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RISG

REGULAMENTO INTERNO E DOS SERVIÇOS GERAIS-R-1

DA FINALIDADE E DA APLICAÇÃO

Art. 1° O Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG) prescreve tudo


quanto se relaciona com a vida interna e com os serviços gerais das unidades
consideradas corpos de tropa, estabelecendo normas relativas às atribuições, às
responsabilidades e ao exercício dos cargos e das funções de seus integrantes.

SEÇÃO I
Do Comandante

Art. 18. O comando é função do grau hierárquico, da qualificação e das


habilitações, constituindo uma prerrogativa impessoal com atribuições e deveres.
Art. 19. Os dispositivos deste Regulamento, relativos ao Cmt, aplicam-se,
também, ao Chefe ou Diretor.
Art. 20. O Cmt exerce sua ação de comando em todos os setores da unidade,
usando-a com a iniciativa necessária e sob sua inteira responsabilidade.
Parágrafo único. A ação de comando de que trata o caput deste artigo é
caracterizada, principalmente, pelos atos de planejar, orientar, coordenar,
acompanhar, controlar, fiscalizar e apurar responsabilidades.
Art. 21. Ao Cmt, além de outros encargos relativos à instrução, à disciplina, à
administração e às relações com outras OM, prescritos por outros regulamentos ou por
ordens superiores, incumbem as seguintes atribuições e deveres:
(...)
VII - providenciar para que a Unidade esteja sempre em condições de ser
empregada;
(...)
XI - definir o horário da Unidade;
(...)
XII - transcrever, a seu juízo, em BI (BOL PMPI), as recompensas concedidas
pelos comandos subordinados;
XIII - prestar honras fúnebres aos seus subordinados, quando a elas fizerem
jus, obedecendo às prescrições do R-2;
XIV- atender às ponderações justas de seus subordinados, quando feitas em
termos adequados e desde que sejam de sua competência;
XV - conceder dispensa do serviço aos militares, nas condições estabelecidas
na legislação
a) até dez dias, para instalação;
b) até oito dias, para desconto em férias, quando existir, a seu critério, motivo
de força maior;
c) oito dias por motivo de núpcias;
d) oito dias por motivo de luto, por falecimento de cônjuge, companheiro (a),
pais, sogros, padrastos, filhos, enteados, menor sob sua guarda ou tutela, curatelado e
irmãos;
e) como recompensa, nos limites estabelecidos pelo RDE;
XVII - publicar em BI da unidade, notas referentes a atos e fatos relativos aos
seus comandados e que devam constar de suas folhas de alterações;
XVIII - conceder férias aos seus subordinados, de acordo com as normas
estabelecidas neste Regulamento;
XIX - conceder aos seus comandados, dentro do limite de sua competência, as
recompensas de que tratam o E-1 e o RDE;
XX - conceder licenças de acordo com as instruções e normas específicas em
vigor;
XXIV - providenciar para que seja lavrado o “Atestado de Origem”, nos casos
de ferimentos ou doenças adquiridas por militares da unidade, em ato de serviço ou na
instrução, de acordo com as prescrições em vigor;
XXV - despachar ou informar, nos prazos regulamentares, os requerimentos,
as partes,as consultas, os recursos, os pedidos de reconsideração etc, de seus
subordinados, mandando arquivar os que não estejam redigidos com propriedade ou
que não se fundamentem em dispositivos legais, publicando em BI as razões desse ato
e punindo disciplinarmente os seus autores, se for o caso;
XXVI - nomear ou designar comissões ou equipes que se tornem necessárias
ao bom andamento do serviço, sejam estabelecidas em legislação ou impostas pelo
escalão superior;
XLV - remeter às autoridades competentes, na época oportuna, os mapas, as
relações, as fichas e outros documentos que forem exigidos pelos regulamentos e por
outras disposições em vigor;
LVIII - fornecer, mediante requerimento do interessado e obedecida a
legislação pertinente ao assunto, certidão do que constar nos arquivos da unidade;
LX - providenciar a elaboração ou a atualização dos planos de segurança e
defesa do aquartelamento, de combate a incêndios, de chamada e outros;
LXI - responsabilizar-se pelos planejamentos referentes à segurança interna,
em sua área de jurisdição;
LXIII - estabelecer as Normas Gerais de Ação- NGA;
LXIV - conceder, de acordo com a legislação em vigor, porte de arma de fogo
às praças sob seu comando (mencionar a Portaria vigente);
LXV - orientar, de acordo com as normas vigentes, os procedimentos a serem
adotados pela unidade, particularmente pelo pessoal de serviço, quanto ao recebimento
de ordens judiciais, inclusive as que não estejam dirigidas a sua OM ou não sejam da
sua competência prestar informações ou esclarecimentos;
(...)
Seção II
Do Subcomandante

Art.22. 0 Subcomandante é o principal auxiliar e substituto imediato do Cmt


da Unidade, seu intermediário na expedição de todas as ordens relativas à disciplina, à
instrução e aos serviços gerais, cuja execução cumpre-lhe fiscalizar.
§ 1° O Subcomandante da Unidade é o Chefe do EM/U e o responsável pela
coordenação dos seus elementos (os Oficiais).
§ 2° Nas Subunidades-SU independentes, o SCmt poderá acumular suas
funções com outros encargos previstos no QCP.
Art. 23. Incumbe ao SCmt U, além das atribuições e dos deveres estabelecidos
em outros regulamentos, o seguinte:
I - encaminhar ao Cmt U, com as informações necessárias, todos os
documentos que dependam da decisão deste;
II - levar ao conhecimento do Cmt U, verbalmente ou por escrito, depois de
convenientemente apuradas, todas as ocorrências que não lhe caiba resolver;
III - dar conhecimento ao Cmt U das ocorrências e dos fatos a respeito dos
quais haja providenciado por iniciativa própria;
IV- assinar documentos ou tomar providências de caráter urgente na ausência
ou no impedimento ocasional do comandante, dando-lhe conhecimento na primeira
oportunidade;
V - zelar assiduamente pela conduta civil e militar dos oficiais e das praças da
Unidade;
VI - escalar os oficiais e a SU ou as subunidades que fornecerão pessoal para
os serviços gerais e extraordinários da unidade;
VII - assinar todos os documentos referentes à vida funcional do Cmt U;
VIII - assinar todos os livros existentes na Unidade, salvo os de atribuição do
Cmt U, dos serviços administrativos ou os relativos à instrução (mencionar o livro do
CPU);
IX - autenticar as cópias do BI (mencionar o BOL PMPI), bem como as ordens
e instruções do Cmt U que importem em coordenação de assuntos referentes a mais de
uma seção do EM e/ou SU (conferir com o original);
(...)
Seção III
Do Ajudante-Secretário

