FISCALIDADE II
Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC)
IRC IRS
O valor das receitas de IRC menor que o valor das receitas de IRS pois:
9
A taxa de imposto menor;
As empresas podem deduzir;
Autoliquidao (os contribuintes que fornecem a informao, o que d azo a
evaso fiscal).
IRC
Com a reforma fiscal de 1989, o IRC apareceu, eliminando todos os outros impostos.
Trata-se de IRC ou de IRS conforme o beneficirio: se particular -> IRS; se coletivo ->
IRC
Classificao do imposto:
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Direto Incide sobre manifestaes diretas do rendimento/capacidade
contributiva (rendimento e patrimnio Quem tem mais quem tem mais
capacidade para pagar imposto).
Principal No depende de outros impostos. Por exemplo, um servio de 100
+ IVA, s os 100 que interessa ao IRC.
Ordinrio Ordenamento jurdico permanente
Regular Periodicidade anual. As empresas, independentemente de terem
rendimentos, todos os anos tm de entregar a declarao de rendimentos.
Progressivo A taxa de imposto crescente (taxa marginal). A taxa mnima
de 17% e a mxima de 29.5% (art. 87)
Real ou objetivo No atende s caractersticas pessoais do contribuinte.
Teoria do incremento patrimonial -> Art. 3 n 2
Lucro = Capital prprio em 31/12/N Capital prprio em 1/1/N
Perodo de
tributao
Capital prprio = Classe 5 + Res. Lquido do perodo (Lucro contabilstico)
Excees: Art. 21 e 24
Princpio const. Da tributao do lucro real -> Art. 104 n 2 CRP
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As empresas s podem ser tributados pelo lucro real (Art. 17)
Incidncia subjetiva ou pessoal -> Art. 2
Quem est sujeito a IRC?
Temos primeiro de analisar os seguintes factos:
a. Pessoa coletiva
b. Personalidade jurdica
c. Residncia
a) Pessoa coletiva -> Agrupamento de pessoas e/ou bens
- Bens:
9
Fundos de investimento Art. 22 e ss BBF + art. 16, 21
Heranas
- Pessoas:
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Associaes
Fundaes
b) Personalidade jurdica -> Ter ou no ter irrelevante para o IRC; pois em ambos
os casos, o rendimento tributado.
Sem personalidade jurdica -> Pessoas coletivas mas no so distintas dos seus
associados.
- Incrementos patrimoniais gratuitos (Inclui: Heranas; Doaes; Donativos)
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Patrimnio:
Beneficirio: - Singular -> sujeito a imposto de selo (mx. 10,8%). Contudo se
for descendentes diretos, estes no pagam imposto.
- Coletivo -> Sujeito a IRC.
Rendimentos gerados pelo patrimnio:
- Se a herana jacente IRC
- Se a herana indivisa IRS
Nota: se no conseguirmos imputar ao individuo IRS; se no IRC.
c) Residncia -> Art. 2 n 3
residente quando a sede ou direo efetiva se localiza em territrio portugus.
No caso portugus, as entidades residentes sujeitas a IRC, podem ser de dois tipos:
1. Art. 2 n1 a):
a. Sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial;
b. Demais pessoas coletivas de direito pblico ou privado.
2. Art. 2 n 1 b):
a. Entidades sem personalidade jurdica, com sede ou direo efetiva em
territrio portugus, cujos rendimentos no sejam tributados em IRS ou
em IRC diretamente na titularidade de pessoas singulares ou coletivas.
Dupla residncia -> Ocorre quando a tributao ocorre em dois pases.
Exemplo:
Um imvel da empresa X situa-se na china e o scio em lisboa.
Na prtica, a sede no est c mas o scio sim! ele que toma as decises
(direo efetiva), logo considera-se residente!
Cooperativas visam satisfazer os interesses dos membros e no visam o
lucro. So isentas segundo o art. 66-A EBF
Outras entidades de direito pblico:
9
Estado
Municpios
Regies
Isenes do art. 9
Outras entidades de
9
Partidos polticos
Sindicatos e
(art. 55 EBF)
Ordens profissionais (art. 55 EBF)
Associaes religiosas (Lei n 16/2001)
autnomas
direito privado:
associaes patronais
Tributao das entidades residentes:
9
Princpio do rendimento mundial Art. 4 n 1 - No caso dos residentes,
includa na base tributvel a totalidade dos rendimentos, independentemente do
local onde tenham sido obtidos.
Tributao das entidades no residentes:
9
Princpio da fonte fundamenta a existncia de uma obrigao real (art. 4 n
1), baseada na origem do rendimento. Assim, na medida em que o mesmo
considera relevante o territrio nacional enquanto local de produo dos
rendimentos. (art. 2 n 1 a) ). Atravs deste princpio, limita-se a base tributvel
aos rendimentos obtidos em territrio nacional (art. 4 n 3), salvo em casos
excecionais (art. 4 n 4).
Assim, os no residentes, para alm de serem tributados apenas com base na fonte
de rendimento, podem s-lo com um regime diferente em matria de incidncia,
taxa, reteno na fonte, isenes, benefcios fiscais, etc..
Quadros-Sntese:
Com
personalidade
jurdica
Residente
Sem
personalidad
e jurdica
Sujeito
passivo
Sociedades
comerciais
Sociedades civis sob a forma
comercial
Cooperativas
empresas
pblicas
outras pessoas
coletivas de direito
pblico ou privado
Heranas
jacentes
Associaes e sociedades
civis
Sociedades sem registo
definitivo
Fundos
Sociedades irregulares
No
residente
Entidades que obtenham, em territrio portugus,
rendimentos no sujeitos a IRS.
