MEDIDAS DE PROTEO COLETIVA 10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEO COLETIVA 10.2.8.
1 Em todos os servios executados em instalaes eltricas devem ser previstas e adotados, prioritariamente, medidas de proteo coletiva aplicveis, mediante procedimentos, s atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurana e a sade dos trabalhadores. 10.2.8.2 As medidas de proteo coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergizao eltrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tenso de segurana. Tenso de Segurana Pode definir-se Tenso de Segurana como o valor mximo de tenso a que uma pessoa pode estar sujeita, durante um perodo de tempo determinado, sem sofrer perigo de eletrocusso: Se admitirmos como uma corrente perigosa para indivduos normais de 50 mA (caso extremo), com uma resistncia do corpo humano de 500W (caso extremo), verificamos que a tenso correspondente a que a pessoa tem de estar sujeita de 25V. No se tendo verificado nenhuma eletrocusso com menos de 50V, considerase ser esta a Tenso Reduzida de Segurana (TRS). EQUIPAMENTOS DE PROTEO COLETIVA No desenvolvimento de servios em instalaes eltricas e em suas proximidades devem ser previstos e adotados prioritariamente equipamentos de proteo coletiva. Os EPC so dispositivos, sistemas, fixos ou mveis de abrangncia coletiva, destinados a preservar a integridade fsica e a sade dos trabalhadores, usurios e terceiros. As ferramentas utilizadas nos servios em instalaes eltricas e em suas proximidades devem ser eletricamente isoladas, em especial quelas destinadas a servios em instalaes eltricas energizadas. Abaixo citamos alguns dos principais equipamentos de proteo que constituem protees coletivas para atividades realizadas nos setores em questo, sobretudo no setor eltrico. DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO.
Chaves Fusveis
So dispositivos automticos de manobra (conexo e desconexo), que na ocorrncia de sobre-corrente (corrente eltrica acima do limite projetado) promove a fuso do elo metlico fundvel (fusvel), e conseqentemente a abertura eltrica do circuito. Dessa forma, quando h uma sobrecarga, o elo fusvel se funde (queima) e o trecho desligado. Normalmente em rede de distribuio eltrica esto instaladas em cruzetas. Tambm permitem a abertura mecnica, devendo ser operadas por dispositivo de manobra, a exemplo de vara de manobra.
Seccionalizador tipo cartucho eletrnico - crs
O seccionalizador eletrnico composto de uma base (cartucho) com um mdulo eletrnico, pode-ser instalado em qualquer tipo de corta circuito equivalente, portanto intercambivel.
Chaves Facas
So dispositivos que permitem a conexo e desconexo mecnica do circuito. Geralmente esto instaladas em cruzetas e so usadas na distribuio e transmisso.
Existe dois tipos: mecnica e telecomandada.
Religadoras
Religadoras automticas telecomandadas
Outras Medidas de proteo Coletiva
10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementao do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteo coletiva, tais como: isolao das partes vivas, obstculos, barreiras, sinalizao, sistema de seccionamento automtico de alimentao, bloqueio do religamento automtico. DISPOSITIVOS DE ISOLAO ELTRICA So elementos construdos com materiais dieltricos (no condutores de eletricidade) que tm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que esto energizadas, para que os servios possam ser executados sem exposio do trabalhador ao risco eltrico. Tm de ser compatveis com os nveis de tenso do servio Normalmente so de cor laranja. Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar sujidade e umidade, que possam
torn-los condutivos.
Tambm devem ser inspecionados a cada uso.
Exemplo
Protees rede secundrias, construdas com materiais isolantes rgidos ou flexveis.
Proteo rede primria utilizado pela linha viva.
Manta de borracha (lenol inteirio ou partido)
So de polietileno rgido ou borracha flexvel.
Luvas e Mangas de borracha SINALIZAO
Placa de sinalizao
BARREIRA, IMPEDIMENTO DE REENERGIZAO, INVLUCRO, ISOLAMENTO ELTRICO, OBSTCULO E TRAVAMENTO Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalaes eltricas. Impedimento de Reenergizao: condio que garante a no energizao do circuito atravs de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos servios. Invlucro: envoltrio de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com partes internas. Isolamento Eltrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente eltrica, por interposio de materiais isolantes. Obstculo: elemento que impede o contato acidental, mas no impede o contato direto por ao deliberada. Travamento: ao destinada a manter, por meios mecnicos, um dispositivo de manobra fixo numa determinada posio, de forma a impedir uma operao no autorizada. Tudo que dificulta a aproximao a instalaes eltricas, desde que construdas dentro de um padro e dentro das normas de segurana prevista, podemos dizer ser um obstculo ou barreiras. Exemplos: Grades de proteo (de metal ou isoladas), caixas de proteo, caixas brindadas de chaves eltricas, proteo isolante de barramentos etc.
PROTEO CONTRA CONTATOS DIRETOS E INDIRETOS.
DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO
BLOQUEIO DO RELIGAMENTO AUTOMTICO Bloqueio ou travamento a ao destinada a manter, por meios mecnicos um dispositivo de manobra fixa numa determinada posio, de forma a impedir uma
ao no autorizada. Assim, dispositivos de travamento so aqueles que impedem o acionamento ou religamento de dispositivos de manobra. (chaves, interruptores) Em geral utilizam cadeados. importante que tais dispositivos possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a insero de mais de um cadeado, por exemplo, para trabalhos simultneos de mais de uma equipe de manuteno. importante salientar que o controle do dispositivo de travamento individual por trabalhador. Toda ao de bloqueio ou travamento deve estar acompanhada de etiqueta de sinalizao, com o nome do profissional responsvel, data, setor de trabalho e forma de comunicao. As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de bloqueio ou travamento, documentado e de conhecimento de todos os trabalhadores, alm de etiquetas, formulrios e ordens documentais prprias. Cuidado especial deve ser dado ao termo Bloqueio, que no SEP (sistema eltrico de potncia) tambm consiste na ao de impedimento de religamento automtico de circuito, sistema ou equipamento eltrico. Isto , quando h algum problema na rede, devido a acidentes ou disfunes, existem equipamentos destinados ao religamento automtico do disjuntor na subestao, que religam os circuitos automaticamente tantas vezes quanto for prprogramado e, conseqentemente, podem colocar em perigo os trabalhadores. Quando se trabalha em linha viva, obrigatria a desativao desse equipamento, pois se eventualmente houver algum acidente ou um contato ou uma descarga indesejada o circuito se desliga atravs da abertura do disjuntor da subestao, desenergizando todo o trecho. Essa ao tambm denominada bloqueio do sistema de religamento automtico e possui um procedimento especial para sua adoo.
Travamento de fonte de energia de mquinas industriais
O travamento de fontes de energia assegura que na realizao de trabalhos com mquinas, equipamentos e instalaes, estes estejam totalmente desenergizados.
Conceitos ENERGIA: Qualquer fonte de alimentao de mquinas, equipamentos ou sistemas. As mais usuais so: eltrica, pneumtica, mecnica e trmica. ENERGIA RESIDUAL: Energia latente que pode se apresentar aps o desligamento da fonte de alimentao. (Ex: gravitacional, esttica, trmica, presso residual, etc). ENERGIA ZERO: Condio do equipamento, instalao ou sistema, onde todas as formas de energia esto bloqueadas e ou desativadas. DISPOSITIVO DE BLOQUEIO:
Qualquer dispositivo que previna fisicamente a transmisso ou liberao de energia, no se limitando a cortadores de circuitos eltricos, tendo ainda dispositivos para bloqueio de vlvulas, registros, chaves, etc.
Travamento para disjuntores e interruptores eltricos.
CADEADO DE SEGURANA: Fechadura porttil, numerada com o registro do empregado habilitado. Deve ser acoplado diretamente no equipamento a ser bloqueado (painel, vlvula, etc.) e ou associados a um dispositivo de bloqueio (ex: dispositivo para mltiplos cadeados; cabos de ao; bloqueadores mecnicos, etc.).
Dispositivo para mltiplos cadeados e cabo de ao.
Dispositivo para mltiplos cadeados e cabo de ao.
CARTO DE TRAVAMENTO:
Documentos individuais, nominativos, que identifica a energia bloqueada e o responsvel pelo bloqueio.
AES PARA TRAVAMENTO, BLOQUEIO E ACESSO FONTES DE ENERGIA.
COMUNICAR: Ordem de reparo ou servio: Solicitao formal feita pelo responsvel do setor do equipamento e ou instalao, ao setor de manuteno, onde deve constar o tipo de equipamento, localizao e as energias a serem bloqueadas.(O.S. ou O.R.). ANALIZAR: Com base na ordem de reparo ou servio, o responsvel pela manuteno, em conjunto com o responsvel do setor solicitante, devem analizar todos os riscos existentes e determinar as recomendaes de segurana que devem ser aplicadas para a execuo o servio. Nos casos de trabalho em altura, ambiente confinado, dever ser emitida a A.E.S.(Autorizao para a Execuo de Servio) e para Terceiros, esta dever ser emitida para qualquer tipo de servio. BLOQUEAR e ETIQUETAR: Depois de cumpridas as etapas de comunicar e analisar deve-se proceder ao bloqueio e etiquetagem da fonte de energia, que so feitos por: a) Dispositivos especficos (flange, cadeados de segurana, trava mltipla, etc.). b) Carto de travamento, do responsvel pelo bloqueio. c) Dispositivo para mltiplos cadeados, quando mais de uma pessoa estiver envolvida no trabalho.
TESTE DE ENERGIA: Aps bloqueadas as energias, deve-se fazer o teste de ENERGIA ZERO, para garantir a segurana do bloqueio. Os procedimentos e instrumentos para este teste sero definidos pelas reas de manuteno de acordo com o tipo de energia. LIBERAR A ATIVIDADE DE REPARO e MANUTENO: Aps cumpridas todas as etapas anteriores, e inspeo final do local, o equipamento e instalao estaro liberados para o incio do servio. RELIGAR O EQUIPAMENTO OU SISTEMA:
Aps efetuado o reparo dever ser verificado se todos os sistemas de proteo esto em funcionamento e o equipamento esta seguro para voltar a operar. Em seguida sero retirados os dispositivos de bloqueio e cartes de travamento.
OBSERVAES:
Durante as mudanas de turno, se os equipamentos precisarem ser mantidos sem energia, a nova equipe que estiver assumindo o trabalho dever substituir os dispositivos de bloqueio, o cadeado de segurana e o carto de travamento.
RESPONSABILIDADES CHEFIA DO SETOR SOLICITANTE: Solicitar por escrito o tipo de servio a ser executado (O.R. ou O.S.). Comunicar e envolver todos os afetados com a paralisao do equipamento. CHEFIA DO SETOR SOLICITADO: Analisar o servio que esta sendo solicitado. Comunicar outras reas envolvidas (outras manutenes).