Art. 24. O ajudante-secretário é um auxiliar imediato do Cmt U,


incumbindo-lhe:
I - dirigir a escrituração referente à correspondência, ao arquivo e ao registro
das alterações dos oficiais;
II - redigir toda a correspondência, cuja natureza assim o exigir;
III - subscrever certidões e papéis análogos;
IV - manter em dia o histórico da unidade;
V - conferir e autenticar as cópias de documentos existentes no arquivo,
mandadas extrair por autoridade competente, bem como conferir e assinar as cópias
autênticas de documentos da unidade;
VI - manter, em dia e em ordem, o arquivo da documentação da unidade, de
acordo com as normas em vigor;
VII - responder pela carga do material distribuído ao gabinete do Cmt U, do
SCmt U e da Secretaria;
VIII - receber toda a correspondência externa destinada à Unidade e:
a) entregar a sigilosa ao S2;
b) mandar protocolar a oficial ostensiva, entregando-a ao SCmt U;
c) fazer distribuir pelas SU a particular comum; e
d) fazer entregar pessoalmente, mediante recibo, a registrada ou com valor, aos
oficiais ou aos Comandantes de Subunidades (quando destinadas a praças);
IX - fiscalizar pessoalmente a expedição da correspondência, fazendo
registrá-la no protocolo em que será passado o competente recibo;
X - organizar a documentação referente aos processos de insubmissão e
deserção;
XI - organizar e manter em dia o livro ou fichário de apresentação de oficiais
na unidade, providenciando a devida publicação em BI.
Art. 25. Quando não existir cargo específico, a função do ajudante-secretário é
exercida cumulativamente pelo S1 (P1).

Seção IV
Do S1 (P1)

Art. 26. O S1 é o chefe da 1ª seção do EM/U, responsável pelos encargos


relativos à coordenação e ao controle das atividades relacionadas com pessoal, BI,
justiça e disciplina, protocolo e arquivo da correspondência interna e pagamento do
pessoal da unidade, incumbindo-lhe:
(...)
II - organizar e manter em dia as relações de oficiais e praças para efeito das
escalas de serviço;
(...)
IV - organizar o trabalho preliminar de qualificação militar das praças, de
acordo com as normas em vigor; (confeccionar os processos de comendas dos praças.
Ex: processo de medalha de tempo de serviço).
V - receber a documentação diária interna, mandar protocolá-la e levá-la ao
SCmt U;
VI - organizar os fichários, os mapas, as relações e outros documentos
referentes ao efetivo da Unidade;
VII - organizar o mapa da força e apresentá-lo ao SCmt U com a devida
antecedência, quando houver formatura da Unidade ou outro evento que o exija;
IX - comandar a Parada diária, de acordo com o previsto nos artigos
correspondentes deste Regulamento; (frequentemente confundido com a atribuição do
Ajudante);
X - organizar e manter em dia uma relação nominal dos oficiais da unidade,
com as respectivas residências e telefones, destinando via ao SCmt U, ao S3 (para
confecção do plano de chamada) e outra para ser anexada ao livro de ordens do Of Dia
(livro do CPU);
XI - organizar e manter em dia, sob a orientação do SCmt U, um livro de
ordens do Of Dia (livro do CPU), que conterá o registro das ordens internas de caráter
geral em vigor, que não constem das NGA/U, assim como uma cópia da planta do
quartel e dos terrenos da unidade;
XII - organizar os boletins ostensivos da unidade, conforme as determinações
do Cmt U;
XVI - zelar, diligentemente, pelo moral da tropa;
XVIII - preparar a documentação necessária para instruir os processos de
promoção transferência para a reserva, reforma e concessão de medalhas;
(...)
Art. 27. Nas SU independentes, quando não existir cargo específico, a função
de S1 pode ser exercida cumulativamente pelo SCmt U.

Seção V
Do S2 (P2)

Art. 28. O S2 é o chefe da 2ª seção do EM/U, responsável pelas atividades


relativas à Inteligência e à Contra-Inteligência.

Art. 29. Ao S2 incumbe:


I - dirigir a instrução de inteligência da unidade, em coordenação com o S3;
II - coordenar, com os demais elementos da Unidade, todas as medidas que se
relacionem com a Inteligência e a Contra-Inteligência;
III - fazer relatórios e coletar informes periódicos;
IV - receber, protocolar, processar, redistribuir ou arquivar os documentos
sigilosos endereçados à Unidade;
V - preparar e distribuir o boletim reservado;
VI - elaborar a correspondência sigilosa relativa à sua seção e controlar os
documentos sigilosos da Unidade, protocolando-os, ainda que elaborados em outras
seções;
VII - ter sob sua guarda pessoal o material para correspondência criptografada
(equipamentos e softwares) e os documentos sigilosos controlados;
VIII - cooperar com o S3 na elaboração das instruções e dos planos de
segurança do quartel (da Área);
IX - cooperar com o S3 nas atividades ligadas ao planejamento operacional; e
X - responder pela carga do material distribuído à sua seção.
Seção VI
Do S3 (P3)

Art. 30. O S3 é o chefe da 3ª seção do EM/U, responsável pelas atividades


relativas à instrução e às operações.
Art. 31. Ao S3 (P3) incumbe:
I - planejar, organizar e coordenar, mediante determinação do Cmt U e com
base nas diretrizes do escalão superior, toda a instrução da unidade;
(...)
III - superintender a distribuição e o emprego dos meios auxiliares de
instrução;
IV - organizar e relacionar o arquivo de toda a documentação de instrução,
para facilitar consultas e inspeções;
V - planejar e realizar a seleção das praças que devam ser matriculadas nos
diversos cursos, em colaboração com o S1 (P1);
VI - organizar as cerimônias militares, em coordenação com outros oficiais do
EM/U;
VII - elaborar os documentos de instrução de sua responsabilidade e
submetê-los à aprovação do Cmt U;
VIII - reunir dados que permitam ao Cmt U acompanhar e avaliar o
desenvolvimento da instrução da Unidade;
IX - preparar e coordenar os planos para:
(...)
c) funcionamento dos diversos cursos e estágios da unidade;
X - fiscalizar a instrução, a fim de propor medidas para obter o melhor
rendimento da atividade;
XI - coordenar as atividades dos responsáveis pelos diversos ramos de
instrução, tendo em vista a produção de notas, quadros e outros elementos para a sala
de instrução da unidade;

XIII - elaborar instruções e planos de segurança e defesa do quartel, com a


cooperação do S2;
XIV - coordenar as palestras sobre prevenção de acidentes na instrução e em
atividades de risco a serem ministradas pelos O Prv Acdt;
XVII - preparar a documentação de operações e coordenar a elaboração
daquela que não for de sua responsabilidade direta;
XIX - responsabilizar-se pela carga do material distribuído à sua seção.

