Luis Novaes FerreirA FRANCA
Amabeu ZENIRO MATSUMURA
MECANICA
GERALcee
ie, a0 Prof. Dr. Jodo Augusty
iola Politécnica a quem devo,
‘Mecinica e em Matematica
ide terem sido alunos do Prof. Breve,
Magistrais no contetido ¢ exposy,
Drofessores que tive na Feccig Conteudo
Tugar muito especial e sempre con
am minha carreira de professor
EBreves, a permissao para util
as com o destaque que merece
Jopara agradecer a outros ilustres
},cujo contato me beneficiou e qu
smeu aperfeicoamento no campo
lea, escusando-me de evenivais
jst0 Martins Rodrigues, Giorgi
Fernandes de Oliveira, Leo Robes
(Oliveira Gesar; Paulo Boulos, Waldyr Muniz Oliv
‘agradecer a Humberto FF. Pinotti Filho, a eficiente « 5
|assessoria na dlagramacao para a edicao deste livro
x Luis Novaes Ferreira Franca
| INTRODUGAO A MECANICA CLASSICA
2— FORCAS E VETORES APLICADOS.
SISTEMAS DE FORCAS.
MOMENTOS DE UM SISTEMA DE FORCAS
TE Momento em relacio a um ponto
Formula de mudanca de polo.
Momento em relacio a um eixo
Binaric
SISTEMAS EQUIVALENTES F REDUCAO DE UM SISTEMA DE
FORCAS
23.1 Redugao de um sistema de orcas
3— CENTRO DE FORCAS PARALELAS — BARICENTROS,
31
33.
34
35.
INTRODUCAO.
EXPRESSOES CARTESIANAS
PROPRIEDADES DO BARICENTRO.
MASSAS DISTRIGUIDAS
TEOREMAS DE PAPPUS-GULDIN
z : 4— ESTATICA DOS SISTEMAS — ESTATICA DOS SOLIDOS,
4.4
i is,
INTRODUCAO
POSTULADOS DA ESTATICA — FORGAS EXTERNAS E INTERNAS
CONDICOES NECESSARIAS AO EQUILIBRIO.
ViNCULOS
44.1- Vincula rn
4.4.2~ Principais ip los, sem atito, de um s6lido
INTRODUCAO AOS {AS DE ESTATICA
4.5.1~ Sistemas pla
4.5.2— Sistemas i
4.5.3~ Casos importantes de sistemas em equilrio.
45.4 Tieligas
cquilorio contendo fios de peso desprezivel
a ee
XlJe ee
xv
E 11- MOMENTOS E PRODUTOS DE INERCIA 169
((ici=-MOMENTO DE INERCIA 169
7 C7 AEA Sistemas planos m1
‘ #72 Trarslacdo de ebos para momentos de ingrcla 172
412 PRODUTOS DE INERCIA 7
11 2.1-Simetta em produtos de nércia V7
A 11.22 Translacao de esos para produto de india, 180
11.3-ROTACAO DE EINOS 180
7: 11.3.1-Rotagio de eixos para ablencio de um momento de nC nn. 180
11.32-Rotacio de exos para obtengdo de um produto de inércia 182
{1A=MATRIZ.DE INERCIA E E1KOS PRINCIPAIS 183
11.3.1-Elipsside de india 194
12—DINAMICA DOS SOLIDOS 109
pea 42.1 ENERGIA CINETICA DE UM SOLIDO 109
ee 42.2— MOMENTO ANGULAR DE UM SOLIDO 190
ae 122 1 Teorema do momento angular aplicado a0 caso de um slid o.. 19U
12.3-POTENCIA DAS FORCAS APLICADAS A UM SOLIDO. 193,
{2.4 MOVIMENTO DE UM SOLIDO EMTORNO DE UM EIKO FXO 193
12.5BALANCEAMENTO 195
12.6—GIROSCOMIO E APLICAGOES 205
ES 2.6.1—Ioduci 05
DEROTACAO. 12:62-Gioscopio 206
8 Leis oraTeTTO.
Ban wert
'82— ATRITO DEROLAMENTO....
wee
i. aon ouee es
8~ DINAMICA DO PONTO MATERIAL.
1R-INTRODUCAO
1.
1 13—IMPULSO E CHOQUE
TEOREMA DA RESULTANTE DOS IMPULSOS
13.3 TFOREMA DO MOMENTO DOS IMPULSOS. 21
14 TEOREMA DO MOMENTO DOS IMPULSOS PARA O CASO.
DEUM SOLIDO.
on LEIS FUNDAMENTAIS DA MEC sé 13.4.1-Impulso sobre um sdlido mével em torno de um eixo fixe.
13.5.1-Hipétese de Newton.
13.5.2-Hipstese
13.6—PERDA DE ENERGIA CINETICA: CHOQUE CENTRAL E DIRETO
DESOLIDOS
BIBLIOGRAFIA, 209
INDICE DE NoMES. a1
= INDICE ALFABETICO. 23Capitulo _ ie
INTRODUCAO
A MECANICA
CLASSICA
Os principios da Mecanica Classica foram propostos por Newton em
1687.1
Somente em épocas relativamente recentes, no século XX, verificou-se
ue a Mecdnica Newtoniana (geralmente chamada Mecéniea Classica) nao
aplicdvel quando a velocidade do mével é da ordem da velocidade da luz ou
quando as dimensoes envolvidas sao da ordem das distancias interatomicas;
Einstein e & Mecanica Quantica,
s casos extremos é necessério recorrer a Teoria da Relatividade de
A quase totalidade dos problemas de Mecanica, em Engenharia, con
finua, entretanto, sendo resolvida de maneira totalmente satisfatoria pela
Mecanica Newtoniana; dai o interesse ininterrupto de seu estudo nos trés
{ltimos séculos.
Uma exposigao critica dos prinefpios, propostos por Newton, foi feita
por Mach [19]. Tentaremos expor esses principios, de uma maneira bem
concisa, sequindo, por exemplo, os textos de Pérés [24], Breves Filho [5] ¢
Cabannes [6]. Os fundamentos da Mecanica Newtoniana envolvem as no-
{gbes de comprimento, tempo, massa e forga (Cabannes [6)).
Comprimento
Admite-se a Geometria Euclidiana como adequada par
espaco fisico e medir distancias.
7 "Newton didnot shew the cause of the apple falling, but he shewed a smilitode Between the
pple and the stars.”
Sir D'Arcy Wentworth Thompson
‘Where the stotue stood
Cf Newton, with his prism and silent foc,
The marble index of @ mind for eve
veyosing through stone eas ofthe aone~
——feenta dois Novos conceitos:
nto e ode simultaneidacie
fado um sistema de coordenadas y
‘arco de curva, 7, de origem A
midade B, sendo P um ponto va
diem y, vamos admitir como prim
Jeonceito de movimento de P em
ivamente aD, de A para B. P ¢ che
iponto mével, ¥ referencia
pat ‘conctitos pode-se, na Cinematica Classica, dar uma
efinigio de tempo, Chamaremos tempo uma varidvel proporcional wo
‘comprimento do arco de trajet6ria entre a origem ¢ 0 ponto mével, num
movimento particular chi “Teldgio". O tempo sera indicado por t ©
Seposio deni emtodocamporeal. As determinagdes det serio charnacs
ape \Ginemitica Classica é 0 ci
= fe simultancidacte
rai eects ide Varios pontos em movimento. Esta novi
s orrespondéncia entre movimentos.
0 at
Dosighotsimulnes dea hana rege geome move no reba csi
P. Vamos admitir nGaOP= P(t) & chamada lei do movimento de
oslo nil. partomn yo eelo9 Nolte repetidamente &: mes
Portanto, em intervalos de Yer 9 Mesmo comprimento de arco
Igual S10 permitira definir a unidade ce
iuermovimento que apresente ess2
omorelbgio. Veremos que o mesmo nie
P: los por outros relogios
abla dana ede putros planctas °°
Imangenas discrepaincias que fora™
Ao atrito, no fundo dos mares:
a ee
Capitulo 1 ~ ntrodugdo & Mecdniea cléssica 3
causado pelas marés; tal atrito tem um efeito retardador sobre a rotacao
terrestre. Por esse motivo, a partir de 1967, foi decidido abandonar, no con
texto das definicoes cientificas precisas, 0 movimento de rotagao da Terra
como rel6gio. A unidade de tempo passou a ser definida, a partir de 1967
om base no periodo de radiaco do césio 133, que é empregado no relégio
atomico.
i interessante notar que, mesmo desejando permanecer no campo da
Mecénica Classica, acabou-se adotando um padrao de tempo que exige a
fonsideracao de um fendmeno alheio a Mecanica tradicional, ali, também
para a unidade de comprimento foi adotado, universalmente, um padrao
Fiheio ao campo da Mecanica Clissica, baseado no comprimento de onda
do cript6nio 86.
Massa:
‘Admite-se como um axioma que, a cada sistema material (corpo mate-
rial ou sistema de corpos materiais) é possivel fazer corresponder um niimero
positive chamado a sua massa e tal que a massa de um sistema material seja
@soma das massas de suas partes,
Forcas e vetores aplicado:
A observagao e a experiéncia mostram que o equilibrio (e o movimento)
‘de um corpo se modifica por efeito da intera¢ao do corpo com outros cor
pos. Chamamos forca a grandeza fisica que mede a ado mecanica, quer se
irate de aco de contato, ou de aco a distancia, devida a gravitagao univer
sal
Verifica-se que as forgas podem ser representadas de maneira con
veniente, por meio de vetores aplicados. Chama-se vetor ¥ aplicado em A. ¢
Se indica por (v, A), 0 par constituido pelo vetor V e pelo ponto A. O ponto A
diz-se ponto de aplicagdo do vetor aplicado (V, A). Admite-se assim que as
forgas sao caracterizadas
Por um numero real (inten:
Sidade ou médulo da forca),
uma direcdo, um sentido ¢
um ponto de aplicagao. O
médulo da forca sera medi-
‘do em unidades de forca
Este primeiro modelo,
que representa as acoes
meeanicas por meio vetores
aplicados, nao é 0 Gnico
usado na Mecinica Classica. ———
tradicional, Figura 1.2 — Forga de contatoDe fato, na pritica
ponto de aplicacdo de um,
forga nao € conhecido ¢,
imaneira totalmente precis,
Nocaso de corpos materiais
em contato existe sempre
uma certa area de contat
onde se desenvolvem 3:
agdes miituas entre os c«
pos, Essas acdes ou forcas,
distribuidas sobre um,
superficie, poderao ever
tualmente ser substituidas
‘hum ponto conveniente da area de contatc
Seconsideram forcas distribuidas ¢ o caso
SoGualserdiconsiderado em detalhe no Capitulo
feral! Nesse-caso admite-se que as forcas s
Fconlinua, por toda a extensdo do corpo materia
is, essas foreas, para multos efeitos, poderao sc
i forga tinica, aplicada no "baricentro* do corpo.
SS
Capitulo = Bi 3
FORCAS
E VETORES
APLICADOS
2.1 — Sistemas de forcas
{Um conjunto de forgas ¢ chamado um sistema de forgas. Considerando
Mim sistema de forgas (2, P), i= 1. n, chama-se resultante do sistema a0
vetor
R-SE
Escolhido um sistema ortogonal de coordenadas (0, f, J, Bl, sendo
1K, ¥;, 2) 2s componentes de F, obtém-se para componentes de Ros escalares
%.Y, Z, tais que
x-EX. Y
y,-¥.X)
for paralela
-serd nulo. BUM EXO: Setimomento em relacdo a esse ¢i*°
fil obtém-se, =(P 0) Fi 0.
o produto misto
oe KS ee
2.2— Momentos de um sistema de forges
Figura 2.3 - Momento de uma forca ortagonal a um eixo
Seja 0’ a intersegao de Oz.com o plano x, ortogonal a Oz, passando pela
linha de acao de (f, P).
M, =(P-O) af-k=Ka(P-O7-F
(pela propriedade da permutagao circular, no produto misto)
M,|=|k - 0°}, |i} -Jeos9= rf] leose|= fifa
(pois [i « P - 07) =|P -Ofsen90" =|P -04 =").
Portanto o valor ubsoluto do momento de uma forga ortogonal a um eixo
60 produto do médulo da forca. pela distincia, ao eixo, da linha de acio de
forca
8) Sealinha de acao de qualquer forga encontrar um eixo (ortogonal a ela ou
nao) 0 momento em relacao a ele serd nul
Portanto, sé fornecem momentos diferentes de zero, em relagdo a um
eixo, forcas componentes ortogonais ao eixo ¢ reversas com ele.
Para saber o sinal do momento M,, da forga (f, P) observemos que M, =
(P’- 0) af -& sendo (P’ - 0’) normal af, pois P’ pertence a linha de acao de
«Py
Por outro lado (P’ - 0’) af (que ¢ paralelo af), terd o sentido de k se o ter
no ortogonal de vetores {(P"—0),, kj iver orientagdo positiva e nese caso
M, sera positivo. Se {(P’ - 0’, f, KI tiver orientagao negativa, M, serd negativo.
Conelui-se que
4) O sinal do momento, em relagdo a um eixo, de uma forga ortogonal a cle
€ dado pela regra seguinte (do saca-rolha)Figura 2.4 Sinl do momento em relagao a elxo
‘Omomento da forga sera positivo se a forga tendera produzir uma rotacio
‘no sentido anti-horirio, para um observador situado acima do plano x. 0
momento seri negativo sea tendéncia di rotagdo for no sentido horario. ps
um observador situado acima do plano.
A 4° observagao permite interpretar, com facilidade, as expressive’
‘cartesianas, jd obtidas, do momento em relagdo aos eixos coordenados: 90"
exemplo: M, = Yx~ Xy:
2.24 —Binirio
Forgas opostas so duas
Forgas eujos Vetores sao vetores opostos: (F &
A). Forgas diretamente opost aie pres post
tas sio foreas opostas que tém mest:
Bingo é um sistema constituido
um ° ipordiias orcas opostas, por exemplo 2
{orcas (F Plc -F. Q). 0 momento de um binans independe do pdlo, pois
| Tem-se, para o vetor momento.
M=P-OnF(Q-O)a-H)
Sendo. resultado de um prod
Ado pels nas deagio caste ees
P-Q)aF
tot Me ortogonal ao pla
rio. © médulo de Mé
"1
2.3 ~ Sistemas equivalentese redugao de um sistema de forcas
Figura 2.5 — Momento em relacdo ao eixo Oz
P-Q) [Ps
Onde d é a distancia das linhas de acao
das forcas do binario, chamada braco
do binario.
Figura 2.6 ~ Bindrio
EXEMPLO 2.1
Ie tihinao terum vetor i= 21+] + &aplleado no penta (1.04) achar
© ponto de aplicagio B do outro vetor, sabendo que esse ponto deve
fatar no plano Oxy-e queo momento do bindrio €M=-21 + 3 +K:caleula
‘© brago do bindrio.
Resposta:
B=(2,1,0) d= (243.
2.3 — Sistemas equivalentes e redugao de um sistema de forcas
Dois sistemas, S ¢ S’, de forcas, dizem-se equivalentes se tiverem mesma
Fesultantee mesmo momento em relagio a um ponto. Da formula de muse,
de pélo conclui-se que dois sistemas equivalentes terao momen
elagao a qualquer ponto.
sntes serd totalmente avaliada
dices iniciats 0
A importéincia da nogao de sistemas equivalentes seré to
na Dinamica. Verifica-se, por exemplo, que, nas mesmagonéscimo de um bindrio conveniente
(ode aplicacao outro. O momento
s De fato, seja transportar
Para isto aplicam-se em B as
B). Obtem-se o sistema, equiv:
iF, Ble pelo bindrio (F, A), (-F, B.
resulta que qualquer sistema S de
“aplicada num ponto 0, arbitrério, e
momento €omomento de S em relacao a 0. O polo 0
ucio do sistema de forca:
Casos possiveis de reducdo de sistemas de forcas:
D RGM =6.
Osiemas enivalenteazera ito 6 equvsleneao sistema cuosforas
2) RGM o6,
O sistema € equivalente a um bindrio de momento Nb.
3) Red;1=0,
Verifiquemos que este -
the tpesda ch pono egerilenteauma dca ora, dest
Observemos que se tem, ne a
IE EIS0, I= Ny = 0, sendo 0" um pont:
qualquer ore ae cia da formula de mudanga de plo)
sas oe ata, aulalentes um sistema consituido pela forca(R O1«
forgas do bindrio. » Vamos escolher, convenientemente. @s
forca (R 0), sendo normal a Ny ern, Passando por Oe normal a Mo:
cei sontida nesse plano:
Sutra forga dobindro, Ey ean 8S £7888 do binério a forga (RO). 8
Sontidano plano x. A distancia das retas
2.3 ~ Sistemas equivatentese redugdo de um sistema de forgas. 43
Figura 2.7 — Caso de reducdo R + G;1=0
© Wel, fi serd d = |MpV/IFi. 0 sentido de My determina, de maneira univo-
a, areta (E, 1.
equivalente & Unica forga (RB). Note-se que 0
plicada esta forga tnica, pode ser qualquer da
Portanto o sistema S ¢
BBbito E, no qual deve ser
‘eta (E, R).
Observacoe:
MO momento do sistema em relacdo a qualquer ponto fora da reta (E, R)
Info € nulo (por causa do momento de transporte). Dai se conclui que @
Tela encontrada ¢ Ginica (isto é, nao depende de O),
MM) Sao exemplos deste 3° caso (6, 1= 0):
num ponto O, com R 6, (a reta passa por O).
