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Apostila de Radiestesia

O documento discute a mediunidade de incorporação, onde um espírito pode dominar a mente consciente de um médium e se comunicar através dele. Explica que o desenvolvimento da mediunidade requer orientação para atrair apenas espíritos benéficos e evitar perigos como a loucura. Também descreve sintomas comuns de incorporação e a importância de um médium aprender a regular sua antena espiritual para melhor sintonia com entidades.
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Apostila de Radiestesia

O documento discute a mediunidade de incorporação, onde um espírito pode dominar a mente consciente de um médium e se comunicar através dele. Explica que o desenvolvimento da mediunidade requer orientação para atrair apenas espíritos benéficos e evitar perigos como a loucura. Também descreve sintomas comuns de incorporação e a importância de um médium aprender a regular sua antena espiritual para melhor sintonia com entidades.
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Mediunidade de Incorporao

A incorporao um estado em que nosso consciente tem a interferncia de


outra energia, ou seja de um esprito. Este esprito tem que dominar
primeiro nosso consciente para depois atingir nosso subconsciente, o que
chamamos de desenvolvimento.
O mdium vai ento aprender a se soltar, a no deixar o consciente
dele interferir na vibrao deste esprito. Um mdium bem orientado s tem
a crescer sua mediunidade, desenvolvendo outras capacidades como
intuio, vidncia, audio, etc..
Como saber se sou mdium de incorporao?
Alguns sintomas se manifestam antes da incorporao. Batimentos
cardacos acelerados, sensao de desmaio, mos e ps gelados e
transpirando, enjo, tontura, arrepios, tremores. Sonham que esto
incorporados.

Desenvolvimento da mediunidade.
O esprito que ocupa nossa mente tem que ser esclarecido, para
poder nos encaminhar para o crescimento, para a luz. Se o mdium s
recebe esprito sem luz, que no seja esclarecido, vai ficando com sua
energia turva e o mdium vai enfraquecendo espiritual e fisicamente. H
casos at de loucura.
Estes espritos alimentam-se do ectoplasma do mdium, isto : da
energia do mdium.
Muitas vezes dizem coisas bonitas, falam em Deus, em amor, mas s
falam, enganando as pessoas . Dizendo aquilo que elas querem ouvir e
outras vezes o que est no inconsciente do mdium.
O desenvolvimento uma coisa muito sria . O mdium tem que
ser muito bem orientado, por um dirigente competente, que tenha
conhecimento, que possa saber avaliar a espiritualidade do mdium e por
conseguinte do esprito com quem vai trabalhar.

Acontece de muitas pessoas desenvolverem sozinhas. Isto pode


acontecer, ter uma primeira incorporao, depois outra e outra, sendo que
sem nenhuma orientao o mdium corre um grande perigo de se perder,
estragar sua mediunidade, pois no conhece a vibrao que sente, no tem
domnio sobre seu consciente , misturando as estaes.
Como

somos

energia

temos

ondas

energticas

que

so

armazenadas em nosso corpo tornando-nos assim um receptor , como um


rdio.
Um rdio desligado mudo, no capta nada. Um radio ligado, porm
sem antena, tem uma pssima transmisso, tem um som ruim, as estaes
se misturam, a gente vira para um lado e para outro para ver se melhora a
transmisso .
Ento temos um rdio que liga, emite som,mas no tem uma boa
sintonia. Mas ele no deixa de ser um receptor.
O mdium o radio, que quando nasce est ligado, tem energia,
acendeu a luzinha nele, mas no transmite nada porque no esta
sintonizado.
Quando comea o desenvolvimento ele vai comear a aprender a
regular a antena para se sintonizar com outras ondas . Se ele for captar AM
vai sintonizar AM ou outra onda qualquer. At a onda de uma rdio pirata.
- Vamos esclarecer....... O mdium s vai atrair um esprito que
esteja em sua sintonia, na mesma onda de entendimento. Quanto mais o
mdium se aperfeioa em sua espiritualidade, mais sua entidade se
aperfeioa tambm e h uma troca, entidade e mdium em crescimento.
O mecanismo este :
O mdium serve a entidade e a entidade serve ao mdium. Como a
entidade no tem corpo para embaar sua viso aprende com muito mais
facilidade que o mdium.
Exemplo: Um mdium que estudou medicina, dentro de seu
inconsciente esta tudo guardado, e entidade vem e usa aquela ferramenta
do mdium para trabalhar . As vezes um esprito faz cirurgia espiritual e ele
no foi mdico, mas o mdium sim e vice e versa.