Controlar o cadeado de terceiros (fornecimento e guarda).
EMPREGADOS HABILITADOS: Aplicar corretamente todas as etapas do procedimento. Manter a guarda das chaves dos cadeados de segurana e etiquetas.
Inspecionar o local aps o desbloqueio, para liberao do servio. SUPERVISOR DAS REAS DE MANUTENO: Fazer com que todos os envolvidos cumpram a diretriz. Fornecer os meios (suprimentos) necessrios para o travamento de energias, incluindo os terceiros no caso de envolvimento dos mesmos. DISPOSIES FINAIS: Em todos os servios que envolvam aumento de carga em qualquer tipo de energia, o solicitante dever informar s reas de Engenharia de Fbrica e Engenharia de Construes e Utilidades, para aprovao.
Nas trocas de turno, onde deva permanecer o bloqueio, a equipe que esta saindo dever manter seus cadeados no local at que o responsvel pelo setor (encarregado, lder, etc.) se dirija ao local onde esta aplicado o bloqueio e libere os mesmos com auxlio de chave mestra sob sua responsabilidade, para em seguida ser aplicado os cadeados da equipe que esta assumindo o servio. Obs: a guarda dos cadeados retirados de responsabilidade do encarregado, lder, etc. que realizou o desbloqueio. reas de Engenharia e Manuteno na aquisio de novos equipamentos, os mesmos devero ser providos de meios para travamento de energia.
LEMBRE-SE SEMPRE CUMPRA OS PROCEDIMENTOS DE SEGURANA, QUEM FAZ SUA SEGURANA
VOC MESMO.
DISPOSITIVOS CONTRA QUEDA DE ALTURA Esporas:
Duplo T: utilizados para escalar postes duplo T. de ao redondo com dimetro de 16 mm ou mais, com correias de couro.
Ferro Meia Lua (redonda): utilizada para postes de madeira. de ao, com estribo para apoio total do p, correias de couro, e trs pontas de ao para fixao ao poste.
Espora Extensvel: utilizadas para escalar postes de madeira.
Composta por haste em forma de J com duas almofadas.
Escadas
Escada extensvel porttil de madeira. Escada extensvel de fibra de vidro. Esta muito mais adequada que a de madeira, pois mais leve e mais isolante que a de madeira. Escada extensvel de madeira ou de fibra de vidro para suporte giratrio Escada singela de madeira ou fibra de vidro.
Escada para trabalhos em linha viva.
Cestas Areas
Confeccionadas em PVC, revestidas com fibra de vidro, normalmente acoplado ao guindauto ou a equipamento isolado para linha
viva. Pode ser individual ou duplo. Utilizado principalmente nas atividades em linha viva, pelas suas caractersticas isolantes e devido a melhor condio de conforto em relao escada. Os movimentos do cesto possuem duplo comando (no veculo e no cesto) e so normalmente comandados no cesto. Tanto as hastes de levantamento como os cestos devem sofrer ensaios de isolamento eltrico peridico e possuir relatrio das avaliaes realizadas.
Equipamento em testes de isolao
Plataformas Plataformas para degraus de escada Isolantes.
Em fibra de vidro ou madeira. Extenso isolante para grua. Em fibra de vidro ou madeira. Plataformas e gaiolas Confeccionadas em fibra de vidro e alumnio e tambm utilizada em linha viva.
Gaiola em grua dotada de extenso
Plataforma para Linha viva. www.ritzbrasil.com.br/
Utilizadas na manuteno da rede de distribuio e transmisso no mtodo de linha viva ao contato ou a distancia. ANDAIME MODULAR ISOLANTE
O ANDAIME MODULAR ISOLANTE um equipamento indispensvel nas intervenes em instalaes eltricas de alta tenso energizadas, principalmente em subestaes, proporcionando uma condio extremamente segura de acesso e posicionamento do eletricista, em alturas at 15 metros, para a realizao dos mais diversos tipos de trabalho, pelos mtodos distncia e ao potencial.
www.ritzbrasil.com.br/port/04_04_04_01.htm Como montar uma andaime modular isolante http://www.ritzbrasil.com.br/animation/tutor_01.swf DISPOSITIVOS DE MANOBRA http://www.ritzbrasil.com.br/port/04_04_02_03.htm So instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operaes em equipamentos e instalaes energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de energizao acidental, tais como: Operaes de instalao e retirada dos conjuntos de Aterramento e curtocircuitamento temporrio em linhas desenergizadas. (distribuio e transmisso); Manobras de chave faca e chave fusvel; Retirada e colocao de cartucho porta fusvel ou elo fusvel; Operao de deteco de tenso; Troca de lmpadas e elementos do sistema eltrico; Poda de rvores; Limpeza de rede. Varas de manobras So fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epxi, e, em geral, na cor laranja. So segmentos (aprox. 1 m cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance.
So providas de suporte universal e cabeote, onde na ponta pode-se colocar o detector de tenso, gancho para desligar chave fusvel ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc.
Nesta ponta h uma borboleta onde se aperta com a mo o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tenso de at 100 KV para cada metro. Sujidades (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas devem ser limpas de acordo com procedimento. Outro aspecto importante o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tenses acima de 60 KV devem ser testadas quanto sua condutividade antes de cada uso, com aparelho prprio.
