Lista Aditivos Alimentares
Lista Aditivos Alimentares
A lista dos aditivos alimentares que se apresenta inclui todos os aditivos autorizados presentemente, sendo baseada nas trs directivas comunitrias referentes a corantes, a edulcorantes e aos aditivos alimentos excluindo os corantes e edulcorantes. de notar que a lista est sujeita a alteraes, actualizaes, em resultado da aprovao de novos aditivos e da excluso de outros que se tenham vindo a demonstrar menos incuos do que at a admitido. A necessidade de harmonizar as normas da indstria alimentar em todo o espao da Comunidade Europeia tornou indispensvel identificar de forma inequvoca os diversos aditivos alimentares de utilizao autorizada, por serem considerados seguros do ponto de vista da sade humana. Assim para referenciar cada um desses aditivos, foi-lhes atribuda a letra E associada a um nmero de 3 ou 4 algarismos. Os corantes so fceis de identificar, pois os seus nmeros E esto todos dentro da primeira centena. Embora para os restantes aditivos do mesmo tipo se tenha procurado numer-los em sequncia (p. ex., conservantes de E 200 a E 290 ou antioxidantes de E 300 a E 321) nem sempre esta regra pode ser mantida, particularmente ao fazerem-se novas adies ou eliminaes. Para os corantes, alm do seu nmero E, utilizado um outro nmero, o nmero de ndice (C. I. de colour index), que se indica tambm, e que respeita ao nmero de referncia que lhes foi atribudo pela Society of Dyers and Colourists, na 3 ed. da sua publicao Colour-Index de 1982 e subsequentes revises. Nesta lista, os aditivos esto organizados por grupos para facilitar a consulta: Corantes (LINK) Conservantes (LINK) Antioxidantes (LINK) Emulsionantes, estabilizadores, espessantes e gelificantes (LINK) Outros (LINK)
Mais informao sobre os aditivos alimentares mais relevantes no mbito da segurana alimentar est disponvel em LINK Corantes E 100 Curcumina (C. I. 75 300); corante fenlico amarelo-alaranjado, de natureza fenilpropanidica, extrado da raiz de Curcuma (Curcuma domestica; Zingiberaceae). E 101 Riboflavina (e riboflavina-5-fosfato); corante amarelo-alaranjado, que a vitamina B2, naturalmente presente em muitos alimentos; obtida a partir da levedura de cerveja ou, mais usualmente, por processos sintticos. E 102 Tartarazina (C. I. 19 140); corante amarelo de natureza azica, obtido por sntese, afim das anilinas. E 104 Amarelo de quinolena (C. I. 47 005); corante amarelo-bao a amareloesverdeado do tipo alcatro de carvo, obtido por processos sintticos. E 110 Amarelo-sol FCF (C. I. 15 985) ou amarelo alaranjado S; corante amarelo azico, obtido por sntese. E 120 Cochonilha, cido carmnico e carminas (C. I. 75 470); corante vermelho que um glicsido fenlico presente nos ovos e tecidos gordos da fmea de uma cochonilha (Dactilopius coccus ou Coccus cacto) que vive em
cactos do gnero Opuntia, na Amrica Central e nas Ilhas Canrias; o corpo seco da cochonilha contm c. 10% do princpio corante, o cido carmnico; as carminas so os complexos insolveis do cido com metais alcalino-terrosos e metais pesados (p. ex., zinco). E 122 Azorubina ou carmosina (C. I. 14 720); corante vermelho de natureza azica, produzido por sntese. E 123 Amarante (C. I. 16 185); corante vermelho de natureza azica, produzido por sntese. E 124 Ponceau 4 R (C. I. 16 255) ou vermelho cochonilha A; corante vermelho de natureza azica, produzido por sntese. E 127 Eritrosina (C. I. 45 430); corante vermelho do tipo alcatro de carvo, obtido por processos sintticos. E 129 Vermelho allura AC (C. I. 16 035); corante vermelho de sntese. E 131 Azul patenteado V (C. I. 42 051); corante azul-violeta escuro do tipo alcatro de carvo, obtido por processos sintticos; pode produzir reaces alrgicas semelhantes s referidas para o E 102. E 132 Indigotina ou carmim de ndigo (C. I. 73 015); corante azul do tipo alcatro de carvo, obtido por processos sintticos; pode produzir reaces alrgicas semelhantes s referidas para o E 102. E 133 Azul-brilhante FCF (C. I. 42 090); corante azul do tipo alcatro de carvo, obtido por processos sintticos; em mistura com a tartarazina (E 102) produz tonalidades de verde; pode originar reaces alrgicas semelhantes s referidas para o E 102. E 140 Clorofilas (C. I. 75 810) e compostos derivados, clorofilinas (C. I. 75 815); pigmentos das folhas das plantas, utilizados como corantes verdes; no se tm verificado efeitos adversos, embora no se use a clorofila pura mas preparaes que contm outros pigmentos, compostos lipdicos e sais (conhecidas por clorofila tcnica); as plantas mais utilizadas para obter estas preparaes so as urtigas, as gramneas e a luzerna. E 141 Complexos cpricos das clorofilas e de compostos derivados (C. I. 75 815) que constituem corantes de cor verde-azeitona; o tomo de magnsio da molcula de clorofila foi substitudo pelo cobre. E 142 Verde S (C. I. 44 090); corante verde do tipo alcatro de carvo, obtido por processos sintticos; pode provocar reaces alrgicas semelhantes s referidas para o E 102. E 150a Caramelo simples; corante castanho que se afasta j bastante do produto aucarado e aromatizado obtido pelo aquecimento dos acares. E 150b Caramelo sulftico custico. E 150c Caramelo de amnia. E 150d Caramelo sulftico de amnia. E 151 Negro brilhante BN ou negro PN (C. I. 28 440); corante preto de natureza azica, produzido por sntese; pode provocar reaces alrgicas semelhantes s referidas para o E 102; em porcos a que se forneceu o corante foram detectados quistos intestinais. E 153 Carvo vegetal; produto natural resultante da queima de materiais vegetais e usado como corante preto; provavelmente no trar riscos sade se a manufactura for adequada, com bastante oxignio para a combusto. E 154 Castanho FK; corante castanho de natureza azica, obtido por sntese, pode provocar reaces alrgicas semelhantes s referidas para o E 102. E 155 Castanho HT (C. I. 20 285); corante castanho de natureza azica, obtido por sntese; pode provocar reaces semelhantes s referidas para o E 102.
