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ÍNDICE
1 . PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO
1.1 Desenvolvimento ............................................................................... 2
1.2 O cilindro............................................................................................ 5
1.3 Dispositivos de proteção .................................................................... 5
1.4 Unidade “HoneyCombe” .................................................................... 6
2 . INSTRUÇÕES GERAIS DE INSTALAÇÃO
2.1 Advertências ...................................................................................... 7
2.2 Instalação fora do espaço condicionado............................................ 7
2.3 Instalação no interior do espaço condicionado .................................. 11
2.4 Requisitos de filtragem nas extremidades do fluxo............................ 13
2.5 Recomendações sobre tipos de umidostatos .................................... 14
3 . PARTIDA E OPERAÇÃO
3.1 Remoção de embalagem................................................................... 15
3.2 Antes da partida................................................................................. 15
3.3 Partida................................................................................................ 16
3.4 Reativação elétrica ............................................................................ 16
3.5 Reativação a vapor ............................................................................ 17
3.6 Ajustes ............................................................................................... 17
3.7 Operação ........................................................................................... 18
4 . MANUTENÇÃO
4.1 Inspeção e limpeza nos filtros............................................................ 19
4.2 Limpeza nos plenos ........................................................................... 20
4.3 Inspeção no cilindro ........................................................................... 20
4.4 Verificação nos ventiladores de ar de processo e reativação............ 20
4.5 Verificação nos motores dos ventiladores ......................................... 20
4.6 Verificação no quadro elétrico ........................................................... 21
4.7 Verificação do aquecedor elétrico...................................................... 21
4.8 Verificação do Aquecedor a vapor..................................................... 21
5. GUIA DE MANUTENÇÃO CORRETIVA
5.1 Desumidificador não funciona............................................................ 22
5.2 Umidade não atinge os valores de projeto......................................... 22
5.3 Sobrecarga nos motores.................................................................... 23
5.4 Alta temperatura de reativação .......................................................... 23
5.5 Falha na rotação do cilindro............................................................... 23
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1
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1 . PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO
1.1 DESENVOLVIMENTO
A figura 1 mostra como o desumidificador Munters remove a umidade do ar. O
“coração” do sistema é o cilindro HoneyCombe. Este cilindro possui uma série de
passagens de ar ou canais em forma de colméia. O ar pode ser forçado através destes
canais em ambas as direções.
Os canais dentro do cilindro são impregnados de uma substância especial
chamada “dessecante”. Quando esta substância entra em contato com o ar úmido, ela
absorve a umidade. Quando o dessecante é aquecido, ele libera a umidade. A figura 2
mostra o princípio de operação em uma unidade Munters. Digamos que seja necessário
insuflar ar seco em uma sala de estocagem. Este ar é forçado através do cilindro
HoneyCombe. O dessecante absorve a maior parte da umidade do ar. Uma vez seco, o
ar de processo é dirigido através de dutos para a sala de estocagem. Até este ponto, a
umidade foi retirada do ar de processo e “armazenada” no cilindro HoneyCombe.
Figura 1
O próximo passo é remover esta umidade do cilindro. Como informamos, o material
dessecante libera a umidade quando aquecido. Ar quente pode suportar uma grande
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2
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quantidade de umidade. Quando o ar quente atravessa o cilindro e a umidade é
liberada, dizemos que o dessecante foi “reativado”. Nos desumidificadores Munters, o
fluxo de ar de reativação é tomado do ambiente e aquecido. A faixa de temperatura
normal do ar de reativação vai de 88°C a 150° C. O aquecimento do ar pode ser
realizado por resistências elétricas (“reativação elétrica”) ou serpentinas a vapor
(“reativação a vapor”). Dois tipos de reativação a gás também podem ser utilizados. Na
“reativação a gás direto”, os gases quentes da queima do combustível (GLP ou Gás
Natural) atravessam diretamente o cilindro HoneyCombe; na unidade com “reativação a
gás indireto” os gases queimados nunca tocam o cilindro. O calor é transferido
utilizando-se um trocador de calor, e os gases da queima são exauridos através de um
duto independente.
O ar aquecido é forçado através dos canais do cilindro HoneyCombe. O dessecante
libera a umidade na corrente de ar quente. Finalmente, o ar úmido de reativação é
jogado para fora. Neste ponto, a umidade foi transferida da sala de estocagem para o
cilindro, e depois, do cilindro para o ar externo. O processo continua até que a unidade
seja desligada.