Bastes
So similares e do mesmo material das varas de manobra. So utilizados para outras operaes de apoio e servio de linha viva a distancia. Nos bastes de salvamento h ganchos para remover o acidentado. INSTRUMENTOS DE DETECO DE TENSO E AUSNCIA DE TENSO So pequenos aparelhos de medio ou deteco acoplados na ponta da vara que
serve para verificar se existe tenso no condutor.
Antes do incio dos trabalhos em circuitos desenergizados obrigatrio a constatao de ausncia de tenso atravs desses equipamentos Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presena da tenso.
Este equipamento sempre deve estar no veculo das equipes de campo. freqente improvisaes na verificao da tenso, ou no usarem o aparelho, fato que tem gerado acidentes graves. Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e possurem um certificado de aferio So encontrados os seguintes tipos: Detectores de tenso por contato; Detectores de tenso por aproximao; Micro ampermetro para medio de correntes de fuga - para medio de correntes de fuga em cestas areas, escadas e andaimes isolantes nas atividades de manuteno em instalaes. Micro-Ampermetro tipo Micro Tester Utilizado para medio de corrente de fuga nos ensaios eltricos de campo do ANDAIME; possui escala de 0 a 200 micro ampres. ATERRAMENTOS 10.2.8.3 O aterramento das instalaes eltricas deve ser executado conforme regulamentao estabelecida pelos rgos competentes e, na ausncia desta, deve atender s Normas Internacionais vigentes. INTRODUO Por se tratar de um fator preponderante para o bom desempenho e segurana de um sistema eltrico e, mais ainda, para garantir os limites dos nveis de segurana pessoal, o quesito aterramento deve sempre merecer uma ateno especial. Normalmente, o sistema de aterramento de linhas de distribuio trifsicas,
bifsicas e monofsicas com neutro fsico meramente uma medida protetora; portanto, a corrente flui no circuito de terra somente durante um curto ou sob condies de desequilbrio. Por outro lado, no caso da linha MONOFILAR COM RETORNO POR TERRA MRT -, na qual o solo o condutor de retorno da corrente, o sistema de aterramento instalado conduz a corrente de carga do circuito tanto quanto qualquer corrente de curto na linha, o que leva necessidade de ateno especial para o aterramento das linhas MRT. Pode vir a acontecer que, em algumas regies, em que os solos apresentem alta resistividade, sejam necessrios complexos sistemas de aterramento, os que aumentaro consideravelmente os seus custos e poder vir a inviabiliz-los economicamente. Em sntese, os principais objetivos do sistema de aterramento de uma linha de distribuio so: No caso de linhas com fase(s) e neutro fsico, garantir a eficincia dos mesmos, limitando em valores adequados os deslocamentos do neutro, por ocasio de ocorrncia de faltas a terra. Permitir a terra ser um retorno de corrente no caso da linha MRT. Garantir a segurana pessoal, atravs da limitao das diferenas de potencial de passo e de toque a valores aceitveis, quando da ocorrncia de circulao de correntes pelo neutro, em condies normais ou de surto. Fazer com que os equipamentos de proteo sejam mais sensibilizados e isolem o mais rapidamente possvel as faltas a terra. Escoar as cargas estticas geradas nas carcaas dos equipamentos.
Viabilizar o escoamento de sobre-tenses indesejveis para a terra, limitando as tenses transferidas ao longo da rede, em conseqncia da incidncia de surtos atmosfricos. Denomina -se aterramento a ligao com a massa condutora da terra, os aterramentos devem assegurar de modo eficaz a fuga de corrente para a terra, propiciando as necessidades de segurana e de funcionamento de uma instalao eltrica. O valor da resistncia de aterramento deve satisfazer s condies de proteo e funcionamento da instalao eltrica, de acordo com os esquemas de aterramento. ATERRAMENTO ELTRICO
O aterramento eltrico cumpre a finalidade principal de: Sensibilizar a proteo para que sua atuao seja eficiente e segura; Os potenciais de toque e passo sejam menores que os limites da fibrilao do corao; Escoar as cargas estticas, equalizando os potenciais. Aterramento eltrico fixo em Equipamentos Esse sistema de proteo coletiva obrigatrio nos invlucros, carcaas de equipamentos, barreiras e obstculos aplicados s instalaes eltricas, fazendo parte integrante e definitiva delas. Visa assegurar rpida e efetiva proteo eltrica, assegurando o escoamento da energia para potenciais inferiores (terra), evitando a passagem da corrente eltrica pelo corpo do trabalhador ou usurio, caso ocorra mau funcionamento (ruptura no isolamento, contato acidental de partes). visvel e muito comum nas subestaes, cercas e telas de proteo, carcaas de transformadores e componentes, quadros e painis eltricos, torres de transmisso, etc.. Nos transformadores, h o terminal de terra conectado ao neutro da rede e ao cabo de pra-raios. Aterramento fixo em redes e linhas Quando o neutro est disponvel estar ligado ao circuito de aterramento. Neste caso (freqente) o condutor neutro aterrado a cada 300 m, de modo que nenhum ponto da rede ou linha fica a mais de 200 m de um ponto de aterramento. Aterramento fixo em estais. Os estais de ncora e contra poste so sempre aterrados e conectados ao neutro da rede se estiver disponvel. O condutor de aterramento instalado internamente ou externamente ao poste, sempre que possvel. Aterramento de veculos. Nas atividades com linha viva de distribuio, o veculo sempre deve ser aterrado com grampo de conexo no veculo, grampo no trado e cabo flexvel que liga ambos.
