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Apostila Ingles Tecnico

técnicas de leitura e audição

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Jose Reis Soares
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PRESIDENTE D A REPBLIC A

Luiz In cio Lula d a Silva


M INISTRO D A EDUC A O
Ferna ndo Had dad
GOVERN ADO R DO EST AD O DO PI AU
Jos W ellington Barroso d e Arajo Di as
REITOR D A UNIVERSIDAD E FEDERAL DO PI AU
Luiz d e Sousa Santos Jnio r
SECRET RIO DE EDUC A O A DIST NCI A DO M EC
Carl os Eduard o Bielscho wsky
COORDE N ADO R GER AL DA UNIVERSID ADE ABE RT A DO BR ASIL
Celso Jos da Costa
DIRETO R GER AL DO CENTRO DE EDUC A O ABERTA A DIST NCI A D A UFPI
Gildsio Gue des Fer nan des
DIRETO R DO CENTRO DE CINCI AS D A N ATUREZ A
Helde r Nu nes da Cunh a
COORDE N ADO R DO CURS O DE SISTEM A DE INFORM A O N A M OD ALID ADE Ea D
Carlos Andr Batista de Carvalho
COORDE N ADO R A D A P RO DU O DO M ATERI AL DI DTI CO DO CE AD/ UFPI/U AP I
Cleidi nal va Mari a Barb osa Olivei ra
DI AGR AM A O
Tham ara Lisya ne Pires de O livei ra
COORDE N ADO R DE REVISO DE TEX TO
Nazi oznio Anto nio La rcer d a
REVIS O ORTOG R FICO - GR AM ATIC AL
Mai ra Da nuse Santos de Oli veir a

O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de atender


aos alunos da disciplina Ingls do Curso de Bacharelado em
Sistemas de Informao, do Programa de Educao a Distncia da
Universidade Aberta do Piau (UAPI), vinculado ao consrcio
formado pela Universidade Federal do Piau (UFPI), Universidade
Estadual do Piau (UESPI), Centro Federal de Ensino Tecnolgico
do Piau (CEFET-PI), com o apoio do Governo do Estado do Piau,
atravs da Secretaria de Educao.
No curso de Sistemas de Informao, a disciplina Ingls
voltada exclusivamente para a compreenso de textos em lngua
inglesa na rea do curso, privilegiando o desenvolvimento de
estratgias de leitura e de anlise lingustica, com o intuito de tornar
o aprendiz um leitor autosuficiente.
A necessidade da leitura de textos em lngua inglesa nos
cursos de Graduao e/ou Ps-Graduao notria, j que Ingls
a lngua com o maior nmero de publicaes em qualquer rea de
estudo. Sendo assim, aprender a ler neste idioma torna-se tarefa
imprescindvel para o aprendiz.
Para alcanar a autosuficincia na leitura, o aluno precisar
apoiar-se nos objetivos da leitura, bem como fazer uso de seus
conhecimentos prvios, conhecimentos lingusticos e de estratgias
de leitura. Tais estratgias implicam na necessidade de levantar
hipteses, inferir, observar marcas tipogrficas, entre outras que
sero tratadas neste curso.

Este texto contm seis unidades, organizadas por textos em


Ingls com grau de dificuldade variado e explicaes sobre a lnguaalvo e estratgias de leitura.
Na Unidade 1, apresentamos uma breve discusso sobre o
que entendemos por leitura (em lngua estrangeira ingls), como
acontece este processo e qual o papel do leitor.
Na Unidade 2, enfatizamos a leitura em nvel de compreenso
geral, usando o reconhecimento de palavras cognatas e a
interpretao de marcas tipogrficas no texto.
Na Unidade 3, buscamos fazer uma leitura rpida do texto,
com o intuito de treinar estratgias que focalizam a ideia geral do
texto (skimming), bem como informaes especficas (scanning).
Na Unidade 4, abordamos a estratgia de predio de
palavras e/ou assunto de textos, a partir das marcas tipogrficas, do
seu conhecimento prvio e lingustico.
Na Unidade 5, focalizamos a estratgia de seletividade para
que voc possa aprender a escolher em um texto as partes ou
pargrafos mais importantes para o seu objetivo de leitura.
Na Unidade 6, exploramos o uso do dicionrio para que voc
possa

localizar

informaes

adequadas

desconhecidas do texto que estiver lendo.

sobre

palavras

UNIDADE 1 VISES DE LEITURA


1.1 Breve Comentrio Sobre Leitura .......... .............................................. 09
1.1.1 Decodificar, decifrar, identificar ........................................................ 10
1.1.2 Articular, falar, pronunciar ................................................................ 11
1.1.3 Compreender, mostrar-se sensvel, construir sentido ...................... 12
1.2 Papel do Leitor .................................................................................... 13
1.2.1 A Leitura de um Texto Pode Ser Frustrante ..................................... 13
1.3 O Processamento da Leitura............................................................... 14
1.4 Para Saber mais ................................................................................. 17
1.5 Bibliografia . ........................................................................................ 18
1.6 Web-Bibliografia.................................................................................. 18

UNIDADE

MARCAS

TIPOGRFICAS

PALAVRAS

COGNATAS
2.1 Observao de Marcas Tipogrficas ................................................... 21
2.2 Reconhecimento de Palavras Cognatas ............................................. 25
2.3 Reconhecimento de Falsos Cognatos ................................................. 28
2.4 Para Saber Mais ................................................................................. 32
2.5 Bibliografia .......................................................................................... 32
2.6 Web-Bibliografia.................................................................................. 32

UNIDADE 3 SKIMMING E SCANNING


3.1. Buscando a Ideia Geral do Texto ....................................................... 35
3.2. Buscando Informaes especficas .................................................... 37
3.3. Para Saber Mais ................................................................................ 43
3.4. Bibliografia ......................................................................................... 43
3.5 Web-Bibliografia.................................................................................. 43

UNIDADE 4 PREDIES DE LEITURA


4.1 O que so Predies de Leitura .......................................................... 46

4.2 Fazendo Predies Sobre o Contexto Lingustico .............................. 49


4.3 Para Saber Mais ................................................................................. 53
4.4 Bibliografia .......................................................................................... 53
4.5 Web-Bibliografia ................................................................................. 54

UNIDADE 5 USO DA SELETIVIDADE


5.1 O que Significa Seletividade ............................................................... 57
5.2 Como Usar a Estratgia de Seletividade ........................................... 57
5.3 Para Saber Mais ................................................................................. 61
5.4 Bibliografia .......................................................................................... 61

UNIDADE 6 USO DO DICIONRIO


6.1 Iniciao a uma Consulta ao Dicionrio .............................................. 64
6.2 Sugestes Para o Uso do Dicionrio .................................................. 65
6.3 Conhecimentos da Estrutura da Lngua no Dicionrio ....................... 67
6.4 Para Saber Mais ................................................................................. 70
6.5 Bibliografia .......................................................................................... 70
6.6. Web-Bibliografia ................................................................................ 70
Sobre a Autora ......................................................................................... 71

UNIDADE 1 VISES DE LEITURA


1.1 Breve Comentrio Sobre Leitura .......................................................... 9
1.1.1 Decodificar, decifrar, identificar ........................................................ 10
1.1.2 Articular, falar, pronunciar ................................................................ 11
1.1.3 Compreender, mostrar-se sensvel, construir sentido ...................... 11
1.2 Papel do Leitor ................................................................................... 12
1.2.1 A Leitura de um Texto Pode Ser Frustrante ..................................... 13
1.3 O Processamento da Leitura .............................................................. 14
1.4 Para Saber mais ................................................................................. 17
1.5 Bibliografia ........................................................................................ 18
1.6 Web-Bibliografia ................................................................................. 18

1.1 BREVE COMENTRIO SOBRE LEITURA


Em geral, a leitura est associada escrita e ao leitor o
decodificador

da

palavra.

