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Revista Construcao Pesada - Terraplenagem Mecanizada

Trata-se de coletânea de artigos de terraplenagem mecanizada publicadas na Revista Construção Pesada entre Maio de 1977 e meses seguintes.

Enviado por

Paulo Pinto
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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‘ PRMGE GP OOK I. hte ¥ TERRAPLENAGEM MECANIZADA Este artigo é primeiro de uma série sobre Terraplenagem Mecanizada gue est sendo escrita pelo eng. Candido do Rego Chaves, consultor técnica de CONSTRUG) 0 PESADA na érea de Terraplenagem. O artigo traz 0 conceito da técnica, suas raizes histéricas, os progressos tecnologicos, ‘a5 maquinas utilizadas, critérios para dimensionamento do equipamento necessério, mecdnica do movimento das maquinas e resistencias que se opdem aos movimentos dos equipamentos. '— Consideracées preliminares, equipamentos utilizados e resisténcias opostas aos A. terraplenagem compreende 4 | foperaedes. basicas: escavago, carga, | transporte ¢ descarga, Com a evolupao dos métodos de constiucio de terra. plenos, fot inciufda também a compae- fagZo como operagio. complemen tar 4a torraplenagem, Convém lembrat, todavia, que a | ‘compactagZo jf era considerada neces- siria na construgio do estradas na In- slaterra ena Escécia desde 1819, ‘Quando se fazia passar 0 gado cepetidas vezes sobre atertos roeém construidos Esse procedimento, segundo os histo- adores, veio inspirar, mais tarde, a ‘construgo e emprogo Uos rolos pis de ‘carneito ou "sheep's foot Desde a pi de cavalo (drag seraper) ‘ou mariposa surgida em 1840, até 0 “moto scraper” de hoje, com carga ‘itl de 60 t © velocidades além de | 65 km/h, verificase que houve, nao | 36 verdateira revolugzo_tecnologica nos métodos de construgio das obras de terra, como principalmente no aper- feigoamento da maquinasia emproga- Ga io se deve A necosidades cada ‘vez maior, da movimentapio ¢ estab lizagao, a cutto prazo, de grandes volu- | ‘mes de terra para atender as exigencias Sempre crescentes de melhores rodo- vias, ferrovias e aeroportos, face a esa ‘outta revolugio tecnoldgica que, dia a dia, se observa na fabricagio de autor vefeulos, trens e avides cada voz mais aperfeigoados mais répidos. ‘Também 0 aprimoramento tecnolé- gio para melhor aproveitamento da orga motriz das miquinas de morer terra como, por exemplo, a introduc do conversor de torque hidraulico, 20 lado da redugao cada vez mais acentus- | da da relagdo peso/poténcia, o automa tismo das operagdes e ainda a introdu ‘:20 de novos implementos, tem propi- iado a fabricagio de miquinas mais avangadas, ngo x6 do ponto de vista ‘operacional como quanto & capacidade de produgio, velocidade de locomogao etc., sem falar nas operadas por eon tole remoto e outras ainda mais sofis- tadas, como as que se destinam a ser: 80 | quiaas om ferraplenagem comegou a se movimentos das maquinas, vigos especiais (perfucayao de tinets, tetraplenagem submarina ete). Progressos datam. de 50 anos i Necessitio € dizer, poréin, que todo fesse progresso Se processou ein menos 30 arivs, quando 0 emprego de mié iinpor na Buropa¢ Estados Unis No ras, 6 surto de mecanizacao | dhs obras de teraplenagern tomo Wal to depo de 1935, no Nowdeste, com 6s resultados abidos pelo eng Lavro de Mello Andrade da sntgaInspetora Federal de Obras Contra as Secas. No boletim 2.1, ol 4, efulhode 1935, daquela Iispeloria © de acordo con dados de apropriagdoeetaisica or dos por adele engenhiito, eusto da teraplenager execitada por ndquinas freon, Agusla pace, er pena 10 do cust a ferrplenagem por proces Sos mana Na iicatva_ privada devese_ 20 eng® Thome Matinho de Andrade 9 tas obras de terraplenagem. Cont ef to, logo. ap6s os resultados obtidos pela LEO, no Nordete, exe enge Theicoadquria a primeira que de mdguinas destinadss 4 coastrugao 10 Aion, que foi sada ns eonsirugio 44 estrada Orlindinigrapava, SP. As ‘nquinas cram as sequins, adguit das da International Machinery Com puny dos Estados Unidor. 