E 160a Carotenos mistos (C. I. 75 130) e beta-caroteno (C. I. 40 800); pigmentos amarelo-alaranjados das plantas, presentes nas folhas em associao com as clorofilas e outros pigmentos, e ainda em cenouras, tomates, alperces, laranjas, frutos de roseira e muitos outros rgos vegetais. E 160b Anato, bixina, e norbixina (C. I. 75 120); pigmentos amarelos a alaranjados de natureza carotenide, presentes nas sementes e frutos do anate (Bixa orellana; Bixaceae). E 160c Extracto de pimento, capsantina e capsorubina; pigmentos laranjaavermelhados de natureza carotenide presentes nos pimentos vermelhos (Capsicum annuum; Solanaceae) e em frutos, flores e outros rgos de vrias plantas. E 160d Licopeno; pigmento vermelho de natureza carotenide presente nos tomates (Lycopersicon esculentum; Solanaceae) e em muitos outros rgos vegetais (diospiros, laranjas, cenouras, frutos de roseira, etc.). E 160e Beta-apo-8-carotenal (C 30) (C. I. 40 820); pigmento laranja a vermelhoamarelado que um derivado de carotenides de plantas. E 160f ster etlico do cido beta-apo-8-carotnico (C30) (C. I. 40 825); pigmento amarelo a alaranjado que um derivado de carotenides de plantas. E 161b Lutena; pigmento amarelo a avermelhado a xantofila (lcool carotenide) de maior distribuio nas plantas, no s presente nas folhas verdes de todas as plantas, como em algas verdes (Chlorophyta) e vermelhas (Rhodophyta) e em muitos frutos e ptalas de flores. E 161g Cantaxantina; pigmento alaranjado de natureza carotenide presente em cogumelos comestveis (p. ex., Cantharellus cinnabarinus; Agaricaceae), cianobactrias e outros microrganismos, tambm responsvel pela colorao das penas dos flamingos; no tem efeitos adversos, sendo mesmo usada em altas doses em cpsulas bronzeadoras que quando ingeridas conferem um tom alaranjado pele. E 162 Vermelho de beterraba ou betanina; pigmento vermelho-prpura com caractersticas de alcalide, com algumas analogias estruturais com as antocianinas (E 163), mas que no deve ser com elas confundida; encontra-se na raiz da beterraba de mesa (Beta vulgaris; Chenopodiaceae). E 163 Antocianinas; pigmentos fenlicos das plantas, responsveis pelas coloraes vermelhas, azul ou violeta de muitas flores, frutos e folhas; as suas tonalidades variam com o pH do meio e com a presena de componentes diversos como, p. ex., os sais metlicos. E 170 Carbonato de clcio (C. I. 77 220), ou calcrio; usado como corante branco na superfcie de certos alimentos e, eventualmente, como suplemento de clcio, excipiente ou para dar firmeza. E 171 Dixido de titnio (C. I. 77 891); corante branco utilizado para cobrir a superfcie de alimentos, preparado a partir do mineral ilmenite. E 172 xidos e hidrxidos de ferro, utilizados como corantes vermelho (C. I. 77 491), amarelo-acastanhado (C. I. 77 492) e castanho (C. I. 77 499); no se conhecem efeitos adversos, embora alguns dietistas considerem como tendo efeitos desfavorveis o consumo elevado de alimentos a que se adiciona ferro (p. ex., flocos de cereais e outros produtos de farinhas integrais). E 173 Alumnio; corante metlico para a superfcie de alimentos, obtido do mineral bauxite; parcialmente absorvido nos intestinos, mas facilmente eliminado pelos rins, quando saudveis. E 174 Prata; corante metlico para a superfcie de alimentos; os sais de prata so txicos para as bactrias e outras formas simples de seres vivos; o consumo prolongado pelo ser humano pode originar argria, uma colorao cinzenta-azulada da pele, que no perigosa.
E 175 Ouro; corante metlico para a superfcie de alimentos; quimicamente muito inerte. E 180 Litol-rubina BK; corante vermelho de natureza azica, obtido por sntese; em geral sem efeitos adversos, pois essencialmente utilizado para dar a cor vermelha externa aos queijos do tipo flamengo.
Conservantes
E 200 cido srbico; usado como conservante pois inibe o desenvolvimento de leveduras e fungos, um acar-cido presente em muitos frutos; pode ser obtido dos frutos da sorveira (Sorbus aucuparia; Rosaceae) ou por processos de sntese. E 202 Sorbato de potssio; conservante com as mesmas propriedades do que o cido srbico, mais solvel do que este, sendo obtido dele por reaco com potassa. E 203 Sorbato de clcio; conservante idntico ao E 200 e E 202, obtido por processos de sntese. E 210 cido benzico; conservante que um cido fenlico que ocorre naturalmente em algumas plantas, mas em geral preparado por processos sintticos; tem propriedades antibacterianas e antifngicas; pode produzir reaces alrgicas semelhantes s referidas para o E 102; em concentraes elevadas pode ainda provocar irritaes gstricas, tendo sido referido, por outro lado, ser responsvel por desordens de natureza neurolgica; reage com o bissulfito de sdio (E 222) tambm utilizado como conservante. E 211 Benzoato de sdio; sal de sdio do E 210 com caractersticas idnticas s dele. E 212 Benzoato de potssio; sal de potssio do E 210 com caractersticas idnticas s dele. E 213 Benzoato de clcio; sal de clcio do E 210, com caractersticas idnticas s dele. E 214 p-Hidroxibenzoato de etilo; conservante obtido a partir do cido benzico (E 210), com caractersticas idnticas s dele. E 215 Sal de sdio do p-hidroxibenzoato de etilo, com caractersticas idnticas s dele. E 218 p-Hidroxibenzoato de metilo, conservante obtido a partir do cido benzico (E 210) e com caractersticas idnticas s dele. E 219 Sal de sdio do p-hidroxibenzoato de metilo, com caractersticas idnticas s dele. E 220 Dixido de enxofre; conservante e antioxidante, tambm usado como branqueador e estabilizador da vitamina C; obtm-se em geral por combusto do enxofre, sendo tradicionalmente usado na desinfeco do vasilhame onde se armazena o vinho; pode produzir reaces alrgicas semelhantes s referidas para o E 102, para alm de ser irritante do aparelho digestivo; quando utilizado no branqueamento da farinha destri a maior parte da sua vitamina E. E 221 Sulfito de sdio; conservante e agente antimicrobiano, obtido por sntese. E 222 Hidrogenossulfito de sdio (ou bissulfito de sdio); conservante e branqueador obtido por sntese; os sulfitos podem ser perigosos para as pessoas asmticas. E 223 Metabissulfito de sdio; conservante e antioxidante, obtido por sntese; pode produzir irritao gstrica, devido libertao do cido sulfuroso, e reaces alrgicas na pele; os sulfitos podem ser perigosos para as pessoas asmticas; a sua aco sobre os alimentos leva reduo dos teores de tiamina (vitamina B1). E 224 Metabissulfito de potssio; conservante idntico ao E 223.
