100%(1)100% acharam este documento útil (1 voto) 542 visualizações42 páginasABC Da Eletrônica 1 PDF
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13} & (REVISTA:CURSO)
LG |
0b
—ALei de OHM,sem Frescuras..
aie 8 BUS COSCO ma
—Monte, Facil, Facil! —Faca as Experiéncias...
See ;
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Bec cece cg
“| nado Bicolor
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—Clubinhos .
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—Truques &Dicas
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—Arquivo Tec!
fects LER vith 4 CTs 1 eeEMARK ELETRONICA
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ABC DA
ELETRONICA
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EDITORIAL
‘CONVERSANDO ..
[ABC DA ELETRONICA & uma “Revista-Curso”.. Agora vamos explicar dieitaho
as inteng6es e signficados embutdos na proposta Ediorial que resulow no nascimeri de
ABC!
Entre dezenas de mithares de Leitores que sequem letmente a “outa” Revista de Ele
‘uonica da KAPROM EDITORA (APRENDENDO & PRATCANDO ELETRONIGA, mui-
tes interessam-se pelo assur, de foma “assumida”, unicamente como abby ou la-
‘zor. Para ossa (enorme... fata de pubico, APE "se basia",jé que az tudo explcadi-
no na sua parte prtica, nos sspectos puramente funcionats, num sistema que pO-
‘denamos cham (paraaseando o jarg do momento... de Elowénica de reutados.
Isso quer dizer que, para acompannar APE, realizar suas montagens e projtos,e usu
‘nur imedatamente dos resustindes daquio ave lé€ pubicedo, no existe a necossida-
de abooluta de se conhecerteoncamente Eletnica, uma vez que textos e iustragbes,
cortidos naquela Revisla sio estuturados para alender unicamente aos aspectos pitt
(0s medaios, principalmente dos hobbysias que prelendem, rapidamente, realzar
uma montagom elekérica @ vé-la funcionando.. € caro que, paralelanente a esse
fespiito basico de APE, 0s inclanles absoivos, tecnicos, professores e mesmo enge-
nneros, também so atendidos, naguilo que esperam de uma publicasao basicamenie
prdbea de Eleronica [que a Tiosofa “universalisla” de APE procura sempre corres-
Ponder as nocessidades de todas as Gamas de interesse no ramo”. do mais tent in-
Bante, 20 mals "calejado” protisional.. Ngo € "ve raga’ 0 lasico sucesso euito-
fal de APE que, em menos de 2 anos. lomou-se a mais importa Revisa do género,
publicada no Brasil!
‘Aconiace que mutes dos Leitores de APE (além de um imenso piblico um tanto “igno-
rado"..) pretendem, seramente, obier una fomagao ledrca, ainda que B4Sica, de
Eletrénica, nem que seya unicamente para "azer a cosa uncionare - ao mesmo tego
‘saber como © porque funciona". So mutas bone Cursos de Eletonica, tanto no
‘ssiema °4 distancia (por corespondénca) quanto “por equéncia", a cisposiedo do
interessado em outer uma formacao udsica ou mesmo avangade profssionaizate no
ram. . Nas préprias paginas de APE (e agora ABC. } 0 Letor enconra as comuri=
‘eagdes pubkottanas de Enidades aiamenie selasonadas, elienias @ conféveis, qUe
‘operam no Ensino a distancia ou por requéncia de rma attamente ética, com um nivel
‘comparavel as melhores insituipdes semetnartes exislentes no exterior! Além dso
{Bor mais que “chiem' os efemos pessimists. } © Brasil tem um sistema de Ensino
dlieial ou parteular, ra area leona ¢ protssionalzane (de nivel mécko e supenon,
também compardvel aos melhores do mundo, apesar das falhas Sbvias do nosso ste
‘ma edicacionel que -Telizmenie- parecem estar sende paualinamente comgidas.. AS
‘5m, qualquer pessoa realmente interessada, pode reconer com toda 2 faciidade €
Contianca, a muitas dessas fonts de conhecsment eformagao protissionl
"Sobra",entetanio, um segmento ainda mast grande, ‘epresentado por pessoas, pin
Cipalmente (mas ndo lorgosarerie.) ovens, cujo objetvo 6 to somente um aprend-
{ado bisico, e6rc0 porém “leve", que thes permita Wansitar com mais desenvohura
eo seu hobby predieo, vansfomnando-os de "mmanipuladores" em “entendedores
‘Go assunto, Foram centonas as caras erviadas por Letores da “rma mais velha" (A-
PE) sugerindo e solieiando Uma publcacso com esse velo! Contigurada esabisica-
‘mente essa importante faba” do Universo Letra que a Equipe de Produc ic
‘hecia Gesde quando, para oura Edtora, ciou e produzu uma publicaggo de eriico
tespinto@ tungao..), aKAPROM EDITOR sentu-se na ovigaman de alonder atas re
clams, criando ABC, cuja proposta é:
‘A\"Revista-Curso", tipo “Yascielado”, com abordagem progressiva dos aspectos bésios,
testis (@ também prdcos..) da modema Elerérica, de modo a dar a0 Leilv/Aluno
tum embasamento de real valor, tanto para o seu hobby, quanto para uma eventual tra
‘carera no remo (que, contamenta,requerera o acompanhamerto future - ou seruineo
“de um Curso formal, para o qual ABC seri como "esiopim” ou “aboerce”.
8) Fonte de expermentagées prétcas que apiquem, meciatamente 0 conhacimento bési-
0 te6rco adgulndo, de preeréncia na farms de manilestagbes cue pessam sormedia-
tamente utlizadas no dia-a-dia do Letod/Aluno. Somos todos adepios smesttos. do
axioma “aprender tazendo’. que pode, com toda 1693, ser desmembraco na sequén-
Cia: tovia-prisica-memorizaraa, que nortearé orumo de ABC.
E vodiada @ reorodugéo tolal ou parcial de texos, ates ou fotos que componham a presente
Edigfo, sem a autorizayéo expressa dos Auores ¢ Edores. Os projets elavonicos,expongncas
oeults aqui descrios, destnam-se unicamente ao aprendizado, ou a apkcapso como hobby.
lazer ou uso pessoal, sendo proibida a sua comercialzagdo ou indusialzapso Sema autorzago
cexpressa dos Autres, Egiores 6 eventuais deleniores de Dietos e Patortes. Emora ABC DA,
ELETRONICA tenha {nado todo 0 2» do na pré-veriicagio dos assuntos worcolprtios aqui
\eiculados, a Revista no se respor za por quaisque ales, deleios,lapsos nos enunclados
1ericos ou prétcos aqui condos q,SN@fe ABC DA ELETRONICA assuma a forma e © condo
de uma “Rerista-Curso”, fica claro Me pem a Revisla, nom aEdiora, nem os Autores, cbrigam-
Se. resale do aia toes do“ domes, “Cerca” oy Congrovares” apc
2ado que, por Lei, apenas podem ser, Séeidos por Cursos Regulares, devdamentsreitrados,
aubr(©) Arquivo Técnico, fundamentando progressivamente uma mini-biblioteca de dados, t-
belas, manuais, inormagées, "ruques & gieas”, sons, onfm, de ename imporanca,
aperteigoemento de um hobby, quanto para 0 aicerzamento de
proisional
') Elemento de lgagao e ntercAmbio entre os cetores/Alunos, com espago para que todos
ossam maniesiar sua duvides, Yocar opinioes, pemular "descoberas", organizar
Ciubinhos, mostrar suas “laganhas', enim: patciparatvamonte..
= onto do espinio mais demacatico poseivel, embora ABC assum inicialmente uma
‘organizago que nos pareveu logic (e que j dev, em passado recente, excelentesre-
‘sulados..) nada aqu'e “lechado"! A propa etrtura da "Revista-Curso" pode e se-
uramenie assim seré.) modificar-se ao longo dos exemplaresligdes, na medida en
‘que sugesties vélidas sejam apresentadas polos Letres/Alunos e sempre que idéias
Tealments implementiveissurjam, orundas elas da Equipe de Producso, dos Leto-
TeaiAlunos, ou mesmo dos Patocinadores/Anunciants (desde que bagam alguma
_ropesta elamente importante e que benetcie, deta ou incretamente,o Leite.
‘Observer @ acompanhem com alengéo essa primeira RevsialLieéo,notando que
‘rosso cronagrama nio ¢ (@ no seré) obrigatriamente igual a0 adotado no cufoukam
“nenmal’ dos Cursos formas de Elouénica..Em mutos aspactos, ABC antocipard assuntos
ou Rens. Em autos pontos, ABC retardaré a apreseriacdo ledrica de alguns assunios...A
finalidade, pordm 6 niida: proporcionar a Voc® uma base teGnca/prticareelmente valiosa
(© “ullizave", de forma leve e descortraida, sem" assusiar”ninguém!
‘QEDITOR
INDICE - ABC -1
PAGINA
3 -ALEIDE OHM
9 -OREsisTOR
21 -CARTAS
24 -TROCA-TROCA
27 -TRUQUES & DICAS
34 -aRQuivo TECNICO
39-PILOTO PARA
INTERRUPTOR DE PAREDE
45-PISCA-PISCA
ALTERNADO BICOLOR
Ci
Gus 0.casccny CoueMonD)gSAco!
iS
4
2
ELL QUERO E PENTELHAR, ATRAPALHAR ... SE
VOCED ENTRNZEM WAM HA VAO DANCAR,
4 ‘APRENPER wen)
‘SEM BRIGAS, MENINOS! BASTA QUE Voce
LEITORES/ALUNOB OUGAM © GABECINHA
& IGNOREM Q8 FALPITES MALIENOS 00 ;
QUEIMADINHO!
FRE uM)
RIO" -
FICOU ABBIM...
& .
eaeALE! DE OHM
© método adotado por ABC
DA ELETRONICA para passar a0s
Leitores/Alunos os conceitos basi-
cos da Eletrénica, conforme temos
enfatizado no EDITORIAL e nas
outras conversas diretas (Segio de
CARTAS...) no € 0 “tradicio-
nal”... Usamos aqui um cronogra-
ma diferente, no qual a parte teéri-
ca mais “‘pesada” apenas € enun-
ciada (de forma “descomplica-
da”...) quando determinado COM-
PONENTE exigir - para o enten-
dimento do seu funcionamento - tal
conhecimento! Nesse sistema,
abrimos mao daquele extenso pré-
logo puramente TEORICO, comum
no curriculum dos Cursos Regula-
res © que - na nossa opinido - $6
faz “assustar” 0 iniciante, muitas
vezes desestimulando 0 interessado
antes que cle venha a encontrar, na
matéria, assuntos que realmente 0
“prendam”, por razGes mais préti-
cas... Queremos que ABC DA
ELETRONICA seja uma “Revis-
ta/Curso” que 0 Leitor/Atano fre-
quenta por prazer € nio por obri-
gacio.... Aqui ninguém tem que
aguentar “chatices” para aprender
alguma coisa!
Alguma “MATEMATICA”,
porém, € absolutamente inevitével
Jogo de inicio, de modo que © Lei-
tor/Aluno possa transitar com al-
guma desenvoltura nas primeiras (e
vvers0s fendmenos que regem a mo-
ema Eletronica... O verdadeiro
“ABC” da Eletricidade ¢ Bletréni-
cca, situa-se, sera diivida, na velha €
onipresente LEI DE OHM, desco-
erta pelo cientista e estudioso
alemio George S. Ohm (que deu
“seu. nome” a esse importante
enunciado bésico da Eletro-Ele-
tronica).
constantes...) interpretagées dos di- .
j 0;9,
{ a
Ml
(A INTERDEPENDENCIA ENTRE AS PRINCIPAIS GRANDEZAS ELE-
RICA. AS (INEVITAVEIS..) FORMULAS E CALCULOS BASICOS.
EXPERIENCiAS COMPROBATORIAS SIMPLES.
‘A chamada LEI DE OHM é
um simples enunciado matemstico
que estabelece a-relacdo (ou inter-
dependéncia...) entre as trés
GRANDEZAS _fundamentais da
eletricidade: a CORRENTE, a RE-
SISTENCIA ¢ a TENSAO (ife-
renga de potencial).
Podemos garantir que - mes-
mo para os ndo muito “chegados”
A Matematica - no hé motivos para
sustos... Todos os célculos basicos
envolvem apenas operagées aritmé-
ticas simples ¢ mesmo “‘analgaris-
mos” (equivalente “numérico” que
acabamos de inventar para 0 termo
““analfabeto"...) podem recorrer as
pequenas calculadoras de bolso,
‘maquininhas que ajudam muito os
mais preguigosos, apressados ou -
para sermos claros - “desprovi-
dos”.
AS GRANDEZAS ELETRICAS
Vamos resumir, numa tabela
nica, as trés grandezas elétricas
fundamentais, mostrando também
seus SIMBOLOS ¢ as UNIDADES
que, na pritica, usamos para repre-
senté-las:
CORRENTE
RESISTENCIA
E absolutamente essencial que
© Leitor/Aluno “decore” esse pe-
queno quadro (0 que é facil, j4 que
consta apenas de 3 itens),0s nomes,
simbolos, unidades e abreviaturas.
‘Ao longo das Ligées, ficaremos so-
bendo com detalhes “o que é” cada
uma dessas ts GRANDEZAS:
porém muitos dos Leitores/Alunos
4 intuem tais conceitos. Acredita-
mos que experiéncias priticas €
comprobatérias so, nesse estigioTEORIA1
LEIDE OHM
inicial, mais importantes pare uma
assimilagio real dos conceitos, do
gue Jongas explicagdes envolvendo
fisica atémica e esas “mumu-
has"
© ENUNCIADO DA LEI DE OHM
“A DIFERENCA DE POTEN-
CIAL ENTRE ‘OS _TERMINAIS
DE UM CIRCUITO E IGUAL AO
PRODUTO DA_ RES!
DESSE CIRCUITO, PELA_IN-
TENSIDADE DA | CORRENTE
FLETRICA QUE PASSA POR
TAL CIRCUITO”.
=sso_quer dizer que, num CIR.
CUITO, uma CORRENTE. de,
por exemplo, 2 AMPERES, a0
Syencer” uma RESISTENCIA de
10 OHMS, produz uma DIFE-
RENCA DE POTENCIAL (ou
TENSAO...) de 20 VOLTS sobre
cessa RESISTENCIA.
-E notar que, chama-
mos de “CIRCUITO”, qualquer
meio condutor, seja ele um com-
ponente, um fio, ou um “circuito”
‘mesmo (varios Componentes e fios.
interligados para determinada
fungéo).
= Representando 0 enunciado bési-
co através de uma férmula sim
ples (¢ fundamental...) temos:
igS0 AQUI
EFUNDAMENT
~ Onde “V"" € a tensio(em Volts),
“R” € a resisténcia (em OHms) €
“I” € a corrente (em Ampéres)..
=A igualdade ou relagio entre as
trés grandezas envolvidas perma-
rece, mesmo que, algebricamen-
tea gente “"mexa” nos componen-
tes da expresso. Podemos, assim,
chegar facilmente a duas outras
férmulas derivadas, de uso prético
¢ constante nos ediculos eletréni-
cos. Ao “‘isolarmos” 0 termo re-
presentativo da CORRENTE, te-
‘mos 0 seguinte enunciado
“A INTENSIDADE DA COR-
RENTE "A QUE PER-
‘CORRE UM CIRCUITO E IGUAL
A DIVISAO DA DIFERENCA DE
POTENCIAL (TENSAO...)_EN-
TRE OS TERMINAIS DESSE
CIRCUITO, PELA RESI
QUE TAL CIRCUITO APRE-
SENTA A PASSAGEM DA
CORRENTE.”
