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Resenha Crítica

O documento apresenta um resumo crítico sobre o texto "Cenário mundial dos resíduos sólidos e o comportamento corporativo brasileiro frente à logística reversa", escrito por Cristina Marchi. O resumo descreve o cenário global dos resíduos sólidos em diferentes continentes e como países têm lidado com a gestão dos resíduos, com foco na redução, reutilização e reciclagem. Também discute a Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil e a importância da logística reversa e

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Resenha Crítica

O documento apresenta um resumo crítico sobre o texto "Cenário mundial dos resíduos sólidos e o comportamento corporativo brasileiro frente à logística reversa", escrito por Cristina Marchi. O resumo descreve o cenário global dos resíduos sólidos em diferentes continentes e como países têm lidado com a gestão dos resíduos, com foco na redução, reutilização e reciclagem. Também discute a Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil e a importância da logística reversa e

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Arquitetura e Urbanismo

Alexandre Ortunes Filho


Caroline Dionisio Assi
Karina Borba de Arajo
Marina Quinholi Zaccariotto
Raphaela Toffanelo Cortezi

Resenha crtica sobre o texto:


CENRIO MUNDIAL DOS RESDUOS SLIDOS E O
COMPORTAMENTO CORPORATIVO BRASILEIRO FRENTE
LOGSTICA REVERSA

Santa Brbara DOeste


2017
MARCHI, Cristina M. D. F. Cenrio mundial dos resduos slidos e o comportamento
corporativo brasileiro frente logstica reversa. Perspectivas em Gesto &
Conhecimento - PG&C, Cidade de Joo Pessoa, Estado da Paraba, Brasil. Disponvel em:
< http://www.okara.ufpb.br/ojs/index.php/pgc/article/view/9062/6907>. Acesso em: 29 Set.
2017.

Possui graduao em Administrao de Empresas pela Universidade Catlica do


Salvador, mestrado em Desenvolvimento Regional e Urbano pela Universidade
Salvador e doutorado em Geologia pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente
pesquisadora da Universidade Federal da Bahia e professora de graduao e de
ps-graduao da Universidade Catlica do Salvador. Tem experincia na rea de
Planejamento Urbano e Regional, atuando principalmente nos seguintes temas:
resduos slidos, gesto ambiental, marketing, planos municipais de saneamento
bsico, regulao no saneamento bsico, saneamento ambiental, avaliao de
polticas e empreendedorismo social.

A autora busca no texto Cenrio mundial dos resduos slidos e o


comportamento corporativo brasileiro frente logstica reversa, promover incentivos
ao gerenciamento dos recursos naturais e contribuir para a reduo do impacto
ambiental da sade humana. O objetivo do estudo segundo Marchi ampliar o
conhecimento sobre os servios de resduos slidos urbanos, utilizando metodologia
em referencias bibliogrfica, onde empregou fontes secundarias levando a
documentos relacionados ao cenrio mundial analisada em conjunto de forma
qualitativa.

Usou referencias de ONGs internacionais como World Wildwilf Fund (WWF)


que atua nas reas da conservao, investigao e recuperao ambiental, onde h
o conceito de pais devedor ecolgico, ou seja, aqueles que demandam do meio
ambiente mais do que seus ecossistemas so capazes de oferecer. Sendo esses
pases devedores ecolgicos Estados Unidos, China e ndia de acordo com o
relatrio de 2008. O Brasil de acordo com esse relatrio considerado um pas
credor ecolgico, pois ainda possui mais recursos naturais do que consome, alm
de poder exportar sua biocapacidade para os pases devedores.

Baseando-se na ideia de Emerson e outros autores Marchi citou em sua tese


um estudo recente Environmental Performance Index (EPI) que um ndice de
desempenho ambiental que avalia 25 parmetros diferentes que se agrupa em dez
categorias que inclui a sade ambiental, a qualidade do ar, a biodiversidade e o
habitat, a gesto da gua, florestas, pescas, agricultura e as mudanas climticas.
Este estudo foi conduzido pelas Universidades de Yale e Columbia nos Estados
Unidos em 2010, colocando o Brasil em 62 lugar em desempenho ambiental num
ranking de 163 pases.

