Meire Chucre Tannure
Ana Maria Pinheiro
Sistematizac¢ao da Assisténcia
de Enfermagem
Guia Prat
Segunda ediiCapiviod m Prime Bape do Process deEnermagem:Ivestigagio (fnarmese ebxame so) 33
sind
»determinar
3
5
estigacio, 37
° # Investigac
oestado de satide do pa
A investigagao (anamnese e exame fisico) é a primeira fase do proceso
de enfermagem, ou seja, é 0 primeiro passo para a determinagiio do estado de
sade do paciente
Essa fase consiste na coleta de informagées referentes ao estado de satide
do individuo, da familia e da comunidade (definidos de acordo com a teoria de
enfermagem utilizada como marco conceitual), com 0 propésito de identiticar
as necessidades, os problemas, as preocupacdes € as reagGes humanas destes.
Portanto, torna-se imprescindivel que as informagées coletadas sejam 0 mais
‘as possivel, para que seja estabelecido o perfil de-satide ou
de necessidades do paciente.
Carpenito-Moyet (2008) alerta que o formato de investigagéo empregado
pelos enfermeiros deve ser capaz. de direcionar a coleta de dados para as res
postas humanas, que variam da condigo da pele ¢ da fungio uri
satide espiritual ¢ a capacidade de autocuidado.
Para Alfaro-LeFevre (2005), existem cinco passos que podem ajudar 0
enfermeiro a realizar uma investigagdo sistemética e ordenada, descritos a
seguir.34 SAE Sistematzagio da Assiténda de Enfermagem
™ Coleta de dados
Os dados referentes ao estado de satide do paciente so investigados de
maneira direta ou indireta
Os dados diretos so aqueles coletados diretamente do paciente, por meio
da anamnese e do exame fisico.
Os dados indiretos so aqueles obtidos por meio de outras fontes como,
por exemplo, familiares ou amigos, prontudrios de satide, registros de outros
profissionais da equipe multiprofissiona
entre outras.
resultados de exames taboratoriais,
s dados so classificados em duas categorias: objetivas (0 que é obser-
vavel) e subjetivos (0 que a pessoa afirma). A separacio das informagées em
dados subjetivos ¢ dados objetivos auxilia 0 raciocinio critico (raciocinio elf
nico), porque um tipo complementa e esclarece o outro.
Esses dados sio indicagdes que possibilitam um julgamento ou uma infe-
réncia sobre a existéncia ou no de um problema.
+ Bremplo de dado “Estou com febre ha dias, sinto-me cansado, ¢
tenho tossido muito.”
+ Faemplo de dado objetivo: temperatura axilar de 38°C, frequen.
de 32 irpm e raios X com presenga de broncograma aéreo,
ia respiratoria
Os dados objetivos oferecem suporte aos dados subjetivos (0 que é obser-
vado confirma 0 que 0 paciente diz)
O conhecimento que o enfermeiro tem dos sin:
e sintomas p:
nésticos reais e dos fatores de risco para os diagnésticos
siveis complicagées fisiolégicas orienta a coleta de dados.
0s dia
1
isco, ou das pos
Validacao dos dados
O enfermeiro devera comprovar se os dados co
\dos esto corretos, com-
parando-os com valores normais ou com valores padrdes, ou seja, verificar
se a informagio coletada ¢ factual e completa, no intuito de evitar erros na
identificagio dos problemas ou deixar de coletar dados importantes, nao fazer
presungées, entre outros aspectos.
* Por exemplo: 0 enfermeiro pergunta ao paciente qual é a localizagao
da dor no peito por ele relatada, e se essa dor continua muito intensa
Imagine que o paciente, por medo da morte, dé a seguinte resposta:
mAgvestigados de
xe, por meio
iontes como,
05 de outros
shoratorias,
we € obser-
mages em
‘iocinio cli-
yuma infe-
cansado, &
expiratéria
1eé obser
tos, com-
verificar
erros na
ho fazer
alizagaio
intensa,
esposta
Git 4 a
mera tap do Proceso de Enfermagem: IvestigagioUnamneseeExame sc)
35
“Nao, esté fraca
, € acho que € problema de estémago”. Se essa for a
tinica pergunta do enfermeiro e ele nao fizer a verificagao, buscando
mais informagé
(p-ex., resultados séricos de marcadores cardfacos ou
eletrocardiograma), 0 profissional poderé agir com base no pressuposto
de que nao se trata de dor precordial, o que pode ser muito perigoso,
® Agrupamento dos dados
s dados da situagao de satide do paciente devem ser agrupados em con-
juntos de informagées relacionadas, mantendo-se o enfoque de enfermagem
aproximando-se os padres de resposta e funcionamento humanos.
agrupamento de dados é um principio do pensamento critico que exi
ge do enfermeiro a realizagio de julgamentos com base em evidéncias e que
favorece sua capacidade de ter uma visdo clara da situago de satide. A capa-
cidade do enfermeiro para detectar os indicadores significativos, que sto os
dados subjetivos e objetivos identificados, e para fazer inferéncia
influenciada por sua
ss corretas
pacidade de observagao, seus conhecimentos de enfer-
‘magem e sua experiéncia clinica, Seus valores e suas crengas também afetam
‘0 modo como ele interpreta alguns indicadores.
Essa coleta de dados pode ser direcionada pela criagio e pela utilizagdo de
instrumentos investigativos para o
coletadas,
stro € a organizacao das informagées
Ressalte-se, porém, que esses instrumentos devem ser elaborados para que
se obtenham informagdes especificas e relevantes em relagdo ao paciente, e de
‘maneira holistica, assegurando-se que as esferas biol6gica, social, psicolégica
€ espiritual desse ser humano sejam levadas em conta, conforme a teoria de
enfermagem utilizada
* Identificacao de padres
|
‘A partir dos dados listados e de suas inferéncias, o enfermeiro deverd iden-
tificar as impresses iniciais dos padres de funcionamento humano e decidir 0
que € relevante, direcionando a investigagio para a aquisico de mais informe:
ges, ou seja, procurar os fatores que contribuem para a criagdo do padrio.
*+ Por exemplo, ao perceber que o paciente apresenta um problema respi-
rat6rio, 0 enfermeiro deve inferir quais sao os fatores relacionados com
© aparecimento das evidéncias apresentadas pelo paciente.SAE~ sistematzagio da ssisténcia de nfermagem
Para enfocar sua investigagio na validagdo dos dados e definir as pegas
0 enfermeiro precisa
cchave que informam os padrées de satide ou de doeng
ter em mente os seguintes principios de pensamento critico: determinar 0 que
relevante, e descobrir como e por que padriio se criou (ou
éeoq
seja, deve buse:
usais).
Os dados significativos (ou anormais) devem ser registrados ¢ comunica
dos, assegurando-se com isso que os outros membros da equipe interdisci
plinar tenhiam conhecimento da situagio do paciente e garantindo a detec¢ao
precoce dos problemas.
Or
anotagdes € 0 pensamento critico, uma vez. que 0 enfermeiro poders fazer uma
» do registro de suas informagées ¢, assim, analisar os dados coletados
stro dos dados promove a continuidade da assisténcia, a exatidao das
avalia
aprofundar seus conhecimentos.
A Figura 4. | sintetiza os cinco passos da fase de inves
Alfaro-LeFevre (2005).
Jo propostos por
‘A organizagao dos dados é essencial para a sua interpretagiio e para 0 pro-
camento apto e critico de inferéncias ¢ julgamentos. Dessa forma, 0 en
.star mais bem estruturado para determinar 0 diagnéstico de
fermeiro poders
Goleta Vaidagao
dedados dosdados
Invesigago
Registro Agrupamento
de dados de dados
Identficagto
de padres
(Os cinco passos da fase de investigacio segundo Alfaro-LeFevre1s pegas
> precisa
var o que
iow (ou
monica-
terdisci
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iddo das
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letados,
»stos por
‘0 pro-
a, 0 en
istico de
'
|
i
i
37
1p do Proceso de Enfermagem: vestigaco Anarmes xame iso)
1m, 0 que constitui a etapa seguinte do processo de enfermagem.
Portanto, uma avaliagio insuficiente ou incorreta nessa fase poderd levar a
um diagnéstico de enfermagem também incorreto, resultando em prescrigio ©
evolugao errBneas, 0 que pode comprometer a satide do paciente.
No momento da investigaciio, o relacionamento enfermeiro-paciente € fun
damental para © bom desfecho do trabalho. Logo, entrosamento é essencial
tanto quanto é importante o enfermeiro ter bons conhecimentos de Semiolo;
que os dados objetivos e subjetivos sejam coletados de
e Semiotécnica, pa
modo fidedigno.
Para isso, quando vai ao encontro do paciente, 0 enfermeiro deve langar
mao de seus conhecimentos e coletar os dados a partir de um referencial tet
rico. Ou seja, apés optar por uma teoria de enfermagem, o profissional deve
realizar a anamnese eo exame fisico
se direcionar pelos conceitos da teori
guiados pelo modelo conceitual.
Vo
Iher uma teoria de enfern
deve estar se perguntando: como fazer isso na prética? Como esco-
yagem? Como implantar uma teoria na pritica de
bier
alin,
modo que os enfermeiros possam vir a utilizar uma mesn
dados padronizados?
Rossi e Carvalho (2002) sustentam que, uma vez que o individuo, a famflia
ou a comunidade apresentem uma situacao espectfica, o enfermeiro pode rela-
cionar 0 modelo que mostrar maior congruéncia com tal demanda,
A escolha do referencial tedrico deve ser sustentada pela congruéncia entre
‘os conceitos da teoria de enfermagem, o perfil dos pacientes e dos enfermeiros
0 tipo de ambiente em que a teoria serd aplicada,
Leopardi (1999) cita que a utilizagdo € o desenvolvimento das teorias ba-
seiam-se na suposi¢io de que verios 0 mundo de acordo com os conceitos
que jé temos, resultado da nossa experiéncia, da educagao que recebemos e da
formago de conceitos se néio houver vivénei
nossa cultura, Nao hi, poi
situagdes em que eles aparegam.