= Traduzindo esse segundo enun-
ciado numa expresso matemética
simples, temos:
-¥
T=
~ Finalmente, podemos “isolar” 0
termo_ representativo da RE-
SISTENCIA, arrumando a {6rmu-
la bésica num terceiro formato,
capaz de representar 0 seguinte
enunciado:
“A RESISTENCIA QUE UM
CIRCUITO APRESENTA A PAS-
SAGEM DA CORRENTE
IGUAL A DIVISAO DA DIFE-
RENCA DE __POTENCIAL
(TENSAO...) ENTRE OS TER-
MINAIS DESSE CIRCUITO PE-
LA INTENSIDADE DA COR-
RENTE QUE POR ELE PASSA”
v
Rey
RESUMO
As trés formuletas que DE-
VEM ser decoradas © guardadas
(pois serdo de uso constante...) s80,
portanto:
YX
aijt =<
[aPOSTO QUE VOCES
NAO CONSEGUEM
DECORAR,
+ realmente,
EXPERIENCIAS:
VERIFICANDO A LEI DE OHM
Aqui em ABC DA ELE-
TRONICA, em todos os Exei
res/Aulas, teremos algumas EXPE-
RIENCIAS comprobatérias, de
modo que 0 Leitor/Aluno possa,
APRENDER FAZEN-
DO. A grande maioria dos concei-
tos envolvidos na moderna Eletré-
nica, € mais fécil de aprender “20
vivo", realizando a “coisa” © ob-
servando seu funcionamento... Esse
sistema permite, inclusive, que logo
de safda 0 Leitor/Aluno j& vé se
familiarizando com IMPORTAN-
TES aspectos préticos: leitura e in-
terpretagio de s{mbolos, esquemas,
cic., identificagio de componentes,
terminais, polaridades, cédigos ¢
essas coisas... Num Curso tradi-
|
r=
ional” essas “manhas” apenas se-
riam abordadas musito mais & freate
(quando, provavelmente, © AlunoTEORIA 1-A.LEIDE OHM
jf teria “desistido”, pelo no aten-
dimento de suas vontades préticas
imediatas...).
~ FIG. - “Esquema” do circuito da
EXPERIENCIA. Em Fletronica
chamamos de ESQUEMA a re-
Presentagéo simbSlica dos com-
ponentes de um circuito, mostrada
num diagrama de ligagées que
corresponde a situago real de tais
componentes ligagées. E como
se fosse um “mapa” ou uma
“planta” do circuito. Um mapa
no € uma regiio geogritica,
porém € capaz de representé-la ou
simbolizé-la perfeitamente.
Também uma planta néo € uma
casa, mas pode, perfeitamente,
representi-la, mesmo para uma
Pessoa nao familiarizada com os
desenhos de engenharia. Um
grama esquemético, em Eletréni-
ca, obviamente no € “O CIR-
CUITO”, mas pode, através de
uma representacao simbélica mui-
to simples, dizer tudo o que preci-
samos saber sobce disposicéo,
ligagdes © componentes envalvi-
dos em tal circuito.
O cireuito da primeira expe-
riéncia € formado unicamente por 3
componentes (mais os fios de inter-
ligagao, no diagrama representados
por linhas simples entre os simbo-
los das pegas...): 0 resistor RX (que
oferece RESISTENCIA & passagem
da corrente), O LED (que se ilumi-
nna quando percorridé pela corrente
elétrica) ¢ as pilhas (que constituem
© gorador de energia, fornecendo a
corrente necessfria a0 funciona-
mento do circuito.
Para que possamos realizar a
experiéncia, ¢ dela tirar algumas
conclusées bésicas ¢ IMPORTAN-
TES, precisaremos das seguintes
egas:
LISTA DE PEGAS (EXP. 1)
©1-LED (iodo Emissor de
Luz) vermelho, redondo,
5mm.
©1-Resistor de 470R (amare-
lo-violeta-marrom) x 1/4
watt
@1- Resistor de 1K (marrom-
preto-vermelho) x 1/4 watt
©1-Suporte para 2 pilhas pe-
quenas
© 1-Swporte para 4 pilhas pe-
quenas
@1-Pedaco de barra “Sindat”
com 3 segmentos (pode ser
cortado de uma barra intei-
ra, que apresenta 12 seg-
mentos)
© DIVERSOS/OPCIONAIS
©4- Pilhas pequenas (1,5 volts
cada)
- FIG. 2 - Mostra todos os compo-
nentes necessérios a experiéncia,
fem suas aparéncias e sfmbolos es-
quemiticos. E IMPORTANTE,
desde j6, que o Leitor/Aluno v4
se familiarizando com os simbolos
adotados para representar cada
um dos componentes. Assim, no
futuro, ao deparar-se com outros
““esquemas”, logo saberé quais as
pegas que Ié esto. Outro dado
wmnito mportante, que consta dos
flens mostrados na fig. 2 € 0 que
se refere & IDENTIFICACAQ dos
terminais € polaridades de algu-
mas das pegas. Notar que 0 Tesis-
tor ndo tem seus terminais identi-
ficados com “nomes” , letras
ou polaridades. Isso ocore por-
que um resistor € um COMPO-
NENTE NAO POLARIZADO. Jé
© LED e as pilhas, apresentam
terminais com s{mbolos, “nomes”
ou polaridades especificas, sem-
pre claramente indicados nos es-
quemas. Séo_ COMPONENTES
POLARIZADOS, cujos terminais
56 podem ser ligados (ao restante
do circuito, aos outros componen-
tes...) em ‘posicao especifica. O
“mais” (+) € 0 “menos” indicado
junto a pilha ¢ ao sfmbolo, indi-
cam, respectivamente o terminal
Positive ¢ o negativo da dita cuja.
0 “A” e 0 “K™ junto aos termi-
nais do LED abreviam @ nome
desses terminais, respectivamente
‘chamados de Anodo ¢ Catodo. As
razées desses nomes e cédigos,
veremos em futuras Ligdes, es-
pecificas sobre tais componentes.
Por enquanto, nessa primeira ex-
periéncia comprobatéria, 0 Lei-
tor/Aluno deverd se contentar em
“usar” os componentes (ainda
que nao saiba “completamente”
sobre seu funcionamento...) assi-
milando os aspectos préticos antes
da teoria mais “avancada”...
- FIG. 3 - Diagrama das ligagées
dos componentes em “vista real”
(pecas estilizadas, _mostradas
jo”). Aqui em ABC
chamaremos sempre esse tipo de
Tepresentagio de =CHAPEADO
(um terma antigo, que vem do
“tempo da vélvula”, utilizado pa-
1a a representacdo “real” dos cit-
cuitos, em contraposicao & repre-
sentacao apenas simbélica, que se
convencionou chamar de ES-
QUEMA...)
Jnicialmente retire 0! ola-
‘mento da ponta dos fios que sac
do suporte de pilhas (tanto no de -
pilhas quanto no de 4...), usan¢
um estilete, canivete ou faca afiads
Ligue 0 fio preto (negativo) & par:
inferior do primeiro segwento ¢
barra € 0 fio vermetho (positivo) a
lado de baixo do terceiro segmento. |
Use uma chave de fenda de “*boca”
Poquena, nessa operacéo: solte le-TEORIA 1-ALEI DE OHM
‘vemente 0s parafusos, torga as pon-
tas dos fios (para dar-thes uma cer-
ta solidez...), introduza a ponta no
receptéculo tmetilico do segmento,
€ reaperte 05 parafusos (sem muita
forga, para nao cortar 0 fio, que €
um tanto frégil....
Em seguida, faca as ligagées
dos terminais do LED. Atencao pa-
ra a posicéo dos seus terminais: 0
terminal K sai da peca junto a um
pequeno chanfro lateral (€ 0 mais
curto dos dois...) e deve ser ligado
20 lado superior do primeiro seg-
mento da barra (no qual, em baixo,
jf std ligado 0 fio preto do suporte
de pithas). O terminal A do LED
(aais longo) deve ser ligado a parte
superior do segundo segmento.
‘Agora vamos a experiencia
propriamente: ligue para comecar,
ao lugar de RX, o resistor de 1K
(marrom-preto-vermelho),_utilizan-
do 0 suporte com 4 pills, Coloque
as 4 pilhas no suporte ¢ observe
que o LED acende, jé que, com 0
circuito completado, hé passage
de corrente através dele! Utilizando
a recémaprendida Lei de Ohm,
calcular_ a CORRENTE
que est passando pelo LED, usan-
do a f6rmula:
1-2
R
A tenso (¥) dispontvel, for-
necida pelas pilhas, € de 6 volts (1,
5 volts de cada pilha x 4 pilhas),
porém 0 LED promove uma QUE-
DA DE TENSAO de aproximada-
mente 2 volts (veremos isso com
detalhes na Ligdo especifica sobre
‘esse componente). Assim, “‘so-
bram” 4 volts. A resisténcia R,
conforme sabemos, apresenta_um
valor de 1.000 ohms (IK). Ficd,
entio, fécil, calcular a corrente I
que passa pelo LED:
[SAO CALCULOS
SIMPLES!
Circulam entio, pelo LED (¢
por todo 0 circuito...) 0,004 ampé-
res, ou “quatro milésimos de ampé-
re”, Na pritica de Eletrénica, cos-
tumamos usar, nese caso, 0
sub-miltiplo da unidade, abreviado
por “‘mili” (significando “um milé-
simo”). Assim, outra maneira de
“dizer” 0 resultado do célculo
mostrado € “quatro. miliampéres”
(escreve-se 4 mA...).
Observar bem o brilho (lumi-
nosidade) do LED, sob tal corrente.
melhor, para uma boa percepcio
da “coisa”, fazer a experiéncia em
ambiente nao muito iluminado.
Mexa, agora, na montagem,
TROCANDO 0 resistor RX, do seu
valor experimental inicial ‘de 1K,
para 470R (basta desparafusar os
terminais do resistor de 1K, re-
mové-lo ¢ colocar no seu lugar co
de 470R, reparafusando os conta-
tos). O resultado seré um notével
aumento no brilho (luminosidade)
do LED! Vamos ver a razao disso:
~ Pela Lei de Ohm (46 uma re-lida
proporcionalmente! Como ““derni-
bamos" o valor da resisténcia pra-
ticamente para a metade, a corrente
deve ter sido elevada para em tomo
0 dobro, 0 que levou a um pro-
porcionbal mumento na luz emitida
pelo LED. Vamos conferir isso,
“matematicamente”:
v
IT
—
470
I = 0,008A (aproximadamente)}
‘Assim, 0s anteriores 4 mi-
liampéres, agora sio 8 miliampéres
(© dobro...), justificando o propor-
cional aumento na luminsodade do
LED.
Outra experiéncia (no mesmo
arranjo bésico mostrado para a fig.
3): mantenha, no lugar de RX, 0
resistor de 470R (amarelo-viole-
ta-marrom), ligando inicialmente,
na_alimentagio (6 assim - ALI-
MENTACAO - que chamamos, em
EletrOnica, a fonte de energia ou
corrente que... “alimenta” o circui-
to...), 0 suporte com 4 pilhas. Ob-
serve bem o brilho do LED.
Substitua, entio, a alimentago pe-
Jo outro suporte, agora com apenas
2 pilhas, ligando-o & barra de cone-
tores parafusados, respeitando a
POLARIDADE indicada na fig. 3.
Coloque as pilhas e observe o bi
Iho do LED... Diminuiu bastante a
luz, ndo é...? Vamos ver por que
razko isso aconteceu. temos, agora,
na alimentagao, uma tensao de ape-
nas 3 volts (2 pilhas x 1,5 volts ca-
da). Considerando a QUEDA DE
TENSAO no LED, 0 cflculo da
corrente no circuito fica assim:
3.2.
‘470
a
470
I = 0,002 A (aproximadamente)
[QUEM NAO SOUBER|
"FAZER CONTA" PODE
JUSAR A CALCULADORA..|
FTOMARA QUE
ESTEJA SEM
PILHA,
‘Temos, entio, a percorrer 0
LED, uma corrente de apenas 2 mi-
liampéres 2mA, ou 0,002A...), ou
seja, inferior & obtida sob alimen-
tagdo de 5 volts (ver 0 célculo ante-
rior, com o resistor de 470R ¢ 6
voits na alimentacio...). Essa queda
na tenso de alimentaco (mantido
fixo 0 valor do resistor), ocasionou
uma proporcional queda na corren-
te € consequente diminuigao no bri-
Iho emitido pelo LED!
CONCLUSOES - OUTRAS EXPE-
RIENCIAS
Essas_primeiras experitncias
podem parecer “babinhas” ©
consequentes, MAS NAO © SAO!
Levando-se em consideragao que
os LEDs (Diodos Emissores de
Luz, que serdo estudados em maior
profundidade, no devido tempo...)TEORIA 1-ALEIDE OHM
‘apresentam um brilho ou luminosi-
dade sempre proporcional 3 corren-
te que os percorre (mais corrente =
mais luz, e vice-versa...), podemos
tirar importantes conclusdes préti-
cas dessas “brincadeirinhas”, todas
elas comprobatérias da LEI DE
OHM:
-Com a TENSAO “fixa, quanto
menor a RESISTENCIA, maior 6
{quanto moaioc 6 a TENSAO, maiot
€ também a intensidade da COR-
RENTE
Resumindo: a TENSAO ¢ a
CORRENTE so diretamente pro-
porcionais, entre sf, enquanto que a
CORRENTE e a REISTENCIA séo
jinversamente proporcionais entre
st.
© Leitor/Aluno pode (e de-
ve...) manter sua iniciativa, “inven-
tando” outras experiéncias com-
probatérias dentro desse esquema
bisico, sempre procurando com-
provar e verificar, na pritica, 0
postulado bésico V' = RI, alterando
‘0s valores da TENSAO e RE-
SISTENCIA presentes no circuito e
‘observando “‘o que” acontece com
© brilho do LED (indicador direto
da CORRENTE...). Utilize, nessas
experiéncias “extras”, TENSAO
entre 3 © 12 volts (sempre corrente
continua, proveniente de_pilhas,
fontes ou baterias...) e resistores
com valores entre 220R ¢ 2K2, a
fim de nunca danificar 0 LED, for-
gando sobre ele uma corrente muito
elevada (se 0 célculo prévio “dis-
ser” que a corrente sobre o LED
seré superior a SOmA (0,05A),
convém re-dimensionar os valores
pardmetros, pois esse € 0 LIMITE
superior de corrente “‘aguentado”
pelo LED!). Todos Vocés, Leito-
res/Alunos, devem ir se conscienti-
zando, desde j4, que na prética da
EletrOnica eno uso dos componen-
tes, existem LIMITES © PARA-
METROS a serem respeitados... A
“punigdo” por parimetros ¢ limites
NAO respeitados €:
- Circuito NAO funcionando, ou...
- Componente “queimado’
OLED
(ANTECIPAGAO TEORICA...)
Nas_experiéncies comprobatérias
iniciais, © Leitor/Aluno usa um
‘componente que néo é “‘explicado”
em profundidade, neste primeiro
Exemplar/Licao da ABC: 0 LED.
Os princfpios te6ricos de funcio-
namento do componente serio, em
futuras abordagens, detalhados
experimentados especificamente.
Por enquanto, para que os. Leito-
res/Alunos no fiquem “dancan-
do”, af vio algumas informacées
“antecipadas” sobre 0 componente:
-O nome “LED é formado pelas ini-
iais das _palavras inglesas Light
Emitting Diode, cuja traducio é
“Diodo Emissor de Luz”,
siwBOLo 008 LEDS.
we
EE
ey So
CORRENTE
PASSA
ESSE EOMEU
SIMBOLOL
x ix A
© 9
CORRENTE.
