A- Migrao Asitica; B- Origem malaio-polinsia; C- Origem
australiana
Astecas poro central e
sul do Mxico
Maias Guatemala,
Honduras, Belize e El
Salvador
Incas regio andina:
Bolvia, Peru, Equador,Chile e
Argentina andina
Astecas
Maias
Incas
Populao pr-colombiana antes e
aps a conquista europia
Regies
poca da
conquista
Em 1650
Mxico e Amrica Central 40 milhes
4 milhes
Colmbia
8 milhes
600 mil
Imprio Inca
15 milhes
2,6
milhes
Os espanhis, com seus cavalos, suas espadas e lanas comearam a praticar
crueldades estranhas; entravam nas vilas, burgos e aldeias, no poupando
nem as crianas e os homens velhos, nem as mulheres grvidas e
parturientes e lhes abriam o ventre e as faziam em pedaos como se
estivessem golpeando cordeiros fechados em seu redil. Faziam apostas sobre
quem, de um s golpe de espada, fenderia e abriria um homem pela metade,
ou quem, mais habilmente e mais destramente, de um s golpe lhe cortaria a
cabea, ou ainda sobre quem abriria melhor as entranhas de um homem de
um s golpe. Arrancavam os filhos dos seios da me e lhes esfregavam a
cabea contra os rochedos enquanto que outros os lanavam gua dos
crregos rindo e caoando, e quando estavam na gua gritavam: move-te,
corpo de tal?! Outros, mais furiosos, passavam mes e filhos a fio de espada.
Frei Bartolom de Las Casas
OS ASTECAS
Um milho e meio de habitantes
na poca da chegada dos
espanhis.
ltimos a chegar no refinado mundo do Planalto Central, os Astecas
fundaram no sculo XIV (1325) a importante cidade de Tenochtitln.
Conquistadores europeus chegaram a equipar-la as cidades de
Constantinopla e Roma, devido a sua arquitetura, organizao e
desenvolvimento.
Calada dos mortos vista desde a pirmide da Lua
(4 km de comprimento)
Era monrquica e a transmisso do poder era atravs de eleio
feita por um conselho de nobres, entre os membros da famlia real.
As reas conquistadas pelos Astecas formavam 38 provncias, com
uma cidade capital, onde vivia o encarregado de recolhimento dos
impostos. A conquista de um territrio no representava sua
integrao poltica, mas obedincia e pagamento de impostos.
A unio de vrios grupos de famlias no campo, formava um
complexo conjunto chamado de CALPULLI, dirigido por um
conselho de chefes. A terra era uma propriedade comum.
Entendido pelos espanhis como um bairro.
PIPILTIN ou PILLI (nobreza) era formada pela famlia real,
sacerdotes, chefes de grupos guerreiros - como os Jaguares e as
guias - e chefes dos Calpulli.
POCHTECAS (comerciantes de artigos de luxo).
MACEHUALTIN (plebeus) - escalonada, sendo superiores os
trabalhadores especializados (artesos), os guerreiros. O resto da
populao era constituda de lavradores.
MAYEQUES (escravos por compra)
PORDIOSEROS (escravido voluntria)
Durante o governo do imperador
Montezuma II (incio do sculo
XVI), o imprio asteca chegou a
ser
formado
por
aproximadamente 500 cidades,
que pagavam altos impostos
para o imperador. O imprio
comeou a ser destrudo em
1519
com
as
invases
espanholas.
A religio era politesta, pois cultuavam diversos deuses da natureza:
sol, lua, trovo, chuva. Os deuses considerados maiores eram:
Huitzilopchtli (deus da guerra); Tonatiuh (deus Sol);
Tezcatlipoca (deus guerreiro, poderoso, inventor do fogo).
Tlaloc (Deus da Chuva)
Quetzalcatl Serpente Emplumada (criador do homem, protetor
da vida e da fertilidade, deus da sabedoria, do sacerdcio, do vento e
das artes).
A religiosidade Asteca
inclua a prtica de
sacrifcios humanos ou de
animais.
Agradavam tambm aos
deuses, mortificando-se
com torturas ou praticando
o canibalismo, com o
intuito de adquirir as
qualidades da vtima.
Destacando-se a confeco de tecidos, objetos de ouro e
prata (joalheria) e artigos com pinturas.
A Literatura Asteca no pode ser separada da msica e da
dana. Havia o costume de declamar poemas no final dos
fartos banquetes.
