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D E C R E T O
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ÜMIO lf rI/IX(/\¡/\
Sobre la I n i c i a c i ó n a la Vida C r i s t i a n a :

Catequesis g r a d u a l , integral y e n c a r n a d a

Creación d e l Secretariado Diocesano de E v a n g e li z a c i ó n y Catequesis

li4 Julio C. Salcedo A q u i n o , m . j . ,

por la gracia de Dios y de la Sede Apostólica, O b i s p o de la Diócesis de T l a x c a l a ,

c o n o c i e n d o q u e el S e ñ o r Jesús ha c o n fi a d o a su I g l e s i a la m i s i ó n de e n s e ñ a r , s a n t i ­

fi c a r y regir (cf. C h D n n . 2 - 3 ) , y q u e , por ello, es u n deber p r o p i o y grave de todos

los q u e la fo r m a m o s , sobre todo "de los pastores de almas, cuidar la catequesis del

pueblo cristiano, para que la fe de los fieles, mediante la enseñanza de la doctrina

y la práctica de la vida cristiana, se haga viva, explícita y operativa" (CIC c. 773),

T E N I E N D O E N C U E N T A

l. q u e J e s ú s constituyó la p r i m e r a c o m u n i d a d , ll a m a n d o a sus apóstoles y, después

de i n s t ru i r l o s , fo r m a r l o s y acompañarlos, les dio una misión: "Vayan y hagan

discípulos a todos los pueblos, bautizándolos en el nombre del Padre y del Hijo y

del Espíritu Santo, y enseñándoles a guardar todo lo que yo les he mandado" (Mt

28, 19-20);

II . q u e el C o n c i l i o V a t i c a n o II, en la C o n s t i t u c i ó n Lumen Gentium, n . 2 5 , nos presenta

una teología sobre la i m p o rt a n c i a de la evangelización en la Iglesia y que san

P a b l o VI s e ñ a l ó q u e nuestra Catequesis t ien e el d o b l e objetivo de hacer "madurar

la fe inicial y de educar al verdadero discípulo por medio de un conocimiento más

profundo y sistemático de la persona y del mensaje de Nuestro Señor Jesucristo"

(CT 1 9 ) ;

II I. q u e los O b i s p o s l a t i n o a m e r i c a n o s r e u n i d o s en A p a r e c i d a :

- vie ron la n e c e s i d a d de preparar a los n i ñ o s para recibir un sacramento e i n ­

corporarlos a un proceso de i n i c i a c i ó n en la vida c r i s t i a n a , q u e comience por

el kerigma, g u i a d o por la Palabra de D i o s , q u e conduzca a u n e n c u e n t r o per­

s o n a l con Jesucristo (cf. DA 2 8 9 ) ;

- c o n s i d e r a r o n q u e la p a r r o q u i a ha de ser el l u g a r d o n d e se a s e g u r e la i n i c i a c i ó n

cristia na a los a d u l t o s bautizados y no suficientemente e v a n g e l i z a d o s , edu­

cando en la fe a los n i ñ o s b a u t i z a d o s en un proceso q u e los lleve a c o m p l e t a r

su i n i c i a c i ó n c risti an a (cf. DA 2 9 3 ) ;

- a s u m i e ro n q u e esta iniciación exige u n proceso formativo de catequesis bá­

sica fundamental y una catequesis permanente en la que se incorpore un

d i s c e rn i m i e n t o vocacional que ilumine los proyectos personales de v i d a (cf.

DA 2 9 4 ) ;

- desearon que la Palabra de Dios ilumine el itinerario catequético para que,

q u i e n e s h a n s i d o i n c o r p o r a d o s a J es ú s por el b a u t i s m o , lo s i g a n fi e l m e n t e (cf.

DA 2 9 8 ) .