Seção VII
Do S4 (P4)
Art. 32. O S4 é o chefe da 4ª seção do EM/U, podendo também acumular os
encargos de Fisc Adm; como auxiliar imediato do Cmt U na administração da
Unidade, é o principal responsável pela perfeita observância de todas as disposições
regulamentares relativas à administração, incumbindo-lhe:
I - coordenar e fiscalizar os serviços dos seus elementos de execução nos
termos da legislação vigente e dos manuais específicos;
II - manter estreita ligação com o S3 para providenciar o apoio material à
execução dos programas de instrução e aos planos de emprego da Unidade;
III - zelar pelo fiel cumprimento, por todos os setores subordinados ou
vinculados à Fisc Adm, das prescrições ou normas gerais de prevenção de acidentes na
instrução e em outras atividades de risco, reguladas em planos de instrução e em
manuais específicos, verificando as condições de segurança e o uso correto de EPI e
dispositivos de segurança nas repartições e dependências que lhe são afetas; e
IV - assessorar o Cmt U quanto ao controle do armamento, da munição e do
explosivo, supervisionando o trabalho do O Mun Expl Mnt Armt e seus auxiliares.
Art. 33. O Fisc Adm também assessora o Cmt U nas providências referentes a
controle ambiental, incumbindo-lhe:
I - responsabilizar-se pela elaboração, atualização e difusão das normas de
controle ambiental no aquartelamento e em áreas de responsabilidade da Unidade, de
acordo com a legislação ambiental das esferas federal, estadual e municipal (não
praticamos).

Seção VIII
Do Oficial de Comunicação Social (P5)

Art. 34. O oficial de comunicação social é o assessor do Cmt U nos assuntos


referentes às atividades de comunicação social.

Art. 35. Ao O Com Soc incumbe:


I - acompanhar, para efeito de levantamento do grau de satisfação do público
interno, a execução do serviço especial que compreende, entre outras, as atividades de
biblioteca, espaços culturais, cantina, salas de estar, atividades de recreação, barbearia,
lavanderia e alfaiataria;
II - ouvir opinião, principais anseios e preocupações dos públicos interno e
externo, propondo medidas para explorar aspectos positivos e neutralizar efeitos
negativos;
III - quando determinado pelo Cmt U:
a) divulgar as atividades da Unidade junto aos públicos interno e externo;
b) organizar e conduzir os eventos sociais e culturais; e
c) elaborar os programas de lazer e de assistência religiosa da Unidade;
IV - cooperar no preparo e na divulgação de cerimônias cívico-militares;
V - cooperar com o Comando nos assuntos de assistência social;
VI - manter atualizadas as listas de autoridades locais, personalidades civis e
militares, amigos da OM e integrantes dos órgãos da mídia local, bem como as das
datas significativas;
VII - orientar os integrantes da OM quanto ao atendimento adequado aos
públicos externo e interno;
VIII - confeccionar o Plano de Comunicação Social da Unidade, conforme as
orientações contidas no Plano de Comunicação Social do Exército e de acordo com as
diretrizes e determinações recebidas do Cmt U;
IX - elaborar, quando necessário, o Anexo de Comunicação Social às ordens
de serviço/instruções, submetendo-o à apreciação do Cmt U;
(...)
XII - procurar conhecer os principais órgãos de mídia da área de
responsabilidade da U e planejar a sua utilização, quando necessário.

Do Oficial de Treinamento Físico

Art. 37. Em toda unidade há um OTF (Oficial de Treinamento Físico),


possuidor do Curso de Instrutor de Educação Física, que é o auxiliar do S3 nos
assuntos que dizem respeito ao treinamento físico da Unidade.
Art. 38. Na unidade em que não existir oficial possuidor do Curso de Instrutor
de Educação Física, o Cmt U designará um oficial que revele predileção e aptidão para
exercer esta função (aqui na capital geralmente algum oficial da Unidade fica
responsável pelas atividades físicas. Muitas vezes nem são nomeados em portaria).
Art. 39. Ao OTF incumbem as atribuições prescritas no C 20-20.
Art. 40. O OTF dispõe de auxiliares, previstos em QCP ou designados pelo
Cmt U, para os trabalhos de escrituração, guarda e conservação do material
especializado.

Seção X
Dos Oficiais de Manutenção

Art. 41. Os oficiais de manutenção são os assessores do comando da Unidade


nas tarefas de manutenção, controle e inspeção dos materiais sob suas
responsabilidades.
1° Para efeito deste artigo, os oficiais de manutenção com as respectivas
responsabilidades são:
I - encarregado do setor de aprovisionamento - material relacionado com a
Classe I (câmaras frigorificadas e de congelamento, congeladores, geladeiras, fogões
etc);
II - encarregado do setor de material -material da Classe II (fardamento,
mobiliário, barracas, colchões, armários etc);
III - O Mnt Vtr - material relacionado com a Classe III (postos de
abastecimentos, lavagem e lubrificação) e material da Classe IX (motomecanização);
IV - O Mun Expl Mnt Armt - material da Classe V (armamento, munição,
explosivo e IODCT) (EPI);
V- SCmt SU Cmdo Ap (ou da SU Cmdo, ou SU Cmdo Sv)-material da Classe
VI (geradores, embarcações, bússolas, soldadores, purificadores etc);
VI - O Com Elt-material da Classe VII (telefones, equipamentos-rádios etc);
(...)
Art. 42. Aos oficiais de manutenção incumbe, além de outras atribuições
previstas em manuais e normas técnicas:
I - planejar e conduzir a manutenção de 2° escalão do material que lhe for
afeto, realizada nas respectivas oficinas de manutenção;
II - propor a realização de inspeções técnicas periódicas para determinar as
condições do material da classe sob sua responsabilidade e para assegurar a execução
da manutenção, tudo de acordo com as prescrições estabelecidas em manuais e normas
técnicas;
III - antecipar-se às necessidades de manutenção e manter-se informado sobre
a disponibilidade de recursos para reparações orgânicas e para o suprimento de peças
de reposição;
IV - propor ao S4 o fornecimento dos suprimentos e do ferramental
indispensáveis à organização e ao funcionamento da oficina;
V - manter atualizada a escrituração relativa à manutenção do material e aos
suprimentos da classe sob sua responsabilidade;
VI - apresentar ao S4, mensalmente, um relatório de todos os trabalhos
executados, para publicação em BI; e
VII - supervisionar as atividades da oficina de manutenção que lhe for afeta,
fazendo cumprir as normas de prevenção de acidentes e verificando as condições de
segurança das instalações dessas oficinas e o uso correto de EPI e de dispositivos de
segurança.
Parágrafo único. O oficial de manutenção de viaturas desempenha, também, as
funções de oficial de transportes, cabendo-lhe assessorar o Cmt U nos aspectos
referentes a essa atividade, inclusive a de dirigir e fiscalizar as equipes de apoio de
manutenção ao movimento de viaturas, em comboio e operações.

