Queremos ver Jesus 1
DEZ RETRATOS DE JESUS
FEITOS PELOS AMIGOS E PELAS AMIGAS
QUE O CONHECERAM DE PERTO
frei Carlos Mesters, Carmelita
"Queremos ver Jesus!"
Entre os que tinham vindo festa para adorar a Deus, havia
alguns gregos. Eles se aproximaram de Filipe, que era de
Betsaida da Galilia, e disseram! Queremos ver Jesus"# Filipe
foi falar $om %ndr& e os dois 'untos foram falar $om Jesus#
(Jo)o *+,+,-++..
/omo os gregos, n0s tam1m queremos ver Jesus. 2s gregos tiveram a a'uda de Filipe e de
%ndr. 2 nosso Filipe ou %ndr ser3 a partilha que faremos nestes de4 /5r$ulos B51li$os. Queremos
aprofundar o signifi$ado de Jesus para a nossa vida. Jesus disse! Eu sou o /aminho, a 6erdade e a
6ida# (Jo)o *7,8.. 9em $aminho n)o ando, sem verdade me per$o, sem vida estou morto.
:ma pessoa t)o importante $omo Jesus pode ser vista e apre$iada de muitas maneiras. J3 no
tempo dele era assim. /erta ve4, Jesus fe4 um levantamento das opini;es do povo e perguntou! Quem
di4em que eu sou<# 2s dis$5pulos deram v3rias respostas! Elias, Jeremias, algum dos profetas# (=$
>,+>& =t *8,*7.. %5 Jesus perguntou! E vo$?s, quem di4em que eu sou<# @edro respondeu! Au s o
messias"# Besposta $erta" Jesus elogiou @edro! Feli4 vo$?, @edro"# (=t *8,*C. =as quando $omuni$ou a
@edro que o =essias devia passar pela $ru4, @edro re$uou e n)o quis sa1er (=t *8,++-+D.. @ara @edro,
ser =essias# era um t5tulo de honra. @ara Jesus, era uma pr3ti$a, um modo de ser e de agir. @edro
imaginava um messias ven$edor glorioso, e se enganou redondamente. /omo @edro, muita gente queria
um =essias glorioso! Doutor, Jui4, 9umo 9a$erdote, Bei ou General.
Eo'e a$onte$e a mesma $oisa. Fem todos olhamos para Jesus do mesmo 'eito. Depende muito da
igre'a a que perten$emos. E mesmo sendo da mesma igre'a nem todos pensamos do mesmo 'eito. :ns
usam mais a B51lia, outros se orientam pelo $ate$ismo, outros, pelas imagens ou pinturas que en$ontram
nas igre'as, outros ainda, pelo que l?em nas revistas ou pelo que v?em e ouvem nos filmes ou na A6.
=uitas pessoas de religi;es n)o $rist)s a$eitam a Jesus $omo um profeta ou $omo algum que
veio da parte de Deus. @or exemplo, os esp5ritas, os muGulmanos, os da religi)o afro-1rasileira ou os
'udeus que perten$em mesma raGa de Jesus. Quase todos eles re$onhe$em em Jesus um enviado de
Deus. Eo'e em dia, a maioria das pessoas do mundo inteiro '3 ouviu falar de Jesus. =esmo n)o sendo
$rist)os, muitos usam frases de Jesus para defender os valores em que a$reditam.
@or isso, se houvesse entre as religi;es um di3logo sin$ero sem pre$on$eito, poder5amos aprender
muito, uns dos outros, para $onhe$er e prati$ar melhor a mensagem que Jesus nos trouxe. Jesus at
poderia ser um traGo de uni)o entre todas estas religi;es e uma fonte de e$umenismo em defesa da
vida.
Como olhar para Jess
Da mesma pessoa vo$? pode fa4er v3rias fotografias. % fotografia fixa o rosto de uma pessoa e,
uma ve4 fixado, o rosto n)o muda mais. =as a pessoa fotografada vai mudando ao longo dos anos.
=uitas fam5lias $ole$ionam as fotografias dos filhos e das filhas e fa4em um 3l1um. Fele vo$? per$e1e
o traGado da hist0ria de $ada um, desde o 1erGo at idade adulta.
2s quatro evangelhos s)o $omo quatro $oleG;es de fotografias do mesmo Jesus. =ar$os
des$reve Jesus de um 'eito, Hu$as o fa4 de outro 'eito. =ateus o apresenta $omo o =estre que ensina.
@ara Jo)o, Jesus a revelaG)o do @ai. 2 Fovo Aestamento o primeiro 3l1um de fotografias que
$onserva a imagem $om que os amigos e as amigas de Jesus olhavam para ele.
Queremos ver Jesus !
Di4emos primeiro 3l1um#, porque, depois, vieram muitos outros 3l1uns! o 3l1um do $ate$ismo, o
3l1um do dogma, o 3l1um da arte e das pinturas, o 3l1um da mIsi$a, o 3l1um dos filmes. @or exemplo, a
mIsi$a da 0pera Jesus /risto 9uper 9tar, ou Jesus %legria dos homens de Ba$h, Jesus /risto, eu
estou aqui, de Bo1erto /arlos, Jesus /risto me deixou inquieto do @adre Je4inho. 2u os filmes so1re
Jesus! Gi1son, Jefirelli, @asolini, e outros. %lguns destes 3l1uns s)o 1onitos, outros s)o fruto de
fantasia& alguns s)o muito olhados e admirados& outros, quase des$onhe$idos& alguns $ont?m
fotografias reais e verdadeiras, outros apresentam fotografias falsifi$adas ou mistifi$adas.
Festes de4 $5r$ulos vamos olhar de4 fotografias do primeiro 3l1um, feitas pelos amigos e amigas
de Jesus que $omeram e 1e1eram $om ele (%t *,,7*.. F)o d3 para olhar todas as fotos que eles
'untaram no Fovo Aestamento. 9)o muitas" =ais de $em" 9ele$ionamos apenas de4, uma para $ada
$5r$ulo deste livrinho.
As "e# $o%o&ra$'as ma's a(%'&as "e Jess
% $onviv?n$ia de tr?s anos $om Jesus e a experi?n$ia da sua morte e ressurreiG)o foram algo t)o
extraordin3rio e t)o fora de todos os esquemas tradi$ionais, que os primeiros $rist)os n)o tinham
palavras para express3-lo. @or isso, a primeira $oisa que fi4eram foi ler a B51lia, o %ntigo Aestamento,
pro$ura de imagens, t5tulos e s5m1olos que, de alguma maneira, pudessem expressar e $omuni$ar sua
nova experi?n$ia de Deus em Jesus pois para eles, todo o %ntigo Aestamento era uma lenta preparaG)o
para a vinda do =essias. Qualquer um dos seus textos que pudesse ser apli$ado a Jesus, era usado para
mostrar que Jesus veio reali4ar as promessas.
:ma outra $oisa que fi4eram foi aquilo que todos n0s fa4emos quando as palavras n)o 1astam
para $omuni$ar o que vivemos, a sa1er, re$orreram poesia e ao $anto. Esses $Knti$os e poesias, at
ho'e, est)o espalhados pelas p3ginas do Fovo Aestamento.
L desta experi?n$ia t)o profunda e t)o 1onita dos primeiros $rist)os, que tiramos as seguintes
de4 fotografias de Jesus!
C'()o T*%los %'ra"os "o A(%'&o Tes%ame(%o
2s $in$o nomes ou t5tulos mais antigos para expressar o que Jesus signifi$ava para os primeiros
$rist)os foram tirados do %ntigo Aestamento. 2 pr0prio Jesus usou tr?s deles numa Ini$a frase quando
disse! 2 Filho do Eomem n)o veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate para
muitos# (=$ *,,7M.. 2s tr?s A5tulos s)o! (*. Filho do Eomem, (+. 9ervo de Jav e (D. Bedentor
(resgatador. ou Nrm)o mais velho. 2s outros dois s)o =essias e 9enhor, tam1m do %ntigo
Aestamento. %lguns destes $in$o nomes v?m do pr0prio Jesus, outros refletem mais o pensamento e a
gratid)o das $omunidades.
Tr+s ),(%')os o poes'as "as pr'me'ras )om('"a"es )r's%-s
Hu$as teve o $uidado de inserir no seu evangelho a letra de v3rios $Knti$os das $omunidades da
@alestina e da Gr$ia. Eles mostram $omo os primeiros $rist)os olhavam para Jesus e o que esperavam
dele. :m destes $Knti$os, o mais $onhe$ido de todos, o /Knti$o de =aria, a m)e de Jesus (Hu$as *,78-
M8.. 2 ap0stolo @aulo, nas suas $artas, tam1m $onservou v3rias poesias que eram usadas pelas
$atequistas das primeiras $omunidades $rist)s da Gr$ia. :ma delas des$reve $omo fa4iam para ter em
si os mesmos sentimentos de Jesus (Fil +,M-**.. :ma outra des$reve em que $onsiste o amor maior que
Jesus pede dos seus seguidores e seguidoras (*/or *D,*-*D..
Uma )ara)%er*s%')a "es)o.er%a / l# "a $0 (a ressrre'1-o
% f na ressurreiG)o de Jesus a1riu os olhos dos primeiros $rist)os para entender melhor o
plano de Deus, anun$iado no %ntigo Aestamento e reali4ado no Fovo Aestamento. @or exemplo, o
profeta Nsa5as di4ia! Feste mundo tudo passa, s0 a @alavra de Deus permane$e eternamente"# (Ns
7,,>. e o Hivro de 9a1edoria di4ia que esta @alavra des$eu do alto do $u para a terra (9a1 *>,*7-*M.
2s $rist)os, iluminados pela f na ressurreiG)o, di4iam! Esta @alavra de Deus Jesus. Ela se fe4 $arne
e $omeGou a viver no meio de n0s# (Jo *,*7..
Um resmo "e %o"os os %*%los e (omes
Aodos estes e muitos outros t5tulos, nomes e imagens s)o $omo pedrinhas de $ores e tamanhos
diferentes que, aos pou$os, foram se agrupando, formando um 1onito mosai$o que resume tudo o que
eles viviam, sentiam e a$reditavam a respeito do Jesus e que, at ho'e, a afirmaG)o $entral da nossa
f! Jesus o Filho de Deus#.
Queremos ver Jesus 2
Aemos assim os seguintes de4 retratos de Jesus!
,*. Jesus, o Filho do homem
,+. Jesus, o 9ervo de Deus
,D. Jesus, nosso Nrm)o mais velho
,7. Jesus, o =essias
,M. Jesus, nosso 9enhor
,8. Jesus, no $Knti$o de =aria, sua m)e
,C. Jesus, forGa na fraque4a
,>. Jesus, revelaG)o do amor maior
,O. Jesus, a @alavra de Deus
*,. Jesus, o Filho de Deus
A se34+()'a "os "o#e E()o(%ros5 Do#e Re%ra%os "e Jess6
17 Re%ra%o! F'lho "o Homem
Jesus se apresenta $omo Filho do Eomem
A)o humano $omo s0 Deus pode ser humano"#
Hu$as *O,*-*,
!7 Re%ra%o! Ser8o
Jesus se apresenta $omo servidor do povo
Havando os ps dos amigos deu-lhes a extrema prova do seu amor
Jo)o *D,*-*C
27 Re%ra%o! Irm-o ma's 8elho
Jesus se apresenta $omo o irm)o mais velho
2 irm)o mais velho representa e defende os irm)os e as irm)s menores
Hu$as 7,*7-+*
97 Re%ra%o! Mess'as
Jesus o =essias esperado que reali4a as esperanGas do povo
% a$lamaG)o solene de Jesus em Jerusalm
=ateus +*,*-**
:7 Re%ra%o! Nosso Se(hor
Jesus Fosso 9enhor
2 @ai lhe deu um nome que est3 a$ima de todo nome
%tos +,D+-D8 e Filipenses +,O-**
;7 Re%ra%o! Tra(sm'%'"o pela M-e
Em Jesus, Deus se mostrou fiel s promessas feitas aos po1res
Fo /Knti$o da =)e de Jesus, os po1res se alegram e agrade$em
Hu$as *,78-M8
<7 Re%ra%o! For1a "os $ra)os
Jesus a forGa de Deus que se revela na fraque4a dos pequenos
% poesia so1re Jesus na $arta aos Filipenses
Filipenses +,8-**
=7 Re%ra%o! Re8ela1-o "o amor ma'or
Jesus a revelaG)o do amor maior
% poesia so1re o %mor na /arta aos /or5ntos
*/or5ntios *D,*-*D
>?7 Re%ra%o! Pala8ra "e Des
Jesus a @alavra de Deus
Deus $riou o mundo pela sua @alavra e o re$ria em Jesus
Jo)o *,*-*>
1>7 Re%ra%o! F'lho "e Des
Jesus re$onhe$ido $omo Filho de Deus
A)o humano que foi re$onhe$ido $omo Filho de Deus
=ar$os *,* e *M,DD-DO
Queremos ver Jesus 9
Pr'me'ro Re%ra%o "e Jess
Jesus se apresenta $omo Filho do Eomem
@T-o hma(o )omo sA Des po"e ser hma(oB6
Ser hma(oC hma('#ar a 8'"a
Mar)os =C!<D2=
*.