IV. q u e nuestro Plan Diocesano de Pastoral ( 2 0 1 9 - 2 0 2 3 ) , en la 1 ª Opción Pastoral,

una Iglesia evangelizadora, misionera , en salida, nos ha pedido como línea de

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venes y adultos, a través de una catequesis gradual, íntegra/ y encarnada, te­

niendo en cuenta el puesto central de la Palabra de Dios";

V . q u e el reciente Directorio para la Catequesis ( 2 0 - II I - 2 0 2 0 ) :

- quiere dar respuestas al hecho de q u e muchos bautizados nunca recibieron

una iniciación cristiana, no fueron animados por el kerygma, no han logrado

un e n c u e n t ro p e r s o n a l con Cristo y no han tenido un a c o m p a ñ a m i e n t o de la

comunidad cristiana;

- desea crear u n a c o n e x i ó n entre la B u e n a N u e v a y la c a t e q u e s i s , pues ésta ha

p e r m a n e c i d o m u c h a s veces sólo a n i v e l de i n fo r m a c i ó n ;

- i n v i t a a a p r e c i a r nuestra fe, a través d e l e n c u e n t r o , a c o m p a ñ a m i e n t o y d i s c i ­

p u l a d o m i s i o n e r o ; desea convertir la c a t e q u e s i s en u n a incorporación gradual

a la c o m u n i d a d e cl e s i a l y en u n c o m p r o m i s o con el e n t o rn o s o c i a l y n a t u r a l ;

- acompaña no sólo el proceso de recepción de los sacramentos de iniciación

sino también los procesos de fo r m a c i ó n permanente;

VI. q u e el proceso de i n i c i a c i ó n c r i s t i a n a :

- debe suscitar la fe y llevar a l creyente a insertarse en el misterio de Cristo y

de la Iglesia por m e d i o de los Sacramentos de I n i c i a c i ó n :

a) " C a t e c u m e n a d o en s e n t i d o estricto, para los no bautizados, sean niños en

edad escolar, adolescentes o Jóvenes y adultos;

b) c a t e c u m e n a d o en s e n t i d o a n a l ó g i c o , para los bautizados que no han com­

pletado los Sacramentos de Iniciación Cristiana;

c) c a t e q u e s i s de i n s p i r a c i ó n c a t e c u m e n a l , para aquellos que han recibido los

Sacramentos de Iniciación Cristiana, pero aún no están suficientemente

evangelizados o catequizados, o para aquellos que deseen reanudar el ca­

mino de la fe" (Directorio para la Catequesis 2020, nº 62).

- a c o m p a ñ a en la m a d u r a c i ó n de la fe i n i c i a l y e d u c a a l d i s cí p u l o , por m e d i o de

u n c o n o c i m i e n t o p ro f u n d o y s i s t e m á t i c o de la persona y d e l mensaje de N u e s ­

tro S e ñ o r J e s u c r i s t o , a través del p r i m e r a n u n c i o (kerígma) y t r a n s m i t i d o efi­

c a z m e n t e en el B a u t i s m o (cf. ibid., Introducción);

- se fundamenta en la Sagrada Escritura, Tradición, Magisterio y vida de la

I g l e s i a con u n a doctrina trinitaria, u n a antropología teológica, u n a eclesíología

y u n a moral q u e se desprenda d e l E v a n g e l i o y se h a g a t e s t i m o n i o gozoso.

Después de un cuidadoso d i s c e rn i m i e n t o , visto el c. 775 § 1, que me faculta a

d a r n o r m a s a p ro p i a d a s y establecer i n s t r u m e n t o s sobre la c a t e q u e s i s , a tenor d e l c.

