Sistemas de Sprinklers para Combate A Incêndios PDF
Sistemas de Sprinklers para Combate A Incêndios PDF
Introduo:
Diante da impotncia do Homem em conter a fora das chamas dos incndios, patenteada diversas vezes com grandes prejuzos materiais e muitas perdas de vidas humanas, comearam a surgir diversos projetos de equipamentos de deteco e combate a incndios, os quais, atuando de forma automtica ou manual, pudessem evitar essas perdas, principalmente de vidas humanas. Entre os vrios projetos surgiu o chuveiro automtico contra incndios, ou simplesmente sprinkler. Sprinkler um dispositivo que emprega a gua sob presso, passando por um orifcio de onde se espalha devido a uma placa de distribuio da gua, tal qual um chuveiro, dispersada sobre a rea afetada pelo incndio de modo a reduzir a temperatura ambiente, com as trocas de calor entre o ambiente e a gua projetada reduzindo assim o calor local e contribuindo para a extino do incndio. O incndio o resultado da associao de materiais ou substncias combustveis, com o comburente, sendo o ar atmosfrico o mais comum, e uma fonte de calor. A reduo da temperatura ambiente, atravs de trocas de calor faz com que haja a reduo da temperatura do incndio, chegando a ponto de extingui-lo. Palavras-Chave: Sistemas de Combate a Incndios, Sprinklers, Sistemas fixos de combate a Incndios.
Abstract:
On man's impotence in the flames force contain fires, patented several times with large material damage and heavy losses of human lives, began to emerge several projects of detection equipment and fire fighting, which, acting automatically or manually, could prevent these losses, especially of human life. Among the several projects arose the auto wash against fires, or simply sprinkler. Sprinkler is a device that employs water under pressure through a hole where spreads due to a water distribution plate, such as a shower, scattered over the area affected by the fire to reduce the room temperature, the heat exchange between the atmosphere and the water designed thus reducing the local heat and contributing to the extinction of the fire. The fire is the result of the Association of materials or combustible substances, oxidizing, being the most common atmospheric air, and a heat source. The room temperature reduction through heat exchange causes there is the reduction of the temperature of the fire, coming to extinguish it. Keywords: Fire-Fighting Systems, Sprinklers, Fixed Fire-Fighting Systems
Engenheiro Civil e de Segurana do Trabalho, atuando por cerca de 40 anos em atividades de Gerenciamento de Riscos e anlises e projetos de instalaes especiais de combate a incndios. 1 de 34
I.
Apresentao
Uma rede de chuveiros automticos contra incndios um sistema de sprinklers,
constitudo por conjunto de tubulaes interligadas, alimentadas de gua por sistemas moto-bomba, e mantidas essas pressurizadas, nas quais so perfurados orifcios a intervalos regulares e inseridos bicos de sprinklers (chuveiros automticos contra incndio). Na traduo para a lngua portuguesa foi acrescido a palavra automticos porque na maior parte dos sistemas a abertura dos bicos se d com o rompimento de uma ampola de vidro, sensibilizada pelo calor ambiente. A sensibilizao pelo calor gerou o termo automtico, pois que no haveria a necessidade de interveno humana para que o sistema pudesse entrar em operao. Esses bicos podem ser inseridos em tubulaes pressurizadas, quando ento o acionamento do dispositivo se d com a sensibilizao do bulbo de vidro ou elemento sensor do sprinkler, que ao romper-se libera determinado volume de gua sobre a rea dos sprinklers sensibilizado pelo calor, que se rompe. Tambm pode ser considerado um sistema quando as tubulaes passam a ter sprinklers sem seus elementos sensores. Nesse caso, em um ponto especfico do local protegido instalado um elemento sensor, que ao romper-se com o aumento da temperatura e dilatao do lquido em seu interior, libera a gua para um grupo de bicos abertos, simultaneamente. O elemento sensor pode ser um detector de incndio que atua em conjunto com vlvulas tele comandadas que abrem registros ou vlvulas para a liberao da gua. A distino que em um sistema com bicos difusores com elementos sensores, a gua liberada somente pelo elemento sensor afetado pelo calor. Se a gua projetada no for suficiente para a reduo do calor, causando a propagao do incndio, outros bicos de sprinklers podero ser sensibilizados e abertos. J no sistema com tubulao seco, ou sem gua pressurizada, com a sensibilizao do elemento sensor liberada gua sob presso para uma rede de bicos aspersores. Salienta-se que, contrariamente ao senso comum, o sprinkler mais empregado nas instalaes atuais possui um bulbo de vidro contendo leo mineral ou lcool etlico contendo um corante, cuja cor identifica a temperatura de rompimento do bulbo. Esse ocorre com a expanso do lquido no interior do bulbo exercendo presso sobre a ampola (no interior da ampola h o lquido e uma bolha de ar. Com a expanso volumtrica do ar pela induo da temperatura ambiente o lquido que fica ao redor fica comprimido. Os lquidos, pela Fsica, so incompressveis. Assim, passa a existir uma presso sobre o vidro da ampola. Vencida a resistncia do mesmo a ampola se rompe.). O bulbo de vidro, ao romper-se, libera um lacre que impede a sada de gua. Nesse momento, a gua pressurizada da rede projetada contra uma placa difusora, defletora, que raiada, produz o espalhamento da gua sobre a superfcie. Por exemplo, em atividades consideradas como
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risco leve, como um escritrio, projetada uma vazo de 2,25 mm de gua/minuto/metro quadrado. As fotos abaixo apresentam um sprinkler completo, a seguir os componentes que bloqueiam a passagem da gua e, por fim, o mesmo sprinkler com o orifcio de passagem de gua. Como essa pressurizada, o jato colide com uma placa defletora, e, palas ranhuras h a formao de um cone de gua, a uma presso menor e sob a forma de nuvem. A gua sob a forma de nuvem realiza a troca trmica com o ambiente onde ocorre o incndio produzindo a reduo da temperatura ambiente. O incndio "perde calor" e a atmosfera superior fica com uma nuvem de vapor de gua.
Sprinkler sem o bulbo de vidro, apresentando o orifcio de passagem de gua projetada sobre a placa defletora. Fotos do arquivo pessoal de AFANP, com sprinkler obtido por cortesia da Sispre (fabricante) Sprinkler com o bulbo de vidro, anel de vedao de placa de orifcio desconectados. Um dos primeiros sistemas fixos de combate a incndios conhecidos surgiu no
ano de 1673, projetado pelo ingls John Green, provavelmente motivado pelas consequncias do grande incndio que destruiu quase que por completo a cidade de Londres. O passo seguinte da evoluo do projeto de um sprinkler, como hoje o conhecemos, ocorreu por volta do ano de 1806, quando o Sr. John Carey desenvolveu um sprinkler perfurado, ligado a uma canalizao de gua pressurizada. O sistema era acionado quando uma corda que prendia o disparador era queimada, liberando o fluxo de gua para os bicos aspersores. O primeiro dispositivo automtico para extino de incndios foi patenteado em 1723 por Ambrose Godfrey-Hanckuvitz. A partir da comearam a surgir aperfeioamentos no sistema, devendo-se ressaltar os conseguidos pelo Coronel Willian Congreve (1809), aperfeioando o sistema de John Carey e projetando dispositivos hidrulicos instalados no Teatro Real de Drury Lane, William McBay of Woolwich (1852), Major Stuart Harrison (1864) que adicionou, como dispositivo acionador, elemento fundvel ou de liga fusvel, Henry S. Parmelee (1875); Frederick Grinnel (1880); Charles E. Buell (1892); Wilhelm Walther (1898), entre outros.