Você deve ter notado que, em um momento, estamos utilizando o cilindro para retirar
a umidade, e no momento seguinte, estamos aquecendo o cilindro para retirar a
umidade. Nos desumidificadores Munters ambas as ações ocorrem simultaneamente,
em partes diferentes do cilindro. Vamos acompanhar a ação de uma pequena parte do
cilindro:
• No início do processo, esta área está exposta ao ar úmido de processo.
• Á medida que o cilindro gira, esta área move-se para a corrente de ar aquecido
(“ar de reativação”). Esta parte do cilindro então é seca pela corrente de ar
quente.
• Finalmente, a área seca gira em direção ao fluxo de processo, onde ela pode
absorver novamente mais umidade.
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Figura 2
Durante este ciclo o cilindro não para. Uma parte do cilindro está retirando a umidade
enquanto a outra área está sendo seca. O cilindro gira muito lentamente – 6 a 12
revoluções por hora.
A figura 2 mostra as partes mais importantes do equipamento. Você poderá notar as
partes discutidas na figura 1: o cilindro e os fluxos de ar de processo e reativação.
Entretanto, nesta figura adicionamos várias outras partes. Por exemplo, o
desumidificador Munters possui 2 selos, um em cada lateral do cilindro HoneyCombe.
Estes selos separam o fluxo de ar de processo e reativação. Note que estes fluxos de ar
movem-se em direções opostas (contra-fluxo). O cilindro é girado através de um motor
de acionamento e de uma correia. A tensão da correia se ajusta automaticamente.
O fluxo do ar de processo é insuflado através do cilindro através de um ventilador
(note que o ventilador puxa o ar do cilindro, ao invés de empurrá-lo). Um damper é
incluído na descarga do ventilador para permitir o ajuste na vazão de ar de processo.
O fluxo de ar de reativação possui os mesmos elementos. O ar é insuflado através do
cilindro por um segundo ventilador . Novamente um damper é incluído para ajustar a
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vazão de ar. Um filtro também é incluído para que a sujeira do ar não ostrua os canais
do cilindro.
1.2 O CILINDRO
O coração do Sistema “HoneyCombe” é o cilindro higroscópico que é constituído de
finas lâminas planas e corrugadas de fibra, enroladas para formar cilindros de diâmetros
que atendem aos requisitos de cada projeto. Os cilindros são impregnados com uma
solução salina higroscópica, à base de cloreto de lítio ou sílica gel, controlada a uma
concentração específica. São então secados e o agente higroscópico é fixado, por
processo especial, na estrutura porosa da fibra, que é a seguir reforçada externamente
com um envoltório resistente ao calor. Assim, temos o cilindro “HoneyCombe” com suas
corrugações formando canaletas na direção do fluxo de ar que atravessará a sua
estrutura. Esse processamento é único e requer técnica complexa e equipamentos
especiais. Como vimos, o cilindro gira a velocidades muito lentas, na faixa de 6 a 12
rotações por hora.
1.3.DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Os seguintes dispositivos de proteção são fornecidos:
• Relés de sobrecargas dos motores
• Termostato de segurança
• Controlador Proporcional do Sistema de Reativação (aquecimento elétrico).
• Proteção do Cilindro (contra quebra de correia e falha no sistema de
acionamento do cilindro)
É fornecido um termostato nos desumidificadores, localizado na caixa dos aquecedores
de ar de reativação, a fim de que uma vez atingidas temperaturas superiores a 356°F
(180°C) logo antes do cilindro, o sistema de aquecimento seja desligado.
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Os componentes são montados numa carcaça unitária , formando um circuito de
absorção ou desumidificação , e um circuito separado de reativação ou umidificação
pela divisão da face plana do cilindro em aproximadamente 25% da área para
reativação e 75% para absorção.
1.4 UNIDADE “HONEYCOMBE”
A unidade “HoneyCombe“ pode ser fornecida em diversos arranjos : desde uma unidade
básica composta de carcaça , cilindro , conjunto motor e ventilador de reativação , e
aquecedores , até unidades totalmente automatizadas com painéis de controle integral,
módulos de filtragem standard e especial e resfriamento de ar de processo.
O circuito de ar de reativação é isolado do de ar seco por selos , que se apoiam sobre a
face do cilindro secador. Os selos impedem fugas de ar da corrente de ar seco . São de
esponjas de silicone e neoprene resilientes e recobertos com uma camada de “rulon”
lubrificante.
