Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,

Parroquia El Condado

EMPRESA PÚBLICA METROPOLITANA

DE AGUA POTABLE Y SANEAMIENTO DE QUITO

“ALCANTARILLADO PARA LA II ETAPA DEL BARRIO

JAIME ROLDÓS AGUILERA, PARROQUIA EL CONDADO

SEPTIEMBRE 2013
DISEÑO DEFINITIVO DEL SISTEMA DE ALCANTARILLADO PARA LA II ETAPA DEL
BARRIO JAIME ROLDÓS AGUILERA, PARROQUIA EL CONDADO

Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón

 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

CONTENIDO

1 INTRODUCCION.........................................................................................................4

2 OBJETIVOS Y ALCANCE DEL ESTUDIO..................................................................4

2.1 OBJETIVO GENERAL.........................................................................................4
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS................................................................................5
2.3 ALCANCE DE LOS ESTUDIOS...........................................................................5
3 RECOPILACION Y ANALISIS DE INFORMACION EXISTENTE................................6
3.1 RECOPILACION Y FUENTES DE INFORMACION EXISTENTE........................6
3.2 ANALISIS DE LA INFORMACION RECOPILADA................................................6
4 INFORMACION GENERAL DEL AREA DEL PROYECTO.........................................7
4.1 UBICACIÓN Y LÍMITES DEL PROYECTO...........................................................7
4.2 AREA DE ESTUDIO Y SECTORES BENEFICIARIOS.........................................8
4.3 CARACTERISTICAS DE LA ZONA DEL PROYECTO.........................................9
4.3.1 TOPOGRAFIA..............................................................................................9
4.3.2 CLIMATOLOGIA.........................................................................................10
4.3.3 HIDROLOGIA.............................................................................................11
4.4 CARACTERISTICAS URBANÍSTICAS...............................................................11
4.5 INFRAESTRUCTURA SANITARIA EXISTENTE................................................13
4.5.1 ABASTECIMIENTO DE AGUA...................................................................13
4.5.2 EVACUACION DE AGUAS RESIDUALES.................................................13
4.5.3 EVACUACION DE AGUAS LLUVIAS.........................................................13
4.6 SERVICIOS PUBLICOS EXISTENTES.............................................................14
4.6.1 RECOLECCION DE DESECHOS SOLIDOS.............................................14
4.6.2 INFRAESTRUCTURA VIAL........................................................................14
4.6.3 ENERGÍA ELÉCTRICA Y SERVICIO DE TELEFONÍA..............................14
4.6.4 SERVICIOS ADICIONALES.......................................................................14
5 ANÁLISIS DEMOGRAFICO......................................................................................15
5.1 POBLACION ACTUAL.......................................................................................15
5.2 PROYECCION POBLACIONAL.........................................................................15
5.3 DENSIDAD POBLACIONAL..............................................................................17
6 PARAMETROS Y CRITERIOS DE DISEÑO.............................................................18
6.1 TIPO DE SISTEMA............................................................................................18
6.2 PERIODO DE DISEÑO......................................................................................18
6.3 POBLACION DE DISEÑO.................................................................................19
6.4 AREAS DE SERVICIO.......................................................................................19
6.5 CAUDALES DE DISEÑO...................................................................................19
6.5.1 CAUDAL DE AGUAS SERVIDAS...............................................................19
6.5.2 CAUDAL DE INFILTRACION......................................................................21
6.5.3 CAUDAL DE AGUAS LLUVIAS..................................................................21
6.6 PROYECCION DE LA DEMANDA DE ALCANTARILLADO...............................24
6.7 CRITERIOS PARA EL DISEÑO DE REDES......................................................25
6.7.1 MODELO DE CÁLCULO HIDRAULICO.....................................................25
6.7.2 COEFICIENTE DE RESISTENCIA AL FLUJO...........................................26
6.7.3 VELOCIDADES DE DISEÑO....................................................................26

Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón

 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

6.7.4 CAPACIDAD HIDRAULICA DE LOS COLECTORES.................................27

6.7.5 PERDIDAS DE CARGA EN POZOS..........................................................27
6.7.6 DIAMETRO INTERNO MÍNIMO.................................................................29
6.7.7 PROFUNDIDADES DE LA RED DE ALCANTARILLADO..........................29
6.7.8 POZOS DE REVISION...............................................................................29
6.7.9 POZOS DE SALTO.....................................................................................30
6.7.10 SEPARADORES DE CAUDAL...................................................................30
6.7.11 ESTRUCTURAS DE DESCARGA..............................................................31
6.7.12 SUMIDEROS..............................................................................................31
6.7.13 CONEXIONES DOMICILIARIAS................................................................31
7 ESTUDIOS COMPLEMENTARIOS...........................................................................31
7.1 CATASTRO Y EVALUACION DE LA RED DE ALCANTARILLADO EXISTENTE
31
7.1.1 CATASTRO DE REDES DE ALCANTARILLADO EXISTENTE..................32
7.1.2 EVALUACION HIDRAULICA DE LAS REDE EXISTENTES......................33
7.1.3 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES..............................................33
7.2 DEFINICION DEL TRAZADO DEL PROYECTO................................................34
7.3 TRABAJOS DE TOPOGRAFIA..........................................................................35
7.4 GEOLOGIA, GEOTECNIA Y MECANICA DE SUELOS.....................................36
7.5 DECLARACION AMBIENTAL.............................................................................38
7.6 SERVIDUMBRES DE PASO..............................................................................38
8 DISEÑOS DEFINITIVOS...........................................................................................40
8.1 DESCRIPCION DEL PROYECTO......................................................................40
8.2 CRITERIOS PARTICULARES PARA EL DISEÑO HIDRAULICO.......................41
8.3 DISEÑO HIDRAULICO DE LAS REDES DE ALCANTARILLADO.....................42
8.4 DISEÑO HIDRAULICO DE SEPARADORES DE CAUDAL...............................42
8.5 DISEÑO DE ESTRUCTURAS DE DESCARGA.................................................44
8.6 DISEÑO ESTRUCTURAL DE OBRAS ESPECIALES.......................................45
9 PRESUPUESTO REFERENCIAL.............................................................................46
9.1 INTRODUCCION...............................................................................................46
9.2 PARAMETROS PARA EL CÁLCULO DE CANTIDADES DE OBRA..................46
9.2.1 TIPO DE EXCAVACIONES........................................................................46
9.2.2 ANCHO DE ZANJAS..................................................................................46
9.2.3 ENTIBADOS DE ZANJAS..........................................................................47
9.2.4 ENCAMADO Y MATERIAL DE PRESTAMO PARA RELLENO..................47
9.2.5 DESALOJO DE MATERIALES...................................................................47
9.2.6 CONEXIONES DOMICILIARIAS................................................................47
9.2.7 OBRAS COMPLEMENTARIAS..................................................................47
9.3 ELABORACION DEL PRESUPUESTO.............................................................48
10 PROGRAMACION DE OBRAS.............................................................................48

11 METODOLOGIA DE CONSTRUCCION Y EQUIPO MINIMO................................48

11.1 CRITERIOS DE SELECCIÓN DEL METODO CONSTRUCTIVO......................49
11.2 ANALISIS DE LOS PROCESOS CONSTRUCTIVOS........................................49
11.2.1 EXCAVACION DE ZANJA..........................................................................49
11.2.2 MANIPULEO Y DESALOJO DE MATERIAL EXCAVADO..........................50
11.2.3 ENTIBADOS...............................................................................................51
11.2.4 MANIPULEO E INSTALACION DE TUBERIAS..........................................51
11.2.5 RELLENO COMPACTADO DE ZANJAS....................................................51
11.2.6 POZOS DE REVISION...............................................................................52
11.2.7 REPARACION DE CONECCIONES DOMICILIARIAS...............................52

Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón

 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

11.3 EQUIPO MINIMO...............................................................................................53

12 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................54

Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón

 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

DISEÑO DEFINITIVO DEL SISTEMA DE ALCANTARILLADO PARA LA II ETAPA DEL

BARRIO JAIME ROLDÓS AGUILERA, PARROQUIA EL CONDADO

MEMORIA TÉCNICA
TERCERA ETAPA: DISEÑOS DEFINITIVOS

1 INTRODUCCION
La Empresa Pública Metropolitana de Agua Potable y Saneamiento Quito (EPMAPS), en
base a lo establecido en el PROGRAMA DE PRIORIZACIÓN DE OBRAS, ha definido
necesario contratar la consultoría para desarrollar el Diseño Definitivo del Sistema de
Alcantarillado para la II Etapa del Barrio Jaime Roldós Aguilera, Parroquia El Condado.

Por la ubicación geográfica de los barrios que conforman el proyecto, el área de estudio
se localiza en tres sectores; con el objeto de facilitar el proceso de contratación de las
obras de cada uno de los sistemas de alcantarillado, se ha previsto independizar las
memorias técnicas por cada sector. Por lo tanto, en este documento se describe la
memoria técnica correspondiente al “Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para
el Barrio Etapa II de la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós, Parroquia El Condado”.

La visión planteada por la EPMAPS para este tipo de proyectos, es la de planificar que,
los sistemas de alcantarillado sean de tipo combinado, para alcanzar soluciones
efectivas y eficaces en la dotación de estos servicios en la medida en que la
infraestructura proyectada tenga la concepción y capacidad para satisfacer los
requerimientos actuales y futuros.

Al momento estos barrios no cuentan con un sistema de alcantarillado, para la

evacuación de las aguas residuales, sus pobladores se han visto obligados a la
construcción de pozos sépticos, los cuales han sido de mucha utilidad en su tiempo, sin
embargo con el crecimiento de la población, dichos pozos han colapsado produciendo la
contaminación del sector, lo cual ya no abastecen las necesidades de los moradores.

Enmarcándose a los requerimientos del área del proyecto, en los diseños definitivos se
plantea un sistema de alcantarillado que cubran el 100% del área del proyecto, los
mismos que están comprendidos por redes secundarias de tipo combinado que servirán
para la recolección de aguas servidas sanitarias y pluviales, así como los elementos
complementarios como: pozos de revisión, separadores de caudal y estructuras de
descarga.

2 OBJETIVOS Y ALCANCE DEL ESTUDIO

2.1 OBJETIVO GENERAL

El objetivo general del estudio es realizar el diseño definitivo del sistema de

alcantarillado para el barrio Etapa II de la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós,
parroquia El Condado, para cumplir con el PROGRAMA DE PRIORIZACIÓN DE OBRAS
de la Empresa Pública Metropolitana de Agua Potable y Saneamiento Quito, de tal
manera que permita contar con los elementos necesarios para ejecutar las obras
correspondientes.

5
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

a) Recopilar y analizar la información existente que sirva de base para el desarrollo

del estudio.

b) Realizar el trazado del esquema preliminar del proyecto.

c) Definición y justificación de los parámetros de diseño.

d) Desarrollar los trabajos de topografía y mecánica de suelos necesarios para el

diseño definitivo de las obras.

e) Realizar el diseño definitivo del sistema de alcantarillado para el barrio Etapa II de

la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós, ubicado en la parroquia El Condado.

f) Entregar los documentos necesarios para la contratación de la construcción de

las obras.

2.3 ALCANCE DE LOS ESTUDIOS

Los estudios son realizados en tres etapas con el siguiente alcance:

 La primera etapa está dedicada a la recopilación de la información existente

vinculada con el área de intervención, catastro preliminar de las redes de
alcantarillado existente en donde se pretende descargar el nuevo proyecto,
inspección geotécnica preliminar para determinar el tipo de suelo y los sitios en
donde se requiere realizar la toma de muestras y ensayos in situ, definición de
los parámetros de diseño a ser utilizados en el estudio, elaborar el trazado
preliminar del proyecto, conclusiones y recomendaciones de la primera etapa.

 La segunda etapa comprende el desarrollo del catastro complementario y

evaluación hidráulica de la red existente en donde descargará el nuevo proyecto,
trabajos de topografía necesarios para realizar una adecuada implantación de las
obras, estudio geotécnico y mecánica de suelos, conclusiones y
recomendaciones de la segunda etapa.

 La tercera etapa contempla el diseño definitivo de los sistemas de alcantarillado,

el mismo que comprende el diseño hidráulico sanitario y estructural de las obras
requeridas, incluyendo la declaración ambiental, el manual de seguridad y
señalización en la obra, trabajos preparatorios para la ejecución de obras,
determinación de los costos y presupuestos de las obras, evaluación económica
financiera del proyecto, la metodología de construcción y equipo mínimo, los
cronogramas de ejecución e inversión de las obras, y el desarrollo del manual de
operación y mantenimiento de las unidades del proyecto.

3 RECOPILACION Y ANALISIS DE INFORMACION EXISTENTE

3.1 RECOPILACION Y FUENTES DE INFORMACION EXISTENTE

Con el fin de contar con la información existente para el desarrollo del proyecto, se
procedió a su recopilación, determinando la existencia de los siguientes documentos:

6
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

- Normas de Diseño de Sistemas de Alcantarillado, para la EMAAP-Q; 01-AL-EMAAP-

Q-2009. Fuente: Empresa Metropolitana de Agua Potable y Alcantarillado, Quito
2009.

- Normas para Estudio y Diseño de Sistemas de Agua Potable y Disposición de Aguas

Residuales para Poblaciones Mayores a 1000 Habitantes, Norma CO 10.7-601,
Fuente: Subsecretaría de Saneamiento Ambiental, Quito 1993.

- Cartografía Digital Escala 1: 5.000 de la zona del proyecto, proporcionada por la

EPMAPS.

- Planimetría del sistema de alcantarillado combinado para los barrios: Plan Techo
Noroccidental y Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós II Etapa.

- Planimetría del estudio de agua potable para los barrios Plan Techo La Paz y
Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós II Etapa.

- Datos de Censos de Población. Fuente: Instituto Nacional de Estadísticas y Censos

INEC, 19950, 1962, 1974, 1982, 1990, 2001, 2010.

- Nuevo Régimen del Suelo del MDMQ - Ordenanza No. 085, Ordenanza de
Zonificación No. 008 que contiene el Plan de Uso y Ocupación del Suelo, Plan
General de Desarrollo Territorial de Quito elaborado por el MDMQ y Plan Maestro de
Gestión Ambiental. Fuente: Departamento de Planificación, Territorio y Vivienda del
Municipio de Quito, año 2006.