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As fotos acima, do arquivo de AFANP, de sprinklers da marca Grinnell apresentam a evoluo dos bicos, entre os anos de 1934 e 1948. O modelo de 1934 e seus antecessores possuam uma base mais larga para facilitar a montagem e ou eventuais substituies, de sprinklers rompidos pelo calor ou danificados pelo impacto com materiais transportados. Os modelos posteriores passaram a ser menores, mas mantendo uma base rgida para o rosqueamento com as ferramentas adequadas. O princpio de funcionamento e as dimenses dos bicos so semelhantes. A maior evoluo ocorreu na chapa defletora. O modelo de 1934 para aplicao em risco "leve" ou "ordinrio grupo I", para temperatura de acionamento de 79C de acordo com a Norma da ABNT NBR 10.897. O modelo fabricado em 1948 para ambientes com temperatura de acionamento do elemento sensor de 68C.
II.
Princpio de funcionamento
As instalaes de chuveiros automticos contra incndio so sistemas especiais
fixos, de deteco e combate a incndios, de acionamento automtico, possuindo reserva de gua exclusiva para incndios, vlvulas controladoras, bicos aspersores de gua, canalizaes para a distribuio da gua nos vrios ambientes, bem como todos os demais componentes de uma instalao hidrulica. De modo simplificado, so estendidas redes hidrulicas sobre as reas que devem ser protegidas contra incndio. Nessas so inseridos, espaadamente, com as distncias entre os bicos aspersores sprinklers variando conforme o grau de risco incndio da rea. As tubulaes so mantidas pressurizadas com gua, por meio de conjunto moto-bombas.
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Sprinkler aberto acionado por Sprinkler do tipo liga fusvel, um sprinkler sensor, que onde a temperatura ambiente pode "abrir" um conjunto de libera as hastes e deixa livre o bicos. orifcio de descarga. Fotos do arquivo pessoal de AFANP
O princpio de funcionamento do sistema bastante simples, sendo a descrio do mesmo a seguinte: Mantm-se todo o conjunto de canalizaes dispostas em forma de linha ou de anel pressurizadas com gua, aduzida ao conjunto por conjunto de moto-bombas de recalque de gua, de tanques de gua elevados ou por tanques de gua hidropneumticos. Em algumas instalaes so projetadas bombas de pressurizao jockey pumps (bombas pressurizadoras para "injetar" na rede pequenos volumes de gua, causados por vazamentos eventuais na rede ou em conexes), que entram automaticamente em ao quando h reduo na presso interna das tubulaes.
Casa de Bombas
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Em todas as sadas de gua das tubulaes previstas em projeto em funo dos riscos a serem protegidos - so dispostos pequenos bicos aspersores ou borrifadores de gua, os quais obstruem, provisoriamente, a passagem de gua. Os sprinklers so sensibilizados pelo calor do ambiente, individualmente ou em conjunto (sprinklers abertos), gerado pelo foco do incndio e abrem-se ou rompem-se, dependendo do tipo de bico empregado, se de liga fusvel ou ampola de vidro, liberando a gua pressurizada contida no interior das canalizaes. Essa gua, lanada no ambiente sob a forma de chuveiro, retira o calor gerado pelo incndio, extinguindo-o ou controlando-o. O borrifo de gua se d sob a forma de um cone em expanso com base circular, com o vrtice do cone coincidindo com o defletor do bico de sprinkler.
bico de sprinkler ----->
A rea formada por cada uma das bases dos cones gerados pela gua projetada dos bicos a de um crculo, com um raio mximo de aproximadamente 3,6 metros. O sistema de chuveiros automticos , seguramente, um dos mais eficientes meios de controle e combate a incndios. Para que se avalie essa eficincia apresenta-se estatstica resumida obtida de dados fornecidos por fabricantes de chuveiros automticos, a saber: apenas um nico sprinkler foi necessrio para a debelao do fogo em cerca de 36% dos incndios; at 2 sprinklers foram necessrios para a debelao das chamas em cerca de 56% dos incndios; at 5 de sprinklers foram empregados para se obter a debelao do fogo em cerca de 75% dos incndios; com o mximo de 9 bicos em funcionamento o fogo foi debelado em 85% dos incndios.
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Informaes da Automatic Fire Sprinkler Systems: A good practice guide, by Corinne Williams, from HIS BRE Press (ISBN 978-1-84806-082-1)
Informaes da Automatic Fire Sprinkler Systems: A good practice guide, by Corinne Williams, from HIS BRE Press (ISBN 978-1-84806-082-1)
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III.
Correta classificao dos riscos (atividades) a proteger, com a indicao do principal risco de
fogo existente no local com a classificao do risco se tem condies de elaborar o projeto de instalao mais adequada e compatvel com a carga incndio;
Determinao da densidade de gua (volume de gua lanado sobre uma determinada rea
durante certo tempo) de acordo com o ambiente a ser protegido leva-se em considerao a carga incndio do ambiente, assim como a velocidade de crescimento do incndio;
Definio de uma rea de operao (rea onde se pressupe que certo nmero de bicos venha a
ser acionado quase que simultaneamente para a extino dos incndios) compatvel com a classe de risco essa definio permite que a rede seja setorizada e haja o aumento da eficincia na extino das chamas;
Dimensionamento da capacidade das bombas de recalque de gua de acordo com o risco a ser
protegido, de sorte que todo o sistema seja sempre pressurizado e exista volume de gua aduzida capaz de dar combate aos incndios a maneira mais correta de se explicar a das trocas de calor que passam a existir entre a gua projetada, que passa a ficar mais aquecida e evapora-se e o calor dos materiais em chamas, que tm a temperatura reduzida. O calor cedido pelas substncias em chamas trocado com a gua projetada;
Correta manuteno do sistema, com avaliaes peridicas do sistema de bombeio de gua; Distribuio das mercadorias e equipamentos de modo que haja um distanciamento mnimo de
um metro entre esses e os defletores dos bicos de sprinklers. No se deve deixar de considerar que h instalaes para a proteo do ambiente com o, assim como projetos especficos para mquinas de grande porte, empregadas em atividades de escavao de terra, onde os dispositivos protegem os itens onde os incndios tero maiores probabilidades de ocorrncias de provocados por incndios, como subestaes eltricas, dispositivos frenagem de grandes mquinas de escavaes riscos a serem protegidos podem ser classificados de acordo com inmeras normas.
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Instalao de sprinklers no interior de dragline, protegendo as sapatas de freio. Fotos do arquivo pessoal de AFANP
IV.