2 tatore Caterpillar lsel modelo RD, sine roadulkier modelo R-? X e vin vctsdoes actantortlencs meta ‘ambi da Caerpar Cont clas Thoma Marino exceu tou os 95 ke daquela rodoviaem ape. nas LT meses, Saistto com os rcutados obtidos essa obra, oengenelo algun als 3 tratoresCaterplar eum carpal feraper modelo Lda Le Tovrnea Nessa época, conteataa sl, ainda em S40 Paulo, as obras de terraplna: gem da rodovia Getlina-Lins, consice ada endo de vital importancia econ aser tranportada pa stra de Fe roSoroeabana. Logo depos oeng.9 Thomaz Mari sho ‘conialavs con” sous migulnas Mittar de Resende © oun para ¢ Comm pia Sidergiea Nacional ern Vata Redonda, por volta de [D41,em plena 25 guerra mundlat. Dopois Ja 2 grande guerra mur fas no. Pas, pragis 4 nsitutgdo do Fundo Rodovdro Nacional, em 1946 A paris daf eomegaram a surgi, em todo 0 feritro nacional a mas de torraplenagerm, mutes das quas se ex andtan'e aggantaram 3o_ponto de Eontarmos hoje com maid 100 fr mat expesializadae. Dentre eas, pelo menos 60'tém faturamento anual so perior a CxS 100 libs. Das 100 fi mat de leraplenagem, 6 pelo menos besser palimorio,” ent Musas Superior a Cr§ 280 mils eesti ca pacltadas a exeeutar qualquer tipo de Obra‘ terraplonagem, em qualquer parte do mundo A terraplenagem como especializagio da engenharia de construgdo pesada Em consequéncia do progresso que se observa no ambito das constragbes Desadss, a terraplenagem de hoje s co. Toca em ponigdo de destaque entre 2s cspecialiagdes do engentielo; aja vi, ta" sua inclusfo como. disipling. em cra eslaa tg Eager No ae tata apenes de tsar méqut tas ¢ vefeulos a0 invés de pieatolas € Sarina Sa enprego une Hoje varlas conoiag6es. Ha, por exemplo, 0 aspecto tecnico que demanda estado tulidadoso do projeto com 0 objetivo de planejar 0 staque das obra. d'0 préslimensionamento 43s equipes. de todo a otimizar a produggo na unida de de tempo, com 0 minimno de despe sas, envolvendo.estudos. acuradoe da secéniea de movimentapio das ndquir CONSTRUCAO PESADA — MAIOIT7 mas, sua efcinetntempo ete. E iso sem falar do aspecto ainistativoe de condugZo das obras qu exige mon- tagem pra de unt esquema de isd Uidade para ententar os problemas es difeaiJades que. surgem a cada mo mento, sobreludo el regis deseo anhecidas, desprovidas de recursos e dis {ames dos melos de comunicago; da necesita de polo logtica,fsando ento. de Korens ¢ miquinas 1 no deixar de cuit os cronogramas préstabsecios; Gos et todos de esttstisa de prodgdo, do cele dst cfu de tepecton que sto postos cm confronto e que moftram a necesidade cada vee Indior de engentirs especialstas nes z= imporianesetor do contiugo. Nomenclatura das maquinas Segundo a naturera das operagSes, | pode-se estsbelecer, iniciamente, 2 se: | uinte nomenclatura para as miquinas de terraplenagem de uso mais cortente: 1) — Bseavo-empurradoras (topado- ras) a — Sobre esteiras ‘6 ~ Sobre rodas pneumsticas Escavo-transportadons. (scraper + motriz) 4 ~ Com motriz sobre esteiras, 'b~ Com motriz de rodas pric ¢ — Com motriz de2 rodas pneu tieas (moto scraper), d~ Com dupls motorizagao so | bre rodas preunsiticas. 