Sobral 5-CodigodeObrasePosturas PDF
Sobral 5-CodigodeObrasePosturas PDF
LEGISLAO BSICA
1999
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
TASSO RIBEIRO JEREISSA TI
SECRETRIO DE INFRA-ESTRUTURA
FRANCISCO DE QUEIROZ MAIA JNIOR
3
NDICE
TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES .......................................................... 09
5
Seo II Dos Espaos de Circulao .................................................................. 42
6
CA PTULO I Das Disposies Gerais ...................................................................... 71
ANEXOS ............................................................................................................................. 89
7
PROJ ETO DE LEI
PROJET O DE L EI
TTULO I
Art. 1 - Fica institudo o Cdigo de Obras e Posturas do Munic pio de Sobral, o qual dispe
sobre a execuo de obras pblicas e particulares, e ainda sobre as medidas inerentes ao
poder de polcia administrativa de competncia municipal, pertinentes ordem pblica, higiene,
instalao e funcionamento de equipamentos e atividades, estabelecendo a integrao entre o
Poder Pblico e os Muncipes.
CA PTULO I
Dos Objetivos
Art. 3 - A Prefeitura Municipal, visando a observncia das prescries deste Cdigo, do Plano
Diretor de Desenvolvimento Urbano e legislao correlata pertinente, licenciar e fiscalizar a
execuo, a utilizao e a manuteno das condies de estabilidade, segurana e salubridade
das obras, edificaes e equipamentos.
Pargrafo nico - Constituem ainda objetivos especficos desta Lei, em consonncia com as
diretrizes traadas no Planejamento Estratgico e Plano de Estrutura Urbana:
9
II - atingir a qualificao urbana pela busca de configurao das vizinhanas e suas
contigidades;
Art. 4 - Toda construo, reforma, ampliao de edifcios, bem como demolio parcial ou
total, efetuadas por particulares ou entidade pblica, a qualquer ttulo, regulada pela presente
Lei, obedecidas, no que couber, as disposies federais e estaduais relativas matria e s
normas vigentes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas.
CA PTULO II
Das Definies
Art. 5 - Para efeito da presente Lei, so adotadas as seguintes definies de contedo tcnic o:
10
eficiente, o encontro entre pessoas, a relao entre atividades, o acesso
informao e lugares dentro do espao urbano.
IV - Acostamento Parcela da rea adjacente pista de rolamento que per mite aos
veculos em incio de desgoverno retorne direo correta e proporciona um
local seguro para estacionamento em caso de acidentes ou defeitos no veculo.
VIII - Alinham ento Linha divisria existente entre o terreno de propriedade particular
ou pblica e o logradouro pblico.
11
XIII - Aprovao Ato administrativo que precede ao licenciamento da obra,
construo ou implantao de atividade sujeita fiscalizao municipal.
XIX - reas de "Trfego Calmo" reas que se situam entre quatro vias coletoras
ou troncais que definiro quadrilteros com faces mdias de 400,00m
(quatrocentos metros). As vias internas a essa rea so locais. Nesse tipo de
rea privilegiada a circulao de pedestres.
XXI - rea Livre do Lote Superfcie do lote no ocupada pela projeo horizontal da
edificao.
XXIV - rea Parcial da Edificao Soma das reas parciais de todos os pavimentos
de uma edificao.
XXVI - rea Total da Edificao Soma das reas de piso de todos os pavimentos de
uma edificao.
XXVII - rea til Superfcie utilizvel de rea construda de uma edificao, excludas
as partes correspondentes s paredes, pilares e jardineiras.
13
XXXV - Bicicletrio Estacionamento dotado de equipamento para manter uma
bicicleta em posio vertical e acorrentada.
XXXIX - Canteiro Central Espao compreendido entre os bordos internos das pistas de
rolamento, objetivando separ-las fisicamente.
14
XLIV - Centro Histrico ou Zona Central rea urbana contida entre o trilho da via
frrea e o Rio Acara.
XLV - Ciclofaixa Faixa exclusiva para bicicletas nas caladas, passeios e calades
ou contguas s vias de circulao.
XLIX - Classe da Via Identificao da via pela sua funo no sistema virio urbano do
municpio.
LIII - Crescim ento Contguo Crescimento urbano compacto, evitando deixar vazios
urbanos a no ser nos casos justificados de zonas de interesse ambiental ou
espaos abertos de uso pblico.
15
importncia para definio e dimensionamento das infra-estruturas,
equipamentos e servios pblicos das zonas de uma cidade.
LVII - Desenho Urbano Aspecto global dos volumes construdos nas zonas urbanas
e suas relaes, incluindo os espaos pblicos.
LXIII - Eixo da Via Linha imaginria que, passando pelo centro da via, eqidistante
aos alinhamentos.
LXXIV - Frum Visvel ou Frum da Com unidade Conjunto formado por espaos
pblicos, edifcios comerciais, cvicos, sociais e educacionais, situados no ncleo
da Unidade de Vizinhana, com carter de espao cvico.
LXXV - Frao do Lote ndice utilizado para o clculo do nmero mximo de unidades
destinadas habitao ou ao comrcio e servio no lote.
LXXVII - Fundaes Conjunto dos elementos da construo que trans mitem ao solo as
cargas das edificaes.
LXXIX - Gabarito Medida que limita ou deter mina a altura das edificaes e/ou o
nmero de seus pavimentos.
LXXX - Gleba Poro de terra urbana que ainda no foi objeto de parcelamento do solo.
LXXXI - Greide Cotas correspondentes aos diversos pontos da via urbana, que
definem a altura da via em relao ao terreno natural.
17
LXXXII - Habitao Multifam iliar Edificao projetada para habitao permanente de
mais de uma famlia.
LXXXIV - "Habite-se" Documento fornecido pelo Poder Pblico Municipal que certifica
ter sido a obra concluda de acordo com o projeto aprovado, autorizando o uso
da edificao.
LXXXV I - Ilum inao Direta Iluminao feita atravs de aberturas voltadas para o
exterior da edificao.
LXXXV II - Ilum inao Indireta Iluminao feita atravs de domus, clarabias e similares.
LXXXV III - Ilum inao Natural Iluminao que utiliza exclusivamente a luz solar.
LXXXIX - Im agem da Cidade Imagem memorvel da cidade cuja silhueta se forma pela
juno dos remanescentes de recursos histricos e culturais, combinados com
os aspectos naturais, definindo o carter especfico da cidade.
18
XCV - Logradouro Pblico Espao livre, assim reconhecido pela Municipalidade,
destinado ao trnsito, trfego, comunicao ou lazer pblicos.
XCVI - Lote Terreno servido de infra-estrutura bsic a cujas dimenses atendam aos ndic es
urbansticos definidos pelo Plano Diretor ou Lei Munic ipal para a zona em que se situe.
19
CVI - Pavim ento Espao da edificao compreendido entre dois pisos sucessivos
ou entre um piso e a cobertura.
CVII - Pavim ento Trreo Aquele cujo piso se situa at 1,00m (um metro) acima do
nvel mdio do trecho da via para a qual o lote tem frente.
CXII - Praa Logradouro pblico delimitado por vias de circulao e/ou pelo
alinhamentos dos imveis, sendo criado com o intuito de propiciar espaos
abertos em regio urbana, preferencialmente ajardinados e destinados ao lazer
e recreao comunitria.
CXV II - Projeto Urbanstico Projeto desenvolvido para deter minada rea urbana,
mediante a prvia aprovao do Munic pio, considerando, entre outros, os
seguintes aspectos:
20
c) definies dos usos;
CXV III - Quadra rea resultante da execuo de um loteamento, delimitada por vias de
circulao de veculos e logradouros pblicos.
CXX - Recursos Naturais Elementos relacionados terra, gua, ar, plantas, vida
animal e s inter-relaes desses elementos.
CXXI - Reentrncia rea para a qual o mes mo edifcio tem trs faces, ou quando
limitado por duas faces de um mes mo edifcio, possa vir a ter uma terceira face
formada pela parede do edifcio vizinho.
CXXIV - Sacada Salincia, sem vedao em pelo menos uma das faces externas,
utilizada principalmente como varanda.
21
a) a fluidez do trfego de veculos e o acesso aos lotes, reas verdes e
institucionais; e
CXXVII - Subsistem a Coletor Aquele formado pelas vias destinadas a coletar o trfego
das reas de trfego calmo.
CXXVIII - Subsistem a Local Aquele formado pelas vias locais, vias paisagsticas,
ciclovias, vias de pedestres e calades.
CXXIX - Subsistem a Troncal Aquele formado pelas vias destinadas a absorver grande
volume de trfego, fazendo-se a ligao entre os centros das unidades de
vizinhana, constituindo a base fsica do sistema de transportes coletivos.
CXXX - Subsolo Pavimento abaixo do piso trreo, com teto em nvel igual ou inferior a
1,00m (um metro) de altura com relao ao nvel mais alto do passeio por onde
existe acesso.
CXXXI - Sutamento Recorte feito nos lotes de esquina, utilizado nos cruzamentos dos
logradouros para garantir a boa visibilidade por parte dos motoristas e facilitar as
curvas nas esquinas executadas pelos veculos automotores.
CXXXII - Tabique Parede leve que serve para subdividir compartimentos, sem atingir o
forro ou coberta da edificao.
CXXXIV - Taxa de Ocupao Percentual expresso pela relao entre rea da projeo
da edificao e a rea do lote, no sendo computados os elementos
componentes das fachadas, tais como prgulas, jardineiras, marquises e beirais.
22
CXXXVII - Unidade de Vizinhana ou Vizinhana Unidade fsica de planejamento para
subdividir a zona urbana em ncleos de, no mximo, 12.000 (doze mil) habitantes,
com um raio de caminhabilidade de 600,00 metros, onde o foco central de cada
uma delas, tambm denominado de Centro de Vizinhana, agrega funes
cvicas, comerciais, sociais, de lazer e estao de transporte conectada s demais
por um sistema de transporte pblico, promovendo a descentralizao do trabalho
e reduzindo os custos de transporte para seus habitantes.
CXLV - Uso m isto Situao em que numa mes ma edificao ocorrem mais de um tipo
de uso, como por exemplo: residncia associada atividade comercial; oficina
associada uma mercearia.