Residente
Sujeito Passivo
No
residente
Exerce a ttulo principal
uma atividade comercial,
industrial ou agrcola
Lucro
No exerce a ttulo
principal uma atividade
comercial, industrial ou
agrcola
Rendimen
to Global
Com
estabeleciment
o estvel
Lucro do
estabelecim
ento estvel
Sem
estabeleciment
o estvel
Rendiment
os da
categorias
de IRS
Incidncia objetiva ou real - O qu que sujeito a IRC? (Art. 3)
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Rendimento global: Soma algbrica dos rendimentos das diversas categorias
consideradas para efeito de IRS e, bem assim, dos incrementos patrimoniais
obtidos a ttulo gratuito. (Art. 3 n 1 b) ). Aplica-se:
No caso de entidades residentes, com ou sem personalidade jurdica, que no
exeram, a ttulo principal, uma atividade industrial, comercial ou
agrcola;
Lucro: Diferena entre os valores do patrimnio liqudo no fim e no incio do
perodo de tributao, com as correes estabelecidas no CIRS Art 3 n 2
No caso de entidades residentes que se dediquem, a ttulo principal, a
atividades comerciais, industriais ou agrcolas.
Lucro imputvel ao EE: (art. 3 n 1 c) e art. 3 n 3). Compreende os
rendimentos de qualquer natureza obtidos por seu intermdio e os rendimentos
provenientes de atividades idnticas ou similares, de que sejam titulares as
entidades no residentes detentores do EE. (no residentes c/ EE)
Rendimentos
residentes:
considerados
obtidos
em
territrio
Localizao do rendimento estvel de no residentes
Localizao dos imveis geradores de rendimentos
Partes sociais de sociedades residentes
Residncia da entidade devedora
Pagamento imputvel a um EE
Local do exerccio da atividade
portugus
por
no
Estabelecimento estvel:
Noo: Segundo o art. 5 n 1 Qualquer instalao fixa atravs da qual seja exercida
uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrcola.
Exemplos tipificados:
- Um local de direo;
- Uma sucursal;
- Um escritrio;
- Uma fbrica;
- Uma oficina;
- Uma mina,
A tributao incide, em princpio, sobre o livro imputvel ao estabelecimento estvel de
acordo com o princpio a atratividade do estabelecimento estvel nos termos do
art. 3 n 1 c).
Lucro -> Art. 3 n 2 -> Luco imputvel ao Est. Estvel (Art.3 n 3)
Novo regime territorial:
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Regime opcional de no comunicabilidade dos lucros e prejuzos fiscais
imputveis a estabelecimento estvel situado fora do territrio portugus.
Perodo mnimo de opo 3 anos
Opo no aplicvel aos lucros imputveis at ao montante dos prejuzos fiscais
imputveis, deduzidos nos ltimos 12 perodos de tributao.
Mais-valias se afetao de patrimnio a esse EE
Aplicvel regime de preos de transferncia.
Vantagem: No residente sem EE vende a PT sem ser c tributado.
Exemplos:
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9
9
9
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Amazon UK Vendas distncia No residente s/ EE
Microsoft USA -> Microsoft Portugal (filial) USA no Residente c/ EE
Deutche Bank (Alemanha) tem balco em PT No residente c/ EE
La Redout residente sem EE
Pixmania:
o C/ loja em lisboa No residente c/ EE
o S/ loja em Lisboa No residente s/ EE
Princpio da territorialidade: Apenas os rendimentos c obtidos que so
tributados.
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SP No residente: Art. 4 n 1 e art. 15 n 1 CIRS -> Universalidade
SP Residente: Art. 4 n 2 e art. 15 n 2 CIRS -> territorialidade
Caso:
Residente em Portugal com EE em espanha- O que acontece que h dupla
tributao tanto em PT por ser residente como em Espanha por l ter EE.
Contudo, tributam o que obtido em cada territrio
Caso:
Quando a Microsoft PT paga Royalties Microsoft USA, esses rendimentos so
c tributados porque residente e est na lista.
NO ESQUEER:
9
9
Para residentes, no preciso de saber de onde vm os rendimentos,
pois tributado pelos rendimentos mundiais;
Para no residentes que preciso de saber de onde vm pois s os
obtidos em PT que so c tributados.
Se o rendimento no estiver previsto na lista do art. 4 n 3 no c
tributado!
Art. 27 EBF Os no residentes que obtm c mais-valias, no so
tributados!
Caso:
A empresa vincola, pagou servios de marketing de
publicidade no mercado do destino.
O beneficirio de rendimento a empresa de
marketing
Vinh
Empresa
os
Quem paga o rendimento a empresa de PT, de
contudo
a prestao de servios no foi c realizada ->
no
marketin
g
tributado c!
Caso:
Caso a entidade residente, sem EE em PT, optar pelo
regime territorial, ou seja no ser c tributado pelos
rendimentos obtidos no est. Estvel.
Os rendimentos obtidos em Espanha so lReside
tributados
e os de PT so c tributados.
Serve para contornar a dupla tributao!
EE
Assim, a empresa pode optar por no trazer os lucros ou prejuzos obtidos no
EE. Contudo, h situaes em que d mais jeito que outras:
9
Lucro EE = 200
Lucro Residente PT = 800
Lucro tributado em PT = 1.000 (lucro mundial)
Neste caso d jeito, pois assim, em PT s tributado por 800 em vez de 1000
Lucro EE = -200
Lucro residente PT = 800
Lucro tributado em PT = 600
Quando h prejuzo d jeito no optar, pois tributado num valor menor.
Contudo, para as empresas no andarem constantemente a trocarem de regime, quem
optar pelo regime de territorial, tem de permanecer pelo menos 3 anos!
Perodo de tributao
9
Regra geral: Perodo de tributao = ano civil
Exceo: Por opo dos contribuintes automtica sem autorizao prvia:
o
Residentes
No residentes que disponham de EE em territrio portugus
Perodo mnimo de permanncia 5 perodos (Exceto se integrar grupo
obrigado consolidao e a me adote um perodo de tributao diferente).