Seção XV
Dos Agentes da Administração

Art. 52. Os agentes da administração da Unidade têm a competência e as


atribuições prescritas no RAE e em outros regulamentos e instruções que estabeleçam
normas para a Administração Militar, incumbindo-lhes:
(...)
§1° Os agentes da administração são:
I - agente diretor-Cmt U, que dirige integralmente as atividades
administrativas;
II - ordenador de despesas - o agente diretor se intitula ordenador de despesas,
quando na função específica da direção exclusiva das atividades de administração
orçamentária e financeira e, no que estiver fixado em legislação específica, na direção
das atividades de administração patrimonial (na capital apenas algumas Unidades têm
dotação
III - agentes executores diretos:
Fisc própria);
a) Adm - elemento de coordenação e controle de toda a administração;
(...)
d) encarregado do setor de aprovisionamento (aprovisionador)- responsável
pela execução das atividades de aquisição, alienação de material e de contratação de
serviços do seu setor, bem como pela administração de todo o material sob sua
responsabilidade (na capital aprovisionador apenas no QCG);
e) encarregado do setor de material (almoxarife) - responsável pela execução
das atividades de aquisição, alienação de material e de contratação de obras e serviços
da UA, bem como pela administração do material a seu cargo, segundo a legislação em
vigor (algumas dessas atribuições apenas Almoxarifado Geral); e
(...)
IV - agentes executores indiretos:
a) Cmt SU – Comandante de Subunidade (Companhias);
b) chefes de serviços;
c) oficiais em geral;
d) Of Dia (Coordenador de Policiamento de Unidade-CPU. Mencionar as
atribuições do CPU);
(...)
g) qualquer militar a que se tenha atribuído competência para exercer atividade
administrativa, de acordo com a legislação em vigor.
§3° Os oficiais que ocupam cargos de agentes de administração, nos limites
fixados pelo Cmt U, tomam parte na instrução de oficiais, colaborando com o S3 na
instrução de assuntos de suas especialidades.
Art. 53. Os encarregados do setor financeiro, de aprovisionamento e de
material são subordinados diretamente ao Fisc Adm, no desempenho de suas
atribuições (ou ao P/4 quando não houver Fiscal Adm. nomeado).
Parágrafo único.
Art. 54. O encarregado do setor de aprovisionamento é o responsável pela fiel
observância, por todos os seus subordinados, das normas de prevenção de acidentes e
pela verificação das condições de segurança no aprovisionamento e do uso correto de
EPI e de dispositivos de segurança (na Capital apenas no QCG).

Seção XVI
Do Médico

Art. 55. O Médico mais antigo da FS (Formação Sanitário) chefia o Serviço de


Saúde da Unidade, secundado (reforçado) pelos respectivos auxiliares, acompanha e
avalia o estado sanitário do pessoal da OM e as condições higiênicas do quartel,
propondo ao Cmt U as medidas que solucionem os problemas porventura existentes, e
encarrega-se, ainda, dos assuntos de natureza técnica relativos ao FUSEx.
Art. 56. Ao Med Ch (médico chefe) incumbe, além dos deveres de natureza
técnica e funcional que lhe são impostos pelos regulamentos do Serviço de Saúde, o
seguinte:
(...)
VII - assessorar o Cmt U (mencionar a Junta Médica de Saude-JMS) na
verificação da alegação de moléstia ou de falta de aptidão física para qualquer
atividade;
VIII - proceder, como perito, aos exames de corpo de delito e de sanidade, na
forma da lei (homologa os atestados);
IX - proceder aos inquéritos epidemiológicos determinados pelo Cmt U (no
caso um Oficial da Unidade procede ao Atestado de Origem, em caso de acidentes no
serviço. Não sei precisar quanto ao Inquérito Sanitário de origem. Nunca fiz);
X - proceder à prova técnica do “Atestado de Origem”, quando determinado
pelo Cmt U (a Instrução Normativa da PMPI prevê que essa tarefa é do médico que
acompanha o PM);
(...)
III - proceder, auxiliado pelo OTF (Oficial de Treinamento Físico) e pelos
instrutores e monitores das SU (Subunidade), à coleta de dados biométricos do
pessoal, imediatamente após a incorporação, de acordo com as instruções específicas
(elenquei esse inciso apenas para lembrar que a JMS integra o processo de seleção nos
concursos para ingresso na PMPI);
(Mencionar ING 003/EMG-PMPI – nela encontramos a instrução do Atestado
de Origem e do Inquérito Sanitário de Origem).

Do Farmacêutico e do Enfermeiro, Do Capelão Militar, Do Veterinário, do


Veterinário, Do Regente e do Mestre de Música (apenas mencionar e informar q a
previsão do efetivo estar no Quadro Organizacional-QO, Lei 7.774, de 04/04/22).
Seção XXIII
Dos Auxiliares da Secretaria

Art. 76. O sargento auxiliar de pessoal é o auxiliar imediato do


ajudante-secretário, cabendo-lhe:
I - organizar e manter em ordem e em dia o arquivo da Unidade, de acordo
com as normas em vigor;
II - executar e distribuir às praças da secretaria os trabalhos de escrituração, de
acordo com as instruções recebidas do ajudante-secretário; e
III - zelar pelo material distribuído à secretaria.
Art. 77. Para a execução dos trabalhos da secretaria, o sargento auxiliar de
pessoal tem, como auxiliares, datilógrafos/digitadores e outras praças (geralmente nas
ajudâncias/P1 há no máximo 2 auxiliares que fazem todo o serviço. O importante é que
os alunos entendam que as demandas devem ser atendidas).

Seção XXIV
Do Primeiro-Sargento Ajudante

Art. 78. O 1° Sgt ajudante é o auxiliar imediato do S1 no serviço da 1-seção.