A) Forcas concorrente
B) Foreas coplanares (isto ¢, com linhas de aco num mesmo plano)
Com Fi6; basta tomar O no plano das forgas para verificar acondica0
My: R=0.
@ Forgas paraiclas, com Fi 6, De fato, suponhamos todas as forgas
Paralelas a um vetor u, podendo-se escrever: F, = hy it Obtém-se:
Mo= Ye -O)nF ~ HO -Oaha-| Shi -O}] ai
©, sendo f =(Dhje resulta My « = 0. (Veremos que este caso ¢
realizado, por exemplo, pelo sistema das forgas-peso, de um sistema
material.)
ee wlSe
2.3 Sistemas equivalentes ereducdo de um sistema de forcas 15
WEXEMPLO 2.6
No tetracdro OABC, indicado, age o sistema das 4 forcas:
(BA), P=MA— 0); (QB), G= u(B - A); (RC), R= WC - BY, (SO) S
Determinar:
4) Aresultante F e 0 momento Mo do sistema,
2) Arelagdo entre 2, 1, ve p para que o sistema seja equivalente a
a) Um binar
b) Uma tinica forga.
Resposta:
1) A-O
B-O=aj; C-O=ak
fai; C-Beok—of
FoP+Q+R+$=al0—wi+ u-vi +—piRl
Mp = (BO) Q+ (C - On R= a? (vi + Hh)
2) a) My 6
io onto M = 61 ~j - 4K com vetores Rpac’
(1.1, 1), Achar 0s vetores V, ¢ vj, sabendo 4
oe b) Fe0e pea i er
h# WOU, OUV#p,e1=Ay- ph =
Wa=is 2) +k d= (TEV,
a
BEEAPLO 2.440 ‘
‘momento de um bindrio ¢M =~
Precip it
‘médulo de um deles 6 6).
9) —5K eseus vetores esto aplicade
SEO! Achar esses vetores sabendo que «
Wa=2i+}-Routy =citej- bya,
—
~—-MEXEMPLO 2.5 m
—_ Osmomenios de :
Toe Conk ment Seon epticados sao
Moe fogeag) eee At.2,.0)
ian B01,
€daforma Reishi + RkB eentral, vamos resolver tn,
a reta
nod eb devem ser ortogonais, a existencia
Nos, sempre, d= 0. Procuremos uma
4 b,sendo pum escalar nao negativo a
bros exige
€Scentando a % um vetor arbitraric
Sendo um parmetro
‘uma reta paralela a @,
(Me = hh,
Seeanes me paralelaa
KG momentodo sistema é paralloa®
Ha chamada eixo central do sisie"
2.3 Sistemas equivalentese reducao de um sistema de forces 47
De fato, na f6rmula de mudanca de pélo
Mg = Mo +(0-E) ait
impondo Mk = hit obtém-se
(E-O)aR=Mo-hft en
ntretanto, da condicao de existencia de solugao para a equacao obtida
facima, decorre R - (Mo ~ hf) = 0, resultando
Mg) RE = IRE
onde 160 invariante escalar do sistema, definido em 2.22, apés a dedugao
da formula de mudanga de pélo.
Substituindo este valor de h, em (2.1), obtém-se
(E-0) 1 R= Mo -0/R9)R
Esta equacdo, que representa uma ret
escrita na forma paramétrica
paralela a R, admite a solugao,
E=O4(R AMo/R%)+Ai
Por outro lado, pela férmula de mudanga de pélo, verifica-se que 0
momento do sistema em pontos P, situados fora da reta (E, F) encontrada, é
Mp = bR+(E-P) aR 2)
‘A expresso (2.2) mostra que Mp nao é paralelo a R porque é a soma de
Jum vetor paralelo com outro ortogonal a R: portanto a reta encontrada é a
finica a possuir a propriedade considerada. Esta reta é chamada eixo central
do sistema de forgas.
(24) também mostra que o momento do sistema é minimo, em modulo.
fos pontos da reta (E, i). De fato, fora desta reta, o momento tem uma
Gomponente, normal a componente (sempre presente), HR. A componente
ormal s6 pode aumentar, em médulo, o momento Mp.
Areta(E, 9, considerada no caso 3, da redugao de sistemas de forgas,
j 1= 0) era, naquele caso, o eixo central do sistema, pois Me = 0e R= 0
MEXEMPLO 2.7 @
_Omomento de um sistema em relagio ao polo A =(-2, 1.1) 6M
=2K. Sabendo que sua resultante é R'=1 -j +, determine 0 polo B
Para que o momento seja Mp= -2i + 3) + 2k.
~ Resposta:
X=1,y=2e, portanto B= (12,1)pemA= (1, 0,2), em qual ponty
ietor de modo a formar um bin,
0 Bdy
+74 2X eo
K; calcular o momento a,
a4
‘Ay=(0, 1, 1);
Aa=(-1, 1,0);
Ay =(1, 0, 1);
Ag=(0, 1, 1);
germina seu manent ee
orienladopord=. 2}. Fe ose GUE passa pelo ponto P11 1,0)
- Resposta:
SSS aa
19
Capitulo -
CENTRO
DE FORCAS PARALELAS
—BARICENTROS
3.1 — Introducao
Consideremos o sistema $ de forcas paralelas (Fy, P), tal que F, = hil
Figura 3.1 — Forcas paratetas
Subentendendo sempre o indice i debaixo do sinal de somatoria, pode
se escrever
EA =Ehi=(Ch)drd2zEn, 40
Verifiquemos que existe um ponto C, em relagao ao qual o momento de S
€nulo, qualquer que seja U:
Me = 21, -OQ)aF, = BP -Cahiii=0
(qualquer que seja t).AP, -0)=>h(C-0)
jo ponto C, tal que
-9)
Gequivalente a su
0 Conveniente: agora verificamos
da diregao de ii
3.3-~ Propriedades do baricentro. 24
4.2 — Expressdes cartesianas
endo P,- O= xii +9, + 4K, G-O = xci + yal + zc, substituindo em
(2) tem-se para as coordenadas de G
Emx y -Zmy , - Zmy,
Barswy.. °° =n
Figura 3.3 — Coordenadas cartesianas
3.3 — Propriedades do baricentro 2
1) Obaricentro G de (my, P;) ¢ (my P2) é
© ponto que divide o segmento P;P2
‘em partes inversamente proporcionais .
amyems c
De fato,
ny(P, -O)+ m,(P, - 0)
m, +m,
G-o
Fazendo O coincidir, sucessivamente,
com P, € P, obtém-se:
Figura 3.4 ~ Boricentro de
tits pontos
Pi (p-P)
G-P,=—™2_(p,-P,) e G-P,
m,+my3:3 ~ Propriedades do barientro 23,
observasao:
‘Usando, daqui por diante, a notagao a =m, pode-se escrever:
Sno
oF
mz m, = 0,
portanto Ge x.
Figura 3.7 ~ Baricentros dos conjuntos parciais
‘Se subdividirmos os pontos P, em dois conjuntos, de maneira que as massas
totais de cada conjunto sejam m’ ¢ m”, e os baricentros G’ e G”,
Tespectivamente, o baricentro G do sistema todo (m, P). coincide com o
Banicentro das duas massas (m’, G’)¢ (m’, G’)
De fato, escrevamos
n-Ym, m
Yme-0 Yme-o-Zme-o
G-o es —-
m mem
Jme-o — Yme-0
cen mi(G'-0)+m"G"-O)
m +m" Aik
sla. Considerar dois
at planos pé
Meriorconcli-se que G«as masa
desimettia material, ep
Simétricos sejam iguais, nn
Mo
08,0 baricentro de (m,
allpertence a x.
jgentro das duas massas iq
omédiocitado. Fazendoo mer’
00s, conclui-se a proprivasn
Bg
_—_
3.4—Massos distribudes 25
fp) Se os pontos P; pertencerem a uma reta r de simetria material, por
tima razdo andloga conclui-se que G pertence arr.
{9 S¢ 0s pontos P; tiverem um centro © de simetria material, entao G
goincide com @, ainda por uma razao semethante.
3.4 — Massas distribuidas
(Outro modelo usado pela Mecdnica Clissica €supor amassa de um corpo
smuteral istribuida de maneira continua sobreuma linha, superficie ouentao
Big regio ocupando um certo volume. Nesse caso nao se admitiré,
aijcamente, que as acdes mecinicas se exercam em pontos isolados (os
tog materiais), mas que elas possam também se distribuir sobre todo 0
corpo material
Estendem-se a noco e as propriedades de baricentros, substituindo-se
45 somatorias por integrais convenientes,
Vamos detalhar, apenas, 0 caso de corpos homogéneos, isto é, tais que,
chamando m a massa de uma parte do corpo e V seu volume, a relagao
MV = p seja cte., para todas as partes do corpo (isso no caso de as massas
festarem distribuidas sobre uma regido tridimensional), No caso de uma placa
{figura plana) homogénea, consideraremos como constante a densidade su-
perficial m/S, onde S é a area da parte considerada. No caso de uma barra
(corpo unidimensional) homogénea, consideraremos constante a densidade
linear m/s, onde s é 0 comprimento da parte considerada.
Nos casos mais simples o calculo da posigao do baricentro pode ser feito
apenas usando as propriedades de concentracao de massas e de simetria
Em geral, no caso de massas distribufdas, a posigao do baricentro é obtida
por meio de integrais de linha, superficie ou volume.
EXEMPLO 3.1
Achar o baricentro de uma bar
Ta homogénea com a forma de um
arco de circunferéncia de raio R e
Angulo central 2c.
‘Exempla 3.1 ~ Breer aco de canfertnca
eeaaa §) SS
3.5 ~ Teoremas de Poppus-Guldin 27.
focaso da semicircunferéncia poderiamos proceder de maneira andioga
No femativa seria considerar a semicircunferéncia como aunige dedois
™Pregan, i ntes de circunferéncia com um ponto comum como indicado na figura;
le circiny Magmala da composicio de figuras mostra, imediatamente que, também
neste €250
i
gem ver de somatérias o;
festendidas ao arco «
j,am,
2R/ x = 28/314
ilo, m= ps, obtém-se
5 (0/9) xd,
Pindicado, medido a partir do pon,
Rdg, e
45 — Teoremas de Pappus-Guldin
41 Teorema’:
P /Reatsengl, =
made quadrante de circuneréncia ed
dla dos respectivos baricentros ao centr
Figura 3.9 — 1 Teorema de Poppus-Guldin
ida continua em [a, bl. A drea lateral, 5,
Seja g(x) 20 uma funcao com deriva
ee ics nok torno do eixo Ox, do grafico de 9, ¢
ia superficie obtida pela rotagdo, em
dada por
x, do baricentro do
onde s 60 comprimento do grifico, e yc € @ distineia, a Ox, do be
arifico.
22 Teorema:
Seja A a area limitadia: 1) Pelo grafico da
tal que g(x) > 0; 2) Pelo eixo Ox e pelas retas
"Por este teorema eo sequnte, ver [1], capitulo "3
2 funcdo g(x). continua em fa. BI ¢
iel ™
3.5-~ Teoremas de Poppu-Guldin 2.9
9, em torno do eixo Ox,
da V = (1/3)ah°p + (1/3)xh?q = (1/3)xh*b,
3 Jeando o 2° teorema de Pappus-Guldin:
xpliean
(1/8)xh*b = 2a(1/2)bhyg
Meo yc=13.
‘Gomo a base do triéngulo foi escolhida arbitrariament, baricentro de
Mtriangulo est a um terco da altura relativa & base correspondent.
safest endo cue 0 baricentro, como se sabe da Geometria elementar,
ve paide com o ponto ce encontro das irés medianas do triangulo,
EXENPLO 3.4 Ht
Determinar a distancia, a um lado, do bari- {¥
centro de um quadrante de circulo homogénco.
_*
o x
~ Solugao: Exemplo 3.4 ~ Baricentro de
"im quadrant de cireulo
Considerando o hemisfério de raio R, gerado
pela rotaco de um quadrante de circulo em torno do seu diametro, seu vol
ume V sera:
V = (2/3)aR® = 2xlaR"/4) yo, = Yo = AR/39) = Xo
‘Observagao: O mesmo processo pode ser empregado para obter a posigao
@obaricentro de um semicirculo homogéneo, o qual gera, por rotagao, uma
Sera, Obtém-se, de maneira andloga, yo = (48/30.
5 dois teoremas de Pappus-Guldin valem também numa hipdtese mais
Geral, na qual se considera uma
Segunda funcao f(x), tal que 0-, P,) e (Fy Ps), em relagdo a reta PP, énulo. 0
igeve acontecer com o momento de (F;, Py}; portanto a linha de agao
encontra ou seja, esta forga tem linha de acao no
orca deve encontrar P,P, ou s¢ja, esta fore
dep PibsPs-Analogamente verifica-se estarem nesse plano também aslinhas
Me agao das outras duas orcas.
Finalmente, suponhamos que gs pontos P;P2P, pertengam a uma mesma
fea n OS momentos de (F,,P,)e (F, P,) em relagaoa P, sao vetores opostos:
os PO!
Map = My
(P,—P) a =P, - PAR =m
istoé
Bélinhas de aco destas duas forgas (F,, P2) (Fs, Ps) pertencerao,a um
jresmo plano x 4 ni, passando por r. Portanto a linha de agéo de (Fy, P,)
j também, pertencer a p, do contrario a resultante das 3 forcas nao
Trés forcas em equilibrio
Figura 4.114.5 ~Introducdo 00s problemas de esttica 47
yn2/2-F-r/2-0, decorrendo Ry =FVB/4
Bey costs —F--26/4, © Vy ~-F0B/4)c0st5—-F/4
a
EXEMPLO 4.2
(sistema plano em equlbro, indcado,estésueto& forea vertical 2
‘onforme a figura. Determinar:
ifs reagdes externas em Ae em B
‘Aforea na articulacao E.
(Aadistincia x para que esta forca seja maxima ou minima,
— J Exemplo 4.2
‘Abarra BC esta | Jess
a Suita forgas, F A
dretamente opostas ademas em dois pontos; eno estas 0" 8} Do equitibrio do conjunto obtém-se
MS 0— Ry2a - Px -0-> Ry = Px/2a> Va =P-Ry = (2a-NP/28
®) Do equilibrio da barra CEB.
Me «0 Ry2a + Vea + Hea = 0 He + Ve PRs
iaFigura 4.12 ~ Tretia
b=3+2n-3), ou b=2n~
45 Introdugdo aos problemas de estdtica 49
bter a treliga final precisamos acrescentar, aT, (n=3)nds e2{n
portanto, um niimero de barras igual a
= Figura 4.13 ~ Treliga com b= 1ten=7
a dos sdtidos
D _ Atrelica final t¢
Parr
Me
ee
7 —
arres CEB e AED
=Vj28 <0 Vy —He = 2V4 a
Vp = (a-xP/a
minimo de Ry, vao depender s6 cio valorda |
=
OU X=2a->R, = PY2
para x= a=» Ry = P
Figura 4.14 — Trelica
comn=4eb
Chama-se trelica uma estrutw!
ida por barras retas, as quais {0"
TMM triangulos, de maneira que *
Toreas externas estejam aplicad
Apenas nos vértices (nds). |
Vamos considerar somente trel's**
Planas. Chamemos T a trelica "2
les; ela ser formada por um wnic
Amngulo, apresentando 3 barrase 3%
Apantir de T imaginemos forms’
‘Ma NoVa trelica, com b barras ¢ "°.
4d novo né acrescentando 3%
Feerevendo as equacées de equilibrio para cada nd, teremos 2n equagies.
Pees eauagdes permitir’o (em geral) determinar as b forcas nas barras e
mais 3 forgas incdgnitas externas.
Uma maneira diferente de construir treligas
6 acrescentar, a T, mais barras para cada n6:
teremos b + 3 > 2n e ndo poderemos mais
determinar as forgas em todas as barras (treli¢a
Figura 4.15 ~ Trelica hiperestatiea com D> 10a 4.5 ~ Introducdo 005 problemas de est
. de esttico 54
necessaria para uma tretigg
E a }
ser constituido de barras de
adasnos nds, como nastrelicas,
ydos Nés, pelo qual se consider,
das barras).
fe 4
er as forcas nas duas barras |
at 2
h P
‘i as ee -
as Exemplo 4.4
A
60" pando sucessivamente 0 equilibrio dos nds D, Ce E,
ast if Fae a
. _
: Exemplo 4.3 MSN
— Solusdo: Foe
Considerando 0 equiltrio das forgas que atuam no né A, obtém-se yf
| CF xc +Fa9)c0830° = 0 .
© Fascos60"= Fc cos60° + P
MEHL 44m i
ndicadg. tT 8 foreas nas barras © as reagdes externas no sistema
bse do conjunto
Exemplo 4.4 — Equilibrio dos nés45 Introdugdo aos problemas de estética
53
‘semicircular, homogénea, de peso P, indicada, 6 mantida em
articulacao O € pelos fios AD e BC de pesos despreziveis
{ga0 na articulacdo e as tenses nos fios
jente lexiveis. De inicio vamos
estiver sujeito a forcas apen . ep
fo diretamente opostas, Como 10) A Ty +(A 0) Ty +(A-O) a(-PLI}-i = 21, + V2T, - YEP =0
ado, no caso considerado cima, vi , oe
9 as forgas em suas extremidacdes M, ={B-0) 0 Ty +(A -0) 0 Tak = 215 ~V2T, =0
resistads forcas de tracio, atuand Be ornecem
brioemlinharreta,na direcio
Ta =(P/2N3, Ty=(P/4N6
Ja zero a resultante total das forcas, obtém-se as componentes:
oO:
Xo=-P/4, Yo=P, Zo=P/4Capitulo.