NAO PASSA
=O componente pode ser classifi-
cado como uma fonte de “luz
fria”” (ao contrério de uma peque-
nna lampada incadescente comum,
sob funcionamento normal - ¢
dentro de seus parimetros - 0
LED no squece). Trabalha sob
princtpios semi-condutores (ve-
remos isso em Ligéo espectfica) €
forma uma espécie de “‘caminho
de mio Gnica” para a corrente
elétrica (fig. 4).
-FIG. 4. Quando polatizado em sen-
tido direto, ou seja: quando faze
‘mos com a que a comente “atraves-
se” 0 LED com 0 positive aplicado
a0 seu terminal de anodo (A) € 0
egativo ao seu terminal de catodo
©), o componente pemmite o trinsi-
to da conente e... umina-se (emite
-Basicamente uma “lampadinha”, 0
LED pode emitirluz de vésias cores
(vermelha, amarela, Ambar, verde)
dependendo do material semicon-
dutor empregado na fabricagso do
componente. Em alguns casos, a
cor do seu encapsulamento (plis-
tico, acrflico, etc.), também in-
fluencia na cor da luz emitida.
encapsulamento do LED (sua
funciona, _simultanea-
mente, como protetor fisico para a
“pastilha” semicondutora existente
14 dentro © “lente difusora” para a
Juz gerada (além de, eventualmente,
cenfatizar a coloracéo da luz...)
-Industiialmente , 08 LEDs so féitos
em diversos formatos ¢ tamanhos,
© que versatiliza muito sua utii-
zagio nas mais diversas fungdes
indicadoras.
- HG. 5 - Nao importa 0 que “esta 16
dentro” do LED, seu encapsula-
mento (pléstico, actlco...) pode ser
apresentado nos formatos redondo
Gmm e 3mm de didmetro), retangu-
Jar, triangular, quadrado, ete.
(também existem LEDs especiais -
no formato - em “seta”, em “estre-
1a”, em “trago”, em “ponto”, ete.
Eletiicamente, so todos equivalen-
tes (Salvo quanto a cor bisica, que
determina pequenas diferencas na
QUEDA DE TENSAO do compo-
nente, conforme veremos na Licéo
especifica..). Ainda na fig. 5 est
indicado, novamente, © sentido noTEORIA 1 ALEIDE OHM
qual a comente deve transitar pelo
LED, para que este acenda..
-O LED € um representante dos
dispositivos ou componentes OP-
TO-ELETRONICOS, ou seja’
que promovem o “casamento” ou
“alianga” de fungées fendme-
0s Spticos © eletronicos. Tais
componentes (ou “familia” de
‘componentes...) podem manifestar
fendmenos elétricos e/ou lumino-
sos, e podem ser influenciados,
no seu funcionamento ou “com.
portamento” por esses dois tipos
de fendmenos. Veremos isso com
maiores detalhes, numa future
Ligao.
-IMPORTANTE: Os LEDs sto com-
Ponentes muito sensfveis quanto a
alguns fatores e parimetros (aquela
“histéia” dos LIMITES, sobre a
qual jd falamos...) Se submetidos a
‘TENSAO inversa muito alta, podem
“queimar-se”. Também se forem
“obrigados” @ aceitar uma corrente
direta muito clevada, também se
“queimam”... A “velha’” Lei de Ohm
esté lf, sempre, para ajudarnos cél-
culos que nos permite respeitar
“o quanto” os componentes “a-
guentam” ou “pemnitem” de cada
tuma das grandezas elétricas
-FIG. 6- Para prevenir a possibilida-
de_de CORRENTE excessiva, os
LEDs so, normalmente, ligados a
determinada fonte de alimentacao
@ilhas, por exemplo...) através de
‘um resistor, que exerce a MPOR-
‘TANTE fungio de limitar a comente
que pode atingir ou transitar pelo
componente... © valor éhmico des-
se resistor € funcio da TENSAO-
Cvoltagem”)apresentada pela fonte
de alimentago, do brilho ou inten-
sidade [uminosa que se pretende
obter do LED, etc. O célculo preciso
€ “matemético” desse resistor serd
ensinado em futura Ligo de ABC...
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- Nao se toma necessério, de inf
cio, 0 domfrio das técnicas ¢
“‘manhas” quanto 20 bom uso do
ferro de solda (parece uma coisi-
nha “‘besta”, mas quem nunca pe-
gou hum ferro de soldar, na sua
primeira experiéncia “treme”, te-
‘meroso de fazer algo errado...)
chance de dano involuntério a um
componente, também fica reduzi-
da, no sistema “sem solda”...
= Permite © reaproveitamento dos
componentes, uma vez que po-
dem ser facilmente removidos do
circuit (este pode, quando se
queira, ser “‘desmanchado”...),
mantendo integros 0s compri-
mentos dos seus terminais, “per-
nas” ou eletrodos. Essa possibi-
lidade (pelo menos no que diz
respeito 8S experiéncias permite
uma substancia economia em
cruzeiros...
‘Assim nas primeiras monta-
gens e experiéncias de ABC, reco-
mendamos que 0 Leitor/Aluno ado-
te o sistema de interligacao das pe-
gas via BARRA DE CONECTO-
RES PARAFUSADOS (também
ou “barra Sindal” - caso tipico em
que o nome de um fabricante tradi-
cional foi, no dia-a-dia, “‘tansferi-
do" para o produto e seus simila-
‘As primeiras manifestagées
circuitais presentes no ABC serio,
inclusive, descritas nesse sistema.
< FIG. 1-A - A barra de terminais
(nnuito fécil de ser encontrada em
casas de materiais eletro-eletréni-
0s) apresenta normalmente 12
segmentos, em “fila”, cada um
formado por um miolo metélico
perfurado (no qual so inseridos
6s fios ou terminais a serem inter-
ligados) ¢ um par de parafusos
equenos, que “‘atravessam” ver-
ticalmente 0 miolo. Tais parafusos
exercem a funao dupla de fixar
mecanicamente 0s fios ou termi
nais e, 20 mesmo tempo, promover
sua_conexio elétrica. ATENCAO:
embora a barra inteira apresente
12 segmentos, seu material estru-
tural € fécil de cortar (com canive-
te ou estilete), de modo a reduzir 0
tamanho (niimero de segmentos)
da barra as conveniéncias espect-
ficas. Se 0 Leitor/Aluno precisar,
uma montagem ou experiéncia,
de uma barra com apenas 5 seg-
mentos, poderé facilmente separar
essa extensio, cortando-a da barra
inteira... Essa barra € comerciali-
zada (ga marca tradicional “Sin-
dal”) sob 0 n® de cédigo “812”,
permitindo a inserc4o e conexio
Ge “até | fio calibre 14”, ou, natu
ralmente, de varios fios ou 'termi-
nais de calibres inferiores (niimero
AWG maiores..
- FIG. 1-B - Para descomplicar os
desenhos e as informagies vi-
suais, aqui em ABC, adotaremos
a estilizagio mostrada na figura,
quando a barra for usada nos
“chapeados” da montagens © ex-
periéncias. Eventualmente, os
segmentos poderdo (para facilitar
© acompanhamento © a sequéncia
de montage...) ser mumerados.
Essa numeragio, _obviamente,
serd apenas referencial, j& que a
barra “verdadeira” nfo tem ni-
meros de segmentos nela inscri-
tos...
- FIG. 1-C - Detalhes de como fios
€ terminais de componentes de-
vem ser tigados (interligados)
através da barra, As pontas de fio
devem estar desencapadas (remo-
vido 0 isolamento) e os terminais
de componentes devem estar bem
limpos (se estiverem oxidados,
precisam ser previamente raspa-
dos com uma léming, até o metal
se mostrar brilhante...). © proce-
dimento para ligacéo € simples:28
INFORMACOES - TRUQUES & DICAS
1
CELEELE] ©
primeiro se desaperta os parafusos
do segmento desejado, em segui-
da enfian-se 05 fios e/ou termi-
nais a serem Tigados (basta uma
penetragio de pouco mais de 0,5
m., no precisa “‘atravessar” to-
do 'o segmento...) através do(s)
furo(s) existente(s) no miolo
metélico; finalmente, apertam-se
(3) parafuso(s) de fixagdo e con-
tacto, até “‘sentir firmeza”. A
“coisa” € muito fécil e qualquer
crianca estard apta a realizar mon-
tagens simples, nesse sistema. Sé
tem uma restric: EVITE
APERTO EXCESSIVO nos para-
{us0s, pois isso poderd romper os
fios ou terminais ligados! Obvia-
mente também deve ser evitado
um aperto exageradamemte “frou-
x0”, j& que isso ocasionaré ma
xagio mecdnica e mau contato
elétrico
w
&
a
|
Em muitos dos circuitos ¢ ex-
perimentagSes (mesmo nos casos
mais simples...) seré necesséria a
incluso de uma “chave interrupto-
ra” (LIGA-DESLIGA) para 0 co-
mando da alitentagio de energia
Geja ela proveniente de pilhas, ba-
terias, rede C.A., etc.) a0 dito cir-
cuito, Para que 0 Leitor/Aluno vi,
desde j4, s¢ familiarizando com es-
se importante componente (quase
tudo em Eletro-Eletrénica, tem uma
“chave” LIGA-DESLIGA...), a
fig. 2 mostra os modelos mais co-
muns (€ baratos) de chaves, bem
‘como as “‘dicas” de quais terminais
devem ser utilizados, nas apli-
cages menos complexas.
- FIG. 2A - Mostra uma chave do
tipo “H-H” SIMPLES (também
chameda de “1 polo x 2 po-
sigdes"). Pode ser facilmente en-
contrada nos tamanhos standart ©
mini (qualquer dos dois serve, pa-
ra as aplicagées mais simples).
Para utilizago como interruptor
simples (LIGA-DESLIGA), ape-
nas os terminais Ae B serdo
aproveitados (receberso ligaglo).
- FIG. 2-B - Eventualmente, pode
ser mais fécil de obter uma chave
“H-H” DUPLA (nome técnico:
“2 polos x 2 posigdes"), cujos
terminais a serem utilizados numa
aplicagéo como interruptor sim-
ples, estio indicados pelas setas
AcB.
Observar, tanto na fig. 2-A
quanto na 2-B, que é fécil determi-
se visualmente, pela posigéo do
“botio” ou alavanca das chaves
po “HAH”, se a condigéo é “LI-
GADO" ‘ou “DESLIGADO”.
Quando o “botdo” € puxado para o
lado onde estio 0s terminais apro-
veitados, a chave estar LIGADA.
‘Quando 0 “*botio” é deslocado pa-
ra longe da posicéo ocupada pelos
terminais aproveitados, entlo a
chave estaré DESLIGADA.
ATENGAO: Essa referencia de po-
sicionamento do “‘botio” ou ala-
vanca, quanto & condicéo LIGA-
DO/DESLIGADO da chave, vale
apenas para o modelo ilustrado (ti-
po “H-H”), jf que as chaves de ou-
‘ros modelos (tipo ““gangorra”,
“polota”, etc.) podem apresentar
atuagéo eletro-mecanica inversa..
Nas FIGs. 2C e 2D mostr
‘mos os simbolos e seus “equivalen-
tes” elétricos, respectivamente para
uma chave ’interruptora simples
DESLIGADA (a corrente no pas-
sa) e LIGADA (a corrente passa).
Uma chave DESLIGADA equivale
1a duas pontas de fio separadas, sem
se tocarem, enquanto que uma cha-
ve LIGADA corresponde a dvas
pontas de fio “torcidinhas”, bet
juntas... Quem for muito “unha’
‘ou estiver realmente a “help
(completamente “durangéo”...) Po-
ruptor simples. ATENCAO, porém:
isso apenas seré permitide se a
tenso presente nos fios for baixa,
proveniente de pilhas ou bateria.
NAO USE esse interruptor “tosco’
sob tensdes e correntes provenien-
tes de uma tomada ou instalagéo
domiciliar (110 ou 220 volts) pois
isso serd perigoso para Voce e paraINFORMAGOES - TRUQUES & DICAS- 1
29
woot agra sermon
nnene
—
Se
© proprio circuito elétrico do local.
FERRAMENTAS BASICAS
Tirando pensar, toda ¢ qual-
quer atividade humana exige 0 uso
de ferramentas, que nada mais sio
do que “‘extensbes"” e complemen-
tos mecénicos do nosso proprio
corpo, inteligentemente inventadas
utilizadas para ampliar “o que
podemos fazer”... E justamente (e,
segundo alguns, unicamente...) ¢55a
facilidade que temos de inventar €
usar ferramentas que nos distingue,
pretensiosos mamiferos bfpedes
(alguns “no muito” bipedes...) €
de poucos pelos, dos demais “
chos”, de todas as espécies, com os
quais convivemos na biosfera desse
planeta Terra (PRESERVEM A
NATUREZA, sendo seus filhos €
netos - se € que teréo “oportunida-
de” de nascer - vao ver, literalmen-
te, “o que € bom pra tosse”...).
Também em Eletrénica, mes-
mo 0 iniciante ou estudante, preci-
sam de algumas ferramentas bési-
cas, sem as quais 0 exercicio © 0
aprendizado ficam dificeis. A re-
Tago que apresentaremos em se-
Fig. 4
guida pode parecer Sbvia demais,
‘porém € surpreendente 0 mimero de
incautos que insistem em “cortar
fios com faca de cozinha”, prender
delicados componentes em ‘‘tomos
de marceneiro” ou soldar terminais
de Integrados com “macarico de
encanador”! Cada coisa em seu lu-
gar, cada ferramenta em sua fungéo
(essa € uma regra bésica do bom
aprendizado e do seguro progresso
profissional técaico, em qualquer
atividade..
ie Jecto] eel ineennfumtoors
junto bésico de ferramentas, atual-
mente, no custa pouco, € 0 ini-
ciante’ pode se ver tentado a sim-
plesmente Comprar ‘‘as mais bara-
tas”... 1880, a prinefpio, nao € uma
boa estratégia, ja que ferramentas
de segunda linha se desgastam lo-
20, quebram-se facilmente, oxidam,
perdem 0 corte ow a pressao € daf.
“péu...bu...”. O conveniente
zer cuidadosa pesquisa de pre-
“gos/qualidades, procurando, logo
“de cara”, obter um ferramental de
boa procedéncia que, se correta-
mente utilizado, duraré masitos
anos, podendo até servir a futura
vida, “(profissional” do Leitor/Alu-
no, se este decidir avancar cada vez
mais no seu interesse por Eletréni-
ca.
Na maioria das cidades exis-
tem varejistas no ramo de ferramen-
tas, porém o Leitor/Aluno pode
também valer-se dos diversos sis-
temas de vendas pelo Correio,
normalmente anunciados em ABC ¢
outras Revistas do ramo...
As principais (¢ absolutamen-
te necessérias...) ferramentas “ati-
vas” so: ALICATE DE BICO,
ALICATE DE CORTE, CHAVES
DE FENDA E FACA’DE BAN-
CADA CESTILETE). A ferramenta
“ativa”” fundamental 6 0 FERRO
DE SOLDAR. Alguns detalhes
conselhos sobre cada uma dessas
ferramentas:
- FIG-3 - ALICATE DE BICO. Pa-
12.0 iniciante, 0 ideal € um mode-
Jo. pequeno, de preferéncia com
cabo isolado. Por uma questo de
prego o Leitor/Aluno pode optar
por um modelo com cabos sem
‘isolagdo, porém, nesse caso,
convém’ recobrir os cabos com
‘mangueirinha pléstica ou de bor-
racha, promovendo uma boa iso-
lagdo de seguranca. A ferramenta
€ usada para prender, desentortar,
entortar, modificar posigdes de
terminais, segurar porcas © 0 dia-
bo. Nao convém, em Eletrénica, 0
Leitor/Aluno usar aquele velho
alicate universal, j4 meio frouxo,
que repousa 14 na caixs de ferra-
mentas do “vetho”... “Aquilo”
muito bom para trocar torneiras,
no para os relativamente delica-
dos trabalhos de Eletrénica.
