CENPES Gerncia de Equipamentos
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Ricardo Serfaty
JUN/2007 JUN/2007
ndice
Estrutura Simplificada do Refino Esquema de Refino Fornos e Queimadores Principais Unidades de Processamento e respectivos equipamentos sujeitos a chama Futuras Unidades de Processamento Apresentao de Casos x Soluo ou Linha de Pesquisa Desenvolvimentos Futuros
Estrutura Simplificada
AB-RE
Sede
Unidades de Fertilizantes
Coordenao de Empreendimentos
Refinarias
11 no Brasil
Engenharia de Equipamentos
Cenpes/Engenharia Bsica > Responsvel pelos Projetos das Unidades de Processamento
Refinarias no Exterior
Unidade de Xisto
Chegando a um total entre 250 e 300 fornos de processo
Refinarias Futuras
Nov/2005 Nov/2005
Esquema de Refino Simplificado (1/4)
Petrleos Nacionais
GLP NAFTA PETROQ. Q&D LEO COMBUST.
DESTILAO ATMOSFRICA
Grande Produo de leo Combustvel
Esquema de Refino Simplificado (2/4)
GS GLP
DESTILAO ATMOSFRICA DESTILAO A VCUO
NAFTA PETROQ. Q&D GASOLINA
FCC
LEO COMBUST.
Esquema Tpico de Refino Foco em Gasolina
Esquema de Refino Simplificado (3/4)
GS GLP NAFTA PETROQ. Q&D GASOLINA
DESTILAO ATMOSFRICA DESTILAO A VCUO
FCC
LEO COMBUST.
COQUEAMENTO
COQUE
Reduo de leo Combustvel com Aumento de Produo de Gs, GLP e Gasolina
Esquema Esquema de de Refino Refino Simplificado Simplificado (4/4) (4/4)
GS GLP
DESTILAO ATMOSFRICA DESTILAO A VCUO
NAFTA PETROQ. Q&D
FCC
GASOLINA
LEO COMBUST.
COQUEAMENTO
HIDROTRATAMENTO
COQUE
Reduo de leo Combustvel com Aumento de Produo de Gs, GLP, Gasolina, Diesel e Querosene
Fornos Fornos de de Processo Processo
Como so os fornos de refinaria tpicos
seo de conveco seo de radiao
arranjo tpico de um forno caixa ou cabine
Queimadores Queimadores para para Fornos Fornos de de Processo Processo
Esquema tpico de Queimadores Convencionais
Queimador Dual
Queimador de Gs
Queimadores Queimadores para para Fornos Fornos de de Processo Processo
Esquema tpico de Queimadores Low NOx
Queimadores com ar estagiado
Queimadores Queimadores para para Fornos Fornos de de Processo Processo
Esquema tpico de Queimadores Low NOx
Queimadores com gs estagiado
Queimadores Queimadores para para Fornos Fornos de de Processo Processo
Esquema tpico de Queimadores Ultra Low NOx
Principais Unidades de Processamento Unidade de Destilao Atmosfrica e a Vcuo
Forno tipo caixa
Principais Unidades de Processamento Unidade de Coqueamento Retardado - UCR
Forno Double Fired
Forno tipo caixa
Principais Unidades de Processamento Unidade de Coqueamento Retardado - UCR
Forno tipo cabine
Principais Unidades de Processamento
Unidades de Hidrotramento HDT
arranjo tpico de um forno cilndrico
Forno cilndrico com tubos verticais
Principais Unidades de Processamento
Unidades de Gera o de Hidrognio - UGH Gerao
Forno reformador com mltiplas fileiras com tubos verticais com catalisador
UGH
Principais Unidades de Processamento
Unidades de Gera o de Hidrognio - UGH Gerao
Principais Unidades de Processamento
Unidades de Fertilizantes
arranjo geral do forno reformador da FAFEN mltiplas harpas verticais
Principais Unidades de Processamento
Unidades de Recupera o de Enxofre - URE Recuperao
Incinerador
Futuras Unidades de Processamento
Projetos de Unidades Novas e Modificao de Unidades Existentes
2012 Unidades de Tratamento
Hidrotratamento 8 Gerao de Hidrognio 8