O Teatro / Dramatizaes eram realizadas nas grandes
cerimnias.
O calendrio maia foi utilizado com modificaes pelos
astecas.
Desenvolveram diversos conceitos matemticos (clculos,
geometria) e de astronomia.
Na arquitetura, construram enormes pirmides utilizadas
para cultos religiosos e sacrifcios humanos.
A escultura dedicava-se aos ritos religiosos.
Calendrio Asteca,
gravado em uma
pedra, que
simboliza o deus
sol.
A ESCRITA era representada
por desenhos e smbolos.
Aparece
nos
preciosos
documentos, cdigos, pintados
por artistas.
Utilizada para registrar os
calendrios
sagrados,
conhecimentos diversos, a
histria e cenas da vida
cotidiana.
Os astecas registravam os acontecimentos mais
importantes em livros feitos de papel preparados
com folhas de sisal. Estes livros eram enrolados
como pergaminhos ou dobrados como mapas. Os
astecas no possuam um alfabeto. Criaram uma
espcie de escrita em logogrifo, usando imagens e
caracteres simblicos (pictogrfica) - Cdice.
Os sacerdotes tinham controle total sobre a educao. O
imprio asteca era provido de escolas especiais, as
calmecas, que treinavam os meninos e meninas para as
tarefas religiosas oficiais.
As escolas para as crianas menos disciplinadas eram
chamadas de telpuchcalli, ou "casas da juventude", onde
elas aprendiam histria, tradies astecas, artesanatos e
normas religiosas.
A Educao domstica familiar era complementada pela
educao pblica, que iniciava, nas escolas, para os homens, a
partir dos 15 anos.
Nas escolas destinadas aos plebeus o jovem era treinado para o
servio militar, o servio pblico, as artes e os ofcios. Eram
convocados para trabalhar no campo, nas construes e participar
de guerras.
Nas escolas destinadas aos nobres, o jovem era treinado para
ocupar os cargos do Estado ou exercer as funes sacerdotais.
Os livros eram importantssimos, os colgios nobres possuam
volumosas bibliotecas.
O tratamento das doenas mesclavam superstio e cincia
fundamentada na utilizao de plantas medicinais com
poderes curativos.
Foram catalogados no sculo XVI cerca de 1.500 plantas
utilizadas na Amrica.
Azeites, resinas, ervas, razes, folhas, paus de espinho e
outros, eram instrumentos de curas medicinais astecas,
que utilizavam mais plantas que os europeus.
Os astecas desenvolveram
muito as tcnicas agrcolas:
terraos nas encostas das
montanhas para conter a
eroso, represas, drenagens
e as chinampas (ilhas de
cultivo), onde plantavam e
colhiam
milho, pimenta,
tomate, cacau, feijo, tabaco,
abbora, algodo, etc.
As sementes de cacau, por
exemplo, eram usadas
como moedas por este
povo.
CHINAMPAS - campos de cultivo asteca, foram a soluo para a
escassez de terras a agrcolas, pois a regio era pantanosa e de
difcil acesso, o que os levou a tcnica de drenagem e o
desenvolvimento de uma tcnica especial de aterro.
CHINAMPAS - Eram uma espcie de ilhas artificiais, feitas a partir de
uma estrutura de estacas fixas no fundo do lago, que serviam de
suporte junto com uma estrutura de junco e esteiras, para aterro feito
com lama retirada do fundo do lago.
As terras eram divididas em dois setores:
1 . A terra coletiva, reservada ao povo :
CALPULLI
2. A terra reservada nobreza,
onde o campons
deveria trabalhar como forma de tributo.
COMRCIO trocas de legumes, verduras, ervas medicinais,
cobre, panelas, plumas, jias, tecidos, borracha, tabaco, peles,
cermica e ouro. Inexistia dinheiro
Quando l chegamos, ficamos atnitos com a multido de
pessoas e a ordem que prevalecia, assim como com a vasta
quantidade de mercadorias.