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2. INSTRUÇÕES GERAIS DE INSTALAÇÃO
Normalmente os detalhes da instalação ou interligação num sistema mais complexo são
discutidos para cada caso com o cliente. De modo geral o Departamento de Engenharia
da Munters Brasil Indústria e Comércio Ltda , está capacitado a fornecer , se solicitado
sugestões e croquis de “lay - out” de instalação e interconexão elétrica e térmica entre
equipamentos.
Para casos em que tal não suceda listamos abaixo algumas indicações de ordem geral.
2.1 ADVERTÊNCIAS
1. Reservar área plana e nivelada, adequada para inspeção e serviço em pelo menos
um lado do desumidificador “HoneyCombe” (ver desenho da unidade neste manual).
Se a área é limitada , recomenda -se que o espaço destinado a serviço seja mantido
do mesmo lado ocupado pelo quadro elétrico. Certifique-se que há espaço para
manutenção dos filtros e das tampas de acesso à serpentinas e caixas plenuns.
2. Sempre que este aparelho fizer parte de um sistema maior , deverá ser estudada uma
interdependência entre os comandos dos diferentes equipamentos (ver figura 4). Este
estudo deverá ser feito para cada caso.
O desumidificador “HoneyCombe” pode ser instalado dentro ou fora do espaço a ser
condicionado.
2.2 INSTALAÇÃO FORA DO ESPAÇO CONDICIONADO
1. O retorno do ar do espaço condicionado deverá ser direto por meio de dutos para a
entrada de ar úmido no desumidificador “HoneyCombe”. Para esta instalação, ver
figuras 3, 4 e 5.
2. O ar seco do desumidificador “Honey Combe “ é suprido ao espaço condicionado por
meio de dutos , desde a saída de ar seco.
3. Entrada de ar de reativação pode ser mantida aberta e desconectada.
4. O fluxo de descarga da saída do ar de reativação precisa atingir diretamente o
exterior ou outra área onde o ar quente e úmido não cause prejuízos. Para este duto
deve ser previsto um caimento para a saída de 3 mm para cada 300 mm , e
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isolamento para prevenir condensação. A abertura , ao tempo , deve ser protegida
das intempéries e entrada de corpos estranhos. (ver figura 5)
5. Precauções
• Aberturas de retorno e suprimento devem ser localizadas de tal maneira a
prevenir um curto circuito de ar.
• Os dutos que transportam ar seco devem ser rigorosamente estanques .
• Nunca utilize a sala de máquinas como “plenun” para retorno do ar do espaço
condicionado.
6. Instalação em conjunto com Unidade de Condicionamento de Ar (ver figura 4)
• Certifique-se que ambos os dutos de ar de processo (entrada e saída do
desumidificador) estão conectados antes da unidade de tratamento de ar. Não
conecte o desumidificador de modo que o ar de processo não passe pelo
condicionador de ar (ver figura 7). Caso seja feito este tipo de conexão, parte do ar do
condicionador pode retornar para o desumidificador quando este estiver desligado.
• É possível conectar o desumidificador após a unidade de condicionamento de
ar, como mostra a figura 8. Entretanto, o arranjo mostrado na figura 3 é melhor pois
permite que a unidade de condicionamento resfrie ou aqueça o ar após a retirada da
umidade.
• Instale um intertravamento elétrico entre o desumidificador e a unidade de
condicionamento conforme mostra a figura 4. O sistema deve seguir estas 3 regras
gerais:
a) O desumidificador deverá operar sempre que a unidade de
condicionamento estiver funcionando.
b) A unidade de condicionamento deverá desligar sempre que o
desumidificador apresentar falha.
c) Quando a unidade de condicionamento desligar, o desumidificador deve
ser desligado após completar o seu ciclo de resfriamento, no setor de
reativação. Isto permite que os aquecedores e o cilindro sejam resfriados
até níveis seguros.
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• Para que o sistema de controle opere da maneira indicada, é necessário que a
unidade condicionadora esteja interligada ao desumidificador. O esquema elétrico
incluído neste manual mostra os contatos que devem ser utilizados para ligar a
unidade de ar condicionado.
• Não interligue as unidades de tal modo que a alimentação de energia do
desumidificador seja ligada e desligada diretamente pelo condicionador de ar. O
desumidificador deve ser capaz de ligar-se e desligar-se quando necessário,
independentemente do sistema de força do condicionador de ar.