E 226 Sulfito de clcio; conservante, tambm usado para dar consistncia a alimentos, obtido por sntese; tem efeitos idnticos aos do E 223. E 227 Hidrogenossulfito de clcio (ou bissulfito de clcio); conservante de sntese com efeitos idnticos aos do E 223. E 228 Hidrogenossulfito de potssio (ou bissulfito de potssio); conservante de sntese com efeitos idnticos aos do E 223. E 230 Bifenilo ou difenilo; conservante com propriedades antifngicas produzido por processos sintticos, pela aco do calor sobre o benzeno; usa-se no tratamento da superfcie de frutos, como os citrinos, para evitar o seu apodrecimento. E 231 Ortofenilfenol; conservante com propriedades antibacterianas e antifngicas, obtido por sntese e com caractersticas e efeitos idnticos aos do E 230. E 232 Ortofenilfenato de sdio; conservante de sntese utilizado como substituto do E 231. E 234 Nisina; conservante que um antibitico de natureza polipeptdica produzido por bactrias do gnero Streptococcus (p. ex., S. lactis) e naturalmente presente em alguns queijos; adicionada a pudins e queijos para ajudar sua conservao. E 235 Natamicina; conservante que um antibitico do tipo macrlido, com propriedades antifngicas, produzido pelo Streptomyces natalensis; usado no tratamento da superfcie de queijos de pasta dura e semi-dura e de enchidos secos ou curados. E 239 Hexametilenotetramina; conservante sinttico, com propriedades antifngicas, derivado do benzeno; utilizado no queijo Provolone. E 242 Dicarbonato dimetlico; conservante de sntese utilizado em bebidas aromatizadas no alcolicas e em concentrados de ch lquido. E 249 Nitrito de potssio; conservante e agente de cura. E 250 Nitrito de sdio; conservante idntico ao E 249. E 251 Nitrato de sdio; mineral que ocorre naturalmente. utilizado como conservante e agente de cura; por aco microbiana ou no estmago pode transformarse em nitritos, com todos os efeitos desfavorveis referidos para o E 249. E 252 Nitrato de potssio; conservante idntico ao E 251. E 280 cido propinico; conservante com propriedades antifngicas; um produto natural de fermentaes, podendo estar presente em determinados produtos fermentados. E 281 Propionato de sdio; conservante idntico ao E 280. E 282 Propionato de clcio; conservante idntico ao E 280. E 283 Propionato de potssio; conservante idntico ao E 280. E 284 cido brico; conservante com ligeiras propriedades bacteriostticas, usado, p. ex., no caviar. E 285 Tetraborato de sdio ou brax; conservante com propriedades idnticas ao cido brico, devido a origin-lo por hidrlise, quando em soluo. E 1105 Lisozima; enzima hidroltica (EC 3.2.1.17) de grande distribuio nos seres vivos, que quebra ligaes glicosdicas b-1,4 da proteoglicana da parede celular de bactrias e, portanto, tem aco protectora contra estes microrganismos; utiliza-se como conservante em queijos curados.
Antioxidantes
E 300 cido ascrbico (ou vitamina C); antioxidante em solues aquosas e emulses lipdicas, evita o escurecimento de frutos e sumos, preserva a cor da carne e utiliza-se como melhorante da farinha; ocorre naturalmente em muitos frutos e vegetais frescos, sendo tambm produzido comercialmente por sntese biolgica ou qumica.
E 301 Ascorbato de sdio; antioxidante idntico ao E 300. E 302 Ascorbato de clcio; antioxidante idntico ao E 300. E 304 steres de cidos gordos do cido ascrbico: a) palmitato de ascorbilo; b) estearato de ascorbilo; antioxidantes e preservantes da cor, obtidos sinteticamente. E 306 Extracto rico em tocoferis (vitamina E); antioxidante e fornecedor de vitamina E, obtido de leos vegetais, p. ex., de soja, grmen de trigo, grmen de arroz, algodo, milho e folhas verdes, destilados sob vcuo. E 307 Alfa-tocoferol (vitamina E); antioxidante e vitamina E, obtido sinteticamente. E 308 Gama-tocoferol (vitamina E), como o E 307. E 309 Delta-tocoferol (vitamina E), como o E 307. E 310 Galato de propilo (ou propilo 3,4,5-tri-hidroxibenzoato); antioxidante preparado sinteticamente, utilizado em leos e gorduras e produtos desidratados. E 311 Galato de octilo (ou octilo 3,4,5-tri-hidroxibenzoato); antioxidante idntico ao E 310. E 312 Galato de dodecilo (ou dodecilo 3,4,5,-tri-hidroxibenzoato); antioxidante idntico ao E 310. E 315 cido eritrbico, ou cido isoascrbico; uma forma isomrica do cido ascrbico (E 300); utilizado como antioxidante. E 316 Eritorbato de sdio; sal de sdio do E 315, utilizado com idntica finalidade. E 320 Butil-hidroxianisolo (BHA); antioxidante de natureza fenlica, preparado sinteticamente, utilizado em leos e gorduras e produtos desidratados, emprega--se frequentemente em conjugao com os galatos (E 310, E 311 ou E 312) ou com compostos sinrgicos, nomeadamente os cidos ctrico ou fosfrico (E 330 ou E 338). E 321 Butil-hidroxitolueno (BHT); antioxidante de sntese, utilizado em leos e gorduras e produtos desidratados. E 322 Lecitina; um fosfolpido de colina, presente em plantas e animais e geralmente obtido de sementes de soja, amendoim e milho ou de gema de ovo; utiliza -se como emulsionante, estabilizador, antioxidante e espessante. E 325 Lactato de sdio; sal do cido lctico (E 270), usa-se como substituto do glicerol, como humidificante, como agente tamponizante e para intensificar o efeito antioxidante de outros compostos. E 326 Lactato de potssio; sal do cido lctico (E 270), com utilizaes e efeitos idnticos aos do E 325. E 327 Lactato de clcio; sal do cido lctico (E 270), com utilizaes e efeitos idnticos aos do E 325; utiliza-se tambm para dar firmeza a certos alimentos. E 330 cido ctrico; constituinte natural de muitos frutos (nomeadamente de limes e outros citrinos) preparado comercialmente pela fermentao de melaos com certas estirpes de Aspergillus niger; uma das suas utilizaes a de intensificar a capacidade antioxidante de outros aditivos, evitando a descolorao de frutos e o desenvolvimento de sabores estranhos e contribuindo para a reteno da vitamina C; ainda estabilizador da acidez de constituintes alimentares, sequestrante (complexante de metais). E 331 Citratos de sdio: a) monossdico; b) dissdico; c) trissdico; obtidos do cido ctrico (E 330) tm efeitos idnticos a ele, sendo tambm importantes pela sua capacidade tamponizadora e emulsificadora. E 332 Citratos de potssio: a) monopotssico; b) tripotssico; assemelham-se ao E 331. E 333 Citratos de clcio: a) monoclcio; b) diclcio; c) triclcio; assemelham-se ao E 331, sendo ainda usados para dar consistncia a alimentos. E 334 cido tartrico; constituinte natural das plantas, ocorre em quantidades apreciveis nas uvas, sendo obtido comercialmente como um produto secundrio da
indstria dos vinhos; antioxidante e intensificador da capacidade antioxidante de outros aditivos, sequestrante (complexante de metais) e diluente de corantes alimentares.