Este mesmo mdium que estudou medicina uma pessoa ignorante,


prepotente, vaidosa de si, egosta, gananciosa. medico porque lhe da
status e dinheiro. Que tipo de entidade este mdium vai receber? Uma
entidade que tambm tem que aprender , mas com plena conscincia que
vai ter que trabalhar junto ao mdium todos estes sentimentos negativos.
Neste

momento

entra

conhecimento

do

dirigente

do

desenvolvimento, mostrando para o mdium o caminho da luz.


E para a entidade? As vezes se faz necessrio , mas normalmente
por

eles

terem

conscincia

mais

clara,

entendem

mais

rpido.

Vivemos aprendendo, tanto quando estamos encarnados ou no.


Quando uma pessoa tem mediunidade de incorporao eu acredito ser um
privilgio, por poder interagir com um esprito. Os conhecimentos adquiridos
levam para o crescimento espiritual de ambos.
O aprendizado nosso e dos espritos no plano terrestre, onde
podemos por a prova nosso entendimento, evoluo. Se fosse para ser tudo
no plano espiritual no haveria motivo para encarnarmos e nem de
recebermos, ou encorporarmos.
A escola aqui. Precisamos estar preparados para prender. A misso
de nossa alma nesta vida curar nossas inferioridades. E para isso
convivemos com espritos conflitantes, com base no aprimoramento, menos
sentimentos ruins, raiva, dio, ansiedade, tristeza, vaidade, autopiedade,
arrogncia, mgoa, menos tendncia a se isolar, a se vitimisar, quando nos
sentimos prejudicados, perseguidos, injustiados. Um dos maiores perigos
para a mediunidade o egocentrismo.
Orai e vigiai. Estes sentimentos abrem portas para que espritos com
afinidade estes sentimentos nos usem, e atingirem seus intentos, destruir
famlias, prejudicar nossa evoluo, prejudicam o trabalho dos bons
espritos.
A mediunidade hoje, no mais to bruta como no passado, uma
mediunidade mais sutil e ao mesmo tempo muito mais comum. Tem mais
mdiuns. Pois o objetivo da mediunidade acelerar a nossa evoluo.

Me Solange.

Sobre os vdeo:
Mdiuns totalmente inconsciente - sua mente fica totalmente dominada
pelo Esprito.
Mdiuns conscientes no consegue ter domnio de si mesmo, tanto , que
fala coisas que desconhece, v s vezes outras entidades, sem temer,
aprende com os guias e pode se comunicar com seu guia. H uma troca.
Mdiuns sensitivos o guia se comunica com o mdium, induz o mdium a
falar, sem incorporao, ou sem dominar a mente do mdium.

Apostila de Radiestesia (Uso do Pndulo)

1-)A Radiestesia
A existncia de radiaes na natureza um fato real e comprovado pela
cincia. Podemos pensar nos mais diversos tipos de radiaes como;
raios de calor, raios-X, raios ultravioletas, raios infravermelhos, etc.
O corpo humano capaz de reagir s mais diversas radiaes, emitidas
pelos mais diversos objetos ou at mesmo por outros seres vivos. Esta
capacidade j vem sida explorada a milhares de anos. O corpo humano
capaz de reagir as mais diversas radiaes, Porm a mente consciente
no consegue distinguir, classificar ou qualificar com clareza quais so
as informaes, freqncias, etc captadas. A prtica da radiestesia no
tem nada de misterioso, dependendo apenas de uma educao da
mente. No caso do pendulo, costuma-se indicar como resposta positiva o
movimento horrio e resposta negativa como movimento anti-horrio.
Os movimentos irregulares em geral so convencionados como dvida
ou neutralidade.
importante dizer que apesar da radiestesia ser algo que pode ser
usado por qualquer pessoa minimamente preparada, deve-se estudar
muito sobre esta cincia antes de fazer qualquer tipo de avaliao,
principalmente em seres humanos.
Radiestesia uma cincia muito antiga e se constitui na capacidade que
algumas pessoas possuem de perceber e sentir, de detectar e qualificar
com instrumentos, ou sem eles, as energias geradas e irradiadas pelos
seres, pelas coisas e pela Terra.