Figura 3
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Figura 4
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Figura 5
2.3 INSTALAÇÃO NO INTERIOR DO ESPAÇO CONDICIONADO
1. Entrada de ar de reativação e saída de reativação devem ser conectadas por dutos
para fora do espaço. Não há vantagem em utilizar o ar tratado para este fim. Veja
parágrafos 3 e 4 na seção 2.2 acima , para recomendações específicas. Para esta
instalação, ver figura 6.
2. Entrada de ar úmido pode ser mantida aberta e desconectada .
3. Saída de ar seco deve ser conectada a um mínimo de dois metros de duto de
descarga para prevenir curto circuito em volta do desumidificador . O duto de
descarga deve ser orientado de maneira a proporcionar um fluxo de ar seco
desobstruído. Não o direcione contra paredes, tetos ou outros obstáculos.
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Figura 6
Figura 7
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Figura 8
2.4 REQUISITOS DE FILTRAGEM NAS EXTREMIDADES DO
FLUXO
Os filtros de ar padronizados, com que são providos os desumidificadores
“HoneyCombe”, são destinados ao uso em condições de ar atmosférico normal .
Existindo poeiras de processamentos ou produtos no sistema, torna-se necessário
instalar filtragem na extremidade dos fluxos do desumidificador. Consulte a MUNTERS
BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, quanto aos filtros apropriados para o
tratamento particular dos pós, dimensões de partículas e concentração.
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2.5 RECOMENDAÇÃO SOBRE TIPOS DE UMIDOSTATOS E
SUAS LOCALIZAÇÕES
1. Para operação com umidades relativas de 10% a 80% use umidostatos do tipo
analógico, on-off.
2. Para operação com umidades relativas abaixo de 10% use umidostatos do tipo
eletrônico , para controle acurado.
3. Calibração do umidostato e operação: antes de conectar ao circuito calibre o
umidostato utilizando um psicrômetro, para uma verificação precisa. Ajuste de acordo
com as recomendações do fabricante.
4. Localizações recomendadas para o umidostato :
• Próximo à entrada de processo do desumidificador , ou em um ponto remoto
no ambiente controlado, a aproximadamente 1,5m do piso.
• No duto de retorno do ar ao desumidificador.
• Evite ciclos “liga - desliga “ colocando o umidostato fora do alcance direto do
jato de ar seco. Isto evitará ciclos rápidos de “liga - desliga “ antes que as condições de
equilíbrio no ambiente sejam obtidas.
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3. PARTIDA E OPERAÇÃO
3.1.REMOÇÃO DE EMBALAGEM
1. Remova todas as proteções de embalagem
3.2 ANTES DA PARTIDA
1. Aperte todos os terminais de conexões internos do painel de controle.
2. Verifique que todos os filtros estejam instalados tanto na entrada de ar de reativação
, como na entrada de processo (quando houver).
3. Verifique se o cilindro dessecante está na posição correta. O cilindro deve estar
suportado igualmente pelos quatro roletes.
4. Verifique se os selos em volta do cilindro possuem algum sinal de dano.
5. Certifique-se que a correia de acionamento do cilindro está na posição correta. A
correia e os roletes não devem mostrar sinais de graxa.
6. Com a chave seletora na posição “DESLIGADO”, energize o circuito de forças e
verifique a tensão entre fases.
Obs.: A tensão deve ser a mesma especificada na plaqueta de identificação (tolerância
de +/- 10%).
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3.3 PARTIDA e OPERAÇÃO
PRECAUÇÃO
Não ponha a funcionar a unidade com os aquecedores energizados e a tampa frontal da
unidade básica removida , por mais tempo que o de uma revolução completa do cilindro.
1. Chave seletora na posição “DESLIGADO “.
2. Ligue chave principal de força , que energiza o quadro elétrico de comando do
desumidificador, ou seccionadora no painel elétrico da unidade (quando houver).
3. Observe o sentido de rotação dos motores dos ventiladores comparando-o com o
indicado na plaqueta da carcaça, colocando a chave seletora na posição manual por
aproximadamente 10 segundos.
4. Se a rotação estiver invertida, desligue chave PRINCIPAL de força e inverta qualquer
de duas fases do circuito correspondente ao ventilador com rotação invertida.
5. Ligue a chave PRINCIPAL de força .
6. Repita o teste acima , ficando alerta para o fato de que , com a rotação invertida , os
ventiladores continuam mantendo fluxo no sentido normal , apenas com vazões
inferiores às nominais.