Unidades de Destilao e Coqueamento Retardado
Destilao 9 Coqueamento Retardado 4
Unidades de Craqueamento Cataltico
Hidrocraqueamento Cataltico 4 FCC 6
Novas Refinarias Refinaria do Nordeste
NL NL
ATM Dest PETRLE Atm QUEROSENE
Isomeriza Isomerizao H2 RFT
ISOM
NP
H2
NP
UGH
DIESEL GOLK
HDT DIESEL (produto) Mdios
RAT
H2 NL NP
RAT
Coqueam GOLK Retard GOPK
COQUE
Nafta NP (Dest Atm)
HDT
NL p/ Isomeriz ou (produto) NP (produto)
NL (Dest Atm) (leo combustvel)
Combustvel Pesado
CENPES outros
COMPERJ Complexo Petroqumico do Rio de Janeiro
Produo de Petroqumicos Bsicos e Combustveis HDT
Nafta
Marlim GLP Diesel
Unidade de Aromticos
Coque Eteno
Produo de Petroqumicos de 2a Gerao (downstreams)
PELBD PEAD
HDT
Gs Natural
FCC
Petroqumico
Benzeno
EG
UDA & UDV
Mdios
Estireno
HCC
Steam Cracker
Propeno
Polipropileno
Coque
p-Xileno
PTA
Impacto das Novas Unidades e Refinarias
O nmero de fornos instalados at 2012 vai aumentar de 260 para aproximadamente 360 equipamentos Licenciamento de novas unidades requer negociao sobre reduo de emisso das unidades existentes clculo sobre o inventrio de emisso em certos casos Em alguns casos as novas unidades requerem valores de emisso muito reduzidos para dar alguma manobra na reduo de emisso de unidades existentes Novos requisitos de qualidade dos produtos requerem muitas novas unidades de HDTs pesquisa em novas tecnologias para gerao de hidrognio
MODIFICAES EM FORNOS EXISTENTES ENVOLVENDO A SUBSTITUIO DE QUEIMADORES
REGAP 01-F-01 PROBLEMA : Inclinao de Chama
Geometria Original do Forno 01-F-01
Problema de Inclinao de Chama Situao Original
Diagnstico do Primeiro Fator
M distribuio entre queimadores arranjo original em termos de vazo de ar
0,950 Vazo (kg/s) 0,900 0,850 0,800 0,750 0,700 0,650 Q.1 Q.2 Q.3 Q.4 Q.5 Q.6 Q.7 Q.8
Geometria Original do Pleno
Alteraes Propostas para Ante Cmara e Pleno
Comparao da Proposta x Original em termos de distribuio de vazo
0,950 Vazo (kg/s) 0,900 0,850 0,800 0,750 0,700 0,650 Q.1 Q.2 Q.3 Q.4 Q.5 Q.6 Q.7 Q.8
Original
Proposto
Aps todas as modificaes se alcanou 7% de mxima variao
Caso Simulado com combusto - cmara inteira Cortes Transversais nas chamas
Prximo aos queimadores
Corte a 3.8 m altura
Introduo de Paredes Laterais aos Queimadores
Modificao nos Queimadores
Bico com 80o Bico com 70o Bico com 60o
Efetuando o Ajuste do ngulo do bico para otimizar o padro da chama
Substituio de Queimadores para Low NOx Estagiado Gs em Forno Existente Viabilidade Fsica e Impacto sobre a Troca Trmica
Queimador Dual - Low NOx Estagiado Gs permitindo Queima de leo em sistema com pleno de Ar
Modificao dos Plenos Existentes
Queimadores de maior dimetro Avaliao de Overlapping de chamas
Avaliao de formato de chama em funo da Proximidade entre Queimadores, T gases e de parede
Regio central com chamas mais altas
Avaliao de direo dos jatos para reduzir interferncia entre queimadores
perfil de temperatura (K) para a iso-superfcie de 1500 ppm OH
Cuidados a serem tomados: Requer avaliao equipamento por equipamento Dimetros maiores dos queimadores requer mudana do piso do forno, dos plenos e dutos Avaliao das distncias da chama parede de tubos e teto requer maiores distncias que os queimadores convencionais Dificuldade de prever impacto sobre a troca trmica em casos com Lchama relativamente altos em relao a Hcamara Aumenta a possibilidade de incidncia de chama devido a menor quantidade de movimento da chama e interferncia entre chamas vizinhas