-FIG. 4 - ALICATE DE CORTE -
Ferramenta mais do que essencial
m Eletrénica. E um verdadeiro
“porrithdo” de fios © terminais
que devem ser cortados, em toda
experiéncia, montagem pritica
Provis6ria ou definitiva. Assim
como ocorre com o alicate de bi-
co, a ferramenta deve, preferen-
cialmente, ter seus cabos isolados
(ou posteriormente compra, re~
cobertos por mangueirinha plisti-
ca ou de borracha). Sao muitos os
bons alicates de corte oferecidos
no Varejo, inclusive alguns muito
simples, de baixo prego - porém
qualidade razodvel - especialmen-
te fabricados para o estudante,
hobbysta ou técnico “comean-30
INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS- 1
Lift
ESTILETE
te”. Novamente lembramos que,
para os delicados trabalhos em
Bletrénica (fios geralmente muitos
finos e frégeis...) no serve aque-
la “‘regiéo cortante” normalmente
embutida junto ao eixo dos alica-
tes universais de eletricistas...
FIG.5 - CHAVES DE FENDA -
Para 0 iniciante, apenas duas boas
chaves bastario: uma com boca
pequena (2 a 3 mm) e outra com
boca um pouco maior (5 a 6 mm)
cabo um pouco mais longo € re-
forcado. Como se trata de uma
ferramenta de prego relativamente
baixo, quem quiser (€ puder...)
encontrar, com certeza, KITs ou
conjuntos, contendo chaves de
vérios tamanhos (eventualmente
incluindo chaves especiais, tipo
Philips, ¢ “ide boca”...), a um
custo atrativo, O cabo’ isolado
também é fundamental nas chaves
de fenda, caracteristicas que - fe-
lizmente - € encontrada em todas
as chaves comuns, independente-
mente de preco ou procedéncia.
FIG. 6 - ESTILETE (FACA DE
BANCADA) - Um bom canivete,
faca de bancada ou estilete € um
“trogo” que, no dia-a-dia da Ele-
trénica, tem uso constante (desen-
capar fios, raspar terminais sujos
ou oxidados € 0 “escambau”...)
Nao se arrisque a “‘sequestrar”
uma faca la no gaveteiro da cozi-
nha (a “mama” ou a esposa, mais
cedo ou mais tarde descobrirs 0
furto e dai “a coisa pega”...).
Bons estiletes, com laminas
trocdveis (alguns permitem inclu-
sive que se ajuste 0 comprimen-
tofitil da lamina) nao sio tio ca-
ros... E verdade que um bom ea.
nivete, do tipo “Suigo™, também
pode ser usado na Bancada,
porém realmente néo sabemnos ©
que Vocé faré, em Eletrénica,
‘com aquelas colheres, garfos, tre
sourinhas, cortadores de unha,
abridores de garrafa € coisa, in-
corporados. a tais “‘monstri-
hos”...
(FAGA DE BANCADA)
O FERRO DE SOLDAR
Nos Exemplares/Ligdo ini-
ciais, aqui na ABC, sempre procu-
raremos implementar as montagens
experimentais, comprobatérias (e
mesmo pequenos circuitos de uso
pritico) no sistema “sem solda”
(baseado nas barras de terminais
parafusados, conforme explicado 14
no comeco do presente TRUQUES,
& DICAS...). Enquanto estivermos
lidando apenas com componentes
discretos, em pequena quantidade,
esse sistema € pritico € reco-
mendével, pois além da fécil subst
tuigio, ligacdo e “‘desligagao” das
ecas, permite 0 total reaproveita-
‘mento dos componentes (e também
da prépria barra de terminais, fios,
etc.) numa economia que nio é de
“jogar fora” nas atuais circunstin-
cias econémicas...
Mais adiante, quando come-
armos a lidar com Integrados ¢
ircuitos mais complexos, inevita-
velmente partiremos para’a imple-
mentagdo em matrizes de contatos
(tipo “Proto-Board”). Entretanto,
mais cedo ou mais tarde, na medida
em que 0 Leitor/Aluno progedir no
seu aprendizado, surgiré natural-
mente a necessidade de se realizar
montagens definitivas, mecdnica e
eletricamente s6lidas, para utili-
zacdo pritica real, garantindo boa
durabilidade. Nesse estigio a posse
€ 0 uso do ferro de soldar absolu-
tamente necesséria... Mesmo agora,
“nos primeiros passos, existem al-
guns (poucos...) tipos de ligagéés
que - no tem jeito - devem ser fei-
tas através de solda (6 0 caso - por
exemplo - das chaves ¢ interrupto-
res que, normalmente, apresentam
terminais muito curtos e rfgidos pa-
ra serem conetados as barras de
terminais, 0 que nos obriga a “‘en-
compridé-los” com pedagos de
terminais de fos... soldados...).
No varejo de Eletro-Eletréni-
ca tem “‘trocentos” modelos, tama-
nhos, formas, marcas de ferros de
soldar... Para uma aquisigao cons-
ciente, nem levando “gato por le-
bre”, nem usando uma ferramenta
“desproporcional”” & funco, o Lei-
tor/Aluno deve conhecer alguns fa-
108 bésicos:
= Os ferros de soldar sto basica-
mente clasifficados quanto A sua
‘wattagem ou poténcia. Quanto
maior a wattagem, mais calor 0
ferro pode desenvolvet ¢ maior
também seu tamanho fisico. Os
chamados ferros leves, de baixaINFORMAGOES - TRUQUES & DICAS- 1
‘wattagem (m4ximo 30 watts) sao
pequenos, de manuscio conforts-
vel, tém ponta fina (propria para a
soldagem dos mintisculos compo-
nentes eletrSnicos modernos...) ©
se aquecem rapidamente, assim
que ligados. Os ferros pesados, de
alta wattagem, so inevitavelmen-
te granddes, pontas grossas € -
apesar do grande calor desenvol-
vido - demoram para “chegar 20
ponto” (devido & inéreia térmica
determinada pela sua grande mas-
-Para as finalidades bésicas do
aprendizado ¢ da Eletonica préti-
a, 0 Leitor/Aluno deve adquirir
um ferro LEVE, méximo de
30watts, ponta fina. Aqui vale 0
mesmo que jé foi dito quanto as
ferramentas: compensa gastar um
pougvinho mais no inicio, ¢ no
comprar ““bagulho”... Os ferros
de boa qualidade costumam ter
resisténcias aquecedoras mais re~
sistentes (desculpem a inevitavel
redundancia...) e duréveis, pontas
mais féceis de estanhar e limpar,
além de um manuseio mais con-
fortével, tanto em termos de er-
gonomia (adaptago a forma da
mo do operador...) como de iso-
lamento térmico. Outro fator im-
portante a se considerar € a viabi-
idade (que nem todos os ferros
apresentam...) de se substituir
pontas e resisténcias aquecedoras,
além - € obvio ~ da efetiva dispo-
nibilidade desses complementos
no varejo.
- FIG. 7 - Ferros leves (A) ¢ pesa-
dos(B) para uma comparacio vi-
sual. Os tipos (B) nfo devem ser
usados na modema Eletrénica...
Se 14 naquela “arqueolégica””
caixa de ferramentas existir um
“trambolho”” desses, reserve-o pa-
ra remendar fundos de panelas fu-
radas, consertar a lataria_ do
“Gordini” € essas coisas... NAO
0s aproxime de um moderno e de-
licado componente efetrSnico!
‘AS SOLDAGENS
Nao se apavore.... Nas primei-
ras soldagens todo mundo “trope-
, errou ou cometeu alguma ca-
Embora as soldagens de
Componentes sejam operacdes sim-
ples, exigem alguma malicia, al-
guns “truques”... Por enquanto, fa-
‘COMPOWENTE
PONTA 00 FERRO
Jaremos apenas na eventual solda-
gem de terminal a terminal. Num
futuro préximo, quando abordar-
mos os chamados Circuitos Im-
pressos, falaremos sobre as técnicas
Bréprias a esse sistema de interli-
‘aco de componentes...).
- FIG. 8 - Realizando uma boa sol-
dagem. A sequéncia é simples,
com o tempo torna-se “‘automiti-
ca”, bastando respeitar as seguin-
tes etapas:
- Todos o terminais, pontas de fios.
ou partes metilicas envolvidas
devem ser rigorosamente limpas.
Partes oxidadas ou sujas podem
ser raspadas com uma Idina, es-
fregadas com “Bom Brit” ou lixa
fina até que o metal fique brilhan-
oy}
SOLA "ma"
SUPERFICIE IRREGULAR
SEM BRILHO
| SE FICAR
DAR DEFEITO NO
GRC
te, livre de qualquer depésito que
ossa obstar uma boa soldagem.
- Para ligar terminais ou fios dire-
tamente um ao outro, depois de
limpos eles devem ser proviso-
riamente fixados (ainda que leve-
mente...) entre sf. Em terminais
fininhos, uma leve torgao (fig. 8)
€ suficiente. Terminais mais gros-
08 exigirio 0 auxflio do alicate
de bico. Nao convém, nessa pré-
fixagdo, prender-se muito os ter-
minais um ao outro, pois isso di-
ficultaré uma eventual corregio
que obrigue a novamente separar
ou desligar componentes.
~ Antes de comecar a soldagem, 0
ferro deve ser ligado, esperando-
se 0 dito cujo atingir 0 ponto mé-
ximo de calor. Com o estilete ou
ay
PONTO DE SOLDA
BEM FEITO
ASIN. VAI
(EV ACHO
€ 80M.)32
INFORMACOES - TRUQUES & DICAS - 1
lixa, limpe a ponta do ferro (jé
aquecido - cuidado para ndo “tos-
tar” os dedinhos...). Estanhe a
ponta do ferro quente, encostan-
do-Ihe, por alguns segundos, a
solda, de modo que a ponta fique
recoberta por uma pequena cama-
da brilhante de solda fundida.
- Encoste primeiro a ponta aqueci
da do ferro na juncio a ser feita.
Um ou dois segundos so sufi-
cientes para que as.partes metéli-
cas envolvidas atinjam a tempers
ura necesséria. Em seguida, en-
coste 0 fio de solda na jungao
(NAO na ponta do ferro...). Se a
jungio estiver limpa e aquecida
‘corretamente, a solda funde ¢ se
espalha uniformemente, realizan-
do uma ligagao perfeita.
- FIG. 9 - Outros detalhes sobre as
soldagens. Algumas “dicas” vi-
suais que indicam ¢ focilitam a
realizacao de um bom trabalho:
~ Para diagnosticar a qualidade do
Ponto de solda obtido, basta ob-
servar (fig. 9-A) se 8 jungdo re-
sultou lisa e brilhante, Se isso
‘ocorrer, a soldagem esté boa. Se,
contudo, © ponto ficar (fig. 9-B)
rugoso € fosco, a chance de que 0
contato esteja meciinica e eletri-
camente prejudicado € muito
grande.
~Falamos, por enquanto, na solda-
gem de dois (ow mai
nentes, terminal a terminal. Nas
ALICATE. FUNCIONANDO
‘COMO "DESVIADOR”
(0 CORPO 00 ALICATE
RESISTOR
CALOR TOELVIADO™ PAA NY
montagens definitivas, contudo,
‘ocorrem casos em que 0 compo-
nente deverd ter seu terminal sol-
dado a um olhal metélico (pontes
de terminais soldaveis, terminais
de componentes “pesados”, como
chaves, interruptores, conetores
de entrada ou safda, etc.). Nesse
aso, 0 procedimento correto esté
demonstrado nas figs. 9-C, 9-De
OE.
=Coloca-se 0 terminal no olhal *
(ambos bem limpos, conforme jé
explicado). Se for necesséria uma
pré-fixacio mecanica, uma leve
“entortadinha”” no terminal, em
“gancho”, seré suficiente (fig.
90.
~ Pressiona-se a ponta aquecida do
ferro na juncao do terminal com 0
olhal por alguns segundos. En-
costa-se entio a solda ao olhal
(NAO a ponta do ferro). A solda
funde-se, espalha-se e preenche 0
furo do olhal metélico (figs. 9-D e
OE).
Os ferros leves (maximo 30
watts) recomendados, desenvolvem
pouco calor (relativamente), € por
isso slo usados nas soldagens dos
delicados, minisculos e um tanto
frégeis componentes da moderna
Eletrénica. Mesmo assim, algumas
das pecas normalmente ‘utilizadas
nos circuitos so especialmente
sensfveis ao calor, podendo até ser
inutilizadas por sobreaquecimento,
COMPONENTE
DELICADO
PONTA DO
FERRO
ST SOLDA
se nfo forem tomados alguns cui
dados basicos:
- FIG. 10 - Usando um “‘desvia
dor” de calor na protecio de
componentes delicados. Os semi-
condutores. _ (diodos, LEDs,
trans{stores, Circuitos Integrados,
etc.) € 08 capacitores eletroliticos
(todos esses componentes serio
abordados em Ligdes especfficas
de ABC, no seu devido momen-
to...) nfo “gosta” do calor ex-
cessivo. Seus terminais e estrutura
interna, sao industrialmente proje~
tades para resistir & temperatura
de soldagem por apenas. alguns
segundos. Af vio algumas reco-
mendagdes importantes para que
no seja ultrapassada a sua “acei-
tagao” térmica:
~ Evite encostar a ponta aquecida
do ferro diretamente no corpo do
componente, ou mesmo num ter-
minal, em ponto muito préximo
20 corpo da peg
-Em qualquer caso, a soldagem
nao pode demorar mais do que
uns 5 segundos (com a prética, 0
Leitor/Aluno conseguir soldar
qualquer ponto tipico em torno de
1 segundo...).
- Se, por inexperiéncia ou qualquer
probleminha surgido no momento,
uma soldagem “ndo pegar” nos
primeiros 5 segundos, a ponta de
ferro deve ser afastada. Espere a
ligacdo esfriar (S segundos de es-
pera bastam...) ¢ tente novamente,
com mais cuidado.
~ Algumas junges séo dificeis de
se realizar rapidamente, Nesse ca-
so, um “desviador” de calor deve
ser providenciado (FIG. 10), Um
alicate de bico (ou pinga travante
metilica) aplicado ao terminal do
componente delicado, _‘‘absor-
vera” o calor gerado, protegendo
© componente. Para mantet 0 ali-
cate com 0 “bico fechado” (salvo
grave defeito genético, ninguém
tem 3 mos: uma para'segurar 0
ferro, outra para segurar a solda e
a terceira para apertar 0 alica-
te...), uma cinta de eléstico ou
borracha aplicado as manoplas do
dito alicate € um “truque” valido,
muito utilizado...
ASOLDA
- FIG. 11 - Embalagens ou apresen-INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS- 1
tagées costumeiras do “fio de
solda”. Tao importante quanto
usar 0 ferro comreto, ¢ adotar 0s
procedimentos aqui ‘enumerados,
€ trabalhar com uma solda espect-
fica para Eletrénica. O pequeno
tamanho dos componentes © ter-
minais, 0 baixo calibre dos fios, a
necessidade de ligagées répidas,
sem desenvolvimento de muito
calor, obriga-nos ao uso de solda
fina, de baixo ponto de fusio
(quer dizer, uma liga que se der-
rete, funde, sob temperaturas ni
‘muito elevadas...). Conforme ilus-
tra a fig. 11, no varejo de eletré-
nica 0 Leitor/Aluno encontraré
facilmente a solda especifica em
CARTELAS (normalmente com 1
metro de solda), em CARRETEL
(Com 1/2 quilo ou 1 quilo) ou em
TUBOS (“provedores”), sendo
esse titilmo sistema de uso bastan-
te prético, pois a propria embala-
gem serve como “‘segutador” ©
“mmuniciador” de solda durante a
‘operacdo de soldagem (os tubos,
normalmente, contém 4 ou 5 me~
tros de solda).