obteno de descontos nas taxas de seguros, que chegavam a 60%, seguiam as normas do Fire
Offices Committee's, - FOC - 29a Edio e subsequentes, enquanto que outras empresas
adotavam a National Fire Protection Association NFPA, 13 Ed. O emprego dessas normas se devia ao fato de o Brasil ainda no ter uma norma especfica. Em janeiro de 1990 foi publicada a
ABNT NBR 10.897 Proteo contra incndio por chuveiro automtico, e em abril de 1992
ocorreu a publicao da norma ABNT NBR 6.135 Chuveiros Automticos para a extino de
Incndios. A ABNT quando apresenta a classificao dos riscos a serem protegidos pelos
sprinklers prev:
4.1 Classificao dos riscos das ocupaes A classificao dos riscos das ocupaes, para esta Norma, aplica-se to somente s instalaes de chuveiros automticos e seus abastecimentos de gua. Estas ocupaes so definidas em 4.1.1 a 4.1.4, bem como esto relacionadas no Anexo A. 4.1.1 Ocupaes de risco leve
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Compreendem as ocupaes isoladas, onde o volume e/ou a combustibilidade do contedo (carga-incndio) so baixos. 4.1.2 Ocupaes de risco ordinrio Compreendem as ocupaes isoladas, onde o volume e/ou a combustibilidade do contedo (carga-incndio) so mdios, e subdividem-se em trs grupos. 4.1.2.1 Grupo l: Ocupaes ou parte das ocupaes isoladas, comerciais ou industriais, onde a combustibilidade do contedo baixa, a quantidade de combustveis moderada, a altura dos estoques no excede 2,4 m e, finalmente, em caso de incndio, a liberao moderada de calor esperada. 4.1.2.2 Grupo ll: Ocupaes ou parte das ocupaes isoladas, comerciais ou industriais, onde a quantidade e a combustibilidade do contedo so moderadas, a altura dos estoques no excede 3,7 m e, finalmente, em caso de incndio, a liberao moderada de calor esperada. 4.1.2.3 Grupo III: Ocupaes ou parte das ocupaes isoladas, comerciais ou industriais, onde a quantidade e a combustibilidade dos contedos so altas e, em caso de incndio, a alta velocidade de desenvolvimento de calor esperada. 4.1.3 Ocupaes de risco extraordinrio Compreendem as ocupaes isoladas, onde o volume e a combustibilidade do contedo (carga-incndio) so altos e possibilitam incndio de rpido desenvolvimento e alta velocidade de liberao de calor, e subdividem-se em dois grupos. Nos casos de estoque de materiais, ver 4.1.4. 4.1.3.1 Grupo I: Ocupaes ou parte das ocupaes isoladas, onde empregam-se lquidos inflamveis e/ou combustveis em pequena quantidade, ou ambientes com presena de poeiras, felpas, vapores e outras substncias combustveis em suspenso. 4.1.3.2 Grupo II: Ocupaes ou parte das ocupaes isoladas, onde empregam-se lquidos inflamveis e/ou combustveis de moderada a substancial quantidade. 4.1.4 Ocupaes de risco pesado Compreendem as ocupaes ou parte das ocupaes isoladas, comerciais ou industriais, onde se armazenam lquidos combustveis e inflamveis, produtos de alta combustibilidade, como: borracha, papel e papelo, espumas celulares ou materiais comuns em alturas superiores s previstas em 4.1.2. Nota: Enquanto no houver norma brasileira sobre ocupaes de risco pesado, devem ser obedecidas as seguintes normas: NFPA 231 - Indoor general storage NFPA 231 C - Rack storage of materials
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NFPA 231 D - Storage of rubber tires NFPA 231 E - Storage of baled cotton NFPA 231 F - Storage of roll paper NFPA 30 - Flammable and combustible liquids code
A NFPA 13 (ed. 2002), quando define a classificao das reas protegidas apresenta:
5.1 * Classification of Occupancies. 5.1.1 Occupancy classifications for this standard shall relate to sprinkler design, installation, and water supply requirements only. 5.1.2 Occupancy classifications shall not be intended to be a general classification of occupancy hazards. 5.2* Light Hazard Occupancies. Light hazard occupancies shall be defined as occupancies or portions of other occupancies where the quantity and/or combustibility of contents is low and fires with relatively low rates of heat release are expected. 5.3 Ordinary Hazard Occupancies. 5.3.1* Ordinary Hazard (Group 1). Ordinary hazard (Group J) occupancies shall be defined as occupancies or portions of other occupancies where combustibility is low, quantity of combustibles is Moderate, stockpiles of combustibles do not exceed 8 ft (2.4 m), and tires with moderate rates of heat release are expected. 5.3.2* Ordinary Hazard (Group 2). Ordinary hazard (Group 2) occupancies shall be defined as occupancies or portions of other occupancies where the quantity and combustibility of contents are moderate to high, stockpiles do not exceed 12 ft (3.7 m), and fires with moderate to high rates of heat release are expected. 5.4 Extra Hazard Occupancies. 5.4.1 * Extra Hazard (Group 1). Extra hazard (Group I) occupancies shall be defined as occupancies or portions of other occupancies where the quantity and combustibility of contents are very high and dust, lint, or other materials are present, introducing the
probability of rapidly developing fires with high rates of heat release but with little or no combustible or flammable liquids. 5.4.2* Extra Hazard (Group 2). Extra hazard (Group 2) occupancies shall be defined as occupancies or portions of other occupancies with moderate to substantial amounts of flammable or combustible liquids or occupancies where shielding of combustibles is extensive.
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A FOC quando trata da definio das atividades para o enquadramento nos riscos de proteo prev:
a) Risco Leve
Encontram-se enquadrados nessa categoria as ocupaes a seguir listadas:
asilos; prdios de bolsa de valores e de mercadorias; casas de banho, saunas e casas de repouso; clubes sociais e recreativos; escritrios; galerias de arte, museus e bibliotecas; hotis e hospedarias; hospitais; instituies de ensino, orfanatos e financeiras; prises; residncias; templos religiosos; demais atividades correlatas.
As ocupaes ou atividades consideradas como Risco Leve so aquelas onde temse uma baixa, ou mesmo uma pequena carga incndio. Se, entretanto, dentre as ocupaes acima descritas existirem depsitos de quaisquer natureza, cozinhas, restaurantes, carpintarias e oficinas, ou seja, atividades que venham a aumentar a carga incndio dos locais protegidos, essas ocupaes devero ser reclassificadas para Risco Mdio ou Risco Pesado, de acordo com cada situao que se apresente.
b) Risco Mdio
As atividades classificadas como Risco Mdio so distribudas em quatro grupos de atividades, de acordo com as caractersticas de cada uma. So os seguintes os grupos de atividades:
abatedores, bares e restaurantes, instalaes de cromagem e similares, fbricas diversas (abrasivos, bijuterias e joias, cerveja e refrigerantes, cimento e artefatos de cimento, gesso e produtos de gesso, produtos de cimento amianto), usinas de leite e laticnios. garagens, lavanderias, padarias, fundies, usinagem de peas metlicas, fbricas diversas (produtos cermicos e artefatos de argila, conservas e produtos alimentcios, motores, pilhas e baterias, instrumentos de preciso, artefatos de metal, veculos, biscoitos e massas). curtumes, grficas e impressoras, lojas de departamentos, moinhos de cereais, teatros e cinemas, torrefao de caf, usinas e refinarias de acar, fbricas diversas (artigos de couro, avies, colas e resinas, condimentos com moagem, escovas e vassouras, fios eltricos com encapagem, papel e papelo, produtos de borracha excluindo espumas, fibras naturais, artificiais e sintticas, 12 de 34
Grupo I
Grupo II
Grupo III
Grupo IV
excetuando a existncia de abridores e batedores, vidros e produtos de vidro). abridores e batedores de fibras naturais, artificiais e sintticas, destilarias de lcool, estdios cinematogrficos e de televiso, fbricas de bebidas alcolicas, de fsforo, de leos e gorduras animais e vegetais).