Entretanto,

podemos

questionar:

decodificar palavras o bastante para a leitura acontecer? Como


bem ilustra Martins (2000, pg. 7), o prprio termo leitura vai alm da
escrita. Podemos fazer a leitura de um gesto, ler a mo, ler o
olhar de algum, ler o espao, dentre outras. Todos esses
exemplos revelam que a leitura acontece quando faz sentido para
ns.
E o que podemos dizer sobre a palavra? As palavras no
esto presas ao seu significado cotidiano, mas libertas da cadeia
verbal da qual fazem parte cotidianamente (Rodari, 1982, citado por
Kleiman, 2000, pg. 15).
Portanto, ao iniciar um curso de leitura (em lngua estrangeira)
consideramos til uma reflexo sobre o que entendemos pelo termo.
Tarefa 1
O que leitura para voc? Voc deveria responder a essa
pergunta antes de prosseguir. Sugerimos tomar nota de sua
resposta, para compar-la com o que vir adiante.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Na sua resposta, usou palavras de algum desses grupos
abaixo?
a) Decodificar, decifrar, identificar etc;
b) Articular, falar, pronunciar etc;
9

c) Compreender, mostrar-se sensvel, construir sentido etc.


Observando as ideias refletidas nesses grupos, identificamos
trs vises de leitura, comentadas a seguir.

1.1.1 Decodificar, decifrar, identificar


As palavras do grupo a sugerem que a primeira etapa de uma
leitura reconhecer as palavras escritas na lngua-alvo. Do
contrrio, ser difcil ou at impossvel essa leitura.
Tarefa 2
Voc consegue compreender o dilogo abaixo?

Fonte:
http://www.bbcactive.com/languages/tal
k/greek/grunit1.htm#1.1

Provavelmente, se voc nunca aprendeu grego, foi difcil


identificar as palavras. No entanto, algumas pistas lhe foram dadas.
Quais foram? Qual o assunto do texto?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

10

Como voc pode perceber, na Tarefa 2, o reconhecimento das


palavras do texto importante. Porm, ler um texto, em qualquer
lngua, mais que decodificar, ou seja, buscar o significado de cada
palavra sem considerar o contexto no qual ela est inserida.

1.1.2 Articular, falar, pronunciar


As palavras do grupo b ilustram uma prtica bastante comum,
isto , a leitura em voz alta. Esta usada como pretexto para se
avaliar a pronncia do aprendiz. Entretanto, essa prtica guarda a
crena de que para aprender a ler necessrio treinar a pronncia
das palavras primeiramente, ou seja, a fala precedendo a leitura.
Para Brown (1994, pg. 297), a leitura oral no uma atividade
lingustica muito autntica. Em geral, quando o professor pede que
um aluno leia um texto em voz alta, os demais ficam dispersos
facilmente, provavelmente, recitando (em silncio) a leitura do
pargrafo seguinte, j que ele pode ser o prximo leitor.
Para o autor, no incio da aprendizagem os aprendizes ficam
preocupados

em

pronunciar

cada

palavra

corretamente,

consequentemente, ao final da leitura, eles pouco lembram sobre o


assunto do texto, tornando a atividade uma mera recitao.
Por outro lado, ouvir um leitor experiente (o professor, por
exemplo) pode ser positivo para o aprendiz iniciante que aprender
sobre pontuao, entonao, pronncia, entre outros aspectos da
lngua.

11

1.1.3 Compreender, mostrar-se sensvel, construir sentido


Antes de comentarmos sobre o grupo c, vamos supor que, nos
ltimos dias, voc tenha feito alguma leitura da lista de gneros de
texto abaixo:
 catlogo telefnico,  livro,  etiqueta,  e-mail, letra de
msica, carta comercial, calendrio etc.
Tarefa 3
Escreva abaixo o que, por que e para que voc leu, isto ,
qual o seu objetivo na(s) leitura(s) feita(s).
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Provavelmente, seus propsitos para cada uma influenciaram
sua forma de ler. O tempo gasto para encontrar um endereo em
uma agenda telefnica certamente no o mesmo para a leitura de
um livro escolhido por voc.
O modo como voc leu foi bastante influenciado pelo seu
propsito de leitura. Portanto, as palavras do grupo c incluem-se
em uma viso de leitura que pode ser entendida como um processo
de busca de significados feitos de diferentes modos e com diferentes
propsitos. Essa a viso que defendemos, porque em nossas
vidas cotidianas a leitura feita para atender as nossas
necessidades emergentes.

12

1.2 PAPEL DO LEITOR


A figura 1, retirada de Nuttall (2000, pg. 5), representa a viso
de leitor passivo explicitada da seguinte maneira: o texto est cheio
de significado como uma jarra cheia de gua, a mente do leitor a
absorve como uma esponja. Nessa viso, o papel do leitor
passivo. Acredita-se, assim, que o texto soberano, que o seu
sentido nico, j que todo sentido estaria no texto, o leitor precisa
apenas abrir a mente e deixar o sentido invadi-la.
Figura 1 Viso do leitor passivo

Para Nuttall (2000), essa viso no mostra o que de fato


acontece na mente do leitor. A figura, portanto, deveria mostrar ao
menos um pouco da gua escorrendo pela face do leitor. Na
realidade, o significado do texto no congela para que o leitor o
absorva passivamente. Ao contrrio, o leitor deve envolver-se
ativamente, observando, fazendo hipteses, para, gradualmente,
compreender as ideias do autor. Algum pode ler todas as palavras
de um texto, e ainda assim este pode lhe parecer incompreensvel e
frustrante.

1.2.1 A Leitura de um Texto Pode Ser Frustrante


a) Quando voc no tem familiaridade com o cdigo, isto , a lngua
no qual est escrito. Este problema bsico e familiar.
b) Quando voc sabe pouco sobre a rea de conhecimento que est
lendo. Imagine um leigo lendo um laudo mdico. Um dicionrio
no o ajudar, pois a quantidade de conhecimento prvio que tem
limitado para compreender um texto nessa rea.
c) Outro problema o vocabulrio. s vezes, o vocabulrio usado
em um texto no difcil, mas complexo nos conceitos
expressados. Consequentemente, o leitor pode ter uma ideia vaga
13

sobre o assunto do texto, mas no consegue explic-lo com


clareza. Assim, o problema no est na lngua, mas no
conhecimento que o dado texto requer do leitor.
Para compreender um texto em uma lngua estrangeira, h
vrias etapas a serem superadas, como a falta de vocabulrio, o
modo de operacionalizao da lngua e o conhecimento do assunto
do texto.
Alm disso, h a importncia do propsito da leitura. O leitor
deve ter ideias claras sobre o que quer da leitura, como tambm
reconhecer que a produo de mensagens responsabilidade do
escritor, do texto e do leitor.
De acordo com essa viso, a leitura , portanto, um processo
interativo como um dilogo, porque ambos, escritor e leitor,
dependem um do outro para que a comunicao acontea.
Podemos observar o quanto importante que o leitor interaja
com o texto, por outro lado, reconhecemos que h em qualquer
comunicao algum tipo de conhecimento no compartilhado, j que
cada ser humano vivencia suas experincias de forma nica.

1.3. O PROCESSAMENTO DA LEITURA


Toda ideia, suposio, conceito, valores que construmos sobre
o mundo depende de nossas experincias e de como nossas
mentes os organizam. Ao ler, esses conhecimentos so ativados e
responsveis pela busca do significado do texto, chamados na
literatura da rea de leitura de teoria de esquemas (schema theory)
ou conhecimentos prvios (cf.Carrell, P, Eisterhold, J.C., 1989).

14

De acordo com a teoria de esquemas, a compreenso de um


texto um processo interativo entre o conhecimento do leitor e o
texto, guiado pelo princpio de que todo conhecimento mapeado
por algum esquema existente na mente do leitor e que esses devem
ser compatveis com a nova informao.
Observam-se

dois

processos

bsicos

de

ativao

do

conhecimento durante o processamento da leitura:

O processo de
decodificao
representado por um
cientista com uma lupa
na mo examinando a
ecologia de uma
pequena parte de uma
paisagem. O
pesquisador parece
buscar uma
compreenso detalhada
da pequena rea. Esta
imagem pode
representar a leitura
linear de uma sentena
no texto. A
compreenso do todo
s acontecer se essa
busca for combinada
com o conhecimento
das reas adjacentes e
de todo o terreno/texto.
Figura 2 (retirada de Nuttall, 2000, pg. 17) processo bottom up

Processo linear ascendente ou de decodificao (bottom up) inicia o fluxo da informao pelas unidades menores do texto (a
percepo dos dados na pgina impressa, reconhecendo letras e
palavras)

para

as

maiores

(frases,

oraes,

ligaes

intersentenciais).
Esse processo limitado, pois feito apenas pela identificao
das palavras, independente do contexto. A figura 2, retirada de
15

Nuttall (2000, pg. 17), ao lado, ilustra o processo bottom-up,


representado por um cientista em campo.

