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Geometria I Maristas

Livro 1 do famoso livro de geometria dos irmãos maristas

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COLECAO DE LIVROS DIDATICOS F. T. D. nS Irmios Maristas GEOMETRIA _ ELEMENTAR AS BSCOLAS SUPERIORES — 7 7———— = mio do cralocruntento. R= yer ee 5 be a=) © Ps p + = raio do efrculo inserito. P 7 O=5 Fm = mio do circulo ex-inscrito, ‘ra = oars | ee no Angulo A. = pr = (par ne = V0P—0) (PY) PO) i 2 watbte ; i ; Y . (Bb TOK ie | oH 8 = CD x MH nd? Cireulo. } Sear? = S— = 1/2 cirounf. Xr. Cireunf, = 2nr = rd, _Setor BSE cireular. arin "= nGémero de graus do 300 Be a kone : ‘ ( j - 4 areo ACB, Cilindro reto de base circular = { S. total = 2eR(R+h) ya Cone reto de [ 8. lat. = 7Ra an base circular | S. total = B+b +B) < ae br 3 : Sedor, de ixo XY, le :: ; tracada. por um - Bases parle: |v = Ba 4k 8, 3 vértice, no mes], ro . a yo plano, sem | V = 22.0E.0b. > ‘k= razio de um lado da menor base Ee cortar 0 tridin= Para o lado homélogo da maior base, : ulo. ete se GHOMPTRIA_PLEMENTAT Volume gerado mdo ao _redor do. eixo XY tra- gado por seu centro mo mesmo plano, sem cortar 6 setor. ‘etor esférico # gersee pela | V = Zona gerada por BCAX = rotagio de um 2 setor circular ACBO ao redor de um diimetro). Esfer: Anel_esférico (gerado pels rotagio de um segmento circular ABC ao. redor de um didmetro), Seementoce ( férieo (parte do eit | Var ty lm? + nah ve Bae + ame) v= an—n Ce ge ne ee ee ee GEOMETRIA ELEMENTAR NOGOES PRELIMINARES 1. — I. Sélidos geométricos. — Os corpos que nos rodeiam tém massa, cdr, forma e outras propriedades fisicas. Ocupam certa porgio do espago. (1). Se consi- ‘derarmos apenas a sua forma e o espago por éles ocupado, teremos sélidos geoméiricos. Os silidos geométricos tém 3 dimensdes: eompri- mento, largura e altura ou espessura. II. A superficie de um corpo o separa do espa co adjacente;' 6 0 limite do. mesmo com 0 espago. ‘Uma superficie tem duas dimensées : comprimento e largura. IIT. O plano 6 uma superficie particular que tem o aspeto de uma pequena extensio de dgua trangiiila, ou ainda, da superficie de uma mesa ou de uma parede bem lisas. Um plano geométrico é ttimilado em comprimento c largura: divide o espago em duas regiées adjacentes que tém ésse plano como fronteira comum. 2 Certas superficies de sélidos sfio planas, isto ¢, silo porgdes Limitadas de planos (paralelepipedo, pirimide, ete.) IV. A linha é um elemento geométrico que separa — duas regides adjacentes de uma mesma superficie. B, também, a intersecao de duas superficies ; por exemplo, — a intersegio das faces de um cubo, ou da superficie lateral de um cone com o plano da base; ete. q Uma linha tem uma sé dimensio: 0 comprimento. Certas linhas sto fechadas ; por exemplo a circunferéncia outras silo indefinidas em extensio. * (1) Deixamos ao professor 0 cuidado de despertar 0 conheci- mento intuitive do aluno para os elementos bésicos da geometria: espaco, linha, ponto, plano, Numerosos exemplos clevem também — ilustrar éeses sonceitos bisicoe oMETRIAELEME Jemonto geométrico mais simples j intes de uma linha. nfo fechada, ie duas tinhas. O ponto nfo Vv. 0 ponto é 0 el separa duas regides adjace f também a intersegio di tem dimensbes. 2, — Em geome! signifieagio 6 important! | empregam-se certos térmos euja fssimo conhecer- Assim : ‘Axioma & verdade evidente por si mesma. ‘Duos quantidades iguais a wd tevecira 0 iguais entre xi, Bet " Postulado propriedade evidente ou quase evidente, que nao se demons'ra, mas que se accila comOcerta. ‘Ex: Por um ponto fora de uma rela, pode-se tragar apenas sama paraiela a esa rel, Teorema é verdade que néo se torna evidente sendo por meio de demonstragio. Ex.: Os dngulos opostos pelo vértice sio iguais. ‘Um teorema tem duas partes no enunciado : a hipdtese © a conclusio ou tese. ‘A hipétese compreende uma ou véirias suposigdes. A conelusio ou tese & a conseqtiéncia que o raciocinio deduz da hipstese, por meio de verdades j& conheeidas, Reciproca de um teorema é outro teorema que tem por hipitese-e por conclusiio a conclusio ¢ a hipélese do primeira, © primeiro teorema diz-se proposigio direta ; 0 segundo, inversa: Ex.: Em todo tridngulo, ao maior dngulo fica posto 0 maior ado. —Reciproca. — Em todo tridnguto 40 maior lado opie-se 0 maior dnguto. Nem sempre a reciproca de um teorema 6 verdadeira. Lema é trorema meliminar, cujo papel € facilitar a Memonstrasio de owro teorema mais importante. Corolirio ¢ verdade que resulia de um'*ou mais teo-- ar je Phe ai mas jd demonstrados. T. uma conseqiiéncia, a Mipotese ¢ suporicto, Problema ¢ questao’a resolver. NOGORS PRELIMINARES Solugio de um problema ¢ a indicagaio do racioginio e das operagies que conduzem A resposta. 3.