Perodos de tributao diferentes de 1 ano:
A lei prev expressamente a existncia de excees regra da anuidade, permitindo
que o perodo seja inferior a 1 ano (Art. 8 n 4 e 5) ou superior a 1 ano (art. 8 n 8).
Incio (sem ser no dia 1/1) e cessao (sem ser no dia 31/12) da atividade,
perodo de transio ou perodo de passagem a residente;
Sociedades e outras entidades em liquidao > pode ir at 2 anos
Facto gerador (Art. 8 n 9 e 10)
Regra geral: ltimo dia de tributao (n 9) no dia 31/12.
Exceo: Para no residentes sem EE (n 10).
Exemplo: Empresas no residentes sem EE, h risco de evaso fiscal maior, por isso
tributado quando aufere os rendimentos, h reteno na fonte a ttulo definitivo
(liberatria) liberta o contribuinte de obrigaes adicionais. B) Paga at ao dia 20 do
ms seguinte obteno do rendidmento.
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a) mais-valias de imveis e b) Incrementos patrimoniais -> So os nicos rendimentos
que no se consegue fazer reteno! Art. 120 n 5 A declarao de rendimentos
deve ser entregue at ao 30 dia posterior data.
9
Cessao oficiosa
Art. 18 n 1 -> Os rendimentos e os gastos, bem como as outras componentes
positivas ou negativas do lucro tributvel, devem ser imputados ao perodo de
tributao em que sejam obtidos ou suportados, independentemente do seu
recebimento ou pagamento.
Isenes do CIRC
a) Pessoais ou subjetivas -> Depende do sujeito, do tipo de contribuinte
b) Reais ou objetivas -> Depende do tipo de rendimento
c) Mistas -> Dependes tanto do sujeito como do tipo de rendimento.
a) Isenes pessoais ou subjetivas (previstas nos art. 9 e 10)
O Art. 9 consagra o Estado, Regies autnomas e autarquias locais e Segurana
social, bem como as associaes ou fundaes por elas criadas.
O Art. 10 contempla com tal iseno, as pessoas coletivas de utilidade pblica e
solidariedade social.
Neste contexto, particularmente relevante que apenas as entidades que prossigam
fins exclusivamente ou predominantemente, fins cientficos ou culturais, de caridade,
assistncia, beneficncia, solidariedade social ou; defesa do meio ambiente que
podem usufruir de tais benefcios.
- Isenes automticas (art. 10) no dependem da administrao fiscal; Beneficia
o Estado em sentido lado (ATENO, no abrange as entidades pblicas
empresariais).
Assim, segundo o art. 10 n 1 a) e b), beneficiam de isenes automticas:
Pessoas coletivas de utilidade pblica administrativa;
IPSS Instituies particulares de solidariedade social.
Isenes a requerimento dos interessados:
9
(art 10 n 1 c)) Pessoas coletivas de mera utilidade pblica que prossigam fins
exclusiva ou predominantemente: Cientficos ou culturais; Caridade, assistncia,
beneficncia, solidariedade social ou; defesa do meio ambiente.
Excees: Rendimentos tributveis (art. 10 n 3)
1. Atividades comerciais industriais ou agrcolas
2. Rendimentos de ttulos ao portador (rendimentos de capitais)
9
b) Isenes objetivas ou reais
Associaes Art. 11
9
N 3: No isentos ou rendimentos indiretos:
o
Atividade comercial
Outros
Outra iseno at 7.500 - art. 54 BBF
Atividades culturais, recreativas e desportivas
9
Iseno dos rendimentos diretamente derivados
Outros rendimentos
Pessoas coletivas e outras entidades de navegao martima ou areas no
residentes (Art. 13)
9
Iseno de lucros provenientes da explorao de navios ou aeronaves.
Outras isenes:
9
Resultantes de acordo celebrado pelo Estado
Lucros distribudos
J&R pagos a associados
Matria coletvel
9
a quantia sujeita a imposto, prevista no art. 16 e 89
- Liquidao oficiosa Art. 90 n 1 b) e c)
9
Matria coletvel do ano anterior;
14*505 = 7.070
Dados que disponham (SAFT)
Mtodos de determinao da matria coletvel:
9
Mtodos direitos A Avaliao direta visa a determinao do valor real dos
rendimentos ou bens sujeitos a tributao;
Mtodos indiretos A avaliao indireta visa essa determinao atravs de
indcios, presunes ou outros elementos de que a AT disponha.
Ocorre avaliao indireta se:
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Houver a impossibilidade de comprovao e quantificao direta e exata
da MC, ou seja impossvel o clculo real do lucro segundo o art. 88 LGT.
Afastamento tcnico dos indicadores objetivos da atividade de base
tcnico-cientfica, sem razo justificada.
SP que tenham, sem razo justificada, resultados tributveis nulos ou
prejuzos fiscais.
Este mtodo da competncia do diretor de finanas da rea da sede.
Determinao da Matria coletvel
A determinao da matria coletvel, efetuada segundo as regras, previstas nos
artigo 15 a 68!
9
Entidades residentes que no exercem a ttulos principal uma atividade
comercial, industrial ou agrcola
As regras para a determinao da matria coletvel deste tipo de entidades,
encontram-se previstas nos artigos 53 e 54 do CIRC.
Sendo que:
Rendimento global = Somatrio dos rendimentos lquidos (IRS) + incrementos
patrimoniais gastos de natureza social, cultural, ambiental, desportiva ou
educacional.
