Oficio de Leituras
4 feira da 5 semana do Tempo Pascal
Invitatrio:
Ant. 1: O Senhor ressurgiu realmente. Aleluia!
Hino
Exulte o cu do alto, esta a nossa espera,
aplaudam terra e mar; este o nosso gozo:
o Cristo, ressurgindo, tambm ressurgiremos,
a vida vem nos dar. com Cristo glorioso.
O tempo favorvel Por isso, celebremos
terra j voltou; a Pscoa do Cordeiro,
felizes, contemplamos repletos pela graa
o dia salvador, do seu amor primeiro.
no qual o mundo, salvo Jesus, sede a alegria
no sangue do Cordeiro, perene dos remidos;
j brilha em meio s trevas uni na vossa glria
com brilho verdadeiro. da graa os renascidos.
A morte mata a morte, Louvor a vs, Jesus,
da culpa nos redime; da morte vencedor,
a fora do vencido, reinando com o Pai
vencendo, apaga o crime. e o seu eterno Amor.
Salmodia
Ant. 1 Eu vos amo, Senhor! Sois minha fora! Aleluia.
Salmo 17(18),2-30
Ao de graas pela salvao e pela vitria
Na mesma hora aconteceu um grande terremoto (Ap 11,13).
I
2 Eu vos amo, Senhor! Sois minha fora, * 6 os laos do abismo me amararam *
3
minha rocha, meu refgio e Salvador! e a prpria morte me prendeu em suas redes.
= meu Deus, sois o rochedo que me abriga,
Minha fora e poderosa salvao, * 7 Ao Senhor eu invoquei na minha angstia *
sois meu escudo e proteo: em vs espero! e elevei o meu clamor para o meu Deus;
de seu Templo ele escutou a minha voz, *
4 Invocarei o meu Senhor: a ele a glria! * e chegou a seus ouvidos o meu grito.
e dos meus perseguidores serei salvo!
5 Ondas da morte me envolveram totalmente, * Glria ao Pai e ao Filho e ao Esprito Santo. *
e as torrentes da maldade me aterraram; Como era no princpio, agora e sempre. Amm.
Ant. Eu vos amo, Senhor! Sois minha fora! Aleluia.
Ant. 2 O Senhor me libertou, porque me ama. Aleluia.
II
=8 A terra toda estremeceu e se abalou, pousando em nuvens pretas os seus ps.
os fundamentos das montanhas vacilaram * 11 Um querubim o conduzia no seu voo, *
e se agitaram, porque Deus estava irado. sobre as asas do vento ele pairava.
=9 De seu nariz, fumaa em nuvens se elevou,
da boca saiu fogo abrasador, * 12 Das trevas fez um vu para envolver-se, *
dos seus lbios, carves incandescentes. escondeu-se em densas nuvens e gua escura.
13 No claro que procedia de seu rosto, *
10 Os cus ele abaixou e ento desceu * carves incandescentes se acendiam.
e das guas mais profundas retirou-me;
14 Trovejou dos altos cus o Senhor Deus, * 18 libertou-me do inimigo poderoso *
o Altssimo fez ouvir a sua voz; e de rivais muito mais fortes do que eu.
15 e, lanando as suas flechas, dissipou-os, *
dispersou-os com seus raios fulgurantes. 19 Assaltaram-me no dia da aflio, *
mas o Senhor foi para mim um protetor;
16 At o fundo do oceano apareceu, * 20 colocou-me num lugar bem espaoso: *
e os fundamentos do universo foram vistos, o Senhor me libertou, porque me ama.
ante as vossas ameaas, Senhor,*
e ao sopro abrasador de vossa ira. Glria ao Pai e ao Filho e ao Esprito Santo. *
Como era no princpio, agora e sempre. Amm.
17 L do alto ele estendeu a sua mo *
Ant. O Senhor me libertou, porque me ama. Aleluia.
Ant. 3 Senhor, fazei brilhar a minha lmpada!
meu Deus, iluminai as minhas trevas! Aleluia.
III
21 O Senhor recompensou minha justia * sois correto com o homem que correto;
e a pureza que encontrou em minhas mos, 27 sois sincero com aquele que sincero, *
22 pois nos caminhos do Senhor eu caminhei, * mas arguto com o homem astucioso.
e de meu Deus no me afastei por minhas culpas. 28 Pois salvais, Senhor Deus, o povo humilde, *
mas os olhos dos soberbos humilhais.
23 Tive sempre minha frente os seus preceitos, *
e de mim no afastei sua justia. 29 Senhor, fazeis brilhar a minha lmpada; *
24 Diante dele tenho sido sempre reto * meu Deus, iluminais as minhas trevas.
e conservei-me bem distante do pecado. 30 Junto convosco eu enfrento os inimigos, *
25 O Senhor recompensou minha justia * com vossa ajuda eu transponho altas muralhas.
e a pureza que encontrou em minhas mos.
Glria ao Pai e ao Filho e ao Esprito Santo. *
Senhor, vs sois fiel com o fiel, *
26
Como era no princpio, agora e sempre. Amm.
Ant. Senhor, fazei brilhar a minha lmpada!
meu Deus, iluminai as minhas trevas! Aleluia.