- Cartografía Geológica Regional, Hoja Geológica de Nono escala 1:50.000, Fuente:

Instituto Nacional de Investigación Geológico Minero Metalúrgico INIGEMM.

- Normas de Dibujo para la Elaboración de Planos. Fuente: Departamento de

Ingeniería de Proyectos de la EPMAPS, junio del 2012.

3.2 ANALISIS DE LA INFORMACION RECOPILADA

La información recopilada ha sido verificada y validada en recorridos de campo

efectuados para el efecto, por tanto a continuación se presenta el siguiente análisis:

- Las Normas de Diseño de Sistemas de Alcantarillado, para la EMAAP-Q; 01-AL-

EMAAP-Q-2009 y las Normas para Estudio y Diseño de Sistemas de Agua Potable y
Disposición de Aguas Residuales para Poblaciones Mayores a 1000 Habitantes,
serán consideradas para el desarrollo del proyecto, especialmente en la definición
de los parámetros y criterios de diseño.

- La cartografía digital escala 1:5.000 de la zona del proyecto, sumada a los planos de
implantación de los barrios, será utilizada para la preparación del plano base del
proyecto.

- Las planimetrías de las redes de alcantarillado disponibles, serán utilizadas como

base para la ejecución del catastro, la evaluación de las redes existentes y para el
trazado preliminar del proyecto.

- Las planimetrías de las redes de agua potable, serán utilizadas para determinar la
cobertura de agua dentro del área del proyecto.

7
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

- La cartografía Geológica Regional, será utilizada como referencia para la

elaboración de los trabajos de Geotécnica y Mecánica de Suelos.

- Los datos de los censos de población recopilados en el INEC, serán utilizados para
la determinación de las tasas de crecimiento inter-censales y con ello la proyección
de la población de diseño.

- El Plan de Desarrollo y Ordenamiento Territorial de la Parroquia Pacto, el Nuevo

Régimen del Suelo del DMQ y el Plan de Uso y Ocupación del Suelo del DMQ, serán
utilizados para el levantamiento de la línea base del proyecto.

Como resultado del análisis y procesamiento de la información recopilada, se generaron

los planos del proyecto y la memoria descriptiva de las características básicas del área
de influencia.

4 INFORMACION GENERAL DEL AREA DEL PROYECTO

4.1 UBICACIÓN Y LÍMITES DEL PROYECTO

El área de estudio se encuentra ubicada en el sector Nor-Occidental de la ciudad de

Quito, comprende el barrio Etapa II de la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós,
perteneciente a la parroquia El Condado, el mismo que se extiende en latitud Norte
desde 9’989.691, hasta 9’988.925 y en longitud Este desde 496.538 hasta 497.682.

Los límites del área de estudio son los siguientes:

Norte: Plan Techo Noroccidental y Cooperativa Jaime Roldós Etapa II.
Sur: Quebrada La Carnicería.
Este: Plan Techo Noroccidental.
Oeste: Cooperativa Pisuli.

En el mapa que se indica a continuación, se presenta la ubicación de los barrios que

conforman el área de estudio.

Mapa 1: Ubicación del Proyecto

8
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

4.2 AREA DE ESTUDIO Y SECTORES BENEFICIARIOS

El área de estudio abarca la Etapa II de la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós, tiene

una extensión aproximada de 28.41 hectáreas, su morfología es de una franja irregular
de aproximadamente 1245 metros en el sentido Sur-Oeste Nor-Este y 230 metros en el
sentido Norte-Sur, es una zona netamente residencial, las viviendas son en general de
una y dos plantas construidas con bloque y cubiertas de losa de hormigón o techos de
fibrocemento.

En las imágenes que se presentan a continuación se puede apreciar condiciones

urbanísticas del área de estudio.

Vistas panorámicas del área de estudio

9
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Zona Alta Jaime Roldós Etapa II Zona Baja Jaime Roldós Etapa II

Zona Media Alta Jaime Roldós Etapa II Zona Media Baja Jaime Roldós Etapa
II
4.3 CARACTERISTICAS DE LA ZONA DEL PROYECTO

4.3.1 TOPOGRAFIA

El barrio Etapa II de la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós, perteneciente al Sector B

del área del proyecto, se ubica entre las altitudes 3175 y 3000 m.s.n.m. Su topografía
presenta un declive promedio del 14% de pendiente, alcanzando declives pronunciados
de hasta un 33% de pendiente en los lotes ubicados en la zona baja de la Quebrada La
Carnicería.

10
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

4.3.2 CLIMATOLOGIA

La evaluación de las características del clima que predomina en la zona, permite

apreciar las condiciones de humedad imperantes, que definen en gran medida el
régimen de caudales presente.

Las características del clima consideradas de mayor interés en el proyecto son:

temperatura media, humedad relativa, nubosidad y precipitación anual.

En las inmediaciones del área de estudio se encuentra la estación meteorológica Quito-

Aeropuerto, localizada a los 2974 m.s.n.m. Los registros de esta estación son limitados
en el tiempo, sus datos se disponen desde el año 1958 a 1991.

4.3.2.1 Temperatura

La temperatura ha sido evaluada en valores medios mensuales y extremos medios

mensuales.

La temperatura media mensual registrada en la estación Quito-Aeropuerto es de 13.5

ºC, la temperatura mínima mensual es 11.8 ºC y la temperatura máxima mensual es 15.5
ºC. Por lo tanto, el área de estudio se ubica en un clima frío.

4.3.2.2 Humedad Relativa

Es la cantidad de vapor de agua, expresada en porcentaje, presente en los estratos

bajos de la atmósfera. En las estaciones de control, regularmente se toman tres lecturas
diarias: 07, 13 y 19 horas.

La humedad relativa media mensual registrada en la estación Quito-Aeropuerto es

73.5%.

4.3.2.3 Nubosidad

Es el valor medio diario de la fracción de cielo cubierto por nubes visibles medido en
octavos.

La nubosidad media mensual registrada en la estación Quito-Aeropuerto es 5.8, la

nubosidad máxima mensual es 8.0 y la nubosidad mínima mensual es 3.0.

4.3.2.4 Precipitación

La precipitación es uno de los parámetros climatológicos determinantes del ciclo del

agua en una región, así como también de la ecología, paisaje y uso del suelo. Las
lluvias intensas se tratan de forma independiente.

La distribución al interior del año de las precipitaciones en la ciudad de Quito y sus

alrededores se observa un período húmedo entre los meses de octubre a mayo, con
máximos mensuales en marzo o abril. De junio a septiembre corresponde al período
seco, con mínima en el mes de julio o agosto, en este período incluso se tienen meses
con ausencia de precipitaciones. En la Figura 4.1 que se muestra a continuación se
incluye la distribución mensual de lluvias para la estación Quito-Aeropuerto.

11
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Figura 4.1: Distribución mensual de la precipitación

La precipitación media mensual registrada en la estación Quito-Aeropuerto es 83 mm, la

pluviosidad máxima mensual es 296 mm y la pluviosidad mínima mensual es 0 mm.

La precipitación media anual registrada en la estación Quito-Aeropuerto es 991 mm, la

pluviosidad máxima anual es 1390 mm y la pluviosidad mínima anual es 642 mm.

4.3.3 HIDROLOGIA

La hidrología del área de estudio, está conformada por quebradas que nacen en la zona
del proyecto, las mismas que disponen de caudal significante en épocas de invierno,
mientras que en temporadas secas su caudal es muy pequeño.

El barrio Etapa II de la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós, perteneciente al Sector B

del área del proyecto, forma parte de la cuenca de drenaje de la Quebrada La
Carnicería, la misma que pertenece al área urbanizable.

4.4 CARACTERISTICAS URBANÍSTICAS

La Ordenanza 095 del Régimen del Uso del Suelo del Distrito Metropolitano de Quito en
el Articulo II.68, dicta entre otros aspectos los lineamientos para la elaboración del “Plan
General de Desarrollo Territorial” (PGDT) y el “Plan de Uso y Ocupación del Suelo”
(PUOS).

El Plan General de Desarrollo Territorial, expedido en Ordenanza No. 023, aprobada el

10 de mayo del 2006, establece el Mapa A1b de Clasificación General del Suelo en el
Distrito Metropolitano de Quito, dentro del cual, el barrio del proyecto se encuentran
dentro del suelo urbano, como se indica en el mapa que se presenta a continuación.

Mapa 4.1: Ubicación del Proyecto dentro de la Clasificación General del Suelo

12
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

AREA
DE
ESTUDI
O

Por otra parte, el Plan de Uso de Ocupación del Suelo (PUOS), expedido en Ordenanza
No. 024, aprobada el 12 de Junio del 2006, establece el Mapa B1C de Uso del Suelo
Principal en el Distrito Metropolitano de Quito, dentro del cual, en el proyecto se
identifica el uso del suelo Residencial Tipo R3, como se indica en el mapa a
continuación.

Mapa 4.2: Ubicación del Proyecto dentro del Uso de Ocupación del Suelo Principal

AREA
DE
ESTUDI
O

13
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

El Art. II.72 de la Ordenanza 0095 determina los tipos de uso del suelo residencial según
la clasificación asignada, correspondiéndole a la tipo R1 una densidad hasta 120
Hab/Ha, a la R2 una densidad entre 121 a 200 Hab/Ha, y a la tipo R3 una densidad
mayor de 200 Hab/Ha.

4.5 INFRAESTRUCTURA SANITARIA EXISTENTE

Por tratarse de información directamente relacionada con el objeto del presente estudio,
se ha efectuado la recopilación, análisis y verificación de campo pertinente con miras a
determinar las coberturas y condiciones actuales de los servicios de abastecimiento de
agua, evacuación de aguas residuales y de escorrentía pluvial.

A continuación se resume la información relevante sobre la infraestructura sanitaria

existente en el área del proyecto:

4.5.1 ABASTECIMIENTO DE AGUA

El barrio Etapa II de la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós, perteneciente al Sector B

del área del proyecto, dispone del servicio de agua potable proveniente de los tanques
de reserva Rancho Medio y Rancho Bajo, que se abastecen mediante bombeo desde el
tanque Colinas del Norte No 9, el mismo que forma parte de la Planta de Tratamiento de
Bellavista. La cobertura de abastecimiento de agua a través de red de la EPMAPS es
del 100.00% del área del proyecto.

4.5.2 EVACUACION DE AGUAS RESIDUALES

Actualmente, toda el área del proyecto no cuenta con un sistema de alcantarillado, para
la evacuación de las aguas residuales, sus pobladores se han visto obligados a la
construcción de pozos sépticos, los cuales han sido de mucha utilidad en su tiempo, sin
embargo con el crecimiento de la población, dichos pozos han colapsado produciendo la
contaminación del sector, lo cual ya no abastecen las necesidades de los moradores.

En vista que la extensión de los lotes en gran parte del área del proyecto no supera los
200 m2, no es posible implementar nuevos pozos sépticos. Por lo tanto, se justifica la
implantación de un sistema de alcantarillado.

Los barrios que se ubican en la parte baja del Sector B, actualmente cuentan con un
sistema de alcantarillado de tipo combinado, por lo que las redes proyectadas se
empataran a los sistemas de alcantarillado existentes en los barrios Plan Techo La Paz y
Tiwinza Etapa II.

4.5.3 EVACUACION DE AGUAS LLUVIAS

En la actualidad estos barrios no cuentan con ningún tipo de obras para la evacuación
de las aguas lluvias que se genera dentro del área de influencia del proyecto y de las
microcuencas aportantes, por lo que se ve necesario la implantación de un sistema de

14
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

alcantarillado que considere este aporte, una vez que se mejoren los tipos de calzadas
con una capa de rodadura que permita recolectar las aguas lluvias de las vías.

4.6 SERVICIOS PUBLICOS EXISTENTES

4.6.1 RECOLECCION DE DESECHOS SOLIDOS

El servicio de recolección de desechos sólidos se realiza por la calle principal de acceso

al barrio una vez a la semana (día viernes).

Complementariamente, es importante indicar que durante las inspecciones desarrolladas

dentro del área del proyecto, se detectaron problemas relevantes de presencia de
basura en el cauce de la quebrada La Carnicería.

4.6.2 INFRAESTRUCTURA VIAL

Este aspecto tiene importancia tanto para la planificación de los sistemas como para el
establecimiento de una parte de los costos de las obras.

A base de las inspecciones efectuadas en el área del proyecto, se ha caracterizado el

sistema vial de acuerdo al tipo de superficie de rodadura, encontrando dentro del
proyecto cuatro tipos de vías: vías asfaltadas, vías adoquinadas, vías empedradas y
vías de terreno natural o de tierra.

Adicionalmente, se tienen vías secundarias, pasajes y senderos, que no se registran

detalladamente en la cartografía.

4.6.3 ENERGÍA ELÉCTRICA Y SERVICIO DE TELEFONÍA

Se cuenta con servicio de energía eléctrica a nivel domiciliario en toda el área del
proyecto incluyendo el de alumbrado público.

Con respecto al servicio telefónico, el 50% del área del proyecto cuentan con servicio
telefónico a nivel domiciliario, mientras que en un alto porcentaje de la población utiliza
como medio de comunicación la telefonía celular, existiendo cobertura para los servicios
de Claro, Movistar y Alegro.

4.6.4 SERVICIOS ADICIONALES

Las inmediaciones del área del proyecto cuenta con infraestructura educativa y de salud
que complementan los servicios a los que se puede acceder en la cabecera parroquial
de El Condado y en el área metropolitana de Quito en general.

En efecto, entre el tipo de establecimientos educativos se tienen:

 Escuela Eustaquio Montemurro, ubicada en la Etapa I de la Cooperativa de

Vivienda Jaime Roldós.
 Escuela Pisuli, Ubicada en la Cooperativa de Vivienda Pisuli.

15
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

 Escuela Luis Granja, ubicada en el barrio Plan Techo Nor-Occidental.

 Guardería, ubicada en la Etapa II de la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós.

Entre el tipo de establecimientos de salud se tienen:

 Centro de salud de la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós.

 Centro de salud de la Cooperativa de Vivienda Pisuli.