7. Observe a rotação do cilindro desumidificador (através das vigias de acrílico nos
painéis de acesso). Se o cilindro não estiver girando, desligue a unidade. Verifique
operação do motor redutor e certifique-se que o cilindro esteja livre para girar.
3.4 REATIVAÇÃO ELÉTRICA
1. Verifique que a tensão para o aquecedor elétrico esteja de acordo com as
especificações do diagrama elétrico e da plaqueta de identificação.
2. Ponha a chave seletora na posição “DESLIGADO” e observe o ventilador de
reativação que funcionará por mais cinco minutos.
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3.5 REATIVAÇÃO A VAPOR
1. Assegure-se de que a pressão do vapor disponível ao desumidificador esteja de
acordo com as especificações.
2. Abra um pouco a válvula de by-pass de vapor e deixe que ele aqueça a serpentina
durante cinco minutos , certifique-se que o vapor condensa no purgador e que a linha
esteja funcionando.
3. Prosseguindo com o aquecimento inicial , abra a válvula de vapor totalmente.
4. É possível manter automaticamente, em estreitas tolerâncias a umidade relativa ou a
temperatura do ponto de orvalho, mediante o emprego de um controlador do fluxo de
vapor (ver fluxograma em anexo).
3.6 AJUSTES
Com o aquecedor de reativação desligado, ajuste os registros instalados nos dutos de
forma a obter as vazões corretas para o ar seco e o de reativação. Consulte os valores
da tabela abaixo.
Observe que são para as condições de ar standard, aplique as correções necessárias.
Verifique na folha de dados as condições de projeto e operação para esta unidade.
MODELO AR SECO REATIVAÇÃO
HCD M3 / h CFM M3 / h CFM
600 1.020 600 173 102
1.125 1.912 1.123 555 326
2.250 3.825 2.250 1.020 600
4.500 7.650 4.500 2.040 1.200
9.000 15.300 9.000 4.080 2.400
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3.7 OPERAÇÃO
1. Durante o funcionamento , verifique as condições do ar à saida de ar de processo.
Ele deverá apresentar-se aquecido e seco . Também verifique as condições da saída
do ar de reativação . Este apresentar-se-á quente (aprox. 50°C) e úmido .
2. Inicialmente, recomenda-se que o desumidificador seja posto a funcionar em
“MANUAL” antes de conectá-lo para “AUTOMÁTICO”, se for previsto o uso de
umidostato para o controle da operação.
Se o desumidificador for posto a funcionar num espaço muito úmido (tais como
construções novas), ele deverá consumir algum tempo até que sejam atingidas as
condições de controle desejadas. Durante este período será removida grande parte da
umidade das paredes da construção do piso e do teto, bem como do material
higroscópio do interior do espaço.
Normalmente a umidade relativa deverá cair dentre poucas horas , após o que a
capacidade da máquina deverá igualar a taxa de evaporação de umidade entre o
espaço e as superfícies estruturais (devido ao rebaixamento da pressão do vapor).
A taxa de vapor deverá manter-se constante por vários dias ou mais , durante os quais
a Umidade Relativa é gradualmente reduzida.
3. IMPORTANTE: Nunca desligue o aparelho pela chave principal de força. Utilize a
chave seletora, no quadro do desumidificador, que permite o funcionamento do
ventilador de reativação por mais cinco minutos, para dissipar o calor do sistema de
aquecimento de ar (resistências/serpentina).
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4 . MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO RÁPIDA DE ROTINA
Enquanto a unidade opera, faça uma verificação de rotina destas 3 funções básicas:
• As vazões de ar de processo e reativação devem ser certificadas de que estão
nos níveis de projeto. Caso a vazão de ar de um dos circuitos mude, isto pode acarretar
mudança na performance da unidade. Caso a aplicação da unidade seja modificada,
contacte a Munters para verificar quais as vazões corretas para a nova situação. As
vazões de ar podem ser verificadas através dos manômetros de reativação e processo
no painel frontal da unidade.
•Verifique se a temperatura do ar na saída de reativação está na faixa de 50°C
± 2°C (e no mínimo 43°C). Se a temperatura cair abaixo deste valor, verifique o sistema
de aquecimento do ar de reativação.
•O cilindro Honeycombe deve estar girando sempre que a unidade estiver
operando.
SEMANALMENTE
4.1 INSPEÇÃO E TROCA DOS FILTROS
• Inspecionar os filtros de reativação e processo, trocá-los a cada 30 dias, em
média.