%1rir os olhos para ver Jesus
Jesus re$e1eu muitos nomes e t5tulos, tanto da parte dos amigos $omo dos inimigos. /ada um $olo$ava no
nome aquilo que enxergava em Jesus. 2s inimigos, por exemplo, o $hamavam de lou$o#, samaritano#, ateu#,
possesso# e outros nomes feios. L que Jesus os in$omodava, e eles, para se vingarem, pro$uravam
desa$redit3-lo 'unto do povo. 2s amigos e as amigas de Jesus, ao $ontr3rio, sou1eram en$ontrar ou lem1rar
nomes que di4iam o $ontr3rio. :m destes t5tulos F'lho "o Homem. 6inha do %ntigo Aestamento. Era o nome
que Jesus gostava de usar para si e que os primeiros $rist)os $onservaram $om muito $arinho, pois este
nome a$entuava a sua miss)o de anun$iar o Beino de Deus $omo um Beino humano que promove a vida e
humani4a as pessoas. %s autoridades religiosas, fariseus, es$ri1as e sa$erdotes, ao $ontr3rio, impunham
normas ao povo que n)o eram humanas. @or isso, uma das $oisas que os primeiros dis$5pulos mais apre$iavam
em Jesus que ele era 1em humano. Eles di4iam! Ele foi provado $omo n0s em todas as $oisas, menos no
pe$ado# (E1 7,*M.. 6amos $onversar so1re isto!
*. Qual a imagem de Jesus que vo$? $arrega no seu $oraG)o e de onde vem esta imagem<
+. @or que ser3 que t)o dif5$il a gente imaginar Jesus 1em humano, igual a n0s em tudo<
+.
Es$utar o testemunho dos amigos de Jesus
Cha8e "e le'%raE
Filho do Eomem# era o t5tulo que Jesus usava para si e que mais fi$ou gravado na mem0ria dos primeiros
$rist)os. 6amos es$utar um dos muitos epis0dios, em que Jesus se apresenta $omo Filho do Eomem. L
quando Jesus, numa atitude a$olhedora, a$eita o $onvite de 'antar na $asa do velho Jaqueu e $riti$ado
pelos fariseus por ter tido esta atitude t)o humana. Durante a leitura, vamos fi$ar $om a seguinte pergunta
na $a1eGa! De que maneira, neste texto transpare$e a atitude 1em humana de Jesus#<
Le'%ra "o %eF%o5 L)as 1?C1D1>
Mome(%o "e s'l+()'o
Per&(%as para "es)o.r'r o se(%'"o "o (ome @F'lho "o Homem65
*. 2 que mais $hamou a sua atenG)o no texto ou de que vo$? mais gostou< @or qu?<
+. % partir desta atitude de Jesus, $omo entender o t5tulo Filho do Eomem<
D. 9e vo$? tivesse que lem1rar uma atitude 1em humana de Jesus, qual seria<
7. De que maneira este texto me $onvida a mudar o meu modo de pensar so1re Jesus<
D.
Be4ar a Deus em nome de Jesus
P @re$es! 2 que o texto nos fa4 di4er a Deus<.
P Be4ar ou $antar o salmo D7! % experi?n$ia da 1ondade de Deus levou o salmista a mais ser humano
P Aerminar $om um @ai-nosso e um hino apropriado
S.s*"'o5 JessC o @F'lho "o Homem6
Qs ve4es, a gente es$uta o povo di4er! Jesus era Deus" F0s n)o podemos $omparar-nos $om ele"#
Eles $olo$am Jesus t)o alto no $u e t)o longe de n0s, que '3 nem pare$e o Jesus de que os primeiros
$rist)os di4iam! Ele foi provado $omo n0s em todas as $oisas, menos no pe$ado# (E1 7,*M.. /omo ser3
que Jesus quer ser visto por n0s< 6amos ver se $onseguimos en$ontrar uma resposta.
2 nome que Jesus mais gostava de usar para si mesmo era Filho do Eomem#. Este nome apare$e
$om grande freqR?n$ia nos evangelhos. 90 no evangelho de =ar$os quin4e ve4es (=$ +,*,.+>& >,D*.D>&
O,O.*+.D*& *,,DD.7M& *D,+8& *7,+*.+*.7*.8+..
Queremos ver Jesus :
2 t5tulo Filho do Eomem# vem do %A. Fo livro de E4equiel, ele indi$a a $ondiG)o 1em humana do
profeta (E4 D,*.7.*,.*C& 7,* et$. inImeras ve4es.. % B51lia @astoral o tradu4 por $riatura humana#.
Fo livro de Daniel, o t5tulo Filho do Eomem# apare$e numa grandiosa vis)o, que des$reve os
imprios mundiais dos Ba1ilSnios, dos =edos, dos @ersas e dos Gregos (Dn C,*-+>.. Fa vis)o do profeta,
estes quatro imprios t?m a apar?n$ia de animais monstruosos# ($f. Dn C,D->., pois s)o reinos
animales$os, 1rutais, desumanos, que perseguem, desumani4am e matam (Dn C,+*.+M.. Fa mesma vis)o,
depois dos quatro reinos anti-humanos, apare$e o Beino de Deus que des$rito da seguinte maneira!
Entre as nuvens do $u vinha algum $omo um Filho de homem. Foi lhe dado @oder, Gl0ria e Beino, e
todos os povos, naG;es e l5nguas o serviram# (Dn C,*D.*7.. 2 Beino de Deus tem a apar?n$ia, n)o de um
animal, mas sim de um Filho de Eomem#, isto , de uma figura humana. 2 Beino de Deus um reino $om
apar?n$ia de gente. F)o animales$o, mas sim humano. @romove a vida. Eumani4a as pessoas.
Fa vis)o do profeta Daniel, esta figura do Filho do Eomem representa, n)o um indiv5duo, mas
sim, $omo ele mesmo di4, o povo dos 9antos do %lt5ssimo# (Dn C,+C& $f Dn C,*>.. L o povo de Deus que
n)o se deixa desumani4ar nem enganar ou manipular pelo 'eito de pensar dos imprios animales$os. %
miss)o do Filho do Eomem, isto , do povo de Deus, $onsiste em reali4ar o Beino de Deus $omo um reino
humano. Beino que n)o persegue a vida, mas sim a promove" :m Beino que humani4a as pessoas.
%presentando-se aos dis$5pulos $omo Filho do Eomem, Jesus assume $omo sa esta miss)o
humani4adora do @ovo de Deus. L $omo se dissesse a eles e a todos n0s! 6enham $omigo" Esta miss)o
n)o s0 minha, mas de todos" L do @ovo de Deus" 6amos 'untos reali4ar esse Beino humano que Deus
@ai sonhou para todos" Esta a nossa miss)o#. Foi o que Jesus fe4 e viveu durante toda a sua vida,
so1retudo, nos Iltimos tr?s anos. Di4ia o @apa He)o =agno! Jesus foi t)o humano, mas t)o humano,
$omo s0 Deus pode ser humano#. Quanto mais humano, tanto mais divino. Quanto mais filho do homem#
e tanto mais filho de Deus"# Audo que desumani4a afasta de Deus. Audo que humani4a aproxima de
Deus. Jesus $olo$ou o 1em da pessoa humana $omo prioridade a$ima das leis, a$ima do s31ado (=$
+,+C.. 90 h3 uma Ini$a maneira de a pessoa se divini4ar! sendo profundamente humana"
6e'a na vida de Jesus alguns epis0dios em que ele se mostrou profundamente humana e nos
ensina $omo ser humano e humana!
P % moGa do perfume
P Ele $ome e 1e1e
P %$olhe o velho Jaqueu
P %$olhe as m)es e as $rianGas
P L severo $om aqueles que ma$hu$am os po1res
Fa hora de ser $ondenado pelo tri1unal religioso, Jesus assumiu este t5tulo. 2 9umo 9a$erdote
perguntou! Ls tu o =essias, o Filho do Deus 1endito<# Jesus respondeu! Eu sou. E vo$?s ver)o o Filho
do Eomem sentado direita do Aodo-poderoso, e vindo so1re as nuvens do $u# (=$ *7,8+.. @erguntado
se era o filho do Deus# (=$ *7,8*., ele responde que o filho do Eomem#. @or $ausa desta sua
afirmaG)o ele foi de$larado ru de morte pelas autoridades. Jesus sa1ia disso pois tinha dito! 2 Filho
do Eomem n)o veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate para muitos# (=$
*,,7M..
Queremos ver Jesus ;
Se&("o Re%ra%o "e Jess
Jesus se apresenta $omo servidor do povo
La8a("o os p0s "as pessoas "eDlhes a eF%rema pro8a "o se amor
Ge'o para ser8'r e (-o para ser ser8'"o
Jo-o 12C1D1<
*.
%1rir os olhos para ver Jesus
2 povo repete at ho'e! Quem n)o vive para servir, n)o serve para viver"# Este era tam1m o lema de
Jesus. Ele di4ia! F)o vim para ser servido, mas para servir# (=$ *,,7M.. Quando os dis$5pulos 1rigavam pelo
primeiro lugar ou quando alguns deles queriam ser mais importantes que os outros, ele $hamava a atenG)o e
di4ia! Quem quiser ser o primeiro deve ser o servidor de todos# (=$ O,DM.. F)o f3$il servir" Judas ia trair
Jesus. =esmo assim, Jesus lavou os ps de Judas. Ele mesmo, quando o povo queria fa4er dele um rei, fugiu
para a montanha e n)o quis sa1er (Jo 8,*7.. Foi o que 9)o @aulo lem1rou quando di4ia que Jesus podia
gloriar-se do seu t5tulo de filho de Deus, mas em ve4 disso se fe4 servidor de todos (Fil +,8-C.. F0s temos a
festa de /risto Bei, mas n)o temos a festa de /risto servidor. L pena" 6amos refletir so1re isto!
*. @or que t)o dif5$il servir aos outros< /onta algo da sua experi?n$ia.
+. Aemos uma festa de /risto Bei e n)o temos uma festa de Jesus 9ervidor. /omo entender isso<
+.
Es$utar o testemunho dos amigos de Jesus
Cha8e "e le'%raE
Fo tempo de Jesus, as autoridades religiosas ensinavam ao povo que o =essias devia ser glorioso e
ven$edor. Elas n)o se lem1ravam da profe$ia de Nsa5as que falava de um =essias 9ervidor (Ns 7+,*-O..
6amos ouvir um texto em que Jesus se apresenta n)o $omo glorioso ven$edor mas $omo o servidor de
todos. Durante a leitura, vamos fi$ar $om esta pergunta na $a1eGa! Em que $onsiste exatamente o
serviGo que Jesus quer prestar ao povo<#
Le'%ra "o %eF%o5 Jo-o 12C1D1<
Mome(%o "e s'l+()'o
Per&(%as para "es)o.r'r o se(%'"o "o (ome @Ser8o65
*. 2 que mais $hamou a sua atenG)o no texto ou de que vo$? mais gostou< @or qu?<
+. /onforme as palavras do texto, em que $onsiste exatamente o serviGo que Jesus quer prestar ao povo<
D. /omo entender a reaG)o de @edro e a resposta dura de Jesus<
7. 2 que deve mudar no meu modo de pensar so1re Jesus<
D.
Be4ar a Deus em nome de Jesus
P @re$es! 2 que o texto nos fa4 di4er a Deus<.
