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Prova de Medicina Intensiva e Cardiologia RJ 2023

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A ordem das questões apresentada neste PDF é para fins de publicação


e pedidos de recurso quanto ao gabarito e não representa
necessariamente a ordem em que o candidato visualizou em sua prova.

Prova objetiva - 27/11/2022


ESTÁGIO ACADÊMICO
MEDICINA INTENSIVA E CARDIOLOGIA / RJ 2023
CLÍNICA MÉDICA

1. Homem, 27 anos, com asma controlada, faz atividade física regular e diária mas se
queixa que não consegue atingir o nível de exercício desejado, apresentando
"cansaço". A estratégia, neste caso, que oferece proteção e pode ser feita de forma
regular é iniciar:
antagonista do receptor de leucotrieno
beta-agonista de curta ação
beta-agonista de longa ação
corticoide inalatório

2. Homem, 58 anos, diabetes mellitus (DM), é internado com pneumonia por SARS-CoV-
2, necessitando de oxigenioterapia, corticoide sistêmico e antibioticoterapia não
especificada. Recebe alta e 10 dias após retorna com DM descompensado, dor em
palato e região de zigomatico a direita associada a lesão necrótica em palato duro.
Realizada TC de crânio com resultado de imagem hiperdensa em região de seio maxilar
e fossa nasal a direita e em região de células etmoidais. O diagnóstico mais provável
é:
mucormicose
aspergilose
histoplasmose
fusariose

3. Homem, 68 anos, tabagista de 25 maços/ano, tem enfisema pulmonar com queixa de


tosse persistente e dispneia progressiva. Os achados fisiopatológicos esperados na
função pulmonar são capacidade:
pulmonar total e capacidade residual funcional aumentadas e diminuição da capacidade
vital forçada
residual funcional normal, capacidade pulmonar total diminuída e diminuição do
volume expiratório forçado no 1º segundo
residual funcional diminuída, capacidade pulmonar total e volume residual normais
pulmonar total normal, capacidade residual funcional diminuída e capacidade vital
forçada aumentada

4. Jovem, tab anos, diabético tipo 1, chega a emergência com dor abdominal, náuseas e
vômitos com o aumento de poliúria, polidipsia e torpor, desde o dia anterior. Ele
menciona que está sem insulina há 2 (dois) dias. Exame físico: apático, PA = 106/67
mmHg, FC = 123 bpm, FR = 32 irpm, e afebril. Exames laboratoriais: glicemia = 450
mg/dL, pH = 7.23, PaCO₂ = 25 mmHg, potássio = 2.9 mEq/L, sódio = 127 mEq/L e
creatinina = 1.7 mg/dL. Após a reposição volêmica inicial, a infusão de insulina deve
ser iniciada:
após a correção do potássio
após reposição de bicarbonato de sódio
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ESTÁGIO ACADÊMICO
MEDICINA INTENSIVA E CARDIOLOGIA / RJ 2023
após a correção do sódio
imediatamente

5. Homem, 48 anos, refere cefaleia retro orbital associada a hiperemia conjuntival, febre
não aferida, mal estar geral e mialgia mais intensa em panturrilhas de início recente
(cinco dias). Relata ter vacinado para febre amarela 15 dias antes do início dos
sintomas. Trabalha em ambiente insalubre cuidando de suínos e bovinos. Exame
físico: temperatura axilar = 38,3 0C, ictérico +4+, PA = 150 x 80 mmHg, FC = 100 bpm.
Presença de hiperemia conjuntival. Ausculta pulmonar com discretos estertores
crepitantes em ambas as bases. Exame do abdome normal. Muita dor a palpação da
região lombar e panturrilhas sem sinais flogísticos ou empastamento. Exame
laboratoriais revelam leucocitose com desvio para esquerda, aumento da proteína C
reativa, transaminases normais e discreto aumento da bilirrubina direta. Pensando na
principal hipótese diagnóstica, a melhor abordagem terapêutica deve ser:
amoxicilina via oral
analgésicos e antitérmicos
ciprofloxaxina via oral
interferon alfa peguilado subcutâneo