TTULO II
DAS LICENAS
Art. 6 - Para a tender aos objetivos desta Lei, nenhuma obra, servio ou instalao poder ser
iniciada sem a respectiva licena do rgo competente da Prefeitura e mediante o pagamento
da taxa respectiva, exceto as hipteses previstas nesta Lei.
24
III - reparos e pavimentao de passeios em geral;
2 - O Munic pio expedir licena de pequena obra e reparos, sem as exigncias acima
citadas, para os servios de:
Art. 8 - A licena para edificar ter prazo de validade proporcional ao volume da construo,
no podendo exceder a 24 (vinte e quatro) meses.
25
dos operrios e do pblico, das benfeitorias do logradouro e das propriedades vizinhas,
obedecendo o que dispe a presente Lei.
TTULO III
CA PTULO I
Seo I
Dos Profissionais
Art. 11 - Os servios, obras ou empreendimentos a que se refere o artigo anterior desta Lei,
estaro sujeitos ao prvio licenciamento do Poder Pblico Municipal, e sob a responsabilidade
de profissional, pessoa fsica ou jurdica, legalmente habilitado.
Art. 13 - No local da obra, em posio bem vis vel, dever ser afixada, enquanto perdurarem
os servios, placa indicando em forma legvel, o nome por extenso e endereo do(s)
responsvel(eis) pelos projetos, clculos e construo, categoria profissional e nmero da
respectiva inscrio junto ao rgo de classe e, ainda, o prazo para concluso da obra.
Pargrafo nico - Na placa mencionada no caput deste artigo, dever constar ainda a
indicao dos nmeros do processo de aprovao e do respectivo alvar de construo,
assim como as siglas da Prefeitura e do rgo expedidor.
Seo II
Dos Projetos
I- projeto arquitetnico;
II - projetos complementares; e
III - especificaes.
27
II - implantao da edificao no terreno, na escala adequada, devidamente cotada, com
todos os elementos que caracterizam o terreno, suas dimenses, recuos de todos
elementos salientes, reentrantes, reas e poos, alm de todo elemento existente no
passeio fronteirio;
III - planta baixa de todos os pavimentos, na escala adequada, devidamente cotada, com
as dimenses dos ambientes, sua destinao e rea, vos de iluminao e ventilao,
alm da indicao dos nveis dos pisos;
28
Art. 19 - No caso de reforma sem acrscimo de rea, mudana de uso ou alterao da
compartimentao em edificaes, fica dispensada a apresentao do projeto completo.
Art. 21 - Decorridos 24 (vinte e quatro) meses e no sendo requerida a licena para edificar, o
Alvar de Aprovao do projeto perder a validade e o processo ser arquivado.
Pargrafo nico - Decorrido o prazo assinalado no "caput" deste artigo, o interessado dever
requerer um novo Alvar de aprovao do projeto.
Art. 22 - Sero per mitidas modificaes no projeto aprovado, com licena ainda em vigor,
desde que o interessado solicite e no implique em mudana da estrutura ou rea da
construo, anexando os documentos necessrios ao atendimento da legislao municipal.
Art. 23 - Alteraes em projeto aprovado, com licena ainda em vigor, que impliquem em
mudana da estrutura ou rea da construo, podero ser efetuadas mediante prvia
comunicao ao rgo municipal competente.
29
1 - A aprovao de modificao de projeto, parcial ou total, poder ser obtida mediante
apresentao de requerimento acompanhado de:
II - projeto modificativo; e
TTULO IV
CA PTULO I
30
Seo I
Do Canteiro de Obras
Art. 31 - Fica definida a altura de 2,00m (dois), para o fechamento do alinhamento do canteiro
de obras, em alvenaria ou tapume, em todas as construes, excetuando-se as de uso
unifamiliares.
Pargrafo nico - Nos casos especif icados no inciso III deste artigo, ficam vedados
quaisquer trabalhos de execuo de obras durante o per odo das 19:00hs (dezenove horas)
s 06:00hs (seis horas) do dia imediato.
Seo II
Art. 34 - Em todo per metro de construo de edifcios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou
altura a esses equivalentes, obrigatria a instalao de uma plataforma de proteo especial,
em balano, na altura da segunda laje, cuja contagem ser considerada a partir do nvel do
terreno.
Art. 35 - A plataforma de proteo especial deve ter, no mnimo, 2,20m (dois metros e vinte
centmetros) de balano e um complemento de 0,80m (oitenta centmetros) de extenso, com
inclinao de 45 (quarenta e cinco graus), aproximadamente, a partir de suas bordas.
Art. 36 - A plataforma deve ser instalada logo aps a concretagem da laje imediatamente
superior, e retirada, somente, aps o tr mino do revestimento externo acima dessa plataforma.
1 - Cada plataforma deve ser instalada logo aps a concretagem de laje superior e
retirada somente quando a vedao da periferia at a plataforma imediatamente superior
estiver concluda.
32
2 - As plataformas de proteo especial podem ser substitudas por vedao fixa
externa, em toda a altura da construo, com andaimes do tipo fachadeiros.
Art. 37 - Todo o per metro de construo de edifcio deve ser fechado com tela ou proteo
similar, a partir da 3 (terceira) laje.
CA PTULO II
Art. 38 - As edificaes regulares existentes podero ser reformadas desde que a reforma
no crie, nem agrave eventual desconformidade com as diretrizes desta Lei e do Plano Diretor
de Desenvolvimento Urbano do Munic pio.
I- reformas sem alterao da rea construda, sem modificaes nos permetros dos
compartimentos e sem mudana de uso;
II - reformas sem alterao da rea construda, sem modificaes nos permetros dos
compartimentos e com mudana de uso;
III - reformas sem alterao da rea construda, com modificaes nos permetros dos
compartimentos e sem mudana de uso;
IV - reformas sem alterao da rea construda, com modificaes nos permetros dos
compartimentos e com mudana de uso; e
Pargrafo nico - Ultrapassado o limite previsto neste artigo, a reforma ser considerada
como obra nova, ficando toda a edificao sujeita ao integral atendimento da legislao
pertinente.
33
CA PTULO III
Seo I
Art. 44 - As edificaes devero assegurar condies de acesso, circulao e uso por parte
das pessoas.
Seo II
2 - Os andares acima do solo, que no forem vedados por paredes perimetrais, devero
dispor de guarda-corpo de proteo contra queda, com altura mnima de 1,10m (um metro e
dez centmetros) resistente a impactos e presso.
34
3 - As paredes edificadas no limite do terreno vizinho devero ser devidamente
acabadas, tratadas e pintadas em ambos os lados.
Seo III
Art. 47 - A execuo de instalaes prediais, tais como as de gua potvel, guas pluviais,
esgoto, energia eltrica, pra-raios, telefone, gs e depsito de lixo observaro as disposies
desta Lei, diretrizes do PDDU, e, em especial as nor mas tcnicas oficiais.
Art. 51 - As edif icaes situadas em reas desprovidas de rede coletora pblica, devero ser
providas de instalaes destinadas ao ar mazenamento, tratamento e destinao de esgoto,
situadas inteiramente dentro dos limites do lote, de acordo com as nor mas tcnicas oficiais.
Seo IV
I- abrigos e cabines;
35
IV - cobertura para tanques e pequenos telheiros;
V- marquises;
VI - passagens cobertas;
IX - salincias.
Art. 53 - As obras complementares podero ocupar as faixas do terreno decorrentes dos recuos
mnimos obrigatrios, desde que observadas as condies e limitaes estabelecidas nesta Lei.
Art. 54 - Nos logradouros onde forem per mitidas edificaes no alinhamento, somente
podero ter salincias em balano com relao ao alinhamento, desde que no ultrapassem a
0,50m (cinqenta centmetros) em sua projeo horizontal em relao ao alinhamento do
logradouro, estejam situadas a, no mnimo, altura de 3,00m (trs metros) acima de qualquer
ponto do passeio, formem molduras ou motivos de composio arquitetnica da fachada e no
constituam rea de piso.
Art. 55 - Nos logradouros onde for permitida edificao no alinhamento, a mes ma poder
dispor de marquises, desde que a sua projeo sobre o passeio seja no mximo 70% (setenta
por cento) de sua largura, esteja situada a no mnimo 3,00m (trs metros) acima de qualquer
ponto do passeio, seja dotada de calhas e condutores de guas pluviais embutidos at
alcanar a sarjeta, ficando vedada a colocao de colunas de apoio fora da edificao e, ainda,
grades, peitoris ou guarda-corpos.
Pargrafo nico - As marquises podem ser construdas sobre o recuo de frente, desde que a
sua projeo sobre esse recuo no ultrapasse a 70% (setenta por cento) de sua distncia
entre a parede da edificao e a divisa de frente, forem engastadas na edificao e no
tiverem colunas de apoio na parte que avana sobre o recuo obrigatrio, no podendo se
repetir nos outros pavimentos, de forma a ficarem sobrepostas.
Art. 57 - As piscinas, caixas d'gua elevadas e torres sero consideradas para efeito da taxa
de ocupao, e desconsideradas para efeito do ndice de ocupao do lote.
36
1 - Os espelhos d'gua com profundidade superior a 0,35m (trinta e cinco centmetros),
equiparam-se a piscinas para efeitos desta Lei.
3 - O total da rea ocupada por obras complementares no poder exceder a 25% (vinte
e cinco por cento) da rea total do lote. Caso a taxa de ocupao no atinja ao mximo
permitido para o terreno, a diferena entre a taxa de ocupao calculada e a mxima
permitida poder se somar aos 25% (vinte e cinco por cento).
Art. 59 - Os abrigos para carros tero p-direito mnimo de 2,20m (dois metros e vinte
centmetros), devendo ser abertos em pelo menos dois lados, observado o recuo de frente
mnimo obrigatrio e de sua rea, 12,50m (doze e meio metros quadrados), no ser
computada na taxa de ocupao mxima do lote.
Pargrafo nico - O que exceder rea fixada no "caput" deste artigo, ser computado na
taxa de ocupao mxima per mitida para o lote.
37
Art. 60 - Os abrigos de medidores e cabines de fora (casa de fora) e outros para fins
similares, podero ocupar as faixas decorrentes dos recuos mnimos obrigatr ios.
Art. 61 - Outros tipos de abrigos e cabines obedecero aos recuos de frente mnimos
obrigatrios.
Art. 63 - As portarias, guaritas, abrigos e bilheterias podero ser localizados nos recuos
mnimos obrigatrios, desde que atendam as condies estabelecidas nesta Lei.