—Figwa geomébica € a representagao grdfica de uma linha, superficie ou volume. Duas figuras sao iguais, quando, aplicadas uma sobre outi (figuras planas) ou wma dentro de outra (figuras sdlidas) coin dem em tda sua extensio, Tém mesma forma ¢ mesmas dimen- Duas figuras sto equivalentes, quando tém mesma extensio sem ter mesmas forma. Assim, quando um tridingulo rea que um quadrado, diz-se que essas duas figuras so equiva Tentes. Duas figuras so semethantes, quando tém mesma forma sem ter mesma extensio. Um pequeno cfreulo © um grande circulo sio duas figuras semethantes. 4. — A Geomelria estuda as propriedades das figuras e mede sua extensio. © estudo da geométria divide-se em duas partes, geometria plana e geometria no espago. ) ‘A geometria plana ocupa-se das figuras cujos pontos ficam num mesmo plano, como o circulo, 0 quadrado. ‘A qeomelria no espago trata das figuras eujos elementos nado estéo no mesmo plano, como a esfera, o cubo, ete. ——o ee ET ET. ee LINHAS, 9 : ta 6 a porgio de uma reta que 6 consti- PRIMEIRA PARTE {uida por um ponto desea reta (origem ou extremidade dla semi-reta) e pelos sucessivos pontos num dos sentidos plana da reta 3 Variedades de linhas. — Distinguem-se trés espé- LIVRO t cies de linhas; rela, quebrada e curoa. has. 4 Linha reta, ou simplesmente reta, acaba de ser definida. = 0 ponto, a A linha quebrada, ou poligonal, é composta de segmentos tao simples de linhas retas diferentes ¢ dispostos de modo que a Jé foram origem de um déles coincida com o fim do precedente, 3. — 0 ponto a linha reta. | linha e 0 plario so elementos geométric que é mais facil concebé-los do que defini-lo Ua rae Uma linha cura ndo é nem reta nem composta de Podemos definir a reta como resultante da fnter- segments retilineos. O contdmo de uma roda forma uma linha curva. 5 seco de dois planos. Sobre uma reta podemos assinalar uma. infinidade ie Uahiemmbaeinie ONIN wax oe phe de pontos que designamos pelas letras maitisculas A, B, cuit noe aia am O,.. . Uma reta ¢ ilimitada em comprimento, isto &, extende- 7 6. — Por um ponto dado A (fig. 2), pode-se fazer pas- sar uma infinidade de linhas retas; ~se indefinidamente & direita ¢ 4 esquerda de um_de seus D mas por dois pontos Be C, nao se pontos A, escolhido arbitrariamente. Designa-se uma reta por meio de uma letra maiiscula B pet oe rr api aeuey ow, ainda, por meio de duas letras, Assim, dizemos, {A ra mg o __reta A B” (fig. 1), querendo com isto significar,s‘a reta : unis ste: tiene AR—AC. 1° Com ofeito, o segmento reti Imeo AB 6 o caminho mais curto do A até By © temos ‘4 AB AB—AC. 89, Teorema, — Uma linha paligonal conveca é menor do que qualquer tina poligonal envolvente, terminada nas meamas extremidades. Rh 4oja o contOrno poligonal S) convexo AOC enyolvido pelo Gone contérno poligonal “qualquer ABC } teremos ; A000 ail ‘ou, enfin : MITIIA, ELEMBNTAR VI. — Igualdade de tridngulos. 41, —Duas figuras sio iguats quando podem coineidy ‘em tada sua extensdo. Tém mesma forma ¢ mesma drea Gy Para se obter essa coincidéncia on sobreposigao, apliss ea-se a 1.° figura sobre ~ t Fissa_coineidén > 2 modos para figuras planas > por deslizamento e pot revolucdo, No?*t-’ o, uma das figuras desliza sdbre o pla comum até aplicar-se sdbre a ow igualdade dircta. Ex: a igualdade dos triéngulos dag ns. 42 e 43. _ No 2." caso, 6 preciso. retirar uma di plano. comum ; darlhe meia volta e apli outra; disse entao que hit igualdade inve sa. Jgualdacdes empregadas nos ns. 24 € 25. A igualdade de figuras geomét icas’ também se de mina eongruéncia, Duas figuras podem ser -diretame congruéntes ou inversamente congruentes. 3 Dois tridngulos sao iguais, quando lém be Um tado igual adjaéente a dois angulos resp mente iguais ; 2° Um dngulo igual compreendide entre dois respectivamente iguais ; 3. Os trés lados respectivamente iguais. 42, 12 Caso — Dois tridngulos pao iguais, 9 tem wm lado igual adjacente a dois dnigulos respectiva iguais. Sejam os tridngulos (ige ABC ¢ A‘BI quais temos : LDADE Com efeito, transportemos 0 triingulo A‘B’C! sobre 6 trifngulo ABC, de modo que o lado A’B’ coinéida com. © qual AB. O. Angulo A’ igualando o Angulo A, o lado WC’ tomar a diregio de AC e o ponto C! cai em um dos pontos de AC. Também, Bf sendo igual a B, o lado B/C’ tomark a ‘o de BC, e 0 ponto C’ cairé num dos pontos de BC. ‘0 ponto C” devendo achar-se, ao mesmo tempo, sobre AC sobre BC, nao pode estar sendio em C, na intersegio. Logo os triingulos ABC e A’B/C’ coineidem em toda sua extensdo e si igual 43. 2° Caso. — Dois tiingulos sto. iguais, quando tm wm dngulo igual compreendido entre dois lados respecti- pamente iguais. jam os dois triingulos ABC e A’B’C’ (fig. 43) nos quais temos : A=A’, AB=A’B’ ec AC=A’ ésses dois trifingulos si iguais. Com efeito, transportemds 0 tridngulo A’B/C! sobre triingulo ABC, de modo que o lado A’B’ WX? coincida com. 0. igual AB. 0 Angulo’A’ sendo igual uo Angulo Ay o lado. A’C’ tomar a @ diregio AC, e como x @sses lados sta. iguais, : x © ponto C! eoincidiré he com 0 ponto ©, Os dois lados BC e B/C’, tendo mesmas- extremidades, confundir-se-86; portanto, os dois tridn- ~ gulos coineidiraio em toda a extensio, Sao, pois, iguais. — 44, 3° Caso. — Dois tridngulos sito iguais, quando tem os Irés laos respectivamente iguais. —- : Sejam os. tridingulos ABC A’B'C’ (fig. 44) nos quais — 3. 