Os Desafios da tica Crist
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Rodrigo BIBO de Aquino
Os Desafios da tica Crist
Rodrigo BIBO de Aquino
Joinville/SC - Brasil - 2013
Diagramao: Junior Peres
ndice
123456
6789
Prefcio
Captulo 1
Definio do Termo tica
tica Descritiva
tica Normativa
7
7
7
8
Captulo 2
tica Crist e/ou Teolgica
Os desafios da tica Crist
Conceitos gerais e etimologia
A ID depois da queda
A ID como fundamento da tica
10
10
11
12
13
14
Consideraes finais
17
Referncias
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Os Desafios da tica Crist
Prefcio
palavra tica vem do substantivo grego ethos/
thos que por sua vez deriva de eth (estar habituado, se apropriar). Basicamente podemos
afirmar que essas duas palavras significam:
costume, hbito, podendo ainda significar carter, mentalida1
de, ndole. Ambos os termos tm a ver com a formao da vida
2
humana e/ou da postura interior que est por trs da vida. A
palavra nasce, historicamente falando, nos escritos daquele que
sistematizou a filosofia, Aristteles (384-323 a.C.), contudo, antes
dele, Scrates quem da incio a tica ou filosofia moral. O Patrono da Filosofia perguntava aos atenienses o que eram os valores
nos quais acreditavam e que respeitavam ao agir.
Que perguntas Scrates lhes fazia? Indagava: O que a coragem? O
que a justia? O que a piedade? O que a amizade? A elas, os atenienses respondiam dizendo serem virtudes. Scrates voltava a indagar: O que a virtude? Retrucavam os atenienses: agir em conformidade com o bem. E Scrates questionava: Que o bem? As perguntas
socrticas terminavam sempre por revelar que os atenienses respondiam sem pensar no que diziam. Repetiam o que lhes fora ensinado
1 WIESE, Werner. tica fundamental: critrios para crer e agir. So Bento do Sul: Unio Crist. 2008.
2 BURKHARDT. In: WIESE, 2008, p. 21.
Os Desafios da tica Crist
desde a infncia. Como cada um havia interpretado sua maneira o
que aprendera, era comum, no dilogo com o filsofo, uma pergunta
receber respostas diferentes e contraditrias. Aps um certo tempo de
conversa com Scrates, um ateniense via-se diante de duas alternativas: ou zangar-se e ir embora irritado, ou reconhecer que no sabia o
que imaginava saber, dispondo-se a comear, na companhia socrtica, a busca filosfica da virtude e do bem.
Ao pensar sobre o fundamento e o sentido dos costumes estabelecidos, indagar o que so virtudes e o bem, Scrates realizava
duas interrogaes:
1 - Por um lado, interroga a sociedade para saber se o que ela
costuma considerar virtuoso e bom corresponde efetivamente
virtude e ao bem;
2 - por outro lado, interroga os indivduos para saber se, ao
agir, possuem efetivamente conscincia do significado e da finalidade de suas aes, se seu carter ou sua ndole so realmente
virtuosos e bons.
Assim nasce a filosofia moral ou a disciplina denominada tica, no indagar o que so, da onde vm e o que valem os costumes. A indagao tica socrtica dirige-se, portanto, sociedade
e ao indivduo.
3
4
CHAUI, Marilena. Convite Filosofia. 13. ed. So Paulo: tica, 2004. p. 310-11.
CHAUI, 2004, p. 311.
Os Desafios da tica Crist
Definio do termo tica
odemos ento definir tica como a cincia que estuda a conduta/compor-
Captulo 1
tamento do ser humano diante da
sociedade, exercendo seu papel na
organizao e preservao da vida. a cincia normativa do agir do ser humano em vista do seu fim
ltimo.
Os tericos falam, grosso modo, de tica descritiva
e tica normativa,e que podem assim ser definidas:
tica Descritiva
Significa que a tarefa da tica consiste em analisar
e descrever a histria da conduta do ser humano. Portanto, tica descritiva constata como o ser humano
cristo ou no se comporta. evidente que a tica
no se pode limitar simplesmente a essa tarefa. Da a
5
6
RABUSKE. In: WIESE, 2008, p. 23.
BURKHARDT. In: WIESE, 2008, p. 23.
Os Desafios da tica Crist
expresso tica normativa.
tica Normativa
Significa que a tarefa principal da tica perguntar: como o
ser humano deve comportar-se? Em jogo est a questo da verdade. E a verdade sempre comprometedora. Pode-se definir
tica normativa da seguinte forma: ela pressupe a existncia
da verdade. Para detect-la, necessita-se de normas ou critrios
formulados a partir da verdade. Finalmente, a tica normativa
pressupe que o ser humano tenha liberdade para agir desta ou
daquela maneira.