Art. 64 - As chamins devero elevar-se, pelo menos, 5,00m (cinco metros) acima do ponto
mais alto das coberturas das edificaes existentes na data da aprovao do projeto, dentro de
um raio de 50,00m (cinqenta metros) a contar do centro da chamin.
Art. 65 - As torres no esto sujeitas aos indicadores de ocupao urbana definidos na Lei de
Parcelamento, Uso e Ocupao do Solo, devendo guardar um afastamento mnimo de 20%
(vinte por cento) de sua altura para todas as divisas do terreno onde estiver situada.
38
Pargrafo nico - No se enquadram neste artigo as torres que tiverem aproveitamento para
fins de habitabilidade ou per manncia humana, devendo obedece a todos os indicadores
urbanos de ocupao e as restries de uso definidos para o terreno.
Art. 66 - As passagens cobertas, ligando blocos, devero obedecer aos recuos mnimos
obrigatrios para as divisas dos lotes.
Pargrafo nico - Para que essas passagens no sejam computadas na taxa de ocupao
no devero ter vedaes laterais.
Art. 68 - A cobertura para tanques e os pequenos telheiros podero ocupar a rea dos recuos
laterais e de fundos e no sero computados na taxa de ocupao, desde que tenham uma
rea mxima de 4,00m (quatro metros quadrados) e, pelo menos, duas faces sem qualquer
espcie de vedao.
Pargrafo nico - Para efeito desta Lei, equiparam-se os toldos s marquises, sendo
aplicveis aos toldos todas as exigncias ora definidas.
Seo V
Art. 71 - Devero ser servidas por elevadores de passageiros as edificaes que possuam
lajes de piso acima da cota 13,00m (treze metros), contados a partir do nvel do passeio por
onde existir acesso, tomando como referncia o meio da fachada.
1 - Quando a cota de que trata o caput deste artigo for superior a 23,00m (vinte e trs
metros) ser obrigatrio o uso de, no mnimo, dois elevadores de passageiros.
39
2 - Em qualquer caso, o nmero de elevadores a serem instalados depender, ainda, do
clculo de trfego, realizado conforme as normas tcnicas oficiais.
II - estar situado em nvel com o pavimento a que servir ou estar interligado ao mes mo por
rampa;
III - ter cabine com dimenses internas mnimas de 1,10m (um metro e dez centmetros)
por 1,40m (um metro e quarenta centmetros);
VI - ter todos os comandos instalados a uma altura mxima de 1,20m (um metro e vinte
centmetros).
Pargrafo nico - A interligao para os demais ser dispensada se o elevador, que serve
ao hall considerado, for dotado de sistema de segurana que garanta sua movimentao,
mes mo em caso de pane no sistema ou falta de energia eltrica.
CA PTULO IV
Seo I
Do Dim ensionamento
40
a umidade, obtidos pelo adequado dimensionamento e emprego dos materiais das paredes,
cobertura, piso e aberturas, bem como das instalaes e equipamentos.
Seo II
Art. 79 - Todo compartimento de edifcio, qualquer que seja o seu destino, ser iluminado e
ventilado diretamente para o logradouro pblico, rea, saguo, poo, ou suas reentrncias,
satisfazendo as prescries legais.
Seo III
Art. 83 - Em observncia ao disposto no Cdigo Civil Brasileiro, nenhuma abertura voltada para a
divisa do lote poder ter qualquer de seus pontos situados a menos de 1,50m (um metro e cinqenta
centmetros) dessa, ressalv adas as aberturas voltadas para o alinhamento dos logradouros.
CA PTULO V
Da Circulao e Segurana
Seo I
Art. 85 - As edif icaes existentes, que no atenderem aos requisitos mnimos de segurana
estabelecidos nesta Lei, devero ser adaptadas, nas condies e prazos a serem
estabelecidos por ato do Chefe do Poder Executivo Municipal.
Seo II
42
II - privativo os que se destinarem s unidades residenciais e ao acesso a
compartimentos de uso limitado das edificaes em geral, devendo observar a largura
mnima de 0,80m (oitenta centmetros).
Art. 87 - De acordo com a sua utilizao, a escada de uso pr ivativo poder ser classificada
como restrita, servindo de acesso secundrio nas unidades residenciais, ou de acesso
destinado a depsito e instalao de equipamentos em geral, observando a largura mnima de
0,60m (sessenta centmetros) e vencendo desnvel igual ou superior a 3,20m (trs metros e
vinte centmetros).
Art. 88 - As escadas devero dis por de corrimo, instalado entre 0,75m (setenta e cinco
centmetros) e 0,85m (oitenta e cinco centmetros) de altura, conforme as seguintes especif icaes:
I- apenas de um lado, para escada com largura inferior a 1,10m (um metro e dez
centmetros);
II - de ambos os lados, para escada com largura igual ou superior a 1,10m (um metro e
dez centmetros); ou
III - inter medirio, quando a largura for igual ou superior a 2,20m (dois metros e vinte
centmetros), de forma a garantir largura mxima de 1,80m (um metro e oitenta
centmetros) para cada lance.
Pargrafo nico - Para aux lio aos deficientes visuais, os corrimos das escadas coletivas
devero ser contnuos, sem interrupo nos patamares, prolongando-se pelo menos 0,30m
(trinta centmetros) do incio e tr mino da escada.
Art. 89 - As rampas tero inclinao mxima de 10% (dez por cento), quando forem meio de
escoamento vertical da edificao, sendo que sempre que a inclinao exceder a 6% (seis por
cento), o piso dever ser revestido com material antiderrapante.
Art. 90 - A lotao e a sada de uma edificao sero calculadas de acordo com o que
estabelece o Anexo II, parte integrante desta Lei e com nor mas tcnicas oficiais.
43
Art. 91 - Em casos especiais, a relao m/pessoa (metro quadrado por pessoa) poder ser
alterada, desde que devidamente justificada atravs de dados tcnicos constantes do projeto.
CA PTULO VI
Art. 92 - A construo e a reconstruo das caladas dos logradouros que possuam meio-fio
em toda a extenso das testadas dos terrenos, edificados ou no, so obrigatrias e competem
aos proprietrios dos mes mos, atendendo aos seguintes requisitos:
III - proibio de degraus em logradouros com declividade inferior a 20% (vinte por cento);
44
Art. 94 - O acesso dos veculos ao imvel compreende o espao situado entre o meio-fio e o
alinhamento do logradouro.
I- 2,75m (dois metros e setenta e cinco centmetros) de largura e 2,30m (dois metros e
trinta centmetros) de altura livre de passagem, quando destinadas circulao de
automveis e utilitrios; e
Art. 99 - Devero ser previstas vagas para veculos de pessoas portadoras de deficincias
fsicas, calculadas sobre o mnimo de vagas exigidos no PDDU.
45
CA PTULO VII
Art. 100 - Toda edificao dever dispor de instalaes sanitrias adequadas em funo de
sua lotao e da atividade desenvolvida, de acordo com as definies constantes do Anexo III,
parte integrante desta Lei.
Art. 101 - Quando o nmero de pessoas for superior a 50 (cinqenta) haver necessariamente,
instalaes sanitrias separadas por sexo.
Art. 102 - Toda edificao no residencial dever dispor, no mnimo, de uma instalao
sanitria distante no mximo 100,00m (cem metros) de percurso real de qualquer ponto,
podendo se situar em andar contguo ao considerado.
Art. 103 - Ser obrigatria a previso de, no mnimo, um vaso e um lavatrio por sexo, junto a
todo compartimento comercial destinado ao consumo de alimentos, exceto nas galerias
comerciais e "shopping centers".
Art. 104 - Sero obrigatrias instalaes sanitrias para pessoas portadoras de deficincias
fsicas, observado o mnimo de 1 (uma) unidade, nas seguintes hipteses:
TTULO V
CA PTULO I
Art. 105 - A fiscalizao de obra, licenciado ou no, desde a sua execuo at a expedio do
Habite-se regular, ser exercido pelo rgo municipal de urbanis mo competente.
46
Art. 106 - Compete Prefeitura, no exerccio do poder de polcia administrativa, quando da
fiscalizao da obra:
II - realizar, sempre que julgar necessrio, vistorias e inspees para aferir o cumprimento
do projeto aprovado;
V- realizar vistorias e propor a demolio parcial ou total para as edificaes que estejam
em precrias condies de estabilidade;
Art. 107 - Nenhuma edificao pode ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela
Prefeitura e expedido o Habite-se.
Art. 108 - Poder ser concedido o Habite-se parcial se a obra tiver partes que possam ser
habitadas ou ocupadas, independentemente das demais, atendidas as nor mas de segurana
em edificaes.
Art. 109 - O Habite-se dever ser requerido pelo responsvel tcnico da obra ou pelo seu
proprietrio, mediante anuncia do primeiro, devendo ser acompanhado de:
47
III - certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros, quando for exigido sistema de
preveno contra incndio;
Art. 110 - Toda construo s pode ter o destino e a ocupao indicada na licena para edificar
e no Habite-se.
Art. 111 - Por ocasio da vistoria, constatando-se que a edificao no foi construda,
aumentada, reconstruda ou reformada de acordo com o projeto aprovado ou legislao
vigente, o responsvel tcnico ou proprietrio ser intimado a regularizar a situao no prazo
de 30 (trinta) dias.
48
III - no houver sido feita a ligao de esgotos com a rede do logradouro, ou na falta dessa
a adequada fossa sptica; e/ou
IV - no estiver assegur ado o perfeito escoamento das guas pluv iais no terreno
edificado.
Art. 113 - Sempre que verificada a existncia de obra no licenciada ou licenciada e cuja
execuo se apresente em desacordo com projeto aprovado, poder a Prefeitura determinar a
sua demolio s custas do infrator.
Art. 114 - Sempre que uma edificao ameaar ruir ou por outro qualquer modo, oferecer
perigo segurana coletiva, ser seu proprietrio intimado a demoli-la no prazo assinalado
pelo rgo municipal competente.
Art. 115 - No atendida a intimao, ser procedida a demolio pela prpria Prefeitura, s
expensas do pr oprietr io, sem prejuzo da aplicao de outras sanes a que estiver
sujeito.