3 ee a wlis \'B', BC tridngulos so iguais Com efeito, transportemos o trie fingulo A’B‘C’ abaixo do_ tridngulo ABC, de modo que A’B' coincida com, St indica a figura 44. segmento AC, o ponto A pertence & ¢ x mediatriz de CC” (30). Também, BC” sendo igual a BC, o ponto B_ pertence & mesma mediatriz. Logo £ . AB 6 a mediatriz de CC”, porque 2 Fig. 44. pontos determinam uma reta. 4 : Portanto, fazendo girar o tridim gulo AC”B ao redor de AB, o segmento DC” aplicar-se-f sobre o seu igual DC, e os dois tridngulos coincidirio = em tdda sua extensio. Sao, portanto, iguais. : 45. Teorema. — Se dois tridingulos tém dois lados respectivamente iguais ¢ os dngulos compreendidos desi- guais, 0s terceiros lados sto desiguais, ¢ ao maior dngulo corresponde 0 maior lado. co Fie. 45. temos: AB=A’B’, CB=C'B’, e B>B’. Teremos também: AC>A'C’. BIC’ e AC=A‘Cigg «AB; teremos o trifingulo AC’B, como, im © segmento AC”, igualando 9 | DOS TIIANGULOS igual AB, O Angulo BY sendo menor que o ‘ingulo B, o lado B/C’ tomard, no interior do dngulo B, a posigho BO”, eo lado A’C! vi Basta, pois, demonstrar que AC é maior do que AC” Para isso, tracemos a bissetri2 BD do Angulo CBC”. Os dois tridngulos BDC, BDC” tém, por construgio € segundo as hipsteses, um Angulo igual, CBD=C"BD, compreendido entre dois lados respectivamente iguais, ”B=CB e BD comum : és:es dois tridngulos sfo, pois, (n° 43) e DO=DO". Mas o tridngulo ADC” dé AD+DC">AC”, ou AD+DE >AC”, porque DO” =DC. ow ainda AC >AC”, porque AD+DC=AC. Portanto, AC >A’C’, porque AC’=A'C’. 46. Reciproca. — Se dois tridngulos tém dois lados respectivamente iguais ¢ os terceiros lados desiguais, 08 dingulos opostos a ésses lados sito desiguais, © ao maior lado fica oposto 0 maior dngulo. Sejam os tridingulos ABC e A’B/C’ (fig. 45) nos quais temos AB=A/B’, BC=B'C’ e AC>AC’. Temos também: — B>B’ Com efeito, se o angulo B fésse menor que o Angulo B’, © lado AC seria menor do que A/C’ (45), 0 que € contra a hipstese. Se o Angulo B fésse igual a B’, os dois tridngulos seriam iguais (n.° 43) e AC seria igual a A’C’, o que 6 ainda contra a hipétese. Angulo B, nao podendo ser nem inferior nem igual ‘ao Angulo B’, é maior do que ésse Angulo. 47. Nota. — Além dos precedentes casos de igualdade, a jngulos ret’ingulos apresentam ainda os seguintes : quando (emg hipotenusa 2° A huipolenusa igue sgudo igual, 1° Cos. tod otenusa igual ¢ um cateto, igual. quando tém a hipotenusa ig : jam os do's tris é Angulos ABC e A'BG! reténgulog nos quai fig, 46), em Ae A temos "ec ACH AGE triingulos sig Fi iguais Com efeito, transportemos 0 trifngulo A’B'C! sObig 0 trifngulo ABC, de modo que 0 lado A’C’ coineida com AC. Os fingulos A e A’ sendo retos, 0 lado A’B’ a diregéo de AB. As hipotenusas B'C’ e BC iguais, e, como partem de um afastarse igualmente do pé da perpendicular Gf Logo, esas hipotenusas os. tringulos eoineidem em t6da sua ex 49. 2° Caso, Dois tridngulos rettin- gulos sto iguais, quan- do tém a hipolenusa igual © um fngulo agudo ‘gual. Sejam os dois tridngulos ete ABC e A‘B‘C’ (fig. 47), retangulos em Ae em A’, ni BC=B/G! ep BHR’; bases. tridngilos rao entao duas obligt quais te iguais, Dois tridingulos relingulos sto iguatsyl coma smo pouto C, deverigl Com efeito, transportemos o trifingulo A’B’C’\ sobre 0 tridngulo ABC de modo que « hipotenusa B'C’ eoineida com BC, igual. D fingulo BY sendo iguil ao fngulo B, o lado BYA’ tomard a diregio de BA © a perpendicular C'A! coincidiré com,’CA, porque de um ponto: ¢ uma reta AB, nfo se pode abaixar senfio uma perpendi- exterior a cular a essa reta (2). Os trifingulos ABC e A’B/C’ coincidem em téda sua VIL. =~ Tridngulos isésceles. 50. Teorema. —Hm todo trtthgulo isdsceles, dngulos opostos aos lados iguais so iquais. les ABC (fig. 48), onde AC=BC ; devemos ter B, Seja o trifngulo isé Com efeito, do vértiee € +, absixemos uma perpendicular sébre AB; ¢aira — / no meio de AB, porque obliquas oo), iguais se afastam igualmente do pé da perpendicular (29). Fazendo girar 0 tridmgulo BCD ao redor de CD, a linha BD aplicar-se-4 sObre DA, porque os Angulosiem D. (0 iguais como retos ; 0 ponto B eaird no ponto A, e BC coineidiré com AC. Logo, o Angulo A iguala o dngulo B. 0 tridnguto eqiildtero € também equidngulo. Fi, 48, 51. Corolirio, 52. Teorema reeiproco. — Ein. toda tridngulo se dois ingulos"st0 iguais, os lados opostos sao também iguais, Seja o tridngulo BC (fig. 49) no qual A=B; re) GEOMETRIA_BLEMENTAR Com efeito, suponhamos C © triingulo ABC virado e reproduzido em A’B’C’.Te- mos entilo : AB=A'B'; A=A'=B=B' Qs 2 trifngulos ABC ¢ A'BIC’ podem coincidir, pois o lado AB assent bre Bay,’ barat Angulo A sobre B’ e 0 Angulo sobre A’ (n° 42). Logo, temos: AC=BIC’=BG, 3. Teorema. — Em todo tridingulo isdsceles, 0 segmento que une o vértice ao meio da base: 1.9 6 perpendicular a base; 2° 6 Dissetrig do dngu’o do vértice. Com efeito (fig. 50), ‘os tridngulos: CDA e CDB sio iguais por terem og! lados respectivamente iguais. Portanto m=n=90, porque m+n = 180%, Togo, CD. 