-E IMPORTANTE usar-se apenas
solda com ligas 60/40 ou 63/37,
que alguns fabricantes j& standar-
fizaram na codificagio , através
do uso de embalagens ov car-
rettis, respectivenrente nas cores
AZUL ou CORAL. Nio devem
ser Usadas nas montagens com
ecas delicadas, soldas codifica-
das pelas cores standartizadas
VERDE ou MARROM, pois
apresentam ligas que apenas se
fundem em temperatura mais alta
do que a “‘suportivel” pelos com-
ponentes comuns...
OUTRAS TECNICAS
E FERRAMENTAS
Para montagens mais avanca-
das, ou para atividades. profissio-
nais, onde rapidez e bom acaba-
‘mento sejam absolutamente essen-
ciais, existem técnicas e ferramea-
tas obviamente mais sofisticadas...
Uma dessas técnicas € a da monta-
gem em Circuito Impresso (chege-
remos 1d, no decorrer do “Curso”
de ABC, logo, logo...). Nesse sis-
tema, uma placa de material isolan-
te (fenolite ou fibra de vidro), ori-
ginalmente reve'tida por uma’pelf-
cula de material condutor (cobre)
em uma (ou ambas) das faces, re-
cebe, na forma de “desenho” ou
“impresso” (daf 0 nome dado a
técnica...) todo 0 padrio de li-
‘2a¢6es de um circuito, substituindo
assim os fios, terminais ou ligagées
“pema-a-pema” das _montagens
mais simples. Os componentes tm
seus terminais inseridos em furos
estrategicamente feitos na placa,
em scguida soldados (as vézes, in-
dustrialmente, em sistemas. total-
mente autométicos...) 48 “pistas” €
“ilhas” cobreadas, formadas pelo
padrao irmpresso na pelicula metéti-
ca... Falaremos, estudaremos € pra-
ticaremos tal técnica, em Ligées fu-
turas...
- FIG. 12 - Pistola de soldar. E um
tipo “‘avangado” e profissional de
ferro de soldar, obviamente muito
mais caro do que os convencio-
ais. Tem a vantage de perma
necer “fria” enquanto efetiva-
mente a ponta nao esté sendo
aplicada para uma boa operacao
de solda, gragas a0 uso de um
“gatilho” (interruptor moment
neo) € de um sistema eletrico in-
terno que permite 0 répido ague-
cimento da ponta, Inicialmente, 0
Leitor/Aluno nio precisari desse
nivel de sofisticagio ferramen-
tal... No futuro, quem sabe...? Se
Vocé for do tipo que “‘vaza gra-
na”, tudo bem... Pode comprar
uma pistola de soldar, do tipo le-
ve, mas, por enquanto, um bom €
configvel ferro, ainda é a solugio
mais pritica e barata...
PISTOLA DE SOLDAR
Wl
ACERTE
NA
ELETRONICA
Seon
3
=
|\\APRENDER ELETRONICA’
\NAS HORAS VAGAS E
CANSOU DE PROCURAR,
ESCREVA PARA A
E SIMPLESMENTE A MELHOR ESCOLA
DE ENSINOA DISTANCIA DO PAIS
EIS OS CURSOS :
ELETRONICA INDUSTRIAL |
earen
ELETRONICA DIGITAL
‘TV EM PRETO E BRANCO
|/| MICROPROCESSADORES E
| |_MINICOMPUTADORES
Ne
[f TVACORES
PROJETO DE GRCUITOS \
PRATICAS DIGITAIS
[ARGOS Wore
A. Clemente Ares, 247- Sto Pato SP
asea Post NS16- CEP 05090 -Foe 281 2305,
cidade
coneCORES’
© iniciante, on mesmo o
hobbysta “‘curioso”, ainda sem
muito conhecimente técnico da
matéria, j4 deve ter notado que os
valores dos resistores que aparecem
10s projetos, esquemas, LISTA DE,
PEGAS, etc. (sejam em ABC, em
APE ou em toda ¢ qualquer publi-
cagio - livro ou revista - do géne~
ro...) surgem muitas vezes com
nimeros “esquisitos”, sem uma I6-
gica aparente... Ocorre 0 seguinte:
em Eletrénica necessitamos (€ isso
“quem” determina sio os requisitos
espectficos do circuito onde devam
ser usados) resistores numa faixa
caamne e valores Shmicos, que vai
desde fragées de ohm até dezenas
de milhSes de obms. E assim abso-
{utamente impossfvel, a nfvel préti-
co industriel, serem produzidos re-
sistores com todo e qualquer valor
imagingvel. Por tal raz0 os fabri-
cantes adotaram, universalmente,
um sistema de’ “SERIES”, ou
“grupos” de valores biisicos’ que,
na verdade, tem nmita l6gica, con-
forme veremos no presente AR-
QUIVO TECNICO.
‘Os valores comerciais dentro
dos quais os resistores sio fabri-
candos, obedecem, entio, a tais
“SERIES”, principalmente em
fungéo das suas TOLERANCIAS
(“margem de erro” percentual,
“para baixo” ou “para cima”, entre
© valor real ¢ © valor nominal, ins-
crito na pega - VER O “CODIGO
DE CORES”, mais adiante.
‘As trés principais SERIES de
resistores comerciais si0 chamadas
assim:
OS VALORES (EM OHMS) DOS RESISTORES D{SPONIVEIS NO VA-
REJO - AS “SERIES” DE RESISTORES - COMO E FETA A NOTAGAO
E A LEITURA DOS VALORES DOS RESISTORES - 0 “CODIGO DE
- Sésie E6-Tolerfncia de 20%
(aS0 tem quarta faixa
colorida)
- S&sie B12 Tolerdncia de 10%
(quarta faixa na cor
prateada)
~ Séie E24 Tolerincia de 5%
(quarta faixa na cor
dourada)
E interessante notar que os
c6digos “E6”, “E12” ¢ “E24” re-
ferem-se, exatamente, & quantidade
de valores bésicos existentes em
cada uma das SI ea partir
dos quais (em miiltiplos ow sub-
mltiplos decimais) séo referencia
dos os valores disponiveis, em
ohms, fragées de ohm, kilo-ohms
ou megohms...
‘Vejamos as grandezas bésicas
de cada SERIE, na Tabelinha:
E6 - 10-15-22-33- 47-68
E12- 10-12-15 -18- 22-27
33-39-47 - 56-68-82
OA- 10-11 - 12-13-15 - 16
18 - 20-22 - 24-27-30
33-36 -39- 43-47-51
56 - 62-68 - 75-82-91
© IMPORTANTE € sempre
lembrar-se que 0s néimeros mostra-
dos nas SERIES sio bésicos, e que
os valores nominais, na verdade,
sao fornecidos em sub-multiplos ou
miltiplos (base 10), conforme os
exemplos a seguir:
INFORMACOES - ARQUIVO TECNIC(
- Na SERIE “E6” - (nimero bsico
15) ~ valores:
0,15 ohm - 1,5
obms = 15
ohms - 150
ohms - 1K5 -
15K - 150K -
IMS.
- Na SERIE “E12” - (ntimero bési-
co 39) - valo-
res: 0,39 ohm
= 3,9 ohms -
39" ohms -
390 ohms -
3K9 - 39K -
390K - 3M9.
- Na SERIE “E24” - (nitimero basi-
0 91) - valo-
res: 0,91 ohm
= 9,1 ohms -
91" ohms -
910 ohms -
9K1 - 91K -
910K - 9M1.
Qs péimeros bésicos citados
na Tabelinha séo apenas exemplos.
‘A mesma sequéncia de milltiplos e
sub-mifltiplos (sempre na base 10)
ocorre com todos os outros mime-
ros bésicos, em todas as trés SE-
RIES.
QUAL OMOTIVO DESSES.
VALORES “MALUCOS".
‘Apenas aparentemente 0s va-
lores das. séries comerciais sio
“malucos”” ou aleat6rios! Na ver-
dade, existe uma I6gica perfeita na
determinacio de tais mimeros basi-
cos... O fundamental € que (para
efeitos priticos) em cada uma das
SERIES possam ser teoricamente
encontrados quaisquer valores re-
sistivos, dentro das TOLERAN-
CIAS que caracterizam as. ditas
SERIES! Vamos ver alguns exem=
plos que mostram isso com clareza:
-Na SERIE “E12” (10% de TO-
LERANCIA), um resistor com
valor nominal de 100R (outra
forma de escrever 100 ohms, co-
mo veremos adiante...) pode, na
verdade, apresentar um valor real
desde 90R (menos 10%) até 110R
(mais 10%). Se observarmos que
© resistor anterior da ditx SERIE,
que € 0 de 82R, pode ter um valor
real de até 90,2R (82RINFORMAGOES - ARQUIVO TECNICO-1
35
mais 10%), © que o resistor so-
guinte da SERIE, que € 0 de
T20R, pode ter um valor real des-
de 108R (120 menos 10%), nota-
remos que ocorre uma nitida s0-
breposigéo dos valores, com 0
que, forjosamente, podem ser
abrangidos todos os valores resis
ivos possiveis, dentro do dito
“interval”!
- Idénticas circunstincias matemé-
ticas ocorrem nas outras SERIES.
© Leitor/Aluno pode facilmente
verificar isso, a partir de alguns
cAlculos simples, nos grupos
Os modemos componentes
ativos (trans{stores, _Integrados,
etc.) s40, contudo, no muito erft
cos quanto is suas polarizacées
regimes de tensio e corrente ne-
cessérias a0 seu funcionamento
Galvo em circuitos especiais, tem-
porizadores de precisao, filtros sin-
tonizados, geradores de frequéncia
de precisio, etc., itens QUE
SERAO ESTUDADOS AQUIEM
“ABC”, EM FUTURAS LICOES
ESPECIFICAS...), com 0 que
mesmo o “intervalo” aparentemen-
te grande entre os valores disponf-
veis nos resistores de cada SERIE,
no chega a causar problemas reais
no funcionamento, ou mesmo na
determinagio matemtica, durante 0
projeto, dos circuitos... Assim, se
determinado célculo para um resis
tor necessério numa aplicaczo ci
cuital pedir, ““matematicamente”
por exemplo - “37,8 ohms”, pode-
mos, na esmagadora maiotia dos
casos € situagdes, usar valores co-
merciais préximos, como ‘33
ohms” (da SERIE E6), ou “39
ohms” (da SERIE e12) OU “36
ohms” (da SERIE E24).
‘Quando a aplicagio for muito
cespecffica e rigida em seus pardme-
tros ou tolerdncias, sempre pode-
mos recorrer aos resistores de pre~
ciséo (existem com tolerancias de
2% ow 1%), porém tais componen-
tes séo inevitavelmente mais caros
(€ mais raros...).
‘COMO OS VALORES DOS
RESISTORES SAO ESCRITOS
“ENCURTANDO” A QUANTIDADE.
DE “ZEROS”
Conforme jé foi dito, na pré-
tica, valores em gama mutifo exten-
a, 80 utilizados nos resistores
aplicados aos mais diversos circui-
to, aparelhos, projetos, etc. E fre-
quenie que resistores com valores
Shmicos extremamente altos, sejam
utilizados, caso em que ficam com
© “nome muito comprido”, tornan-
do pouco prética a sua grafia, pela
grande quantidade de “zeros” exis-
fente na sua notagéo... Essa “pro-
fustio” de “zeros”, além de com-
plicar a grafia, ainda traz como in-
conveniente um aumento na possi-
bilidade de erros de impressio ou
interpretagao (um ‘“misero zerinho”
que faltar ou sobrar, ov a posicao
erronea de um “‘ponto” ou “‘virgu-
1a” decimal, ¢ 0 “estrago” esté fei-
to...)
Por tais razées, convencio-
nou-se adotar abreviagées para a
tunidade a alguns dos seus miilti-
plos, ¢ até alguns “truques”” de no-
taco, todos destinados a eliminar
(ou diminuir) os eventuais erros de
leitura ou interpretacdo, reduzindo
também a possiblidade de erros
Eréficos, de impresso, que pode-
riam invalidar completamente os
dados de um “‘esquema” ou dia-
grama! As abreviagGes de miltiplos
mais vsadas so:
“K” ~ (quilo) - equivale a multi-
plicar os algarismos pre-
‘cendentes por 1.000
= (mega) - equivale a multi-
plicar os algarismos pre-
‘cendentes por 1.000.000.
Em alguns exemptos préticos,
© Leitor/Aluno notaré como a “
sa” pode ser grandemente simpli
cada, gracas A essa norm? univer
salmente adotada:
1,000 ohms 1Ko
4.700 ohms 4.7K
100.000 ohms 100K
1,000,000 ohms IMO.
1.500.000 ohms 1,5Ma
© simbolo “A refere-se a
“ohm”, que € a UNIDADE usada
para_medir e “‘escrever” a RE.
SISTENCTA elétrica. Para simpli
car ainda mais as coisas (‘“fugin-
do”, sempre que possivel, das tra-
dicionais notagdes a partir de letras
gtegas...), modernamente 0 s{mbolo
“0” foi substitufdo, nas publi-
cag6es, livros, etc... pela letra “R”
(de Resisténcia...) 0 que facilita
tanto a escrita quanto a interpre-
tagéo.
E tem mais simplificacdo ain-
da! Como “pontos” ou “virgulas
decimais (devido a0 seu mimisculo
tamanho...) podem, as vézes “far
Thar” numa impressio, ou até serem
“esquecidos” por quem manuscre-
ve, convencionou-se utilizar ou
@ propria letra/simbolo “R’, ou as
abreviaturas “K” ou “M” no hagar
da virgula ou ponto decimais! Com
tal sistema, a modema notagio fi-
cou extremamente simples (e, na
‘nossa opiniao, mais clara...) do que
a usada ‘no’ tempo da vélvula”.
‘Vamos a alguns exemplos priticos,
que 0 Leitor/Aluno DEVE EN-
TENDER, j6 que as notagdes ado-
tadas aqui em ABC obedecerio
sempre a tal sistema:
notacso notagéo
‘tradicional moderna
0,330 R33
10 IR
2,40 2R4
1000, 100R
1KQ 1K
1,5KQ. 1Ks
47K 4K7
68KO 68k,
1Mn 1M
2,2M0, 2M2
8,2M0 82
10MQ 10M
Com um pouquinho de prética
€ atengao, nao seré dificil ao Lei-
(or/Aluno “ler” e entender os valo-
res, a partir da simplificada no
tagéo moderna,
Outra coisa: atualmente, néo
56 se escreve os valores dos resis-
tores da forma indicado, como
também - na pratica - se diz os va-
lores dessa maneira! E frequente
que, numa loja, balconistas e fre-
ueses se entendam nesses termos:
~ (fregués) - “Quero um resistor de
quarenta ¢ sete ka e
uum de dois mega...”
~(balconista)-""O de quarenta e
sete ki nds temos,
mas 0 de dois éme
dois ndo... Pode le-
var um de dois me-
ga, no lugar, que o
valor € proximo...”INFORMAGOES - ARQUIVO TECNICO - 1
~f
- TRADUZINDO - O fregués que-
ria um resistor de 47.000 ohms e
outro de 2.200.000 ohms € 0 bal-
conista retrucou que 0 de 47.000
ohms estava disponivel, mas 0 de
2.200.000 niio, oferecendo, no
lugar deste ‘ltimo, um’ de
2.000.000 ohms...