TTULO V I
DAS EDIFICAES
CA PTULO I
Art. 116 - Somente ser permitida edificao em terrenos e lotes que satisfaam s seguintes
condies:
I- tratando-se de terreno que tenha frente para logradouro pblico constante da planta
cadastral da cidade; e
49
II - tratando-se de lote que conste do plano de loteamento aprovado pela Pr efeitura,
respeitada a legislao pertinente, tenha frente para logradouro reconhecido por ato
do Executivo Municipal.
Art. 117 - Toda edificao dever observar, especif icamente, as seguintes condies:
I- ter seu sistema de esgoto ligado respectiva rede pblica, onde houver, ou fossa
sptica adequada;
2 - Nas edificaes situadas nos terrenos inclinados, a altura ser tomada a partir do
ponto situado ao meio da fachada, onde essa encontra o terreno ou passeio circundante,
indo igualmente at o ponto mais alto da cobertura.
Art. 120 - No ser licenciada edificao cujo projeto preveja fachada visivelmente
incompatvel com o consenso comum, ou possa quebrar a harmonia do conjunto arquitetnico
do logradouro onde v situar-se.
Art. 121 - No ser permitida qualquer salincia na parte da fachada frontal, quando a
edificao se situar no alinhamento do greide.
50
Pargrafo nico - Havendo recuo da edif icao, admitir-se-o salincias no excedentes de
0,20m (vinte centmetros) em relao ao alinhamento aprovado.
Seo I
Art. 123 - As edificaes residenciais destinam-se habitao per manente de uma ou mais
famlias e podero enquadrar-se como:
Art. 124 - Toda habitao unifamiliar dever contar, pelo menos, com ambientes para repouso,
alimentao, servios e higiene.
Art. 125 - As edific aes para habitaes multifamiliares devero dispor, pelo menos, de
compartimentos, ambientes ou locais para:
Seo II
51
Pargrafo nico - O Chefe do Poder Executivo Municipal, a partir de proposta do Conselho
Municipal do Plano Diretor, definir os critrios para enquadramento como conjunto
habitacional de interesse social, quando se tratar de empreendimentos da iniciativa privada
ou de comunidades atravs de suas entidades representativas.
Art. 127 - Os projetos para construo dos conjuntos habitacionais de interesse social devero
ser submetidos ao rgo municipal competente, sendo per mitida a sua aprovao em bloco,
compreendendo o parcelamento do solo, as edificaes e as infra-estruturas.
I- vias de circulao;
Art. 128 - Quando da aprovao de conjuntos habitacionais com mais de 100 (cem) unidades,
devero ser projetados, concomitantemente, o conjunto de equipamentos comunitrios
necessrios.
Seo III
Art. 132 - As edif icaes para comrcio e servios so as que se destinam ar mazenagem e
venda de mercadorias, prestao de servios profissionais, servios tcnicos, servios
burocrticos ou servios de manuteno e reparo, e a manufatura em escala artesanal ou
semi-industrial.
Art. 133 - Conforme as caractersticas e finalidades das atividades, as edificaes de que trata
esta Seo podero se enquadrar como:
II - escritrios;
IV - lojas.
Art. 135 - As edificaes para escritrio, com rea total de construo superior a 750,00m
(setecentos e cinqenta metros quadrados) devero, ainda, ter, com acesso pelas reas de
uso comum ou coletivo e independentemente da eventual residncia do zelador, pelo menos os
seguintes compartimentos, para uso dos encarregados do servio da edificao:
53
I- instalao sanitria, com rea mnima de 1,20m (um metro quadrado e vinte
decmetros quadrados);
II - depsito ou armrio para guarda de material de limpeza, de conserto e outros fins, com
rea mnima de 1,50m (um metro quadrado e cinqenta decmetros quadrados); e
Pargrafo nico - Nas demais edificaes com rea total de construo igual ou superior a
750,00m (setecentos e cinqenta metros quadrados) sero obrigatrios os compartimentos
mencionados nos itens I e II deste artigo.
Seo IV
Art. 136 - As edific aes para terminais rodovirios, edifcios-garagem e postos de servio
destinam-se s atividades relacionadas com transporte e movimentao de veculos.
Art. 137 - Conforme as caractersticas e finalidades das atividades, as edificaes de que trata
o artigo anterior podero ser:
II - edifcios-garagem; ou
Art. 138 - As edif icaes para terminais rodovirios e edifcios-garagem devero dispor, pelo
menos, de compartimentos, ambientes ou locais para:
IV - administrao e servios;
V- instalaes sanitrias;
VII - vestirios.
54
Art. 139 - Os postos de servi os, abastecimento, lubrificao ou lavagem de veculos, destinam-
se s ativ idades de abastecimento, de lavagem e lubrificao e de lavagem automtica.
1 - Os terrenos para instalaes de quaisquer dos postos de que trata este artigo no
podero ter rea inferior a 900,00m (novecentos metros quadrados), nem testada para
logradouro pblico inferior a 30,00m (trinta metros).
2 - Os postos devero dis por, pelo menos, de compartimentos, ambientes ou locais para:
IV - administrao;
V- instalaes sanitrias; e
VI - vestirios.
CA PTULO II
55
Pargrafo nico - A eventual iseno de tributos municipais ou implementao de incentivos
fiscais, no implicam na dispensa da licena de localizao, com avaliao dos impactos
ambientais decorrentes.
II - tipo de atividade;
V- localizao;
Art. 146 - Qualquer licena de localizao e funcionamento dever sempre ser precedida de
vistoria tcnica ao local, com avaliao dos impactos ambientais positivos e negativos
decorrentes da implantao da obra, atividade ou empreendimento.
56
Art. 147 - A concesso de licenas de localizao e funcionamento para indstrias, hospitais,
clnicas, escolas, supermercados, depsitos, mercearias, aougues, padarias, confeitarias,
cafs, bares, restaurantes, hotis e outros estabelecimentos congneres, depender de licena
prvia da autoridade sanitria competente.
III - quando constatado dano irreversvel ao patrimnio ambiental, para o qual tenha a
pessoa fsica ou jurdica responsvel deixado de adotar as medidas preventivas
necessrias; ou
Pargrafo nico - A localizao do comrcio ambulante de que trata este artigo, ser
determinada pela Prefeitura, sem prejuzo do trfego, trnsito, circulao e segurana dos
pedestres e conservao e preservao paisagstica dos logradouros pblicos.
57
Art. 150 - As feiras, de qualquer natureza, sero localizadas, orientadas e fiscalizadas pelo rgo
competente da Prefeitura, ao qual cabe redimension-las, remanej-las, interdit-las ou proibir o
seu funcionamento quando em desacordo com legislao vigente no mbito do municpio.
Art. 151 - A colocao das bancas, que devero ser padronizadas e devidamente numeradas,
obedecer ao critrio de prior idade, realizando-se o agrupamento dos feirantes por classes
similares de mercadorias.
CA PTULO III
Seo I
Art. 155 - Alm das exigncias contidas na legislao municipal vigente, os cemitrios devero
ser construdos em pontos elevados na contravertente das guas que tenham de alimentar
cisternas, e devero ficar isolados por logradouros pblicos, com largura mnima de 14,00m
58
(quatorze metros) em zonas abastecidas pela rede de gua, ou de 30,00m (trinta metros) em
zonas no providas da mes ma.
Art. 156 - O lenol de guas nos cemitrios deve ficar a 2,00m (dois metros), pelo menos, de
profundidade.
Pargrafo nico - O nvel dos cemitrios em relao aos cursos de gua vizinhos dever ser
suficientemente elevado, de modo que as guas das enchentes no atinjam o fundo das
sepulturas.
Art. 157 - As edif icaes para velrios devero conter os seguintes compartimentos ou
instalaes mnimas:
IV - sala de viglia.
I- sala de autpsia, com rea mnima de 16,00m (dezesseis metros quadrados), dotada
de mesa de mr more, vidro ou material similar, e uma pia com gua corrente; e
I- o sepultamento antes das 6:00h (seis horas) e depois das 18:00h (dezoito), salvo
situaes excepcionais devidamente autorizadas pelo Poder Pblico;
59
II - o sepultamento sem apresentao do atestado de bito;
III - o sepultamento antes de decorrido o prazo em lei, salvo nos casos de molstia
infecto contagiosa ou sem atestado mdico;
II - requerimento do adquirente; e
Art. 161 - Os proprietrios de tmulos, sepulturas ou catacumbas, pagaro taxa anual a ser fix ada
pelo Poder Pblico Municipal, para cobrir despesas de limpeza e conservao do cemitrio.
Art. 162 - So isentos da taxa prevista neste artigo, mediante requerimento, as pessoas
reconhecidamente pobres na forma da lei.
TTULO V II
CA PTULO I
Da Propaganda e da Publicidade
Art. 163 - So considerados meios ou instrumentos de propaganda e public idade os anncios, letreiros,
placas, "out-doors", tabuletas, faix as, cartazes, painis , murais , sis tema de alto-falante ou dis positiv os
sonoros falados ou no, transmitidos ou afixados, instalados nas vias ou logradouros pblicos, bem
como nos locais de acesso comum ao pblico e nos imveis partic ulares, edif icados ou no.
Art. 164 - Toda e qualquer propaganda ou publicidade de que trata o artigo anterior requer
prvia licena da Prefeitura e pagamento da respectiva taxa para propaganda e publicidade,
cujo valor ser fixado por ato do Poder Executivo Municipal.
60
Art. 165 - O prazo de validade da licena de que trata o artigo anterior ser de no mximo 360
(trezentos e sessenta) dias, conforme o caso e a critrio da autoridade competente, que poder
renovar por igual per odo.
I- dimenses;
II - finalidade;
VI - prazo de permanncia; e
Art. 168 - Ser facultado s casas de diverses, teatros, cinemas e similares, a colocao de
programas e de cartazes artsticos, na sua parte externa, desde que colocados em local
apropriado e no prejudiquem a composio arquitetnica do edifcio, e se refiram
exclusivamente s diverses nele exploradas.
Art. 170 - Nos casos de propaganda ou publicidade colocadas ou instaladas sobre imveis
edificados ou no, que requeiram estruturas de sustentao, sero exigidos projeto e clculo
das instalaes e memorial descritivo do material a ser usado.
61
Pargrafo nico - A Prefeitura estabelecer, por ato do Poder Executivo, prazo para retirada
de toda a propaganda e anncios luminosos que estejam em desacordo com o estabelecido
no caput deste artigo.