A autora fala tambm dos problemas ambientais e como minimiza-los,


Agenda 21 que considera a pratica dos 3Rs (reduzir, reutilizar, reciclar) essencial
para minimizar os impactos ao meio ambiente. Sendo que a reduo a atividade
onde toma decises no mbito legal e fiscal contando com a participao
comunitria, por meio de normas e educao socioambiental. A reutilizao
possibilita a utilizao de resduos gerados para outras finalidades. J a reciclagem
tem como objetivo aproveitar os resduos e reutiliza-los. Estes tem a finalidade de
facilitar a coleta e reutilizar os resduos slidos, alm de trata-los e reaproveita-los
em novos produtos.

A apresentao que Marchi descreve em sua tese se divide em subttulos


para discutir a gesto dos servios de resduos slidos, e aes desenvolvidas por
organizaes brasileiras, que so voltadas para o processo de logstica reversa
pode contribuir para examinar a proposta pela politica Nacional dos Resduos
Slidos (Artigo 6, Paragrafo II da Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010).

A autora afirma que no h correspondncia entre o desenvolvimento


socioeconmico e o consumo exagerado dos recursos naturais. O modelo de
produo dos dias atuais no corresponde com os limites ambientais do planeta e
com isto, os resduos urbanos esto gerando grandes problemas ambientais. So
um dos responsveis pelo efeito estufa e a contaminao da natureza, trazendo
malefcios s pessoas.

Ressalta a Lei 12.305/2010, que trata da Poltica Nacional de Resduos


Slidos, cujo objetivo fazer com que os poluidores do meio ambiente, arquem com
as consequncias sobre tais recursos naturais. Neste contexto, a geloga informa
que a reciclagem dos produtos, que no Brasil, em sua maioria so descartados de
forma inadequada e defende a necessidade de maiores informaes entre o governo
e a sociedade para a ampliao de conhecimentos para que se obtenha melhor
qualidade nos processos de transporte e descarte dos materiais, na prtica
ambiental. Marchi apresenta a importncia do cumprimento da lei, de nova
infraestrutura e tambm a postura das pessoas.
O PNUMA (Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente) promove a
conservao do meio ambiente e o uso de recursos no meio de desenvolvimento
sustentvel. Dentre diversas reas temticas existentes no programa, o uso de
recursos e o consumo de produo sustentavam considerado um dos principais.

A Poltica Nacional de Resduos Slidos no Brasil diz alega ser necessrio um


maior investimento em tecnologias, educao e gesto de conhecimentos. de
grande importncia criar compromissos, situaes e interaes apropriadas, para
que tudo isso seja convertido em conhecimentos, e assim circulem aprimorando
comportamentos e atitudes. O que diferencia o conhecimento de uma simples
informao, que o mesmo est relacionado ao e ao contexto especifico
contexto que desafia a criao no Brasil de novos processos na rea ambiental,
para dar suporte ao perfil de pas credor ecolgico.

Procurando novos conhecimento e comportamento ambientalmente


responsveis, o trabalho presente amplia os diversos dados publicados pela
Agencia de Proteo Ambiental dos Estados Unidos (EPA) para relatar como vem
acontecendo o descarte e a minimizao dos resduos slidos no mundo.

Aprofundando no assunto sobre o cenrio mundial do descarte dos resduos


slidos, a autora destaca como so feitas a minimizao destes em algumas regies
do mundo e quais so os mtodos utilizados para coleta dos resduos.

A autora desenvolve o tema a partir da anlise por continentes.


Primeiramente, a frica onde os servios de limpeza urbana so de
responsabilidade do poder municipal, porm, h grande precariedade no servio,
pois as coletas so realizadas desde homens com carroas, at caminhes
compactadores. No h preocupao alguma com o local de descarte desses
resduos, e nem aos aspectos operacionais, onde esses so jogados em locais a
cu aberto, sem preparao do solo local.

Depois destaca imensamente o subcontinente Amrica do Norte onde o


crescimento econmico e industrial aumenta juntamente com os problemas de
poluio e desperdcio de resduos. O subcontinente considerado o maior
produtor de resduos contnuos municipais do mundo, porm, com a prtica dos
3Rs, vem-se decaindo a quantidade de resduos enviados para aterros e
incineradores, isso devido ao elevado custo relativo disposio final dos resduos
slidos, determinada pela Agenda 21.

