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A Obra de Taylor - Princípios Da Administração Científica

O documento descreve os princípios da administração científica de Taylor e as contribuições de Henry Ford para a produção em massa. Os principais pontos de Taylor incluem planejamento, seleção, preparo e controle do trabalho. Ford desenvolveu a linha de montagem e princípios como intensificação, economicidade e produtividade para produzir em grande escala de forma eficiente.

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A Obra de Taylor - Princípios Da Administração Científica

O documento descreve os princípios da administração científica de Taylor e as contribuições de Henry Ford para a produção em massa. Os principais pontos de Taylor incluem planejamento, seleção, preparo e controle do trabalho. Ford desenvolveu a linha de montagem e princípios como intensificação, economicidade e produtividade para produzir em grande escala de forma eficiente.

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"A OBRA DE TAYLOR - PRINCPIOS DA ADMINISTRAO CIENTFICA"

Um princpio uma afirmao vlida para uma determinada situao prevista


antecipadamente, a respeito do que dever ser feito quando aquela situao ocorrer.
Dentre a profuso de princpios defendidos pelos diversos autores Administrao Cientifica,
os mais importantes so:
1. Princpio de Planejamento: substituir o critrio individual do operrio, a improvisao e
o empirismo por mtodos planejados e testados.
Este princpio se desdobra em um corolrio que prope estudar o trabalho, decomp-lo em
seus movimentos elementares e cronometr-los para, aps um estudo cuidadoso, eliminar ou
reduzir os movimentos inteis e aperfeioar ou racionalizar os movimentos teis.
2. Princpio da Seleo: selecionar os trabalhadores de acordo com suas aptides e
prepar-los e trein-los para produzirem de acordo com o mtodo planejado.
3. Princpio do Preparo: especializar e treinar os trabalhadores trabalho, bem como
preparar mquinas, ferramentas, equipamentos de produo e o arranjo fsico.
4. Princpio de Controle: controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo est
sendo executado de acordo com o mtodo estabelecido e segundo o plano de produo.
5. Princpio da Execuo: distribuir distintamente as atribuies e as responsabilidades,
para que a execuo do trabalho seja o mais disciplinado possvel.
6. Princpio de Remunerao: estabelecer prmios e incentivos para quando forem
atingidos os padres de produo planejados, bem como outros prmios e incentivos maiores para
quando eles forem ultrapassados.
Este princpio se desdobra em outro, que contempla todos os envolvidos com o processo
industrial: dividir proporcionalmente entre a empresa, os acionistas, os trabalhadores e os
consumidores as vantagens que resultarem do aumento da produo proporcionado pela
racionalizao.
7. Princpio da Padronizao: padronizar e classificar, de forma prtica e simples,
utenslios, equipamento, maquinrio, materiais, bem como mtodos e processos de trabalho a
serem utilizados, de forma a tornar fcil o seu trato e o seu uso.
8. Princpio da Exceo: Taylor adotou um sistema de controle operacional bastante
simples e que se baseava no no desempenho mdio, mas apenas na verificao das excees
ou desvios dos padres normais. Em outros termos, tudo o que ocorre dentro dos padres normais
deve ocupar demasiado a ateno do administrador. Este deveria prioritariamente verificar as
ocorrncias que se afastassem dos padres, ou seja, as excees, para corrigi-las
adequadamente. Desta forma, tanto os desvios positivos quanto negativos que fugissem dos
padres normais deveriam ser rapidamente identificados e localizados para a devida tomada de
providncias. Dai o principio da exceo, segundo o qual as decises mais freqentes devem
reduzir-se h rotina e delegadas aos subordinados, deixando os problemas mais srios e
importantes para os superiores. O principio da exceo um sistema de informao que apresenta
seus dados somente quando os resultados efetivamente verificados na prtica divergem ou se
distanciam dos resultados previstos em algum programa. O principio da exceo fundamentado
em relatrios condensados e resumidos que acusam apenas os desvios ou afastamentos, omitindo

as ocorrncias normais, tornando-os comparativos e de fcil utilizao e visualizao. Segundo