Los sectores del área de estudio son atendidos por el servicio de transporte público que
brinda las Empresas: San Carlos, Águila Dorada y Catar.

5 ANÁLISIS DEMOGRAFICO
5.1 POBLACION ACTUAL

Con el propósito de tener toda la información necesaria para efectuar el análisis

demográfico del área de estudio, con la ayuda de los dirigentes de los barrios se realizó
el recuento del número de lotes, viviendas y población, de la cual se determinó la
siguiente información:

Cuadro 5.1: Número de viviendas y población actual

Población
Barrio / Sector Lotes Viviendas Área (Ha)
Actual (Hab)
Etapa II Jaime Roldós 825 272 28.41 1360
TOTAL 825 272 28.41 1360
Fuente: El Consultor, Mayo del 2013

5.2 PROYECCION POBLACIONAL

Para este aspecto, se obtuvo la información oficial publicada por el INEC,

correspondiente a los datos del cantón Quito para la zona urbana y rural, de los siete
censos de población realizados en el país en los años 1950, 1962, 1974, 1982,1990,
2001 y 2010.

Es importante aclarar que el INEC dispone de información poblacional por parroquias,

únicamente de los censos realizados en los años 1990 y 2001, mientras que para el año
2010 el registro de población lo hace en general para toda la zona urbana, es decir para
la zona urbana el censo no se realiza por parroquias.

Según datos del INEC, la población existente en la parroquia El Condado en el año

1990 es de 21497 habitantes y en el año 2001 es de 54938 habitantes. De lo cual el
índice de crecimiento poblacional para la parroquia El Condado en el periodo intercensal
1990-2001 es de 8.90 %.

16
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

En el cuadro que se muestra a continuación, se resumen los datos estadísticos de los

censos de población proporcionados por el INEC e índices de crecimiento poblacional
obtenidos aplicando el método geométrico.

Cuadro 5.2: Datos de población e índices de crecimiento

Cantón Quito Zona Urbana Zona Rural

Año
Censal Población Índice de Población Índice de Población Índice de
(habitantes) crecimiento (habitantes) crecimiento (habitantes) crecimiento

1950 319221 209932 109289

1962 510286 3.99% 354746 4.47% 155540 2.98%

1974 782671 3.63% 599828 4.47% 182843 1.36%

1982 1116035 4.54% 866472 4.70% 249563 3.97%

1990 1409845 2.96% 1100847 3.04% 308998 2.71%

2001 1839853 2.45% 1399378 2.21% 440475 3.28%

2010 2239191 2.21% 1607734 1.55% 631457 4.08%

Fuente: Instituto Ecuatoriano de Estadísticas y Censos, El Consultor, Mayo 2013

Los datos estadísticos demuestran que la población de la ciudad de Quito se ha ido

incrementando en los últimos años de manera vertiginosa, aunque el índice de
crecimiento va disminuyendo desde el año 1982 aproximadamente. Esta tendencia es
diferente para las zonas periféricas del área urbana y las zonas del área rural las
mismas que se encuentran en expansión y el límite urbano va aumentando cada vez
más, tal como es el caso del área del proyecto.

La zona urbana central de la ciudad de Quito en la actualidad se encuentran saturada,

razón por la cual el crecimiento poblacional de la zona urbana periférica es mayor que el
crecimiento poblacional de la zona urbana central, como se refleja en los datos de
población obtenidos en el periodo intercensal 1990-2001 para la parroquia El Condado.
A falta de datos estadísticos para el análisis poblacional del proyecto, se justifica tomar
el comportamiento de crecimiento poblacional de la zona rural para el periodo
intercensal 2001-2010.

Por lo indicado, para el desarrollo del estudio adoptamos la tasa de crecimiento

(r=4.08%), debido a que el crecimiento población de las zonas periféricas es mayor que
en el área urbana y similar al área ruaral, esto se debe a que en las zonas periféricas se
tiene mayor área de expansión para su crecimiento que en las zonas urbanas centrales.

Para determinar la población a la cual se proyectaran los diseños, empleamos el modelo

de crecimiento geométrico cuya expresión es la siguiente:

Pf = Po (1 + r)n
En donde:

Pf = Población proyectada
Po = Población actual
r = Tasa de crecimiento poblacional
n = Número de años de proyección

17
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

En el cuadro que se muestra a continuación, se indica la proyección de la población

obtenida por el método geométrico para el área del proyecto.

Cuadro 5.3: Proyección poblacional del proyecto

PERIODO AÑO POBLACION PERIODO AÑO POBLACION

(Habitantes) (Habitantes)
0 2013 1360 13 2026 2287
1 2014 1415 14 2027 2381
2 2015 1473 15 2028 2478
3 2016 1533 16 2029 2579
4 2017 1596 17 2030 2684
5 2018 1661 18 2031 2794
6 2019 1729 19 2032 2907
7 2020 1799 20 2033 3026
8 2021 1873 21 2034 3150
9 2022 1949 22 2035 3278
10 2023 2029 23 2036 3412
11 2024 2111 24 2037 3551
12 2025 2198 25 2038 3696
Fuente: El Consultor, Mayo 2013

Por lo tanto, para el desarrollo del estudio se toma como población futura de diseño
3696 habitantes obtenido aplicando el método geométrico.

5.3 DENSIDAD POBLACIONAL

La densidad poblacional actual y futura se lo determina en función del área servida y de

la población beneficiada por lo que a continuación se realiza el siguiente análisis:

 Aplicando el área servida del proyecto que es 28.41 Ha y la población futura

obtenida con el método geométrico que es 3696 habitantes, se tiene una
densidad de 130 hab/Ha.

 Dentro del Uso de Ocupación del Suelo del Distrito Metropolitano de Quito, el
área del proyecto se ubica en una zona residencial tipo R3. La Ordenanza 0095
determina para la zona residencial tipo R3 una densidad mayor de 200 Hab/Ha.

Los valores de densidad poblacional obtenidos en el estudio, son inferiores a los

establecidos en la Ordenanza Municipal, sin embargo se adopta los valores analizados
en el estudio considerando la saturación total de los lotes, debido a que el sistema de
alcantarillado proyectado es de tipo combinado y el incremento de caudales sanitarios
por incremento de población, es porcentualmente pequeño con respecto a los caudales
pluviales que transportarán los colectores y su capacidad no se vería afectada sobre
todo en épocas de ausencia de lluvia.

18
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Por lo indicado anteriormente, para el desarrollo del proyecto se adopta una densidad
poblacional de 130 hab/Ha., lo que nos da para el horizonte de diseño una población de
3696 habitantes, esta información poblacional será considerada para la estimación de
los caudales de aguas residuales que llegarán a las redes proyectadas.

6 PARAMETROS Y CRITERIOS DE DISEÑO

En este capítulo se presenta los criterios y parámetros de diseño adoptados para el
dimensionamiento de los diferentes componentes del sistema de alcantarillado, los
mismos que se ajustan a lo establecido por la EPMAPS, en las normas de diseño de
sistemas de alcantarillado actualizadas en el 2009.

6.1 TIPO DE SISTEMA

El tipo de desarrollo urbanístico adoptado para el proyecto, define la necesidad de que

los colectores a implementarse sea de tipo combinado, con lo cual se solucionará tanto
la evacuación de las aguas residuales como de la escorrentía superficial durante las
lluvias.

Este tipo de sistema toma en cuenta a futuro el criterio de descontaminación de aguas

servidas mediante la disposición de separadores de caudal; donde los excesos de
caudales pluviales se aliviará hacia el cuerpo receptor, con cargas contaminantes
mínimas que no afecten el entorno; mientras que los caudales sanitarios se transportan
hasta los colectores existentes, en donde a futuro se proyectarán plantas de
tratamiento.

6.2 PERIODO DE DISEÑO

El período de diseño adoptado para el presente estudio se basa a lo establecido en las

normas de diseño de la EPMAPS, que para redes de alcantarillado en general se debe
considerar un período de diseño de 25 años, adicionalmente para adoptar este período
de diseño se ha tomado en cuenta también la vida útil de los principales elementos que
conforman el proyecto.

Considerando que el tiempo requerido para el desarrollo del presente estudio, así como
la obtención de líneas de crédito, convocatoria, licitación, adjudicación del proyecto y
recepción de obras, requiera como mínimo un año, por lo tanto se define como horizonte
del proyecto al año 2038.

6.3 POBLACION DE DISEÑO

El sistema de alcantarillado a proyectarse depende de la población beneficiada y de su

distribución espacial. Del análisis demográfico efectuado en el capitulo anterior, se
determino que la población de diseño es de 3696 habitantes y la densidad poblacional
es de 130 hab/Ha., valores que serán considerados para la estimación de los caudales
de aguas residuales que llegarán a los colectores del sistema de alcantarillado.

19
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

6.4 AREAS DE SERVICIO

Puesto que el presente estudio considera la planificación integral del saneamiento y

drenaje controlado de la escorrentía en el área del proyecto, se ha procedido a
determinar las potenciales áreas de aporte a los diferentes tramos de la red vial y
quebradas de la zona, así como los sentidos de flujo de los escurrimientos, de manera
que sirvan como base para el diseño de las redes de colectores consideradas en este
proyecto, así como de las ampliaciones de los sistemas en función del desarrollo vial
que se genere en el futuro.

La definición de estas áreas se basa en el análisis de los declives topográficos del

terreno, la vialidad existente y prevista para condiciones futuras. Las áreas de aporte
son determinadas empleando el programa AUTOCAD, las mismas que se presentan en
los planos del proyecto.

6.5 CAUDALES DE DISEÑO

En el presente proyecto por tratarse de un alcantarillado de tipo combinado, el caudal de

diseño está conformado por, el caudal máximo instantáneo de aguas servidas, el caudal
de infiltración y el caudal de aguas lluvias. En la zona del proyecto no existen áreas
industriales, razón por la cual no se considera aguas residuales industriales que
ingresen a las redes recolectoras.

6.5.1 CAUDAL DE AGUAS SERVIDAS

El caudal de aguas servidas considerado para el diseño de las redes de alcantarillado,

corresponde al caudal medio diario de aguas servidas domésticas afectado por un
coeficiente de mayoración, tal como se indica en la siguiente expresión.

Qas  Qms * M

Donde:
Qas: Caudal de aguas servidas
Qms: Caudal medio de aguas servidas domesticas
M: Coeficiente de mayoración

El caudal medio de aguas servidas domésticas.- Depende de la población aportante y

del consumo de agua potable, afectado por un coeficiente de retorno de aguas
residuales. El valor de este parámetro se calcula mediante la expresión siguiente:

D*K
Qms  P
86400

Donde:
Qms: Caudal medio de aguas residuales domesticas, (l/s)
P: Población aportante, (habitantes)
D: Consumo per-cápita de agua potable, (lt/hab*día)
K: Coeficiente de retorno de aguas residuales

20
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Las Normas de Diseño de la EPMAPS y el Plan Maestro de Agua Potable de Quito

establecen que la dotación de agua potable dentro de la zona urbana es de 210
lt/hab*día, valor que se adopta como dotación media futura para el desarrollo de los
estudios, que corresponde a una dotación de 175 l/hab/día más un 20% de pérdidas.

El coeficiente de retorno de aguas residuales es la relación entre el volumen de agua

residual que aporta a la red de alcantarillado y el volumen de agua efectivamente
consumido por la población. Tomando en consideración que un 30% del agua lo utilizan
para actividades de lavado de patios o eliminar el polvo, para este parámetro se toma el
valor de 0.70.

Coeficiente de Simultaneidad o Mayoración (M).- Representa la relación entre el caudal

medio diario y el caudal máximo horario. Este coeficiente varía en las diferentes horas
de acuerdo a los factores que influye en la variación de los caudales de abastecimiento
de agua (clima, patrón de vida, hábitos, etc.), pero es afectado en menor intensidad, en
función al porcentaje de agua suministrada que retorna al alcantarillado y al efecto
regulador del flujo a lo largo de los conductos de alcantarillado, que tiende a disminuir
los caudales máximos y a elevar los mínimos. Este parámetro se determina con la
siguiente expresión:

2,228
M 
Q 0, 073325

En donde:

M= Coeficiente de simultaneidad o mayoración.

Condición: M = 4, cuando Q < 4 l/s
Rango de aplicación: 1,5  M  4
Q= Caudal medio diario de aguas servidas en (l/s).

La OPS en su Guía para el diseño de tecnologías de alcantarillados, recomienda

considerar un caudal mínimo en el diseño de redes de recolección sanitaria,
especialmente en los tramos iníciales de la red o en donde no se disponga información
para los cálculos, pero sujeto a un mínimo valor especificado.

Por consiguiente, para el proyecto en los tramos que el caudal máximo instantáneo de
aguas residuales, sea menor al caudal pico que resulta de la descarga de un inodoro
sanitario, se considera como caudal mínimo de diseño, el valor de 1.5 l/s que
corresponde a la descarga de un inodoro sanitario.

6.5.2 CAUDAL DE INFILTRACION

Durante las inspecciones de campo se indagó que no existe presencia de niveles

freáticos, sin embargo no se descarta la posible saturación de los suelos en épocas de
alta pluviosidad, considerando que son suelos arenosos los que predominan dentro del
área del proyecto, razón por la cual para el proyecto se toma una tasa de infiltración de
0.1 l/s*Ha, cuyo valor sugiere la normativa de la EPMAPS para infiltraciones bajas.

6.5.3 CAUDAL DE AGUAS LLUVIAS

21
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Las normas de la EPMAPS y la Norma INEN CO-10.7.601 definida por la Subsecretaría

de Servicios de Agua Potable y Saneamiento del MIDUVI, establecen que para el
escurrimiento superficial de cuencas tributarias de hasta 100 Ha, se puede utilizar el
método racional.

El método racional, asume una lluvia constante y uniforme que cae sobre la cuenca de
estudio, produciendo un gasto de descarga máximo cuando todos los puntos de la
cuenca están contribuyendo al mismo tiempo en el punto de diseño.