6. Mulher, 82 anos, apresenta dispneia progressiva associada à tosse, edema de


membros inferiores e massa palpável e dolorosa em hipogástrio. Evolui em 1 (um) mês
com aumento do edema, piora progressiva das escórias nitrogenadas (ureia de 35 para
143mg/dL e creatinina de 1,5 para 4,1mg/dL) e acidose metabólica, necessitando de
hemodiálise. Tomografia computadorizada (TC) de abdome evidencia massa pélvica
irregular de 21x16,4x21,7cm com calcificação e necrose em seu interior, com efeito de
massa, comprimindo estruturas retroperitoneais, incluindo veia cava e ureteres, com
hidronefrose discreta bilateral. É feito o diagnóstico de lesão renal aguda pós-renal
cujos principais mecanismos fisiopatológicos envolvidos são:
aumento da pressão intratubular, vasodilatação da arteríola aferente seguida de
vasoconstricção intrarrenal
aumento da pressão glomerular, vasoconstricção da arteríola aferente seguida do
aumento da produção de óxido nítrico
diminuição da pressão intratubular e da função glomerular seguidas de vasodilatação
intra-renal
diminuição da pressão intratubular, vasoconstricção da arteríola aferente seguida da
diminuição da secreção de vasopressina

7. Homem, 37 anos, com história de exantema, prurido,febre não aferida e artralgia, que
se resolveu em 72h com o uso de sintomáticos. Nove dias após apresenta parestesia
em membros inferiores e superiores que evolui com fraqueza nos membros inferiores,
impedindo a deambulação. Exame neurológico: orientado em tempo e espaço, pupilas
isocóricas e fotorreagentes, com motilidade ocular extrínseca preservada. Força
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muscular grau V/V em membros superiores e grau III/V em membros inferiores.
Reflexos bicipital, tricipital e estilorradial grau II/IV; reflexos patelar e aquileu
abolidos. Hipoestesia tátil e dolorosa nos quatro membros, com padrão de bota e
luva. Hipopalestesia em membros inferiores, até o tornozelo. Exame do liquor: 2
células/mm3, proteína = 103 mg/dL e glicose = 74 mg/dL. O diagnóstico provável:
síndrome de Guillain-Barré
miastenia gravis
polineuropatia desmielinizante crônica
neuropatia motor multifocal

8. Ao examinar o precórdio de uma paciente na enfermaria, você ausculta ritmo cardíaco


regular, com componente de P2 da segunda bulha maior que o componente A2,
presença de 4ª bulha e sopro holossistólico em foco tricúspide. Essa ausculta
corresponde à:
hipertensão arterial pulmonar
bloqueio de ramo direito
insuficiência mitral
defeito de septo atrial

9. Mulher jovem, apresenta trombocitopenia e insuficiência renal aguda. A equipe


médica confirma o diagnóstico de púrpura trombocitopênica trombótica idiopática
através dos níveis de atividade da metaloprotease ADAMTS 13 = 8%. A conduta
terapêutica, neste caso, a ser iniciada é:
plasmaférese
pulsoterapia
ácido tranexâmico
hemodiálise

10. Homem, 45 anos, com diagnóstico de hepatite alcoólica grave inicia o uso de
predinisolona 40 mg/d. No sétimo dia apresenta escore de Lille < 0,45. Em relação a
predinisolona a conduta deve ser:
manter por 28 dias
interromper
aumentar a dose
manter e associar imunossupressor