'é perpendicular a ABS igualmente p=@. 34. Teorema. — Em todo (rime qulo, ao maior dngulo fiea oposto 0 maior lado. ‘ Seja o tridngulo ABC (fig. 51), no qual temos : Angulo B>AB. Com efeito, tracemos o segmento BD de modo a A formar 0 dngulo m=dngulo C. 0 trifngulo BDC é isdsceles ; logo, BD=DC. Mas, AD+DB>AB ; substituindo BD por DC, temos:: AD+DC>AB, ou enfim, . Reciproca, — Em todo tridngulo, ao maior lado fiea maior. dngulo. q Com efeito, no trifngulo ABC (fig. 61), se B fésse igual a ©, o tridngulo seria isdsceles ¢ AB igualaria AC, 0 que € contra Hipstese ; se B fOsse menor que C, AC seria menor que AB, o que 2 contra a hipétese. O Angulo B no podendo ser nem inferior, hem igual a C, hé-de ser, necessitriamente, maior que C. 36. Teorema. — 1° Todo ponto da bissetriz de um fingulo dista iqualmente dos lados; 2° todo ponto jora da bissetriz dista desigualmente dos lados. 1.° Seja D (fig. 52) qualquer ponto da bissetriz BD do fngulo ABC; as perpendiculares DE e DF aos m efeito, os tridngu- los retangulos DBE e DBF sio iguais por terem a hipo- tenusa comum e um angulo agudo igual, m=n;~ logo DE=DF. 2° Seja o ponto I fora de bissetriz ; teremos : AB=DC e AD=BC. Com efeito, tragando a diagonal ‘AC, formamos dois tridngulos ABC e ADC, iguais por terem um Ne lado igual adjacente a dois dngulos _ respectivamente iguais : o lado AC é comum ; m=n, como” alternos-internos, por causa das paralelas AB e DC cor- tadas pela eta. AC; r=o, pela mesma razio, Donde : AB=DC e AD=BC, porque os dois tridngulos sendo iguais, a angulos 1 esto opostos lados iguais ; 2° Devemos ter : B=D e AxC. ‘Traplsio retingulo. Traplsio intaceles. Fi. 69, PLEMENTAR 56 GROMETRIA_BLEME a los B e-D so iguais, como opostos Com efeito, os any dois tridngulos iguais, e 08 Angulos a um lado comum e 4 © C sio iguais como formados de partes iguais, frios, —- 1." A diagonal de paralelogramo o divide 6s 85. Coro en doi tridngulos iguais ack endidas entre dun oulras porielas 3 sto iguate - ee an F i 3 Duas poralela eto nc A Bom efelto, de dois ponte Gitlequer, He G, tcacemon as perpendiculares EF’e GH Rceadivilares medem 06 distancian das. paralelas AB a CD Bi fein, como’ paralolin corspivendidae’eutre parsielas, (Agu 4.° Um paralelogramo é retiingulo, quando tem Angulos. retos, 86. Reeiproea. —Um quadrildtero é paralelogramo, quando tem: 1° dngulos opostos iguais ; 2.° lados opostos iguais. L° Seja 0 quadrildiero ABCD (tig e A=C; est 2) no qual B=D figura 6 paralelogramo. Com efeito, A e C, sendo iguais, valem juntos 2A; também Be D,valem 2B, 0 : pela mesma raaio; ¢ como ae / A+B4+C+D=4 retos, A podemos eserever 2A4+2B=4 retos ou A+B=2 retos, Os Angulos A e B sio suplementares; como sia” interiores de um mesmo lado quanto as retas AD e BC e 4 secante AB, segue-se AD e BC sao paralelas (72, 4.9.” Do mesmo modo, prov vaDEN ATEOS 20 Seja_o quadrilatero ABCD (fig. 73), no qual AB=DC ¢ AD=BO; ésse quadrilfiter Com efeito, tracemos a diagonal BD; os ABD e BCD so iguais por terem os trés. laos respectivamente iguais a saber: BD, AD=BC e AB=CD;por, hipstese. Logo, os Angulos m ¢ q sto iguais, D e, como so Pig. 73, TlagnD. BD, segue-se que AB e CD Os angulos p en sto também mesmo modo, que AD e BC so paralels. Logo, ABCD = 6 paralelogramo. 87. Coroldvios. —1.° Um losango & paralelogramo, pois see lados aio iguais 29 O retangulo 0 quidhado sto paralelogramos, pois seus dngulos 3° Dois paralelogramos slo iguais, igual compreendiilo entre lados respectivamente iguais, pois todos os ouitros elementos sio também iguais @ 4 Dois retdingulos sao iguais, quando tém dis lados adjacentes respectivamente iguais, 88, Teorema.-— Um quadrildtero é paralelogran se dois lados sao iguais ¢ paralelos, aja o quadrilitero ABCD (fig. so iguais @ paralelos. A figura Com efeito, os trifngulos ABD © BCD sio iguais por terem um 4ingulo igual compreendido entre lados ignais, a saber ; m=q, como alternos-internos ; BD é comum ¢ ~ AB=CD por ‘hipstese. Portanto, ”, ¢, como so alternos-internos DC e AF paralelas (72, 1.%), a é paralelogramo, zutlos alternos-internos em a secante iguais e mostram, do ‘quando tem um dng ‘as figuras’ sobrepOenms@. 74) no qual AB e CD 6 paralelogramo. GEO! 58. RIA BLEMENTTAR De A secante BD, segue-se que Logo, ABCD 6 paralelo- quanto as retas BC AD e BC sao paralelas. gramo. 89. Teorema. — Em todo paralelogramo, as diagonais cortam-se em partes iguats. Sejam.o paralelogramo ABCD ¢ AC e BD (fig A0=0C Com efeito, os dois tridngulos AOB e DOC sao iguais por terem um lado igual adjacente a dois angulos respec~ tivamente iguais, a saber : AB=DC, como lados opostos de paralelogramo (81); m=n como alterpos-internos; r=s pela mesma razfo, duas diagonais devemos ter: 75) 5 BO=OD. Fig. 75. Donde : AO=0C e OB=O0D 90. Reciproca. — Todo quadrilétero cujas diagonais se cortam pelo meio, é paralelogramo. Seja o quadrilétero: ABCD (fig. 75) no aual AO=0G ¢ DO=OB; os lados AB e DC serio paralelos assim como AD e BC. Com efeito, 05 trifingulos DOC e AOB so iguais por terem eri O um fingulo igual compreendido entre lados respectivamente iguais; logo o fingulo r=s, e AB e DC sio paralelas, por formarem -Aingulos alternos-internos iguais (72). a s trifngulos iguais AOD e BOC mostram também que os lados AD e BC so paralelos: ‘Logo, ABCD 6¢ paralelogramo. 