INTRODUO AOS
SISTEMAS DE PROTEO
Prof. Paulo Mrcio da Silveira
Universidade Federal de Itajub
Grupo de Estudos da Qualidade
da Energia Eltrica
PROTEO DE
SISTEMAS ELTRICOS
Paulo Mrcio
Conceitos
bsicos
Filosofia geral da proteo
Transformadores para instrumentos
Disjuntores
Rels de proteo principais funes
Princpios bsicos de rels numricos
Cap I.2
INTRODUO
Conceitos bsicos
Proteo de Sistemas Eltricos
Conceitos e ferramentas
a)
b)
c)
d)
e)
Representao de componentes
Componentes simtricas
Aterramento de sistemas e equipamentos
Dinmica do curto-circuito
Programas para anlise de transitrios
eletromagnticos
Proteo de Sistemas Eltricos
Representao de componentes
Gerador
jXd
Transformador
jX1
jX2
R1
jXm
R2
Rm
jXT
XT = X1 + X2
RT
RT = R1 + R2
Proteo de Sistemas Eltricos
Representao de componentes
Linhas de transmisso
Linhas curtas Linhas mdias Linhas longas
jXL
Parmetros distribudos
RL
ZL/2
Y/2
ZL
ZL/2
Y/2
Proteo de Sistemas Eltricos
Representao de componentes
Linhas de transmisso
Pode ser usado modelo PI com os valores de Z e Y corrigidos
tgh(.l )
senh( .l )
2
Zcorrigido = Z
Ycorrigido = Y
.
l
.l
2
= y.z
Constante de propagao
Proteo de Sistemas Eltricos
Representao de componentes
Cargas
Complexidade dependendo da exigncia da modelagem
Vai desde R at modelos no lineares e variveis
--------------------------------------------------------------------------Na representao geral dos sistemas =>
Valores por unidade pu
Grandezas de base
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Anlises das Correntes de Curtos Circuitos
SIMETRICAS => 3
ASSIMTRICAS ( Faltas Desequilibradas)
Curtos: 2; 2-T; T
Abertura de Condutores: 1; 2
Relaes: Tenses x Correntes
Componentes Simtricas
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Va1=Va1
Vc1=aVa1
Va2=Va2
Va0=Va0
Vb0=Vb0
Vb1=a2Va1
Vb2=aVa2
Vc2=a2Va2
Vc0=Vc0
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Va0=Va0
Va
Va2=Va2
Va1=Va1
Vc1=aVa1
Vb0=Vb0
Vb1=a2Va1
Vb2=aVa2
Vc2=a2Va2
Vc0=Vc0
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Va0=Va0
Va
Va2=Va2
Va1=Va1
Vc1=aVa1
Vb
Vb1=a2Va1
Vc2=a2Va2
Vb0=Vb0
Vc0=Vc0
Vb2=aVa2
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Va0=Va0
Vc
Va
Va2=Va2
Vc2=a2Va2 Vc0=Vc0
Va1=Va1
Vc1=aVa1
Vb
Vb1=a2Va1
Vb0=Vb0
Va 1
V = 1
b
Vc 1
1
a2
a
1 V0
a V1
a 2 V2
V0
1
V = 1 1
1 3
V2
1
1
a
a2
1 Va
a 2 Vb
a Vc
Vb2=aVa2
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Va0=Va0
Vc
Va
Va2=Va2
Vc2=a2Va2 Vc0=Vc0
Va1=Va1
Vc1=aVa1
Vb
Vb1=a2Va1
Vb0=Vb0
Vb2=aVa2
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Va1=Va1
Vc1=aVa1
Vb1=a2Va1
Vc
Va
Vb
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
DIAGRAMAS SEQUENCIAIS - CONEXES
Falta Trifsica: DSP
Falta Bifsica: DSP DSN em paralelo
Falta Bifsica terra: DSP-DSN-DSZ em paralelo
Falta Monofsica: DSP-DSN-DSZ em srie
Abertura de 01 condutor: DSP-DSN-DSZ em paralelo*
Abertura de 02 condutores: DSP-DSN-DSZ em srie*
* (impedncia srie)
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
10
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
DIAGRAMAS SEQUENCIAIS => clculo da Icc
VTH 0D
I 3 =
Z11
I 2 =
I T = 3I 0 =
3.VTH
Z1 + Z 2 // Z 0
I T
3.VTH
3.VTH
0,866.I 3
Z1 + Z 2
2.Z1
Z 2
+ Z
Z
2
0
3.VTH
= 3I 0 =
Z1 + Z 2 + Z 0
11
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Vc
Ic
Va
Ib
Ia
Vb
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Ic
Vc
Ib
Va
Vb
Ia
12
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Vc
Ic
Ib
Va
Ia
Vb
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Ic
Vc
Va
Vb
Ib
13
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Vc
Ic
Ib
Va
Ia
Vb
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Vc
Va
Vb
Ia
14
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Vc
Ic
Va
Ib
Ia
Vb
Proteo de Sistemas Eltricos
Componentes simtricas
Ic
Vc
Va
Ib
Vb
15
Proteo de Sistemas Eltricos
Aterramento dos sistemas e equipamentos
Principal: segurana pessoal
Escoar pelo condutor de aterramento a corrente devido falha de
isolao.
Prever percurso de retorno e baixa impedncia para a corrente de
falta a terra para que o sistema de proteo possa operar de
maneira satisfatria.
Oferecer caminho de baixa impedncia, seguro e controlado, para
as correntes induzidas por descargas atmosfricas.
Fornecer controle das tenses desenvolvidas no solo (toque,
passo, transferida) durante falta para massas, com objetivo de
proteger pessoal e patrimnio.
Estabilizar tenso durante transitrios no sistema eltrico de
forma a no aparecer sobretenses que possibilitem ruptura de
isolao dos equipamentos.
Escoar cargas estticas acumuladas.
Fornecer plano de referncia sem perturbaes (especificamente
para cargas eletrnicas).
Proteo de Sistemas Eltricos
Aterramento dos sistemas e equipamentos
16
Proteo de Sistemas Eltricos
Aterramento dos sistemas e equipamentos
a) Sistema aterrado
So aqueles que se apresentam com impedncias
de seqncia nula (X0) com valores muito
prximos da impedncia de seqncia positiva
(X1), desde que a diferena angular entre tais
vetores seja menor ou igual a 90 .
x0
3
x1
r0
1
x1
Proteo de Sistemas Eltricos
Aterramento dos sistemas e equipamentos
a) Sistema aterrado
Sistemas aterrados diretamente, ou atravs de
resistncias de baixo valor ohmico, e cuja
relao entre X0 e X1 esteja dentre os limites
estabelecidos, so considerados rigidamente ou
solidamente aterrados. Nestes casos, qualquer
contato a terra representa uma falta, de
natureza de curto-circuito, com forte assimetria,
e deve ser desligada imediatamente. As tenses
entre fases e fase-terra se alteram e as tenses
fase-terra das fases ss atingem, no mximo,
80% da tenso nominal (fase-fase).
17
Proteo de Sistemas Eltricos
Aterramento dos sistemas e equipamentos
Proteo de Sistemas Eltricos
Aterramento dos sistemas e equipamentos
b) Sistema Isolado
Praticamente so os sistemas que se apresentam com
impedncias de seqncia nula (Xo) com valores muito
mais altos que a impedncia de seqncia positiva (X1) ou
at infinitamente grandes
x0
10
x1
18
Proteo de Sistemas Eltricos
Aterramento dos sistemas e equipamentos
x0
10
x1
Proteo de Sistemas Eltricos
Aterramento dos sistemas e equipamentos
Neutro ressonante
19
Proteo de Sistemas Eltricos
Aterramento dos sistemas e equipamentos
REVIEW OF GROUND FAULT PROTECTION
METHODS FOR GROUNDED, UNGROUNDED,
AND COMPENSATED DISTRIBUTION SYSTEMS
Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Pullman, WA USA
Proteo de Sistemas Eltricos
Aterramento dos sistemas e equipamentos
Todos os equipamentos dos sistemas eltricos de potncia
so influenciados diretamente pelo aterramento. Uma
formula prtica de clculo do fator de aterramento
apresentada a seguir. Esta determina a porcentagem da
tenso nominal surgida entre fase e terra, no caso de
qualquer contato a terra.
2
1
x1
+1
e = 3.
2
x0 + 2
x
VT = e.V
20
Proteo de Sistemas Eltricos
Tenso residual e corrente residual como mltiplo da tenso Vf e Icc3f
Aterramento dos sistemas e equipamentos
Corrente residual para
falta fase-fase-terra
Tenso residual para
falta fase-terra
Tenso residual para
falta fase-fase-terra
Corrente residual para
falta fase-terra
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
21
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Estatstica de faltas
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
R1 .icc + L1 .
d
icc = E.sen( t + )
dt
icc = I .sen(t + ) I .sen .e
=
= arctg
tT
1
Icc
L1
R1
(, o instante inicial de c.c.)
x1
R1
I=
E
Z1
Z1 = x12 + R12
T1 =
L1
R1
(constante de tempo do sistema primrio)
PMS EFEI/GQEE
22
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
S.E. altamente indutivos (x1>>R1) => Icc (regime) => atrasada de
aproximadamente 90o em relao a tenso.
3 casos:
1 e = E icc = I .sen(t ) c.c. simtrico
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
S.E. altamente indutivos (x1>>R1) => Icc (regime) => atrasada de
aproximadamente 90o em relao a tenso.
3 casos: 1 e = E
c.c. simtrico
icc = I.sen(t )
2 e = 0
icc = [cos(t ) e
tT
1
] c.c. totalmente assimtrico
PMS EFEI/GQEE
23
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
S.E. altamente indutivos (x1>>R1) => Icc (regime) => atrasada de
aproximadamente 90o em relao a tenso.
3 casos: 1 e = E i = I .sen(t ) c.c. simtrico
cc
2 e = 0 icc = [cos(t ) e
3 e = qq
T1
] c.c. totalmente assimtrico
icc
OBS:
1) Assimetria depender:
2
1o) instante do c.c.
tp =
o
2 ) constante de tempo primria
2) T1 pode variar:
20ms (linha longa)
150ms (defeito perto do gerador)
3) Para T1 grande: o valor de crista ocorre cerca de 8.33 ms da ocorrncia do curto e
pode valer at
2 , 82 Iccef = ( 2. 2 ).Iccef
4) Para T1=50ms Ipico=2,54.Iccef
(1,8)
(valor adotado por normas europias Idin=2,5.ITH)
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
S.E. altamente indutivos (x1>>R1) => Icc (regime) => atrasada de
aproximadamente 90o em relao a tenso.
3 casos: 1 e = E i I .sen(t ) c.c. simtrico
cc
2 e = 0 icc = [cos(t ) e
3 e = qq
tT
1
] c.c. totalmente assimtrico
icc
PMS EFEI/GQEE
24
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
A + 2 .I K''
I = 2 .I K''
icc = I .sen(t + ) I .sen .e
tT
1
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
O mdulo de Is do primeiro pico da corrente de
curto-circuito ik depende do ngulo e do ngulo
da impedncia . O maior valor est sempre
associado com = 0. Se = no h componente
dc.
PMS EFEI/GQEE
25
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Fator de assimetria
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Transmisso
Distribuio
= 45o
PMS EFEI/GQEE
26
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Icc
L1
R1
ib
Zc=Rc+jXc
Comparar com casos anteriores
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
ik - ib
Em ambos os casos a corrente comea no nvel instantneo
da corrente de carga.
PMS EFEI/GQEE
27
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
icc = i~ + ib + idc
icc =
tT
Z
2 .U
.[sen(t + ) + k .sen( ).e g ]
Zk
Z
icc = 2 .I k'' .[sen(t + ) +
tT
Ib
g
e
.sen(
).
]
I k''
Z = Zc + Zk
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Sistema trifsico
Rk
= 0, 03; Tg = 0.11 s
Xk
PMS EFEI/GQEE
28
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Reatncias do Gerador
A tenso em vazio do gerador dividida pelo valor eficaz
da corrente de curto permanente a chamada reatncia sncrona
de eixo direto (ao).
Esta reatncia (Xd) engloba a reatncia total do enrolamento do
rotor (disperso + reao do induzido)
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Reatncias do Gerador
Retrocedendo a envoltria at o instante zero e desprezando os
primeiros ciclos a interseco determina ob. O valor eficaz da
corrente representado por esta interseco chamada de corrente
transitria (I).
A reatncia transitria de eixo direto Xd igual a Eg/I.
Engloba a reatncia de disperso do enrolamento do
estator e de campo.
PMS EFEI/GQEE
29
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Reatncias do Gerador
Considerando a interseco da envoltria de toda a corrente com
A ordenada em t = 0 s, tem-se a corrente subtransitria (I).
I = 0,707.Ioc.
Muitas vezes chamada de corrente eficaz simtrica inicial
(contm a idia de desprezar a componente cc e tomar o valor
eficaz da componente ac da corrente imediatamente aps
a falta.
A reatncia dada por Eg/I dita reatncia subtransitria de
eixo direto (reatncia de disperso dos enrolamentos do estator
e do rotor (neste inclui enrolamentos amortecedores)
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Reatncias do Gerador
PMS EFEI/GQEE
30
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Constantes de tempo do Gerador
As reatncias do gerador analisadas anteriormente
determinam, junto com as impedncias de rede, no
trecho compreendido entre o gerador e o ponto de curtocircuito, os valores iniciais e finais do processo de
amortecimento. Para tambm determinar os instantes de
tempo em que esses valores ocorrem, h necessidade de
examinar as constantes de tempo presentes, a saber:
A constante de tempo do fenmeno subtransitrio Td
A constante de tempo do fenmeno transitrio Td
A constante de tempo da componente de c. contnua Tg
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Constantes de tempo do Gerador
A constante Td depende das propriedades amortecedoras do
circuito de corrente do rotor, e, em especial, do enrolamento de
amortecimento. Seu valor funo das reatncias do gerador e da
rede, de acordo com a expresso:
X d'' + X N ''
.Td 0
T = '
Xd + X N
''
d
onde Td0 a constante de tempo subtransitria do gerador em
vazio. O valor de Td0 da ordem de 50ms e no pode ser
ultrapassado por Td porque Xd > Xd. No caso de um curto-circuito
nos terminais do gerador, ou seja, XN = 0, Td decresce cerca de
33ms. Portanto, Td varia relativamente pouco e todo o fenmeno
subtransitrio fica limitado a 3 ou 4 semi-perodos. O tipo de curtocircuito (mono-, bi- ou trifsico) tem pouca influncia sobre a
constante de tempo subtransitria.
PMS EFEI/GQEE
31
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Constantes de tempo do Gerador
A constante de tempo Td do fenmeno transitrio a funo das
propriedades amortecedoras do circuito de excitao. Seu valor
sofre a influncia do tipo de curto-circuito, de modo que os valores
so diferentes nos casos de defeito tri-, bi- ou monofsico.
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Constantes de tempo do Gerador
1) curto-circuito trifsico: a constante de tempo Td a funo de
reatncias do gerador e da rede e dada pela seguinte expresso:
Td' (3) =
X d' + X N '
.Td 0
Xd + X N
Onde Td0 a constante de tempo transitria do gerador em vazio,
sendo o seu valor de 5 a 13 s. Os valores menores so encontrados
nas mquinas com plos salientes e os maiores nos turbogeradores.
Quando o curto-circuito ocorre junto dos terminais do gerador, ou
seja, quando XN = 0, o valor de Td(3) se reduz a 1s nos
turbogeradores e a 2s nas mquinas com plos salientes. Portanto, o
fenmeno transitrio somente desaparece aps um tempo de 3 a 6s.
PMS EFEI/GQEE
32
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Constantes de tempo do Gerador
1) curto-circuito trifsico: Se a impedncia de rede no
predominantemente indutiva, mas acompanhada de elevada
parcela resistiva, ento a constante de tempo transitria ampliada,
dada pela equao:
RN2
+ X d' + X N
X +X
.Td' 0
Td' (3) = d 2 N
RN
+ Xd + X N
Xd + X N
Td' (3)
X d' + Z N '
.Tdo
X d + ZN
Quando se deseja avaliar o efeito dos ngulos da rede
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Constantes de tempo do Gerador
2) curto-circuito bifsico: para a determinao da constante de
tempo Td(2) precisa-se levar em considerao tanto a influncia da
impedncia de seqncia positiva quanto negativa. Da resulta a
expresso:
'
d (2)
X d' + X 2 + 2ZN '
=
.Td 0
X d + X 2 + 2ZN
X2 a reatncia de seqncia negativa do gerador.
Nos turbogeradores, os valores de X2 e Xd (reatncia
subtransitria) so praticamente iguais; no caso de geradores com
plos salientes e enrolamento de amortecimento, X2 da ordem de
20% maior do que Xd. Td(2) se torna cerca de 50% maior do que o
valor encontrado num circuito trifsico => influncia de X2
PMS EFEI/GQEE
33
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Constantes de tempo do Gerador
3) curto-circuito monofsico: alm de se levar em considerao a
impedncia positiva e a negativa, necessrio incluir tambm a
impedncia zero.
'
d (1)
X d' + X 2 + 2ZN + Z0 '
=
.Td 0
X d + X 2 + 2ZN + Z0
A impedncia de seq. zero provoca um aumento da constante de
tempo Td(1) do curto-circuito monofsico; esse aumento ser tanto
maior, quanto maior for a impedncia de seq. zero em relao
impedncia de seq. positiva; naturalmente Td(1) no pode
ultrapassar o valor de Td0.
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Constantes de tempo do Gerador
PMS EFEI/GQEE
34
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Constantes de tempo da componente contnua
praticamente a mesma para qualquer tipo de curto
X d'' + X N
Tg =
.(Ra + RN )
Na qual Ra a resistncia hmica do enrolamento do rotor do
gerador e RN a resistncia hmica da rede.
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Constantes de tempo da componente contnua
Para o caso de um curto-circuito nos terminais do gerador, ou seja,
com XN = RN = 0, o valor de Tg varia entre 0,1 e 0,2s , o que
corresponde em mdia a uma resistncia de rotor de ordem de 2 a
3% da reatncia subtransitria. Em geradores de grande potncia,
refrigerados a gua, Tg chega a atingir 0,4s. Quando o curto-circuito
ocorre na rede, a constante de tempo ser tanto menor, quanto
menor for o valor de XN / RN. Portanto, ao contrrio do que acontece
com a componente da corrente alternada, quando o curto-circuito se
d na rede, a componente da corrente contnua desaparece aps 0,3
a 0,6s. Para curtos-circuitos localizados nas redes, esse tempo se
reduz em funo da relao R/X do circuito em curto-circuito,
atingindo valores de at 0,01s.
PMS EFEI/GQEE
35
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Constantes de tempo da componente contnua
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
ik (t )
1
1
1
Td''
Td'
''
'
'
'' Tg
= 2. ( I k I k ) .e + ( I k I k ) .e + I k .sin(t ) + I k .e .sin
Comportamento das trs fases
PMS EFEI/GQEE
36
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
1
1
1
''
'
T
ik (t ) = 2. ( I k'' I k' ) .e Td + ( I k' I k ) .e Td + I k .sin(t ) + I k'' .e g .sin
Influncia da carga e do
regulador de tenso
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Em resumo:
Curto 3 =>
Metodologia fcil => reduzir a um circuito equivalente 1.
Curto desequilibrado:
Componentes Simtricas
Diagramas de Seqncia
Perodos:
3
I cc 3 , quando X 1 = X 2
I cc
2
3
E
pu
I
cc1
Z
1,2,0,eq
Subtransitrio ( X d ), d
0,5 a 2 ciclos (tipo de cc pouca influncia)
Transitrio
( X d ), d
2 a 6 s depende do tipo de cc - 3 2 T
Em Regime
( X d ), d
PMS EFEI/GQEE
37
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Valor de Pico: define capacidade nominal de
estabelecimento de disjuntores.
Fator de assimetria = fator de impulso (IEC/VDE)
( = kapa)
3R
1,02 + 0,98 e
I pico = 2 Ik
Leva-se em considerao por hiptese, o incio de
curva com valor inicial zero, atingido, meio perodo
aps o seu valor mximo, que equivale a 8,33 ms
(f = 60 [Hz]).
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
3R
1,02 + 0,98 e
1) para curto afastado do gerador
2) para curto prximo do gerador
38
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Obs: Norma ANSI Adotar as relaes
= 6,6
e 15 p/
dimensionar disjuntores de BT e AT respectivamente.
Ex: p/
= 15
t = 8,33
[ms]
I pico =
2
1
,
82 I k
2,56
Norma IEC adota 2,5
Furnas -
fassim = 2 (1+ e
Tg
f = 2,56
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
fassim = 2 (1+ e
Tg
x/r = 75.4
Tg=0.2s
x/r = 17
Tg=0.045 s
x/r = 22.6
Tg=0.06 s
x/r = 37.7
Tg=0.1 s
x/r = 56.55
Tg=0.15 s
x/r = 3.77
Tg=0.01 s
39
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Icc% = 100.e
Tg
x/r = 75.4
Tg=0.2s
x/r = 17
Tg=0.045 s
x/r = 22.6
Tg=0.06 s
x/r = 37.7
Tg=0.1 s
x/r = 56.55
Tg=0.15 s
x/r = 3.77
Tg=0.01 s
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Fator que
multiplicado
pela corrente
simtrica
obtm-se a
corrente de
desligamento
em funo
do tempo .
2t
= 1+ 2 e
Tg
x/r
120
100
80
60
50
40
30
20
15
10
5
Demo simulink
Rele51_v2
40
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
CEMAT01>CO23_A-CONB_A(Type 8)
CEMAT01>CO23_A-CONB_A(Type 8)
CEMAT01>CO23_B-CONB_B(Type 8)
CEMAT01>CO23_C-CONB_C(Type 8)
4000
Magnitude (Mag)
2000
-2000
-4000
0
50
100
150
Time (ms)
200
Electrotek Concepts
250
300
TOP, The Output Processor
Demo simulink
Rele51_v2
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Quanto aos sinais de tenso
CEMAT01>SI13SA(Type 4)
CEMAT01>SI13SA(Type 4) CEMAT01>SI13SB(Type 4) CEMAT01>SI13SC(Type 4)
Sags
Swells
Desequilbrios
Assimetrias
15000
10000
Voltage (V)
5000
-5000
-10000
-15000
0
Electrotek Concepts
50
100
150
Time (ms)
200
250
300
TOP, The Output Processor
PMS EFEI/GQEE
41
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Quanto aos sinais de tenso
CEMAT01>SI13SA(Type 4)
Sags
CEMAT01>SI13SA(Type 4)
Swells
Desequilbrios
Assimetrias
CEMAT01>SI13SA(Type 4) CEMAT01>SI13SB(Type 4) CEMAT01>SI13SC(Type 4)
15000
CEMAT01>SI13SA(Type 4) CEMAT01>SI13SB(Type 4) CEMAT01>SI13SC(Type 4)
10000
15000
5000
Voltage (V)
10000
Voltage (V)
5000
-5000
-5000
-10000
-10000
-15000
0
20
40
60
Time (ms)
Electrotek Concepts
-15000
0
50
100
150
Time (ms)
100
120
TOP, The Output Processor
200
Electrotek Concepts
80
250
300
TOP, The Output Processor
PMS EFEI/GQEE
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Transitrios de alta freqncia
Quanto aos sinais de tenso
x
A
l-x
Pf
B
l/2
tA1
tB1
tA2
tB2
PMS EFEI/GQEE
42
Proteo de Sistemas Eltricos
Curto-circuito
Quanto aos sinais de tenso
Transitrios de alta freqncia
1.5
Fase A
Fase B
Fase C
T ens o - p u
1
0.5
0
-0.5
-1
-1.5
0.005
0.01
Tempo [s]
0.015
0.02
0.025
PMS EFEI/GQEE
PMS/UNIFEI/GQEE
43
PMS/UNIFEI/GQEE
44
Cap II
INTRODUO
FILOSOFIA DA
PROTEO
Um sistema de potncia
produz energia
PMS/UNIFEI/GQEE
Gerao: normalmente em
mdia tenso => at 34,5 kV e
alta corrente (depende da potncia)
Exemplo: Itaip
Cada mquina
750 MVA em 18 kV => 24.000 A
Como transmitir esta potncia?
produz energia
PMS/UNIFEI/GQEE
Gera
PMS/UNIFEI/GQEE
Gera
PMS/UNIFEI/GQEE
realiza transformaes
Subestao elevadora
Subestao de interligao
Subestao abaixadora
Subestao industrial
PMS/UNIFEI/GQEE
transmite e distribui
7,2 kV
PMS/UNIFEI/GQEE
transmite e distribui
PMS/UNIFEI/GQEE
Jurupari-Macap 230kV
Tucuru-Manaus
500 kV
Norte-Nordeste
500 kV
Acre/RondniaSE/CO 230 kV
Norte-Sul III
500 kV
Reforos nas
Regies SE/CO
500 kV
Sul-Sudeste
525 kV
PMS/UNIFEI/GQEE
LT Nova Ponte So Gotardo Bom Despacho 500 kV
LT Nova Ponte Estreito 500 kV
LT Arauai 2 Irap
230 kV
LT Emborcao Nova
Ponte 500 kV
LT Itumbiara Nova
Ponte 500 kV
PMS/UNIFEI/GQEE
10
necessrio:
Medir
Supervisionar
Controlar
Fluxo de carga
Estabilidade
Curto-circuito
Transitrios
Previso de carga
Proteger
PMS/UNIFEI/GQEE
11
Proteo de Sistemas Eltricos
PMS/UNIFEI/GQEE
12
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia
Sistema
Eltrico de
Potncia
Energia Eltrica
Qualidade
Baixos custos
Consumidor
A proteo deve:
Garantir da melhor maneira
possvel a continuidade do servio
Salvaguardar os equipamentos e a
rede
Trs tipos de proteo
Contra incndio
Rels + disjuntores, fusveis
Contra descargas atmosfricas
Consideraes para o estudo de
uma proteo
Eltricas
Econmicas
Fsicas
Proteo bem projetada, minimiza-se:
A propagao do defeito
O custo de reparao e
Tempo de parada
OBS:
Custo: 0,5 a 5% do equipamento protegido
13
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia
Duas situaes distintas:
1 - Faltas :
Perda do meio bsico de isolamento
=> Arco => danos
2 - Condies anormais :
Podem ocorrer sem falha de isolamento
=> Condies perigosas
14
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia
Faltas nos sistemas eltricos :
Entre condutores ou entre condutores e terra
Deteriorao do meio isolante (surtos, sobrecarga,
abraso, etc..);
Destruio desse, por sobretenses (*surtos);
Danificao mecnica;
Colocao acidental de um caminho condutor;
Ex.: LT ==> ventos, gelo, granizo, grandes pssaros, raios,
galhos oscilantes de rvores, guindastes, etc..
15
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia
16
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia
17
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia
18
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia
Conseqncias das faltas:
Destruio do isolamento
Danos mecnicos
Choques eltricos
Perda de sincronismo
Perda de estabilidade
OBS.:
Um fator importante o tempo de permanncia da falta !!
Faltas metlicas prximas ao barramento (trifsicas) ==> grande
distrbio (no h religamento automtico)
Faltas em condutores ao ar livre (descargas atmosfricas) =>
transitrios => religamento automtico !
Faltas devido deteriorao do meio (lquido, slido ou gasoso) >
carter permanente => exploses, incndio, etc. => no h
religamento.
19
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia
Conseqncias das faltas:
Destruio do isolamento
Danos mecnicos
Choques eltricos
Perda de sincronismo
Perda de estabilidade
OBS.:
Faltas 1 fase para terra = menos efeito sobre a estabilidade (corrente limitada)
* mesmo com corrente limitada se requer a rpida remoo
Faltas fase-fase = maiores perturbaes quanto a estabilidade
Faltas trifsicas = a maior dentre as perturbaes, (*barramento)
Faltas entre espiras = geradores e trafos => rpida remoo
Faltas no ncleo do transformador = falhas no isolamento => excessivas correntes de
foucault.
20
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia
Estatstica de faltas
IEEE
IEE
21
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia
Estatstica de faltas
(IEE 1995 regio da Inglaterra)
22
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia
Estatstica de faltas
23
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Alguns Exemplos de Condies anormais
Correntes acima do valor mximo permissvel => diversas causas
Problema -> carter trmico (escala de tempo longo)
-> Perodo de carga pesada => abertura de uma interligao
pode gerar srios problemas...
Oscilaes de potncia (redes). Se oscilar acima de um limite permissvel
=> ir alm do limite de estabilidade => perda geral de sincronismo =
circulao de corrente trifsicas de baixa freqncia, moduladas em
amplitude que podem caracterizar faltas com atuaes de diferentes
protees.
Rejeies de carga => sobrevelocidade das unidades geradoras =>
sobretenses transitrias na freq. industrial (*transformadores)
Sobretenses <= impulso atmosfrico, surto de manobra => pra-raios
Harmnicos => problemas em mquinas, aquecimento, etc...
Sistema de potncia uma cadeia de elos. Em caso de defeito => perda da continuidade. Ento
necessrio elos alternativos (anlise de investimentos).
24
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Operao normal
Envolve requisitos mnimos para alimentar as cargas existentes e
as futuras.
Preveno de falhas eltricas
O tipo de maior preocupao o curto-circuito, no entanto, as
outras condies anormais requer ateno.
Utilizao de isolamentos adequados
Escolha da proteo => aterramento
Coordenao do isolamento => pra-raios
Baixas resistncias de p de torre => aterramento
Projeto mecnico e civil adequado (pssaros, animais, poluio)
Prticas apropriadas de operao e manuteno
25
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Moderao dos efeitos das falhas eltricas
No economicamente justificvel tentar eliminar todas as falhas
(ANSI 1000) Importa: diminuir a severidade das falhas !!
Meios que moderam os efeitos imediatos da falha eltrica
- impedncia de aterramento - capacidade geradora
- esforos mecnicos e trmicos (curto)
- rels de subtenso retardados
Dispositivos que desligam prontamente o elemento defeituoso
- rels de proteo - disjuntores - fusveis
Meios que tornam a perda do elemento defeituoso menos grave
- circuitos alternativos
- capacidade de reserva
- religamento automtico
26
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Moderao dos efeitos das falhas eltricas
No economicamente justificvel tentar eliminar todas as falhas
(ANSI 1000) Importa: diminuir a severidade das falhas !!
Meios de manuteno da tenso e estabilidade
- LTC
- regulao automtica de geradores
Meios eficazes de medio
- Oscilgrafos
- Observao humana eficiente e organizao
Freqentes anlises frente as modificaes...
27
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Assim, a proteo por rels um dos mltiplos
aspectos do planejamento, tendo como objetivo,
minimizar os danos causados pelas falhas e melhorar o
servio ao consumidor.
Por isso a proteo j deve ser considerada nos
primeiros estgios do planejamento (inclui controle e
comunicao). Isto a um custo relativamente baixo.
28
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Portanto funo do do sistema protetor
Detectar a falta e causar a abertura do disjuntor;
Detectar e responder s condies anormais;
Medir constantemente as quantidades e os
parmetros eltricos e comparar os mesmos com os
valores pr-definidos. (Em alguns casos a
informao deriva de efeitos primrios = movimento
de leo, presso de gs, etc).
Atuar de modo coordenado e seletivo.
29
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Parmetros envolvidos na medio/deteco de anormalidades:
Magnitude de tenso e de corrente
ngulos de fase
Combinao dos parmetros acima (potncia, impedncia)
Freqncia
Durao
Razo de variao
Harmnicos
Outros
A maior parte das informaes derivada do prprio sistema
eltrico, atravs dos TCs, TPs e TPCs, que passam a fazer parte
integrante de um sistema de proteo
30
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Qualidades desejadas
Velocidade
Qualidade de servio aos consumidores;
Ex.: Afundamento de tenso => alta corrente nos motores (fusveis,
disjuntores...)...
A quantidade de potncia
que pode ser transmitida sem
exceder o limite de estabilidade
depende do tempo da proteo...
31
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Qualidades desejadas
Velocidade
Obs.: O estudo de estabilidade que fixar definitivamente a
atuao da proteo (tempo de rel + disjuntor). Caso seja
rpido, isso evitar muitos investimentos...
Cargas novas => mudana (cada vez proteo + rpida)
Danos
causados
pelo
curto
circuito
e
conseqentemente o custo e a demora de executar
reparos;
Segurana (propriedades e sobretudo a vida).
Sensibilidade
Capacidade de identificar faltas para as quais ele foi projetado.
32
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Qualidades requeridas para a proteo
Sensibilidade
Capacidade de identificar faltas para as quais ele foi projetado.
Depende da tecnologia.
K = Iccmin/Ipk (fator de sensibilidade)
No extremo mais afastado sob a condio de gerao mnima
Normal => k = 1,5 a 2
33
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Qualidades requeridas para a proteo
Seletividade:
No caso de uma falta em um ponto qualquer, a menor parcela
possvel do sistema dever ser desenergizada.
Coordenao da Proteo:
O dispositivo de proteo mais prximo da falta dever atuar
primeiro. Na falta deste o segundo mais prximo o far, e
assim por diante.
Objetivos do Estudo de Seletividade e Coordenao da Proteo:
Definir os ajustes dos dispositivos de proteo de tal forma
que os conceitos citados sejam alcanados.
34
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Qualidades requeridas para a proteo
Preveno
Sobrecarga
Coordenao
(Dispositivos)
Curto-Circuito
Proteo
Seletividade
(Sistema)
35
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Qualidades requeridas para a proteo
Confiabilidade
Espera-se a resposta correta mesmo que o elemento de proteo
esteja a muito tempo sem ser solicitado a operar.
-Security x Dependability
A confiabilidade normalmente entendida como uma medida do
grau de certeza que um equipamento ir ter seu desempenho
como esperado. Em contraste, o rel (ou o sistema de proteo)
possui duas alternativas: eles podem falhar quando so chamados
a operar ou eles podem operar quando no se espera que eles
operem.
36
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Qualidades requeridas para a proteo
Confiabilidade
Espera-se a resposta correta mesmo que o elemento de proteo
esteja a muito tempo sem ser solicitado a operar.
-Security x Dependability
Isto conduz a uma dupla constatao :
deve ser confivel (dependable) => dependability: medida da
certeza de que o rel ir operar corretamente para todas as faltas
as quais ele foi designado a operar.
deve ser seguro => security => medida da certeza de que o rel
no ir operar de modo incorreto para qualquer falta.
37
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Terminologias para os rels de proteo (ONS)
Atuao Correta:
Ocorre quando a funo atua dentro da finalidade para a qual foi
aplicada conforme as grandezas eltricas supervisionadas, dentro
das faixas adequadamente ajustadas para o defeito, falha ou outra
anormalidade e dentro de sua rea de superviso, em tempo
condizente com as condies da situao.
Atuao Incorreta:
Ocorre quando a funo, em resposta a uma ocorrncia de falta ou
anormalidade no sistema eltrico, atua sem que tenha
desempenhado a performance prevista na sua aplicao.
38
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Terminologias para os rels de proteo (ONS)
Atuao Acidental:
Ocorre quando a funo atua sem a ocorrncia de falta ou
anormalidade no sistema eltrico. Isso significa que a mesma em
conseqncia de fatores externos que interferem no seu
desempenho normal, tais como: erros humanos, problemas na
fiao de entrada dos TCs e TPs, vibraes, objetos estranhos no
painel, etc.
Recusa de Atuao:
Ocorre quando a funo, com ou sem abertura de disjuntor do
componente, deixa de atuar quando existem todas as condies e
a necessidade para faz-lo.
Atuao Sem Dados:
Ocorre quando no for possvel, com as informaes disponveis,
classificar o desempenho da funo de proteo.
39
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos
Critrios de desempenho (ONS)
40
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos estudo estatstico
Universo avaliado em 2002:
linhas de transmisso, geradores, transformadores, barramentos e
equipamentos de compensao reativa;
Tenso >= 138 kV;
Componentes avaliados:
Componente
Total
Terminais de Linhas (138 a 750 kV)
3213
Grupos Geradores Hidrulicos
230
Grupos Geradores Trmicos
24
Transformadores de Potncia
1560
Barramentos
1307
Reatores
248
Banco de Capacitores
126
Compensadores Sncronos
34
Compensadores Estticos
10
Tecnologia de Rels de Proteo no Sistema Eltrico de
138 a 750 kV
68,16%
22,65%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
Ignorados
4,37%
4,82%
ONS 2002
41
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos estudo estatstico
Proteo de Geradores Trmicos
52,81%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
Ignorados
7,87%
0,00%
39,33%
Geradores trmicos
Proteo de Geradores Trmicos _ Estatsticas de atuaes
100,00%
100,00%
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
Atuaes corretas
50,00%
Atuaes incorretas
40,00%
Recusas de atuao
30,00%
20,00%
0,00%
10,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Estticos
Eletromecnicos
42
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos estudo estatstico
Proteo de geradores hidroeltricos
53%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
Ignorados
16%
6%
25%
Proteo de hidrogeradores - Estatsticas das atuaes
Hidrogeradores
100,00%
100,00%
96,88%
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
Atuao correta
50,00%
Atuao incorreta
40,00%
Recusa de atuao
30,00%
20,00%
0,00%
0,00%
0,00%
10,00%
3,13%
0,00%
0,00%
0,00%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
43
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos estudo estatstico
Proteo Barramentos
73,57%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
16,95%
Ignorados
0,95%
8,54%
Barram entos - Estatsticas de atuao
100,00%
Barramentos
100,00%
100,00%
100,00%
80,00%
60,00%
Atuaes corretas
Atuaes incorretas
40,00%
20,00%
Recusas de atuao
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
44
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos estudo estatstico
Proteo de Compensadores Sncronos
41,42%
31,38%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
Ignorados
0,00%
Com pensadores Sncronos - Estatsticas de atuao
27,20%
Compensadores
Sncronos
100,00%
100,00%
100,00%
80,00%
60,00%
Atuaes corretas
Atuaes incorretas
40,00%
20,00%
Recusas de atuao
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Estticos
Eletromecnicos
45
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos estudo estatstico
Proteo de Compensadores Estticos
61,40%
Numricos
Estticos
23,39%
Eletromecnicos
Ignorados
1,17%
14,04%
Com pensadores Estticos - Estatsticas de atuao
Compensadores
Estticos
100,00%
100,00%
100,00%
80,00%
60,00%
Atuaes corretas
Atuaes incorretas
40,00%
20,00%
Recusas de atuao
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Estticos
Eletromecnicos
46
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos estudo estatstico
Proteo Banco de Capacitores
13,29%
55,86%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
Ignorados
12,69%
18,16%
Bancos de Capacitores - Estatsticas de atuao
100,00%
Bancos de
capacitores
98,55%
90,77%
80,00%
65,49%
60,00%
Atuaes corretas
Atuaes incorretas
34,51%
40,00%
Recusas de atuao
9,23%
20,00%
0,00%
0,00%
1,45%
0,00%
0,00%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
47
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos estudo estatstico
Proteo de Reatores
27,27%
51,97%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
Ignorados
4,58%
16,18%
Reatores - Estatsticas de atuao
Reatores
100,00%
100,00%
80,00%
80,00%
60,00%
Atuaes corretas
Atuaes incorretas
40,00%
20,00%
20,00%
0,00%0,00%
Recusas de atuao
0,00%
0,00%
Estticos
Eletromecnicos
48
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos estudo estatstico
Proteo de Transformadores
69%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
15%
Ignorados
4%
12%
Proteo de transformadores - estatsticas das atuaes
98,00%
100,00%
Transformadores
94,92%
97,13%
80,00%
60,00%
Atuaes corretas
Atuaes incorretas
40,00%
Recusas de atuao
2,00%
0,00%
20,00%
3,39%
1,69%
2,87%
0,00%
0,00%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
49
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos estudo estatstico
Proteo de Linhas
67,34%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
27,93%
Ignorados
4,70%
0,03%
Proteo de linhas - Estatsticas das atuaes
100,00%
Linhas de
Transmisso
99,66%
98,90%
98,80%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
Atuaes corretas
50,00%
Atuaes incorretas
40,00%
Recusas de atuao
30,00%
20,00%
0,25%
10,00%
1,07%
0,97%
0,13%
0,08%
0,13%
0,00%
Numricos
Estticos
Eletromecnicos
50
Proteo de Sistemas Eltricos
Filosofia Conceitos bsicos estudo estatstico
atuaes corretas %
Desempenho dos rels de proteo - comparao das
tecnologias
104,00
102,00
100,00
98,00
Eletromecnica
96,00
94,00
Esttica
Numrico
92,00
90,00
88,00
86,00
1995
1996
1997
1998
1999
2000
anos
Desempenho ao longo dos anos
Proteo de linhas
51
Proteo de Sistemas Eltricos
Conjunto protetor
52-a
52
BO
125 Vdc
TP's
REL
TC's
CARGA
52
Proteo de Sistemas Eltricos
Zonas de atuao
Em geral a filosofia de aplicaes de rels de proteo divide o sistema de
potncia em zonas de proteo, de maneira a se obter uma atuao seletiva e
coordenada dos rels. Alguns autores chamam a ateno para o fato de que
essas zonas de proteo podem ser estabelecidas por dois mtodos: Sistemas
graduados no tempo e Sistemas unitrios. Ambos, de qualquer modo,
estabelecendo critrios de seletividade. A figura 3 exemplifica as zonas de
atuao da proteo. Nota-se nesta figura que as partes constantes das zonas
de proteo so:
Geradores ou bloco gerador - transformador
Barramentos
Transformadores
Linhas de Transmisso (subtransmisso e distribuio)
Equipamentos (banco de capacitores, reatores, motores, outros)
53
Proteo de Sistemas Eltricos
Zonas de atuao
~
~
~
54
Proteo de Sistemas Eltricos
Zonas de atuao
PR
DPC
TC p/ zona LT
Barra II
Barra I
Rel
LT
TC p/ zona barra
Rel
barra
55
Proteo de Sistemas Eltricos
Zonas de atuao
As definies de incio e trmino de cada zona pode ser estabelecida de
duas maneiras diferentes que dependem do particular arranjo da
subestao bem como da localizao fsica dos TCs.