Diante disso, torna-se evidente que muitas teorias foram escritas a partir
uma vivéncia pritica, e acreditamos que € a partir dos conceitos dessa pri
que a escolha do marco te6érico deve ser feita
teristi-
Realizar um diagnéstico prévio para melhor compreensio das car
cas da unidade, das demandas de pacientes ¢ profissionais ¢ dos papéis desem-SAE ~ Sistematzagdo da ssisténcia de enfermagem
penhados pelo corpo de enfermagem deve ser a primeira etapa para a escolha
da teoria
As teorias contém definigdes proprias, e estas so importantes, uma vez
que, segundo Meleis (1985), irdo direcionar a escotha das teorias.
Hickman (2000) define que uma teoria sugere uma diregio de como ver os
fatos € 0s eventos — logo, deve ter relagio direta com 0 cotidiano dos profis-
sionais enfermeiros. Além disso, Rossi ¢ Carvalho (2002) chamam a atengdo
para a consondincia entre as politicas ¢ as praticas da instituigdo e os conceitos
da teoria
Essa relagdo € impres
cindivel para a harmonia entre 0 modelo de gestao
administrativo preconizado na instituigdo e a assisténcia prestada pelos profis-
sionais no estabelecimento de satide.
‘Ap6s a escolha da teoria, tomna-se necesséria a capacitagdo dos enfermeiros
por meio de programas de educago permanente, uma vez. que uma mudanca
de comportamento motivada por capacitacao profissional, desenvolvimento de
talentos motivacdo do grupo € pré-requisito para 0 bom éxito do trabalho.
A capacitagdo e o desenvolvimento de interesse pela equipe de enferma-
gem em prol da aplicabilidade da SAE so estratégias importantes a serem
adotadas.
O interesse € enfocado por Santos (1998) como facilitador para
do processo de enfermagem, e € citado como: conscientiz:
aplicac
(0 de que € im-
portante, o interesse pela implementacao, pela disponibilidade em seguir, pelo
envolvimento do grupo e pela vontade da pessoa.
A preparagio dos profissionais passa também pelo conbecimento de se.
miologi nica, que se toma necessério para a coleta de dados e a
analise dos dados obtidos, os quais serao 0 guia para a elaboragio dos diag-
ndsticos de enfermagem
€ semiot
A elaboragao de instrumentos para auxiliar na anamnese e no exame fisico
didrios (Figuras 4.2 ¢ 4.3) embasados no marco te6rico escolhido poderé aju
dar os enfermeiros na obtengdo das evidéncias ¢ na aplicagao da teoria,
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sgrupamento de dados da investi
‘Modelo de instrumento para coleta ¢
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42 SAE- Sistematizagio da Assistnda de Enfermagem
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Modelo de instrument para coletae agrupamento de dados par a evolugio de enfermagem fandamentado
Moria de Enfermagem das Necessidades Humanas Bésicas, de Wanda de Aguiar Horai
gem fundamentado na
Cepiulo 4m Prima apa do Process de Enfermagem: ivestigaio(Aramneseebxame Fico) 43
(2008), séo trés os principais fatores que podem in:
\gdo que os instrumentos
Para Carpenito-Moyet
fluir nas maneiras de elaboracdo e no tipo de informa
investigativos devem conter: as necessidades ¢ os problemas identificados; a
teoria de enfermagem; e os padres de cuidado definidos pelos 6rgios legisla
dores e Conselhos de Profissionais de Enfermagem. Ressalte-se que as infor-
mages exigidas pelas fontes mantenedoras dos custos médicos e hospitalares
(convénios de satide) podem também influenciar as informagdes que deve
ser descritas nos impressos.
Esses instrumentos deve conter os conceitos da teoria, ¢ os enfermeiros
(0 te6rico.
devem adotar um comportamento de acordo com esse fundame
Cabe, no entanto, reforg:
coleta de dados sem mudanga de comportamento nao garante a SAE nas ins
tituigdes de satide. Para que a SAE realmente ocorra, torna-se necesséria a
que a simples implantagao dos instrumentos de
comunhio entre os conceitos do marco teérico e a conduta dos profissionais
de enfermagem.
Questdes para fixacao do contetido
1. Qual é a primeira fase do processo de enfermagem? Defina essa fase.
2, Quais so os cinco passos que podem ajudar o enfermeiro a realizar uma
coleta de dados sistematizada?
que sao dados diretos, indiretos, objetivos e subjetivos?
4. Como pode ser realizada a validagao dos dados coletados pelos enfer-
meiros?
Qual ¢ a importincia do pensamento critico?
6. Qual € a importincia de uma comunicagio efetiva dos dados coletados
durante a primeira fase do proceso de enfermagem?
7. Por que se faz necesséria a organizacao dos dados coletados?
Cite uma estratégia para se implantar uma teoria de enfermagem na pratica.eire Chucre
a Maria Pinhei
Diagnéstico de enfermagem: andlise e
interpretacao de dados, 47
O comeco, 47
Evolucao histérica dos diagnésticos de
enfermagem, 43
Componentes estruturais dos diagnésticos de
enfermagem, 54
Definicao, 55
Tipos de diagnésticos de enfermagem, 57
Dicas importantes, 60
Como encontrar os enunciados diagndsticos na
NANDA?, 63
Caso clinico 5.1 Elaboracao de diagndsticos de
enfermagem, 65
Caso clinico 5.2 Elaboracao de diagndsticos de
enfermagem, 70
Caso clinico 5.3 Elaboracao de diagndsticos de
enfermagem, 75
Questées para fixacio do contetido, 79idlisee
losde
lagndsticos de
hagem, 57
tiagndsticos na
fiagndsticos de
fiagnésticos de
fiagndsticos de
ido, 79
5 megan tap o Process de teagan: Dagnstes de aferaae a7
n: andlise e interpretacao de d
ndstico de enfermage
0 diagndstico de enfermagem constitu a segunda etapa do proceso de
enfermagem, Durante essa etapa, 08 dados cotetados ms investigagdo sio ana.
lisados e interpretados criteriosamente.
Para realizar diagnésticos de enfermagem 0 enfermeiro deveré ter capaci-
dade de andlise, de julgamento, de sintese ¢ de percepsao 20 interpretar dados
clinicos
Os diagnésticos de enfermagem baselam-se tanto POS problemas reais
(voltados para o presente) quanto nos problemas potenciiis (voltados para ©
futuro), que podem ser sintomas de disfungdes fisiolgicas comportamentais,
psicossociais ou espirituais (CARPENTTO-MOYE 2009),
abe ressaltar que 08 diagnésticos devem ser identificads © listados em or
dem de prioridade, com base no grau de ameaga 2° nivel de bem-estar do pax
tient, proporcionando, assim, um foco central para as taPas subsequentes:
= Ocomego
‘A necessidade de se conscientizarem os profissionals ¢ 0° educadores em
Enfermagem para a percepeiio dos problemas de enfermashh de modo a fa
mnfermagem, foi explicitada em 1957 pela
zerem um melhor diagnéstico de
enfermeira americana Faye Glenn Abdellah.48
SAE istematzagao da sssténca de nfermagem
neiro sistema de classificagio para
te (vaL.co, 2000),
Em 1960, essa te6rica apresentou o pri
a idemtificagio de 21 problemas clinicos do paci
Esse € outros sistemas estimularam o ensino do método de resolugio de
problemas nas escolas de enfermagem, enfatizando a importincia do rigor
metodol6gico na coleta ¢ na andlise dos dados do paciente e focando 0 ser hu-
ano, em oposigo ao foco no desenvolvimento de tarefas, que predominava
na enfermagem desde o infcio do século XX.
Em 1966, Virginia Henderson elaborou a lista das 14 necessidades hu-
nas basicas, cujo objetivo foi descrever os cuidados de que o paciente ne
nento do médico, Essa lista
cessitava sem depender do diagnéstico ¢ do tr
n que 08 problemas reais ou potenc
m pode atuar (FURUKAWA; HOWE, 2000).
representa as dreas is podem ocorrer €
nas quais a enfermage
Faye Glenn Abdellah e Virginia Henderson sio consideradas precursoras
dos sistemas de classificagio (taxonomias) em enfermagem e mudaram 0 en-
foque da profissiio. que passou a se preocupar com a identificagao dos pro-
blemas dos pacientes, posteriormente, com os diagndsticos de enfermagem
ruérre7, 2000).
(CARVALHO; GARCIA, 2002; NOBREGA; 6
‘Taxonomias ou sistemas de classificagdo sao conhecimentos estruturados
nos quais os elementos substantivos de uma disciplina sto organizados em
suas semelhangas (BLEGEN; REIMER apud
grupos ou classes com base et
NOBREGA; GUTIERREZ, 2000).
Carpenito (1997) comenta que a enfermagem necesita de um sistema de
classificagio, ou uma taxonomia, para descrever e desenvolver um fundamen-
to cientifico confidvel para a profissio.
Para a ANA (American Nursing Association/Associagio Americana de
Enfermagem), “as taxonomias slo classificagdes segundo relagdes naturais
presumidas entre tipos e seus subtipos” (NANDA, 2008).
10 hist i ticos de enferm:
© termo diagnéstico surge na literatura norte-americana em 1950 com
McManus, que, 20 descrever as fungbes de responsabilidade do enfermeiro,
inclufa a identificagdo ou o diagndstico de problemas de enfermagem (ankxO
et al, 1997; cxu7, 1994).ficagio para
»,
solugio de
icia do rigor
ado o ser hu-
predominava,
ssidades hu-
paciente ne-
co, Essa lista
lem ocorrer &
s precursoras
vwdaram 0 en-
agfo dos pro-
enfermagem
sestruturados
tanizados em
REIMER apud
mm sistema de
‘fundamen-
mericana de
‘es naturais,
11950 com,
enfermeiro,
gem (anRAO
coun tap dorocsodetaemagen Dagésiseetemagen 49
Vera Fry.em 1953, acrescentou a palavra “enfermagem!” ao termo diagnés:
tico e propos uma abordagem profissional com a formulagao de diagnésticos
de enfermagem c 0 desenvolvimento de planos de cuidados individualizados
(canrentro, 1997; cruz, 1994).
undo 0 diciondrio Webster (1991), 0 voedbulo diagndstico deriva dos
termos gregos dia (através) + gignoskein (conhecimento)¢ tem dois significa:
dos, um relativo ao processo e outro ao resultado ou produto.