91. Teorema, — No relin- qulo, as diagonais sao iguais. Com feito, no retingulo ABCD (fig. 76) os tridingulos " retingulos ABC e BAD sio - iguais por terem catetos respec _ tivamente igudis (AB comum, AD=BC) ; logo, as hipotenusas AC e BC sao jj Fig. 76, 7m 0, eqiiidistante de A, Be C. 59 APLICAGOES. 92. Teorema. — Em todo losango, as diagonais cortam- -ae perpendicularmente. Seja o losango ABCD (fig. 77), cuias iagonais s¢ cortam no ponto O ; esas diago- fis serao perpendiculares uma A outra. Gom efeito, AD sendo igual a DO, 0 ponto D pertence A mediatriz de AC (30); também, AB sendo igual a BC, 0 ponto B 7 mesma mediatriz. Logo, BD é 3, e, reciprocamente, AC é D pertence B _perpend perpen 13. Corolério. — As diagonais de quadrado cortam-se per pendicularmente, porque 0 quacdrado é losango. XII, — Aplicagdes. 94. Teorema. — As mediatrizes 9 tridingulo con= ~~ correm no mesmo ponto, eqiit- 3 distante dos 3 vértices. A > Se} ngulo ABC (fig. : i 78); tracemos as mediatrizes E OD'e OF de BC e AC; temos LM x 0 er ~ OC=0B e B h ic (30); portanto, OB=OA e o ponto O-fica também s6bre a et » mediatriz OF de AB. Logo, as trés mediatrizes concorrem © 95. Teorema, — As bissetrizes interiores do tridngulo Aeoncorrem no mesmo ‘ponto, eqitidistante dos 3 lados. Seja o tridngulo ABC (fig. 79) ; tracemos as bissetri 79) ; jissetrizes: dos fingulos A”e B; encontram-se em ©, Tracemos © pontoB é 0 meio de IG. op, OF «¢ aos. trés Indo i bisse- temos as perpendiculares Como 0 pertence tz do fngulo B, OD=OF (56); como fence & bissetriz do a A, temos OF=O0E logo OD=OE e 0 ponto O pertence também a bissetriz do fngulo C. Portanto, as b eqitidistante de AB, BO-e CA 96. Teorema. — As A alluras do tridngulo sao eo) correntes. 4 SRE, i Seja o triang KN E ABC. (fig. 80) de . turas AD, BE e GI M aN essas alturas so. ¢o1 i correntes. — \ =e ‘ Com efeito, de ¢ = tian da vértice A, Boe . * tracemos uma paral Ge a0 lado oposto ; mos 0 tridngulo G Fig, 80. ; A figura PllBlozrano (83) e temos BG= no gramo AIBC (83) temos também ‘IB=AC; Do mesmo modo, demonstra-se que C é 6 mei GH A o meio de TH, As alturas do tridingulo ABC sio, pois, as tridngulo GIH; como estas concorrente ¢ que as alturas do trifingulo ABC 0 so Corolario. — Pelos vértices de um tridngulo, lado oposto, forma-se um tridngulo lados er ior, até F; 0 quadrilatero. BCFD raleloy opostos paralelos ; te we eqiliangulos DAE e ECF aii pois CF=BD=DA ; x ‘ GL 98. Teorema, — 0 segmento relilineo que une o& meios de dois lados de um tridngulo, é paralelo ao terceito © vale a metade déte Sej © segmento DE (fig. 81) que une os meios D e B dos lados AB e AC ; DE 6 paralelo ’ base BC e.vale a sua metade. Kk : Com feito; pelo ponto C;, : tracemos CF paralela a BD até encontrar em F o prolongamento de DE. Os triingulos CEF e ADE, sio iguais por terem um lado. igual adjacente a dois dngulos : AE=EC, por hips- zulos em E sio opostos pelo vértice.e C eos; logo, Ci A figura CFDB € paralelogramo, por ter dois lados™ CF c BD iguais e paralelos (88); DE e BC sao, pois paralelos. Além disso, nos mesmos tridngulos iguais A’ CEF, temos DE=EF ; donde B@= DF=2DE ; portanto, DE 6 a metade de BC. ‘Se *e i 99. Reciproea. — Saindo do z rm lado de una paral a0 3 Tada joase plo meto do 2° « mle mceate Ale & ‘Sia o triéngulo ABC, (fig 81). Do meio de ABs 0 Fig, 81, DE paralelo'a BC passa pelo meio B de AC e vale metade Com efeito ; tracemos CF a BAe pi DE ygramo, por ter os lados AE=EC e 0 ponto E é 0 meio Tgualmente Di ate e DF=BC; Ione, DE 6 metade 100. Corolério. ~” Unindo-se os “meios dos lados de um ‘ste Fien dividido em 4 tridngulos parciais fouais. » 01. Teorema. — As medianas eOPrem: no mesino- ponto, situado i i a a0 ilies axon A BLEMBNTAR caantoipal A aHOMETRIA R ExpReictos 63 62 lado DC do tridngulo BDG, p, BC. -Logo, essa paralela segmento que une os me Soja o triimgulo ABC (fig. 82). As duas medianas BE © CF cortam-se no ponto 0; unamos EF ¢ tracemos pelos meios G de BO e H de OC. Os segmentos GE EF sio paralelos a BC ¢ iguais 4 sua metade (98) ; logo, Gl e EF sfio iguais e paralelos ¢ a figura EFGH ¢ alelogramo Ay (88) ; portanto, OF IC, H sendo o meio de OC; OF vale, pois, 0 térgo de CF; e OC vale 08 2/3 de CF. Do mesmo modo, demonstra-se que as medianas AD e CF se cor- tam em um ponto O' que se achat no térgo de CF ; 0 ponto O! con- noe funde-se, pois, com o ponto O. «pelo meio F do lado bases confund os dos Tados nao pi 2° Ja se viu que BF passa pelo meio BD; considerando o trifngulo ADG, também pelo meio H de AC (99) 3 Temos (98) logo, somando, vem 4° Temos também (98) : a “ b z © Bie; nga, vem Portanto, as medianas concorrem num mesmo pont situado nos dois tergos de cada uma a partir do vértiog, ‘ou no térgo de cada uma a partir da base, EG logo, por di 102. Teore Db — 0 segmento que une os meios dak lados ndo paralelos do trapézio: 1° 6 paralelo as bases; HG= 2° passa pelos meios diagonais ; 3.