Alm disso, adotaram diversos programas sociais para reduo da fonte de


resduos, a partir de conscientizao social e industrial, assim, conseguiram que
mais de 25% dos resduos coletados fossem destinados reciclagem, sendo que
desses 25%, 5% so destinados compostagem.

A seguir, Marchi citou a sia, um continente onde h grandes dificuldades na


gesto de resduos e h deficincia em relao do querer pblico, em relao a
diversos pases. Com isso, no se encontra nenhum tipo de norma ou planejamento
para manejo dos resduos finais, tampouco se encontram trabalhadores que faam
servio de coleta, pelo fato do salrio baixssimo, falta de treinamento e sem
fiscalizao. Vrias partes das cidades asiticas so esquecidas, principalmente
onde se encontram as populaes mais pobres.

Contudo, visto o quadro precrio na gesto dos resduos, organizaes no


governamentais vm tentando alterar os dados ruins, atravs de incentivos nas
comunidades locais, para que haja reduo dos resduos atravs de compostagem e
reciclagem. Porm, em regies do sul da sia, muitas das atividades so dificultadas
por conta da grande porcentagem de resduos orgnicos misturados aos materiais
que poderiam ser reciclados ou reutilizados.

A indstria somente se interessa por materiais reciclados, quando este possui


o custo compensador comparado com a matria prima convencional, sendo assim,
na maioria das vezes, escolhem a segunda opo.

Por ltimo, desenvolve a respeito dos mtodos utilizados pela Unio


Europeia, onde os mtodos de reciclagem e reuso de materiais so adotados como
essenciais pelos cidados, havendo assim, um grande desenvolvimento no
planejamento de gesto dos resduos. Porm, no h grandes prticas para reduo
do resduo final.

O conceito de logstica reversa o mtodo que mais foi implantado pelos


pases da unio. Com isso, os produtores de resduos tm como obrigao arcar os
custos que a poluio gerada, ao causar danos prejudiciais ao meio ambiente e a
terceiros. Tambm, tem como obrigao a responsabilidade de coleta dos resduos
causados pela produo do produto, e aps o seu uso, o seu descarte pela
populao.

Alm disso, para influncia de boas prticas pelos cidados, em alguns


pases, disponibilizam contineres por diversas partes da cidade, para descarte de
resduos residenciais de grande porte, podendo ser eles tambm separados de
acordo com o seu tipo, como plsticos, madeiras, podas, papis e papeles, vidros,
leo, pneus, entre outros.

Assim, a autora descreve neste contexto o Brasil como um dos pases que
no pode ser considerado uma referncia no tratamento e destinao final dos seus
resduos slidos, pois sua logstica impe a coleta seletiva, que praticada em
apenas 50% dos municpios do pas, sendo muita das vezes realizadas por
coorporativas de catadores ou at mesmo a entrega da populao em pontos de
coleta voluntaria.
Geralmente os resduos orgnicos e inorgnicos so misturados nas coletas,
dificultando o reuso de grande parte dos materiais que poderiam ter um destino
diferente do comum (depsitos de lixo ou aterros).
A Poltica Nacional de Resduos Slidos recomenda que a responsabilidade
pela coleta, tratamento e destinao final seja compartilhada entre poder pblico,
empresas e consumidores em relao aos resduos slidos. A Lei dispe que os
resduos slidos devem ser reaproveitados em produtos na forma de matria-prima.

O setor prev recursos para os prximos quatro anos, para serem investidos
na implantao e manuteno das iniciativas previstas na Lei, tais como a criao
de aterros sanitrios, planos especficos para a coleta, tratamento e destinao dos
resduos slidos, alm de abertura de linhas de financiamento para cooperativas e
intensificao das informaes sobre os problemas ambientais causados pelo lixo.

Atualmente, existem quatro setores brasileiros que implementam o processo


de logstica reversa, so eles: agrotxicos; pilhas e baterias; pneus e, leos
lubrificantes.

Em 2011 o Governo federal criou cinco grupos de trabalho para debater e


definir os tipos de resduos, que so destinados logstica reversa. As cadeias que
fizeram parte deste grupo foram: eletroeletrnicos; lmpadas de vapores mercuriais,
sdio e mista; embalagens em geral; embalagens e resduos de leos lubrificantes e
o descarte de medicamentos. Esses mesmos grupos so responsveis por definir
como ser custeado todo o processo e quem dever arcar com ele.