E 418 Goma gelana; polissacrido complexo cujos principais componentes so a glucose, a ramnose e o cido glucurnico, produzido pela bactria Pseudomonas elodea ao fermentar hidratos de carbono; utilizada como agente espessante, gelificante e estabilizador. E 425 Konjac. Goma de Konjac e glucomanano de Konjac a usar isolados ou em combinao. E 426 Hemicelulose de soja. E 431 Estearato de polioxietileno (40), ster de natureza lipdica produzido a partir de cidos gordos, um detergente que se usa como emulsionante. E 432 Monolaurato de polioxietileno 20 sorbitano (polissorbato 20); um detergente no inico tambm conhecido por Tween 20, que se prepara a partir do sorbitol; utilizase como emulsionante e estabilizador. E 433 Mono-oleato de polioxietileno 20 sorbitano (polissorbato 80); um detergente no inico tambm conhecido por Tween 80, que se prepara a partir do sorbitol; utilizase como emulsionante e estabilizador. E 434 Monopalmitato de polioxietileno 20 sorbitano (polissorbato 40); um detergente no inico tambm conhecido por Tween 40, que se prepara a partir do sorbitol; utiliza-se como emulsionante e estabilizador. E 435 Monoestearato de polioxietileno 20 sorbitano (polissorbato 60); um detergente no inico tambm conhecido por Tween 60, que se prepara a partir do sorbitol; utiliza-se como emulsionante e estabilizador. E 436 Triestearato de polioxietileno 20 sorbitano (polissorbato 65); um detergente no inico tambm conhecido por Tween 65, que se prepara a partir do sorbitol; utilizase como emulsionante e estabilizador. E 440 Pectina e pectina amidada; a pectina um polissacrido acdico das plantas, obtida em geral de mas e laranjas; a pectina amidada obtm-se por tratamento com amnia em condies alcalinas; utiliza-se como emulsionante, estabilizador, espessante e gelificante. E 442 Fosfatidatos de amnio; sais de amnio de fosfolpidos, so usados como emulsionantes e estabilizadores. E 444 steres actico e isobutrico da sacarose, obtidos a partir da sacarose, so utilizados como estabilizadores. E 445 steres de glicerol da colofnia, so obtidos por processos de sntese e utilizam-se como emulsionantes e estabilizadores. E 450 Difosfatos: a) dissdico; b) trissdico; c) tetrassdico; d) dipotssico; e) tetrapotssico; f) diclcico; g) di-hidrogeno monoclcico; em maior ou menor grau, conforme o sal, tm utilizaes como tamponizante, sequestrante (complexante de metais), levedante, emulsionante, gelificante e melhorador da cor e da textura. E 451 Trifosfatos: a) pentassdico; b) pentapotssico; usados como emulsionantes e melhoradores da textura. E 452 Polifosfatos: a) de sdio; b) de potssio; c) de sdio e clcio; d) de clcio; usados como emulsionantes, estabilizadores, sequestrantes (complexantes de metais) e gelificantes. E 460 Celulose: a) microcristalina; b) em p; preparada a partir das paredes celulares das plantas, na forma cristalina por fragmentao qumica, que origina cristais microscpicos, e em p por desintegrao mecnica seguida de secagem; usada como fonte de fibra, para aumentar o volume e a capacidade de hidratao de alimentos, como modificadora da textura, evitando a compactao excessiva, como estabilizadora de emulses e do calor, dispersante, etc.