ESTATICA
DOs FIOS
OU CABOS
5-1 — Sistemas funiculares
Consideremos um sistema ordenado de pontos materiais P: P,
{His que a distancia entre dois pontos consecutivos quaisquer Pi, Pas $€
trantenha invaridvel. Admitamos que em cada ponto P, atue uma forca F
lem das forcas F, , 1 i>) F; x m
— B k, R.
Figura 5.3,
-se que 0 lado PiP\.1 do sistema funicular
IQuando T; for positivo diz-se q oa
Gaba ragio, dando-se aT, o nome de esforgo de tao. Quando, for
Tiegativo diz-se que o lado P)P,,, trabalha a compressao, dan
fomede esforco de compressao.
Diese quo sistema funicular abana a rage, quando todos es eis
Peiiteci comprescde, Tid casos em que arealrayaopratica des ipgtes
SGIEOS VErtices de um sistema funicular exige que o sistema 86 tabalhea
HaAD, 6 0 caso de todas as tigagdes seem felts por fos, de massa
desprezivel, Nesse caso o esforco de tracao T, cos
tense (no trecho correspondente de fio).
WEXEMPLO 5.1m
jer
Exemplo 5.1dos fos cabos
prenivel est em equilibrio preso po,
esos P¢ 2P, pendurados em pc’
AeD.
nos trechos de fio AB, BC ¢ CD.
‘no ponto C.
aA
fe portanto Vasa =Pa + 2P - a —> Vp = 7P/4
das forgas verticais resulta
Vy tVp=P2P—V,=3P - Vp ~5P/4
PEBERPEEMOABetomando momentos em reiacio at
Exemplo 5.1 ~ Equilibrio do trecho AB
My=0—>Ha=V,a+H=V,
decorrendo a tensio em A:
TAWA +H = 26P/4)? 27, = (5) /4)P
ue € a tenstio em 0 todo trecho AB,
Considerand o echo ¢
Zz share
he tomando momentos em relacao a C.ob%
iy
Jbequilibrio do conjunto etomando omomento das Forgas
5.1~ Sistemas funieulores. 59
1
fc
i
hor
Exemplo 5.1 ~ Equilibrio no trecho CD
Finalmente, observando que a componente horizontal da tensio no trecho
das forgas no né B (ou C), obtém:
lagdo a B:
BOEH=SP/4 (basta considerar o equilibric
6 isolando o trecho BC e tomando momentos em rel
My = 0 => H (he -a) = V. 2
(Ghamando V a componente vertical da tensdo, sobre 0 fio BC, em C).
Decorrem V = P/4 ¢€ Ty = P (2604
MEXEMPLO 5.2
Lz”
Exemplo 5.2hy = (49/29
{agora fips de massa nao desprezivel, em equilibrio
lerados comp eas0 limite de sistemas funiculares que
i tragdo, nos quals o njimero de vertices cresce indetn,
eH eae acess Fy salvo as forcas extremas |
fo, A figura de equilibrio de um fio chamada curva funic,
fequagoes de equilibrio dos fios, vamos partir das equacie
Ho dos sistemas funiculares e verificar que forma esas equacies
mno caso limite aludido.
Devido a (5.3), as equagdes (5.1) tornam-se
er eh
4
no fon
Be a
eames
Figo 54 Fo
Acrescentando-se a
cada uma di i
anteriores do i las equagbes do sistema (9.2) 104°
re mesmo sistema, obtém-se 0 tems bc iv a
DA-FasRa ed
‘ou, considerando (5.3) ¢fazend Fx
(n=2,3,,..n-1)
Bit,
5.1 ~ Sistemas funculares
dann
Pay =P,
Le
Ho caso de um fo as equacdes (5.4) (58) devem ser sub
sequinteS
F,+t,i,=0
=Tsip=0
[ises-taiy + TE-0. 800
‘a por unidade de comprimento.
‘Afuncéo ¢ é denominada for
{Gonsideremos o caso particular impor
consequéncia.
versor da vertical ascendente ¢ O
Para facilitar as deducdes p
nie em que G é vertical e. €
61
tituidas pelas
66)
curva funicular esté situada num plano vertical. Seja j 0
josteriores consideremos uma funcao pbx) tal
que
ds = pax
Ipiservemos que pi representa a forga no fio por unidade de compri
mento de projecdo horizontal
7 Z
|
|
° = ‘ \
Figura 5.5
Devido a (6.8), a equagao (5.7) torna-se
Introduzindo-se as expressdes
7 =cosai + send
oa Ox). &
onde & é a inclinagao do versor tangente em relat
aoreas horizontals num trecho ge,
yponto genérico da mesma, yer”
207, € constante
precedente, obtém-se, notando o
‘Aesuagaol5.11) 6a equacao diferenc 5 ,
‘cileulo, jal da curva funicular e (5.10) per"
Seale datragao Tum ponto qualquer da curva.
‘Uma aplicaga
© simples dessas equacdes encontra-se na chamac!
= Carva das pontes penseis
4 figura plana
Fro um peso uniomnemaee su 2 swe suport na posigao de et
No. Eo.casoem quep gemma ttibuido sobre a projecao horizon
Integrando (5.11)
HOMES SBeGuin.e parabola de eixo vertical
Vo = Flo)?
5.2— Curve dospontespénses 63
pe (6.10) resulta que
T=yH? +p —x5P
EXEMPLO 5.3
HPER® esta em equilibro sustentando uma carga que é suposta
oe ipda uniformemente na sua proje do horizontal, de comprimento 10a,
Se jure, Torunkiade decomprimento horizontal ovaor da carga
fq,Determinar as tensdes, H, Ts eT;
ey
7
( |
— + 10a-x— —
— 100 —+
- Exemplo 5.3
Seed o, cada deles,
Consideremos o equilibrio de dois rechos de fio, indo, cada um deles,
9 ponto C. 6 mais baixo do fio AB, até A ou até B. Chame
Ye
aL
ta
1 ox |
a Hoon malt ‘ 2
Gai 108 +
Exerpio 5.3 — Equilibrio dos dois trechos de fiodotrecho AG, resultando 0 com,
fo de CB; as cargas totais so),
bre ess
= by,
Bd
7 ie
a ea ( 10 ) (10v2 )
ath (x/a), nas vizinhancas de x = 0:
» série de poténcias, a fungao
ach =al1+ ~
. 2a? * ala Oa” ata!
Ytstbea o |
}
omeonare nae Conse sos ermos sre tems 2
do somente os dois prime
ae ene horinonta Hana 8 langente em B deve se reduzit ® aes
2 de ato maxima que gofel@exige que essa orca nao ul" aa
Pode oferecer:> WR
52~Cotendria 74
uando x/a = ax/H for suficie,,
jeemrrelagdo a0 peso qx do tre¢
Mtemen, {Um cabo AC, de peso especifico p = 20 N/m, est preso em A e repousa,
fo da "Mecha", f, para o “vay
ho de
Nodeis | gnatrito, num plano inclinado que forma um angulo a com a horizontal
bf re
: ‘Adistancia, medida na horizontal, entre A e C é igual a 120 m, quando
gmaforga horizontal, H = 9.000 N, é aplicada em C
Dada tga = 1/5, achar a distancia d que define a posi¢ao onde o cabo se
‘separa do plano: achar também a tensio maxima no cabo
~ Soluca
Occoeficiente angular da catendria, em A, sendo igual a 1/5, t
(000/5 N = 180 N
De Vp = ps decorre o comprimento s do cabo entre B eC
180/2 N = 90m,
Vp = Higer= 9
s=Vo/p
Sabe-se que s = a sh (x/a) ¢ 0 comprimento do trecho AC, do cabo, onde
fo pardmetro a decorre de H = pa:
Lp = 450m
Entfo sh (x/450) = 90/450 = 0,2, decorrendo x/450= = 0,04 e. x |
decorrendo
= (120-18) m = 102 m.
Sendo
Ta=Ty + (pd/cos asen a=Tp + pag a
Hlensio maxima sera em A. Ora, Tj, = /H? + Vj = (9.000) +(1.800)* =9.180'N
decorrendo
T, = 19.180 + (20 x 102/5)] N = 9.588 N
Observacao:
Sefizéssemos 0 célculo substituindo a catendria pela parabola, obterfamos
My = fl? Vj - (0.0007 + (3607 -9.007 N, € T,=9415N
ante para o valor de d é
Conclui-se que, nesse caso a diferenca rest
“norme, mas o erro no calculo de Ts € apenas de 2B
#00
CINEMATICA
DOS SOLIDOS
61 — Introducao e Cinematica do Ponto
Como dissemos, a Cinematica ¢ 0 estudo das propriedades geométricas
49 movimento. Ela s¢ limita a analisar 0s movimentos, sem considerar as
forgas que estado relacionadas com eles.
“Antes de iniciar a exposiao da Cinematica do Solido, vamos rever rapida-
Tmente alguns conceitos de Cinematica do Ponto, ja bastante estudados na
Fisica.
Figura 6.1
6.2 — Velocidade ¢ aceleracao
Seja 0 a origem do referencial fixo.
Bea = P- 0 0 vetor-posigdo do ponto mével P. Chamam-se respec
| tvamente, velocidade e aceleracio de P as derivadas
=
G-aP/dt e a=dv/dt=d'P/atcartesianas
To, de referencia. Sejam
el. Tem-se:
sy(0)+2(0K
fem relado a0 tempo, serao res,
Nessas derivadas 0 (), colocada 0°
(em relagao ao tempo e, (.) cers
geralmente usada em Mecin.
(9, yy,
WV ede G, vamos demonstrar dyss
Derivando em relagdo a t decorre
2V (dv /dt) == 0
Portanto, aderivada deum vetorde médulo constante &
40 vetor,
sempre ortogond
Emparticular, suponhamos que este vet
#esempre paralelo a um plano fixo. S
Hoangulo que o vetor, denotaco neste caso p°
U-forma com 0 eixo fixo, Oi, do plano.
Exprimindo ina base
J) do plano, ter
60s 61+ sen 0j
Derivando em Telagao a 8, obtém-se
i1/49 =-sen 0} +cos 6j = t 6
Sand0aii uma rotagao de 90° no sen
Analogamente obtém-se
FEA = ~cos gi 62
sen gj
6.2 Velocidade e aceleraséo 75
Expressbes de V em coordenadas cilindricas e polares
é ynentes na base mével (i, 7, k), indicada:
isto &, cOmPO! 5
P-O=(P-Q)+(Q-O)=ra+7k
Yaris ri+ak “cone
‘Observando que dii/at = (aii/a9) (a8/a0), obtém-se:
Va hO+ rots ek
rdenadas ciindricas
Figura 6.3 — Componentes em coordenadas ci
Obs: Seo ponto:mével P() se mover no plano.=0-a5
Ge P serao (r, 8, 0) e basta considerar as coordena
de cin
0, as coordenadas
polares, no plano (r, 8)
wordenadas potares no plano sera
M5 ponto mavel. A expressao de V em c de aA
an R, obtém-se
nto circular, de rao
No caso particular de um moviment i
5 =ROE= Row
Ohde W 6 a velocidade angular do movimento circu
.o movimento circular
Por derivacaio obtém-se a aceleracao n
fot + Rot = ROT+ Rolo)
'sto@ =Rot-Rotonde @ € a aceleracao 4,
“movimento circular.
62.3 — Expresses intrinsecas de V e de a
Geliidos aatse, conta mera Postva (i), cujos versores
‘Cinematiea, Cap.) Se sabe do estudio vetorial das curvas Il!
ondep=iniadcoran een leh eas, Saree
leo) ,
PorauelaP| = (dsp, Vata da trajetsria sabe-se quet ¢ uni"
Teremos = (aP/
*(€Pld8(/20.e portanto
6.2 Velocidode eaceteracdo 77
f /
\/*
r ——
yg Figura 6.6
B= Vi + vidi /dt) = vi + vidi /ds\ids/ dt) = vi +vUa pv
soe a-vi+(w?/pn 66)
‘A componente a, = ¥ chama-se aceleracdo tangencial e a componente
4)=V%/p, aceleracao normal.
s:
1 Suponhamos o caso de conhecermos a funcdo Pt), onde t pode ser 0
fempo ou qualquer outro pardmetro, em geral diferente do arco s. A
Velocidade v sera dada por
¥=aP/dt~ (AP /ds)ds/ dt) = (6P /As}6.¥
‘observando, no célculo de v, que
vads/dt «2|dP/dt
Bdotando-se o sinal + ou - conforme se convencione s crescente ou S
decrescente com t.
A curvatura serd dada por:
A /p lai / as lol i / at fat / ds Lt at 1/1
4 No caso da trajetéria circular tem-se
fi=-i, v-Ro, p=R= Ra - (R’o® / RG
(6.5).
de fundamental
fe, adistancia de dois quaiscue
constante, tem-se Ee
idas Componentes das velocidades ¥,
ee amo de (68) pode-se, por integracio, voltars
0 em Sélid0 $ sto caracterizacios polo fato de, om cada
instante, as velocidades de dois quaisquer de seus pontos aprese
‘mesma componente segunda a reta que liga esses pontos
6.4 ~ Movimentos particulares de um sélido 79
10 6.1
© ejam P, Q.€ M pontos alinhados pertencentes @ um solido. Calcular @
Imidade ea aceleracao ce M em funcao dus velocidades(respectivamente
se agoes) dos OUITOS Pontos € respectivas distancias
Exemplo 6.1
_ Solugao:
Supondo P e Q distintos, seja ti o versor
1=(Q-P)/a=(M-P)/b
‘Os trés pontos permaneceriio alinhados durante todo o movimento (como
Se €onelui imediatamente da rigidez do sdlido)
Derivando, sucessivamente, a iltima relacao obtém-se
(q=p)/a= Wy Ved
Typ = Wp +(b/ alg Vp)
Gy =ap + (b/alag-4
bs.: Se M for o ponto médio do segmento PQ, sera b = al2,
Gp +aq)/2
6.4 — Movimentos particulares de um sélido
64.1 — Movimento de translacao
que a condigao
Suponhamos que, durante o movimento de S, se verifiqu ig
69
P,-P,=e
RFR Er vetor constante no tempo (podendo dependen dos pants FisWiSt0 € todos os pontos de S teris,
fem cada instante, velocidades
iguais.
Inversamente, integrando-s.
(6.10) obtém-se (6.9). Este tipo d
movimento, caracterizado por
(6.9) ou (6.10), chama-se movi
mento detransiacao. A velocidade
omuUM a todos os pontos de un
Solido em movimento de
llagao chama-se velocidade a
translagio.
Se a velocidade de translagi
for Constante, todos os pontos 4°
IS se moverao com moviment
Fetilineo uniforme eo movime
S€ diz translacao retiline
if
+2 Temata (nto retitnes ge § forme.
642 — Movimento de
O movimento de um sot
pose oie Movimento de rotacao se perma"
Ceres eran eee etree gy ry Poes portance
ae roan Solio lea de §; alias, a propried®?
pee - GOEK 6.1). Essa reta de otto fixos €
" 6.4 Movimento particles deum sido 84
Saja P um ponto de S, nfo per-
Mie ao eixo de rotacao. A per-
ilar PQ baixada sobre o eixo
anterd, em virtude da rigidez
Gerpendiculat a0 cixo. Portanto
Pejpponto de S, fora do exo, tera
evimento circular num plano
Mrogonal a0 eixo, e cujo centro ests
10 0.
ISeja OK 0 eixo de rotacao (com
gheniacao arbitrariamente esco
fhida). Vamos considerar OK como
rigem de dois semiplanos, um fixo
(Ofk eoutro, OFK, ligado aS durante
‘movimento deste. A posicio de
(ik sera determinada por sua abs:
{ssa angular. 0, (a ser medida em
fadianos), contada a partir do semi
plano fixo Ok
Sendo OK outro semiplano
Tigado a S (correspondente a uma
Figura 6.10 — Movimento de rotagdo.
(abscissa angular)
fbseissa 0), resulta da rigidez de
S,que 04(t)- (1) =c (cte.), e portanto
6,=6
Fata igualdade mostra que, em cada instante, todos os pontos de um
Blido, com movimento de rotacao tém, nos seus movimentos circulares, &
Mestna velocidade angular, @ = d6/dt, chamada velocidade angular do
Movimento de rotagao.