As ocupaes classificadas como Risco Mdio possuem materiais com mdio grau de combustibilidade. Os quatro grupos em que esto distribudas as atividades com mdio grau de combustibilidade vo aumentando de importncia em relao carga de incndio, medida em que sua classificao tambm aumenta. Dentre as atividades acima, aquelas onde existam depsitos de materiais ou de produtos, com altura de estocagem que no ultrapasse a 4,0 metros, para o Grupo I, ou ento 3,0 metros para o Grupo II, ou 2,1 metros para o Grupo III, e, finalmente, 1,2 metros para o Grupo IV, podem ser consideradas como de risco mdio. Caso qualquer uma dessas alturas de estocagem venha a ser ultrapassada, o risco passa a ser considerado como Pesado.
c) Risco Pesado
So assim considerados como risco pesado todos os ambientes nos quais, as atividades desenvolvidas, ou os processamentos, apresentam elevado grau de perigo, ou risco de extrema periculosidade. Para fins de projeto essas atividades esto divididas em categoria de estocagem e categoria de processamento, como a seguir:
Destilarias de alcatro, fbricas de celulose, plsticos base de nitrocelulose, fogos de artifcio, espumas plsticas ou de borracha, borracha sinttica, linleo, tintas e vernizes, solventes, resinas, produtos petroqumicos, hangares de aeronaves. Depsitos de materiais combustveis ou no, armazenados em embalagens de materiais combustveis, como: bebidas engarrafadas, eletrodomsticos, produtos frigorficos, vidros ou cermicas, produtos alimentcios, produtos metlicos, produtos qumicos e farmacuticos, produtos de fumo, produtos eletrnicos e eltricos, couros, roupas, sabes e detergentes, tapetes e tecidos, cordas e fios txteis. Depsitos de: aglomerados de madeira, fibras naturais, artificiais ou sintticas, acondicionadas em fardos prensados, papis em bobina estocadas horizontalmente, plsticos ou produtos de plstico excetuando espuma, produtos de linleo. lcool, borracha e produtos de borracha, excetuando espumas, inseticidas, madeiras serradas empilhadas para secagem, mercadorias em armazns gerais, leos e graxas, papis em bobinas estocadas verticalmente, produtos de papel e celuloide, tintas e vernizes, produtos acondicionados em embalagens de espuma de plstico. armazenamento de espumas de plstico ou de borracha, bem como de seus produtos.
Processamento
Categoria I
Estocagem
Categoria II
Categoria III
Categoria IV
A norma brasileira que trata do assunto, NB 1135 - Proteo contra incndio por chuveiro automtico apresenta outra forma de classificao, como se segue:
Encontram-se assim classificadas todas as atividades que estejam isoladas das demais, onde a carga incndio e a combustibilidade das substncias e dos produtos ali estocados ou trabalhados baixa.
Grupo III - O grupo constitudo por atividades isoladas, fazendo parte de complexos comerciais
ou industriais, onde a quantidade e a combustibilidade dos contedos alta, e em caso de incndio pode ser esperada uma alta velocidade de desenvolvimento de calor.
Grupo I - Ocupaes ou partes dessas, isoladas das demais, onde so utilizados lquidos
inflamveis e/ou combustveis, em pequena quantidade, ou ambientes com presena de poeiras ou de materiais particulados, como: felpas, vapores ou outras substncias combustveis em suspenso.
V.
tambm conhecida como a aplicao de um determinado volume de gua em certo tempo, por sobre uma rea pr-fixada, dever ser, de acordo com o regulamento do FOC: Risco Leve : 2,25 mm H2O/min : 7,5 a 30,0 mm H2O/min
VI.
Risco Mdio
Risco Pesado
Nota: Quando a instalao for projetada empregando-se chuveiros abertos as reas acima mencionadas devero sofrer um acrscimo de mais 25%. VII. Reserva disponvel de gua
Os requisitos mnimos exigidos para o sistema, quanto reserva de gua, e as presses requeridas na rede so:
Risco
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Volume de gua
de 9 m a 11 m variando esses volumes de acordo com a diferena de altura entre os chuveiros mais baixos e os mais altos 55 a 80 m3 para o Grupo I 105 a 140 m3 para o Grupo II 135 a 185 m3 para o Grupo III 160 a 185 m3 para o Grupo IV de 225 a 875 m3 variando em funo da densidade de gua requerida para proteo do risco
3
Presso requerida
presso de 2,2 bar. Dever ser acrescida a essa o equivalente em bar diferena de altura entre a VGA e o chuveiro mais alto, quando a vazo na VGA for de 225 lpm 1,0 bar + eqival. p/ vazo de 375 lpm 1,4 bar + eqival. p/ vazo de 725 lpm 1,7 bar + eqival. p/ vazo de 1.100 lpm 2,0 bar + eqival. p/ vazo de 1.800 lpm de 0,7 a 8,35 bar, variando em funo da densidade de gua requerida, da vazo e da rea protegida por chuveiro, medida no nvel do chuveiro mais alto.
Risco Leve
Risco Mdio
Risco Pesado
espaamento alternado, entre os bicos dispostos em ramais contguos. Qualquer que seja a forma de distribuio escolhida deve-se levar em considerao as limitaes mximas e mnimas impostas pelos regulamentos. Na distribuio dos bicos o fator limitante o espaamento mximo entre os chuveiros. As figuras a seguir apresentam alguns dos tipos de distribuio geomtrica empregados.
Staggered spacing
Australian Building Codes Board. The document has been prepared in consideration of the content of AS2118.1 (2006) Automatic Fire Sprinkler Systems
Regular spacing
Australian Building Codes Board. The document has been prepared in consideration of the content of AS2118.1 (2006) Automatic Fire Sprinkler Systems
O regulamento do National Fire Protection Association - NFPA, considera que devero ser adotados os espaamentos a seguir indicados, em funo da classificao de cada classe de risco, a saber:
O espaamento mximo entre bicos dispostos em uma mesma canalizao, ou entre canalizaes contguas no deve exceder distncia de 4,6 metros. Esse espaamento estar condicionado a uma rea mxima por bico de 20,9 m2, caso sejam utilizados clculos hidrulicos, ou de 18,6 m2, caso sejam empregadas tabelas apropriadas para o dimensionamento da instalao; O espaamento mximo entre bicos tambm de 4,6 metros, desde que condicionada a uma rea mxima por bico de 12,1 m2. Em reas de depsito esse distanciamento mximo passa a ser de 3,7 metros, sendo a rea mxima de proteo por sprinkler de 9,3 m2; O espaamento entre bicos de 3,7 metros, condicionado a uma rea mxima de proteo por chuveiro de 8,4 m2, podendo essa vir a ser ampliada para 9,3 m2, caso sejam adotados clculos hidrulicos ao invs de tabelas, no dimensionamento da rede.
Risco Leve
Risco Ordinrio
Risco Pesado
Caso os sprinklers sejam do tipo sidewall, ou seja, posicionados ao longo das paredes, prximos ao teto, ao invs de posicionados sob os tetos, em posio para cima ou pendentes, os espaamentos e reas mximas descritas nos pargrafos anteriores devero ser alterados para: Risco Leve : rea mxima de 17 m2; espaamento mximo de 4,6 metros. Risco Mdio : rea mxima de 9 m2; espaamento mximo de: 3,4 metros para tetos combustveis, e 3,7 metros para tetos incombustveis.
b) Orifcios de descarga
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Os orifcios de descarga dos chuveiros automticos podem ser classificados atravs de seu dimetro nominal, da forma abaixo, estando includo o fator K dos bicos a ser considerado em projeto:
Dimetro
10 mm 15 mm 20 mm
tipo de orifcio
reduzido normal grande
Fator K
K = 57 5% K = 80 5% K = 115 5%
nome do fabricante ou nome comercial; modelo; temperatura de acionamento; ano de fabricao; tipo e posio de montagem.
Os equipamentos devero ter esses dados estampados no corpo do bico, ou em seu defletor, bem como devero ter tambm a marca de conformidade ou de licenciamento do produto. Para a estampagem pode ser empregada a marcao em baixo ou alto relevo.