A civilizao Asteca desenvolveu um comrcio bastante complexo,
baseado em mercados organizados onde se concentravam os produtos
de reas distantes Os europeus ficaram maravilhados com o mercado
de Tenochtitln
H uma praa to grande que corresponde a duas vezes a cidade de
Salamanca, com prticos de entrada, onde h cotidianamente mais de 60 mil
almas comprando e vendendo. H todos os gneros de mercadorias que se
conhece na terra, desde jias de ouro, prata e cobre, at galinhas, pombas e
papagaios. H casas como de boticrios, onde vendem os medicamentos feitos
por eles, assim como ungntos e emplastros. H casas como de barbeiros,
onde lavam e raspam as cabeas. H casas onde do de comer e beber
mediante um pagamento. H homens (...) para trazer cargas. H muita lenha,
carvo e esteiras para camas de diversos tipos. H verduras de todos os tipos,
mel de abelha, fios de algodo para tecer, couro de veado, tintas para pintar
tecidos e couros, louas de muito boa qualidade, milho em gro ou j
transformado em po de excelente sabor. Enfim, vendem tantas coisas que
seria prolixo relatar todas aqui, mas preciso salientar que em cada rua
vendido apenas um tipo de mercadoria, havendo muita ordem quanto a isso.
H no centro da praa uma casa de audincias, onde esto sempre reunidos
dez ou doze juzes para julgar as questes decorrentes de desacertos nas
compras e vendas.
(Hrnan Corts, A Conquista do Mxico, 1520.)
OS MAIAS
O povo maia habitou a regio das florestas tropicais das atuais
Guatemala, Honduras, Belize e Pennsula de Yucatan (sul do Mxico).
A Civilizao Maia era organizada em Cidades-Estados, independentes e
descentralizadas.
Cidades Maias de
destaque:
1 Palenque
2 Copan
3 Tikal
4 Chichen-Itz
5 Uxmal
6 Mayapn
7 Uaxactn
8 Piedras Negras
9 Tulum
AS CIDADES MAIAS
A Civilizao Maia organizou-se como uma federao de cidadesestados e atingiu seu apogeu no sculo IV. Nesta poca,
comeou a expanso Maia, a partir das cidades de Uaxactn e
Tikal. Os Maias fundaram Palenque, Piedras Negras e Copn.
Entre os sculos X e XII, destacou-se a Liga de Mayapn,
formada pela aliana entre as cidades de Chichn Itz, Uxmal e
Mayapn. Esta tripla aliana constituiu um imprio, que durou
cerca de 200 anos e teve sob o seu domnio outras doze cidades.
Chegou ao fim devido as rivalidades poltico-econmicas.
As cidades-Estados Maias j se encontravam em declnio no
momento da conquista espanhola.
Evidncias
arqueolgicas mostram
que os maias
comearam a edificar a
sua arquitetura
cerimonial h
3 000 anos. Entre os
estudiosos h um certo
desacordo entre os
limites e diferenas
entre a civilizao maia
e a cultura mesoamericana pr-clssica
vizinha dos
OLMECAS.
Os Olmecas e os Maias
antigos, parecem ter-se
influenciado
mutuamente.
Runas de PALENQUE - Mxico
Tikal foi um grande centro religioso, poltico e comercial, que sustentou uma
populao de quase 50.000 pessoas em seu apogeu, durante o final do
perodo clssico (600-900 d.C.). Outros pesquisadores afirmam uma
populao entre 100 a 200 mil hab.
Chichn Itz uma cidade arqueolgica maia localizada no estado mexicano de Yucat.
Chichn Itz, a mais famosa Cidade Templo Maia, funcionou como centro poltico e
econmico da civilizao maia.
Os maias acreditavam
descender de um totem e
eram politestas.
Adoravam a natureza, em
particular os animais, as
plantas e as pedras.
Cuidavam de seus mortos,
colocando-os em urnas de
cermica.
Realizavam sacrifcios de
animais e humanos.
Durante o renascimento dos
sculos XI e XII, prepondera o
culto da Serpente Emplumada, ou
Kukulkan, que equivale ao
Quetzalcoatl dos Astecas.
Estudos indicam que Quetzalcatl
no parecia ser um indgena
americano (amerndio).
Suas descries so de um homem
branco de olhos claros.
Possivelmente, algum que chegou
Amrica, antes de Colombo.
Os maias estavam organizados em classes hierarquizadas:
1. Nobres (famlia real),
2. Sacerdotes (responsveis pelos cultos e conhecimentos),
3. Chefes militares e administradores do imprio (cobradores de
impostos).
4. Camponeses, artesos e trabalhadores urbanos faziam parte
das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos
impostos.
A base da economia maia era a
AGRICULTURA,
principalmente
de
milho, feijo, piteira (utilizada para a
confeco de balaios e cordas), tomate,
abboras e tubrculos (mandioca,
batata doce).