11. Mulher, 56 anos, iniciou há 3 anos quadro caracterizado por apatia, falta de interesse
em executar atividades do dia a dia e isolamento social. Procurou atendimento com
médico psiquiatra que atribuiu sintomas a depressão. Iniciado amitriptilina 50mg/dia
sem melhora. Há dois anos evoluiu com exacerbação dos sintomas, quando passou
apresentar delírios persecutórios, confabulações e alucinação visual. Acompanhante
notou também que a paciente tinha dificuldades em se expressar e na compreensão
de algumas palavras (com padrão de sono preservado). A paciente tem irmão com
quadro cognitivo comportamental semelhante. O quadro clínico sugere:
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MEDICINA INTENSIVA E CARDIOLOGIA / RJ 2023
demência fronto temporal
demência por corpos de Levy
doença de Creutzfeldt-Jakob
síndrome corticobasal

12. Homem, 48 anos, alcoolista e tabagista (15 maços/ano) e depressão, sem outras
comorbidades, com dor abdominal intensa e difusa há aproximadamente 15 horas da
admissão na emergência, associada a náuseas e vômitos e ausência de evacuações.
Exame físico: em regular estado geral, lúcido e orientado no tempo e espaço,
apresentando fáceis de dor e hipocorado (++/4+). Abdome distendido, hipertimpânico
à percussão, tenso e doloroso à palpação difusa, e sem sinais de irritação peritoneal.
Frequência respiratória (FR) = 26 ipm, FC=120 bpm; PA = 138 x 100 mmHg e afebril.
Realiza rotina de abdome agudo abaixo:

O provável diagnóstico é:
volvo de sigmoide
megacolon tóxico
diverticulite aguda
úlcera perfurada

13. Homem, 42 anos, dependente químico (álcool), é trazido ao serviço de emergência


com dispneia e amaurose bilateral súbita ao despertar. No exame neurológico,
observa-se amaurose bilateral, midríase bilateral, reflexo fotomotor ausente,
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linguagem sem alterações e sem déficits de força ou equilíbrio. Exames laboratoriais
revelam acidose metabólica com anion gap =29 mEq/L, glicemia= 180 mg/dL e sódio =
130 mEq/L. Evolui com rebaixamento súbito do nível de consciência, precisando ser
transferido para a unidade de terapia intensiva, onde é indicado intubação
orotraqueal e suporte ventilatório. TC de crânio evidencia lesões hipodensas
acometendo de modo simétrico as regiões putaminais, sem efeito expansivo ou
atrófico evidente. O provável diagnóstico é:
intoxicação por metanol
cetoacidose alcoólica
acidente vascular encefálico isquêmico
encefalite viral

14. Mulher, 65 anos, é trazida para a emergência por familiares, com relato de ter
apresentado quadro de alterações na fala e fraqueza em dimidio esquerdo, iniciado
há cerca de 45 minutos. O exame neurológico mostra uma pontuação na escala
do National Institute of Health (NIH) de 14. Segundo informações
a paciente é hipertensa, diabética, com revascularização miocárdica há 3 (três)
anos e foi submetida, há 28 dias, à uma histerectomia total. Exames laboratoriais:
hemoglobina 11g/dL, Leucócitos 10.800 céls/mm3, plaquetas = 150.000/
mm3 e glicemia = 108 mg/dL. Realiza a tomografia computadorizada (TC) de crânio
abaixo:
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A conduta neste caso é indicar:


rtPA intravenoso na dose de 0,9mg/Kg
dupla antiagregação e estatinas
tenecteplase intravenoso na dose de 0,1mg/Kg
trombectomia