Conversor de Amnia Destino de correntes ricas em NH3
Conversor de Amnia
Crs N Amnia Problema: Levar Amnia e Produtos Nitrogenados a N2 com baixa emisso de NOx Soluo Adotada: Rich / Lean Approach
Cargas Gs AR
Ar de ReRe-oxida oxidao
Zona de ReRe-Oxida Oxidao
Inje Injeo de gua ou Vapor de Resfriamento Zona de Resfriamento
Zona Redutora
Conversor de Amnia
Para evitar a formao de NOx combustvel atmosfera redutora (no h oxignio para todos disputa pelo O2 leva a reaes de oxidao e reduo simultaneamente) sob temperatura controlada ZONA DE REDUO Para evitar formao de NOx Trmico resfria-se o gs proveniente da zona de reduo acima da autoignio para garantir que ocorra a reao de oxidao final e injeta-se ar em excesso para concluir a oxidao sob temperaturas inferiores aos patamares de grande gerao de NOx (acima de 1350oC tipicamente)
Conversor de Amnia
Variao do Padro de Chama em funo da variao da condio operacional
Queimadores de Chama Plana Low NOx Estagiados gs
Chamas menos rgidas
Padres de chama forno tipo cabine tubos contra parede queimadores para chama plana (em leque)
Uso de Queimadores de Chama Plana Downfire em Reformadores
Chamas trabalhando no sentido contrrio ao do empuxo e com menor rigidez Neste reformador, os queimadores foram modificados incluindo-se guias para as lanas e modificando-se os orifcios de sada de gs Este tipo de queimador foi abandonado para este tipo de aplicao por todos os projetistas inclusive pela Petrobras
Queimadores de Chama Plana Downfire
Diagnstico de Combusto Forte Influncia na emisso de poluentes e/ou dano ao equipamento devido a m operao de um nico queimador Problema de se trabalhar em manifolds com Queimadores Como se detectar que um determinado queimador est com a chama fora do padro ou que um determinado queimador a leo est gotejando
Trabalho conjunto do CENPES / REPLAN / IPT
Diagnstico de Combusto SISTEMA DE MONITORAO DE CHAMAS DE FORNOS
Monitorao individual dos queimadores; Baseada em imagens digitalizadas; Monitorao contnua; Baseado em tratamento e processamento de imagens; Diagnsticos automatizados; Informao remotizada para operador de console
PROJETO EM FASE DE DESENVOLVIMENTO
Diagnstico de Combusto
Sistema de Monitorao de Chamas
Frame Grabber
Placa A/D Sinais de Presso, Temperatura, Analisadores de Espcies Qumicas
Combusto de Lquidos
leos Ultraviscosos
Combusto de Lquidos Principais Problemas (Gotejamento e Emisso de MP):
Problemas na Atomizao Fluido Auxiliar vapor requer grau de superaquecimento presena de condensado causa um spray intermitente com gotejamento leo requer controle de viscosidade e da relao vapor / leo para manter o tamanho mdio de gota Manuteno e cuidado com os atomizadores e bicos qualquer imperfeio geomtrica altera o filme e atomizao Requer desenho adequado dos anis de combustvel e vapor, bem como dos pontos de medio das variveis de controle Deteco de chama crtica
Combusto de Lquidos
Aspecto de uma chama de leo combustvel
Lana de leo Lana de leo Atomizao com Fluido Auxiliar Atomizador do tipo cmara de mistura vapor
leo
Estao de Avaliao de Sprays - IPT
Avaliao do Tamanho de Gota x Condies Operacionais