3) — Bscavo-earregatloras 4 Montadas sobre trator de cstoras, b= Montadas sobre trator de rodas preuméticas, ¢~ De superestructura giratoria, sobre esteiras, d-— De superestrutura giratSria, sobre rodas pneuméticas, Escavo-clevadoras | 2 — Com boca de atsque frontal cortante, ponte elevadora, rebociveis’(elevating-gra der}, ~ De todas munidas de cag. bas, ponte elevadora, auto. propelidas (wellloader) Compactadoras 4 Pés de camsizo, rebociveis, 5 — De cilindro gradeado, rebo: cavels, De biterias de todas pew | mations, robosivets, «d ~ Pés de casneito (ou em tron- | co de cone) autopropelidas, | e- De eilindro gradeado, auto propelidas, — De baterias de rodas pneu. auiticas autopropelidas, De cilindros segmentados, »- 4- a= | fe autopropelides | fi De ciindros em tronco de | risa, com limina espa | Inacora frontal, ausloprope lidas | TERRAPLENAGEMMECANIZADa 81 Wenorencclrcrenecrnnt ey | | Ue a TT SOLDA ELETRICA. eMac caias Rie eres ‘Bambozzi, pelo melhor Greece cui ao ht meric) oe coe eee Beet dy Suess Kutro-Planeo quadro de plneyimentomis versitliceatste, Seuysimholusimagneticos salridos comportamintinias combisces, E resulvern, por nso, suger problema le ontrofe on plajamento dit str ob, dos seus equiarientiy eda int EENpres Rartro-Plansubstiu com range economia ox demrades mapas. plans plas fllos Papel. € evtetico, fem vid ul imitadae tru agarancia da Kurtro,sremypresa que mals ‘omiende de meriaie de escrito neste Pay | | io de caution ‘lt comps vem, contr de alnxarin: Use a imaginagso! Descubra voce memo as indimeras outees solugGes que Kartro-Phin | ERS Alta qualidade em qualquer quantidade ‘GIMENTO NACIONAL DE MINAS SA, GUALDADE ESBRIICO ‘imines - Sto Pasion Centro. Av Ipiranga, 104, 3° andar, tel: 2679956 Terminal de Distibuledo Santo André fol t4) 46340 447-4910 imines - Rio entra: Rua da Quand, 101, 0° andar, fel: 259-8722 Terminal de Dietrovigso Mal Hermes; Rus Saravats, 764, tol: 360-2014 mings -stinae Gerain Belo Honzante: Rua Tamolos, 200, 14° andar, fel: 2268068 Fbrice em Pedro Leopold - tel: 661-2044 prensa para ensaio de concreto Capacidade 100 Ton hid rAULICOS Ass 1000 to ZELOSO InDUSTRIA © coencio LToa 1 Seni Main = Fare: 62-8550». 85.807 ©) Vibrocompactadoras a ~ Pés de carneiro, rebociiveis, 0s elementos grificos que compen & f~ De tole (ideo) Tso, e- | projeto, isto €, plantas topogutics bocives ferfis Tongitulings,secgberansver PG de carnciro (troneo de | Sais, volumes de cores © aterros. di prisma),aulopropeltas, | granas de mass, relatorios,anotapoes, d— De batesias de rodas pneu- 7 : sondagens, prospeegdes, perfis geols maiticas, autopropelidas Bicos ete, afim de’ que se face uma lgia a mais completa possivel da obra em si. (Os Fatores hisicos a considerar na {ase de estudos de uma obra de movi- rionto de terras so os seguintes: 2 Quantidade de materiais de solo 1) Aplaivadoras Motoniveladoras de construggo, Tronsportadonas a= Canines basculantes de descarga teaseira, 6. Caminhoes basculantes de | $u® 2h de mover, descarga lateral, ieee € ~ Caminhies basculanes com |" tincias audi de transporte Cease fot Re lad | nos diveon trechos ov segde da | aba d ~ Wagoes reboesveis de descar- | 4 Sentido de movimentagio dos vo- ga pelos undos, | aeseaiai . — Nagbes reboctiis de desea. | Condes dot caminhos de ser J ~ Transporiadoras de descarga | 50; Actives ¢ declves a serem vencidos front Ghmper para ope: | Fle mains wc a pron. rar emt langadeira | tagens de ramps, bem como suas con- ape digdes de rokamento; /9) materiais bem # amsporte de maguinas. | J, Tempe adjudiendo para sua com Dentro da mesma catgoria, as mi | # Condi6es clisticas drei, auinas podem ainda presenta vaian” | Determinaz3o