Nao vamos aqui entrar no mé-
Fito do que € certo ou errado (que-
remos a maior distincia possfvel de
qualquer “academicismo” que, na
nossa opiniio, s6 faz afastar ou 95-
sustar o iniciante em Eletrénica...).
O fato € que assim se escreve, € a5-
sim se fala! No jargio técnico, as-
sim como na prépria estrutura de
qualquer ifngua, 0 que vale mesmo,
para efeito de’ comunicacao, € 0
‘modo como povo fala e néo aque-
le jeitio formal e académico que
pode pegar bem nos alfarrabios,
mas no no dia-a-dia..
‘0 “CODIGO DE CORES”
Obviamente que, para com-
rar, vender © usar resistores, tais,
‘componentes tém que ter seus valo-
res marcados, de alguma forma, so-
bro a propria pega, caso contrétio a
confusio seria enorme... Conforme
j6 foi visto na parte de TEORIA do
presente Exemplar/Licgo de ABC,
08 resistores de elevada dissipacao
(alta wattagem...) apresentam-se,
inevitavelmente, em “‘corpos”
grandes, sendo relativamente fécil
0s fabricantes, imprimir 0 valor (e
eventualmente também a _TO-
LERANCIA ¢ a WATTAGEM...)
sobre a prépria pega, usando letras
¢ algarismos em qualquer das no-
tages convencionalmente aceitas.
‘Ocorre que, nos resistores
baixa dissipagio (normalmente 1
‘watts ou menos..), 0 corpo da pega
€ uma “titiquinha de nada”, seal-
mente muito pequeno (um moderno
resistor de 1/8 de watt tem a meta
de do tamanho de um gro de ar-
rez... A impressio direta do va-
lor, toma-se, enti, impossfvel.
‘Além disso, sua leitura, em carac
res ultra-minisculos, também seria
impraticavel (sé mesmo 0 Super-
Homem, o Robocop ou esses herdis
esquisitos dos filmes japoneses te-
riam a necesséria acuidade visual
‘para interpretar as inscrigées quase
que “‘moleculares”...).
| Cuito ou experiéneis
‘Tem ainda um outro proble-
ma: o proprio manuseio da peca (se
a inscri¢fo for muito pequenina.
pode, com 0 tempo, com 0 atrito,
com 0 transporte, simplesmente ““a-
pagar” a inscrigio do valor, atrapa-
Ihando a vida do estudante, técnico
‘ou engenheiro que precisa saber
“de quantos ohms €” determinado
resistor, antes de ligé-lo a um cir-
Assim, convencionou-se “es-
crever” os valores (¢ outros dados,
eventualmente...) no corpo das pe-
gas, através de um o6digo de faixas
‘ou ‘anéis coloridos, no qual cada
cor representa um determinado al-
garismo ou niimero ¢, dependendo
da sua posigao, apresenta um signi-
ficado especifico.
- FIG. 1 - Resistores “'grandes’
Valor, dissipacao (e outros paré-
metros) inscritos (com letras € nti
meros) sobre 0 corpo do compo-
nente.
- FIG. 2 - Nos resistores pequenos,
‘© valor e a tolerincia sio indica-
dos pelas faixas coloridas (ver a
interpretacao do cédigo...).
A fig. 2 mostra (bem “‘am-
pliadéo”, para facilitar as coisas...)
© corpo de um resistor, com 0 seu
c6digos(pena que ABC nao seja a
cores...) gravado em faixas ou
anéis, que devem ser lidos ou in-
terpretados sempre a partir da cor.
mais pr6xima a uma das extremida-
des do componente. A “leitura”
deve ser feita da seguinte maneira:
~ If faixa colorida - Indica 0 pri-
meiro algarismo significativo.
- 2° faixa colorida - Indica 0 se-
gundo algarismo significativo,
- 3* faixa colorida - Funciona como
“‘multiplicador”, ou seja: indica 0
niimero de zeros que devem ser
acrescentados aos dois primeiros
algarismos significativos.
-4 faixa colorida - Codifica a
TOLERANCIA do resistor (va-
riagdo percentual entre seu valor
real e 0 valor nominal indicado
pelo cédigo colorido preceden-
A Tabela a seguir mostra o
SIGNIFICADO NUMERICO das
cores (que também € utilizado em
outras ““leituras” e indicagées de
valor, em Eletrénica, conforme ve-
remos nas préximas Lig6es...).INFORMAGOES - ARQUIVO TECNICO - 1
37
“ler” 0s valores de alguns resisto-
res/exemplos.., © CABECINHA €
(© bonequinho do RESISTOR vao
ajudé-los (se aparecer 0 QUEI-
MADINHO, € 86 dar um peteleco
nele, que costuma surgir s6 para
pentelhar.
- FIG, 3-A - Trata-se de um resistor
de 1K, com tolerancia
de 5%, como diz 0
CABECINHA... Ve-
jamos:
12- marrom = 1
2 preto =O
32 - vermelho (acrescentar “00”
42 - dourado = 5%
- FIG. 3.B - Conforme esté indi-
cando o “proprio”, trata-se de um
resistor de 47K - 10%... Vamos
3° - Jaranja (acrescentar 000”)
12 - prateado = 10%
-FIG. 3€ - © QUEIMADINHO
quer atrapalhar Vocés, mas todo
mundo j6 descobriu, facilmente,
que trata-se de um resistor de
3M3 - 20%... Vamos ver:
2 - Laranj
2 - Jaranja
32 - verde (acrescentar 00000")
3
, 3 CODIGO DE CORES
‘cor 12 © 2° anéis 3? anel 42 anel
(algarismos (caultiplicador Tolerancia
‘significativos) ou “niimero de
zeros’)
PRETO. oO - >
MARROM 1 0 1%
‘VERMELHO| 2 00 2%
LARANJA 3 000 3%
AMARELO 4 0000 4%
VERDE 5 00000 -
AZUL 6 000000, -
VIOLETA 7 : :
CINZA 8 js :
BRANCO 9 : -
DOURADO - multiplicar por 0,1 5%
PRATEADO| rmultiplicar por 0,01 10%
(SEMCOR)| = 5 20%
Para praticar, nada como FE muito mais fécil do que
pode parecer & primeira im
pressio... O tinico requisito real &
“decorar”” 9 CODIGO DE CO-
RES (“significado numérico de
cada cor...). Acreditem que isso
56 uma questo de tempo: logo,
logo, todos “deitarso e rolardo”
na leitura doa valores dos resisto-
res (e de outros componentes, cu-
wna ss
PRETO VERMELHO
© Tam
LARANJA
ja notagéo “no corpo” também é
feita com 0 auxflio do mesmo
CODIGO...).
Lembrar (ver TABELA) que,
se na 3* faixa aparecerem as cores
dourado ou prateado, clas signifi-
cam respectivamente que o nimero
J6 formado pelos dois primeiros al-
‘exrismos (duas primeiras faixas co-
loridas...) deverd ser multiplicade
Por 0,1 ou mmltiplicado por 0,01
(matematicamente “dé na mesma”,
Voct, respectivamente dividir por
10 ou dividir por 100...). Um
exemplo prético de leitura de valor
com essa “circunstincia”, est na
proxima figura:
-FIG. 4 - Conforme 0 proprio
bonequinho do RESISTOR esté
declarando, trata-se de um com
ponente com valor de RIS (ou
0,15 ohms), jé que 0 ntimero
formado pelos dois primeiros
alagarismos, que € 15 (marrom-
verde) deve ser “multipticado
por 0,01” (ja que a terceira cor
6 prateada...), com tolerdncia de
5% (quarta cor = dourada...)
Na lojas, no varejo “normal”
de Eletrénica, o Leitor/Aluno difi-
cilmente encontrar, mas pode ser
IN 7 esrecve we
AQUI SOU EU
47K 10%
APOSTO QUE vOCES
NAO _CONSEGUEM
LER ESTE.38
INFORMACOES - ARQUIVO TECNICO - 1
que, em alguma “sucata de luxo”
por af, surja um resistor com cinco
faixas’ coloridas (no lugar das 4,
mais comuns...). “Sem grilos”: tra-
ta-se de um componente de “valor
detalhado”, fazendo parte da SE-
RIE especial, quando valores es-
pecfficos em “*minuciosos” se tor-
nam necessirios. No caso, as 3
primeiras cores significarao alga-
rismos, a 4? cor mostra o ‘ntimero
de ‘ou multiplicador,
ennquanto que a 5? cor determina a
tolerdncia, exatamente como mostra
aTADELA de cores jé dada...
ye MARROM (1)
<2 VERDE
>
is)
“4% DOURADO (8%
~32 PRATEADO(MULTIPLIC.POR 0,01)
TA NA CARA! NO EXEMPLO EU
‘SOU DE RIS (0,150) 5%
a
Figs
CAE"
© 2- Transftores BCS48
©2 - LEDs vermelhos (redondo
5mm)
©1 = LED verde (redondo 5 mm)
© 1 - Diodo 1N4004
© 1- Resistor 33R x 1/4 watt
1- Resistor 100R x 1/4 watt
© 1 - Resistor 470R x 1/4 watt
© 1 - Resistor IK x 1/4 watt
1 - Resistor 2K2 x 1/4 watt
1 - Resistor 4K7 x 1/4 watt
©1- Resistor 10K x 1/4 watt
© 1 - Resistor 22K x 1/4 watt
© 1 - Resistor 22K x 2 watts
(© 2- Resistores 47K x 1/4 watt
© 2 - Capacitores (cletroliticos)
47x 16V
©1 - Suporte p/ 2 pilhas peque-
nas
© 1 - Suporte p/ 4 pilhas peque-
PECA HOJE MESMO O SEU “PACOTE/AULA” n? 1
PACOTE/AULA N?°1
NUMA INICIATIVA EXCLUSIVA E CONJUNTA, “ABC DA ELETRONI-
MARK", O LEITOR/ALUNO PODE, DESDE 0 INICIO DO SEU
“GURSO-REVISTA", ADQUIRIR CONFORTAVELMENTE OS CONJUN-
‘TOS COMPLETOS DE COMPONENTES E IMPLEMENTOS NECESSA-
IOS AO APRENDIZADO TEORICO E PRATICO!
= “PACOTE/AULA” n? 1
(COMPONENTES & PEAS)
© 1 - Potenciémetro 10K (rotati-
vo ou deslizante)
©2 - Barras “‘Sinda!” (12 seg-
‘mentos cada)
= 50 cm, de fio (cabinho iso-
lado n® 22)
*OBSERVACAO —_IMPOR-
TANTE: "03 “PACO-
TES/AULA” NAO incluem os
itens relacionados nos itens
DIVERSOS/OPCIONAIS”
das LISTAS DE PE
“ABC DA ELETRONICA”.
Semicondutores podem ser ¢
viados com codifcagdes equi-
valentes. Resistores podem ser
enviados para _“‘wattagem”
maior do que a indicada. Ca-
pacitores podem ser enviados
para tensées maiores do que as
indicadas.
CADA_“PACOTE/AULA” RE-
FERE-SE A TODAS AS MON-
TAGENS, SEJAM EXPERIMEN-
TAL, COMPROBATORIAS OU
PRATICAS — (DEFINFTIVAS)
MOSTRADAS _NA_ REVISTA
“ABC” DO MESMO NUMERO
“ABC” N21 - “PACOTE-AU-
LA” NP 1, ¢ assim por diante.
AS eventuais “redundéncias”
“duplicidades” so _previamente
enxugadas, para reduzir ao mfnimo
© custo final do “PACOTE”, dessa
forma propotcionando a TODOS
seguir 0 nosso “Curso-Revista”,
sem com isso “queimar 0 bolso”.
Preencha com ATENCAO o CU-
POM/PEDIDO, —_enderegando-o
OBRIGATORIAMENTE A:
CAIXA POSTAL n? 59112
CEP 02099 - SAO PAULO - SP
Envie junto (ou em envelope a par-
te, no caso de VALE POSTAL.
um CHEQUE NOMINAL, ou VA
LE POSTAL, no valor do pedido
(incluindo eventuais despesas de
embalagem/postagem, conforme re-
lacionado no CUPOM), em qual-
quer dos casos, NOMINAL a:
PRECO. + 5.500,00
RECO VALIDO ATE 20.03.91,
=aenee
B Nome:
B Enderego '
ce: cidace a |
ima eee eee
EMARK ELETRONICA
‘COMERCIAL LTDA.
- (CHEQUE) - Nominal A EMARK
¢ pagével na praca de Sao Paulo -
SP
(VALE POSTAL) - Tendo como
Destinatério a EMARK, ¢ pagével
na ““Agéncia Central - SP”CA, TAO (OU MAI
RAMENTE TEORICO!
Adeptos que somos (incondi-
cionais...) do axioma “‘APREN-
DER FAZENDO”, achamos que,
desde um nfvel puramente hobbisti-
0, quanto como base real para um
futuro desenvolvimento profissio-
nal ou técnico, as montagens que
apareceréo aqui na Sedo PRATI-
CA mostrario que Eletrénica € algo
também “gostoso de transar”! A
partir de pequenas montagens ( cu-
jo nivel de complexidade ¢ intro-
dugdo de novas técnicas, cresceré
com 0 evoluir do proprio “Curso”
de ABC...), brinquedos, curiosida-
des, “truques” e aparelhos de uso
prético, © Leitor/Aluno iré, acs
poucos, tomando confianga e cada
vez mais “‘acreditando” na sua
propria capacidade realizadora (én-
fase que, na nossa opinio, falta em
praticamente TODOS 05 Cursos
Regulares ou convencionais de Ele-
tronica...).
Devido a esse sistema, muitas
vezes ocotreré do “carro estar &
frente dos bois”, ou seja: podem
aparecer componentes, circuitos,
conceitos ¢ aspectos cuja parte ted-
rica ainda no foi abordada. Nesses
casos, seré dada uma breve expli-
cago, para que o Leitor/Aluno no
fique “‘no ar”. No futuro, em opor-
tuna e espectfica Licdo, 0 Leitor/A-
Iuno terd dados mais completos s0-
bre tais comporentes, circuitos ou
conceitos.
Temos uma velha tese (que
até agora ndo foi refutada por min~
ALEM DAS EXPERIENCIAS COMPROBATORIAS, SEMPRE PRESEN-
TES EM “APOIO” AS LICOES TEORICAS, EM TODA “ABC DA ELE-
‘TRONICA” © LEITOR/ALUNO ENCONTRARA TAMBEM UMA PARTE
PRATICA, NA FORMA DE MONTAGENS “USAVEIS” (SEJA COMO
SIMPLES BRINQUEDOS OU ENTRETENIMENTO, SEJA EM APLI
CAGOES UTEIS E FUNCIONAIS ..
DO LEITOR/ALUNO TAMBEM PELA “MAO DE OBRA” DA ELETRONI-
) IMPORTANTE DO QUE 0 CONHECIMENTO PU-
) AIDEIA E “EXCITAR" 0 GOSTO
gofm em bases sélidas...) que € a
da comparagéo com 0 jovem que
~ entra em Conservatério Musical
(tradicional...) “louquinho” para
aprender a tocar violfo ¢ (0 que
pode até “matar” um talento preco-
ce, nascente...) apés um breve tem
po, desiludido ¢ desanimado ao ve-
icar que o aprendizado do ins-
trumento exige meses © meses de
pura teoria, simplesmente desiste,
abandonando 0 que poderia ser 0
infcio de promissora carreira!
Aqui em ABC mio tom nada
disso! No nosso “Conservatsrio”
Vocés aprenderio, SIM, a tocar vé-
rias milsicas, antes mesmo de
aprenderem a “‘ler a partitura”!
essa maneira, quando a teoria
“chegar”, seré recebida com facili-
dade © naturalidade (€ nio como
uma “‘chatice”...) formando 0
aprendizado muito mais efetivo
€ solido...