E 461 Metilcelulose; obtida da polpa de madeira por tratamento com lcalis e cloreto de metilo, utilizado como emulsionante, estabilizadora, espessante, para aumentar o volume e como substituto das gomas solveis em gua. E 462 Etilcelulose; a celulose obtida directamente a partir de plantas fibrosas parcialmente eterificada com grupos etlicos. usado como espessante, agente de enchimento, agente antiaglomerante e emulsionante. E 463 Hidroxipropilcelulose; um ter da celulose preparado quimicamente, utilizada como estabilizadora, emulsionante, espessante e agente de disperso. E 464 Hidroxipropil-metilcelulose; obtida quimicamente da celulose, utilizada como gelificante ou agente de suspenso, emulsionante, estabilizador e espessante. E 465 Metiletilcelulose; obtida a partir da celulose, utilizada como emulsionante, estabilizador e produtor de espuma. E 466 Carboximetilcelulose e o seu sal de sdio; obtida a partir da celulose, utilizada como espessante, estabilizador, gelificante, modificador de textura. E 468 Carboximetilcelulose de sdio reticulada; (ver E 466). E 469 Carboximetilcelulose hidrolisada enzimticamente; ver E 466). E 470a Sais de clcio, potssio e sdio de cidos gordos; so sabes, utilizados como emulsionantes, estabilizadores e para evitar a compactao excessiva. E 470b Sais de magnsio de cidos gordos; so sabes com utilizaes idnticas ao E 470a. E 471 Mono e diglicridos de cidos gordos; so produtos normais da digesto das gorduras, mas preparados quimicamente a partir do glicerol e de cidos gordos, utilizados como solventes, lubrificantes, melhoradores da textura, estabilizadores e agentes de revestimento. E 472a steres acticos de mono e diglicridos de cidos gordos; preparados quimicamente, so utilizados como emulsionantes, estabilizadores, agentes de revestimento, modifcadores de textura, solventes e lubrificantes. E 472b steres lcticos de mono e diglicridos de cidos gordos; idnticos ao E 472a. E 472c steres ctricos de mono e diglicridos de cidos gordos; idnticos ao E 472a. E 472d steres tartricos de mono e diglicridos de cidos gordos; idnticos ao E 472a. E 472e steres monoacetiltartricos e diacetiltartricos de mono e diglicridos de cidos gordos; idnticos ao E 472a. E 472f steres mistos acticos e tartricos de mono e diglicridos de cidos gordos, idnticos ao E 472a. E 473 steres de sacarose de cidos gordos; preparados quimicamente a partir de cidos gordos, so utilizados como emulsionantes e estabilizadores E 474 Sacaridoglicridos; preparados pela aco da sacarose nas gorduras (banha, sebo, leo de palma, etc.), so usados como emulsionantes e estabilizadores. E 475 steres de poliglicerol de cidos gordos; obtidos quimicamente, so usados como emulsionantes e estabilizadores. E 476 Polirricinoleato de poliglicerol; obtido do leo de rcino, utiliza-se como emulsionante e estabilizador. E 477 steres de propilenoglicol de cidos gordos; so utilizados como emulsionantes e estabilizadores. E 479b Produto de reaco do leo de soja oxidado por via trmica com mono e diacilgliceris; utilizado como emulsionante em gorduras para fritura.
E 481 Estearilo-2-lactilato de sdio; ster lctico de cido gordo, utiliza-se como estabilizador e emulsionante. E 482 Estearilo-2-lactilato de clcio; idntido ao E 481. E 483 Tartarato de estearilo; ster utilizado como estabilizador e emulsionante. E 491 Monoestearato de sorbitano; detergente no inico, resulta da esterificao de cido gordo com os produtos cclicos da desidratao do sorbitol, do tipo genericamente designado por Span; utiliza-se como emulsionante, estabilizador e agente de brilho. E 492 Triestearato de sorbitano (Span 65); idntico ao E 491. E 493 Monolaurato de sorbitano (Span 20); idntico ao E 491, usa-se tambm como agente antiespuma. E 494 Mono-oleato de sorbitano (Span 80); idntico ao E 491. E 495 Monopalmitato de sorbitano (Span 40); idntico ao E 491. E 1103 Invertase (EC 3.2.1.26); enzima hidroltica produzido por fermentao submersa aerbia da levedura Saccharomyces cerevisiae, que catalisa a hidrlise da sacarose em glucose e frutose; utiliza-se em confeitaria, pastelaria e massas alimentcias secas.
Outros
(cidos, Reguladores de acidez, agente antiaglomerante, antiespuma, de volume, de transporte incluindo solventes de transporte, sais de fuso -dispersantes de protenas, endurecedores, intensificadores do gosto e do aroma, espumantes dispersantes de gases em alimentos lquidos ou slidos, agentes de brilho e proteco superficial, humidificantes, amidos modificados, gases de embalagem, propulsores, levedantes qumicos, sequestrantes ou complexantes de metais.) E 260 cido actico; acidulante, agente antibacteriano e diluente de matrias corantes, um componente natural do vinagre, mas geralmente produzido por destilao destrutiva de madeira. E 261 Acetato de potssio; agente tampo e estabilizador da cor natural dos tecidos animais e vegetais. E 262 Acetato de sdio e hidrogenoacetato de sdio (ou diacetato de sdio); agentes tampo e conservantes, principalmente contra a germinao de esporos de fungos no po. E 263 Acetato de clcio; conservante usado contra o desenvolvimento de fungos e complexante de metais (sequestrante), tambm usado para dar consistncia a alimentos. E 270 cido lctico; conservante, acidulante e aromatizante, tem tambm a capacidade de aumentar o efeito antioxidante de outras substncias; naturalmente produzido pelos microrganismos lcticos, embora seja tambm obtido industrialmente pela fermentao de hidratos de carbono por estirpes de bactrias lcticas. E 290 Dixido de carbono; conservante, agente de arrefecimento e gs de embalagem; um produto natural presente na atmosfera, tambm obtido por fermentao ou pela aco de cidos sobre os carbonatos. E 296 cido mlico; acidificante e aromatizante, um constituinte natural de muitos frutos (p. ex., da macieira, Malus domestica; Rosaceae), sendo tambm produzido quimicamente. E 297 cido fumrico; acidificante, aromatizante e antioxidante e fermento artificial, ocorre em pequenas quantidades em muitas plantas, sendo obtido comercialmente por processos fermentativos.