uma cincia que detecta todos os tipos de manifestaes


energticas.Atravs dela podemos descobrir objetos ocultos, detectar
doenas, determinar alimentos e medicamentos adequados, perceber o
desgaste de energia no corpo humano, seja nos setores psquicos ou
fsicos.
Podemos dizer tambm que uma faculdade do homem, que acrescida
de tcnicas e disciplinas aplicadas, tem alcanado um alto grau de
desenvolvimento que permite realizar qualquer tipo de investigao,
seja qual for sua natureza.
Radiestesia um mtodo simples e admirvel de decodificar as
respostas solicitadas ao inconsciente, que sob o comando da vontade,
manifesta-se atravs dos movimentos de um pndulo, ou dos demais
aparelhos radiestsicos. Ela uma porta segura para a quarta
dimenso, um novo horizonte aberto, onde podemos obter informaes
que emergem do espao e do tempo. A genialidade do inconsciente se
revela altamente eficiente na soluo de problemas de toda a espcie.
Mas isto deve ser conquistado, sendo o resultado da explorao,
treinamento e compreenso de si mesmo.

1.1-)O Radiestesista
Um radiestesista atua com sua sensibilidade para captar informaes
das energias da Terra e saber se estas so as maiores responsveis
pelas doenas, limitaes e desarmonias. Todas as pessoas tem
sensibilidade s irradiaes das energias.
Algumas raras pessoas possuem um alto grau de sensibilidade para
captar informaes corretas das irradiaes de energia, com ajuda ou
no, de instrumentos: so os Radiestesistas natos.
Essas pessoas, com uma maior sensibilidade podem desenvolver a
capacidade de perceber e captar as irradiaes e as suas influncias.
As outras pessoas mesmo sentindo bem estar ou mal estar provenientes
das irradiaes, no conseguem desenvolver a sensibilidade da
percepo para formular diagnsticos destas energias.
Existem vrios instrumentos que so sensveis s radiaes, muitos
deles milenares, os mais comuns so:
Forquilha
Pndulo
Aura Metter
Hoje em dia dispomos de avanados e precisos instrumentos de
medio que detectam e quantificam estas irradiaes, como
contadores Geiger ou Kombi-test e outros to complexos que somente
esto acessveis aos centros de pesquisas.
1.2-)Radiestesistas ao longo da histria
Existem ilustraes do Imperador chins Y que governou a China h
4.000 anos, usando uma forquilha para detectar gua. No Egito existem
registros de radiestesistas h milhares de anos. Moiss quando fez
verter gua da pedra, usou um basto que se inclinou para baixo para
indicar a presena de veio de gua. (texto da Bblia) Livros e gravuras
antigos sobre a Idade Mdia mostram os mineiros se utilizando das
varinhas mgicas para descobrir a presena de veios de gua e de
jazidas de minrios.
Roma foi construda sobre um lugar escolhido por um radiestesista
etrusco que determinou a zona de influncias, favorveis para a
implantao da cidade. Cada exrcito romano tinha um peloto de
radiestesistas, que usando varas de madeira detectavam fontes de gua
subterrneas necessrias alimentao das tropas, j os sacerdotes da
Roma Imperial preferiam usar o pndulo.
Durante a Idade Mdia o uso da radiestesia foi confundido com as
prticas de magia negra e assim foi condenado pela inquisio, mas
desde 1546, instrumentos de madeira ( forquilhas) so usadas
novamente, principalmente na explorao do subsolo em toda a Europa.
Em 1890, os abades franceses Mermet e Bouly inventam o termo
Radiestesia do latim radius (raio) e do grego aisthsis (sensibilidade).
Eles comeam fazer deteco distncia, comprovando esse
progresso cientificamente.
Em 1904 o radiestesista Grisez descobre as minas de potssio na regio
da Alscia especificando a profundidade exata da camada: 400 metros.
E recebe em pagamento a quantia de trs milhes de Francos-ouro, uma
fortuna na poca. Em 1929 criada: A Associao Francesa e