Figura 6,11 — Navimento de rotacso
7 (velocidade de um ponto)
A velocidade vp de um ponto P, qualquer, de S sera
Gy = rhe6.5~ Movimento ger de um sido 3
Bieo,k, j-—o.i+o,t, kamieng
] jando produtos escalares, pelos versoresi.,j ek, obtém-se as com-
gonentes do vetor i procurado
cham O,=)-k, etambém 0, =-k-J
etambém o,=-j-i
(6.14
plim ponto genérico P, cde um séiigy
{Mj onde 0 € um ponto fixo de S ei} 49
mento de rotacao. De {
i
& etambém 0, =-&i
Sssas express6es sdo todas compativeis, pois, dej -K
meentea reta Och seri * | gagomrey-K +] -K= 0. etc
a, | Ent 0 vetor
BP Rimento a = Wi+k-D5+6-D a9)
0 de rotacao
: Satisfaz as equacdes (6.12)
tum sélido Teorema 1: an
s 3 mo sélido em movimento, Existe @ = at), tal que, quaisquer que
sderemi Feleio ao referencia 1k [UMMMMBe pes tae on eods iste lao ee ss widaes de
mével OF} ligado aS. Um ponto P. qualquer epg > 018 ada instante. a relag
‘de S, poderd ser expresso por as Vode 0:
A(P-O) 6.15)
PeOsnisyj2k
Durante 0 movimento, as coordenadas (x,
Pveiprocamente. A expressio (6.15}¢ chamada Formula Fundamental da
saa 9,2) nio variam (pela rig
deShe a velocidade de P sera dada por ;
Ginematica do Sotico,
De fato:
A) Sendo OeP pertencentes aS, considerando os referenciais O1fk e OTR.
mencionados ¢ derivando, em relagao a t, a expresso
=Total + yje2k
‘onde Vo a velocidad do ponto O des.
P=O+ni+yj+zk, vem
tal que tyjtzk, istoé
Yotxi tyj+zk=Vo+Oalxi
¥=V¥o+da(P-O)
Soa a —e Be sen ain nor des roula
i 9.140540, bia Bete oas ps
cine 250612 Matipicando ve p20-%,6-0)
(6. : ;
ae (672) Mutiplicando torialmente (6.13) por! > deumaslin
Pelacao que caracteriza os movime!
De (6.14) conctui-se que dnao depende do pa ™
@Séquir mostra que também nao depende da bet
Shine Chisa, re pons (F-01078
POEEEO Bx =—0,j+0,! 0, cte), Pede-se:
4) Obter, graficamente, 0 C.LR,, C, da barra.
Dp Achar, em funcdo dep, (0<@ contato se dé apenas em um ponto,
iimitam os dois corpos. O ponto,
‘derado como posigao comumn
Suponhamos um sélido C; que
ido, C2; suponhamos, além disso, que’
lcente a ambas as superficies que
trico no qual se da o contato, sera consia
6.5 —Movimento geral de um sitio 933
ents @ um corpo. Diz-se au Exemplo 6.3
onto; num intervalo de tempo
ouverigualdade entre os vetons
Pleensiderando A ponto da barra: Yq = (R + NA. Considerando-0
cidades, em nenhum instante Beira do ci
intervalo, 0 movimento de C;
Yq = Roe + ro, = (Ro, + ro,
Ro, +r,
irotagHo, do movimento de F, coincic ai
se que, neste caso, a velocidade Bipressio obtida vé-se que, eventualmente. as trés velocidades angulares
em eontato com G; sua aceleras flermesmo sinal; isso, 4 primeira vista, parece contrariar aintuig@o.
Mepressio confirma que, se for 0 = 0, entio @, € @2 terdo mesmo
ituacao de mals fécil visualizagao, mas € simples
IF que outras situacdes nao contradizem a intuiga
‘componentes intrinsecas da aceleracao de A fo!
Ro, +104)
Ree
Js tem velocidade Wi
‘ro instantaneo ©
Ree
Observando que o ponto
P= Ro,2, conciui-se, pela prop
rocurado:
= (Ro, +10,F
Vat
K de contato dos disco
priedade do cent6.5 — Movimento geral de um séldo
. 95
scorregar no interior do g a
°dlscy Vp = 2 Roli+ a
\ angula
fodoponto Dindicado, su" Z .
. Silado ng {Como C tem movimento circular uniforme:
Finalmente:
de +RoR(-0) =
Rotai+d)
Junta universal:
Iajunta universal é um mecanismo, largament utlizado, para transmit
‘de um eixo a outro, um movimento de rotagao.
sistema se compde de dois garfos, AA'C e BB'D conectados entre si
por uma “cruzeta” OAA'BB', formada por dois bracos iguais e perpen-
diculares entre si.
Obraco AA’ da cruzeta esti articulado ao garfo do eixo CC’, enquanto
BB’ estd articulado ao garfo do eixo DD’
Figura 6.206.5 ~ Movimento geral de um séido
97
Bde rotacdo do primeiro gars,
DD Vamos considera,
osfixos. chamando € 0 Angulo ent,
horizontal em torno do qual gira o
rzontal e OZ vertical ‘
Ox coincidente com 0 braco OA 4 ean"
hha diregao do braco OB.
IDV’ e:xo horizontal fixo em torn ¥
Figura 6.22
fbltaneamente BB'D ira girar de um Angulo que designaremos por B.
Emi conseqiiéncia da rotacao de BB'D o braco BB' (e, portanto o eixo 02)
‘que seré chamada Or’, o versor kK’, que designa
passa para uma nova posicdo qu
55a nova posigaio sendo dado por
i =cospik +se
S » de rotagdo Oy’, do
POs)OK $6 pode girar no plano Ox, normal ao elxo de ratagio Wy
bragoBB' da cruzeta (0 eixo Ox’ coincidird, obrigatoriamente
‘Coie deum angulo a. Chamandoi over
ma nova posicao, sempre coin”
|
|
7
F< coset ~senak &Gladrado os dois membros de (6:26)
t+ igfacos*e) = asec? acose
‘
acose
is ose Gn
DE es asenteas :
é © comportamento da junta universal em casos
4 Sse Ddecrref Belo aja vcomporta como um corpo i
2) No instante em que a= 0 6.26) mostra que (
2n. Portanto quand
4) Se a+ n/2, 6.25)
‘trocam de posicao. gue também )} — n/2 e os bragos da crue"#
“ “Nesta nova posi¢do (6.26) fornece
feet
6 cose
onsamte Eel venga aUtNeTSA ea variacdo de fquando ase man"
‘GhEOS Valores extremos de fisio
ort
for cose, isto é, quanto maior
p 6.5 ~ Movimento geral de um sido 99)
Fe exemplo mais simples conssteno umprego de dvasjunas univers
quema a seguir
Figura 6.24
Aigualdade das velocidades angulares dos eixos de entrada e de saida
resulta evidentemente dessa simetria,COMPOSICAO
DE MOVIMENTOS
efinicbes
hamos que o referencial S, ao qual se tenha, inicialmente, referido
to de tum ponto P, nio seja mais admitido como fixo, mas ele
gemova, em relacdo a outro referencial, 5, considerado como fixo.
Figura 7.1 — Composicao de movimentos
BYimento relativo do ponto P é seu movimento em relagao a0 referencial
“mével, 5
Vimento absoluto de P é 0 que ele possui em relagao a0
a and
1e 6 o movimento do
Sitio de arrastamento de P, num certo instante ¢ 0 mevinetit
Ponto ligado ao referencial m6vel. que coincide com f 00
ae oss ligad nesse
Eonsiderado, (20 movimento di ea a
referencial
referencial mével, ¢, em co!7.2 Composicto de velocidades 493
também, movimento resultante
intes. As trajetOrias, velociday.
‘ou de arrastamento, conform,
‘ou de arrastamento. :
~ Conclui-se que
fe resultado pode ser generalizado para um mimero finito de
fentos components: S em relacdo a Jp (movimento relativo), Sp em
Mipgao ada «» So-1 6M Telacdo a J, (fx0), dbtendo-se imediatamente:
S, Pode-se escrever VaV.t0y, tot
Poets). S80 as velocidades de arrastamento de P, sendoW, a velocidade
Gepho movimento de arrastamento de Y,, em relagao a J.
+exityi+ zk
pfungdes de ty Q. i,j, K's
‘posigao do referencial S
do também fung
43 — Composicao de aceleracées
. Gonsidera-se aqui o caso de apenas dois movimentos componentes.
erivando, membro a membro, em relacdo a t, a expressao (7.1), de ¥,
‘btém-se a aceleraco absoluta de P:
Gm dg + xityj+zk +2ki +29) + 2k +81 + 9) 47k
endo d.=xi + yj + 2K, a aceleracio relativa ¢, 4, =q+xi +yf +2k.a
Aceleragdo de arrastamento, decorre
= 4, +8, + 2K + yj +24)
(Ovetor de=2(8i + yj + 24) ¢ chamado aceleragao de Coriolis, ou aceleraeao
Gomplementar do ponto P. Portanto
Outra expresso de ,:
Gonsideremos o ponto A, tal que
—_—— —— A-Q+i 72
aR a
ee igure 72— Composicto de velocidades Posi G. 0 vetor rotacio do referencia S durante o movimento dente Con
Sage Nelocidades absolut do} Sderando somente o movimento de arrastamento, pode-se escrever
‘membro a expressio anterior em ry ace teremos, derivan ee ee
: a Go: ati, (A-Q ,
OTA + Yi +2k + xi + yj «zk Por outro lado fo, em relagao at, a expresso (7,2) obtém-se
‘A locdade retina de Pserg Outro lado, derivando, em relag’ :
N= kis yj oak Va-Vori
IComparando esta tltima expresso com a anterior, verifica-se que Se
le escrever
Vqtxisyjerk foalad
me
—7.3 Composkeao de aceleracoes 405
= 16%;
ya, = rE — rE:
Gc = 2, AV, =20k nf = 2hpt
EG exereicio anterior permite deduzir as formulas da velocidade e da
eragao em coordenadas polares no plano. De fat
4, +8, +a, =a =(F- rp i+ 2ro+ roe
Figura 7.3 ~ Outra expressao
Ga aceleracdo de Coricis 74 — Composicao de vetores de rotacio
Beja um corpo rigido R, em movimento em relagdo a um referencial §-0
uel por sua ver, esté em movimento em relagao a um referencial fixo,
Wseiam &, 66 05 vetores de rotacao de R, no seu movime
ISBAS respec-tivamente. Seja wi, 0 vetor de rotagio de S em relacao a ®.
nto em relacio a
MExemplo 7.1m
O ponto P move-se no eixo Oil ¢ \
torn Mesane ar tel hor ). O eixo gira, ¢
{greta pate Ospaplena tbo Ot: ong nea sa
ee re Ma .
.#.dasvelocidadesYVyedaoaccerngoee ge a : ( By
‘ 8
vetores de rotacdo
Figura 7.4 — Composicdo de7.4~ Composicdo de vetorade rotacdo 497
sceles decorre, chamando tt 0 versor de OC.
11/2) (dq/dt) = «2, e esta 6 a velocidade angu-
ny IS Equacdes € subir: IAB decorre Vp = fo ;. Considerando que B se move sobre OC, pode-se
(6, + 6,)) »(P ~ 0). ai
de. O)éarbitrario, e decorre. Ly
os ag nito¥,=¥a-V.-
Bets, Para haver movimento, deve
obtém-se
Xas45
Na iminéncia de escorregar, para cima, na estrada (sem escorregar na
1amina):
w
Tr
; Substituindo o valor Ty =N¢- em (1) ¢ (2), obtém-se
We Ne=Psena+ (uP cos a(t —n)
Levando na (5) e simplificando
HN
Ne=P cos o/(1
tga2t>a245"
; (Para a = 45° 0 tronco cilindrico estaria na iminéncia de escornegar em
qualquer dos contatos ao sair do equilibrio.)
MExemplo 8.7m
Determinar o valor minimo da forca Q. a ser aplicad
freio, para equilibrar 0 momento M aplicado na polia
e atrito y. Desprezar o peso da alavanca.
1 na alavanca do
iado o coeficiente
>8.7
-Sucessivamente, & pola ea alavanca e escrevendlo equayio we
‘momentos, em relagio, resp jente, aos pontos A ¢ O, ver:
My=0=M="r i
Mo = 0 Q2a= Na + Tr 2
decorre
Q= (1/2a)(Na + M).
Da lei do atrito vem:
TswN, e N27-M
: uur
minimo de Q ocorreré com o minimo. de N; portanto
Qa = 5 Ca
a ge eehdnas Bblicado ao anel externo, pode s¢
™ de raio rindicadas, '80 atrito existente nos contatos
Seo!
= MreAMIORdoanel eo coeticiente de atrito 1. a¢h2"
resultando “travada” a pega de cont”, Aue © sistema fique em equilib"
} Sem girar pelo bindrio extern?
8.1 —Atrito de escoresamento 425
Exemplo 8.8
Solucdo:
© Aequagio de momentos
vamos designsi-las por T
Projetando as forcas na direcdo normal a N’, obtém-se
N= TU +senay/cos
s mostra que as forgas tangenciais sao iquais;
T+Tsena=N cosa, ou,
Devendo ser
r cosa ey
Fp, decorre 5 og
Ageometria do mecanismo fornece
at @)
EElevando a0 quadrado os dois membros da desigualdade (1) e subst
lo 0 valor do seno dado por (2), obtém-se
cer
14
Naturalmente deverd sempre ser
a, Vamos decompor @ em duas Componentes
rtogonais, sendo umra delas normal is superficies que limitam os dois slidos
Jor outro lado, reduzindo o sistema (F,, P). das forgas de contato, a um
R-Ni+Te
‘onde fi tem o sentido ja mencionad
ww
Figura 8.5 — Reducdo das forcas de contato a um ponto P
‘© momento My pode, por sua vez
My = Myf + Mz
mn contato (com 0 sentido adotado
no tangente a essas superficies
‘Ondewé o versor da normal as supertici
€m4.4.1), ¢¢, é um versor situado no pl
Figura 8.6 — Momento de resistencia ao rotamentoIp momento M, nao ultrapasse,
istante p_ pela forca normal N."
fdeum comprimento), 6 chamady
tae#0 de um sético, em rlac
mmcente ao plano tangente i,
Bo versort, que comparece em (a1)
Médulo de M, ¢ igual ao produto do
pN
Mok
Figura 8.7 — nomen eo.
Anon amet Mem de reinen omens
1S lek:
‘Se for a= 00 momento,
de uma iManaoultrapassa, em médulo, o valor kN, prod
constanis pelo Vale free Sane OO. OvatOr KN.
8.4 ~Atritoem cores planas 434
Jomomento in opde-seendincl
(Birr, de um sla, em rea 20
Beem torno da normal, fy is
2s lei:
ge for , < 0, Mn tem sinal con-
Fro aquele de wn. O médulo de Mn
He glao produto do cocficiente kpela
orca normal N:
r [Mg = KN.
{$4 — Atrito em correias planas
(Gonsideremos uma pola ixa, envolvida por uma correia plana, conforme
afigura.
Se ndo houver atrito de escorregamento, entre a polia € a correla, ©
sdes sejam iguais nas suas duas
Tililibrio da correia exige que as te
extremidades
Se houver atrito a tensao pode ser maior, em uma extremidade, as forgas
ide atrito equilibrando a diferenca entre tensdes.
‘Com efeito, consideremos um trecho de correia, correspondente a um
Angulo central 46.
Sabemos que, havendo forcas normais de resultante N pressionando @
Hbirela contra a polia, podem aparecer, nesses corpos, forgas tangencials
Biiese opdem ao desiocamento relativo de ambos. O sentido dessas forgas ¢
Hlque elas se opdem ao movimento que tende a se produit.
Figura 8.9sequilibrio da resultante dessa fo.
jamento.
ullante das for¢as que atuam ny,
+At)eos
Ae
somite para 5 tendendo a zero
Can a Ponto do arco de correia subentendendo um angule 4
chamaremos,
Para obter a relagio
arco, basta integrar (8.4),
@ntre as tensdes em A e em B, extremidades 4°
in
i is
wa-ttn Tye =o( 2)
ig 4.4—Alritoem coreiasplanas 433
fe finalmente: 2
T? = Thgua 5)
‘Observe-se que Ts > Ty; a tensdo maior ocorre no sentido para o qual a
ja tende a escorregar sobre a polia fixa (naturalmente o angulo a deve
‘germedio em radianos)
exemplo 8.11
IGendo 1 o Coeficiente de atrito entre a correia e a polia, determinar a
(Qaser aplicada no braco da alavanca do freio capaz de equilibrar 0
torque M que atua no volante do sistema indicado.
Exemplo 8.11
WSolusao:
Equacao de momentos em relacio ao centro O para o volante
(Tp-T)R=M ®
Lei de atrito na correia:
Tye = The @
Equacao de momentos em relagio ao ponto D para a barra:
Ty -(2R -a) -Tra-Qb=0.
Substituindo (2) em (1), obtém-se
M
ASR OIA EXPFESSHO Anterior, Obie,
ale"
tairito entre as polias ea correig,
de equilibrar o peso p?
