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O pndulo cnico
O pndulo cnico
Dinmica ATENO: Pgina do Prof: Everton G. de Santana
Nesta pgina eu apenas traduzi podendo ter introduzido, retirado ou no alguns tpicos, inclusive nas simulaes. A pgina original, que considero muito boa :
www.sc.ehu.es/sbweb/fisica
Autor: (C) ngel Franco Garca
Trabalho e energia Trabalho energia O pndulo simples A mola elstica (I) A mola elstica (II) A mola elstica (III) Partcula unida a uma borracha Trabalho e energia (o loop) O pndulo cnico Equilbrio e estabilidade (I) Equilbrio e estabilidade (II) Equilbrio e estabilidade (III) Equilbrio e estabilidade (IV) Movimento sobre uma ciclide (I) Movimento sobre cpula semi-esfrica Movimento sobre superfcie semicircular Corrida de dois esquiadores Movimento sobre uma ciclide (II) Movimento sobre uma parbola
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Sistema de referncia inercial Sistema de referncia no inercial Estabilidade das solues Um dispositivo similar Atividades Referncias
Nesta pgina, estudamos um problema tpico da dinmica do movimento circular uniforme, o pndulo cnico, do ponto de vista do observador inercial e no inercial. Um aspecto novo o estudo do pndulo cnico em termos da energia potencial total correspondente as foras conservativas peso e fora centrfuga. Suponhamos uma partcula de massa m que est conectada mediante uma varinha de comprimento l e de massa desprezvel ao eixo vertical de um motor. A varinha desviada do eixo vertical de um ngulo q quando a velocidade angular do motor maior que um certo valor mnimo wc. A partcula descreve ento uma circunferncia horizontal de raio lsenq . A este sistema denominado pndulo cnico.
Sistema de referncia inercial
Consideremos primeiro a situao mais simples. Substitumos a varinha por um fio inextensvel e sem peso.
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Como podemos apreciar na figura, se a partcula de massa m descreve uma circunferncia de raio lsenq, as foras que atuam sobre a partcula so: O peso mg A tenso no fio T. Substitumos a tenso T pela ao simultnea de suas componentes retangulares. A partcula est em equilbrio ao longo do eixo vertical. Tcosq =mg A partcula descreve um movimento circular uniforme no plano horizontal, sua acelerao an =w
2lsenq
e tem a direo radial e sentido para o centro da circunferncia que descreve. Aplicando a segunda lei de Newton, Tsenq =mw 2lsenq Explicitando T na primeira equao e substituindo na segunda, temos duas possveis solues senq =0 w 2 lcosq =g Explicitando cosq na segunda
Como cosq 1, esta soluo existe somente para w2 g/l. Logo, o pndulo abandona sua posio vertical somente se cumprida esta desigualdade.
Sistema de referncia no inercial
Para fazer funcionar o pndulo cnico deveremos substituir o fio por uma varinha rgida de comprimento l igual ao do fio e de massa desprezvel. O extremo superior da varinha estar fixado a uma rotula no eixo de um motor que gira com velocidade angular w . No sistema de referncia que gira com a varinha, temos um slido rgido (a varinha) com um ponto fixo O e um s grau de liberdade, o ngulo q .
Devido a fora centrfuga sobre a partcula, a varinha desviada de sua posio vertical de um ngulo q quando a velocidade angular w do motor seja suficientemente grande. No sistema de referncia em rotao com o eixo do motor, a varinha estar em equilbrio se o momento total do peso e da fora centrfuga relativo ao ponto O zero.