Suas tcnicas de irrigao eram muito
avanadas.
Completavam a alimentao com produtos
da caa, pesca, coleta de frutos e plantas
comestveis.
Praticavam o COMRCIO de mercadorias
com povos vizinhos e no interior do imprio:
pedras, jade, plumagem de aves, tecidos,
cermicas,
produtos do mar, mel e
escravos.
Arquitetura: pirmides, templos e palcios.
Cermica, fiao de tecidos, uso de tintas.
Os maias realizavam representaes teatrais em que
participavam homens e mulheres com mscaras.
Avanos na Astronomia:
- Previso de eclipses;
- Conheciam o movimento dos planetas;
- Elaborao de 02 calendrios sobrepostos (solar):
Tzolkin (260 dias Ano Sagrado: 20 meses de 13 dias cada) ;
Haab ( 365 dias Ano astronmico : 18 meses de 20 dias e um ms de
apenas 5 dias).
Os Maias desenvolveram um
calendrio mais preciso do que
qualquer outra cultura,
mistrio que at hoje perturba
os pesquisadores.
Desenvolveram muito a matemtica, com destaque
para a inveno das casas decimais e o valor zero.
Usaram uma ESCRITA baseada em smbolos e
desenhos (caracteres hieroglficos), que ainda no foi
completamente decifrada.
OS INCAS
A Civilizao INCA
floresceu nos sculos
XII a XVI e atingiu
15 milhes de habitantes
Os incas viveram na regio da Cordilheira dos Andes
( Amrica do Sul ) nos atuais Equador, Peru, Bolvia,
Chile e parte da Argentina.
Fundaram no sculo XII a capital do imprio:
a cidade sagrada de Cuzco.
Possuiam Etnia Quchua.
Cidades de destaque: Cuzco; Machu Picchu;
Vilcabamba; Quito; Chanchn; Nazca; Tiahuanaco, etc
Foram dominados pelos espanhis em 1533.
MACHU PICCHU
Velha Montanha
Foi descoberta em 1911, pelo
pesquisador norte-americano
Hiran Binghan, no topo de
uma montanha de 2.400 m de
altura, na cordilheira dos
Andes.
A cidade tinha capacidade de
abrigar 10 mil habitantes e foi
construda no sculo XV.
Cuzco era a capital do Imprio, onde vivia o
INCA ou SAPA INCA ou INTI, governante
absoluto de uma monarquia hereditria.
A primeira esposa do INCA deveria ser a sua
prpria irm, a COLLA.
Os INCAS possuam uma populao de 10 a
15 milhes de pessoas no incio do sculo XVI.
O imperador, conhecido por Sapa Inca (ou Inti) era considerado
um deus na Terra.
A sociedade era hierarquizada e formada por:
- Ayll real (incas de sangue) Responsvel pela administrao
do Palcio e a propagao das tradies.
- Incas de privilgios: nobres ( cargos religiosos, administrativos e
chefes militares);
- camada mdia ( funcionrios pblicos e trabalhadores
especializados);
- classe mais baixa (artesos e os camponeses). Esta ltima
camada pagava altos tributos ao rei em mercadorias ou com
trabalhos em obras pblicas.
A populao Inca vivia em
pequenas coletividades
agropastoris. Cada aldeia
era habitada por um grupo
de famlias, unidas por laos
de parentesco ou aliana. O
conjunto de famlias era
chamado de AYLLU, sendo
o chefe o CURACA, que
distribua os lotes de terra
para os membros do ayllu,
organizava os trabalhos
coletivos e mediava os
conflitos entre os membros
das aldeias.
Msica, poesia e dana estavam intimamente
interligadas. Tanto a poesia histrica quanto a religiosa e a
amorosa eram acompanhadas de msica e de dana.
Destacaram-se na tecelagem, na escultura e na
metalurgia.
Os Incas eram grandes arquitetos e urbanistas. Na
ARQUITETURA, desenvolveram vrias construes com
enormes blocos de pedras encaixadas, como templos,
casas e palcios. Machu Picchu o exemplo mais
espetacular dessa arte.
Possuam mais de 16 mil quilmetros de estradas que
interligavam todo o Imprio.
PECURIA:
Domesticaram a lhama (animal da famlia do camelo) e
utilizaram como meio de transporte, alm de retirar a l ,
carne e leite deste animal. Alm da lhama, alpacas e
vicunhas tambm eram criadas.