15. Homem, 35 anos, apresenta edema palpebral que evolui para anasarca associados à
hipertensão arterial. Exames laboratoriais iniciais revelam: hemoglobina = 8,5 g/dL,
albumina sérica = 2,5g/dL, creatinina = 1,3 mg/dL, glicose = 95 mg/dL, EAS com
proteinúria (+++/4+) e hematúria (+/4+) e dosagem de proteína urinária = 3,4 g/24h.
Evolui com dor lombar, piora da hematúria e da função renal. A principal hipótese
diagnóstica é:
trombose de veia renal
pielonefrite enfisematosa
hematoma retroperitoneal
litíase renal
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16. Mulher, 30 anos, retorna de viagem de avião (10 horas) com queixa de dispneia e
tosse seca. Realiza teste rápido para Covid-19 - negativo. Evolui com piora da
dispneia e dor torácica tipo pleurítica a direita. Tomografia de tórax revela derrame
pleural a direita, sendo realizada toracocentese diagnóstica: líquido pleural com
relação proteína líquido/proteína sérica > 0.5 e relação LDH líquido/LDH sérico > 0.6
e glicose >60mg/dL. Citologia, Gram e cultura negativas. Neste momento deve ser
considerada a realização de:
angiotomografia de tórax
cineangiocoronariografia
biópsia pleural
toracoscopia

17. Mulher, 40 anos, tabagista de 20 maços/ano, com história de artrite simétrica em


punhos e nas articulações metacarpo falangeanas proximais e distais, persistente,
com progressão para tenossinovite do tendão flexor e diminuição da mobilidade
articular. Procurou assistência médica anterior sem diagnóstico ou tratamento
adequados. Exame físico: hipocorada 2+/4+, xerostomia oral, presença de nódulos
firmes não dolorosos na região dos punhos. Realiza radiografia de mãos abaixo:

O diagnóstico provável é:
artrite reumatoide
lúpus eritematoso sistêmico
esclerose sistêmica
sarcoidose

18. Homem, 59 anos, alcoolista e hipertenso em uso de hidroclorotiazida, anlodipina,


amitriptilina e haloperidol é levado em coma para o hospital. Ao exame neurológico
apresenta hiporreflexia profunda difusa e não apresenta sinais focais de lateralização.
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Ao exame laboratorial: leucócitos = 10.500 céls/mm3, hematócrito = 29 %, glicemia =
126 mg/dL , sódio = 122 mM/L e potássio = 2.9mM/L. Tomografia computadorizada
(TC) de crânio é normal. Neste caso além da reposição de sódio deve-se:
repor potássio para auxiliar no aumento da concentração plasmática de sódio
obter controle glicêmico estrito para evitar o desenvolvimento de síndrome
desmielinizante osmótica
indicar hemotransfusão para auxiliar na reversão da hiponatremia hipovolêmica
associar acetato de desmopressina e diurético de alça para reduzir os níveis de ADH

19. Homem, 62 anos, com hipertensão arterial sistêmica de longa data, apresenta níveis
pressóricos elevados apesar do uso de 3 (três) medicações anti-hipertensivas
incluindo o uso de diurético. Para ajudar na condução do caso, é importante, na coleta
da história, afastar como causa da hipertensão resistente, o uso de:
anti-inflamatórios não esteroides
benzodiazepínicos
derivados do canabidiol
antagonistas da aldosterona

20. Homem, 68 anos, portador de cirrose hepática alcóolica, é atendido pela primeira vez
no seu consultório com queixa de dor em região coxofemoral bilateral de longa data,
devido à osteoartrose de quadril, com piora recente nas últimas semanas. Ele alega
ser alérgico a dipirona e anti-inflamatório não esteroide e relata melhora com o uso
regular de paracetamol 2g/dia. A recomendação em relação ao uso do paracetamol,
nesse caso, é:
manter, não ultrapassando a dose de 2g/dia
suspender, em definitivo, devido ao risco de descompensação hepática
aumentar a dose, para otimizar a analgesia
desencorajar o uso, mas permitir dosagem máxima de 4g/d

MEDICINA INTENSIVA

21. Paciente com história prévia de alergia a penicilina é trazido a emergência com história
de briga ocorrida há cerca de 15 horas, quando recebeu várias mordidas levando
a perda de substância em tronco e membros superiores. Decidido por
antibioticoterapia profilática. A melhor opção é:
eritromicina
amicacina
amoxacilina
cefalotina