A autora cita como principal recurso para os resduos slidos na indstria a


logstica reversa, a qual de extrema importncia para o desenvolvimento do meio
econmico e social.

Segundo o CONAMA (Concelho Nacional de Meio Ambiente), a empresa tem


responsabilidade civil, penal e ambiental sobre os resduos por ela produzidos em
todas as etapas de processamento do produto. O mesmo disponibiliza normas que
so obrigatrias para a realizao do Inventrio Nacional de Resduos Industriais, o
qual deve conter informaes sobre gerao, caractersticas, armazenamento,
transporte, tratamentos, reutilizao, reciclagem, recuperao e disposio final dos
resduos slidos.

A autora cita que o conceito da logstica reversa vem sendo aprimorado, j


que seus pontos principais so conjuntos que podem ser construdos com bases em
habilidades e conhecimentos, que cumpram as exigncias legais e as prticas
sociais do pas.

Sua implementao, segundo a autora, no processo de planejamento e o


controle de fluxo de matrias-primas, na produo e no produto acabado, e do ponto
de consumo at a origem, para que a logstica consiga esse valor novamente e o
trate ecologicamente.

Atualmente esse tema tem interessado fundos de muitas empresas, que tem
conscincia que essa logstica influncia em sua popularidade no meio social do seu
consumidor.

A autora coloca exemplo de empresas com produtos diferentes que investem


em vrias etapas da produo para a minimizao dos resduos slidos, desde
peas das impressoras da empresa HP que so reutilizadas de cartuchos, como as
garrafas pet com no material que diminui a produo de CO e pode ser reutilizada,
e como a empresa de eletrodomsticos que consegue com ajuda das lojas de
distribuio recaptar as embalagens para a reciclagem.

Segundo MARCHI, as empresas tambm tm investido em avanos na


tecnologia para matrias-primas de suas embalagens, mquinas com conceito
ecolgico de pouco gasto de energia e gua. A autora ainda cita o nmero crescente
de mestrados e doutorados dos funcionrios das empresas com pesquisas sobre os
produtos.

Por final, a autora cita como um grande desafio, os resduos slidos vindos de
materiais eletroeletrnicos, onde teriam vrias esferas envolvidas nesse processo de
reutilizao, como as empresas que produzem, outras empresas que recolham esse
material e um local apropriado para o seu armazenamento.

A autora comenta que os procedimentos para o processo de logstica reversa


seja executado at o processo final adequadamente, em um cenrio nacional de
precariedade final desses resduos, talvez devessem conter a ajuda de diversas
reas, pois a lei deve ser cumprida.

A tese teve como objetivo, apontar a importncia dos procedimentos de


reduo e reciclagem de resduos slidos, para que os municpios tenha maior
suporte nos servios de limpeza, reduzindo maus impactos ao meio ambiente.

Foi destacada a tendncia de comportamento das empresas brasileiras frente


Lei 12.305/2010, a fim de evitarem as penalidades e sanes previstas.

A autora argumentou que deve haver relao entre servios pblicos e


cidados, buscando inovaes e tecnologias e fazendo com que haja adequao na
infraestrutura para que recupere resduos e apropriao na distribuio ambiental.
Alm disto, prever equipamentos que ainda so insignificantes no Brasil, para que
influenciem na coleta de reciclveis e d apoio s empresas.

Contudo, a doutoranda, afirma que se acredita que a Poltica Nacional de


Resduos Slidos ter novas prticas e haver o aprimoramento da Lei, prevendo o
descarte dos resduos slidos e suas devidas consequncias ao ecossistema.

A autora ressalta a importncia da reciclagem que atualmente escassa no


Brasil e em diversas partes do mundo, por isso nota-se a importncia na
implementao de programas socioambientais e governamentais para estimulo
desde uma pequena comunidade at um nvel mundial, tanto para o reconhecimento
na pratica de reciclar, quanto na orientao para reutilizao e mtodos de reduo
dos resduos slidos finais, buscando minimizar os impactos ambientais.
Alm disso, passar a ter um investimento como a implantao de tecnologia,
acompanhar a quantidade de resduos gerados nos dias atuais para que haja maior
adequao, para que consiga ser recaptado a maior parte do volume gerado. Assim
como o conhecimento de como ser feito o descarte e o modo de destinao dos
resduos slidos para que mesmo aps sua separao no seja novamente
misturadas.

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