FADIGA
CURVAS S-N
Vida Tenso
19/05/2015
Curvas S-N
Curvas que relacionam o carregamento imposto, ou seja,
a tenso nominal resultante, com a durao fadiga do
material.
S representa a amplitude de tenso imposta;
N o nmero de ciclos de carregamento impostos ao
material.
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Curvas S-N
So obtidas para provetes do mesmo material, ou
detalhes de uma estrutura, sujeitos a diferentes
valores de carregamento, levados at rotura.
Normalmente a fase de iniciao ocupar cerca de 90 %
da vida total, pelo que no estudada a fundo a fase de
propagao.
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Mtodo para Obteno das Curvas S-N
1.
2.
3.
4.
Registar o nmero de ciclos at rotura, de provetes
submetidos a tenses aplicadas diferentes;
Ensaiar 4 a 5 provetes para cada nvel de tenses
previamente escolhido;
Num total de 20 a 30 provetes por curva;
Os valores S podem ser de tenso mxima, gama de tenso
ou mais correntemente amplitude de tenso;
Mas sempre grandezas nominais, isto , sem concentrao
de tenses, tenses residuais mecnicas ou trmicas;
Os provetes devem ter uma geometria tal que Kt=1, e um
excelente acabamento superficial;
Tipo espelhado.
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Mtodo para Obteno das Curvas S-N
Deve ser aplicado um ciclo alternado
De onde resulta uma recta:
= 10
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Mtodo para Obteno das Curvas S-N
As curvas S-N dizem respeito a nmeros de ciclos
superiores a 104 105;
E so obtidas por tratamento estatstico dos resultados
obtidos;
Para alguns materiais a curva pode ser aproximada a
uma recta bilogartmica (fig. anterior);
Para a fadiga convencional, garante-se um comportamento
elstico do material, mesmo nas zonas de concentrao de
tenses;
Se N for inferior a 104 105, a fadiga denomina-se de
baixo nmero de ciclos ou oligocclica;
Neste caso o comportamento do material ser plstico, sendo
normalmente controlada a deformao imposta e no o esforo.
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Mtodo para Obteno das Curvas S-N
Para alguns materiais como o ao e titnio existe
uma assimptota horizontal, vlida para uma vida
superior a um determinado nmero de ciclos;
A este valor denomina-se tenso limite de
fadiga;
Materiais como o Al, Mg e ligas de Cu, no tm
limite de fadiga verdadeiro;
Neste caso define-se para 108 ciclos;
Para a determinao deste patamar necessrio
um nmero superior de ensaios.
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Tratamento Estatstico dos Resultados
Os resultados dos ensaios de fadiga so caracterizados
por grande disperso de resultados.
Os principais factores so:
Variaes nas dimenses dos provetes;
Idem no acabamento superficial;
Falta de homogeneidade do material;
Nvel de preciso da mquina de ensaios.
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O que Fazer para Controlar a Disperso
Controlar os factores de disperso;
Utilizar mtodos estatsticos para tratamento de
resultados;
Problema de rotura definida por uma distribuio
Normal ou de Gauss!!!
Por exemplo:
Para uma dada tenso:
1% partiu com NR inferior a N1;
50% partiu com NR inferior a N2;
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O que Fazer para Controlar a Disperso
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O que Fazer para Controlar a Disperso
Norma para realizao de curvas SN: ASTM E739
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Coeficientes de Segurana
Da anlise das curvas S-N, pode ser definido o conceito de
resistncia fadiga, como a vida restante de um componente
ou a tenso ainda suportada pelo mesmo.
Estas podem ser traduzidas por um coeficiente de segurana:
Coeficiente de segurana em relao resistncia
fadiga:
Coeficiente de segurana em relao vida de fadiga:
=
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Efeito da Tenso Mdia
Tenso Mdia:
Se uma carga esttica atuar em conjunto com uma
carga dinmica, a tenso mdia deixa de ser igual a
zero, sendo esta situao bastante comum.
O valor da tenso mdia, ou da razo de tenses
portanto um dos parmetros mais importantes no
estudo da fadiga.
Influenciam o limite de fadiga e tambm a forma das curvas S-N, sendo
que quanto maior for o valor de R ou da tenso mdia, menor ser a
resistncia fadiga de um material.
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Efeito da Tenso Mdia
Quanto
maior for o
valor de R, maior ser
o valor da tenso
mdia.
Partindo do valor R=-1
(tenso mdia igual a
0), passamos por R=0
(tenso mnima nula) e
por valores positivos
fazendo
sempre
diminuir a resistncia
fadiga.
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Curvas S-N Esquemticas em Funo da
Tenso Mdia
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Critrio de Goodman
Goodman iniciou o estudo da influncia da tenso mdia,
obtendo experimentalmente o seu efeito na tenso limite
de fadiga.
Verificou inicialmente que o aumento da tenso mdia,
reduzia a amplitude de tenso limite de fadiga.
Representando os resultados obtidos, verifica-se que
quanto mais prximo de zero for a tenso mdia, maior
ser o valor da tenso limite de fadiga do material.
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Critrio de Goodman
Relacionando
directamente estas duas grandezas,
Goodman obteve a seguinte expresso que lhe permitiu
quantificar o efeito da tenso mdia:
2 + = 1
<=>
+
=1
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Linhas de Vida Idntica Fadiga
(Diagrama de Haigh)
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Linhas de Vida Idntica Fadiga
Soderberg:
Goodman:
Gerber:
Morrow:
+
+
=1
=1
=1
=1
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Linhas de Vida Idntica Fadiga
Os grficos ou a equao anterior, permitem assim,
estabelecer uma relao entre a vida de fadiga de um
material, sujeito a uma tenso mdia nula e o mesmo
material sujeito a uma tenso mdia diferente de zero.
Como se verifica, se a tenso mdia for positiva, a vida
do material ser mais reduzida, se for negativa, ento
aumenta a resistncia fadiga do material
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Linhas de Vida Idntica Fadiga
(Diagrama de Haigh)
Valores
Negativos
Valores
Positivos
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Exemplo
Material com: = 1035 , = 414 , 1000 =
759 .
Sujeito a um ciclo com: = 759 e =
69 .
Calcule a vida segundo Goodman:
= 345 ;
= 414 ;
=1
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Exemplo
700
Sa
600
500
Sf0
S1000
SR
PT
Goodman
400
300
200
100
Smed
414
759
0
345
575
0
0
1035
414
0
N
10000000
1000
0
65772
0
0
200
400
600
800
1000
1200
Tenso Mdia [MPa]
+
=1
345 414
+
=1
575 1035
1000
Amplitude de Tenso [MPa]
Amplitude de Tenso [MPa]
800
y = 1195.8x-0.066
100
1000
10000
100000
Nmero de Ciclos
1000000
10000000
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Exemplo
Para o mesmo exemplo, determine a amplitude de tenso
mxima se R=0 e N=10000000 ciclos?
R=0, = =
414
1035
=1
= 296
Para o mesmo exemplo, determine a amplitude de tenso
mxima se R=0, = 80 e N=10000000 ciclos?
R=0, = =
414
80
1035
=1
= 318
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Exemplo
700
600
500
400
300
200
100
0
0
200
400
600
800
1000
1200
Tenso Mdia [MPa]
Amplitude de Tenso [MPa]
Amplitude de Tenso [MPa]
800
R=-1
y = 1195.8x-0.066
R=0
Sr=-80MPa
250
1000
10000
100000
Nmero de Ciclos
1000000
10000000