En vista que los sistemas no superan las 100 Ha, por su sencillez de cálculo, los aportes
de aguas lluvias se determinan mediante la aplicación del método racional, cuya fórmula
es la siguiente:

C*I *A
Q
0.36

En donde:

Q: Caudal superficial directo máximo (l/s)

C: Coeficiente de escorrentía
I: Intensidad media de lluvia (mm/h)
A: Área contribuyente (Ha)

6.5.3.1 Coeficiente de escorrentía

El coeficiente de escorrentía expresa la relación entre la altura máxima de escorrentía y

la altura máxima de precipitación, el mismo que está definido básicamente por el tipo de
cobertura superficial del terreno y su declive natural.

Para el análisis y selección de este parámetro, se parte de los coeficientes de

escorrentía definidos en la literatura técnica, para lo cual se ha recopilado algunos
valores de coeficientes de escorrentía de acuerdo al tipo de cobertura superficial, cuyos
valores se presentan en el cuadro que se indica a continuación.

Cuadro 6.1: Coeficientes de escorrentía según el tipo de cobertura superficial

Descripción de la cobertura superficial Coeficiente de escorrentía

Vías asfaltadas * 0.70
Vías adoquinadas * 0.50
Vías empedradas * 0.20
Vías lastradas ** 0.15
Cubiertas de viviendas *** 0.75
Parques, jardines, cultivos *** 0.10
Fuente: * Tabla 3.1, Hidrología Urbana, Agustín Breña, 2003. ** Tabla 2, Norma Técnica para diseño de
Sistemas de Alcantarillado, Bolivia, 2001. *** Tabla 5.3.7.2, Normas de diseño para sistemas de
alcantarillado, EPMAPS, 2009

Por otra parte, las Normas de la EPMAPS para el área urbana, recomiendan como
coeficiente de escurrimiento “C”, los valores que se indica en el cuadro a continuación:

22
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Cuadro 6.2: Coeficientes de escorrentía para el área urbana

Descripción del área Coeficiente de escorrentía

Negocios
Centro 0.70 a 0.95
Barrios 0.50 a 0.75
Residencial
Unifamiliar 0.30 a 0.60
Multi-unidades, contiguas 0.40 a 0.75
Departamentos 0.60 a 0.85
Industrias
Livianas 0.50 a 0.80
Pesadas 0.60 a 0.90
Sin mejoras 0.10 a 0.30
Fuente: Tabla 5.3.7.1, Normas de Diseño de Sistema de Alcantarillado, EPMAPS 2009.

Para la determinación de los valores del coeficiente de escorrentía que se utilizan para
la determinación de caudales de aguas lluvias, se realiza el siguiente análisis:

En el barrio Etapa II de la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós, perteneciente al

Sector B del área del proyecto, se tiene una superficie de 28.41 Ha, de lo cual el 20%
(5.68 Ha) corresponde al área vial, el 10% (2.84 Ha) corresponde al área verde y el 70%
(19.89 Ha) corresponde al área urbanizable. En el área urbanizable se tienen 825 lotes,
la extensión promedio por lote es de 241.05 m 2, asumiendo que al horizonte de diseño
se tendrá un 90% de lotes consolidados con viviendas de 100 m 2 se tiene una superficie
de 7.43 Ha de área impermeable (cubiertas, patios) y 12.46 Ha de área no edificable.
Sumando el área no edificable más el área verde, se tiene 15.30 Ha de área permeable
(jardines, cultivos y parques). Del área vial se adopta que al horizonte de diseño se
tendrá: una extensión de 1.70 Ha de vías adoquinadas, una extensión de 1.14 Ha de
vías empedradas y una extensión de 2.84 Ha de vías lastradas. Aplicando los
coeficientes de escorrentía indicados en la Tabla 5.2, según el tipo de cobertura
superficial, se tiene un coeficiente de escorrentía ponderado C = 0.30, valor que se
adopta para el estudio, debido a que está dentro de los valores sugeridos en las Normas
de la EPMAPS para zonas residenciales unifamiliares.

6.5.3.2 Intensidad de lluvia

Para el cálculo de la intensidad de lluvia, se utiliza la fórmula ajustada y actualizada en

el estudio de “Curvas intensidad-Duración-Frecuencia de Principales Estaciones
Pluviográficas de Quito”, correspondiente a la Estación DAC Aeropuerto, que tiene la
siguiente expresión.

55.6656 * T 0.0922
*  ln(t + 3) 
4.1647
I 1,6567
* (ln T ) 0.0985
t

Donde:
I = Intensidad de lluvia en mm/hora.
ln = Logaritmo natural.
T = Período de retorno en años.
t = tiempo (minutos) de concentración de la lluvia más tiempo de recorrido = ( tc +tf = t )

23
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

tc = tiempo de concentración, el inicial mínimo 12 minutos ó el calculado con fórmula:

0,0195 * L1,155
tc 
( Dif . nivel ) 0 ,385
y, para tiempo de recorrido:
1 Li
t *( )
60 Vi ;

L= Li = Longitud del Colector (m) Vi = Velocidad en el colector (m/s)

El tiempo de concentración inicial depende básicamente de factores como: la distancia

que debe recorrer el escurrimiento superficial hasta llegar a los colectores, el declive del
terreno y su tipo de cobertura. Para el caso de zonas urbanizables, se adopta el tiempo
mínimo de tc= 12 minutos, con lo cual se tiene un margen de seguridad en el diseño.

En los siguientes cuadro y figura, se presenta la información sobre las intensidades de

lluvia correspondientes a la ecuación IDF adoptada.

Cuadro No. 6.3: Valores de Intensidad de lluvia para diferentes periodos de retorno

Intensidad de lluvia (mm/h)

Período de Duración (min)
retorno (años) 6 12 18 24 30 60 90 120 180 360
2 78.04 59.11 49.18 42.49 37.55 24.14 17.93 14.28 10.15 5.39
5 92.26 69.89 58.14 50.23 44.39 28.54 21.20 16.89 12.00 6.37
10 101.88 77.17 64.20 55.47 49.02 31.52 23.41 18.65 13.26 7.03
15 107.47 81.40 67.72 58.51 51.71 33.25 24.69 19.67 13.98 7.42
25 114.58 86.79 72.21 62.38 55.13 35.45 26.33 20.97 14.91 7.91
50 124.52 94.32 78.47 67.79 59.91 38.52 28.61 22.79 16.20 8.59
100 134.88 102.17 85.00 73.43 64.90 41.73 30.99 24.69 17.55 9.31

Grafico No. 6.1: Curvas de Intensidad de lluvia para diferentes periodos de retorno

6.5.3.3 Período de retorno

24
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Para el periodo de retorno Tr, las normas de la EPMAPS, recomiendan los siguientes
valores:

Cuadro 6.4: Períodos de retorno para diferente ocupaciones del área

Tipo de obra Tipo de ocupación del área de influencia de la obra Tr (años)

Micro drenaje Residencial 5
Micro drenaje Comercial 5
Micro drenaje Área con edificios de servicio público 5
Micro drenaje Aeropuertos 10
Micro drenaje Áreas comerciales y vías de transito intenso 10 a 25
Micro drenaje Áreas comerciales y residenciales 25
Micro drenaje Áreas de importancia específica 50 a 100
Fuente: Normas de Diseño de Sistema de Alcantarillado, EPMAPS 2009.

En el presente caso, puesto que el área de estudio corresponde a una zona residencial,
según las normas de la EPMAS se justifica considerar un período de retorno de 5 años.

6.6 PROYECCION DE LA DEMANDA DE ALCANTARILLADO

De conformidad a las bases y parámetros de diseño señalados anteriormente, se

determinó la proyección de los caudales y el número de conexiones domiciliarias
requeridas, y con ello se determinó la demanda de alcantarillado combinado.

La proyección de la demanda de alcantarillado para el área de estudio se presenta

resumida en el cuadro que se indican a continuación.

Cuadro No. 6.5: Demanda de alcantarillado

En vista que el área del estudio no cuenta con redes de alcantarillado sanitario peor aún
con un sistema de alcantarillado pluvial o combinado, consecuentemente se deduce que
la demanda de estos servicios es del 100%.

25
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

6.7 CRITERIOS PARA EL DISEÑO DE REDES

6.7.1 MODELO DE CÁLCULO HIDRAULICO

El funcionamiento hidráulico en colectores obedece a flujos no permanentes (caudales

variables en espacio y tiempo), gradualmente variados (en lamina de agua, velocidades,
etc); pero dadas las condiciones de evaluación de los caudales del proyecto (caudales
picos máximos), y como simplificación del diseño de alcantarillado, el procedimiento de
cálculo se basa en suponer que el flujo es permanente y uniforme en el conducto; es
decir, asumimos que las características dinámicas del movimiento del agua, como la
profundidad, velocidad media y distribución de velocidades no cambian a lo largo del
conducto.
Las ecuaciones a ser utilizadas para el análisis corresponden a la forma unidimensional
o unidireccional. Para el dimensionamiento de la sección de los colectores, se emplea
las siguientes ecuaciones:

Ecuación de continuidad: Q V *A
1 2 / 3 1/ 2
Ecuación de Manning: V  R S
n

Donde:
Q= Caudal conducido por el colector (m3/s)
V= Velocidad del colector (m/s)
A= Area de la sección transversal mojada (m2)
S= Pendiente geométrica del colector (m/m)
n= Coeficiente de rugosidad
R= Radio hidráulico (m)

Partiendo de las ecuaciones de continuidad y de Manning, se definieron las siguientes

expresiones simplificadas para el dimensionamiento de colectores circulares con sección
llena.
0.397 2 / 3 1 / 2
Velocidad: V  D S
n
0.312 8 / 3 1 / 2
Caudal: Q D S
n

Mientras que para el dimensionamiento de colectores circulares con sección

parcialmente llena, tal como se presenta en el siguiente esquema se utilizan las
siguientes expresiones simplificadas:

 2h 
Angulo central (teta) expresado en radianes:   2ar cos1  
 D

26
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

 * D2  sen 
Área mojada: A 1  
8   
 *D
Perímetro mojado: P
2
A * S 1/ 2
5/3
Caudal: Q
n * P2/3
2/3
1  A
Velocidad: V    S 1/ 2
nP

6.7.2 COEFICIENTE DE RESISTENCIA AL FLUJO

Para el coeficiente de resistencia al flujo o rugosidad de Mannig (n) en el proyecto, se

adopta los siguientes valores:

Tipo de conducto coeficiente (n)

Tuberías de hormigón simple 0.013
Tubería termoplástica 0.011

6.7.3 VELOCIDADES DE DISEÑO

La velocidad máxima ideal a considerarse en las tuberías, de acuerdo a las normas de

alcantarillado debe ser 5.0 m/s. La velocidad mínima a tubo lleno será de 0.90 m/s y la
velocidad mínima de autolimpieza para el caudal sanitario de 0.40 m/s.

Sin embargo para tuberías para tuberías termoplásticas, sus fabricantes y las normas
técnicas de la EPMAPS, especifican que estos productos pueden someterse a
velocidades de hasta 7.5 m/s.

Para el presente caso, considerando que los caudales máximos no ocurren con
frecuencia adoptamos los siguientes valores:

a) Velocidad mínima a tubo de lleno 0.90 m/s

b) Velocidad mínima de autolimpieza Q=sanitario 0.40 m/s
c) Velocidad máxima tuberías de hormigón armado 6.00 m/s
d) Velocidad máxima en tuberías termoplásticas 7.50 m/s

6.7.4 CAPACIDAD HIDRAULICA DE LOS COLECTORES

Los colectores circulares se diseñan a tubo parcialmente lleno, con el 80% como
relación y/d (calado / diámetro) o el 90% de la relación Qd/Q (caudal de diseño / caudal
a sección llena), como máxima capacidad a ser utilizadas y en condiciones de
circulación a gravedad.

6.7.5 PERDIDAS DE CARGA EN POZOS

Las pérdidas de carga, adquieren gran importancia en los sistemas de drenaje de

escorrentía pluvial o sistemas combinados, debido a que normalmente conducen
caudales significativos con velocidades de flujo elevadas.

27
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Este criterio es importante sobre todo en colectores con cambios bruscos de dirección
(deflexión horizontal o vertical), dichos cambios de dirección producen estancamientos
impidiendo la continuidad del flujo.

En general, las pérdidas locales al ingreso del agua en el conducto de salida del pozo,
están dadas por la ecuación:

Vs 2
Hf  K *
2* g

Donde:
Hf: Pérdida de carga en el pozo (m)
K: Coeficiente de pérdida de carga
Vs: Velocidad en condiciones de flujo permanente en el tramo de tubería de salida
del pozo.
g: Aceleración de la gravedad (9.81 m/s2)

Esta pérdida de carga representa una sobre elevación del nivel del agua en el pozo, con
respecto al valor del calado normal en el conducto de salida, según el siguiente
esquema:

Este modelo para el cálculo de pérdidas de carga se aplica para: Hf< (D2-yn2). Para
evitar sumergencia de los tramos ubicados aguas arriba, debe cuidarse que:
(yn2+Hf) < (h + yn1)

El valor del coeficiente K, depende de la configuración del pozo y la disposición de las

tuberías de entrada y salida.

Para el caso de altas velocidades, en las cuales las pérdidas de carga calculadas
originen la sumergencia total del colector de salida (Hf+yn2 > D2), el modelo hidráulico
del flujo a la salida se ajusta mejor al de una descarga a través de una compuerta,
según se representa en el siguiente esquema:

28
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

En este caso, la altura de agua “z” sobre la clave del ducto de salida puede calcularse
empleando la ecuación de descarga libre en compuertas:

Q  C * A* 2* g * z

Donde:
Q: Caudal en la tubería de salida (m3/s)
C: Coeficiente de descarga que depende de la relación z/D
A: Area transversal de la tubería de salida
z: Altura de la lámina de agua en el pozo, sobre la clave de la tubería de salida (m)

Para evitar sumergencia de los tramos ubicados aguas arriba, debe cuidarse que la
altura “z” calculada sea menor que (h+yn1).

En el siguiente cuadro se presentan valores de “K” para diferentes condiciones de

entrada y salida de tuberías a los pozos, las mismas que están en función de su radio
de curvatura y el ancho o diámetro del colector.