Exemplo 8.12
Tahoe pop gern
Ova niainedePocmenne sc
‘corre quando o peso estiver na imine
PT ete T=F oo,
Finin=P e-yuir2) + 2a)
Fesultando:
Da figura obtém-se
a= BE 2Reos
4R-2Rsena
tg
4.4~Atritoem correlasplanas 435
Resulta a equacdo
sena cos @
sena.
que fornece
sen «
portanto a= n/6,
Resulta (x/2) + 2a = 5x/6, ¢, Sendo Finn s F< Fix:
Pex 2 F = Penn)
mExemplo 8.13
‘A “chave de tubo". representada na figura, consiste numa alavanca AD €
‘uma corrente, AB, que abraca 0 tubo que se deseja girar. Sendo 4.0 coeficiente
deatrito entre o tubo ea corrente, achar a distancia minima, x= BD, a partir
Exemplo 8.138.4 Atrito em corres planas 437
mF para que a corrente poss,
indo N a forca normal nesse contato, tem-se, considerando a
idas forcas na direcao da alavanca:
N-T,(W2/2)=0
Ty <$uN=aT
€ 0 coeficiente de atrito entre a alavanca e 0 tubo. Para que essa
Gio também seja satisfeita deverd portanto ser
Exemplo 8.13 ~ Equilibrio dos dots sotidos
Resultante das forgas na direcio normal a alavanca
Ty +2 /2)-F =0 @
‘Tomando momentos em relagdo a A:
TW /2ha-Fla+x)=0 ey
‘Substituindo, em (3), 0 valor de F dado por (2), decorre:
Tas OL
‘Usando (1) ¢ simplifcando Ty:
a4 x= 2 /2)0%
Da geometria da figura tem-se:
ae R21)do
sda uma forga qualquer, F, para que a corrente poss,
sem que haja escorregamento.
corrente tem-se
a eee a
a8 jondente ao contato entre 6 tubo
‘esta $e comporte como uma correla plana
da alavanca:
Fe
Exemplo 8.13 ~ Equilibrio dos dois s6lidos
Resultante das forcas na diregdo normal alavanca:
AT, + Tyv2/2)-F =0
‘Tomando momentos em relagao a A
TW2/2a-Fla+x)=0
‘Substituindo, em (3), o valor de F dado por (2), decorre:
svar 84)
Usando (1) e simplificando Ty;
a+x=(V2/2}0%y
Da geometria da figura tem-se:
2-1)
__ s*
137
8.4 Atrito em correlasplanas
mente a alavanca também nao deve escorregar no contatocom o
mando N a forca normal nesse contato, tem-se, considerando a
idas forcas na direcao da alavanca
N-TyW2/2)=0
4 entao ser
_ See
Ty 3. Nor” "79
@ a essa forga 0
ferem um sentido de rotacao anti-horarie
92
‘Movimento relative a referencils do inercait 1.45
fo de 158 m, na latitude de 51°, mostrou um desvio para o leste de cerca de
Hom, comprovando o valor previsto teoricamente,
inftue rea de ovitento de un pnd io foi posta
nunca da fora de Coriolis no movimento de um pend oi post
puidéncia numa célebre experiéncia realizada por Foucault (Pars, 1852)
Mevarti de ai, museus cienificos de varias cidades do mundo apresentam
Puls de Foucault em suas mostras
Oefeito da forca de Coriolis éutlizado na construgio de bissol giros
‘copicas.
mExemplo 9.2
Um peqveno corpo, P,¢lancado formando um angulo @ com o plano
zontal. Alé: 14 peso admitir P sujeito a uma forga de resistencia
horizontal. Além de seu ma fora de resistin
fa -mkV. Achar, em funcao do tempo, as coordenadas
idelancamento e pela velocidade inicial ¥
- Exemplo 9.2 ~ Forma da trajetéria
Solucao:
‘A Equacao Fundamental da Dindmica fornece
ma =—mky ~ mg
© portanto
R+ki=0, € P+KV=-9
_cial tem como equagdo carateristica + ki
A primeira equacao difere
Dicom us raizes'= ker =0Y= vosena.
:
BVA) yang Hf Hhvy sen ae g)/k? te")
105 que, paral +=, x > Ygcosa/k ey =; portanto a trajetéria
issintota, paralela ao eixo Oy, de equacao x = vycosu/k.
MExemplo 9.3
Um pequeno corpo P, de massa m, é langado verticalmente para cima
ona yeloidade inital Wg Além dau peso, P esté sujelto & orcs ck
resistencia do ar, de sentido contririo & velocidade V e médulo mKv~,(K > 0
te,), Estudar movimento de P.
'"
og
Exemplo 9.3 ~ Moviment: 0
“en rehagient ra vertical
9.2 Movimento relotivo a referencgis nao nerciols 447
solugao:
© Chamando o eixo vertical Oz, orientado para cima a equagéo fundamen
“al fornece
ma =-mgk—mkv’& ou
v=-9-kv!, ou
dt =-[dv /(g +kv)]
2, obtém-se
(a%/aNdv/la® + VN, a
Denotando g/k
a
'e integrando
t=~(a/g)aretg(w/a) + Cy
Sendo v = vo para t = 0, C; = (a/g)arctg(vo/a), resultando
t= (a/g)lA
‘a(vo/a) ~ aretgtv/a))
Para obter uma relagdo envolvendo a distancia percorrida, multiplique
{mos por v, membro a membro, a expressao (1)
vat =~ (a*alivdvita? + v9,
dz = ~(a*/2g)ldlv"Viat + v2), e integrando
z= (a%/2g)lIn(a® + v4}—InCy).
Sendo z= 0 para v = vo, Cz = a® + (ve) resultando
2.=(a/2q)linita® + (vole? +) e
‘A altura maxima h atingida corresponderd a v = 0:
h=(ab/2g)intt + (vo/al. ey
Essa altura é atingida num instante t, obtido de (2) fazendo, nessa expres
“sto, v
1, = (a/gharctatvy/a)
Adote
A partir desse instante comecard 0 movimento de descida, Adoten
lagora um eixo Hy, com origem no ponto H, correspondente a cota maxima e
Grientado segundo a vertical descendente. Sera
dv/dt = g- Ky
dvilg — Kv’) = (@2/aldvita® - V4
-Sintegrando
t= (a/2g)iniia + vWla =v + Cs:
Sendo t = 0 para v = 0, Cs = 0; resulta:yyla-
0, a expressio (4)
Gue tem as dimensbes de uma velocidade ¢ chamada velocidade
limite: vamos, deagora em diante, indicé-ta por V. Verifica-se, imediatamente
que. quando v tende a Y, a forca resistente tende ao peso de P
Para obter a velocidade v; com a qual P volta ao ponto de partida, basta
fazer, em (51. y =h, obtendo-se:
(iF? = (g/K)(1 - 8)
{A relagio entre vp € ¥4 sera obtida comparando dois valores de Iv «
Drimeiro, dado por (8) ¢, 0 segundo dado por (5), fazendo nesta vltins
‘expressio v =v, obtém-se:
aia? — (v1 = fa* + (vol*Va®
donde decorre VyNo = VV? + (voll!
9.3 — Teoremas gerais da Dinamica
9.3.1 — Quantidade de movimento
Sendom ee Be vctor doa
ccnamaumamace 4poniomtenal Pe sua velocide.» d
{ando Gem relacio ao tempo, vem
89 dm ae ot
eat
4
9.3 ~Teoremas erais da dindmico 149
tang
Figura 9.5
Na Mecénica Clissica, a massa sendo suposta constante, decorre
0 py
dt at
por aplicacdo da equacio fundamental (9.1), obtém-se
Qek
{sto 6, a derivada da quantidade do movimento de P é igual a resultante das
forgas que agem neste ponto.
‘A equacao (9.5) também seria yélida na Mecinica Relativistica; contudo,
hese outro contexto, a derivada G teria de ser dada pela equagio (9.4), nao
Sendo apenas o produto mv
9.3.2 —Trabalho ¢ Poténcia
Consideremos uma forca que, num certo instante, t, esta aplicada num
Ponto P; este ponto de aplicacdo poderé mudar no curso do tempo, come
Beontece, freqiientemente, com as reagdes no contato entre dois corpos.
Vejamos, em primeiro lugar, 0 caso de ser a forga aplicada sempre no
Mesmo ponto, P, de um corpo material
Seja¥ a velocidade de P no instante t, Chama-se poténcia da forga (V. F
To instante t, a quantidade ®, definida por
Chama-se trabalho elementar da forca, no instante t, a quantidade definic
Por
aw =F -Vat
trabalho da forca seré definido como a integral do trabalho elementar
w= fF satmateril
Hose Saletan [441 aforca quase munca
Iingao de Pv et. Quando P(e yy
uma integral definida rains.”
fates da resolucao de todo o problema je
*posicional’. Nesse caso o trai
10 Genérica, Pg
encial e Energia Potencial
fatua no ponto material for ts ue o trabalho clementar
encial de uma funcio U(P), chamaremos a U(P) fungio
10 (por um motivo apresentado adiante), que a forga F &
Nesse caso 0 trabalho realizado pela forga nao depende da trajetoria
percorrida pelo ponto material, mas apenas das posicOes, Po ¢ P, inicial
final da trajetéria, De fato, quando existe a fungao UCP), 0 trabalho, W, dade
pela integral de linha que comparece em (9.7), se escreve
ae
‘Vejamos dois exemplos importantes de forgas conservativas
dP af, dU(P) = U(P)-ULP,)
Forca-peso: :
Eseolhido tm referencia fixo, Oi, sendo 0 eixo OK orientado de acon
‘com a vertical ascendente, tem-se
Fe-mgk © aPqaxi+ayj+azk
onde mg é © peso do ponto material.
ematto Fab = mad 0 rabatho se exprime por uma integral de"
We-mgf, dz= mate)
9.3 Teoremas gerals da dinmica 454
Forca eldstica:
Suponhamos o ponto material, P, igado a uma mola “linear* a qual esti
presa a um ponto fixo O. A mola exerce, sobre P,a forga
P--k(r-90
fonde K é a chamada constante elistica da mola, r 60 médulo, e ito versor, do
yetor (P-O); ¢&chamado comprimento natural da mola (60 comprimento que a
qnola teria Se nao estivesse tracionada nem comprimida). F é, portanto, uma
orca proporcional a deformagao (r ~ ), da mola e na diregao do vetor (P -O),
. v
Figura 9.6 ~ Ponto sujeito é forca eléstica
Sendo P - 0 = rii, decorre dP = drit + rdif
Como ti tem médulo constante, sua diferencial, di € ortogonal ai; resulta
para o trabalho elementar
F-dP = -K(r- dr = -K(e - dtr - 9)
ois f= cte,
O trabalho seré dado pela integral definida
We =f Kir fate == -{K (2 ( ~F1
9.3.4 — Energia Cinética
Define-se como energia cinética de P 0 escalar E = mv/2
Da equacao fundamental ma = F vem, escrevendo a aceleragdo em
Componentes intrinsecas e multiplicando escalarmente por t
my «Fi9.3 ~Teoremas gerals da indmico 453
O trabalho ctementar seré, entao (F + A): dP =F! - AP, pois, na ausé
sera, sempre, na direcdo da normal a superficie ou estar no
curva, a qual P estiver vinculado; em qualquer
we eee
SPortanto, continuando vilida a relago (9.8)
Observemos que, nos casos acima considerados, 0 trabalho s6 depe
jeréscimo, ou da variacao, da fungao U ou da funcao V. Entéo, na definicao
fas funcoes, pode-se acrescentar ou subtrair qualquer constante: sto ndo
Gedalterar o valor do trabalho W. Portanto, desconsiderando eventuais termos
fstantes pocemos escrever as energias potenciais associadas a forga-peso
Touauma forca elastica, respectivamente como:
Vpeso = Mag, © Viaum = (K/2Kr= OF
Aplicagao: Péndulo simples
E um ponto pesado, P, que se move, sem atrito, numa cireunferéncia
Txa,situada num plano vertical
‘Adotemos o cixo vertical, Oz, ditigido para cima e com origem no centro
Oda circunferén
Seja fo raioda circunferéncia. A aplicagao do teorema da energia fornece
forga for conservativa diz-se que a ela esta associada ume
‘eneraia potencial, VP), definida como 0 oposto da sua funcao potencial
A vi)=-UlP)
Resulta que o trabalho realizado por esta forga sera dado por
W=UlP)-UlPyl = VIP) VIP).
© teorema da ehergia, expresso por (97), se escreve, caso 0 pon ie
esteja sujeito apenas a forga conservativa f
E-Ey=ViPo-V), Anil
‘ou, indicando ViP por Vi
E+V=E)+Vo |" PO 6
A relagio acima exprime a chamada conservacao da energia mec"
Figura 9.7 — Pendulo simplesvetgh-9 sg
de de P se anula.
Gdoversor normal f A circunferéncia ¢
fepuigto fundamental 0
(49
h/3. Seo ponto P ultrapassar
ycircular $6 continuard a existir se 0 vinculo for
jo puider se exercer, na direcao da normal, inciferente
; 6, Seo vinculo for unilateral o ponto mével abandona
eréncia no momento em que a reago se anula e passa a se comportar
‘como um pont livre.
‘As formas particulares do movimento esto condicionadas ao valor deh
(que ¢ proporcional energia total). Como o movimento circular s6 € poss
yel para =f «7, tudo dependerd da localizagaio do valor de h em relacio
aos extremos do intervalo anterior.
‘O movimento pendular, propriamente dito, se apresenta para ~/<
‘Chamemos « 0 valor positivo de correspondente a cota maxima h; ter se!
he ~cos a.
Acexpressiio (9.9) fornece
Veds/dt = 22g{h 2)
Sendo 0 espago percorrido, Portanto v = /di/at, 5 tem
z c i '=/d/dt, e, em conseqiiéncia, ote
Para ir da posigao @ até a posicao 6 seré
ee ao
94>, YPicos 6 cos @)
periodoT, isto 6, 0 tempo de um ciclo completo s
= {y cn oat
ob icos 8 cos a)
155
Para pequenas oscilacdes, isto é, para valores de a suficientemente
pequenos, tem-se
2{cos 6 ~ cos «) = 4isen («+ 6/2} sen {la = 0/21 = a — 0,
[pptendo-se a formula conhecida
Te2n)£
Vo
Evidencia-se 0 fato, ja observado por Galileu, que, para pequenas
‘oscilagies, 0 periodo pode ser considerado independente da amplitude «
Para oscilagdes maiores isto jd ndo acontece. A integral que comparece
‘em (9.16) € uma integral elfptica; para valores até a ordem de a°, 0 deser
‘yolvimento em série Fornece
T=2n| 41 +(1 /4)sen® (0/2)+.1
Vo
ha velocidade de P nunca se anula, de modo que a
2 sempre no mesmo sentido. Omovimento, embora
spco usual
Finalmente. para / <
Gireunferéncia ¢ percorri
tcontinue a ser periddico, deixa de ser pendular na ace157
Beto QO
DINAMICA
DOS SISTEMAS
centro
40.1 — Teorema do Movimento do Bi
Seja $ um sistema de pontos P,, em movimento em relagdo a um referen
Seja Fa resultante das forgas que atuam em P; e que sdo externas
‘que atuam em P,..A
finer
{a0 sistema S. Seja fa resultante das forgas internas a
lequacio do movimento de P, se escreve
Jonde m, é a massa de P, e a sua aceleragao. Escrevendo a equagao anterior
[para todos os pontos P, ¢ somando membro a membro:
Ynai-DA+De aoa)
Pelo Principio de Acao e Reagao as forgas internas constituem um siste
lequivalente a zero (de resultante e momento nulos), sendo, assim, Ef, = 0.
Por outro lado, da definicao de baricentro
TMP, -G)=5 Ym, -¥e) =O 9 mG, -ae) =0
1 do sistema:
Chamando m a massa tc
Resulta, por substituicdo em (10.1), a equagao:
mig=DR, ou
mig =F a
‘onde F é a resultante das forgas externas que atuam em S,
aterial move
Portanto o baricentro G de qualquer sisterma
fosse um ponto material, de massa igual & massa total10.1 ~ Teorema do Movimento do Borcentro. 159
mx __mycos a
Mem M+m
fmussamadeaizasobreaaresta do prisma,demass, J 7004 @ 4 pesposta a pergunta a)
Hoe escorregamento deste sobre o plano horizomig, J gmuee ates?
‘¢ oplano. Pede-se, supondo que o sistema parig
prisma em funga0 da velocidade relativa, v, do ponto Exemplo 10.2
Solugso:
As forgas externas que atuam no sistema constituido pelo prisma ¢ 0
Ponto so apenas verticais; entdo o baricentro G, do sistema tem ace
‘de componente horizontal nula.
Conclul-se que este baricentro tem velocidade de componente horizo"
tal, constante, qual & que ele possui no instante inicial, isto é, zero.
Entio a abscissa xg, desse baricentro é constante,
10 &: Exemplo 10.2
xq=MMablemiK.») | Mo+ mo Obariceno, dum rotor demassa nip inde com bar
a at Gy do estator de massa M. Sio dados: GyGe = & @: Angulo de ere
chamando b a distancia do baricentro do prisma a aresta vertical deste Totor; w: velocidade angular, constante
Decorre base de apoio, determinar:
‘em relagio a sua base
4) A velocidade de deslocamento do estator
2) Odeslocamento do estatorjexercida, pelo rotor sobre o esa,
‘sistema parta do repouso), Fn
0)=M-0+me
lator em relacdo a um referencia fxg
A reaciio vertical na base de apoio sera:
V=(M+ mig +my
f Ora,
Y= =cos at), © Y= (o%cos wt,
i V=(M+mig +mio%cos ot
A forga horizontal pedida seré
H=eMX
Sendo
10.2~Teorema datnersio 164
40.2 — Teorema da Energia
Sabemos que 0 teorema da energia, aplicado a0 movimento do ponto
material P,, do sistema S, se escreve
(m
= ¥5)) = Ween + Woinn
{As parcelas co segundo membro representam os trabalhos das forcas
externas ¢ internas, respectivamente, que atuam em Pi, Escrevendo esta
fequaco para todos os pontos P, e somando, membro a membro, obtém-se
(103)
{sto €, a variacdo da energia cinética de um sistema é igual ao trabalho de
todas as forcas (externas e internas), que atuam sobre ele (Teorema da Energia).