O processo no linear descendente


representado pela viso de uma
guia sobrevoando uma paisagem.
Do alto, a guia pode ver uma grande
rea espalhada abaixo. Assim, ela
compreende a natureza de todo o
terreno, seus padres gerais e as
relaes entre suas vrias partes,
bem melhor do que um observador
no cho. O leitor usa os olhos de
guia quando considera o todo de
um texto e o relaciona com suas
experincias pessoais. Isto o
capacita a predizer os propsitos do
escritor, provveis argumentos etc.,
usando esses conhecimentos para
interpretar o texto.
Figura 3 (retirada de Nuttall, 200, pg. 16) processo top down

Processo descendente (top down) - o fluxo principal da


informao passa a ser no linear descendente, analtico e
dedutivo, iniciando-se no leitor e dirigindo-se ao texto, este ltimo
visto como incompleto e indeterminado, colocando no leitor o
papel de recriar um significado.
Para tanto, no preciso utilizar todas as pistas do texto, mas
aquelas que lhe permitam confirmar ou negar suas hipteses ou
predies, baseadas no seu conhecimento prvio.
Esse modelo oferece ao leitor um papel de destaque e mostra
que a leitura no apenas um processo passivo de extrao de
significado. A figura 3 (Nuttall, 2000, pg. 15) utiliza a metfora de
uma guia contemplando uma paisagem.

16

H ainda o modelo interativo de leitura - nesse modelo, a leitura


vista como um processo que envolve uma combinao de
processos ascendentes e descendentes, uma troca entre vrios
conhecimentos, dependendo do tipo de texto, conhecimento
prvio do leitor, nvel de conhecimento lingustico, motivao, uso
de estratgias de leitura e de crenas que interagem entre si para
que o leitor compreenda o texto.
Portanto, nessa viso, a leitura no segue uma ordem rgida
iniciada pela informao visual das letras at a interpretao global
de um texto. Em vez disso, o leitor faz suas hipteses, que podem
ou no ser confirmadas durante o processo da leitura.
Neste curso, portanto, ns nos referimos leitura como um
dilogo permanente entre escritor e leitor, mediado pelo texto. De
acordo com essa viso, o leitor deve interagir com o texto na
negociao de seus sentidos de forma ativa, utilizando seu
conhecimento da lngua, de gramtica, vocabulrio e de como os
textos funcionam, mas tambm valorizando o conhecimento de
mundo como suporte para operacionalizar as tarefas de leitura.
Como os sentidos do texto so construdos a partir dos
conhecimentos que o leitor traz, no existe uma nica leitura ou uma
leitura correta, mas todo texto permite algumas leituras possveis
que dependem das concepes, ideias, motivaes e interesses do
leitor.

1.4. PARA SABER MAIS


Para uma discusso sobre concepo de lngua, voc pode
acessar o endereo abaixo.

17

Schutz, Ricardo. "O que lngua?" English Made in Brazil


<http://www.sk.com.br/sk-ling.html>. Online. 18 de novembro de
2006.
Leia uma resenha sobre Gianni Rodari e o processo criativo em:
http://blog.hiro.art.br/2006/12/21/giani-rodari-e-os-binomiosfantasticos/
1.5 BIBLIOGRAFIA
MARTINS, M. H. O Que Leitura. So Paulo: Brasiliense, 2000.
Coleo Primeiros Passos. N. 74, 6 reimpresso.
KLEIMAN, ngela. Oficina de Leitura: teoria e prtica. 7.ed.
Campinas, SP: Pontes, 2000.
NUTTALL, Christine. Teaching Reading Skills in a Foreign
Language. Oxford, UK: Macmillan, 2000.
BROWN, H. D. Teaching by Principles: an interactive approach to
language pedagogy. USA, Prentice Hall Regents, 1994.
CARRELL, P. L.; DEVINE, J.; ESKEY, D. E. Interactive
Approaches to Second Language Reading. USA: Cambridge
Applied Linguistics, 1989.
RODARI, G. Gramtica da Fantasia. So Paulo: Summus, 1982.
Trad. Antonio Negrini.

1.6 WEB-BIBLIOGRAFIA
http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_obj
eto=15023
http://blog.hiro.art.br/
http://www.bbcactive.com/languages/talk/greek/grunit1.htm#1.1
http://www.sk.com.br/sk-ling.html>
http://blog.hiro.art.br/2006/12/21/giani-rodari-e-os-binomiosfantasticos/

18

19

UNIDADE

MARCAS

TIPOGRFICAS

PALAVRAS

COGNATAS
2.1 Observao de Marcas Tipogrficas .................................................. 21
2.2 Reconhecimento de Palavras Cognatas ............................................. 25
2.3 Reconhecimento de Falsos Cognatos ................................................ 28
2.4 Para Saber Mais ................................................................................. 32
2.5 Bibliografia .......................................................................................... 32
2.6 Web-Bibliografia ................................................................................. 32

20

2.1 OBSERVAO DE MARCAS TIPOGRFICAS


Embora a leitura possa envolver algumas dificuldades, voc
pode compens-las usando a estratgia de observar a informao
no verbal que acompanha um texto, como por exemplo, a
observao de marcas tipogrficas no texto.
Marcas tipogrficas so informaes no verbais e visuais que
ajudam o leitor a interpretar o texto. As marcas tipogrficas podem
ser:
O formato e a disposio visual do texto;
Grficos, tabelas e nmeros;
O tipo e tamanho da letra do texto;

Ou, ainda, ttulos e subttulos, smbolos: @, $,%, , etc.;


Letras em negrito ou itlico, letras maisculas, fotos,
desenhos, mapas etc.;
As palavras cognatas, bem como as repetidas.
Gadelha (2007, pg. 25) enfatiza a importncia do material
grfico para facilitar a compreenso do texto, relatando uma
pesquisa feita por Bransford e Johnson (1972).

No estudo, as

seguintes tarefas foram solicitadas a dois grupos distintos: o primeiro


ouviu um texto e em seguida fez uma autoavaliao de sua
compreenso. Numa escala de 1 a 7, os sujeitos apontaram que sua
compreenso tinha 2,3 como mdia. J o segundo grupo, tendo
recebido uma figura relacionada ao assunto do texto, revelou na
autoavaliao uma mdia de 6,1 sobre sua compreenso. Portanto,
a figura desempenhou um papel importante na contextualizao do
assunto.
Portanto, observar o material grfico do texto facilita a
compreenso, tornando-se, algumas vezes, essencial durante o
processo de leitura.
21

Texto 1
O anncio publicado por Compuserve datado de 1982,
retirado da pgina eletrnica www.old-computers.com, museu
eletrnico do computador.

Fonte: http://www.oldcomputers.com/fun/default.
asp?s=39

Tarefa 1
Observe todas as marcas tipogrficas do anncio e liste-as a
seguir.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

22

Tarefa 2
Agora, leia o texto que acompanha o anncio e identifique o
produto do mesmo.

OBSERVE

Someday, in the comfort of your home, youll be able to


shop
and bank electronically, read instantly updated newswires, analyze the
performance of a stock that interests you, send electronic mail across the
country, then play Bridge with three strangers in LA, Chicago and Dallas.

_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Tarefa 3
Releia o texto do anncio para escrever quais as facilidades do
produto mencionadas na propaganda.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Texto 2
O anncio abaixo, retirado de www.old-computers.com, retrata
o comportamento de um homem e de uma melhor em um ambiente
de trabalho. Observe-o para responder as tarefas 1 a 3.
23

1. Neste texto, as
palavras em negrito
shop e bank tm a
funo de verbo e no
de substantivo.
2. A palavra Bridge
significa um jogo ingls
de cartas.

Fonte: http://www.oldcomputers.com/fun/default.asp?s=37

Tarefa 1
Observe o anncio acima e descreva-o o mximo que puder.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Tarefa 2
Qual a mensagem comunicada pelo anncio? Escreva-a
usando poucas palavras.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
______________________________________________________

24

Tarefa 3
O comentrio a respeito do anncio de um leitor. Leia-o e
compare com a sua resposta da Tarefa 2.
This man is leaving no room to the woman on the desk. After all she
is only working with a pen and a paper, whereas this guy has a brand new
computer! Was the communication message "computers are too
complicated for women"?!