Cuadro No. 6.6: Valores del coeficiente de pérdida de carga “K”

Angulo del cambio Cambio de dirección Cambio de dirección

de dirección en el interior del pozo en curva exterior
(Deflexión Sin Con R/B = 2 R/B = 6
horizontal) deflector deflector
≤10º 0.05 0.04 0.02 0.02
20º 0,11 0.09 0.04 0.04
30º 0.20 0.15 0.09 0.09
40º 0.32 0.24 0.13 0.12
50º 0.46 0.35 0.19 0.14
60o 0.65 0.49 0.23 0.15
70 o 0.85 0.64 0.25 0.16
80 o 1.10 0.82 0.26 0.17
90 o 1.35 1.05 0.27 0.18
Fuente: Parámetros de Diseño para sistemas de alcantarillado, Comisión de
Consultoría del área de Ingeniería, EMAAP-Quito.

29
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

6.7.6 DIAMETRO INTERNO MÍNIMO

La normativa de la EPMAPS por razones de operación y mantenimiento establece que,

el diámetro mínimo para tuberías de alcantarillado sanitario convencional será de 0.25 m
y 0.30 m para alcantarillado combinado. Sin embargo la Norma C.O. 10.07-601 de la
Subsecretaría de Agua Potable y Saneamiento indica que el diámetro mínimo para
alcantarillados de tipo pluvial es de 250mm. Por lo tanto, en el proyecto se adopta el
diámetro mínimo de 250 mm.

6.7.7 PROFUNDIDADES DE LA RED DE ALCANTARILLADO

La red de alcantarillado se diseñara a profundidades que permitan la evacuación de las

aguas lluvias y /ó servidas de los predios a cada lado de las calles, desde de los niveles
más bajos referidos a la rasante de la calzada.

En función del tipo de material de la tubería, del tráfico previsto y conforme a lo

establecido en las normas de diseño de la EPMAPS, se considera como profundidad
mínima sobre la clave del conducto 1.50 m.

6.7.8 POZOS DE REVISION

Se colocarán al inicio de los tramos de cabecera, en los cambios de pendiente, dirección

y sección. La máxima distancia entre pozos será de 80 m, para colectores de área
mayor a 2.0 m2, la máxima distancia entre pozos será hasta 150 m.

Para pozos de salto con tuberías de hasta 0.30 m, el desnivel de máximo permitido será
de 0.35 m. Para pozos de salto con tuberías de 0.35 m de diámetros en adelante, el
desnivel máximo permitido será de hasta 0.50 m. Para cuando se presenten condiciones
especiales se diseñan estructuras especiales de salto, justificando su óptimo
funcionamiento hidráulico y una fácil operación y mantenimiento.

Los pozos de revisión a utilizarse son: pozos tipo B1 para tuberías de hasta 600 mm de
diámetro, cuyo diámetro del cuerpo del pozo será como mínimo 1.00 m, su estructura
será de hormigón simple, la losa superior del pozo será de hormigón armado y la tapa
de hierro fundido de 0.60 m. Pozos tipo B2 para tuberías de 700 a 800 mm cuya cámara
de entrada y salida de las tuberías será como mínimo 1.50 m, el cuerpo del pozo tendrá
como mínimo 1.00 m de diámetro, su estructura será de hormigón simple, la losa
superior del pozo será de hormigón armado y la tapa de hierro fundido de 0.60 m. De
ser el caso, se diseñarán pozos especiales.

La profundidad mínima de los pozos cabezales o de inicio en las zonas con presencia
de asentamientos o conformación de vías urbanas será de 1.50 m, mientras que, en las
zonas no intervenidas y/o de expansión futura será mayor a 2.0 m, en todo caso, se
considerará los puntos más bajos del sector que deberán ser drenados.

6.7.9 POZOS DE SALTO

30
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Son estructuras que permiten efectuar el descenso vertical de caudales importantes

cuando los desniveles son considerables, disipando adecuadamente la energía y
minimizando los problemas erosivos.

Dada la complejidad del flujo en este tipo de estructuras, su diseño debe basarse en
experimentos en modelos físicos. Razón por la cual, los pozos de salto considerados en
los diseños de este proyecto, son pozos de caída tipo que dispone la EPMAPS, los
mismos que varían de acuerdo a la altura de caída y al diámetro hidráulico del conducto.

6.7.10 SEPARADORES DE CAUDAL

Los colectores combinados receptarán y conducirán solamente las aguas residuales

mientras no existan precipitaciones. Sin embargo, durante las precipitaciones, el
escurrimiento superficial ingresará al sistema a través de las conexiones domiciliarias y
sumideros de las vías, incrementándose considerablemente el caudal en los mismos.

Por lo tanto, se prevé el alivio del caudal pluvial a las quebradas cercanas por lo tanto
es necesario separar las aguas sanitarias de las pluviales, para ello se prevé una
estructura de derivación que considera dos salidas de flujo, una hacia un colector que
llevará el agua servida a la descarga en la red existente y otra que opera durante las
precipitaciones para descargar los excesos de caudal hacia el curso superficial.

Para el diseño de estas estructuras, existen varias alternativas (vertederos de descarga

lateral, vertederos de salto, sifones de alivio, orificios fijos, etc.), cuya aplicación
depende de los caudales a manejarse y el grado en el que se requiera minimizar el
incremento de caudal derivado hacia el interceptor mientras se produce el desborde de
exceso de caudal de origen pluvial.

6.7.11 ESTRUCTURAS DE DESCARGA

Las descargas son diseñadas de una manera directa al cuerpo receptor (cauces
naturales abiertos, quebradas y/o ríos), para el efecto se diseñan estructuras especiales
en función del caudal, de la topografía y de las características hidráulicas del cauce
natural.

6.7.12 SUMIDEROS

Para el diseño de los sumideros, las dimensiones serán definidas según su

distanciamiento, tipo de pavimento, el ancho de las fajas de aporte y la pendiente
longitudinal. Los sumideros contendrán sifones y pueden ser: (a) transversales, (b) de
calzada, (c) de bordillo ó (d) una combinación de estos; debiendo el Consultor, definir o
recomendar el más económico y eficiente, para luego ponerlo en consideración y
aprobación de la Empresa.

Como criterio general, se recomienda un sumidero estándar de 30x46 cm cada 80

metros de longitud de calle o uno en cada esquina de la manzana si la longitud es
menor de 80 m. Las descargas de los sumideros se harán al pozo de revisión. En zonas
donde las calles tengan longitudes mayores a las indicadas, o pendientes pronunciadas,
es conveniente incrementar la cantidad de sumideros o cambiar su dimensión hasta
longitudes entre 1,5 y 2,0 metros, justificando su cálculo de captación hidráulica
superficial, conforme con lo indicado en el párrafo anterior.

31
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

En los sitios de las calles donde se acumulen las aguas lluvias superficiales, se
incorporarán sumideros de bordillo directos, con una longitud máxima paralela a la vía de
1,50 metros y válvula de clapeta en el pozo de revisión.

6.7.13 CONEXIONES DOMICILIARIAS

Las conexiones domiciliarias se empatarán desde la caja domiciliaria (0.60x0.60x1.50 m

de alto, con tapa de hormigón armado) a los colectores del alcantarillado sanitario,
mediante una tubería de diámetro a 160 mm, con un ángulo horizontal entre 45 a 60
grados y una pendiente entre 2% y 11%.

El número de conexiones domiciliarias en el proyecto se determinará en función del

número de lotes, identificados en la planimetría.

7 ESTUDIOS COMPLEMENTARIOS
7.1 CATASTRO Y EVALUACION DE LA RED DE ALCANTARILLADO
EXISTENTE

El objetivo del catastro y de la evaluación hidráulica de la red de alcantarillado existente,

es determinar con exactitud las profundidades de instalación de las tuberías y si ellas
tienen o no la capacidad suficiente para evacuar los caudales que se descargaran de
este proyecto y para verificar si las condiciones físicas de la infraestructura existente lo
permite seguir utilizando en este proyecto.

7.1.1 CATASTRO DE REDES DE ALCANTARILLADO EXISTENTE

Con el propósito de contar con toda la información necesaria para desarrollar la

evaluación hidráulica de las redes de alcantarillado existentes del área de influencia del
proyecto, se realizo el catastro de pozos existentes y la nivelación pozo a pozo para
determinar las cotas y las coordenadas de las tapas de dichos pozos.

Esta actividad se desarrolló con los siguientes objetivos y alcance:

 Determinar las condiciones físicas de los colectores y pozos de revisión, con

miras a estimar si su vida útil remanente es compatible con el período de diseño
del presente proyecto y por tanto si pueden integrarse al mismo.

 Verificar sus condiciones operativas de autolimpieza y la capacidad hidráulica de

las tuberías instaladas.

 Determinar los requerimientos básicos de mantenimiento.

 Evaluar el nivel de correspondencia de las características geométricas de los

colectores existentes (longitudes, diámetros, cotas, pendientes) con relación a
aquellas previstas en los diseños. El nivel de correspondencia definirá el nivel de
confianza de emplear la información disponible de los catastros previos para
fines de evaluar la capacidad hidráulica de las redes existentes, para los
caudales estimados con los parámetros de diseño del presente proyecto.

32
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

 Precisar y verificar la información geométrica (diámetros y cotas) de los

colectores concurrentes a los pozos que recibirán los aportes de las
ampliaciones previstas de las redes de colectores.

Para los fines indicados, se ha procedido a revisar la documentación previa entregada

por la EPMAPS, y evaluar un número representativo de pozos en el área de influencia
del proyecto que cuentan con este servicio, incluyendo aquellos para los cuales se
precisa verificar la información geométrica.

Para la evaluación de pozos y colectores, se levanto y registró en formularios que han

sido diseñados por la EPMAPS para el efecto. El trabajo incluyó las siguientes
actividades:

 Materiales de construcción de los elementos del pozo o estructura (tapa,

paredes, zócalo, base, escalones).

 Estado físico cualitativo de dichos componentes catalogándolos como: bueno,

regular o malo según la magnitud y extensión del deterioro verificado.

 Diámetros, materiales y profundidades de los colectores que ingresan y salen del

pozo.

 Para la obtención de las longitudes, cotas y pendientes reales de los colectores,

la información previa ha sido complementada con la obtenida de los trabajos
topográficos y de nivelación, a través de los cuales se determinaron las
coordenadas y cotas de los centros de las tapas de pozos.

La totalidad de los pozos evaluados asciende a un número de 35, los mismos que están
construidos en hormigón, en su interior no se observa desgaste y su estado es bueno.

Las tuberías del sistema existente en todos los casos son de hormigón simple, el
diámetro mínimo es de 250 mm, en el interior de las tuberías se observa un desgate
mínimo por la acción del flujo, las mismas que pueden seguirse utilizando algunos años
más.

Por lo tanto, las características de los elementos del sistema de alcantarillado existente
hace que puede seguirse considerando los mismos para nuestros diseños y por
consiguiente descargar en ellos.

Las fichas de catastro correspondientes a los pozos evaluados, así como la planimetría
con la ubicación de los pozos y los tramos de alcantarillado evaluados se presentan en
el Anexo No 1 del Segundo Informe correspondiente a los trabajos de campo.

7.1.2 EVALUACION HIDRAULICA DE LAS REDE EXISTENTES

Para efectos de la evaluación hidráulica, se ha preparado una hoja de cálculo en

EXCEL, la misma que nos permite determinar las características hidráulicas de las
tuberías, conforme a los parámetros de diseño indicados en la primera etapa.

Durante la evaluación hidráulica se tomó en consideración los siguientes aspectos:

33
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

- Los datos para la evaluación hidráulica fueron tomados del catastro de pozos y de
los trabajos del levantamiento y nivelación de tapas efectuados previamente.

- Las áreas de aporte de las redes existentes, se determinaron en función de la

ubicación de los colectores existentes y de su área de influencia, cuyos valores y
delimitaciones se presentan en la planimetría.

- En los cálculos hidráulicos se consideró el análisis a flujo libre, con la finalidad de

determinar el comportamiento y capacidad hidráulica de las tuberías.

- Los valores obtenidos para las velocidades y porcentaje de llenado de las tuberías,
indican que el sistema funcionará correctamente hasta el horizonte de diseño
proyectado.

Los resultados obtenidos de la evaluación hidráulica y los planos se presentan en el

Anexo No. 1 del Segundo Informe correspondiente a los trabajos de campo.

7.1.3 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES

- Los pozos en general requieren una limpieza, debido a la presencia de basura en el

interior, especialmente en los pozos de cabecera que están colmatados de tierra o
basura.

- Los resultados de la evaluación física permiten concluir que los colectores son de
hormigón en todos los casos inspeccionados y que en general presentan desgastes
mínimos por la acción del flujo.

- La evaluación hidráulica de la red de alcantarillado existente permite concluir que,

las tuberías instaladas tienen la capacidad hidráulica suficiente para descargar los
caudales sanitarios futuros que se proyectan hasta el horizonte de diseño.

7.2 DEFINICION DEL TRAZADO DEL PROYECTO

La actividad más importante para el diseño de las redes de alcantarillado, es definir la

ruta más apropiada para la instalación de sus colectores; puesto qué, de ello depende
en gran medida la viabilidad y efectividad del proyecto. Por tanto, esta actividad ha sido
efectuada a través de inspecciones de campo, en función de los siguientes criterios
básicos:

 En el proyecto se tienen colectores que se instalaran a lo largo de las vías y

colectores que se instalarán en propiedades particulares mediante servidumbres
de paso.

 La ruta de colectores se lo ha definido en base a las vías consolidadas que

constan en la cartografía y en los planos urbanísticos que dispone cada barrio.

 Para los colectores que requieren servidumbres de paso, se aseguró que se lo

realicen por rutas en donde no afecten mayormente a la propiedad privada.

 Se tomó en cuenta que los colectores propuestos capten todas las aguas
residuales provenientes de las viviendas.

34
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

 Para el trazado de los colectores, se aseguró que se lo realicen en terrenos

geotécnicamente estables.

 Para la definición de la ruta de los interceptores, nos enmarcamos en la franja de

protección de 10m a 15m de ancho desde el borde superior, definida como tal en
el Art. R.II.189 de la Ordenanza 0085.

El trabajo desarrollado, permitió establecer en campo la definición de las rutas de

colectores e interceptores, cuyo trazado fue aprobado por la supervisión del proyecto
en la primera etapa del estudio.

Por tratarse de un sistema combinado, el conjunto de redes de colectores e

interceptores, consideran varias descargas del escurrimiento pluvial en sitios apropiados
de los cursos superficiales con objeto de minimizar los diámetros de los conductos y con
ello los costos del proyecto.