Com relagio ao processo, 0 vocdbulo diz respeito ao ato de decidir a na-
tureza de uma condiga0 por intermédio de exame e andlise de seus atributos
E.referindo-se a0 produto da atividade diagndstica, ¢ a decisdo ou opinio
resultante do exame e da andlise de um problema.
Em 1973, um grupo de enfermeiras norte-americanas reconheceu a neces
sidade de se desenvolver uma terminologia para descrever os problemas de
sade diagnosticados e tratados com maior frequeéncia por profissionais de en-
fermazem, Foi realizada entio, na Saint-Louis University School of Nursing,
a1 Conferéncia Nacional sobre Classificagie de Diagnésticos de Enfermagem
(cruz, 1994)
com de diagnésticos foi desenvolvida por enfermeiros as-
A primeira
sistenciais, educ
‘ganizados em ordem alfabética © post
onceitual que direcionou a classificagio dos diagnésticos em uma taxonomia
(canpentro, 2008; cHtANCA, 2002),
[As primeiras conferéncias da NANDA, foram limitadas a convidados ¢
inclufam sessdes de trabalho em que 0s participantes desenvolviam, reviam ©
agrupavam os diagnésticos com base em sua especiatidade ¢ sua experiéncia.
Em 1982, uma lstagem alfabética de 50 diagnésticos havia sido desenvolvida
¢ aceita para testes elinicos © as conferéncias foram abertas & comunidade de
2005).
Em 1982, 0 grupo adotou um regimento interno e foi criada a NANDA
(cuz, 1994; 18505, 2002).
Nessa conferéncia, foi proposta a primeira classificagio de diagndsticos
‘adores, pesquisadores € tedricos, ¢ 0s diagnésticos foram or
mente evolufram para um sistema
enfermagem (JOHNSON ef a
ipios de organizagao
de enfermagem, denominada Taxonomia 1. Seus princ
fundamentavam-se nos nove padrdes de resposta da pessoa humay
a: trocar
‘comunicar, relacionar, valorizar, escolher, mover, perceber, conhecer, sentir
Na terceira conferéncia, a taxonomia comegou a ser redigida, tendo sido
aceita na sétima,SAE~ sistematizacio da Asistencia de Enfermagem
ocorrida em abril de 2000, houve
diagndsticos de enfer
Com a 14" Conferéncia da NANDA
modificagées na maneira de organizar € apresentar 05 ¢
mmagem, ¢ foi proposta a Taxonomia Il. Projetada para ser ‘multiaxial na forma
pecitidade da nomenclatura e possiilitou aeréscimos ¢ modi
aumentou @
lados
ficagbes, tomando-se mais adequada para a utlizaglo,om bancos de di
(nana, 2008).
‘A extrtura atual da NANDA (2010) contém sete eixos que devem $3 le
jos em conta no proce:
19 diagnéstico (ver a Figura 5.1):
«tno 10 conceito diagnéstico (componente central do enunciad dase
pode consistir em um ou mais substantivos)
néstico,
ividuos para quem ¢ determinado 0
«02: sujeito do diagnéstico (ind
familia, grupo, comunidade)
diagndstico. Por exemplo: individu
osenti:
«+ G903-julgamento (descritor ou modificador que limita ou specific
dodo conceto diagndstco, Por exemplo: comprometio, dminuide)
(descreve as partes/regides do corpo e/ou as fungdes
+ Fixo4: localiza
relacionadas. Por exemplo: renal, tail)
«Enos: idade (refere-se & idade da pessoa que € o sujeito do diagnéstico.
Por exemplo: bebe, idoso, adulto)
« Eyosrtempo (descreve a duracio do conceit diagndstico Por exemplo:
agudo, crénico, intermitente)
situagao do diagnéstico (refere-se 8 realidade ou 8 poten
{egorizagao. Por exemplo: real, promogso
dade
de um diagnéstico ou a sua,
da saiide, risco © bem-estar).
Fixos que devem ser levados em conta no process diagnéstce
fio Conc dagéstco
fico? oeto ddigntsti ivi, gro, comune)
tue3 pe empties peut ead sce)
eos Ueczagi (partes do coo e fines)
os adel defetoaidse)
tao Tempo (age rnc nite, ot)
xo7 __Stuagio do dag rel promo da sade he eben- esa)
dos em conta no processo diagnistico
(Os sete cinos que devem serhouve
enfer-
forma,
» modi-
2 dados
rset le
to diag-
vinado 0
we)
aosenti-
fo)
s fungées
ignéstico.
exemplo:
acialidade
promogio
51
Copiuio Sm Segunda apa do Process de femagem: agrestis de nrmagem
nizados ¢ aprovades diagndsticos ds
Nessa estrutura multiaxial sio org
enfermagem distribuidos em 13 domfnios, 47 classes ¢ 201 diagndstsns de
em (nana, 2010). Todo diagnéstico deve ter o apoio claro de evi
1 indicadas pelo niimero de evide
enfern
déncias de pesquisas; essas evider
agnéstico novo e revisado, a fim de mostrar 0 exato
cias atribuido a cada di
a cientifica subjacente
alcance da evidé
ésticos de
ilustra os dominios em que sio distribuidos os di
A Figura
cenfermagem segundo a NANDA.
Dominios em que so dstrbuidos os diagnéstics de enfermagem da NANDA
Dominio 1 Promogéo da sade
Dominio 2 Nutigio
Dominio 3 Eliminacio e roca
Dominio 4 ‘tvidade/repouso
Dominio 5 Percepcao/cognicao
Dominio 6 ‘Axtopercepgio
Dominio 7 Papéiserelacionamento
Dominio 8 Sexualidade
Dominio 9 Enfretamento/tolerindia ao estresse
Dominio 10 Principio de vida
Dominio 11 Sequrancarprotegao
Dominio 12 Conforto
Dominio 13 resent desenvolvimento
Hae sax que sin distribu o diagnos de enfermagem (Fame: NANDA. 2010)
A taxonomia da NANDA (2010) € atualmente, 0 sistema de classifieasi
sae usado no mundo. Tradurida para mais de 17 idiomas, est ineorporada
alguns sistemas de informatica esses patses. As conferencias da NANDA siio
geral, na quial sio discutidos e aprovados
realizadas a cada 2 anos: em plendria g
Novos diagndsticos € componentes que intezrardo a taxonomia revists
(poences; MOORHIOUSE; MURR, 2009)
‘Em concordincia com a NANDA, a ANA propds que 0s diagnosticos de
1 aprovados attalmente ¢ estruturados de acordo com a taxonomy
idos na Classificagao Internacional de Doengas (CID) na segi
‘a satide da familia, Embora a C
cenferm:
sejam inclu
Classiticagées relacionadas com
nizagiio_ 52
SAE~ istematzacioda ssisténca de nfermagem
aide nfo tenha aceitado essa proposta inical por caus da falta
de documentagio da utilizagao dos diag! Je enfermagem dessa (Axo:
homia no Ambito internacional, a lista da NANDA foi aceita pela SNOMED
jistematizada de Me-
Mundial de
(Systemized Nomenclature of Medicine/Nomenclatura
‘odificagdo internacional e também
dicina) para ser inclufda no seu sistema de c
dda National Library of Medicine.
no Sistema de Linguagem Médica Unificada
me mente, pesquisadores de todo o mundo esto validando os diagndsticos
de enfermagem em favor da reconsideragio e aceitagao nas edigoes NTS da
CID (wan, 2008)
que comegaram com palestras ora ¢ escritas de enfermne
As anotagé
ros em 1973, evoluiram para o desenvolvimento de um vocabulério diagnds-
tico formalizado, com cédigos validados por meio de pesquisa. & fim de pos-
vibilitar a incorporagdo da linguagem em prontuérios eletronicos (MOOREEAD
JOHNSON; MAAS, 2008).
Segundo Chianca (2002), atualmente existem classificagdes due podem St
gem no Brasil. Nos BUA.
utitizadas para sistematizar a assisténcia de enferma
cessas classificagbes vem sendo desenvolvidas hd mais tempo
No Brasil, a expressio diagnédstico de enfermagem foi apresentada Por
‘Wanda de Aguiar lrta nos anos 1960, ¢ constitu uma das tapas do process
de enfermagem propostas por essa teérica (woRTA, 1979)
Para a NANDA (2010), “os diagndsticos de enfermagem S20 julgamentos
fa familia ou da comunidade a pro-
clinicos sobre as respostas do individuo,
s ou potenciais, ¢ proporcionam as bases para a selegio
altados pelos quais 05
rea
blemas de satid
de intervencées de enfermagem e para 0 aleance de re
enfermeiros so responsive
Para Carpenito-Moyet (2009), a expresso diagndstica de enfermagen Ie
sido usada em trés contextos:
«a segunda etapa do processo de enfermagem
«uma lista de categorias ou titulos diagnésticos
«uma afirmativa redigida em duas ou trés partes.
Para Paul e Reever (2000), 0s diagnésticos de enfermagem so prove
tes do julgamento dos enfermeiros com base nos dados coletados e validados
cm conjunto com os conceitos € as teorias cientficas ¢ humat fsticas de enfer-
magem,
Segundo Carpenito-Moyet (2009), © diagnéstico de enfermagem é uma
afirmativa que cobre um tipo espectfico de problema ou. de resposts apres
tado pelos individuos e identificado pelo enfermeirofalta
Ltaxo-
)MED
Je Me-
ambém
sticine.
vsticos
turas da
nferme’-
iagnds-
ade pos
‘one:
godem ser
Nos EUA.
entada por
Joprocesso
tlgamentos
ade a pro
aselegio
los quais os
ragem tem
foprovenien:
be validados
fas de enfer-
{
| am é
{ager € uma
apresen-
segunda apa do Proceso fe
Identificados e reconhecid
tenciais (de risco) de um paciente,
Jos, descrever 0 fator relacjonado e 4
retrate esse agrupamento.