Art.79. Ao 1- Sgt ajudante incumbe: (lembrar que nos BTL o Ajudante
acumula função com o P1, assim como seus auxiliares, ou seja, o sargento auxiliar do
Ajudante também desempenha a função de auxiliar do P1 e que muitas vezes esse
auxiliar será um Cabo ou até um soldado com as habilidades necessárias).
(...)
II - coordenar a matéria que deva ser publicada em BI (BOL PMPI), cuja
execução dirige;
III - executar os trabalhos afetos à seção e distribuí-los aos seus auxiliares, de
acordo com as instruções dadas pelo S1(Na grande maioria das vezes nas
Ajudâncias/P1 há no máximo 2 auxiliares, incluindo o graduado);
IV- ter, convenientemente atualizada, uma cópia da escala dos subtenentes,
sargentos, cabos e demais praças, organizada pelo S1 (lembrar que uma cópia das
escalas confeccionadas pelas Cias deve ser encaminhada para a Ajudância para que
seja publicada em Boletim (agora no SICAD) e essa cópia deve ser arquivada. No 9º
BPM eu dispensava essa cópia, pois o escalante publicava lá pela Cia;
V - zelar pelo material distribuído à seção;
VI - organizar a Parada diária;
VII - comparecer às formaturas, especialmente àquelas em que deva tomar
parte o S1.
Seção XXXII
Dos Motoristas e das Ordenanças
Art. 104. Ao motorista incumbe:
I- dirigir a viatura que lhe for designada, de acordo com o Código de Trânsito
Brasileiro e obedecer, rigorosamente, às normas de segurança e à prevenção de
acidentes previstas em planos de instrução e manuais técnicos; (se houver no BTL).
II - realizar a manutenção de 1º escalão da sua viatura, pela qual é o
responsável perante o comandante da sua fração e o O Mnt Vtr; (Oficial de
manutenção de VTR).
III-zelar pela conservação, pelo acondicionamento e pela correta utilização do
equipamento e das ferramentas da viatura;
IV - dispensar os cuidados prescritos quanto às cargas e ao carregamento de
viatura, pelos quais fica responsável quando não houver um chefe de viatura; e
V - manter, em ordem e em dia, as fichas e outros documentos de sua alçada
relativos à viatura que lhe for designada. (mencionar o check-list).

CAPÍTULO II

NAS SUBUNIDADES INCORPORADAS


Seção I

Do Comandante, dos Oficiais Subalternos e dos Aspirantes-a-Oficial


Art. 113. Ao Cmt SU (Subunidade), além das ações de planejamento,
coordenação, execução e avaliação e dos encargos que lhe são atribuídos em outros
regulamentos, incumbe:
I - educar militarmente seus comandados, orientando-os no sentido da
compenetração (convencer intimamente) do dever, inspirando-se na justiça, tanto para
punir, como para recompensar;
II - ter em vista que o comando de uma SU é a verdadeira escola de comando
em que o oficial aprimora as virtudes militares e adquire a energia capaz de manter e
elevar o moral da tropa no campo de batalha;
III - procurar conhecer, com segurança, a personalidade, a capacidade e o
preparo profissional de cada um dos seus oficiais e praças, a fim de melhor orientar-se
no cumprimento de sua missão, como educador, instrutor, disciplinador e avaliador,
exigindo-lhes esforços compatíveis com as suas possibilidades morais, intelectuais e
físicas;
IV - procurar desenvolver, entre todos seus comandados, o sentimento do
dever ... direcionando os melhores esforços para a preparação da SU para o seu
emprego;
V - exigir dos seus oficiais, sargentos e cabos a compenetração das
responsabilidades correspondentes à autoridade de cada um deles, a qual
fundamenta-se no cumprimento rigoroso do dever, na máxima dedicação ao serviço e
no perfeito conhecimento dos manuais de instrução, regulamentos e ordens em vigor, a
fim de que possam ter a autoridade moral indispensável para servirem de exemplo aos
seus subordinados;
VI - considerar a SU como uma família, da qual deve ser o chefe enérgico e
justo e interessar-se para que, a todos os seus membros, se faça inteira justiça;
VII - empenhar-se para que sua SU apresente-se de maneira impecável em
qualquer ato;
VIII - cuidar, com especial atenção, da educação moral e cívica de suas praças,
principalmente das recém-incorporadas;
IX - administrar a SU, zelando pelo conforto e pelo bem estar de suas praças;
X - zelar pela saúde de seus comandados e esforçar-se para que adquiram e
cultivem hábitos salutares de higiene física e moral, aconselhando-os, frequentemente,
nesse sentido;
XI - zelar pelos seus comandados, quando enfermos, levando-lhes a necessária
assistência moral e material;
XII - providenciar para que sejam passados os atestados de origem aos seus
comandados, de acordo com as instruções reguladoras do assunto;
XIII - encaminhar, pelos trâmites regulamentares, ao comando da unidade, os
documentos comprovantes do estado civil de casado, de união estável ou
companheirismo, ou situação de arrimo de seus comandados, para a publicação em BI
e providências decorrentes;
XIV - organizar e manter em dia uma relação nominal de todas as praças da
SU, com os respectivos endereços e com nomes e endereços de suas famílias ou de
pessoas por elas mais diretamente interessadas, para efeito do plano de chamada e de
comunicações importantes;
XV - ouvir com atenção os seus comandados e providenciar, de acordo com os
princípios de justiça, para que sejam assegurados os seus direitos e satisfeitos os seus
interesses pessoais, sem prejuízo da disciplina, do serviço e da instrução;
XVI - destacar, perante a SU em forma, os atos meritórios de seus
comandados, que possam servir de exemplo, quer tenham sido ou não publicados em
BI;
XVII - observar e avaliar, constantemente, a conduta militar e a civil dos cabos
e soldados que exercem a função de armeiros, de modo a antecipar-se a possíveis
problemas com o armamento da SU, para tanto contará com auxílio dos demais
oficiais, do subtenente e dos sargentos da SU;
XVIII - submeter, mediante parte, à decisão da autoridade superior, os casos
que, a seu juízo, mereçam recompensa ou punição superiores às suas atribuições;
XIX - acompanhar com solicitude os processos em que estejam envolvidos os
seus comandados, esforçando-se para que não lhes faltem, nem sejam aqueles
retardados, os recursos legais de defesa;
XX - zelar pela conservação do material distribuído à SU e providenciar, de
acordo com as disposições vigentes, as reparações e substituições necessárias;
XXI - exigir a fiel obediência, por todos os integrantes da SU, às prescrições
ou normas gerais de prevenção de acidentes na instrução e em outras atividades de
risco, reguladas em planos de instrução e em manuais específicos, verificando as
condições de segurança nas diversas repartições, dependências e atividades da SU;
XXII - criar, em seus subordinados, o hábito de utilizar equipamentos de
segurança em todas as atividades de risco, sejam de serviço ou não;(mencionar os
nossos EPI – cones, coletes balísticos, coletes reflexivos e outros)
XXIII - providenciar, de acordo com as normas regulamentares, para que se
mantenham completas as dotações de material da SU, especialmente quanto a
armamento, equipamento e demais materiais necessários à instrução e aos seus
subordinados;
XXIV - inspecionar, frequentemente, os animais da SU e suas cavalarias ou
canil verificando se as prescrições pertinentes ao trato e à higiene são
convenientemente observadas, e providenciar, de acordo com o veterinário da unidade,
para que a alimentação seja feita conforme o estado de cada animal e a natureza dos
esforços individualmente dispensados;
XXV - proporcionar aos animais treinamento gradual e progressivo, tendo em
vista o seu vigor;
XXVI - fiscalizar a distribuição de forragem ou ração aos animais da SU;
XXVII - realizar, semanalmente, inspeção para determinar as condições das
viaturas da SU e assegurar, de acordo com as instruções do O Mnt Vtr, a manutenção
preventiva;
XXVIII - realizar pessoalmente a revista diária de armamento, com a presença
do encarregado de material da SU; (na Unidade é realizada pelo P4).
XXIX - remeter, ao SCmt U, o mapa de armamento resultante da revista
diária;
XXX - verificar o recebimento de combustíveis e lubrificantes e seu consumo
pelas viaturas de sua SU;
(...)
XXXIV - fiscalizar toda a escrituração da SU, providenciando para que esta se
mantenha em dia e em condições de ser examinada por autoridade superior
competente;
XXXV - zelar pela boa apresentação de suas praças e pela correção e asseio
nos uniformes, reprimindo qualquer transgressão nessa matéria;
XXXVI - escalar o serviço normal (ordinário) da SU e/ou outro que for
determinado;
XXXVII - permitir, em caráter excepcional, a troca de serviço de escala às
praças da SU e, somente antes de iniciado o serviço, a das que devam ficar sob as
ordens de outra SU;
XXXVIII - assinar os documentos de baixas ordinárias de oficiais e praças da
SU a instalação de saúde e, quando no quartel, também as extraordinárias;
XXXIX - participar ao Cmt U as ocorrências havidas na SU, cujas
providências escapem às suas atribuições, assim como as que, pela importância,
convenha levar ao conhecimento do Cmt U, embora sobre estas tenha providenciado;
XL - apresentar ao Cmt U as praças promovidas;
XLI - remeter ao Cmt U, nas datas oportunas, os documentos regulamentares,
ficando responsável pela sua exatidão;
XLVI- verificar, pelo menos semestralmente, a escrituração, a existência e o
estado do material da carga da SU e tornar efetiva a responsabilidade dos seus
detentores pelas faltas ou irregularidades encontradas, participando ao fiscal
administrativo a situação do material;
XLVII - anotar, em BI da unidade, os assuntos que devam ser lidos à SU;
XLVIII - aditar ao BI todas as ordens, instruções e providências que julgar
necessárias;
XLIX - assistir, pessoalmente ou por intermédio de um oficial subalterno, à
leitura do BI à SU;
LV - salvo ordem em contrário, apor a respectiva rubrica/assinatura nos
documentos elaborados sob sua responsabilidade.