Bocal nebulizador instalado na cmara de nebulizao
Estao de Avaliao de Sprays - IPT
Partenador em operao no interior da cmara
Caracterizao do Spray
BOCAL NEBULIZADOR COM FLUIDO AUXILIAR Vazo de leo: 75 kg/h; visc. 20 cSt
100
Ar neb. / leo = 0,3
Dimetro mdio de gota D[3,2] [micron]
80 60 40 20 0 -100 -80 -60 -40 -20 0 20 40
Ar neb. / leo = 0,5 Ar neb. / leo = 0,75 Ar neb. / leo = 1,0 Ar neb. / leo = 1,2
60
80
100
Distncia do eixo do bocal ( [mm]
Dimetro mdio de gota ao longo de uma seo transversal
Caracterizao do Spray
BOCAL NEBULIZADOR COM FLUIDO AUXILIAR Vazo de leo: 75 kg/h; visc. 20 cSt
0,5
Ar neb. / leo = 0,3
Frao em volume
0,4
Ar neb. / leo = 0,5 Ar neb. / leo = 0,75
0,3
Ar neb. / leo = 1,0 Ar neb. / leo = 1,2
0,2
0,1
0 -100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100 Distncia do eixo do bocal [mm]
Distribuio de lquido na seo transversal do spray (partenador)
Combusto de Slidos Desenvolvimento de Tecnologia e Avaliao de Parmetros para Queima de Coque Verde de Petrleo
Trabalho desenvolvido pela Petrobras / BR Distribuidora / IPT / Cermica Jade
Combusto de Coque Verde
Possvel Aplicao Futura:
Termoeltricas a Coque Verde nas unidades da Petrobras
Aspectos da Combusto de CVP
CVP - fonte energtica alternativa em todo o mundo. Formas de emprego do CVP: queima por pulverizao direta queima em grelhas fixas e mveis gaseificao e/ou queima utilizando-se: queimadores ciclnicos leitos fluidizados leito mvel descendente
Combusto de Coque Verde
Principais Aspectos na Combusto de CVP Etapas do material slido ao entrar numa zona de combusto: secagem pirlise combusto do resduo carbonoso CVP baixos teores de volteis e umidade a combusto do resduo carbonoso dominante CVP baixa reatividade sugere uso menores dimetros e dificuldade de ignio e estabilidade de chama teor de C e teor de cinzas consumo e rejeitos
Combusto de Coque Verde
UTILIZAO DE COQUE VERDE DE PETRLEO EM GRELHA FIXA
FORNO QUADRADO
FORNO BOLA
Combusto de Coque Verde
Alimentador contnuo de coque verde de petrleo
Queima em Grelha com Ar Forado
Combusto de Coque Verde
Desenvolvimento de Queimadores Ciclnico
Partculas entram com alta velocidade tangencial
r
Injeo de ar secundrio + partculas
Partculas se movem rumo ao pescoo
Partculas finas saem da camada e escoam rumo ao pescoo de sada
Gases + partculas muito finas saem do pescoo
O2 CO2 + CO
Camada fina de partculas em suspenso junto parede
Trabalho com o IPT
Partculas movendo-se no interior da camada
Combusto de Coque Verde
Avaliao da combusto em Leito Fluidizado
Esquema do aparato de combusto de coque em leito fluidizado
Ar fluidizao (72,7 %) Ar de freeboard (21 %) Ar ejetor (6,3 %)
Alimentao coque de petrleo
Desenvolvimentos Futuros Desafios
Desenvolvimentos Futuros
Investigao de Gaseificao por Leito Fluidizado e Flow Entrainment para aumentar valor agregado de certas correntes residuais ou rota para gerao de hidrognio e gs de sntese Avaliao experimental e via modelagem de chamas Low NOx e ultra Low NOx para gerao de algoritmo de predio de envelope de chama e avaliao de transferncia de calor Desenvolvimento de novas rotas de combusto / queimadores Low NOx para queima de leos com alto teor de N Desenvolvimento e Avaliao de queima de biocombustveis (biodiesel, bioQAV) e subprodutos (glicerina bruta, retortas)
Obrigado pela ateno