Percebe-se entdo
investigagio, o passo seguinte € a for
zado para 0 paciente, utilizando-se ©
as e as evidencias do problema par
OENGES; MOORHO
daquele paciente ( u
‘Os autores anteriormente citados
‘de enfermagem proporciona aes eal
jdentificagdo dos problemas do paci
bes de enfermas
Carpenito-Moyet (2008) mencion
em comum
estabelece uma lingua:
dJos dados selecionados, e na identificagao
tenciais ou reais do paciente:
A consisténcia da terminologia
eficiente. Além disso, a identificag:
responsabitidade
diagnésticos e proporcionarem as imkerve
(© conhecimento da responsabil
aquisigio de novos conhes
desses problemas.
{A pritica reflexiva habilita 0 enfermeiro
mentos e suas agdes, Tevando-o am
(Os diagnésticos de en
alizagdo das atividades préticas € clinicas a
2 do processo de enfermagem, Uma
1 implantago da segunda etap:
possibilitam a identificag
jos os indicadores ou sinais real
fermeiro devers interpreticlose8
feterminaro titulo diagndstico
que, a partir das informagdes espe:
san, bem como na avaliagJo
dos enfermeiros ao avaliarem os Pac
imentos ¢ habilidades de intervengao Pars solugio
ao dos problemas do paciente com vist
agen-dogrocssetaemgen 58
js (atwais) OW PO-
erups
que melhor
as levantadas nt
‘nulagio de um diagnéstico individuall-
.
formato, a etiologia, os sinais. 0S SIMO
aa uma representagiio precisa da situacao
wwe, 2009).
acrescentam que 0 uso dos diagndsticos
Jem comum para &
jermeiros uma ling!
ente e os auxilia na escotha das present
= tais prescrigdes.
que um sistema unificado de termos
xilia os enfermeiros na avaliagso
‘e na descrigao dos problemas po-
ui
gio oral e eserita mais
torna a comuni
so da prética de enfermagem aumenta
jentes, determinarcm os
ngdes adequadas
dade exclusiva da enfermagem estimul &
a rever seus conceitos, seus julga-
nudangas na atividade clinica.
nfermagem da NANDA sto bastante steis par 9 °°
fos enfermeiros € contribuem para
2 que
as ao restabe>
Jecimento e & promogiio de sua saiide
Cabe ressaltar que a etapa de diagn
safio para o enfermeiro, pois reque
técnico-cientit
ee dados coletados a anamnese e no exame fi
jdado que esti propondo por mei
rexponsabilidade pelo cui
enfermagem.
atualizados, bem com:
tico de enfermagem representa um de
que esse profissional tenia conhecimentoS
0 pensamento critico ao interpretar
ico para que possa assumir @
jo da prescrigao de54 SAE- sistematizardods
sssténcla de Enfermagem
Componentes estruturais dos diagndsticos de enrermage
ir os componentes estruturais dos diagnosticos de en-
Relacionamos a Se
jundo a NANDA (2010).
aenéstico, £ um termo ou uma frase concise
Estabelece um nome para o di
2010).
1o de sugestoes. Diz 0 que & (NAND’
descrevem de modo
2009),
{que representa um padra
otias diagndsticas ou enunciados diagndsticos
sintomas (CARPENITO-MOVET,
Ascat
uupamento de sinais ©
ea primeira ctapa
ados quanto a
1 pessoa avaliada dui
© enunciado inclui a reagiio d
agem e determina os resultados espe
alivio do problema de satide do paciente (VES
do processo de enferma
prevengdo, minimizacio ou
-qaprici; BERNOCCHELOSEY, 1993).
da a imobilizagio fisica ¢
salar prejudicada relaciona’
1a de solapamento (8 em)
1) Integridade tisst
a, evidenciada por ferida com 4
circulagio alt
io trocantérica direita,
va intracraniana diminuida
-acraniana (PIC) de
elacionada a |
2) Capacidade adaptati
cerebrais evidenciada por presséo intr
de perfusdo cerebral (PPC) de 55 mm
5 mmHg, pressio
So os fatores que aparecem para mostrar algum HPO de relacdo padroniza
sm, Podem ser descritos come
da com o diagnéstico de enferm:
a, ou associados
Constituem a etiologia do problema; podem ser de natureza fisiolégica
vsiocultural, ambiental ¢ espiritual. Sugerem as inlehve ngdes
jo dos cuidados do pac
pricoldgica,
{que podem ser apropriadas a0 mane
perwoccnt-Losey, 1993).
inte (IYER: TAPTIC
ionada a imobilizacio fisica ¢
far prejudicada rekad
solapamento (8 cm)
1) Integridade tissul
1a, evidenciada por ferida com area de
cireulagao alter
na regido trocantérica direita.
+ intracraniana diminu‘da retacionada a Teses >
2) Capacidade adaptativ
nHg, PPC de 55 mmH
rebrais evidenciada por PIC de 2:ticos de en-
iase concisa
d
vemde modo
2000.
fimeira etapa
dos quanto
faciente (IVER:
pagio fisica ©
Iunento (8 cm)
fpnada a testes
Ang, pressio
fo padroniza
prelacionc
(ver; TAPTIC
iaagio fisica ©
jamento (8
laa lesies ce-
se equnda apa Praca de erage: agnostics
sancias observveis que se agrupam como manifesto"
Si
de um di
estar, Sdo os sinais e 0s sinto
estes ou infer
le ou de bem
véatico de enfermagem real, de promogio da st
amas, ou melhor, as manifestagdes clinica, as eV
dlncias que levaram o profissional a concluir ae © problema existe. Podem
las por.
ger descritas como evidenciadas por ou caracterts
1) integridade tissular prejudicada relacionada a imobilz aco fis
a de solapamento (8 cm)
culagio allerada evidenciada por ferida com
na regido trocantérica direita.
2) Capacidade adaptativa intracraniana dimninurda fe wcionada a lesies ¢
enciada por PIC de 25 mmHg, PPC de
amlg
rebrais evi
Fatores ambientais € elementos fisiol6gices. psicakigicns, Beh" 0
‘aumentam a vulnerabilidade de um individuo, de ama familia
quimicos qu
fou de uma comunidade a um evento insalubre:
1) Risco de infecgdo relacionado a procedimentos inva fos (presenca
de sonda yesieal de demora, tubo endotraqueal, acesso Venes central em
subclivia direita)
‘ada relacionado a imobilizacio
4) Risco de integridade da pele prejudi
fisica, idade avancada e proeminéncias dsseas.
® Definic
so selecionar um enunciado diagndstice. o enfermeiro deve fear att
2. sua definigdo a fim de usar corretamente o fermo, O enue ado dia
tstubelece uma descrigio clara e precisa: delineia © significado do problema &
ndsticos parecidos
ajuda a diferencid-lo de dia
» proporciona ventilagdo ateque
inspiragdio e/ou expiragdo que nSAE— istematizaqdode ssisténca de nfermagem
quebra na continuidade do provesso de amamentagao cone result
dle incapacidade ou inconveniéncia de colocar a crianga no peite para manna
risco de aspiracao
estar em risco de entrada de secrecées gastrintestinais, secregdes
orofaringeas, sélidos ou fluidos nas vias traqueobronquicas.
capacidade adaptativa intracraniana diminutde:
os mecanismos da dindmica dos fluidos intracranianos, que nor
malmente compensam os aumentos nos volumes intracranianos, esta cor
prometidos, resultando em repetidos aumentos desproporcionais ha pressae
intracraniana, em resposta a uma variedade de estimulos nocivos ¢ no
1) Gert. Capacidade adaptativa intracraniana diminutda relacionada a te
mmHg, PPC de 55 mmltg,
soes cerebrais evidenciada por PIC de
Capacidade adaptativa intracraniana diminuda relacionada a Te
PPC de 70 mmHg.
ses cerebrais evidenciada por PIC de 15 mmHg
(Os valores da PIC ¢ da PPC mostram-se normais, To}
havendo comprometimento na dinamica dos fluidos intracranianos. Esse titulo
diagndstico nao deve ser utilizado neste caso.
A Fig
enfermagem na taxonomi:
ura 5.3 exemplifica ¢ esquematiza a apresentago do diagndstico de
[Apresentacéo dos dados na taxonomia da NANDA
fue fate Conceal)
dingo elcid) defies)
‘ninago ifeciona cote
: tetouneie
i vcs
renee casio fais
anata
sete estate
tips
‘ou Frac
sitio
rating aos visa
deuina senor a
Apresentago dos dados na taxonomia NANDA.sultado
cregoes
que nor
pressdio
ada a le-
vada a le-
3ese titulo
aéstico de
segunda tapado Proceso defnleragem:Dagrsticsdetemagen 57
Descreveremos a seguir os tipos de diagndsticos de enfermagem
a NANDA (2010).
Tipos de diagnésticas de enfermagem segundo a NANDA
Diagnésticos Diagnésticos Diagndstcos de Diagndsticos
reals derisoo promogioda debem-estar
(ouatuais) sade
‘Tipos de diagndtios de enfermagem segundo a NANDA (2010),
Descreve respostas humanas a condigdes de saiide/processos vitals que exis-
tem de fato em um individuo, uma familia ou uma comunidade no momento
as caracteristicas definidoras (sinais, sintomas ¢ evi-
jionadas.
presente. & sustentado pi
) que se agrupam em padres de sugestdes ou inferéncias 5
déncias
Os diagnésticos atuais contém enunciado diagnéstico, fator(es) relacio-
definidoras, conforme demonstrado na Figura 5.5,
nado(s) ¢ caracteristicas
Componentes estruturais dos diagnéstics de enfermagem reals (ou atuais)
Fnncado dagnstko Feta Craters deirdre
Componentes estruturas dos diagnésticas de enfermagesn reais (Ou at
1) Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilizagio fisica ¢ cir
cul evidenciada por ferida com érea de solapamento (8 cm) na
regio trocantéri
direita.
2) Débito cardfaco diminudo relacionado a dificuldade de ejecto, pré-
carga elevada e pé diminufda, evidenciado por sopro sistélico adrticoSAE ~ Sistematizagao da Asssténca de Enfermagem
osa central (PVC) de
sito cardiovascular, hipotensio, pressio
4/24, fi
19 mmHg, oligtivia.