22. Homem, 70 anos, apresenta o eletrocardiograma abaixo (sem modificação do exame


nos últimos 5 anos). Queixa-se de “cansaço” e dispneia ocasional.
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O ecocardiograma evidencia volume de átrio esquerdo= 6,0 cm e volume atrial


esquerdo= 70 mL/m2. O restante do ecocardiograma é normal. A melhor conduta
terapêutica é:
Metoprolol
Digoxina
Propafenona
Amiodarona
23. Os parâmetros hemodinâmicos que melhor caracterizam o choque séptico inicial
são:
Legenda: PAD: pressão de átrio direito; PDVD: pressão diastólica de ventrículo
direito; PCP: pressão capilar pulmonar; RVS: resistência vascular sistêmica; IC:
índice cardíaco.
PAD(mmHg) PDVD(mmHg) PCP(mmHg) RVS(dyn x s)/cm5 IC (L/min)/m2
2 2 3 800 4,1

PAD(mmHg) PDVD(mmHg) PCP(mmHg) RVS(dyn x s)/cm5 IC (L/min)/m2


6 12 12 3.600 1,0

PAD(mmHg) PDVD(mmHg) PCP(mmHg) RVS(dyn x s)/cm5 IC (L/min)/m2


18 4 18 1.100 2,0

PAD(mmHg) PDVD(mmHg) PCP(mmHg) RVS(dyn x s)/cm5 IC (L/min)/m2


20 30 25 1.200 4,5

24. Sobre os métodos de ventilação mecânica invasiva é CORRETO afirmar que:


volume controlado com pressão regulada aumenta o conforto respiratório e a
sincronia, mas pode causar volutrauma
pressão de suporte aumenta a sincronia com volume inspiratório aumentado,
porém o barotrauma é comum
volume controlado garante o volume respiratório e a sincronia adequados, contudo,
o barotrauma não é incomum
pressão controlada impede o barotrauma e a hipoventilação, entretanto não deve
ser usada na síndrome de angústia respiratória aguda
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25. São contraindicações à utilização de ventilação mecânica não invasiva:
encefalopatia metabólica grau 3, hemorragia digestiva alta e estenose grave de
traqueia
frequência respiratória > 30 irpm/minuto, fratura de face Le Fort III, saturação O2 >
88%
saturação O2 < 88%, síndrome de veia cava superior, instabilidade hemodinâmica
uso de noradrenalina, saturação de O2 < 88%, encefalopatia metabólica grau 3

26. São critérios mínimos para a saída da ventilação mecânica invasiva:


saturação O2 > 88%, reflexo de tosse efetivo, fração inspirada de O2 < 0,5
saturação O2 > 92%, pressão positiva no final da expiração < 3 cmH2O, fração
inspirada de O2 < 0,5
fração inspirada de O2 < 0,3, saturação O2 > 90%, sem infusão de noradrenalina
tosse produtiva, pressão positiva no final da expiração > 5 cmH2O, sem infusão de
noradrenalina

27. Paciente com febre de origem obscura com investigação exaustiva da origem.
Descartada causa infecciosa e neoplásica. Pode ser tentado o tratamento com:
anakinra
ciclofosfamida
micofenolato mofetil
tacrolimus

28. Mulher, 23 anos, com diagnóstico de anorexia, interna no CTI com índice de massa
corpórea = 13,7 kg/m2. Apresenta petéquias e equimoses em tronco e membros
inferiores, hemorragia gengival e hemartrose. O seu tratamento envolve a reposição
de vitamina:
C
A
B
E

29. Paciente com diagnóstico de síndrome de veia cava superior grave, secundária a
tumor oat cell. O tratamento que dará alívio mais imediato ao paciente é:
angioplastia por balão
radioterapia
quimioterapia
toracotomia exploradora