LHAMA
ALPACAS
VICUNHAS
AGRICULTURA:
Era extremamente desenvolvida:
aquedutos,
drenagem de pntanos, plantavam nos chamados
TERRAOS (degraus formados nas costas das
montanhas).
- Construram canais de irrigao, desviando o curso dos
rios para as aldeias.
- Plantavam e colhiam feijo, milho (alimento sagrado) e
batata.
Mesmo com todo desenvolvimento, este povo NO
desenvolveu um sistema de escrita.
O idioma quchua serviu de instrumento unificador do
imprio inca, que transmitia suas tradies histricas
oralmente, atravs de Memorizadores.
Sem escrita, no registravam suas observaes
astronmicas. Mas elas existiram.
Os sacerdotes
observavam os astros e mantinham um calendrio, que no
chegou a ultrapassar aquele criado pelos maias.
Os Incas mostraram conhecimento com relao ao tratamento de
enfermidades, chegando a executar, como constataram estudos
arqueolgicos de mmias, cirurgias, inclusive a trepanao de crnios.
CHASQUI sistema de mensagens
QUIPUS sistema de contabilidade
CHASQUI Sistema de
entrega de mensagens,
com postos ao longo dos
caminhos.
QUIPUS : Com um conjunto de ns e
barbantes coloridos, os incas desenvolveram um
engenhoso sistema de contabilidade, onde
registravam e somavam as colheitas, habitantes e
impostos. Na matemtica, utilizavam o sistema
numrico decimal.
A religio tinha como principal deus o Sol
(deus Inti). Porm, cultuavam tambm
animais considerados sagrados como o
condor e o jaguar. Acreditavam num criador
antepassado chamado Viracocha (criador
de tudo).
Sol (deus Inti).
A religio inca era uma mistura de culto
natureza (sol, terra, lua, mar e montanhas)
e crenas mgicas.
Realizavam sacrifcios tanto de animais
como de humanos.
Viracocha
A chegada dos
Espanhis
A Espada, a Cruz e a Fome
iam Dizimando a Famlia Selvagem
Pablo Neruda
Ilustrao de Theodore
de Bry para a obra de
Frei Bartolomeu de Las
casas (sculo XVI). Esse
monge dominicano
denunciou monarquia
espanhola as
barbaridades
cometidas pelos
espanhis contra os
ndios. Pouco ou nada
adiantou.
A destruio do
Imprio Asteca
Destruio do Imprio Asteca
1485-1547
O imprio Asteca foi construdo em apenas
um sculo (XIV). A derrocada veio to
rapidamente quanto a sua ascenso. Em
nome da Igreja Catlica e da Monarquia do
Velho Mundo, os conquistadores espanhis
Hernndez de Crdoba, Grijalva e
Hernn Corts, chegaram em 1517 no
Mxico, conquistaram e destruram a
civilizao Asteca, erguendo sobre as
runas do templo de seu Deus mais
importante,
uma
catedral
crist.
Corts recebido como um deus
Os astecas enviaram presentes a Corts:
ouro, jias, pedras e vestimentas, que
aguaram a cobia dos espanhis.
Acreditavam que o deus Quetzalcatl
retornava para o que era seu. O deus se
aliou aos inimigos e submissos dos astecas
para empreender a conquista.
Montezuma II recebe Corts
Seja bem-vindo, nosso Senhor, de volta a vosso pas e
entre o vosso povo, para vos sentar sobre vosso trono, do
qual fui o detentor por algum tempo em vosso nome.
Montezuma tornou-se um virtual prisioneiro dos
espanhis. Corts proibiu o culto dos deuses
astecas e os espanhis pilhavam seus tesouros.
Corts teve que sair da capital asteca para
retornar a Cuba. Nesse intervalo os astecas
resistiram e os espanhis e seus aliados tiveram
que se retirar.
Mais tarde, Corts e seus aliados cercaram a
capital e a sitiaram.
Montezuma II
Corts
O cerco a Tenochtitln
A fome, a falta de gua e uma epidemia de varola, dizimaram a
populao da cidade.
Com base em relatos de Corts, mais de 60 mil pessoas morreram
durante o cerco e acredita-se que mais de 50 mil, em
conseqncia da fome, falta de gua e doenas.
Os espanhis derrubaram os muros da cidade em 13 de
agosto de 1521.