_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

2.2 RECONHECIMENTO DE PALAVRAS COGNATAS


Ao ler textos acadmicos em Ingls, voc vai notar que um
grande nmero de palavras semelhante, tanto na grafia quanto no
significado, ao Portugus. So as palavras cognatas, ou chamadas
de transparentes, fceis de serem observadas. Alis, a experincia
de reconhecimento de palavras cognatas sempre prazerosa, pois
faz a lngua em aprendizagem parecer familiar a ns.
Analise o excerto a seguir retirado da enciclopdia virtual
Wikipdia. Voc reconhece as palavras cognatas?

Information Systems is the study of the information technology


(IT) in the modern organization in order to understand the context of
technology in a corporation.
From Wikipedia, the free encyclopedia

25

Embora o Latim seja


uma lngua dita
extinta, tem
influenciado muitas
lnguas vivas. Muitas
palavras adaptadas do
Latim so encontradas
em outras lnguas
modernas incluindo o
Ingls, onde metade do
vocabulrio derivado,
diretamente ou
indiretamente, do
Latim.
Traduzido do
http://wikipedia.org/wiki
/ Latin

Como voc pode observar, as palavras em negrito lembram


imediatamente uma palavra em Portugus e seu significado faz
sentido no contexto, por isso, podemos consider-las cognatas.
Texto 3
Leia o texto abaixo para responder as tarefas 1 a 4.

Information systems
An information system, by definition, is the system that governs the
information technology development, use, application and influence on a
business or corporation. An information system, following a definition of
Langefors, is a technologically implemented medium for recording, storing,
and disseminating linguistic expressions, as well as for drawing
conclusions from such expressions. Information systems are also social
systems whose behaviour is heavily influenced by the goals, values and
beliefs of individuals and groups, as well as the performance of the
technology. Ciborra (2002) defines the study of information systems as the
study that deals with the deployment of information technology in
organizations, institutions, and society at large.
Adapted from http://en.wikipedia.org/wiki/Information

Tarefa 1
Identifique as palavras cognatas do texto Information Systems
e liste-as no quadro abaixo.
PALAVRAS COGNATAS
Em Ingls

26

Correspondentes em Portugus

Tarefa 2
Releia o texto rapidamente e escreva qual o assunto do
mesmo.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Tarefa 3
Voc encontrou muitas palavras cognatas? Elas lhes foram
teis na compreenso do texto?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Tarefa 4
O texto acrescentou-lhe alguma informao nova? Qual?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
27

2.3 RECONHECIMENTO DE FALSOS COGNATOS


Os falsos cognatos so palavras de grafia semelhante, porm,
de significado diferente. Apesar dos falsos cognatos ou falsos
amigos (tambm chamado assim), a estratgia de identificao de
palavras cognatas consideravelmente til interpretao de textos
em lngua inglesa.
Na rea de computao, Kon (2002) afirma que uma grande
parte dos textos escritos por estudantes e profissionais dessa rea
tem tradues inadequadas de falsos cognatos.
Por exemplo, as palavras requirements, conservative e
eventually

so

erradamente

traduzidas

para

requerimentos,

conservativo e eventualmente, quando deveriam ser requisitos,


conservador e mais cedo ou mais tarde, respectivamente.
Checar (to check) e suportar (to support) so outros exemplos
de falsos cognatos traduzidos inadequadamente com o agravante de
que j esto incorporados lngua portuguesa. Veja o exemplo
trazido por Kon (op.cit) da palavra support: A biblioteca suporta C++
e Java, ao invs de A biblioteca oferece interfaces em C++ e Java.
Para concluir, vale comentar que enquanto no h (salvo
engano) um glossrio ou catlogo oficial de termos de computao
em Portugus, preciso ter mais ateno com os cognatos e falsos
cognatos.
Tarefa 1
Releia, mais uma vez, o texto Information Systems e observe
a existncia ou no de algum falso cognato, escrevendo-os abaixo.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
28

_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Texto 4
A edio do dia 8 de dezembro de 2003 da revista Newsweek
trouxe uma retrospectiva histrica dos ltimos 30 anos do
computador, intitulada A Brief History of PCs. O que segue uma
figura daquela matria. Leia-a e responda as tarefas 2 a 6.

th

Newsweek, December, 8

2003.

29

Tarefa 2
Voc sabe h quanto tempo o computador faz parte de nossas
vidas? Voc se imagina sem computador? Pense e responda as
perguntas antes de ler o Texto 4.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Tarefa 3
Identifique as marcas tipogrficas e palavras cognatas
observadas no texto acima.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Tarefa 4
Para as pessoas envolvidas na rea de Informtica, conhecer
aplicativos importante. Observe os aplicativos mostrados no texto
A Brief History of PCs e responda:
a) Qual o motor de busca que permite aos usurios possibilidades
na web quase que sem limites? Em que ano ele surgiu?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
30

b) Qual foi um dos primeiros processadores comercialmente bem


sucedidos?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
c) Qual desses aplicativos voc usa mais e por qu?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Tarefa 5
Uma vez que o texto fez uma retrospectiva histrica, escreva o
que foi adicionado ao seu conhecimento sobre o assunto.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Tarefa 6
Agora comente sobre de que maneira o reconhecimento de
palavras cognatas e marcas tipogrficas na leitura do texto o ajudou.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
31

2.4 Para Saber Mais


Uma lista de falsos cognatos pode ser encontrada em Falsos
Conhecidos False Friends.
http://www.sk. com.br/sk-fals.html>.Online. 18 de maio de 2007.
Uma boa lista de cognatos e falsos cognatos da rea de
computao so encontradas em:
http://www.ime.usp.br/~kon/Alunos/traducao.html.

Online.

26

de

junho de 2007.
http://www.ppgia.pucpr.br/~maziero/ensino/so/termos.html
As palavras mais comuns da lngua inglesa podem ser
encontradas em http://ftp.inet.ufop.br/windows/util/dict.pdf

2.5 Bibliografia
BRANSFORD, J. D. et al. Learning from the perspective of the
compreehender. 2.ed. In: ALDERSON, C.;URQUART, A.H. (Eds.)
Reading in a Foreign Language. New York: Longman, 1986. Cap. 2,
p.28-47.
GADELHA, Isabel Maria Brasil. Compreendendo a leitura em
lngua inglesa. Teresina, PI: EDUFPI, 2007.
Revista Newsweek. Vol. CXLII, N 23. Dezembro, 2003.

2.6 Web-Bibliografia
KON,

F.

Tupi

or

Not

Tupi,

Thats

Not

The

Question.

http://www.ime.usp.br/~kon/papers/tupi.html Online. 26 de junho de


2007.
www.old-computers.com
wikipedia.org/wiki/ Latin
32

33

UNIDADE 3 SKIMMING E SCANNING


3.1 Buscando a Ideia Geral do Texto........................................................ 35
3.2 Buscando Informaes especficas .................................................... 37
3.3 Para Saber Mais ................................................................................. 42
3.4 Bibliografia .......................................................................................... 42
3.5 Web-Bibliografia ................................................................................. 43

34

3.1 BUSCANDO A IDEIA GERAL DO TEXTO


Imagine que voc est lendo um jornal. Comumente, no
temos muito tempo para ler um jornal inteiro, por isso damos uma
olhada nas notcias rapidamente para ter uma ideia geral do que
est acontecendo e, em seguida, escolhemos as notcias que mais
nos interessam. Esta uma estratgia de leitura chamada de
Skimming.
Skimming consiste em uma leitura rpida, a fim de captar a
ideia geral do texto, observando as marcas tipogrficas e palavras
cognatas sem se preocupar com as palavras cujo significado
desconhecido. Skimming uma estratgia bastante usada quando
se possui muito material para ser lido em pouco tempo.
Ignorar palavras desconhecidas e ler corrido so duas
prticas que os leitores deveriam tomar como hbito. Nesse tipo de
leitura existem algumas estratgias que podem ser usadas, como:
ler a primeira e ltima sentena de cada pargrafo; ler o primeiro e o
ltimo pargrafo do texto; ler o ttulo, subttulo, cabealhos, e
ilustraes.
Tarefa 1
Observe o ttulo, subttulo e marcas tipogrficas do ttulo do
texto Computer Mouse e diga sobre o que o texto ir tratar.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________

35

Voc sabia que...