E 325 a E 334 Estes aditivos tm diversas funes que se incluem neste grupo, mas porque tm tambm uma aco antioxidante, j esto listados no grupo dos antioxidantes. Assim para informao sobre estes aditivos consulte a lista dos antioxidantes. E 335 Tartaratos de sdio; a) monossdico; b) dissdico; obtidos do cido tartrico (E 334), tm propriedades idnticas a ele e capacidade tamponizadora e emulsificadora. E 336 Tartaratos de potssio; a) monopotssico; b) dipotssico; obtidos a partir do cido tartrico (E 334), utilizam-se como acidulante (a), agentes tamponizadores e emulsificadores, antioxidantes e levedante (a), neste caso geralmente em associao com o bicarbonato de sdio (E 500). E 337 Tartarato duplo de sdio e potssio; obtido do cido tartrico e com aplicaes semelhantes s do E 336. E 338 cido fosfrico; acidificante, aromatizante e sequestrante (complexante de metais), aumenta a aco antioxidante de outros aditivos. E 339 Fosfatos de sdio; a) monossdico; b) dissdico; c) trissdico; com propriedades semelhantes ao E 338 e com capacidade tamponizadora, gelificante (b) e clarificante (c). E 340 Fosfatos de potssio: a) monopotssico; b) dipotssico; c) tripotssico; muito semelhantes aos E 339. E 341 Fosfatos de clcio: a) monoclcico; b) diclcico; c) triclcico; tm utilizao muito semelhante s dos E 339, para alm do seu emprego como suplementos de clcio e levedante (a). E 343 Fosfatos de magnsio: a)monomagnsico; b) dimagnsico; com capacidade tamponizadora, utilizam-se como reguladores de acidez. E 350 Malatos de sdio: a) malato; b) hidrogenomalato; sais do cido mlico (E 296) usados como agentes tamponizadores; sem efeitos adversos. E 351 Malato de potssio; agente tamponizador obtido a partir do cido mlico (E 296). E 352 Malatos de clcio: a) malato; b) hidrogenomalato; obtidos a partir do cido mlico (E 296), so usados como agentes tamponizadores e para dar consistncia a alimentos. E 353 cido metatartrico; agente sequestrante (complexante de metais) obtido a partir do cido tartrio (E 334), utilizado em vinhos. E 354 Tartarato de clcio; sal do cido tartrico (E 334), agente tamponizador e estabilizante de aditivos antioxidantes. E 355 cido adpico; cido orgnico dicarboxlico (hexanodiico) ocorre em muitos seres vivos e em concentrao particularmente elevada na beterraba, mas obtido comercialmente por oxidao do ciclo-hexanol com cido ntrico; utiliza-se como acidificante, aromatizante e levedante, apresentando vantagem sobre o cido tartrico (E 334), os tartaratos e os fosfatos por no ser higroscpico. E 356 Adipato de sdio; sal do cido adpico (E 355) com utilizaes idnticas s dele. E 357 Adipato de potssio; sal do cido adpico (E 355) com utilizaes idnticas s dele. E 363 cido succnico; cido orgnico dicarboxlico (butanodiico) interveniente no ciclo de Krebs, encontra--se em pequenas quantidades em alguns frutos, sendo obtido comercialmente a partir do cido actico; utiliza--se como acidificante, agente tamponizante e sequestrante (complexante de metais). E 380 Citrato triamnico; obtido a partir do cido ctrico (E 330), utiliza-se como tamponizante e emulsionante.
E 385 Etilenodiaminatetracetato de clcio dissdico (EDTA Ca Na2); preparado sinteticamente um complexante de metais (sequestrante) e agente estabilizador, usado em molhos, conservas e algumas bebidas. E 422 Glicerol; lcool componente de leos e gorduras, obtido a partir deles como subproduto das indstrias dos sabes e dos cidos gordos; usado como solvente, humidificante e adoante. E 459 Beta-ciclodextrina, Polissacrido cclico; agente de transporte utilizado no encapsulamento de aditivos alimentares e vitaminas. E 500 Carbonatos de sdio: a) carbonato; b) hidrogenocarbonato; c) sesquicarbonato; utilizados como alcalinizantes. E 501 Carbonatos de potssio: a) carbonato; b) hidrogenocarbonato; idnticos ao E 500. E 503 Carbonatos de amnio: a) carbonato; b) hidrogenocarbonato; idnticos ao E 500 e tambm usados como agentes tamponizantes. E 504 Carbonatos de magnsio: a) carbonato; b) hidrogenocarbonato (ou hidroxicarbonato); idnticos ao E 500. E 507 cido clordrico; acidificante. E 508 Cloreto de potssio; substituto do sal e suplemento diettico. E 509 Cloreto de clcio; utiliza-se como sequestrante (complexante de metais) e para dar firmeza. E 511 Cloreto de magnsio; utiliza-se como suplemento diettico e para conferir firmeza. E 512 Cloreto estanoso; um forte agente redutor, com poder descorante, usado em certas conservas vegetais que se desejem despigmentados (p. ex., espargos brancos). E 513 cido sulfrico; utilizado como acidificante. E 514 Sulfatos de sdio: a) sulfato; b) hidrogenossulfato; utilizados como diluentes. E 515 Sulfatos de potssio: a) sulfato; b) hidrogenossulfato; substitutos do sal para fins dietticos. E 516 Sulfato de clcio ou gesso; utiliza-se como agente de firmeza, sequestrante (complexante de metais), suplemento nutritivo e excipiente inerte. E 517 Sulfato de amnio; utilizado como solvente de transporte e tamponizante. E 520 Sulfato de alumnio; tem propriedades antisspticas, detergente e clarificante. E 521 Sulfato de alumnio e sdio; idntico ao E 520. E 522 Sulfato de alumnio e potssio; idntico ao E 520. E 523 Sulfato de alumnio e amnio; idntico ao E 520. E 524 Hidrxido de sdio; alcalinizante e dissolvente de corantes; substncia castica E 525 Hidrxido de potssio; idntico ao E 524. E 526 Hidrxido de clcio; agente neutralizante e conferidor de firmeza E 527 Hidrxido de amnio; alcalinizante e diluente e solvente de corantes. E 528 Hidrxido de magnsio; alcalinizante. E 529 xido de clcio; alcalinizante e nutriente. E 530 xido de magnsio; alcalinizante e antiagregante. E 535 Ferrocianeto de sdio; agente antiagregante e modificador de cristais, usado no sal e nos seus substitutos; tem baixo nvel de toxicidade j que o grupo cianeto est bloqueado pelo ferro. E 536 Ferrocianeto de potssio; idntico ao E 535. E 538 Ferrocianeto de clcio; idntico ao E 535. E 541 Fosfato cido de alumnio e sdio; acidificante e levedante para padaria fina (scones e similares).