Para exemplificar a tica descritiva, podemos citar as pesquisas feitas com a populao acerca de temas como: aborto, moral
sexual, desarmamento, etc. Quando lemos ou vemos uma estatstica desse tipo, estamos diante da tica descritiva, visto ela
descrever o que um povo ou grupo social pensa a respeito dos
mais variados comportamentos do ser humano. Obviamente, a
tica descritiva pode gerar um comportamento equivocado, pois
se a maioria aprova uma ideia ou comportamento, isso no quer
dizer que tal moralmente aceitvel. Por exemplo, se uma pesquisa revelar que muitos empresrios sonegam impostos, isso
no significa que os que no fazem devem fazer. 7
7
GAARDER, Jostein. et al. O livro das religies. So Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 265.
Os Desafios da tica Crist
Por isso existe a tica normativa. Nela o sujeito orientado
quanto quilo que certo e aquilo que errado dentro do grupo
social do qual faz parte. Como afirma GAARDER: Ela argumenta em favor de certos valores ou cdigos; ela fornece normas, por
isso normativa. No busca o estado vigente da moralidade, e
sim em que estado ela deveria se encontrar. No busca o que ,
mas o que deve ser. 8
O declogo e o sermo do monte so exemplos de tica normativa.
Para saber mais sobre o declogo, oua a srie As Tbuas da Lei
no blog bibotalk.com.br
GAARDER, 2000. p. 265.
Os Desafios da tica Crist
Captulo 2
tica Crist e/ou Teolgica
tica crist se preocupa com as mesmas questes que a tica social: a
preservao da vida, a postura do
ser humano diante das leis que re-
gem os Estados, etc. Contudo, a tica crist (que para
os cristos) vai alm, pois olha para a criao e a sociedade a partir dos valores bblico-teolgicos, procurando colocar esse saber em prtica no dia a dia. O
crente em Jesus Cristo, como o ser humano que tem
dupla cidadania, tem dupla tarefa: conservar e salvar a criao!
O sujeito/agente da tica crist o ser humano que
descobriu sua identidade em Cristo e por ele foi regenerado. a humanidade que vive a partir da realidade que imagem e semelhanado seu Criador.
WIESE, 2008, p. 29.
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Os Desafios da tica Crist
Os desafios da tica Crist
Como dito acima, a tica crist tem como sujeito os que foram
alcanados pela salvao, nessa condio, os salvos tem como
objetivo tico a manuteno e salvao do mundo.
Para entendermos melhor essa questo, temos que resgatar o
conceito da Imago Dei (doravante ID). O ser humano foi criado
a imagem e semelhana de Deus, por isso, a tica teolgica s
possvel devido a esse status que o ser humano tem, como frisa
Brakemeier: A aplicao do conceito da imagem de Deus ao ser
humano o estatuto da igualdade humana e a constituio da
humanidade em sociedade.
10
O que significa ser imagem e semelhana de Deus? Uns dizem
que a capacidade de nos comunicarmos com Deus, outros, a
capacidade de criar coisas e gerar semelhantes, ou ainda, porque
conseguimos dominar a criao. Essas definies no deixam
de estar certas, mas para compreendermos esse conceito, precisamos buscar como o povo de Israel entendia essa declarao,
afinal, esses textos foram escritos por eles.
BRAKEMEIER, Gottfried. O ser humano em busca de identidade. So Leopoldo: Sinodal: So
Paulo: Paulus. 2002. p. 21
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Os Desafios da tica Crist
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Conceitos gerais e etimologia
Os grandes reis do Antigo Oriente costumavam mandar erguer nos seus reinos efgies (esttuas) de si mesmos. Elas serviam
como smbolos de sua soberania, ou seja, onde fosse visto essa
esttua, saber-se-ia que aquele territrio pertencia a tal rei. Foi
nesse sentido que Israel compreendia a sentena imagem e semelhana de Deus, vendo o ser humano como smbolo da pr11
pria soberania de Deus sobre a terra. Enquanto que para povos
vizinhos, o ser humano no passava de escravo dos deuses, para
Israel ele era, e , cooperador de Deus na criao. Onde houver
um ser humano, ali est um representante de Deus, basta ele se
dar conta disso.
No existe nenhuma palavra que explique diretamente no
que consiste a imagem de Deus nos ser humano. Os termos hebraicos selem (imagem, esttua) e dmut (igualdade, algo como)
so utilizados como sinnimos no texto de Gnesis 1.26-28. Eles
no apontam somente para a natureza espiritual do ser humano, mas tambm para sua natureza fsica, ou seja, o ser humano
12
na sua integralidade para o desempenho de seu papel, refere-se
totalidade da pessoa humana criada por Deus e programada
13
para Deus. Toda minha estrutura, corpo e alma/esprito so ima11 Von
RAD, Gerhard, Teologia do Antigo Testamento. 2. ed. So Paulo: ASTE/TARGUMIM, 2006.
p. 145.