Art. 114. Os oficiais subalternos da SU são os principais auxiliares do


respectivo comandante para disciplina, instrução, educação e administração da tropa,
incumbindo a cada um:
I - manter-se a par das instruções e ordens do Cmt SU, a fim de secundar-lhe
os esforços e tornar-se apto a substituí-lo, eventualmente, sem solução de
continuidade;
(...)
III - comandar e instruir a fração que lhe for atribuída;
IV - cumprir com esmero as ordens do Cmt SU, sem prejuízo da iniciativa
própria, que lhe cabe usar no desempenho de suas atribuições; (atitude).
V - ter pleno conhecimento das disposições regulamentares em vigor e das
ordens e instruções particulares do Cmt U e do Cmt SU;
VI - ler, diariamente, o BI e seus aditamentos;
VII - responder, por ordem de antiguidade, pelo comando da SU, tomando,
quando necessário, qualquer providência de caráter urgente;
VIII - comparecer pontualmente ao quartel e aos locais de instrução,
participando, com antecedência, quando, por motivo de força maior, se encontre
impedido de assim proceder, mantendo seu substituto imediato em condições de
substituí-lo na instrução (outras atividades), sem tardança e sem solução de
continuidade;
IX - assistir à distribuição de fardamento e material ao pessoal de sua fração,
bem como às revistas de fardamento (lembrar que essas atividades são executadas na
escola. Na Subunidade não é comum);
X - visitar, frequentemente, o alojamento, as baias, o canil, as garagens e os
depósitos a seu cargo, zelando pela limpeza, pela conservação e pela boa ordem dessas
instalações;
XI - responder pela carga e pela conservação do material que tenha sido
distribuído à fração sob seu comando;
XII - solicitar ao Cmt SU o material necessário à limpeza e à conservação de
armamento, equipamento, arreamento e viaturas a seu cargo;
XIII - participar, por escrito, ao Cmt SU, os extravios de objetos distribuídos
às suas praças ou à sua fração, indicando os responsáveis, se houver;
(...)
XV - fazer cumprir, rigorosamente, no âmbito de sua fração, as prescrições de
prevenção de acidentes na instrução e em atividades de risco (lembrar das cautelas
necessárias ao emprego da arma de fogo, uso da luva, colete reflexivo);
XVII - entender-se com as autoridades superiores da unidade, em objeto de
serviço, somente por intermédio do Cmt SU ou por ordem deste, salvo no desempenho
de serviço sujeito diretamente a autoridade superior;
XVIII - apresentar-se ao Cmt SU logo que este chegue ao quartel, ou assim
que os seus afazeres o permitam;
XIX - conhecer, individual e perfeitamente bem, todas as praças de sua fração,
não só para obter o máximo resultado na instrução, como para bem assessorar o Cmt
SU (Iportante: sempre que tiver escrito instrução dever ser lido serviço/atividade); e
(...)
Art. 115. Os aspirantes-a-oficial exercem as funções inerentes aos oficiais
subalternos, com atribuições e deveres semelhantes, respeitadas as restrições previstas
em leis, regulamentos e instruções específicas.