aproximada dos dss db fi quer nos ses impermenton, quer | ponies. para trabalho produtivo -¢ ta’ propria estrutura operacionalse- | porcentagem ds das ociosos:¢ finlos nature do tehalne res | Melos de comusicaro daponieis Gestinan, Asin, por exenplo, na cx: | © posibldades para oblenga0 de Te teyoris das escavbempurradoray, le- | Coss em localdades proxinas tos 0 argiedoser, 0 tndove, 0 push Gorey, @ dosercaser, tnt et comercial ov de marca de fabric Servem para especficar unidades Ge foncha angulvel, inline), normal, mit, brestreca ete Mecanica do movimento das miquinas ‘O movimento de qualquer vetculo automotor ou de uma maquina se dé fem conseqdéncia de um momento de 4 | fonga apicado ds rodas motoras © a0 [Na categoria das escavo-transporta- | coetiviente de atrito ou aderéncta de. doras, hi 0 moto-scraper autocategi- | tas comm a superficie de rolament. Por vel, © moloseroper rotativo, o de du- | eatn tanfo, fompresndeae qua a pro: pla motorizagto, isto é, aquele que, | puso do verculo ou da maquina de- slém da motiz, possui motor no prO: | pende grandemente dae condigbes de prio seraper etc. Da mesma forma, na | contato oferecidas pelas rodas moto- Sategoia das eseavorcaragadors cm | fase day conde da superficie de contramos as retroeseavadoras, a¥ dra | folamento, quanto a sua capacidade de fs de araste (dregine) © outcas. ld | Laporte: sagbedade, etade de umide Binda uma grande varicdade de imple- | Ge ete. Conciubse Ual-a importancis, tmentos, todos destinados as mas ui | fundamental dos caminhos ve seruco tenes ons de taal Sto 25 | pamorimtiedeomaqins langas que se montam na parte fron: | raplenagemn e, portanto, no desempe- taléos iratores para faclitar x demu: | phodenas, bada de drvores de grande. porte; os smeinhos para linpera remoyao de Seirtos; ts escanficadoresqontados ba traveira de tratores para dlacerayao e alrouxamento de solos compacios ou rochas em decomposigdo ath por diante. = : Critérios para dimensionamento do equipamento necessario \| ( primeiro passo para selegto ¢ || dimensionamento da maquinaria a ser || empregada, deve ser 0 estudo meticu Ioso € a anlae cuidadost das cond || 62s © peculasidades ds obra e do lo Gal Assim, € indispensivel que se te Fig. 82 CONSTAUGAO PESADA — malo/T? ‘Terra seca firme Terra solia Agila seca Argila mothada Saibro Cascalho (pedragulho solta} solta Neve dura 0 bindrio motor (Q) figura 7, € re presentado por duas forgas iguais ¢ ‘opostas: uma delas (F) aplicadas a0 | centro (0) e a outra (F") no ponto (C) de contato da roda com a superficie de rolamento. Sendo F = F', a resul tante seré nula. A forga (F) cquilibra, fem qualquer instante, as resistencias (QR) que se optiem 20 deslocamento da méquina e a forga(F), por seu tur RO, gera uma resistencia (Ry), ou resis- \éncia tangencial da superficie, que lhe € igual e oposta. No caso da rosa deslizar a0 invés de oda sobre a superficie de contacto, ‘ou ainda no caso de patinar sobre essa superficie, sem transladagZ0 da nxiqui- nay a forpa (F" =F) passaa ter um cer- to valor (F,) que podemos chamar de valor de patinagem, Designando entao. Por (f) 0 coeficiente proprio de atrito enite a superficie de rolamento e os Orgies de propulsfo temos, para uin peso (P; )aplicado a roda: Fy =f.P, a) esta igualdade se conclui que hi veri patinagem ou deslizamento quan- 0 (F°) for igual ov maior do que (F, ). Sendo (F" =F) haverd pois patinagem ou deslizamento quando (F > Fy). Para que haja entdo aderéncia é neces. Sirio e suficiente que se teaha, como condigao: Fv,, tems: es) No caso de se conhecor a distincia (@ pewcorrida durante