ATERAMENTO PARA COMPUTADORES
Como normalmente as residncias (95%) no possuem o fio terra o indicado para a instalao de um computador a soluo utilizar estabilizador de carcaa plstica, pois para ser um isolante evita 100% dos choques eltricos sendo essencial para o funcionamento dos computadores. Normalmente so colocados no cho onde o perigo torna-se de alto risco, pois os adultos e principalmente as crianas podero tomar um choque, porque os caixas dos estabilizadores normalmente so metlicos e na instalao no se usa o terra, correndo um constante perigo. Os usurios que esto nesta situao devem trocar urgentemente o estabilizador por um de gabinete plstico ou regularizar a sua instalao. Esquemas de Aterramento A NB-3 fixa os seguintes esquemas de aterramento: Obs: Para classificar os esquemas de aterramento utilizada a seguinte simbologia: A primeira letra representa a situao da alimentao em relao a terra o T = um ponto diretamente aterrado. o I = isolao de todas as partes vivas em relao terra ou aterramento de um ponto atravs de uma impedncia. A segunda letra representa a situao das massas da instalao eltrica em relao a terra. o T = massas diretamente aterradas, independente do aterramento eventual de um ponto da alimentao. o N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentao aterrado ( em CA o ponto aterrada normalmente o neutro ); Outras letras indicam a disposio do condutor neutro e do condutor de proteo. o S = funes de neutro e de proteo asseguradas por condutores distintos. o C = funes de neutro e de proteo combinadas em um nico condutor.(condutor PEN) Esquema TN Este esquema possui um ponto de alimentao diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse ponto atravs de condutor de proteo, so considerados 3 tipos de esquemas TN : o TN-S, o condutor neutro e o de proteo so distintos. o TN-C-S, o condutor neutro e o de proteo so combinados em um nico condutor em uma parte da instalao. o TN-C, o condutor neutro e o de proteo so combinados em um nico condutor ao longo de toda a instalao. Esquema TT
Este esquema possui um ponto de alimentao diretamente aterrado, estando as massas da instalao ligado as a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentao. Esquema IT Este esquema no possui nenhum ponto de alimentao diretamente aterrado, somente as massas da instalao so aterradas. Ligaes Terra Os aterramentos podem ser ligados em conjunto ou separadamente, para finalidades de proteo ou funcionais de acordo com as exigncias da instalao, no Brasil a maioria das instalaes so separadas apesar da terra ser sempre terra, as concessionrias de fora e de telefonia sempre exigem seus terras independentes, sem falar das companhias de informtica que tambm querem o seu. Aterramentos separados causam diferena de potencial entre eles o que pode causar problemas na instalao, a NB-3 recomenda que seja instalado um condutor principal de equipotencialidade que rena : Condutor de proteo principal. Condutor de aterramento principal. Condutor de aterramento dos sistemas. Eletrodos de Aterramento O tipo e a profundidade de instalao dos eletrodos de aterramento devem ser de acordo com as condies do solo, a eficincia de qualquer eletrodo depende das condies do local, o projeto deve considerar o desgaste do eletrodo devido a corroso, aqui no Brasil os eletrodos mais usados so os do tipo Copperwel. Na instalao dos eletrodos deve tomar o cuidado do tipo de fechamento da malha se em triangulo ou linear, todos sabemos que para efeito de curto - circuito o fechamento linear mais eficiente, para correntes de descarga atmosfricas o fechamento mais indicado o triangulo. Mas como atender aos 2 casos se deve haver equipotencialidade entre os aterramentos ? simples o que interessa a corrente de fuga como ela v o aterramento antes de sua chegada a malha, ou seja, os cabos de descida dos sistemas de pra-raios devem ser interligados em eletrodos que inicialmente possam propiciar fcil escoamento, ou seja, as primeiras hastes devem estar interligadas na forma de triangulo, o restante da malha no interessa. O eletrodo de aterramento preferencial numa edificao o constitudo pelas armaduras de ao embutidas no concreto das fundaes das edificaes. NOTAS 1- A experincia tem demonstrado que as armaduras de ao das estacas, dos blocos de fundao e das vigas baldrames, interligadas nas condies correntes de execuo, constituem um eletrodo de aterramento de excelentes caractersticas eltricas.
2- As armaduras de ao das fundaes, juntamente com as demais armaduras do concreto da edificao, podem constituir, nas condies prescritas pela NBR 5419, o sistema de proteo contra descargas atmosfricas (aterramento e gaiola de Faraday, completado por um sistema captor). 3- Em geral os elementos em concreto pretendido no devem integrar o sistema de proteo contra descargas atmosfricas. No caso de fundaes em alvenaria, o eletrodo de aterramento pode ser constitudo por uma fita de ao ou barra de ao de construo, imersa no concreto das fundaes, formando um anel em todo o permetro da estrutura. A fita deve ter, no mnimo, 100 mm2 de seo e 3 mm de espessura e deve ser disposta na posio vertical. A barra deve ter o mnimo 95 mm2 de seo. A barra ou a fita deve ser envolvida por uma camada de concreto com espessura mnima de 5 cm. Aterramento de proteo Aterramentos na rede de distribuio. Finalidade Estabelecer critrios bsicos para execuo do sistema de aterramento das instalaes e equipamentos utilizados na rea de distribuio. Tem ainda, como objetivo, identificar eventuais condies inseguras nas instalaes eltricas de edifcios at o centro de medio. CONCEITOS BSICOS O aterramento do neutro da rede, pra-raios, reguladores, religadores, chaves a leo, transformadores, etc., destina-se proteo de pessoas e do prprio equipamento contra descargas atmosfricas e vazamentos de corrente, conduzindo terra as correntes e assegurando o bom funcionamento dos equipamentos de proteo do sistema eltrico. aconselhveis a existncia do neutro contnuo e multiaterrado nos seguintes casos: rea urbana com rede secundria. rea urbana com rede secundria e primria. Alimentadores desde a S/E (o neutro interligado ao sistema de terra da S/E) at a rea urbana onde interligado ao neutro da rede. Nos alimentadores extensos e de linhas rurais.