MC = Rendimento global Gastos direitos Gastos comuns Benefcios fiscais
Coleta IRC = MC x 21,5%
Isenes:
9
Isenes especficas e subjetivas Art. 9, 10 e 11 / Art. 54 BBF
Isenes gerais e objetivas Art 54 n 3 e 4
o
9
No tributveis: Quotas de todas as associaes e Subsdios.
Entidades no residentes que no disponham de estabelecimento
estvel em territrio portugus (Art. 3 n 1 d) , 15 n 1 d) e 56 do
CIRC)
MC = Rendimento das vrias categorias de IRS + incrementos patrimoniais
IRC = MC ou rendimento x taxas
Devoluo do imposto excessivo retido na fonte: Art. 94 n 8 CIRC e art. 71 n
8-11 CIRS
Regra geral Retenes liberatrias (art. 94 n 3 b)
Excees: (todas tm de apresentar uma declarao de rendimentos anual art. 120
n 5)
11
1. Mais-valias
No
2. Incrementos patrimoniais gratuitas
3. Rendimentos prediais Reteno c/ natureza de pagamento por conta
Reteno na fonte = Rendimento bruto x taxa reteno (Art. 87 n 4 (25%/35%))
Nos termos do art. 55 n 2, na determinao do LT podem deduzir-se os encargos
gerais de administrao imputveis ao EE.
Entidades no residentes que disponham de estabelecimento estvel
em territrio portugus (Art. 15 n 1 c)
MC = L.T. imputvel ao estabelecimento prejuzos fiscais benefcios fiscais
Coleta IRC = MC x 17%/21% (IRC 2014 e OE 2015)
9
Entidades residentes que exercem a ttulo principal uma atividade de
natureza comercial, industrial ou agrcola (Art. 15 n 1 a)
MC = L.T. mundial (art- 17 n 1) prejuzos fiscais (art. 52) benefcios fiscais
Coleta de IRC = M.C. x 17%/21% (IRC 2014 e OE 2015)
LT = Soma do RLP e das variaes patrimoniais positivas e negativas verificas no
mesmo perodo e no refletidas naquele resultado.
RLP = Rendimento contabilizados (7x) (100.000) Gastos contabilizados
(6x) (80.000)
Gastos contabilizados no dedutveis:
Ex: Faturas falsas de compras no valor de 7.000 + 7.000
Ou seja, dos 80.000, 7.000 no so aceites, sendo que 73.000 so aceites.
Assim, - 80.000 + 7.000 = -73.000 (Gastos dedutveis)
Gastos no contabilizados dedutveis:
Ex: Amortizaes art. 20 DR 25/2009 = 6.000 - 6.000
Ou seja, -80.000 6.000 = -86.000
CP no refletidas no RLP (1)
Rendimentos contabilizados no tributveis ou isentos
12
Ex: Lucros recebidos de empresas associadas = 8.000 - 8.000
Ou seja, 100.000 8.000 = 92.000 (rendimento tributvel)
Rendimentos no contabilizados tributveis
Ex: Art. 18 n 5 = 4.000 + 4.000
Ou seja, 100.000 + 4.000 =104.000 (rendimento tributvel)
+
CP no refletidas no RLP (2)
(1)e (2) Teoria do incremento patrimonial
Regime geral de IRC
Resultado lquido do perodo
+ Variaes patrimoniais positivas no refletidas no
- Variaes patrimoniais negativas no refletidas no
+ Gastos no aceites fiscalmente
Quadro 7
do Modelo
22
RLP
RLP
- Rendimentos no considerados fiscalmente
= Lucro tributvel
- Prejuzos fiscais
- Benefcios fiscais dedutveis matria coletvel
= Matria coletvel
Quadro 9
do Modelo
22
x taxa
= coleta
- Dedues coleta
= IRC liquidado
- Retenes na fonte
Quadro 10
do Modelo
22
- Pagamentos por conta
= IRC a pagar ou a reembolsar
Adoo das NICs ou do SNC
Princpio da realizao Princpio do lucro real (Art. 17) As entidades so
tributadas pelo seu lucro real.
Modelo do Justo valor
Regra geral: no aceite
Excees:
13
1. Aes: Cotadas em bolsa; % Capital social < 5 % (Art. 18 n 9 a))
2. Ativos biolgicos no consumveis (Art. 23 n1 k) / Art. 20 n 1 o))
3. Produtos colhidos de ativos biolgicos (Art. 26 n 1 d))
O problema do JV a subjetividade, ou seja, o valor do bem depende de cada
um.
Mtodo do custo amortizado
No caso de um gasto, isto , um pagamento que s se ir realizar daqui a uns
anos:
A dvida Deve ser reconhecida pelo valor presente ou atual e aceite pelo art.
20 n 1 c) e art. 23 n 1 c)
No caso de um rendimento, que s iremos receber daqui a uns anos: IAS 18
A dvida deve ser reconhecida pelo valor presente ou atual mas no aceite
pelo art. 18 n 5.
NOTA: Quando se fala de rditos (vendas ou prestaes de servios), j no
aceite, devido receita fiscal.
Variaes patrimoniais positivas no relevantes (Aumento do CP, art. 21):
9
Entradas de capital, incluindo os prmios de emisso de aes, bem como as
coberturas de prejuzos;
Operaes sobre instrumentos de capital prprio da entidade emitente;
Mais-valias potenciais ou latentes, incluindo as reservas de reavaliao
legalmente autorizadas;
Contribuies do associado ao associante, no mbito da associao em
participao e da associao quota, incluindo a participao nas perdas;
Impostos sobre o rendimento;
Aumento do capital prprio da sociedade beneficiria decorrente de fuso, ciso,
entradas de ativos ou permuta de partes sociais;
Mtodo de equivalncia patrimonial e mtodo de consolidao proporcional.