CA PTULO II
Art. 174 - Compete ao Poder Pblico Municipal, em estreita articulao com seus muncipes, o
planejamento e execuo dos servios de limpeza pblica, mantendo limpa a rea da sede do
municpio e respectivos distritos, mediante varrio, capinao e raspagem de vias pblicas,
bem como coleta, transporte e destinao final do lixo.
Art. 175 - A fiscalizao sanitria abranger especialmente a higiene e limpeza das vias
pblicas, das habitaes particulares e coletivas, da alimentao, incluindo todos os
estabelecimentos onde se fabricam ou vendem bebidas e produtos alimentcios, e dos
mercados pblicos.
Art. 176 - Em cada inspeo em que for verif icada irregularidade, apresentar o funcionrio
competente um relatrio circunstanciado, sugerindo medidas ou deter minando providncias a
bem da higiene pblica, as quais sero consubstanciadas em processo administrativo
competente, com vistas a apurao de responsabilidades e aplicao das penalidades
cabveis, quando for o caso.
62
Art. 177 - Constitui atribuio do Poder Publico Municipal assegurar o servio de limpeza das
ruas, praas e logradouros pblicos, o que poder ser feito diretamente ou mediante
concesso.
Art. 178 - A ningum lcito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento das
guas pelos dutos, valas ou canais das vias pblicas, danificando ou obstruindo tais servides.
Art. 179 - No passeio ou leito das vias e logradouros pblicos, em praas, canteiros e jardins,
assim como ao longo ou no leito dos rios, canais, crregos, lagos e demais recursos hdricos,
proibido depositar lixo, res duos, detritos, animais mortos, mater ial de construo e entulhos,
mater ial de podaes, resduos de limpeza de fossas ou de poos absorventes, leo, gordura,
graxas, tintas e qualquer material ou sobras.
Pargrafo nico - A coleta dos resduos citados neste artigo dever ser feita em veculos
com carrocerias fechadas, nas quais conste, de forma clara e visvel, a indicao de LIXO
HOSPITALAR, devendo o destino final dos mes mos ser determinado pela Prefeitura, a partir
da implantao e operao de aterros sanitrios.
Art. 181 - O Poder Pblico Municipal instalar recipientes destinados coleta seletiva do lixo,
especialmente nos locais de maior aglomerao e circulao, a exemplo de mercados, feiras
livres, parques, jardins e outros que igualmente favoream a produo de uma maior
quantidade de resduos slidos.
Art. 182 - O Poder Executivo, aps estudo de avaliao dos impactos ambientais positivos e
negativos, definir os locais para onde dever ser destinado o lixo removido por particulares,
no podendo o mesmo ser depositado em local no autorizado, nem em desacordo com o
disposto nesta Lei e nas nor mas de proteo ambiental vigentes.
Pargrafo nico - O Poder Pblico Municipal manter nos mercados pblicos e locais
reservados a feiras, recipientes destinados colocao do lixo produzido nessas unidades.
63
Art. 184 - Os proprietrios de terrenos no edificados so obrigados a zelar para que seus
imveis no sejam usados como depsito de lixo, detritos e similares, sob pena da aplicao
de sanes previstas em lei.
Seo I
Art. 185 - Constitui dever da populao cooperar com a Prefeitura nos trabalhos de
conservao e limpeza da cidade, visando melhoria das condies ambientais, de sade e do
bem-estar da coletividade.
Pargrafo nic o - proibido prejudic ar, de qualquer forma, a limpeza dos passeios e logradouros
pblicos em geral ou perturbar a execuo dos servios de higienizao dessas reas.
Art. 186 - Para preservar a higiene dos passeios e logradouros pblicos, vedado:
I- lanar quaisquer resduos, detr itos, caixas, envoltrios, papis, anncios, reclames,
boletins, pontas de cigarro, lquidos, impurezas e objetos em geral, para passeios ou
logradouros pblicos;
III - lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situados nas vias pblicas;
VI - queimar, mes mo nos prprios quintais, inclusive nos de entidades pblicas, lixo ou
quaisquer corpos em quantidade capaz de molestar a vizinhana.
Art. 187 - Constitui dever da Prefeitura nos trabalhos de conservao e limpeza da cidade,
providenciar cestos de lixo nos logradouros pblicos, que no interfiram no desenho urbano e
estejam espaados distncias adequadas.
64
Art. 189 - Durante a execuo de edificao de qualquer natureza, o construtor responsvel
dever providenciar para que o leito do logradouro, no trecho compreendido pelas obras, seja
mantido per manentemente em perfeito estado de limpeza.
Pargrafo nico - No caso de entupimento da galer ia de guas pluviais, ocasionado por obra
particular de construo, no prazo mximo de 48 (quarenta e oito) horas aps detectada a
obstruo, a Prefeitura providenciar a limpeza da referida galeria, correndo as despesas,
acrescidas da multa de 20% (vinte por cento), por conta do proprietr io da obra.
Art. 190 - Quando da carga ou descarga de veculos, devero ser adotadas pelo interessado
todas as precaues para evitar que o asseio do logradouro fique prejudicado.
Art. 191 - proibido riscar, colar papis, pintar inscries ou abrir letreiros ou qualquer ato de
pichao nas obras, monumentos e locais pblicos, em especial:
V- nas colunas, paredes, muros, tapumes e edif cios pblicos e particulares, mes mo
quando de propriedade de pessoas ou entidades direta ou indiretamente favorecidas
pela publicidade ou inscries.
Art. 192 - Fica proibido o estacionamento de veculos sobre passeios e caladas, estando o
infrator sujeito s penalidades previstas na legislao pertinente.
Seo II
Art. 193 - As residncias do municpio devero ser mantidas em perfeito estado de asseio, bem
como seus quintais, ptios e terrenos.
65
Art. 194 - No permitido conservar gua estagnada nos quintais ou ptios dos prdios
situados no munic pio.
Art. 196 - Alm do atendimento de outras exigncias de ordem sanitria, vedado a qualquer
pessoa, em edifcio de apartamento:
II - lanar lixo, resduos, detritos, caixas, latas, pontas de cigarro, lquidos, impurezas e
objetos em geral, atravs de janelas, portas e aberturas para os poos de ventilao e
reas internas, corredores e demais dependncias comuns, bem como em qualquer
lugar que no sejam os recipientes prprios, sempre mantidos em boas condies de
utilizao e higiene; e
Art. 197 - Em todo reservatrio de gua existente em edifcio ou residncias, devero ser
asseguradas, dentre outras, as seguintes condies sanitrias:
Seo III
Da Higiene da Alimentao
66
Pargrafo nico - Para efeito desta Lei, consideram-se gneros alimentcios todas as
substncias slidas ou lquidas a serem ingeridas pelo homem, excetuados os
medicamentos.
Art. 199 - proibido vender ou expor venda, em qualquer poca do ano, frutas verdes,
podres ou mal amadurecidas, bem como produtos alterados, deteriorados, adulterados ou
falsificados, nocivos sade, os quais devero, em procedimento de fiscalizao regular, ser
apreendidos e removidos para local destinado inutilizao dos mesmos.
1 - Entende-se por:
III - deteriorao a modificao que o produto sofre quando a alterao alcana a sua
constituio, dando origem a corpos txicos nocivos sade; e
5 - Nos casos suspeitos, ser interditada a venda dos produtos, at que se proceda ao
exame necessrio, a fim de ser-lhes dado o destino conveniente, ou liberar a sua venda, se
a suspeita no se confirmar.
Art. 200 - garantido aos agentes da fiscalizao livre acesso, a qualquer dia e hora, aos
estabelecimentos ou depsitos de bebidas e gneros alimentcios, para neles colherem
67
informaes sobre o estado ou qualidade dos produtos depositados ou dos ingredientes
empregados na sua elaborao, fazendo-se acompanhar do proprietrio ou responsvel.
Art. 202 - Os gneros expostos venda nas padarias, confeitarias, pastelarias, "bombonires"
e cafs, sero guardados em caixas ou receptculos envidraados, exceto se os gneros
estiverem contidos em envoltrios apropriados.
Art. 203 - Ser per mitida a venda ambulante de sorvetes, refrescos e gneros alimentcios,
quando identificada sua procedncia em local visvel e desde que atendidas as exigncias de
ordem sanitria vigentes.
Art. 205 - Fica expressamente proibido o abate de gado bovino e suno para comercializao e
consumo da populao, realizada fora do matadouro municipal ou em locais que no sejam
apropriados e devidamente liberados por equipe de inspeo sanitria da Secretaria de
Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Munic pio.
TTULO V III
CA PTULO I
Art. 206 - A Prefeitura exercer, em articulao com o Estado e a Unio, as funes de polcia
administrativa de sua competncia, estabelecendo as medidas preventivas e repressivas no
sentido de garantir a ordem, a moralidade e a segurana pblica.
68
Art. 207 - Para atender as exigncias do bem-estar pblico, o controle e a fiscalizao, a
Prefeitura dever desenvolver-se no sentido de assegurar a moralidade pblica, o sossego
pblico, a ordem nos divertimentos e festejos pblicos, a utilizao adequada das vias pblicas, a
explorao ou utilizao dos meios de publicidade e propaganda nos logradouros pblicos ou em
qualquer lugar de acesso ao pblico, alm de outros campos que o interesse social venha a exigir.
Seo I
Da Tranqilidade Pblica
Art. 208 - proibido perturbar o sossego e o bem-estar pblicos ou da vizinhana, com rudos,
algazarras, barulhos ou sons de qualquer natureza, excessivos e evitveis.
Art. 209 - Compete Prefeitura licenciar e fiscalizar todo e qualquer tipo de instalao de
aparelhos sonoros que produzam rudos, instrumentos de alerta, advertncia, propaganda ou
sons de qualquer natureza, que, pela intensidade de volume, possam constituir perturbao ao
sossego pblico ou da vizinhana.
Art. 210 - Os nveis de intensidade de som ou rudo obedecero s normas tcnic as oficiais
estabelecidas e sero controladas por aparelho de medio de intensidade sonora, em decibis-dB.
Pargrafo nico - O nvel mximo de som ou rudo per mitido por veculo de 85dB (oitenta
e cinco decibis), medidos distncia de 7,00 m (sete metros) do veculo ao ar livre.
Art. 211 - Nos logradouros pblicos so proibidos anncios, preges ou propaganda comercial
por meio de aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza, produtores ou amplificadores de
sons ou rudos, individuais ou coletivos, a exemplo de apitos, campainhas, buzinas, sinos,
sirenes, cornetas, amplificadores, alto-falantes, tambores, bandas e conjuntos musicais.