Nos locais onde existe o neutro contnuo e multiaterrado, os aterramentos esto todos interligados e se auxiliam mutuamente. Nos casos onde no existe neutro, contnuo e multiaterrado, o aterramento local deve ser auto-suficiente. ATERRAMENTO SIMPLES aplicado somente onde existe o neutro comum e multiaterrado. H duas formas de instalar o condutor de descida : 1. Internamente ao poste de concreto, quando o aterramento executado junto com a rede. 2. Externamente ao poste, quando o aterramento executado em poste de concreto existente ou de madeira. O aterramento simples deve ser instalado nos seguintes pontos da rede de distribuio urbana: Nos transformadores de distribuio. Nos seccionamentos e fins de linha das redes secundrias. A cada 300m, aproximadamente, de modo que nenhum ponto da rede fique a mais de 200m de um ponto de aterramento, seja este aterramento simples ou especial. Aterramento Simples Condutor Externo ao Poste ou poste de madeira.
NOTAS 1. O condutor neutro da rede dever ser interligado ao terra com grampo paralelo ( ponto1). 2. Este tipo de aterramento deve ser utilizado em postes de madeira ou poste de concreto j implantado. 3. No trecho entre os pontos A e B dever ser utilizado fio 6 Cu e no trecho entre os pontos C e D arame de ao zincado n. 4 BWG ou equivalente. Aterramento Simples Condutor Interno ao Poste
NOTAS 1. O condutor neutro da rede dever ser interligado ao terra com grampo paralelo ( ponto 1 ). 2. No trecho entre os pontos A e B dever ser utilizado fio 6 Cu e no trecho entre os pontos C e D arame de ao zincado n. 4 BWG ou arame cobreado. Aterramento Simples Condutor Interno e externo ao poste ao Poste Relao de material.
ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE COM NEUTRO MULTIATERRADO O aterramento especial deve ser executado nos seguintes pontos da rede de distribuio urbana: Chaves leo. .Bancos de capacitores. Reguladores de tenso em poste. Religadores Seccionalizadores. Medies Primrias. Todos os aterramentos devero ter medies de resistncia de aterramento.
Equipamentos de medio primria.
Haste cobreada.
Haste Zincada
NOTAS 1 - Tomar cuidados especiais para evitar que os eletrodos de terra fiquem encostados ou muitos prximos de encanamentos enterrados na caladas. 2 - O anel que circunda o poste, destina se a reduzir a tenso de passo e de toque em ocasies de defeito. 3. O condutor neutro da rede, dever ser interligado ao sistema de terra, atravs de grampo paralelo e protegido por massa calafetadora. 4. Fixar o cano com bandagens de 5 voltas de arame de ao zincado n. 12 BWG espaados ou com fita adequada. ATERRAMENTO ESPECIAL NA ENEXISTNCIA DE NEUTRO MULTIATERRADO.
Este tipo de aterramento, ser utilizado para Chaves a leo, Bancos de capacitores, Reguladores de tenso em poste, Religadores, Seccionalizadores, Medies Primrias, pra raios em linhas rurais, transformadores rurais, sempre que no local do aterramento no houver neutro contnuo e multiaterrado. -Quando os referidos equipamentos forem instalados prximos malha do neutro multiaterrado, dever ser feita a extenso do neutro, atravs da posteao existente, at o poste do equipamento e interligar com o aterramento especial. Aconselha-se que essa extenso dever ser feita sempre que o equipamento distanciar at 500m do neutro da rede ou a distncias maiores quando as condies do solo no permitirem a obteno de baixos valores de resistncia de aterramento.
A bitola desse condutor neutro poder ser escolhida conforme a Tabela 1 a seguir:
TABELA 1 - Bitola do Neutro em Funo da Bitola dos Condutores da Rede Primria
NOTA: A bitola entre parnteses recomendvel ser usadas nas sadas de subestaes at 50m para dentro da cidade. recomendvel que os equipamentos distem mais de 50m de residncias, currais, bicas de gua, granjas etc. O aterramento bsico ser constitudo de dois anis concntricos de cabo de cobre n 2 AWG ou compatveis enterrados a profundidade diferentes com o intuito de atenuar as tenses de passo e de toque, eventualmente ocasionadas por vazamentos eltricos na estrutura, e de quatro hastes emendadas ou no, dependendo do grau de penetrabilidade do terreno, conectadas ao anel externo e igualmente espaadas entre si. O aterramento bsico poder ser complementado pelos mdulos adicionais de aterramento, mostrados, que so constitudos de duas hastes, emendveis ou no, e 6m de cabo de cobre n 2 AWG ou compatvel. O projetista poder orar, alm do aterramento bsico, 1 a 8 mdulos adicionais, dependendo do resultado da medio de resistividade efetuada no local, adotandose a opo mais econmica encontrada no projeto de aterramento. O nmero mximo de pontos de fincamento das hastes ser 20 considerando 1 haste em cada ponto (o nmero mximo de hastes ser 20).