Variaes patrimoniais positivas relevantes:
9
Incrementos patrimoniais gratuitos;
Subsdios para capitalizar empresas pblicas;
Correo de resultados transitados (art. 18 n2)
Transposio de normas contabilsticas;
14
Outras variaes positivas do CP no indicados no art. 21 n 1.
Variaes patrimoniais negativas no relevantes (art. 24)
9
Liberalidades no so aceites
Excepto: mecenatos art. 61-66 BBF
Menos-valias potenciais ou latentes
Sadas em favor dos titulares do capital, a ttulo de remunerao ou de reduo
do mesmo, ou de partilha do patrimnio
Operaes sobre instrumentos de capital prprio da entidade emitente ou a sua
reclassificao
Prestaes do associante ao associado, no mbito da associao em participao
Impostos sobre o rendimento
Diminuio do CP da sociedade beneficiria decorrente de fuso, ciso, entrada
de ativos ou permuta das partes sociais
Mtodo de equivalncia patrimonial e mtodo de consolidao patrimonial
Variaes patrimoniais negativas relevantes ou dedutveis:
9
Doaes abrangidas pelo regime de mecenato
Correo de resultados transitados (Art. 18 n2)
Transio de normas contabilsticas
Outras variaes negativas do CP no art. 24 e caso fossem contabilizados
seriam aceites.
Rendimentos e Gastos
Periodizao do lucro tributvel Art. 18 n 1
9
Esta regra consiste no reconhecimento fiscal apenas dos rendimentos e dos
gastos obtidos ou suportados, correspondentes a cada perodo de tributao.
Componentes positivas ou negativos de perodos anteriores s so aceites (no
perodo em que foram contabilizadas) se eram imprevisveis ou manifestamente
desconhecidas.
Casos particulares de mensurao e periodizao:
Rendimentos ou Gastos
Vendas, prestaes de servios,
gastos com inventrios e FSE
Explorao silvcolas plurianuais
Pagamentos com base em aes
Benefcios dos empregados
Periodizao e mensurao
Reconhecimento pelo valor nominal
Gastos imputados ao lucro
tributvel na percentagem que a
extrao efetuada no perodo de
tributao represente na produo
total.
Gastos dedutveis no perodo de
exerccio dos direitos/opes
No abrangidos pelo art. 43 ou
15
(cessao, reforma, ps emprego
ou a longo prazo)
pela 1 parte do art. 2 n 3 b) 3)
CIRS.
Gastos dedutveis no perodo de
pagamento ou colocao
disposio
Rendimentos tributveis
Princpio da tipicidade art. 11 n 4 LGT
Lista de rendimentos e ganhos:
a) Vendas ou prestaes de servios
b) Rendimentos de imveis
c) Rendimentos de carcter financeiro, incluindo de instrumentos financeiros
valorizados pelo custo amortizado
d) Rendimentos da propriedade industrial ou outros anlogos
e) Prestaes de servios de carcter cientfico ou tcnico
f) Rendimentos (justo valor) de instrumentos financeiros
g) Rendimentos (justo valor) de ativos biolgicos consumveis que no sejam
explorao silvcolas plurianuais
h) Mais-valias realizadas
i) Indemnizaes auferidas
j) Subsdios de explorao
diferena positiva entre o montante entregue aos scios em resultado da reduo
do capital social e o valor da aquisio.
Gastos
Condies para os gastos serem dedutveis (aceites):
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Relacionados com a atividade do sujeito passivo (Ex: Viagens relacionadas com a
empresa)
Incorridos ou suportados pelo sujeito passivo
Existncia de comprovao documental:
Fatura ou documento legalmente equiparado s exigvel se o
fornecedor for obrigado sua emisso pelo CIVA (Art. 36 CIVA tem de
estar de acordo com todos os requisitos) art. 23 n 3 a 6
Outro documento comprovativo com elementos mnimos de informao
Prova testemunhal
Abandono do princpio da indispensabilidade (Gastos indispensveis para a
realizao dos rendimentos sujeitos a imposto ou para a manuteno da fonte
produtora) - Art. 23 do CIRC.
o
A realizao dos rendimentos sujeito a imposto ligao causal
A manuteno da fonte produtora
Jurisprudncia
O n 1 e 2 do art. 23, enumera, a titulo exemplificativo, categorias de gastos aceites.
Gastos no aceites Previstos no artigo 23-A n 1
Notas sobre algumas alneas:
a) IRC, incluindo as tributaes autnomas, e quaisquer outros impostos que
incidam sobre os lucros O legislador no quer saber da estimativa do
IRC pois este no dedutvel. RLP = RAI Estimativa IRC, assim temos
de retirar o valor da estimativa.
b) Despesas no documentadas tm uma tributao autnoma de 50% ou
70% (art. 88 n 1 e 2)
c) Documentos que:
No cumpram requisitos mnimos de informao
Emitidos por SP com n de identificao fiscal inexistente ou invlido ou
cuja cessao de atividade tenha sido declarada oficiosamente
d) Despesas ilcitas
e) Multas, coimas e demais encargos () Caso seja penalizaes de origem
contratual, j so aceites. Exemplo: indemnizaes para despedimento
sem justa causa.
f) Impostos, taxas e outros tributos de terceiros que a empresa no esteja
legalmente autorizada a suportar
g) Indemnizao pela verificao de eventos cujo risco seja segurvel S so
aceites indemnizaes quando os riscos no so segurados.
17
h) Despesas com ajudas de custo e/ou compensao pela deslocao em viatura
prpria do trabalhador no aceite se:
No tributadas em sede de IRS na esfera do respetivo beneficirio
No faturadas a clientes
No exista, por cada pagamento efetuado, mapa de controlo.
Sujeito a tributao autnoma nos termos do artigo 88 n 9 (5% +
10% se prejuzo fiscal)
Compensatrio iseno IRS at ao valor aplicvel aos funcionrios
pblicos art. 2 n 3 d), n 14 CIRS.