TC p/ B
TC p/ A
52
Zona A
Zona B
TC p/ B
TC p/ A
52
Zona A
Zona B
No primeiro caso, a confiabilidade do sistema de proteo maior, no
entanto, a seletividade estar comprometida em caso de uma falta no
disjuntor sobreposto.
56
Proteo de Sistemas Eltricos
Zonas de atuao
DEAD TANK
Disjuntores possuem
TCs tipo bucha de cada
lado.
Tanque no potencial
terra.
57
Proteo de Sistemas Eltricos
Zonas de atuao
LIVE - TANK
Todo o
equipamento
est no
potencial de
linha.
necessrio TC
com seu prprio
sistema de
isolamentopedestal
58
Proteo de Sistemas Eltricos
Zonas de atuao
LIVE - TANK
TC somente de
um dos lados do
disjuntor.
uma questo
econmica e
tcnica!
59
Proteo de Sistemas Eltricos
Zonas de atuao
TC p/ B
F1
T C p/ A
52
Zona A
Z o na B
Falta F1: ambos rels A e B operam:
- 87 barra: trip 52 e todos demais disjuntores da barra;
- 21 tambm envia trip para B1 e o correspondente rel na barra
remota envia trip p/ o disjuntor local. Isto desnecessrio, porm
inevitvel. Se houver tape na LT
desligamento de carga!!
60
Proteo de Sistemas Eltricos
Zonas de atuao
F2
TC p/ B
T C p/ A
52
Z o na B
Zona A
Falta F2: ambos rels A e B operam:
- ambos disjuntores da LT (local e remoto) operam corretamente.
Porm,
- 87 barra ir enviar trip para todos demais disjuntores da barra =>
sem necessidade porm inevitvel!
61
Proteo de Sistemas Eltricos
Zonas de atuao
F1
TC p/ B
F3TC p/ A F2
52
Zona A
F1:
F2:
F3:
trip
Zona B
Somente disjuntor da barra 87B
52 e outros
Rel da linha de ambos os lados
Rel da linha em ambos os lados (suficiente) porm 87B
em todos os disjuntores (desnecessrio mas inevitvel)
62
Proteo de Sistemas Eltricos
Zonas de atuao
F4 TC p/ B
TC p/ A
52
Zona A
Zona B
F4: Opera todos os disjuntores da barra.
Porm no limpa a falta do lado da LT que continuar
alimentando o curto-circuito.
Blind Spot
63
Proteo de Sistemas Eltricos
Nveis de proteo
Em geral, principalmente nos circuitos de AT e EAT, os
equipamentos e dispositivos so protegidos por uma proteo
principal e outra de retaguarda (back-up), cuja finalidade fazer a
superviso da operao da proteo principal.
As protees principais, alm de seletivas, so naturalmente mais
rpidas que as de retaguarda, pois estas so ajustadas de modo a
garantir que a principal atue em primeiro lugar, sendo literalmente
equacionada obedecendo critrios pr-estabelecidos de coordenao.
Uma segunda finalidade associada proteo de retaguarda diz
respeito a se prover supervises de regies especiais, onde a proteo
principal, eventualmente, pode no oferecer total cobertura, devido
principalmente a limitao de equipamentos e/ou de seus
posicionamentos, bem como, limitaes em nveis de ajuste de rels,
como por exemplo, limites de alcance, intensidades, temporizaes,
etc.
64
Proteo de Sistemas Eltricos
Nveis de proteo
A proteo de retaguarda
poder estar prxima do
equipamento
ou
circuito
protegido (back-up local) ou
em um ponto remoto (back-up
remoto).
50/51
50/51
50/51
50/51
50/51
87
50/51
Na figura, para um defeito interno no transformador o rel 87
(diferencial) considerado a proteo principal, pois possui uma
atuao instantnea e seletivo. Os rels de sobrecorrente 50/51, do
lado AT do transformador so considerados como proteo de
retaguarda tanto para defeitos no transformador como nos
alimentadores 1 e 2 de sada da subestao. Estes rels so
considerados como proteo de retaguarda local para defeitos no
transformador ou alimentadores.
65
Proteo de Sistemas Eltricos
Nveis de proteo
Para sistemas de EAT, usual a utilizao de duas
protees de distncia (21) com desempenhos similares e
muitas vezes com rels iguais, isto , uma proteo
duplicada. Essas protees, comumente denominadas de
principal e alternativa ou primria e secundria, tm por
objetivo uma maior confiabilidade e segurana no
desempenho da proteo instalada. Recomenda-se
usualmente, sempre que possvel, conectar essas
protees a TPs e TCs com a mnima interdependncia
entre si. Embora sejam funes distintas, muitas vezes a
proteo de retaguarda se confunde com a alternativa e
vice-versa, chegando at causar polmicas a respeito.
66
Proteo de Sistemas Eltricos
Nveis de proteo
Notar que na figura abaixo, as protees 21A1 e 21B1 so
consideradas protees primrias e ainda 21A2 e 21B2 so as
alternativas. Nestas circunstncias, para defeitos no trecho BC (alm
dos TCs) as protees principais so 21B1 e 21B2, pois possuem ao
rpida (20 a 80 ms) e so seletivos. Os rels 21A1 e 21A2 so
considerados de retaguarda pois possuem atuao temporizada (400
ms) e no so seletivos, pois desligam o trecho AB sem defeito. Os
rels 21A1 e 21A2 so considerados protees de retaguarda remotas
para defeitos no trecho BC.
21A1
21A2
21B1
21B2
67
Proteo de Sistemas Eltricos
Termos usuais
Procedimentos de rede do ONS
68
Proteo de Sistemas Eltricos
Exerccio
A parte de um sistema eltrico mostrada no diagrama unifilar
da figura seguinte, com fontes em suas trs extremidades, tem
protees unitrias e gradativas convencionais. Para cada
um dos casos listados a seguir, ocorreu um curto-circuito e
determinados disjuntores foram abertos automaticamente
conforme indicado. Assumir que o disparo desses disjuntores
foi correto dentro das circunstncias. Onde ocorreram os
curtos-circuitos? Ocorreu alguma falha de proteo, incluindo
disjuntores? Em caso afirmativo, o que falhou? Assumir que s
pode ocorrer uma falha por vez. Desenhar um esquema com as
zonas de proteo unitria superpostas junto aos disjuntores, as
protees gradativas e a localizao de cada curto-circuito.
69
Proteo de Sistemas Eltricos
Exerccio
70
Cap III
III.1
Transformadores para
Instrumentos
Introduo
Consideraes iniciais
52-a
52
BO
125 Vdc
TP's ou TPCs
REL
TC's
CARGA
Introduo
Consideraes iniciais
Funo:
Retratar as condies reais de corrente e tenso de um
circuito eltrico com a fidelidade necessria, seja em
regime permanente ou durante faltas.
Isolao galvnica.
Grandeza
secundria
Grandeza primria
Exatido e Isolamento
Normalizada
Fcil utilizao
Sem risco para a segurana pessoal e patrimonial
PMS UNIFEI / GQEE
Introduo
Consideraes iniciais
TC
Carga
eltrica
TP
Rel 21
Wattmetro
outros
Trs tipos bsicos convencionais:
Transformadores de Potencial (TPs)
Transformadores de Corrente (TCs)
Transformadores de Potencial Capacitivos (TPCs)
PMS UNIFEI / GQEE
Introduo
Consideraes iniciais
Reviso da Teoria Bsica de Transformadores
Princpio de Funcionamento
Transformao Eletromagntica.
= k.
E2
N 2 . f .Sch
E2
V1
V
2
Tenses e correntes primarias so transformadas para valores
secundrios adequados para uso em reles, medidores e outros
instrumentos. Em geral 115(V) e 5(A).
PMS UNIFEI / GQEE
Introduo
Consideraes iniciais
Circuito Equivalente:
I1
L1
V1
I1 = I0 + I2
I2
R1
Iw
L2
R2
V2
E2
= k.
(Kn.V2 V1 ).100 V
=
.100
V1
V1
(Kn.I 2 I1 ).100 I 0
= .100
I1
I1
Zc
E2
N 2 . f .Sch
PMS UNIFEI / GQEE
Introduo
Consideraes iniciais
Circuito Equivalente:
I1
L1
V1
I2
R1
Iw
L2
R2
I
E2
Zc
Erro % corrente
Erro % tenso
(Kn.V2 V1 ).100 V
=
.100
V1
V1
V2
(Kn.I 2 I1 ).100 I 0
= .100
I1
I1
PMS UNIFEI / GQEE
Introduo
Consideraes iniciais
Notas:
Perdas:
Devido a induo magntica no ser linear e nem biunvoca , a cada ciclo
ter-se-a o lao de histerese.
= H
* perdas por histerese
=> qualidade do ao
* perdas por Foucault
=> lminas
G
H
PMS UNIFEI / GQEE
Introduo
Consideraes iniciais
A reatncia de magnetizao representa a parcela que consome
I, logo:
Iw
I0 = I + IW
I
E2
I0
Com a conexo uma carga de impedncia Zc teremos:
= k.
ZT I 2
N 2 . f .Sch
ZT Impedncia total do secundrio incluindo a carga
Sch Seo da chapa
N2 Nmero de espiras do secundrio
PMS UNIFEI / GQEE
Introduo
Consideraes iniciais
Normas :
NBR6820 TPs Ensaios
NBR6821 TCs Ensaios
NBR6855 TPs Espec.
NBR6856 TCs Espec.
IEEE C57.13 (ANSI)
IEEE C37.110
IEC srie 185, 186
ABNT
PMS UNIFEI / GQEE
Transformadores de
Potencial
Transformadores de Potencial
PMS UNIFEI / GQEE
Transformadores de Potencial
Consideraes iniciais
Funo: Reproduzir a tenso primria no secundrio,
em nveis normalizados (115 ou 115/3 [V]) economia e segurana.
Instalao : Externa (ao tempo) ou interna (abrigada)
Condio de funcionamento: a vazio
Circuitos voltimtricos (30 < Zc < 1200 W)
Tenso secundria praticamente constante
PMS UNIFEI / GQEE
Transformadores de Potencial
Erros introduzidos
Relao de transformao : K
TP
N1 V1
=
N 2 V2
Erros. : Nenhum
equipamento ideal!
.
V1 V2 em modulo e ngulo
KTP .V2 V1
V
100 = 100 = Erro percentual de tensao
V1
V1
Causa : Quedas de tenso no secundrio (passagem da
corrente de carga I2) e no primrio (passagem da
corrente de carga mais a corrente a vazio I0 + I2).
PMS UNIFEI / GQEE
Transformadores de Potencial
Ip
Lp
Diagrama Fasorial do TP
Vp
Is
Rp
Ia
Ls
Rs
Erros introduzidos
Im
Vs
Es
Normalmente o erro de relao referido em valor % (mdulo)
Erro de fase em minutos
PMS UNIFEI / GQEE
Zc
PMS UNIFEI / GQEE
15
Transformadores de Potencial
Erros introduzidos
Fatores que determinam
a exatido :
Projeto e construo;
Condies do sistema eltrico,
tais como a tenso e a freqncia;
Carga conectada no secundrio do TP.
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
16
Transformadores de Potencial
Erros introduzidos
Comportamento dos erros em funo da carga secundria
+min
VA
1,2Vn
0,8Vn
Vn
VA
1,2Vn
Vn
0,8Vn
- (cos = 0,8)
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
17
Transformadores de Potencial
Erros introduzidos
Erro a vazio (0 e 0)
0% =
100
( r1I w + x1I )
V2
0 min =
3438
( r1I x1I w )
V2
Erros sob carga (c e c)
c % =
c =
100 I 2
100
r cos + x sen ) =
(
( r cos + x sen )
V2
Zc
3438
x cos )
( r sen + ==>
Erro total
Zc
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
= 0 + c
= 0 + c
18
Transformadores de Potencial
Erros introduzidos
- De acordo com as normas vigentes (ANSI C57.13 ABNT NBR
6855) a classe de preciso de um TP, expressa em %, o erro
mximo admissvel que o TP pode introduzir na medio de uma
potncia
- Trs classes: 0,3; 0,6 e 1,2
- A ABNT prev ainda uma classe de preciso de 3%, a qual no
tem limite de ngulo de fase.
- As normas estipulam que os limites de erros devem ser
mantidos entre 90% e 110% da tenso nominal, entre o
funcionamento a vazio e sob carga, com fp no sistema primrio
do TP, compreendido entre 0,6 e 1,0, uma vez que esses limites
definem o traado dos paralelogramos.
19
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
Transformadores de Potencial
Classes de exatido
Fator de Correo de Relao
F = 1
F=
rel. real
= 1
rel. nominal
Medida de defasamento
2 rd 21600 min
1 rd 3438 min
Fator de potncia do sistema eltrico
0 , 6 cos c 1 53,13D c 0D 1, 333 tgc 0
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
20
10
Transformadores de Potencial
Classes de exatido
erro de potncia
I
P PR
p = L
PR
Carga ()
desenvolvendo a expresso anterior:
p =
sendo V= (1+). V
p =
(1 + )V .I .cos( ) V .I .cos
V .I .cos
V ' .I .cos( ) V .I .cos
V .I .cos
p =
(1 + ) cos( ) cos
cos
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
21
Transformadores de Potencial
Classes de exatido
p =
(1 + ).(cos .cos sin .sin ) cos
cos
p = (1 + ).(cos tan .sin ) 1
muito pequeno => sin e cos 1
p= (1+ ) (1 .tan ) 1
0
p= 1 .tan + ..tan - 1
p= .tan
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
22
11
Transformadores de Potencial
Classes de exatido
p= .tan
em valores percentuais e minutos:
Erro introduzido
na medida de uma
potncia
p%= % 0,029.tan
lembrando que FCR = 1 = 1 FCR
p%= 100.(1 FCR) 0,029..tan
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
23
Transformadores de Potencial
Classes de exatido
Classe => 0,6% significa o mximo erro introduzido na
medio de uma potncia, logo:
p% = 0,6%
considerando os limites de cos = 0,6 (atrasado) at 1:
cos = 0,6 ==> tan = 1,333
cos = 1 ==> tan = 0
substituindo na equao
p% = % 0,029.tan
ou
p%= 100.(1 FCR) 0,029..tan
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
24
12
Transformadores de Potencial
Classes de exatido
p% = % 0,029.tan
Para p% = 0,6 % e tan = 1,333
p%= 100.(1 FCR) 0,029..tan
0,6 = % 0,029.1,333
%
% = 0,6 + 0,039.
ou
FCR= 0,994-0,00039.
-15,38
0,6
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
25
Transformadores de Potencial
Classes de exatido
p% = % 0,029.tan
para p% = - 0,6 % e tan = 1,333:
p%= 100.(1 FCR) 0,029..tan
0,6 = % 0,029.1,333
% = 0,6 + 0,039. ou
%
- 0,6
-15,38
15,38
FCR= 1,006-0,00039.
0,6
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
26
13
Transformadores de Potencial
Classes de exatido
p% = % 0,029.tan
para p% = 0,6 % e tan = 0
% = 0,6 ou
p%= 100.(1 FCR) 0,029..tan
para p% = - 0,6 % e tan = 0
FCR= 0,994
% = 0,6 ou FCR= 1,006
%
- 0,6
-15,38
15,38
0,6
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
27
Transformadores de Potencial
Classes de exatido
FCR
Erro de tenso %
1,014
-1,40
1,2%
-1,20
-1,00
1,010
0,6%
-0,80
1,008
0,3%
-0,60
1,006
-0,40
1,004
-0,20
1,002
1,000
+0,20
0,998
+0,40
0,996
+0,60
0,994
+0,80
0,992
+1,00
0,990
+1,20
0,988
+1,40
70
_
PMS UNIFEI / GQEE
1,012
60
50 40 30
20
10
10
20
30 40 50
ngulo de fase () em minutos
60
0,986
70
+
14
Transformadores de Potencial
Caractersticas construtivas
Os TPs podem ser considerados como Transformadores de
Potncia funcionando a uma carga muito reduzida, de modo que
as quedas correspondentes de tenso sejam igualmente de valor
reduzido.
Caracteriza-se por:
Resistncias e reatncias de fuga do primrio e
secundrio com valores os menores possveis.
Corrente de magnetizao relativamente fraca e uma
induo nominal fixada a um valor moderado.
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
29
Transformadores de Potencial
Caractersticas construtivas
Tipos
Relao nica; relao dupla, com primrio em duas
sees; duas relaes com derivaes no primrio; duas
relaes com derivaes no secundrio; dois enrolamentos
secundrios
Conexes
Conexo V; conexo estrela aterrada;
conexo estrela aterrado-tringulo aberto.
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
30
15
Transformadores de Potencial
Caractersticas construtivas
TP's do tipo seco - resina epoxi ou papel impregnado em leo - BT - MT AT - EAT
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
31
Transformadores de Potencial
Caractersticas construtivas
TP's do tipo seco - resina epoxi ou papel
impregnado em leo - BT - MT - AT - EAT
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
32
16
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Caractersticas Construtivas
TP's do tipo seco - resina epoxi ou papel
impregnado em leo - BT - MT - AT - EAT
PMS UNIFEI / GQEE
Transformadores de Potencial
Caractersticas construtivas
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
Clever - UFMG
34
17
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Tenses nominais
Tabela I
(NBR 6855)
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
35
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Tenses nominais
Tabela I
(NBR 6855)
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
36
18
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Grupo de ligao
O ponto fundamental o aterramento dos sistemas eltricos !!
GL 1 fase-fase (isolamento pleno)
GL 2 fase-terra (isolamento reduzido)
GL 3 fase-terra (isolamento pleno)
PMS UNIFEI / GQEE
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Grupo de ligao
GL 1 fase-fase (isolamento pleno)
GL 2 fase-terra (isolamento reduzido)
GL 3 fase-terra (isolamento pleno)
Alm do grau de isolamento (testes de tenso aplicada e
induzida) outras diferenas fundamentais iro aparecer entre
os trs grupos, tais como a potncia trmica nominal e ensaios
de aquecimento.
PMS UNIFEI / GQEE
19
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Grupo de ligao
GL 1 fase-fase (isolamento pleno)
GL 2 fase-terra (isolamento reduzido)
GL 3 fase-terra (isolamento pleno)
Alm do grau de isolamento (testes de tenso aplicada e
induzida) outras diferenas fundamentais iro aparecer entre
os trs grupos, tais como a potncia trmica nominal e ensaios
de aquecimento.
Freqncia
importante especificar a freqncia nominal !!
PMS UNIFEI / GQEE
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Tenses nominais
Tabela I (NBR 6855)
Sinais padronizados
(:) relaes nominais; (-) tenses nominais de enrolamentos diferentes; (/)
tenses e relaes nominais obtidas por derivao; (x) tenses primrias
nominais e relaes nominais de enrolamentos srie paralelo.
Nveis de Isolamento
NI = TA/NBI/NBS Tabela II (NBR 6821)
_____ /_____ / _____ kV
Tenso aplicada
ao dieltrico
(60Hz) - 1 min.
com valores
especificados
por norma.
Este ensaio s
deve ser
aplicado uma
nica vez.
Nvel Bsico
de
Isolamento
para
Impulso
Atmosfrico
(BIL) - onda
1,2X50 s
Tenso de
manobra
(BSL) para
tenses
superiores ou
iguais a 345
kV
onda
200x2000s
PMS UNIFEI / GQEE
20
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Carga nominal
Soma das cargas nominais (consumo) de todos os
instrumentos conectados no secundrio do TP.
Classe de exatido %
0,1; 0,2; 0,3; 0,5; 0,6; 1,2; 3
A escolha da classe de exatido dos TPs depende da preciso dos
aparelhos a serem conectados devem ser compatveis
Ex.: Classe : 0,3% - Laboratrios, medidas de energia
0,6% - Instrumentao geral e integradores
1,2% - Instrumentao geral e rels de proteo
PMS UNIFEI / GQEE
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Carga nominal
Soma das cargas nominais (consumo) de todos os
instrumentos conectados no secundrio do TP.
75
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
42
21
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Carga nominal
Soma das cargas nominais (consumo) de todos os instrumentos
conectados no secundrio do TP.
ANSI C57.13
Designao
w
x
y
z
zz
VA
12,5
25
75
200
400
ABNT NBR 6855
f.p.
0,10
0,70
0,85
0,85
0,85
Designao
P12,5
P25
P75
P200
P400
VA
12,5
25
75
200
400
f.p.
0,10
0,70
0,85
0,85
0,85
Ex. : 0,3P75 ==> O fabricante garante que:
Conectando-se at 75 VA, o
o transformador de potencial
permanece dentro da classe de exatido igual a 0,3%
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
43
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Norma IEC
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
44
22
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Norma IEC
PMS UNIFEI
UNIFEI/ GQEE
/ GQEE
PMS
45
Transformadores de Potencial
Especificaes bsicas
Potncia Trmica
a carga mxima que pode ser suportada pelo transformador de
potencial continuamente, sem exceder seus limites prescritos de
elevao de temperatura (classe A).
GL1 e GL 2 no deve ser inferior a 1,33VAn
GL3 no deve ser inferior a 3,6VAn
A diferena entre estes grupos pode ser melhor compreendida,
estudando-se o Anexo I.
Ambiente de utilizao
Uso exterior ou interior
Posio de montagem
Vertical ou invertida
Observaes complementares
Polaridade e marcaes
Subtrativa Primrio (H), secundrio (x) ou (x, y, z)
Manuseio do secundrio
Ensaios : vide norma NBR6820
PMS UNIFEI / GQEE
23
Transformador de Potencial Capacitivo
PMS EFEI/GQEE
Transformadores de Potencial Capacitivo
Consideraes iniciais
Acima de 600 V, utiliza-se transformadores
de potencial com a finalidade de: i) reduzir a
tenso para medio e proteo reproduzindo
todos os estados da rede (permanente ou
transitrio), ii) isolamento.
H cinco tipos de TPs: TPI, TPC, divisores
capacitivos, resistivos e mistos.
Tenso entre 600 V e 69 kV TPIs so
dominantes
Tenso entre 69 e 138 kV TPI ou TPC (com
PLC deve-se usar TPC)
Tenso acima de 138 kV TPCs so
dominantes.
Divisores so utilizados em ensaios e pesquisa
de laboratrio.
2
Transformadores de Potencial Capacitivo
Consideraes iniciais
Custos de TPs e TPCs em funo da tenso nominal
Custo (pu)
160
TPI
140
120
100
TPC
80
60
40
20
24 72
145
245
420
550
765
kV
A diferena de custos se deve principalmente ao elevado
nmero de bobinas necessrias para que um TPI possa
operar na mesma tenso de um TPC.
3
Transformadores de Potencial Capacitivo
Caractersticas construtivas
1: Manmetro presso do leo
2: Capacitores
3: leo isolante
4: Isolador de porcelana
5: Selo
6: Diafragma
7: Tanque
8: Circuito de amortecimento contra efeitos
de ferroressonncia
9:Transformador de potencial MT
10: Caixa de terminais secundrios, neutro e
de filtro alta freqncia
11: Indutncia srie
Transformadores de Potencial Capacitivo
Circuito eltrico
A: Terminal primrio
C1: Capacitor HV
C2: Capacitor intermedirio
1: TPI mdia tenso
2: indutncia de compensao
3: indutncia de bloqueio das correntes do carrier
4: limitador de tenso
5: circuito de amortecimento de ferroresonncia
6: terminal de HF para correntes do carrier
7: terminal terra do enrolamento de MT
8: terminal terra
9: terminais secundrios de BT
10: chave de aterramento
11: aterramento do tanque
12: resistncia de aquecimento
F: fusvel
Acessrios do carrier
13: Chave de desconexo do carrier
14: limitador de sobretenso
15: bobina de dreno
Transformadores de Potencial Capacitivo
Esquema Eltrico
XL
Transformadores de Potencial Capacitivo
Esquema Eltrico
C1 e C2 capacitores
Bb bobina de bloqueio do carrier
P proteo contra sobretenses
transitrias (pra-raios e centelhadores)
TI transformador indutivo
XL reator de compensao
PR pra-raios ou espintermetros
FL filtro supressor de ressonncia
Transformadores de Potencial Capacitivo
Circuito equivalente
Relao de Transformao
Um reator XL colocado em srie com o primrio do TPI, de modo que leve Ztotal
1
prximo a zero e satisfaa a igualdade: L =
(C 1+ C2 )
Desprezando-se Rp e Rs e considerando a impedncia de magnetizao muita
alta tem-se
xeq = xL + x p + a 2 xs
a = N1/N2
8
Transformadores de Potencial Capacitivo
Circuito equivalente
Relao de Transformao
xeq = xL + x p + a 2 xs
Aplicando-se Thvenin no circuito acima, temos:
Is /a
Ztotal
Ec2
x x
Z total = j x eq c1 c 2
x
c1 + x c 2
Z total = 0
xL =
x c1 x c 2
x p a 2 xs
x c1 + x c 2
Ztotal
Xeq
aVs
xc 2
aVs = E c 2 = E s
x c1 + x c 2
Ec 2
xc 2
= Es
xc 1 + xc 2
Zba
C1
= E s
C1 + C 2
Transformadores de Potencial Capacitivo
Preciso
10
Transformadores de Potencial Capacitivo
Preciso
Considerando Ztotal prximo a zero, o erro introduzido :
1
(R 1) P
e (%) = 100 + Tg
Q
Ceq Es
Q
= fator de qualidade do reator de compensao [ X/R ]
Tg
= fator de perda do isolamento dos capacitores
= relao do divisor = Es/Ec2 = (C1+C2)/C1
= potncia da carga [ VA ]
= 2f
Ceq
= (C1 . C2) / (C1 + C2) [ F ]
Es
= tenso do sistema equivalente [ V ]
11
Transformadores de Potencial Capacitivo
Preciso
Conseqentemente, para um melhor desempenho do TPC,
maiores tero que ser os valores de Q e Ceq e menores os de
R e Tg . Deve-se ressaltar que quanto maior a capacitncia,
menor a atenuao nos circuitos de comunicao. Em
compensao os capacitores tero que ser dimensionados
para produzirem uma corrente maior freqncia industrial.
Normalmente, para sistemas com tenso nominal menor
igual que 500 kV, a capacitncia mnima especificada de
500 pF e para sistemas de tenso maior que 500 kV, o valor
de 4000 pF.
12
Transformadores de Potencial Capacitivo
Dados para especificao
Tenso mxima do equipamento e nveis de isolamento;
Freqncia nominal;
Carga nominal;
Classe de exatido;
Nmero de enrolamentos secundrios;
Relao de transformao nominal;
Conexo dos enrolamentos secundrios;
Desvios de tenso nominal permitidos para os enrolamentos
Secundrios mantendo a classe de exatido;
13
Transformadores de Potencial Capacitivo
Dados para especificao
Carregamento mximo dos enrolamentos secundrios;
Potncia trmica nominal de cada enrolamento;
Capacitncia mnima;
Faixa de freqncia para carrier;
Variao de freqncia nominal;
Uso interno ou externo.
14
Transformadores de Corrente
Transformadores de Corrente
Consideraes iniciais
III.3
O TC tem o primrio em srie
com o circuito que se deseja
fazer a medio ou a proteo.
Obedece tambm o mesmo
princpio da transformao
eletromagntica, porm com
duas condies especiais de
funcionamento:
1. A
corrente
primria
absolutamente
independente
do transformador propriamente
dito.
2. Funciona praticamente em
curto-circuito.
Transformadores de Corrente
PMS EFEI/GQEE
Transformadores de Corrente
Consideraes iniciais
Consideraes iniciais
I1
Instalao : Externa ou interna.
Representao :
n1
I2
n2
Zc
I
n
= 1n = 2
I 2 n n1
Iw
R2
V2
Zc
Em um TC as causas dos erros se apresentam de uma forma
completamente diferente: as impedncias primrias no exercem
qualquer influncia sobre a preciso do TC, somente introduzindo
uma impedncia em srie com a linha, a qual pode ser desprezada.
Assim, o erro ser unicamente devido corrente de magnetizao I0.
I1 = I2 + I0
KTC
PMS EFEI/GQEE
L2
V1
Relao de transformao
I1
I2
Circuito Equivalente
PMS EFEI/GQEE
PMS EFEI/GQEE
I1 I 2
I
100 = 0 100%
I1
I1
4
Transformadores de Corrente
Transformadores de Corrente
Consideraes iniciais
Consideraes iniciais
Diagrama Fasorial
V2
2
Exatido : fatores de influncia :
- Projeto e construo
- Condies do sistema eltrico (freqncia, formas de onda,
campos magnticos intensos)
- Carga conectada no secundrio do TC.
E2
n2I2
Erro de relao
% =
n2I0
100
( n2 I w cos 2 + n2 I sen2 )%
n1I1
P/ servio de medio:
o mximo erro admissvel que o TC pode introduzir na medio de
uma potncia.
Classes: 0,3%; 0,6%; 1,2% e 3%
n1I1
Erro de fase
3438
=
( n2 I cos 2 n2 I w sen2 ) [min]
n1I1
PMS EFEI/GQEE
Transformadores de Corrente
1,2%
1,010
0,6%
1,008
1,006
0,3%
1,004
-0,20
1,002
1,000
+0,20
0,998
+0,40
0,996
+0,60
0,994
+0,80
0,992
+1,00
0,990
+1,20
0,988
+1,40
70 60 50 40 30 20
-
P/ servio de proteo:
o mximo valor admissvel de erro relativo entre as correntes primria
e secundria, desde a corrente nominal at 20 vezes a corrente nominal do
TC.
Classes: 5% e 10%
1,012
-0,40
10
Conforme descrito anteriormente, o erro de preciso nos TCs funo da
corrente de magnetizao I0, que est relacionada tenso E2,
desenvolvida no secundrio por uma relao no linear, que dada pela
curva de magnetizao do transformador.
Conclumos tambm que, para uma corrente secundria I2 e um nmero
de ampres-volta secundrios n2I2, aparecer nos terminais secundrios
(incluindo o consumo interno) uma tenso V2 = ZI2.
A essa tenso corresponde uma induo b e um campo H, dos quais se
deduz o nmero de ampres-volta de excitao n2I0, que se pode
representar pelas suas duas componentes: a componente ativa n2Iw e a
componente reativa n2I.
0,986
10 20 30 40 50 60 70
ngulo de fase () em minutos
PMS EFEI/GQEE
Exatido
1,014
-1,40
-0,80
Exatido
FCR
Erro de relao %
-0,60
PMS EFEI/GQEE
Transformadores de Corrente
Paralelogramo de exatido
-1,00
Carga ()
I
-1,20
PMS EFEI/GQEE
Transformadores de Corrente
Transformadores de Corrente
Curva de magnetizao
PMS EFEI/GQEE
Curva de magnetizao
Transformadores de Corrente
10
PMS EFEI/GQEE
Transformadores de Corrente
Curva de magnetizao
Curvas de magnetizao
Melhoria da Preciso
* Para se obter a melhor preciso de um TC, deve-se reduzir I0
ao mnimo. Isso possvel de duas maneiras:
Definio de tenso de
saturao.
1.
Utilizando ncleos
magnticas
com
as
melhores
qualidades
II
15000
I
III
5000
H
PMS EFEI/GQEE
11
PMS EFEI/GQEE
12
Transformadores de Corrente
Transformadores de Corrente
Enrolamentos distribudos
Diminuir o valor de E2.
kE2
n2 f Sch
I1
L2
V1
Enrolamentos distribudos
I2
Iw
G
E 2 = ZT I2
R2
Z
2.
V2
Zc
Tornar os valores de R2 e L2 os menores possveis.
R2 at o limite tecnicamente vivel
X2 0 !!!
PMS EFEI/GQEE
13
PMS/UNIFEI/GQEE
Transformadores de Corrente
Transformadores de Corrente
Tipos Construtivos
Tipos Construtivos
Principais caractersticas
Principais caractersticas
Isolamento :
Para uso externo e interno
Isolamento :
De acordo com classe de tenso
- A seco (resina epoxi)
at 34,5 kV;
- Papel impregnado em leo.
PMS EFEI/GQEE
14
15
PMS EFEI/GQEE
16
Transformadores de Corrente
Transformadores de Corrente
Tipos Construtivos
Tipos Construtivos
Principais caractersticas
Principais caractersticas
enrolado
barra
ncleo bipartido
janela
pedestal
um ou mais secundrio
OBS.
i ) cada secundrio
significa um ncleo/
enrolamento.
ii) secundrio de medio
diferente de secundrio de
proteo e um no pode ser
utilizado como outro
e vice-versa.
Isolamento :
Para uso externo e interno
17
PMS UNIFEI / GQEE
PMS EFEI/GQEE
18
Transformadores de Corrente
Transformadores de Corrente
Caractersticas construtivas
Principais caractersticas
Tipos Construtivos
Na maioria dos casos, um TC comporta vrios ncleos, cada um
com um enrolamento secundrio, porm o enrolamento primrio
e o isolamento so comuns. Os ncleos so destinados a
diferentes funes, como, por exemplo, um ncleo que alimenta
aparelhos de medio e um ou vrios outros destinados a
alimentar rels de proteo.
Deve-se notar que, em uma construo normal, o funcionamento
de cada ncleo independente dos demais. Pode-se muito bem
escolher relaes de transformao diferentes para otimizar a
construo e, por exemplo, definir o ncleo de medida a partir da
mxima corrente de carga e os ncleos de proteo em funo da
corrente de falta.
Medio
Proteo
400-5A
PMS EFEI/GQEE
2000-5A
19
PMS EFEI/GQEE
20
Transformadores de Corrente
Transformadores de Corrente
Ligao no sistema eltrico
Principais caractersticas
Sinais Padronizados
(-) correntes nominais de enrolamentos diferentes
(:) exprimir relaes nominais
(/) separa correntes primrias ou relaes obtidas por
derivaes secundrias. Ex.: 150/200 5A
(x) separa correntes primrias ou relaes obtidas por
bobinas srie-paralelas no primrio. Ex.: 100x200 5A
Depende do sistema a ser protegido ou que se deseja
fazer a medio
-Ligao ground sensor
-Ligao estrela aterrada
-Ligao em delta
PMS EFEI/GQEE
21
Ex.: 150x300x600-5A
PMS UNIFEI / GQEE
Transformadores de Corrente
Transformadores de Corrente
9 Corrente nominal
9 Corrente nominal
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
22
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
As correntes e relaes normalizadas esto indicadas na
norma NBR 6856
Notas:
Escolhe-se a corrente nominal normalizada sempre
acima da corrente de servio e verifica-se a condio
20xIn no caso de TCs de proteo.
Corrente de 1 A deve ser escolhida, sempre que o
comprimento da fiao entre o TC e os aparelhos for
relativamente grande, causando quedas de tenso acima
de 10%.
No caso de TCs com vrias relaes, todas elas devem
estar contidas nas tabelas.
Os TCs devem ser selecionados para servio de medio,
de tal modo que a corrente de servio esteja
compreendida entre 10% e 100% da corrente nominal
primria.
PMS UNIFEI / GQEE
23
PMS UNIFEI / GQEE
24
Transformadores de Corrente
Transformadores de Corrente
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
9 Classe e carga de exatido
9 Nvel de isolamento : idem TP's
Medio :
- Classes : 0,3% ; 0,6% e 1,2%
- Carga :
9 Fator trmico : um fator multiplicativo da corrente nominal,
para o qual o TC poder funcionar em regime permanente sem
exceder o seu limite de temperatura.
ABNT - NBR6856
Designao
Por norma ft: 1,0 - 1,2 - 1,3 - 1,5 - 2,0
C2,5
C5,0
C12,5
C25
C50
C100
C200
Ex. TC 1000 5, ft = 1.2
=> 1200 6 A continuamente
VA
2,5
5,0
12,5
25
50
100
200
ANSI C57.13
f.P
0,9
0,9
0,9
0,5
0,5
0,5
0,5
B0,1
B0,2
B0,5
B1,0
B2,0
B4,0
B8,0
OBS.: A norma americana ANSI especifica o "BURDEN" em ohms
Ex.: 0,6C50 ou 0,6B2,0
PMS EFEI/GQEE
25
Transformadores de Corrente
26
PMS EFEI/GQEE
Transformadores de Corrente
Carga de exatido
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
Proteo :
importante fazer uma comparao entre algumas normas:
1 - Antiga norma americana (ASA)
A classe de exatido designada por 2 smbolos
As cargas padronizadas dos TCs so designadas pela letra C seguida
do nmero de volt-ampre correspondente a corrente secundria nominal.
H - Alta impedncia (High)
L - Baixa impedncia (Low)
Tambm especificada a tenso secundaria nominal: aquela que o
TC fornece para uma determinada carga padro, quando a corrente
secundria for igual a 20 vezes a corrente nominal. O erro no deve
ultrapassar 10% ou 2,5% conforme especificado.
Ex. : 10 H 100
0,3C25
100 Volts (20xIn) => Z = 1 [] ou 25 [VA]
Tipo alta impedncia (High)
10 % a exatido
PMS UNIFEI / GQEE
27
PMS UNIFEI / GQEE
28
Transformadores de Corrente
Transformadores de Corrente
2 - ANSI - C57.13 - 1978
2 - ANSI - C57.13 - 1978
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
A classe de exatido para TC de proteo designada por 2 smbolos que
descrevem efetivamente o desempenho para o estado permanente.
C - (Calculated) : So os TC's nos quais o fluxo de disperso no ncleo
no tem efeito aprecivel na relao de transformao dentro de limites
de corrente (1 a 20 x In) e carga padro. A relao pode ser calculada
atravs das curvas de excitao e circuitos equivalentes.
T - (Tested) : So os TC's nos quais o fluxo de disperso no ncleo tem
efeito aprecivel na relao de transformao dentro de limites de
corrente (1 a 20 x In) e carga padro. Um efeito aprecivel definido
como uma diferena de 1% entre a correo de relao atual e a correo
de relao calculada usando-se curvas de excitao. Essa relao deve ser
testada.
Tambm especificada a tenso secundaria nominal: aquela que o TC
fornece para uma determinada carga padro, quando a corrente
secundria for igual a 20 vezes a corrente nominal. O erro no deve
ultrapassar 10% ou 2,5% conforme especificado.
Ex. :
T - (Tested) :
Ex. :
T 100
T 100
PMS UNIFEI / GQEE
29
Transformadores de Corrente
30
Transformadores de Corrente
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
3 - ABNT - EB-251/1972
4 - ABNT - NBR6856 - SET - 1981
Os TC's de proteo devem ser enquadrados numa das seguintes
classes de exatido : 5 ou 10%.