Internacional dos Amigos da Radiestesia, que conta em seu comit de


honra vrios cientistas das Radiestesia.
3)Programao do pndulo
Pegar o cordo do pndulo e ir soltando at a distncia que gerar
um leve movimento, deixar o brao e a mo soltos, relaxamento total.
Inicialmente esse deve ser o comprimento a ser utilizado;
Colocar o pndulo na zona neutra da placa de polaridade a
aproximadamente 5 cm de distncia;
Aguardar que o pndulo faa o movimento no sentido "vertical"
fazer afirmao de que refere-se a neutralidade, dvida ou estgio de
captao das respostas;
Levar o pndulo para a zona positiva, e aguardar que o pndulo faa
o movimento no sentido horrio , fazer afirmao de que refere-se as
respostas positivas ou de confirmao;
Levar o pndulo para a zona negativa, e aguardar que o pndulo
faa o movimento no sentido anti-horrio , fazer afirmao de que
refere-se as respostas negativas ou de negao;
Para confirmar , retirar o pndulo da placa, solicitar que faa cada
movimento, neutro, positivo e negativo e verificar se confere com o
sentido das polaridades;
Se todos os movimentos forem iguais aos da placa de polaridade, o
pndulo estar programado.
Se no der nenhum movimento, talvez no esteja na hora de saber. Tem
que respeitar.
Obs.: Se o pndulo no se movimenta, significa que seu ser racional
est fazendo um bloqueio, ento procure esvaziar a mente, relaxar e
tente novamente.

Audio: Programao do pndulo. 7:07 min.

***********************************************
Mediunidade na Umbanda

A Mediunidade compromisso assumido na Espiritualidade, antes mesmo de se reencarnar. como


se deixssemos uma autorizao ao mundo espiritual para que, quando chegada a hora certa,
possamos servir de "elo de comunicao" (instrumento) para os espritos poderem se comunicar.
Porque ento, tantas vezes a mediunidade no praticada? Algumas vezes porque esse
compromisso esquecido ou camuflado perante uma sociedade que geralmente olha a Umbanda
com grande preconceito.
Mediunidade para a maioria dos Umbandistas sinnimo de muita luta, resignao e sacrifcio; por
outro lado, ao longo da caminhada, nos proporciona uma imensa certeza do dever cumprido. Os
Mdiuns de Umbanda so aqueles que vem com seu perisprito preparado para ser instrumento de
comunicao, orientao ou cura nos trabalhos Umbandistas. Citaremos agora alguns "tipo" de
mdiuns:
Mdium de Comunicao: So aqueles que incorporam na Umbanda. Caboclos, Pretos-Velhos,
Exus, Baianos e outros tipos de Entidades como por exemplo entidades da Linha do Oriente, da
cura (Jos de Arimatia). Sua funo procurar o aprimoramento para ser bons instrumentos,
evoluindo cada dia, tentando se afastar de seus erros, vcios, atitudes de maldade, inveja, orgulho e
vaidade.
Mdiuns de Orientao: So os que tem facilidade no esclarecimento de pessoas dentro do trabalho
de Umbanda. Alguns jamais incorporam, porm, so usados para orientar e encaminhar Entidades
Espirituais no trabalho de "transporte" devido ao seu preparo moral e espiritual j trazidos de outras
vidas. Sua funo no se deixar abater diante de situaes difceis dentro do trabalho, doando
energia quando necessrio queles que estiverem precisando.
Mdiuns de Cura: So aqueles que alm de trabalhar com suas entidades habituais, podem ser
usados em casos de doenas, por entidades curadoras que atravs do mdium atuam sobre o
doente. Sua funo dar condies para a entidade usufruir de sua energia para recuperao e
alvio da enfermidade. Essa energia depois reposta naturalmente.
- Mdiuns em Desenvolvimento Algumas pessoas chegam ao Centro por "amor" outras pela "dor" e outras ainda pela "obsesso".
Todos devem ter conscincia e responsabilidade para saber que antes de se assumir um lugar nos
trabalhos de uma Casa de Umbanda, preciso ter maturidade; ou seja, procurar aprender antes e
praticar depois; para que quando a caridade seja praticada, exista responsabilidade e no acontea
o entra e sai de mdiuns, to freqentes nos terreiros.
Quando um mdium ingressa num terreiro, um elo a mais que se liga na corrente medinica da
casa, e passa a ter deveres e obrigaes, tais como: equilibrar-se ao mximo para que a corrente
no perca o equilbrio, pois quando um elo se quebra, todos caem juntos; aproveitar as giras para
troca de energia com suas entidades (com a prtica passa a sentir e reconhecer suas vibraes);
fazer banhos de defesa no dia do trabalho, acompanhado de vela para o Anjo de Guarda; no comer
carne no dia do trabalho; no praticar atos sexuais 24 horas antes do trabalho; vir com roupa branca
designada pela casa; vir sem "badulaques", tais como: relgios, brincos, pulseiras, anis, tiaras,
correntes, fivelas, etc. (as entidades precisam apenas dos mdiuns, no de seus enfeites); vir sem
maquiagem; seguir o regulamento da casa, como horrios entre outros; quando incorporar, ser
responsvel pelo material utilizado pelo "seu" guia, como velas, guias, etc.
Os que chegam pela "dor", ou seja, chegam atravs de algum problema que atrapalha sua vida, seu
trabalho ou sua sade, devem ser tratados at que se sintam curados do problema que os afligia e
ai ento, se tiverem disposio e vontade, podem fazer parte da corrente, primeiro estudando os
trabalhos, analisando e tendo a certeza que o que realmente quer.
Por ltimo, os mdiuns que chegam atravs da obsesso precisam ser cuidadosamente orientados,
tratados e energizados, bem como a entidade obsessora. Com o tempo, quando houver o
afastamento da entidade, fatalmente haver a melhora do mdium e a chega a hora da
recomposio da energia perdida, principalmente atuando nos chacras e no aura do paciente. Na