1 MONTAGEM PRATICA
‘A “COISA” - Trata-se de um
dispositive simples, porém itil,
de aplicagéo pritica imediata:
uma “luzinha” (LED) €, através
do circuito muito simples, acopla-
da a um interruptor normal,
parede”, daqueles que af na sua
casa controla 0 acendimento da
limpada da sala, quarto, cozinha,
etc. Néo 86 a montagem, como
também a instalagio, apresentam
grande singeleza, estando-a0 al-
cance mesmo do’ mais tenro ini-PRATICA 1 - PILOTO PARA INTERRUPTOR DE PAREDE
@®
INTERRUPTOR
cy
PAREDE
2eka-ew
NERMELHO
= VERMELHO
— LARANIA
RESISTOR
ciamte (€ s6 seguir com 0 méximo
de atencao as instrugées e figuras
aqui mostradas...). O “comporta-
mento da coisa” € também sim-
ples, objetivo e util:
‘A “luzinha’” (LED) permanece
acesa (de dia mal dé para notar,
‘mas a noite a indicagao é extre-
mamente nitida...) sempre que a
lampada do local (controlada
normalmente pelo interruptor que
sofre a adapatacdo...) estiver apa-
gada! Com isso temos duas utili-
dades para 0 dispositivo: facilita
‘enormemente &s pessoas “encon-
trarem” 0 interruptor no escuro e,
a mesmo tempo, monitora o es-
tado da lampada! E isso mesmo:
Estando 0 interruptor desligado
22k, —«IN4004
aw
f ¥y
‘QQUER COR
LED
(ampada controlada obviamente
apagada...). 0 LEDzinho tem que
se manifestar aceso... Se isso ndo
ocorrer € sinal de que a dita kim-
pada esté “queimada”” (um aviso
muito stil, jS que normalmente a
gente s6 ““percebe” que uma lém-
pada esté “queimada ” & noite,
‘quando mais precisa dela - e todas
as lojas © supermercados jf estio
fechados...)
- HIG. 1 - 0 esquema ¢ os compo-
nentes. Conforme o Leitor/Ahino
jf foi ensinado, um “esquema”
nada mais € do que uma espécie
de “‘mapa” de um circuito, com
todos 0s seus componentes € li-
gagées representados de forma
simbolica (muito fécil de enten-
der...)
- I-A - Diagrama (esquema) do
circuito, que consta apenas de um
resistor. um diodo e um LED, ba-
sicamente interligados em SERIE
(em “fila”). O diagrama jé mosta
© dispositivo ligado ao interruptor
da parede (aquele simbolo em
forma de setinha, “inclinada”” en-
tre dois pontos de contato (boli-
nnhas), © que significa que o dia-
‘grama inclui a propria instalagdo
do dispositive (detalhes mais
adiante...)
= I-B - Componentes do circuito,
vistos em aparéncia, sfmbolo ¢
identificagéo de terminais. O Lei-
tor/Aluno (principalmente se for
um absoluto “pagdo” em Elet
nica...) deve comparar cuidado-
samente as “caras” das pecas,
seus simbolos, ¢ a forma como
esto representadas no esquema.
A interpretagio de diagramas é
uma coisa que $6 se aprende pra-
ticando, observando ¢ comparan-
do. Notar as codificagdes dos
terminais “A” (anodo) e “K” (ca-
todo) no LED ¢ no diodo, bem
como a colocagio do eddigo de
cores (indicativo do valor éhmico
¢, eventualmente, também da to-
lerdncia...) no resistor. Quanto a
este tiltimo, observar que a codj-
ficagao no inclui indicacao quan-
to & “wattagem”, Em alguns ca-
sos (devido ao fato da “‘watta-
gem"ndo ser muito modesta...),
‘esse componente pode ser obtide
‘com seu valor, tolerdncia ¢ ““wat-
tagem” escritos diretamente sobre
© corpo da pega, circunstincia
que - certamente - facilitaré as
“Ieituras”. De qualquer modo,
avisamos aos Leitores/Alunos que
essa “moleza” de dar as cores ¢
outras “facilidades” apenas per-
sistiré nos primeiros Exempl
res/Li¢io da ABC! Vocts tém
que decorar rapidinho (nao é difi-
cil...) as interpretagdes, pois A
medida em que as ‘Aulas” forem
avancando, por razdes Sbvias de
‘compactacio e ritmo do “Curso”,
tais informagGes bésicas primé-
- FIG. 2 - Chapeado da montagem
(vista real dos componentes e
suas interligagdes). MUITA
atengao nessa fase da construcao
do PILOTO PARA INTERRUP-
TOR DE PAREDE! O sistema
“totalmente sem solda"” (por en-PRATICA 1 - PILOTO PARA INTERRUPTOR DE PAREDE
4
quanto...) que, numa montagem
simples como essa, pode ser usa-
do mesmo num dispositive “defi-
nitivo”. Obsecvar BEM a posicao
do diodo & do LED (se 05 termi-
ais desses componentes forem
ligados invertidos, 0 circuito no
funcionaré, © 0 préprio compo-
nente poderé ser imediatamente
inutilizado...). ‘ATENGAO
também as isolagSes: embora na
figura - por razdes de visuali-
zagio - 08 terminais de compo-
nentes sejam mostrados longos, €
methor que eles fiquem tio curtos
quanto possfvel, evitando assim
que partes metélicas eventualmen-
te venham a se tocar indevida-
mente. As conexdes “I-I” desti-
nam-se instalagio final do dis-
positivo, e devem ser feitas com
pedacos de fio isolado, obrigato-
riamente.
LISTA DE PEGAS
4 MONTAGEM PRATICA
1 - LED (Diodo Emissor de
Luz) vermelho, mm, redondo
©1 = Diodo 1n4004' (400V x
1a)
1 - Resistor de 22K x 2W
(vermelho-vermelho-laranja)
#1 - Pedaco de barra “Sindal”
com 4 segmentos (pode ser
cortado de uma barra inteira,
que tem 12 segmento).
@"= Cerca de 20 cm. de fio (ca-
bo) isolado, qualquer calibre,
DIVERSOS/OPCIONAIS
© - Fita isolamte comum
© - Parafusos/porcas para even-
tuais fixagdes
© Cola de epoxy (“*Araldite”)
ou cianoacrilato (“Superbon~
der") para fixagdes
© - Os demais componentes
“sjé existem” na instalagio elé-
trica normal do local (interrup-
tor, “espelho”, etc.)
- SOBRE A “LISTA DE PECAS”
~ Em Eletrénica, os componentes
relacionados nas Listas devem ser
respeitados quanto as suas codifi-
cages € outros parémetros ou li-
mites. Entretanto, o bom senso, as
“manhas” do dia-adia, determi-
nam uma série de possibitidade
“alternativas”, equivaléncias, etc.
Por exemplo: no lugar do LED,
‘um componente de outra cor ou
tamanho (¢ mesmo formato...) po-
de ser utilizado; no lugar do dio-
do 1N4004, qualquer outro, capaz
de trabalhar sob tensfo minima de
400V e corrente minima de 1A,
também pode ser utilizado; quanto
a0 resistor, se no for encontrado
© componente para 2W, um para
“wattagem” superior (SW, LOW,
etc.) pode substituir 0 original-
mente indicado. No decorrer das
“Aulas” de ABC daremos impor
tantes “dicas” sobre essa possibi-
lidade de equivaléncias e alterna-
tivas quanto 8s pegas de um cir~
cuito. Fiquem atentos..
-FIG. 3 - A Instalacio. IMPOR-
TANTE: 0 dispositivo seré ligado
a propria rede C.A. (Corrente Al-
ternada) domiciliar de 110 ou 220
volts. Lidar com a fiago elétrica
de uma casa EXIGE alguns cui-
dados basicos e elementares (mas
que muita gente “exquece”, ter-
minando por machucar-se scria-
mente, ou até - em casos mais
drfsticos - por “‘bater com 2s
dez...")!: DESLIGAR A “FOR-
ATENGAO AQUI,
TURMA.
CA”, 14 na “chave geral”” Gunto
a0 chamado “relégio da luz” €
OBRIGATORIO! A “‘chave ge-
ral” apenas pode ser religada de-
pois da instalacao ter sido com-
pletada e muito bem conferida
‘quanto & qualidade das isolagées,
auséncia de “‘curtos” etc. CUE
DADO e “canja de galinha”” nio
fazem mal a ninguém.., Estamos
ainda na nossa primeira “Aula” ¢
se alguém tomar um “‘tranco”, lo-
g0 “de cara”, poderé ficar com a
péssima impressdo inicial de que
“eletricidade e eletronica sio coi-
sas perigosas, com a qual nio &
bom mexer...”. Acidentes, nesse
ramo, NAO SAO OBRA DO
ACASO... Sdo sempre resultantes
de desatencio, falta de obser-
vagio de normas de soguranga,
etc. Voltando a instalagéo, obser-
var que os fios “II” do circuito
devem ser ligados aos prdprios
terminais do interruptor que or
ginalmente controlavs a [émpada
a ser “monitorada”. Essa ligacio
€ muito fécil de ser feita, pois os
interruptores. de —_instalagGes
domésticas apresentam terminais
dotados de parafusos, que simpli-
ficam muito as coisas. NOTAR
que 05 fios que originalmente es-
‘tavam ligados ao interruptor (indo
para 0s “‘conduftes”...) DEVEM
FICAR LA, RIGORSAMENTE
COMO ESTAO... Para se obter 0
acesso ao interruptor, inevitavel-
mente 0 Leitor/Aluno teré quePRATICA 1 - PILOTO PARA INTERRUPTOR DE PAREDE
‘AO FAZER ESTAS
LIGAQOES,
DESUGUE A
*FORGA NA
CHAVE GERAL
remover 0 “espetho” (tampa plés-
tica externa da caixa do interrup-
tor). Deverd entiio aproveitar essa
remogSo para fazer um furinbo no
paine) frontal desse “espelho”
G-B), fixando em tal furo 0 LED
da montagem. Um pouquinho de
cola de epoxy ou de cianoacrilato
dard a conta da fixagio, ja que 0
conjunto da montagem é relativa-
mente leve. Quem quiser uma fi-
xagio mais sdlida, poderé facil-
mente prender a barra “‘Sindal”
que serve de base meciinica e elé-
trica ao circuito, ao proprio ‘espe-
Iho”, via parafuso e porca (tama
nho 3/32" da certinho...). E
também IMPORTANTE que ne-
lwuma parte metilica do circuito
(terminais de componentes. pon-
tas de fios, “‘miolos” metélicos
dos segmentos da barra, etc.) to-
que em outros pontos metilicos
da instalagdo elétrica jé existente.
Para seguranga méxima, “embru-
Ihe" todo © pequeno circuito com
fita isolante, a0 embuti-lo na cai-
xa do interruptor.
- FUNCIONAMENTO - Terminada
1 instalacao, re-colocado 0 “‘espe-
Iho" © © intecruptor nos seus lu-
Bares, tome a ligar a ‘‘chave ge-
ral” (14 no * reldgio da luz”
confira o comportamento do cir-
cuito: com o interruptor desligado
(limpada controlada apagada), 0
LED deve iluminar-se (de dia a
luz parece fraquinha...). Ligan-
do-se 0 interruptor (limpada con-
trolada acesa, portanto...) 0 LED
piloto deve apagar. A noite, o
‘feito de brilho € localizagéo pro-
porcionado pelo LED ¢, certa-
‘mente, muito mais efetivo, Se a
nfo funcionar, DESLI-
GUE novamente a “chave geral
desmonte 0 conjunto interrup-
tor/“espelho” e re-verifique tudo
(Perfeigéo dos contatos ¢ interli-
‘gagées, posicdes do LED e diodo,
valor do resistor, etc.). O defeito
© a sua correcdo serio, com certe~
za, Obvios...
ociRcUTO
(ANTECIPAGAO TEORICA)
FIG. 4 - Quando 0 Leitor/Aluno
(em futuros “Exemplares/Licéo”
especificos...) aprender mais pro-
fundamente sobre o funcionamen-
to dos diodos LEDs, bem como
sobre a CORRENTE ALTER-
NADA e CORRENTE CONTI-
‘NUA, teré uma visio também
mais perfeita € completa sobre 0
funcionamento da PILOTO PA-
RA INTERRUPTOR DE PARE-
DE... Por enquanto, “antecipa-
mos” o seguinte: 0 pequeno cir-
cuito dessa_montagem prética,
quando instalado (fig. 4) est dis-
posto em SERIE com a lampada
controlada (observar 0 sfmbolo
utilizado no diagrama, para uma
lampada incandescente comum...)
¢ com a fonte de energia (Corren-
te Altemada domiciliar, 110 ou
220V), Como a tenséo nominal €
alta (forgando a passagem de cor-
rente também alta, como diz a Lei
de Ohm), somos obrigados a usar,
Jogo “de cara”, um resistor/imi-
tador, que proporciona 0 conve
niente “‘abaixamento” da corren-
te, niveis suportéveis pelos de-
mais componentes. Outra cois
‘como ¥ vimos brevemente, numa
das experiéncias, 4 no inicio da
presente “Aula”, 0 LED s6 acen-
de se percorrido por corrente no
sentido direito. Como a corrente
altermada domiciliar “inverte” seuPRATICA 1 - PILOTO PARA INTERRUPTOR DE PAREDE
43
| So pS uno.
a | So pS
sentido 60 vezes por segundo,
temos que usar, no cazinho, um
iodo, cuja principal fungao é jus-
pS ears | RETIFICO A
pS ears |
OR
tamente retificar essa corrente,
permitindo a passagem apenas
momentos em que ela esti
sentido certo”! Obtemos assim. o
que chamamos de Corrente
Continua Pulsada (tem a polari-
dade constante, porem se manifes
ta em “soquinhos” ow pufsos....).
Com essas duas providéncias, ja
podemos entregar “sem medo”, a
energia a0 LED que, entiéo,
de! Se o interruptor estiver liga-
do, este apresentaré uma resistén-
cia muito proxima de “zero”, com
© que (ainda pela velha € onipre-
sente Lei de Ohm...) sobre os
pontos “I-
gem” (TENSAO) também préxi-
ma de “zero”, incapaz de forcar
corente sobre @ nosso mini-cir-
cuito, com 0 que o LED...néo
acende! Vio analisando © pen-
sando sobre 0 assunto, tirando
suas conclusdes, para comparé-las
‘com a parte teérica, assim que es-
ta for veiculada, em futura “Au-
1a”.
‘PROF, BEDA MARQUES.