° vale a semi-soma bases ; 4.° determina, entre as gonais, um segmento igual a semidiferenga das bases. 12 Seja o trapézio ABCD (fig."88), de diagonais e BD. Pelo meio E de AD, tracemos o segmento paralelo &s bases. Sendo paralelo & base AB do trifingulo ABD, pelo meio G do lado BD (99); sendo também par x ee . Exereicios Construir 0 complemento de Angulo dado. 2. — Construir o suplemento de ingulo dado. 3. — As bissetrizes de dois dngulos adjacentes suplementares sto perpendiculares uma & outra. Fig. 83. 4. — As bissetriaes de dois Angulos'opostos pelo vértice estdous em linha reta, ge Mee 5. — Quantas dingonais se podem tr x Woo den lds? - 6 — A soma das diagonais de uny convexo 6 Menor que a soma e maior que a semi-soma dos lados.. 64 GROMBTRIA ELEMBNTAT. Jogmentos que nem um ponto in a A Iatd do ang satin een tind angulos ins © semelhanl 9 le et hoguloe igual suais, quando tém n—2 Indos e cutivos iguai cul smelhantement disposto q 10. — Dois poligonos ¢ n—B Angulos consecutivos respectiva mente dispostos. 11. — Quantas condigies silo nece de dois poligonos ? 12, — Cada medians de um tridingulo 6 menor que a set soma dos lados ndjacentes. 15. — A soma dis medianas de um trifingulo 6 menor qi fa soma e maior que a sen M4 bre os Indos de um Angulo O, tomam-se menton OA=OB ¢ depois OA’=OW' ; enfim. tragam-se o A'B que se cortam em M. ‘que OM 6 bissetriz do Angulo OF 15, ~ Pe ato P uma reta que determine sobre os lados do Angulo dois segment iguais OA, OB. 16. — Dizer, sem modir diretamente, # um pon fora de um segmento AB, eo acha mais perto de A do que dé ig 17, — Duss aldeias pituadas a certa distfnein de um idy em que ponte do, da aldeia: iguain quando Um, todos os lad " nente iguais ¢ semelhant Grins para « igualdad soma dos lados ‘querem construir juntamente uma ponte Bleve edifiear «ponte. para fiear eqdidistante ‘de 18, — As m ‘de umn trifngulo coneorre onto. Pomio19. — Se, das extremidades da base de um tridngulo isdaed tragarmos perpendiculares sObre os lados opostos, esas perp colares so igunis, 20, — Por um ponto dad ante de dois pontos Ae B. Dados dois pontos Ae B de minho mais curto para ir ¢ P, tragar uma reta igualm -se dois pontos Ae B no interior de wm imo para ir do ponto A ao ponto B to px encfero 65 23, —As binsetrizes dos trés Angulos de um tridingulo con feorret wo mesmo ponto. 24, — A paralela a um lado de um trifingulo, tragada pelo tro das bissetrizes, 6 igual & soma ¢ 6 nn dow seg lado, quo essa patalela determina nos dois Determinar bissetrin do Angulo formado por dias retas AB, CD, que nilo so podem prolongur até 0 sen enconteo 26, — As bissetrizes de dois Angulos que tenn os lados para Ielos, aio paralelas ow perpendiculares uma a outea 27, — As bimwetrinea dle dois Angulos que tém’os ladoa pe dliculares, #0 perpendiculares ou paralela 28 © trifingulo ARK ngulo O- das bi Angulos B © C 6 igual « 1 roto mais 29, — Dados um trifingulo ABC ¢ um ponto O nd interior, do trifingule : hk $0." Angulo DAT. da medians ¢ da altura de um tritngulo retdngulo 6 igual 8 diferenga entee os dole Angulow aguday (Convém fazer 0 exercteto 30 depois do exeretcio 118). * aL, No tengo AUC trpumee até ¢ Lalo BO una rela AD, fasendo. com 6 lado AB igual, 0 dngulo Ce tin rate ATE fagendo: como. lado ACE Angulo. igual ae An B. Demonstear que o tritngulo DAE 6 néeoen, Ea 72. Achar om Angulos sxtos sora don Angulow do ux polfgono de 25. lados, ene 33. —- Qual 6 0 poligono cuja soma dos Angulos vale 12retos ? 34. -~ Qual 60 poligano ‘rogulat eufp: Angle Yale 4/8 Angulo reto ? " ” pees 85. - Doin tenpérion so. iguais, quantdo tém o8 quatro ladon iguais'o dispostou do muon, tao, sont? > #9 alts dum HBnulo concen no meso ., 87. ; y pelos ractiies de um quadrilittero, paralelas do quadrilite as ets a |e Dernonstenr Audrado ABCD, noguinle véstioos 0 sobre os el 66 cromernia «eapécios de polonoe regulares qe po (ar me 206 lo curs) se avgdese ainde indribar : 1.» com uma combine cctdgoncs regulares de quad fom tims combi getgonis TRY janes ee trngulos eqhisteros. (Ver ni to curs’ TH, — As biseetizes dos An uum segundo quadmlatero cujos 39. — Quais sit servir para Indrilhar aposentos gulos de um quadrilstero form yeulos opostos sio suplemental r Tragando-se, por um ponte qualquer D da base Turmacse um paralelogramo cujo perimetro & constant 43, __ Pelo vértice A de um paralelogramo ABCD, tragae Mima eta qualquer AX. ‘Demonstrar ‘quo: & distincin do vom Pe AX G igual A soma ou A diferenca das distincias dos vértig Be D A mesma reta, segundo paralclogramo. 