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Eficiência Volumétrica

1) A eficiência volumétrica mede a eficiência de um motor em introduzir ar fresco e remover gases de escape. Ela depende do desempenho dos sistemas de admissão e exaustão. 2) A eficiência volumétrica é afetada por fatores como tipo de combustível, temperatura da mistura, velocidade do motor e projeto dos componentes de admissão e exaustão. 3) A eficiência volumétrica média de um motor Otto é de 80-90%, mas projetos avançados pode

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1) A eficiência volumétrica mede a eficiência de um motor em introduzir ar fresco e remover gases de escape. Ela depende do desempenho dos sistemas de admissão e exaustão. 2) A eficiência volumétrica é afetada por fatores como tipo de combustível, temperatura da mistura, velocidade do motor e projeto dos componentes de admissão e exaustão. 3) A eficiência volumétrica média de um motor Otto é de 80-90%, mas projetos avançados pode

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Eficincia volumtrica

a eficincia em introduzir ar (ou mistura) fresco no motor, e fazer a


remoo dos gases de escape, ou seja de se fazer a lavagem do motor. De
acordo com o Haywood, a efetividade dos sistemas de injeo e exausto
de ar de um motor como um dispositivo de bombeamento. Essa perdas e
eficincia, se d devido ao trabalho gasto para se passar os gases pelas
condutas, filtros e vlvulas. De acordo com Jorge Martins, tais perdas de
carga, so necessrias na admisso, para se gerar uma alta velocidade nos
gases e causa turbulncia na sua entrada. De forma a se melhorar a mistura
dos reagentes.
A eficincia volumtrica, pode ser avaliada de acordo com as condies no
manifoldo de injeo de ar. Sendo assim, ela depende das condies de
performance do cilindro, da vlvula e da porta de injeo.
A eficincia volumtrica, pode ser afetada pelos seguintes fatores:

Tipo de combustvel
Relao ar/combustvel
Frao de vapor no combustvel
Calor latente de vaporizao do combustvel
Temperatura da mistura
o Influncia na taxa de transferncia de calor
Relao de presso entre os manifoldos de exausto e injeo
Taca de compresso do motor
Velocidade do motor
Projeto dos manifoldos de injeo e exausto
Projetos das vlvulas de injeo e exausto

Em geral, a eficincia volumtrica de motor, pode ser dada pela seguinte


expresso:

v =

2 m e
a V d N

Que demonstra como esperado, a relao entre o fluxo de ar real e o


terico. Em que para uma eficincia de 100%, os fluxos reais e tericos
seriam iguais. De acordo com as literaturas bsicas, a eficincia volumtrica
mdia de um motor do ciclo Otto de entorno de 80-90%. Porm, existem
projetos de motores mais bem elaborados que conseguem chegar a marcas
de eficincia volumtricas maiores do que 100%. Ou seja, devido a tcnicas
empregadas de projeto, se consegue elevar a eficincia volumtrica do
motor, e consequentemente a sua eficincia em geral. Algumas dessas
melhorias so obtidas por meios de tcnicas de modificao de projeto dos
componentes influenciadores da eficincia volumtrica citados acima,
como:

Aproveitamento do efeito de ressonncia das ondas de presso


Efeito Ram

Para simular o escoamento devido a diferena de presses na passagem


pelas vlvulas, uma das maneiras atravs da aplicao de um escoamento
incompressvel quase esttico. Obtido de forma isentrpica e diferenciado
por meio da aplicao do Coeficiente de descarga. O qual estabelece a
relao entre um escoamento real e o terico.

Em que, de acordo com Jorge Martins, a presso crtica (P T/P0) no pode ser
maior que 0,528.
Segundo Taylor, o CD mdio (Coeficiente de descarga mdio) pode ser
aproximado como sendo 1,45 L V/Dv. O Coeficiente de descarga, no varia
muito com a Variao da elevao nas vlvulas de exausto, pois nas
mesmas no ocorre o fenmeno de descolamento do fluxo, devido a sua
geometria. J nas vlvulas de injeo, isso ocorre ao se aumentar a
elevao da vlvula, causando grandes descolamento e queda no
coeficiente de descarga.

Fazendo uma anlise por Diferenas finitas:


Considerando o escoamento de entrada de ar no motor, atravs de um tubo
reto tem-se:

u u dp
+u + =0
t
x dx

du
y =0
dx

Aplicando o mtodo de
tempo e backward no
separando o tubo em n
condies de contorno e
CIs:
0

ui =0

pi =0

Diferenas Finitas de forma implcita e upwind no


espao (por se tratar de um fluxo direcional) e
sees. Sobre esta anlise, aplica-se as seguintes
inicial:

CCs

pt1=100

u1=0

Conservao da massa
n

u ui1
u 2 ui1 +ui2 pi p i1
u i
i
+
=0
x
x
x
n
i

Equao de movimento
n
n
n
n
uin+1uni n ( ui ui 1 ) ( pi p i1 )

+ui
+
=0
t
x
x

Aplica-se a restrio imposta pela presena da borboleta no sistema. Esta


restrio dada pela relao entre a rea disponvel para a passagem doa r,
e rea mxima dada pela abertura total da borboleta. De acordo com
Martins, esta relao pode ser dada da seguinte forma:

A adim =a+bx + cx +dx

Obs: teta + teta_inicial so menor ou igual a 90.

Impondo esta condio a um n central do tubo simulado, o qual representa


a presena da vlvula borboleta, pode se analisar no software EES a soluo
para o problema.
possvel ento se determinar a presso na entrada da vlvula de
admisso. Por meio da diferena de presso entre as extremidades da
vlvula e pela sua variao de abertura, pode se calcular o fluxo de gases
entrando na vlvula, aplicando-se a equao do Haywood descrita acima:

Em que a rea efetiva dada pela rea de abertura da vlvula pelo C d, o


qual costuma ser de em mdia 0,6. J rea da vlvula, pode ser dada da
seguinte forma:

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