P Be4ar ou $antar o $anto do 9ervo de Deus! Nsa5as 7O,*-O
P Aerminar $om um @ai-nosso e um hino apropriado
S.s*"'o5 JessC o Ser8o "e Ja80
Faquele tempo, havia entre os 'udeus uma grande variedade de expe$tativas messiKni$as. De
a$ordo $om as diferentes interpretaG;es das profe$ias, havia gente que esperava um =essias Bei (=$
*M,O.D+., um =essias 9anto ou 9umo 9a$erdote (=$ *,+7., um =essias Guerrilheiro su1versivo (H$
+D,M& =$ *M,8& *D,8->., um =essias Doutor (Jo 7,+M& =$ *,++.+C., um =essias Jui4 (H$ D,M-O& =$ *,>. ou
um =essias @rofeta (=$ 8,7& *7,8M.. /ada um, $onforme os seus pr0prios interesses ou $lasse so$ial,
en$aixava o messias nos seus pr0prios dese'os e expe$tativas. =as por mais diferentes que fossem
aquelas expe$tativas, todas elas $on$ordavam numa $oisa! o messias seria forte, glorioso e ven$edor.
Queremos ver Jesus <
%o que tudo indi$a, ningum se lem1rava do =essias 9ervidor tal $omo tinha sido anun$iado pelo
profeta Nsa5as. 9omente os po1res sou1eram valori4ar a esperanGa messiKni$a $omo um serviGo do povo
de Deus humanidade. =aria, a po1re de Jav, disse ao an'o! Eis aqui a serva do 9enhor"# Foi de
=aria, sua m)e, que Jesus aprendeu o $aminho do serviGo. Fas tr?s ve4es em que ele anun$iou sua
paix)o, morte e ressurreiG)o, Jesus se orientou pela profe$ia do 9ervo de Jav, tal $omo transpare$e
nos quatro $Knti$os do livro de Nsa5as, e a apli$ou a si mesmo (=$ >,D*& O,D*& *,,DD..
% origem daqueles quatro $Knti$os do 9ervo de Jav (Ns 7+,*-O& 7O,*-8& M,,7-O& M+,*D a MD,*+.
remonta ao grupo dos dis$5pulos e dis$5pulas de Nsa5as que viviam no $ativeiro da Ba1ilSnia em torno de
MM, antes de /risto. Fo livro de Nsa5as, a figura do 9ervo de Jav indi$a n)o um indiv5duo, mas sim o
povo do $ativeiro (Ns 7*,>-O& 7+,*>-+,& 7D,*,& 77,*-+& 77,+*& 7M,7& 7>,+,& M7,*C., des$rito pelo profeta
$omo um povo oprimido, sofredor, desfigurado, sem apar?n$ia de gente e sem um m5nimo de $ondiG)o
humana, povo explorado, maltratado e silen$iado, sem graGa nem 1ele4a, $heio de sofrimento, evitado
pelos outros $omo se fosse um leproso, $ondenado $omo um $riminoso, sem 'ulgamento nem defesa# ($f.
Ns MD,+->.. Betrato perfeito de uma grande parte da humanidade, at ho'e"
Deste povo-servo se di4ia! Ele n)o grita, nem levanta a vo4, n)o solta 1erros pelas ruas, n)o
que1ra a planta ma$hu$ada, nem apaga o pavio de vela que ainda solta fumaGa# (Ns 7+,+.. 2u se'a,
perseguido, n)o perseguia& oprimido, n)o oprimia& ma$hu$ado, n)o ma$hu$ava. Fele o v5rus da viol?n$ia
opressora do imprio da Ba1ilSnia n)o $onseguiu penetrar. @elo $ontr3rio, ele promovia o direito e a
'ustiGa (Ns 7+,D.8.. Esta atitude resistente do povo-servo a semente da 'ustiGa que Deus quer ver
implantada no mundo todo. @or isso, Deus $hama esse povo para ser o seu 9ervo $om a miss)o de
irradiar a 'ustiGa de Deus e ser a Hu4 do =undo# (Ns 7+,+.8& 7O,8..
2s quatro $Knti$os do 9ervo s)o uma esp$ie de $artilha para a'udar o povo oprimido, tanto de
ontem $omo de ho'e, a des$o1rir e assumir sua miss)o. Jesus $onhe$ia estes $Knti$os e por eles se
orientou. 2 primeiro $Knti$o (Ns 7+,*-O. des$reve $omo Deus $hama o povo a ser o seu 9ervo e reali4ar
a 'ustiGa no mundo inteiro. 2 segundo $Knti$o (Ns 7O,*-8. des$reve $omo foi dif5$il para aquele povo
exilado e marginali4ado a$reditar na sua vo$aG)o de 9ervo. Fo ter$eiro $Knti$o (Ns M,,7-O., o 9ervo
$onta $omo ele, apesar do sofrimento, est3 reali4ando a sua miss)o. 2 quarto $Knti$o (Ns M+,*D a MD,*+.
des$reve o futuro deste 9ervo! fiel a sua miss)o, ele vai entregar sua vida pelos outros e Deus vai
$onfirma-lo $omo seu servo. =orte e ressurreiG)o"
Jesus per$orreu o $aminho dos quatro passos do serviGo, indi$ados por Nsa5as. Fa hora do
1atismo no rio Jord)o, o @ai o apresentou $omo o seu servo e o enviou para a miss)o (=$ *,**.. Fa
sinagoga de Fa4ar, ao expor seu programa ao povo da sua terra, Jesus assumiu esta miss)o
pu1li$amente (H$ 7,*8-+*.. % partir daquele momento, ele $omeGou a andar pela Galilia para a'udar o
povo a des$o1rir e assumir, 'unto $om ele, a miss)o de 9ervo de Deus. Fo fim da sua vida, durante a
Iltima $eia, Jesus lavou os ps dos seus dis$5pulos. %t o fim, perseverou na atitude de 9ervo de Deus.
Eis alguns epis0dios em que transpare$e mais forte esta atitude de serviGo em Jesus!
P Hava-ps
P /ura dos doentes
P %limenta o povo faminto
P /onversa $om o povo e $onsola os tristes
P %$olhe os ex$lu5dos e d3 um lugar para eles
P Ensina o povo as $oisas do Beino de Deus
P Defende os pequenos quando s)o $riti$ados
P Fa4 o povo parti$ipar
%travs desta sua atitude de serviGo, Jesus nos revela a fa$e de Deus que nos atrai e nos indi$a
o $aminho de volta para a $asa do @ai. % sua vida o melhor $oment3rio dos quatro $Knti$os de Nsa5as.
Queremos ver Jesus =
Ter)e'ro Re%ra%o "e Jess
Jesus se apresenta $omo o irm)o mais velho
O 'rm-o ma's 8elho "e$e("e e pro%e&e os 'rm-os e as 'rm-s me(ores
*.
%1rir os olhos para ver Jesus
Fo tempo de Jesus, por $ausa da situaG)o pol5ti$a-so$ial e por $ausa da vis)o errada de Deus que a
religi)o $omuni$ava ao povo, a vida em $omunidade tinha muitas falhas. F)o havia mais aquela fraternidade
que Deus dese'a para todos. Eavia muita gente que, em nome de Deus, era proi1ida de parti$ipar plenamente
da $omunidade! os doentes, os defi$ientes f5si$os, os estrangeiros, as mulheres, as $rianGas, os pu1li$anos.
@or isso, aquilo que o povo mais esperava do futuro =essias era ele resgatar os ex$lu5dos e reintegra-los,
novamente, na $omunidade ou, $omo di4iam naquele tempo, re$ondu4ir o $oraG)o dos pais para os filhos e o
$oraG)o dos filhos para os pais# (=al D,+D& E$lo 7>,*,.. Fa l5ngua deles di4iam! 2 messias vai ser o nosso
Go?l"# % B51lia $ostuma tradu4ir esta palavra por Besgatador, Bedentor, 9alvador, @arente pr0ximo ou irm)o
mais velho. Foi o que Jesus fe4. Em nome da sua f em Deus $omo @ai, pro$urava a$olher e resgatar as
pessoas ex$lu5das, ser o irm)o de todos. % sua pregaG)o e o seu testemunho fi4eram $om que, nos povoados
da Galilia, as pessoas ex$lu5das fossem novamente a$olhidas e in$lu5das nas $omunidades. @or isso,
$hamaram Jesus de primog?nito# (/ol *,*>& %p$ *,M., nosso irm)o mais velho, nosso redentor, li1ertador,
defensor.
*. 6ivemos numa so$iedade violenta e ex$ludente. 2nde as pessoas en$ontram seguranGa< /omo vo$? fa4
para se defender<
+. Quem s)o ho'e as pessoas mais indefesas e mais inseguras< Quem as protege<
+.
Es$utar o testemunho dos amigos de Jesus
Cha8e "e le'%raE
6amos ouvir o texto em que Jesus se apresenta $omunidade $omo o Bedentor, $u'a miss)o $onsiste
em anun$iar a Boa Fova de Deus aos po1res, a$olher os ex$lu5dos e, assim, restaurar a vida em
$omunidade. Durante a leitura, vamos fi$ar $om esta pergunta na $a1eGa! Em que $onsiste exatamente
a miss)o que Jesus se prop;e a reali4ar<#
Le'%ra "o %eF%o5 L)as 9C19D!1
Mome(%o "e s'l+()'o
Per&(%as para "es)o.r'r o se(%'"o "o (ome @Re"e(%or6 o @Irm-o ma's 8elho65
*. 2 que mais $hamou a sua atenG)o no texto ou de que vo$? mais gostou< @or qu?<
+. /onforme as palavras de Hu$as, em que $onsiste a miss)o de Jesus<
D. 6o$? $onsegue imaginar Jesus $omo um irm)o mais velho que intervm para melhorar a vida em fam5lia<
7. 2 que deve mudar no meu modo de pensar so1re Jesus<
D.
Be4ar a Deus em nome de Jesus
P @re$es! 2 que o texto nos fa4 di4er a Deus<.
P Be4ar ou $antar um salmo (*7C.
P Aerminar $om um @ai-nosso e um hino apropriado
S.s*"'o5 JessC (osso 'rm-o ma's 8elho
Fo %ntigo Aestamento, $aso algum, por motivo de po1re4a ou de d5vidas, perdesse sua terra ou
fosse vendido $omo es$ravo, o parente mais pr0ximo ou o irm)o mais velho, $hamado &o+l na l5ngua
deles, devia entregar tudo de si para resgatar o irm)o mais novo (Hev +M e Dt *M.. %ssim, ele evitava
que a $onviv?n$ia $omunit3ria fosse que1rada. Era isto que o povo esperava do retorno do profeta Elias!
re$ondu4ir o $oraG)o dos pais para os filhos e o $oraG)o dos filhos para os pais# (=l D,+D-+7& E$lo
7>,*,., ou se'a, restaurar a vida em fam5lia, em $omunidade. Era este um dos t5tulos mais antigos, que
Queremos ver Jesus ?
os primeiros $rist)os tiraram do %ntigo Aestamento para expressar o signifi$ado de Jesus para as suas
vidas! Jesus o Go?l, o redentor, o salvador, o primog?nito# o irm)o mais velho (/ol *,*>& %p$ *,M., o
par3$lito ou $onsolador.
2 termo he1rai$o go?l t)o ri$o que n)o tem traduG)o perfeita na nossa l5ngua. Fo Fovo
Aestamento o$orrem os termos $omo li1ertador, redentor, salvador, $onsolador, advogado, par3$lito,
defensor, parente pr0ximo, irm)o mais velho, primog?nito. Aodos estes termos, quando usados para
designar Jesus, referem-se, de uma ou de outra maneira, a este $ostume antigo de Go?l, apli$ado a
Jesus, nosso irm)o mais velho.
@ara os primeiros $rist)os, Jesus era o parente pr0ximo, o go?l, o irm)o mais velho, que entregou
tudo de si para resgatar seus irm)os e suas irm)s, v5timas da es$ravid)o da lei, do ra$ismo, da ideologia
do imprio e da religi)o opressora, para que, novamente, pudessem viver em fraternidade. Foi assim que
Jesus entendeu a sua miss)o $omo messias.