Considera-se que um TC de proteo est dentro de classe de
exatido se o seu erro de relao percentual no ultrapassar o valor
especificado, desde a corrente secundria nominal at 20 vezes a
mesma, com carga igual ou inferior a nominal.
Os TC's para proteo so especificados:
A - alta impedncia (a reatncia secundria no pode ser desprezada)
B - baixa impedncia (a reatncia secundria pode ser desprezada)
Classe : 2,5% ou 10%
B - (Baixa reatncia) - O erro de relao percentual pode ser
determinado por clculo uma vez que a reatncia de disperso do
enrolamento secundrio pode ser desprezada.
A - (Alta reatncia) - TC de alta reatncia cujo erro de relao
percentual deve ser determinado por ensaio de exatido.
20% o erro percentual quando a corrente nominal secundria (Ins)
atinge 20 vezes o seu valor.
Carga nominal especificada em VA.
Ex. : A 10 F20 C25
PMS UNIFEI / GQEE
PMS UNIFEI / GQEE
31
PMS UNIFEI / GQEE
32
Transformadores de Corrente
Transformadores de Corrente
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
Tenso secundaria nominal :
a tenso que aparece nos terminais da carga nominal imposta ao
TC, quando a corrente atinge 20 vezes a corrente secundria
nominal, sem que o erro exceda ao valor especificado (5 ou 10%).
Ex. :
IEC185
10 A 100
OBS.: A classe de exatido em TC's com derivao no secundrio, refere-se
somente ao funcionamento com o maior nmero de espiras.
Accuracy Limit Factor
PMS UNIFEI / GQEE
33
Transformadores de Corrente
34
PMS UNIFEI / GQEE
Transformadores de Corrente
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
9 Corrente trmica e corrente dinmica
Corrente trmica o maior valor eficaz do curto-circuito,
suportvel durante 1 (seg.), sem verificar danos trmicos.
Normal => ITH = 80 x Inominal
Corrente dinmica o valor mximo da corrente de pico que
o TC devera suportar, sem ocorrncias de danos mecnicos.
Idin = Ipico = fass x ITH
Obs.: O fator de assimetria (fass) adotado tal que, por norma Idin =
2,5 x ITH
PMS UNIFEI / GQEE
35
PMS EFEI/GQEE
36
Transformadores de Corrente
Caractersticas bsicas para a seleo de TC
Observaes finais :
i) Marcao dos terminais
Norma ABNT
ii) Polaridade
iii) Nunca abrir o
secundrio de um TC
quando o mesmo estiver
energizado!
PMS EFEI/GQEE
38
Cap 3.4
Transdutores no
convencionais de corrente e
de tenso
Paulo Mrcio da Silveira
Universidade Federal de Itajub
UNIFEI
Grupo de Estudos em Qualidade da Energia Eltrica
GQEE
Transdutores no convencionais
Consideraes iniciais
A tecnologia convencional de TIs, j usada a quase um
sculo, tem trazido enormes benefcios ao longo destas
dcadas. Contudo, novas tecnologias esto agora
disponveis comercialmente a fim de ajudar as companhias
a enfrentarem os novos desafios do setor.
Estes transformadores no convencionais oferecem muitas
vantagens em relao aos anteriores e, provavelmente,
crescero em importncia nos anos vindouros.
J a 15 anos alguns fabricantes vm desenvolvendo tais
produtos e, mais recentemente, tm lanado no mercado,
trazendo novas luzes para uma medio mais precisa de
corrente e de tenso.
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Consideraes iniciais
Quais e como funcionam estes novos transdutores?
Divisores resistivos
Transdutores opto-eltricos
Transdutores opto-magnticos
Bobina de Rogowski
Medida de tenso
Medida de corrente
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Bobina de Rogowski
O princpio de medio da RC conhecido desde 1912;
Enrolamento uniforme sobre um ncleo no magntico
tipo toroidal;
O toride de ncleo de ar a forma mais simples.
Quando uma RC colocada em um condutor conduzindo
uma corrente, a bobina gera uma tenso e0:
e0 ( t ) = M.
PMS UNIFEI / GQEE
di ( t )
dt
M=
D
0 .N .h
ln e
2
Di
4
Transdutores no convencionais
Bobina de Rogowski
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Bobina de Rogowski
(a)
PMS UNIFEI / GQEE
(b)
Vout
Transdutores no convencionais
Bobina de Rogowski
Sada proporcional a di/dt e, portanto, para a obteno de
um sinal equivalente corrente, deve haver uma
integrao.
No h saturao => usada para medir correntes de alguns
poucos ampres at centenas de kA, dependendo apenas do
circuito eletrnico de medio.
Reduzido nmero de diferentes relaes;
Medio precisa de altos valores de corrente de falta;
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Bobina de Rogowski
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Bobina de Rogowski
(a)
(b)
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Bobina de Rogowski
Preciso de uma RC
MT => 0,5% ==> extremo cuidado e preciso na
construo do ncleo e do enrolamento.
Na medio para faturamento => 0,2%.
Fontes de erro:
Variao de temperatura;
Tolerncia das montagens;
Efeito da corrente da outra fase (crosstalk);
Comprimento finito do condutor primrio com possibilidade
de ngulos prximos bobina.
PMS UNIFEI / GQEE
10
Transdutores no convencionais
Bobina de Rogowski
Range de freqncia
Alguns Hz at 100 kHz => para instrumentao de proteo
e de qualidade da energia: suficiente !!
EMC
TCs => cablagem/carga => elevado nvel do sinal de
sada;
RC => poucos milivolts/ampres
Cuidados so necessrios tanto no projeto quanto nos testes
em relao aos aspectos de EMC, caso contrrio =>
problemas de EMI.
11
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Bobina de Rogowski
Rogowski
PMS UNIFEI / GQEE
12
Transdutores no convencionais
Transdutores ticos de corrente e de tenso
Dois elementos:
EOVT ou VTO (TPO)
MOCT ou CTO (TCO)
TPO
TCO
Medidor
PMS UNIFEI / GQEE
13
Transdutores no convencionais
Transdutores ticos de corrente e de tenso
A mais de 100 anos atrs os efeitos Faraday e Pockel eram
descobertos. Tais princpios descrevem as mudanas no
estado de polarizao da luz na presena de campos
magnticos e eltricos respectivamente.
Porm, somente nos ltimos anos que os avanos na cincia
dos materiais, na tecnologia de fibras ticas e na
microeletrnica tm permitido o uso efetivo dos sensores
ticos baseados nos efeitos Faraday e Pockel.
PMS UNIFEI / GQEE
14
Transdutores no convencionais
Benefcios
PMS UNIFEI / GQEE
15
Transdutores no convencionais
Benefcios
PMS UNIFEI / GQEE
16
Transdutores no convencionais
Transdutores ticos de corrente e de tenso
Trench
Ritz
ABB*
Alstom*
GE
Siemens
NGK*
NxtPhase*
Vendas ABB
Unidades
Ano
** Fonte: EPRI Optical Sensor Conference - Jan. /2000
* Possuem a tecnologia tica
PMS UNIFEI / GQEE
17
Transdutores no convencionais
Transformadores de corrente com Sensor tico
Efeito Faraday (juntamente com o Teorema de Ampre)
O campo magntico altera a posio do eltron que compe o caminho
(meio) tico, fazendo com que adquira uma birefringncia circular
afetando a polarizao de um raio de luz monocromtica propagando na
mesma direo do campo magntico.
O efeito Faraday no somente rotaciona a luz polarizada mas muda a
velocidade das ondas de luz polarizadas circularmente.
Duas linhas de desenvolvimento:
- deteco direta da rotao (fase) da luz;
- deteco das mudanas na velocidade da luz.
PMS UNIFEI / GQEE
18
Transdutores no convencionais
Transformadores de corrente com Sensor tico
Z
X
E
Y
Z
19
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Transformadores de corrente com Sensor tico
Z
Y
Z
Y
Z
O processo de polarizao de uma luz ou deteco de fase da luz
polarizada usados nos transformadores pticos para instrumentos
emprega normalmente
cristais ou substncias coloidais
birrefringentes, ou seja, que possuem duplo ndice de refrao.
Esses materiais so chamados de polarizadores, so de baixo
custo e so largamente empregados pela indstria ptica.
PMS UNIFEI / GQEE
20
10
Transdutores no convencionais
Transformadores de corrente com Sensor tico
Z
Y
Z
Em alguns cristais, existe um direo particular, chamada eixo
ptico, no qual as velocidades de duas ondas secundrias so
iguais; em outros, as velocidades so iguais em direes distintas.
Os cristais do primeiro tipo chamam-se uniaxiais; os do segundo,
biaxiais. Praticamente, todos os cristais birrefringentes utilizados
pela indstria ptica so do tipo uniaxiais.
21
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Transformadores de corrente com Sensor tico
Em alguns cristais birrefringentes, como a turmalina por exemplo,
verifica-se o dicrosmo, isto , uma das componentes polarizadas
(lembrar que a luz natural uma composio de infinitas
componentes polarizadas) mais fortemente absorvida que a
outra. Dessa maneira, sendo apropriada a espessura do cristal,
uma das componentes praticamente se extingue por absoro, ao
passo que a outra transmitida com poucas perdas, conforme
mostra a Figura.
Luz natural incidente
As vibraes verticais
so parcialmente
absorv idas
As v ibraes horizontais
so com pletam ente
absorvidas
Luz transmitida
linearm ente
polarizada
Em 1934, Land descobriu um novo tipo de polarizador dicrico,
conhecido como polaroide, que pode ser fabricado em lminas
delgadas de grande superfcie, a baixssimo custo.
PMS UNIFEI / GQEE
22
11
Transdutores no convencionais
Transformadores de corrente com Sensor tico
A figura mostra uma luz natural sofrendo polarizao atravs de
um filtro polarizador e, em seguida, a luz polarizada sendo
detectada pelo sistema de deteco composto por um elemento
fotossensvel. A luz transmitida j polarizada alcana uma clula
fotoeltrica ou foto diodo (PIN); caso se coloque um
microampermetro com uma fonte de tenso em srie com a
clula, a corrente medida proporcional amplitude da luz
incidente.
Polarizador
Detector
Luz natural incidente
A
Luz linear transm itida
Azim ute
23
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Transformadores de corrente com Sensor tico
Efeito Faraday (juntamente com o Teorema de Ampre)
Ps ( t ) =
P0
[1 + sen (2.V .I (t ))]
2
= V .I (t )
V => constante de Verdet
OBS.: A corrente medida independente de outros
condutores prximos (no envolvidos) bem como das
variaes da geometria do loop tico.
PMS UNIFEI / GQEE
24
12
Transdutores no convencionais
Transformadores de corrente com Sensor tico
Efeito Faraday (juntamente com o Teorema de Ampre)
PMS UNIFEI / GQEE
25
Transdutores no convencionais
Transformadores de Potencial com Sensor tico
Efeito Pockel (juntamente com o princpio da Diferena de Potencial)
Clusters de tomos presentes no cristal tornam-se pequenos diplos
orientados de acordo com as linhas de campo eltrico.
Variaes de densidade iro ocorrer, induzindo uma birefringncia linear,
alterando o estado de polarizao de uma luz monocromtica.
Diferentes tipos
de cristais
possuem
sensibilidades
diferentes.
PMS UNIFEI / GQEE
26
13
Transdutores no convencionais
Transformadores de Potencial com Sensor tico
Efeito Pockel (juntamente com o princpio da Diferena de Potencial)
Ps ( t ) =
P0
[1 + sen ( K .U (t ))]
2
K = constante de sensibilidade Pockel
A frmula mostra que a potncia tica da clula se torna ambgua se
quantidade K.U(t) > /2. Para resolver tal dificuldade pode-se usar um
divisor de tenso, aplicando tenses intermedirias (poucos quilovolts)
compatveis com a dinmica da clula Pockel.
OBS.: A tenso medida independente de outros
condutores prximos bem como das variaes da
geometria do elemento tico.
Figura
27
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Benefcios
Sensor tico de Corrente e de tenso:
- Classe de exatido 0.3% (ANSI) medio
- Classe de exatido 0.2% (IEC)
- classe 10B50 (Proteo)
Classe 0,15
IEC Classe 0,2
ANSI Classe 0,3
Corrente primria [A]
PMS UNIFEI / GQEE
28
14
Transdutores no convencionais
Benefcios
Sensor tico de Corrente e de tenso:
- Classe de exatido 0.3% (ANSI) medio
- Classe de exatido 0.2% (IEC)
- classe 10B50 (Proteo)
29
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Benefcios
Sensor tico de Corrente e de tenso:
- Ampla faixa dinmica;
Rels
Medio
Nominal
Outros
Novos transdutores ticos
0,1
PMS UNIFEI / GQEE
10
100
1.000
10.000
100.000
30
15
Transdutores no convencionais
Benefcios
Sensor tico de Corrente e de Tenso:
- Sem histerese, sem saturao;
- Segurana (no h perigo com secundrio aberto);
- imunidade a rudos;
- isolamento mais simples, compactos e mais leves;
- elementos combinados;
31
PMS UNIFEI / GQEE
Transdutores no convencionais
Benefcios
Sensor tico de Corrente e de Tenso:
grande largura de banda
New VOTs
New MOCTs
PMS UNIFEI / GQEE
32
16
Transdutores no convencionais
Concluses
Novos transdutores de tenso e corrente em mdia e alta tenso esto
entrando no mercado;
Muitos instrumentos numricos j esto sendo adaptados para
receber sinais numricos diretamente desses novos sensores;
Nas prximas dcadas muitos destes transdutores estaro instalados a
custos competitivos;
Muitas vantagens e benefcios estaro a disposio da engenharia de
medio, proteo e superviso das companhias eltricas.
PMS UNIFEI / GQEE
33
Transdutores no convencionais
Concluses
PMS UNIFEI / GQEE
34
17
Transformadores de
Corrente
Regime Transitrio
Cap. IV
Paulo Mrcio da Silveira
Escola Federal de Engenharia de Itajub
EFEI
Grupo de Estudos em Qualidade da Energia Eltrica
GQEE
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Introduo
Sabe-se que os TCs para servio de proteo so enquadrados
segundo a ABNT em uma das seguintes classes de exatido: 5% e
10% (ANSI => 10%).
O TC estar dentro de sua classe de exatido quando o seu erro de
relao percentual no for superior ao especificado, desde a
corrente secundria nominal at 20 vezes essa corrente.
% = ( I e I ).100%
s
OBS.: Nos TCs RM a exatido garantida somente na maior
relao.
ABNT: A
B
10B100 (B10F20C25)
ANSI: T
C
C100
(10L100)
PMS EFEI/GQEE
SEL- CAMPINAS SP 08/2000
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Introduo
10B100
100 a tenso que aparece no terminal secundrio do TC com carga
nominal a 20 vezes a corrente secundria nominal. Esta tenso
aproximadamente a tenso de saturao do TC.
I2
I0
Iw
L2
R2
V2
I1
Zc
Quando o erro excede apreciavelmente o valor de 10%, a forma de onda da
corrente secundria de excitao (conseqentemente I2) comea a ficar
distorcida devido a saturao do ncleo.
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Introduo
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Introduo
A Saturao de um TC poder ocorrer devido:
1 Corrente de falta simtrica, mas de valor elevado;
2 Corrente de falta assimtrica.
O segundo caso o mais importante na determinao da resposta
transitria dos transformadores de corrente.
As componentes assimtricas das correntes de falta em sistemas de
potncia causam, em certas situaes, algum grau de saturao nos TCs
que alimentam esquemas de proteo. Durante a ocorrncia desta
saturao, a corrente provida aos rels mostrar evidencias de distoro e
o desempenho dos esquemas de proteo poder ser afetado. (Ex. proteo
diferencial de barras).
Para cumprir uma srie de requisitos de um sistema de proteo, a
corrente secundria suprida aos rels no dever ser distorcida
suficientemente a ponto de tornar mais lento, provocar a no operao ou
falsa operao do sistema de proteo.
A causa de maior preocupao a componente da falta assimtrica (alm
do fluxo residual).
5
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Introduo
Icc
O Curto-Circuito
R1 .icc + L1 .
d
icc = E.sen( t + )
dt
icc = I .sen(t + ) I .sen .e
=
= arctg
L1
R1
tT
1
(, caracteriza o instante inicial de c.c.)
x1
R1
I=
E
Z1
Z1 = x12 + R12
T1 = L1 R (constante de tempo do sistema primrio)
1
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Introduo
S.E. altamente indutivos (x1>>R1) => Icc (regime) => atrasada de
aproximadamente 90o em relao a tenso.
3 casos: 1 e = E icc I.sen(t ) c.c. simtrico
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Introduo
S.E. altamente indutivos (x1>>R1) => Icc (regime) => atrasada de
aproximadamente 90o em relao a tenso.
3 casos: 1 e = E icc I .sen(t ) c.c. simtrico
2 e = 0
icc = [cos(t ) e
tT
c.c. totalmente assimtrico
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Introduo
S.E. altamente indutivos (x1>>R1) => Icc (regime) => atrasada de
aproximadamente 90o em relao a tenso.
3 casos: 1 e = E icc I.sen(t ) c.c. simtrico
2 e = 0 icc = [cos(t ) e
3 e = qq
tT
] c.c. totalmente assimtrico
icc
OBS:
1) Assimetria depender:
1o) instante do c.c.
2o) constante de tempo primria
20ms (linha longa)
2) T1 pode variar:
150ms (defeito perto do gerador)
3) Para T1 grande: o valor de crista ocorre cerca de 10ms da ocorrncia do
curto e pode valer at 2 , 82 Iccef = ( 2. 2 ).I ccef
(1,8)
4) Para T1=50ms Ipico=2,54.Iccef
(valor adotado por normas europias Idin=2,5.ITH)
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Introduo
S.E. altamente indutivos (x1>>R1) => Icc (regime) => atrasada de
aproximadamente 90o em relao a tenso.
3 casos: 1 e = E icc I.sen(t ) c.c. simtrico
2 e = 0 icc = [cos(t ) e
3 e = qq
tT
1
] c.c. totalmente assimtrico
icc
2 , 82I ccef = ( 2. 2 ).Iccef
10
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Introduo
Evoluo do Fluxo no Ncleo do TC
Consideraes
Parmetros lineares (TC S.E.)
TC: perdas desprezveis
Fluxo transitrio o maior possvel (isto ocorre com a mxima
assimetria, =0)
tT
1
I1
Ainda:
I2
R2
I0
Impedncia da carga resistiva (Zc=Rc)
KTC=1
Xm=Lm
i1 = icc = I cos(t ) e
Rc
11
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Fluxo transitrio
Lm .
di0
= R2T .i2
dt
i0 = i1 i2
.e .t .e .t
i2 = I
+ e .t .sen 2 + cos .cos( .t + )
= arctg
Obs.: a componente dc da corrente
do secundrio ser sempre menor
que do sistema primrio!
R2T
.Lm
1
T1
inverso da constante de tempo do SE
1
=
T2
inverso da constante de tempo do TC
T2 =
Lm
R2T
PMS EFEI/GQEE
T3 =
Lc
Rc
constante de tempo da carga do TC
12
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Fluxo transitrio
Fluxo:
.t .t
e e
e.t .sen sen(.t + )
= R2T I .
+
2
2
2
2
contnuo
alternado
= R2T .i2 .dt
0
se considerarmos Lm=
= 0 = 0
expmax = T1 .R2T .I
e .t 1 sen(.t )
= R2T .I .
+
= R2T .I .T1 e
T1
ou
R2T .I
altmax =
R .I
1 + 2T .sen(.t )
T1 =
L1
X
= 1
R1 R1
13
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Fluxo transitrio
= R2T .I .T1 e
25
T1
R .I
1 + 2T .sen(.t )
Normalized Flux
20
T1=0,053 s
X/R = 20
T2=
F=60 Hz
15
10
exp.max
alt .max
= T1 =
L1 x1
=
R1 R1
0
-5
0
0.1
0.2
0.3
Time s
0.4
0.5
0.6
14
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Fluxo transitrio
T1=0,1 s
T2=
F=60 Hz
PMS EFEI/GQEE
15
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Fluxo transitrio
Fluxo:
.t .t
e e
e.t .sen sen(.t + )
= R2T I .
+
2
2
2
2
contnuo
alternado
= R2T .i2 .dt
0
se considerarmos Lm e 0
= arctg
R2T
.Lm
R2T .I .t t
R2T .I
. e e +
.sen(.t )
2 + 2
16
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Fluxo transitrio
25
R2T .I .t t
R2T .I
. e e +
.sen( .t )
2 + 2
Normalized Flux
20
T1=0,053 s
X/R = 20
T2=0,6631 s
F=60 Hz
15
10
5
0
-5
0
0.1
0.2
PMS EFEI/GQEE
0.3
Time s
0.4
0.5
0.6
17
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Fluxo transitrio
=
R2T .I .t t
R2T .I
. e e +
.sen( .t )
2 + 2
Normalized Flux
5
T1=0,013 s
X/R = 5
T2=0,6631 s
F=60 Hz
4
3
2
1
0
-1
0.1
PMS EFEI/GQEE
0.2
0.3
Time s
0.4
0.5
0.6
18
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Fluxo transitrio
Todo ncleo tem um nvel de saturao
Ks = Vx Vs
Ks chamado de fator de saturao,
de acordo com a IEEE Std 37.100 [3].
Vx a tenso de saturao e
Vs a tenso secundria para uma falta simtrica.
19
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Fluxo transitrio
Aumento do nvel da
corrente de curto-circuito
60
Current A
40
20
0
-20
-40
Quanto maior a corrente de falta,
menor o tempo de saturao
-60
0.05
0.1
0.15
0.2
Time s
20
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Fluxo transitrio
zoom
6,6
Original total flux
Total flux with 20% of increase
20% of increase in magnitude of the fault current with X/R = 5.
21
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Fluxo transitrio
zoom
Original total flux
Total flux after increasing
current magnitude and X/R ratio
20% of increase of the fault current and change of X/R ratio from 5 to 7
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
O tempo de saturao pode ser calculado levando em conta a
razo X/R (const. de tempo T 1) e o aumento da magnitude da
corrente de falta, para um dado TC (T 2) e um fator de saturao
(Ks).
A prxima figura mostra a relao entre o tempo de saturao
e o nvel de corrente (em pu), para diferentes valores
de X/R (T 2 e Ks igual a 0.663 s e 1.8 pu respectivamente).
Por exemplo, aumentando a magnitude da corrente em 20%
no causa saturao se X/R for menor que 5 pu.
Porm para X/R de 7 pu, a saturao ser alcanada em 20 ms.
23
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Short-circuit current, pu
X/R = 2
X/R = 3
X/R = 4
X/R = 5
X/R = 9
X/R = 6
X/R = 10
X/R = 11
PMS EFEI/GQEE
X/R = 7
X/R = 8
24
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Simulaes demonstram que a razo X/R do sistema pode mudar com
a interligao de redes instalao de gerao distribuda.
25
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Fault F2 without DG
Fault F2 with DG1 and DG4
26
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Fault F4 without DG
PMS EFEI/GQEE
Fault F4 with DG1 and DG2
27
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Influncia do Fluxo Residual
Ocorrendo um distrbio, com grandes correntes de falta, no TC ir
permanecer um fluxo residual R quando o mesmo desligado do
sistema (pode atingir at 80% da induo de saturao).
I0
-R
28
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
TCs no devem atingir a saturao dentro dos limites
da classe de exatido. Corrente a.c.
Em certas situaes deseja-se que o TC no sature antes
de alguns ciclos operao correta dos rels
Existindo R + => diminuir o tempo para saturao =>
no operao do rel
O R modifica o tempo para saturar.
Sistemas que possuem religamento automtico
importante analisar!!
29
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Influncia do Fluxo Residual
1.2
0.8
0.6
fluxo
Quando o TC novamente
ligado, a forma de onda do
fluxo transitrio (caso persista
a falta) no mais ter incio
no ponto O, e sim em R1
ou R2.
0.4
ts1 < ts2
ts3 > ts2
R1
O
R2
PMS EFEI/GQEE
0.2
-0.2
0.005
0.01
0.015
0.02
0.025
tempo [s]
0.03
0.035
0.04
30
10
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Efeito da Saturao na Corrente Secundria
Consideraes:
I1 = I cc = I . e .t cos(.t )
mesmo circuito equivalente anterior com RTC=1
caractersticas de magnetizao do ncleo:
s
I0
-s
i1=i2 (at o incio da saturao) i0=0
i1=i0 (durante saturao) i2=0 (e2=0)
31
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Anlise da forma de onda
1.2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-0.2
-0.4
-0.6
0.02
0.04
0.06
0.08
tempo [s]
0.1
0.12
0.14
PMS EFEI/GQEE
32
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Anlise da forma de onda uma outra forma de anlise
para determinar o ponto em que o fluxo ir novamente entrar
em saturao, pode-se aplicar o critrio da igualdade de reas:
3
23 = R 2T i 2 .dt
2 3
4
3 4 = R2T i2 .dt
3
23 = 34
PMS EFEI/GQEE
33
11
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Anlise da forma de onda
PMS EFEI/GQEE
34
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Anlise da forma de onda
RTDS
PMS EFEI/GQEE
35
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Anlise da forma de onda
PMS EFEI/GQEE
36
12
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da carga na saturao
Carga resistiva
37
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Efeitos da Saturao
Carga indutiva
Carga capacitiva
PMS EFEI/GQEE
38
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
Mtodos Utilizados pelos Fabricantes
TC Clssico
Ncleo sem entreferro: permite um erro dentro dos limites
definidos pelo erro composto para uma corrente de curto primria
simtrica em regime.
O TC clssico destina-se a alimentar equipamentos de proteo que
no exigem preciso nos primeiros ciclos da falta se a corrente
fortemente assimtrica. Decorridos alguns ciclos, o TC estar
dentro dos limites de exatido estabelecidos. aplicado onde a
constante de tempo T1 no elevada (longe dos geradores na
distribuio por exemplo).
PMS EFEI/GQEE
39
13
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
Mtodos Utilizados pelos Fabricantes
Existem diferentes abordagens propostas por
fabricantes e normas para minimizar os problemas de
saturao e fluxo residual em TCs. Fabricantes
nomalmente classificam seus TCs de acordo com o
limite de exatido necessrios para a proteo de
equipamentos. Assim aparecem quatro diferentes
classes de TCs.
PMS EFEI/GQEE
40
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
Transformador de corrente clssico
TC com ncleo convencional. Permite um erro de
medio dentro dos limites de erro composto (valor rms
da diferena entre a corrente primria e a secundria
referida ao primrio, tomada como percentagem do
valor rms primrio). O principal objetivo do TC clssico
alimentar dispositivos de proteo que no
necessitam de exatido durante os primeiros ciclos de
falta. Para faltas fortemente assimtricas o TC somente
estar dentro dos limites estabelecidos de erro aps o
desaparecimento da componente exponencial. Logo, o
TC clssico serve para ser aplicado em sistemas onde
a constante de tempo (T1) pequena, tipicamente em
sistemas de distribuio (longe de fontes). Apresenta
problemas com o fluxo residual.
PMS EFEI/GQEE
41
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
Transformador de corrente clssico com entreferro
O ncleo clssico no atende os requisitos de
religamento rpido. Para
solucionar o problema da
induo remanescente, em circuitos que contenham
religamento, introduz-se um pequeno entreferro no
ncleo do TC.
O entreferro permite a desmagnetizao do ncleo
durante o tempo morto de religamento. No impede, no
entanto, que o TC se sature durante os primeiros ciclos
da corrente de falta caso haja componente dc.
PMS EFEI/GQEE
42
14
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
Transformador de corrente clssico com entreferro
at 80% s
Induo no instante
da interrupo.
t
Tm
T2 = tm ln
R
s
R = s .e
tm
T2
43
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
Transformador de corrente clssico com entreferro
A desvantagem do gap o aumento da corrente de
magnetizao (io), a qual representa um aumento no
erro do TC.
importante enfatizar que mesmo este tipo de TC pode
se tornar saturado durante os primeiros ciclos de uma
corrente de curto assimtrico. Ento para ser usado
com rels que no necessitam de trip nos primeiros
ciclos do curto-circuito.
44
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
Transformador de corrente com ncleo superdimensionado
At aqui, considerou-se um ncleo que no entra na
regio de saturao para um determinado valor mximo
de corrente de cc simtrica (20In).
O ncleo do TC pode ser aumentado de tal modo que ele
no se satura para uma corrente de curto totalmente
assimtrica. Conseqentemente a corrente primria
perfeitamente reproduzida no secundrio.
Este deve ser o coef. de majorao
PMS EFEI/GQEE
M=
total max
alt .max
45
15
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Coeficiente de Majorao
= R2T .I .T1 e
T1
R .I
1 + 2T .sen(.t )
expmax = T1 .R2T .I
altmax
exp.max
R .I
= 2T
M=
= .T1 = .
alt .max
total.max
+ 1 = .T1 + 1
alt .max
L1 x1
=
R1 R1
Coeficiente de
majorao
Dependendo do burden M assume valores diferentes.
46
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Coeficiente de Majorao
Exemplo: se a carga no for puramente resistiva
= I R2T .T1 e
alt .max =
T1
Z .I
1 + Lc e t /T1 2T .sen(.t + )
tot .max
=
alt .max
LC
R2T
Z2T .I
exp.max
alt .max
M=
Z2T
T1 .R2T .I + Z2T .
I
Z 2T .
= .T1 cos
I
= .T .cos + 1
1
Coeficiente de
majorao
47
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Coeficiente de Majorao
Pode-se por segurana calcular M considerando somente
a parte resistiva da carga
Z2T
M = tot .max =
alt .max
PMS EFEI/GQEE
T1 .R2T .I + Z2T .
R2 T .
I
= .T +
1
LC
R2T
1
cos
Coeficiente de
majorao
48
16
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Coeficiente de Majorao
Over dimensioning factor M
40
35
cos = 1
30
cos = 0.8
25
20
cos = 0.6
15
10
5
X/R ratio
T1
0
0
0
10
0.0265
20
30
40
0.0531
0.0796
0.1061
49
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Coeficiente de Majorao
Como observado, o fator M pode assumir valores muito
altos dependendo da constante de tempo T1 e do tipo
de carga. Por tal fato, TC com ncleo majorado somente
se justifica se a corrente deve ser completamente
reproduzida do lado secundrio de tal modo que o rel
pode dar trip nos primeiros ciclos de uma corrente de
falta completamente assimtrica. O aumento da seo
do ncleo no significa que todos os problemas da
reproduo precisa da corrente de falta so resolvidos. A
induo remanente de at 80% para este tipo de ncleo
implica em altos valores de M (> 80). TC desta natureza
possuem projetos impraticveis.
50
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
O religamento e o Fator de Majorao
A constante de tempo secundria de um TC de ncleo majorado, pode
atingir vrios segundos!!!
Obs: se o religamento feito preferencialmente no instante em que a
tenso passa por zero agravante assimetria mxima
Por causa da induo remanescente, h necessidade de aumentar
ainda mais o fator M.
2 faltas de sucesso rpida;
* 2(=1+1).M
* 1,8(=1+0,8).M 2 faltas de sucesso com intervalos de alguns
segundos;
* 2,8(=1+1+0,8).M 2 faltas de sucesso rpida e uma falta aps
alguns segundos.
A introduo de um pequeno entreferro pode resolver tal problema!!
alguns dcimos de mm
PMS EFEI/GQEE
s < 5%
51
17
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
O TC Linearizado
Como j mostrado, o fluxo total (DC mais AC) tem um
valor mximo, o qual alcanado em tmax, alguns poucos
segundos aps a ocorrncia da falta.
tmax =
T1T2
T
ln 1
T1 T2 T2
52
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio - TCs
Coeficiente de Majorao
O TC Linearizado => M no tempo
Pode-se definir um coeficiente de majorao M dependente
do tempo:
=
M=
R2T .I .t t
R2T .I
. e e +
.sen(.t )
2 + 2
.T1 .T2 t /T1 t /T2
e
+ 1
e
T1 T2
M = .T1 e t /T1 1 + 1
53
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
O TC Linearizado
Se a proteo ajustada para trip em um instante antes
do fluxo mximo, o coeficiente M pode ser calculado para
um valor mnimo t pelo menos igual ao tempo de trip da
proteo.
M=
.T1 .T2 t /T1 t /T2
e
+ 1
e
T1 T2
M = .T1 e t /T1 1 + 1
tmax
PMS EFEI/GQEE
54
18
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
40
Over dimensioning factor
tmax =
T2 = 20 s
35
30
25
20
tmax = 55 ms
15
tmax = 35 ms
10
tmax = 25 ms
5
0
0.02
0.04
0.06
0.08
T1 (s)
System time
constant - T1 s
0.1
55
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
O TC Linearizado
40
Over dimensioning factor
tmax =
T2 = 0.02 s
35
Com colocao de grande air gap
30
25
20
15
tmax = 55 ms
10
tmax = 35 ms
tmax = 25 ms
5
0
0.02
0.04
0.06
0.08
T1 (s)
System time
constant - T1 s
0.1
56
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
O TC Linearizado
Se um considervel air gap (Figure) inserido
No ncleo, T2 ser reduzido, e neste caso, o
fator M pode ser consideravelmente reduzido.
TC com grande air gap so denominados de
TC linearizado.
M=
.T1 .T3 t /T1 t /T3
e
cos + 1
e
T3 T1
Obs.: T2 => M = .T1 .cos + 1
Com a introduo de um entreferro, I0 no pode
ser mais desprezvel (I2 no ser mais a imagem
fiel da falta).
Remanncia pode ser reduzida at 10%.
PMS EFEI/GQEE
57
19
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
Normalizao
A norma IEC 60044-6 prev trs classes de TCs:
Classe TPS: TC de baixo fluxo de disperso, o qual
no satura para determinado valor mximo de tenso
de operao. Semelhante ao classe P, e pode ser visto
tambm como um TC clssico com uma pequena
diferena em termos de limite de erro (0.25%).
PMS EFEI/GQEE
58
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
Normalizao
Classe TPX: o limite de preciso definido pelo erro
no valor de pico durante um especifico ciclo
transitrio. No h limite de fluxo remanente. Este TC
corresponde aquele que possui fator de majorao M
e nenhum air gap, resultando em grande seo.
Deve-se reconsiderar ao mximo a utilizao desses TCs, ainda
mais quando houver religamentos (impossibilidade prtica; e
custo elevado).
PMS EFEI/GQEE
59
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
Normalizao
Classe TPY: a exatido limite deste TC definido pelo
erro instantneo durante transitrio. O TC tem um
ncleo sobre-dimensionado por um fator M e um air
gap. As componentes AC e DC da corrente de falta
primria devem estar presentes dentro da classe limite
especificada e o fluxo remanente limitado.
PMS EFEI/GQEE
60
20
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
Normalizao
Classe TPZ: o limite de exatido definido pelo pico
da componente alternada com mximo offset DC em
um determinado valor de constante de tempo.
Somente a componente senoidal precisa ser
reproduzida dentro de especfico limite de erro. No
existe limite de erro para a componente DC. Neste
caso a insero de grande air gap reduz o fator M,
bem como o fluxo remanente.
61
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
TC Linearizado
Transformador tipo TPZ
62
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao da Capacidade Transitria dos TCs
Normalizao
A norma ANSI C57.110-1996, relacionada com o
relatrio PSR 76-Ch1130-4, define um fator de
saturao e, a partir dele, toda anlise feita sobre
diferentes famlias de curvas Ks. Estas curvas so
obtidas fazendo Ks = M na equao abaixo.
Baseado no valor de Ks e sendo conhecidos os
valores de T1 e T2 o tempo de saturao do TC
pode ser calculado.
M=
PMS EFEI/GQEE
.T1.T2 t /T1 t /T2
e
+ 1
e
T1 T2
63
21
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao de TCs para Rels de Alta Velocidade
MOTIVAO
Aumento da corrente de falta;
Aumento da constante de tempo (T1);
Necessidade de rels cada vez mais rpidos:
Nvel de c.c.
Estabilidade
Confiabilidade dos sistemas de proteo.
Mtodo de especificao usual: (TCs para rels 21)
O TC no deve saturar para uma falta no limite da zona do rel
Vk = K v .I L .R2
x
K v = + 1
R
fator para evitar saturao transitria
IL = corrente de falta referida ao secundrio
R2 = resistncia total do secundrio do TC (Ri2+Rcabos+Rcarga)
64
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao de TCs para Rels de Alta Velocidade
Este mtodo inadequado pois:
Faltas no final da zona, o tempo de operao indeterminado.
Faltas prximas do rel no so consideradas (maiores correntes)
Exemplo:
Linha de 200 Km; 400 kV; X/R = 40; Zl=0.0275+j0,435
Duas importantes observaes:
Para faltas prximas do rel saturao do TC
O tempo que o rel levar para operar ser maior que o esperado
65
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao de TCs para Rels de Alta Velocidade
ms
140
Tempo de saturao
dos TCs
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
Operao do 21
30
20
10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Posio da falta % do alcance do rel
PMS EFEI/GQEE
66
22
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao de TCs para Rels de Alta Velocidade
Especificao do TC
O tempo de saturao depende:
Grandeza da falta;
Grau de assimetria;
Constante de tempo da componente dc (T1);
Fluxo residual;
Resistncia do secundrio + fp.
Impedncia de magnetizao vista do secundrio a 60Hz;
Relao do TC.
Fator de majorao fator de saturao (Ks)
Ekp
Ks =
K s = tot .max
alt .max
R2T . I1
RTC
PMS EFEI/GQEE
67
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao de TCs para Rels de Alta Velocidade
Utilizao das curvas para especificao dos TCs
Usando os parmetros que esto envolvidos na equao de Ks, um
conjunto de curvas pode ser obtido, os quais permitem estimar o
tempo de saturao do TC. Tais curvas so obtidas considerando:
Reatncia do TC desprezvel;
TC com uma espira no primrio;
Componente dc 100%;
Carga resistiva.
Obs: as curvas podem ser utilizadas para estimar a operao de um
sistema que se encontra instalado, ou definir o TC para a aplicao.
PMS EFEI/GQEE
68
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao de TCs para Rels de Alta Velocidade
PMS EFEI/GQEE
69
23
99
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao de TCs para Rels de Alta Velocidade
PMS EFEI/GQEE
SEL- CAMPINAS SP 08/2000
100
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao de TCs para Rels de Alta Velocidade
PMS EFEI/GQEE
SEL- CAMPINAS SP 08/2000
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao de TCs para Rels de Alta Velocidade
T2
PMS EFEI/GQEE
70
24
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao de TCs para Rels de Alta Velocidade
Estimando a Operao de um Esquema
T1 e T3 conhecidos
Ks calculado
Verificar se tempo de saturao > toperao do rel
(1) Calcular Ekp:
Ekp da curva de saturao (log-log)
Ekp .N 2
Ks =
R .I
2T 1
(2) Determinar T1 e T3
T3 ponto de mxima permeabilidade (tg geomtrica com 450)
Obs.: em ncleos de ao silcio: T3 = 2[s] (tpico) ou
T3 =
Ve
I e .R2T .
(3) com T1, T3 e ks , obtm-se o tempo de saturao nas curvas.
Se Ks acima da curva, o TC no satura.
71
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao de TCs para Rels de Alta Velocidade
Escolha do TC para uma dada Aplicao
Conhecemos: T1, top.rel, I1
(1) usar T1 ; Ts > top.rel e estimar T3 (tpico 2 [s])
Nas curvas obter Ks
(2) Como
Ks =
Vx .N 2
V .N
K = K s .I1 = x 2
I1 .R2T
R2T
Os 3 parmetros Vx, N2 e R2T caracterizam o TC.
Atribuindo valores verifica-se o TC.
(3) Com os valores obtidos calcular
T3 =
Ve
I e .R2T .
comparar com o estimado
Se for muito diferente o processo deve ser repetido.
72
PMS EFEI/GQEE
Anlise em Regime Transitrio TCs
Especificao de TCs para Rels de Alta Velocidade
Efeito da indutncia
Ex.: rels eletromecnicos:
- aumenta o fluxo alternado
- diminui tempo de saturao
Ks =
Vx
R2T . I1 R
K s K s =
1
1
cos
TC
Obs.: Se o valor final de Ks for negativo ou resultar em ts < ciclo
=> ts ciclo.