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e) Sistema de dilvio
Os sistemas de sprinklers normalmente devem ser utilizados em ambientes fechados, de sorte que as correntes de ar no prejudiquem a distribuio de gua espargida pelos bicos. O seu uso em ambientes abertos somente deve ser recomendado caso o equipamento seja adequado quela situao. Nessas situaes, dentre as vrias solues possveis, podem ser empregados os sistemas do tipo dilvio, com projetores de gua de alta velocidade. A eficincia da instalao devida ao fato de que emprega grandes volumes de gua espargida, por unidade de
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rea protegida, a elevadas presses hidrostticas. Os sistemas do tipo Dilvio tm mltiplas aplicaes na extino de incndios envolvendo:
equipamentos eltricos que trabalhem com leo dieltrico, como por exemplo, os
transformadores, as chaves eltricas e disjuntores:
sistemas de lubrificao; caldeiras a leo combustvel; depsitos de lquidos combustveis; instalaes para processamento de leo; fbricas de tintas e vernizes, e outros tipos mais de instalaes industriais.
Arquivo AFANP Acima vemos os modelos pendente e para cima, do sprinkler quartzoid bulb tipo M. Esse tipo de bico recomendado para locais que apresentem um grau mdio de carga incndio, como por exemplo: edifcios industriais, garagens, edifcios comerciais com reas livres superiores a 126 m2, restaurantes, teatros, cinemas e outros.
Arquivo AFANP Os modelos apresentados acima so de chuveiros abertos, empregados na extino de incndios em: fbricas de leos vegetais, fbricas de tintas e vernizes, tanques de resfriamento, galerias de cabos, transformadores, reatores e chaves, e outros equipamentos
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banhados a leo. O modelo superior destina-se a sistemas de mdia velocidade de gua, e o modelo inferior a altas velocidades (Cortesia da Wormald Resmat Ltda.).
Arquivo AFANP Vlvula de reteno e alarme, normalmente utilizada em uma instalao de chuveiros automticos contra incndio. A abertura de qualquer sprinkler provocar a elevao de seu disco interno, dando passagem para a gua, e disparando o dispositivo de alarme (gongo) hidrulico, atravs de um orifcio existente na sua contra-sede (Cortesia da Resmat Ltda.).
Motor de alarme hidrulico de uma instalao de sprinklers. A gua oriunda da contra-sede da vlvula de reteno flui atravs do sulco anular, direcionando-se para o motor de alarme. Esse fluxo sob presso aciona a roda de Pelton, a qual por sua vez, movimenta o porta martelo, causador do gongo (Cortesia da Resmat Ltda.).
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f) Princpio da Extino do Incndio O princpio de extino dos incndios por intermdio dos sistemas hidrulicos que empregam aspersores do tipo Dilvio similar ao do sistema de chuveiros convencionais fechados. Trata-se de uma instalao idntica dos chuveiros fechados, diferenciando-se dessa ltima, alm dos tipos de difusores de gua, pelo fato de ter parte da canalizao seca. Por meio de um sistema de vlvulas de controle, comandadas por um bico de sprinkler convencional (bulbo de quartzo), a gua preenche as canalizaes, ao romper-se esse bico convencional, distribuindo-se pelos ramais e sub-ramais. A extino dos focos de incndio d-se pelo resfriamento proporcionado pela gua, bem como pela mistura e emulsificao com a gua, da substncia em combusto. A gua espargida pelo bico difusor na forma de um cone em expanso, em pequeninas gotas, em mdia ou alta velocidade, distribudas equitativamente por toda a rea protegida. O impacto dessas pequeninas gotas sobre a superfcie dos lquidos em combusto provoca a emulsificao com o mesmo, resultando da no resfriamento e extino do foco de incndio. Cessado o espargimento cessa a emulso. O sistema pode ser utilizado tambm na extino de incndios em equipamentos eltricos energizados, j que a forma de lanamento da gua se d atravs de pequeninas gotas que se deslocam a alta velocidade. Como no existe continuidade fsica entre essas no h transmisso de eletricidade, ou seja, no h conduo eltrica. Por intermdio de ensaios efetuados em dispositivos montados para a proteo de chaves eltricas, transformadores ou barramentos, com buchas isoladoras expostas, verificou-se que mesmo quando a descarga do Sistema Dilvio atinge diretamente um isolador, pouca distncia desse, a tenso do arco eltrico verificado no cai abaixo do valor considerado como padro, na prova standard de chuva. Isso quer dizer que o efeito do Dilvio assemelha-se ao da chuva, no tocante transmisso de eletricidade. Como esses equipamentos eltricos so projetados para operarem em ambientes expostos ao tempo, sem, entretanto transmitirem corrente eltrica em dias de chuva ou de elevada umidade, tambm no transmitem eletricidade sob a gua projetada pelos bicos aspersores do Sistema de Dilvio. Os bicos de Dilvio so tambm empregados para a proteo e extino de incndios em depsitos de lquidos e gases inflamveis e de combustveis lquidos. Uma das caractersticas dos incndios nesses tipos de depsitos a da possibilidade de ocorrerem exploses nos tanques, devido ao sbito aumento da presso interna do tanque, provocada pelo incremento da temperatura externa. Por essa razo, a eficincia da proteo oferecida pelo sistema est associada diretamente capacidade de resfriamento, resultado do lanamento de grandes volumes de gua sobre a superfcie do tanque. Os gases industriais mais comumente empregados so: propano,
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butano, nafta e todas as misturas existentes desses gases. A ttulo de exemplo verifica-se que o propano, armazenado sob a forma lquida, com uma temperatura de 16C, possui uma presso interna de armazenamento da ordem de 7 kg/cm2. Ao elevar-se a temperatura interna do recipiente a presso interna tambm elevada quase que na mesma proporo, de acordo com a Lei dos Gases. Ao menor vazamento do tanque o gs escapa para a atmosfera, alterando o seu estado fsico, que de lquido passa a ser gasoso, misturando-se com os gases da atmosfera. Para valores percentuais de gs dissolvido na atmosfera, compreendidos entre 2,4 a 9,5 partes, tem-se uma mistura explosiva. Como se observa, a instalao de um sistema de combate a incndios tem que provocar o resfriamento do costado do tanque sob ao das chamas, de sorte que no se tenha um aumento da presso interna do gs. Uma das muitas tcnicas utilizadas em casos de vazamentos de gases armazenados, em recipientes sob presso a da combusto controlada, como forma de evitar o surgimento de exploses e o alastramento do incndio para outras reas. Caso essa tcnica venha a ser empregada, devem-se resfriar as paredes dos tanques que se situam nas proximidades do tanque que est sob a ao das chamas, a fim de evitar que o aumento da presso interna desse venha a gerar uma exploso, a qual afetar os demais tanques. Quando a gua passa da forma lquida para a de vapor seu volume aumentado rapidamente cerca de 1800 vezes, o que pode causar enorme presso interna, caso a gua tenha contato com substncias em combusto e contidas em recipientes com pouco espao para a liberao da presso interna. Essa mudana de estado fsico se faz com a absoro de energia radiante, emitida pelo incndio. A ttulo de curiosidade, para cada galo de gua utilizado na extino de um incndio, h formao de 300 ps cbicos de vapor, com a absoro de 2.500 calorias. Os sistemas do tipo sprinkler projetam a gua diretamente sobre o local onde se inicia o incndio. Assim, as probabilidades de uma rpida extino das chamas maior. O sucesso, todavia, vem com a manuteno eficiente, com a pressurizao contnua da rede e com bicos difusores de boa qualidade. Muitas vezes as ampolas de vidro so partidas por impacto que objetos transportados. At por essa razo, em ambientes industriais os sprinklers no so do tipo pendente, ou seja, para baixo, mais sim para cima, ou up right. As ilustraes apresentadas a seguir representam os tipos e modelos de equipamentos empregados para o controle do fluxo de gua de uma instalao do tipo Dilvio, como vlvulas de controle mltiplo e vlvula borboleta (cortesia da Wormald Resmat Ltda.).