12
Von RAD, Gerhard, 2006, p. 143.
13
WESTERMANN, apud. WIESE, 2008, p. 64.
12
Os Desafios da tica Crist
gem de Deus.
A ID depois da queda
O pecado desfigurou a imago Dei, por isso, o dominar de Gnesisvirou sinnimo de explorao desenfreada. Depois da queda, no somente a ID foi atingida, mas a criao tambm passou
por mudanas, por isso, o ser humano e a criao no-humana,
14
reciprocamente no s interagem,
mas reagem a ponto de se
tornarem ameaas mtuas. E no somente a natureza que
dominada, o ser humano passa a subjugar at mesmo seu semelhante.
Porm, fica claro que mesmo aps a queda a humanidade
continua sendo imagem e semelhana de Deus, contudo, com
alteraes, pois se nada mudasse com a queda, no haveria necessidade de converso e regenerao. Como atesta MONDIN:
Pelo fato de constituir um aspecto essencial do ser humano, a imago
Dei nunca foi inteiramente destruda, nem totalmente corrompida,
mas apenas deturpada, a tal ponto que, por si s, o homem no tem
foras para restaur-la.A restaurao da imago Dei no homem obra
do Filho de Deus, que imago Dei por excelncia.15
14
15
WIESE, 2008, p. 83.
MONDIN, Battista. Antropologia teolgica: historias problemas perspectivas. So Paulo: Paulinas, 1979. p. 139.
Os Desafios da tica Crist
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A ID como fundamento da tica
A humanidade foi criada a imagem e semelhana de Deus,
logo, o domnio sobre o mundo, a responsabilidade pela criao,
no dada a grandes indivduos, mas sim, a comunidade dos
seres humanos. O versculo 28 do captulo 1 de Gnesis deixa
bem claro que a administrao do mundo confiada a uma humanidade grande junto com a multiplicidade de seus membros,
ou seja, todos devem tomar parte desse domnio sobre a criao.16
Sendo assim, cada indivduo um agente da tica, por isso, responsvel por suas atitudes diante de Deus, de seu semelhante e
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do meio ambiente. Com base no texto de Wiese, podemos entender assim cada um desses aspectos:
Diante de Deus: como criatura, o ser humano no est em
p de igualdade com Deus, contudo, isso no o diminui, pelo
contrrio, lhe confere dignidade, pois no precisa bancar Deus
ou semideus, como humano e somente nessa condio, ele tem
seu lugar diante de Deus, para viver em sua presena e a partir
dela, orientar sua vida. O autor de Eclesiastes diz: Agora que j
se ouviu tudo, aqui est a concluso: Tema a Deus e obedea aos
seus mandamentos, porque isso o essencial para o homem.
Esse o horizonte que caracteriza a finalidade e razo da exis16
17
WOLFF, Hans W. Antropologia do Antigo Testamento. So Paulo: Hagnos, 2007. p. 251.
WIESE, 2008, 82-85.
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Os Desafios da tica Crist
tncia humana na Terra. diante do divino que o humano se
torna mais humano e encontra seu propsito.
Diante do meio ambiente: devemos levar a srio, e como
uma tarefa tambm espiritual, a preservao do meio ambiente.
Como nossa casa o planeta deve ser preservado, mesmo que ele
seja transitrio, Deus tornou o ser humano seu mordomo, seu
administrador. Dessa forma, pesa sobre ns a ddiva e a respon18
sabilidade em relao a criao. Dominar a criao no significa
exaurir os recursos como temos feito, pelo contrrio, agir tirando nosso sustento de forma sustentvel. Por isso hoje em dia se
fala em tica planetria, e com certeza, a tica crist atende esse
requisito, se levada a srio.
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Precisamos entender que a Terra no
a sala de espera antes do cu, mas o
jardim em que fomos colocados para cuidar!
Diante do semelhante: o ser humano est acima da criao no-humana, abaixo do criador e em p de igualdade com
seu semelhante. O cuidado pelo prximo ou o descuidado dele
18 Na
seo Meio Ambiente e f crist presente na revista Ultimato, temos boas refl exes sobre essa
faceta da responsabilidade tica. Disponvel em: http://www.ultimato.com.br/revista/busca/
marina+silva
19
Para saber mais sobre tica planetria, recomendo o artigo Da tica humanitria a uma tica planetria. Disponvel em: <http://periodicos.est.edu.br/index.php/nepp/article/view/226/266> Acesso
05 ago de 2013.