a aceleragzo em, lugar da draco (t) dessa aceleracao, ‘exprossio di fesisténeia de inércis sor onde (Rjq) & dada em Ke f, para (P) cm tonelaas, (V2) e (v,) em kmh e (em metcos. ‘Como ¢ ficil de entender, os efeitos da resistencia de inércia so menos sen lids nas méquinas modernas que pos suem torque automatico Conforme j foi dito, no caso das maguinas de teraplenagem, interessam principalmente a resistencia 20 role ‘mento e a resistencia devida aosaclives. A primeira pode ser asimilada a uma {oma paraela a0 eixo do caminho, que s2 tupbe ein ale, atuando de foun a reter 0 deslocamento da méquina sobre a superficie em que esti rodan do, Essa forga resulta prineipalmente as jregularidades exstentes na super- ficie, das suas deformagies ou deslo- camentos por efeito da carga ou pela ago dos cfoios langenca ete € proporcional ao peso da maquina, Sto 8, & pressio normal por ela exercida, siravls das todas, sobre 8 superficie fm que se desloca. Assim, sendo (P) © peso total em quilos da miquina ow Yelculo considerado (K) 0 cosficen te de rolamento, a resistincia ao rola mento serd, em ke f: Ry=k.P 6D A tabela 2 fomece os coefcientes (6) de rolamento em guilograma por Tonelada métrca ue peso, para mdqul- nas de terraplenagern sobre estes € 0) | — | LoMAR | Bombas centrifugas para dgua Rua Joaquim Floriano, 1.058 — Tel.; 280-3033 - $80 Paulo JSODRE ENGENHARIA S.C. LTDA. "ROJETOS DE CONCRETO ARMADO BRAS INDUSTRIAIS. RE-MOLDADOS, SEDIFICAGOES E OBRAS DE ARTES: STACOES DE TRATAMENTO E ELEVATORIAS BRAS DE SANEAMENTO ‘ORRES ELEVADAS ‘Av. Santo Amaro, 637 9/8 Cap 04605 ones: 240-801 © 543-0587 sobre pneumiticos, em dversos tipos de superficie de rolamento, No caso dos pneuméticos, as ex perigncias demonstram haver cette | correlacdo entre a pressfo interna des tes, a capacidade de suporte dos solos fa resisténcia ao rolamento. ‘Assim € que, para um mesmo tipo de solo, a superticie de contato dos pheumticos seré sempre a mesma para 44 mesma carga e a mesma pressig in tema, Copcluise ainda que, se a reagio ddo solo for igual & pressfo interna do pheumitico, “no haverd penetragio, deste no terreno, ‘Com relagdo a capacidade de supor: te dos solos, as experigncias do ainda uma média de 6 kg/t bruta para tess- téncia suplementar 20 rolamento, para cada centimetro de penetragie ‘dos pneumticos, Para que haja equilibriocatre apres so inieina do pneumatic © 4 reaydo do solo admitese, para efeito de cal- culo, que a superficie de contato seja igual a 128P P conde (P) é a carga em kg ¢ (p) a pres sfo interna do pneumdiico, em itbras por polegsda quadrads, ‘A titulo de ilustracdo, suponha-se ‘um pneumdtico com 50 libras de pres sfo submetide a uma carga de 7.000 kg. A superficie de contato necessiria 8 ea para que no haja pene rag sera Sa 22827.000 1 o99 cuit 30 ‘A capacidade de suporte do solo (p) sendo dada em kglem® , admite- se que: og No caso do exemplo, a capacide- de de suporte do solo deveri sex de: 09x7.000 1192 Supondose que a capacidade do solo fosse de apenas 2 kg/cm, se te ta para a superficie de contato'neces- siria: 8 @3) 3,52 keen? 09 x 7.000 2 Na tabela 3 se encontram os valo- tes conrespondentes 3 capacidade me. dia de suporte para diversos tipos de solo, Todos os fabricantes de pneumnd: ticos pare méquinas de terraplenagem fornecem tabelas completss dando, ‘para os diversos tipos, 2 carga maxima admissivel e a pressio interna corres: ppondente, Pelo grifico | pode-se de- {erminar, com sufielente aproximayio, ie de contato, em terra de lade compacta, pars o: pneu: S= 150 em? ‘ticos, em fungdo da carga e da pres- 86 | — “Tipos de Soto | Rocha