En las imágenes que se presentan a continuación se puede apreciar de manera general,

las rutas por donde se proyectan los colectores y los sitios de descarga de aguas
pluviales en los cauces naturales.

Vistas generales de la ruta de colectores y descargas

Calle zona alta Etapa II Jaime Roldós Sitio para descarga zona media

35
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Calles zona baja Etapa II Jaime Roldós Sitio para descarga Qda. La Carnicería

7.3 TRABAJOS DE TOPOGRAFIA

Enmarcándose a los requerimientos del área del proyecto, se realizaron los trabajos de
topografía, para lo cual la EPMAPS realizó la ubicación de seis puntos GPS, a partir de
lo cual se procedió a realizar la nivelación y catastro de pozos existentes, la e jecución
del replanteo y nivelación de las diferentes calles en las cuales se implementará el
sistema de alcantarillado, el levantamiento topográfico de los sitios en donde se
implantarán las estructuras especiales como: estructuras de salto, separadores de
caudal y estructuras de descarga, además para el replanteo de las obras se deja
previsto la ubicación de puntos de control topográfico (BM’s).

Los trabajos de topografía ejecutados, son el resultado del trazado óptimo para las
redes del sistema de alcantarillado y obras especiales, obtenido del análisis del proyecto
en campo y bajo la aprobación de la Supervisión de los estudios.

Los trabajos topográficos y las cantidades ejecutadas, se detallan a continuación:

Cuadro No. 7.1: Trabajos de topografía realizados

Descripción Unidad Cantidad

ejecutada

Puntos GPS punto 6

Levantamiento topográfico por sitio sitio 6
Nivelación geométrica pozo a pozo para catastro Km 2.0
Catastro de pozos u 35
Polígono para diseño alcantarillado Km 20.3
Colocación de BM cada 500 m u 22
Nivelación geométrica cada 10 m Km 20.3

36
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Las posiciones obtenidas con los equipos de nivelación y topográficos cumplieron con
las precisiones en horizontal y vertical establecidas en los términos de referencia y
requeridas para este tipo de proyectos.

Los resultados de los trabajos efectuados se presentan en los planos del estudio y en el
Anexo No. 2 del Segundo Informe correspondiente a los trabajos de campo, se presenta
el Informe Topográfico con sus respectivos respaldos que comprenden: coordenadas de
puntos de control GPS, libretas de campo, libretas de nivelación y fotografías de los
trabajos realizados.

7.4 GEOLOGIA, GEOTECNIA Y MECANICA DE SUELOS

Con el objeto de establecer las propiedades físicas y mecánicas de los materiales

existentes en la zona para su clasificación geomecánica y determinar su
comportamiento frente a las intervenciones y obras a construirse, se realizaron los
estudios de geología, geotécnia y mecánica de suelos.

En estos estudios se presentan las características geológicas y geomecánicas de los

suelos donde se implantarán las obras del proyecto; los mismos que han sido
efectuados en base a las investigaciones geológicas y geotécnicas, recolección de
muestras de suelos, y ensayos de laboratorio. Con los resultados obtenidos se cálculo la
capacidad de carga, profundidad de cimentación y, la inclinación de los taludes de corte
para realizar las zanjas para enterrar la tubería.

Con la finalidad de estudiar detalladamente los materiales sueltos que se encuentran

cubriendo el basamento sedimentario, se realizaron: perforaciones manuales con
ensayos SPT, apertura de calicatas y toma de muestras, para caracterizar las
propiedades físicas y mecánicas de los suelos, en los sitios próximos a las estructuras
de separación de caudal y descargas, así como en sitios específicos.

La ubicación y la definición de las profundidades de las perforaciones SPT y la apertura

de calicatas, fueron realizadas en base a recorridos de la zona del proyecto, a fin de
localizar los sitios apropiados para realizar dichos trabajos.

Los tipos de ensayo, los sitios y la toma de las muestras realizadas en el estudio, se
presenta en los siguientes cuadros:

Cuadro No. 7.2: Especificaciones de las calicatas efectuadas

Coordenadas Prof. Ensayo

Código Sitio
Norte Este (m) Sucs Proctor Triaxial
Jaime Roldós Etapa I (calle
C-1 9990453.228 498477.689 1.5 1 1 1
principal)
San Pedro de Pisuli (calle
C-2 9990457.502 497623.653 2.0 1 1 1
s/n)
Jaime Roldós Etapa II
C-3 9989408.209 497434.872 1.0 1 1 1
(interceptor)
Jaime Roldós Etapa II
C-4 9989120.63 496914.349 1.5 1 1 1
(cancha)
Pueblo Nuevo
C-5 9987011.23 498147.478 2.0 1 1 1
(calle A)
C-6 9986881.068 497769.625 2.0 1 1 1 15 de Julio (área comunal)

37
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Cuadro No. 7.3: Especificaciones de las perforaciones efectuadas

Coordenadas Prof. Clasif.

Código Litología Sitio
Norte Este (m) Sucs

Limo arenoso, color marrón

15 de Julio (calle
P-1 9986997.924 497911.887 8.0 4 oscuro. Compacto, con
principal)
pómez en algunos niveles.

Arena limosa color marrón,

compacidad baja a media. Campiña del
P-2 9987347.403 497810.305 6.0 3 Con líticos de pómez en Pichincha (calle
estratos de 2 a 5 cm., de La Hostería)
potencia.

Arena fina limosa, color

marrón de compacidad Jaime Roldós
P-3 9989690.164 497653.028 8.0 4
media a alta. Con pómez Etapa II (calle 7)
esporádica.

Arena fina limosa, color Jaime Roldós

P-4 9989273.649 497323.784 6.0 3 marrón, de compacidad Etapa II (calle
baja, con líticos de pómez. 21)

Arena fina limosa, color

marrón oscuro, compacidad Jaime Roldós
P-5 9990372.228 498062.557 4.0 2 media a compacta. Con Etapa I (parque
líticos de pómez lineal)
esporádicos.

En el Anexo No. 3 del Segundo Informe correspondiente a los trabajos de campo, se

presenta el Informe Geológico y Geotécnico, con sus respectivos resultados de los
ensayos de mecánica de suelos. El mismo que establece las conclusiones y
recomendaciones para las excavaciones, protección de taludes de zanjas y cimentación
de las obras.

7.5 DECLARACION AMBIENTAL

Con el propósito de identificar, valorar y mitigar los impactos ambientales que se

generan en la ejecución del proyecto, se realizaron inspecciones de campo y de ello se
levantó la información física, biótica y antrópica necesaria, con lo cual se preparó la
línea base ambiental del proyecto.

La preparación del documento de Declaración Ambiental comprendió las siguientes

actividades:

a) Línea base ambiental del proyecto.

b) Identificación y evaluación de los potenciales impactos socio-ambientales en las

etapas de construcción y de operación de la obra.

38
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

c) Formulación del Plan de Manejo Ambiental en donde se incluyen las medidas

ambientales preventivas y de mitigación de los impactos identificados tanto en
la fase de construcción como de operación de la obra.

El documento de Declaración Ambiental, incluido las especificaciones ambientales se

presenta en el Anexo No. 7.1. Mientras que los costos para la mitigación de impactos
ambientales y seguridad laboral se presentan la parte del presupuesto del proyecto.

7.6 SERVIDUMBRES DE PASO

Debido a las condiciones topográficas del área del proyecto, se ha previsto

técnicamente que la red de alcantarillado en algunos casos pase por propiedades
particulares, para que el sistema de alcantarillado pueda funcionar a gravedad, lo cual
conlleva a ocupar una franja de terreno como servidumbre de paso para la instalación
de las tuberías.

A continuación se indican los nombres de los propietarios de los lotes de terreno y las
longitudes de las franjas que se requieren para la construcción de los tramos de
alcantarillado que requieren servidumbres de paso:

Para las franjas de terreno indicadas, la EPMAPS debe realizar las gestiones
pertinentes para obtener las servidumbres de paso; sin embargo, cuando el propietario
del lote de terreno en donde se requiera la servidumbre de paso y no acceda a dicha
solicitud, se deja planteado la expropiación y con ello se realizará una vía de 6.0 m de
ancho como mínimo.

Los Dirigentes de los Barrios liderados por sus Presidentes, dentro de la ejecución de
los estudios, quedaron comprometidos en facilitar y ayudar a gestionar la obtención de
las franjas de servidumbres de paso.

39
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

8 DISEÑOS DEFINITIVOS
Sobre la base de los trazados preliminares efectuados en la primera etapa del proyecto
y los ajustes definidos en conjunto con la supervisión del estudio, se desarrollaron los
diseños definitivos según se describe a continuación:

8.1 DESCRIPCION DEL PROYECTO

El sistema de alcantarillado para el barrio Etapa II de la Cooperativa de Vivienda Jaime

Roldós, es de tipo combinado, y está comprendido por seis ramales independientes y
dos subsistemas que se conectan a los sistemas ya existentes en la zona, los mismos
que están estructurados de la siguiente manera:

 El Ramal 1, comprende la red de recolección que inicia en el pozo PZ209 de la

calle 31 y se conecta al pozo PE11 de la red de alcantarillado existente en la
calle 7.

 El Ramal 2, comprende la red de recolección que inicia en el pozo PZ191 de la

calle 30 y se conecta al pozo PE14 de la red de alcantarillado existente en la
calle 7.

 El Ramal 3, comprende la red de recolección que inicia en el pozo PZ182 de la

calle 29 y se conecta al pozo PE14 A de la red de alcantarillado existente en la
calle 7.

 El Ramal 4, comprende la red de recolección que inicia en el pozo PZ186 del

pasaje 81 y se conecta al pozo PE15 de la red de alcantarillado existente en la
calle 20.

 El Ramal 5, comprende la red de recolección que inicia en el pozo PZ184 de la

calle 29 y se conecta al pozo PE16 de la red de alcantarillado existente en la
calle 20.

 El Subsistema 1, comprende las redes de recolección que inician en el pozo

PZ191 ubicado en la zona alta de la II Etapa de la Cooperativa de Vivienda
Jaime Roldós hasta llegar al pozo PZ119 en donde se contempla una estructura
de separación de caudal, el caudal pluvial descarga en la Quebrada de la zona
baja y el caudal sanitario continua hacia el Subsistema 2, a través de un paso
elevado de 27.75 m de longitud.

 El Subsistema 2, comprende la aportación del caudal sanitario del Subsistema 1

que parte del pozo separador PZ119 y las redes de recolección de la zona baja
de la II Etapa de la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós que inician en el pozo
PZ124 A hasta llegar al pozo PZ100, en donde se contempla una estructura de
separación de caudal, el caudal pluvial descarga en la Quebrada Carnicería y el
caudal sanitario descarga en el pozo PE25 del interceptor sanitario existente que
cruza a la Cooperativa de Vivienda Pisuli a través de un paso elevado.

 El Ramal 6, comprende la red de recolección que inicia en el pozo PZ210 del

pasaje 12 y se conecta a la red de alcantarillado existente en la calle 9, a través
de la implementación de un pozo en la intersección con el tramo PE26-PE27.

40
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

En general el sistema de alcantarillado está compuesto por los siguientes elementos:

Redes de alcantarillado: El proyecto contempla la construcción del sistema de

alcantarillado combinado para la II Etapa de la Cooperativa de Vivienda Jaime Roldós,
para lo cual se instalaran redes de alcantarillado con tuberías de PVC de diámetros
comprendidos entre 250 y 500 mm, en una longitud de 6.5 Km, las mismas que cubren
el 100% del área del proyecto.

Pozos de revisión: Se instalará 125 pozos de revisión tipo B1 de varias alturas, 7 pozos
de salto Tipo II de alturas que varían entre 1.0 y 3.5 m, los cuales se han diseñado
cumpliendo los requerimientos de las normas de diseño, al inicio de los tramos de
cabecera, y en todo cambio de pendiente, dirección y sección.

Estructuras de separación de caudal: Se contempla la implementación de 2

estructuras de separación de caudal, las cuales han sido diseñadas para el alivio del
caudal pluvial a los cauces naturales y continuar con el caudal sanitario hasta
conectarse a la red existente de la zona.

Descargas: En el proyecto se tiene previsto realizar 2 descargas de aguas pluviales,

una en la Quebrada Sin Nombre y otra en la Quebrada Carnicería, mientras que el
caudal sanitario se descargará en el interceptor sanitario existente que cruza a la
Cooperativa de Vivienda Pisuli.

Conexiones domiciliarias: Se instalarán 272 conexiones domiciliarias las mismas que

se empatarán directamente desde una caja de revisión de profundidad máxima de 1.5 m
a la red matriz de alcantarillado mediante tuberías de PVC de diámetro 160 mm con un
ángulo horizontal entre 45º a 60º y una pendiente entre el 2% y 20%.

8.2 CRITERIOS PARTICULARES PARA EL DISEÑO HIDRAULICO

A base de la concepción del proyecto, la información topográfica de la zona, los perfiles

de los ejes de las rutas definidas y los criterios y parámetros de diseño expuestos, se
efectuaron los diseños hidráulicos de las redes de alcantarillado previstas. Para el
efecto, tanto en las etapas anteriores como en la etapa de diseños definitivos, se
desarrollaron las siguientes actividades:

 Los trabajos de nivelación de los ejes viales permitieron definir en campo los puntos
de deflexión horizontal, en los cuales es necesario considerar pozos de revisión. El
análisis de los perfiles verticales permitió a su vez definir la ubicación de pozos
adicionales que permitan efectuar deflexiones verticales de los colectores, de
manera que aquellos se ajusten al perfil del terreno, cuidando que su profundidad de
instalación se encuentre en un rango de valores adecuados y que además permita
recibir los aportes previstos a través de las conexiones domiciliarias así como de
colectores transversales. Algunos ajustes menores se efectuaron en la etapa de
diseños definitivos sobre la base de las descargas e incorporación de datos de otros
estudios y obras recientemente construidas.

 Para objeto de calcular los caudales de aguas residuales (aportes de agua residual
doméstica e infiltración), a considerarse en el diseño de las redes de alcantarillado
de los sistemas, se definieron las áreas totales de aporte en función de la topografía
del terreno. Es decir, los sistemas están diseñados para evacuar todo el caudal
sanitario que podría aportarse a ellos a futuro.