A quantidade de
pginas em Ingls na
Internet de 78%.
estimado que a metade
dos internautas seja
norte-americana e sabese que 17 milhes dos
27.5 milhes de
domnios registrados
so . com, como se
fossem dos Estados
Unidos. Mas o registro
pode ser feito de
qualquer pas do mundo.
Entre as pginas de ecommerce, 96% esto
em Ingls.
Adaptado de
http://agenciact.mct.gov.
br/index.php?action=/co
ntent/view&cod_objeto=
15023

Texto 1

Fascinating facts about the invention of the


Computer Mouse by Douglas Engelbart
in 1968.

COMPUTER
MOUSE

Years before personal computers and desktop


information processing became commonplace or even
practicable, Douglas Engelbart had invented a number of
interactive, user-friendly information access systems that
we take for granted today: the computer mouse was one
of his inventions. At the Fall Joint Computer Conference
in San Francisco in 1968, Engelbart astonished his
colleagues by demonstrating the aforementioned
systems---using an utterly primitive 192 kilobyte
mainframe computer located 25 miles away! Engelbart
has earned nearly two dozen patents, the most
memorable being perhaps for his "X-Y Position Indicator
for a Display System": the prototype of the computer
"mouse" whose convenience has revolutionized personal
computing.
Mouse (computer), a common pointing device, popularized by its inclusion
as standard equipment with the Apple Macintosh. With the rise in popularity
of graphical user interfaces in MS-DOS; UNIX, and OS/2, use of mice is
growing throughout the personal computer and workstation worlds. The
basic features of a mouse are a casing with a flat bottom, designed to be
gripped by one hand; one or more buttons on the top; a multidirectional
detection device (usually a ball) on the bottom; and a cable connecting the
mouse to the computer. By moving the mouse on a surface (such as a
desk), the user typically controls an on-screen cursor. A mouse is a relative
pointing device because there are no defined limits to the mouse's
movement and because its placement on a surface does not map directly to
a specific screen location. To select items or choose commands on the
screen, the user presses one of the mouse's buttons, producing a "mouse
click."
Mouse Patent # 3,541,541 issued 11/17/70 for X-Y Position Indicator For A
Display System
Douglas Engelbart's patent for the mouse is only a representation of his
pioneering work in the design of modern interactive computer environments.
http://www.ideafinder.com/history/inventions/compmouse.htm

Tarefa 2
Releia o texto, observando as palavras cognatas e marcas
tipogrficas e desprezando as palavras que voc no conhece o
significado, e confirme as predies feitas no exerccio anterior.
36

_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Tarefa 3
Leia rapidamente o texto para responder sobre qual o assunto
geral do mesmo.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________

3.2 BUSCANDO INFORMAES ESPECFICAS


Scanning uma leitura no linear do texto com o objetivo de
encontrar palavras-chave ou informaes especficas no texto.
Essa estratgia uma caracterstica do processo top down
(modelo ascendente ou de decodificao), em que se acredita que a
compreenso do texto comea na mente do leitor. Essa ao de
correr os olhos rapidamente sobre o texto, buscando informaes,
ajudaria na ativao do conhecimento prvio, uma vez que a
compreenso

do

texto

no

depende

exclusivamente

das

informaes contidas nele.


Tarefa 1
Procure as informaes no texto Bill Gates, abaixo,
concentrando-se nas marcas tipogrficas e palavras cognatas, para
responder as perguntas a seguir.
37

Texto 2
Bill Gates
William Henry Gates III (born October 28, 1955) is an American
entrepreneur, philanthropist, and the chairman of Microsoft, the software
company he founded with Paul Allen. During his career at Microsoft he
has held the positions of CEO and chief software architect, and he
remains the largest individual shareholder with more than 8% of the
common stock.[3] Forbes magazine's list of The World's Billionaires has
ranked him as the richest person in the world since 1995,[2] with recent
estimates putting his net worth near $56 billion.[2] When family wealth is
considered, his family ranks second behind the Walton family, heirs of
Wal-Mart founder Sam Walton. In July 2007, media reports have
claimed that Mexican billionaire Carlos Slim has surpassed Bill Gates as
the world's richest man.[4][5]
Gates is one of the best-known entrepreneurs of the personal computer
revolution. Although he is widely admired,[6][7][8] his business tactics have
been criticized as anti-competitive and in some instances ruled as such
in court.[9][10] Since amassing his fortune, Gates has pursued a number
of philanthropic endeavors, donating large amounts of money to various
charitable organizations and scientific research programs through the
Bill & Melinda Gates Foundation, established in 2000.
From Wikipedia, the free encyclopedia
http://en.wikipedia.org/wiki/Bill_Gates

a) Quando e onde Bill Gates nasceu?


_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
b) Qual o valor estimado dos seus recursos financeiros?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________

38

c) Escreva as informaes sobre a vida de Bill Gates que o texto lhe


trouxe.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Texto 3

Children on the Internet (World)


Projected Growth in Internet Users Under 18 Years Old
The following figures are based on the findings of the California-based
Computer Economics Inc.
Computer Economics expects the number of Internet-using minors
worldwide to surpass 77 million by the year 2005.
North America and the Asia Pacific area will continue to experience
the most growth in Internet usage among children.
The number of Internet users in the Asia Pacific area will increase
nearly fourfold from 2001 to 2005.
There will still be more children using the Internet in North America
than in the Asia Pacific area in 2005.
rea
Total frica

2001

2005

90,000

356,700

Total sia Pacific

5,209,700

22,230,100

Total Europe

6,165,200

15,336,500

156,500

438,700

Total North America

13,708,800

36,924,400

Total South America

477,000

1,778,300

26,807,200

77,064,700

Total Middle East

Total Worldwide

Source: Computer Economics E-Site, April 22, 1999

39

Tarefa 1
Leia o Texto 3 e a tabela que o acompanha, observando
tambm as palavras cognatas e/ou falso cognatas, alm das marcas
tipogrficas. Liste-as a seguir.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Tarefa 2
Releia o texto e escreva com suas palavras qual o assunto
geral do mesmo?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Tarefa 3
De acordo com o texto, qual a expectativa do nmero de
internautas no ano de 2005 e qual a idade dos mesmos?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

40

_______________________________________________________
_____________________________________________________
Tarefa 4
Estudos recentes relatam que crianas navegam na Internet
livremente, sem o conhecimento dos pais. A figura abaixo
representativa do tema central do Texto 4. Que tema esse e que
ideias voc tem sobre o assunto?

Figura 2 Criana interagindo


com o computador.
Fonte:
http://www.flickr.com/photo_z
oom.gne?id=87234078&size=l

_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________

41

Texto 4

Children 'meet net friends often'


Many children are meeting up with people they first encountered on the
internet - and their parents know nothing about it, a study claims.
Web security firm Garlik surveyed hundreds of eight to 15-year-olds and
found 20% have met an online friend in person - and one-in-20 do so
regularly. Just 7% of parents were aware of their child's behaviour, the
study suggested. Garlik, which advises people about data protection on the
web, said youngsters were putting themselves in danger.
'Wake-up call'
The firm polled 500 young people about their online habits - and 500
parents were asked about their attitudes. It found that 40% of children
regularly visit websites that are specifically prohibited by their parents and
many give out sensitive information without parental consent. Details
divulged include full name (30%), home address (12%), school details
(46%) and family photos (9%).
One in 10 admitted to being cyber-bullied - but only half said they had
spoken to their parents about the ordeal. Despite 90% of parents saying
they monitored their offspring's internet usage, more than half of the
youngsters admitted to surfing the internet when their parents did not know.
Garlik boss Tom Ilube labelled the research a "shocking wake-up call" to
British parents.
"The web is a wonderful place to explore - but young people continue to
make themselves vulnerable by not applying the same caution online as
they would in person."
Adaptado de: http://news.bbc.co.uk/go/pr/fr/-/2/hi/uk_news/6706565.stm.
Published 2007/05/30 23:41:41 GMT

Tarefa 5
Que tipo de informaes pessoais crianas e adolescentes
fornecem para sites da Internet sem a aprovao dos pais?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

42

3.3 PARA SABER MAIS


http://www.sk. com.br/sk-fals.html>.Online. 18 de maio de 2007.

3.4 BIBLIOGRAFIA
NUTTALL, Christine. Teaching Reading Skills in a Foreign
Language. Oxford, UK: Macmillan, 2000.
CARRELL, P. L.; DEVINE, J.; ESKEY, D. E. Interactive
Approaches to Second Language Reading. USA: Cambridge
Applied Linguistics, 1989.