Nos casos em que for necessrio fincar em cada ponto mais de uma haste
emendada, dever ser reduzido proporcionalmente o nmero de pontos de fincamento de modo a no ultrapassar os nmeros mximos de 20 hastes, executando sempre, no mnimo o aterramento bsico. Nos casos em que o projeto indique que no ser possvel obter a resistncia mxima admissvel com 20 hastes, dever ser verificada a possibilidade de utilizar o aterramento em profundidade.
ATERRAMENTO DE TRANSFORMADORES RURAIS. Para transformadores na zona rural, dever ser empregado o Aterramento de Transformadores Rurais. Alm do mdulo bsico devero ser utilizados tantos mdulos adicionais (mximo de 8 que totaliza 20 hastes) quantos forem necessrios para obter o valor de resistncia de aterramento indicado na tabela. Recomendvel,que os transformadores rurais fiquem localizados distantes de no mnimo 30 metros das edificaes que abriguem pessoas ou animais. Distncias menores que a citada, aumentam os riscos s exposies das tenses perigosas de toque ou de passo, durante a ocorrncia de surtos atmosfricos e curto-circuito. recomendvel que o neutro da rede secundria rural seja aterrado um vo antes das residncias ou de outros pontos de consumo de energia eltrica. Devem ser conectados ao mesmo condutor de descida ao aterramento: a carcaa do transformador, pra-raios e quadro de medidores. ATERRAMENTO DE TRANSFORMADORES DE PEQUENAS LOCALIDADES Se uma pequena localidade possuir mais de 4 transformadores de distribuio com os neutros interligados sugere-se instalar aterramentos simples. Se uma pequena localidade possuir at 4 transformadores, sugere-se s aplicar aterramentos simples e o transformador que estiver no local de mais fcil aterramento dever ser aterrado, alm do mdulo bsico devero ser utilizados tantos mdulos adicionais (mximo de 8 que totaliza 20 hastes) quantos forem necessrios para obter o valor de resistncia de aterramento indicado na tabela. ATERRAMENTO EM PROFUNDIDADE
Este tipo de aterramento, executado com o equipamento de perfurao, constitudo de um cabo de cobre n 2 AWG ou equivalente, de comprimento igual a profundidade perfurada, de modo que a resistncia de aterramento obtida seja inferior a 25 ohms. recomendada sua instalao, em substituio ao aterramento especial na inexistncia de neutro contnuo e multiaterrado, desde que seja constatada a sua vantagem econmica e eltrica. Quando a camada mais profunda for de resistividade maior que a das camadas superiores esse aterramento no ser vantajoso. Aterramento monofilares com retorno por terra (MRT) ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR HASTE ZINCADA MDULO BSICO
NOTAS: 1) Todas as conexes devem ser cobertas com massa calafetadora; 2) Os anis que circundam o poste, destinam-se a reduzir a tenso de passo e de toque em ocasies de defeito. 3) As bandagens devem ser feitas com 5 (cinco) voltas de arame zincado 12 BWG, de 2 (dois) em 2 (dois) metros e no mnimo 3 (trs) bandagens ou com fita de fixo.
ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR HASTE ZINCADA MDULOS BSICOS E ADICIONAIS
ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR HASTE ZINCADA DETALHES DAS CONEXES
NOTA: As presilhas Crossby devem ser instaladas em sentidos opostos, conforme detalhe A. ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR HASTE COBREADA MDULOS BSICOS E ADICIONAIS
NOTAS:
1) Todas as conexes devem ser cobertas com massa calafetadora. 2) Os anis que circundam o poste destinam-se a reduzir a tenso de passo e de toque em ocasies de defeito. 3) As bandagens devem ser feitas com 5 (cinco) voltas de arame zincado 12 BWG, de 2 (dois) em 2 (dois) metros e no mnimo 3 (trs) bandagens.
ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR HASTE COBREADA INDICAO DAS CONEXES
NOTAS: 1. Mdulo adicional: MA. 2. configurao bsica podem ser acrescentados de 1 a 8 mdulos adicionais.
ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR HASTE COBREADA INDICAO DAS CONEXES
ATERRAMENTO TEMPORRIO E EQUIPOTENCIALIZAO
Toda instalao eltrica somente poder ser considerada desenergizada depois de adotado o procedimento de aterramento eltrico. O aterramento eltrico da linha desenergizada tem por funo evitar acidentes gerad
os pela energizao acidental da rede, propiciando rpida atuao do sistema automtico de seccionamento ou proteo. Tambm tem o objetivo de promover proteo aos trabalhadores contra descargas atmosfricas que possam interagir ao longo do circuito em interveno.
O aterramento temporrio deve ser realizado em todos os circuitos (cabos) em interveno atravs de seu curto-circuitamento, ou seja, da equipotencializao desses (colocar todos os cabos no mesmo potencial eltrico) e conexo com o ponto de terra. Esse procedimento dever ser adotado antes e depois do ponto de interveno do circuito, salvo quando a interveno ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos servios.