30. Homem, 40 anos, previamente hígido, dá entrada na emergência com quadro de


dispneia intensa. Refere que há 3 (três) meses, iniciou rinorreia purulenta com raias
de sangue, otalgia, tosse com hemoptoicos, dor pleurítica e hiperemia conjuntival
purulenta. Exame físico: dor à compressão dos seios da face e púrpuras palpáveis
disseminadas. A rinoscopia revela perfuração do septo nasal. Exames laboratoriais:
presença de proteinúria. Realiza a tomografia computadorizada de tórax abaixo:
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O melhor tratamento para o paciente é:


ciclofosfamida
Predinisona
Azatioprina
Ciclosporina

31. A ocorrência de cetoacidose diabética euglicêmica é mais comumente associada ao


uso de:
inibidor do cotransportador 2 de sódio-glicose
biguanida
sulfonilureia
inibidor da dipeptidil-peptidase 4

32. Paciente com diagnóstico de estado hiperglicêmico hiperosmolar não-cetótico,


apresenta glicemia= 1.200 mg/dL, osmolaridade sérica = 420 mOsm/L e sódio sérico
dosado= 145 mEq/L. Após o início do seu tratamento, 20 horas após a sua internação,
apresenta: glicemia = 100 mg/dL, osmolaridade sérica =310 mOsm/L e sódio sérico =
135 mEq/L. Passadas mais 48 horas, o paciente apresenta quadriplegia e paralisia
pseudobulbar. O diagnóstico mais provável é:
síndrome de desmielinização osmótica
síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético
diabetes insípidus
acidose renal do tipo I

33. Mulher, 42 anos, submetida a gastroplastia redutora com Y-de-Roux há 10 meses.


Chega ao setor de emergência em estado de franca confusão mental. Seu marido
refere que a paciente vinha com dificuldade de andar nas últimas semanas e descreve
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a marcha como sendo atáxica. Exame físico: sinais vitais normais e escala de coma de
Glasgow = 10 pontos e oftalmoplegia. A melhor conduta terapêutica, inclui a
prescrição intravenosa de:
tiamina
Cálcio
vitamina C
glicose 50%

34. São medidas fundamentais para evitar a pneumonia associada à ventilação mecânica
invasiva:
manter cabeceira entre 30º e 45º, manter assepsia para aspirar as vias aéreas do
paciente e usar a técnica de despertar diário do paciente ou sedação guiada por
metas
manter cabeceira até 30º, manter assepsia para aspirar as vias aéreas do paciente
e manter sedação intensa para evitar extubação acidental
manter cabeceira acima de 60o, não há necessidade de assepsia para aspirar as vias
aéreas do paciente pois estão colonizadas e evitar a profilaxia da trombose venosa
profunda e sangramentos
fazer descontaminação regular da orofaringe com aminoglicosídeo tópico, manter
cabeceira baixa para diminuir a pressão das vias aéreas e estimular a profilaxia da
trombose venosa profunda

35. Entre as medidas para a prevenção da infecção de corrente sanguínea associada aos
cuidados da saúde estão:
realizar o pacote (bundle) de medidas para inserção adequada do cateter, utilizar
clorexidina para inserção e curativos da punção e estimular que o profissional de
enfermagem interrompa o procedimento médico se houver quebra da assepsia pelo
médico
treinar a equipe médica para punção venosa central guiada por ultrassonografia,
utilizar álcool iodado para antissepsia, manter o curativo da punção levemente
úmido e com a data da sua realização
manter a cabeceira elevada a 60º, usar campo cirúrgico estéril e restrito à região da
punção venosa profunda não sendo necessário a lista de controle (checklist) do
pacote (bundle) de medidas para inserção do cateter venoso profundo, para que o
procedimento seja o mais rápido possível
treinar a equipe médica para punção venosa central guiada por ultrassonografia,
evitar a retirada do cateter venoso profundo antes de 72 horas da sua inserção,
manter o curativo da punção levemente úmido e com a data da sua realização