CAIKA POSTAL N® 50112 ~ CEP 02600" EKO PAULO S —
20
Samp
aie
“™QDOO00”
‘ps3
LTOA. (CONFIRA sa VALE
“CHEQUES ou VALES POSTAIS, SEMPRE NOMINAIS A
[arencho:
JEmAnK ELETRONICA COME
Jou CHEQUE sates do voviar 0%PRATICA2
(2! MONTAGEM PRATICA)
Pisca-pisca
Alternado
Bicolor
- A“COISA” - Simples, pequeno &
interessante efeito visual, baseado
em 2 LEDs (pequenos Diodos
Emissores de Luz, gue funcionam
como “lampadinhas” coloridas...),
um vermetho € um verde. Um cit-
cuito eletrénico ativo, que trabalha
a partir de apenas 2 transistores,
alimentado por 3 volts (2 pilhas
Pequenas) aciona automaticamente
0s dois LEDs, em pisca-pisca alter-
nado (um acende, outro apaga, ©
vice-versa, indefinidamente...) &
raziio aproximada de 2Hz (‘dois
hertz”, ou seja, dois ciclos comple-
tos por segundo), numa manifes-
tagio dinamica © que “‘prende” a
atengéo de quem olha o efeito! Po-
deri facilmente ser acoplado ou
adaptado a brinquedos, sinalizado-
res ou gadgets diversos (serdo da-
das sugestées ao final...). Como
“ficou combinado” (para_essas
primeiras “Aulas” da ABC...) a
montagem pode ser realizada total-
mente sem solda, adequando a rea-
lizagéo as “habilidades” do int
ciante (nada impede, contudo, que
no futuro 0 Leitor/Aluno refaca a
montagem, com ligagées solda-
das...). Enfim: 0 PISCA-PISCA
ALTERNADO BICOLOR foi de-
senvolvido especialmente para o
“comegante” em Eletrénica, para
que 0 Leitor/Aluno “perca 0 sie
do” de. realizar montagens (inevita-
velmente, com 0 tempo, cada vez
mais complexas...), tome confianga
¢ desenvolva 0 justo orgulho de
“fazer a coisa funcionar™ por suas
proprias mos! Um “tiquinho” de
atengio ¢ cuidado, observacio ri-
gorosa dos conselhos contidos nos
textos e indicagdes das figuras, é
tudo 0 que 0 Leitor/Aluno precisa
para chegar... ao sucesso!
squema do ci
PISCA-PISCA ALTERNADO
BICOLOR. Os componentes sio
poucos, porém a montagem ja se
mostra um pouguinho mais com-
plexa do que a anteriormente
mostrada. O Leitor/Aluno deve,
desde esse seu inicio de aprendi-
zado, procurar entender ¢ familia-
rizar'se com a “leitura” € inter-
pretagéo dos esquemas e diagra-
mas. Para tanto, deveré observar
sempre com atengéo (procurando
também decorar...) a simbologia
adotada para representar 0s com-
ponentes € interligagdes. Compa-
rar a aparéncia e 0 simbolo de c:
da componente, bem como rela-
cionar visualmente o esquema
com 0 chapeado, € 0 melhor €
mais eficiente exercicio para essa
assimilagao e memorizacio...
-FIG. 2 = Componentes do circui-
to, mostrados em aparéncia e sim-
bolo, Aqui o Leitor/Aluno ja se
depara com novos componentes: 0
transistor e © capacitor (eletroliti-
€0, no caso...). Esses novos com-
ponentes, necessérios & montagem
do dispositive, serio abordados
com profundidade teérica e prati-
ca, €m futuras Ligdes especifi-
cas... Por enquanto, basta conhe-
cer suas "earas e simbologias.
- TRANSISTOR - Trata-se de um
transistor bipolar convencional
Tem 3 “pernas™, com “nomes",
C6digos © fungées especificas,
que no podem, nunca, serem li-
¢gadas a0 circuito de forma inver-
tida ou errada, “Descobre-se” 0
“nome” das “pernas” em fungdo
da posigio que ocupam em re-
lagio ao lado “‘chato™ do compo-
nente (indicado por uma setinha).
- LED - J4 visto na presente “Au-
la”, Atengao & identificagio dos
seus terminais, referenciados pelo
pequeno chanfro lateral (indicado
pela setinbs). .
- CAPACITOR (ELETROLITICO)
- Esse € “novo” (a préxima ““Au-
ESSE “ESQUEMA' JA
UM POUOUINHO:
Mais COMPLEXO,
COM ATENGAO, SERA
FACIL DE “LEFT.PRATICA 2- PISCA-PISCA ALTERNADO BICOLOR
la” do ABC trataré desse “bi-
cho™...). Seus terminais tém pola-
Fidade, € 0 componente pode ser
‘obtido em dois “modelos”: com
terminais radiais (saindo ambos
do mesmo lado da pega), caso em
que 0 positivo seré, normalmente,
(© mais longo, Quase todos os fa-
bricantes marcam nitidamente a
polaridade dos terminais sobre 0
corpo do componente, facilitando
as coisas. © modelo com termi-
ais axiais (um de cada lado da
pega cilindrica) tem o seu eletro-
do positivo identificado pelo fato
de sair da extremidade isolada do
corpo do componente. Também
rnesse caso a polaridade costuma
vir “escrita” sobre 0 corpo da pe-
sa.
- RESISTOR - Jé visto na presente
“Aula”. Atencéo & “leitura’” do
valor, através do cédigo de cores.
- PILHAS/SUPORTE - Componen-
tes também ja vistos ¢ utilizados
nna presente aula, Lembrar sempre:
© fio do positive (+) € 0 verme-
Iho € 0 fio do negativo (-) € 0 pre-
to. Notar, na simbologia, que
‘uma pilha”” € representada por
dois tracinhos paralelos, sendo 0
mais longo e fino © positive ¢ 0
mais curto € grosso 0 negativo.
Quando colocamos varias pilhas
em SERIE (com 0 que somamos
suas tenses - veremos isso em
Ligo especffica, no futuro...),
sua representacéo simbélica é
também “‘seriada", ou seja: 0s pa-
res de “tracinhos” séo desenha- *
dos uns apés os outros, junti-
hos...
FIG. 3 - Chapeado da montage,
com a visio real dos componentes
€ suas interligagées, incluindo a
conexio da alimentagio (pilhas).
Ainda dentro do sistema inicial
“sem solda"”, 0 Leitor/Aluno de-
vera, 20 ligar os terminais dos
componentes aos segmentos da
barra ““Sindal”, observar cuidado-
samente seus “nomes"’. polarida-
dese identificagdes. IMPOR-
TANTE: 0s tinicos pontos de con-
tato elétrico entre os componentes
devem ser os préprios “miolos””
metélicos dos segmentos da barra!
Na montagem real, os terminais
dos componentes devem ser cui-
dadosamente arrumados de manei-
ra que no encostem uns nos ou-
tros (isso poderd gerar contatos
indevidos, que impedirio o fun-
cionamento do circuito). Uma in-
teressante (e prtica...) medida de
seguranga consiste em recobrir as
partes metélicas “sobrantes” dos
terminais dos componentes, com
“espagueti” plistice (tubinho de
plistico, fino € flexivel, encontra-
do nas casas de material eletréni-
co, € destinado exatamente a esse
tipo de fungdo protetora...). Ob-
servar a existéncia de um jumper
(pedago de fio simples, ‘interli-
gando dois segmentos especificos
da barra). Esse “‘artificio” € muito
usado nas montagens eletrénicas,
mesmo dentro de técnicas cons-
trucionais mais avangadas (li-
gagdes soldadas, Circuitos Im-
pressos, etc.), que serio vistas
mais a frente. Observar ainda a
polaridade da alimentagdo (pi-
thas), bem como seus pontos de
ligagao a barra... Finalmente, para
facilitar a localizagio de ‘cada
ponto de ligacio,a figura mostra a
barra ‘‘Sindal” com seus segmen-
tos numerados (de 1 a 7). Na rea-
lidade, a barra nfo tem esses ni-
meros marcados, mas o Leitor/A-
luno deve “‘imagind-los”, quando
for promover as conexdes. Um
IMPORTANTE CONSELHO: a
alimentacdo (pilhas) deve, sempre
(nessa montagem ou em qualquer
outra, por mais avancada que se-
ja...) Ser a tiltima “coisa” a ser li-
Rada, ¢ isso apés uma cuidadosa
verificagio © conferéncia em
todas as posicdes, c6digos, pola-
Fidades, valores, ete. Como diz. 0
QUEIMADINHO, nessa fase,
“errou, dangou.
LISTA DE PEAS
2 MONTAGEM PRATICA
© 2- Transistores BCS48
1 - LED (Diodo Emissor de
Luz) vermelho, redondo, Smm
1 - LED (Diodo Emissor de
Luz)verde, redondo, Smm
#2 - Resistores de 47K x 1/4
watt (amarelo-violeta-laranja)
©2 - Capacitores (eletroliticos)
de 47u x 16V
1 - Pedaco de barra * Sindal””
com 7 segmentos (pode ser
cortado de uma barra inteira).
1 - Suporte para 2 pilhas pe-
quenas
© - Fio fino isolado (cabinho
n® 22) para ligagdes
DIVERSOS/OPCIONAIS
© 2 - Pilhas pequenas de 1,5 vol-
ts cada (totalizando 3 volts)
© - Dependendo da instalagdo
ou utilizagdo pretendida pelo
Leitor/Aluno, poderéo ser ne-
cessirios fios _relativamente
longos, principalmente para a
eventual colocagio do suporte
de pithas longe da barra/cir-
cuito,
- SOBRE A “LISTA DE PECAS”
= Conforme 0 Leitor/Aluno jé foi
avisado (€ isso deve ser assimila-
do desde 0 inicio...) « modema
Eletrénica permite uma certa mar-
gem de equivaléncias nos compo-
nentes dos circuitos. Assim, no
caso dos transfstores, outros c6di
gos também poderio ser utiliza-
dos (BC547, BC549, etc., desde
que sejam “NPN, de silicio, para
aplicagées gerais”). Quanto aos47
PRATICA 2- PISCA-PISCA ALTERNADO BICOLOR
E AQUI QUE "MORA
© PERIGO"...ERROU,
“DANGOU.
LEDs, ‘‘ao gosto do fregués"” po-
deréo ser usados componentes em
‘outros formatos, tamanhos ou co-
res. .Nos resistores, o importante
€ 0 seu valor éhmico: se ndo fo-
rem encontrados resistores para
1/4 ow mesmo'1/8 de watt, com-
onentes para “wattagens”” supe-
flores (desde que com valor de
47K...) também poderdo ser usa-
dos. Quanto aos capacitores ele-
troliticos, o importante € 9 valor
(47u), sendo que a ‘“‘voltagem” de
trabalho (16V) poderd ser maior
do que a originalmente indicada
(nunca menor...).
- IG. 4 - Sagestées para instalagio
ou utilizagio do PISCA-PISCA
ALTERNADO BICOLOR. Com
am mfnimo de bom senso ¢
tengo nas ligagdes, tanto as pi-
Ihas quanto os préprios LEDs po-
derio situar-se fisicamente longe
da barra com 0 circuito (basta fa-
zer a conexdo com fios finos ©
longos, isolados, cuidadosamente
identificados quanto as suas pola-
ridades € funcées...). A figura d&
algumas idéias (0 Leitor/Aluno,
colocando os neurénios em aco,
encontrar “‘um monte” de possi-
bilidades interessantes...):
- 4A - A instalacdo dos LEDs num
brinquedo tipo carrinho ou cami-
nh3o, incrementaré o visual da
“coisa”, incluindo, num brinque-
do de baixo prego, sofisticagses
apenas encontradas em brinque-
dos bem mais caros! Em carrinhos
de “bombeiro”, “ambulancias”,
etc., 0 efeito cai como uma luva.
- 4B - Outra interessante loucura
(para camaval ou danceterias, €
uma boa...) € posicionar-se os
dois LEDs numa velha e grande
armagéo de éculos. O circuito
OBSERVAR BEM CADA PEGA,
‘AIDENTIFICAGAO DAS SUAS
“PERNAS" E ANUMERACAO
DABARRA...€ FACIE
as pilhas poderdo ficar no bolso
do “quatro olhos”, ligados aos
LEDs por fios finos isolados. O
resultado final € um verdadeiro
“paratio”’...S6 vai dar Vocé...
-4-C - Sugestoes parecida com a
da fig. 4-B, Os-LEDs podem ser
instalados na parte frontal, supe-
rior ou pala de um boné ou
chapéu. Circuito ¢ pilhas podem
ficar tanto dentro do préprio boné
(condigao basica: boné grande e...PRATICA 2- PISCA-PISCA ALTERNADO BICOLOR
MESMO ANTES DE
CONHECER A “TEORIA’
\VOGE JA PODE "MAGINART
‘© FUNCIONAMENTO
0s cIncUTTos!
.) quanto no bol-
0 do “loco”, ligados aos LEDs
por fios finos isolados... & noite,
Vocé pareceré um androide punk
(dé-the Blade Runner...!).
OcIRCUTTO.
(ANTECIPAGAO TEORICA)
‘Apenas quando 0 Leitor/A-
luno tomar conhecimento mais
profundo sobre 0 funcionamento
do transistor ¢ do capacitor (sero
vistos em préximas “Aulas” da
ABC...) poderd entender com de-
talhes 0 funcionamento do circui-
to do PISCA-PISCA ALTER-
NADO BICOLOR... Entretanto,
desde j, uma ‘“anilise de blocos”
€ fung6es ajudars o iniciante a ir
intuindo, ou “‘imaginando” o fun-
cionamento! Consideramos isso
um exercicio vélido , j4 que um
conhecimento prévio, empirico
porém cometamente direcionado,
favorece ¢ simplifica o futuro en-
tendimento da teoria!
- FIG, 5 - Basicamente 0 circuito
pode ser dividide em duas ‘“‘meta-
des” rigorosamente iguais e sime-
tricos (ver fig. 1 também. .), cada
uma contendo um transfstor, um
LED, um resistor e um capacitor
eletrolftico. Cada um desses dois
blocos (A ¢ B, na fig. 5X, teeni-
camente, um pequeno amplifica-
dor transistorizado, dotado de
uma entrada (E) ¢ uma saida (S).
(Cada sada aciona um LED. As
entradas tém suas condigdes elé-
tricas dimensionadas pelos resis-
tores € capacitores, no que se
convencionou chamar de “rede
RC de temporizagao”. Outro fator
interessante (fig. 5) € que 0s dois
amplificadores apresentam-se em
ligagdo “cruzada” (a Entrada de
um ligada a Sa‘da do outro ¢ vi-
ce-versa...), estabelecendo 0 que
chamamos de realimentagio (ob-
jeto de estudos futuros no nosso
“Curso”...). Esse arranjo recebe
nome técnico de MULTIVIBRA-
DOR ASTAVEL, ou FLIP-FLOP
e simula, eletricamente, 0 funcio-
namento’ de uma gangorra! Isso
mesmo: uma vez apiicada energia
ao circuito, ele ascila (“A sobe,
“iB” desce, “A” desce, “B so,
be, ¢ assim indefinidamente...)
num ritmo proprio e constante. Na
gangorra, a energia € fornecida
pelos impulsos dados pelas pernas
dos “gangorristas”, no circuito é
© conjunto de pilhas que fornece
a energia, Na gangorra, a veloci-
dade do “sobe-desce” € determi-
nada pelo ritmo com 0 que os
‘gangorristas” brincam ( € €
funcdo também do comprimento
das pemas dos ditos cujos...); no
Circuito, o ritmo ou frequéncia,
determinado pela _inter-relagao
dos valores dos resistores € capa-
citores. Finalmente, na gangorra,
© resultado final é: um sobe, outro
desce, ou “um” desce, 0 “outro”
sobe,'e assim por diante; no cir-
cuito, 0 efeito é LED verde
acende, LED vermelho apaga,
LED verde apaga, LED vermelho
acende, por af afora... Tudo se
passa literalmente como se a cor-
tente ou energia elétrica fosse,
dentro do cireuito, “‘jogada” de
um bloco para o outro, indefin
damente! —Tentar ““imaginar’
(pensar com ““imagens”...) isso, €
uma boa, ¢ 86 faz desenvolver os
rocessos intuitivos extremamente
Validos em Eletrénica! Afirmamos
(e que estrebuchem os académi-
cos...) que embora EletrOnica seja
= teoricamente - uma “Ciéncia
Exata” (pois embasada na Ma-
temitica e F’sica...), pode também
ser considerada uma "Arte", onde
a intuicdo, a imaginacdo © outros
talentos valem tanto quanto 0 ¢o-
mhecimento tedrico puro (a radical
diferenca entre um étimo enge-
nheiro ¢ um engenbeiro mediocre,
ambos formados na mesma Esco-
la, € dotados do mesmo Q.I., é a
imaginagao, a criatividade ¢ a in-
ae