O momento do peso mglsenq . O momento da fora centrfuga mw 2lsenq lcosq
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Ambos momentos tem a mesma direo (perpendicular ao plano formado pela fora e o ponto O) porm
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Ambos momentos tem a mesma direo (perpendicular ao plano formado pela fora e o ponto O) porm sentidos opostos. Igualando o momento total a zero mlsenq (w2lcosq -g)=0 Temos de novo, duas solues senq =0 w 2 lcosq =g
Estabilidade das solues
O peso uma fora conservativa. A energia potencial aumenta quando a partcula desviada de um ngulo q Eg = mg(l- lcosq )
A fora centrfuga depende somente da distncia x ao eixo de rotao, uma fora conservativa similar a que exerce uma mola elstica. A fora que exerce uma mola elstica de sentido contrrio ao deslocamento F=-kx , sua energia potencial positiva Ep =kx 2/2 A fora centrfuga tem o mesmo sentido do deslocamento F=mw 2x
e sua energia potencial ser por tanto negativa Ec=- m w 2x 2/2. A energia potencial inicial para x =0, tomada como Ec=0. Quando o pndulo foi desviado de um ngulo q , o deslocamento horizontal x = lsenq . A energia potencial total da partcula ser a soma de ambas contribuies Ep =Eg +Ec.
A condio de equilbrio estabelecida quando Ep seja um extremo (mximo ou mnimo)
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Que proporciona duas solues
A estabilidade da soluo depende da derivada segunda.
1. Para a primeira soluo q =0
Sempre que w 2<g/l, a derivada segunda positiva o equilbrio estvel, veja a figura da esquerda Se w 2>g/l, a derivada segunda negativa o equilbrio instvel, veja a figura da direita 2. Para q =p a derivada segunda sempre negativa o equilbrio instvel, em ambas figuras 3. Para q =arccos(g/l w 2)
Si w 2>g/l, a soluo estvel, figura da direita O pndulo cnico est por tanto, caracterizado por uma velocidade angular crtica
acima da qual o pndulo desviado da vertical e abaixo desta velocidade angular crtica, o pndulo permanece na posio vertical q =0.
Um dispositivo similar
Consideremos um aro de raio R que pode girar ao redor de seu dimetro vertical com velocidade angular w. Um ponto material de massa m se move ao longo da circunferncia sem atrito. Sua posio dada pelo ngulo q tal como mostrado na figura. As foras que atuam sobre a partcula, quando estamos situados no Sistema de Referncia em rotao so: O peso mg A fora centrfuga Fc=mw2 Rsenq A reao N da superfcie circular.
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Decompondo as foras na direo vertical e horizontal. Na situao de equilbrio, se cumprir que Ncosq =mg Nsenq =Fc Que so as mesmas equaes que obtivemos no princpio desta pgina. Decompondo as foras na direo tangencial e normal a circunferncia, temos que na situao de equilbrio mgsenq =Fccosq A partcula est em equilbrio na direo normal. Se no est em equilbrio na direo tangencial, a fora resultante nesta direo F= -mgsenq +Fccosq = -mgsenq +mw 2Rsenq cosq Esta fora depende somente da posio q e conservativa. A energia potencial correspondente a fora F(q )
Tomando como nvel zero de energia potencial Ep (0)=0 para q=0, integramos e fazendo algumas operaes, obtemos
A mesma expresso que foi obtida no tpico "Estabilidade das solues"
Atividades
Vamos estudar o comportamento de um pndulo cnico que tem um comprimento l=1 m fixada no programa interativo. Podemos mudar a velocidade angular w de rotao do motor, introduzindo um valor no controle de edio titulado Velocidade angular. Clique no boto titulado Comear. Se a velocidade angular de rotao w menor que o valor crtico permanece na posio vertical q =0. Se a velocidade angular de rotao w maior que o valor crtico, o pndulo desviado da posio vertical de um ngulo rad/s o pndulo
A direita na simulao, representada a energia potencial Ep em funo do ngulo q em unidades mgl. Podemos observar que os mnimos e os mximos da energia potencial, logo , as posies de equilbrio estvel e instvel.
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Ativando a casinha titulada Vetores , mostrado as foras (em cor azul) sobre a partcula, suspensa de um fio inextensvel: O peso A tenso da corda representado mediante uma flecha de cor vermelha, a acelerao normal, dirigida para o centro da trajetria circular.
Referncias
Dupr A., Janssen P.. An accurate determination of the acceleration of gravity g in the undergarduate laboratory. Am. J. Phys. 68 (8) August 2000, pp. 704-711.
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