E 551 Slica (ou dixido de silcio); agente de suspenso e antiagregante, espessante e estabilizador em suspenses e emulses ou mesmo no vinho. E 552 Silicato de clcio; antiagregante e agente de polimento, brilho e revestimento E 553a Silicato de magnsio e trissilicato de magnsio (desprovido de amianto); idntico ao E 552. E 553b Talco (desprovido de amianto); agente anti-aderncia. E 554 Silicato de alumnio e sdio; agente antiagregante. E 555 Silicato de alumnio e potssio; idntico ao E 554. E 556 Silicato de alumnio e clcio; idntico ao E 554. E 558 Bentonite; material argiloso essencialmente do tipo montmorilonite, encontrado pela primeira vez em Fort Benton (estado de Wyoming nos EUA), usado como agente antiagregante, clarificante e emulsionante. E 559 Silicato de alumnio (caulino); agente antiagregante. E 570 cidos gordos; cidos orgnicos obtidos dos leos e gorduras, usados como agentes antiagregantes e emulsionantes. E 574 cido glucnico; acar-cido preparado comercialmente a partir da oxidao da glucose, usado como acidificante e sequestrante (complexante de metais); durante o aquecimento do leite impede a formao de pedra (depsitos de fosfatos de clcio e magnsio) e durante a preparao da cerveja evita tambm a formao da pedra da cerveja. E 575 Glucono-delta-lactona; idntico ao E 574. E 576 Gluconato de sdio; sal do E 574, usado como sequestrante (complexante de metais) e suplemento diettico. E 577 Gluconato de potssio; idntico ao E 576. E 578 Gluconato de clcio; sal do E 574, usado como sequestrante (complexante de metais), agente tamponizador e para dar firmeza. E 579 Gluconato ferroso; sal de ferro do E 574, usado como adjuvante em processos de colorao ou escurecimento por oxidao. E 585 Lactato ferroso; sal de ferro do E 270, usado como nutriente e como adjuvante em processos de colorao ou escurecimento por oxidao. E 620 cido glutmico; aminocido constituinte das protenas e importante intermedirio do metabolismo do azoto das plantas e dos animais, pode ser obtido a partir do glten do trigo ou de melaos de beterraba-aucareira, mas mais usualmente por fermentao de hidratos de carbono por bactrias (p. ex., Micrococcus glutamicus); utilizado como suplemento diettico, como intensificador de sabor e substituto do sal. E 621 Glutamato monossdico; sal do E 620, encontra-se naturalmente na alga japonesa conhecida por seatango, mas obtido de forma idntica ao E 620; utiliza-se como intensificador de sabor e substituto do sal, sendo comercializado com a designao de Aji-no-moto; o seu consumo pode desencadear a sndroma dos restaurantes chineses, que se manifesta por palpitaes, dores de cabea, tonturas, nuseas, dores no pescoo, endurecimento muscular e fraqueza dos braos. E 622 Glutamato monopotssico; idntico ao E 621. E 623 Diglutamato de clcio; idntico ao E 621. E 624 Glutamato monoamnico; idntico ao E 621. E 625 Diglutamato de magnsio; idntico ao E 621. E 626 cido guanlico; nucletido componente dos cidos nucleicos, utilizado como intensificador de sabor. E 627 Guanilato dissdico; sal do E 626, idntico a ele. E 628 Guanilato dipotssico; sal do E 626, idntico a ele. E 629 Guanilato de clcio; sal do E 626, idntico a ele.
E 630 cido inosnico; nucletido componente dos cidos nucleicos, utilizado como intensificador de sabor. E 631 Inosinato dissdico; sal do E 630, idntico a ele. E 632 Inosinato dipotssico; sal do E 630, idntico a ele. E 633 Inosinato de clcio; sal do E 630, idntico a ele. E 634 5-Ribonucletidos de clcio; mistura de guanilato e inosinato de clcio (E 629+E 633). E 635 5-Ribonucletidos dissdicos; mistura de guanilato e inosinato dissdicos (E 627 + E 631). E 640 Glicina e respectivo sal de sdio; o mais simples dos aminocidos constituintes das protenas; pode ser obtida a partir da gelatina ou por processos de sntese; tem sabor doce; utilizado como excipiente. E 650 Acetato de zinco. E 900 Dimetilpolissiloxano; composto de sntese, contendo silcio, do tipo silicone, utilizado como repelente da gua e agente anti-espuma, em leos, compotas, sopas, sumos, vinho, etc. E 901 Cera de abelhas (branca e amarela); usa-se como agente de revestimento, brilho e antiaderente. E 902 Cera candelilha; cera amarela-acastanhada a castanha, obtida das candelilhas (Euphorbia antisyphilitica e E. cerifera), plantas mexicanas da famlia Euphorbiaceae; utiliza-se como agente de revestimento e brilho e para endurecer outras ceras. E 903 Cera de carnaba; cera amarela a castanho-claro, obtida das folhas da carnaubeira (palmeira brasileira Copernicia prunifera), usada como agente de revestimento e brilho. E 904 Goma laca; obtida da secreo resinfera de um insecto indiano afim das cochonilhas, o Laccifer lacca; utilizada como agente de revestimento e brilho. E 905 Ceras microcristalinas; usado como agente de revestimento em confeitaria e em alguns frutos, como base em pastilhas elsticas, e como agente anti-espuma. E 907 Poli-1-deceno hidrogenado; usado como agente de revestimento usado em produtos como caramelos. E 912 steres do cido montnico (cido gordo saturado em C28), usados como agentes de revestimento e brilho na superfcie de frutos frescos, nomeadamente citrinos; diminuem a dessecao. E 914 Cera de polietileno oxidada; tem utilizao idntica do E 912. E 920 L-Cistena; Hidrocloreto de L-cistena composto de origem animal utilizado como agente de tratamento de farinhas. E 927b Ureia (ou carbamida); diamida com propriedades de base fraca, obtida por sntese a partir do dixido de carbono e da amnia a altas temperaturas e presso; utilizada como intensificador de sabor. E 938 Argon; gs inerte de embalagem ou propulsor. E 939 Hlio; gs inerte de embalagem ou propulsor. E 941 Azoto; gs inerte de embalagem ou propulsor. E 942 xido nitroso; gs de embalagem. E 943a Butano; gs de embalagem. E 943b Isobutano; gs de embalagem. E 944 Propano; gs de embalagem. E 948 Oxignio; gs de embalagem. E 949 Hidrognio; gs de embalagem. E 999 Extracto de quilaia; extracto da casca da rvore sul-americana Quillaja saponaria (Rosaceae), cujos principais constituintes so saponinas triterpnicas de