Art. 212 - Nas proximidades de hospitais, casas de sade, sanatrios, asilos, escolas e
residncias, proibido executar qualquer servio ou trabalho que produza rudos, antes das
7:00h (sete horas) e depois da 19:00h (dezenove horas).
69
Seo II
Art. 213 - Para a realizao de divertimentos e festejos pblicos, nos logradouros pblicos ou
em recintos fechados de livre acesso ao pblico, ser obrigatria a licena da Prefeitura.
Art. 215 - A instalao de parques de diverses e congneres ser feita mediante requer imento
e memorial descritivo, e do plano geral do posicionamento de cada aparelho, mquinas,
motores e similares, barracas e sees diversas, alm do projeto e detalhamento dos diversos
equipamentos de uso pblico, acompanhados dos clculos necessrios e responsvel tcnico.
Art. 216 - O funcionamento dos parques de diverses e congneres somente ser permitido
aps vistoria tcnica de cada mquina, aparelho ou equipamento, isoladamente, realizada pelo
rgo competente da Prefeitura.
Pargrafo nico - As instalaes de que trata o caput deste artigo devero ter responsvel
tcnico devidamente habilitado pelo CREA, com registro, inclusive, junto a esse Conselho.
70
Art. 217 - Uma vez instalado o parque de diverses ou congneres, no sero permitidas
modificaes nas instalaes ou aumento destas, sem a licena prvia, aps a vistoria tcnica
pelo rgo competente da Prefeitura.
Art. 218 - A Prefeitura poder exigir um depsito de 5 (cinco) a 50 (cinqenta) Unidades Fiscais
vigentes, como garantia de despesas com a eventual limpeza e recuperao do logradouro
pblico.
Art. 219 - As licenas para os parques de diverses e congneres, sero concedidas por prazo
inicial no superior a 3 (trs) meses, devendo ser renovada a vistoria, para que haja renovao
ou prorrogao.
TTULO IX
CA PTULO I
Art. 220 - A denominao dos logradouros pblicos do munic pio ser dada mediante lei e sua
inscrio far-se-, obrigatoriamente, por meio de placas afixadas nas paredes dos prdios, nos
muros, nas esquinas ou em outro local conveniente.
Art. 221 - Para denominao dos logradouros pblicos, sero escolhidos, dentre outros, nomes
de pessoas, datas ou fatos histricos que representem, efetivamente, passagens de notria e
indiscutvel relevncia; nomes que envolvam acontecimentos cvicos, culturais e desportivos,
nomes de obras literrias, musicais, esculturais e arquitetnica, nomes j consagrados pela
tradio popular.
71
TTULO X
DA PROT EO AMBIENTAL
CA PTULO I
72
II - degradao ambiental a alterao adversa das condies caractersticas do meio
ambiente;
IV - poluidor a pessoa fsica ou jur dica, de direito pblico ou privado, responsvel, direta
ou indiretamente, por fonte de poluio ou atividade causadora de degradao
ambiental.
Art. 225 - Ficam adotados para toda a circunscrio territorial do munic pio, as nor mas e
padres relativos ao controle e proteo do meio ambiente, fixadas pela legislao federal e
estadual, naquilo que no forem alterados ou complementados de forma mais restritiva por
esta Lei e nor mas dela decorrentes.
Art. 226 - O Poder Pblico Municipal, atravs de seus rgos competentes, nos casos em que
se fizer necessrio, poder exigir quando do licenciamento de obras, atividades ou
empreendimentos:
73
I- a instalao e operao de equipamentos automticos de medio, com registradores,
nas fontes de poluio, para monitoramento das quantidades e qualidade dos
poluentes emitidos pelo rgo municipal competente;
Art. 227 - Fica proibida a queima ao ar livre de resduos slidos, semi-slidos, lquidos ou de
qualquer outro material combustvel, exceto mediante autorizao do rgo pblico competente
para treinamento a combate a incndio.
Art. 229 - Em reas cujo uso preponderante for residencial ou comercial, o Poder Pblico
Municipal, atravs do rgo competente, poder especificar o tipo de combustvel a ser
utilizado por equipamentos ou dispositivos de combusto, instalados e em operao em
empreendimentos ou atividades potencial ou efetivamente poluidores do ar.
I- so prejudiciais sade e ao sossego pblico, para os fins desta Lei, os rudos com
nveis superiores aos considerados aceitveis pela NBR 10.151 Avaliao do Rudo
em reas Habitadas da ABNT; e
74
heterogneas, o nvel de som produzido por uma delas no poder ultrapassar os nveis
estabelecidos pela NBR 10.152 Nveis de Rudo para Controle Acstico da ABNT.
Art. 231 - proibido depositar, dispor, descarregar, enterrar, infiltrar ou acumular no solo ou
subsolo, resduos em qualquer estado da matria que, por suas caractersticas, causem ou
possam causar poluio ambiental.
2 - Quando a disposio final for feita em aterro sanitrio, devero ser tomadas medidas
adequadas para proteo das guas superficiais e subterrneas, bem como para o posterior
monitoramento de sua qualidade.
Art. 232 - As pessoas fsicas ou jurdicas, pblicas ou privadas, que exeram atividades
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, so responsveis pela coleta, transporte,
tratamento, quando for o caso, e disposio final dos resduos por ela gerados.
Pargrafo nico - O disposto no caput deste artigo no se aplica aos resduos domiciliares,
cabendo, nesse caso, ao Poder Pblico Municipal, a responsabilidade pelo sistema de
coleta, tratamento e destino final dos resduos.
Art. 233 - Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente podero ser lanados nos recursos
hdricos desde que tratados, e que no venham a causar poluio de qualquer espcie.
Art. 235 - Onde houver sistema pblico de esgotos, em condies de atendimento, os efluentes
de qualquer fonte de poluio devero obrigatoriamente, ser nele lanados.
CA PTULO II
Da Arborizao
Art. 236 - considerada como elemento de bem-estar pblico e, assim, sujeitas s limitaes
administrativas para per manente preservao, a vegetao de porte arbreo existente no
municpio, nos termos do Art. 3, alnea h, combinado com o Art. 7 da Lei Federal N 4.771,
de 15 de dezembro de 1965, e, ainda, com as disposies da Lei Estadual N 12.488/95.
3 - No ser permitido o plantio de rvores ou qualquer outra vegetao que por sua
natureza possa dificultar o trnsito ou a conservao das vias pblicas.
Art. 237 - No sero aprovadas edificaes em que o acesso para veculos, aberturas de
passagem ou marquises e toldos venham prejudicar a arborizao pblica existente.
Art. 238 - Constitui atribuio exclusiva da Prefeitura podar, cortar, derrubar ou sacrificar as
rvores, atendidos os critrios tcnicos definidos por lei.
76
2 - A solicitao a que se refere o pargrafo anterior dever ser acompanhada de
justificativa, que ser criteriosamente analisada pelo departamento competente da
Prefeitura.
4 - Por cortar ou sacrif icar a arborizao pblica, ser aplicada ao responsvel multa de
05 (cinco) a 20 (vinte) Unidades Fiscais, por rvore, conforme o caso e a juzo da autoridade
municipal competente, alm do replantio de novas rvores por conta do responsvel.
Art. 239 - Ficam proibidas quaisquer obras, servios ou atividades em logradouros pblicos
que venham prejudicar a vegetao existente.
Art. 240 - Nas rvores das vias pblicas no podero ser amarrados ou fixados fios, nem
colocados anncios, cartazes ou publicao de qualquer espcie.
Art. 241 - A Prefeitura dever promover o mapeamento e zoneamento das espcies arbreas
presentes nos logradouros pblicos, com a finalidade de delimitar o padro futuro de
planejamento do sistema de arborizao municipal.
Art. 242 - Na construo de edificaes, com rea total igual ou superior a 150,00m (cento e
cinqenta metros quadrados), obrigatr io o plantio no lote respectivo de, pelo menos, 1 (uma)
muda de rvore para cada 150,00m (cento e cinqenta metros quadrados), ou frao da rea
total da edificao, o que dever ser comprovado quando da vistoria da obra para a expedio
do Habite-se".
Pargrafo nico - Quando da vistoria final da obra para expedio do Habite-se, dever ser
comprovado o plantio das mudas de rvores de que trata este artigo.
77
2 - A rvore sacrificada dever ser substituda pelo plantio, no lote onde foi cortada, de
duas outras, de preferncia de espcie recomendada pelo rgo municipal competente ou,
no sendo possvel o plantio, a substituio se far com o fornecimento de mudas
Municipalidade, na forma desta Lei.
3 - No caso de existirem rvores localizadas em terrenos a edificar, cujo corte seja por
esse motivo indispensvel, as exigncias contidas no pargrafo primeiro deste artigo,
devero ser satisfeitas antes da concesso do alvar de construo.
Art. 244 - No ser per mitida a derrubada de rvore centenria no municpio, as quais so
consideradas pelo s efeito desta Lei como rvores de preservao permanente.
Art. 245 - Sem prejuzo das demais exigncias contidas na legislao de parcelamento, uso e
ocupao do solo, devero constar da planta indicativa do arruamento ou loteamento, a ser
submetido ao rgo municipal competente, a localizao e o tipo de vegetao de porte
arbreo existente.
1 - Cada rvore cujo sacrifcio seja inevitvel ao Projeto, dever ser substituda pelo
plantio de outra, de preferncia da espcie nativa recomendada pelo rgo competente da
Prefeitura.
TTULO XI
CA PTULO I
Art. 246 - Constitui infrao, para os efeitos desta Lei e da Lei de Parcelamento, Uso e
Ocupao do Solo, toda ao ou omisso que importe na inobservncia de preceitos nela
78
estabelecidos ou na inobservncia s determinaes de carter normativo dos rgos e das
autoridades administrativas competentes.
Art. 247 - Ser considerado infrator, todo aquele que praticar ato ou induzir, auxiliar ou
constranger algum a faz-lo, em desacordo com a legislao municipal vigente.
Art. 248 - Os infratores das disposies desta Lei, no que concerne a obras e projetos, esto
sujeitos s seguintes sanes:
Art. 249 - Os infratores das disposies desta Lei, no que concerne aos exerccio das
atividades, ficam sujeitos s seguintes sanes:
I- advertncia;
V- embargo;
VII - interdio;
VIII - multa; e
IX - suspenso.