10.2.1 — Observacies
1) Trabatho de forcas internas:
O trabalho, tix; das forcas internas a um sistema, s6 € nulo em casos
particulares,
De fato, consideremos o trabalho elementar, correspondente ao par de
forcas internas, diretamente opostas (f,, Pi) e (Fy Pj). devidas a acao de P,
sobre P, e de P, sobre P,
dW, =f -aP, +8) dP, =f -(€P, dP)
Ora
P,P, = ny > dP, -dP, = dry + nydy
Entio
dW, = fy dryly = fy nati
No caso particular de $
sistema rigido,
= cte, + dr, =0-> dW, =
yay
i decorrendo
Como
j é unitério, tem médulo ete. e dif
indy =0
Entio, no caso de $ ser rigido, dWy = 0: 0 z
trabalho élementar de todas as forcas internas
Sendo identicamente nulo, 0 mesmo acontece .
com 0 trabalho total das forcas internas. Entdo, ~~
no caso de S ser um sblido, o Teoremada Energia
tem expresso mais simples:
Figura 10.1 — Par de
forcas internas
B-Ey = We (10.4)06 nulo: p
iisiema § formado por dois sdlidos em movimento, n,
Trabalho das foreas externas a0 sistema, pode...
ip traballo das forgas externas a cada um dos dois sins
Ff 2) as reagdes de contato, aplicadas respectivamenyy
@1ePsdo solido Il (aqui subentende-se contato apenas
isesupbe sera posicdo comum de P, e de P)
mentar das forcas de contato sera: R - (AP, ~ dP.
)é identicamente nulo nos casos:
Porque R é normal a (dP; dP,), que tem a direcao aa
eve.
Isto 6, caso de um sdlido rolar sobre o outro,
lizado pelas forcas-peso de um sistema material:
i aR ~~ mo (ani say dak) --a mae
‘onde m & a massa total do sistema e zc, a cota do seu baricentro.
O trabalho do sistema das forgas-peso ser
Portanto 0 trabalho € igual ao trabalho do peso total, suposto aplicade
‘no baricentro do sistema.
'
mak :
mak
ats
Figura 10.2 ~ orcas peso de um sistema material
10.2 Teorema daEnersia 163
Exemplo 10.3 m
7 Retomando 0 ex.10.1, suponhamos que também nao haja atrito entre 0
Hponto material ¢ o plano inclinado. Calcular a aceleragao do bloco.
Exemplo 10.1
" Solucao:
Aplicando o teorema da energia ao conjunto dos dois corpos, tem-se
{ue a variacao da energia cinética ¢ igual ao trabalho do peso do ponto P.
Ora, E-E,,, +E, - Mii + Xi)? + Mx? - Bee + X24 26K c08 a) + Mx
2 a ee
Sendo 82 Re pKa
cosa Mem
Gecorre E-—_™*__(msmsen?@)
a(M + m)cosa
Igualando ao trabalho realizado pelo peso do ponto material
E=moxtga
(21M + mig sen acos a) .
Decorrendo (ee
Derivando, membro a membro, em relagao ao tempo, obtém-se
(M+ mig sen
M+msen’a
Finalmente, sendo
“Mem10.3~ Teorema do Momento Angular 465
Rexpressdo (10.5) mostra que a energiacinética de um sistema material
quer, a soma da energia cinética obtida considerande toda micse
concentra no seu bacicentro, G: mals a enengia cin de S oe
(bain referencial com origemem Ge ekos de dnegbes fixes et oatso
Fenclal inercal Teorema de Konig).
—Teorema do Momento Angular
"Seja m, 2 massa de um ponto genérico P,, pertencente a um sistema ma
§, e ¥; sua velocidade num certo instante. Define-se como momento
far de S, em relacdo a um ponto O, o vetor:
se deseja calcular. Considera-se
nia G, de S e cujos eixos tem 3 my 06
fe il. Sendo P| =G +F, a velocidade Z ze Oe oe
Pi xde-se escrever: ae
alculemos a derivada fi, de fi, em retagaio ao tempo. A velocidade do
Pets 1 serd indicada por v,(e nao ¥,), para lembrar que o ponto O ¢
ee quer, nao pertencendo, necessariamente, ao sistema S
eee arom’ S, ser H, = S.6) - ¥) 0 mvj +P - ama “YR -O)a ma -¥,
, my, <2 SD mye +Ymvo-A +L Em 1h P :
A MEN oa: An Ris AY my -LH -Oama, + mig ay
amy (Symi
ele . Sendo m@)=F) +7, a forca otal queatuaem P,esendo SR ~O) i «0
DMG -¥q)=0, send F mir, -G)=0. @ sistema das forcas internas a S que atuam em todos os pontos P, é
7 lente a zero), decorre
2
Hi, = Me + mig a¥, a
If" representa 0 momento, em relagio ao ponto O, do sistema das
externas a S.
{A expressio (10.6) exprime o Teorema do Momento Angull
ja material qualquer.
Particulares importantes:
a0
b v,-3.
estes dois casos a expressio do teorema é mais simples, decorrendo de
103)
Fisura 10.3 Movimento de um sistema em rela
‘um refereneitbarcenriea L10.3 ~ Teorema do Momento Angular 467
“Suponhamos, agora, que o bloco esté na iminéncia de tombar, girando
‘em torno do ponto A. Isto significa que a reacao normal, N, se aplica em.
BCA fora de atrito poder, ou nao, ter atingido seu valor maximo).
“Galculando o momento angular do bloco, em relagdo a A:
o de peso mg, altura h e largura b repousa sobre
Beis toctzonctrmente com scence
felente deatrito entre 0 bloco € ocarro 6. Determinasy
: (b>, h
Fi, =(G- A) ami =m(2j+2R)avi=-
jamento do bloco. a Grane
ento do bloco. x hi
Derivando: Ao
(© momento das forcas externas ao bloco, em relacao a A, é:
My, = B92;
resposta:
a=gb/h
Igualando resulta
Exemplo 10.5
No sistema indicado os fios e as polias tém peso desprezivel. Os fios sio
perfeitamente flexiveis e as polias podem girar sem atrito nos respectivo:
ixos, Calcular as aceler
Exemplo 10.4
Solucdo:
1) Suponhamos que o bloco este} a
esteja naiminéncia de escorregar: Isto significe
que a forga de atrito tem seu valor maximo, que é E
= HN,
Por outro lado, tem-se ainda: N=mg eT =ma, Substituindo acima, obté™
(Memig
Mg
se
a=ug Exemplo 10.5169
MOMENTOS
E PRODUTOS
"RUM + miXi =[(M+ mg ~ TIRK rt
DE INERCIA
p fio que passa pela polia de centro O. Entao
(M+m)X=(M+m)g -T ‘
{de centro A eaplicando a ela o Teorema do Movimento ae
ateriais P,, de massasm,. Chama
reta r, a0 escalar
fonsidera-se um sistema S de ponto
Rea B=(M+mo-7 (2) MB eipento dence de som roagto aun
o, 4.658 mesma polia, 0 Teorema do Momento Ar 1.= Sma
‘a0 ponto A:
Bia dos produtos das massas m, pelos quadrados das distancias, d,, dos
Fi, =(C-A)AMA-Hi+(D-A)aml-x - Xi gntos P, a reta r
In = “1 AMIR ~ RV + rj am(-X- XI
My =(M—m)grk es
decorrendo
(M=m)X-(M+ mix = (m-Mig [
De (1), (213) vem
2IM~mig \
Figura 11.4
IGhama-se raio de inércia ou raio de girago de S, em relagio a re
Ralar ir, ndo negativo. tal que
y, J, isto¢
to de retas paralelas, no espaco, 0 momento «, |
Exemplo 11.6
, para as placas homogéneas indica
se escreve dm =r
Como o “elemento de drea", em coordenadas polai
drdy, decorre
Jon am ff
= nfsen'adef r= nip [bene
indy “iff sen*gdrde
Sendo sen®y = (1/2)(1 ~ cos%y), decorre
Rt Rt ‘sen 2c'
san! fu -corte)= we (a 8a)
2} substtuindo na expresso de Jy = Bev) ob
mR? /,_ sen 2a’
= 0, teremos J, = mR°/4. Isso ocorrerd¢
nea em forma quadr
mentos de inércia
__ Sempre que for sen
ticular, para 2a =, 21, e 4x, isto é, para placa homoge
GE circulo, semicirculo e circulo (naturalmente 08
COrrespondentes sero diferentes porque a massa m nao € a mesma nos in’s
as0s),—_—_—_- wf
11.2— Produtos de inercia 47
Produtos de inércia
fam-se produtos de inércia do sistema material S, em relagdo aos
He eixos OXOy, OyO7, 070%, do sistema ortogonal Oxyz.,05 escalares
Devi Janda Sma
nto de inéreio de quadrante, semicirculo¢ circulo
rés casos, J, = J,, decorrendo sempre J, = J, + J
mento polar de inércia")
Figura 11.8 ~ Propriedades de simetria
BYISe S tiver simetria material, em relagdo ao plano Oxy, teremos
Ja Sm =O Syn = Ym =O
BIBINSe S tiver simetria material, em relagio ao eixo Ox, teremos
Jn Sm 0. Jn Smyw-0
"Sistemas planos:
BO Se todas as massas de S perten- s
Ferem ao plano Oxy, teremos:
Iea=Jye= 0. .
Se, além disso, um dos eixos, OX
124 0s, for, também, de sime
Witerial, teremos 3, =0.
Figura 11.9 ~ Sistema plano comce produtos de inéreto
luto de inércia Jy para uma placa retangular home
‘eixos Ox.OY, com origem no centro O do retangule
ps ludos, shy = 0.)
Inérela Jy para a placa retangular homogéne
base b e altura h. ~
Solucdo:
Jy = foam =uffrvaray =u fsaxf"yay =n?
e,sendo m= bh, decorre Jyy = mbh/4.
fons
11.2— Produtos deineria 179
plot 1.9m
flcular 0 produto de inércia J,y para a placa triangular, homogenca,
fa, de massa m, base b e altura h. .
ty
8
1
i ae 5
Eeenpiot9), * ee
Solucao:
0 ax = (4/2 /
Bo = [Poo - uff varey =af vay
[ven —yidy = natn? 2
Sendo m = wbtv2, tem-se, finalmente Jyy = mbh/12,| 14.2 =Rotacdo deeixos 484
ide inéreia quando é Feita ume ry,
jaorigem 0 baricentro G des"
Figura 11.11 — Reta r passando pela origem 0
i i K
@-Ond-| xy yw FF
{cos @ cos cos ¥
‘Usando as notagbes e repetindo exatamente o mesmo desenvolviments
feito no item 11.1.2, obtém-se:
Portanto
Toys Benxi = Yad eS may, + mx, « Ymsv «ae
25 mcos aacos (x.y; ~23, mos cos yz, ~25} my 0s ¥c0s «x
11.3 — Rotagio de eixos "
115-1 Rotagio de eixos para obtengao de um momento de inércia
Grates omomento deinérca,, clo sistema S, em relacdo a 213"
© genérica r,
Sik Passa pela origem O do sistema de coordenadas 01) \ ©
| __ fungio dos co-senos diretores de 1.
(cos yy; - 2,C08 pli + (cos ax ~ xjc0 sy)j + (COS Bx - yicos alk
exile Symilcos* vive +x7)
0uJyy=J89 + Mab, &, analogamente, para os outros eixos coordenacins
} Chamando i um dos versores de r:
= cos ai +.cos fil +-cos yk
ais)
=m, |-0) 00/7 ;1 costa + J, cos®p + J, cos*y
eos ¥~21..c08 ycos «
estar situado no plano Oxy, se yy,
10, sera c0sy = 0 fy = 90°), COs [5 = sence (11,
stat Jysena~ 21,008 a sen « fia
0, senta=1—c
escrever
45) +(12)0, —J,)e0s20—Jsen 24 7
Fa, sen2a= 2sen «cos
sixos para obtencio de um produto de inércia
Sistema material S pertenga ao plano Oxy. Seja Oxy
denadas, nesse plano, com a mesma origem 0. Caley
de inércia Jxy, de S, supondo conhecidos J,
com Ox.
Figura 11.13
© produto de inércia procurado sera
Matiz de Inérclae ees principals 483
sto é
Ixy = (U2) —Jysen2a + Juycos2e.
mexemplo 11.10 m
Caleular o momento de inércia de um retingulo homogeneo de massa
fh dimensdes be h, em relacao a uma diagonal. Lembrar que o momento de
fhérela do retngulo, em relacao a uma reta paralela 4 base, pasando por C
mh
dado por J. -
: i
Exemplo 11.10
Resposta:
_m_bih?
6 Bish
11.4 — Matriz de inércia e eixos principais
Matriz de inércia de S, em relacao ao referencial or
Mefinicao, a matriz simétrica
togonal Oxy? €. ponéria
ai
jitrariamente a origem 0,
existe
Sum referencial ortogonai oy,"
al OXYz
Bx =0
1405 eixos principais ce inérci,
rrespondentes Jx.Jy, J, sao chan
10 a0.
fe com 0 baricentro G de S, os cinoy
‘chamam-se eixos centrais cle
) de (11.4)
7 e
Pyne
efazendo
1-0-(1/\J, pa fi
Sendo d o versor da reta genérica, re, uma constante dimensional dessin
arbitrério, obtém-se uma interpretacio qeométrica da lei de variay iv «os
‘momentos de inércia em relagao a retas passando por umn micsino pnt
Excluindo o aso particular no qual todos os pontos P, de S perten«
ma mesma feta passando por O, J, ésempre positivo, nao se anuland
Penhuma das retas - Resulta entio de (11.8) que o lugar dos pontos |.¢ 0"
stberficiefechada envolvendo o ponto.O e, além disso, simétrica ei ress
20, pols. substitulgao dei port no alterao momento de inéreis |. |
‘coordenadas cartesianas, tem-se
UDA +See 1 /[{)eosal + oss =cov
© portanto
cosa = (i; /a)s, osB= (VI /a)y, cosy =(J3, /2)2
pense sMesNalores em (11.4), obiém-se a equagio cartesians +
PEI Ne Dhgry 24,221, =
114 ~ Matis de inéreae els princoais
Figura 11.14 — Etipsbide de inércia
Esia superficie fechada do segundo grau e simétrica em relagio a
iecessariamente um clipsdide de centro O, que se denomina elipséi
Inérela do sistema S relativo ao ponto O. 0 elipsbide de inéreia relat
Daricentro G do sistema chama-se elipsdide central de inércia
Rem, que condo necessra suiene pare que un do cs
Seals prog s de inércia, J,,, Jy, que dizem respeito a es:
Figura 11.15 ~ Elipse de inércla
SS aa
185ntase produto de inércla
material pertenga ao plano Oxy (por exe
faretartambem nesse plang, ne
fe numa elipse, chamada wij
ide inércia obtidos, com a variagin
GBs correspondentes aos cingt
Ml
de inércia, basta fazer
em relagao a reta r;
th)+ = Jy)c0s2a —Jysen2a,
#4, Jpapresenta maximo ou minimo relativy
lad, /dc:
Uy=Jylsen2a- 23,5 cosda
© Considerar
Gy -Jysen2a = 23, cos2e 9
cos2ae0 © Jed,
24,
jane
eras,
11.4 ~ Matiz de inérci ees principals 487
Este valor de tg2a. corresponde a dois angulos, que diferem de 180°: 2x,
“1220 +180". Obtém-se, em conseqiiéncia, dois angulos, ay € ay +90"; um dos
jos fornece a reta r para a qual J, € maximo € o outro para a qual J, é
imo.
Lembrando que
cose
jobtém-se. notando que
ARy
cee
ay
cos2a en 20, = tp
VU -5yF #458,
‘Substituindo, chega-se aos valores maximo e minimo de J;
1 1 Pare 11.10
Bemun = pUx +Sy)45 1x Sy F HAN
Peay a1)
J 1, +Jy)-5 4
No caso, ainda nao considerado, de ser Ix=by, a expresso (11.9}forr
8) cos2u=0, isto 6a = 45° ou a= 135%; ou
b) Jy, =0
Nesta hipstese de serem nulos, J, J, € também Jy (11.7) fornece
J, =J,=ete
10bs.: E imediata a verificacio de que, mesmo no caso de :
Milas (11.10) ¢ (11.11) fornecem os valores corretos do maximo e do
deJ,,Bio I 2 4
DINAMICA
DOS SOLIDOS
42.1 — Energia Cinética de um solido
Se S for um sélido, ter-se-é
OAR -G=OrF
Portanto
(i = o*r2sen*e, = 04?
Decorre
(i) =0/2¥ meta? =(0/2 caf
Onde «w" é o quadrado do médulo do vetor
| de rotacao de é 0 momento de
| ihéreia de S em relagio a reta Go.
Ento, de acordo com a expresso
F105), do capitulo 10 Teorema de Konig),
decorre:
E=[mivg)? /21+J Gut
‘Obs: Veritica-se, usando a expressio do
1) momento de inércia de uma reta pasando
Pela origem. que a segunda parcela se pode
escrever
Lato
“ igura 12.1 ~
onde I, ¢ a matriz de in aG. riguata
Dia ie Grprncas osc
esse instante:
%e=GAG-O, vi
rd?