3) Diarreia relacionada ao uso exacerbado de laxantes evidenciada por sete
episédios de evacuagdes de fezes liquidas em 12 h
Descreve respostas humanas &s condigies de saside que podem desenvole
sex-se em um individuo, uma familia ou urna comunidade vulnerdveis. E sus
tentado por fatores de riseo que contribuem para vulnerabilidade aumentada.
Os diagndsticos de riseo nvio contém caracteristicas definidoras, por. s©
tais caractertsticas existissem, seriam problemas reais ou atuais, ¢ nO apenas
0 tisco de eles aparecerem.
Componentes estruturais dos diagnésticos de enfermagem de risco
Far derico
Funda ago (eardeconeds)
Componentes estruturais dos diagnésticos de enfermagem de isco
1) Risco de integridade da pele prejudicada relacionado a imobilizagio
fisica e circulagio alterada
2) Risco de lesio relacionado a hipoxia tecidual, mobitidade alterads ¢ mi
nutrigao,
acionado a autoestima diminufda
3) Risco de sentimento de impoténcia
tilo de vida dependente.
Descteve respostas humanas a nfveis de bern-estar em um individuo, wna
familia ow uma comunidade que tém potencial de aumento para um eS
mais elevado. Contém enunciado diagnéstico. fator(es) relacionado(s) « carac
teristicas definidoras,PVC) de
lesenvol-
is. Bsus.
nentada
pois, se
Jo apenas
bilizagtio
ada e mi
rminufda
estado
ecaraec-
|
1 Segunda ftapa do Proceso de Enfermagem: Diagnosis de Enfermagem
Componentes estruturais dos diagnésticos de enfermagem de bem-estar
Corocertas
Enc agnsico Fatr telat pei
Componentes esiruturas dos diagnésticns de enfermagem de bem-estar
sficar do regime terapéutico relacionado ao Suporte social, st
porte econdmico e conhecimento adequados evidenciado por desejo expresso
de controlar o tratamento da doenga, sua progressio e possiveis sequelas.
2) Comportamento de busca de saide relacionado a autoestima elevada
evidenciado por desejo expresso de buscar um nivel mais elevado de bem
estar
E 0 julgamento clinico de motivagao e de desejo de um individuo, familia ow
al de saiide humana,
comunidade de aumentar o bem-estar e coneretizar 0 poten
conforme manifestado em sua disposigio para melhorar comportamentos espx
ficos de satide, como alimentagao ¢ exercicio. Essa disposicdo tem 0 apoio das
aracterfsticas definidoras. Todos os enunciados de diagnésticos de promogio da
satide tém a expresso “disposiciio para (...) aumentade/melhorando”
‘Componentes estruturais dos diagnésticos de enfermagem de
promocéo da sade
Eunciado dogrtstco fronds racers
efi
Componentes estruturais dos diapndsticos de enfermagem de promogio da sabe.
Jhorado relacionada ao uso
1) Disposigdo para estado de imunizagio m
sejo de reforcar a condigio
regular da vacina antigripal evidenciada por d
de imunizagao.SAE tstematizagio da ssistinda de_nfermager
conhecimento aumentado relacionada a dietorerapis
2) Disposigao para
adequada & coronariopatias evidenciada por demonstragi9 de conhecimentos
sobre 0 assunto.
Percebe-se que, para que oenfermeiro determine um diagndstico re I, de bem:
estar ou de promogdo da sade, toma-se necessério que ele identifique os proble-
vas de saide a partir de earacteriticas definidoras (evidencias) 16 subsidiem,
rendstico aos fares relacionados, tomando-se também aio
bilidade do paciente.
e relacione 0 d
reconhecer as situagbes que aumentem a vulnera
Exemplos de diagnésticos de enfermagem
oasis dos sin oie:
aon enact ever
os aot sore ‘le
Gaon te wrenere Gg
‘roe kssarunil “a
= en ‘cone
scape
desde
1) Quando se utiliza a taxonomia NANDA, 0 enunciado diagndstico, assim
como a defini¢do, é fornecido por ela, Desse modo, 0 enunciado diagnéstico
sempre deve ser escrito na integra, conforme encontrado nessa taxonomia,
nds:
2) Em cada diagnéstico de enfermagem s6 pode haver um titulo dia
tico,
= Risco de integridade da pele prejudicada relacionado a9 débito cardiaco
diminuido.61
segunda apa do Proceso de Enfermagem: Dagnestcos de Enfermagem
addos diag
Esti errado, porque estio sendo utilizados dois enuny
em,
ndsticos em um mesmo diagnéstico de enferma
3) Os fatores relacionados € as caracterfsticas definidoras serao identifica
dos nos pacientes por meio de anamnese e exame fisico. Voc8 poderii encon
tri-los na NANDA, mas deverdé evitar copiar esses dados dessa taxonomia,
caso nao haja conformidade com os achados clinicos ¢ etiokigicos obtidos
anteriormente com o paciente.
definidora lis
Caso nao identifique 0 fator relacionado ou a caracterfstic
tados na NANDA, 0 enfermeiro dev
vé-los em termos daquilo que foi detectado por ele, mesmo que nao cons-
4 fazer uso do pensamento critic
te na taxonomia
+ Troca de gases prejudicada relacionada ao desequilibrio da ventilasio
perfusdo (para menos) evidenciada por saturagio de O, de 88%, PCO,
de 50 mmblg e PO, de 65 mmHg.
As evidéncias descritas nfo esto redigidas dessa maneira na ta
xonomia NANDA,
+ Déficit no autocuidado para banho relacionado a sedagiio continua evi
tue no couro cabeludo.
denciado por presenga de sang
© fator relacionado ¢ as evidéncias descritas nado esto redigidos
desse modo na taxonomia NANDA,
4) No diagnéstico de enfermagem poder haver mais de um fator relacio
nado e mais de uma caracterfstica definidora,
+ Desobstrugio ineficaz de vias respirat6rias relacionada a sectegées nos
respiratéria artificial evidenciada por ron
bronquios e presenga de via
cos durante ausculta pulmonar. uso de tubo orotraqueal (TOT) € seere-
G0 traqueal de aspecto purulento e em grande quantidade.
Neste exemplo hi mais do que um fator relacionado ¢ mais do
que uma caracteristiea definidora,sat stematzagioda ssbtenc de fenmager
5) © fator relacionado deverd ser a causa etiologia) do problema em
questo que deseneadeia as caracteriSueS efinidoras (0s sinais, os sintomas
eas evidencias)
+ Capacidade adaptativa intracrantans diminuida relacionada a Testo ce
p p
rebral evidenciada por PIC de 30 mmHs
Este exemplo esti certo,
pois a lesto cerebral & a caus da cups
cidade adaptativaintracraniana diminuds
+ Capacidade adaptativa intracranians giminuida relacionada a imodill
videnciada por PIC de 30 mmHg
vagho fisica &
», pois 0 fator relacionado des
sserito nilo €
io, Este exemplo esté crta
a causa da capacidade adaptativa mtracranians diminutda.
6) As evidéncias deve ter relagiio com o titulo diagndstico,
cio interrompida relacionada 2 doen da mae evidenciada
ana (doenga materna), mle tiste © Con
+ Amamen
por separagio da mae ¢ da crs
sentimento de culpa.
Este diagndstico esti
ncias do enunciado diag
srado, pois mie triste € com sentiment
inter
de culpa nio sao evide! ngstico anamenta
rompides
© conceito do enunciado diagndstico & _quebra na continuidade do pre
cesso de amamentagio como resultado de imeapacidade ou de niio ser aconse
Thdvel colocar a erianga no peito para mane
ge coneeito: aso contrario. @
As evidéneias devertio ter relagio com
outro titulo diag tenha relagio com
conceito deverd estar em Sstico que
elas. Veja:
van Amamentagao interrompida relaetonada 8 dens’ da mie evidenciada
a erianga (doenga materna)
por separagio da mae ¢ di
Sentimento de pesar disfuncional relacton: sdo a perda da possibitidade
fo bebs evidenciado por tristez
ae sentimento de culpa da mi
ineticaz relacionada
« pesfusdo tissular cardiopulmonar renal © PEPAT
PCO, de 50 mmHg. PO, de
4 hipovotemia evidenciads por taqu/pnegE
a ecundatp do Pres de feagen: ages de emagem 63
Xi G5 mmitg, PIA de 60 x 40 mmblg, pulse iiforme, oligstia, PVC de
$ 1mm
O diagndstico esti
que comprovem que a perfusdo tissular periferica esick ineficaz,
errado, pois no foram deseritas evidencias
{0 diagndstico deve ser reeserito, Veja:
“ | Perfusco tissular cardiopulmonar, renal ¢ periférica ineficw relacio:
sidratad
mada a hipovolemia evidenciada por mucosas hipocoradas ¢
nose taquipneia, PCO, de 50 mmFlg, PO.,. de 65 mmHe
I capitar diminuida, PLA de 60 x 40 mmf. pulso fiforme, oligdria, PVC de
1 mmHg
hipotermia, perfustio
‘ili
7) Uiitize os termos corretos para unir o titulo aos resultados ¢ testes as
1 caracteristicas definidoras,
sridade da pele prejudicada causada por emagreciment. imobiliza i
io fisica, idade avangada, circukagHo alterada m anifestada por hipere
vento pacer enanciado e cartericado por ou evenctado por para Higa cara '
* tae ex dshnidora ao ftorrelacionado. As opgbes so as segut ]
| Inteeridade da pele prejudicada relacionada ao emagrecimento, ine ]
opro bitiragto fivica, dade avangada, ciculagio alterada evidenelada por Piper’ 4
ow j
itio. 0 } Integridade da pele prejudicada associada a emagrecimen'® imobi
liosutiien dade avangada, circulagio allerada, earacterfzada por hipers
Como encontrar os enunciados diagndsticos na NANDA?