79
Art. 250 - Responder pela infrao quem por qualquer modo a cometer, concorrer para sua
prtica ou dela se beneficiar.
II - aos pais, tutores, curadores, quando incidir sobre as pessoas de seus filhos menores,
tutelados ou curatelados.
Art. 253 - A fiscalizao do cumprimento do disposto nesta Lei e nas nor mas dela
decorrentes ser exercido pelo rgo municipal competente, atravs de seus agentes
credenciados.
Art. 255 - A autoridade pblica que tiver conhecimento de infrao ao disposto nesta Lei,
obrigada a promover a sua apurao imediata, sob pena de co responsabilidade.
80
Art. 256 - Constatada a irregularidade, ser lavrado Auto de Infrao, em 3 (trs) vias,
destinando-se a primeira ao autuado e as demais formalizao do processo administrativo,
devendo conter, essencialmente:
Art. 257 - O autuado tomar cincia do auto de infrao, bem como das notificaes ou
intimaes acaso emitidas, alternativamente, pelas seguintes formas:
81
II - por carta registrada ou com aviso de recebimento (A.R.); ou
CA PTULO II
Das Sanes
Seo I
Das Multas
Art. 258 - As multas originr ias de infraes cometidas contra as disposies desta Lei so
calculadas com base no valor de referncia vigente ou unidade fiscal determinada por ato do
Poder Executivo Municipal.
Pargrafo nico - Os valores das multas devero variar de 30 (trinta) a 1.000 ( mil) Valores
de Referncia ou Unidades Fiscais.
I- verificada a primeira ocorrncia que originou a multa, seu valor ser o mnimo
estabelecido nesta Lei, salvo quando a gravidade do caso recomendar maior valor;
Art. 260 - As multas, no clculo de seu montante, sero aumentadas ou diminudas, de acordo
com as seguintes circunstncias:
I- So atenuantes:
82
II - So agravantes:
a) a reincidncia especfica;
Art. 261 - Quando a mes ma infrao for objeto de punio em mais de um dispos itivo
desta Lei, pr evalecer o enquadramento no item mais espec fico em rela o ao mais
genric o.
Seo II
Do Em bargo
Art. 263 - Verificada a necessidade do embargo, ser o infrator ou seu representante legal
notificado por escrito a no prosseguir as atividades, obras ou servios, at sua regularizao,
de acordo com a legislao vigente.
Art. 264 - Se no ato do embargo forem deter minadas outras obrigaes, a exemplo de
remoo de materiais, retirada ou paralisao de mquinas, motores e outros equipamentos,
ou ainda qualquer outra providncia, ao infrator ser concedido prazo, a critrio da Prefeitura,
para o cumprimento das exigncias, sob pena de a Pr efeitura executar os servios,
inscrevendo as despesas, acrescidas de 20% (vinte por cento) a ttulo de administrao, em
nome do infrator, como dvida ativa Fazenda Municipal.
Seo III
Da Interdio
Art. 265 - A Prefeitura poder inter ditar qualquer rea, edificao ou atividade que, pelas
suas ms condies de limpeza, salubr idade, asseio e segurana, possa trazer per igo
83
sade, ao bem-estar ou vida dos respectivos usur ios ou dos usur ios das edificaes
vizinhas.
Art. 266 - A interdio somente ser ordenada mediante parecer da autor idade competente e
consistir na lavratura de um auto, em 4 (quatro) vias, no qual se especificaro as causas da
medida e as exigncias que devem ser observadas.
Pargr afo nico - Uma das vias ser entregue ao responsvel ou ao propr ietrio do
imvel, obr a ou construo interditada, ou ao seu representante legal e outra, afixada no
local.
Art. 267 - Se a edificao interditada, em virtude da natureza do mater ial com que foi
construda ou de qualquer outra causa, no per mitir melhoramentos que a tornem salubre, a
Prefeitura declarar-la- inabitvel e indicar o proprietrio o prazo dentro do qual dever
proceder a sua demolio ou reconstruo.
Art. 268 - Nenhum prdio interditado, seja por perigo de iminente desabamento ou por ter sido
declarado insalubre, poder ser habitado ou utilizado pelo proprietrio, inquilino ou qualquer
pessoa, antes que sejam atendidas as condies de habitabilidade.
Seo IV
Da Cassao da Licena
84
Seo V
Art. 273 - Quando se verificar o exerccio ilcito do comrcio, a Prefeitura poder deter minar a
apreenso ou perda de bens e mercadorias, como medida assecuratria do cumprimento das
exigncias previstas nesta Lei.
Art. 275 - Toda apreenso dever ser acompanhada de ter mo de apreenso, lavrado pela
autoridade competente e dever conter:
Art. 278 - Quando a apreenso recair sobre produtos txicos e nocivos sade, ou cuja venda
for ilegal, a perda da mercadoria ser definitiva, devendo ser remetida aos rgos estaduais ou
federais competentes, com as indicaes necessrias.
Seo VI
Art. 279 - Alm dos casos previs tos nesta Lei, podero ocorrer o desfazimento, a demolio ou a
remoo total ou parcial das instalaes, que, de algum modo, possam comprometer ou causar
prejuzos segurana, sade e bem estar da populao, ou ainda ao aspecto pais agstic o da cidade.
Art. 280 - A demolio total ou parcial de edific ao ou dependncia ser imposta nos seguintes casos:
85
I- quando a obra for executada sem a prvia aprovao do projeto e o respectivo
licenciamento;
III - quando julgada com risco iminente de carter pblico, e o proprietrio no tomar as
providncias determinadas pela Prefeitura para a sua segurana.
Art. 281 - O ato de desfazimento, demolio ou remoo total ou parcial ser precedido de
notificao, que deter minar o prazo para desfazimento, demolio ou remoo, acompanhada
de laudo tcnico contendo as exigncias a serem cumpridas.
Seo VII
Da Advertncia
Art. 283 - A penalidade de advertncia ser aplicada ao profissional responsvel por projeto de
edificaes ou pela execuo das mesmas, quando.
Seo VIII
Da Suspenso
Art. 285 - A penalidade da suspenso ser aplicada ao profissional responsvel nos seguintes
casos:
86
II - quando modificar projeto de edificao aprovado, introduzindo alteraes contrrias a
dispositivos desta Lei;
V- quando, atravs de sindicncia, for apurado ter assinado projeto de edificao como
de sua autoria, sem o ser, ou que, como autor de referido projeto, falseou medidas, a
fim de burlar dispositivos desta Lei.
VII - quando for autuado em flagrante na tentativa de suborno ou for apurado, atravs de
sindicncia, ter subornado servidor pblico munic ipal ou quando for condenado pela Justi a
por atos praticados contra interesses da Prefeitura e decorrentes de sua ativ idade profissional.
Art. 286 - Os demais procedimentos para instaurao do competente processo administrativ o, sero
objeto de regulamentao pelo Poder Executiv o, no prazo de trinta dias a partir da edi o desta Lei.
TTULO XII
Art. 287 - As obras, cujo licenciamento de construo haja sido concedido anterior mente data
da vigncia desta Lei, devero ser iniciadas no prazo de validade do licenciamento, sob pena
de caducidade.
87
Art. 288 - Os empreendimentos e atividades j instalados e que no atendam s exigncias
desta Lei, tero um prazo mximo de 6 (seis) meses para a devida regularizao, computados
da data vigncia deste diploma legal, sob as combinaes legais.
Art. 290 - Consideram-se como partes integrantes deste Cdigo as tabelas que o acompanham
sob a forma de Anexos, com o seguinte contedo:
Art. 291 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em
contrrio, em especial a Lei N 323, de 24 de maio de 1972, e a Lei N 324, de 31 de maio de
1972.
88
ANEXOS
L EI N _____________ ANEXO I
CDIGO DE OBRAS E POST URAS
NDICES APLICVEIS S EDIFICAES
REAS COMUNS DE HALL DA UNIDADE 1,50 - 1/10 1/20 2,50 3 vez es o p-direito 20 21
EDIFCIOS DE
CORREDORES PRINCIPAIS 1,20 - - - 2,50 - 16 17 18 19 27
HABITAO
COLETIVA ESCADAS 1,20 - - - 2,10 - 8 9 10 11 12 13
RAMPAS 1,20 - - - 2,10 - 8 14 15
continua
L EI N _____________ ANEXO I (c onti nua o)
91
L EI N _____________ ANEXO I (c onti nua o)
OBSERVAES:
4. Ficam dispensados destas exigncias depsitos que apresentarem uma das dimenses
inferiores a 1,00m.
7. Poder ser computada como rea de ventilao a rea da porta, quando exigir-se a rea
mnima de ventilao em venezianas.
9. Sero per mitidas escadas em curva, desde que a curvatura interna tenha um raio mnimo
de 2,00m e os degraus tenham largura mnima de 0,28m, medida na linha do piso,
desenvolvida a distncia de 1,00m da linha de curvatura externa.
11. Sero obrigatrios os patamares inter medirios sempre que houver mudana de direo
ou quando o lance da escada precisar vencer altura superior a 2,90m; o comprimento do
patamar no ser inferior a largura da escada.
92
15. A inclinao mxima ser de 10%.
17. Quando a rea for superior a 10,00m, devero ser ventilados na relao de 1/24 da rea
do piso.
18. Quando o comprimento for superior a 10,00m, dever ser alargado de 0,10m por metro,
ou frao, do comprimento excedente a 10,00m.
19. Quando no houver ligao direta com o exterior, ser tolerada ventilao por meio de
chamins de ventilao ou pela caixa de escada.
22. A rea mnima de 6,00m exigida quando houver um s elevador. Quando houver mais
de um elevador, a rea dever ser aumentada de 30% para o elevador excedente.
23. A rea mnima de 12,00m, exigida quando houver um s elevador, dever ser
aumentada de 30% por elevador excedente.
24. Ser tolerado um dimetro de 2,50m, quando os elevadores se situarem no mes mo lado
do hall.
26. Quando a rea for superior a 20,00m, devero ser ventilados na relao de 1/20 da rea
do piso.
93
31. A rea do abrigo no dever ser computada na rea da edificao para os efeitos do
clculo da taxa de ocupao.
OBSERVAES GERAIS:
a) Para o uso residencial o revestimento imper mevel das paredes ser, no mnimo, at
1,50m na cozinha, banheiro e lavanderia.
d) Para todos os usos as colunas iluminao mnima e ventilao mnima, deste Anexo,
referem-se relao entre a rea da abertura e a rea do piso.