36. A higienização das mãos é das principais atitudes para a segurança do paciente que o
profissional de saúde deve ter e infelizmente costuma ser muito negligenciada. Os
momentos obrigatórios para a sua realização, conforme a Organização Mundial da
Saúde, são:
antes e após contato com o paciente, antes da realização de procedimentos, após
exposição a fluidos biológicos e após contato com áreas próximas ao paciente
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antes do contato com o paciente, antes da realização de procedimentos, antes e
após exposição a fluidos biológicos e antes do contato com áreas próximas ao
paciente
antes e após contato com o paciente e seus acompanhantes, após a realização de
procedimentos, antes da exposição a fluidos biológicos e antes do contato com
áreas próximas ao paciente
após contato com o paciente e seus acompanhantes, antes da realização de
procedimentos, antes da exposição a fluidos biológicos e antes do contato com
áreas próximas ao paciente

37. Homem, 30 anos, hígido previamente, é internado no CTI com história de tosse, febre,
dor ventilatória dependente com 4 (quatro) dias de evolução e em franca insuficiência
respiratória necessitando de ventilação mecânica invasiva. Apresenta a tomografia
computadorizada abaixo:

Decidido por realização de broncoscopia que evidencia 30% de eosinófilos no


lavado bronquioalveolar.
A melhor conduta terapêutica é:
metilprednisolona
anfotericina lipossomal
voriconazol
azatioprina

38. Mulher, 65 anos, hipertensa e diabética tipo 2, diagnosticada há 20 anos e com pouca
adesão ao tratamento. É internada no CTI com diagnóstico de infarto anterior extenso.
Na madrugada 4º (quarto) dia de internação apresenta o eletrocardiograma (ECG)
abaixo:
AVISO:
A ordem das questões apresentada neste PDF é para fins de publicação
e pedidos de recurso quanto ao gabarito e não representa
necessariamente a ordem em que o candidato visualizou em sua prova.

Prova objetiva - 27/11/2022


ESTÁGIO ACADÊMICO
MEDICINA INTENSIVA E CARDIOLOGIA / RJ 2023

O diagnóstico do ECG é:
fibrilação atrial
taquicardia sinusal
taquicardia paroxística supraventricular
flutter ventricular

39. Mulher, 65 anos, hipertensa e diabética tipo 2, diagnosticada há 20 anos e com pouca
adesão ao tratamento. É internada no CTI com diagnóstico de infarto anterior extenso.
Na madrugada 4º (quarto) dia de internação apresenta o eletrocardiograma (ECG)
abaixo:

Pela manhã a paciente apresenta-se torporosa, taquicárdica e taquipneica.


Pressão arterial média= 42 mmHg e abdome distendido, aperistáltico e com sinais
de irritação peritoneal. A melhor abordagem diagnóstica é:
angiografia por tomografia computadorizada
endoscopia digestiva alta
colonoscopia
tomografia computadorizada de abdome com contraste oral

40. Mulher, 65 anos, hipertensa e diabética tipo 2, diagnosticada há 20 anos e com pouca
adesão ao tratamento. É internada no CTI com diagnóstico de infarto anterior extenso.
Na madrugada 4º (quarto) dia de internação apresenta o eletrocardiograma (ECG)
abaixo:

Pela manhã a paciente apresenta-se torporosa, taquicárdica e taquipneica.


Pressão arterial média= 42 mmHg e abdome distendido, aperistáltico e com
sinais de irritação peritoneal. A melhor abordagem terapêutica é:
laparotomia exploradora
lavado peritoneal
paracentese de alívio
clister glicerinado via retal
AVISO:
A ordem das questões apresentada neste PDF é para fins de publicação
e pedidos de recurso quanto ao gabarito e não representa
necessariamente a ordem em que o candidato visualizou em sua prova.

Prova objetiva - 27/11/2022


ESTÁGIO ACADÊMICO
MEDICINA INTENSIVA E CARDIOLOGIA / RJ 2023

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