Os Desafios da tica Crist
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determina minha relao com ele.Quem no for tutor do seu
irmo, periga tornar-se, mais cedo ou mais tarde, seu homicida
(Gn 4.8-11). Bauman corrobora:
Quando Deus perguntou a Caim onde estava Abel, Caim replicou,
zangado, com outra pergunta: Sou por acaso guardio do meu irmo?
Emmanuel Levinas, comentou que dessa pergunta zangada de Caim
comeou toda a imoralidade. claro que sou guardio do meu irmo;
e sou e permaneo uma pessoa moral enquanto no pergunto por
uma razo especial para s-lo. Quer eu admita, que, no, sou o guardio do meu irmo porque o bem-estar do meu irmo depende do que
eu fao ou do que me abstenho de fazer. Eu sou uma pessoal moral
porque reconheo essa dependncia e aceito a responsabilidade que
ela implica. No momento em que questiono essa dependncia, e peo,
como fez Caim, que me dem razes para que eu me preocupe, renuncio a minha responsabilidade e deixo de ser um ser moral. A dependncia de meu irmo o que me faz um ser tico. A dependncia e
a tica esto juntas, e juntas elas caem.pendncia, e peo, como fez
Caim, que me dem razes para que eu me preocupe, renuncio a minha responsabilidade e deixo de ser um ser moral. A dependncia de
meu irmo o que me faz um ser tico. A dependncia e a tica esto
juntas, e juntas elas caem. 20
Recomendo o #BTCast 053 O Bom Samaritano, l exploramos muito essa faceta da tica crist diante do prximo. 21
20 BAUMAN, Zygmunt. A sociedade individualizada: vidas contadas e histrias vividas. Rio de Ja-
neiro: Jorge Zahar, 2008. p. 98.
21 Disponvel em: <http://bibotalk.com.br/site/podcast/btcast-053-o-bom-samaritano> Acesso em: 05 ago de 2013.
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Os Desafios da tica Crist
Consideraes finais
Diante de tudo o que expomos aqui, podemos arriscar e dizer
que a tica crist tem como servio mais nobre a salvao do
mundo, ou seja, sua principal tarefa o anncio do evangelho de
Jesus. E nesse anncio, ela no somente fala, mas age de acordo
com o enunciado. Dessa forma, a Igreja, detentora da tica crist,
entende que seus membros devem comunicar com a ao, e no
discursos que respondem perguntas que j no so mais feitas.
A irrupo do reino de Deus em Jesus Cristo permite que j
(mas ainda no) vivamos aqui, as benesses desse reino e isso implica viver como sdito. Ser servo do rei servir ao prximo, por
isso a tica crist reconhece que sempre tem algum beira do
caminho, como bem frisa GUTIRRES:
A parbola do bom samaritano termina com a famosa inverso que
Cristo apresenta ao interrogante inicial. Perguntaram a ele: Quem
o meu prximo? Quando tudo fazia pensar que o prximo o ferido
beira do caminho, Cristo perguntou: Quem desses trs lhe parece
que foi o prximo do que caiu nas mos dos assaltantes? (Lc 10.29 e
36). Prximo foi o samaritano que se aproximou do ferido e o fez seu
prximo. Prximo, como foi dito, no aquele que encontro em meu
22
caminho, mas aquele em cujo caminho me coloco.
Os Desafios da tica Crist
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Assim, a tica crist no pergunta pelo prximo, ela o enxerga
no necessitado, ela o procura nos marginalizados e os ampara
em Cristo.
Para saber mais sobre imagem e semelhana e suas implicaes
prticas na vida do cristo, oua o #BTCast 056 - Imago Dei no blog
bibotalk.com.br
22 Gutirres apud MAY, Roy H. Discernimento moral: uma introduo tica crist. So Leopoldo:
Sinodal, 2008. p. 25.
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Os Desafios da tica Crist
Referncias
BAUMAN, Zygmunt. A sociedade individualizada: vidas contadas e histrias vividas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
BRAKEMEIER, Gottfried. O ser humano em busca de identidade.
So Leopoldo: Sinodal: So Paulo: Paulus. 2002.
CHAUI, Marilena. Convite Filosofia. 13. ed. So Paulo: tica,
2004. p. 310-11.
GAARDER, Jostein. et al. O livro das religies. So Paulo: Companhia das Letras, 2000.
MAY, Roy H. Discernimento moral: uma introduo tica crist. So Leopoldo: Sinodal, 2008.
MONDIN, Battista. Antropologia teolgica: historias problemas
perspectivas. So Paulo: Paulinas, 1979.
Von RAD, Gerhard, Teologia do Antigo Testamento. 2. ed. So Paulo: ASTE/TARGUMIM, 2006.
WIESE, Werner. tica fundamental: critrios para crer e agir. So
Bento do Sul: Unio Crist. 2008.
WOLFF, Hans W. Antropologia do Antigo Testamento.So Paulo:
Hagnos, 2007.
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