Umbanda um dos tratamento de desobsesso feito atravs do "transporte" que consiste em


transferir a entidade que acompanha o paciente para um mdium preparado que d condies para
a entidade se manifestar.
Geralmente, o primeiro passo para o mdium dentro do trabalho de Umbanda ser "cambono", ou
seja, ajudar a entidade que est atendendo as pessoas.
Quando um mdium est cambonando deve entender que mesmo que o caboclo (preto-velho,
criana ou exu) esteja conversando com outras pessoas durante o trabalho, a entidade continua
atuando nele, ajudando no seu desenvolvimento. Pouco a pouco, com o passar do tempo, os
mdiuns que forem de incorporao comearo a sentir as vibraes das entidades que comeam a
se aproximar da sua mente e do seu corpo. Alguns se assustam, outros se retraem, outros
comeam a inventar passos para a entidade, e a comea um perodo de enorme insegurana para
o mdium em desenvolvimento. Os questionamentos comeam: "Ser que sou eu ou a entidade?"
Essa a pergunta mais freqente na iniciao dos mdiuns, porque mesmo sentindo que realmente
existe uma fora maior junto dele, ele no entende como pode ouvir, ou ver, ou saber o que est
sendo feito. Ora, seria muito fcil se simplesmente a conscincia sumisse e as entidades
trabalhassem sozinhas. Mas onde estaria a responsabilidade do mdium? Como iria evoluir? Como
iria aprender? Na Umbanda a maioria dos mdiuns tm conscincia do que se passa; alguns tem
semiconscincia e rarssimos so inconscientes.
Os que ouvem e vem o que sentem durante o trabalho, no comeo se sentem inseguros; mas com
o passar do tempo, a maior prova que se tem da presena da entidade o resultado do trabalho
junto aos pacientes. Qual a frmula mgica que o mdium consciente tem para agir corretamente e
no mistificar? Veja esses conselhos: "Seja sincero Luz e Caridade com voc mesmo; se voc no
se enganar, no enganar ningum". Coloque no seu subconsciente que no voc que vai
trabalhar e sim a entidade. Libere sua energia em favor desse trabalho e seja um bom instrumento.
No queira passar na frente dos caboclos e colocar a "sua" vontade em prtica. No queira imitar
outros mdiuns, voc tem sua individualidade e sua entidade tambm. Exemplo: no porque uma
entidade chega e ajoelha que todos precisam fazer o mesmo. Cada entidade tem sua prpria
personalidade. Cabe ao mdium deixar que ela se manifeste.
Os mdiuns semiconscientes so aqueles que as vezes ouvem, as vezes vem. Precisam ter
equilbrio para no atrapalhar a comunicao. Interessante que na quase totalidade das vezes ao
trmino do trabalho guardam somente frases soltas, incoerentes, no se lembrando dos casos que
atendeu ou que mirongas prescreveu.
Os mdiuns inconscientes so aqueles que no ouvem, no vem, ou seja, no tem nenhum
controle na comunicao.
So mdiuns que tem muita dificuldade no seu desenvolvimento pois quando so "puxados" na gira,
sentem como se estivessem caindo num buraco fundo, e se apavoram. Por no ter controle na
comunicao, no so aconselhados para tipos de trabalho de desobsesso como o "transporte".
Existem tambm os que possuem a vidncia, a audincia, a intuio (s vezes por pensamentos, s
vezes por sonhos), o transporte (mdiuns que saem do corpo fsico e vo para outros lugares), de
efeitos fsicos, de materializao, etc.
A mediunidade, quando desenvolvida num terreiro de Umbanda onde a seriedade e a
responsabilidade so fatores constantes, tem um caminho muito bonito; mas quando isto no
acontece, existe um grande perigo deste mdium ficar completamente desequilibrado chegando
muitas vezes at a obsesso. Outro fator de muito perigo a incorporao sozinho, em casa (fora
do Cong). Existe uma grande possibilidade de, com o passar do tempo, o mdium pensar que est
incorporando um Caboclo e na verdade ser outro tipo de entidade (mistificador ou zombeteiro).
Quanto s vibraes que sentimos no desenvolvimento, podemos dar um aspecto geral, lembrando
que no regra.
Caboclos de Xang: vibrao nas mos e pernas. Peso como se fosse maior que o
mdium.Impresso de fora.