Fo tempo de Jesus, em nome de uma interpretaG)o errada da Hei de Deus, muita gente era
ex$lu5da da vida em $omunidade. Jesus, a partir da sua experi?n$ia de Deus $omo @ai, denun$iava esta
situaG)o que es$ondia o rosto de Deus para os pequenos (=t +D,*D-D8.. /omo parente pr0ximo# ou
irm)o mais velho# (go?l., ele ofere$ia um lugar aos que n)o tinham lugar na $onviv?n$ia humana. %$olhia
os que n)o eram a$olhidos e, na sua nova fam5lia (=$ D,D7., re$e1ia $omo irm)o e irm) aqueles que a
religi)o e o governo despre4avam e ex$lu5am!
os imorais! prostitutas e pe$adores (=t +*,D*-D+& =$ +,*M& H$ C,DC-M,& Jo >,+-**.&
os hereges! pag)os e samaritanos (H$ C,+-*,& *C,*8& =$ C,+7-D,& Jo 7,C-7+.&
os impuros! leprosos e possessos (=t >,+-7& H$ **,*7-++& *C,*+-*7& =$ *,+M-+8.&
os marginali4ados! mulheres, $rianGas e doentes(=$ *,D+& =t >,*C&*O,*D-*M& H$ >,+s.&
os $ola1oradores! pu1li$anos e soldados (H$ *>,O-*7&*O,*-*,.&
os po1res! o povo da terra e os po1res sem poder (=t M,D& H$ 8,+,.+7& =t **,+M-+8..
Aodas estas pessoas tiveram a experi?n$ia $on$reta de terem sido resgatados por Jesus, o
irm)o mais velho, que $umpriu o seu dever de go?l para $om elas. @aulo $hegou a di4er! Ele me amou e
se entregou por mim# (Gl +,+,.. Jesus se fe4 es$ravo, esva4iou-se, para nos enrique$er $om a sua
po1re4a (+/or >,O., para que n0s pudssemos re$uperar a li1erdade e retomar a vida em $omunidade.
%presentando-se $omo o go?l dos irm)os e irm)s ex$lu5das da $onviv?n$ia $omunit3ria, Jesus nos
revela a fa$e de Deus $omo @ai, $omo =)e, que a$olhe a todos e vai atr3s dos a1andonados e ex$lu5dos.
Queremos ver Jesus 1>
Qar%o Re%ra%o "e Jess
Jesus o =essias esperado
A e(%ra"a sole(e em Jersal0m
Jess $ala ao )ora1-o "o po8o e real'#a a sa espera(1a
Ma%es !1C1D11
*.
%1rir os olhos para ver Jesus
Jo)o, por que vo$? deixou de ir missa nos domingos< %ntigamente, vo$? ia e at o1rigava os
filhos. 2 que que houve $om vo$?<# E Jo)o respondia! 9ei l3, mulher. Do 'eito que vai nossa igre'a n)o
o que eu dese'o. %$ho que Deus quer outra $oisa#. T/omo que vo$? pode falar assim< 6o$? nun$a falou
$om Deus para sa1er o que Ele quer"# E Jo)o $alava, fi$ava sem resposta. :m dia, na rua, en$ontrou um
rapa4 $arregando um menino gravemente ferido. Ele se aproximou e disse! @osso a'udar<# T@ode, sim"
%'uda-me a levar esse menino ao posto de saIde#. T@ois n)o"# Enquanto os dois iam $arregando o menino
ferido, o rapa4 foi expli$ando! L que faGo parte de um grupo de a'uda aos meninos de rua. Fa4endo
reuni)o de B51lia, lendo o evangelho, n0s des$o1rimos que Deus quer isto de n0s"# Jo)o fi$ou $alado. Fo
dia seguinte, pro$urou o rapa4 e disse! Quero ser mem1ro do grupo de vo$?s. Era isto que eu esperava. L
o que Deus quer mesmo de mim. J3 falei $om a mulher e ela $on$ordou $omigo"#
*. %lguma ve4 a$onte$eu $om vo$? um fato que te a'udou a des$o1rir o que Deus quer de vo$?< /onte
$omo foi.
+. 2 que ser3 que o povo espera mesmo da Ngre'a ou da $omunidade<
+.
Es$utar o testemunho dos amigos de Jesus
Cha8e "e le'%raE
2 texto deste $5r$ulo des$reve a entrada solene de Jesus na $idade de Jerusalm. Ele
a$lamado pelo povo $omo =essias. Durante a leitura vamos prestar atenG)o no seguinte! Quais
as pessoas que apare$em no texto< 2 que elas pensam a respeito de Jesus e o que esperam
dele<#
Le'%ra "o %eF%o5 Ma%es !1C1D11
Mome(%o "e s'l+()'o
Per&(%as para "es)o.r'r o se(%'"o "o %*%lo Mess'as5
*. 2 que mais $hamou a sua atenG)o no texto ou de que vo$? mais gostou< @or qu?<
+. Quais as pessoas ou grupos que apare$em neste texto< 2 que elas pensam de Jesus<
D. @or que ser3 que Jesus fa4 quest)o de entrar em Jerusalm sentado num 'umentinho<
7. 2 que devo mudar no meu 'eito de pensar so1re Jesus<
D.
Be4ar a Deus em nome de Jesus
P @re$es! 2 que o texto nos fa4 di4er a Deus<.
P Be4ar ou $antar um salmo! 9almo C+
P Aerminar $om um @ai-nosso e um hino apropriado
S.s*"'o5 JessC o Mess'as espera"o pelo po8o
Mess'as uma palavra he1rai$a que signifi$a ungido#. Cr's%o uma palavra grega e tam1m
signifi$a ungido#. Faquele tempo, quando algum re$e1ia uma funG)o importante, ele era ungido $om
0leo passado na $a1eGa. Beis e sa$erdotes eram ungidos#, ($ristos, messias.. Qs ve4es, $hegavam a
designar todo o povo $omo o ungido ($risto. de Deus (9l *,M,*M.. @ara di4er que a unG)o era muito 1oa
di4iam que o 0leo usado para ungir derramava pela 1ar1a at na roupa da pessoa (9l *DD,+..
%s pessoas ungidas#, reis e sa$erdotes, nem sempre eram fiis miss)o para a qual foram
ungidas. Esta frustraG)o $om os falsos ungidos# fe4 $om que o povo $omeGasse a esperar por um
verdadeiro ungido#, um verdadeiro messias# ou $risto#, que fosse fiel a Deus e ao povo. %ssim nas$eu
a esperanGa messiKni$a do povo de Deus. 2 salmo C+(C*. um exemplo daquilo que esperavam do futuro
Queremos ver Jesus 11
messias ou rei! Que ele governe teu povo $om 'ustiGa e teus po1res $onforme o direito. Que os montes
tragam a pa4 e as $olinas a 'ustiGa. Que ele defenda os po1res do povo e salve os filhos do indigente e
esmague os seus opressores. Que ele dure $omo o sol e a lua, de geraG)o em geraG)o" (9l C+,*-7.. 2
texto que des$reve a entrada solene de Jesus em Jerusalm mostra $omo Jesus era o messias
esperado pelo povo. 6e'amos!
*. =ateus +*,*-D! % $hegada em Jerusalm.
Bomeiro entre os romeiros, Jesus vem $aminhando" 2 ponto final da $aminhada o Aemplo, onde
mora Deus" Btfage era um povoado po1re fora da $idade, do outro lado do =onte das 2liveiras. De
l3, Jesus organi4a a sua entrada na $idade. =anda os dis$5pulos 1us$ar um 'umentinho, um 'egue,
animal de $arga, para poder reali4ar um gesto sim10li$o.
+. =ateus +*,7-M! % reali4aG)o das promessas e profe$ias em Jesus.
2 Evangelho de =ateus tem a preo$upaG)o de mostrar que em Jesus se reali4am as profe$ias.
Ja$arias anun$iava a vinda do messias di4endo! Dan$e de alegria, $idade de 9i)o& grite de alegria,
$idade de Jerusalm, pois o seu rei est3 $hegando, 'usto e vitorioso. Ele po1re, vem montado num
'umento, num 'umentinho, filho de uma 'umenta. Ele destruir3 os $arros de guerra de Efraim e os
$avalos de Jerusalm& que1rar3 o ar$o de guerra. %nun$iar3 a pa4 a todas as naG;es# (Ja$ O,O-*,.. 2
messias vem montado num 'umentinho e n)o num $avalo. /avalo, animal ma'estoso, era s5m1olo do rei
que manda. Jumento, animal de $arga, era s5m1olo do empregado que quer servir. Era s5m1olo
tam1m dos antigos Jui4es que todos eles montavam em 'umentos ou 'egues ( ..
D. =ateus +*,8-C! % a'uda dos dis$5pulos e das dis$5pulas.
2s dis$5pulos fi4eram $omo Jesus tinha mandado, e tudo a$onte$e $onforme o previsto. Eles
en$ontram o 'umentinho e o levam at Jesus. /olo$am mantos em $ima do animal e Jesus monta para
ini$iar a entrada solene na $idade.
7. =ateus +*,>-O! % pro$iss)o se p;e em mar$ha.
Jesus entra na $idade, a$lamado pelos dis$5pulos e peregrinos! UEosana ao Filho de Davi. Bendito
aquele que vem em nome do 9enhor#. Fa imaginaG)o deles est3 a idia do messias glorioso, filho de
Davi. Jesus a$eita a homenagem, mas $om reserva. %$eita ser o messias, mas n)o o messias glorioso
que os dis$5pulos imaginavam. =ontado no 'umentinho, ele evo$a a profe$ia de Ja$arias que di4ia!
Aeu rei vem a ti, po1re, montado num 'umento# (J$ O,O.. Jesus se mantm no $aminho do serviGo,
sim1oli4ado no 'umentinho, animal de $arga. Jesus ensina agindo. 2s dis$5pulos e as dis$5pulas que
a$lamam Jesus $omo rei glorioso, devem entender o gesto de Jesus. Devem mudar de idia e se
$onverter ($f. =$ *,*M."
7. =ateus +*,*,-**! % . entrada solene na /idade 9anta.
Jesus entra em Jerusalm, $apital do seu povo. % $idade fi$a agitada e se pergunta! Quem ele<#
2s dis$5pulos, as dis$5pulas e o povo romeiro, vindos da Galilia, respondem! L o profeta Jesus, de
Fa4ar da Galilia"# @ara o povo, Jesus um profeta, algum que fala em nome de Deus. Durante
toda a manifestaG)o nenhuma autoridade apare$eu, nem para a$olher, nem para $riti$ar. %us?n$ia
que fa4 prever som1ras e tempestades"
Queremos ver Jesus 1!
Q'(%o Re%ra%o "e Jess
Jesus Fosso 9enhor
@Ele re)e.e m (ome 3e es%H a)'ma "e %o"o (omeB6
A%os !C2!D2; e F'l'pe(ses !C?D11
*.
%1rir os olhos para ver Jesus
@ara n0s, o t5tulo mais $onhe$ido de Jesus Fosso 9enhor#. Quando algum di4 Fosso 9enhor#, todo
mundo '3 sa1e que ele est3 falando de Jesus. 6irou nome pr0prio. % gente usa tanto esse nome que nem
pensa mais no seu signifi$ado. L $omo a imagem da $ru4. Ela apare$e em todo $anto, at no @arlamento e na
sala do Jui4. %pare$e tanto, que a gente nem se lem1ra mais de que se trata de um homem torturado,
$ondenado morte por uma sentenGa in'usta e $riminosa.
*. Brasil o pa5s mais $at0li$o do mundo e tam1m o pa5s $om a maior in'ustiGa so$ial. 9er3 que
Jesus realmente o Nosso 9enhor<
+. 2 que vem na sua $a1eGa quando vo$? es$uta, ou $anta o nome de Fosso 9enhor<
+.
Es$utar o testemunho dos amigos de Jesus
Cha8e "e le'%raE
6amos ouvir dois pequenos tre$hos da B51lia, em que se di4 que Jesus re$e1eu de Deus o nome de
9enhor" 2s dois foram es$ritos numa po$a em que o Nmperador de Boma era apresentado pela
propaganda ofi$ial $omo o 9EFE2B do mundo. 2 texto dos %tos dos %p0stolos tra4 a $on$lus)o
final do primeiro dis$urso de @edro no dia de @ente$ostes, logo depois da des$ida do Esp5rito 9anto
(%t +,D+-D8.. 2 outro texto o final do $Knti$o das $omunidades, $onservado por @aulo na sua $arta
$omunidade de Filipos (Filp +,O-**.. Durante a leitura, vamos prestar atenG)o no que h3 de $omum
nos dois textos a respeito de Jesus.