tide |
Relenbrando que a NANDA & compost por dominios, cae sent i
em cada um encontram-se classes, € que inseridos p
vvineiados diagndsticos. Assim, torna-se mais Facil a identfieasao do enun-
ionod: cinddo diagnéstico stato em ordem alfabética, primeira dentro dos dominio:
PO, de €, depois, nas classes.SRE stematizacdo da sisténca de -nfermagem
esse modo, apés identificar as caracteristicas definidorss do paciente, €
ve didaticamente por necessidades ou estruturas Organicds,
lasse mais adequada. Em seat
sacontre ©
separé-
dominio referente a elas, e nesse dominio ac
tico mais apropriado pertencente a essa cl
procure o enunciado diagt
a sua defin
stico, faz-se necessfrio que &
ccias levantadas, Portanto, torna-se im-
Identificado o enunciado diag
iio seja, de fato, pertinente as evid
atenta da definigiio do enunciado diagnéstico
prescindivel a leitura rigorosa €
inserido na taxonomia,
© conceito diagnéitico € o principal elemento, a parte essencial ¢ {NP
damental, a raiz do enunciado diagndstico. Descreve a fespost humana que
diugnéstico. Pode consistir em um ou mats substantive®
constitu o cerne do
atividade), cada
Quando se usa mais de um substantivo (p. &. tolerancia
ssfio combina
um contribui para 0 significado da expres Em alguns casos ©
onceito diagnéstico e o diagnéstico so a mesma coisa, como, POF exemplo,
dor Isso ocorre quando 0 diagnéstico de enfermagem & utilizado em seu nivel
mais siti clinicamente, € a sepa
rrenhum nivel de abstragio significativa (nanos, 2008).
ago do conceito diagnéstico nao acrescen
Dominio Nuticio
Absongdo Digestio Ingest Metabolismo idataxG0
ago Aigo sca de mgs
a desire: esq
oe mates Imenosdoquecs % —maisdoqueds
receies ecsiaes recs
capers
com leso ceflica. Manteve-se
acionado ¢ 0 senhor A.M.G...en
cia, com queda presenciada da propria altura,
desacordado: o servigo mével de urgéncia fot
‘carninhado para o PS do hospital X. A esposa relata que ele |
de glic@mica. Com a que
6 havia apresen
tado vertigens em outros momentos de instabilidas
hhouve um traumatismo craniano € um corte de 15 em na reaiso frontal, com
de sangramento ativo,
presen
© paciente € tabagista hé 40 anos (10 cigarrosidia) e etilista social. Porta
dor de diabetes melito (DM) tipo 1 ¢ hipertensio arterial sistemnies (HAS). faz
uso de insulina NPH e captopril 25 mg pela mana.Pesitiva para coronariopatia e'acidente vascular encefslico hemor ico
(AVEh) (Pai).
® Necessidades psicossociais
yuadamente as orientacdes dos
CO senhor A.M.G. € ansioso € niio s
ais de satide referentes 8 nec sidade de abandonar 0 tabagismo. No
profission:
ro, segue as recomendacoes desses profissionais quanto 20 US 18 ular
das medicagbes preseritas,
sades de lazer, que incluem ir ao cinema, visitar parentes ¢ amig0®
fins de semana com 0s fillhos €
Al
almogar em restaurantes, do feitas nos
cesposa,
A esposa relata que 0 paciente considera-se uma pessoa feliz.e realizada
“bora tenha problemas de savide (DM e HAS). Néo considera ave &
om do paciente fiquem comprometidas, porém ressalta
sr o habito de fumar. Diz que o senhor A.M.G. gosta
na vida, ©
autoestima e autoimas
que ele nfo consegue deixa
muito de sentir-se livre e estar com os filhos e que adora assistir 2 futebol ¢
jornal na televisio e ler livros de aventura.
ssidades psicoespirituals
0 senhor A.M.G €cat6lico e tem o habito de ir& missa todos os domingos
ede partcipar de grupos de orago as quintas-feiras em sua parca
Jossentidos, Alteragdo visual (miopia nos dois othos).
sidada covporl. Adequado. A esposa relata que 0 paciente Gost de tomar
banho a noite, antes de dormir
tabito de sono erepouso. Adequado. Dorme cerca de 9 h/noite
rico, Far, uso de dieta hipossédica e evita agdear. Adora con +r frutos do
» Ingere cerca de 8 t de liquidos/dia
N -noramotiidade/locomogao. Sem déficits prévios & internagacEEE ——
alo. -egande taped Proceso de erage Dagsins 67
ses sas, Faz eaminhada com a esposa pela mani
na semana (durante aproximadamente 60 min)
taneomucosa, Ferida traumtica sangrante de 15 em na 8
acometendo derme e epiderme).
stiminacdo sna Ha relato de potiiia, Nega que o paciente este
veando de disiria, Diz.que a cotoracio da urina é amarclo clara (limpida)
Bes dos fiminacao intestinal. Regular, 1 ve7/dia.
ano. N Segue as orientagdes sobre dicta hipossédiea © Pars diabetes,
regular ‘mas nao consegue abandonar 0 habito de furnar
sidade, Sexualmente ativo.
zamigos ree tlaign Vive enn ast pra com esposa eo filo Fem Bo
ithos © a
condigao socioecondmica.
realizada
era que @ slicitacdes do paciente
inressalta
AG. gosta
futebol ©
A espoxa solicita autorizagao para acompanhar & marido durante © periodo
de sua internagdo. Pede ainda que seja informada sobre 1 etivlogia de seus
problemas.
Exame fisico
sominvos u isola, Inconsciente, Pupilas anisovérieas (E> Ds pupils dl
reita medindo 2 em e-pupila esquerda, 4 cm), arredondadas Feroreiths”
“ vrcdriia de abertra ocular (inesmo com estemulos dotorosos), AURIS ae
are de sons e palavras. Apresenta movimentos de decorteagie durante ©
estimulo doloroso (Glasgow de 5/15).
tos) oon somone eglaotsnica. Mucosas oculares ¢ oral ressecaas ¢ i
» pocoradas (+1/+4), pee tia © sudorétien, anieteriea, actaniee afebril (T=
ade tomar 355°C)
jog comport ntegidade tegumentar. Higiene corporal inauequada (PreSS®
de sangue no couro eabeludo, na face € nas roupas. Ne de auxilio
srfiatos do daequipe de enfermagem para ser realizada a bigiene corporal e bucal. Lesi¢
traumtica de 15 em na regido frontal com sangramento ave Comprometi:
mento de derme e epiderme (reafizado curative compressivo 2° local).
zi.68 SAE stematzagn da sssténaa de_nfermagen
Presenga de desvio de septo 2 direita, Batimento
de aletas nasais (BAN). Auséncia de Tinfonodos perceptivel de rigidez. de
de desvio de traqueia e de ingurgitamento de velas jugulares.
Dieta e ingesta hidrica suspensas. Hoje pela manhs
1a que “néo tinha pio em casa.
nao tomou café da manha. A esposa inform:
optamos por caminhar e, a0 retornarmos para cass. trarfamos 0 pio € to-
marfamos caf
rapia por cateter nasal a 5 Yin. Taquidisp-
oximetria de pulso (SatO,) = 93%
Instalada oxigenote
neico (FR = 30 irpm), roncos bibasais,
Taquicérdico (124 bpm), bulhas normorritmicas © normofo
néticas, Pulsos periféricos fiformes. Presséo arterial (PA) = 90 x 60 mmHg,
‘Abdome normotenso, rufdos hidroaéreos (RHA) presen
snte, Auséncia de visceromegalias.
tes, timpanismo pre
‘Sem comprometimentos.
Realizado cateterismo vesical de demora no PS. Presenca de
10 mide urina no sistema fechado da sonda vesical de demora (sv),
Blimminagio intestinal ausente (primero dia ~ 16).
Na unidade mével, foram puncionados dois acessos vendo
periféricos calibrosos no membro superior direito (MSD). Tempo de enchi:
mento capilar de 6 s.
g mg/dt, hemoglobina (Hb) = 7,0 g/t
Glicemia capilar =
uimatoso a direita com desvio de linha média
‘Sangramento intraparend|
Aesposa do senor A.M.G. relata que, ape 1 de nio ter feito 0 desjejum, 0
Jo com as 8 unidades (8 UD de insulina (de que faz uso
nbémn que desconheciam a necessidade de o pactente
marido aplicou a inj
diariamente). Relata t
antes de aplicar a insulina.
alimentar-sBatimento
> rigidez. de
la manha,
ioem casa,
o pio e to-
Taquid
293
enormofo-
@ mmHg
1) presen-
>resenga de
a,
8 venosos
> de enchi
esjejum.o
ie faz uso.
o paciente
segunda tap do Poe de nemagem:Dagnsicsdenfemagem 69)
Resolucac
A seguir foram identificados alguns diagndsticos de enfermagem (DE) re
lacionados com 0 Caso clinico 5.1. Avalie se voce chegou aos DE listados
pelas autoras.
|. Débito cardiaco diminuido relacionado a pré e pés-cargas alteradas evi
denciado por ressecamento das mucosas oculares ¢ oral, pele fria e sudorética,
taquicardia (FC = 124 bpm), hipotensdo (PA = 90 x 60 mmHg), pulsos perifé-
ricos filiformes, tempo de enchimento capilar de 6 s, oligdria, H
7.0 gil,
Glasgow de 5/15 ¢ pupilas anisocéricas (E > D).
2, Perfusdo tissular periférica ineficaz relacionada & hipovolemia eviden-
ciada por hipocoloragao (+1/44) e ressecamento das mucosas, pele fria e su.
dorética, hipotensio, pulsos periféricos filiformes, tempo de enchimento capi-
lar de 6 s, Hb = 7,0 g/dl, oligiiria.
3. Pad
t6ria evidenciado por BAN e taquidispneia (FR = 30 irpm),
do respirat6rio ineficaz relacionado a fadiga da musculatura respira.