alguns autores, esta foi forma pela qual Taylor concebeu a delegao, que se tornaria
posteriormente um principio de organizao amplamente aceito.
Mas o estudo das propostas de Taylor no estaria completo sem a incluso das propostas
de Henry Ford, seguidor de Taylor e, talvez, o mais conhecido de todos os precursores da moderna
Administrao.
Henry Ford (1863-1947) iniciou a sua vida como simples mecnico, chegando
posteriormente a engenheiro-chefe de uma fbrica. Nessa poca, idealizou e projetou um modelo
de carro autopropelido e, em 1899, fundou com alguns colaboradores a sua primeira fbrica de
automveis, que logo depois foi fechada. Continuou seus projetos sem desanimar e conseguiu o
financiamento com o qual fundou a Ford Motor Co., Fabricando um modelo de carro a preos
populares dentro de um piano de vendas e de assistncia tcnica de grande alcance,
revolucionando a estratgia comercial da poca. Em 1913, j fabricava 800 carros por dia. Em
1914, repartiu com seus empregados uma parte do controle acionrio da sua empresa.
Estabeleceu nessa poca o salrio mnimo de cinco dlares (US$ 5.00) por dia e a jornada diria
de oito horas de trabalho, quando, na poca, na maioria dos pases da Europa, a jornada diria
variava entre dez e doze horas. Em 1926, j tinha 88 usinas e empregava 150.000 pessoas,
fabricando 2.000.000 de carros por ano. Contudo, teve outros mritos que simplesmente o de
haver construdo o primeiro carro popular em larga escala e ter feito fortuna principalmente por
haver formulado um punhado de idias e de teorias prprias a respeito da Administrao. Utilizou
um sistema de concentrao vertical produzindo desde a matria-prima inicial ao produto final
acabado, alm da concentrao horizontal atravs de urna cadeia de distribuio comercial por
meio de agncias prprias.
Fez uma das maiores fortunas do mundo graas ao constante aperfeioamento de seus
mtodos, processes e produtos. Por meio da racionalizao da produo, idealizou a linha de
montagem, o que lhe permitiu a produo em srie, mtodo que permite fabricar grandes
quantidades de um produto padronizado. Na produo em srie ou em massa, o produto
padronizado em seu material, mo-de-obra, desenho e ao mnimo custo a condio precedente,
necessria e suficiente para a existncia da produo em massa, a capacidade de consumo em
massa, seja real ou potencial.
A condio-chave da produo em massa a simplicidade. Trs suportam o sistema:
1. a progresso do produto atravs do processo produtivo planejada, ordenada e
continua;
2. o trabalho entregue ao trabalhador em vez de deix-lo com a iniciativa de ir busc-lo;
3, as operaes so analisadas em seus elementos constituintes.
Ford adotou trs princpios bsicos, a saber:
1. Principio de intensificao: consiste em diminuir o tempo de durao emprego imediato
dos equipamentos e da matria-prima e a rpida colocao do produto no mercado.
2. Principio de economicidade: consiste em reduzir ao mnimo o volume de estoque da
matria-prima em transformao. Por meio desse principio, conseguiu fazer com que o trator ou o
automvel fossem pagos sua empresa antes de vencido o prazo de pagamento da matria-prima
adquirida, como do pagamento de salrios. A velocidade de produo deve ser Diz Ford, em seu
livro: "O minrio sai da mina no sbado e entregue sob a forma de um carro, ao consumidor, na
tera-feira, tarde"

3. Principio de produtividade: consiste em aumentar a capacidade do homem no mesmo


perodo (produtividade) por meio da especializao e da linha de montagem. Assim, no mesmo
perodo de tempo, o operrio pode ganhar mais e o empresrio ter maior produo.
O esquema se caracteriza pela acelerao da produo, por meio de um trabalho ritmado,
coordenado e econmico. Ford foi um dos introdutores da produo em srie, em massa, por meio
da padronizao do maquinrio e equipamento, da mo-de-obra e das matrias-primas e,
conseqentemente, dos produtos. Foi, tambm, um dos primeiros homens de empresa a utilizar
incentivos no-salariais para seus empregados. Na rea mercadolgica implantou a assistncia
tcnica, o sistema de concessionrios e uma inteligente poltica de preos.

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