Le'%ra "o %eF%o5 A%os !C2!D2; e F'l'pe(ses !C?D11
Mome(%o "e s'l+()'o
Per&(%as para "es)o.r'r o se(%'"o "o (ome @Nosso Se(hor65
*. 2 que mais $hamou a sua atenG)o nos dois textos ou de que vo$? mais gostou< @or qu?<
+. Qual o ponto em $omum que os dois textos afirmam a respeito de Jesus<
D. Qual a experi?n$ia das /omunidades daquele tempo que est3 por de tr3s do t5tulo 9EFE2B dado a
Jesus<
D.
Be4ar a Deus em nome de Jesus
P @re$es! 2 que o texto nos fa4 di4er a Deus<.
P Be4ar ou $antar salmo *78! 2 verdadeiro retrato de Deus, $onfirmado por Jesus
P Aerminar $om um @ai-nosso e um hino apropriado
S.s*"'o5 @Nosso Se(hor6 0 o (o8o Nome "e Jess
Jesus vivia muito unido a Deus. Em tudo que ele fa4ia pro$urava fa4er a vontade do @ai. Ele
$hegou a di4er! Eu a $ada momento faGo aquilo que meu @ai me mostra o que para fa4er. E di4ia!
Aodos aqueles que $omo eu fa4em a vontade do @ai s)o meus irm)os e minhas irm)s. Deus o $entro da
vida de Jesus. :m Deus a$olhedor, amante dos po1res e ex$lu5dos. @or isso, o povo gostava de estar
perto de Jesus e de es$uta-lo. Ele fala de Deus e do Beino. Jesus era a revelaG)o do rosto de Deus.
Quem me v?, v? o @ai. Em Jesus, Deus apare$e em forma humana, 1em perto de n0s. 9e quiser $onhe$er
a Deus, olhe para Jesus, Jesus de Fa4ar. @or isso, os primeiros $rist)os deram a Jesus o nome mais
querido de Deus que era 9EFE2B, que era outra maneira de $hamar o nome pr0prio de Deus J%6L.
6e'amos!
2 nome pr0prio de Deus Ja80 ou JHIH. 2 signifi$ado deste nome des$rito no livro de
Vxodo (Ex D,C-*M.. Deus di4 a =oiss! 6ai li1ertar o meu povo"# (Ex D,*,. =oiss tem medo, finge
humildade e di4! Quem sou eu"# (Gn D,**.. Deus o a'uda a ven$er o medo e responde! 6ai" Es%o $om
Queremos ver Jesus 12
vo$?" (Ex D,*+.. =as =oiss $ontinua $om medo e arruma outro pretexto! #2 povo vai perguntar pelo
teu nome. 2 que que eu vou responder<# Deus responde repetindo $om forGa o que tinha dito antes!
Es%o que Es%o"# L $omo se dissesse a =oiss! /ertissimamente estou $om vo$?, disto vo$? n)o pode
duvidar"# Este o signifi$ado que o Fome Ja80 que $omuni$ar! Deus est3 $onos$o" E Deus termina
di4endo! Este meu nome para sempre e assim quero ser invo$ado de geraG)o em geraG)o# (Ex D,*7-
*M.. %o assumir este Fome, Deus afirma que Ele quer ser presenGa amiga e li1ertadora no meio do seu
povo para sempre.
%qui se exprime a $onvi$G)o mais profunda da f! Deus est3 no meio de n0s. Ele Ema(el. Deus
$onos$o" Audo isto se resume nas quatro letras JHIH do Fome que n0s pronun$iamos $omo Ja80E %
B51lia permite ter dIvida de tudo, menos de uma $oisa! do Nome de Deus, isto , da $erte4a a1soluta
da presenGa de Deus no nosso meio" Ele es%H (o me'o "e (AsB 90 no %ntigo Aestamento o Fome Jav
apare$e mais de C,,, ve4es"
2 tr3gi$o a$onte$eu depois do $ativeiro da Ba1ilSnia. Fos Iltimos s$ulos antes de /risto, o
fundamentalismo nas$ido do medo foi $riando uma distKn$ia entre Deus e o povo. 2 nome Ja80 '3 n)o
podia ser pronun$iado. Em ve4 disso, di4iam %donai, o que signifi$a Nosso Se(hor. @or isso, at ho'e,
algumas B51lias tradu4em Jav por 9enhor. Estes dois nomes, tanto Jav, $omo 9enhor, s)o, por assim
di4er, uma 'anela a1erta, atravs da qual Deus nos revela o seu rosto e nos atrai para si. 2
fundamentalismo fe$hou a 'anela $om uma $ortina, impedindo o povo de sentir mais de perto a presenGa
amiga, li1ertadora e $onsoladora de Deus. =as na hora da morte de Jesus, rasgou-se a $ortina que
separava o 9antos dos 9antos do resto do templo (=$ *M,D>.. Jesus a1riu de novo a 'anela e nos
revelou o rosto de Deus que nos atrai para si.
Em Jesus Deus nos fa4 sa1er que ele e $ontinua sendo Jav, Fosso 9enhor, presenGa amiga e
li1ertadora no meio do seu povo. Fo dia de @ente$ostes, @edro revelou a grande des$o1erta! Que todo
o povo o sai1a! Deus fe4 de Jesus /risto o Se(hor"# 2 Evangelho de =ateus o di4 $laramente! Jesus
Ema(el, Deus-$onos$o" (=t *,+D. E o $Knti$o $itado por @aulo o repete! Jesus re$e1eu o Fome que
est3 a$ima de qualquer outro nome, para que, ao nome de Jesus, se do1re todo 'oelho no $u, na terra e
so1 a terra& e toda l5ngua $onfesse que Jesus /risto o Se(hor"# (Fl +,O-**.. Jesus a prova $on$reta
de que Deus e $ontinua sendo Jav, presenGa amiga no meio de n0s. Ele nosso 9enhor.
Fa segunda metade do primeiro s$ulo, os imperadores romanos queriam que todos os
adorassem $omo Deus e 9enhor# (Deus et Dominus.. 2s primeiros $rist)os denun$iavam a pretens)o
imperial e di4iam! 2 Nosso 9enhor Jesus"# =uitos pagaram $om a vida.
Queremos ver Jesus 19
SeF%o Re%ra%o "e Jess
2 /Knti$o de =aria, a =)e de Jesus
Em Jess Des se mos%ra $'el /s sas promessas aos po.res
Os po.res se ale&ram e a&ra"e)em
L)as 1C9;D:;
*.
%1rir os olhos para ver Jesus
%lgum disse uma ve4! 2s $Knti$os s)o o termSmetro das $omunidades. @elos $Knti$os que as
$omunidades $antam espontaneamente, vo$? avalia quem elas s)o e qual a vis)o que elas t?m da igre'a, de
Deus, de Jesus e da sua miss)o na so$iedade#. Nsto vale tanto para as nossas $omunidades de ho'e $omo para
as $omunidades dos primeiros $rist)os. :m dos $Knti$os das primeiras /omunidades o $Knti$o de =aria, a
=)e de Jesus. /Knti$o muito antigo, $antado at ho'e. =uita gente o $onhe$e de mem0ria. Ele o
termSmetro do am1iente de vida das primeiras $omunidades $rist)s l3 da Galilia, a terra de =aria, e revela
qual a vis)o que elas tinham de Deus, de Jesus e da sua miss)o. Eo'e tam1m surgem muitos $Knti$os novos
que revelam nossa maneira de ser e nossa maneira de $on$e1er nossa miss)o $omo $rist)os no mundo de
ho'e. 6amos ver isto mais de perto.
*. Fa sua $omunidade, quais os $Knti$os que vo$?s mais gostam de $antar<
+. Qual a imagem de Jesus que se reflete nos nossos $Knti$os de ho'e< D? alguns exemplos.
+.
Es$utar o testemunho dos amigos de Jesus
Cha8e "e le'%raE
Fo Evangelho de Hu$as, o /Knti$o de =aria apare$e por o$asi)o da visita que ela f?4 sua prima Nsa1el.
Depois que as duas m)es se saudaram, tiveram uma experi?n$ia muito viva das maravilhas que Deus
estava reali4ando em suas vidas. Espontaneamente, =aria $anta! 2 9enhor fe4 em mim maravilhas#. 2
$Knti$o de =aria tornou-se $onhe$ido e era $antado nas /omunidades para ensinar ao povo o 1enef5$io
que Jesus lhes trouxe. Durante a leitura, vamos prestar atenG)o no seguinte! 2 que este $Knti$o de
=aria nos informa so1re Jesus<#
Le'%ra "o %eF%o5 L)as 1C9;D::
Mome(%o "e s'l+()'o
Per&(%as para "es)o.r'r o 3e o C,(%')o "e Mar'a (os re8ela so.re o se $'lho Jess5
*. 2 que mais $hamou a sua atenG)o no $Knti$o de =aria ou de que mais gostou< @or qu?<
+. 2 que este $Knti$o informa so1re Jesus, o filho de =aria<
D. 2 $anto o termSmetro da $ons$i?n$ia da $omunidade! qual o n5vel de $ons$i?n$ia que
transpare$e neste $Knti$o de =aria<
7. Qual a mensagem que este $Knti$o tra4 para vo$? so1re Jesus<
D.
Be4ar a Deus em nome de Jesus
P @re$es! 2 que o texto nos fa4 di4er a Deus<.
P Be4ar ou $antar o /Knti$o de %na (*9amuel +,*-*,.
P Aerminar $om um @ai-nosso e um hino apropriado
S.s*"'o5 JessC o $'lhoC (o ),(%')o "e Mar'aC sa m-e
2 Evangelho de Hu$as gosta de imitar o 'eito do %ntigo Aestamento. 2 /Knti$o de =aria uma
retomada do $Knti$o de %na, m)e do profeta 9amuel (*9m +,*-*,.. =aria, a m)e de Jesus, representa o
povo do %ntigo Aestamento que re$onhe$e em Jesus a $hegada do Fovo e, por isso, $anta a sua
gratid)o. Jesus o Fovo que $hega& ele reali4a a promessa do %ntigo que se despede.
Queremos ver Jesus 1:
Hu$as *,78-7C! =inha alma pro$lama a grande4a do 9enhor
@ara entender 1em todo o signifi$ado do /Knti$o de =aria, importante lem1rar que Hu$as, quando
fala de =aria, ele pensa nas $omunidades. Fo %ntigo Aestamento, o povo de Deus era sim1oli4ado $omo
sendo a Filha de 9i)o. =aria a nova Filha de 9i)o. Ela representa o novo povo de Deus que nas$e ao
redor e a partir de Jesus. Quando =aria $omeGa a $antar, n)o s0 ela que $anta, mas nela e $om ela
$antam as pequenas $omunidades $rist)s, $antamos todos n0s. /omo =aria, as $omunidades pro$lamam a
grande4a do 9enhor e se alegram em Deus, pois em Jesus e por Jesus, Deus veio reali4ar as promessas
de salvaG)o que animaram a esperanGa do povo durante s$ulos. Jesus o sim# de Deus a todas
promessas do passado (+/or *,*O-+,..
Hu$as *,7>! Aodas as geraG;es me pro$lamam 1em-aventurada
=aria pro$lama a mudanGa que a$onte$eu na sua pr0pria vida, porque Deus olhou para a humilhaG)o
da sua serva#. Ela e, depois dela, as $omunidades t?m $ons$i?n$ia das $oisas grandes que Deus operou
nelas em favor de toda a humanidade! todas as naG;es v)o pro$lamar-me 1em-aventurada#. Nsto
a$onte$e assim, n)o por mrito de =aria nem dos po1res, mas por ini$iativa da miseri$0rdia de Deus.
Hu$as *,7O-M,! 2 todo poderoso fe4 grandes $oisas em mim
Deus reali4ou maravilhas em =aria e nas /omunidades. @ara vir ao mundo, Deus n)o pediu li$enGa ao
imperador romano, o dono do mundo, mas foi falar $om uma moGa po1re e humilde, l3 em Fa4ar, para
ela dar o seu $onsentimento. Ela deu o seu $onsentimento e, por isso, a @alavra de Deus se fe4 $arne e
$omeGou a viver no meio de n0s. 2s po1res deram o seu $onsentimento e, por isso, Deus pSde $hegar
perto e en$arnar-se na vida deles, para que eles se tornassem, $omo di4 a profe$ia de Nsa5as, a Hu4 das
FaG;es# (Ns 7+,8& 7O,8.. L esta experi?n$ia t)o 1onita do amor de Deus, que $ele1rada no $Knti$o de
=aria e das /omunidades.