Correntes de falta parcialmente assimtrica
V .N
1
Ks . x 2 .
I1 .R2T pu.offset
Remanncia do ncleo
antes de usar as curvas =>
PMS EFEI/GQEE
100 %remanncia
Ks .
100
73
25
Cap V - Disjuntores
Conceitos bsicos
Paulo Mrcio da Silveira
Universidade Federal de Itajub
UNIFEI
GQEE
Disjuntores
Consideraes iniciais
Controlam circuitos eltricos de potncia por :
- ABERTURA e FECHAMENTO
- automaticamente ou manualmente
Mudam as condies do sistema :
- Ocasionalmente
- Casos especficos (curto-circuito) mesmo aps muito
tempo parado
Curto-circuito
- Cresceram nos ltimos 50 anos
- 1000 MVA ===> 50000 MVA (750 kV)
- Tempo total de interrupo reduziu
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Consideraes iniciais
Interruptores a ar - 1890 (operados
mo)
Disjuntores a leo - 1900
Disjuntores a pequeno volume de leo 1930
Disjuntores a sopro de ar - 1940
Disjuntores a sopro magntico - 1950
Disjuntores a SF6 - 1960
Subestaes a SF6 (GIS) - 1970
Disjuntores a vcuo - mais recente
Disjuntores modernos - 1,5 a 3 ciclos
(do comando extino)
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Normas tcnicas
NBR 7118 (1981) : Especificao Tcnica
NBR 7102
: Ensaios
IEC 56.1 a 56.6 (1971) : Especificaes
IEC 427
: Ensaios
ANSI C37.1 a 37.4 (1979) : Especif. / Ensaios
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Subconjuntos de um disjuntor
Unidade de comando
o subconjunto que abrange os elementos de
comando, controle e superviso do disjuntor. Esta
unidade varia fundamentalemente em funo do tipo de
acionamento e do meio extintor. Ex. Um disjuntor a SF6
com acionamento eletro-hidraulico dever ter sistemas
de superviso de densidade do gs e presso de leo
incorporados na unidade de controle. Disjuntores a leo
comacionamento a mola dispensa tais elementos.
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Subconjuntos de um disjuntor
Unidade de comando
Disj PVO 25.8 kV
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Subconjuntos de um disjuntor
Unidade de comando
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Subconjuntos de um disjuntor
Sistema de acionamento
o subconjunto que possibilita o armazenamento de
energia necessria operao mcnica do disjuntor,
bem como necessria liberao desta energia atravs
de mecanismos apropriados, quando do comando de
abertura ou fechamento do mesmo.
Grande variao de tipos construtivos!
Acionamento tripolar ou monopolar
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Subconjuntos de um disjuntor
Sistema de acionamento
Principais tipos:
- acionamento por solenide
- acionamento a mola
- acionamento a ar comprimido
- acionamento hidrulico
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Subconjuntos de um disjuntor
Sistema de acionamento
Principais tipos:
- acionamento por solenide
- acionamento a mola
- acionamento a ar comprimido
- acionamento hidrulico
Ex. acionamento a mola
PMS UNIFEI / GQEE
10
Disjuntores
Subconjuntos de um disjuntor
Sistema de acionamento
Principais tipos:
- acionamento por solenide
- acionamento a mola
- acionamento a ar comprimido
- acionamento hidrulico
Ex. acionamento a mola
PMS UNIFEI / GQEE
11
Disjuntores
Subconjuntos de um disjuntor
Unidades interruptoras
Tambm chamadas de cmeras de extino,
constituem-se, como o prprio nome indica, em
subconjuntos onde se processa a extino do arcovoltaico. Podem conter contatos e todos os elementos
necessrios ao processo, como o caso dos
disjuntores a leo, ar comprimido, vcuo e SF6. Podem
tambm no cont-los, como no caso dos disjuntores a
sopro magntico. O meio extintor e por conseqncia,
as cmeras mencionadas se constituem nos principais
elementos de classificao dos disjuntores.
PMS UNIFEI / GQEE
12
Disjuntores
Subconjuntos de um disjuntor
Unidades interruptoras
Processo de interrupo complexo
Comando -> separao -> altas
temperaturas - termoemisso de
eltrons ionizao -> arco (plasma)
-> corrente zero -> tenso de
restabelecimento -> reacendimento ->
recuperao do meio.
Se o meio (gs) ionizado substitudo
Por novas quantidades (desionizado)
-> sopro => diminuir temperatura
Propiciar a extino
PMS UNIFEI / GQEE
13
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a leo :
GVO
Carcaa morta ou viva (< 14,4 kV )
Trs plos conjuntos ( 69 kV, 40 kA)
Trs plos separados
Interruptor tpico
Ao motor/mola
Bucha em porcelana (normal/capacitiva)
Transformadores de corrente
15 kV 200 litros
138 kV 3000 litros/polo
PMS UNIFEI / GQEE
14
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a leo :
GVO
At 230 kV
15 kV 200 litros
138 kV 3000 litros/polo
PMS UNIFEI / GQEE
15
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a leo :
PVO
Carcaa de porcelana (isolante)
Funo: reduzir o leo
Interior at 38 kV (mais utilizado)
Exterior at 800 kV
Ao motor/mola ou mesmo
manual/mola
Possibilidade de religamento
15 kV 3 litros
138 kV 70 litros
PMS UNIFEI / GQEE
16
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a leo :
PVO
Carcaa de porcelana (isolante)
Funo: reduzir o leo
Interior at 38 kV (mais utilizado)
Exterior at 800 kV
Ao motor/mola ou mesmo
manual/mola
Possibilidade de religamento
15 kV 3 litros
138 kV 70 litros
PMS UNIFEI / GQEE
17
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a leo :
PVO
Carcaa de porcelana (isolante)
Funo: reduzir o leo
Interior at 38 kV (mais utilizado)
Exterior at 800 kV
Ao motor/mola ou mesmo
manual/mola
Possibilidade de religamento
15 kV 3 litros
138 kV 70 litros
PMS UNIFEI / GQEE
18
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a ar comprimido (sopro)
Interior 38 kV; exterior 800 kV (mais usual)
Ar seco e limpo para extino e operao
Tempo de operao tpico - 2 ciclos
Pode-se ter resistncia de abertura
Idem para resistncia de fechamento
Idem para capacitores de equalizao
Cmaras em srie aumentam a potncia de interrupo
Presso do ar 300 a 400 psi
Casos especiais de alta presso 2150 psi (reservatrio esfrico)
A fig. 30 mostra o comportamento da curva de presso para um
disjuntor a sopro de ar convencional e por um disjuntor a presso
constante, para uma operao O-C-O.
* disjuntor de 765 kV, 3000 A, 63 kA a presso constante de ar com seis
cmaras de interrupo.
PMS UNIFEI / GQEE
19
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a ar comprimido (sopro)
PMS UNIFEI / GQEE
20
10
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a ar comprimido (sopro de ar)
PMS UNIFEI / GQEE
21
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a ar seco
(magnet blast air-breaker circuit
breaker)
Bobina aproveita a energia da
corrente de curto circuito
Ajuda de sopro de ar para
pequenas correntes
Mdia e baixa tenso
PMS UNIFEI / GQEE
22
11
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a gs SF6
SF6 um gs estvel, no inflamvel, no txico, sem cheiro, sem
cor, possui alta condutividade trmica a 2000 K e de recuperao
transitria muito rpida aps a extino
Valores mximos tpicos: 800 kV, 4000 A, 63 kA
Utilizao interior (GIS) ou exterior (convencional)
Utilizao exterior
Trabalham com sopro de gs a pisto
Sistema de gs estanque
Podem possuir vrios interruptores
Cada polo possui um mecanismo de acionamento (hidrulico ou
pneumtico)
Podem possuir monitores de densidade do gs
23
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a gs SF6
Eletrodos em 38 mm
PMS UNIFEI / GQEE
24
12
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a gs SF6
550 kv - Alstom
25
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a gs SF6
230 kV, 1600 A, 40 kA
PMS UNIFEI / GQEE
26
13
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a gs SF6
27
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Principais Tipos
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntor a gs SF6
28
14
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a gs SF6
29
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Principais Tipos
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntor a gs SF6
30
15
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a vcuo
Hoje 38 kV (mas no limitado aqui)
Dieltrico quase perfeito
Excurso do contato curta
Difuso e recombinao atmica a tempos muito curtos
implicando em tempos de abertura muito curtos
Particularmente aconselhado para:
religamento automtico
servio de sincronizao
abertura de di/dt elevado
corte de corrente capacitiva
manobra de linhas e cabos a vazio
PMS UNIFEI / GQEE
31
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a vcuo
PMS UNIFEI / GQEE
32
16
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a vcuo
PMS UNIFEI / GQEE
33
Disjuntores
Principais Tipos
Disjuntor a vcuo
PMS UNIFEI / GQEE
34
17
Disjuntores
Especificao tcnica
1) TENSES
Nominal
Mxima operativa
Isolao : NI ( TA, NBI, TM)
Ensaios tpicos
2) CORRENTES
Nominal
Interrupo
Estabelecimento
Curta durao ( 1 seg. , 3 seg.)
35
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Especificao tcnica
3) TEMPORIZAO
Interrupo ( abertura + extino do arco)
Fechamento
Ciclos de operao (religamento)
O t CO t CO (0,3 s 3 mim)
CO t CO (15 s)
4) DIELTRICO
(Cmara de extino)
5) ACIONAMENTO (Tipos de comando)
PMS UNIFEI / GQEE
36
18
Disjuntores
Consideraes especiais
Capacidade de interrupo nominal Scc = VT .Icc
Corrente de interrupo nominal
Corrente de estabelecimento nominal
Correntes de curta durao
Interrupo de pequenas correntes indutivas ou
capacitivas
Faltas quilomtricas
Reignio e reacendimento (arco voltaico)
Resistor de pr-insero
Tenso de restabelecimento transitria (TRV)
Taxa de crescimento da TRV (RRRV)
PMS UNIFEI / GQEE
37
Disjuntores
Caractersticas operacionais
ESTADOS :
i) Fechado
ii) Aberto
iii) Transio
- Fechamento
- Abertura
==> Transitrios de manobra :
- redistribuio de energia
- carater amortecedor de cargas ohmicas
PMS UNIFEI / GQEE
38
19
Disjuntores
Caractersticas operacionais
CAPACIDADE NOMINAL DE ESTABELECIMENTO
definido pelo valor de pico da corrente curto
) fator de assimetria = fator de impulso
(VDE/IEC) { }
1,02 + 0,98. e
(IEEE)
3r x
f = 2 .(1 + e t )
I pico = 2 . . I k
OBS :
i) 8,33 ms
ii) ANSI - adota as relaes x/r = 6,6 e 15 para dimensionar
disjuntores de BT e AT respectivamente.
39
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Caractersticas operacionais
CAPACIDADE NOMINAL DE INTERRUPO
Leva-se em considerao o decrscimo da componente
de corrente alternada num curto prximo ao gerador
- valor simtrico
- valor assimtrico
= 1 + 2. e
PMS UNIFEI / GQEE
2.t g
g =
x
. r
40
20
Disjuntores
Caractersticas operacionais
t
Icc% = 100.e
Tg
x/r = 75.4
Tg=0.2s
x/r = 17
Tg=0.045 s
x/r = 22.6
Tg=0.06 s
x/r = 37.7
Tg=0.1 s
x/r = 56.55
Tg=0.15 s
x/r = 3.77
Tg=0.01 s
41
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Fator que
multiplicado
pela
corrente
simtrica
obtm-se a
corrente de
desligamento
em funo
do tempo .
Demo simulink
Rele51_v2
2t
= 1+ 2 e
Tg
x/r
120
100
80
60
50
40
30
20
15
10
5
42
21
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Solicitaes dinmicas/ trmicas e dieltricas
- tenso de alimentao, Zsist, fase, etc..
- estado de equilbrio => estado de desequilbrio
- inrcia => redistribuio das energias armazenas
1
EL = L.I 2
2
1
EC = CV
. 2
2
PMS UNIFEI / GQEE
43
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Tenso nos terminais de um disjuntor aps a ocorrncia de um
curto-circuito e abertura do disjuntor.
TRV (Transient Recovery Voltage )
Transitrio de tenso que solicita o dieltrico podendo ocorrer
reignio.
C = Capacitncia natural do
circuito adjacente (lado da fonte):
* Capacitncia para terra - buchas
de Transformadores, TCs, TPs,
etc..
PMS UNIFEI / GQEE
44
22
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Solicitaes dieltricas
V (t ) = V M . Sen(t + )
No momento da interrupo ( t = 0) => Corrente passa por zero
e tenso no valor mximo (rede indutiva 90o )
45
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Solicitaes dieltricas
V (t ) = V M . Cos(t )
i c = C.
dVd
dt
I cc = 0
Em regime permanente, a tenso entre os contatos do disjuntor
dever ser a tenso de alimentao. Mas no instante de abertura
(t = 0); a tenso a tenso de arco (resistncia de arco, que pode
ser tambm, por aproximao, considerada zero). Como C, no
admite variao sbita de tenso, dever ocorrer um transitrio
para carregar C atravs de L. Como o circuito LC, isso implicar
numa oscilao na frequncia natural (0)
PMS UNIFEI / GQEE
46
23
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Solicitaes dieltricas
di c
+ V d = V M .Cos t
dt
d 2V d
dV
LC .
+ RC . d + V d = V M .Cos t
2
dt
dt
se : R = 0 e LC
R .ic + L .
d 2V d
1
1
+
Vd =
V M .Cos .t
2
dt
LC
LC
1
Para
R = 0 0 =
LC
2
d Vd
+ 02 .V d = 02 . V M .Cos .t
dt 2
Obs: em regime
Vd = Vfonte
Como C no admite
Variao abrupta =>
Transitrios => freq. natural
47
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Solicitaes dieltricas
Resolvendo a equao diferencial:
Vd = Vc = V M [Cos . t Cos 0 . t ]
Para um tempo t prximo de zero => Cost =1
Vd = Vc = V M [1 Cos 0 . t ]
1.99997
1
Obs:
para t = /0 => Vd 2.VM
PMS UNIFEI / GQEE
cos( x. t ) 1
00
10
10
48
24
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Solicitaes dieltricas - TRV
49
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Solicitaes dieltricas - TRV
Considerando R 0 temos
Vd = Vc = V M 1 e t . Cos 0 . t
2L
R
V M < Vd pico < 2.V M
A tenso de oscilao chamada de TRV (Transient Recovery
Voltage) ou TRT (Tenso de Restabelecimento Transitria).
Obs : Se L e C pequenos => f0 elevada => tenso da chave
aumenta muito rapidamente.
PMS UNIFEI / GQEE
50
25
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Solicitaes dieltricas - TRV
Considerando R 0 temos
1 R
o =
LC 2L
Freqncia de amortecimento da TRT
Obs : Quanto maior R
menor e maior o
amortecimento
51
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Solicitaes dieltricas TRV
TRT de freqncia nica
TRT de dupla freqncia
PMS UNIFEI / GQEE
52
26
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Solicitaes dieltricas TRV
VDM
VM
Fator de sobretenso
Se o = 0 => circuito superamortecido
R = RC = 2
L
C
Resistncia crtica do circuito
Se R = 0 => freq. natural sem amortecimento
53
PMS UNIFEI / GQEE
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Solicitaes dieltricas TRV
Se R = 0 e t = /o => primeiro mximo da funo
VDM = 2.VM => =
VDM
=2
VM
Na prtica = 1,4 (mais freqente)
Todo este comportamento pode ser melhor avaliado
se introduzirmos a relao:
Fator de amortecimento
PMS UNIFEI / GQEE
R
RC
54
27
Disjuntores
Caractersticas operacionais
R>Rc
R=Rc
R<Rc
R=0
>1
=1
<1
=0
55
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Solicitaes dieltricas TRV
==> RRRV ( Rate of Rise of Transient Recovery Voltage )
kV/s - grande solicitao do dieltrico !!!
Se a RRRV exceder a taxa de recomposio da rigidez
dieltrica, o disjuntor no ser capaz de interromper I,
o que poder provocar reignio, conduo por mais
ciclo.
A forma e a caracterstica da onda varia de acordo c/ a
manobra e a configurao da rede.
PMS UNIFEI / GQEE
56
28
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Curto nos terminais
de um disjuntor trifsico
Fator de primeiro polo => falta
trifsica sem terra e sistema
no aterrado
VDM = 1,5VT . 2.
Fator de primeiro polo =>falta
trifsica com terra e sistema
aterrado
3 x0 x1
VDM = VT . 2.
.
1+2 x0 x1
PMS UNIFEI / GQEE
57
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Conceitos
Curto kilomtrico
PMS UNIFEI / GQEE
58
29
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Conceitos
Curto em linhas
longas
PMS UNIFEI / GQEE
59
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Conceitos
Interrupo
de correntes
capacitivas
PMS UNIFEI / GQEE
60
30
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Conceitos
Interrupo
e
reacendimento
PMS UNIFEI / GQEE
61
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Conceitos
Estabelecimento de
corrente
capacitiva
Inrush
PMS UNIFEI / GQEE
62
31
Disjuntores
Caractersticas operacionais
Para refletir
Daremos as costas cincia porque ela percebida como
ameaa a Deus, abandonando toda a promessa de avano em
nossa compreenso da natureza e a pratica desses
conhecimentos para alivio do sofrimento e para o bem da
humanidade? Ou daremos as costas f, concluindo que a cincia
tornou desnecessria a f espiritual, e que agora podemos
substituir os tradicionais smbolos religiosos por esculturas da
hlice dupla em nossos altares?
As duas escolhas so profundamente perigosas. Ambas negam a
verdade e reduzem a nobrezada humanidade.
Fancis S. Collins Cientista Diretor do projeto Genoma
A Linguagem de Deus
PMS UNIFEI / GQEE
63
32
Cap. 6
Rels de Proteo
Principais Funes
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels
Introduo - terminologia
Normas aplicveis
NBR 8769 / 8926 / 9029 / 9030
ANSI C37.90
BS 142
IEC 255
Outras
Classificao
Rels de proteo (50/51 - 87 - 21 - 27/59 - 46 - 63P - etc)
Rels de monitorao (26 - 49 - 63G - 40 - 64 - etc)
Rels de programao (48 - etc)
Rels de regulao (27/59 - 90 - etc)
Rels auxiliares (86 - 67 -74 - etc)
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels
Introduo - terminologia
Sub-classificao
Grandeza fsica de atuao: tenso, corrente, potncia,
impedncia temperatura presso, fluxo, etc.
Construo: mecnico, eletromecnico, eletrnico, trmico, etc.
Funo: sobrecorrente, sobretenso, impedncia, direcional,
distncia, potncia, bloqueio etc.
Importncia:
principal,
secundria,
auxiliar,
retaguarda,
alternativa, etc.
Posio dos contatos: NA, NF.
Temporizao: instantneo, tempo definido, tempo inverso.
Aplicao: geradores, motores, transformadores, linhas,
barramentos, etc.
Tipo construtivo: hinged, plunger, disco de induo, copo de
induo, wattimtrico, trmico, estticos (analgico, digital,
numrico).
Outra.
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels
Introduo - terminologia
Conceituao
Atuao
Pick-up
Drop-out
Reset ratio
Condies operativas
Temperatura (-20 a + 75 graus)
Altitude: 1500 m
Variao da tenso de alimentao 110% Vn
Capacidade da conduo dos contatos (ver fabricante)
Surge Withstand Capability - SWC
Regime trmico de um rel
Mxima corrente suportvel em um intervalo de tempo
Ex.: 50 x IN em 1s ou 10 x IN continuamente
Consumo prprio ou carregamento
Volt-Ampre para o maior tape
Serve para especificao de TPs e TCs
Grande reduo em funo dos estticos (BP = 1 M; BC = 0,1)
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels
Introduo - terminologia
Identificao das funes: Tabela ANSI (completa)
Norma ANSI-C-37-2 Nmeros de identificao e funes dos
dispositivos eltricos da proteo, regulao e controle
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels
Introduo - terminologia
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels
Introduo - terminologia
COMPLEMENTAO DA TABELA ANSI:
50 N - sobrecorrente instantneo de neutro
51N - sobrecorrente temporizado de neutro ( tempo definido ou
curvas inversas)
50G - sobrecorrente instantneo de terra (comumente chamado
50GS)
51G - sobrecorrente temporizado de terra (comumente chamado
51GS e com tempo definido ou curvas inversas)
50BF - rel de proteo contra falha de disjuntor (tambm chamado
de 50/62 BF)
51Q - rel de sobrecorrente temporizado de seqncia negativa com
tempo definido ou curvas inversas
51V - rel de sobrecorrente com restrio de tenso
51C - rel de sobrecorrente com controle de torque
59Q - rel de sobretenso de seqncia negativa
59N - rel de sobretenso residual ou sobretenso de neutro
(tambm chamado de 64G)
PMS/UNIFEI/GQEE
6b
Rels
Introduo - terminologia
COMPLEMENTAO DA TABELA ANSI:
64 - rel de proteo de terra pode ser por corrente ou por tenso.
Os diagramas unifilares devem indicar se este elemento
alimentado por TC ou por TP, para que se possa definir
corretamente.
Se for alimentado por TC, tambm pode ser utilizado como uma
unidade 51 ou 61.
Se for alimentado por TP, pode-se utilizar uma unidade 59N ou
64G.
A funo 64 tambm pode ser encontrada como proteo de
carcaa, massa-cuba ou tanque, sendo aplicada em transformadores
de fora at 5 MVA.
67 N - rel de sobrecorrente direcional de neutro (instantneo ou
temporizado)
67 G - rel de sobrecorrente direcional de terra (instantneo ou
temporizado)
67Q - rel de sobrecorrente direcional de seqncia negativa
PMS/UNIFEI/GQEE
6c
Rels
Introduo - terminologia
Proteo Diferencial - ANSI 87:
O rel diferencial 87 pode ser de diversas maneiras:
87 T - diferencial de transformador (pode ter 2 ou 3 enrolamentos)
87G - diferencial de geradores;
87GT - proteo diferencial do grupo gerador-transformador
87 B - diferencial de barras. Pode ser de alta, mdia ou baixa
impedncia.
PMS/UNIFEI/GQEE
6d
Rels
Introduo - terminologia
Pode-se encontrar em circuitos industriais elementos de
sobrecorrente ligados num esquema diferencial, onde os TCs de
fases so somados e ligados ao rel de sobrecorrente.
Tambm encontra-se um esquema de seletividade lgica para
realizar a funo diferencial de barras.
87M - diferencial de motores - Neste caso pode ser do tipo
percentual ou do tipo autobalanceado.
O percentual utiliza um circuito diferencial atravs de 3 TCs de
fases e 3 TCs no neutro do motor.
O tipo autobalanceado utiliza um jogo de 3 TCs nos terminais do
motor, conectados de forma obter a somatria das correntes de
cada fase e neutro. Na realidade, trata-se de um elemento de
sobrecorrente, onde o esquema diferencial e no o rel.
PMS/UNIFEI/GQEE
6e
Rels de proteo
Sobrecorrente
fmola
contato
mvel
fmola
mola
plunger
dobradia
contato
fixo
fmag
fmag
corrente
corrente
t [s]
bloqueio
CT = K I 2 CMOLA
operao
Fe K I 2
toperao
Ipickup
I [A]
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Sobrecorrente instantneo (50)
fmola
contato
mvel
mola
dobradia
contato
fixo
fmola
plunger
3 a 30 ms
fmag
fmag
corrente
corrente
tempo de operao - [s]
0,030
faixa do tempo de
operao para qualquer
ajuste de acionamento
0,025
0,020
0,015
0,010
Drop-out inferior ao
nvel de atuao (pick-up)
Ao atuar encurta o entreferro
Rel_rearme=dp/pk=0,9 a 0,95
PMS/UNIFEI/GQEE
0,005
10
mltiplo da corrente de pickup da funo 50
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
t [s]
regio de
queima do
equipamento
regio de
suportabilidade
do equipamento
tempo para
efeitos
dinmicos
corrente de
funcionamento
normal
I [A]
curva I2 t de suportabilidade de equipamentos eltricos.
9
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
1 = 1M .sin(.t )
2 = 2M .sin(.t )
d 1
= N.1M ..cos(t )
dt
E est atrasada de 90o em
relao a 1
E = N
1= 2
1r
PMS/UNIFEI/GQEE
10
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
1 = 1M .sin(.t )
2 = 2M .sin(.t )
d 1
= N.1M ..cos(t )
dt
E est atrasada de 90o em
relao a 1
E = N
E
i => i i + 1 = 1r
Z
1r = 1rM.sin(.t )
i=
2 = 2M.sin(.t )
=> i ir = k1
d 1r
dt
i 2 = k1
d 2
dt
k1 =
1
Rd
Correntes induzidas no disco
11
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
F1 = i 2 l .1r
F2 = i 1r l . 2
F1 = k 2 .i 2 .1r
F2 = k 2 .i 1r .2
FR = F2 F1 = k 2 (i 1r .2 i 2 .1r )
substituindo
1rM I
2 I =>
FR = kI .I 2
PMS/UNIFEI/GQEE
=> FR = k.1rM.2M..sin
Obs:
1 fora mxima =90
2 o rel de sobrecorrente no
direcional
12
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
F1 = i 2 l 1r
F2 = i 1r l 2
F1 = k 2 .i 2 .1r
F2 = k 2 .i 1r .2
FR = F2 F1 = k 2 (i 1r .2 i 2 .1r )
substituindo
1rM I
=> FR = k.1rM.2M..sin
Obs:
Torque sobre o disco
T=k.I2 ou T=k.V2
2 I =>
FR = kI .I 2
13
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
DT
1
3
10
4
2
9
tapes
8
7
6
1. ajuste de DT (dispositivo de tempo)
2. ajuste de tape da bobina de corrente
3. batente do contato mvel (posio ajustvel pelo DT)
4. mola antagnica (toro ajustvel)
5. anel de defasagem
6. disco de alumnio
7. m permanente
8. contato mvel
9. ajuste da posio do contato fixo (parafuso)
10. contato fixo
PMS/UNIFEI/GQEE
14
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
DT
3
10
4
2
9
tapes
8
7
6
1. ajuste de DT (dispositivo de tempo)
2. ajuste de tape da bobina de corrente
3. batente do contato mvel (posio ajustvel pelo DT)
4. mola antagnica (toro ajustvel)
5. anel de defasagem
6. disco de alumnio
7. m permanente
8. contato mvel
9. ajuste da posio do contato fixo (parafuso)
10. contato fixo
15
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
bobina de selo
bobina da unidade
temporizada
contatos do
temporizado
bobina da unidade
instantnea
DT = 0
Mola => Ipick-up
Curva => freio
contatos do
instantneo
tapes
dedo curto
PMS/UNIFEI/GQEE
bornes
16
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
bobina de selo
bobina da unidade
temporizada
contatos do
temporizado
bobina da unidade
instantnea
DT = 0
Mola => Ipick-up
Curva => freio
contatos do
instantneo
tapes
dedo curto
bornes
17
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
bobina de selo
bobina da unidade
temporizada
contatos do
temporizado
bobina da unidade
instantnea
DT = 0
Mola => Ipick-up
Curva => freio
contatos do
instantneo
tapes
dedo curto
PMS/UNIFEI/GQEE
bornes
18
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
bobina de selo
bobina da unidade
temporizada
contatos do
temporizado
bobina da unidade
instantnea
DT = 0
Mola => Ipick-up
Curva => freio
contatos do
instantneo
tapes
dedo curto
bornes
PMS/UNIFEI/GQEE
19
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
Rels eletromecnicos
Curvas intrnsecas
PMS/UNIFEI/GQEE
20
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
21
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
t=
k .kd
Mn 1
PMS/UNIFEI/GQEE
Ir = M = Iatual/Ipk
22
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
PMS/UNIFEI/GQEE
23
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
PMS/UNIFEI/GQEE
24
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
PMS/UNIFEI/GQEE
25
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51)
NI: grandes variaes entre correntes de curto-circuito
necessidade de intervalor curtos (na operao) entre
rels
MI: Sist. Industriais bastante seletivo na coordenao
entre rels trmicos e fusveis
EI: onde existe uma quantidade muito grande de rels
em srie. (trabalha em conjunto com MI)
TL: proteo de motores
Tempo definido: sistemas europeus
Curvas definidas pelo TDS
PMS/UNIFEI/GQEE
26
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51) Conexes
51 A
51 B
51 C
27
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51) Conexes
51 A
51 C
Rel para motor => problema do trmico => ausncia de
um TC
PMS/UNIFEI/GQEE
27
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51) Conexes
51 C
51 A
51 N
28
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51) Conexes
51 A
PMS/UNIFEI/GQEE
51 B
51 C
51 N
29
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51) Conexes
ICC = IA
IB = 0
iA
0
IC = 0
0
iA
iA
ieA
ieC
ieB
iS
iN
iN
ieC
ieB ieC
51 C
iN
51 B
ieC
iN
51 N
51 A
ieB
iS
30
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51) Conexes
50 r
PMS/UNIFEI/GQEE
30
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51) Conexes
51 N
Quando usar?
31
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Sobrecorrente - tempo inverso (51) Conexes
TC janela
A
B
C
Fonte
malha de terra
51
GS
PMS/UNIFEI/GQEE
32
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32a
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32b
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32c
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
(plotar no grfico 60.000A x 4s)
Devido s faltas fase terra, plotar tambm 60.000A x 0,58 = 34.800A (x 4s).
32d
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32e
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32f
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32g
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32h
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32i
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32j
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32k
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32l
Estudo de
coordenao
e
seletividade
10
32m
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32n
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32o
Estudo de
coordenao
e
seletividade
32p
12
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
32q
Rels de proteo
Sobrecorrente coordenao e seletividade
Resultado do Rel 3: unidade 50: 70 A e unidade 51: tape = 8 A - DT = 3
32r
Estudo de
coordenao
e
seletividade
14
32s
32t
32u
Estudo
de coordenao e
seletividade
32v
Rels de proteo
Sobretenso e subtenso
Proteo contra variaes de tenso em circuitos eltricos
sobretenso (rel de mxima) 59
Subtenso (rel de mnima) 27
Instantneos ou temporizados
Tempo definido ou tempo inverso
59 => Vpick-up
Aplicaes: geradores, motores sncronos, linhas de
transmisso, deteco de faltas de seq. zero,..
27 => Vdrop-out
Aplicaes: geradores, grandes motores, verificao de
esquemas de proteo de barramentos, etc..
PMS/UNIFEI/GQEE
33
Rels de proteo
Sobretenso e subtenso
PMS/UNIFEI/GQEE
34
Rels de proteo
Sobretenso e subtenso
Dial de tempo DT (0 a 10;
0 a 1; ou 0 a 100%,
conforme fabricante);
Pick-up ou Drop-out em
% da VTAPE;
Tape de tenso: VTAPE.
35
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Sobretenso e subtenso
Alguns rels estticos
PMS/UNIFEI/GQEE
59
%V
t = 10,8.DT .ln 0,51
0,98
100
27
%V
t = 6,4.DT .ln 0,364 1,176
100
36
Rels de proteo
Sobretenso e subtenso
59
Em LTs => Instantneo quando a
sobretenso simultnea as trs fases
Alguns rels estticos
Temporizado quando uma fase
27
Contato NF
Pode ser combinado com rel 51
51V = rel de sobrecorrente com restrio
de tenso
PMS/UNIFEI/GQEE
37
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
Um dos mais interessantes rels de proteo devido sua
capacidade de descriminar em que sentido se encontra
a corrente de carga ou a corrente de falta
Um perfeito entendimento do funcionamento e das
polarizaes desses rels, muito contribuir na absoro
dos conhecimentos do sistema protetivo de linhas e
geradores.
PMS/UNIFEI/GQEE
38
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
Principais aplicaes :
i) Permitir desligamento de um disjuntor quando a corrente de curtocircuito circula do barramento para a fonte e para bloquear o
desligamento do disjuntor quando a corrente de curto circuito est
circulando da fonte para o barramento associado
ii) Desligamento seletivo entre disjuntores de barramentos de
alimentadores em paralelo quando a falta ocorre em uma das linhas;
iii) Desligamento seletivo do disjuntor de um gerador de neutro
aterrado ou do disjuntor de um transformador quando ocorre uma
falta terra na unidade protegida existindo outras fontes fornecendo
corrente
iv) Proteger linhas de transmisso em conjunto com os rels de
distncia
39
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
sentido de viso de 1
I1
I2
E=E 0
I2
I1
E=E 0
IT
E
o
sentido de viso de 2
Para o sentido da figura
IT = I1 + I2 = 2 I 0
I1 = I 0
I2 = I 0
PMS/UNIFEI/GQEE
I1
I2
40
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
sentido de viso de 1
1
I1
I2
Z +30
E=E 0
Z +45
I2 = I 135
E=E 0
IT
I1 = I -30
sentido de viso de 2
Para o sentido da figura
I1 = I 150
IT = I1 + I2
I1 = I -30
I2 = I -45
I2 = I -45
41
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
Funcionamento do rel (EM)
Operao
NA
Restrio
(bloqueio)
mola
NF
T = K V I cos( ) K MOLA
PMS/UNIFEI/GQEE
42
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
Funcionamento do rel (EM)
Mesmo princpio de funcionamento do motor de induo
(Princpio Ferraris)
Vpol = tenso de polarizao
(provinda de um TP) => sentido
constante .
Ipol = corrente de polarizao
Zpol = impedncia da bobina de
polarizao
Iop = corrente de operao
(provinda de um TC) => ambos
sentidos
Ipol = Vpol/Zpol
43
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
PMS/UNIFEI/GQEE
44
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
45
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
PMS/UNIFEI/GQEE
46
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
47
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
PMS/UNIFEI/GQEE
48
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
Funcionamento do rel (EM)
Mesmo princpio de funcionamento do motor de induo
(Princpio Ferraris)
opera
bloqueia
BC
LMT(-)
LMT(+)
BP = 90
IV
IV
T = K V I cos ()
49
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
Funcionamento do rel (EM)
Mesmo princpio de funcionamento do motor de induo
(Princpio Ferraris)
opera
LMT(+)
BC
bloqueia
Iv
= ngulo
de mximo
IV
torque
o
PMS/UNIFEI/GQEE
LMT(-)
T = K V I cos ( )
50
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
LMT
OPERA (T>0)
Iop
Vpol
Ipol
BLOQUEIO (T<0)
51
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
Conexes
30o
60o
A
VA
IA
VC
VAC + VBC ou
VA + VB ou
-VC
A
VAC
VA
90o
A
VA
IA
VB
PMS/UNIFEI/GQEE
VC
IA
VB
VC
VBC
VB
52
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
Conexes
Conexo 90o
53
PMS/UNIFEI/GQEE
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
LMT
Vc
Ic
Ib
Va
Ia
0o
Vb
PMS/UNIFEI/GQEE
53a
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
Ic
LMT
Vc
Va
0o
Vb
PMS/UNIFEI/GQEE
53b
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
Vc
Ic
LMT
Ib
Va
Ia
0o
Vb
PMS/UNIFEI/GQEE
53c
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
Vc
0o
Va
LMT
Vb
Ib
PMS/UNIFEI/GQEE
53d
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
Inverso do plano de operao - bloqueio
Existem basicamente trs possibilidades de inverso do
plano de operao - bloqueio do rel direcional:
a)Troca do contato NA pelo NF:
Nesta situao deve-se verificar a influncia do pick-up
ou do drop-out no desempenho da seletividade, uma vez
que o rel 67 normalmente vem associado a outros rels
para uma formao de um esquema seletivo.
b) Inverso da polaridade da bobina de potencial
c) inverso da polaridade da bobina de corrente
PMS/UNIFEI/GQEE
54
Rels de proteo
Rel 67 Direcional
55
Rels de proteo
Rel 87 Diferencial amperimtrico
PMS/2003
56
Rels de proteo
Rel 87a Diferencial amperimtrico
PMS/2003
57
Rels de proteo
Rel 87a Diferencial amperimtrico
PMS/2003
58
Rels de proteo
Rel 87a Diferencial amperimtrico
Porm, esta alta sensibilidade, associada a uma alta seletividade, poder
ser um problema para a unidade diferencial, pois, isto poder lev-la a
operar ou bloquear indevidamente para as seguintes situaes:
casamento imperfeito dos TCs;
erro de transformao dos TCs;
saturao desigual dos TCs;
erro do transformador de potncia;
existncia de comutador de tapes dentro da zona de proteo;
induo de correntes parasitas na cablagem;
impedncias secundrias diferentes para cada TC (comprimentos
dos cabos);
transformador de potncia multicircuitos;
outros fatores.
Todos esses fatores levam a um desequilbrio na diferena de correntes,
podendo levar o rel a uma operao ou bloqueios incorretos.
59
Rels de proteo
Rel 87a Diferencial amperimtrico
60
Rels de proteo
Rel 87a Diferencial amperimtrico
(t ) Rmag = N1.iq
iq =
.Rmag
N1
v1 (t ) = N1
(t ) =
d (t )
1
ou (t ) =
v1 (t )
dt
N1
1
VM
V
sin
t
=
cos t
M
N1
N1
61
Rels de proteo
Rel 87 Diferencial percentual
1.5
1
fluxo
[Wb/m2]
0.5
0
-0.5
-1
-1.5
-3000
-2000
-1000
1000
2000
Aesp
3000
io pu
2
0
-2
-4
-6
0
0.005
0.01
0.015
0.02
0.025
0.03
0.035
ms
62
Rels de proteo
Rel 87 Diferencial percentual
63
Rels de proteo
Rel 87 Diferencial percentual
64
Rels de proteo
Rel 87 Diferencial percentual
65
Rels de proteo
Rel 87 Diferencial percentual
id
i1s
ir =
i1s + i2 s
2
i2s
I d > I r
id = i1s i2 s
Id
I d > I min
==>o rel opera
I d < I r
==>o rel no opera
Opera
No opera
Imin
Ir
Valores tpicos de (slope)
so: 10 15 %; 20 25 %
e 30 45 %
66
Rels de proteo
Rel 87 - Consideraes sobre as correntes envolvidas
Aplicando-se uma tenso senoidal ao enrolamento
primrio do transformador e estando o secundrio aberto,
tem-se pela segunda lei de Kirchhoff, que:
v1 = r1io + l1
dio
d
+ N1
dt
dt
Devido ao termo transitrio, pode-se observar um
fenmeno constatado por Fleming em 1892, o qual se
trata da conhecida corrente de Inrush. A forma de onda e
o valor atingido por essa corrente transitria depender
de dois fatores: (i) point-on-wave; (ii) condies
magnticas do ncleo, incluindo a intensidade e a
polaridade do fluxo residual.
67
Rels de proteo
Rel 87 - Consideraes sobre as correntes envolvidas
1.5
fluxo
[Wb/m2]
1
0.5
0
-0.5
-1
0
0.02
0.04
0.06
0.08
0.1
ms
0.12
0.14
0.16
0.18
0.2
0.02
0.04
0.06
0.08
0.1
ms
0.12
0.14
0.16
0.18
0.2
imag pu
3
2
1
0
-1
68
Rels de proteo
Rel 87 - Consideraes sobre as correntes envolvidas
69
Rels de proteo
Rel 87 - Consideraes sobre as correntes envolvidas
70
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual
Corrente de magnetizao durante energizao
Transformada Discreta de Fourier de x[n]
1.2
1
Amplitude
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Freqncia [Hz]
Estudos com correntes de inrush reais tem-se uma mdia de 55% na
componentes DC e 63%, 27%, 5%, 4% em mdia nos harmnicos de
nmero 2, 3, 4 e 5 respectivamente
71
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual
Corrente de magnetizao durante remoo de falta
Quando uma falta externa ao transformador, porm prxima,
removida, as condies internas do ncleo do transformador
so similares quelas durante a magnetizao.
Durante o curto-circuito ==> afundamento de tenso
Aps remoo do curto ==> valor normal de tenso.
Dependendo do instante de remoo do curto, pode aparecer
offset dc no fluxo, o que implica em formas de onda similares a
da corrente de inrush . Normalmente tais correntes possuem
magnitudes menores que o inrush de energizao.
72
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual
Inrush sympathetic
Quando B fecha, uma corrente de inrush
estabelecida no enrolamento primrio de T2 e
fornecida pelo gerador atravs de r+jx da linha de
transmisso.