41
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

 De otra parte, para el cálculo de los caudales de escorrentía pluvial, las redes de los
sistemas consideran la totalidad de áreas de aporte delimitadas en el proyecto, y
áreas puntuales que drenan de las cuencas superiores hacia el área del proyecto,
que pueden verse afectadas a futuro debido a que dichas aportaciones no tienen la
opción de descargar hacia las quebradas.

8.3 DISEÑO HIDRAULICO DE LAS REDES DE ALCANTARILLADO

El diseño hidráulico de las redes de alcantarillado, se efectuó utilizando una hoja de

cálculo en EXCEL preparada para el efecto, la misma que nos permite determinar las
características hidráulicas de las tuberías, conforme a los parámetros de diseño
definidas.

En el Anexo No. 8.1, se presenta los cálculos hidráulicos de las redes del sistema de
alcantarillado diseñado.

Los planos en planta, así como los perfiles, detallan las características geométricas de
las tuberías y sus correspondientes datos de operación hidráulica.

8.4 DISEÑO HIDRAULICO DE SEPARADORES DE CAUDAL

Según lo indicado en los criterios de diseño, los separadores de caudal están

dimensionados de tal manera que permitan obtener los niveles adecuados para la
correcta derivación de las aguas sanitarias y las aguas pluviales hacia sus destinos
finales.

En el proyecto se prevé el alivio del caudal pluvial a la Quebrada La Carnicería y

Quebrada Sin Nombre por lo tanto es necesario separar las aguas sanitarias de las
pluviales, para ello se prevé estructuras de derivación que consideran dos salidas de
flujo, una hacia el alcantarillado hasta descargar en la red existente y otra que opera
durante las precipitaciones para descargar los excesos de caudal hacia los cursos
superficiales.

Para lo cual se consideran estructuras de derivación con un vertedero de descarga

lateral, la misma que el diseño facilita su construcción y operación, según se indica a
continuación:

 La estructura de derivación con vertedero de descarga lateral está conformada

por una cámara a la cual ingresa una tubería (caudal combinado) y salen dos
(una tubería de salida del caudal sanitario y otra tubería de salida del caudal
pluvial).

 La tubería de salida del caudal sanitario se lo realiza dándole una pendiente

mínima para evitar la acumulación de sedimentos con respecto a la tubería de
entrada. A lo largo de la cámara se tiene un canal de transición que trabaja como
vertedero lateral entre la tubería de entrada de caudal combinado (de mayor
diámetro) y la tubería de salida del caudal sanitario (de menor diámetro), la altura
del canal se calcula para la evacuación de las aguas residuales. Por tanto el
caudal restante (caudal pluvial) se vierte a los costados para caer al fondo de la
cámara y evacuarse por la tubería de salida del caudal pluvial hacia la quebrada.

42
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

En la figura que se presenta a continuación se muestra un esquema de la estructura de

derivación de vertedero lateral.

Figura No. 8.1: Esquema de estructura de derivación de vertedero lateral

Para el cálculo es indispensable determinar las condiciones de flujo al ingreso y salida

de la estructura de separación, en donde se debe mantener el mismo régimen de flujo
tanto al ingreso como a la salida de la estructura, para evitar un resalto hidráulico dentro
de la misma.

En el presente caso, con la finalidad de derivar gran parte del caudal pluvial se utiliza un
canal de transición de 1.40 m de largo, de 0.50 a 0.25 m de ancho, con un vertedero
lateral de 0.10 m de altura y una pendiente del 1.5%.

Para determinar el caudal de descarga del vertedero lateral se utiliza las siguientes
ecuaciones, las mismas que consideran flujo supercrítico en el canal de transición:

0.0133    Hv  
2

Coeficiente de vertedero lateral (Bazin): C  1.1974   1  0.55  
 Hv    Hv  z  

Descarga del vertedero: Q  C * B * Hv 3 / 2

Donde:
Q= Caudal de descarga por el vertedero de excesos (m3/s)
C= Coeficiente de vertedero lateral
Hv= Altura de la lámina de agua sobre el vertedero (m)
B= Ancho del vertedero (dos veces la longitud del canal de transición en m)
Z= Altura de la lámina de agua bajo el vertedero (m)

El caudal derivado por el vertedero de excesos se obtiene en función del caudal que
transita por el canal y el calado sobre el vertedero, para el cálculo se ha tomado tramos
parciales de 0.20 m en donde se determina el caudal vertido de agua pluvial para cada
tramo, obteniéndose finalmente un caudal vertido acumulado en toda la longitud de
transición. Por lo tanto el caudal separado de aguas sanitarias es el caudal combinado
de ingreso menos el caudal vertido acumulado de aguas lluvias.

43
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

En el Anexo No. 8.2, se presentan los cálculos efectuados para cada uno de las
estructuras separadoras de caudal, mientras que en los planos del proyecto se
presentan los detalles y las condiciones operativas de cada una de las estructuras
diseñadas.

8.5 DISEÑO DE ESTRUCTURAS DE DESCARGA

Según lo indicado en los criterios de diseño, las descargas son diseñadas de una
manera directa hacia los cuerpos naturales, para el efecto se han diseñan estructuras
especiales en función del caudal, de la topografía y de las características hidráulicas del
cauce natural.

Para el caso de la descarga a efectuarse en la quebrada Sin Nombre, que se requiere

vencer un desnivel considerable para realizar la entrega de aguas pluviales al cauce
natural, se ha diseñado una estructura que permita efectuar el descenso vertical del
caudal a descargarse con una pantalla transversal de tal manera que se pueda disipar la
energía cinética del flujo por efecto de su impacto, para minimizar así la acción erosiva
del flujo efluente en el sitio de descarga. Dada la complejidad del flujo en este tipo de
estructuras, su diseño se basa en experimentos en modelos físicos tipo que dispone la
EPMAPS, los mismos que varían de acuerdo a la altura de caída y al diámetro hidráulico
del conducto.

Para el caso de la descarga a efectuarse en la quebrada La Carnicería, que se requiere

vencer un desnivel importante, se ha diseñado un conjunto de estructuras conformado
por una cámara de carga de donde sale una tubería de acero que permite el descenso
del caudal a descargarse con flujo a presión y llega a una estructura propicia para la
disipación de la energía cinética del flujo, por efecto de su impacto con una pantalla
transversal, para minimizar así la acción erosiva del flujo efluente en el sitio de
descarga.

Para el dimensionamiento de la tubería con flujo a presión se ha tomado en

consideración que la velocidad del flujo no sea mayor a 6 m/s y que las pérdidas de
carga por fricción en la tubería no sean mayores al desnivel requerido.

La velocidad del agua en el interior del conducto, es el producto del caudal por el área
interior de la tubería y las pérdidas de carga por fricción se obtienen aplicando el modelo
de cálculo de Hazen-Williams, cuya expresión es la siguiente:

10.65 * L * Q 1.851
Hf 
C 1.851 * D 4.87

En donde:
Hf: Pérdida de carga (m)
L: Longitud del tramo de tubería (m)
Q: Caudal del flujo (m3/s)
C: Coeficiente de Hazen-Williams (C=100 para tubería de acero)
D: Diámetro interno de la tubería (m)

En el cuadro que se indica a continuación se presenta los cálculos y niveles obtenidos

en el diseño del tramo a presión.

44
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Cuadro No. 8.1: Dimensionamiento de la tubería a presión

Descripción Unidad Símbolo Valor

DATOS:
Cota de terreno aguas arriba m.s.n.m. ---- 3003.947
Cota de terreno aguas abajo m.s.n.m. ---- 2992.711
Cota de la tubería aguas arriba m.s.n.m. ---- 3000.184
Cota de la tubería aguas abajo m.s.n.m. ---- 2989.961
Longitud m L 7.50
Diámetro interior mm Di 300
Rugosidad tubería de acero ---- C 100
Caudal de diseño l/s Q 409.00
CALCULOS:
Velocidad de flujo m/s V 5.79
Pérdidas de carga m Hf 1.07
Cota piezométrica aguas arriba m.s.n.m. ---- 3000.684
Cota piezométrica aguas abajo m.s.n.m. ---- 2999.617
Presión dinámica aguas arriba m ---- 0.50
Presión dinámica aguas abajo m ---- 9.66
Presión estática aguas arriba m ---- 0.50
Presión estática aguas abajo m ---- 10.72

Para garantizar la estabilidad de la estructura y evitar la socavación del suelo debido a la

acción del flujo del cauce, se considera la colocación de muros de gaviones revestidos
de PVC con protección de malla geotexil no tejido al pie de la estructura.

En los planos del proyecto se incluye la implantación y los diseños detallados de las
estructuras de descarga efectuadas.

8.6 DISEÑO ESTRUCTURAL DE OBRAS ESPECIALES

De acuerdo a los resultados de los estudios de mecánica de suelos y a las

recomendaciones del estudio geológico y geotécnico se realizaron los
dimensionamientos estructurales de las obras requeridas.

Los planos estructurales indican los resultados obtenidos de los diseños estructurales de
las obras consideradas en el proyecto.

9 PRESUPUESTO REFERENCIAL
9.1 INTRODUCCION

La elaboración de presupuestos implica las actividades de identificación y cuantificación

de los distintos rubros o conceptos de trabajo necesarios para desarrollar el proceso
constructivo de las estructuras proyectadas; la elaboración de los correspondientes
precios unitarios y finalmente el ensamblaje de tablas de cantidades y precios unitarios
que permiten obtener los presupuestos de cada componente y del proyecto en su
conjunto.

45
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

En lo que respecta a la definición de los rubros y conceptos de trabajo, el proyecto

adopta lo establecido por la EPMAPS; por tanto, se consideran los precios unitarios
elaborados por la institución.

9.2 PARAMETROS PARA EL CÁLCULO DE CANTIDADES DE OBRA

En función de los resultados de los diseños y de los estudios de suelo, se adoptan los
siguientes parámetros:

9.2.1 TIPO DE EXCAVACIONES

Para el caso de las redes de alcantarillado que se instalarán en las calles, se prevé que
la excavación será de tipo mecánica, para el caso de las servidumbres de paso, se
prevé la excavación de tipo manual.

En las hojas de cálculo de cantidades de obra, se indican aquellos tramos en los cuales
se considera excavación manual y con maquinaria.

Con respecto a las profundidades de las zanjas de excavación, estas se clasifican

según los rangos establecidos por la EPMAPS, es decir: 0-2.75; 2.76-4.00m y 4.01-
6.00m

En función de los resultados del estudio geotécnico, el tipo de suelo a excavar es tierra
pero no se descarta que en algún sitio del proyecto se pueda encontrar suelos con
clastos, es decir se pueda tener conglomerado. Por lo tanto para el presupuesto se
considera que el 90% de la excavación sea en tierra y el 10% sea en conglomerado.

9.2.2 ANCHO DE ZANJAS

Se adopta lo siguiente:

Cuadro 9.1: Anchos mínimos de zanjas

Diámetro nominal Ancho de la base

del colector (mm) De la zanja (m)
<= 300 0.80
350 a 400 0.90
450 a 500 1.00
> 600 D+0.50

Para el ancho de la superficie de las zanjas, en función de los resultados geotécnicos,

se considera el cálculo empleando taludes verticales hasta profundidades de 2.0 m sin
utilizar sostenimiento, taludes verticales hasta profundidades de 4.0 m utilizando
sostenimiento y taludes 5V-1H hasta profundidades de 6.0 m utilizando sostenimiento.

9.2.3 ENTIBADOS DE ZANJAS

El estudio geotécnico indica que los suelos donde se construirán las zanjas para colocar
la tubería de alcantarillado soportarán taludes verticales hasta 2.0 metros, taludes 5V -
1H con profundidades hasta 4.0 metros, sin la necesidad de colocar entibados. Sin
embargo por seguridad, se adoptan porcentajes de entibados reducidos (apuntalado
básico con tablones de 0.3 m de ancho).

46
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

Para zanjas de hasta 2.75 m de profundidad se utilizará el 5% de entibado, para zanjas

de 2.76 a 3.99 m se utilizará el 15% de entibado, y para zanjas de 4.00 a 5.99 se
utilizará el 100% de entibado.

9.2.4 ENCAMADO Y MATERIAL DE PRESTAMO PARA RELLENO

Los estudios geotécnicos indican que los distintos estratos identificados, serían aptos
para soportar la tubería y efectuar el relleno de las zanjas, por tanto, en principio no se
requeriría de material granular para el encamado ni material de préstamo para el relleno
de las zanjas. No obstante, con miras a prever sitios puntuales en los que se encuentre
terreno no apto (muy húmedo), se considera un porcentaje del 3% de material de
reposición sea para encamado o relleno.

9.2.5 DESALOJO DE MATERIALES

Puesto que las tuberías a instalarse ocupan un determinado volumen, el suelo excavado
que no se emplea para el relleno debe ser acarreado hasta sitios adyacentes para ser
extendido o desalojado (transportado) hasta sitios autorizados por la fiscalización, por el
costo de esta actividad se recomienda depositarlos lo más cercanos posibles.

Puesto que los suelos al momento del relleno tienden a esponjarse, para el desalojo del
suelo sobrante se toma un factor de esponjamiento del 10%.

9.2.6 CONEXIONES DOMICILIARIAS

Su número se estima para una primera etapa de ejecución de obras, (condiciones

actuales), en función de los frentes promedio de los lotes y densidad habitacional actual.

9.2.7 OBRAS COMPLEMENTARIAS

Además de los rubros principales de movimientos de tierra, suministro e instalación de

tuberías, se tienen como obras complementarias las siguientes:

 Pozos de revisión normales tipo B1

 Pozos de revisión especiales, pozos de salto, estructuras de derivación de

caudales y descargas, las cuales se cuantifican en función de los rubros de
obras civiles pertinentes (hormigones, encofrados, acero de refuerzo, entre
otros). Para el efecto se presentan formatos específicos de estas cantidades de
obra.

 Conexiones domiciliarias, las cuales se presupuestan en base a las cantidades

de las obras civiles y rubros componentes (excavación, relleno, tuberías, cajas
domiciliarias, etc.)