Hu$as *,M*-MD! Derru1a os poderosos e eleva os humildes
Em seguida, =aria $anta a fidelidade de Deus para $om seu povo e pro$lama a salvaG)o que Ele
estava reali4ando. % express)o U1raGo de DeusU evo$a a li1ertaG)o do Vxodo e indi$a a forGa salvadora
de Deus. Finalmente, depois de tantos s$ulos de espera ansiosa, a esperanGa dos po1res se reali4ou.
/om a vinda de Jesus a$onte$eu a mudanGa que tanto esperavam! dispersou os so1er1os de $oraG)o,
derru1ou os poderosos dos seus tronos, elevou os humildes, en$heu de 1ens os famintos e despediu os
ri$os de m)os va4ias#. Nsto n)o signifi$a que a mudanGa fosse apenas uma virada da mesa! os de $ima
para 1aixo e os de 1aixo para $ima. F)o" Fas $omunidades dos po1res as $ausas das desigualdades e das
in'ustiGas $omeGam a ser eliminadas e agora todos e todas poder)o $onviver na fraternidade, na 'ustiGa
e na pa4.
Hu$as *,M7-MM! Em favor de %1ra)o e sua des$end?n$ia para sempre
Fo fim, =aria lem1ra que tudo isto express)o da miseri$0rdia de Deus para $om o seu povo e da
sua fidelidade. Em Jesus se reali4a a esperanGa, sus$itada nos po1res pela promessa feita por Deus a
%1ra)o e a seus filhos para sempre. % Boa Fova de Deus veio, n)o $omo re$ompensa pela o1servKn$ia da
Hei, mas $omo express)o da 1ondade e da fidelidade de Deus s suas promessas.
Queremos ver Jesus 1;
S0%'mo Re%ra%o "e Jess
% poesia so1re Jesus da $arta aos Filipenses
Jess 0 a $or1a "e Des 3e se re8ela (a $ra3e#a "os pe3e(os
Ter os mesmos se(%'me(%os 3e a('maram Jess
F'l'pe(ses !C:D11
*.
%1rir os olhos para ver Jesus
Aem momentos na vida que a gente se sente sem forGas. Audo pare$e sem sentido. 9)o as
horas do desKnimo que a$onte$em na vida de todos n0s. 9)o horas meio perigosas, porque a gente
$orre perigo de, em pou$as horas, estragar uma $oisa que $ustou muitos anos de luta e de esforGo.
Fuma hora assim, o que salva a gente a presenGa amiga de algum que nos a'uda a atravessar a
noite es$ura do desKnimo. 9o1retudo, quando o amigo ou a amiga '3 passou pelo mesmo pro1lema e
sou1e ven$e-lo. L o que o ap0stolo @aulo fe4 $om o pessoal da $omunidade de Filipos, na Gr$ia. Ele
mesmo '3 tinha passado por muito sofrimento e noites es$uras e ven$eu. =as desta ve4, para animar
a $omunidade 1aseou-se n)o na sua pr0pria experi?n$ia, mas no testemunho de Jesus, tal $omo
estava des$rito num dos $Knti$os da $omunidade que ele relata na sua $arta e que vamos meditar
neste en$ontro. Jesus passou pela noite da morte e ven$eu. 6amos $onversar so1re isto!
*. 6o$? '3 teve momentos assim de desKnimo na sua vida< /omo $onseguiu sair e ven$er< Quem
te a'udou<
+. Jesus para vo$? uma forGa que te a'uda nos momentos de desKnimo< /onte.
+.
Es$utar o testemunho dos amigos de Jesus
Cha8e "e le'%raE
6amos ouvir um dos $Knti$os mais antigos das primeiras $omunidades $rist)s. @ara a'udar seus
leitores e leitoras a $aptar todo o signifi$ado do $Knti$o, @aulo lhes ofere$e uma $have de leitura.
Ele di4! @ro$urem ter em vo$?s os mesmos sentimentos que animavam a Jesus"# 6amos ouvir a
leitura do $Knti$o e durante a leitura prestemos atenG)o no seguinte! Qual o sentimento mais
forte de Jesus que se expressa neste $Knti$o<#
Le'%ra "o %eF%o5 F'l'pe(ses !C:D11
Mome(%o "e s'l+()'o
Per&(%as para "es)o.r'r o se(%'"o "o (ome @F'lho "o Homem65
*. 2 que mais $hamou a sua atenG)o na letra deste $Knti$o< @or qu?<
+. Qual o ponto $entral deste $Knti$o< Qual o sentimento mais forte de Jesus que nele se
expressa<
D. 2 que signifi$a o1ediente at morte#<
7. 2 que este $Knti$o nos informa so1re o signifi$ado de Jesus para a vida das $omunidades<
D.
Be4ar a Deus em nome de Jesus
P @re$es! 2 que o texto nos fa4 di4er a Deus<.
P Be4ar ou $antar um salmo
P Aerminar $om um @ai-nosso e um hino apropriado
S.s*"'o5 JessC $or1a (a $ra3e#a
Fa $arta dirigida $omunidade de Filipos @aulo trans$reveu a letra de um $Knti$o que todos
$onhe$iam de mem0ria (Fl +,8-**.. Ele fe4 isso para orientar os $rist)os $omo deviam fa4er para ter em
si os mesmos sentimentos de Jesus (Fl +,M. e, assim, ven$er o desKnimo e ser um testemunho vivo de
fraternidade.
Queremos ver Jesus 1<
Quando ho'e uma pessoa estudada, um doutor ou doutora, $onvive $om os po1res e se fa4 igual a
eles, o povo $omenta! Ela podia ter uma vida mais distinta, melhor do que esta nossa vida de po1re, mas
ela $hegou aqui e fi$ou $om a gente o tempo todo. /hegou a entrar na $o4inha para lavar a louGa"# /erta
ve4, num en$ontro so1re saIde, uma senhora $omentou! %quele doutor $hegou a limpar a privada, $oisa
que at a gente tem difi$uldade de fa4er para os outros"#
2s primeiros $rist)os tiveram uma reaG)o semelhante frente a Jesus. Jesus tinha ressus$itado e
estava agora $om Deus. 6oltou para a $asa do @ai, de onde tinha vindo para poder $onviver $onos$o
durante DD anos. % partir desta experi?n$ia de Jesus ressus$itado os primeiros $rist)os $omeGavam a
re$ordar a vida que ele tinha vivido no meio deles durante aqueles pou$os anos l3 na @alestina. Jesus era
de $ondiG)o divina. @odia ter levado uma vida diferente. =as n)o quis. Ele se fe4 igual a n0s, assumiu a
$ondiG)o de empregado $omo todos n0s. 6iveu $onos$o e, $omo di4ia @edro, n0s pudemos $omer e 1e1er
$om ele. E n)o s0" Ele foi o1ediente ao @ai em tudo at morte, e morte de /ru4" =orte de /ru4 era
morte de marginal, a morte mais despre4ada que se podia imaginar. =uito mais do que limpar o 1anheiro"
@or isso, Deus o exaltou e lhe deu o nome que est3 a$ima de todo nome"
%lgum $onseguiu transformar esta experi?n$ia a respeito de Jesus em forma de um $Knti$o que
@aulo trans$reveu na sua $arta $omunidade de Filipos. Fesse $Knti$o h3 alguns pontos que mere$em um
1reve $oment3rio!
Filipenses +,8! /ondiG)o divina, igualdade $om Deus
Jesus, igual a n0s em tudo, menos no pe$ado, deixou Deus entrar na sua vida e foi o1ediente ao @ai, a
ponto de poder di4er! Quem v? a mim, v? o @ai#. GraGas sua o1edi?n$ia tornou-se uma $oisa s0 $om
Deus.
Filipenses +,C! Esva4iou-se, tornou-s es$ravo
=esmo sendo igual a Deus, Jesus n)o se prevale$eu disso. Fun$a se impSs nem foi prepotente, mas se
manteve igual a n0s em tudo. 2u melhor, se fe4 servidor de todos n0s. /hegou a di4er! F)o vim para ser
servido, mas para servir"#
Filipenses +,>! 21ediente at morte e morte de $ru4
%lguns expli$am di4endo que Jesus foi o1ediente ao @ai que queria a morte do filho $omo pagamento
pela ofensa dos nossos peados. Esta interpretaG)o n)o 1oa. 2 @ai n)o quer a morte do Filho. 2 que o
@ai quer que a gente se'a fiel a ele amando os outros filhos dele $omo nossos irm)os. E isto Jesus fe4.
E quando os l5deres religiosos fi$aram in$omodados $om esta atitude fraterna de Jesus e o
perseguiram. Jesus $ontinuo o1ediente e pagou o preGo. Foi morto.
Filipenses +,OW ! Deus o exaltou grandemente
2 melhor $oment3rio desta frase do $Knti$o est3 na $arta aos Ee1reus (E1 M,C-O. onde se di4!
Durante a sua vida terrena, /risto fe4 oraG;es e sIpli$as a Deus, em alta vo4 e $om l3grimas, ao Deus
que podia salva-lo da morte. E Deus o es$utou, porque ele foi su1misso. Em1ora sendo filho de Deus,
aprendeu a ser o1ediente atravs de seus sofrimentos. E depois de perfeito, tornou-se fonte de
salvaG)o eterna para todos aqueles que lhe o1ede$em#.
Filipenses +,O1-**! Deus deu-lhe um Fome a$ima de todo Fome! Jesus o 9enhor
L nesta frase final que se expressa o $entro da f! em Jesus e atravs de Jesus, Deus $hegou
novamente perto de n0s, revelou a sua vontade de estar no meio de n0s. E di4! @ara que ao Fome de
Jesus todo o 'oelho se do1re no $u e na terra e todos $onfessem que Jesus o 9enhor#. Fum $5r$ulo
anterior '3 vimos todo o al$an$e da express)o 9enhor. 2 dom5nio de Jesus n)o dominaG)o a modo dos
grandes deste mundo que oprimem e o1rigam os outros su1miss)o. 2 dom5nio de Jesus se reali4a
atravs do testemunho do amor.
% $omunidade fe4 uma letra e 1otou mIsi$a. %t ho'e s0 temos a letra. @ena que n)o pudemos
$onservar a mIsi$a, pois s ve4es a mIsi$a o melhor $oment3rio da letra. Esta letra, @aulo a usou para
orientar a $omunidade de Filipos $omo deviam fa4er para ter em si os sentimentos que animaram a
Jesus e $omo ser fraternidade, ser revelaG)o de Deus.
Queremos ver Jesus 1=
O'%a8o Re%ra%o "e Jess
% poesia so1re o %mor na /arta aos /or5ntos
JessC re8ela1-o "o amor ma'or
Pro8a "e amor ma'or (-o hHEEE
1Cor*(%'os 12C1D12
*.
%1rir os olhos para ver Jesus
% =Isi$a @opular Brasileira (=@B. tem $Knti$os muito 1onitos $om letras de signifi$ado profundo
que $antam os pro1lemas e as grande4as da vida do povo. @or exemplo, a letra dos $Knti$os de
Gon4aguinha! L 1onita"#, ou de /hi$o Buarque % Banda#, ou de Geraldo 6andr! Disparada# ou @ara n)o
di4er que falei de flores#, e tanto outros. % mIsi$a popular $anta tudo que a$onte$e na vida, mas
so1retudo, $anta o amor, de mil maneiras" De tato ouvir e $antar , os 'ovens $onhe$em a letra de $or e
salteado" %s primeiras $omunidades no tempo do ap0stolo @aulo tam1m fa4iam $Knti$os que todos
$antavam e sa1iam de mem0ria. % letra de um deles so1re o amor, $antado nas reuni;es, foi $onservado
na $arta de @aulo aos /or5ntios. 6amos $onversar so1re isto.
*. 6o$? $onhe$e algum $anto de ho'e que des$reve e $anto o amor<
+. Estes nossos $Knti$os te a'udam a aprofundar o amor, a vida e a f< De que maneira<
+.