A corrente de inrush tem offset dc.
O decaimento de componente dc produz uma
queda de tenso em r para a polaridade assumida.
Desde que a sada do gerador puramente ac e
no pode ser afetada por essa queda de tenso,
a tenso na barra A adquira uma componente dc
negativa
Isso implica em uma mudana negativa nos fluxos
dos dois transformadores com possvel saturao
de T1 na direo negativa.
Enquanto Iinrush
aumenta.
de T2 diminui, o Iinrush
de T1
73
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual
Sobre-excitao do trafo
74
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual
Saturao de TCs
75
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual com restrio por
harmnicos
76
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual com restrio por
harmnicos
77
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual com restrio por
harmnicos
78
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual com restrio por
harmnicos
79
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual com restrio por
harmnicos
80
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual com restrio por
harmnicos
81
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual com restrio por
harmnicos
82
Rels de proteo
Rel 87 diferencial percentual com restrio por
harmnicos
IX STPC
82
Exerccio rel diferencial
82a
Exerccio
82b
Exerccio
82c
Exerccio
82d
Exerccio
82e
Exerccio
82f
Exerccio
82g
Exerccio
4
3,5
IO
2,5
1,5
0,5
Slope 25%
I Vazio
Pup
0
0
10
IR
82h
Rels de proteo
Rel 87
Outro exemplo de aplicao:
Um transformador trifsico com dois circuitos,
com comutador de tap colocado do lado de
menor tenso possui os seguintes daos
nominais: 20 MVA, 12.400:69.000 V (YD1), TCs
1200-5A RM (Lado Y), TCs 600-5A RM.
O rel disponvel para a proteo o HU (W):
Tapes: 2,9; 3,2; 3,5; 3,8; 4,2; 4,6; 5,0; 8,7
Erro admissvel (mismatch) = 15%
Sensibilidade do rel 15%
82i
Rels de proteo
Rel 87 => Aplicao
a) Escolha dos TCs
20000
= 930 [A] RTCBR = 1000 5 [A]
3.12, 4
20000
=
= 167 [A] RTC AT = 200 5 [A]
3.69
I nbt =
I nAT
b) Escolha dos taps do rel
930
= 4, 65 [A]
200
167
=
= 4,18 [A]
40
I S AT =
I S AT
82j
Rels de proteo
Rel 87 => Aplicao
No lado de BT os TCs esto em . a corrente para o
rel:
I RBT = 4, 65. 3 = 8, 05 [A]
O tape mais prximo de 8,05 8,7
Ento fixando este tape 8,7
TAT =
I RAT
4,18
.TBT =
.8, 7 = 4, 64 [A]
I RBT
8, 05
TAT = 4, 6 [A]
82k
Rels de proteo
Rel 87 => Aplicao
c) Verificao do erro de ajuste
I RBT TBT
I RAT TAT
% =
.100 < 15%
S
8, 05 8, 7
1,93 1,90
0, 03
4,18 4, 6
% =
.100 =
.100 =
.100
S
1,90
1,9
% = 1, 6% < 15%!!!
A sensibilidade do rel de 0,3 ou 0,35 x o tape
Se % > 15% escolher outro tape e recalcular, p. ex.
82l
Rels de distncia
Consideraes iniciais
21
Rf
Z falta
V
= S = f ( x)
IS
Proteo de distncia (ANSI 21) a proteo universal
contra curto-circuito cujo modo de operao baseado na
medio e avaliao da impedncia de curto-circuito, a qual
no caso clssico proporcional distncia da falta.
A proteo de distncia mais rpida e mais seletiva que a
proteo de sobrecorrente. Tambm menos susceptvel s
mudanas das impedncias das fontes e condies do
sistema.
Tempo de trip: 1 a 2 ciclos (1a zona) 80 a 90% do comprimento
da LT e 300 a 400 ms (2a zona) 10 a 20% segundo trecho
83
Rels de distncia
Consideraes iniciais
Na sua forma mais simples o rel 21 toma sua deciso
baseado na relao entre a tenso e a corrente medida no
local de sua instalao. Porm, V I no faz um rel de
distncia!
Imprecises na medio, TCs, TPs, etc. => margem de
segurana no ajuste dos limites de sua operao, no sendo
possvel 100% de proteo da linha.
Somente quando associada a um canal de comunicao (fio
piloto, PLC, link de rdio, fibra tica) a proteo de distncia
pode ser usada no esquema de comparao com absoluta
seletividade (unitria proteo 100%).
Tambm o rel de distncia aplicado como proteo de
retaguarda para grandes geradores e blocos G-T.
84
Rels de distncia
Impedncia de interesse
V
Icc
RTC
~
RTP
21
xZ1
Z1
V = x Z '1 I CC
Z MED. =
VS = V
VS
= RTP =
I
IS
RTC
Z MED . = xZ '1 .
RTC
RTP
Z sec = Z prim .
I prim I sec
V prim Vsec
RTP
xZ '1 .I CC
I CC
RTP
RTC
IS =
I CC
RTC
Logo, a impedncia medida funo
do desempenho do TC e do TP, sendo
proporcional impedncia de seqncia
positiva da LT. x distncia de falta.
Obs.: os planos de graduao normalmente
so feitos com Z primrio
Rels de distncia
Impedncia de interesse
Z '1 = R '1 +
X1
O lugar geomtrico das impedncias
medidas, uma reta Z1 despregando
a capacitncia shunt de seqncia positiva.
jX '1
Z1
Capacitncia shunt efeito pondervel nas linhas
longas submetidas faltas resistivas
distoro do lugar geomtrico.
xZ1
Objetivo da proteo: medir a impedncia
de seqncia positiva at o ponto de falta.
L
R1
A razo pela qual no se mede a impedncia de seqncia zero
porque este parmetro s caracteriza a LT para curtos terra
externos e assim mesmo com restries.
Rels de distncia
Zonas de Proteo
A
~
T
(S)
1 ESTAGIO
2 ESTAGIO
3 ESTAGIO
1 ESTAGIO
PROLONG.
T5
T4
400 - 500 ms - EM
250 300 ms - St/Num
20 a 40 ms - EM
5 a 20 ms - St/Num
5 ESTAGIO
4 ESTAGIO
T3
T2
T1
X
85% TRECHO AB
115% TRECHO AB
12080%
a 150%
TRECHO
TRECHO
AC AB
(/FASE )
86
Rels de distncia
Diagrama RX
Ferramenta essencial para
avaliar o comportamento da
proteo
- Possibilita a verificao do
princpio de funcionamento
atravs de meios mensurveis;
- Quantificao da resistncia
de falta que se pode acomodar;
- Suscetibilidade a operar por
condies de carregamento
esttico ou dinmico;
- Comprovao da seleo de
fase, etc.
Zl
Rf
Rf
Zload
A magnitude da impedncia da carga
inversamente proporcional a quantia
da potncia transferida.
Rels de distncia
Resistncia de falta
Faltas slidas em uma LT so muito raras => resistncia de
falta
A resistncia de falta genrica composta por duas
parcelas:
R f = R A + Rc
- a resistncia de arco;
- a resistncia de contato.
Resistncia do arco:
O arco um fenmeno no linear e no impe limitao direta circulao de
corrente total de falta e a queda de tenso sobre o mesmo pode ser determinada pela
frmula de Warrington, uma expresso emprica baseada em ensaios reais.
Varco =
8750( L + 3.v.t )
I 0,4
L = comprimento inicial do arco (ps)
v = velocidade do vento (milhas/km)
t = durao de falta (s)
I = corrente total de falta (A)
A parcela 3vt s ser usada quando da eliminao temporizada de falta (zone 2 ou 3).
O comprimento inicial corresponde distncia entre fases ou fase-terra.
88
Rels de distncia
Resistncia de falta
Para rels de distncia despreza-se a limitao que o arco
causa corrente de curto, determinando a resistncia
medida:
Rarco =
Varco 8750.( L + 3.v.t )
=
0,4
I medido
I medido .I total
Se sistema radial Imedido = Itotal
Rarco =
8750( L + 3.v.t )
I 1,4
total
A resistncia de arco pode resultar em um impedncia medida com distoro de
mdulo/ngulo com parcelas adicionais aparentes de resistncia, indutncia ou
capacitncia, quando a falta no for radial.
A resistncia de arco pode ser distorcida mesmo no sistema radial, por causa de
compensao de seqncia zero na proteo Imedido Itotal.
90
Rels de distncia
Resistncia de falta
Quanto a resistncia de contato, essa sim pode impor
limitaes direta corrente de curto-circuito, mas seu valor
hmico difcil de obter (resistncias de objetos, animais,
plantas, etc.).
Resistncias de contato com o solo, por exemplo, podem ser
muito elevadas e so difceis de se estimar.
Em faltas para terra atravs da estrutura a resistncias de
p de torre ir desempenhar papel fundamental.
Se os cabos pra-raios forem diretamente conectados s
torres, a resistncia de p de torre ser desprezvel (todas
as torres em paralelo entre si e com as malhas das SEs);
Por outro lado, cabos P.R. secionados e isolados
considerar a resistncia do p de torre (usar valor resultante
do paralelismo das resistncias de p de torre de um
seccionamento tpico).
Rels de distncia
Conceitos de loops de falta
Loop de falta o caminho da corrente de curto-circuito
desde da fonte de alimentao da falta at o local da falta
e o seu retorno para a fonte.
Para o sistema trifsico existem vrias possibilidades de
curto-circuito (11), dependendo das fases envolvidas e se
existe ou no contato a terra.
92
Rels de distncia
Conceitos de loops de falta
Um rel de distncia ir trabalhar basicamente com seis
loops de falta:
Loop fase-fase
Zf =
V
I
VA VB
I A IB
ou =
VB VC
I B IC
ou =
VC VA
IC I A
Loop fase-terra
Zf =
VT
I Tcomp
VA
I A + fc
ou =
VB
I B + fc
ou =
VC
I C + fc
Zf a impedncia do loop ou impedncia de falta
fc um fator de compensao para faltas a terra (ser estudado
oportunamente)
Rels de distncia
Unidades de partida e de medio
BORNES DE ENTRADA
PONTOS DE TESTES
TRANSDUTORES
DE CORRENTE
TRANSDUTORES
DE TENSAO
UNIDADE DE PARTIDA
(CORRENTE E/OU
SUBIMPEDANCIA)
SELECAO DE FASES
UNIDADE
DIRECIONAL
PROGRAMADOR
UNIDADE DE
MEDIDA
UNIDADE
AUXILIAR DO
PROGRAMADOR
UNIDADE
DE TRIP
UNIDADE DE
SINALIZACAO
BORNES DE SAIDA
Rels de distncia
Unidades de partida e de medio
A tarefa inicial da funo de partida e seletor de
fase detectar e classificar o curto-circuito que
ocorre no sistema.
O aumento da corrente, a queda da tenso e a
mudana no valor da impedncia podem ser
usados como critrio para a funo de partida,
assim tem-se;
Partida por sobrecorrente (I>)
Partida por sub-impedncia (U< e I>)
Partida por ngulo de sub-impedncia
(U< e I > e )
94
Rels de distncia
Unidades de partida e de medio
Partida por impedncia
A impedncia medida no plano RX tambm bastante
adequado para discriminar entre falta e condies de carga.
Neste caso, todos os seis loops de falta so continuamente
medidos ou computados (rels numricos).
Com rels convencionais j era
possvel tal caracterstica de
partida otimizada pela
implementao de variaes de
caractersticas circulares ou
retilneas.
96
Rels de distncia
Unidades de partida e de medio
Partida por impedncia
Objetivos:
- grande alcance na direo X -> faltas remotas
- suficiente compensao de arco na direo R, enquanto
mantm a margem de segurana contra load encroachment.
Problema: impedncias saudveis (fases no
afetadas pela falta) medidas durante o
curto-circuito podem cair dentro da caracterstica
ou zona de partida causando deteco incorreta.
Est aqui a dificuldade de se fazer seleo de
fase pelo plano RX.
Ex.: causaria trip trifsico para falta monofsica e
bloqueio de religamento automtico.
- rels convencionais x rels numricos (formas otimizadas)
Rels de distncia
Unidades de partida e de medio
Seletor de fase
A unidade de partida est intimamente relacionado funo de seleo
de fase, isto , o rel deve reconhecer corretamente quais as fases que
esto na condio de falta.
Isto particularmente importante para sistema que utilizam religamento
automtico monopolar.
No caso de rels de distncia chaveados, isto , possui apenas um
elemento de medida para todas as faltas e zonas, o detector de falta ir
selecionar o loop de falta para que somente este seja avaliado
determinado-se a impedncia de falta.
Partida por sub-impedncia neste caso melhor que a partida por
impedncia no diagrama RX (eliminar as impedncia saudveis)
So ditos rels de distncia no chaveados aqueles que possuem
elementos de medida separados para cada tipo de falta e para cada
zona de proteo. Em pases em que o religamento monopolar uma
prtica raramente implementada (caso do Brasil), prefere-se este tipo de
rel.
98
Rels de distncia
Unidades de partida e de medio
Seletor de fase
Com os rels numricos uma nova situao tem aparecido:
- o termo chaveado no se aplica; todos os valores medidos so
continuamente e simultaneamente amostrados, armazenados,
computados e comparados com os limites de zona
- com algoritmos inteligentes, pode-se conseguir seletividade de
fase absoluta com partida por impedncia. Ex. uso de novas
ferramentas de processamento de sinais.
Rels de distncia
Unidades de partida e de medio
Elementos de medio
Mdulo(s) para a medida da impedncia da falta e da
direo da falta. Tem como entrada os sinais bsicos
de V e I.
Rels convencionais utilizam sistemas eletromecnicos
ou estticos e os rels numricos utilizam softwares
para o clculo da impedncia e comparao desse
valor com a caracterstica de partida e de operao.
100
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas
Diferentes caractersticas de operao/bloqueio no diagrama RX
podem ser implementados para os rels de distncia.
Este tpico visa mostrar os aspectos das caractersticas clssicas
e suas principais peculiaridades, sem meno dos componentes e
grandezas de entrada.
I para
De modo bem simplificado o rel mede V
e
posteriormente obter o que ns designamos de impedncia
medida ou impedncia vista (Zm).
A impedncia vista comparada com um outro parmetro
designado de impedncia rplica do rel (ZR) contida pela
unidade de medida de distncia.
A impedncia rplica um parmetro interno que pode ser
implementado por diversas tcnicas, constituindo parte
indispensvel dos rels de distncia, qualquer que seja o
comparador adotado.
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas
102
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas - Impedncia
Z =
T<0 NAO
ATUAAO
= cte.
T=0
T>0
ATUAAO
Z=
K1
K2
sendo K1 e K2 ajustveis
Apresenta alcance resistivo e reativo
finitos, porm no discrimina o sentido
de fluxo da corrente medida.
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas - direcional
Z
O
NO
Discrimina o sentido de corrente
medida, mas tem alcances
teoricamente infinitos, que so
limitados na prtica pelos
requisitos dos condicionadores
de sinais e peculiaridades do
comparador.
T = k1VI cos( ) k 2
104
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas impedncia + direcional
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas tipo reatncia
106
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas Tipo angular
Z m .cos( ) K
Sendo K ajustvel
.
.
K = Z I .cos(LT )
ZI
NO
Zm
Z I .cos( LT )
cos( )
Variando lugar
geomtrico da
caracterstica angular
Zm
LT
90o
R
Caso contrrio
=> alcance infinito
O rel ir operar se o mdulo de projeo do vetor Zvisto na direo
do vetor K for menor ou igual ao mdulo deste vetor K.
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas banda obliqua
Rel opera para:
X
Zm
ZI
Zm
LT
n
cos( )
n = Z m .cos( )
variando teremos o lugar
geomtrico das retas oblquas.
Se fizermos = 90 => caracterstica reatncia.
Se fizermos = 0 => caracterstica resistncia.
n
= Zm
cos()
n
= 180 => R =
cos(180 )
= 0 => R =
Zm
R.cos
cos( )
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas tipo admitncia (MHO)
108
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas tipo admitncia (MHO)
110
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas tipo admitncia (MHO)
ZI = alcance da zona I
= ngulo de ajuste do rel
= ngulo de Zm
LT = ngulo de LT.
ZR = dimetro do crculo
ZI
Zm
LT
ZR
Quando = LT ZI = ZR
Se o mdulo da projeo
do vetor ZR na direo de
Zm for maior ou igual
ao mdulo de Zm o rel atua.
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas tipo admitncia (MHO)
Z m Z R .cos( )
X
ZI
ZR =
Zm
ZR
Zm
LT
ZI
cos( LT )
ZI
.cos( )
cos( LT )
Esta equao representa
um crculo passando pela
origem dos eixos e com
dimetro ZR e inclinao .
112
Rels de distncia
Caractersticas Clssicas tipo admitncia (MHO)
A caracterstica admitncia a mais completa pois apresenta:
alcance finito;
direcionalidade.
Ainda, quando comparado ao Tipo Z :
melhor acomodao do arco;
proteo de um mesmo comprimento de linha com dada
resistncia de arco com menos rea no plano RX menos
sensibilidade s oscilaes de potncia.
Finalmente, a caracterstica MHO pode ser modificada obtendo-se
diversas outras caractersticas no diagrama RX:
MHO offset; lenticular, tomate, circular com retas, etc..
Rels de distncia
Caractersticas Modificadas
A intercesso de unidades
de caractersticas angulares
juntamente com unidades
direcionais daro origem
aos rels de caractersticas
X (ohms prim)
LT
ZONA-5
X1PE + X0PE )
ZONA-3
( 2X1PE + X0PE )
tipo poligonais fechadas
ZONA-2
1/3 ( 2X1PE + X0PE )
ZONA-1
1/3 ( 2X1PE + X0PE )
25
79
RFPE
RFPE RFPE
RFPE
15
RFPE
R (ohms prim)
REL511 ABB
ZONA-4
1/3 ( 2X1PE + X0PE )
114
Rels de distncia
Caractersticas Modificadas
EPAC 3500 - Alstom
Rels de distncia
Caractersticas Modificadas
7SA513 - Siemens
116
Rels de distncia
Caractersticas Modificadas
Antigo rel
ASEA
X3
- RAZOA
X2
X1
R1 R2
R3
Rels de distncia
Caractersticas Modificadas
Schweitzer
SEL-321
Rels de distncia
Tcnicas de medio
Tcnicas de medio ou tcnicas de deteco de falta so os
meios pelos quais se pode implementar funes de proteo para
atuar para curtos-circuitos, por meio de qualquer tecnologia.
Desde que os sinais de tenso e corrente so quantidades
fasoriais, a grande maioria das funes de proteo tem sido
implementada por meio de comparaes de amplitude ou
comparadores de fase entre os sinais de entrada. Assim, tais
comparadores so os elementos bsicos no construo dos rels
de proteo os quais incluem: rels eletromecnicos, rels de
estado slido e rels microprocessados (numricos).
Tipicamente nos rels de distncia e nas unidades direcionais, os
sinais comparados so sinais de tenso, sendo assim, as correntes
so transformadas em tenses proporcionais.
118
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de amplitude
Compara os mdulos dos sinais de operao (So) e
de restrio (Sr)
Opera quando |So | > |Sr|
Nem todas a caractersticas de operao dos rels
de distncia so facilmente implementveis por
comparao de amplitude
restrio
operao
restrio
operao
120
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de amplitude
X
ZR
ZMEDIDO
R
S"O = ZR
S"R = ZMEDIDO
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de amplitude
X
SO" = Z R
ZR
Zm
Multiplicando pela
corrente do loop de falta
S = Zm
"
R
R
ILX
ILZR
ILZm = VL
S = I L.Z R
'
O
ILR
S = I L.Zm = VL
'
R
122
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de amplitude
Os comparadores de amplitude analgicos clssicos
eram:
rel eletromecnico de balano de tenses
rel esttico de pontes retificadoras de onda completa
Condio
de operao
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase
Os dois comparadores de fase mais utilizados so:
Comparador tipo cosseno
S1
restrio
S2
operao S
2
restrio
S
90 1 90
S2
operao S
1
Comparador tipo seno
operao
restrio
S1
operao
S2
restrio
S
0 1 180
S2
S1
S2
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase
Comparadores cosseno analgicos clssicos:
eletromecnicos:
rel de bobina mvel
rel de disco e de cilindro de induo (princpio de
Ferraris modificado por meio de defasamento)
estticos:
ponte retificadora de onda completa com circuito
integrador
circuito lgico combinacional com circuito integrador
Comparadores seno analgicos clssicos:
rels eletromecnicos de disco ou cilindro de induo
(princpio de Ferraris)
rels estticos baseados em circuitos lgicos seqenciais
(com flip-flops coordenados) sem integradores
124
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase
Rel eletromecnico
Tipo cilindro de induo
Princpio de Ferraris
126
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
EXEMPLO DE REL TIPO MHO DESLOCADO:
- ZRF O ALCANCE FRENTE
- ZRR ALCANCE REVERSO
X Z
RF
-90o
S1
ZRR
S1" = Z RF Z m
S2" = Z RR + Z m
Zm
R
S2
S1
+90o
+90o
S2
ZRF E ZRR NORMALMENTE TM O MESMO NGULO
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
Multiplicando ambos os sinais pela corrente do loop de falta:
ILX
-90o
ILZRR
ILZRF
S1' = I L.Z RF I L.Zm
S1
S2' = I L .Z RR + I L .Z m
S2
IL.Zm
ILR
+90o
S1
+90o
S2
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
Substituindo IL.Zm pela tenso do loop de falta (VL):
ILX
-90o
S1
ILZRR
S1 = I L.Z RF VL
ILZRF
S2
(*)
S2 = I L.Z RR + VL
VL
ILR
S1
+90o
+90o
S2
(*) SINAIS EFETIVAMENTE COMPARADOS
128
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
CONDIO DE OPERAO:
S1" = Z RF Z m
X Z
RF
S2" = Z RR + Z m
S1
Zm
ZRR
S2
S1
<90o
S2
130
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
CONDIO DE RESTRIO:
X Z
RF
S1" = Z RF Z m
S1
S2" = Z RR + Z m
Zm
S2
ZRR
S1
R
>90o
S2
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
UNIDADE DE MEDIDA TIPO MHO
a nica que apresenta caracterstica de operao
completa:
ocupa rea finita no diagrama polar
inerentemente direcional
facilmente implementvel por comparador cosseno
132
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
UNIDADE DE MEDIDA TIPO MHO
PONTO DE BALANO:
S1" = Z R Z m
S2" = Z m
ZR
+90o
-90o
S1
S1
S2=
Zm
R
+90o
S2
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
UNIDADE DE MEDIDA TIPO MHO
Multiplicando ambos os sinais pela corrente do loop de falta:
S1' = I L.Z R I L.Zm
ILX
ILZR
S2' = I L.Zm
+90o
S1
-90o
S1
S2=
IL.Zm
+90o
ILR
S2
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
UNIDADE DE MEDIDA TIPO MHO
Substituindo IL.Zm pela tenso do loop de falta (VL):
ILX
SINAIS EFETIVAMENTE COMPARADOS:
ILZR
S1
-90o
+90o
S1 = I L.Z R VL
S2 = VL
S1
S2=VL
ILR
+90o
S2
136
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
UNIDADE DE MEDIDA TIPO MHO
Condio de operao:
S1" = Z R Z m
X
ZR
S2" = Z m
S1
S1
S2=Zm
<90o
138
S2
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
UNIDADE DE MEDIDA TIPO MHO
Condio de restrio por alcance:
S1" = Z R Z m
S2" = Z m
ZR
S1
S1
S2=Zm
>90o
R
S2
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
UNIDADE DE MEDIDA TIPO MHO
Condio de restrio por
direcionalidade:
X
ZR
S1" = Z R Z m
S1
>+90o S2
S2" = Z m
<-90o
R
S1
S2=
Zm
140
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - cosseno
UNIDADE DE MEDIDA DIRECIONAL
facilmente implementvel por comparador cosseno:
S1" = Z m
X
ZR=S2
S2" = Z R
S1' = I L.Zm
ZMEDIDO=S1
S2' = I L.ZR
S1 = VL
SINAIS EFETIVAMENTE
COMPARADOS:
S2 = I L.ZR
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - seno
Os comparadores de fase tipo seno so
particularmente adequados para a implementao de
caractersticas de operao retilneas deslocadas da
origem, por exemplo:
unidade de medida de reatncia
unidade tipo blinder resistivo
IMPLEMENTAO NUMRICA:
Im VL S *POL
r=
Im I L Z1' S *POL
r a localizao da falta em pu da
impedncia de seqncia positiva da linha
142
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - seno
EXEMPLO DE REL DE REATNCIA:
RA um resistor auxiliar nos rels analgicos
S1" = Z R Z m
X
0o
S1
ZR
+180o
ZMEDIDO
S2" = RA
S1
S2=RA
S2
ARG(S1/S2)=180o
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - seno
Multiplicando ambos os sinais pela corrente do loop de
falta:
S1' = I L .Z R I L .Z m
ILX
S1
0o I Z
L R
+180o
ILZMEDIDO
S2' = I L.RA
S1
S2=ILRA ILR
S2
ARG(S'1/S2)=180o
144
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - seno
Substituindo IL.Zm pela tenso do loop de falta (VL):
SINAIS EFETIVAMENTE
COMPARADOS:
ILX
0o
ILZR
S1
S1 = I L .Z R VL
S2 = I L .RA
+180o
VL
S1
S2=ILRA
ILR
S2
ARG(S1/S2)=180o
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - seno
Condio de Operao:
S1" = Z R Z m
X ZR
S1
S2" = RA
ZMEDIDO
S2=RA
S1
<180o
S2
146
Rels de distncia
Tcnicas de medio comparao de fase - seno
Condio de Restrio:
S1" = Z R Z m
ZMEDIDO
X S1
ZR
S2" = RA
S2=RA
>180o
R
S1
S2
Rels de distncia
Expresses genricas do curto-circuito
O sistema eltrico genrico e o mais simples possvel ou seja, os
acoplamentos magnticos de seqncias positiva e negativa so
desprezados e os de seqncia zero so tratados como um
problema a parte somente para curtos monofsicos.
Divisores de corrente:
C1 =
Z G1
Z S 1 + Z1' + Z G1
C2 =
ZG 2
Z S 2 + Z1' + Z G 2
C0 =
ZG 0
Z S 0 + Z 0' + Z G 0
Rels de distncia
Expresses genricas do curto-circuito - trifsico
E = C1.I1T .Z S 1 + C1.I1T .Z1' + I1T .RF = E A
E = C1 I 0T ( Z S 1 + Z1' ) + C2 I 0T ( Z S 2 + Z1' ) + C0 I 0T ( Z S 0 + Z 0' ) + 3I 0T RF
V1 = E C1 I 0T Z S 1
V1 = (C1 + C2 ) I 0T Z1' + C0 I 0T Z 0' + C2 I 0T Z S 2 + C0 I 0T Z 0' + 3I 0T RF
V2 = C2 I 0T Z S 2
VA = V1 + V2 + V0 = (C1 + C2 ) I 0T Z1' + C0 I 0T Z 0' + 3I 0T RF
V0 = C0 I 0T Z S 0
VA = ( I A C0 I 0T ) Z1' + C0 I 0T Z 0' + 3I 0T RF =
148
Rels de distncia
Expresses genricas do curto-circuito - trifsico
EC = a.E A
V1 = E C1.I1T .Z S 1 = C1.I1T .Z1' + I1T .RF
VA = C1.I1T .Z1' + I1T .RF
VB = a . ( C1.I1T .Z + I1T .RF )
2
'
1
VC = a. ( C1.I1T .Z1' + I1T .RF )
I A = C1.I1T
I B = a 2 .C1.I1T
I C = a.C1.I1T
150
Rels de distncia
Expresses genricas do curto-circuito - trifsico
EC = a.E A
VAB = (1 a 2 ) . ( C1.I1T .Z1' + I1T .RF )
VBC = ( a 2 a ) . ( C1.I1T .Z1' + I1T .RF )
VCA = ( a 1) . ( C1.I1T .Z1' + I1T .RF )
I AB = (1 a 2 ) .C1.I1T
I BC = ( a 2 a ) .C1.I1T
I CA = ( a 1) .C1.I1T
Rels de distncia
Expresses genricas do curto-circuito - trifsico
EC = a.E A
E AB = (1 a 2 ) . ( C1.I1T .Z S1 + C1.I1T .Z1' + I1T .RF )
EBC = ( a 2 a ) . ( C1.I1T .Z S 1 + C1.I1T .Z1' + I1T .RF )
ECA = ( a 1) . ( C1.I1T .Z S 1 + C1.I1T .Z1' + I1T .RF )
152
Rels de distncia
Expresses genricas do curto-circuito - bifsico
Falta bifsica
VB + nZ1' .I B + R f I1T nZ1' I C + VC = 0
VB VC = VBC = nZ1' ( I B I C ) + R f I1T
R I
VBC
= nZ1' + f 1T
I B IC
I B IC
VB
VC
Fornecendo ao rel as diferenas de tenso (VB VC) e de corrente
(IB IC) o rel poder medir a impedncia de seqncia positiva at
a falta, juntamente com uma parcela devido a resistncia de falta
Rels de distncia
Expresses genricas do curto-circuito - monofsico
I1 = C1.I 0T
I 2 = C 2 .I 0 T
I 0 = C0 .I 0T
154
Rels de distncia
Expresses genricas do curto-circuito - monofsico
E = C1.I 0T . ( Z S 1 + Z1' ) + C2 .I 0T . ( Z S 2 + Z1' ) + C0 .I 0T . ( Z S 0 + Z 0' ) + 3.I 0T .RF
V1 = E C1.I 0T .Z S1
V2 = C2 .I 0T .Z S 2
V0 = C0 .I 0T .Z S 0
V1 = ( C1 + C2 ) .I 0T .Z1' + C0 .I 0T .Z 0' + C2 .I 0T .Z S 2 + C0 .I 0T .Z S 0 + 3.I 0T .RF
VA = V1 + V2 + V0 = ( C1 + C2 ) .I 0T .Z1' + C0 .I 0T .Z 0' + 3.I 0T .RF
Z' Z'
VA = ( I A C0 .I 0T ) .Z1' + C0 .I 0T .Z 0' + 3.I 0T .RF = I A + 0 ' 1 .I 0 .Z1' + 3.I 0T .RF
Z1
K0 =
Z 0' Z1'
3.Z1'
I A = ( C1 + C2 + C0 ) .I 0T
K0 denominado de fator de compensao de seqncia zero da LT.
Rels de distncia
Expresses genricas do curto-circuito - monofsico
VA = ( C1 + C2 + C0 + 3.K 0 .C0 ) .I 0T .Z1' + 3.I 0T .RF = ( C1 + C2 + (1 + 3.K 0 ) .C0 ) .I 0T .Z1' + 3.I 0T .RF
VB = a 2 .V1 + a.V2 + V0
VB = a 2 . ( C1 + C2 ) .I 0T .Z1' + a 2 .C0 .I 0T .Z1' + 3.a 2 .I 0T .RF + ( a 2 a ) .C2 .I 0T .Z S 2 + ( a 2 1) .C0 .I 0T .Z S 0
VB = a 2 . ( C1 + C2 + (1 + 3.K 0 ) .C0 ) .I 0T .Z1' + 3.a 2 .I 0T .RF + ( a 2 a ) .C2 .I 0T .Z S 2 + ( a 2 1) .C0 .I 0T .Z S 0
I B = a 2 .C1.I 0T + a.C2 .I 0T + C0 .I 0T
VC = a. ( C1 + C2 ) .I 0T .Z1' + a.C0 .I 0T .Z1' + 3.a.I 0T .RF + ( a a 2 ) .C2 .I 0T .Z S 2 + ( a 1) .C0 .I 0T .Z S 0
VC = a. ( C1 + C2 + (1 + 3.K 0 ) .C0 ) .I 0T .Z1' + 3.a.I 0T .RF + ( a a 2 ) .C2 .I 0T .Z S 2 + ( a 1) .C0 .I 0T .Z S 0
I C = a.C1.I 0T + a 2 .C2 .I 0T + C0 .I 0T
I ACOMP = ( C1 + C2 + (1 + 3.K 0 ) .C0 ) .I 0T
I BCOMP = ( a 2 .C1 + a.C2 + (1 + 3.K 0 ) .C0 ) .I 0T
I CCOMP = ( a.C1 + a 2 .C2 + (1 + 3.K 0 ) .C0 ) .I 0T
156
Rels de distncia
Expresses genricas do curto-circuito - monofsico
E A = ( C1 + C2 + (1 + 3.K 0 ) .C0 ) .I 0T .Z1' + C1.I 0T .Z S 1 + C2 .I 0T .Z S 2 + C0 .I 0T .Z S 0 + 3.I 0T .RF
E B = a 2 .E A
EC = a.E A
VAB = (1 a 2 ) .V1 + (1 a ) .V2
VAB = (1 a 2 ) . ( C1 + C2 ) .I 0T .Z1' + (1 a 2 ) .C0 .I 0T .Z 0' + (1 a 2 ) .C2 .I 0T .Z S 2 + (1 a 2 ) .C0 .I 0T .Z S 0 + (1 a 2 ) .3.I 0T .RF
(1 a ) .C2 .I 0T .Z S 2
VAB = (1 a 2 ) . ( C1 + C2 + (1 + 3.K 0 ) .C0 ) .I 0T .Z1' + ( a a 2 ) .C2 .I 0T .Z S 2 + (1 a 2 ) .C0 .I 0T .Z S 0 + (1 a 2 ) .3.I 0T .RF
I AB = (1 a 2 ) .I1 + (1 a ) .I 2 = (1 a 2 ) .C1.I 0T + (1 a ) .C2 .I 0T = 3. ( C1 + C2 ) .I 0T
VBC = ( a 2 a ) .V1 + ( a a 2 ) .V2
VBC = ( a 2 a ) . ( C1 + C2 ) .I 0T .Z1' + ( a 2 a ) .C0 .I 0T .Z 0' + ( a 2 a ) .C2 .I 0T .Z S 2 + ( a 2 a ) .C0 .I 0T .Z S 0 + ( a 2 a ) .3.I 0T .RF
( a a 2 ) .C2 .I 0T .Z S 2
VBC = ( a 2 a ) . ( C1 + C2 + (1 + 3.K 0 ) .C0 ) .I 0T .Z1' + 2. ( a 2 a ) .C2 .I 0T .Z S 2 + ( a 2 a ) .C0 .I 0T .Z S 0 + ( a 2 a ) .3.I 0T .RF
I BC = ( a 2 a ) .I1 + ( a a 2 ) .I 2 = ( a 2 a ) .C1.I 0T + ( a a 2 ) .C2 .I 0T = 3. ( C1 + C2 ) .I 0T
Rels de distncia
Expresses genricas do curto-circuito - monofsico
VCA = ( a 1) . ( C1 + C2 ) .I 0T .Z1' + ( a 1) .C0 .I 0T .Z 0' + ( a 1) .C2 .I 0T .Z S 2 + ( a 1) .C0 .I 0T .Z S 0 + ( a 1) .3.I 0T .RF
( a 2 1) .C2 .I 0T .Z S 2
VCA = ( a 1) . ( C1 + C2 + (1 + 3.K 0 ) .C0 ) .I 0T .Z1' + ( a a 2 ) .C2 .I 0T .Z S 2 + ( a 1) .C0 .I 0T .Z S 0 + ( a 1) .3.I 0T .RF
I CA = ( a 1) .I1 + ( a 2 1) .I 2 = ( a 1) .C1.I 0T + ( a 2 1) .C2 .I 0T = 3. ( C1 + C2 ) .I 0T
E AB = (1 a 2 ) .E A
EBC = ( a 2 a ) .E A
ECA = ( a 1) .E A
158
Rels de distncia
Impedncia vista pelo rel
Falta fase-terra (A-T)
VA = [ I A + 3K 0 I 0 ]nZ1' + 3I 0T R f
Vem:
Zm =
VA
3K I nZ ' 3I R
= nZ1' + 0 0 1 + 0T ' f
IA
IA
IA
erros
Se o rel possui compensao:
Zm =
3I 0T R' f
VA
= nZ1' +
=
I A + 3K 0 I 0
I A + 3K 0 I 0
Z m = nZ1' +
3R' f
[C1 + C2 + (1 + 3K 0 )C0 ]
Z medido = nZ1' + K c .R f
Rels de distncia
Impedncia vista pelo rel
Falta fase-terra (A-T)
160
Rels de distncia
Expresses genricas monofsico linha dupla
Devido transposio de fases, o efeito das mtuas de
seqncia positiva e negativa pode ser desprezado, mesmo
que as duas linhas compartilhem as mesmas torres.
Porm, as tenses de seqncia zero mutuamente induzidas
devem ser obrigatoriamente consideradas.
Rels de distncia
Expresses genricas monofsico linha dupla
Z L1 = Z L 2 =
I1 = C1.I 0T
C1 =
Z G1
Z S 1 + Z L1 + Z G1
Z1' .Z1''
Z1' + Z1''
Z L0 =
I 2 = C2 .I 0T
C2 =
(Z
'
0
Z 0 M ) . ( Z 0'' Z 0 M )
Z 0' + Z 0'' 2 Z 0 M
I 0 = C0 . I 0 T
ZG 2
Z S 2 + Z L1 + Z G 2
A modelagem aqui feita um pouco mais precisa pois
C0 =
ZG 0
Z S 0 + Z L 0 + Z 0 M + ZG 0
Z1'' Z1' e Z 0'' Z 0'
Rels de distncia
Expresses genricas monofsico linha dupla
Z0M
I0T
162
Rels de distncia
Expresses genricas monofsico linha dupla
I1' = C1' .I1
C1' =
Z1''
Z1' + Z1''
I1' = C1' .C1.I 01 = C1T .I 0T
C1T = C1' .C1
I 2' = C1' .I 2 = C1' .C2 .I 01 = C2T .I 0T
C2T = C1' .C2
I 0' = C0' .I 0 = C0' .C0 .I 01 = C0T .I 0T
C0' =
Z 0'' Z 0 M
Z + Z 0'' 2 Z 0 M
'
0
C0T = C0' .C0
I 0'' = (1 C0' ) .I 0 = (1 C0' ) .C0 .I 0T = ( C0 C0' .C0 ) .I 0T = ( C0 C0T ) .I 0T
164
Rels de distncia
Expresses genricas monofsico linha dupla
Vejamos as correntes e as tenses no rel
E = I1.Z S 1 + I1' .Z1' + I 2 .Z S 2 + I 2' .Z1' + I 0 .Z S 0 + I 0' .Z 0' I 0' .Z 0 M + I 0' .Z 0 M + I 0'' .Z 0 M + 3I
E = ( C1T + C2T ) .I 0T .Z1' + C0T .I 0T .Z 0' + ( C0 C0T ) .I 0T .Z 0 M + C1.I 0T .Z S 1 + C .I 0T .Z S 2 + C0 .I 0T .Z S 0 + 3.I 0T .RF
V1 = E I1.Z S 1 = ( C1T + C2T ) .I 0T .Z1' + C0T .I 0T .Z 0' + ( C0 C0T ) .I 0T .Z 0 M + C .I 0T .Z S 2 + C0 .I 0T .Z S 0 + 3.I 0T .RF
V2 = I 2 .Z S 2 = C2 .I 0T .Z S 2
V0 = I 0 .Z S 0 = C0 .I 0T .Z S 0
VA = V1 + V2 + V0 = ( C1T + C2T ) .I 0T .Z1' + C0T .I 0T .Z 0' + ( C0 C0T ) .I 0T .Z 0 M + 3.I 0T .RF
I A' = I 1' + I 2' + I 0' = ( C1T + C2T + C0T ) .I 0T
( C1T + C2T ) .I 0T
= I A' C0T .I 0T
VA = ( I A', C0T .I 0T ) .Z1' + C0T .I 0T .Z 0' + ( C0 C0T ) .I 0T .Z 0 M + 3.I 0T .RF
Z'
Z
VA = I A', C0T .I 0T + C0T .I 0T . 0' + ( C0 C0T ) .I 0T . 0 M'
Z1
Z1
'
.Z1 + 3.I 0T .RF
Z' Z'
Z
VA = I A', + 0 ' 1 .C0T .I 0T + 0 M' . ( C0 C0T ) .I 0T .Z1' + 3.I 0T .RF
Z1
Z1
Rels de distncia
Expresses genricas monofsico linha dupla
Foi introduzido anteriormente o conceito de fator de compensao de seqncia zero.