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Desenho de AFANP h) Avaliao da perda de carga Uma das maneiras de se avaliar a presso mnima existente em uma rede de chuveiros automticos por intermdio da utilizao de frmulas matemticas, como a seguir, cujos parmetros devem ser tomados junto vlvula de governo e alarme (VGA) da instalao: Q = K Vp onde: Q = vazo medida na VGA (dm /min) K = fator inerente ao conjunto de vlvulas e tubulaes p = presso, em bar, observada no manmetro colocado imediatamente acima da VGA, com a vlvula de esgoto totalmente aberta. A frmula acima descrita tambm empregada para o clculo de vazo de gua dos bicos. Neste caso, os componentes da frmula passam a ter o seguinte significado: onde: Q = vazo, em dm3/min K = constante em funo do orifcio do chuveiro p = presso manomtrica antes da sada do chuveiro, em bar i) Temperaturas de rompimento dos bicos de sprinklers As temperaturas de rompimento do bulbo ou da liga e acionamento dos chuveiros automticos, encontrados venda no mercado, do tipo bulbo de quartzo ou de liga fusvel, so aquelas obtidas ao redor dos sprinklers, durante a ocorrncia dos incndios. Essas temperaturas no so as mximas atingidas durante um fogo, e nem as mnimas. Arbitrou-se um nvel de temperaturas, de acordo com o tipo de atividade desenvolvida no local, de sorte que, ao ser atingido
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aquele valor h o imediato acionamento do sprinkler, possibilitando a extino do incndio em seu incio, da a eficincia do emprego desse sistema. Nos sprinklers de ampola de vidro, h no interior da ampola leo mineral ou lcool etlico, contendo um corante identificador da temperatura de rompimento do bulbo, e uma bolha de ar. Como os lquidos so incompressveis, e o ar compressvel, com o aumento da temperatura ambiente, todo o conjunto aquecido. O lquido ao aquecer-se vai gradativamente tomando o espao da bolha de ar. Quando o espao da bolha totalmente preenchido, comea a haver uma presso do lquido contra a parede da ampola de vidro. A uma determinada presso, correspondente a uma determinada temperatura ambiente, ao redor do bico, a ampola rompe-se, liberando todo o conjunto que a fixava, permitindo a passagem da gua. Nos sprinklers de liga fusvel, ou de liga euttica, o aumento da temperatura funde a solda que prende as duas peas metlicas, as quais, por sua vez, como esto posicionadas sob tenso, ao serem liberadas soltam-se do bico, dando passagem a gua. H sprinkler onde as lminas so substitudas por lminas arqueadas, que se soltam com a dilatao produzida pelo aquecimento do incndio. A foto a seguir apresenta um desses modelos:
Arquivo pessoal de AFANP Algumas pessoas, at mesmo por ignorncia no assunto, dizem que os sprinklers com cor vermelha contm mercrio. Outras, afirmam que s h uma temperatura de rompimento. O importante que se saiba que so vrias as temperaturas que acionam um bico de sprinkler, e que deve-se empregar bicos com temperaturas de at 30C acima da temperatura normal ambiente. Assim, se a temperatura em uma sala de 25C, deve-se escolher um sprinkler que tenha uma temperatura de acionamento de 55C, ou seja, mais 30C acima da temperatura mdia do local. As cores indicativas da temperatura de rompimento dos bicos so as seguintes:
Temperatura de acionamento 57 C 68 C 74 C 79 C 93 C Temperatura mxima ambiente 38 C 49 C 55 C 60 C 74 C Cor do lquido na ampola ou braos do chuveiro laranja vermelho amarelo bronze amarelo verde 25 de 34
O modelo de sprinkler a seguir de liga metlica, com a temperatura de acionamento de 141C, conforme a cor dos braos do dispositivo.
Foto do arquivo pessoal de AFANP Em qualquer dos modelos, percebe-se que h dois "braos", que unem a base do bico placa defletora. Esses braos, arqueados ou retos, alm de se destinar para a rigidez do dispositivo, serve como elemento protetor do bulbo de vidro ou das lminas, principalmente contra impactos eventuais que sejam causados durante a movimentao de equipamentos ou transporte de materiais. Muitas vezes durante atividades de manuteno os bicos so movimentados e fixados atravs dos "braos" e no da base. j) Regulamentos adotados A instalao de chuveiros automticos contra incndios, alm de ter que ser executada de acordo com certos requisitos mnimos, caso se pretenda ter uma instalao eficiente, tambm dever seguir uma srie de outras exigncias, no comentados neste captulo, devido ao cunho meramente informativo que procuramos dar ao seu contedo, e mesmo porque o livro Gerenciamento de Riscos Industriais no pretende vir a ocupar o espao de uma Norma Tcnica, j que essas tratam do assunto de maneira exclusivamente tcnica, e no sob um prisma didtico, como o fazemos aqui. Por esse motivo, importante que sejam obedecidos os regulamentos especificados, em sua ntegra. No Brasil, alm das normas da ABNT so aceitos alguns regulamentos internacionais, como: Fire Offices Committee (FOC);
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Factory Mutual Research (FM); Verband der Sachversicherer (VS); National Fire Protection Association (NFPA); Installations dExtincteurs Automatiques a Eau; NB-1135 - Proteo contra incndio por chuveiro automtico - ABNT; k) Requisitos para a boa operao da rede A fim de que o sistema venha a desempenhar adequadamente as funes para as quais foi projetado, bem como proporcione uma adequada proteo contra o risco de fogo, deve-se observar o seguinte: 1) Devero ser protegidos por chuveiros automticos os prdios em sua totalidade, isto , seus pavimentos e compartimentos externos, dentre os quais citamos: vos de escadas, pores, stos, marquises, mezaninos, jiraus, bem como a parte inferior de todas as possveis obstrues perfeita distribuio de gua dos chuveiros, tais como: prateleiras de mercadorias, escadas individuais, bancadas, passarelas, mquinas, equipamentos, esteiras transportadoras, dutos de ar condicionado ou de transporte de materiais, etc.; 2) No devero ser instalados chuveiros em locais onde possam existir produtos ou processamentos, nos quais o contato com a gua venha a desencadear uma reao fsico-qumica violenta ou enrgica, pondo em risco a vida das pessoas que estejam nas proximidades, ou venha a contribuir para uma maior extenso dos danos. Como exemplos dessas situaes citamos:
depsitos de carbureto de clcio; fornos de alta temperatura; tanques de sais minerais fundidos; produo ou manipulao de carbonatos, perxidos, sdio metlico, butano, butadieno,
propano, magnsio, zircnio, titnio, acetona, acetato de metila, etc. 3) Os locais ocupados por transformadores, chaves, trafos, disjuntores, painis e outros equipamentos eltricos, podem ser dispensados de proteo por chuveiros, desde que seja adotado qualquer outro tipo de proteo mais compatvel com o local, sem que com isso haja prejuzo para as demais reas protegidas. Esses locais devero ser isolados dos demais atravs de paredes de concreto armado ou de alvenaria, lajes de piso e forro, e fechamento das aberturas com dispositivos do tipo corta-fogo; 4) As marquises podem ser dispensadas de proteo por chuveiros desde que no tenham mais do que 1,50 metros de largura, e que no sirvam, mesmo que excepcionalmente, para a guarda ou estocagem de materiais ou de equipamentos. Tero idntico tratamento de dispensa, os abrigos