Es$utar o testemunho dos amigos de Jesus
Cha8e "e le'%raE
Durante a leitura deste texto, fe$he os olhos, desligue de tudo e pense em vo$?, na sua $omunidade, na
sua vida, na sua fam5lia e no amor que est3 em vo$? para $om Deus, para $om as pessoas da sua fam5lia,
para $om os mem1ros da sua $omunidade, para $om os po1res. Durante a leitura, deixe que a letra, lida
1em devagar, penetre em vo$?, te ilumine e te a'ude a fa4er um exame de $ons$i?n$ia a respeito do amor
que te anime por dentro. 9e ne$ess3rio, repita a leitura mais uma ve4!
Le'%ra "o %eF%o5 a Cor*(%'os 12C1D12
Mome(%o "e s'l+()'o
Per&(%as para "es)o.r'r o 3e a poes'a so.re o amor re8ela so.re Jess5
*. 2 que mais $hamou a sua atenG)o no texto ou de que vo$? mais gostou< @or qu?<
+. Qual o ponto do texto que te 1ateu e te fe4 des$o1rir alguma falha em vo$?<
D. Qual destes pontos est3 reali4ado perfeitamente em Jesus<
7. 2 que deve mudar no meu modo de pensar so1re Jesus<
D.
Be4ar a Deus em nome de Jesus
P @re$es! 2 que o texto nos fa4 di4er a Deus<.
P Be4ar ou $antar um salmo
P Aerminar $om um @ai-nosso e um hino apropriado
S.s*"'o5 JessC a re8ela1-o "o Amor Ma'or
2 testemunho de fraternidade dos primeiros $rist)os era o ponto que mais $hamava a atenG)o do
povo que $hegava a di4er! 6e'a $omo eles se amam"# 2s primeiros $rist)os viviam em $omunidade,
tinham tudo em $omum, n)o havia ne$essitado entre eles. Eavia pessoas que se desfa4iam de suas
$oisas para a'udar os outros. /hegaram a fa4er uma $oleta na Gr$ia para a'udar os irm)os po1res da
@alestina, uma esp$ie de /ampanha de Fraternidade.
% origem desta viv?n$ia do amor era fruto da nova experi?n$ia do amor de Deus que se
esparramou nos $oraG;es de $ada um. 9e Deus por n0s, quem ser3 $ontra n0s"# %t ho'e, esta frase
de @aulo impressiona e apare$e nos p3ra-$hoques de $aminh)o. Deus se revelou $omo @ai $omo =)e.
@ortanto, se somos filhos e filhas, temos que viver $omo irm)os e irm)s. %ssim nas$e a $omunidade, a
Queremos ver Jesus 1?
fraternidade. @ara @aulo a experi?n$ia do amor de Deus era o poGo mais profundo, de onde ele tirava a
3gua para animar sua luta e matar sua sede de amor ao pr0ximo.
Esta experi?n$ia de amor des$rita e $antada de muitas maneiras nas $artas de @aulo. :m dos
$Knti$os mais 1onitos aquele $onservado na primeira $arta aos /or5ntios. 2 que o amor para @aulo<
%qui, a $a1eGa n)o $onsegue expressar o que o $oraG)o sente e vive" @aulo tenta di4e-lo $om a a'uda da
letra daquele $Knti$o da seguinte maneira!
*. */or5ntios *D,*-D! 9e eu na tiver o amor nada sou
P U@osso falar todas as l5nguasU (* /or *D,*., isto , posso ter grande poder de $omuni$aG)o e
fa4er o anIn$io $orreto da Boa Fova& mas sem o amor, nada sou"
P U@osso ter o dom da profe$iaU (* /or *D,+., isto , posso fa4er grandes denIn$ias e animar o
povo& mas sem o amor, nada sou"
P U@osso ter o $onhe$imento de todos os mistrios e de toda a $i?n$iaU (* /or *D,+., i. , ser
um grande te0logo e ter muita $ons$i?n$ia& mas sem o amor, nada sou"
P U@osso ter toda a f a ponto de transportar montanhasU (* /or *D,+., isto , posso ter a
doutrina $erta e uma f milagrosa& mas sem o amor, nada sou"
P U@osso distri1uir os meus 1ens aos famintosU (* /or *D,D., isto , posso fa4er op-G)o pelos
po1res e dar tudo a eles& mas sem o amor, nada sou"
P U@osso at entregar o meu $orpo s $hamasU(* /or *D,D., isto , posso ser preso e torturado&
mas sem o amor, Uisto nada me adiantariaU(* /or *D,D..
Aodas estas $oisas, t)o importantes para a vida de uma pessoa ou de uma $omunidade, expressam
e revelam o amor, mas n)o o esgotam nem $onseguem defini-lo. 2 amor um dom que est3 na rai4 de
tudo isto mas o ultrapassa" Ent)o, o que o amor< @aulo n)o responde, mas $ontinua $itando a letra do
$Knti$o da $omunidade que des$reve a aG)o do amor no quotidiano da vida. Festa letra ele ofere$e uma
$have para $ada um avaliar se na sua vida existe ou n)o este amor. Eis a letra, $u'a lu4 a'uda a andar no
es$uro, e $u'a melodia torna sonoro o sil?n$io de Deus!
!. */or5ntios *D,*-D! 2 amor um poGo sem fundo que n)o se define
2 amor pa$iente
o amor prestativo
n)o inve'oso
n)o se ostenta
n)o se in$ha de orgulho
n)o fa4 nada fa4 de in$onveniente
n)o pro$ura seu pr0prio interesse
n)o se irrita
n)o guarda ran$or
n)o se alegra $om a in'ustiGa
mas se rego4i'a $om a verdade
tudo des$ulpa
tudo $r?
tudo espera
tudo suporta
o amor 'amais passar3#. (* /or *D,7->.
Foi a redes$o1erta deste amor gratuito de Deus que revolu$ionou a vida de @aulo. %ntes, ele
pro$urava aproximar-se de Deus e sentir a sua presenGa, apoiando-se no esforGo que ele mesmo fa4ia
para o1servar a Hei de =oiss. =as teve que $onfessar sua in$apa$idade (Bm C,*7-+D.. %ngustiado, ele
se perguntava! Nnfeli4 de mim" Quem me li1ertar3 deste $orpo de morte<# (Bm C,+7.. Foi a experi?n$ia
do amor de Deus que o li1ertou! GraGas se'am dadas a Deus por /risto Jesus, nosso 9enhor# (Bm C,+7..
Hi1ertado da angIstia, ele pSde aproximar-se de Deus e experimentar a sua presenGa, n)o por ter
o1servado a lei, mas sim porque Deus, na sua 1ondade, se aproximou de @aulo e o atraiu. 2 amor de
Deus foi derramado em nossos $oraG;es pelo Esp5rito que nos foi dado# (Bm M,M.. @aulo experimentou o
que 2sias anun$iava! Eu te atra5 $om laGos de 1ondade, $om $ordas de amor# (2s **,7.. Esta
experi?n$ia invadiu a vida de @aulo em todos os n5veis! $a1eGa, $oraG)o, vontade, esp5rito, mente, m)os,
ps. Nnvadiu tudo" E ele $omeGou a olhar tudo a partir desta nova experi?n$ia! a vida, a hist0ria, a Hei,
as pessoas, o tra1alho, a grande luta, o dia-a-dia da $aminhada, a miss)o, o pr0prio Deus. % experi?n$ia
do amor de Deus est3 na rai4 de tudo. 9e Deus por n0s quem ser3 $ontra n0s<#(Bm >,D*.
Queremos ver Jesus !>
No(o Re%ra%o "e Jess
Jesus a @alavra de Deus
Des )r'o o m("o pela sa Pala8ra
Re)r'a o m("o em Cr's%o e por Cr's%o
Jo-o 1C1D1=
*.
%1rir os olhos para ver Jesus
Aem gente que fala tanto e fala sem pensar! palavras, palavras e mais palavras, sem sentido, sem
profundidade, palavras va4ias, $omo folhas se$as levadas pelo vento. % B51lia ensina que Deus $riou o mundo
falando, di4endo uma palavra. Ele gritou H:J e a lu4 $omeGou a existir. %ssim, tudo que existe! a nature4a, a
vida, as pessoas, os a$onte$imentos, tudo a express)o de uma @alavra de Deus. % palavra de Deus n)o
uma palavra va4ia" /ada um de n0s uma palavra am1ulante de Deus. Deus nos fala atravs da vida. =as pelo
pe$ado, a letras do livro da vida se atrapalharam e a gente n)o $onsegue mais des$o1rir a mensagem que
Deus nos fala pela vida. %5, para n0s a'udar a entender de novo a vida e os fatos $omo manifestaG)o de Deus,
a @alavra de Deus $hegou mais perto em Jesus e se fe4 gente, igual a n0s em tudo, menos no pe$ado. %
@alavra se fe4 $arne e ha1itou entre n0s. Hiteralmente, se di4! !% @alavra de fe4 $arne e montou seu 1arra$o
entre n0s#. 6amos $onversar so1re isto!
*. 6o$? '3 se deu $onta de que vo$? uma palavra de Deus para vo$? e para os outros<
+. 6o$? '3 se deu $onta de que os outros (teus filhos, tua esposa, teu esposo, teus amigos e
parentes. s)o todos e todas uma palavra de Deus para vo$?< J3 es$utou alguma ve4 essa
@alavra< /omo foi<
+.
Es$utar o testemunho dos amigos de Jesus
Cha8e "e le'%raE
2 Evangelho de Jo)o diferente dos outros tr?s evangelhos. =ateus, =ar$os e Hu$as tiram fotografia.
Jo)o tira raio-X. Ele a'uda a gente a ler nas entrelinhas e a des$o1rir $oisas que a olho nu n)o se v?em, mas
que s0 a f enxerga. E o instrumento que ele nos d3 para poder fa4er essa leitura da vida de Jesus est3 no
pr0logo que vamos ler e es$utar. Durante a leitura, fiquemos atentos ao seguinte! Qual a ligaG)o entre a
@alavra de Deus que $riou o =undo e a @alavra que se fe4 $arne em Jesus.
Le'%ra "o %eF%o5 Jo-o 1C1D1=
Mome(%o "e s'l+()'o
Per&(%as para "es)o.r'r o se(%'"o "e Jess )omo Pala8ra "e Des5
*. 2 que mais $hamou a sua atenG)o no texto ou de que vo$? mais gostou< @or qu?<
+. /omo a @alavra de Deus est3 presente em todas as $oisas $riadas<
D. 2 que signifi$a di4er que Jesus a @alavra de Deus que se f $arne e morou entre n0s<
7. 2 que deve mudar no meu modo de pensar so1re Jesus<
D.
Be4ar a Deus em nome de Jesus
P @re$es! 2 que o texto nos fa4 di4er a Deus<.
P Be4ar ou $antar um salmo
P Aerminar $om um @ai-nosso e um hino apropriado
S.s*"'o5 Jess 0 a Pala8ra "e Des
De todos os livros da B51lia, os $ap5tulos 7, a 88 do livro de Nsa5as s)o os que mais falam da aG)o
$riadora de Deus. 2 ver1o $riar, 1ar3, apare$e mais de vinte ve4es" Nsto revela uma nova $ompreens)o
da aG)o $riadora de Deus. 2 ver1o JARK ($riar. indi$a uma aG)o poderosa, que n)o depende de
$ondiG;es prvias, nem pode ser impedida ou frustrada por qualquer outra forGa deste mundo, mas age
a partir do poder do pr0prio Deus. 2 ver1o usado n)o s0 para indi$ar a $riaG)o do universo, mas
Queremos ver Jesus !1
tam1m para indi$ar a qualidade da aG)o $om que Deus a$ompanha e $uida do seu povo. Deus $ria o
universo e a terra& $ria tam1m o povo e o Vxodo (Ns 7D,*M.. Audo que existe fruto da aG)o $riadora
atravs da @alavra de Deus. @or que fa4iam isto<
Fo s$ulo 6N antes de /risto, o povo de Deus foi levado para o $ativeiro e perdeu todos os apoios
da sua f! o templo, o rei, os profetas, o $ulto, os sa$rif5$ios, os sa$erdotes, a posse da terra, tudo.
=uita gente di4ia! Deus nos a1andonou" F)o adianta mais $rer nele. @erderam a esperanGa. =as o grupo
pequeno dos dis$5pulos e dis$5pulas de Nsa5as $ontinuou fiel. Eles reuniam o povo e o a'udavam a
redes$o1rir a presenGa da palavra de Deus nos fatos da vida no meio daquele $aos do $ativeiro.