3.5 WEB BIBLIOGRAFIA


http://www.ideafinder.com/history/inventions/compmouse.htm
http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_
objeto=15023
http://news.bbc.co.uk/go/pr/fr/-/2/hi/uk_news/6706565.stm.
http://www.flickr.com/photo_zoom.gne?id=87234078&size=l
http://en.wikipedia.org/wiki/Bill_Gates

43

44

UNIDADE 4 PREDIES DE LEITURA


4.1 O que so Predies de Leitura .......................................................... 46
4.2 Fazendo Predies Sobre o Contexto Lingustico ............................... 49
4.3 Para Saber Mais ................................................................................. 53
4.4. Bibliografia ......................................................................................... 53
4.5. Web-Bibliografia................................................................................. 54

45

4.1 O QUE SO PREDIES DE LEITURA?


No captulo 1, vimos que usamos os nossos conhecimentos de
Fazer predies antes
da leitura ajuda o leitor
a decidir se o assunto
de seu interesse. Se
for, escolher como o
abordar: na ntegra,
apenas alguns trechos
etc. J durante a
leitura, a previso
ajuda o leitor a
antecipar os assuntos
tratados, isto ,
prevendo o
desenvolvimento das
ideias, ele confirma ou
altera seu pensamento
anteriormente
formulado.

mundo (esquemas) para dar sentido a uma leitura. Uma maneira de


ativar

esses

conhecimentos

fazendo

predies,

isto

prognosticar, fazer suposies baseando-se em sinais trazidos pelo


texto, antes da leitura ou durante a mesma.
Para Nuttall (2000, pg. 13), a predio importante porque
ativa nossos esquemas. Se os esquemas ativados forem relevantes
para a leitura, podemos entend-la mais facilmente.
De fato, nem sempre conseguimos prognosticar sobre o
assunto de um texto. Entretanto, outras vezes, chegamos muito
prximos do texto original.
Tambm Kleiman (2000, pg. 56) afirma que fazer predies
baseadas

no

conhecimento

prvio

um

procedimento

de

abordagem do texto eficaz para qualquer leitor. Alm disso, diz a


autora, tem o intuito de construir a autoconfiana do aluno em suas
estratgias para resolver problemas na leitura.
Tarefa 1
Voc vai ler um artigo com o ttulo Tecnostress: dont let
wireless technological advances keep you plugged in full time. Antes
de l-lo, escolha os assuntos que voc espera que sejam
abordados.
(
(
(
(
(
(

)
)
)
)
)
)

Depresso
Efeitos colaterais
Aeroporto
Vida familiar
Predies de Bill Gates
Estresse

46

(
(
(
(
(
(

)
)
)
)
)
)

E-mail
Tempo integral
Sada para relaxar
Qualidade de Vida
Tecnologia sem fio
Solido, vazio

Tarefa 2
Agora, analise o quadro de perguntas que faz parte do texto
Tecnostress: dont let wireless technological advances keep you
plugged in full time e reavalie as predies feitas na Tarefa 1. Em
seguida, escreva abaixo novas predies sobre o texto a ser lido.
Lembre-se de que agora voc tem mais informaes.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Texto1

Fonte: Extrado de http://www.icarobrasil.com.br/265/blc1a_p2.htm

_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
47

_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________
Tarefa 3
Agora leia o texto e veja o quanto suas predies foram
confirmadas ou refutadas.
Texto 2

Tecnostress: dont let wireless technological advances


keep you plugged in full time
text:
Jos Antnio Ramalho
REVISTA VARIG

1 Youre having a pleasant flight and you are taking advantage of the
time to read this issue of caro. But, would you confess that you cant wait
for the plane to land, so you can turn your mobile phone on and check
your voice mail? Are you reading this article only because the battery of
your notebook ran out and you cant keep working? And, if you have a
PDA or a cell phone that receives e-mails, are you desperate to check for
new messages?
8 If you come under any of these situations, be careful! You are a serious
candidate for techno-stress, which is the unexpected side effect that most
electronic devices created to simplify or facilitate our lives are producing.
11 In the mid-90s, Bill Gates predicted that technology would make people
more productive and, as a result, they would have more time for leisure

48

activities and time with their families. Gates wasnt wrong about
productivity, but he certainly didnt forecast some of the factors that make
computers and other electronic devices torment their users.
16 Greater productivity means that less people are needed for the job.
Globalization means that, professionally, you no longer live in merely one
time zone. Have you ever been called in for a conference call, via satellite,
in the middle of the night?
20 The direct impact of these factors is an increased work load, more
information to be managed, and less time to get everything done. The
result is stress, or the physiological, psychological and behavioral
response of those who attempt to adapt to internal and external pressures,
which are now exacerbated by technology, generating techno-stress.

25 This is not the place to discuss the characteristics of stress, but rather,
some of the factors that technology added to the creation of stress. Isnt it
frustrating when e-mails, telephone calls, voice mail and fax messages
arrive faster than we are able to handle them? Up until ten years ago,
most of us could limit our stressful situations to the office. The most that
could happen was a phone call to our home by some stressed-out
person at the office.

Fonte: http://www.icarobrasil.com.br/265/blc1a_p1_en.htm

4.2 FAZENDO PREDIES SOBRE O CONTEXTO LINGUSTICO


muito til fazer predies quando lemos. s vezes, voc
pode entender uma sentena mais facilmente se puder prever qual a
prxima palavra da mesma. Para tanto, voc precisa fazer predies
sobre o contexto lingustico. Vamos ver um exemplo a seguir.
49

Tarefa 1
Qual a palavra que pode vir, imediatamente, aps a seguinte
sentena:
Joo mora em/no _______________________________
Voc pode completar esta sentena com um substantivo de vrias
maneiras, por exemplo:
a) Um nome de pas
Joo mora no Brasil.
b) Um nome de cidade
Joo mora em Teresina.
c) Um tipo de lugar
Joo mora em um bairro prximo ao centro.
d) Um tipo de moradia
Joo mora em uma casa.
e) Ou ainda alguma combinao das ideias anteriores
Joo mora em uma pequena casa, em um bairro prximo ao
centro.
Entretanto, devemos notar que algumas palavras no podem
preencher os espaos vazios. No exemplo acima, a palavra livro, em
seu sentido denotativo, seria inadequada, porque ningum pode
morar em um livro. s vezes, mais acertado predizer no apenas
uma palavra, mas as prximas palavras ou frase.

Tarefa 2
Tente completar o pargrafo abaixo com palavras que paream
apropriadas para voc. Depois, verifique a resposta no seguinte
endereo: http://www.icarobrasil.com.br/265/blc1a_p2_en.htm
50

NOTA: Mais de uma resposta possvel.


Texto 3

mobility mania
The

blame

cant

be

placed

at

the

feet

of

technology,

which

______________ created with _______________ best of intentions, like


the mobile _______________, that allows people to _______________ or
be found anywhere. The computer notebook has made it possible to work
while traveling, _______________ Blackberry makes e-mails available
wherever we are.

Agora, releia o Texto 2 Tecnostress: dont let wireless


technological advances keep you plugged in full time para
responder as tarefas 3 a 7.
Tarefa 3
Prediga o significado da palavra Tecnostress (Ttulo).
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Tarefa 4
As gravuras do texto podem ajudar a fazer predies?
Comente sua resposta.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
______________________________________________________

51

Tarefa 5
De que forma o subttulo do texto pode ajudar o leitor a fazer
predies?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Tarefa 6
Localize no texto a resposta das seguintes perguntas
(scanning).
O que tecno-stress?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Quando Bill Gates previu que a tecnologia faria as pessoas terem
mais tempo para atividades de lazer?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

Quais os sintomas de tecno-stress?


_______________________________________________________
_______________________________________________________

52

_______________________________________________________
______________________________________________________
Tarefa 7
Quais as contribuies deste texto para a sua vida pessoal?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

4.3 PARA SABER MAIS


Consulte

Roteiro

de

Leitura

citado

no

site

http://susyfuruta.pbwiki.com/, retirado do livro Leitura em lngua


inglesa: uma abordagem instrumental, de Souza, A. G. F.; & Absy,
C. A.; Costa, G. C.; et al. (Editora DISAL, 2005).

4 4.4 BIBLIOGRAFIA
KLEIMAN, ngela. Oficina de Leitura: teoria e prtica. 7.ed.
Campinas, SP: Pontes, 2000.
NUTTALL, Christine. Teaching Reading Skills in a Foreign
Language. Oxford, UK: Macmillan, 2000.
Souza, A. G. F.; & Absy, C. A.; Costa, G. C.; et al. Leitura em lngua
inglesa: uma abordagem instrumental. DISAL, 2005.