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de pessoas ou de bicicletas, que no possuam profundidade superior a 4,50 metros. Em se tratando de qualquer tipo de veculo a motor de combusto interna, independentemente da profundidade do mesmo, recomendvel a instalao de bicos de chuveiros. Esses locais tambm podem receber a designao de Doca. 5) Os espaos existentes entre forros e lajes com mais de 80 centmetros de profundidade, contendo qualquer tipo de material combustvel, empregado na construo ou na suspenso do forro, no revestimento de dutos, e etc. devero ser protegidos por sprinklers, podendo o sistema ser projetado para a classe de Risco Ordinrio, como definido anteriormente. 6) Devero ser protegidos internamente, por chuveiros automticos, as estufas e secadores, ou similares, acima de 6 m3 de capacidade, empregadas na secagem ou no processamento de materiais ou peas combustveis, ou que possam conter vapores ou gases inflamveis em seu interior. Tambm devem ser protegidos por chuveiros as cabinas de pinturas ou similares, bem como os dutos que faam parte de sistemas pneumticos de transporte de produtos ou materiais combustveis, quando de dimetro superior a 60 centmetros; 7) Sero protegidos, especificamente por chuveiros contra incndio, os extratores de leos por solventes inflamveis, os tanques de leo de tmpera, as instalaes de tanques, bombas e vaporizadores de gs liquefeito de petrleo, os tanques e misturadores de tintas, reatores e todos os outros equipamentos com funes semelhantes, que se encontrem em reas protegidas por sprinklers; 8) O desconto a ser eventualmente obtido nas taxas de seguros tender a ser mximo quando o abastecimento de gua ao sistema for duplo, isto , constitudo por um abastecimento considerado como principal e outro como auxiliar, ambos de mesmo volume de gua, de maneira a atender a toda a rede, individualmente, aspirando gua de pontos distintos. Esse duplo abastecimento poder ser conseguido por meio de uma das seguintes formas: a) moto bomba + tanque elevado; b) moto bomba + moto bomba; c) tanque elevado + tanque elevado; d) moto bomba + tanque de presso; e) Tanque elevado + tanque de presso. O duplo abastecimento, empregando-se duas moto bombas, poder ser conseguido com motobombas de acionamento eltrico, ou um conjunto eltrico e outro a Diesel. Na primeira hiptese o conjunto principal poder ser alimentado eletricamente por um suprimento pblico e o conjunto auxiliar por um gerador de emergncia, com partida automtica. Esse tipo de preocupao de tornar as fontes de abastecimento de gua independentes e mais confiveis deve-se ao fato do sistema de chuveiros ser um dos que apresenta maior eficcia no combate a
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incndios, j que apenas um pequeno nmero de bicos, ao ser acionados, provoca a imediata extino da grande maioria dos incndios. Assim sendo, h que se considerar o contnuo funcionamento do sistema, a qualquer momento, a fim de que o combate ao risco seja contnuo. Por essa razo, existe uma preocupao quanto ao nmero de fontes de suprimento de gua rede. Se as bombas de acionamento so movidas a eletricidade, deve-se considerar que, pelo menos na bomba de reserva, haja suprimento de energia por meio de gerador de emergncia. Outro ponto tambm importante que o duplo abastecimento caracterizado por duas fontes alternativas de suprimento, sem que uma venha a completar a outra. Cada uma, de per si, dever ser capaz de manter o sistema operando a plena carga, sem qualquer tipo de prejuzo. A instalao dever ser acionada a qualquer instante, sem a necessidade de se executar qualquer transferncia de acionamento; 9) Admite-se a dispensa da instalao de chuveiros no interior de banheiros, lavatrios e instalaes sanitrias; nas dependncias anexas aos locais protegidos, cobertas com material incombustvel, permitindo-se travejamento combustvel, que sirvam de abrigo de bicicletas, motonetas, compressores, bombas de gua e semelhantes, desde que exista nas aberturas de comunicao com os demais locais protegidos, um chuveiro corta-fogo, para cada metro linear de abertura. l) reas mximas controladas por uma vlvula de governo A rea mxima de cada pavimento a ser comandada por uma vlvula de governo e alarme (VGA) a seguinte:
Risco de Ocupao Leve Ordinrio Extraordinrio Pesado rea mxima em m2 5.000 5.000 3.000 4.000
O comando limitado de certo nmero de bicos de sprinklers por uma vlvula de governo e alarme, ou simplesmente VGA, permite que se consiga operar a rede para limpeza, troca de componentes ou substituio de bicos sem necessidade de se interromper a alimentao de gua, e, por conseguinte, de tirar o sistema fora de operao, de toda a instalao. Assim, poder-se- interromper apenas parte da rede ao invs de toda a rede. Em prdios com grandes pavimentos temse normalmente uma VGA para cada pavimento. Em grandes galpes industriais o ideal que se tenha no mnimo, duas vlvulas de governo.
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Como equipamentos que oferecem uma proteo total aos ambientes das empresas tem-se: chuveiros automticos contra incndio; sistemas de dilvio; sistemas de detectores automticos contra incndios. Para avaliar-se a eficincia dessas instalaes devero ser checados alguns aspectos, dentre os quais citamos os a seguir:
adequao do agente extintor ao processamento ao atividade desenvolvida na rea; proteo oferecida pelo sistema, que evite o alastramento do incndio a outros locais da
empresa;
a proteo existente constituda por equipamentos acionados manualmente; os sistemas existentes oferecem apenas uma proteo parcial; os sistemas no detectam princpios de incndio; existe risco de danos diretos e indiretos aos livros; os agentes extintores so adequados aos materiais existentes.
Pela anlise sabe-se que os sistemas atendem aos objetivos mnimos, sem entretanto, oferecer a proteo mxima, j que, para serem acionados, necessitam da presena de operadores. Por essa razo, necessria a presena permanente de pessoas no local, de sorte a detectar princpios de incndio, combatendo-o no incio, evitando o seu alastramento a todo o ambiente da biblioteca. Ainda dando como exemplo a biblioteca, suponhamos agora que tenha sido instalado um sistema de chuveiros automticos - sprinklers, como equipamento de segurana, contra o risco de incndio. Uma anlise como a conduzida anteriormente apresenta o seguinte resultado:
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: Biblioteca; : Chuveiros automticos contra incndio; : Incndio. Pela nova anlise preliminar, com outro tipo de proteo contra incndio chegam-
se s seguintes concluses:
trata-se de equipamento de acionamento automtico; o equipamento oferece uma proteo total; o sistema acionado por deteco, quando um bico de sprinkler rompe-se ao incremento da
temperatura ambiente, acima de determinado valor;
h possibilidade de danos diretor e indiretos ao contedo da biblioteca; agente extintor adequado ao risco e materiais a serem protegidos.