Caboclos de Oxossi: vibrao na regio da nuca. Geralmente chegam quietos. Trazem vibraes de
firmeza.
Caboclos de Ogum: geralmente chegam com grito de guerra. Caboclos mais agitados, com gestos
menos suaves.
Caboclos de Yemanj: comeam balanando o corpo do mdium, como as guas do mar. As
caboclas danam e giram limpando as vibraes negativas das pessoas e do ambiente. Emitem
energia atravs das mos, no balanar dos dedos. Trazem paz.
Pretos-Velhos (Iof, Yorim): vibrao nas costas, que se curvam e pesam. Pernas e mos tremem.
Crianas (Cosme e Damio, Yori): vibrao de alegria.Vontade de rir, cantar. Alegria por estar ali.
Os banhos de defesa ajudam muito no desenvolvimento medinico, desde que usados com
precauo. Cada erva tem sua fora e sua magia. Cada energia serve para determinado objetivo.
Por isso os banhos no devem ser feitos sem orientao. Existem banhos que podem ser jogados
da cabea aos ps, enquanto outros somente do pescoo para baixo.
Na altura da nuca de cada mdium, existe uma glndula (ponto) chamado hipfise, que a
responsvel pelo desenvolvimento medinico. o ponto de intercmbio direto com a Espiritualidade.
Nesse ponto, os caboclos trabalham quando vo puxar ou repulsar uma entidade - juntamente com
o chacra frontal (testa).
Quando um mdium mal orientado e joga na cabea qualquer tipo de banho (inclusive banhos
fortes de descargo) pode desequilibrar totalmente a energia do perisprito levando o mdium ao
desgaste fsico e mental, ficando muitas vezes doente.
Os banhos devem ser orientados pelas entidades para atingir bons resultados. Alguns podem at
ser feitos quando se tem oportunidade, como por exemplo, o banho de cachoeira e o de mar.
Ns, mdiuns da Umbanda, devemos respeitar e amar as entidades que trabalham nessa linha e
nessa Casa, porque no por acaso que um grupo se encontra; nem de entidades e nem de
mdiuns.
Muitas vezes nos parece difcil, quase impossvel continuar a marcha; mas ZAMBI nunca nos dar
uma cruz mais pesada do que possamos suportar.
Que Oxal nos una, que os Orixs nos abenoem e que nossos Caboclos e Pretos-Velhos nos
orientem at nossa volta para Aruanda.
Luz e Caridade
Texto enviado por Jackeline Caldart Luz de Aruanda Sul

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