4, Integridade da pele prejudicada relacionada ao traumatismo craniano
secundério & queda da prépria altura evidenciada pela presenga de ferida trau-
mitica sangrante de 15 cm na regido frontal
5. Mobilidade fisica prejudicada relacionada ao traumatismo c
denciada por auséncia de movimentagao dos membros ¢ Glasgow 5/15.
niano evi-
6. Protegao ineficaz.relacionada ao perfil sanguineo anormal e exposigio
ambiental aumentada evidenciada por Hb = 7,0 g/d? e glicemia capilar de
48 mg/dl e pela presenga de ferida traumética sangrante de 15 cm na
frontal
7. Déficit no autocuidado para banho relacionado ao prejuizo perceptivo e
cognitivo evidenciado pela necessidade de auxilio da equipe de enfermagem
para realizar a higienizacdo corporal, presenga de sangue no couro cabeludo,
na face e nas roupas.
8. Risco de sindrome do desuso relacionado ao nivel de consciéneia alterado,
9. Risco de
aacessos venosos calibrosos no MSD, SVD) ¢ exposicdo ambiental (ruptura da
pele)
fecgio relacionado a presenca de dispositive invasivo (dois
10, Risco de lesao relacionado a presenga de desvio de septo nasal A direita
€ nivel de consciéncia alterado,She ~ Sistematizagée da sistencia de nfermagem
Jacionado a presenga
11, Risco de desequiibrio na temperatura corporal re
ntos invasivos, ruptura da pele e traumatismo craniano
de procedime
12, Risco de constipa
nos padrdes habituais de atividades fisicas.
nal relacionado a mudanga de ambiente &
13, Risco de choque relacionado & hipovolemia
icionados a internagio hospita
14, Processos familiares interrompidos Fe
mtivo e cognitivo evidenciados pelas mudanga em Seu
lar e ao prejuizo pet
rituais com a familia
15. Comunicagao verbal prejudicada rel
co cerebral evidenciada pela auséncia de fala ¢ de
alta de informagao terapeutica
ida,
lacionada a diminuicao da circula
emissio de sons.
16, Conhecimento deficiente relacionado a f
evidenciado pelo fato de o paciente ter administrado insulina e, em seg
realizado atividade fisica em jejum.
17. Risco de solidio relacionado a hospitalizagao
18, Risco de religiosidade prejudicada relactonado & hospitalizagao
ragito de Callista Roy
Caso clinico fundamentado na Teoria da Adap
Autoras: Meire Chucre Tannure / Ana Maria Pinheiro
Leia atontamente 0 caso clinica € reflita sobre a fisiopatoloeit das evidéncias
08 dingnésticos de enferm ficados
em ident
apresentadas pelo paciente, anote
Dblemas sejam solucionados e/ou minimiz
hugo (p. 74).
para que esses prot jos, Em seguida.
{cio com 0 que esté descrito no item
‘compare Seu ext
Identificacao (Informante: rr
‘Trata-se de R.M.T,, 9 anos, sexo masculino,ait
déncias
ificados
sa equa Etapado Proceso de nfemnage: Dogs
Dor de garganta, falta de ar ¢ febre.
Crianei admitida na Unidade Basica de Sadide (UBS), com relato de dor d
zarganta hii 2 dias. Hoje pela manha, iniciou quadro de inapeténcia. niluseas,
smitos, cansago, cetaleiac ere (T= 37,8°C). Refere dor ns regidio cervical
Foi administeado antitémico (paracetamol) com sucess? (temperatura axilar
apés 1 h = 37,3°C). Apds 6 hy relato de novo episddio de febre (379°C). A
cala de 1 a 10. Nega ocorréncia de
ceianga refere escore de dor de 9.
Amie relata que RM.T.é alérgico a poetra e mofo e que ele reclama muito
do cheiro de ci
ro, Refere aproximadamente quatro episédios Previos de
infeccao de garganta (o Ultimo hi 6 meses). ‘Tratamento realizado com amoxi
cilina conforme orientagio médiea.
Historia familiar (HF)
Mora com os pais e 3 irmios mais velhos. Historia familiar poste para
hipertensio arterial sistemiea (HAS) (Mae). 0 pat € tabagista (fama aprox:
madamente 15 cigarros por dia)
A evianga iniciou quadro de cansago hi 12h. A mie pereebeu.
gue R.M-T. estava respirando com diffeuldade Ele levava a mio ao pescogo &
relatava “falta de at”,
A fe relate que os habitosalimentares do filho so saudive's Gosta
de comer verduras legumes, No entanto, hi 2 dias se encontns apetente.
its.
we aproximadamente | 1 de liquides por dia
ui Nao ha historia de dist
Habito intestinal regular (1
1a ow alteragdes na colorayti
da urina
dia), Keres consistentes e amarronzadas.sag istematizaio da ssstnca de_nfermagem
Realiza atividade fisica 2 vezes/semana (Haz als © tu
tebol em uma escolinha proxima de sua casa) Gosta muito de jogar futebol
2 dias nao tem Gnimo para brinear com os
‘na rua com os colegas, porém hd
10, Dorme cerca
vas. Permanece mais tempo deitado, assintindo 3 Jevisa
de 9 h por noite.
Nao ha lesGes na pele nem nas MUCOSA.
Nega alteragées visuais, auditivas ¢ tes Relato de hi
posmia.
A crianga evolui com torpor hi aproximadamente 6h.
‘Sem relato de alteragies.
A mie telata que 0 fitho nao apresenta quchsa relacionada
a0 colegio ¢ a tarde, apos fazer
«com sta imagem corporal. Pela manbi, ele vat
sos exercivios da escoki, jogs bola com os coleeas Ela considera que a autocs
oquada.
tima do filho €a
sliz.e que sonha em ser jogador de
Relata que a crianga é muito f
ta 0 catecismo (reuniio aos sabaados) € val B
futebol. RM.T. € catélico, freq
nixea todos os domingos com os pais € os itmios. Am relata que ele & um
menino muito educado.
e idever de casa” pede
RM: tem muitos colegas, € sempre que acaba
para ir brinear com os amigos. A mae relat ah maior alegria do filho € jo
rei bola e brincar com seu cachorro, Toda tarde, exes'0 quando tem prova no
stro dia, ele brinca. O cachorro dorme com cle na can
dio, O fato de
A ine relata que ele & um guroto muito sockivel & brincall
estar prostrado e quieto esté deixando a me muito preocupada.ALLL LLL ST I
se egundatiapa do Proceso de tntemagen:Dagnésicos detemagen 73 |
aula de tw
agar furebo!
wear com os | Consciente, anietérico, acianstico, com mucosas oculares ipo:
von coradas (+1/+4) ¢ com umidade reduzida, febril (T = 37.9°C). sudorético.
Jome cerca
Orientado no tempo e no espagi
porém prostrado. Abertu:
ra ocular espontinea, obedecendo aos comandos.
telato de hi Higienizagio corporal e bucal adequadas.
Queixa-se de cefaleia, apresenta pupilas isocéri
cas (medindo 3 mm), circulares, fotorreativas € mucosa oral ressecada. Sem
a. Linfonodos (retroauricular, cervical superficial,
26h.
data
rigidez de nu
submandibular e mentoniano) perceptiveis & palpagio (doloridos ¢ aumenta-
dos). Palato mole e amigdalas hiperemiados e com presenca de placas esbran
quigadas.
Relata inapeténcia, nduseas e disfagia. Apresentou dois episddios
‘arelacionada de vomitos pela manhii
de, apbs fazer
que a autoes-
Simétrico.
Murmiirio vesicular fisiol6gico (MVF). FR = 27 irpm, Sat, =
944%
ver jogador dk
Ihados)e vai a
Buthas normorritmicas ¢ normofonéticas (BNRNF) au-
Jue ele é um séncia de sopros € de bulhas acessérias. Pulso cheio e ritmico, taquicirdico
(FC = 110 bpm), PA = 120 x70 mmHg.
Abdome plano, normotenso, ruidos hidroaéreos (RHA)
presentes, auséncia de visceromegalias.
‘Sem comprometimentos.
Se casa” pede Urinow pela manha. Relata urina com aspecto mais amare
bdo fio ¢ jo- lado. Nega distiria
btem prova no Evacuou pela mani.
Movimentando ox 4 membros. Tempo de enchimento capilar
de 3s. Relata mialgias.
Auséncia de lesdes,
bio. 0 fato de
| Pede esclarecimentos d equipe da UBS quanto a situagio clinica do filho
s causas da ocorréncia desse problema ¢ definigio do tratamento
€ as prova
a ser instituido,74
a
SAE sitematizag da /ssistencia de nfermagem
Resolucao
'A seguir so identficados alguns diagndsticos de enferniifen® (DE) rela
ow aos DE listados pelas
ionados com o Caso clinico 5.2. Avalie se voe® che
autoras,
fgdalns eviden-
|. Dor aguda relacionada a infecgao da Faringe ¢ das a
st 9.9 na eseala de dor
‘ato verbal de dor de garganta com pontuagie
cinda por rel:
mialgias e cefaleia.
+. Padi respirario neficazrelacionado a infeeco da faringe © das 018
alas evidenciado por taquipneia (FR = 27 irpm), T= 37.9°C « tdi ia
jacionada & vasodilatagZo
3, Percepgio sensorial cinestésica perturbada rel
evidenciada por prostragio, pele
fria e sudorética ¢ oligtiria.
sistemica
e das amigdalas evi-
4, Protegio ineficaz. relacionada a infeegtio da far
tenia por fbre (T = 37,9°C) e presen de hiperemia placay SPRAIN
adas no palato mole € nas amfgdalas.
aa infecio da faringe € das amégdalas eviden-
110 bpm).
5, Hipertermia relacionada
37.8°C e taquicardia (FC
ciada por temperatura de
6, Nutrigao desequilibrada: menos que as necessidad corporais relacio
rir alimentos evidenciada etencia,
pelo relato de in
nada a dificuldade de ing
nduseas ¢ vornitos.
Nausea relacionada & infecgio da faringe € das am alas evidenciadas
pelo relato verbal
8, Deglutigio prejudicada relacionada a infeeyao da far nge e das amégda
Jas evidenciada pelo relato verbal.