OBS: Filtros sujos podem ocasionar obstrução dos canais no cilindro Honeycombe,
reduzindo sua performance e sua vida útil.
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4.2 LIMPEZA NOS PLENOS
• Limpar , se necessário os plenos de ar, para isso desligue o desumidificador e
remova o painel lateral. Utilize um aspirador de pó do tipo industrial evitando sempre
tocar nas faces do cilindro “HONEYCOMBE”.
4.3 INSPEÇÃO NO CILINDRO
• Inspecionar o sistema de acionamento do cilindro. Com a tampa de acesso da
unidade básica removida, dê partida ao desumidificador. Durante uma volta do cilindro,
observe todo o sistema de acionamento.
ATENÇÃO
Não ligue o desumidificador por mais de uma volta do cilindro com os painéis de acesso
removidos.
4.4 VERIFICAÇÃO NOS VENTILADORES DE AR DE
PROCESSO E REATIVAÇÃO
• Evidência de vibrações
• Ruídos anormais
4.5 VERIFICAÇÃO NOS MOTORES DOS VENTILADORES
• Aquecimento excessivo
• Limpeza das aberturas de ventilação
• Fixações : Reaperte se necessário
• Aperto dos terminais elétricos; com a chave seccionadora da unidade
desligada, remova a tampa da caixa de terminais e reaperte se necessário.
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4.6 VERIFICAÇÃO NO QUADRO ELÉTRICO
• Aperto dos terminais
4.7 VERIFICAÇÃO DO AQUECEDOR ELÉTRICO
• Remover a tampa e reapertar todos os terminais.
• Medir a corrente por fase e comparar o equilíbrio trifásico.
•
4.8 VERIFICAÇÃO DO AQUECEDOR A VAPOR
• Inspecionar o filtro e purgador limpando quando necessário; verificar as linhas
quanto a vazamento e isolamento térmico.
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5 . GUIA DE MANUTENÇÃO CORRETIVA
5.1 DESUMIDIFICADOR NÃO FUNCIONA:
VERIFIQUE:
1. A tensão de alimentação.
2. Contactos elétricos (frouxos).
3. Se os disjuntores de sobrecorrentes dos motores dos ventiladores estão desligados
(fazer medição de resistência ohmica e massa nos motores, verificar a tensão de
alimentação da unidade).
4. Se o termostato de proteção está desligado
5. Correia do motor de acionamento do cilindro partida ou fora da polia.
6. Motor de acionamento com defeito.
5.2 UMIDADE NÃO ATINGE OS VALORES DE PROJETO
VERIFIQUE SE:
1. Os filtros (processo e reativação) estão sujos.
2. Os registros para ajustes das vazões de processo e reativação estão desregulados.
3. O cilindro “HONEYCOMBE” está obstruído.
4. O cilindro “HONEYCOMBE” está girando.
5. A temperatura do ar de reativação entre o reativador e o cilindro é maior que 265°F
(130°C).
6. Controlador de temperatura de reativação está com defeito.
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5.3 SOBRECARGA NOS MOTORES
Lâmpada de Falha pisca a cada 0,5 segundos.
VERIFIQUE SE:
1. As vazões de ar dos ventiladores de processo e reativação estão corretas,
verificando os manômetros de perda de carga do cilindro.
2. Os dampers de regulagem na descarga dos ventiladores estão fechados.
3. Verifique se os rotores dos ventiladores estão girando livremente.
5.4 ALTA TEMPERATURA DE REATIVAÇÃO
Lâmpada de Falha pisca a cada 2 segundos.
VERIFIQUE SE:
1. O duto de descarga do ar de reativação está bloqueado ou se o damper na descarga
do ventilador está fechado.
2. O filtro na entrada do ar de reativação está limpo.
3. O cilindro está bloqueado por sujeira
4. Sistema de aquecimento do ar de reativação está funcionando corretamente.
5.5 FALHA NA ROTAÇÃO DO CILINDRO
Lâmpada de Falha fica acesa continuamente.
VERIFIQUE SE:
1. O motor de acionamento do cilindro está funcionando
2. Correia de acionamento do cilindro está instalada corretamente.
3. Sensor de rotação está sendo resetado quando passa pelo came do cilindro.
ATENÇÃO
Caso não encontre solução para o defeito de seu Desumidificador consulte nosso
Departamento de Engenharia .
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