Seção II
Do Subtenente Encarregado do Material

Art. 116. O subtenente é o encarregado do setor de material da SU, cuja


administração lhe incumbe auxiliar, de conformidade com as ordens do respectivo
comandante e de acordo com as atribuições que lhe são fixadas em legislação e
regulamentos vigentes, cabendo-lhe ainda:
I- entregar, mediante recibo, o material distribuído aos pelotões ou às seções e
a outras dependências da SU e, bem assim, qualquer artigo que, por ordem do
respectivo comandante, deva sair da sua reserva, fornecendo aos pelotões e às seções,
quando tenham depósito próprio, a relação do material distribuído, conferida com a
que fica em seu poder;
II - entregar, para formaturas ou exercícios, o material dos pelotões ou das
seções, verificando o seu estado ao recebê-lo de volta e participando as faltas ou os
danos verificados ao Cmt SU (exemplificar usando a escala do corso: os alunos, ao
assumir o serviço, cautelaram alguns equipamentos/petrechos e, ao término,
precisaram devolver);
III - propor, ao respectivo Cmt SU, todas as medidas que julgue convenientes
para o melhoramento das condições materiais da SU;
IV- organizar e assinar todas as relações de material que devam ser
apresentadas pela SU, submetendo-as à apreciação do Cmt SU para aposição do visto;
V- acompanhar o Cmt SU nas revistas e inspeções de material e na inspeção
diária do armamento da SU;
VI - solicitar ao Cmt SU as formaturas especiais que se tornarem necessárias
para a verificação e a fiscalização que lhe incumbem;
(...)
VIII - instruir os sargentos e cabos da SU nos assuntos relativos à escrituração
e à contabilidade do material e auxiliar na instrução geral das praças, na parte referente
à conservação e ao uso dos uniformes e à limpeza do armamento;
IX - exercer, nas formaturas, o comando de pelotão ou seção, quando
determinar o Cmt SU ou quando lhe incumbir por direito;
X - exercer sobre o pessoal da SU a necessária autoridade, na ausência do
respectivo comandante e de seus oficiais, recorrendo ao SCmt U (ele não recorrerá a
nenhum oficial da Unidade, mas ao Subcmt), quando necessário, e submetendo seus
atos à consideração do seu Cmt SU; e
XI - apresentar-se, diariamente, ao Cmt SU, logo que este chegue ao quartel,
informando-o sobre o andamento das ordens recebidas (lembrar que o ST é vinculado
a SU, mas quando respondendo pelo almoxarifado da Unidade ele despacha direto com
o Cmt desta).
(...)

Seção III
Do Sargenteante e dos Sargentos

Art. 118. Os sargentos são auxiliares do Cmt SU e dos oficiais da SU em


educação, instrução, disciplina e administração e lhes incumbe, ainda, assegurar a
observância ininterrupta das ordens vigentes, angariando a confiança dos seus chefes e
a estima e o respeito dos seus subordinados.
Art.119. Ao Sgte (Sargenteante) SU incumbe:
I - ter a seu cargo toda a escrituração corrente da SU, referente a pessoal, ao
serviço e à instrução, e executá-la, auxiliado pelos demais sargentos, mantendo-a em
dia e em ordem, e submetendo-a à apreciação do Cmt SU para aposição do visto;
II - fiscalizar a execução da escrituração que distribui aos seus auxiliares,
ficando responsável pelas irregularidades existentes;
III - organizar as relações de pessoal para as escalas de serviço a cargo da SU;
IV - responsabilizar-se pelo arquivamento de todos os documentos que devam
ser conservados na SU, de acordo com as normas em vigor;
V - organizar um índice dos assuntos publicados nos BI que interessem à SU;
VI - responder pela SU, na ausência dos oficiais e do subtenente, exercendo
sua autoridade sobre as demais praças, nas questões de serviço e disciplina;
VII - proceder à chamada ou verificação das praças nas formaturas, anotando
as faltas;
VIII - instruir os demais sargentos nos assuntos concernentes à escrituração, a
fim de pô-los a par do serviço e prepará-los para o substituírem em seus
impedimentos;
IX - auxiliar na instrução da SU, como lhe for determinado pelo respectivo
Cmt;
X - estar em condições de substituir os oficiais subalternos no comando de
pelotão ou seção;
XI - conhecer a instrução de sua Arma, Quadro ou Serviço até a escola do
pelotão ou da seção, bem como os diversos manuais de instrução e regulamentos,
devendo possuir os conhecimentos necessários ao exercício de suas atribuições;
XII - proceder à leitura do BI e de seus aditamentos para a SU;
XIII - pôr em forma, quinze minutos antes da Parada, as praças que devam
entrar de serviço, fazer a respectiva chamada, revistar-lhes os uniformes, o
equipamento e o armamento, e conduzi-las, ao toque ou à hora regulamentar, ao local
determinado;
(...)
XV - apresentar, diariamente, ao Cmt SU, os documentos endereçados à SU;
XVI - participar, ao SCmt U, na ausência dos oficiais ou do subtenente da SU,
qualquer ocorrência que exija providência imediata;
XVII - apresentar-se, diariamente, ao oficial da SU que chegue primeiro ao
quartel, participando-lhe as ocorrências havidas e ao respectivo Cmt SU logo após sua
chegada; e
XVIII - submeter à assinatura do Cmt SU o expediente diário, à hora por ele
marcada.
Art. 120. A cada um dos demais sargentos da SU incumbe:
(...)
II - participar ao Cmt Pel ou Seç tudo o que, na sua ausência, ocorrer com o
pessoal;
III - auxiliar o Sgte, fora das horas de instrução, em toda a escrituração da SU
e em tudo o que se relacionar com o serviço;
IV - auxiliar o Cmt Pel ou Seç na fiscalização da fiel observância das ordens e
instruções relativas à limpeza, à conservação e à arrumação das dependências da
fração e do material distribuído aos homens e no rigoroso cumprimento das normas de
prevenção de acidentes na instrução e em atividades de risco, verificando se todos
encontram-se inteirados das ordens gerais e particulares que lhes dizem respeito;
V - conhecer a instrução de sua Arma, Quadro ou Serviço e possuir os
principais manuais de instrução e regulamentos necessários ao exercício de suas
atribuições;
VI - participar as faltas verificadas nas frações de tropa sob seu comando, em
qualquer formatura;
VII - substituir, por ordem de graduação ou antiguidade, o Sgte em seus
impedimentos fortuitos ou, responder pela sargenteação da SU, em seus impedimentos
prolongados, por ordem do respectivo Cmt;
VIII - apresentar-se, diariamente, ao oficial a que esteja diretamente
subordinado e ao Sgte SU, logo que estes cheguem ao quartel; e
IX - responder, perante o Cmt Pel ou Seç e o subtenente, pelo material que lhe
tenha sido distribuído.

Dos Armeiros

Art. 126. Os cabos ou soldados designados para a função de armeiro têm que
evidenciar, de modo inequívoco, uma exemplar conduta militar e civil para o
desempenho de tão importante tarefa.
Art. 127. Ao armeiro incumbe a responsabilidade exclusiva de:

I - controlar e registrar a distribuição e a devolução das armas por todos os


militares, sem exceção, inclusive nos dias e horários sem expediente;

pelo Cmt SU;


II - confeccionar o mapa diário do armamento para fins da revista diária a ser
realizada pelo Cmt SU (do P/4. Lembrar que a Reserva de Armamento é um posto de
serviço existente na Unidade);
III - não permitir a entrada de cabos, soldados e de pessoal estranho à SU na
reserva, salvo se existir autorização superior para tal; e
IV - comunicar, imediatamente, ao comandante de fração e/ou de SU toda e
qualquer alteração ocorrida com o armamento sob sua responsabilidade.