=(oi2ioFd? + (1/29 0? = (0/21
de eixos), onde Jc, €0.momento de inércia des
B. Entdo, no caso de ser Vc =0, decorre
E=t1/ Mey 0° = 2010
le inércia de S em relaciio a C.
nto Angular de um sélido
Se for um corpo rigido, seu momento angular pode ser expresso ce
‘maneira simples. Consideremos os dois casos a seqquir
‘¢) S tem movimento de transla¢ao (com velocidade V):
Aig = D1 - 0). my, =Y mR, -O)0¥
resultando
Fig =m(G-O) a9
6) Stem um movimento qualquer:
era expressio simples se tomarmos como O um ponto de S: admits
essa hipdtese teremos, usando a expressiio da velocidade de um pont
qualquer de um s6lido:
Ho= DIR -O)am%o +P 1® -O). mio 007, ol
Hp =mG-0)y 9 +¥,
designando por ¥, a sequnda somatéria acima,
Considerando 0 sistema
de coordenadas OF7X, em O pertem
aise jordenadas Oijk, com a origem O p
S-ol+oj+ok, R-0
al ty) + ak
12.2 Momento angular deum sido 494
Sendo
GAP, -O)= oy k-4) 40g -xR)+
st) yi)
ubstituinclo G em 3. as componentes ws, «sero constantes, em relaco
somatéria, pociendo-se escrever:
Ho = m(G-0) no +048; +08 +048
_, Sy Sd somatérias estendidas a todos os pontos P, de S:
onde 5,
= YP -Oaliatyiryien k=
8 = Symi +21 -xydd-makle Sel Syd Sak
Analogamente
S.-J, J-Jpnk-Ini @ $)-J,R-Ini-Jyd
Resulta:
Aig = MG -0) 689 + Ui Jy JJ #dygi +5, ) Syeda +
j+J,Klos
u, de maneira mais condensada:
Fi = m(G- 0) Vp +o
Onde Ip é a matriz de inércia de S em relagdo a O.
Casos particulares:
Se 0 =G, ou Vo =6, decorre
fig = lof (122)
—Teorema do momento angular aplicado ao caso de um sétido
Neste caso o teorema pode se
Obté-la principiemos por derivar (12.1), me
Hig = ml ~ To) AVo-+ mG -O) nig + (4/165)
Hig = mg 4g) + MIG -O) Aig + (d / AK)
ma do Momento
Substituindo na expressdo (10.7), do TeoretjoTeoremia doMomento Angular(tM.
Sesimplificaem trés casos particulany
‘Observacao: A terceira alternatives
por exemplo, quando um disco ho:
tol, sem escorregar, sobre uma curva fixa,
sendo 00 ponto de contato.
Figura 12.2 ~ Caso de
simplificagdo da expressdo
dOT.MA
Observacées: :
Geralmente adota-se um sistema OfF8 ligado a $; nese caso Ju ©
sio constantes ¢ a derivada de (loi) ¢, simplesmente, low
2) Seovetor de etgtodeS fo
onsantemente igual a= of 0.“
©) =), €, portanto: apts :
IG=Iqi-Jyi+d.k
5) Se, além disso, OK for eixo princi
oe principal de inércia e
Jy =0, decarrendo
mm relagdo.a O, (pore
material ou. pertencer-ao plano Oi}) result)
18 =I 0
12.4 Movimento de um soda em torno de um eixo
193
Observacoes gerais:
Um caso importante é aquele dos sistemas planos, no qual o vetor de
rotacao das figuras é normal ao seu plano, — Para cada sdlido (figura plana
figida). pode-se usar 0 Teorema do Movimento do Baricentro (duas equacoes
escalares) € 0 Teorema do Momento Angular (uma equacdo escalar). — 0
‘Teorema da Energia (uma equagao escalar) ndo fornece equagio indepe
dente das anteriores; ha vantagem em usé-lo quando se deseja calcular
Velocidacies e/ou velocidades angulares, endo apenas aceleragdes ou fo!
@, principalmente, quando existe conservacao da energia.
42.3 — Poténcia das forgas aplicadas a um sélido,
jovimento, a seu vetor de rotagao e Vo av
Seja um sélido Sen
ide seu ponto O, num certo instante
___ Suponhamos que, nesse instante, as forgas externas a tenhiam resulta
F e momento Mg em relagao ao ponto O.
Appoténcia do sistema dessas forgas externas, serd, nesse instante
P= SR %, SF to + alP -Ol=| PF) Vo +
SUP, -O/Fnd=Fvo + FR -OA Fv
resultande
Pa Fig +My
jo em torno de um eixo fixo
12.4 — Movimento de um si
Seja S um sélido que pode girar, sem atrito, em torno de um eix
(Para fixar idéias, suponhamos o sélido vinculado ao eixo por meio de
articulagio A e de um anel B)
Considera-se um le coordenadas Oxyz. ligaco a S, onde O
eixo de rotacio.
Sejam dadas: As distncias OA = a, OB =b; denadas (x )
do baricentro G de S; A resultante das forgas ativas F* = (F 4
atuam em S; 0 momento, em relagio a O, M}= (M3, M3. M3) di
ativas: Seja também dada a massa m, de $ e sua matriz de inérc
Calculemos a velocidade angular de S. w= ait) e as reac®
Ry VqZah By = On-¥n.O125~bolanceamento 195
ora,
Fig <1 = (Jui -Syc165,R) © Ho GIy -Syh+J,8)+
ote] +Jjni= alg +04 gi + otahe 0%) +000
© Portanto o Teorema do Momento Angular fornece as trés Seguintes equa.
“Jy + 0° = AY, —bYg Mi (27)
wlll - Oy = DXp—aXq + Mp (28)
J, -M! (129)
; c Mi se la equagdo (12.9) possa-se obter w =
Suponhamos que M! seja tal que, da equapdo (12.9)
Biv taoe exemple N= constante, ou Mt'= NE) ouME-= Mo) onde «¢
Butnpulo de rotacao em toro do exo}; as outras 5 equagdes do sistema
fomacerdo as 5 componentes das reagdes vineulares em A em B. As reagoe
ememegra oe mie ftx0 MMependerao dew” c de é, podendo, eventualmente ser crescentes com w* ou
Movimento do Baricentro
R 12.5 — Balanceamento
oe t Jo as reagdes, em A e em B.
, Dizse 0 sélido $ & balanceado quando as reagge
independerem de w* e de, quaisquer que forem F* ¢ MG.
F Janceamento se obtém de (12.4), (12.5), (12.7) ¢ (12.8)
s de a e ded nessas equagoes.
¥q=%9+GA1G-O)maikntxgi +a‘ + 2gk) = wbx} -yoi)
As condigdes de bal
Sendo ic
Anylando os coeficiente
iealeet sta), faa.) -ak © omtem-se
. xg =y¥q20 € Ja=J, 0.
igGes fornecidas pelo Teorema do Movims Ser eixo princ r or exemplo, eixo de sime
As equagées fc 0 deine Semrelag
: 7 jento do Baricentro sao: material de S).
(ive -o°Xa)i + be
ar que 0 balanceamento de qualquer s6lido, S. P
's massas, m; € mz, coloca
‘ Vamos verific
eae cut “wa Eonseguido, acrescentando a § dua
feces se (125) PrePs des, situados em dois panos aierenes
f verao satisfazer s condigoes:
“ortogonais a0 eixo de rotacsi
O-Z,+Ft 28) ‘As massas m, ¢ mz dev
naka = 0
<0 xg + myx, + Ma%e
© Teorema do Momento Angular aplicado ao ponto 0, fornece se Tome myg+mays #maye=0
a Ste, + mgtaae=O
a iro j |i ik Jn Sever eiigigee®
Ho =(4/a0NIG)-My=|0 0 alslo 0 bleme, Tyee =O a vy sera
Tinear, nas 4 incégnitas MeN, MaXe, Ty
Ka Ya Zal Ky Yq Zy
for diferente de zero 0 5¢
Este sistema,
Compativel e determinado se f12.5 Balanceamento 197
mau? « -mgk-fi+N 2)
Por outro lado, o Teorema da Energia fornece
Jow® /2= mga send, ou w* = (3g /2a)send
Jo =4 ma?/3,
Derivando, membro a membro, esta iltima equago, em relagao ao temp:
Portanto, se for 2; #2, 6
balanceamento sempre
consequido.
2evir = 29 (cos 698
6) - eos 6
ov ira
de wre de ut, obtem-se
ubstituindo, em (1) e (2), estes valores de:
P T=(-mg/ijcos@ @ N= (Smg/2)sen 0
Devemos achar 0 miximo eo minimo de R’ N2 no intervalo fechadi
{OA de peso mg ¢ comprimento 2a move-se nun Hy die variacdo de. : ie
eee nares 0. SSendo R? = (m'g?/16Ncos?0 + 100sen® 6), decorre imediatamente
> Ras = 2,5mg (reagao vertical
mg (reac também vertic
Ponto de maximo: 0 =
Pontos de minimo: 0 = 0 ¢ 0 =2 = Rin =
. e Rett +a
‘ondet eit sio os versores tangente e normal a trajet6ria
barra.
Achar 0s Angulos ® que fornecem o maximo e 0 minimo de [fi, Qual «
Giregio € o médulo da reagao nessas posigdes de valor extremo?
do baricentro G da :
| MExemplo 12.2 — Movimento do "i6-i6"
0 sélido S tem peso mg e simetria de revolugao em relagio a seu b
Fentro. E dado seu momento de inércia, J, em relagao ao eixo de
yi aang
ag
Exemplo 12.1,
© Teorema do Movimento do Baricentro fornece:
g=-mgk+R
te esta equacdo por te por i, obtém-se
mao=—mgk-i+T fH
ma
‘Multiplicando, escalarmer
Exemplo 12.2Pe 12.5~Bolanceamento 199
le peso desprezivel, enrolado em sua parte cilindrica, de mExemplo 12.3
re ‘A barra homogénea AO, de peso mg ¢ comprimento 2a pode girar
iio do baricentro G, a aceleracio angular de S « fivremente, em torno do cixo Ox. podendo mover-seno plano vertical que 2
{os movimentos de descida e de subida), icontém. Os eixos horizontais, Ox e Oy giram em torno do eixo vertical, 07.
corn clocidade angular # = cte. Quando o angulo da barra com 0 exo O}
ontgual a cla estard numa posigdo de equilbrio, relativamente ao referencial
| movel Oxyz.
cle
yento do baricentro:
m= mg -F
¢nto angular (em relagdo a G):
Jo=Fr
tare>k=ro
1a anterior de equacdes, obtém-se:
mr? mgr
P isme
F
2) Movimento de subida:
Teorema do movimento do baricentro:
mi=mg
Teorema do momento angular:
Jo=-Fr
Relago cinemitica:
t=-ros=-rib
{isso porque © niio muda de sinal e 2 sim)
Resolvendo obtém-se:
(Obs. A solugao obtida mostra que F permanece constante e com o mesino
valor, nos movimentos de descida e subida; na transigdo entre esses mov!
‘mentos, F ndomantém esse vator; verifica-se que, nessa transigao, F assume
valores maiores do que mg.)
Determinar 0 angulo 6.
Exemplo 12.3
Soluca
Consideremos o re
€ 7 no plano ver
normal a ela, conforme a figura
‘A matriz de inércia da barra em relagdo a esse referencial sera
‘erencial ortogonal OxY2, ligado a barra, os eixos OY
al que contém a barra, OY na diregao da barra e OZ
(Jx 0 0)
lo=| 0 Jy 0
0 00
Por outro lado, o vetor de rotagiio da barra em relago ao referencial fixe
‘Ox;yz. que tem Oz como o terceiro eixo coordenado, ¢
= ai =aicos 61 +sen 9R)
Resulta
° °
Jo cos 0|=Jyocos6l
o )
1g =lo] @ cos 6
(wsen 9)12:5 Batonceamento 204
{A aceleracao do veiculo, supondo que nao haja escorregamento entre as
rodas dianteiras e o piso
B)_Na hipotese anterior, aforea de atrito do piso sobre cada roda trasei
3) Se ocoeficiente de atrito com o piso for 4, qual o maximo valor de‘T pi
{que 0 veiculo possa realmente acelerar sem haver escorregamento nas
rodas traseiras?
Solucao:
Teorema do momento angular, para uma roda dianteira
sen oS" 90
Tya® 4a0®
T
Ja=3-F
Idem para uma roda traseira
lo=Fyr ¢
Relagao cine
Mo existira a posigiio de equilibrio relativo mencionada
baricentro para o vefculo, todc
r BE Teorema do movimento ci
3a 00%: sea? 4
Fer PM: sew, 00 5 Ma = 2F'y- Fr)
BH) Somando, membro a membro, (1) ¢ 2), vem:
r
230 = + (Fy -F
Exemplo 12.4 — Aceleracao de um veiculo
© veiculo indicado tem massa total M e baricentro em G. Cada uma de Utilizando (3) ¢ (4), obtém-se
Suas rodas tem massa m, ralo re momento de inércia J em relacio a a
Fespectivo baricentro. Supondo que 0 motor transmita um torque | 1
Conjunto das rodas dianteiras, pede-se, sem levar em conta a resistencia «
= De (2) deco!
i+ Mi
€, devendo se
obtém-se:
Exemplo 12.4125 Balanceamento 203
mExemplo 12.6 m
fe refere o exemplo anterior, move-se com movimer A janela de ventilacao, representada pelo corte OB, na figura, pode gira
‘torque motor sempre equilibrando a resistencia do ‘em torno de seu lado superior, representado em O.
‘A janela tem peso mg e simetria material em torno de seu baricentro G
‘A mola, que controla a abertura da janela, esta presa a um cabo que passa
tpor uma pequena polia em A. A mola tem constante elistica K ¢ esta sem
Geformacao quando @ = 0. Se a janela for abandonada a partir do repous’
Ida posicao horizontal, determinar
4) © Angulo 9; para o qual a velocidade angular da janela € maxima.
jo torque T para que nao ocorra, efetivamente, escor
‘coeficiente x, de atrito, com o piso.
2) © Angulo 9» para o qual essa velocidade angular se anula
nto angular, aplicado a cada roda e o teorema do
splicado a todo o veiculo, fornecem as equagdes
Exemplo 12.6
lucao:
" Oteorema da energia fornece12.6 Girsctpio e apicasies 205
A deformagao da mola é igual a distancia AB, isto 6, 42.6 — Giroscépio e aplicacbes
| dof. = 4a sen (9/2) 42.6.1 — Introducao
Consideremos, em primeiro,lugar, um sélido , de peso
stido 9 mg, possuindo
de simetria material, Ok, e podendo girar em torno do ponto fixo 0,
{BKa sen (q/2) cos (4/2) = mgcos g ~4Ka sen
ivada a zero, para pesquisar @;
4Ka sen = mg cosy
ra que cleverd ser cos 4 + 0; dividindo por cos g
tg =mg/4Ka,
Be cos pa [rocitc 9) + AKalcosg Figura 12.5 ~ Sélido mével com um ponto fixo
03, a.ser determinado, esta derivada vale
= lm'g'/4Ka) + 4Kalcos 9; < 0,
Se $ for abandonado, a partir do, repouso, ele girara em torno do eix«
(endo ti normal ao plano OKR, K vertical). Este movimento obedecer’
20 Teorema do Momento Angular, aplicado em relacao
Fig = My = mga_sen ai;
NGontudo, se $ tiyer uma rotacao inicial, em torno de Ok, o momento M.
Ito ovetor F,) serd omesmo, mas. movimento realizado por s
tamente ciferente, como o mostra a experiéncia, quanco se obser
mento de um pido
uma explicacdo elementar de fendmenos desse tipo, considere
tum pido rigido, com vetor de rotagioeuja componente:
‘grande, Chamemos esta arde rotacio rela
jente, Gy,
‘entionostra que o ponto G = O + ak poderd ter movimento
‘Grcular, num plano horizontal, com velocidade anguia,
Sconstante, a qual vamos chamar o. (Nesse caso 0 vetor ¢
pido, Sera Qyp. = AK + 0K.)
-de rotagao do movimento da reta OK, ligada ao solic
kok ak =osen aii
Hy = JQ0 sen a
tera velocidade angular (de arrastamento do sélid
10 do Teorema do Momento Angular:
JQesen a= mg sen 0,
ja que, se Q for
‘grande, além do valor @, obtido, também seria possivel um:
‘outra precessio regular, com velocidade angular de arrastamento
©) = 5.0/1 cose.
‘onde 1é0 momento de inércia do pido em relagdo a reta Oi!
foi introduzida por Foucault para designe:
10 de Corpos, aos quais 0 girascop\c
4¢o da Terra, em relagdo a um referencia
Figura 12.6 ~ Giroscopio
dade de um giroscopio livre:
10s que um giroscépio possa qian,
tro G, de maneira que
12.6 ~ Giroscipo apicocses
207
fe, em torno do se5 des sides
de o eixo do giroscépio livre apresentar direcao fx. Estabilizacdo de uma embarca¢ao por meio de giroscépii
cial inercial, é usada em varias aplicacoes «4, Suponhamos que o giroscépio indicado, de eixo de simetria Gk., possu:
velocidade angular relativa (ao seu eixo), igual a ask, («= cte)
licada ao eixo de um giroscépio: ' -
fa forga F, de momento Mg = Fhi seja aplicada ay «
‘Cuja velocidade angular seja, inicialmente wk («,, -
Figura 12.8 ~ Estabilizacdo de embarcagio
Este eixo poderé girar (quando necessario), em torno de Gj, devido a
tema de suspensio esquematizado na figura.