Remuneratria no isenta
i) ALD
j) Despesas com combustveis de veculos afetos atividade.
k) Encargos com barcos de recreio e aeronaves de passageiros no afetos
atividade nem destinados a ser alugados no exerccio da atividade normal
l) Menos-valias realizadas de barcos de recreio, avies de turismo e viaturas
ligeiras de passageiros ou mistas () exceto na parte em que correspondam ao
valor fiscalmente deprecivel () ainda no aceite como gasto.
m) Juros e outras formas de remunerao de suprimentos e emprstimos feitos
pelos scios sociedade () Exemplo: Os lucros que a empresa filha
envia empresa me uma variao negativa no CP no dedutvel.
n)
o) Participao nos lucros (dar parte dos lucros a qualquer pessoa da
hierarquia gasto com o pessoal)
Beneficirios: (Condies para serem aceites)
i. Trabalhadores da empresa sem limite
ii. Membros dos rgos sociais e scios 1% C. social > limite = 2
remuneraes mdias mensais
Prazo pagamento at 31/12/N+1
i. Penalizao (juros compensatrios) n 5
p) Contribuio sobre o setor bancrio
q) Contribuio extraordinria sobre o setor energtico
r) Importncias pagas ou devidas a no residentes sujeitos a um regime fiscal
claramente mais favorvel No fundo , deslocar os lucros para um
paraso fiscal portaria 292/2011
Aplicveis a importncias indiretamente pagas ou devidas e
conhecimento do seu destino
Inverso do nus da prova o contribuinte que tem de provar que
est certo e tem 30 dias para provar que:
i. A operao real
ii. Preo de mercado
18
Alm de ser um gasto no aceite, caso no haja esta dita prova,
ainda sujeito a tributao autnoma art -88 n 8 (35% ou
55%)
s) Parte das menos-valias e outras perdas relativas a instrumentos de CP ()
Outros gastos no aceites:
9
Gastos com a transmisso onerosa de instrumentos de CP de no residentes
sujeitos a um regime fiscal claramente mais favorvel
Encargos com veculos de sociedades de profissionais sujeitas ao regime de
transparncia fiscal condies da portaria n 1041/2001, de 28 de Agosto
Mtodo da equivalncia patrimonial e mtodo de consolidao proporcional art.
19 n 8
Perdas de imparidade e provises no aceites Art. 29 - 28; 35 - 40
Amortizaes no aceites Art. 29 - 34
Limitao dedutibilidade de gastos financeiros (OE 2013)
o
Gastos financeiros aceites com limite. O limite o maior entre:
100.000
50% x EBITDA
Subsdios
Tipos de subsdios:
9
Subsdio de explorao Art. 20 n 1 f) rendimento tributvel num nico
perodo. Este tipo de subsidio torna o negcio vivel e so sempre tributados.
Subsdios destinados a aumentar o CP
Subsdios destinados ao investimento art. 22
Subsdios relacionados com ativos no correntes (AFT; AI; Propriedade de
investimento; ANCDV)
19
Subsdios relacionados com ativos
no correntes
Ativos
amortizvei
s
Rendimento
repartido
na
proproo
da
amortiza
o
independent
e do
recebimento
- Limite
mnimo
porporcional
quota
mnima
Ativos no
amortizveis
Outros
ativos
Alienv
eis
Rendimen
to
repartido
por 10
anos, no
lucro
tributvel
(1 ano - o
do
recebiment
o)
No
alienveis
Rendimen
to
repartido
em
fraes
iguais
durante o
perodo de
no
alienao
(lei ou
contrato)
Ativos intangveis sem
vida til definida;
Propriedades
de investimento (JV);
Ativos biolgicos no
consumveis (JV)
Rendimento
repartido na
proporo art. 45 A.
Independente do
consumo
AI = 20
anos
JV = Quota
mnima
Inventrios ARTIGO 26
Valorimetria das existncias previstas no artigo 26 n1
c) Preos de venda deduzidos da margem normal de lucro:
Custo vendas = Preo de venda Margem normal das vendas
9
Art. 26 n 5
Custo presumido
S se aceita se no for possvel apurar o custo histrico
Consistncia e uniformidade da utilizao dos critrios de valorimetria nos sucessivos
exerccios Art. 27
Depreciaes e Amortizaes ARTIGO 29
9
Amortizaes fiscais vs Amortizaes econmicas
Legislao aplicvel art. 29 a 34 CIRC; DR 25/2009
Artigo 29 n 2 As flutuaes ocasionais que afetem os valores patrimoniais no
permitem a qualificao dos respetivos elementos como sujeitos a
deperecimento.
.
20
Condies gerais de aceitao:
9
Ativos sujeitos a deperecimento: (Art. 29 n1 CIRC e Art. 1 n 1 DR) AFT e
AI JV ou custo histrico; Propriedades de investimento e ativos biolgicos no
consumveis s custo histrico (artigo 1 n3 DR)..
a) Incio das amortizaes: quando os ativos contribuem para o rendimento.