Eles apontavam a nature4a e di4iam que tudo fruto da aG)o da @alavra. Audo que existe uma
palavra de Deus. Di4iam! Deus fala e as $oisas a$onte$em"# Foi o que o $ego disse a Jesus! Basta o
senhor di4er e eu fi$o $urado#. E o que disse o $enturi)o! Diga s0 uma palavra e meu filho estar3
$urado"#
% palavra de Deus tem duas dimens;es. Ela a$ende uma L#, $omuni$a uma idia. Ela gera uma
For1a, anima as pessoas. % Hu4 $ontri1ui para $larear nossas idias, desmas$arar os 5dolos e que1rar o
en$anto das falsas ideologias, dando-nos uma vis)o mais $r5ti$a da realidade e uma $ons$i?n$ia maior da
nossa miss)o. % ForGa da @alavra de Deus estimula e anima a $riar fraternidade. 9entindo-se a$olhidas
por Deus, as pessoas a$olhem-se mutuamente. L uma experi?n$ia que a$onte$e gratuitamente, quase
por a$rs$imo, $omo o $heiro gostoso que a$ompanha o perfume quando se a1re o fras$o.
Quando um artista tem uma inspiraG)o, ele pro$ura express3-la numa o1ra de arte. % poesia ou a
imagem que da5 resulta $arrega dentro de si essa inspiraG)o. % inspiraG)o uma forGa invis5vel que
$orre pelas letras da poesia ou pelas formas da imagem para a$ender em n0s uma lu4 igual quela que
1rilhou dentro do artista. @or isso, as o1ras de arte atraem e mexem tanto $om as pessoas. 2 mesmo
a$onte$e quando lemos e meditamos a B51lia. 2 mesmo Esp5rito ou NnspiraG)o divina que $ondu4iu o povo
a es$rever o texto, $ontinua presente dentro do fio das letras da B51lia. %travs da leitura atenta da
letra, esse Esp5rito entra em aG)o e $omeGa a atuar em n0s para revelar ou a$ender em n0s a mesma
imagem de Deus expressa no texto. @or isso, na des$riG)o da /riaG)o se di4 que o esp5rito de Deus
pairava so1re as 3guas. Deus fala a palavra LUZ, o esp5rito entra na @alavra e fa4 a lu4 a$onte$er.
2 mundo, as $oisas, $ada pessoa uma palavra de Deus. Jesus a @alavra que Deus pronun$ia.
Fele Deus nos fala e nele voltamos para Deus. @or isso, =oiss e Elias, os dois representantes do
%ntigo Aestamento resumem tudo di4endo aos dis$5pulos! 2uvi-o"# E =aria $omo representante do
%ntigo Aestamento, di4! Fa4ei tudo o que ele vos disser"#
Esta palavra de Deus, expressa no mundo e em todas as $oisas, finalmente $hegou mais perto de
n0s e se en$arnou tomando forma de gente e montou o seu 1arra$o entre n0s na pessoa de Jesus.
Queremos ver Jesus !!
D0)'mo Re%ra%o "e Jess
Jesus re$onhe$ido $omo Filho de Deus
T-o hma(o 3e $o' re)o(he)'"o )omo F'lho "e Des
Ser hma(oC a)olher e "'8'('#ar
Mar)os 1C1 e 1:C22D2?
*.
%1rir os olhos para ver Jesus
Fo tempo de Jesus, $hamar algum de Filho de Deus# era muito $omum. /erta ve4, os 'udeus a$usaram
Jesus por ele se de$larar Filho de Deus. Jesus respondeu! E o que que tem< % B51lia n)o $hama todo
mundo de Filho de Deus<# De fato, todo ser humano filho ou filha de Deus. Fomos $riados imagem e
semelhanGa de Deus. 9omos o retrato dele no mundo. =uitas ve4es, porm, nossa vida n)o deixa
transpare$er que a nossa origem est3 em Deus. E foi exatamente isto que $hamou a atenG)o dos primeiros
$rist)os em Jesus. Jesus vivia totalmente de a$ordo $om a sua $ondiG)o de $riatura e filho de Deus. @ela sua
fidelidade e o1edi?n$ia, Jesus, tornou-se transparente e deixou Deus transpare$er na sua vida. Quem v? a
mim, v? o @ai"# Ele deixou Deus reinar em sua vida. Ele era a manifestaG)o plena de Deus. Era isto que os
primeiros $rist)os queriam indi$ar quando $hamavam Jesus de Filho de Deus.
*. Quando vo$? v? algum a1raGar uma $rianGa e $ham3-la Filha de Deus#, o que vem na sua $a1eGa<
%lgum '3 te $hamou alguma ve4 filho de Deus#<
+. Quando vo$? ouve di4er! Jesus, Filho de Deus#, os olhos da gente espontaneamente v)o para $ima ou
para 1aixo< 2lham para a terra ou para o $u<
+.
Es$utar o testemunho dos amigos de Jesus
Cha8e "e le'%raE
2 Evangelho de =ar$os $hama Jesus de Filho de Deus duas ve4es! uma, 1em no $omeGo, na a1ertura
(=$ *,*. e outra 1em no fim, logo depois da morte na $ru4 (=$ *M,DD-DO.. 6amos ouvir estes dois
textos. Durante a leitura, fiquemos $om esta pergunta na $a1eGa! 2 que o evangelho de =ar$os nos
quer di4er quando apresenta Jesus $omo Filho de Deus<
Le'%ra "o %eF%o5 Mar)os 1C1 e 1:C22D2?
Mome(%o "e s'l+()'o
Per&(%as para "es)o.r'r o se(%'"o "o (ome $'lho "e Des5
*. 2 que mais $hamou a sua atenG)o no texto ou de que vo$? mais gostou< @or qu?<
+. Quem, nas duas ve4es, $hama Jesus de Filho de Deus< Qual dos dois tinha ais $ondiG;es de $onhe$er
Jesus<
D. Qual o signifi$ado da ex$lamaG)o do /enturi)o que era um pag)o<
7. 2 que deve mudar no meu modo de pensar so1re Jesus<
D.
Be4ar a Deus em Fome de Jesus
P @re$es! 2 que o texto nos fa4 di4er a Deus<.
P Be4ar ou $antar um salmo
P Aerminar $om um @ai-nosso e um hino apropriado
S.s*"'o5 Jess 0 F'lho "e Des
Estamos no Iltima /5r$ulo B51li$o para meditar so1re o t5tulo Jesus, Filho de Deus. %t agora
meditamos os seguintes nomes e t5tulos! Filho do homem, 9ervo de Deus, Nrm)o mais velho, =essias,
Fosso 9enhor, 9a1edoria de Deus, @alavra de Deus, /aminho, 6erdade e 6ida.
Foi atravs da 'anela de todos estes nomes, t5tulos, poemas e imagens, que os primeiros $rist)os
olhavam para Jesus e que transmitiam para os outros o signifi$ado de Jesus para as suas vidas!
o nome Filho do Eomem se $ara$teri4a pela humanidade&
o t5tulo 9ervo de Deus, pelo serviGo&
Queremos ver Jesus !2
o apelido Nrm)o mais velho, pela a$olhida aos ex$lu5dos.
o t5tulo =essias afirma que Jesus o sim do @ai a tudo que foi vivido no %A
o nome 9enhor revela o Beino presente em Jesus e a presenGa $erta e a1soluta de Deus
o /Knti$o de =aria afirma a reali4aG)o das promessas em Jesus.
a @oesia dos Filipenses a$entua a total entrega de Jesus no serviGo aos irm)os
a @oesia dos /or5ntios mostra a forGa transformadora do amor revelado em Jesus
a express)o 9a1edoria de Deus afirma que Jesus est3 presente em tudo desde a $riaG)o
a afirmaG)o @alavra de Deus expressa a $erte4a de que em Jesus Deus nos fala.
Estes nomes, t5tulos, imagens e qualifi$aG;es s)o os traGos prin$ipais por onde Deus nos revela o
seu rosto em Jesus e nos atrai para si. Eles indi$am o $aminho mais antigo para n0s voltarmos para Deus
e vivermos o essen$ial da Boa Fova de Deus que Jesus nos trouxe. Aodos 'untos, eles nos a'udam a
entender que Jesus o F'lho "e Des.
=ar$os $omeGa e termina o seu evangelho di4endo que Jesus o Filho de Deus" %o ouvir este
t5tulo no in5$io do evangelho (=$ *,*., o leitor, instintivamente, olha para o alto, para o $u, onde mora
Deus. =as durante a leitura do evangelho de =ar$os, a$ompanhando Jesus, desde a 1ele4a do lago na
Galilia at triste4a do /alv3rio em Jerusalm, o leitor, a leitora, pou$o a pou$o, vai 1aixando a
$a1eGa para olhar o $h)o. E no fim, na hora da morte, morrem as idias e os $ritrios $om que tentava
entender e enquadrar a imagem do Filho de Deus.
Fo /alv3rio, estamos diante de um ser humano torturado, ex$lu5do da so$iedade, $ondenado
$omo herti$o e su1versivo por tr?s tri1unais! religioso, $ivil e militar. %o p da $ru4, pela Iltima ve4,
as autoridades religiosas $onfirmam a sentenGa! trata-se realmente de um re1elde fra$assado, e o
renegam pu1li$amente (=$ *M,D*-D+.. @endurado na $ru4, privado de tudo, Jesus grita Eli, Eli"#. 2
soldado pensava! Ele est3 $hamando por Elias"# (=$ *M,DM. 2s soldados eram todos estrangeiros,
mer$en3rios. F)o entendiam a l5ngua dos 'udeus. 2 homem pensava que El' fosse o mesmo que Elias.
%ssim, pendurado na $ru4, Jesus est3 num isolamento total. =esmo que quisesse falar $om algum, n)o
teria sido poss5vel. Fingum o entenderia. 9eria o mesmo que falar portugu?s para quem s0 entende
ingl?s. Ele fi$ou totalmente s0! Judas o traiu, @edro o negou, os dis$5pulos fugiram, as autoridades
4om1am dele, os transeuntes $aGoam, e nem a l5ngua que ele fala serve mais para se $omuni$ar. %s
mulheres amigas tinham que fi$ar de longe, o1servando, sem poder fa4er nada (=$ *M,7,.. Nsolado, sem
qualquer possi1ilidade de $omuni$aG)o humana, Jesus se sente a1andonado at pelo @ai! =eu Deus"
=eus Deus" @or que me a1andonaste<# (=$ *M, D7.. E soltando um grito, ele morre"
L assim que morre o =essias 9ervo" Foi este o preGo que Jesus pagou pela sua fidelidade opG)o
de seguir sempre pelo $aminho do serviGo para resgatar seus irm)os e suas irm)s, para que, de novo,
pudessem re$uperar o $ontato $om Deus e viver na fraternidade. =as foi exatamente nesta hora da
morte, a hora em que tudo desmoronava, que um novo sentido renas$eu das $in4as. % morte de Jesus
foi uma vit0ria" %quela sua o1edi?n$ia radi$al at morte, a morte de $ru4, no total a1andono de uma
Foite Es$ura sem igual, fe4 explodir as amarras que es$ondiam a sua identidade. % $ortina do templo,
s5m1olo do poder que $ondenou Jesus, rasgou de alto a 1aixo. 2 sistema que isolava Deus no Aemplo,
longe da vida do povo, estava en$errado. 2 $enturi)o, um pag)o, que fa4ia a guarda, fa4 uma solene
profiss)o de f! 6erdadeiramente, este homem era filho de Deus"# (=$ *M,DO. Ele des$o1re e a$eita o
que os dis$5pulos n)o foram $apa4es de des$o1rir e de a$eitar, a sa1er, re$onhe$er a presenGa do Filho
de Deus num ser humano $ru$ifi$ado
Quem quer en$ontrar, verdadeiramente, o Filho de Deus, n)o deve pro$ur3-lo no alto, num $u
distante, mas deve olhar ao seu lado, para o ser humano ex$lu5do, torturado, desfigurado, sem 1ele4a,
e para aqueles e aquelas que, $omo Jesus, doam sua vida pelos irm)os. L l3 que o Deus de Jesus se
es$onde, se revela e nos atrai, e l3 que ele pode ser en$ontrado. L l3 que est3 a imagem desfigurada
do Filho de Deus, dos filhos e filhas de Deus. @rova de amor maior n)o h3 que doar a vida pelo irm)o"#