44, — A soma das distincias de de um tridingulo isdsceles aos dois outros 45. — A soma das perpendiculares tragadas de um. pont interior de um triingulo eqiilétero sobre os trés lados, ¢ igual altura do trifingulo '46. — Achar o lugar geométrico dos pontos situaddos a distancia dada de uma reta AB. 47. — Achar o higar geométrico dos pontos eqiidistanteyy duas retas paralelas CD e EF, 48. — Achar o lugar geométrico dos vértices dos tridingulos ase comum e mesma altura. 49, — Em qualquer tridngulo, 0 segmento que une 08 1 de dois indos, 6: 1 paralelo ao terceiro; 2.° igual 4 sua mets 50, — Se Ee F siio os meios dos Indos opostos AB e ‘um paralelogramo ABCD, os segmentos BF e ED divid diagonal AC em trés partes iguais. ‘51. — Unindo-se os meios F, F, G, H dos lados conse de um quadrilétero ABCD, a figura EFGH 6 um paralelogr 52. — Unindo-se os meios H, F de dois lados opostos. de 9 aos meios I, J das dingonais, obtém-e aind CX pacsa fora ou dentro dl mn ponto qualquer da bi atios & constante. tos HF, GE. que unem os meios 0 ¢ 0 segmento IJ que une os m uum mesmo ponto O. Exercfcros 64, — Treansoas 22 Lees eet a gramo: 1." obt um retingulo; 2° os vertices Ki Me Re Fre tdsigula. cotta siClede Ate eee eee poe ae tmeion: dos ladon: opostoe - do iperalelngr ee wt Sr ieee ae ae ae por Jados © dobro das medianas do trifngulo ABC. eae ace pan aiatiats 30 to cits Siaeaeesgti jl — Ao maior lado de um tridngulo corresponde a menor Ln rnin aijceie Brolin i la eho lal ‘oposto em um ponto M tal que BM eae 3 barn temp tn ses lu we pa ae ane cn nr parte gute ta tepmeno ese ‘pe lene no perimetro da figura). eta covers de sins digoain'€ patton, nn ° Pam de a one See de quadrilitero se obtém unindo os meios aw ve um pots da a Su dag "So = SEDER oddone dng str ety aft itn ee sails din um ea dla gl ag dun rin concrete a 2 LIVRO IL cIRCULO I. — Definicdes e propriedades, 103. — Cfreunferéneia & 0 lugar geométrico dos pontag de um plano eqiidistantes de outro ponto fizo désse plangy © ponto dado 6 o centro da circunferéncia. Cireulo 6 a area plana limitada pela circ unferéneia, As principais linhas relativas ao cireulo sto: raio, didmetro, corda, flecha, secante e tangente (fig. 84). Raio é 0 segmento de reta que une" © centro a qualquer ponto do cfrculoy Como os pontos do eirculo so todos) eqiiidistantes do centro, os raios de ume ‘mesmo circulo sao iguais. Difimetro 6 um segmento que passa pelo centro @ termina na circunferéncia por suas duas extremidades: Veremos que divide o efrculo em duas partes iguais (106). 0 didmetro & igual a dois raios. Portanto, todos 08 didimetros de um mesmo circulo sao iquais. Corda & o segmento que une dois pontos da cireun= feréncia. Diz-se que a corda sublende o arco do circulo de mesmas extremidades. Toda corda subtende dois arcos de cireulo; a menos de indicagio contréria, considera-se apenas 0 menor désses arcos. Plecha 6 0 segmento que une o meio da corda ao meio do arco subtendido. E sempre perpendicular a corda (112). Secante é qualquer reta que atravesse o cir Uma secante nfo pode ter mais de dois pontos comun com & circunferéncia, : “s DEFINICOES E PROPRIEDADES DO CfRCULO 9 Tangente & a reta que tem apenas um ponto comum com a cireunferéncia. ste ponto’chama-se ponto de contato ou de tangéncia. ‘ 104. — Dois circulos so tangentes, quando tém 86 um ponto comum (fig. 85). Dois cfrculos podem ser tangentes interior ou reulos tangentes, scleiormente, segundo o menor achar-se dentro ou fora do maior. Quando dois cfreulos se cortam, diz-se que so secantes (ig. 86) Relativamente d posig&io que ocupam dois efreulos podem ser exteriores, tangentes exteriormen- te; secantes, tangentes interiormen- te ou interiores. Fig. 85. — Ctreuloe secantes. 105.—Em um cfreulo, distinguem-se 0 selor e 0 segmento (fig. 87) Sclor circular & a parte de efreulo compreendida entre a a dois raios de suas extremidades. Ex. : AOB 2 ne @ a parte de cireulo compregndida oe © arco subtendido. Ex.; CED na Grom distinguem-se Em um. circulo, inscritos. gulos, centrais e dingul Angulo central 6 aq por dois raios (fig. 88) ; ntro, que éformado seu vértice fiea quéle que tem 0 a por lados duas mesmo ponto da Angulo inscrito 6 2 ice na circunferéne cord: mesma Fig. 87. Setar AOB. Segmento CED, céntrico & aquéle cujo vértice esté fora doy Angulo ex Jos cortam o circulo (fig, 1306 > centro do efreulo, Seus Is 131). ce 4 A P B C Fig. 89. — Angulo inserito, divide o ht Fig. 88, — Angulo entra 106. Teorema. — Todo em divas partes iguais, : Seja o cfrculo AMBN (fig. 90) e AB, um difimetr AB divide 0 ofreulo em duas partes iguais. 