sabor amargo e propriedades detergentes; utiliza-se na preparao de bebidas aromatizadas no alcolicas. E 1103 Invertase (EC 3.2.1.26); enzima hidroltica produzido por fermentao submersa aerbia da levedura Saccharomyces cerevisiae, que catalisa a hidrlise da sacarose em glucose e fructose; utiliza-se em confeitaria, pastelaria e massas alimentcias secas. E 1200 Polidextrose; polmero de estrutura varivel obtido artificialmente pela condensao da glucose com sorbitol e cido ctrico (proporo aproximada de 90:10:1), estando as unidades de glucose ligadas entre si predominantemente entre os carbonos 1 e 6; utiliza-se como agente de volume e de textura, humidificante, estabilizador e espessante. E 1201 Polivinilpirrolidona; formado por 200 a 7000 unidades de vinilpirrolidona, um polmero de cor branca, solvel na gua, originando um sistema coloidal que tem sido usado como substituto do plasma sanguneo; utiliza-se como expansor de volume e agente dispersante, nomeadamente em suplementos alimentares dietticos na forma de pastilhas; tem a propriedade de complexar fenis e outras substncias, pelo que tem utilidade como agente clarificante, p. ex., na indstria da cerveja. E 1202 Polivinilpolipirrolidona; forma insolvel do E 1201, tem idnticas utilizaes. E 1204 Pululana; Glucano linear neutro consistindo principalmente em unidades de maltotriose unidas por ligaes -1,6 glucosdicas. Produzido por fermentao a partir de amido hidrolisado de qualidade alimentar, com recurso a uma estirpe no produtora de toxinas de Aureobasidium pullulans. Usado como agente de brilho, agente de proteco superficial e espessante. E 1404 Amido oxidado; amido modificado; os amidos modificados obtm-se atravs de um ou mais tratamentos qumicos de amidos comestveis, podendo ainda sofrer tratamento fsico ou enzimtico e serem fluidificados por via cida ou alcalina, ou branqueados; so utilizados como espessantes. E 1410 Fosfato de amido monossubstitudo; amido modificado (ver E 1404). E 1412 Fosfato de amido dissubstitudo; amido modificado (ver E 1404). E 1413 Fosfato de amido dissubstitudo, fosfatado; amido modificado (ver E 1404). E 1414 Fosfato de amido dissubstitudo, acetilado; amido modificado (ver E 1404). E 1420 Amido acetilado; amido modificado (ver E 1404). E 1422 Adipato de amido dissubstitudo, acetilado; amido modificado (ver E 1404). E 1440 Hidroxipropilamido; amido modificado (ver E 1404). E 1442 Fosfato de amido dissubstitudo, hidroxipropilado; amido modificado (ver E 1404). E 1450 Sal de sdio de octenilsuccinato de amido; amido modificado (ver E 1404). E 1451 Amido oxidado acetilado; amido modificado (ver E 1404). E 1505 Citrato trietlico; ster do cido ctrico (E 330), utilizado como agente de suporte e sequestrante (complexante de metais). E 1517 Diacetato de glicetilo (diacetina). E 1518 Triacetato de glicerilo (triacetina); um ster do glicerol de estrutura idntica a um leo, usado como humidificante. E 1519 lcool benzlico. E 1520 1,2-Propanodiol (propilenoglicol); usado como solvente, agente de polimento e humidificador.
Edulcorantes
E 420 Sorbitol e xarope de sorbitol; acar-lcool que ocorre em alguns frutos, mas que comercialmente obtido por processos sintticos a partir da glucose; utilizado
como adoante e substituto do glicerol (E 422), sendo estabilizador, humidificante e impeditivo da cristalizao do acar. E 421 Manitol; acar-lcool que ocorre em algas e rvores, como o freixo (Fraxinus spp.), de onde se obtm; utilizado como adoante substituto do acar, humidificante e para conferir textura a certos alimentos (moluscos, peixes, etc.). E 950 Acessulfamo-K; composto de sntese, contendo azoto e enxofre, tem sabor doce, sendo usado como edulcorante desprovido de valor calrico; estvel e solvel com poder edulcorante at 200 vezes mais que o acar; possui leve sabor residual amargo; no metabolizvel. E 951 Asprtamo; o ster metlico do dipptido aspartil-fenilalanina, com sabor doce de 180 a 200 vezes mais intenso do que o acar comum (sacarose); um edulcorante de baixo valor calrico. E 952 cido ciclmico e seus sais de sdio e clcio; composto de sntese contendo azoto e enxofre (cido ciclo-hexanossulfmico) tem sabor doce cerca de 30 vezes mais intenso do que o acar comum (sacarose); um edulcorante desprovido de valor calrico, designado genericamente por ciclamato. E 953 Isomalte; corresponde ao dissacrido isomaltose produzido durante a hidrlise do amido e que pode ser obtido quimicamente a partir da glucose; tem sabor doce com metade da intensidade do acar comum (sacarose), sendo usado como edulcorante de baixo valor calrico pois no facilmente metabolizado pelo organismo humano. E 954 Sacarina e seus sais de sdio, potssio e clcio; composto de sntese contendo azoto e enxofre (D-benzossulfimida) tem sabor doce de 200 a 700 vezes mais intenso do que o acar comum (sacarose); um edulcorante desprovido de valor calrico. E 955 Sucralose; o composto de sntese 4, 1', 6'-triclorogalactosacarose, derivado clorado da sacarose; altamente estvel e solvel; tem sabor doce de c. de 600 vezes mais intenso o acar; tem sabor muito semelhante sacarose; no metabolizada pelo organismo um edulcorante desprovido de valor calrico. E 957 Taumatina; protena de massa molecular c. 20000, presente nos frutos de Thaumatococcus danielli (Marantaceae); tem sabor doce c. 2500 vezes mais intenso do que o acar comum (sacarose), sendo usada como edulcorante de baixo valor calrico, embora tenha o inconveniente de ser instvel quando aquecida. E 959 Neo-hesperidina di-hidrochalcona; glicsido de natureza flavonidica, tem sabor doce, 500 a 1 600 vezes mais intenso do que o acar comum (sacarose), sendo de notar que a neo-hesperidina por si s tem sabor amargo, contribuindo para o amargor de pores dos frutos dos citrinos; utiliza-se como edulcorante de baixo valor calrico. E 962 Sal de aspartame-acessulfame; sal produzido a partir de dois edulcorantes autorizados o aspartame (E 951) e acessulfame-K(E 950). E 965 Maltitol e xarope de maltitol; acar-lcool formado por glucose e sorbitol, utiliza-se como edulcorante para substituir o acar comum em alimentos de baixo valor energtico ou sem adio de acar. E 966 Lactitol; acar-lcool formado por galactose e sorbitol, utiliza-se como edulcorante para substituir o acar comum em alimentos de baixo valor energtico ou sem adio de acar. E 967 Xilitol; o acar-lcool correspondente xilose, que se obtm como subproduto da sacarificao da madeira ou por hidrogenao da xilose; utiliza-se como edulcorante para substituir o acar comum, identicamente aos E 965 e E 966.
Lista que se aqui se apresenta foi baseada na lista j elaborada pelo Prof. C. Pinto Ricardo publicada na Enciclopdia Verbo Luso-Brasileira de Cultura, 9. volume, Edio Sculo XXI, pgs. 1090 a 1113.