49, Conhecimento deficiente relacionado ao déficit de informasso sobre a
ao tabaco sere fatores
«ga de animal doméstico © a exposigao passive
das amigdalas evidenciade
de risco para episédios de inflamagio da faringe &
a oriente sobre as possiveis
pela solicitagdo da mae de que a equipe de sate
causas,
10, Risco de solidio relacionado a “falta de enerzia™ para brincst
do deficientes relacionadas a infecgao da Farin
11. Atividades de reereag:
nao esta cons
iadas pelo relato de que a criar
e amigdalas evid
realizar as atividades Widicas de seu dia a dia.DE) rela
ados pela
as eviden
ala de do
dasam
vicardia
sodilatagio
igdalas ev
exbranqui-
tas eviden:
ails relacio:
inapeténcia,
videnciadas
\gfo sobre a
2rem fatores
evidenciado
as possiveis.
oda faringe
sonseguindo
75
pfuloS Segunda apa d Proceso de Enfermagem: Diagnostio de nfermager
de Energia de Myra
Caso clinico fundamentado na Teoria da Conservaca
Estrin Levine
Autoras; Meire Chuere Tannure /Ana Maria Pinheiro
Leia alentamente © caso clinico e reflta sobre a fisiopatologia das evidéncias
apresentadas pelo paciente, anote 0s diagnésticos de enfermagem identifica:
para que esses problemas sejam solucionados efou minimizados. Em
sxercicio com 0 que esti descrito no item Resolugio (p. 78)
ida,
‘compare seu ©
(Informante: 0 marido)
® Identificag
‘Trata-se de A.L.Z.. 67 anos, sexo feminino, aposentada, casada, 1 filho
= Queixa principal (QP
“Perda de consciéncia”.
= Hist6ria da moléstia atual (HMA)
{A paciente apresentou quadro de perda sbita de consciéncia, sendo enc
minhada para o PS do hospital X.
A. senhora A.L.Z. estava fazendo uma limpeza
do apresentou um quadro sibito de perda de consciéncia.
10 quintal de sua casa
evoluindo com
qua
queda da propria altura, Manteve-se desacordada e, sendo acionado 0 Serv'G"
1a, foi encaminhada para o PS. Sem relatos prévios de “perda
move de urgent
de consciéncia.
w Historia pregressa retacionada com o Principio de Integridade
Estrutural
'ALLZ. & tabagista ha 40 anos (10 cigarros/dia). etilista social ¢ portadora
de hipertensio arterial sistémica (HAS). Faz.uso de captopril pela manha Nad
hi relato de alergias a medicamentos nem de cirurgias ou internagdes ante
riores, Nao ha relato de alteragdes visuais, olfatérias, auditivas ou gustauvasSAE stematizagio da ssstincia de nfermagem
Tem o hdbito de tomar banho noite, antes de dormir. Dorme cerca de 8 h
noite, Nao hé hist6ria de alteragées nos hdbitos alimentares. Néo faz uso de
sere cerca de 2 | de liquidos por dia. Nao hé historia de
de distiria, Aspecto da urina fsiol6
dieta hipossédica. I
deficits de locomogao.
co. Eliminagao intestinal regular (1 vez/dia),
fio hi histori
Historia familiar positiva para coronariopatias e acidente vascular encefal
co (AVE) (Pai teve infarto agudo do miocardio [IAM] ¢ AVE isqu
ico).
1 & uma senhora ansiosa ¢ agitada, Trabalhava como adminis-
ia adequadamente
A i
tradora de empresa, Aposentou-se ha 2 anos. Nao segul
orientagées da equipe de saside para abandonar 0 tabagismo ¢ usar adequada-
mente a medicagdo anti-hipertensiva. Atividades de lazer sio feitas nos fins
de semana com os ithos, 08 netos ¢ 0 marido, compreendendo ir ao cinema
ce almocar em restaurantes. Adora assistir a novelas e ler. Nao faz, por opcao,
nehuma atividade fisica (no gosta de praticar exercicios).
missa todos os domingos. Vive em
Praticante da religido catélica, vai
casa prépria com saneamento bésico. Tem boas condigies socioecondmicas.
Gosta muito de sentir-se livre e estar com os filhos ¢ os netos. O marido diz
que o casal vive em eterna lua de mel.
Inconsciente, hipocorada (+1/+4), anictérica, Afebril (T =
36°C)
Abertura ocular a estimulos dolorosos. Auséncia de emis
so de sons (mesmo a estimulos verbais ¢ dolorosos). Localiza dor nos mem-
bros superior e inferior direitos (Glasgow de 8/15),carca de 8 bi
fo faz uso de
historia de
ina fsiol6
weal
slarencefili
sadamente as
sar adequada-
ftas nos fins:
1, por oped,
gos. Vive em
0 marido diz
Afebril (T
nein de emis-
Jor nos mem:
= egunda apa d Proceso de Enfermagem: Dagnostios detnfermagem = 77
Presenga de sangue e escoriagdes na face.
Instalada oxigenoterapia por catcter nasal a 3
min, Batimento de aletas nasais (BAN). Pupilas isocé
icas (medindo 4 mm).
Presenca de desvio de septo & esquerda.
Dieta suspensa
Simétrico.
Taquidispneica (FR = 30 irpm), pres
terais difusos, SarO, = 89%, com cnula na
yea de roncos bila
al, Foi aspirada secregtio traqu
de aspecto claro em grande quantidade
Taquicdrdica (FC = 124 bpm), bulhas normorrit
normofonéticas (BNRNF), pulsos periféricos cheios, pressio arterial (PA) =
140.x 70 mmHg
Abdome plano, normotenso, rufdos hidroagreos (RHA)
presentes fe, auséncia de visceromegalias.
jimpanismo preset
jem comprometimentos ¢ bem higienizada,
Urina ausente até 0 momento (acaba de ser admitida no hospi
tal), Auséncia de bexigoma.
Ausente hoje, primeiro dia
Foram puncionados, na ambuldncia, 2 avessos: venosos peri
féricos calibrosos no MSD. Tempo de enchimento capilar dle 3s, Cianose de
extremidades,
Auséncia
¢ interagdo com o meio,
PaO, = 60 mmHg; PaCO, = 30 mmHg.
Area de isquemia na regido parietal esquerda.
(© marido solicita autorizagao para permanéncia continua no setor e manifesta
necessidade de mais informagies acerca do estado de satide da esposa.ssisténca de nfermagem
stematizacio da
mnésticos de enferma;
uir foram identificados alguns di
Caso elinico 5.3. Avalie se voce ch
Jacionados com 0
pelas autoras.
Padtdo respiratério ineficaz relacionado 2 hiperventilacio evidenciado
por BAN e taquidispneia (FR = 30 irpm).
2. Troca de gases prejudicada relacionada ao desequilibrio na ventila
gfo/perfusdo evidenciada por SatO, = 89%, PaO, = 60 mmtig e clanose de
extremidades.
3, Desobstrugio ineficaz de vias aéreas relacionada ao rebaixamento
pela presenga de roncos bilaterais di
do nivel de consciéncia evidenc:
fusos.
4. Comunicagao verbal prejudicada relacionada 2 interrupgao do fluxo
sanguineo cerebral evidenciada pela auséncia de fala e de emissio de sons ¢
Glasgow de 6/15
5. Risco de infecgdo relacionado a presenga de procedimentos invasivos
‘os no membro superior direito [MSD)) e rup
(dois acessos venosos calibros
tura da pel
6. Inte;
evidenciada por presenga de escoriaciio na face.
idade da pele prejudicada relacionada a queda da propria altura
7, Risco de lesao relacionado a presenca de desvio de septo & esquerda, uso
-onsciéncia alterado,
de cateter nasal ¢ ao nivel d
{ura corporal relacionado a presenga
iféricos no MSD), escoria-
8. Risco de desequilibrio na temy
dle procedimentos invasivos (2 acessos Venosos P:
Ses na face ¢ presenga de isquemia cerebral.
9. Déficit no autocuidado para banho relacionado ao prejutzo perceptivo €
ingue na face.
cognitivo evidenciado pela presenga de
10. Risco de constipagao relacionado a mudanga de ambiente
11. Risco de sindrome do desuso relacionado ao nivel de consciéncia
alterado,
onado relacionada & negagio da
12. Manutengilo ineficaz da satide rel
doenga evidenciada pelo relato de nio seguir as orientagdes da equipe de satDE) re
istados
nose de
erais di
do fluxe
rup-
nia altura
a presenga
segunda apa do Proceso de Enfermagem: Dagnastcosdenermagen 79)
de quanto a necessidade de tomar 0 medicamento corretamente, evitar alimen
tos salgados e deixar o habito de fumar
13. Risco de perfusdio tissular cardiac
sdo, tabagismo, sedentarismo. hist6ria familiar positiva para doenga corond
a diminufda relacionada a hiperten
riana e hipoxemia.
14, Riseo de eligi
isidade prejudicada relacionado it hospitalizacic
15. Risco de solidao relacionado a hospitalizacio.
16, Processos familiares interrompidos relacionados a internagao hospita
far e ao prejuizo perceptivo e cognitivo evidenciados pela impossibilidade de
ficar com os filhos € netos no PS.
17. Pesar relacionado &.admissiio no PS evidenciado pelo relato de familia-
niio estarem suportando ficar afastados da senhora A.L.Z
18, Estilo de vida sedentirio relacionado a falta de interesse ede motivagao
Jado pelo relato do marido de que ela fer a opgio de ter uma rotina
disria sem exercicios fisicos
1. Qual é a segunda etapa do proceso de enfermagem? Defi
2, O que & necesséirio para que o enfermeiro adquira capacidade de diagnos
1 essa etapa
ticar
3. O que so taxonomias ou sistemas de classificagio?
4. Quem sio as enfermeiras consideradas precursoras dos sistemas de cht
sitic
5. D
até a formulago da taxonomia I
6. Quando foi eriada a NANDA?
Quais so os eixos da NANDA?
8. Quais suturais dos diag!
xplique cada um deles,
9, Quais sio os tipos de diagndsticos de
io em enfermagem?
ceva como se deu a construgo da NANDA desde a sua idealizagao
ndsticos de enfermagem?
‘os componentes e
nfermagem? Explique cada um
deles.
10, Como encontrar os dia
la NANDA?
ndsticos de enfermagem utilizando a tixonomia