A energizao acidental pode ser causada por: Erros na manobra; Fechamento de chave seccionadora; Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do circuito; Tenses induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede; Fontes de alimentao de terceiros (geradores); Linhas de distribuio para operaes de manuteno e instalao e colocao de transformadores;
Torres e cabos de transmisso nas operaes de construo de linhas de transmisso; Linhas de transmisso nas operaes de substituio de torres ou manuteno de componentes da linha. Para cada situao existe um tipo de aterramento temporrio. O mais usado em trabalhos de manuteno ou instalao nas linhas de distribuio um conjunto ou Kit padro composto pelos seguintes elementos: Vara ou basto de manobra em material isolante e acessrio, isto , cabeotes de manobra; Grampos condutores para conexo do conjunto de aterramento com os pontos a serem aterrados; Trapzio de suspenso - para elevao do conjunto de grampos linha e conexo dos cabos de interligao das fases, de material leve e bom condutor, permitindo perfeita conexo eltrica e mecnica dos cabos de interligao das fases e descida para terra; Trapzio tipo sela, para instalao do ponto intermedirio de terra na estrutura (poste, torre), propiciando o jumpeamento da rea de trabalho e eliminando, praticamente, a diferena de potencial em que o homem estaria exposto; Grampos de terra para conexo dos demais itens do conjunto com o ponto de terra, estrutura ou trado; Cabos de aterramento de cobre, flexvel e isolado; Trado ou haste de aterramento para ligao do conjunto de aterramento com o solo deve ser dimensionado para propiciar baixa resistncia de terra e boa rea de contato com o solo. Todo o conjunto deve ser dimensionado considerando: Tenso da rede de distribuio ou linha de transmisso; Material da estrutura (poste ou torre);
PROCEDIMENTOS DE OPERAO.
Nas subestaes, por ocasio da manuteno dos componentes, se conecta os componentes do aterramento temporrio malha de aterramento fixa, j existente .
A interligao das fases a um nico cabo de descida para a terra, com um ponto intermedirio de aterramento na estrutura, jumpeando a rea de trabalho. Antes da instalao do conjunto de aterramento, certificar-se de que o circuito
realmente esta desligado, atravs do detector de tenso. Cuidados especiais devem ser tomadas em linha desligadas, paralelas ou cruzando com linhas de transmisso, ou mesmo de distribuio, onde ocorrem os fenmenos da induo. Nesse caso, o detector de tenso ineficaz, sendo necessrio medir a tenso do circuito fase por fase, atravs de aparelho adequado, a fim de verificar se a tenso a nominal do circuito, revelando que a linha no foi desligada ou se resultante da induo, quando a linha deve ser aterrada, para a realizao dos servios e ainda mesmo o pessoal deve trabalhar munido de luvas de borracha e proteo. Na instalao do conjunto de aterramento temporrio, o operador deve manter-se afastado dos cabos de interligao, atentar cuidadosamente a uma possvel abertura de arco eltrico, e no conectar os cabeotes linha, diretamente com as mos, mas atravs dos bastes apropriados, fazendo uso das luvas de borracha e de proteo de couro. Nos servios de construo ou manuteno de linhas, onde haja estiramento de condutores, devem ser aterrados as ancoragens provisrias e abertura de jumper, bem como tomar cuidados especiais em relao a contatos com outros circuitos energizados e descarga atmosfrica. Quando, na estrutura a ser aterrada, houver estai ou outros pontos ligados `a terra, deve-ser feito um jumper interligando todos os pontos aterrados, para equipotencializao do circuito.
Conjunto de Aterramento temporrio primrio
ATERRAMENTO SECUNDRIO
Na instalao do conjunto de aterramento secundrio temporrio, aps verificar a ausncia de tenso com o detector de tenso, devem-se inicialmente ligar um
grampo de toro ao neutro da rede e em seg grampos de toro aos condutores restantes. Para a retirada, efetuar a operao na ordem inversa.
uida os demais
A inobservncia destes requisitos considerada falta grave, pois podem ocasionar graves acidentes. Todas vezes que um equipamento de aterramento for submetido a um curto circuito, devem ser examinados minuciosamente e testado, antes de ser usado novamente. Cabe a cada um inspecionar periodicamente, zelar e fazer bom uso do equipamento de aterramento, bem como encaminh-lo a manuteno, quando necessrio.
S devem ser usados equipamentos de aterramento aprovado por sua empresa, sendo proibido qualquer improvisao. Modelos de aterramentos secundrios
Nota: Quando houver consumidor com gerao prpria, interligado rede onde ser executado algum trabalho, o ramal do consumidor deve ser desligado e aterrado. Ao se desligar um circuito que tenha banco de capacitores, aguardar cerca de 20 minutos para aterr-lo ou descarreg-lo atravs do uso do basto apropriado.
Detectores de Tenso Detectores de Tenso por Contato um instrumento detector de tenso CA por contato que deve ser utilizado em conjunto com Vara ou Basto de Manobra. Seu circuito eletrnico de concepo atualizada permite uma resposta segura e precisa, atravs de indicaes luminosas e sonoras. Sua utilizao indispensvel nas operaes de manuteno em instalaes de
corrente alternada (linhas de transmisso, distribuio, subestaes, cubculos, etc), para permitir ao eletricista certificar-se que o local de trabalho est desenergizado, possibilitando assim a instalao do conjunto de aterramento temporrio, que garantir a segurana necessria execuo das tarefas. O design CIRCULAR possibilitou a criao de um equipamento mais leve, alm de permitir ao eletricista uma melhor visualizao do ponto a ser testado. CT - Modelo Tradicional - equipados com chave liga/desliga/teste.