48 CIC, por el presente DECRETO

C O N S T I T U Y O

1. EL SECRETARIADO DIOCESANO DE EVANGELIZACIÓN y CATEQUESIS (SEDEC), ad experi­

mentum, por tres a ñ o s , a p a rt i r de esta fecha, como o r g a n i s m o q u e i m p l e m e n ­

tará una catequesis g r a d u a l , orgánica y s i s t e m á t i c a y d e fi n i r á los s u b s i d i o s ca­

teq u éticos;

E S T A B L E Z C O

2. que, en nuestra Diócesis, para recibir los Sacramentos se requiere u n a a d e c u a d a

preparación; la edad mínima para r e c i b i r la Primera Eucaristía es de 8 a ñ o s de

e d a d , y para la C o n fir m a c i ó n , 1 2 a ñ o s de e d a d ;

2
3. q u e para los n i ñ o s (as) con c a p a c i d a d e s diferentes, el SEDEC d i s e ñ a r á u n proceso

catequético especial (cf. CIC c. 8 4 4 ) ;

4. q u e en el caso de jóvenes o mayores de edad, q u e no h a n recibido el Sacramento

de la Eucaristía y/o de la C o n fi r m a c i ó n , se seguirá u n a Catequesis C a t e c u m e n a l

i n s p i r a d a en el Ritual de iniciación cristiana para adultos ( R I C A ) ;

5. q u e se convoque a los catequistas o q u i e n e s imparten la catequesis, para recibir

la fo r m a c i ó n requerida, q u e i m p l i c a la nueva metodología, bajo la c oor dina c ión

del SEDEC y la c o r r e s p o n s a b i l i d a d de los sacerdotes;

6. q u e se i m p l e m e n t e en las P a r r o q u i a s , Rectorías y C a p e ll a n í a s la infraestructura,

los espacios adecuados y los recursos didácticos ( d i g i t a l e s ) necesarios;

7. q u e los sacerdotes motiven a los padres de f a m i l i a y p a d r i n o s para q u e sean los

primeros catequistas, c o m u n i c a d o r e s y testigos d e l Evangelio, m e d i a n t e la pa­

labra y el ejemplo (cf. CIC, ce. 226 § 2 ; 774 § 2 ; 872);

8. que los organismos de apostolado laical que i m p a rt e n catequesis de iniciación

cristiana se adapten a este proyecto, en c o m u n i ó n con s u s Asesores eclesiásticos

o Párrocos (cf. CIC ce. 298-299); de i g u a l m a n e r a , se capacite e integre a las

personas q u e i n d i v i d u a l m e n t e imparten catequesis de i n i c i a c i ó n c r i s t i a n a ;

9. q u e l a s e s c u e l a s de i n s p i r a c i ó n católica q u e d a n fo r m a c i ó n catequética en orden

a r e c i b i r los S a c r a m e n t o s de la Eucaristía o de la C o n fi r m a c i ó n , a s u m a n el pro­

yecto d i o c e s a n o de catequesis, en c o m u n i ó n con la p a r r o q u i a y el SEDEc;

1 0 . q u e los V i c a r i o s de Zonas Pastorales y los Decanos c u i d e n la implementación y

a p l i c a c i ó n de este Decreto en su Zona Pastoral y Decanato.

TODAS LAS IMPLICACIONES del presente Decreto, a tenor del c. 8 § 2, entrarán en

v i g o r a partir d e l mes de septiembre del presente.

Agradezco de corazón a los m i e m b ro s de esta Iglesia diocesana de Tlaxcala su

e n t u s i a s m o , d e d i c a c i ó n y c o l a b o r a c i ó n para este ministerio e cl e s i a l catequético. Q u e

el Espíritu S a n t o nos conceda la gracia de ser catequistas generosos, valientes, crea­

tivos y audaces como lo fueron nuestros santos N i ñ o s Mártires de Tlaxcala, Patronos

de la Catequesis de nuestra Diócesis. Que la intercesión de nuestra Madre Santísima

de Ocotlán y de su esposo san José nos a l c a n c e la fiel realización de este proyecto

de Catequesis g r a d u a l , orgánica y sistemática. Que s a n Miguel, arcángel, nos pro­

teja.

Dado en la C u r i a de la Diócesis de Tlaxcala, a los treinta días d e l mes de a b r i l

del a ñ o d e l S e ñ o r dos m i l v e i n t i u n o , año de san José y de la familia.

En J e s ú s buen Pastor.

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