 Acciones para la mitigación de impactos ambientales y seguridad laboral de la

obra.

47
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

9.3 ELABORACION DEL PRESUPUESTO

El presupuesto se elaboró agrupando el costo de cada una de las unidades que

conforman el proyecto.

La cuantificación detallada de las cantidades de obra y el presupuesto correspondiente

a la ejecución de la obra, se presenta en el Anexo No. 9.1.

10 PROGRAMACION DE OBRAS
La programación de obra considera los siguientes aspectos:

 Se estima un avance mensual medio de instalación de tuberías por cada frente

de trabajo. El rendimiento se estima en función del tipo de terreno, las longitudes
y diámetros de la tubería a instalarse.

 El número de frentes de trabajo factible de implementarse se adopta en función

de las facilidades de acceso y movilización.

 En función de la longitud de tuberías, y los parámetros de rendimiento y número

de frentes de obra, se determina el tiempo requerido para la construcción de
cada uno de ellos.

 La programación de inversiones en cada mes de ejecución del proyecto

considera valores promedios obtenidos de dividir el monto total de la inversión
para el tiempo de ejecución.

En el Anexo No. 10.1, se presenta los cronogramas valorados correspondientes a cada

grupo de obras según su prioridad de implementación.

11 METODOLOGIA DE CONSTRUCCION Y EQUIPO MINIMO

Dentro de las obras a intervenir se tiene que efectuar excavaciones en zanja, la
instalación de tuberías y la construcción de obras especiales como: estructuras de
separación de caudal, pozos de salto y estructuras de descarga.

En esta parte se analiza los distintos criterios normalmente considerados en la selección

de uno u otro sistema constructivo, para identificar la mejor opción correspondiente a las
condiciones particulares de cada una de las redes consideradas en el estudio.

Además de esta metodología de construcción, el ejecutor de la obra debe ceñirse a las

especificaciones técnicas constructivas y las recomendaciones indicadas en el estudio
Geotécnico del proyecto.

11.1 CRITERIOS DE SELECCIÓN DEL METODO CONSTRUCTIVO

La identificación del método constructivo adecuado para los sistemas de alcantarillado

se basa en el análisis de los siguientes criterios:

1. Minimizar el tiempo de ejecución de la obra en función inversa con el nivel de

tráfico de la vía.

48
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

2. Disponibilidad de espacio para la colocación temporal de material de excavación

y de los requerimientos constructivos.
3. Reposición de conexiones domiciliarias de agua potable y alcantarillado.
4. Incorporación de la red existente para la descarga de las conexiones
domiciliarias.
5. Profundidad de instalación de las tuberías.
6. Sección de las tuberías.
7. Posibilidad de desvío del tráfico durante el proceso constructivo.

11.2 ANALISIS DE LOS PROCESOS CONSTRUCTIVOS

11.2.1 EXCAVACION DE ZANJA

Para el caso de redes que se instalarán en las vías, se realizarán excavaciones a

máquina; para el caso de redes que se instalarán en las servidumbres de paso y el caso
de los interceptores a lo largo de las quebradas, se realizarán excavaciones de tipo
manual.

Sin embargo, en los sitios donde se tenga excavaciones considerables, cerca del borde
superior del talud y/o existan viviendas cercanas, deberá excavarse la zanja de
preferencia a mano y con un proceso de entibado y apuntalamiento de zanja controlado,
para evitar derrumbes que puedan poner en riego al personal.

La excavación de la zanja se deberá realizar por la parte más baja de la cuenca para
garantizar el escurrimiento a flujo libre de aguas lluvias y/o freáticas que pueden
ingresar a la zanja y evitar en lo posible costosos procesos de bombeo.

La excavación de zanja será efectuada de acuerdo con los datos señalados en los
planos, en cuanto a alineaciones, pendientes y niveles.

Para las excavaciones de zanjas se ejecutarán con una inclinación de talud provisional
adecuada a las características del terreno, debiéndose considerar peligrosa toda
excavación cuya pendiente sea superior a su talud natural; dado que los terrenos se
disgregan y pueden perder su cohesión bajo la acción de los elementos atmosféricos,
tales como la humedad, sequedad, dando lugar a hundimientos, se debe emplear
bermas escalonadas, con mesetas no menores de 0.65 m y contramesetas no mayores
de 1.3 m, en cortes con ángulo entre 60° y 90° para una altura máxima admisible en
fusión del peso especifico y resistencia simple del terreno.

Los productos de la excavación que no haya de retirarse de inmediato, así como los
materiales que hayan de acopiarse, se apilaran a la distancia suficiente del borde de la
excavación para que no exponga una sobrecarga que pueda dar lugar a
desprendimientos o corrimientos de tierras en los taludes.

El fondo de la zanja será lo suficientemente ancho para permitir el trabajo de los obreros
y para permitir un buen relleno. El ancho del fondo interior de la zanja será de 1.00 m.
Para evitar derrumbes de taludes, las zanjas serán entibadas.

La conformación definitiva del fondo de la zanja (rasanteo) se hará con herramienta

manual.

49
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

En el caso de existir acumulamiento de agua en el tramo excavado deberá ser extraída

mediante bombas, durante la excavación.

Deberán colocar pasos temporales sobre las zanjas afectadas por la excavación; y
serán mantenidos en servicio hasta que los requisitos que rigen el trabajo anterior al
relleno hayan sido cumplidos.

Para la excavación de tipo mecánica, se requiere el empleo de excavadoras de brazo

largo con alcance de hasta 6m de profundidad, las cuales además pueden rotar 360º, lo
que permite la excavación y carga directa a volquetes para su desalojo, en los casos
que no se disponga de espacio para almacenamiento temporal del material extraído al
borde de zanja.

Las longitudes de zanja a abrirse, dependen de la sección y material del colector. Para
colectores termoplásticos, cuyo manipuleo e instalación puede efectuarse manualmente,
se excavarán zanjas de máximo 7m de longitud lo cual permite la instalación de tramos
completos de 6m de largo, de esta forma se minimiza los requerimientos de entibados é
impactos relacionados con esta actividad (polvo, dificultades a la circulación peatonal,
riesgos de derrumbes, etc.)

11.2.2 MANIPULEO Y DESALOJO DE MATERIAL EXCAVADO

Para el caso de zanjas poco profundas, vías anchas y/o de bajo tráfico vehicular, los
materiales excavados se colocarán lateralmente a un solo costado de la zanja.

De otra parte, para el caso de zanjas profundas (que implican la extracción de

volúmenes considerables de material), vías estrechas o de alto tráfico, el material
excavado deberá ser colocado directamente en vehículos para su desalojo temporal y
posterior suministro al costado opuesto del avance de la zanja, para proceder a su
relleno. De esta manera se minimiza las restricciones al tránsito vehicular y peatonal.

11.2.3 ENTIBADOS

Se utilizará un sistema de largueros y puntales transversales, dispuestos de tal modo

que sostengan una pared sólida y continua de planchas o tablas verticales, contra los
lados de la zanja. Este revestimiento puede hacerse casi completamente impermeable
al agua, usando tablas machiembradas, láminas de acero, etc.

El sistema de entibados es especialmente importante en el caso de instalación de

colectores termoplásticos en los cuales la longitud de instalación y por tanto de zanja es
de al menos 6m, y el proceso de relleno lateral con material de mejoramiento y pruebas
de deformaciones máximas toma un tiempo mayor que en el caso de los rellenos sobre
colectores de hormigón

Para zanjas de hasta 2.75 m de profundidad se utilizará el 5% de entibado, para zanjas

de 2.76 a 3.99 m se utilizará el 10% de entibado, y para zanjas de 4.00 a 5.99 se
utilizará el 15% de entibado.

11.2.4 MANIPULEO E INSTALACION DE TUBERIAS

50
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

El manipuleo en obra e instalación de la tubería se efectúa a mano; es muy importante

cuidar el proceso de relleno inicial con material clasificado (hasta cubrir la tubería) de
manera que se evite que las deformaciones superen el máximo establecido en las
normas (5% del diámetro de la tubería). Este chequeo debe efectuarse una vez
concluido el relleno inicial y al culminar el relleno total, empleando para el efecto
mandriles de diámetro externo igual al 95% del diámetro interno nominal de los
colectores. Si bien el proceso de instalación de este tipo de tuberías es rápido, los
procesos complementarios de entibados de zanjas, rellenos y pruebas, toman más
tiempo que los correspondientes al uso de colectores de hormigón.

Se realizarán las pruebas de estanqueidad de la tubería antes de realizar el relleno, que

consiste en verificar que no existan fugas en la tubería, si se detectan fugas se procede
a corregirlas y se repite el ensayo, finalmente luego de verificar el correcto
funcionamiento se procede al relleno de la zanja.

11.2.5 RELLENO COMPACTADO DE ZANJAS

Los procedimientos, materiales y control de calidad son distintos para el caso de

colectores termoplásticos y los de hormigón.

Los colectores plásticos, requieren normalmente el uso de suelos clasificados para el

relleno inicial (hasta la clave) y procedimientos más prolijos de compactación lateral para
evitar deformaciones mayores a las admisibles. De su parte, los colectores de hormigón
admiten para el relleno suelos de menor calidad, dada su mayor resistencia estructural.

A continuación se exponen las especificaciones básicas de trabajo:

El material de relleno no se dejará caer directamente sobre el colector. Las operaciones

de relleno en cada tramo se terminarán sin demora y en ningún caso se dejarán tramos
de colector parcialmente relleno por un largo período.

La primera parte del relleno se hará invariablemente utilizando en ella tierra fina
seleccionada; los espacios entre el colector o estructuras y la pared de la zanja deberá
rellenarse cuidadosamente compactando lo suficiente, hasta alcanzar un nivel de 20 cm
sobre la superficie superior de la estructura. Como norma general el apisonamiento o
compactación sobre la estructura será ejecutado cuidadosamente y con pisón de mano
o mecánico.

El grado de compactación que se debe dar a un relleno varía de acuerdo a las

condiciones del material y debe realizarse cuando menos una hora antes de que se
produzca la inundación por la lluvia.

Para material cohesivo, se usarán pisones manuales o mecánicos poniendo especial

cuidado de no causar daños. Con el propósito de obtener una compactación cercana a
la máxima permisible, se utilizará el material que tenga el menor contenido de humedad,
según las condiciones naturales del sitio. Si existiera exceso de humedad se dejará
secar el material por evaporación o escurrimiento. El material no cohesivo también
puede ser compactado utilizando pisones.

En el relleno se empleará el material de la propia excavación, en ningún caso el material

para relleno, deberá tener un peso específico en seco menor a 1.300 kg/m3.

51
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

11.2.6 POZOS DE REVISION

En el sistema de construcción mediante zanjas abiertas, la construcción de estos

elementos se efectuará por el método tradicional, es decir el hormigonado por
secciones, empleando moldes metálicos.

Los pozos de revisión serán construidos en los lugares que señale el proyecto y estarán
sujetos a los planos del proyecto tanto los de diseño común como los de diseño
especial.

Todos los pozos de revisión deberán construirse sobre una fundación adecuada a la
carga que produce y de acuerdo a la calidad del suelo soportante.

Se usarán para la construcción los planos de detalle existentes, cuando la sub-rasante

esté formada por material poco resistente será necesario renovarla y reemplazarla por
hormigón ciclópeo clase E de f’c = 210 kg/cm² + 40 % de piedra, de espesor suficiente
(mínimo 0.50 m) para construir una fundación adecuada en cada pozo.

Los pozos de revisión serán de hormigón simple clase D de f’c= 210 kg/cm² más acero
de refuerzo.

11.2.7 REPARACION DE CONECCIONES DOMICILIARIAS

Durante el proceso constructivo al construir los colectores inevitablemente existirán

roturas de las conexiones domiciliarias existentes de agua potable; por lo que, el
proyecto contempla la reparación de tales conexiones. El constructor tendrá la
obligación de dejar funcionando en perfectas condiciones, la solución técnica descrita.

11.3 EQUIPO MINIMO

De manera general, se estima necesario que cada frente de obra disponga de los
siguientes equipos mínimos:

 Excavadoras de orugas o neumáticos dependiendo del área de trabajo y tamaño

de los colectores a instalar.

o En general, para el caso de colectores a instalarse en calles, sería

aceptable una retroexcavadora de neumáticos de potencia mínima 60 HP

o Para el caso de los distintos tramos del interceptor, los cuales se instalan
mayoritariamente fuera de vías, se requiere excavadoras de orugas, de
potencia mínima 90 HP. En todo caso, fiscalización definirá la
aceptabilidad de equipos alternativos si su desempeño es adecuado.

 1 Compresor y martillo neumático, especialmente para trabajos en sectores de

suelos conglomerados y roca

 2 Bombas de achique D=3” o 4” (eléctricas sumergibles o motobombas)

especialmente para trabajar obras de descarga adyacentes al cauce de la
quebrada

 2 Vibroapisonadores

52
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

 1 Volqueta de 8m3 o 4 m3, dependiendo de las condiciones viales

 1 Camioneta

 Equipos para trabajos con hormigón: concretera, vibradores y otros.

53
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón
 Diseño Definitivo del Sistema de Alcantarillado para la II etapa del barrio Jaime Roldós Aguilera,
Parroquia El Condado

12 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
(1) EPMAPS; “Normas de Diseño de Sistemas de Alcantarillado, para la EMAAP-Q;
01-AL-EMAAP-Q-2009”; Quito 2009.

(2) MIDUVI; “Normas para Estudio y Diseño de Sistemas de Agua Potable y

Disposición de Aguas Residuales para Poblaciones Mayores a 1000 Habitantes,
Norma CO 10.7-601”; Quito 1993.

(3) Fair, Geyer, Okun; “Ingeniería Sanitaria y de Aguas Residuales”; Editorial Limusa,
1987.

(4) Chow, Ven Te; “Hidráulica de los canales abiertos”; Editorial Diana, 1983.

(5) UNITED STATES BUREAU OF RECLAMATION; “Design of small channel

structures”, 1974.

(6) CETESB, “Drenagem Urbana”; 1987.

(7) Varios autores; “Diseño y Operación de Redes de Colectores de Aguas lluvias”;

XVII Congreso Latinoamericano de Hidráulica, Quito, 1996

54
Ing. Jorge Remigio Loachamín Topón