Pelas mesmas razes pode-se agora definir:
K0 M =
Z0M
3Z1'
o qual denominado de fator de compensao de mtua de seq. zero.
VA = ( C1T + C2T + C0T + 3.K 0 .C0T + 3.K 0 M ( C0 C0T ) ) .I 0T .Z1' + 3.I 0T .RF
VA = ( C1T + C2T + (1 + 3.K 0 ) .C0T + 3.K 0 M ( C0 C0T ) ) .I 0T .Z1' + 3.I 0T .RF
VB = a 2 .V1 + a.V2 + V0
VB = a 2 . ( C1T + C2T ) .I 0T .Z1' + a 2 .C0T .I 0T .Z 0' + a 2 . ( C0 C0T ) .I 0T .Z 0 M ( a 2 a ) .C2 .I 0T .Z S 2 +
+ ( a 2 1) .C0T .I 0T .Z S 0 + 3.a 2 .I 0T .RF
VB = a 2 . ( C1T + C2T + (1 + 3.K 0 ) .C0T + 3.K 0 M ( C0 C0T ) ) .I 0T .Z1' + ( a 2 a ) .C2 .I 0T .Z S 2 +
+ ( a 2 1) .C0T .I 0T .Z S 0 + 3.a 2 .I 0T .RF
I B' = a 2 .I1' + a.I 2' + I 0' = ( a 2 .C1T + a.C2T + C0T ) .I 0T
166
Rels de distncia
Expresses genricas monofsico linha dupla
VC = a. ( C1T + C2T + (1 + 3.K 0 ) .C0T + 3.K 0 M ( C0 C0T ) ) .I 0T .Z1' + ( a a 2 ) .C2 .I 0T .Z S 2 +
+ ( a 1) .C0T .I 0T .Z S 0 + 3.a.I 0T .RF
I C' = ( a.C1T + a 2 .C2T + C0T ) .I 0T
Observar que as correntes compensadas so dadas a seguir:
I ACOMP = ( C1T + C2T + (1 + 3.K0 ) .C0T + 3.K 0 M ( C0 C0T ) ) .I 0T
I BCOMP = ( a 2 .C1T + a.C2T + (1 + 3.K 0 ) .C0T + 3.K0 M ( C0 C0T ) ) .I 0T
I CCOMP = ( a.C1T + a 2 .C2T + (1 + 3.K0 ) .C0T + 3.K 0 M ( C0 C0T ) ) .I 0T
Rels de distncia
Expresses genricas monofsico linha dupla
E A = ( C1T + C2T + (1 + 3.K 0 ) .C0T + 3.K 0 M ( C0 C0T ) ) .I 0T .Z1' + C1.I 0T .Z S 1 + C2 .I 0T .Z S 2 + C0 .I 0T .Z S 0 + 3.I 0T .RF
EB = a 2 .E A
EC = a.E A
VAB = (1 a 2 ) .V1 + (1 a ) .V2
VAB = (1 a 2 ) . ( C1T + C2T + (1 + 3.K 0 ) .C0T + 3.K 0 M ( C0 C0T ) ) .I 0T .Z1' + ( a a 2 ) .C2 .I 0T .Z S 2 + (1 a 2 ) .C0 .I 0T .Z S 0 +
+3. (1 a 2 ) .I 0T .RF
'
I AB
= (1 a 2 ) .I1' + (1 a ) .I 2' = (1 a 2 ) .C1.I 0T + (1 a ) .C2 .I 0T = 3. ( C1T + C2T ) .I 0T
VBC = ( a 2 a ) . ( C1T + C2T + (1 + 3.K 0 ) .C0T + 3.K 0 M ( C0 C0T ) ) .I 0T .Z1' + 2. ( a 2 a ) .C2 .I 0T .Z S 2 + ( a 2 a ) .C0 .I 0T .Z S 0 +
+3. ( a 2 a ) .I 0T .RF
'
I BC
= ( a 2 a ) .I1' + ( a a 2 ) .I 2' = ( a 2 a ) .C1.I 0T + ( a a 2 ) .C2 .I 0T
VCA = ( a 1) . ( C1T + C2T + (1 + 3.K 0 ) .C0T + 3.K 0 M ( C0 C0T ) ) .I 0T .Z1' + ( a a 2 ) .C2 .I 0T .Z S 2 + ( a 1) .C0 .I 0T .Z S 0 +
+3. ( a 1) .I 0T .RF
'
I CA
= ( a 1) .I1' + ( a 2 1) .I 2' = ( a 1) .C1.I 0T + ( a 2 1) .C2 .I 0T = 3. ( C1T + C2T ) .I 0T
E AB = (1 a 2 ) .E A EBC = ( a 2 a ) .E A ECA = ( a 1) .E A
Rels de distncia
Impedncia vista pelo rel
Falta fase-terra (A-T) linhas paralelas
VA = [ I A + 3K 0C0T I 0T + 3K 0 m (C0 C0T ) I 0T ]nZ1' + 3I 0T R f
VA = [ I A' + K 0 3I 0' + K 0 m 3I 0'' ]nZ1' + 3I 0T R f
TCs
fase
neutro
TCs
neutro
TCs linha
paralela
168
Rels de distncia
Impedncia vista pelo rel
Falta fase-terra (A-T) linhas paralelas
Zm =
3I 0T R' f
VA
= nZ1' + '
''
I + 3K 0 I 0 + 3 K 0 m I 0
I A + 3K 0 I 0 + 3K 0 m I 0''
'
A
I A' + 3K 0 I 0 + 3K 0 m I 0'' = (C1T + C2T + C0T (1 + 3K 0 ) + (C0 C0T )3K 0 m ) I 0T
Z m = nZ1' +
3R' f
C1T + C2T + C0T (1 + 3K 0 ) + (C0 C0T )3K 0 m
Caso o rel no possua compensao por seq. zero ou no seja possvel a obteno
de I0 da linha paralela, ir ento aparecer em Zm um outro termo (erro).
Z m = nZ1' +
3I R
nZ 0' m I 0''
+ ' 0T f '
'
'
I A + 3 K 0 I 0 I A + 3K 0 I 0
170
Rels de distncia
Impedncia vista pelo rel
Falta fase-terra (A-T) linhas paralelas
Z m = nZ1' +
3I R
nZ 0' m I 0''
+ ' 0T f '
'
I + 3K 0 I 0 I A + 3 K 0 I 0
'
A
Exerccio
172
Processamento Digital de Sinais
- Fundamentos para Rels Numricos -
Prof. Paulo Mrcio da Silveira
Universidade Federal de Itajub
Grupo de Estudos da Qualidade
da Energia Eltrica
PMS - UNIFEI
Sumrio
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
PMS - UNIFEI
Introduo
Estatstica, Probabilidade e Rudos
Propriedades Matemticas dos Sinais
Representaes de Sinais
Convoluo de sinais
Transformada de Fourier
Transformada de Laplace
Transformada Discreta de Fourier
Teoria da Amostragem
Transformada Z
Sinais e Sistemas Numricos
Clculo de Fasores
Algoritmos para Filtros Numricos
Tcnicas Avanadas
Outras Aplicaes
2
I. Introduo
PMS - UNIFEI
Introduo
DSP is the mathematics, the algorithms, and
the techniques used to manipulate signals after
they have been converted into a digital form.
This includes a wide variety of goals, such as:
enhancement of visual images, recognition and
generation of speech, compression of data for
storage and transmission, etc.. Suppose we
attach an analog-to-digital converter to a
computer and use it to acquire a chunk of real
world data. DSP answers the question: What
next?
PMS - UNIFEI
Introduo
Aplicaes
reas
reas
reas
reas
reas
reas
reas
Etc.
Realar imagens do universo (qualidade)
Compresso de dados
Sensoreamento remoto
Google earth
Espaciais
Mdicas
Comerciais
das Telecomunicaes
Militares
Industriais
cientficas
PMS - UNIFEI
Introduo
Aplicaes
reas
reas
reas
reas
reas
reas
reas
Etc.
PMS - UNIFEI
Diagnstico por imagem
Anlise de ECG e EEG
Armazenamento e recuperao de imagens
Especiais
Mdicas
Comerciais
das Telecomunicaes
Militares
Industriais
Cientficas
Introduo
Aplicaes
reas
reas
reas
reas
reas
reas
reas
Etc.
Compresso de som e imagem - mdias
Efeitos especiais em filmes
Mdias de teleconferncias
Speech generation
Speech recognition (feature extraction,
feature matching)
Especiais
Mdicas
Comerciais
das Telecomunicaes
Militares
Industriais
Cientficas
Text voice
PMS - UNIFEI
Introduo
Aplicaes
reas
reas
reas
reas
reas
reas
reas
Etc.
PMS - UNIFEI
Compresso de dados e voz
Especiais
Reduo e controle de eco
Mdicas
Multiplexagem de sinais
Filtragem
Comerciais
das Telecomunicaes
Militares
Industriais
Cientficas
Introduo
Aplicaes
reas
reas
reas
reas
reas
reas
reas
Etc.
Especiais
Mdicas Radar (Radio Detection and Ranging)
Sonar (Sound Navigation and Ranging)
ComerciaisSegurana das comunicaes
das Telecomunicaes
Militares
Industriais
cientficas
PMS - UNIFEI
Introduo
Aplicaes
reas
reas
reas
reas
reas
reas
reas
Etc.
PMS - UNIFEI
Especiais
Mdicas
ComerciaisProspeco de leo e minerais
Controle e monitorao de processos
Testes no destrutivos
das Telecomunicaes
Ferramentas de projeto e CAD
Militares
Industriais
Cientficas
10
Introduo
Aplicaes
reas
reas
reas
reas
reas
reas
reas
Etc.
Especiais
Mdicas
Comerciais
Anlise e registro de sinais (terremotos)
das Telecomunicaes
Aquisio de dados
Anlise espectral
Militares
Modelagem e simulaes
Industriais
Cientficas
PMS - UNIFEI
II. Estatstica, probabilidade e rudos
PMS - UNIFEI
12
Estatstica, probabilidade e rudos
Sinais e terminologias
Um sinal a descrio de como um parmetro est
relacionado a outro parmetro. o suporte fsico de
uma informao.
Sinal de som flutuao de presso do ar transportando
mensagens
Sinais visveis ondas de luz transportando informao aos
nossos olhos.
Sinal eltrico fluxo de carga transportando energia de um
ponto ao outro.
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Sinais e terminologias
Sinais Contnuos
A funo que os descreve definida para todos os
valores de suas variveis.
Sinais Discretos
A funo que os descreve definida apenas para
alguns valores de suas variveis -> seqncia de
valores.
* Eixos y e x / ordenada e abscissa / varivel
dependente e varivel independente / funo e
domnio
PMS - UNIFEI
14
Estatstica, probabilidade e rudos
Sinais e terminologias
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Sinais e terminologias
No representa
necessariamente
tempo
n = nmero da
amostra
PMS - UNIFEI
16
Estatstica, probabilidade e rudos
Sinais e terminologias
Historicamente, as aplicaes de sinais contnuos e
discretos eram suficientemente diferentes para
justificar estudos separados.
Atualmente, devido a enormes avanos em
Tecnologia de implementao de sistemas
Tecnologia de gerao de sinais
Computadores digitais
Etc.,
uma grande quantidade de sistemas modernos
processa sinais contnuos no tempo atravs de sua
representao em amostras uniformemente
espaadas no tempo. => estudos paralelos
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Sinais e terminologias
A palavra domnio comumente usada em DSP.
* domnio do tempo
* domnio da freqncia
* domnio espacial
* domnio das amostras (tempo)
N normalmente usado para expressar o nmero de
amostras em um sinal.
N = 1 N ou n = 0 N - 1
PMS - UNIFEI
18
Estatstica, probabilidade e rudos
Sinais e terminologias
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Mdia e Desvio Padro
1
=x =
N
N 1
i =0
Valor mdio de um sinal
Valor DC
Quando se quer saber quanto um sinal desvia da mdia =>
desvio =
2 =
PMS - UNIFEI
1
N
N 1
x
i =0
Isto no usual, pois na maioria das
vezes deseja-se o quanto da energia
de um sinal est desviado da mdia
1 N 1
2
( xi x )
N 1 i =0
Varincia (desvio quadrtico)
= desvio padro
20
Estatstica, probabilidade e rudos
Mdia e Desvio Padro
O desvio padro similar ao desvio mdio, porm feita
com a energia do sinal ao invs da amplitude do sinal.
uma medida de quo distante o sinal flutua da mdia. A
varincia a energia desta flutuao.
Se a mdia zero
RMS = ???
- mede a poro AC do sinal
RMS mede a poro AC e DC
1
VM =
T0
T0
v (t ).dt
VM =
1 N 2
vj
N j =1
Ateno:
MATLAB
help
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Mdia e Desvio Padro
PMS - UNIFEI
22
Estatstica, probabilidade e rudos
Mdia e Desvio Padro
Valores muito prximos da mdia podem resultar erros de
arredondamento no calculo do desvio padro usando a
equao anterior =>
2 =
1 N 2 1 N
xi xi
N 1 i =1
N i =1
Porque 1/N e 1/(N - 1) ??
erro =
Rudo estatstico =>
Help std
1
2
Running statistics
1/N => populao
1/(N 1) => conj. Amostral
e a estimativa de um
processo ainda oculto
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Relao Sinal-Rudo
Em algumas situaes a mdia descreve o que est sendo
medido e o desvio padro representa o rudo e outras
interferncias. Neste caso o desvio padro no importante
em si e sim em comparao com a mdia.
SNR =
Relao Sinal-Rudo
Coeficiente de variao (CV) = 1/SNR
SNR = 50 CV = 2%
PMS - UNIFEI
24
Estatstica, probabilidade e rudos
Relao Sinal-Rudo
muito comum a relao sinal-rudo aparecer em dB.
1 Bel significa que a energia (potncia) mudada por um
fator de 10. Ex.: Amplificador com 3 Bels na sada =>
10x10x10 = 1000 x a potncia da entrada
1 decibel (dB) = 1/10 de Bel
-20 dB -10 dB 0 dB 10 dB 20 dB
0,01
0,1
1
10
100 =>
a potncia muda de um fator de
10 a cada 10 dB.
Cuidado: => P = kA2 => a cada 20 dB =>
a cada 20 dB => fator de 100
na potncia e um fator de
10 na amplitude.
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Relao Sinal-Rudo
P2
dB = 10 log10
Relao de potncia
P1
A2
dB = 20 log10
Relao de amplitude
A1
Como fica o SNR para sinais com mdia zero ??
Utilizar valor RMS
PMS - UNIFEI
SNR =
VRMS
26
Estatstica, probabilidade e rudos
Relao Sinal-Rudo
Decibis uma maneira de expressar a relao entre dois
sinais. ideal para descrever ganho (ou atenuao) de um
sistema. Ex.: a relao entre um sinal de sada e um sinal de
entrada.
Porm, tambm so usados para especificar a amplitude
(potncia) de um nico sinal referenciando-o a algum
padro.
dBv => 1 V rms dBm => 1 mW em 600 (0.78 Vrms)
Lembrar: -3dB na amplitude =>
a amplitude reduzida a 0,707 e a potncia a 0,5.
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Relao Sinal-Rudo
Mudanas no processo bsico sinal no estacionrio
Mudana suave na mdia
interfere no clculo do desvio padro
= 1 porm para todo o sinal 1,16
PMS - UNIFEI
28
Estatstica, probabilidade e rudos
Histograma, pmf e pdf
H110 = 2
N=
M 1
H
i =0
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Histograma, pmf e pdf
Um histograma pode ser usado para calcular a mdia e o
desvio padro de um grande conjunto de pontos.
1
N
M 1
i.H i
i =0
2 =
1 M 1
2
( i ) .H i
N 1 i =0
Um histograma leva a dois outros conceitos importantes:
-Funo massa de probabilidade (Pmf)
-Funo densidade de probabilidade (Pdf)
PMS - UNIFEI
30
Estatstica, probabilidade e rudos
Histograma, pmf e pdf
200000 amostras com valores inteiros
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Histograma, pmf e pdf
200000 amostras com valores inteiros
Nmero de vezes
que um particular
valor ocorre
Idem porm em
bases frasionais
PMS - UNIFEI
Estimado
do
histograma.
Usado somente para dados
discretos.
A soma das probabilidades de
ocorrncia igual a 1.
Exemplo:
qual
a
probabilidade de que um valor
amostrado seja maior que 150?
E entre 0 e 255?
32
Estatstica, probabilidade e rudos
Usado para sinais contnuos.
Ex.: Um sinal contnuo
de 0
Histograma,
pmf e pdf
a
255 mV passando por um ADC
e convertido em nmeros entre
0 e 255.
Um pdf de 0,03 para 120,5 mV
no significa que esta tenso
ir ocorrer 3% do tempo!
A probabilidade seria muito
pequena! Para calcular a
200000
amostras com
valores inteiros
probabilidade
a densidade
multiplicada pela faixa de
valores.
Ex.: qual a probabilidade do
sinal estar entre 120 e 121? E
para 120,4 e 120,5?
Se a pdf no constante na
faixa de interesse necessrio
realizar uma integrao.
mais do que a probabilidade
de ocorrncia.
rea igual a 1
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Histograma, pmf e pdf
PMS - UNIFEI
34
Estatstica, probabilidade e rudos
Histograma, pmf e pdf
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Histograma, pmf e pdf
Distribuio
uniforme
PMS - UNIFEI
36
Estatstica, probabilidade e rudos
Histograma, pmf e pdf
PMS - UNIFEI
Estatstica, probabilidade e rudos
Histograma, pmf e pdf
Distribuio normal
ou Gaussiana
PMS - UNIFEI
38
Estatstica, probabilidade e rudos
Histograma, pmf e pdf
Um problema => sinais representados por notaes de
pontos flutuantes => histograma?
Ex.: 3 ou 4 em notao inteira e infinitos valores entre 3 e4
se ponto flutuante!
Soluo = representao por faixas de valores (bins)
Ex.: um valor entre 0 e 10 com 1000 bins
Bin 0 = nmero de amostras entre 0 e 0,01
Bin 1 = nmero de amostras entre 0,01 e 0,02
Assim por diante ...
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Estatstica, probabilidade e rudos
Histograma, pmf e pdf
Ex.: um valor entre 0 e 10 com
1000 bins.
Bin 0 = nmero de amostras entre
0 e 0,01
Bin 1 = nmero de amostras entre
0,01 e 0,02
Assim por diante ...
PMS - UNIFEI
40
Estatstica, probabilidade e rudos
Distribuio Normal
Sinais formados por processos randmicos usualmente tm
um pdf na forma de um sino, chamada de Distribuio
Normal ou Distribuio Guassiana (Funo Distribuio de
Gauss).
2
Considerando a mdia () e o desvio
y ( x) = e x
padro () e, fazendo uma normalizao
de tal modo que a rea seja igual a 1,
vem:
( x )
1
P ( x) =
e
2 .
Funo de
distribuio de
probabilidade
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Estatstica, probabilidade e rudos
Distribuio Normal
Qualquer conjunto, pelo menos
75% das ocorrncias fica dentro de
uma distribuio de 2 de mdia
Ex.: para = 1 qual o P(x)?
2 e 4 => queda aprox. de 1/19,
1/7565
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42
Estatstica, probabilidade e rudos
Funo Distribuio Cumulativa
A integral da pdf nos d a probabilidade de
ocorrncia em certa faixa. Como a integral no
simples de ser resolvida, muitos autores
apresentam valores em faixas de -10 e 10.
(-2) = 0,0228 => 2,28% de probabilidade que o
valor do sinal esteja entre e 2 abaixo da
mdia .
E entre 1?
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Estatstica, probabilidade e rudos
Gerao de Rudo Digital
Muitas vezes importantes para teste de desempenho de
algoritmos, tcnicas e implementaes prticas.
Randon Number Generator (RND) => x = [0, 1] com igual
probabilidade (distribuio uniforme).
Teorema do Limite Central
A soma de nmeros aleatrios torna-se uma
distribuio normal
quanto mais nmeros so somados!!!
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44
Estatstica, probabilidade e rudos
Gerao de Rudo Digital
Muitas vezes importantes para teste de desempenho de
algoritmos, tcnicas e implementaes prticas.
Randon Number Generator (RND) => x = [0, 1] com igual
probabilidade (distribuio uniforme).
OBS.: Matlab
RAND(N) Uniformly distributed random numbers.
RANDN(N) Normally distributed random numbers.
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Estatstica, probabilidade e rudos
Gerao de Rudo Digital
Exerccio 1:
gerar um rudo gaussiano (mdia 0 e desvio padro
1) usando somente o comando rand e depois usando
o comando randn.
Exerccio 2:
gerar um sinal senoidal com 40 dB de rudo no
correlacionado.
Rotinas ruid_rand
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46
Estatstica, probabilidade e rudos
Preciso e Exatido
Preciso ruim =
Poor repeatability
Preciso ruim resulta
de erros randmicos
(medida dos rudos
randmicos)
Exatido ruim =>
Erro sistemtico
Como calibrar o sistema
(repetir os grupos de
medida nada adianta)
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III. Propriedades matemticas dos sinais
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48
Propriedades matemticas dos sinais
Rebatimento
x(t) x(-t)
x[n] x[-n]
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Propriedades matemticas dos sinais
Rebatimento com simetria
Sinal par:
Sinal mpar:
x(t) = x(-t)
x(-t) = - x(t)
x[n] = x[-n]
x[-n] = - x[n]
Partes par e mpar de um sinal
Todo sinal pode ser decomposto como uma soma de sua
parte par com sua parte mpar
1
{x(t ) + x( t )}
2
1
xi (t ) = {x (t ) x ( t )}
2
x p (t ) =
1
{x [n ] + x [N n ]}
2
1
xi [ n ] = { x [ n ] x [N n ]}
2
xp [n ] =
Obs: o sinal mpar deve obedecer: x[0] = 0
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50
Propriedades matemticas dos sinais
Rebatimento com simetria
PMS - UNIFEI
Propriedades matemticas dos sinais
Escalamento da durao do sinal
x(t) x(kt), k > 0
x[n] x[kn], k > 0, k Z
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=> perde-se amostras
52
Propriedades matemticas dos sinais
Translao ou deslocamento
x(t) x(t - t0)
x[n] x[n - n0]
(-) sinal atrasado
(+) sinal adiantado
Obs.: Estas so transforma
transformaes importantes na caracteriza
caracterizao de
sinais e sistemas
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Propriedades matemticas dos sinais
Peridiocidade
Sinal peridico
x (t) = x (t + m T ), m Z
Perodo da fundamental => T0
Menor valor de T para o qual x (t) = x (t + T )
x [n] = x [n + kN] , k Z e N Z+
Perodo da fundamental: N0
Menor valor de N tal que x[n] = x [n + N]
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54
Propriedades matemticas dos sinais
Ortogonalidade e ortonormalidade
Se a expanso nica, ela chamada de base.
Duas funes base u(t) e v(t) so chamadas ortogonais sobre um
intervalo (a,b) se:
b
f k (t ), f l (t ) = f k (t ). f l (t ).dt = 0
a
lk
Alm disso, se
f k (t ) dt = f l (t ) dt = 1
2
as funes so ditas normalizadas e ento chamadas ortonormais.
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Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos Funes Singulares (contnuo)
DEGRAU UNITRIO
0, t < 0
u (t ) =
1, t > 0
Obs.: no definido para t = 0
1
t
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56
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos Fnes Singulares (contnuo)
RLC
Determinado pela
caracterstica do sistema
RLC
A forma no afeta a
forma da sada
RLC
Amplitude diretamente
proporcional a rea do
pulso de entrada
1 v 1s ou 1000 v 1s
RLC
sempre um impulso
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Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos Fnes Singulares (contnuo)
IMPULSO UNITRIO (delta de Dirac)
(t ) uma distribuio (teoria das funes
generalizadas. Vide: Signal Analysis, A. Papoulis, McGraw-Hill,
1977, pp 96-100)
tambm definido a partir de suas
propriedades ou como limite
A funo delta contnua uma verso normalizada:
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infinitesimalmente breve
em t = 0 s
rea = 1
amplitude infinita
1) derivada do degrau
2) Resposta ao impulso
( )
h( )
h( )
58
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos Funes Singulares (discreto)
DEGRAU UNITRIO
1
0, n < 0
u[n] =
1, n 0
IMPULSO UNITRIO
0, n 0
[n] =
1, n = 0
x[n].[n] = x[0].[n]
x[n].[n n0 ] = x[n0 ].[n n0 ]
a funo identidade
para a convoluo
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Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos Funes Singulares (discreto)
Relao entre o degrau e o impulso unitrio
1) [ n] = u[ n] u[n 1]
2) u[ n] =
[m]
m =
3) u[ n] = [n k ]
k =0
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60
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
Os Sinais bsicos permitem compor a maioria dos sinais existentes
e ocorrem com freqncia na natureza.
EXPONENCIAL CONTNUA
x(t ) = C.e at , C e a Im
j ( + j 0 ) t
=> x(t ) = re .e
a = + j0
C = re j
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Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
EXPONENCIAL CONTNUA
x(t ) = C.e at , C e a ^
j ( + j 0 ) t
=> x(t ) = re .e
a = + j0
C = re j
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a > 0, C > 0 , a e C exp. crescente
a < 0, C > 0 , a e C exp. decrescente
a = 0, C 0 , C constante
a C , r > 0 senoide crescente
a C , r < 0 senoide decrescente
62
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
C.e at = C .e kt .e j ( 0 t +)
k >0
PMS - UNIFEI
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
EXPONENCIAL DISCRETA
x[n] = C. n , C e ^
Forma particular importante
x[n] = C.en , = e
Casos particulares importantes
a) C e
b) x[ n] = Ce j0 N => C e = e , = j0
=> x[ n] = C[cos(0 n) + j sin(0 n)]
Obs.: Como n adimensional, 0 tem unidade de
radianos e no rad/s
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64
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
EXPONENCIAL DISCRETA
Caso geral
x[n] = C. n , C =| C | e j e = e j0
==> x[n] =| C | . | |n [cos(0 n + ) + j sin(0 n + )]
Analisar o sinal de ....
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
X[n] = Cn, C e reais
>1
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66
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
X[n] = Cn, C e reais
0<<1
PMS - UNIFEI
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
X[n] = Cn, C e reais
-1 < > 0
68
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
X[n] = Cn, C e reais
< -0
PMS - UNIFEI
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
x(t ) = e
j 0 t
1) Maior 0 (rd/s) maior taxa
de variao do sinal
2) x (t) peridica para qualquer
valor de 0
x[n] = e j0 n
PMS - UNIFEI
??????
70
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
1) Quanto a taxa de varia
variao
Note que
e j ( 0 + 2 ) n = e j0 n .e j 2 n = e j0 n
e j ( 0 + 2 m ) n = e j 0 n
j 0 t
Enquanto x (t ) = e
representa uma funo diferente
para cada valor de 0, no caso discreto deve ser considerado:
0 0 2 ou 0 ou qualquer
intervalo de largura 2
A 0 A + 2
Conseqncia: a taxa de variao do sinal
no aumenta indefinidamente com 00
PMS - UNIFEI
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
2) Quanto peridiocidade
Caso cont
contnuo
x(t ) = e j0 t = e j0 ( t +T )
para x(t) ser peridico
==> e j0T = 1 ou 0T = 2m ou
freq. fund
PMS - UNIFEI
0 1
=
2 T0
T0 =
0 m
=
2 T
2
0
72
Propriedades matemticas dos sinais
Sinais Bsicos
2) Quanto peridiocidade
Caso discreto
x[n] = e j0 n = e j0 ( n + N )
para x[n] ser peridico
==> e j0 N = 1 ou 0 N = 2m ou
0 m
=
2 N
sendo m e N inteiros
Concluso:
x[n] = e j0 n
peridico se e somente se
0
for racional !!!
2
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IV. Representao de sinais
PMS - UNIFEI
74
Representao de Sinais
Decomposio de sinais
Um sinal (ou funo) pode ser mais facilmente
estudado, descrito ou processado quando ele
representado por seus diversos componentes, ou seja
como uma decomposio linear. Decompor um sinal em
diversos outros sinais uma tcnica matemtica muito
utilizada em DSP. Deste modo um sinal pode ser
representado por:
f (t ) = ak k (t )
k
k - ndice inteiro de uma soma finita ou infinita
ak coeficientes de expanso reais
k conjunto de funes de valores reais de t dito
conjunto de expanso.
PMS - UNIFEI
Representao de Sinais
Decomposio de sinais
Tipos de decomposio (anlise):
1) Decomposio por impulsos
(funo delta)
x(t ) = x(t ).(t ).dt
PMS - UNIFEI
76
Representao de Sinais
Decomposio de sinais
Tipos de decomposio (anlise):
2) Decomposio por degraus
p(t)
p(t)
A.U(t-a)
A
a
p (t ) = AU
. (t a ) + ( A).U (t b)
t
-A.U(t-b)
p (t ) = A.[U (t a ) U (t b)]
PMS - UNIFEI
Representao de Sinais
Decomposio de sinais
Tipos de decomposio (anlise):
3) Decomposio por partes pares e mpares
1
{x(t ) + x( t )}
2
1
xi (t ) = {x (t ) x ( t )}
2
x (t ) = x p (t ) + x i ( t )
x p (t ) =
PMS - UNIFEI
78
Representao de Sinais
Decomposio de sinais
Tipos de decomposio (anlise):
4) Decomposio intercalada
O sinal quebrado nas amostras
pares e nas amostras mpares
Representao de Sinais
Decomposio de sinais
Tipos de decomposio (anlise):
4) Decomposio por Fourier
Ser analisada com
mais detalhes
PMS - UNIFEI
80
Representao de Sinais
Decomposio de sinais
Tipos de decomposio (anlise):
5) Decomposio por
Wavelets
Ser analisada com
mais detalhes
Obs.: outras formas de
decompor um sinal
possvel, mas no ser
necessrio detalhar neste
material
PMS - UNIFEI
V. Convoluo de sinais
PMS - UNIFEI
82
Convoluo de Sinais
Sinais contnuos no tempo
a forma matemtica de combinar dois sinais e formar um terceiro
sinal. uma das operaes mais importantes em processamento
de sinais.
x(t)
h(t)
y(t)
y (t ) = x(t ) h(t )
Do ponto de vista do sinal de entrada: o sinal de entrada dividido
em colunas muito estreitas o suficiente para atuarem como
impulsos. Infinitos nmeros de impulsos (delta) escalados e
deslocados, cada qual produz uma verso escalada e deslocada da
Resposta ao Impulso = h(t).
Obs.: A resposta ao impulso o sinal que aparece na sada de um
sistema LIT quando a entrada um impulso (t).
PMS - UNIFEI
Convoluo de Sinais
Sinais contnuos no tempo
a forma matemtica de combinar dois sinais e formar um terceiro
sinal. uma das operaes mais importantes em processamento
de sinais.
x(t)
h(t)
y(t)
y (t ) = x(t ) h(t )
PMS - UNIFEI
84
Convoluo de Sinais
Sinais contnuos no tempo
O sinal de sada o efeito combinado, ou seja a somatria de
todas as respostas individuais.
Do ponto de vista do sinal de sada: verifica-se como cada valor
do sinal de sada afetado pela estreita seo do sinal de
entrada, ponderado pelas respectivas respostas ao impulso
rebatido (flipped) e deslocada da esquerda para a direita.
y (t ) = x(t ) h(t ) =
x().h(t ).d
Expresso para se calcular o valor de sada em um tempo arbitrrio t.
PMS - UNIFEI
Convoluo de Sinais
Sinais contnuos no tempo
1) Mudar a varivel independente t para mover a resposta ao
impulso atravs do sinal de entrada. x(t) x() e h(t) h()
Isto necessrio pois t j est sendo usado para representar o
ponto do sinal de sada que est sendo calculado.
2) Rebater o h() h(-) e desloca-lo h(t - )
3) Ponderar o sinal de entrada x(t). h(t - ) e realizar a integrao.
exemplo
filtro PB
= 1 RC
PMS - UNIFEI
h(t ) = 0 p/ t < 0
h(t ) = e t p/ t 0
86
Convoluo de Sinais
Sinais contnuos no tempo
A resposta ao impulso contm todas as informaes necessrias
sobre o sistema, como ele reage ao impulso!!!
exemplo
filtro PB
Trans_conv - simulink
PMS - UNIFEI
Convoluo de Sinais
Sinais contnuos no tempo
Vejamos como funciona:
p/ t < 0 y (t ) = 0
p/ 0 < t 1 entre = 0 e = t
t
y (t ) = 1..e ( t ) .dt = e t .e = e t . e 1 = 1 et
p/ t > 1 entre = 0 e = 1
1
y (t ) = 1..e
0
PMS - UNIFEI
( t )
.dt = e
.e
1
0
= e 1 .e
Analisar a forma de
onda da sada
88
Convoluo de Sinais
Sinais contnuos no tempo
Formas de onda mais complexas podem ser trabalhadas porm o
esforo matemtico grande. Existem estratgias para decompor
(anlise) o sinal, trabalhar com o sinal decomposto e depois fazer a
sntese.
PMS - UNIFEI
Convoluo de Sinais
Sinais discretos
A convoluo agora menos trabalhosa e mais simples de ser
entendida:
x[n]
h[n]
y[n]
y[n] = x[n] h[ n]
y[n] = [n] h[n] = h[n]
Desse modo todo sinal de sada pode ser encontrado, somando-se
as respostas ao impulso deslocadas e escaladas.
Qualquer sinal pode ser conhecido a partir de h[n].
PMS - UNIFEI
90
Convoluo de Sinais
Sinais discretos
Observe que a resposta ao impulso pode ser representada por poucas amostras.
PMS - UNIFEI
Convoluo de Sinais
Sinais discretos
Matemtica para fazer a convoluo:
- Ponto de vista do sinal de entrada (cada ponto na entrada =>)
exemplo
-Tomar cada amostra do sinal de entrada x[n] ( impulso escalado
e deslocado, i.e. A.[n - k]) e multiplica por todas as amostras da
resposta ao impulso, obtendo-se uma parcela de y[n]. O sinal y[n]
obtido somando-se todas as contribuies.
PMS - UNIFEI
92
Convoluo de Sinais
Sinais discretos
PMS - UNIFEI
Convoluo de Sinais
Sinais discretos
a[n] b[n] = b[n] a[n]
Isto fornece uma ferramenta
matemtica para manipular
as equaes e encontrar os
Resultados.
PMS - UNIFEI
94
Convoluo de Sinais
Sinais discretos
Matemtica para fazer a convoluo:
- Ponto de vista do sinal de sada: o ideal calcular cada amostra
de sada por loops na entrada.
- observar y[6] por exemplo (duas figuras atrs): a soma de
todos os pontos nmero 6 para os nove componentes da sada.
Ok?
-A pergunta : quais afetam y[6]? Quais dos nove pontos assumem
valores diferentes de zero? 3, 4, 5 e 6!!
y[6] = x[3].h[3] + x[4].h[2] + x[5].h[1] + x[6].h[0]
PMS - UNIFEI
Convoluo de Sinais
Sinais discretos
Observe que a resposta ao
impulso est rebatida (flipped)!
y[n] = x[n] h[n]
y[i ] =
M 1
h[ j ].x[i j ]
j =0
Soma de convolu
convoluo
PMS - UNIFEI
96
Convoluo de Sinais
Sinais discretos
conv
PMS - UNIFEI
Convoluo de Sinais
Sinais discretos
Observando a figura anterior uma dvida surge: o que
fazer no incio e no final do processo? Amostras no
existentes so necessrias!
soluo: zero padding (inventar amostras com valor
zero). Resolve o problema,... mas causa outro:
PMS - UNIFEI
98
Convoluo de Sinais
Correlao
PMS - UNIFEI
Convoluo de Sinais
Correlao
A nica diferena entre convoluo e
correlao que na correlao a
multiplicao das amostras do sinal
de target (t) no so revertidos para
serem transladados pelo sinal
estudado x[n].
Isto ser usado na Anlise MultiResoluo (AMR) via transformada
wavelet.
PMS - UNIFEI
100
VI. Teoria de Fourier
PMS - UNIFEI
Teoria de Fourier
Introduo
No domnio do tempo existem 4 categorias de sinais:
sinal contnuo ou discreto, sinal peridico ou
aperidico.
Portanto existem 4 tipos de transformadas de
Fourier:
Srie de Fourier: sinais contnuos e peridicos
Transformada de Fourier: sinais contnuos aperidicos
Transformada Discreta de Fourier (DFT): sinais
discretos e peridicos
Transformada de Fourier Discreta no Tempo (DTFT):
sinais discretos e aperidicos.
PMS - UNIFEI
102
Teoria de Fourier
Introduo
Cada uma das quatro transformadas possui uma
verso real e uma complexa:
Verso real => um sinal real no domnio do tempo e
dois sinais reais no domnio da freqncia.
Verso complexa => um sinal complexo no domnio do
tempo e um sinal complexo no domnio da freqncia.
Freqncias positivas e negativas so usadas nos
casos complexos e somente freqs. positivas nos casos
reais
Se sinal contnuo do domnio do tempo => sinal
aperidico no domnio da freqncia, se discreto no
domnio do tempo o sinal peridico no domnio da
freqncia.
PMS - UNIFEI
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridico
Deformaes na forma de onda
Harmnicos
Sinal senoidal cuja freqncia mltiplo inteiro da freqncia
fundamental (f0 ou 0)
Subharmnicos
Submltiplos da freqncia fundamental
Interharmnicos
Mltiplos no inteiros
PMS - UNIFEI
104
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
ordem
PMS - UNIFEI
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
PMS - UNIFEI
106
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
No peridico!!!
11,75
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
1, 4, 7, 10, 13, ... => Seqncia pos.
Va1
Vc1
Vb1
PMS - UNIFEI
108
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
2, 5, 8, 11, 14, ... => Seqncia neg.
Va2
Vb2
Vc2
PMS - UNIFEI
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
0, 3, 6, 9, 12, ... => Seqncia zero
Va3
Vb3
Vc3
Seqharm_signals3
PMS - UNIFEI
110
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Espectro Harmnico
Representao em forma de grfico das diversas componentes
harmnicas contidas em um sinal.
Representao da amplitude
Representao do ngulo de fase
Um espectro harmnico pode ser visto de duas
maneiras:
uma funo contnua, porm zero em todas as
freqncias exceto nas freqncias harmnicas (mltiplas
inteiras da fundamental)
discreta e definida somente nas freqncias harmnicas
PMS - UNIFEI
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
PMS - UNIFEI
112
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
PMS - UNIFEI
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Taxa de distoro harmnica
normas americanas
(h2 ) 2 + (h3 ) 2 + (h4 ) 2 + ... + (hn ) 2
DHT f =
.100%
h1
normas europias
DHTr =
PMS - UNIFEI
(h2 ) 2 + (h3 ) 2 + (h4 ) 2 + ... + (hn ) 2
(h1 ) 2 + (h2 ) 2 + (h3 ) 2 + (h4 ) 2 + ... + (hn ) 2
.100%
114
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Fator de desclassificao (K)
K=
I pico
2.I RMS
FC
2
S MAX =
Snom
K Consultar
IEEE
Std C57.110
Fator de Crista
FC =
I pico
I RMS
= 2
Caso sem
distoro
PMS - UNIFEI
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Fator de potncia, fator de deslocamento, fator de
distoro
H
simulink
PMS - UNIFEI
116
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Sinal peridico x (t ) = x (t + T )
Exponencial com perodo T0 = mnimo valor de T que satisfaz a
igualdade acima.
A soma de vrias exponenciais ser peridica com perodo T0 se
cada uma delas for peridica de perodo T0;
Conjunto de exponenciais harmonicamente relacionadas
x (t ) =
k =
k e jk 0 t
Representao por srie de Fourier
k = 0 componente dc
k = 1 componente fundamental
k = i i-simo harmnico
PMS - UNIFEI
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
OBS.:
e jx = cos x + j sin x
A cos t + B sin t R a = jb
A=a
M cos ( t + ) R M .e j
B = b
e jx + e jx
cos x =
2
jx
e e jx
sin x =
2j
PMS - UNIFEI
Relaes de Euler
118
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Para sinais reais
x(t ) = x* (t ) e k = * k
k = ck e jk
x(t ) = a0 + 2 ck cos(k 0t + k )
j k
*
k = ck e
k =1
Forma polar
k = ak + jbk
x(t ) = a0 + ( ak cos(k 0t ) bk sin(k0t ))
*k = ak jbk
k =1
Forma retangular
Srie trigonomtrica de Fourier
PMS - UNIFEI
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Seja o sinal genrico x(t), peridico, representado pela srie
x(t ) = a0 + a1 cos 0t + a2 cos 20t + a3 cos 30t + ...