Seção VIII
Dos Cabos e Soldados

Art. 131. Aos cabos incumbe:


(...)
II - participar ao seu Cmt direto as ocorrências que se verificarem com o
pessoal a seu cargo;
III - comandar o elemento de tropa que regularmente lhes incumbir ou que
lhes seja confiado;
IV - manter-se em condições de substituir, eventualmente, os 3° Sgt, na
instrução e nos serviços; e
(...)
Art. 132. O soldado é o elemento essencial de execução e a ele, como a todos
os militares, cabe os deveres de:
I - pautar a conduta pela fiel observância das ordens e disposições
regulamentares;
II - mostrar-se digno da farda que veste; e
III - revelar como atributos primordiais de sua nobre missão:
a) o respeito e a obediência aos seus chefes;
b) o culto à fraternal camaradagem para com os companheiros;
c) a destreza na utilização do armamento que lhe for destinado e o cuidado
com o material que lhe seja entregue;
d) o asseio corporal e o dos uniformes;
e) a dedicação pelo serviço e o amor à Unidade; e
f) a consciente submissão às regras disciplinares.
Art. 133. Ao soldado cumpre, particularmente:
I - esforçar-se por aprender tudo o que lhe for ensinado pelos seus instrutores;
II - evitar divergências com camaradas ou civis e abster-se de prática de vícios
ou atividades que prejudicam a saúde e aviltam o moral;
III - manter relações sociais somente com pessoas cujas qualidades morais as
recomendem;
IV - portar-se com a máxima compostura e zelar pela correta apresentação de
seus uniformes, em qualquer circunstância;
V - compenetrar-se da responsabilidade que lhe cabe sobre o material de que é
detentor, abstendo-se de desencaminhar ou extraviar, propositadamente ou por
negligência, peças de fardamento, armamento, equipamento ou outros objetos
pertencentes à União (ao Estado);
VI - participar, imediatamente, ao seu chefe direto o extravio ou estrago
eventual de qualquer material a seu cargo;
VII - apresentar-se ao Cb Dia, quando sentir-se doente;
VIII - ser pontual na instrução e no serviço, participando ao seu chefe, sem
perda de tempo e pelo meio mais rápido ao seu alcance, quando, por motivo de doença
ou de força maior, encontrar-se impedido de cumprir esse dever; e
IX - cumprir, rigorosamente, as normas de prevenção de acidentes na instrução
e nas atividades de risco.

TÍTULO IV
DOS SERVIÇOS GERAIS
CAPÍTULO I
DO BOLETIM INTERNO

Art. 173. O BI (BOL PMPI – publica os atos de todos os Cmanandantes/chefe


através das notas que são criadas) é o documento em que o Cmt U publica todas suas
ordens, as ordens das autoridades superiores e os fatos que devam ser do conhecimento
de toda a unidade.
§ 1º O BI é dividido em quatro partes:
I - 1ª – Serviços Diários;
II - 2ª – Instrução;
III - 3ª – Assuntos Gerais e Administrativos;
IV - 4ª – Justiça e Disciplina.
(no BOL essa divisão não aparece exatamente assim)
(...)
§ 3º Os assuntos classificados como sigilosos são publicados em boletim
reservado, organizado pelo S2, de forma semelhante à do boletim ostensivo.
DAS ESCALAS DE SERVIÇO

Art. 187. A escala de serviço é a relação do pessoal ou das frações de tropa


que concorrem na execução de determinado serviço, tendo por finalidade principal a
distribuição eqüitativa de todos os serviços de uma OM.
(...)
§ 2º Todas as escalas são rigorosamente escrituradas e mantidas em dia pelas
autoridades responsáveis, sendo nelas convenientemente registrados os serviços
escalados e executados, bem como as alterações verificadas por ordem ou motivo
superior.
Art. 188. Serviço de escala é todo o serviço não atribuído
permanentemente à mesma pessoa, ou fração de tropa, e que não importe em
delegação pessoal ou escolha, obedecendo às seguintes regras:
I - o serviço de escala externo é escalado antes do interno e, em cada caso, o
extraordinário antes do ordinário, tendo-se bem em vista a perfeita eqüidade na
distribuição;
II - a designação para determinado serviço recai em quem, no mesmo serviço,
tiver maior folga;
III - em igualdade de folga, designa-se, primeiro, o de menor posto ou
graduação, ou o mais moderno;
IV - o militar somente pode ser escalado para qualquer serviço depois de
apresentado pronto, ressalvado o disposto no parágrafo único deste artigo;

Art. 189. Ao serviço de escala concorrem:


(...)
I - serviço de guarda – todos os soldados prontos; e

Seção VI
Da Guarda do Quartel

Art. 210. A guarda do quartel é normalmente comandada por um 2º ou 3º Sgt e


constituída dos cabos e soldados necessários ao serviço de sentinelas.
(...)
§ 2º Todo o pessoal da guarda deve manter-se corretamente uniformizado,
equipado e armado durante o serviço, pronto para entrar rapidamente em forma e
atender a qualquer eventualidade.
(...)
Art. 211. A guarda do quartel tem por principais finalidades:
I - manter a segurança do quartel;
II - manter os presos e detidos nos locais determinados, não permitindo que
os primeiros saiam das prisões, nem os últimos do quartel, salvo mediante ordem de
autoridade competente;
V - não permitir a entrada de bebidas alcoólicas, inflamáveis, explosivos e
outros artigos proibidos pelo Cmt U, exceto os que constituírem suprimento para a
unidade;
(...)
VII - impedir a saída de animais, viaturas ou material sem ordem da
autoridade competente, bem como exigir o cumprimento das prescrições relativas à
saída de viaturas;
(...)
XVIII - prestar as continências regulamentares.

Seção VII
Do Comandante da Guarda

Art. 215. O Cmt Gd é o responsável pela execução de todas as ordens


referentes ao serviço da guarda e é subordinado, para esse efeito, diretamente ao Of
Dia (CPU).

Art. 216. Ao Cmt Gd incumbe:


II - responder perante o Of Dia (CPU) pelos asseio, ordem e disciplina no
corpo da guarda;
III - conferir, ao assumir o serviço, o material distribuído ao corpo da guarda e
constante do quadro nele afixado, dando parte, imediatamente, ao Of Dia das faltas e
dos estragos verificados;
(...)
V - velar pela fiel execução do serviço, de conformidade com as ordens e
instruções em vigor;
VI - organizar e controlar o rodízio de descanso dos soldados da guarda
(...)
XVII - fechar os portões do quartel às dezoito horas, ou em horário
determinado pelo Cmt U, deixando aberta, apenas, a passagem individual do portão
principal;
(...)
XIX - dar imediato conhecimento ao Of Dia de qualquer ocorrência
extraordinária havida na guarda, mesmo que tenha providenciado a respeito;
(...)

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