94
L EI N _____________ ANEXO II
CDIGO DE OBRAS E POST URAS
DIM ENSIONAM ENTO DA LOTAO E SADA DAS EDIFICAES
Hotis, motis, pens es , pous adas, hospedarias, Uma pessoa por 15,00m
Hotis e assemelhados 60 45 100
SERVIOS DE albergues, casas de cmodos de rea
HOSPEDAGEM Hotis e assemelhados c om cozinha prpria nos Uma pessoa por 15,00m
Hotis residenciais 60 45 100
apartamentos, apart-hotis, hotis residenciais de rea
Comrcio em geral, de Armarinhos, tabacarias, frutarias, mercearias, Uma pessoa por 3,00m 100 60 100
pequeno porte boutiques e outros de rea
Edifcios de lojas, l ojas de departamento,
COMERCIAL Comrcio de grande e mdio Uma pessoa por 3,00m
magazines, galerias c omerciais, super mercados, 100 60 100
VAREJIST A porte de rea
mercados e outros
Uma pessoa por 3,00m de
Centros comerciais Centros de compra em geral, shopping centers 100 60 100
rea
Escritrios administrativos ou tcnicos, consultrios,
Locais para prestao de
SERVIOS instituies financeiras, reparties pblicas, Uma pessoa por 7,00m de
servios profissionais ou 100 60 100
PROFISSIONAIS, cabeleireiros, laboratrio de anlises, clnicas sem rea
conduo de negcios
PESSOAIS E internao, centros profissionais e outros
TCNICOS Uma pessoa por 7,00m
Agncias Banc rias Agncias banc rias e ass emelhados 100 60 100
de rea
continua
95
L EI N _____________ ANEXO II ( c ontinua o)
Locais de ensi no e/ou prtica de artes marciais, Uma pessoa por 1,50m
Espa o para c ultura fsica ginstica, musc ulao, dana, esportes c oleti vos , 100 60 100
EDUCACIONAL E de rea
sauna, c asas de fisioterapia e outros
CULTURA FSICA
Centros de treinamento Uma pessoa por 1,50m
Escolas profissionais em geral 100 60 100
profissional de rea
Escolas para portadores de Escolas para excepcionais, deficientes visuais, Uma pessoa por 1,50m 30 22 30
deficincias auditi vos e outros de rea
Locais onde h obj etos de Museus, gal erias de arte, arqui vos , bibliotec as e Uma pessoa por 3,00m 100 75 100
val or inesti mvel assemelhados de rea
LOCAIS DE
Uma pessoa por 1,00m
REUNIO DE Templ os e auditrios Igrejas, sinagogas, templos e auditrios em geral 100 75 100
PBLICO de rea
Estdi os, ginsios e piscinas cobertas c om Duas pessoas por 1,00m
Centros esportivos 100 75 100
arquibanc adas , arenas em geral de rea
continua
96
L EI N _____________ ANEXO II ( c ontinua o)
Locais para produo e Teatros em geral, cinemas, auditrios de Uma pessoa por 1,00m
apresentao de artes 100 75 100
estdios de rdio e tel eviso e outr os de rea
cnicas
Locais dotados de Postos de abastecimento e ser vio, garagens Uma pessoa por 40 vagas
SERVIOS abas tecimento de 100 60 100
(exc eto para vec ulos de c arga e c oleti vos) de veculos
AUTOMOTIVOS combustvel
Servi o de manuten o em Oficinas e garagens de vec ulos de c arga e Uma pessoa por 20,00m
veculos de grande porte e coleti vos, mquinas agrcolas e rodovirias, 100 60 100
de rea
retificador as em geral retificador as de motores
continua
97
L EI N _____________ ANEXO II ( c ontinua o)
Hospitais veterinrios e Hospitais, clnicas e consultrios veterinrios e Uma pessoa por 7,00m 60 45 100
assemelhados assemelhados de rea
98
L EI N _____________ ANEXO II ( c ontinua o)
99
L EI N _____________ ANEXO II ( c ontinua o)
OBSERVAES:
3- Esse clculo significa que numa largura de 0,60m (sessenta centmetros) passam x
pessoas em um minuto.
e) rampas ascendentes com declividade maior que 10% (dez por cento), at o mximo
de 12,5% (doze e meio por cento) reduo de 20% (vinte por cento).
5- Em apartamentos de at dois dor mitr ios, a sala deve ser considerada como dor mitrio.
100
7- Alojamento igual a dor mitr io coletivo, com mais de 10,00m (dez metros quadrados).
8- Neste Anexo, sempre que se referir a rea, ou rea do pavimento, ser sempre a rea til
como definido no captulo das definies.
10 - As cozinhas e suas reas de apoio, nos clubes sociais e locais para refeies, tm seu
uso com servios profissionais, pessoais e tcnicos, isto , uma pessoa por 7,00m (sete
metros quadrados) de rea.
101
L EI N _____________ ANEXO III
CDIGO DE OBRAS E POST URAS
DIM ENSIONAM ENTO DE INSTALAES SANITRIAS
TABELA I ESCRITRIOS
REAS DOS
ANDARES SER VIDOS
at 50,00m 1 1 -
de 51,00m a 119,00m 2 2 1
de 120,00m a 249,00m 3 3 2
de 250,00m a 499,00m 4 4 3
de 500,00m a 999,00m 6 6 4
de 1.000,00m a 1.999,00m 8 8 5
de 2.000,00m a 3.000,00m 10 10 6
at 50,00m 1 1 - - - -
de 51,00m a 119,00m 1 1 1 1 1 -
de 120,00m a 249,00m 2 2 1 2 2 -
de 250,00m a 499,00m 2 2 2 2 2 1
de 500,00m a 999,00m 3 3 3 3 3 1
de 1.000,00m a 1.999,00m 4 4 4 3 3 2
de 2.000,00m a 3.000,00m 6 6 5 4 4 2
102
L EI N _____________ ANEXO III ( c onti nua o)
de 40,00m a 119,00m 1 1 - 1
de 120,00m a 249,00m 1 1 1 1
de 250,00m a 499,00m 2 2 2 2
de 500,00m a 999,00m 3 3 3 3
de 1.000,00m a 1.999,00m 4 4 4 4
de 2.000,00m a 3.000,00m 6 6 5 5
acima de 3.000,00m 1/500,00m ou fra o 1/500,00m ou fra o 1/600,00m ou fra o 1/600,00m ou fra o
at 119,00m 1 1 - 2 2 2
de 120,00m a 249,00m 2 2 1 2 2 2
de 250,00m a 499,00m 2 2 1 4 4 4
de 500,00m a 999,00m 3 3 2 6 6 6
de 1.000,00m a 1.999,00m 3 3 2 8 8 8
de 2.000,00m a 3.000,00m 4 4 3 10 10 10
103
L EI N _____________ ANEXO III ( c onti nua o)
APARELHOS
REAS DOS LAVATRIOS CHUVEIROS LAVATRIOSAPARELHOS M ICTRIOS CHUVEIROS
ANDARES SER VIDOS SANITRIOS SANITRIOS
at 119,00m 2 2 2 1 1 - -
de 120,00m a 249,00m 3 3 3 1 1 - -
de 250,00m a 499,00m 4 4 4 1 1 - -
de 500,00m a 999,00m 6 6 6 1 1 1 1
de 1.000,00m a 1.999,00m 8 8 8 2 2 1 1
de 2.000,00m a 3.000,00m 10 10 10 2 2 2 2
1/300,00m ou 1/300,00m ou 1/300,00m ou 1/500,00m 1/500,00m 1/500,00m 1/500,00m
acima de 3.000,00m
frao frao frao ou fra o ou fra o ou fra o ou fra o
TABELA VI ESCOLAS
at 119,00m 2 2 1 - 1 1 1 1
de 120,00m a 249,00m 4 4 2 1 2 2 1 1
de 250,00m a 499,00m 6 6 3 3 2 2 2 2
de 500,00m a 999,00m 8 8 5 5 3 3 3 3
de 1.000,00m a 1.999,00m 10 10 8 8 4 4 4 4
de 2.000,00m a 3.000,00m 15 15 10 10 6 6 5 5
1/200,00m 1/200,00m 1/300,00m 1/300,00m 1/500,00m 1/500,00m 1/600,00m 1/600,00m
acima de 3.000,00m
ou fra o ou fra o ou fra o ou fra o ou fra o ou fra o ou fra o ou fra o
continua
104
L EI N _____________ ANEXO III ( c onti nua o)
at 119,00m 2 2 1 2
de 120,00m a 249,00m 2 2 1 2
de 250,00m a 499,00m 2 2 2 4
de 500,00m a 999,00m 4 4 3 6
de 1.000,00m a 1.999,00m 4 4 4 8
de 2.000,00m a 3.000,00m 6 6 6 12
acima de 3.000,00m 1/500,00m ou fra o 1/500,00m ou fra o 1/500,00m ou fra o 1/250,00m ou fra o
at 249,00m 1 1 1 1
de 250,00m a 499,00m 2 2 2 2
de 500,00m a 999,00m 3 3 3 3
de 1.000,00m a 1.999,00m 4 4 4 4
de 2.000,00m a 3.000,00m 6 6 5 5
acima de 3.000,00m 1/500,00m ou fra o 1/500,00m ou fra o 1/600,00m ou fra o 1/600,00m ou fra o
continua
105
L EI N _____________ ANEXO III ( c onti nua o)
at 119,00m 2 2 2 1 1 - 1 - - -
de 120,00m a 249,00m 3 3 3 1 1 1 1 1 1 1
de 250,00m a 499,00m 4 4 4 2 2 1 1 1 1 1
de 500,00m a 999,00m 6 6 6 2 2 2 2 1 1 1
de 1.000,00m a 1.999,00m 8 8 8 3 3 2 2 2 2 2
de 2.000,00m a 3.000,00m 10 10 10 3 3 2 2 3 3 3
1/300,00m ou 1/300,00m ou 1/300,00m ou 1/1.000,00m 1/1.000,00m 1/1500,00m 1/1500,00m 1/1.100,00m 1/1.000,00m 1/1.000,00m
acima de 3.000,00m
frao frao frao ou fra o ou fra o ou fra o ou fra o ou fra o ou fra o ou fra o