4 Com efeito; ao redor de AB, fagamos girar a Pi superior da figura; coincidiré com a parte inferior a todos os pontos, porque se pudesse tomar a posicgio AM’B dif rente de ANB, haveria pontos d cfreulo desigualmente distantes. ‘ centro, 0 que 6 contra a definig mesma do cefrculo. Logo todo d metro divide o efrculo em dt partes iguais. s didimetro 107. ctrewlo. Sejam o di uma corda qualquer AC Devemos ter AB>AC Com efeito, tra sserever ¢ podemos AO+0C>AC. Mas OC iguala temos: 108. Teorema. © mais prézimo ¢ 0 mais afastado de wm ponto dado sto as extremidades do didmetro que passa pelo ponto dado. Fie. 02, substituindo 0 raio OM pelos raios OA e OB, vem: OA—OP AC, ou AB>AC De todos 0 pontos de um ctrculo, Le a oO -ponto P- interior ao ig. 92) ; para qualquer ponto PA, menor que OH ou OF, Fig. 97 corda CG que seri OH=OB8 (114). obliqua OI e com maior r que lhe ¢ igual, Portanto, CD esté r O do que # corda AB. 3 116. Cor gentes a outro $0 lugar dos meios dessas cordas iguais wo concéntrico ao primeiro ; ¢ o segundo cf 117. Tangente. — Tangente a uma curva, num pon dado, é a posicao limite que toma uma secante, quando gira a0 redor désse ponto, de modo que um segundo ponto de ence venha a confundir-se com o primeira. Na fig. 98, a secante AB corta a curva em A e girando ao redor de A, essa secante toma as posigdes © AT; quando o ponto mével B se confunde com Ay seeante vem a ser tangente A curva em A; AT 6 gente 2 curva em A. Normal a uma curva é a perpendicular & tangente me ponto de contato. AN 6 normal & curva em A (fig. & porque AN e AT sio perpendiculares. — s perto do centro ‘As cordas-iguais de um cfreulo so taney PROPRIEDADES DO CineuLo 0 ponto A 6.0 ponto de coniaio data angente. No ponto de contato, a tangent toca a curva em dois pontos reunidos em um s6; a tangente pode ainda curva N encontrar a fom mais pontos dife- rentes do ponto de contato. 118. T 1.0 etreulo tem ua tangente em cada um de seus pontos ; 2. essa tangente é a perpendicular @ ex- tremidade do raio de contato. _ No efreulo O, seja um ponto fixo A e um ponto mével B (fig. 98a) ; le 0 ctreulo O tem uma tangente —— em A; com efeito, basta tragar a secante AB e fazé-la girar ao redor de A; quando B se confunde com ~ A, AB toma a posig&o AT e 6 tan- Fig. 08 0 gente em A. 2a tangente AT é perpendicular em A ao raio de contato OA; com efeito, o trifingulo AOB é ‘isésceles e sua altura OC passa pelo meio de AB Ora, quando B se aproxima de A, 0 ponto © continua entre Ae B e aproxima-se também de A, e o segmento variével OC, sempre perpendicular a AB, tende a confun- dir-se com OA. limite, B confunde-se com A, C também, AB vem a ser a tangente AT, OC confunde-se com OA e OA 6 perpendicular a AT em A. 119. Reefproea. — Téda perpendicular @ extremidade de um raio € tangente ao ctreulo. 7 Gcometrin Hlementar — C, Superior — 8 GHOMBTRIA ¥ Seja a perpendicular AT na‘ extremidade A/do raio OA (fig. 98a); AT é tangente ao cfreulo O, Com efeito, AT 6 a posig&o limite da secante AB girando ao redor de A até B confundir-se com A 120. Corolérios. — 1.° Em cada ponto A do circulo 0, poles | sse"tragar uma tangente € wma 86. 2° A perpenicular tracada do centro ‘sébre a tangente cai no ponto de contato, 82 A perpendicular a tangente no ponto de contato passa pelo centro do ctreulo, 4° Cada tangente toca o circulo num 16 ponio ¢ dista do centro, de um valor conse tante, igual ao raio. 52 Todos os pontos de wma tangente, menos 0 ponta de contato, sito exteriores ao ctreulo. Na fig. 98 b, 2 obliqua OD ¢ maior que 0 raio OA ; logo, D fica fora do efreulo O. 6° Aum mesmo circulo, podem-se tragar duas tangentes praralelaas a wma direcio dada ; #80 as tangentes nas extremidades do didmetr) perpendicular & diregtio dada; ex. AB © OD (fig. 101) 121. Teorema. — Num cireulo, duas retas paralelas inlerceplam arcos iguais. 1° Caso: as paralelas AB e CD (fig. 99) cortam o cireulo 0; devemos ter : arco AC=areo BD. Com efeito, tracemos 0 raio OE perpendicular a AB; ~ perpendicular também a CD (66), ésse raio divide cada um dos arcos AEB ec CED em duas partes iguais (112) e temos : arco AE-=arco EB e arco C=arco ED, € por subtragio : arco AE—arco C= areo EB—areo ED, ‘ou arco AC=arco BD. PROPRIBDADES DO cfrouLO at 7 2." Caso. CD 6 tangente D AB 6 secante’ (fig 400)7 4 ao efreulo 100); devernos ter oe p ainda: ee ) arco AE \ ‘i ‘ D ys m feito, tracemos o raio OB - 7 perpendicular a AB, perpendicular tam. bém a CD (n° 66); éste raio passa, pois, pelo ponto de contato B de OD, Ora, sendo perpendicular a AB, OB divide 0 arco em duas partes iguais e temos arco AB=areo BE. 3 Caso: as paralelas AB e CD sfo ambas tan- gentes ao circulo (fig. 101); devemos ter ‘arco EGE =areo BEE Com efeito, tra perpendicular As Fig, 100, mos o didmetro aralelas; hi de passar pelos pontos de contato Be F das duas tangentes. Ora, 0 didmetro EF divide o circulo em duas partes igoais, e temos : arco EGF =areco BHF. Fig. 101. 122. Teorema. Se dois efreulos tém um ponto comum> fora da linha dos centros, tém também outro ponto comum, o simétrico (') do primeiro em relagdo @ linha dos ‘ceniros, Sejam os eirculos O e O” (fig. 102) que tém o ponto A 7 comum ; 0 ponto B, simétrico de . s — A, ein relagio a 00" thes pertence \ \ também. Bo Yom efeito, sendo B simétrico de A, temos OB=OA; logo, OB 6’ raio de cireulo O'e B é uum ponto do seu ‘efreulo ; temos Vo bunt B windtrco de outro pont A em rasta x uma tla, quando sels rela 6 mediatris do segmento AB, ee =

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