+ b1 sin 0t + b2 sin 20t + b3 sin 30t + ...
!! Sinais seno e cosseno so ortogonais entre si e sinais
harmnicos de ordem diferente so tambm ortogonais, ou
seja:
T0
T0
sin( k 0t ).cos( k 0t ).dt = 0
sin(n 0t + n ).sin(m 0t + m ).dt = 0 , n m
ort
PMS - UNIFEI
120
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Considerando as propriedades anteriores, os coeficientes ak,
bk e ck , da srie de Fourier, podem ser calculados:
ak =
2
T0
ou
T0
x(t )cos k 0t.dt
k =
1
T0
T0
bk =
x(t )e jk 0 t .dt
2
T0
T0
x(t )sin k 0t.dt
Coeficientes complexos
a
ck = ak2 + bk2 k = arctg k
bk
Obs: a0/2
PMS - UNIFEI
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridics
Se o sinal no domnio do
tempo deslocado, os
coeficientes a e b
mudam.
bk = 0 para sinal par
ak = 0 para sinal mpar
VB e fftharms
PMS - UNIFEI
122
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
a
ck = ak2 + bk2 k = arctg k
bk
Com tais coeficientes, a funo x(t) pode ser reconstruda
por:
x(t ) = k e
k =0
jk 0 t
= Re[ k ]cos k 0t Im[ k ]sin k 0t
k =0
Problema na reconstruo! ...
PMS - UNIFEI
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridics
Exercico: encontrar os coeficientes a e b da srie de Fourier
para o sinal a seguir:
a0 A.k
=
T
2
PMS - UNIFEI
nk
sin
2 A.k
T
an =
nk
T
T
bn = 0
124
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridics
a0 A.k
=
T
2
0.4
0.35
0.3
bn = 0
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
-0.05
-30
-20
-10
10
20
30
nk
sin
2 A.k
T
an =
nk
T
T
sinc
PMS - UNIFEI
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Concluses
- A distncia entre harmnicos vizinhos a freqncia
fundamental (0).
- Quando o perodo cresce, (0) decresce e as linhas do
espectro discreto se aproximam, consequentemente
cresce o nmero de linhas (harmnicos) na faixa de
freqncia.
- Tambm, as amplitude decrescem.
- No limite T -> infinito (no domnio do tempo um
nico pulso retangular), os harmnicos se tornam
infinitamente prximos e amplitudes infinitesimais... O
espectro se torna contnuo.
- Estes resultados podem ser expandidos para a
representao de sinais no peridicos.
Sinc2
PMS - UNIFEI
126
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Sinais peridicos contnuos: a srie de Fourier
converge e igual ao sinal para todo t;
Sinais peridicos com descontinuidade: a srie
de Fourier converge e igual ao sinal para todo t,
exceto nos pontos isolados de descontinuidade.
Nestes pontos o valor da srie ser igual ao valor
mdio da descontinuidade.
PMS - UNIFEI
Srie de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
O overshoot permanece
igual a 9% para qualquer
valor finito de N
gibbs
PMS - UNIFEI
128
Transformada de Fourier
Sinais contnuos e no-peridicos
Quando o sinal x(t) no peridico, a sua decomposio por
meio da srie de Fourier, em componentes exponenciais
complexas ( e jn0 t ) ou senoidais, j no mais possvel.
Neste caso, a decomposio deve ser feita em exponenciais
complexas da forma e j t .
X ( j) = x(t )e jt .dt
ou
X ( f ) = x(t )e j 2 f t .dt
Coeficientes ou amplitudes infinitesimais ou seja:
o espectro de freqncia contnuo!!!
PMS - UNIFEI
Transformada de Fourier
Sinais contnuos e no-peridicos
Podem ainda ser representadas apenas pelas partes real e
imaginria ou mdulo (espectro de amplitude) e fase
(espectro de fase):
X ( j) = x(t )e jt .dt = Re() + j Im() = X () .e
j ( )
[ Re()] + [ Im()]
() = arctan [ Im() Re()]
X ( j) =
PMS - UNIFEI
130
Transformada de Fourier
Sinais contnuos e no-peridicos
Podem ainda ser representadas apenas pelas partes real e
imaginria:
Re X ( j) = x(t ).cos(t ).dt
Im X ( j) = x(t ).sin(t ).dt
Deve-se tomar cuidado pois existe algumas diferenas
sutis entre a TF complexa e a TF real!!! No vamos tratar
destes casos por no ser de nosso interesse.
PMS - UNIFEI
Transformada de Fourier
Sinais contnuos e no-peridicos
Equaes de sntese:
TF inv complexa
x(t ) =
1
X ( j)e jt .d
TF inv real
x(t ) = Re X ( j).cos(t ) Im X ( j).sin(t ).dt
PMS - UNIFEI
132
Transformada de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Exemplo: a transformada de Fourier de um pulso retangular
X ( j) =
k /2
k / 2
X ( j) = 2 A
A.e jt .dt
sin(. k 2)
PMS - UNIFEI
Transformada de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Exerccio: obter a TF do filtro PB RC com:
h(t ) = 0 p/ t < 0
h(t ) = e t p/ t 0
H ( j) = h(t ).e jt .dt = e t .e jt .dt
H ( j) =
( + j) t
e
=
0 + j
+ j
2 + 2
Im H ( j) = h(t ).sin(t ).dt = 2
+ 2
Re H ( j) = h(t ).cos(t ).dt =
PMS - UNIFEI
H ( j) =
+ j
134
Transformada de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
0.9
|H(w)| FPB
0.8
0.7
0.6
H ( j) =
0.5
0.4
-2
-1.5
-1
-0.5
+ j
0
freq
0.5
1.5
fpb
PMS - UNIFEI
Transformada de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
0
10
2 2
+ j
H ( j) =
-1
|H(w)| FPB
10
-2
10
-3
10
-2
10
-1
10
10
10
10
10
freq
PMS - UNIFEI
136
Transformada de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
y (t ) = x(t ) h(t )
x(t)
x(t ) = 1 p/ 0 < t < 1
FPB
y(t)
h(t)
h(t ) = 0 p/ t < 0
y (t ) = 1 e t p/ 0 < t 1
h(t ) = e t p/ t 0
y (t ) = e 1 .e t p/ t > 1
PMS - UNIFEI
Transformada de Fourier
Sinais contnuos e peridicos
Y () = X ()? H ()
X()
H()
Y()
0.9
|H(w)| FPB
0.8
0.7
0.6
??
0.5
0.4
-2
X ( j) = 2 A
PMS - UNIFEI
sin(. k 2)
-1.5
-1
-0.5
H ( j) =
0
freq
0.5
1.5
+ j
138
VII. Transformada de Laplace
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Definio
As duas principais tcnicas de processamento de sinais;
convoluo e anlise de Fourier, ensinam que um sistema linear
pode ser completamente entendido a partir da sua resposta ao
impulso ou resposta em freqncia. Porm, muitos fenmenos
no universo interagem atravs de equaes diferenciais.
Ex: tenso em um indutor: a resposta em freqncia sempre
ser consistente com as solues das eqs. Diferenciais
Para tais sistemas a resposta ao impulso ir consistir de
senides e exponenciais.
A transformada de Laplace a tcnica especial para analisar
sistemas especiais quando os sinais so contnuos. Z!
Sinal contnuo (- + )
Domnio do tempo
Peridico ou no
Complexo ou no
PMS - UNIFEI
Sinal contnuo
Domnio S (plano complexo)
140
Transformada de Laplace
Definio
X () =
x(t ).e jt .dt
+
Transf. de Fourier
X (, ) = x(t ).e t .e jt .dt
Transf. de Laplace
Laplace analisa um sinal em termos de senoides e exponenciais;
1)
Ao longo do eixo dos reais => > 0 exponencial
decrescente e < 0 exponencial crescente
2)
Toma-se ao longo da linha j ( = 0) a transf. de Fourier do
sinal exponencialmente ponderado.
3)
Coloca-se os resultados ao longo das linhas verticais ( qq)
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Definio
X (, ) =
X (S ) =
x(t ).e
( + j ) t
S = + j
.dt
x(t ).e St .dt
Uma das mais importantes equaes em DSP.
142
Transformada de Laplace
Definio
Re [ X ( = 1, 5; = 40) ] =
Im [ X ( = 1, 5; = 40)] =
x(t ).cos(40t ).e 1, 5t .dt
x(t ).sin(40t ).e 1,5 t .dt
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Definio
=0
PMS - UNIFEI
144
Transformada de Laplace
Definio
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Definio
PMS - UNIFEI
146
Transformada de Laplace
Definio
Pode-se mostrar a
magnitude e a fase
Obs.:
2 sin
(para = 0)
Im [ X (, )] = 0 (para = 0)
Re [ X (, )] =
A TL designada a analisar uma classe
de sistemas no domnio no tempo cuja
resposta ao impulso tem senoides +
exponenciais!
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Definio
Observaes:
A TF muitas vezes usada para decompor um sinal
em diversos outros, servindo estes para anlises
separadamente.
A TL tem outro objetivo, embora ela tambm indique a
resposta em freqncia (eixo j ).
Sempre que houver necessidade de solues de
equaes diferenciais (que no fundo serve para analisar
resposta em freqncia), a TL poder ser usada.
Duas comuns aplicaes na engenharia eltrica:
anlise de circuitos eltricos;
projeto de filtros analgicos (e digitais).
PMS - UNIFEI
148
Transformada de Laplace
Anlise de circuitos eltricos
Equao diferencial fora bruta h ( )
Outro mtodo => transformar cada componente para o
domnio S e verifica-se a interao entre eles.
R, j L, 1/ j C (fasores) R, sL, 1/sC
Na maioria das vezes deseja-se a relao entre o sinal
de sada e o sinal de entrada. Vejamos um exemplo:
i
d cos ( 0 .t )
di (t )
=L
= 0 .L.sin ( 0 .t )
dt
dt
i(t ) = 0 e v(t ) = 0 p/ t < 0
v(t ) = L
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Anlise de circuitos eltricos
I(s)
sL
V(s)
I ( s ) = cos(0 .t ).e st .dt =
0
+ s2
2
0
V ( s ) = 0 .L.sin(0 .t ).e st .dt =
Aplicando a lei de Ohm:
0 .s.L
V ( s ) 02 + s 2
=
= sL
0
I (s)
02 + s 2
V ( s ) = sL.I ( s ) V ( s ) = RI ( s ) V ( s ) =
PMS - UNIFEI
0 .Ls
02 + s 2
1
I (s)
sC
150
Transformada de Laplace
Anlise de circuitos eltricos
Primeiro passo
segundo passo
Vout ( s )
sL + 1 sC
Ls 2 + 1 C
=
= 2
Vin ( s ) R + sL + 1 sC Ls + Rs + 1 C
Ls 2 + 1 C
H (s) = 2
Ls + Rs + 1 C
H(s) = funo de transferncia = TL da resposta ao impulso h(t)
H() = resposta em freqncia = TF da resposta ao impulso h(t)
Aqui reside a grande diferena entre as tcnicas!
tcnicas!
A flexibilidade que H(s)
(s) proporciona
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Anlise de circuitos eltricos
Ls 2 + 1 C
H (s) = 2
Ls + Rs + 1 C
Requer manipulao algbrica
Terceiro passo
Colocar H(s) na forma de diviso polinomial
H (s) =
b2 s 2 + b1s + b0
a2 s 2 + a1s + a0
Quarto passo
H (s) =
PMS - UNIFEI
Isto ser sempre possvel se o sistema
controlado por eqs. diferenciais.
O caso do pulso no soluo de eq. dif.
Fatorar numerador e denominador:
Achar as razes dos polinmios em S.
( s z1)( s z2 )....
( s p1)( s p2 )...
z1, z2 . = zeros da equao H(s)
p1, p2 = plos da equao H(s)
152
Transformada de Laplace
Anlise de circuitos eltricos
H (s) =
Para o exemplo:
( s z1)( s z2 )
( s p1)( s p2 )
j
LC
R + R2 4 L C
p1 =
2L
j
z2 =
LC
R R2 4 L C
p2 =
2L
z1 =
Obs.: o nmero de zeros nmero de plos
Vejamos o resultado para R = 220 , L = 54 H, C = 470 pF
Transformada de Laplace
Anlise de circuitos eltricos
Diagrama de polos e zeros
Filtro de 2 plos
A largura do corte
depende da distncia
entre plos e zeros
Laplace fornece o
entendimento da
resposta em freq.
PMS - UNIFEI
Somente magnitude
154
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
exemplo
filtro PB
1 sC
Vout ( s )
I ( s ) * 1 sC
=
=
Vin ( s ) R.I ( s ) + (1 sC ) * I ( s ) R + 1 sC
H (s) =
Filtropb3d e fpb
PMS - UNIFEI
1 RC
=
s + 1 RC s +
S = + j + 1/ RC
S + = 0 => j = 0 e = 1/ RC
156
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Projeto de sistemas diretamente no domnio s
1) Especificao: o que se deseja
2) Aproximao: encontrar a funo de transferncia
para o filtro desejado
3) Sntese: o circuito eletrnico deduzido
uma arte!!! Muitas configuraes de circuito...
Para achar as razes de polinmios => implementar
mltiplos plos e zeros em sucessivos estgios...
Exemplo: circuitos biquads
Circuito Sallen-Key (1950)
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Este circuito implementa um
filtro de 2 plos sobre um
crculo de raio 1/RC.
|G(s)|=1 e freq. de corte em
1/RC (-3 dB ou 0.707).
O ganho do Amp_op modifica
a posio dos plos.
PMS - UNIFEI
158
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Passa-faixa
Especificao do filtro
Rejeita-faixa
Passa-alta
Passa-baixa
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Especificao do filtro
Passa-baixa
Passa-alta
Atenuao (dB)
Freq. limite da banda de rejeio
Freq. limite da banda de passagem
PMS - UNIFEI
160
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Passa-baixa
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Aproximao:
1
H (s) =
A( s ) ==> racional em s
significa encontrar
com coeficientes reais:
plos e zeros ocorrem em pares conjugados;
no existe plos no semi-plano direito
plos simples sobre o eixo j
G?
Exemplo: passa-baixa => G(s) = b / (S2 + a1S + a0)
x
PMS - UNIFEI
162
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Existem trs padres clssicos em
projeto de filtros analgicos:
Butterworth:
Butterworth tem plos
igualmente espaados sobre um
crculo, resultando em uma
resposta plana
Chebyshev:
Chebyshev tem plos dispostos
em uma elipse, fornecendo uma
abrupta transio, mas a custo de
ondulaes (ripples) na banda
passante.
Elliptic:
Elliptic possui zeros na banda
de corte. Isto resulta em rpida
transio, mas com ripples nas
bandas passante e de corte.
163
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Butterworth:
Butterworth as especificaes so: p, s, mxima
atenuao permitida na banda de passagem Amax e a
mnima atenuao exigida na banda de rejeio Amin.
Define-se nos projetos uma funo caracterstica do tipo
K() que cresce com a freqncia e se aproxima de zero
quando a freqncia tende a zero.
2
2
A funo atenuao dada por: A( j) = 1 + K ( j)
Sendo
A( j) =
E ( j)
1
=
R( j) G ( j)
Obs: quando k -> 0 => A -> 0 dB (1)
E = varivel de entrada e R a varivel de sada (tenso ou corrente)
PMS - UNIFEI
164
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
A atenuao em dB:
A( j) = 10 log 1 + K ( j)
dB
Definindo como a mxima distoro na banda de
passagem (p.ex. mximo ripple) => K ( j) =
K ( j) = ( p )
Para Butterworth
A( j) = 10 log 1 + 2 ( p )
2n
Ordem do filtro
dB
Faz-se uma normalizao de j => j
p = 1
s = s/ p
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
No Butterworth a normalizao tambm feita para o
erro de tal modo que:
1/ n
= ( p )
A( j) = 10 log 1 + ( p )
2
2n
A( j) = 10 log (1 + 2 n )
p = 1, =1 (Amax = 3 dB)
dB
dB
Desta forma a funo atenuao (ganho) passa a ter
apenas a ordem n como varivel.
PMS - UNIFEI
166
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Obs: qual deve ser a ordem do filtro?
1)
A( j) = 1 + K ( j)
2
A( j) = 1 + 2 ( p )
A( j = 0) = 1 (0 dB)
A( j) p
2) Para freqs. elevadas
3) Na freq. de corte (p)
2n
A( j ) = (1 + 2 )1/ 2 = Amax
1/ 2
ou = 100,1 Amax 1
1/ 2
2
= Amax
1
dB
4) Na freq. de corte superior (s)
dB
A( js ) = Amin Amin
= 20 log [ Amin ]
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Obs: qual deve ser a ordem do filtro?
A( j) = 10 log 1 + 2 ( p )
p/ s => 20 log ( Amin ) = 10 log 1 + 10
2n
dB
dB
0,1 Amax
2
2n
1 . ( s p )
2
log (100,1 Amin 1) . 100,1 Amax 1
1
n
2
log ( p )
exemplo
PMS - UNIFEI
168
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Obs: qual deve ser a funo de transferncia (ganho)?
A( j) = 10 log (1 + 2 n )
A( j) = (1 + 2 n )
dB
ou
1/ 2
G ( s )
s = 1/ n .
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Aproximao: Ex.:
G(s) =
0, 00285
S + 0, 4415S + 0,37503S + 0,10197 S 2 + 0, 02863S + 0, 00285
5
Filtro Exemplo4
PMS - UNIFEI
170
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
YA . YC
Sntese:
vo =
v
YE .(YA + YB + YC + YD ) + YD . Yc i
f. passivo ==>RLC
f. ativo ==> AOp + RC
YA = 1/RA
YB = s.CB
YC = 1/RC
YD = 1/RD
YE = s.CE
Estrutura de Realimentao Mltipla (MFB)
PMS - UNIFEI
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Sntese:
G (s) =
( RA .RC .RD .CB .CE )
1
1
1 s
1
S2 +
+
+
+ ( RD .RC .C E .CB )
RA RC RD C B
YA = 1/RA
YB = s.CB
YC = 1/RC
YD = 1/RD
YE = s.CE
Estrutura de Realimentao Mltipla (MFB)
PMS - UNIFEI
172
Transformada de Laplace
Filtros Analgicos
Obs.: rels de proteo possuem um filtro da natureza
apresentada com a funo antialias.
fs => fc ==> filtragem + pesada ==> atrasos
fs => maior carga computacional na CPU
PMS - UNIFEI
VIII. Transformada Discreta de Fourier
PMS - UNIFEI
174
Transformada Discreta de Fourier (DFT)
Sinais discretos e peridicos
DTFT ou DFT
Computao digital s
trabalha com DFT!!
DFT
PMS - UNIFEI
Transformada Discreta de Fourier (DFT)
Sinais discretos e peridicos
Os coeficientes discretos da srie de Fourier de um sinal
peridico, discretizado com N amostras por perodo, podem
ser obtidos da seguinte maneira:
ak =
2 N
2
x[n]cos(n k )
N n =1
N
2
bk =
2 N
2
x[n]sin(n k )
N n =1
N
jk ( ) n
1 N
X [k ] = x[n].e N = ak jbk
N n =1
Srie de Fourier para sinal
discreto.
PMS - UNIFEI
Coeficientes complexos
x[n] = X [k ].e
jk (
2
)n
N
k =1
176
Transformada Discreta de Fourier (DFT)
Sinais discretos e peridicos
Observao importante:
Como foi mostrado, x[n] = xN [n]. Por este fato
a0 = aN ou ak = ak + N
Os coeficientes ak formam uma seqncia peridica
com perodo N da qual tiramos apenas N termos
consecutivos para obter a srie de Fourier (espectro)
de x[n].
Obs: no h problema de convergncia (srie finita)
PMS - UNIFEI
Transformada Fourier Discreta no Tempo(DTFT)
Sinais discretos e no-peridicos
Dado um sinal contnuo x(t), limitado no tempo, se
tomarmos N amostras de x(t) em intervalos igualmente
espaados (T), de modo que x(n) = x(nT), 0 < n < N 1, ento
a transformada de Fourier deste sinal ser:
N
X ( j) = x[ n].e jn
n =1
Observa-se que X(j) uma funo peridica e contnua
em . No entanto, desejvel obter uma descrio finita
da transformada, ou seja, N nmeros, os quais descrevem
completamente X(j). A chave para isso considerar uma
extenso peridica do sinal discreto limitado no tempo.
PMS - UNIFEI
178
Transformada Fourier Discreta no Tempo(DTFT)
Sinais discretos e no-peridicos
Pode-se mostrar que:
N 1
X () = x[n].e jk n 0
ou melhor
n =0
N 1
X () = x[n].e
jk n
2
N
Transformada Fourier
Discreta no Tempo
n =0
Pode-se mostrar que a DFT relaciona uma funo
peridica amostrada e uma funo de peridica
amostrada
PMS - UNIFEI
Transformada Fourier Discreta no Tempo(DTFT)
Sinais discretos e no-peridicos
0=2/T
PMS - UNIFEI
180
Transformada Fourier Discreta no Tempo(DTFT)
Sinais discretos e no-peridicos
PMS - UNIFEI
Transformada Fourier Discreta no Tempo(DTFT)
Sinais discretos e no-peridicos
Amostragem
na frequencia
PMS - UNIFEI
182
Transformada Fourier Discreta no Tempo(DTFT)
Sinais discretos e no-peridicos
Fftcos harm exemplo1
PMS - UNIFEI
Bibliografia
Alan V. Oppenheim Signal and Systems, Prentice-Hall, 1983
Steven W. Smith - Digital Signal Processing, California Technical
Publishing, 1999
Arun G. Phadke & James S. Thorp - Computer Relaying for Power
System, Research Studies Press, 1988
C. Sidney Burrus - Wavelets and Wavelet Transforms, Printice-Hall,
1998
PMS - UNIFEI
184
Processamento Digital de Sinais
- Fundamentos para Rels Numricos -
Prof. Paulo Mrcio da Silveira
Universidade Federal de Itajub
Grupo de Estudos da Qualidade
da Energia Eltrica
PMS - UNIFEI
Sumrio
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
PMS - UNIFEI
Introduo
Estatstica, Probabilidade e Rudos
Propriedades Matemticas dos Sinais
Representaes de Sinais
Convoluo de sinais
Transformada de Fourier
Transformada de Laplace
Transformada Discreta de Fourier
Teoria da Amostragem
Sinais e Sistemas Numricos
Transformada Z
Algoritmos para Proteo Numricos
Algoritmos para Funes de Proteo
Tcnicas Avanadas
IX. Teoria da amostragem
PMS - UNIFEI
Teoria da Amostragem
Conversor Analgico-Digital
Byte LSB
Byte MSB
xxxxxxxx
xxxxxxxx
12 bits
Converso em no real:
Resoluo do conversor (Q): step= Vfs/(2nb)
step=0.002441 (12 bits -5 + 5 V)
passos
Valor = ( msb + lsb / 256 ) / 256 10 5
11111111 1111
Msb = 255, lsb = 240 => V=4,99755 v
10000000 0000
msb = 128, lsb = 0
msb = 0, lsb = 0
00000000 0000
PMS - UNIFEI
4096
=> V = 0 v
=> V = -5,00 v
4
Teoria da Amostragem
Conversor Analgico-Digital
Transf. de
isolamento
Filtro
Anti-Aliasing
VA
S/H
VB
S/H
VC
S/H
IA
S/H
IB
S/H
IC
S/H
Isolamento
ptico
Contato do 52
Relgio
MultiPlex
A/D
ROM
RAM
E/S
digital
Teclado
&
Monitor
EPROM
Comum
serial
Disparo do 52
PMS - UNIFEI
Teoria da Amostragem
Conversor Analgico-Digital
PMS - UNIFEI
Teoria da Amostragem
Conversor Analgico-Digital
O erro de quantizao atua como
um rudo rosa de mdia zero
e varincia Q/sqrt(2)
Q = VFS 2n
PMS - UNIFEI
Teoria da Amostragem
Anlise no domnio da
freqncia
No h sobreposio de
espectro => O sinal original
pode ser reconstituido
PMS - UNIFEI
Teoria da Amostragem
Anlise no domnio da
freqncia
Sobreposio de espectro
=>
* Erros na anlise
espectral
* Erros no espectro da
fundamental
* Erros na reconstituio
do sinal
PMS - UNIFEI
Teoria da Amostragem
Anlise no domnio da freqncia
PMS - UNIFEI
10
Teoria da Amostragem
Anlise no domnio da
freqncia
Critrio de Nyquist
Teorema de Shanon
fS > 2 fM
Erro na
fundamental
nH = ns 1
fftharm/exemplo2
PMS - UNIFEI
Teoria da Amostragem
Erro de aliasing anlise no domnio do tempo
Signals/exemplo3
PMS - UNIFEI
12
Teoria da Amostragem
Reconstruo
O sinal original pode ser
reconstitudo aplicando-se
a tcnica da interpolao.
Observar que a
convoluo da
transformada de Fourier
inversa de um pulso pela
transformada inversa da
funo amostrada.
PMS - UNIFEI
Teoria da Amostragem
Reconstruo do sinal
O sinal original pode ser
reconstitudo aplicando-se
a tcnica da interpolao.
Observar que a
convoluo da
transformada de Fourier
inversa de um pulso pela
transformada inversa da
funo amostrada.
PMS - UNIFEI
14
X. Sinais e Sistemas Numricos
PMS - UNIFEI
Sinais e Sistemas Numricos
Conceitos e Equao de Diferenas
Todo sistema em processamento de sinais
representado, para anlise ou sntese por um
modelo matemtico ou um operador.
PMS - UNIFEI
16
Sinais e Sistemas Numricos
Conceitos e Equao de Diferenas
Todo sistema em processamento de sinais
representado, para anlise ou sntese por um
modelo matemtico ou um operador.
y [ k ] = Op { x [ k ]}
Op um operador matemtico, por exemplo:
Transformada de Fourier, ou ainda
um conjunto de equaes
PMS - UNIFEI
Sinais e Sistemas Numricos
Conceitos e Equao de Diferenas
Domnio do tempo
y (t ) = x(t ) h(t )
Domnio da freqncia
X ()
PMS - UNIFEI
H ()
Y ()
Y () = X () H ()
18
Sinais e Sistemas Numricos
Conceitos e Equao de Diferenas
y[n] = x[n] h[n]
Y( f ) = X ( f ) H ( f )
PMS - UNIFEI
Sinais e Sistemas Numricos
Conceitos e Equao de Diferenas
X(f )
H( f )
Y( f ) = X ( f ) H ( f )
Y( f )
H( f ) =
Y( f )
X(f )
No domnio do tempo o operador h(t) denominado de Resposta ao Impulso.
No domnio S o operador H(s) denominado de Funo de Transferncia.
No domnio f ou o operador H(f) denominado de Resposta em Freqncia.
H(s) e H(f) aparecem na forma de polinmios!!
PMS - UNIFEI
20
10
Sinais e Sistemas Numricos
Conceitos e Equao de Diferenas
M 1
y[n] = x[n] h[n] = x[ j ].h[n j ]
j =0
Matematicamente, a excitao e a resposta de um vasto subconjunto
de sistemas LIT satisfazem o que denominamos de equaes de
diferenas de ordem N.
PMS - UNIFEI
Sinais e Sistemas Numricos
Conceitos e Equao de Diferenas
N
n =0
m =0
an .y[k n] = bm .x[k n]
a0 . y[ k ] + a1. y[ k 1] + ... + aN . y[ k N ] = b0 .x[ k ] + b1.x[ k 1] + ... + bM .x[ k M ]
Isolando y[k], vem
M
N
bm
a
.x[k m] n . y[k n]
m o ao
n =1 ao
y[k ] =
Denominada de equao de diferenas!
Os coeficientes a e b representam o sistema LIT
PMS - UNIFEI
22
11
Sinais e Sistemas Numricos
Conceitos e Equao de Diferenas
Existem duas formas de realizao de um sistema LIT:
- Realizao recursiva
M
N
bm
a
.x[k m] n . y[k n]
m o ao
n =1 ao
y[k ] =
Ex.: filtros IIR (Infinite Impulse Response)
y[n] + a. y[n 1] = b0 .x[n] + b1.x[n 1]
delay
PMS - UNIFEI
Sinais e Sistemas Numricos
Conceitos e Equao de Diferenas
Existem duas formas de realizao de um sistema LIT:
- Realizao no-recursiva
M
bm
.x[k m]
m o ao
y[k ] =
Ex.: filtros FIR (Finite Impulse Response)
OBS.: Filtros numricos para rels obedecem este princpio!!
y[n] = b0 .x[n] + b1.x[n 1]
PMS - UNIFEI
24
12
Sinais e Sistemas Numricos
Conceitos e Equao de Diferenas
Pode-se provar que:
H( f ) =
1 .2
m=0
N
j 2 f .n
a .e
n =0
0 .8
Amplitude
b .e
j 2 f .n
0 .6
0 .4
0 .2
0
0
10
15
20
25
Freq n cia
30
35
40
45
50
filtros/exemplo4
PMS - UNIFEI
XI. Transformada Z
PMS - UNIFEI
26
13
Transformada Z
Representao matemtica
A Transformada Z e a Transformada de Laplace so
tcnicas paralelas.
Vejamos:
X (S ) =
X (, ) =
x(t ).e St .dt
x(t ).e
( + j ) t
.dt
3 passos so necessrios para se chegar
Transformada Z:
PMS - UNIFEI
Transformada Z
Representao matemtica
1) Suponhamos o sinal discreto x[n]
X (, ) =
x[n].e n .e jn
Sinal contnuo em S
n =
2) Vamos re-escrever as exponenciais:
y[n] = e n
ou
y[n] = r n
So dois modos distintos de expressar a mesma coisa. Um modo
pode mudar para o outro
y[n] = r n = eln( r )
PMS - UNIFEI
= e n ln( r ) = e n = ln(r )
28
14
Transformada Z
Representao matemtica
Sinal contnuo em S
y[n] = e n
ou
y[n] = r n
PMS - UNIFEI
Transformada Z
Representao matemtica
3)
X (r , ) =
x[n].r
.e jn
n =
z = re j
Vamos melhorar a representao fazendo
Logo:
X ( z) =
x[n].z
z nada mais que um
operador matemtico
n =
Que a Transformada Z da seqncia x[n]!!
Z { x[ n]} = X ( z ) =
x[n].z
n =
PMS - UNIFEI
30
15
Transformada Z
Plano S e Plano Z
Porque fazer tal transformao?
PMS - UNIFEI
Transformada Z
Plano S e Plano Z
Porque fazer tal transformao?
A transformada Z fornece um meio mais simples de
trabalhar com funes de transferncia, o que ideal
para projeto de filtros recursivos ou no recursivos,
alm de outras reas de aplicao.
Enquanto no plano S utiliza-se duas variveis na forma
retangular (+j), no plano Z so usadas duas
variveis na forma polar (r, ). A distncia da origem
r e o valor do decaimento exponencial a distncia
angular .
Em outras palavras, a varivel complexa representando
um ponto no plano Z formada de 2 parmetros reais
na forma polar. Analisar!!
PMS - UNIFEI
32
16
Transformada Z
Plano S e Plano Z
Obs.:
No plano S, vai de infinito a + infinito.
No plano Z, vai de 0 a 2 (espectro de freqncia
para sinais discretos). Muitos autores usam .
Laplace avalia Fourier fazendo = 0;
TZ avalia a DFT no plano Z para r = 1.
PMS - UNIFEI
Transformada Z
Bloco de atraso
Vamos retomar a definio:
X ( z) =
x[n].z
n =
Qual Transf. Z de y[k] = x[k-n] ?
Soluo: aplicando a definio:
Y ( z) =
x[k n].z k
k =
Y ( z) =
x[m].z
.z n
m = n
Faz-se aqui uma mudana
de varivel: m = k n
k=m+n
Por este motivo a TZ vista como
um bloco impondo um atraso
Y ( z ) = x[ m].z m .z n = X ( z ).z n
m =0
PMS - UNIFEI
34
17
Transformada Z
Relao entre a TZ e a equao de diferenas
a0 . y[k ] + a1 y[k 1] + ..... + an y[ k n] = b0 .x[ k ] + b1 x[k 1] + ..... + bm x[ k m]
Utilizando a transformada Z
a0 .Y ( z ) + a1.Y ( z ).z 1 + ..... + anY ( z ).z n = bo . X ( z ) + b1 X ( z ).z 1 + ..... + bm X ( z ).z m
Y ( z ) ao + a1.z 1 + ..... + an .z n = X ( z ) bo + b1.z 1 + ..... + bm .z m
H ( z) =
Y ( z ) bo + b1 z 1 + ...... + bm .z m
=
X ( z ) ao + a1 z 1 + ...... + an .z n
Funo de transferncia em Z
Forma recursiva
Forma no recursiva = a0=1, demais = 0
PMS - UNIFEI
Transformada Z
Relao entre a TZ e a equao de diferenas
A resposta em freqncia de uma dada eq. de diferenas
=> basta fazer z = e j = e j 2 f
PMS - UNIFEI
36
18
Transformada Z
Relao entre a TZ e a equao de diferenas
H ( z) =
Y ( z ) bo + b1 z 1 + ...... + bN .z N
=
X ( z)
ao
rfreq/exemplo5
PMS - UNIFEI
Transformada Z
Relao entre a TZ e a equao de diferenas
z2
H ( z) = 2
z + z +1
H ( ) = H ( z ) z =e j
filtros/exemplo4
PMS - UNIFEI
38
19
XII. Algoritmos para proteo numrica
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Conceitos
Y=
Ym j
e
2
rms
Y
y (t ) = Ym cos(t + )
PMS - UNIFEI
40
20
Algoritmos para proteo numrica
Janela de amostragem
Exemplo de aplicao:
obter perfil de sags...
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Algoritmos de amostragem sncrona
I - Algoritmos com amostragem sncrona (valor
histrico)
Um dos primeiros algoritmos propostos. Consiste em
amostrar o valor de pico de um sinal de corrente, de
forma a obter uma quantidade proporcional ao valor
eficaz da onda. (Mantey - 1969)
Consiste em:
Detectar a passagem do sinal por zero;
Esperar de ciclo e amostrar o valor
instantneo do sinal (valor de pico);
A grande desvantagem que ele sensvel a transitrios e rudos
PMS - UNIFEI
42
21
Algoritmos para proteo numrica
Algoritmos de amostragem assncrona
II - Algoritmos assncronos
A - Algoritmos de regime estacionrio estvel;
B - Algoritmos de filtragem digital;
C - Algoritmos baseado na equao diferencial;
D - Algoritmos baseados nos transitrios de falta.
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
A.1- Clculo da amostra e derivada (supe os sinais de tenso e
corrente senoidais) - Mann e Morrison - 1971
i (t ) = I p .sen(0t + )
i(t ) =
di (t )
= I p .0 .cos(0t + )
dt
i(t )
= I P .cos(0t + )
0
i(t )
I = [i (t ) ] +
0
i( k ) i( k 2)
ik 1 =
2T
2
p
PMS - UNIFEI
(1)
(2)
de
(1)
(2)
i (t ).0
= tg 1
i(t )
44
22
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
A.1A.1- Clculo da amostra e derivada (supe os sinais de tenso e
corrente senoidais)
senoidais)
caractersticas:
janela de dados pequena (3 amostras ou 2T s), para N = 12
=> janela de 2,77 ms
hiptese de sinal senoidal puro => componentes aperidicas
e harmnicos
componente aperidica pode ser eliminada via hardware ou
software
A derivada deteriora a relao sinal / rudo ficando o
algoritmo,
muito
sensvel
a
harmnicos
superiores,
notoriamente o terceiro e outras freqncias elevadas no
harmnicas, todas as quais produzem erros nocivos.
Exerccio: Analisar a resposta em freqncia !!!
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
A.2 - Algoritmo Baseado no Clculo da Primeira e Segunda
Derivada
Tambm supe-se sinais senoidais.
i = I p sen(0t + )
i = I p .0 .cos(0t + )
i = I p .02 .sen(0t + )
i i
I p2 = + 2
0 0
i(k 1) =
PMS - UNIFEI
(i
(k )
i( k 2) )
2T
e
e
i.0
= tg 1
,
i '
ik =
(i
(k )
sendo :
2i( k 1) + i( k 2) )
T2
46
23
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
A.2 - Algoritmo Baseado no Clculo da Primeira e Segunda
2
Magnitude norm alizada da variao da banda
Magnitude norm alizada da varao da banda
Derivada
15
Limite superior
Limite inf erior
1.5
Limite superior
Limite inf erior
10
0.5
0
0
Mltiplos da freqncia fundamental
0
0
Mltiplos da freqncia fundamental
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
A.3 - Algoritmo Baseado na Aproximao da Curva Senoidal (Para
clculo de impedncia)
Supe-se os sinais de tenso e corrente senoidais
V =Vp.sen(t + + )
I =Ip.sen(t + )
tomando-se amostras em intervalos consecutivos :
Vk = Vp.sen(tk + +)
Vk-1 = Vp.sen(tk + + - T)
Vk-2 = Vp.sen(tk+ + - 2T)
Ik = Ip.sen(tk + )
Ik-1 = Ip.sen(tk + - T)
Ik-2 = Ip.sen(tk+ - 2T)
Empregando transformaes trigonomtricas as expresses acima
podem ser expandidas, encontrando-se:
PMS - UNIFEI
48
24
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
A.3 - Algoritmo Baseado na Aproximao da Curva Senoidal (Para
clculo de impedncia)
R=
Vp
Ip
cos
X=
Vp
Ip
sen
resultando :
R=
X=
2V( k 1) .I ( k 1) V( k ) .I ( k 2) V( k 2) .I ( k )
2 ( I (2k 1) I ( k 2) .I ( k ) )
V( k 1) .I ( k ) V( k ) .I ( k 1)
I (2k 1) I ( k 2) .I ( k )
sen T
Como exerccio: fazer a prova destas expresses.
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
A.4 - Algoritmo Baseado na Aproximao da Curva Senoidal com
janela de dados reduzida
Este algoritmo se supe que as ondas de tenso e corrente so
senoidais puras de freqncia igual a nominal do sistema.
V=
vk2 + vk2+1 2vk .vk +1.cos T
sen T
I=
ik2 + ik2+1 2ik .ik +1.cos T
sen T
VI cos =
PMS - UNIFEI
Erros devido a componente
exponencial e devido
componentes harmnicas.
vk .ik + vk +1.ik +1 (vk +1.ik + vk .ik +1 ).cos T
sen T
50
25
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B - Algoritmos de Filtragem Digital
O objetivo determinar de modo exato, as componentes reais e
imaginrias das ondas de tenso e corrente da freqncia
industrial.