53

4.5 WEB-BIBLIOGRAFIA
http://www.icarobrasil.com.br/265/blc1a_p1_en.htm
http://www.icarobrasil.com.br/265/blc1a_p2.htm

54

55

UNIDADE 5 - USO DA SELETIVIDADE


5.1 O que Significa Seletividade ............................................................... 57
5.2 Como Usar a Estratgia de Seletividade ........................................... 57
5.3 Para Saber Mais ................................................................................. 61
5.4 Bibliografia .......................................................................................... 61

56

5.1 O QUE SIGNIFICA SELETIVIDADE


Em geral, o bom leitor capaz de ler e selecionar pargrafos
com as informaes mais importantes de texto que est lendo. Para
escolher as partes mais importantes de um texto, o leitor utiliza uma
estratgia de leitura chamada de seletividade (selectivity).
Portanto, seletividade significa a seleo e leitura de qualquer
parte de um texto, que possa conter as informaes desejadas por
um leitor para alcanar seus objetivos de leitura (Sampaio e Silva,
2002).

5.2 COMO USAR A ESTRATGIA DE SELETIVIDADE


Para aplicar a estratgia de leitura de seletividade, podemos
seguir alguns conselhos (Zemach e Islam, 2005), quais sejam:

Observe os ttulos e subttulos, grficos, palavras em negrito,


enfim, as marcas tipogrficas do texto;

Leia as primeiras e as ltimas sentenas de cada pargrafo


para reconhecer a ideia

principal (ou tpico frasal)

desenvolvida em cada um deles;

bom lembrar que quando um autor quer escrever uma nova


ideia , ele comea um novo pargrafo;

Um pargrafo constitudo de trs tipos diferentes de


sentenas: um tpico frasal (topic sentence), que informa a
ideia principal do pargrafo; sentenas de apoio (supporting
sentences), que desenvolve, explica, e oferece detalhes sobre
o tpico frasal; e uma sentena conclusiva (concluding
sentence), que retoma o tpico frasal, resume o pargrafo, faz
uma predio e/ou oferece conselhos ou sugestes.

57

Tarefa 1
Leia o ttulo do Texto 1, a figura que o acompanha, bem como
o resumo em negrito e escreva, em poucas palavras, sobre o que o
texto vai tratar.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Texto 1

Photographer: Alice Dehaven~herden Agency: Dreamstime.com

Virtual artificial intelligences are a long way from


realistic androids, but they may help in the
development of more advanced AI.

58

Will artificial intelligence invade Second Life?


by Jacob Silverman

When you think of artificial intelligence, you probably think of pop


culture examples like "Star Wars" androids. What would artificial
intelligence in a virtual world like "Second Life" look like? Find out about
dogs and monkeys that get smarter and explore the advantages of AI in
virtual worlds.
Popular culture is filled with different notions of what artificial
intelligence should or will be like. There's the all-powerful Skynet from the
"Terminator" movies, "Star Wars"-style androids, HAL from "2001: A Space
Odyssey," the classic sentient computer program, carrying on a witty
conversation through a computer terminal. Soon, we may have to add
another to the list.
In September 2007, a software company called Novamente, along
with the Electric Sheep Company, a producer of add-ons for virtual worlds,
announced plans to release artificial intelligences (AI) into virtual worlds like
the ultra-popular "Second Life."

Fonte: http://computer.howstuffworks.com/artificial-intelligence-second-life1.htm

Tarefa 2
Leia as primeiras e as ltimas sentenas de cada pargrafo do
texto, confirme suas predies feitas na Tarefa 1 e escreva a ideia
principal de cada um deles.
1 pargrafo
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
______________________________________________________
2 pargrafo
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

59

Sugesto
Visite o site do Second
Life:
www.secondlife.com

_______________________________________________________
______________________________________________________
3 pargrafo
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
______________________________________________________
Tarefa 3
A seguir, leia a figura, o ttulo, as primeiras e ltimas sentenas
do texto Will artificial intelligence invade second life? e diga sobre o
que trata cada parte.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Tarefa 4
Voc

achou

importante

desenvolver

estratgia

de

seletividade? Comente sua resposta.


_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_____________________________________________________

60

5.3 PARA SABER MAIS


Leia Sampaio e Silva, S. M. no livro: Caminhos para leitura:
ingls instrumental. Captulo 11. Teresina: Alnea Publicaes
Editora, 2002.

5.4 BIBLIOGRAFIA
Sampaio e Silva, S. M. Selectivity. Em: Arajo, A.D.; Silva, S.M.S.
(org.) Caminhos para leitura: ingls instrumental. Teresina, PI:
Alnea Publicaes Editora, 2002.
Zemach, E.D.; Islam, C. Paragraph writing: from sentence to
paragraph. Oxford: Macmillan Publishers Limited, 2005.
http://computer.howstuffworks.com/artificial-intelligence-secondlife1.htm

61

62

UNIDADE 6 USO DO DICIONRIO


6.1. Iniciao a uma Consulta ao Dicionrio ............................................. 64
6.2 Sugestes para o Uso do Dicionrio ................................................... 65
6.3 Conhecimentos da Estrutura da Lngua no Dicionrio ........................ 67
6.4 Para Saber mais ................................................................................. 70
6.5 Bibliografia .......................................................................................... 70
6.6 Web-Bibliografia.................................................................................. 70
Sobre a Autora.......................................................................................... 71

63

6.1 INICIAO A UMA CONSULTA AO DICIONRIO


Para no interromper o fluxo da leitura, ao ler em lngua
inglesa, no devemos nos preocupar com todas as palavras
desconhecidas do texto, mas com aquelas mais recorrentes
(palavras repetidas), uma vez que, provavelmente, essas sero
importantes para a compreenso.
Quando uma palavra no familiar nos persegue e no
Como h no mercado
uma grande
quantidade de tipos de
dicionrios,
importante escolher
aqueles que mais se
adequarem s suas
necessidades. Veja os
mais usados:
dicionrios
especializados por
rea de conhecimento,
monolngues,
bilngues, para
aprendizes e
eletrnicos.

conseguimos inferir o possvel significado apoiados nas pistas que o


texto traz, o dicionrio pode ser consultado como ltima estratgia.
Entretanto, devemos reconhecer que o uso do dicionrio
durante a leitura pode interferir no seu desempenho. Observe:
primeiro voc interrompe sua leitura, move-se para outro texto (o
dicionrio um livro!) e inicia outro tipo de leitura, isto , a busca da
palavra desconhecida nas vrias pginas do dicionrio.
Depois do verbete (palavra) lido, voc volta ao primeiro texto
que estava lendo, onde ter de reler algumas partes para localizarse (novamente) aonde a leitura foi interrompida. Esse processo
considerado por muitos como indesejado e frustrante, uma vez que
diminui o ritmo da leitura, como tambm quebra a construo de
ideias que possibilitam a compreenso do sentido da palavra no
texto em questo.
O ideal , portanto, ativar seu conhecimento prvio, incluindo o
conhecimento de mundo e o lingustico na construo dos possveis
significados presentes no texto, como j falamos em unidades
anteriores.

64

6.2 SUGESTES PARA O USO DO DICIONRIO


Durante a busca de verbetes novos, o leitor pode adotar as
seguintes diretrizes a fim de descobrir o significado da palavra
desconhecida dentro de um contexto:
1. Reconhecer a categoria gramatical da palavra (artigo,verbo,
um substantivo, um adjetivo etc);
2. Reconhecer a categoria gramatical dos vocbulos vizinhos;
3. Estabelecer relaes entre sentenas: nfase, contraste,
condio etc.;
4. Usar os indcios contextuais para inferir o significado das

Ao procurar um verbete,
voc deve verificar qual
sentido mais
adequado frase.

palavras;
5. Conferir no dicionrio.
Tarefa 1
a) Os dicionrios registram os vrios sentidos que uma palavra
pode ter. Chama-se verbete o conjunto de sentidos organizados
no dicionrio. Analise a seguir a palavra FIND, retirada de dois
dicionrios e preencha a tabela abaixo.
Informaes

Dicionrio 1

Apresenta pronncia da palavra em


smbolos fonticos?
Define a palavra?
Oferece exemplos?
Oferece mais de um significado para a
palavra?
Apresenta outras classes de palavras
para o verbete?
Mostra diferenas entre linguagem
formal e informal?
Mostra aonde se separam as slabas?
Apresenta prefixo e sufixo?
Mostra
diferena
entre
Americano e Britnico?