Com essa anlise, o sistema poderia ser considerado perfeito, se no existisse um nico problema. Aps o bulbo do sprinkler romper-se, a gua jorra incessantemente dos dutos at que a bomba de pressurizao seja desligada manualmente, ou que a gua do reservatrio se esgote. Como se no bastasse esse fato, os livros prximos ao fogo, quando no destrudos pelo incndio, certamente sero inutilizados pela gua empregada na extino do fogo, seja atravs do lanamento direto, sobre os focos de incndio, seja pelo vapor formado com o contato com o fogo. Quando dissemos anteriormente que muitos equipamentos so escolhidos e instalados verificando-se a relao custos versus benefcios, estvamos apenas nos adiantando a esta concluso. Se o contedo da biblioteca possui um alto valor e no se est preocupado nica e exclusivamente em evitar o alastramento do incndio, mas sim, salvar-se o contedo da mesma, no se deve admitir o emprego de um agente que apague o incndio e simultaneamente destrua o restante do contedo. Em vista disso, pode-se escolher um sistema fixo, de proteo total, com agente extintor base de gs inodoro e inerte ao papel. Para essa escolha pode-se optar entre o gs carbnico ou o sucedneo do gs halon. O gs carbnico sensivelmente mais barato, porm, emprega tubulaes de maior presso, e o percentual para extino da ordem de 50% de gs dissolvido na atmosfera ambiente. Para a completa extino o gs tem que estar dissolvido completamente na atmosfera do local, o que demora certo tempo, principalmente se estivermos falando de grandes volumes de ar. Para se evitar o inconveniente de perdas sensveis antes que o gs atinja a concentrao necessria completa extino, pode-se alterar o lay out da biblioteca, bem como reduzindo-se o volume de livros nas prateleiras, ou diminuir-se a altura dessas mesmas prateleiras. Como visto anteriormente, inmeros so os equipamentos de deteco e combate a incndios. Cada qual mais eficiente do que o outro, sob dadas condies. A eficcia dos
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sistemas est ligada no somente sua correta escolha, como tambm a que, quando solicitada, a instalao esteja em condies imediatas de uso. Essas condies somente se conseguem com inspees de segurana frequentes. m) Inspees de manuteno de sistemas de combate a incndios As inspees realizadas em instalaes industriais podem assumir vrias caractersticas, de acordo com os objetivos a que se propem. Dessa forma, pode-se inspecionar uma instalao para fins de: avaliao de bens; avaliao de riscos; Certificao de equipamentos; Manuteno preventiva de equipamentos e de instalaes; Manuteno corretiva de equipamentos e de instalaes; Outras causas ou motivos. Vrios so os procedimentos que podem ser adotados para as inspees, dentre os quais citamos o uso de roteiros e formulrios, bastante difundidos. Alguns desses procedimentos de inspeo j so padronizados de acordo com a utilizao final que se dar aos mesmos. Outros so elaborados pelos prprios inspetores, de acordo com o seu desempenho ou conhecimento especfico, tempo a ser dispendido na inspeo, grau de qualidade exigido para o trabalho, objetivos especficos a serem atingidos, etc.. n) Inspeo voltada para anlise da eficincia de chuveiros automticos contra incndios O sistema de sprinklers muito eficiente no combate a incndios, dentre todos os demais sistemas hidrulicos. Para que esse funcione adequadamente requerida inspeo peridica e controle das instalaes. Assim, se prope uma lista de requisitos que devem ser verificados: 1) Verificar as caractersticas dos abastecimentos de gua utilizados, bem como de suas capacidades de armazenamento de gua, especfica para o sistema, assim como as condies de manuteno; 2) Repetir os testes hidrulicos dos relatrios de inspeo trimestral; 3) Descrever os tipos de testes de manuteno realizados semanalmente na instalao; 4) Detalhar o estado geral da instalao, com crticas e sugestes para a melhoria da eficincia do sistema; 5) Verificar o distanciamento mximo entre os bicos de chuveiros. 6) Verificar a quantidade de vlvulas de governo e alarme (VGA), suas alturas em relao ao chuveiro automtico mais elevado e em relao ao fundo do reservatrio de gua, ou ao eixo da bomba do sistema, com descrio individualizada por VGA;
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7) Verificar qual o tipo de sprinkler instalado, qual a quantidade de bicos por VGA e qual a quantidade de bicos sobressalentes; 8) Descrever os testes manomtricos efetuados, com os resultados obtidos. Para o ensaio de presso esttica, obter valores de presso abaixo e acima da VGA, antes de soar o gongo hidrulico, e aps soar o gongo, com a vlvula de 1/2 fechada. Para se obter a presso dinmica na rede, anotar os valores obtidos acima e abaixo da VGA, com a bomba operando e a vlvula de drenagem (esgoto) de 2 aberta. Esse tipo de teste pode ser simplificado mencionando-se apenas a presso da rede com a bomba Jockey operando, mencionando-se as presses de partida e de parada, as presses da bomba principal e da secundria, com vazo e sem vazo (a bomba jockey uma bomba de menor dimenso e capacidade do que a bomba principal da rede, instalada em paralelo bomba principal, que acionada automaticamente, por intermdio de vlvulas de pressostato, a cada vez que h uma reduo da presso da rede); 9) Verificar o tipo de operao da bomba, se afogada ou com sistema de escorva automtica. Se a escorva for automtica, mencionar a capacidade de gua do tanque; 10) Fornecer as caractersticas do tanque de presso; 11) Mencionar o estado geral das tubulaes, conexes, vlvulas, suportes e bicos, mencionando, inclusive, aspectos como: pintura, soldas e dimetros das canalizaes; 12) Mencionar a existncia de reas no protegidas e que estejam se comunicando com reas protegidas pela instalao; 13) Mencionar as obstrues aos bicos, quer seja por divisrias, por mercadorias ou por equipamentos; 14) Verificar se a gua dos tanques empregada para outro fim que no o abastecimento da rede? 15) Verificar se a quantidade de VGAs por bicos obedece ao que determina a norma adotada em projeto? 16) Verificar se a rede foi encontrada em operao plena? 17) Avaliar o estado geral da instalao? (emitir relatrio em separado com crticas e sugestes para a melhoria da eficincia do sistema); 18) Avaliar o estado geral das tubulaes, conexes, vlvulas, suportes e bicos? 19) Avaliar os tipos de testes de manuteno realizados semanalmente na instalao? 20) Descrever aspectos como: pintura, soldas e dimetros das canalizaes; 21) Descrever os testes manomtricos efetuados, com os resultados obtidos. 22) Informar se existem reas no protegidas e que esto se comunicando com reas protegidas pela instalao? Quais so as atividades desenvolvidas nessas reas? Qual o distanciamento fsico entre elas? 23) Informar se existem reas onde os bicos foram removidos e os orifcios plugados?
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24) Informar se existem obstrues aos bicos de sprinklers? Quais so essas obstrues? (divisrias, mercadorias, equipamentos, instalaes de ar condicionado, de exausto, de iluminao, etc.); 25) Informar se existem pontos de drenagem da rede para situaes de emergncia ou para a substituio de bicos rompidos? 26) Identificar se existem vazamentos na rede? 27) Avaliar se h confiabilidade no suprimento de gua para o sistema? 28) Avaliar se h controle de substituies e de reparos efetuados na rede? 29) Avaliar se h controle dos acidentes ocorridos com a rede? 30) Avaliar se h possibilidade do fogo alastrar-se para as reas no protegidas pelo sistema de sprinklers se no vier a ser controlado por esse? H possibilidade do fogo alastrar-se dessas reas e atingir as reas protegidas por sprinklers? 31) Identificar se o sistema de operao da bomba trabalha afogada ou com sistema de escorva automtica? Se a escorva for automtica qual a capacidade de gua do tanque? 32) Quais so as capacidades de armazenamento de gua especfica para o sistema? 33) Quais so as caractersticas do tanque de presso? 34) Quais so as caractersticas dos abastecimentos de gua utilizados? 35) Quais so as condies de manuteno dos tanques? 36) Qual a periodicidade de limpeza dos tanques? 37) Os tanques foram encontrados limpos? 38) Os tanques foram encontrados cheios de gua? 39) Qual a quantidade de bicos sobressalentes? 40) Qual a forma de acondicionamento dos bicos sobressalentes? 41) Qual a quantidade de vlvulas de governo e alarme (VGA)? 42) Quais so as alturas das VGAs em relao ao sprinkler posicionado mais alto e em relao ao fundo do reservatrio de gua, ou ao eixo da bomba do sistema? (Descrever o posicionamento individualizado por VGA); 43) Qual o distanciamento mximo entre os bicos de chuveiros em um mesmo ramal e entre ramais? 44) Qual o tipo de sprinkler instalado? 45) Qual a quantidade de bicos por VGA? 46) Repetir os testes hidrulicos dos relatrios de inspeo trimestral;
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