O eixo AB da “caixa’ que sustenta o giroscdpio esta ligado ao casci
ireagao por meio dos mancais A e B, conforme a figui
no, de momento Mi
‘Um mecanismo de controle, regisiranda a rotagao incipiente prods
de Gi. faz o eixo do giroscépio girar com velocidade angular (os
momento angular Fi, = Jos
BB forgas (F, -F), cuio10 ¢ Reagdo, 0 eixo AB, da caixa, reage sobre o ¢asco,
om um bindro de Forgas (A tal que f =F. Es
‘4 perturbagao causada pelo bindrio de momento Mi
emt grandes de Joy pequenas velocidad angulares i
(rabalangar‘o momento externo M. Capitulo J
IMPULSO
E CHOQUE
13.1 — Introducao
Pode acontecer que as velocidades dos pontos de um corpo materi
mudem, bruscamente, sem que a posi¢ao do corpo mude sensivelmente. (
fexemplo, quando uma bola elastica ¢ atirada contra uma parede, durante
F tempo do contato a posicdo da bola permanece, praticamente a mesma, mas
{as velocidades de seus pontos mudam, bruscamente,)
Quando acontece esse tipo de fendmeno, diz-se que 08 corpos sofrem
thoques ou percussdes.
Seja P um ponto material de massa m, que se move sob a aciio de um
Grea F, durante um intervalo de tempo [ty te)
| Sabemos que mY13.3 Teorema do momento dos impusos 243
Tme;-¥
chamando T a resultante dos impulsos extemas a S; ou:
do impulso da forca F no intervalo de tempo tt,
forme a natureza das forgas F. correspondents,
“impiilsos externos, ou internos, impulsos ativos oy,
Gque a resultante (5,1!) dos impulsos interno a un mlVé,~¥q)=1
ainda
ula (pelo Principio de Agao e Reacao). | oe
may
1 ee fonde m= Ym, (massa total de S}; Ve € We so as velocidades anterior e
2-9,)= rr |
damental da Teoria do Choque. |) posterior, respectivamente, do baricentro G de S. (13.5) exprime o Ted
da Resultante dos Impulsos
fa teoria costuma-se fazer ty = ty = L. considerand«
minagdes" da velocidade do ponto P, no instante
Seed nBO Muda de posicio) | 13.3 — Teorema do Momento dos Impulsos
cidade anterior eV, velocidade posterior
Considerando o impulso T como vetor aplicado ao ponto P, define-s
presenta é calcular V2 conhecendo ¥, momento, Mo, do impulso f, aplicado a P, em relagao ao ponto O, como
My =(P-O)ai
n W=¥, +2 no entanto, 0 impulso T geralmente nao pode si Para tema de impulsos (I, P, ), define-se
-calculado por (13.2). My=TR Oj
‘Sendo t, praticamente igual at, admite-se que, no instante do choque é
Verifiquemos, em primeiro lugar, que énulo o momento, Mi, do siste
de impulsos internos a um sistema material qualquer. De fato:
Ms =F, - O11" =Ye-o1n fa
de T, influem, unicamente as forgas que s°
ieserablo, a forga-peso dé, em gers! Como admitimos que os pontos P,e O ndo mudam de posi¢ao no inte
ssenta 0 impulso 1).
do a partir de dados emp’
fim -oyafiar~ [Oa =5
$0 momento} (P, -O)AF™, das forgas internas a S, que
105 P, de S, é nulo, uma vez que tal ide forgas é equivalente a zero,
EMomento dos impulsos
148.4), vetorialmente, @Teorema do momento
'do momento dos impulsos poraoenso de um sido 245,
ro a membro, as eqjuagdes do sistema acima
F M Fig = Mo ( a 20 fs
Hi-flo=Mo, 08 4Hp=Mo (135) B
gomentos angulares de $, anterior € posterio, ——=—=—===
i
piles exernosa velatvorce
RO res trcta comovines ns ;
Solucao:
Aplicando a cada uma das barras o teorema da resultante dos impulsos
escrevendo a velocidade do ponto B, como pertencente a cada uma da
barras, verifica-se imediatamente que o impulso em B se reduz compor
Y, indicada e que as velocidades posteriores, dos pontos Gy, Gz ¢ B sac
hormais as barras; vamos denoté-las por vj Vee v; respectivamente
Hg =m(G-0)aVo +1
tho mudando de posigo durante o choque
Allg = m(G=O)A AV + 1oAG '
lomento Angular se escreve, entao, nesse caso: S t
M(G-O)AA¥o +1040 = Mo } it a
Exemplo 13.1 ~ Barras AB e BC
Essa expressio se simpiiica, por exemplo, se
Considerando a barra BC e aplicando a ela, sucessivamente, 0 teorema
| da resuttante dos impulsos e 0 teorema do momento dos impulsos,
a) Oni sofrer variagao de velocidacte no choque, (AVo = 0).
Felativamente a G:
-¥
entido positivo, para velocidade e para os impulsos, aquele
‘na figura, carresponde a vertical ascendente)
Joi =0+ Ya @
inércia da barra em relagao ao seu baricentro: adota
rimento 2a e massa
das, colocades
derando esteechague )) 8.
vj aw} =V5+ a0) “5;
sistema fornece as respostas
icialmente em repouso sob;
um impulso, formando um Angulo «com a direcao 4
tsituado no seu plano vertical de simetr
Seja Sem atrito (impulso reativo vertical), pe
105 Angulos eB para que 0 cilindro passe a rolar se
£30" qual ser a altura h, sempre na hipdtese da auséncia d
posterior ao choque?
-multiplicad®
[ee
13.4 — Teorema do momento dos impulsos para @ aso deum sdlido 247
Aplicando o teorema do momento dos impulsos, em relagao ao eixo do
cilindro
0
onde J é 0 momento de inércia do cilindro em relagao a seu eixo. Dividinde
membro a membro as relacdes anteriores:
J _rsena
mr cos B
e, sendo J = (mr?/2),
cos B = 2sen «.
D) Para «= 30° a equagao anterior fornece B =0, e, sendo h=r-+rsen(a +)
h=302.
WExemplo 13.3
Um disco homogéneo, de peso mg e raio r, rola sobre o plano horizor
com yelocidade angular « quando encontra a depressao caracterizada
figura, pelo dnguto a. Calcular a velocidade angular, «,, com a qual o dis:
continua rolando depois da depressao.
Admitir que 0 disco nao escorrega nas quinas e nem perde 0 co.
nenhum instante
¢ posterior a0,
{dia energia aplicado eyOO EL
13.4 ~ Teorema do momento dos impulsos para 0 caso de um std 249
0? =0f ~Keosa f
‘Substituindo (8) em (7) e depois em (6), obtém-se, finalmente
9
F Obs.: A solucao apresentada supds que o disco realmente atingisse o plane
‘aplicado entre o instante posterior a0 choque ¢ » horizontal. Isto s6 sera possivel se a expressdo de «dada por (9), resultar
‘odisco volta a rolar sobre o plano, fornece osttiva, Isto 6 se for
eG eigrcos oli ee
—— B | arzeonear
teorema do momento dos impulsos, aplicado ao sa a
yece: F
2 13.4.1 — Impulso sobre um sélido mével em torno de um eixo fixo
seer ir ‘ Consideremos um solido S girando livremente em torno de um cixo fix
fe inércia do disco, em relacao a seu baricentro e 1 éa AB (A. articulagao; B, anel) com velocidade angular , no instante em
na direcao da tangente ao disco, no ponto em que recebe um impulso I no ponto P.
‘com a quina 2
ido v ev’ os mOdulos das velocidades anterior e po |
miv’—v cos? a) = 1 ® 8
‘Ora, v= Fa. v’=ro';(3)e(4) fornecem entao, eliminando I:
3
; ent gensze 6
= 120° resulta a = 0; assim, para angulos iguais 0»
lor 0 disco ndo podera continuar rolando sobre o plano( SI. oe
13.4~ Teoreme do memento ds Impusos para 6
Impulsos para cso de um sido 24
: 13.4.2 — Centro de percussio
cidade angular de S. Continuando sempre a supor a 2 0, vamos procurar as condicdes pa
¥¢ 6 momento Mig dos impuls0s reativos, dos vinculog que $:ndo transmita, ao eixo fixo, nenhum impulse -_
ob : De (13.8) resulta
aricentro G niio pertencente a AB; seja O 0 pé da per ae
BME aOT oversordeOGe chances, fe portanto o impulso T deve ser paralelo aj, isto 61 deve ser normal
Mois cevotacio. Financ, plano x definido por G e pelo eixo de rotacao.
as do ponto Pde aplicacao do impulso I = ( Vamos escrever = if, decorrendo
Aigado a S. made
dda resultante dos impulsos: Sendo I, = |, = 06,1, =1, as equagdes (13.10), (19.11) ¢ (13.12) se tor
anes 160m oe
Ba J yaw =0
mado) =1+R 03.8)
J,a0=x1 (
yrema do Momento Angular, em relacio ao ponto 0 Como a coordenada y, do ponto de aplicagao P do impulso
comparece nas equagdes, seu valor nao influi nas condigdes procurad
IyAtd =(P -0) T+ My z
Io = Ol-J. gi -J yi +51)
Loh = AOI yi Jy) 45,8)
(13.10)
(13.11)
312)13.5 —Coeficlente de resttucdo 293
6 isto & supor que P pertenca 20 plano OFX (supo,
slongo de sua linha de agio).
ss sesimplificam adotando um novo referencial EXy =
beanteriores e tals que: EZ pertenca areta Oze 0 pont,
isto 6 Zp =0.
ordenadas de P serdo (X, 0, 0)
anslagdio de eixos, para produtos de inércia, vem.
Jy, #meXs = Jy + Ma-0= J,
py €2 = 2, = Oem (13.14), vem J,x = 0 4
iro lado, que Exemplo 13.4
Tey = + Zc%
Solucdo:
© ponto O podendo se mover livremente, no poderd haver imp
reativo em O.
Joy = Jy = 0.
indigdes (13.14) e (13.15) se escrevem.
Isto significa que O deve ser centro de percussao do sistema, relat
Jax = tay 0, mente ao eixo normal i figura, por O.
= De acordo com a teoria acima deverd ser
J, =(m+Mah
Resta a condigao (13.15), a qual, denotando X por b ¢ lembrando que onde J. to d do sistema relativament
T= mata, se escreve J,A@ = bmado, ou normal afi distancia, a O, do baricentro do sistem:
J,= mab. Tem-se, imediatamente
‘Oponio Pid 0.0) ¢chamado centro dle percussio, do sélido S, relativamen
!a0 eixo AB Ie a intersepao da linha de aga de | com 0 plano x = (G, AB!)
que a determinagaio do centro de percussao exige o conhes!
(me*/3) + MI
€, pela formula do baricentro
ms +Mé
2
a= nM
AA substituicio em (1) fornece
_2m+6M
© 3m +6M
‘Festa pendurade
da barra est
‘A barra pode
{2} se choquem, de maneira que, no
c fentre em contato com 0ey. SC tC
135~Coeficente de estivicco 25
echoque
Chamando P a posigao comum de P, ¢ p. ;
‘9 choque.ocasiona, em P; e 2, os impulsox
‘opostos (1,P) ¢ (-T,P)
Os dois teoremas gerais, jd vistos, da teo
ria do choque, nao fornecem o or de
Tal impulso acarreta o anulamento da velocidade relativa, projetada na
| pormal de choque, entre os pontos P; e Pz (que entram em contato), Este
@nulamento marca o fim da primeira fase
28 fase: Restituicao
‘assim, na maioria dos problemas de chocuc ‘A projecio, sobre a normal de choque, do impulso recebido por (1), nes
iprecisoumaequacioempirica, que forne;, | fase € €ln- Sendo € 0 coeficiente de restituigao
em fungao de um certo coeticiente {As velocidades, no fim desta segunda fase, sdo as velocidades posteriores
ehamado Coeficiente de restituicio, cara, do fendmeno do choque
teristico dos materiais dos corpos que se
© impulso
‘sobre a nor
recebido por (1), nas duas fases, tera, entao, projecio
‘aicoan. ido por (1), nas duas fases, terd, ent
ciente vamos descrever as hipdteses de Newto)
al de choque igual a (1 +e).
Demonstra-se que (Desloge [8}), se o choque for sem atrito i tive
Birecio de i), as hipateses de Newton e de Poisson dao os mesmos valo
que as superficies que limitam (1) ¢ (2) admitem @ para 0 coeficie
gnto P (normal de choque), caraterizada por um vc
Verifica-se que, no caso de choque com atrito, as duas hipéteses pode
fornecer resultados diferentes
Do ponto de vista tedrico, Kilmister e Reeve [16], dao preferén
is empregada e expressa por hipotese de Poisson
pgm pein | MExemplo 13.5
F Pega et = i - 93-8 F Umaesfera homogénea de raio r emassa m gira com velocidade
eV» sho as velocidades anteriores de P, e P2: lal a0 redor de um diimetro horizontal, quando se choca com um plane
Vj €W; sio as velocidades posteriores; 0 coeficiente de en
Nesse instante seu baricentro tem velocidade V¢
1,7) indicada.
Nao hé escorregam
into no contato € o coeficiente de restituicao ¢
cular o impulso
dicadas.7 13.6 — Perda de energicacinética: Choque central edireto de slidos
207
Sendo 0 choque sem atrito, os impulsos, que sao diretamente opostos,
tém a direcao de ri
Es | na do Momento dos Impulsos, aplicado sucessivamente aos
‘ » | ‘mostra que esses sélidos nao sofrem variagao de velocidade
mivi-ve) = ¥ 2 [))) angulare, portanto, continuam com movimento de translagaoimediatamente
apés 0 choque.
Pelo Teorema da Resultante dos Impulsos verifica-se que as velocidades
@ posteriores de (1) ¢ (2) continuam na diregao de fe se tem:
mento de inércia da esfera em relagao a seu diametry nijav, 2 {Ure
10 (Newton): an
Vie = eve © Av “
gamento posterior ao choque Utilizando a expressio de Newton para o coeficiente de restituicio, ve
Ug = re" 6 vp-vj=-elve— vi) 13.19
Gado por (,levado em (1) fornece ¥ = (1+ 6) ve. (2). 0) i O sistema (1) (2) fornece avy €4¥e pois de 2) result
AV; — AV, =V$~ Vp (Wj - Wy) = (1+ elev) «32
mre — Ug)
aan Resolvendo o sistema (13.18), (13.20) obtém-se:
A Av, = (1 + eNlvp— v4)
13.6 — Perda de energia cinética: Choque central ¢ Pah
7 sdlidos my
0 choriue de dots Séidos ¢ alto central se « normal de chaque comtiver
to de
av; (t+ eltve—vy)
Caleulando agora, neste tipo de choque, a perda de energia
finida por
m-se, usando (13.18) ¢ (13.20):
Me (4 ov, ~via
2tm, +m)
€=0 0 choque é dito ineldstico ¢ essa perda é méivims
‘@= 10 choque ¢ dito (perfeitamente) elastico ¢ essa perda
parca ao Wagner a perda relativa
or
(1922)ado como central e direto (supondo que o cabo do j i i
Be a toca (1822) moves care Bibliografia_
> m,, (massa do martelo muito maior do que a mass.
Lutilizado para produzir uma deformagao permanente ;
de funilaria), a formula mostra que. para haver um:
‘energia cinética (a ser transformada em calor «
hanente), sera conveniente ter a massa m, pequena
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Coriolis 6.6 fe a3 108
Desloge EA
Kepler vi
Kénig, H. ee 265, 11
Mach E 1
ice W038 74 2s
See 28
Pers,
Poisson, S. D.
Reeve, JE 7 a
Saletan J.E- : o
: 7
eeOe
Indice afabeteo 233
fixo de rotaca0 Janela de .
hrelicoical inst 84 Junta universal G
tangencial sem atrité sti n
Angulo de atrito. Cinemética, dos sistem: em
Atnto do ponto: dos sélido: Momen
de escorregamento. do sdlido 2, 64 eS
de pivotamento 127, 12% Coeficiente de atrito _
'S€00 .. dindmico de escorregamen' prvativa ciepale
‘Balanceamento. estitico de escorregament Pe arrastamento 43 de retangulo
‘de arco de cieunferéncia. cfr. Newton: de Coriolis: 144, 1 de setor circular
en 158 to
SS ee tormo de exo fx0 r
sgeral de um 5
planoSistemas planos
‘em estitica 42
fem momentos de inércia - 186. 193
em produtos de inércia 7
‘Suspensiio Cardan 206
Tempo 23
Tensao 37
Teorema
‘da energia. 152,
da resultante dos impulsos
‘de Konig
‘de Pappus-Guldin, 1°
de Pappus-Guldin, 2°
de Steiner
de Varignon
do momento angular...... 165
do momento dos impuisos215,
do movimento do baricentro
Teoria da Relatividade
Toro, érea e volume
Torque
Trabalho 4491
das forgas peso
de forgas internas
elementar
Trugio.
Tryjetoria
Translagiio
nao retilines 80
retilines 80
Translagao de eixos
‘em momentos de inércia
‘em produtos de inércia
‘Tratorde limina
Vetor aplicado
Vetor rotagio
Vinculos
ane!
apoio bilateral
Compe.
14
a
37
40
1
Indice aebético 235
apoio unilateral an
articulagao. 9
engastamento 2
sem e com atrito 7