Ingls

65

Dicionrio 2

Dicionrio 1
find s. achado, descoberta / (pret. e pp. found) vt. achar, encontrar,
deparar (he found a treasure); descobrir, verificar, aprender, ver,
perceber, notar (to find the cause of the trouble); sentir (to find
pleasure in something); achar, julgar, considerar (I find her charm
irresistible); (jur.) julgar, decidr, declarar (the jury found the accused
person guilty); alcanar, chegar a (the dart found the mark; to find a
conclusion, to find a verdict); alcanar, conseguir, obter (to find
favour, to find grace, to find mercy); arranjar (I cant find time to read);
fornecer, prover (un uncle found the money for his education),
manter; tocar no ntimo de (that song has found me); recobrar o uso
de, animar-se a (he found his voice and replied ele animou-se a falar
e respondeu); (gir.) roubar. how do you f. yourself? como vai? to
f. fault with criticar, censurar, desaprovar. to f. favour with, to f.
favour in the eyes of cair nas boas graas de. to f. in prover com
(they found him in clothes). to f. in ones heart sentir-se inclinado a,
ter coragem de. to f. ones account in auferir vantagens de. to f.
oneself ver-se, dar consigo (I woke to find myself in hospital);
encontrar-se, encontrar a sua vocao, descobrir as prprias
qualidades ou aptides (he does not know yet what he wants to do in
life, but hell find himself before long); atender s prprias
necessidades. to f. ones feet conquistar autoconfiana, agir com
independncia, desenvolver as prprias aptides. to f. ones way
to achar o caminho de, chegar at, entrar em, penetrar em. to f. out
descobrir, resolver, decifrar, advinhar, desmascarar (can you find out
her address for me? We have not been able to find out who broke the
window. You may get away with dishonesty for a while, but youll be
found out sooner or later / vi. (jur.) julgar, decidir (the jury found for
[ou against] the plaintiff o jri decidiu em favor do [ou contra o] ru)
Fonte: HOUAISS, A., CARDIM, I. Webster's Dicionrio InglsPortugus. Rio de Janeiro: Record. 1995. p. 289

Dicionrio 2
find [faind] past tense, past participle found [faund]
verb 1 to come upon or meet with accidentally or after searching:
Look what I've found! achar
2 to discover: I found that I couldn't do the work. descobrir
3 to consider; to think (something) to be: I found the British weather
very cold. achar
noun something found, especially something of value or interest:
That old book is quite a find! achado
find one's feet to become able to cope with a new situation: She
found the new job difficult at first but she soon found her feet.
tomar p
find out 1 to discover: I found out what was troubling her.
descobrir
2 to discover the truth (about someone), usually that he has done
wrong: He had been stealing for years, but eventually they found him
out. desmascarar
Fonte: Password: English Dictionary for Speakers of Portuguese.
Traduzido e editado por PARKER, J.; STAHEL, M. So Paulo:
Martins Fontes. 2001

66

Tarefa 2
No dicionrio 1 voc encontra vrias abreviaes. Na tabela
abaixo, escreva o que significa cada uma delas.

Para fazer uso eficiente


do dicionrio, alm de
palavras, consulte
tambm as listas de
abreviaes, de sufixos
e prefixos, verbos,
pesos e medidas,
pronncia, orientaes
sobre o uso do
dicionrio, dicas de
redao, de gramtica,
mapas, figuras etc.

s.
pret.
pp.
vt.
jur.
gir.
vi.

6.3

Ateno

CONHECIMENTOS

DA ESTRUTURA DA LNGUA NO

DICIONRIO
Na busca de palavras no dicionrio voc j deve ter notado que
saber sobre a gramtica da lngua (seus conhecimentos lingusticos)
pode lhe ajudar. Por exemplo, em Ingls, muitas palavras podem
ser, ao mesmo tempo, verbo e substantivo.
Abaixo, apresentamos o verbete process, que ser recorrente
no texto Defining a PC. Observe as informaes do dicionrio para
responder o exerccio em seguida.

process1 noun
The work a computer program does
on data: the process of extracting
figures from a spreadsheet

/'pr ses/
pl processes
 a computing,
mathematical, sorting
process
operation

process2 verb (software / system


operation)

/'pr ses/
process, processing,
67

To make a computer program work


on data in order to produce a result

processed
note transitive verb
 process data,
information

processing noun (system


operation)
The work that a program does on
data in order to produce an output

/'pr sesi/
note no plural
 image, text
processing
syn data processing
CPU, data processing,
parallel processing,
serial processing,
word processing

processor noun
processing unit

/'pr ses(r)/

Fonte: PYNE, S.; TUCK, A. Oxford Dictionary of Computing for Learners of


English. Oxford, England: OUP. 1996

Tarefa 3
Analise as palavras sublinhadas e em negrito do texto abaixo e
diga a classe gramatical de cada uma delas.

Defining a PC
Here is one way to think about it: A PC is a general-purpose information
processing1 device. It can take information from a person (through the
keyboard and mouse), from a device (like a floppy disk or CD) or from the
network (through a modem or a network card) and process2 it. Once
processed3, the information is shown to the user (on the monitor), stored
on a device (like a hard disk) or sent somewhere else on the network (back
through the modem or network card).
We have lots of special-purpose processors4 in our lives. An MP3
player is a specialized computer for processing5 MP3 files. A GPS is a
specialized computer for handling GPS signals. A Nintendo DS is a
specialized computer for handling games, but it can't do anything else. A
PC can do it all because it is general-purpose.
Adaptado de http://computer.howstuffworks.com/pc.htm

68

A PC is a general-purpose information processing1 device.


_______________________________________________________
It can take information from a and process2it.
_______________________________________________________
Once processed3, the information is shown to
_______________________________________________________
We have lots of special-purpose processors4 in our lives.
_______________________________________________________
An MP3 player is a specialized computer for processing5 MP3
files.
_______________________________________________________
Tarefa 4
Agora, vamos refletir sobre o uso do dicionrio:
Durante a leitura, voc costumava consultar o dicionrio para cada
palavra desconhecida do texto? Agora diminuiu essa consulta? Voc
est mais confiante nas pistas que o texto traz? Voc aprendeu a
explorar melhor as informaes do dicionrio?
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
______________________________________________________

69

6.4 PARA SABER MAIS


O endereo eletrnico abaixo oferece um glossrio sobre
termos em Ingls-Portugus na rea de computao.
http://www.ppgia.pucpr.br/~maziero/ensino/so/termos.html

6.5 BIBLIOGRAFIA
HOUAISS, A., CARDIM, I. Webster's Dicionrio
Portugus. Rio de Janeiro: Record, 1995. p. 289.

Ingls-

PARKER, J.; STAHEL, M. Password: English Dictionary for


Speakers of Portuguese. So Paulo: Martins Fontes, 2001.
PYNE, S.; TUCK, A. Oxford Dictionary of Computing for Learners
of English. Oxford, England:OUP. 1996

6.6 WEB-BIBLIOGRAFIA

H muitos dicionrios online. Podemos citar:

http://computer.howstuffworks.com/pc.htm
http://www.bartleby.com/61/
http://www.hyperdictionary.com
http://www.babylon.com
http://education.yahoo.com/reference/weights_and_measures/

Para listas mais completas, inclusive com comentrios podem ser


encontradas em:

http://www.letras.ufmg.br/arado/dicionario.htm
http://www.veramenezes.com/mikelinks.htm

70

SOBRE A AUTORA

Ana Cludia Oliveira Silva


Mestre em Lingustica Aplicada na rea
de Ensino-Aprendizagem de segunda lngua
e lngua estrangeira, pela Universidade
Estadual de Campinas (1998).
Graduada em Licenciatura Plena em
Letras-Ingls

Letras-Portugus,

pela

Universidade Federal de Pernambuco (1987).


Atualmente, Professora Assistente de lngua inglesa do
Departamento de Letras da Universidade Federal do Piau, atuando
no curso de Licenciatura Plena em Letras-Ingls.
Possui experincia na rea de ensino de Lngua Estrangeira
(Ingls), e na formao de professores deste idioma. E-mail:
[email protected].

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