V = VR + jVI
I = I + jI
R
Impedncia aparente:
G
V
Z A = RA + jX A =
I
RA =
VR I R + I IVI
I I2 + I R2
ou seja :
XA =
VI I R I IVR
I R2 + I I2
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B - Algoritmos de Filtragem Digital
PMS - UNIFEI
52
26
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1. Algoritmos de filtros baseados na anlise de Fourier:
Hiptese: os sinais de tenso e corrente so peridicos =>
componente exponencial de falta uma fonte de erro.
x(t ) = A0 + An .cos(n0t n )
n =1
x(t ) = A0 + ( An .cos n .cos n0t An .senn .senn0t )
n =1
x(t ) = A0 + (Yc .cos n0t Ys .senn0t )
n =1
==> An = Yc2n + Ys2n
12
e k = tg 1 Yc2n / Ys2n
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1. Algoritmos de filtros baseados na anlise de Fourier:
Ramamoorth
Yc 1 T
x(t ).cos(0t ).dt
=
2 T 0
Ys 1 T
=
x(t ).sen(0t ).dt
2 T 0
Constantes a determinar
C 1
= (Yc jYs ) ==> componente fundamental
2 2
PMS - UNIFEI
54
27
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1. Algoritmos de filtros baseados na anlise de Fourier:
Ramamoorth
T
Yc =
T0
N 1
xk N cos 0 + 2 xk N + n cos ( n0T ) + xk cos ( N 0T )
n =1
N 1
xk N sen0 + 2 xk N + nsen ( n0T ) + xk sen ( N 0T )
n =1
2
1
T
n0T =
n
=
N
T0 N
T
Yc =
T0
Resultando:
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1. Algoritmos de filtros baseados na anlise de Fourier:
Ramamoorth
Yc =
1
N
N 1
2
x
xk N + n cos n + xk
+
2
kN
N
n =1
Ys =
1
N
N 1
2
x
2
sen
N
+
n
n
N
n =1
A = (Yc2 + Ys2 )
12
e = tg 1 ( Ys2 / Yc2 )
Para N = 6 amostras por ciclo, resulta em:
PMS - UNIFEI
56
28
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1. Algoritmos de filtros baseados na anlise de Fourier:
Ramamoorth
Yc =
Ys =
1
[ xk 6 + xk 5 xk 4 xk 3 xk 2 + xk 1 + xk ]
6
3
[ xk 5 + xk 4 xk 2 xk 1 ]
6
Obs.: amostra o sinal com N = 6 e submete ao
filtro as ltimas 7 amostras.
Rffullramoo/exemplo5
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1. Algoritmos de filtros baseados na anlise de Fourier:
Ramamoorth
1.4
1.2
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0
PMS - UNIFEI
58
29
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
No caso de rel de distncia a impedncia vista, na forma polar, :
Z =
2
Vc2 + Vs2
I s2 + I c2
= tg 1
Is
V
tg 1 s
Ic
Vc
e na forma retangular
R=
Vc I c + I sVs
I s2 + I c2
X=
Vs I c I sVc
I c2 + I s2
As qualidades filtrantes deste algoritmo so excelentes.
A sada responde lenta, suave e precisa para uma forma
de onda distorcida;
Desvantagem : o tamanho da janela (1 ciclo).
Livro Ziegler
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1.2 - Algoritmo baseado na DFT (Janela de 1 ciclo)
Lembrando que os coeficientes de Fourier podem ser obtidos a
partir da DFT:
N 1
X [k ] = x[n].e
jk
2
n
N
X k = NCk =
n =0
N
(Yc jYs )
2
Coeficientes espectrais da seqncia x[n], n=0 a N-1
A componente fundamental (k=1) do sinal (V e I ), na forma
Yccos (0t) + Yssen(0t), pode ser obtida por:
Yc =
2
N
N 1
x
l =0
( n N +l )
2.l
.cos
;
N
Desvantagem: Janela de 1 ciclo
PMS - UNIFEI
Ys =
2
N
N 1
x
l =0
( n N +l )
2.l
.sen
N
60
30
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1.2 - Algoritmo baseado na DFT (Janela de 1 ciclo)
Exemplo: Janela de 1 ciclo com N = 6
1
[ 2 xk 5 + xk 4 xk 3 2 xk 2 xk 1 + xk ]
6
3
Ys =
[ xk 4 + xk 3 xk 1 xk ]
6
Yc =
Resposta em freqncia:
z=e
2 f
N f0
H c ( z) =
Yc ( z ) 1
= 1 z 1 2 z 2 z 3 + z 4 + 2 z 5
X ( z) 6
H s ( z) =
Ys ( z )
3
1 z 1 + z 3 + z 4
=
X ( z)
6
matlab
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1.2 - Algoritmo baseado na DFT (Janela de 1 ciclo)
Exemplo: Janela de 1 ciclo com N = 6
a=1;
bc=[1 -1 -2 -1 1 2]*(1/6);
[wc,hc]=freqz(bc,a,1024,'whole');
figure;
plot(abs(wc))
ef=(0:1:1023)*60*6/1024;
figure;
plot(ef,abs(wc))
bs=[-1 -1 0 1 1 0]*(sqrt(3)/6);
[ws,hs]=freqz(bs,a,1024,'whole');
figure;
plot(ef,abs(wc),'b',ef,abs(ws),'r');
s=sqrt(abs(wc).^2+abs(ws).^2)/sqrt(2);
figure;
plot(ef,s)
>>
matlab
PMS - UNIFEI
62
31
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
A.2 - Algoritmo baseado na DFT (Janela de 1 ciclo)
16 amostras/ciclo
Magnitude normalizada da variao da banda
1.4
Limite superior
Limite inferior
1.2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0
Mltiplos da freqncia fundamental
Filtrofir1 e firrm/exemplo5
Projetar filtro antialiasing
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1.3 - Algoritmo baseado na DFT - janela de 1/2 ciclo
A base do algoritmo a mesma do caso anterior, porm a janela
utiliza amostras dentro de meio ciclo somente.
Yc =
Ys =
N /2
4
N
4
N
N /2
l =1
N
( n +l )
2
x
l =1
N
( n +l )
2
2.l
.cos
;
N
2.l
.sen
H uma degradao na resposta em freqncia em relao ao anterior.
Exemplo: N = 8
Janela de 1 ciclo => pontos nulos na freqncias 2, 3, 4, 5 e 6 (a 7
no)
Janela de 1/2 ciclo ==> pontos nulos 3 e 5
PMS - UNIFEI
64
32
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
A.2 - Algoritmo baseado na DFT - janela de 1/2 ciclo
Magnitude normalizada da variao da banda
1.4
Limite superior
Limite inferior
1.2
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0
Mltiplos da freqncia fundamental
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1.4 - Algoritmo Recursivo de Fourier
o procedimento neste caso, consiste em utilizar N pares de filtros,
ao invs de um nico par.
Para N amostras por ciclo, os N pares de filtros so:
N 1
2
+j ;
Yc = x( n N +l ) .cos
N
l =0
N 1
2
+j
Ys = x( n N +l ) .sen
N
l =0
2
j = j ,
j = 0 ... N -1
N
Ao entrar uma nova amostra, a nova janela filtrada pelo prximo
filtro.
PMS - UNIFEI
66
33
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1.4 - Algoritmo Recursivo de Fourier
Exemplo:
[ xk 1 ,..., xk N +1 , xk N ]
filtradas pelo filtro Ys com = 0, resultando:
2( N 2)
N 1
Ysk 1 = xk 1sen0 + ... + xk N +1sen
+ xk N sen 2
N
N
Com a entrada da prxima amostra, a janela de dados passa a
conter
[ xk ,..., xk N +1 , xk N +1 ]
a qual agora filtrada pelo par de filtros com = -2/N:
2
2( N 2)
Ysk = xk sen - + xk 1sen0 + ... + xk N +1sen
N
N
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.1.4 - Algoritmo Recursivo de Fourier
Exemplo:
concluso: as amostras k-1, ..... K - N + 1 so multiplicadas nos
dois casos pelos mesmos coeficientes ==>
2
Ysk = Ysk +1 + ( xk xk N )sen
k
N
2
Yck = Yck +1 + ( xk xk N ) cos k
N
PMS - UNIFEI
68
34
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.2 - Algoritmo Baseado no Mtodo dos Mnimos Quadrados
A idia neste caso, consiste na aproximao pelo mtodo dos
mnimos quadrados, de uma onda, cuja expresso geral :
M
x(t ) = Pl .sen ( l.0 .t + l ) + Po .e
l =1
x(t) - funo variando no tempo;
- constante de tempo exponencial
M - O componente harmnico de maior ordem presente no sinal
Po - valor da exponencial em t = 0
Pl - valor de pico do harmnico l-simo
l - ngulo de fase do harmnico l-simo.
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.2 - Algoritmo Baseado no Mtodo dos Mnimos Quadrados
A resoluo do problema se realiza na hiptese de que o sinal de
falta conter determinadas freqncias e a componente
exponencial representada por alguns termos da srie de Taylor.
obvio que o resultado obtido, dado pelas componentes seno e
cosseno da onda fundamental, ser mais preciso quanto mais
precisa for a hiptese.
Ex.:
Somente 3o harmnico + os 3 primeiros termos da srie de
Taylor para a componente fundamental ser:
S (t ) = k0
k0
k
t + 02 t 2 + k1 sen(0t + 1 ) + k3 .sen(30t + 3 )
2
num dado instante t.
PMS - UNIFEI
70
35
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.2 - Algoritmo Baseado no Mtodo dos Mnimos Quadrados
s (t1) = a1.x11 + a2 .x12 + a3 .x13 + a4 .x14 + a5 .x15 + a6 .x16 + a7 .x17
com :
a1 = k0
a2 = k1.cos1
a3 = k2.sen1
a4 = k3.cos3
a5 = k4.sen3
a6 = k0/
a7 = k0/22
x11 = 1
x12 = sen0t1
x13 = cos0t1
x14 = sen30t1
x15 = cos30t1
x16 = t1
x17 = t21
Analogamente se pode escrever a equao para um instante t2 :
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.2 - Algoritmo Baseado no Mtodo dos Mnimos Quadrados
s (t2 ) = a1.x21 + a2 .x22 + a3 .x23 + a4 .x24 + a5 .x25 + a6 .x26 + a7 .x27
e assim para qualquer outro instante tn.
Os instantes so igualmente espaados de t, e os valores de
s(t1), s(t2),.....,s(tn) so as amostras do sinal.
Com as amostras podemos escrever um sistema de n equaes
com sete incgnitas (neste caso exemplo).
Na forma matricial :
[x].[A] = [S]
se n = 7, [A] quadrada e a soluo :
[A] = [x]-1.[S]
PMS - UNIFEI
72
36
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.2 - Algoritmo Baseado no Mtodo dos Mnimos Quadrados
Quando se utilizam mais amostras que incgnitas, m > 7, pode-se
trabalhar com a soluo que minimiza o quadrado dos erros :
[ B ] = ([ x] .[ x ]) .[ x]
T
logo
[ A] = [ B ].[ S ] [7 1] = [7 n][ n 1]
Com o sistema acima, pode-se obter todos os elementos do vetor
A. Vale lembrar, no entanto, que para a maioria das funes de
proteo somente de interesse as componentes real e imaginria
do fasor que representa a onda fundamental. No exemplo dado,
bastaria achar a2 e a3.
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona B) Filtragem Digital
B.2 - Algoritmo Baseado no Mtodo dos Mnimos Quadrados
Exerccio:
Projetar um algoritmo baseado no mtodo dos mnimos quadrados
com as seguintes caractersticas:
fs = 480 Hz; janela de 1 ciclo; curva a ser ajustada:
x(t ) = Y1 cos 0t + Y2 sen0t + Y3 cos 20t + Y4 sen 20t +
Y5 cos 30t + Y6 sen30t + Y7 e 22t
Obter tambm a resposta em freqncia do filtro.
PMS - UNIFEI
74
37
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
B.2 - Algoritmo Baseado no Mtodo dos Mnimos Quadrados
1.4
Magnitude normalizada da variao da banda
Lim ite s uperior
Lim ite inferior
1.2
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0
3
4
5
6
Mltiplos da freqncia fundam ental
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
B.3 Algoritmos baseados em Filtro de Kalman
Os algoritmos determinsticos so essencialmente filtros digitais
no recursivos (FIR). Estes filtros possuem coeficientes constantes,
utilizam janelas de comprimento finito e suas sadas dependem
somente dos dados contidos dentro da janela. Por sua vez, o filtro
de Kalman um filtro recursivo (IIR) cujas sadas dependem das
entradas presentes bem como de todas as entradas anteriores.
Alm disso, so baseados nas estatsticas dos sinais e, dependendo
do modelo selecionado para representar o sinal, seus coeficientes
de ganho so variantes no tempo (ganhos no estacionrios).
y1 ( k )
y1 ( k 1)
y1 ( k 1)
y ( k ) = y ( k 1) + K k y( k ) H k y ( k 1)
2
2
onde e H so as matrizes de transio de estados e de medio, respectivamente, e Kk
o vetor ganho de Kalman, contendo os coeficientes que variam no tempo.
PMS - UNIFEI
76
38
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
B.3 Algoritmos baseados em Filtro de Kalman
Uma abordagem comum neste tipo de algoritmo prope as
seguintes matrizes:
cos 2 sen 2
N
N
=
H = [1 0]
sen 2 cos 2
N
N
A filtragem de Kalman para uso em proteo numrica envolve um
melhor conhecimento prvio do sistema a ser protegido e das
estatsticas dos sinais, principalmente, dos rudos de falta. Alm
disso, s se justificaria se a covarincia de erro da medio
diminusse significativamente durante os primeiros ciclos aps a
ocorrncia da falta, o que nem sempre verdade. Nesse caso, a
filtragem de Kalman possui a mesma habilidade do algoritmo da
DFT, porm com uma carga computacional notavelmente maior.
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
B.3 Algoritmos baseados em Filtro de Kalman
A filtragem de Kalman para uso em proteo numrica envolve um
melhor conhecimento prvio do sistema a ser protegido e das
estatsticas dos sinais, principalmente, dos rudos de falta. Alm
disso, s se justificaria se a covarincia de erro da medio
diminusse significativamente durante os primeiros ciclos aps a
ocorrncia da falta, o que nem sempre verdade. Nesse caso, a
filtragem de Kalman possui a mesma habilidade do algoritmo da
DFT, porm com uma carga computacional notavelmente maior.
PMS - UNIFEI
78
39
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
B.3 Algoritmos baseados em Filtro de Kalman
Magnitude normalizada da variao da banda
1.4
Limite superior, k1 = 0.6003
Limite inferior, k2 = -0.1985
Limite superior, k1 = 0.1316
Limite inferior, k2 = -0.0080
1.2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0
2
3
4
Mltiplos da freqncia fundamental
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
B.4 Algoritmos usando Phaselets
Em 1996 Adamiak et al. (GE Multlin), apresentaram uma nova
tcnica para clculo dos fasores de tenso e corrente. Est tcnica,
denominada de phaselet (mini fasor) tem sido utilizada nos rels
de proteo da GE lanados em 1998. Embora parte deste
desenvolvimento esteja ainda muito restrita este fabricante,
algums pormenores so descritos a seguir.
Phaselet Realp =
pP
k = p P P +1
Phaselet Imag p =
pP
k = p P P +1
2 k 1 x
k
N 2
cos
2 1
k xk
N 2
sen
p o ndice da phaselet; P o nmero de amostras por phaselets
por ciclo e xk representa a k-sima amostra do sinal.
Sendo N o nmero de amostras por ciclo, existem N/P phaselets por ciclo.
PMS - UNIFEI
80
40
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
B.4 Algoritmos usando Phaselets
Grupos de phaselets podem ser somados e transformados para
criar um fasor, conforme Eqs. abaixo.
n
Soma PhaseletRealn =
p =n
Soma Phaselet Imagn =
W
P
Phaselet Realp
+1
p=n
W
P
Phaselet Imag p
+1
sendo W o tamanho da janela em amostras e n o ndice do fasor.
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
B.4 Algoritmos usando Phaselets
Segundo os autores, as phaselets tornam mais eficiente a
computao dos fasores sobre uma janela de dados que no
restrita a um mltiplo de um ciclo ou de meio ciclo do sinal
fundamental.
No caso de uma janela de dados que seja mltiplo de meio ciclo, a
computao das somas das phaselets exatamente igual a DFT.
n
n
2
2
Fasor Realn = Phaselet Realp Fasor Imagn = Phaselet Imag p
N p = n N +1
N p = n N +1
PMS - UNIFEI
82
41
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
B.4 Algoritmos usando Phaselets
No caso de uma janela no mltipla de meio ciclo, existe uma
correo adicional, como resultado das funes seno e cosseno
no serem ortogonais sobre tal janela. Essa correo feita
multiplicando-se as phaselets por uma matriz de normalizao dois
por dois. Tal matriz depende do tamanho da janela, do nmero de
amostras por ciclo, do nmero de amostras por phaselet e da
phaselet atual. Para um algoritmo com 8 phaselets por ciclo,
existiro 64 diferentes matrizes de normalizao.
Fasor Realn TRR (n , W ) TRI (n , W ) Soma Phaselet Realn
Fasor Imag = T (n , W ) T (n , W ) Soma Phaselt Imag
n
n
II
IR
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona A) Regime estacionrio estvel
B.4 Algoritmos usando Phaselets
Em regime permanente uma janela de um ciclo usada. As
phaselets so somadas fornecendo resultado equivalente a DFT
com janela de um ciclo. Quando um distrbio detectado, o
tamanho da janela de dados reduzida dinamicamente largura
de uma nica phaselet. Quando novas phaselets so obtidas, o
tamanho da janela aumenta incluindo os novos dados. A janela de
dados continua a expandir at que um completo ciclo da
fundamental seja novamente utilizado como a DFT convencional.
De acordo com os autores, pelo fato dos dados pr-falta terem sido
totalmente removidos, comeando uma nova phaselet, a estimativa
do fasor responde mais rapidamente ao novo estado do sistema, e
a exatido da estimativa melhora a cada nova phaselet adicionada.
O algoritmo baseado em phaselets necessita tambm eliminar o
componente dc da falta e isto normalmente feito por software
(algoritmo mmico).
PMS - UNIFEI
84
42
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona C) Modelos de sistemas
C - Algoritmos baseados na equao diferencial
Modelo de primeira ordem para o sistema RL:
v(t ) = R.i (t ) + L
di (t )
dt
Integrando essa equao diferencial sobre dois intervalos
consecutivos
resulta :
t1 =t0 +T
t2 =t1 +T
t0
t1
v(t ).dt = R i (t ).dt + L [i(t1 ) i (t0 ) ]
t1
t0
v(t ).dt = R i (t ).dt + L [i (t2 ) i (t1 ) ]
t2
t1
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona C) Modelos de sistemas
C - Algoritmos baseados na equao diferencial
Resolvendo a integral numericamente :
t1 = t0 +T
t0
v(t ).dt =
T
T
[ v(t1 ) + v(t0 )] = [vk + vk 1 ]
2
2
resulta :
2 (ik + ik 1 ) ik ik 1 R 2 [ vk + vk 1 ]
T (i + i ) i i L T [ v + v ]
k +1
k
2 k +1 k
2 k +1 k
resolvendo esse sistema obtm-se R e X.
PMS - UNIFEI
86
43
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona C) Modelos de sistemas
C - Algoritmos baseados na equao diferencial
Obs. : A componente aperidica no reflete desfavoravelmente no
desempenho desse algoritmo.
Janela de dados curta
O algoritmo no depende do sinal de entrada
PMS - UNIFEI
Algoritmos para proteo numrica
Amostragem assncrona C) Modelos de sistemas
C - Algoritmos baseados na equao diferencial
Outra maneira ==> pela derivada
v(t ) = R.i (t ) + L
di (t )
dt
Maior degradao na resposta
em freqncia
i i
vk = R.ik + L. k +1 k 1
2T
i i
vk +1 = R.ik +1 + L. k + 2 k
2T
PMS - UNIFEI
88
44
Algoritmos para proteo numrica
Outros mtodos
Outros algoritmos:
Transformada de Walsh
Outras funes ortogonais
Algoritmos baseados em transitrios de falta
Ondas viajantes
Transformada wavelet
PMS - UNIFEI
XIII. Algoritmos para funes de proteo
PMS - UNIFEI
90
45
Algoritmos para funes de proteo
Rels de tenso
PMS - UNIFEI
Algoritmos para funes de proteo
Rels de sobrecorrente
t=
k1kd
K
=
Mn 1 Mn 1
sendo,
t : tempo de operao,
kd : constante definida pelo dial de tempo
(0.1 a 1.0),
k1: constante dependente da curva,
M: mltiplo da corrente de tape,
n: constante dependente da curva,
K : constante = kd.k1
Pode-se concluir que, ao ser selecionada a
curva M.t o programa ir atribuir valores as
constantes K1 e n conforme tabela a seguir
PMS - UNIFEI
curva
K1
NI
0.14
0.02
MI
13.5
1.0
EI
80.0
2.0
TL
120.0
1.0
92
46
Algoritmos para funes de proteo
Rels de sobrecorrente
10
kk
K
t = 1n d = n
M 1 M 1
10
Y(t ).dt k
0
10
tempo (s)
Y (t ) = 0 para M 1
Y (t ) = ( M n 1) para M > 1
I=
10
h
{ f ( x0 ) + 2[ f ( x1 ) + f ( x2 ) + " + f ( x p 1 )] + f ( x p )}
2
[ M n (t1 ) 1] + [ M n (t2 ) 1] + " + [ M n (t p 1 ) 1] kk
-1
10
-2
10
10
10
Mltiplo da corrente de tape
Rele51_v2
PMS - UNIFEI
Algoritmos para funes de proteo
Rels diferenciais
IAS
IAP
IBS
IBP
ICS
ICP
IGS
Rel digital
PMS - UNIFEI
94
47
Algoritmos para funes de
proteo
Rels diferenciais
Espera interrupo
Amostragem
3 fases prim.
3 fases sec.
1 corrente neutro
clculo das correntes diferencias
sendo r = N2/N1 (relao do trafo)
Calcula correntes
diferencial
restrio
terra
Sim
trip inst?
IDA = IAP [ IAS ICS ].r
I = I [ I I ].r
DB
BP
BS
No
calcula
fundamental (D, R, T)
2 Harm (D, T)
5 Harm (D)
AS
IDC = ICP [ ICS IBS ].r
calcula ID1, ID2 e ID5
No
Inrush?
clculo das correntes de restrio
Sim
No
Sobrexicit?
(
= ( I
= ( I
)
].r ) 2
].r ) 2
K2
IRA = IAP + [ IAS ICS ].r 2
IRB
IRC
BP
+ [ IBS IAS
CP
+ [ ICS IBS
Sim
K1
Testa operao bloqueio
fases A, B e C
Proteo de terra primrio e
secundrio
contador
DIF>TMI
Terra>TN
No
Sim
TRIP
PMS - UNIFEI
Algoritmos para funes de
proteo
Rels diferenciais
Espera interrupo
Amostragem
3 fases prim.
3 fases sec.
1 corrente neutro
clculo das correntes de falta terra
Calcula correntes
diferencial
restrio
terra
I fGP = IAP + IBP + ICP
Sim
trip inst?
No
I fGS = IAS + IBS + ICS + IGS
Teste de trip instantneo
Se qualquer da correntes diferencias
maior que um limite
instantneo ajustado (Ex. 10 pu)
em duas amostras sucessivas
o rel atua.
calcula
fundamental (D, R, T)
2 Harm (D, T)
5 Harm (D)
calcula ID1, ID2 e ID5
No
Inrush?
Sim
No
Sobrexicit?
Sim
K1
K2
Testa operao bloqueio
fases A, B e C
Proteo de terra primrio e
secundrio
contador
DIF>TMI
Terra>TN
No
Sim
TRIP
PMS - UNIFEI
96
48
Algoritmos para funes de
proteo
Rels diferenciais
Espera interrupo
Amostragem
3 fases prim.
3 fases sec.
1 corrente neutro
clculo das componentes para as
correntes diferencias, de restrio e de
falta a terra
Calcula correntes
diferencial
restrio
terra
Sim
trip inst?
No
calcula
fundamental (D, R, T)
2 Harm (D, T)
5 Harm (D)
tabela
calcula ID1, ID2 e ID5
No
Inrush?
Sim
No
Sobrexicit?
Sim
K1
K2
Testa operao bloqueio
fases A, B e C
Proteo de terra primrio e
secundrio
contador
DIF>TMI
Terra>TN
No
Sim
TRIP
PMS - UNIFEI
Algoritmos para funes de
proteo
Rels diferenciais
clculo das componentes para as
correntes diferencias, de restrio e de
falta a terra
tabela
PMS - UNIFEI
97a
49
Algoritmos para funes de
proteo
Rels diferenciais
Espera interrupo
Amostragem
3 fases prim.
3 fases sec.
1 corrente neutro
Com as componentes harmnicas,
calcula-se a energia
de cada componente existente
nas trs fases para a corrente
diferencial.
Calcula correntes
diferencial
restrio
terra
Sim
trip inst?
No
calcula
fundamental (D, R, T)
2 Harm (D, T)
5 Harm (D)
( I D1 )2 = ( I 1DA )2 + ( I 1DB )2 + ( I 1DC )2
calcula ID1, ID2 e ID5
2
2
2
( I D 2 )2 = ( I DA
)2 + ( I DB
)2 + ( I DC
)2
( I D5 ) = ( I
2
) + (I ) + (I
5
2
DA
5
2
DB
No
Inrush?
5
2
DC
Sim
No
Sobrexicit?
Sim
K1
Verificao da condio de inrush
K2
Testa operao bloqueio
fases A, B e C
( I D 2 )2 > C 22 ( I D1 )2
Proteo de terra primrio e
secundrio
contador
DIF>TMI
Terra>TN
No
Sim
TRIP
98
PMS - UNIFEI
Algoritmos para funes de
proteo
Rels diferenciais
Espera interrupo
Amostragem
3 fases prim.
3 fases sec.
1 corrente neutro
Se no existe inrush teste de
sobrexcitao
Calcula correntes
diferencial
restrio
terra
Sim
( I D5 ) > C ( I D1 )
2
2
5
trip inst?
2
No
calcula
fundamental (D, R, T)
2 Harm (D, T)
5 Harm (D)
Se no existe inrush testa a caracterstica
diferencial percentual para cada
uma das fases
calcula ID1, ID2 e ID5
No
Inrush?
Sim
No
Id
Sobrexicit?
Sim
K1
operao
K2
Testa operao bloqueio
fases A, B e C
Sl1
Proteo de terra primrio e
secundrio
Sl2
bloqueio
contador
DIF>TMI
Terra>TN
Iopmin
No
Sim
Mr1
Mr1
Ir
TRIP
PMS - UNIFEI
50
Algoritmos para funes
de proteo
Rels de distncia
100
PMS - UNIFEI
Algoritmos para funes de proteo
Rels de distncia
i = imax.sem(t-)
ik+1
ik
v = vmax.sent
ik-1
vk
v = R.i + L
t
ik
i
k +1
di
dt
ik +1 ik 1
2t R vk
=
.
ik + 2 ik L vk +1
2t
PMS - UNIFEI
51
Algoritmos para funes de proteo
Rels de distncia
L=
vk +1 .ik vk .ik +1
.2 t
ik + 2 .ik + ik +1 .ik 1 + ik2 + ik2+1
R=
ra
X0
vk ik +1 ik 1 1
.
+
.L
ik i k
2t
R0
X visto =
offset
PMS - UNIFEI
X
.Gz
1 + k0
Rvisto =
R.Gz Rarc
1 + k0
102
52
Tecnologia dos rels
Cap 6
Parte 2
Prof. Paulo Mrcio
UNIFEI - GQEE
PMS/UNIFEI/GQEE
Tecnologia de Rels
Rels eletromecnicos
No princpio eram os rels eletromecnicos...
Rels de atrao magntica.
Rels de bobina mvel.
PMS/UNIFEI/GQEE
Tecnologia de Rels
Rels eletromecnicos
No princpio eram os rels eletromecnicos...
Rels tipo copo de induo.
PMS/UNIFEI/GQEE
Tecnologia de Rels
Rels eletromecnicos
No princpio eram os rels eletromecnicos...
Rels tipo disco de induo.
PMS/UNIFEI/GQEE
Tecnologia de Rels
Rels eletromecnicos
No princpio eram os rels eletromecnicos...
Rels tipo disco de induo.
PMS/UNIFEI/GQEE
Tecnologia de Rels
Rels eletromecnicos
Principais inconvenientes:
necessidade de manuteno permanente (peas mveis);
desgastes mecnicos;
ausncia de memria que determine o tipo de falta,
magnitudes e horrios envolvidos nas ocorrncias;
nenhuma integrao;
limitao de ranges de ajustes deixando de prover uma
seletividade mais perfeita entre alimentadores de carga;
insensibilidade para correntes ou tenses de pequena
magnitude;
outros.
Durante muito tempo estes relgios suos
desempenharam (e ainda desempenham) suas
funes como sentinelas silenciosos.
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Rels estticos - analgicos
Meados dos anos 70: surgem os rels de estado slido, muitas
vezes denominados de estticos analgicos.
Inconvenientes iniciais:
necessidade de fontes DC;
tropicalizao dos componentes.
Benefcios e vantagens:
maior flexibilidade (troca de cartes), diminuindo o nmero de
unidades em estoque;
reduo de espao fsico (trs em um);
maior sensibilidade em operaes com nveis de tenso e correntes
muito reduzidos;
ajustes mais refinados facilitando a seletividade;
maior velocidade de atuao.;
dentre outros.
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Rels estticos - analgicos
A segunda gerao de rels
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Rels estticos - analgicos
A segunda gerao de rels Baseado em Eletrnica
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Rels estticos - analgicos
VANTAGENS:
* maior flexibilidade;
* manuteno facilitada;
* maior velocidade;
* reduo de espao
fsico;
* menor
custo/benefcio.
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Rels estticos - analgicos
VANTAGENS:
* maior flexibilidade;
* manuteno facilitada;
* maior velocidade;
* reduo de espao
fsico;
* menor
custo/benefcio.
INCONVENIENTES:
* fonte DC;
* tropicalizao dos
componentes.
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Rels estticos - analgicos
Outros inconvenientes
alta sensibilidade a campos eletromagnticos externos,
causando atuaes indevidas e perdas lamentveis de
produo. O uso de walk-talkies, por exemplo, ou instalao
deste tipo de rel prximo a fontes de rudo oriundas de
sistemas de excitao de geradores, entre outros, causava
atuaes indesejveis.
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Rels estticos - digitais
Surgiram quase que juntamente com
os rels analgicos e tiveram vida
muito curta
Rels cuja lgica de operao era
inteiramente
baseada
no
funcionamento de portas (gates)
digitais (AND, OR, etc.). Estas, por
sua vez, eram arranjadas de modo a
constiturem circuitos seqenciais e
combinacionais que, junto a outros
elementos de sincronizao e
memria, executavam determinadas
funes de proteo. No entanto, a
vida tecnolgica destes rels passou
como num piscar de olhos.
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Rels estticos - digitais
A segunda gerao de rels Baseado em Eletrnica
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Rels microprocessados - numricos
1969 - G. D. Rockfeller fez primeira publicao sobre o
assunto;
1971 surge o primeiro prottipo de campo: enormes
computadores, grande consumo de energia das baterias,
custo 10x maior... Porm, inspirador para os atuais. O que
chamava a ateno eram os subprodutos:
registro de eventos ps falta;
oscilografia;
captura e armazenagem;
localizador de faltas;
alarme de mal funcionamento;
etc..
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Rels microprocessados - numricos
Porm, alguns fatores retardaram o desenvolvimento
da proteo numrica:
Processadores pouco eficientes ou lentos;
Baixo nvel de integrao dos componentes eletrnicos;
Maior taxa de falhas do sistema digital devido ao elevado
nmero de componentes;
Exigncia de ambientes especiais.
1979 (antes do aparecimento do primeiro PC !!!) surge o
primeiro produto comercial: rel numrico de freqncia.
A partir dos anos 80 vrios rels microprocessados surgiram no
mercado: * extremamente simples (rms) 50/51 / * rels
hbridos (21) / * rels totalmente microprocessados (porm mais
lentos...).
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Rels microprocessados - numricos
Dois elementos foram de capital importncia: o software e a
comunicao:
rotinas de proteo;
rotinas de auto-monitorao ;
rotinas de comunicao.
As novidades inicias eram:
rotinas de proteo (compactas) usando algumas tcnicas de
processamento de sinais;
painel frontal (informaes adicionais e ajustes) ;
porta RS232 => o meio de ajuste era um PC porttil;
Final dos anos 80 incio dos anos 90: tradicionais e novos
fabricantes trouxeram novas e sofisticadas funes de distncia
16 bits (velocidades e capacidade funcionais passam a alcanar
os anteriores EM e St);
Grande evoluo incorporao de comunicao remota.
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Rels microprocessados - numricos
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Rels microprocessados - numricos
Condicionamento dos sinais
transformadores auxiliares
shunts de corrente e divisores resitivos
amplificador com ganho varivel ou programvel
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Rels microprocessados - numricos
Constantes independentes das
variaes da entrada
Fonte chaveada : CA 110/220 V, CC 12, 48 V.../ 5 V, 12 /
24 V
Borneira e condicionamento de sinais: circuitos pticoacopladores
Mdulo de processamento:
UAC
UCP
ED
MEMO
EA
SD
COM
SA
PMS
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Rels microprocessados - numricos
Processo:
Amostragem: transforma sinal de tempo contnuo em
sinal de tempo discreto
Quantizao: transforma sinal de tempo discreto e
amplitude contnua em sinal digital
Codificao: complemento de dois, BCD, etc..
Responsveis:
Conversor AD
Sample/Hold
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Rels microprocessados - numricos
CIRCUITO SAMPLE-HOLD
A funo do S/H manter o sinal na sua sada em um valor
representativo do sinal de entrada no instante de
amostragem, durante todo o tempo que o conversor A/D
gasta para realizar a converso
Vin
S/H
Vout
+
C
modo
Parmetros do S/H
i) Tempo de abertura
ii) Tempo de aquisio
50 s
5 s
-
Motivos para a utilizao do S/H ?
O tempo de converso do A/D pode ser longo o
bastante para permitir uma variao significativa do sinal
durante o processo de converso (erros)!
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Rels microprocessados - numricos
Mtodos de converso AD:
Medida do tempo :
- Conversor tipo rampa simples
- Conversor tipo dupla rampa
- Conversor tenso-freqncia
Medida por comparao
- Conversor tipo contador (lento)
- Conversor de aproximaes sucessivas
-Conversor A/D paralelo (Flash) (alta
veloc. - baixa resoluo)
- Conversor Sigma-Delta (idem)
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Rudo de amostragem pequena
boa preciso antes e durante
defeito custo razovel
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Gera o cdigo BCD 8421
Comparador
Tenso de referncia
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Rels microprocessados - numricos
Etapas
Registro
Vr
Ve
Estado inicial
1) a) MSB1 = 1
b) Vr < Ve
manter MSB1
2) a) MSB2 = 1
b) Vr >Ve
zerar MSB2
3) a) MSB3 = 1
b) Vr < Ve
manter MSB3
4) a) LSB = 1
b) Vr > Ve
zerar LSB
0000
1000
0
8
10,4
10,4
Sada do
comparador
H
H
1000
1100
8
12
10,4
10,4
H
L
1000
1010
8
10
10,4
10,4
H
H
1010
1011
10
11
10,4
10,4
H
L
1010
10
10,4
H
PMS
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Rels microprocessados - numricos
Resoluo do conversor
n bits ==> 2n cdigos binrios para toda a faixa
permissvel do sinal analgico (Vfs).
Cada cdigo representar uma faixa de tenso de
comprimento Vfs/2n.
Este valor (Vfs/2n) a tenso analgica correspondente
ao bit menos significativo (LSB) = nvel de quantizao.
Ex.: conversor unipolar ideal de 3 bits, Vfs = 10 V com
cdigo de sada 101 ==>
Q=10/23 = 1,25 V ==> m = 1001 ==> Vx = mQ
Vx = (1*22 + 0*21 + 1*20)*Q = 5*1,25 = 6,25 V
PRECISO: V Q/2
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Rels microprocessados - numricos
Alternativas de arquitetura para sistemas de converso
analgica-digital
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Rels microprocessados - numricos
Byte LSB
Byte MSB
xxxxxxxx
xxxxxxxx
12 bits
Converso em no real:
Resoluo do conversor: step= faixa de entrada/(2nb)
step=0.002441 (12 bits -5 + 5 V)
4096
passos
Valor = ( msb + lsb / 256 ) / 256 10 5
11111111 1111
Msb = 255, lsb = 240 => V=4,99755 v
10000000 0000
msb = 128, lsb = 0
msb = 0, lsb = 0
00000000 0000
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=> V = 0 v
=> V = -5,00 v
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Rels microprocessados - numricos
Transf. de
isolamento
Filtro
Anti-Aliasing
VA
S/H
VB
S/H
VC
S/H
IA
S/H
IB
S/H
IC
S/H
Isolamento
ptico
Contato do 52
Relgio
MultiPlex
A/D
ROM
RAM
E/S
digital
Teclado
&
Monitor
EPROM
Comum
serial
Disparo do 52
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Rels microprocessados - numricos
Algumas caractersticas dos atuais rels multifuncionais
alguns Mbytes de programao;
habilidade de comunicao em alta velocidade;
integrao com outros dispositivos via LAN;
comunicao com outros centros de controle via redes
proprietrias (WAN) ou, at mesmo, via internet;
permitem ainda:
9 melhores tempos de atuao da proteo,
9 memorizao de fatos ocorridos, estampando data, hora,
oscilografia e data logger dos parmetros das falhas.
9 determinar com preciso os parmetros das ocorrncias no
sistema eltrico e com o uso de portas de comunicao RS232 e
RS485, transmitir as informaes a distncia, concentrando
estes dados em um ponto central para visualizao pelo
operador e tomada de decises pela gerncia de manuteno e
controle.
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Rels microprocessados - numricos
Seletividade Lgica entre Rels Digitais
- Coordenao entre unidades instantneas
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Rels microprocessados - numricos
Flex-Curve (Curva do Cliente)
- Aplicao em cargas de grande inrcia
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Rels microprocessados - numricos
Medio, Controle e Monitoramento
integrao completa da medio: corrente, tenso, potncia, energia e
demanda, alm de controle de religamento por subtenso ou subfreqncia,
controle de banco de capacitores, monitoramento de falhas de disjuntor e
falha de TPs. automao pontual.
Protocolos
Caminhando para um acordo geral atravs da norma 61850
Memria Flash EEPROM
equipamento sempre atualizado tecnicamente (produto no acabado).
Hardware Verstil e Software Amigvel
entradas e sadas (digitais e analgicas) totalmente configurveis,
Custos de Implementao
maior unitariamente porm, muito menor em termos de conjunto.
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Rels microprocessados - numricos
Oscilografia de Sinais
- Obteno do tipo de falta e suas caractersticas
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Rels microprocessados - numricos
Generalidades sobre os rels numricos mais atuais:
resistncia dieltrica - IEC 255-5 - 2,0 kV/min
resistncia do isolamento - IEC 255-5;
Transientes - ANSI C37.90.1
RFI - Transmissor de 50 MHz/15 W
Umidade: 95% no condensado;
temperatura: -40 at +60
vibrao: vibrao alternada de 8.0g por 72 hs;
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Rels microprocessados - numricos
Herana adquirida na era da fabricao
eletromecnicos e dos estticos analgicos:
dos
diferentes rels para os diferentes componentes do
sistema: motores, geradores, transformadores, linhas,
barras, capacitores, etc., (cada tipo de proteo
implementado em sua configuraes proprietria).
Novos rumos:
Nos ltimos anos, a indstria da energia eltrica, os
fabricantes e os pesquisadores tm especulado sobre
a viabilidade dos open systems relaying, ou seja, rels
que podem ser acrescidos, alterados, ajustados pelo
usurio ou outro especialista e, que se comunicam
com quaisquer outros IEDs de diferentes fabricantes.
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Rels microprocessados - numricos
Computador pessoal ferramenta de
propsito geral, realizando numerosas
tarefas com diferentes aplicativos de
software.
Rel numrico dispositivo de proteo
de carter universal, concebido para rodar
diferentes programas de proteo para as
diferentes partes do sistema eltrico,
oferecendo uma soluo efetiva de custo
com pouca diferena entre as diferentes
aplicaes.
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Rels microprocessados - numricos
100 Mbps
Power
supply
85-300 Vdc
75-260 Vac
CPU
CV/VT
mod.
Entrada dos sinais
4 TCs e 4 TPs ou
8 TCs
CPU 32 bit - 120 MHz
dois programas bsicos:
boot code (chip EPROM)
firmware code
DSP - 16 bit
I/O
I/O
Mdulos I/O
- contatos, entradas digitais,
entradas analgicas, sadas
digitais, sadas analgicas (RTD, LTC) ..
- plug and play
- entradas digitais reconhecidas em 16 ms
- contatos de sada em 4ms/ 8ms
contatos Form-A, Form-C
- opes em portas de comunicao
Porta RS 232 faceplace
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Rels microprocessados - numricos
Barramento de dados em Ethernet diferentes mdulos
comunicando-se em alta velocidade (High Speed LAN ou 100
Mbps).
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