A dizimao Asteca
Como to poucos espanhis puderam destruir um Imprio?
A superioridade dos armamentos e recursos, canhes, espadas de
ferro, arcabuzes, cavalos, foi um dos responsveis pela destruio
do Imprio Asteca.
Povos dominados pelos Astecas, que lhes tinham dio; aliaram-se
aos espanhis, recebendo-os como libertadores;
A demora na resistncia por parte dos Astecas.
Eles no lutavam a mesma guerra: Astecas (carter religioso) x
Espanhis (guerra total);
As doenas e a baixa imunidade Asteca.
A destruio
dos Maias
Quando da chegada dos
espanhis, preciso distinguir o
povo maia :
- Pennsula de Yucat (Estados
mais poderosos);
- Os da atual Guatemala
(pequenos estados, divididos entre
si e j quase na decadncia total).
Hernn Corts ou
Fernando Cortez
(1485 1547)
A Decadncia Maia
A desorganizao poltica, o abandono dos grandes
centros e a diviso de Yucatan em pequenas provncias,
vivendo em lutas constantes;
As desavenas internas;
Calamidades provocadas pela natureza: Furaco de
1464; abalos ssmicos; mudana climtica que alterou o
regime de chuvas e dificultou a produo agrcola;
Epidemia de peste em 1480;
Mortandade provocada pela guerra com os espanhis.
Espanhis dominam os Maias
1) 1523 : Pedro Alvarado,
conquistou os Estados
Maias da Guatemala.
2) 1541 46: Crtez
subjuga os Maias de
Yucatan.
Como to poucos espanhis puderam destruir um Imprio to brilhante?
Os maias de Yucatan no acreditavam que os espanhis fossem
deuses, porm, apesar da superioridade numrica foram
massacrados pelos espanhis, que possuam grande poderio
blico.
Desavenas internas. Falta de unio entre as cidades-estados.
Doenas: malria, febre amarela, tifo.
A destruio
dos Incas
Conquista
facilitada
pela
disputa interna do poder entre
os
irmos
Atahualpa
e
Huscar.
Populao Inca explorada pelo
sistema de Mita.
Os Incas conquistados entre
1532-1572.
Francisco Pizarro
(c. 1475 - 1541)
Aps a morte de
Capac, o Imprio Inca
foi dividido entre seus
filhos: Atahualpa e
Huscar.
Os irmos iniciaram
uma Guerra Civil.
Atahualpa mandou
assassinar o irmo Huascar,
mas foi aprisionado pelos
espanhis.
Conhecendo a fome de ouro
espanhol, ofereceu como
resgate, todo o metal precioso
que coubesse no aposento que
lhe servia de priso, at a
altura de um homem.
Os espanhis aceitaram a
oferta, e Atahualpa mandou
trazer ouro de todo o imprio,
mas ...
Recebendo o resgate, Pizarro achou melhor livrar-se do
imperador. Acusaram-no:
do assassinato do irmo, de idlatra, adultrio, e relaes
incestuosas com a irm e condenaram-no a morte na
fogueira.
Frei Valverde obteve a promessa de que, se Atahualpa se
deixasse batizar, a morte na fogueira seria trocada pela morte
no garrote. Atahualpa foi batizado e morreu degolado.
Atahualpa
Pizarro
O Imprio Inca parecia ter chegado a seu final. Porm, a resistncia
continuou por mais 40 anos. S em 1572, com a morte do ltimo
imperador, Tupac Amaru, o imprio terminou e a conquista espanhola se
completou.
COMO TO POUCOS ESPANHS CONSEGUIRAM
CONQUISTAR O IMPRIO INCA?
-Superioridade blica: arcabuzes, canhes, cavalos;
-Modo de guerrear (os indgenas s lutavam at o pr-do-sol);
-As informaes que os espanhis possuam de seus adversrios;
-Habilidade poltica e diplomtica dos espanhis, uma vez que libertavam
os escravos do imprio e se aliavam s etnias dominadas pelos Incas e
que os Incas odiavam;
- A Guerra Civil entre os dois irmos: Atahualpa e Huascar, que
enfraqueceram o Imprio.
ASTECAS, MAIAS e INCAS
No incio do sculo XVI, Hermn Cortez destri o Imprio Asteca
(1521) e os Maias (1546) e Francisco Pizarro conquista e
submete o Imprio Inca (1533).
Era o fim das Grandes
Civilizaes Pr-Colombianas