Segundo o art. 1 n 2 DR, o inicio do funcionamento ou utilizao do ativo
Artigo 29 n 3 os elementos do ativo so se consideram sujeitos a
deperecimento depois de entrarem em funcionamento ou utilizao
b) S so aceites amortizaes contabilizadas (Artigo 1 n 3 DR)
Mtodos de depreciaes aceites - ver artigo 30
Valor amortizvel Art. 2 n 1 DR
1- Custo de aquisio ou de produo:
a. Noo de custo de aquisio ou de produo - artigo 2 n 2 e 3 DR
b. Incluso posteriori de componentes, as grandes reparaes e
beneficiaes e as benfeitorias e excluso das despesas de
desmantelamento e do valor residual
c. Iva no dedutvel
d. Custos de emprstimos contrados para financiar a aquisio ou produo
at entrada em funcionamento ou utilizao
e. Diferenas de cmbio relacionadas com o ativo
2- Valor resultante de reavaliao ao abrigo de legislao fiscal
3- Valor de mercado data do reconhecimento inicial
Perodo de vida til - Art. 3 DR
9
Noo e durao
100%
taxa mxima de amortizao DR 25/2009
Perodo mnimo de vida til =
Perodo mximo de vida til = 2 x a mnimo
Taxas de amortizao
TABELA
I
TABELA
II
Taxas
especficas
Taxas
genricas
AFT
Todos os ativos
abrangidos
21
Elementos no previstos nas tabelas
Amortizaes praticadas para alm do perodo mximo
Amortizaes que excedam as importncias mximas
Quotas perdidas art. 18 DR
Mtodos de amortizao aceites
Mtodo das quotas constantes (mtodo da linha reta)
Mtodo das quotas decrescentes AFT novos, adquiridos a terceiros ou
construdos pelo prprio e exceto edifcios, viaturas ligeiras no comerciais ou
mobilirio e equipamentos sociais
Outros mtodos de que resulte quotas de amortizao superiores
Autorizao prvia da AT solicitada at 31/12/N
Consistncia (mtodos e vida til)
Razes de natureza econmica ou tcnica aceites pela AT
No impede variao das quotas se utilizao/intensivo diferente
Mtodo das quotas constantes
- Quota mxima Art. 5 DR
- Obrigatoriedade da quota mnima Art. 18 DR
- Casos de vida til esperada: Art. 8 DR
9
Bens adquiridos em estado de uso
Bens avaliados para efeitos de data do reconhecimento inicial
Grandes reparaes e beneficiaes ou benfeitorias, componentes Art. 5 n 5
Obras em edifcios alheios
- Coeficientes mximos Art. 6 DR
Perodo mnimo de
vida til
< 5 anos
5 ou 6 anos
< 6 anos 7 anos ou
mais
Coeficie
nte
1,5
2
2,5
- Quota anual mxima:
a maior de:
9
Valor atual x taxa corrigida
Valor atual / n de anos restantes de vida til
22
Quota mnima - art. 18 DR
Regime intensivo de utilizao dos elementos patrimoniais Art. 9 DR
N de
turnos
2
>2
Quota anual
mxima (QAM)
1,25 x QAM
1,5 x QAM
Amortizao por duodcimos Amortizaes mensais (Artigo 7 DR)
Amortizaes no aceites como gastos fiscais Art. 34 n 1 e art. 10 DR
a) Elementos do ativo no sujeitos a deperecimento
b) Terrenos
c) Quotas de amortizao superiores s quotas permitidas art. 20 DR
d) Amortizaes praticadas para alm do perodo mximo de vida til Art. 3 n 5
DR
e) Avies de turismo, barcos de recreio e viaturas ligeiras de passageiros ou mistos
(Portaria n 467/2010 e Lei n 82-D/2014)
Tributao autnoma art. 88 n 3, 17 e 18
Valor amortizvel mximo das viaturas ligeiras
Perodo de
aquisio
2010
2011
20122014
2015
Veculos eltricos
40.000
45.000
50.000
62.500
25.000
Hbrido plug-in
50.000
GPL ou GNV
37.500
Outros 25.000
Outros veculos
40.000
30.000
Depreciao de bens reavaliados
Amortizaes extraordinrias Art. 19 DR
9
Elementos de reduzido valor 1.000
Desvalorizaes excecionais
Amortizaes de ativos intangveis Art. 16 DR
- Ativos amortizveis:
9
Despesas com projetos de desenvolvimento As despesas de investigao
constituem um gasto e no so contabilizados
Propriedade industrial
- Ativos no amortizveis:
9
Trespasses
23
Propriedade industrial no adquiridas a titulo oneroso ou cuja utilizao exclusiva
no est limitada no tempo
Deduo de ativos no amortizveis (Art.45-A)
Ativos no
amortizveis
Ativos
intangveis sem
vida til definida
Propriedade
industrial adquiridos
a ttulo oneroso e
sem vigncia
temporal limitada
(marcas, alvars,
processos de
produo, modelos
ou outros direitos
assimilados)
Goodwill adquirido
numa concentrao
empresarial
Propriedades
de
investimento
(JV)
Ativos biolgicos
no consmiveis
(JV)
Custo de
aquisio
Grandes
reparaes e
beneficiaes e
as benfeitorias
Custo histrico repartido pelo
perodo de vida til mxima (quota
mnima)
Custo histrico
repartido por 20
anos, no lucro
tributvel
Ativos Intangveis no dedutveis
a) Adquiridos no mbito de operaes de fuso, ciso ou entrada de ativos,
abrangidos pelo regime especial Regime de neutralidade
b) Goodwill respeitante a participaes sociais
c) adquiridos a entidades residentes em pas, territrio ou regio sujeitos a um
regime fiscal claramente mais favorvel
Regime transitrio art. 12 n 1 Lei IRC novo regime aplicvel apenas aos ativos
(intangveis) adquiridos em ou aps 1 de Janeiro de 2014.