V. Deus, o Pai, ressuscitou a Jesus Cristo dentre os mortos, aleluia,
R. Para que esteja no Senhor a nossa f e esperana. Aleluia.
Primeira leitura
Do Livro do Apocalipse 21,1-8
A nova Jerusalm
Eu, Joo, 1vi um novo cu e uma nova terra. Pois o primeiro cu e a primeira terra passaram, e o mar j no
existe. 2Vi a cidade santa, a nova Jerusalm, que descia do cu, de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada
para o seu marido. 3Ento, ouvi uma voz forte que saa do trono e dizia: Esta a morada de Deus entre os homens.
Deus vai morar no meio deles. Eles sero o seu povo, e o prprio Deus estar com eles. 4Deus enxugar toda
lgrima dos seus olhos. A morte no existir mais, e no haver mais luto nem choro nem dor, porque passou o
que havia antes.
5
Aquele que est sentado no trono disse: Eis que fao novas todas as coisas. Depois, ele me disse: Escreve,
porque estas palavras so dignas de f e verdadeiras. 6E disse-me ainda: Est feito! Eu sou o Alfa e o mega, o
Princpio e o Fim. A quem tiver sede, eu darei, de graa, da fonte da gua viva. 7O vencedor receber esta herana,
e eu serei seu Deus, e ele ser meu Filho. 8Quanto aos covardes, infiis, corruptos, assassinos,imorais, feiticeiros,
idlatras e todos os mentirosos, o lugar deles o lago ardente de fogo e enxofre, ou seja, a segunda morte.
Responsrio Ap 21,3b.4
R. Eis a tenda de Deus no meio do povo, seu lugar para morar. * E Deus enxugar de seus olhos toda lgrima.
Aleluia.
V. Nunca mais haver morte, nem clamor, nem luto ou dor, pois passou o tempo antigo. * E Deus.
Segunda leitura
Da Carta a Diogneto
(N.5-6: Funk 1,317-321) (Sc.II)
Os cristos no mundo
Os cristos no se diferenciam dos outros homens nem pela ptria nem pela lngua nem por um gnero de
vida especial. De fato, no moram em cidades prprias, nem usam linguagem peculiar, e a sua vida nada tem de
extraordinrio. A sua doutrina no procede da imaginao fantasista de espritos exaltados, nem se apoia em
qualquer teoria simplesmente humana, como tantas outras.
Moram em cidades gregas ou brbaras, conforme as circunstncias de cada um; seguem os costumes da terra,
quer no modo de vestir, quer nos alimentos que tomam, quer em outros usos; mas o seu modo de viver admirvel
e passa aos olhos de todos por um prodgio. Habitam em suas ptrias, mas como de passagem; tm tudo em comum
como os outros cidados, mas tudo suportam como se no tivessem ptria. Todo pas estrangeiro sua ptria e toda
ptria para eles terra estrangeira. Casam-se como toda gente e criam seus filhos, mas no rejeitam os recm-
nascidos. Tm em comum a mesa, no o leito.
So de carne, porm, no vivem segundo a carne. Moram na terra, mas sua cidade no cu. Obedecem s leis
estabelecidas, mas com seu gnero de vida superam as leis. Amam a todos e por todos so perseguidos. Condenam-
nos sem os conhecerem; entregues morte, do a vida. So pobres, mas enriquecem a muitos; tudo lhes falta e
vivem na abundncia. So desprezados, mas no meio dos oprbrios enchem-se de glria; so caluniados, mas
transparece o testemunho de sua justia. Amaldioam-nos e eles abenoam. Sofrem afrontas e pagam com honras.
Praticam o bem e so castigados como malfeitores; ao serem punidos, alegram-se como se lhes dessem a vida. Os
judeus fazem-lhes guerra como a estrangeiros e os pagos os perseguem; mas nenhum daqueles que os odeiam
sabe dizer a causa do seu dio.
Numa palavra: os cristos so no mundo o que a alma no corpo. A alma est em todos os membros do corpo;
e os cristos em todas as cidades do mundo. A alma habita no corpo, mas no provm do corpo; os cristos esto
no mundo, mas no so do mundo. A alma invisvel guardada num corpo visvel; todos veem os cristos, pois
habitam no mundo, contudo, sua piedade invisvel. A carne, sem ser provocada, odeia e combate a alma, s
porque lhe impede o gozo dos prazeres; o mundo, sem ter razo para isso, odeia os cristos precisamente porque
se opem a seus prazeres.
A alma ama o corpo e seus membros, mas o corpo odeia a alma; tambm os cristos amam os que os odeiam.
Na verdade, a alma est encerrada no corpo, mas ela que contm o corpo; os cristos encontram-se detidos no
mundo como numa priso, mas so eles que abraam o mundo. A alma imortal habita numa tenda mortal; os
cristos vivem como peregrinos em moradas corruptveis, esperando a incorruptibilidade dos cus. A alma
aperfeioa-se com a mortificao na comida e na bebida; os cristos, constantemente mortificados, veem seu
nmero crescer dia a dia. Deus os colocou em posio to elevada que lhes impossvel desertar.
Responsrio Jo 8,12b; Eclo 24,25
R. Eu sou a luz do mundo: * Aquele, que me segue, no caminha entre as trevas, mas ter a luz da vida. Aleluia.
V. Toda a graa do caminho e da verdade est em mim; em mim toda a esperana da vida e da virtude. * Aquele
que.
Orao
Deus, que amais e restitus a inocncia, orientai para vs os nossos coraes, para que jamais se afastem da luz
da verdade os que tirastes das trevas da desgraa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Esprito Santo.
Concluso da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graas a Deus.