24
Rendimento de patentes e outros direitos de propriedade industrial (Art. 50A)
Tributao iseno 50%
Ativos Intangveis
Patentes
Desenhos ou
modelos
industriais
Cesso ou
utilizao
temporria
Violao dos
direitos de
propriedade
industrial
Prestaes de
servios
acessrias
Rendimentos
sem iseno
Rendimentos com iseno 50%
Iseno relevante para o crdito
DTI jurdica
Rendimentos de patentes e outros direitos de propriedade industrial
Condies cumulativas:
a) Origem dos direitos de propriedade industrial investigao e desenvolvimento
realizadas ou contratadas pelo sujeito passivo
b) Utilizao do direitos de propriedade industrial Pelo cessionrio na sua
atividade de natureza comercial, industrial ou agrcola.
c) Se cedente e cessionrio com relaes especiais ou no mesmo grupo, abrangido
pelo REGS no gasto fiscalmente dedutvel
d) Cessionrio no residente em regime fiscal claramente mais favorvel
Regime transitrio art 12 n 2 Lei IRC novo regime aplicvel s patentes e aos
desenhos ou modelos industriais registados em ou aps 1 de janeiro de 2014.
Perdas de imparidade ativos correntes
Perdas de imparidade em inventrios:
Perda aceite = (Preo de aquisio ou de produo VRL) > 0 (Art. 28)
VLR preo de venda estimado no decurso normal da atividade () deduzido
dos custos necessrios de acabamento e venda
Reverso das perdas Rendimento tributvel (anulao ou reduo)
S so aceites perdas contabilizadas no mesmo perodo de tributao ou em
perodos de tributao anteriores
Perdas por imparidade em dvidas a receber (Art. 28 -A)
25
a) Crditos de cobrana duvidosa, resultantes da atividade normal, incluindo os
juros pelo atraso no cumprimento de obrigao, e evidenciados como tal na
contabilidade
b) Perdas de recibos por cobrar reconhecidas pelas seguradoras
c) Perdas por imparidade contabilizadas de acordo com as normas contabilsticas
aplicveis pelas entidades sob superviso do Banco de Portugal com os limites
do art. 28 -C . lei n 82-c/2014
Reverso das perdas rendimento tributvel
S so aceites perdas contabilizadas no mesmo perodo de tributao ou em
perodos de tributao anteriores.
Perdas por imparidade em crditos Art. 28 B
Condies prvias ser dividas de clientes
Perdas aceites sem limite:
a) Devedor tenha processo de execuo, de insolvncia, especial de
revitalizao ou procedimento de recuperao extrajudicial- n1
b) Crditos reclamados judicialmente ou em tribunal arbitral
Perdas
c)
Percentagens
Prazo de
mora
> 6 meses
> 12 meses
> 18 meses
> 24 meses
%
Deduo
25%
50%
75%
100%
aceites com limites
Crditos em mora > 6 meses
aplicam-se aos juros de mora:
Perdas no aceites: Art. 28 B n 3
a) Estado, Regies autnomas, autarquias locais e seus avalizados
b) Crditos cobertos pelo seguro ou garantia real
c) E d) Entidades participadas ou participantes > 10% (direta ou indireta)
Crditos incobrveis Art. 41
o
Situaes abrangidas processo de execuo, processo de insolvncia,
processo especial de revitalizao, SIREVE, servios pblicos essenciais,
apos deciso arbitral ou crditos que se encontrem prescritos 750
(valor individual por crdito)
Perdas por imparidade no aceites ou aceites parcialmente
Desvalorizaes excecionais:
Ativos todos os ativos no correntes
Perdas aceites sem abate fsico Art. 31 B
26
Causas anormais, devidamente comprovadas desastres, fenmenos naturais,
inovaes tcnicas excecionalmente rpidas ou alteraes significativas, com
efeito adverso, no contexto legal
Requerimento AT.
Perdas aceites com abate fsico
Auto de abate e relao discriminativa dos elementos
Comunicao prvia
Dossier final
Perdas no aceites em ativos amortizveis gastos, em partes iguais,
durante o perodo de vida til
Provises
Provises fiscalmente dedutveis: Art. 39
a) Processos judiciais em curso s so aceites se caso fossem um gasto seriam
aceites
b) C) e d) ver artigo 39
Provises reconhecidas pelo valor presente gastos do desconto ficam
sujeitos ao regime fiscal das provises. (Art. 29 n 3)
Reverso da proviso rendimento tributvel
Provises com garantias a clientes:
Proviso aceite = Volume negcios (m) X % gastos garantias (n a n-2)
Volume negcios
(n)
% Gastos (n at
n-2)
Conceitos
Volume negcios sujeitos a garantia no
perodo de tributao (n)
= Encargos com garantias suportados (n,
n-1 e n-2)
Volume negcios sujeito a garantia (n,
n-1 e n-2=
Proviso para reparao de danos de carcter ambiental (Art. 40)
Provises obrigatrias constitudas por qualquer entidade (OE 2009 e Lei n 82-D /
2014)
Dotao num fundo
Comunicar AT plano de constituio at 31/12/n
Perdas de imparidade e provises no aceites fiscalmente:
27
Perdas de imparidade no expressamente previstas
Provises para impostos
Provises para contratos onerosos
Provises para reestruturao
Outras no expressamente previstas
Leasing
Locatrio Locador
Renda
Amortizao
financeira
Juros
CIRC
No gasto
contabilstico
Gasto aceite
Depreciaes: (artigo 14 n 1 DR 25/2009)
- Gasto do locatrio
Opo de compra:
- Exercida pelo locatrio Art. 14 n 2 DR
- No exercida Art. 46 n 6 a)
- Relocao financeira Art. 25
ALD
- Considerada locao operacional pela NIC 17/ NCRF 9
Locatrio Locador
2491
Rend
a
Amortizaes
financeiras
Juros
Gasto aceite com
limitaes
Gasto aceite
Rendas Circular
Rendas do contrato:
- Amortizao financeira > Depreciao mxima
- Amortizao financeira < Depreciao mxima
Se aquisio da viatura alugada
Leasing, ALD e lease-back (Art. 25 n1)
Relocao financeira e venda com locao de retoma
Locatrio Locador
- mais valias e menos valias
28
- amortizaes do bem relocado
29