compacta edregulto cimentado com argila Saibro compacto Agila seca Torta de boa qualidade, compacta Agila méia Saibro soo Terra vegetal || | Araita instaver Terra solea com area fina Solo de aluvigo Grito 1 So interna. Para of solos de naturezas | diferentes, « imterpolagio dos valores € fei Emi conclusio temas: 1.8) ~ A penetragio do solo provo- ca um esforgo que ¢ ditetamente pio porcional i carga e a penetracto, 2.9) ~ Quanto mais a pressio inter nna do pneumatico se aproximar da cd | pacidude de suporte do solo, menor | Serd a resisténcia do rolamento 3.0) — Quanto maior for a superfé ie de contato oferecida pelo pneums tico, menor serd tambem resistencia a0 rolamento, No trabalho com miquinas sobre esteitas, porm, considerase como | solo firme, sem possibilidade de haver patinagem, aquele que pode resistir a | uma presao. de, sproximadamente, 550 glom’. A firmeza e textura de um | solo com essa resisténcia permitem que | as garras das sapatas das esteiras pene. ‘rem de tal mancira que 754 do peso | da maquina descanse sobse 0s botdos | dos inclindos dss gaa ¢ 25% pare plana da apatan desde que a Superfict desrvolida ds ganas si de sproxinadamente, 30% sport Ge (ial dasagta Neste ca pd | comtar"com tina orga se wagao nas | estoias igual a 85% ou 90% do peso da | ceagei | Gs caminnos de servig perodice | mente conservados sio um fator favo- tavel 40 desempeno das maquinas do | terraplenagem. As rugosidades, os altos |e talos spose Sutos obstsculoe | ode ser Cttdos como empregs Permanente de uma motonteladoree Sin cat-tanque: A apes om csr | eqipamento‘é fartanente eompense a conforme veremos em out cap tulo mais adiante furs 2 din da importincia contigs de rolamento doy cami thos de servigo a produsto das mt Gus. Com sito, para sue a rod, B00 2 o poo (P) posta tangpar a rs tonidads de stra (hy neces que ‘CONSTRUGAO PESADA — MALO/T? ABETON AJUDAA CONSTRUIR O MUNDO PARA VOCE EQuIPAMENTos PARA FABRICAGAO DE LAGES DE CONERETO ounea ra cuore oti onit Mah ites = CONSUL TE.Nas SOBRE QUALQUER MAQUIPIA PARA CONCRETO, BETON Indusina e Comercio Lda. Fb. e Ese. Estrada de Vila Ema, 739/763, Telotones 271-0619. 271-4174 —- CEP 03156 Sho Paulo — Brack ‘1.600 m, de distincia 47 m? por hora 22 Km. PH fas on 000.15 pears p= vi = 2.000 ke Por éausa da proparionatidade | = ~9/ existenteentteos tds homologes os | pace rie de rodaigal a 140 em tings ABE UDE, anus Peso io de rod igul 140 a VRB) |, 8000 VE Sendo (h) muito pequeno em sce | Ppt = 1852 kg {80 ao ralo da rods (R), nao se come {eri erto aprecivel se se considerar d= VIR T, ents Pn, de onde Na figura 3 vé-se que um motosera. pr peteortendo um camino de ser Go sem conservagao, nama extens4o de 1.600 m, desenvolve uma velocidade media suisima de 13 Kan, produzin- G4) | 49:30 ay de terapienagem, Essa mes: ae faeey [amg poreendo 0 exo ese ainda que 0 esorgo despendi- | caminho conservado. por motonivele do. palo motor na teanspongao dos | dorm podord produsit 7 mo de tt obsticules ow rugosidades das cami- | raplenagem, com via vlocidade me anos de servigo sora tanto menor quar- | dia de 22 km/h to maioresforem os ios dis sols das | "No. caminho. sem conservago_o iS ou veicules. Por esiararZo, | tempo de percutso seria de ale 7.38 dar referencia as uniadee | min, ao passo que, sondo ele consetve ‘que, para uma mesma forga de train | do, 0 tempasera de-4.36 min, ou sea, Sum mesmo peso, possam rodas de | uma reduqao de 40.92% Por outros: inalor dametre | do, a produgan passans de 30 m/h Suponhase, para _exemplicar, | para 4) mh, com um aumento por P8000 kg, h= !SemeR~ 120 em, | tanto de $6.78 ° EC (ee : CADERNO DE TERRAPLANAGEM MECANIZADA __EXECUCAO DE TERRAPLENAGEM Apresentamos, a seguir, o segundo artigo da série Terraplenagem Mecanizada de autoria do eng. Candido do Rego Chaves, consultor técnico da revista Construcao Pesada para a érca de terraplenagem. Na ediedo de maio publicamos a Mecdinica de mévimentagio das maquinas ¢ veiculos rodovidrios. Nesse segundo artigo iniciamos 4 de Terraplenagem, incluindo servigos preliminares, publicagdo de dados sobre Execucao produgo de unidades escavo-empurradoras, exemplos praticos e produgao das esvaco-transportadoras. No proximo mes sera conelufdo 0 capitulo de producéo de motoscrapers e estudo analitico dos transportes Resisténcias que se opdem ‘20 movimento das maquinas Como foi visto no primeizo artigo da série, 0 peso (P) de uin vefealo su. bindo um aelive de inelinayio (a) se decompoe em duas forgas:'uma per pendicular a0 plano do aclivee otra paralela 2 esse plano (fig. 1). A compo- nente perpendicular é expressa por: P= Peosa ‘A componente (Rj) que representa a resisténcia oferecida pelo scive serd, evidentemente, Ri = Psena Para obtermos (Rj) em ke/t de peso biuto do veicio, tems, ainda: R, = 1000P sen a Para pequenos valores do angulo (@), conespondentes aos aclives mais comuns, podemos admitir, sem etro sensivel, que sen a= tanga ‘Todavia, tang a €, por definigao, a inclinapéo do aclve, em porcentayen, toe! i = 100 tanga Ora, sendo (P) 0 peso do veieulo emte(i) 3 tampa em Sevem, para are Sstgncia aticional 4 tapi, devids 20 selive, tense que: R= 10P es) Isto quer dizer que, para as rampas mais comuns em aclive, a esstencia adicional a tragdo¢ sensivelmente igual 62 ‘em terraplenagemn. 910 i para cada 1% de elrago ¢ or t d2 peso bruto do veiculo ou di Miquina. E ébvio que, em deelive, a forga de tragio 6 auxiliada aa mesina roporslo, consistind, assim, a0 inves dde uma resistencia, om um esforgo adi sional & traci. ‘A formula (35) € suficientemente exata. Para um aclive de 15%, por exemplo, o valor da resisténcia adicio- nal € encontrado com um erro relativo de apenss 0.2%, Nos declives, por causa da acto fa vorivel da (R), formula (35), as méquinas esca- Nortransportadoras, nas operaptes de carga, dio um maior eordamento, # sultando daf um acréscimo de volume ‘eujo valor pode set ealculado com 9 auxiio da sezuinte formula emp frien Pai * Goya donde (V4) 60 acréscimo de volume procurado; (P), © peso total da maqui Ge) ‘lane do niva tutes parila componente horizontal | ‘A, inclusive carga; (i) a rampaem %e (@) 2 densidade specifica do material no corte Como exemplo, suponhamos um | motoscraper de duyla motorizasio, de | eapacidade rasa nominal igual a 31 m>, Jeujo peso sem carga seja de 24,2 t ssa unidade fazendo carga num corte de terra comum (d= 1.700 kg) e em declive de 12% produziré um acres ‘mo de volume, para um peso de mate. Tal solto (escavado) igual a 1.100 kg/ m3 de: sy (24200 Ke +2 L106) 12 (40012) 1.700 08 seja, um coroamento de 18,0%. Em muitos casos, os caminhos de servigos podem apresentar pequenos aclives seguidos imediatamente de um lective ¢, em continuagao, outro active ‘que poulerd ser vencido sem mudangas de marcha Com eftito, um vefeulo qualquer, movimento, descnvolve uma e Bia cinética (W) em mkg/t de peso que pode ser expressa por: side? 2 conde (M) € a massa e (v) 4 velovidade desenvolvids. Sendo a aceleragdo da aravidade g 9,81 mjseg?, ver, 383 lw ou, aproximadamente, ara (¥) em km/h seria CONSTRUGAO FESADA ~ JUNHOIT7 was en Ora, para elevar 1 t (1,000 kg) 4 ab tura de I m, sfo necessérios 1.000 mkg. Endo, para uma altura (h) em metros, necessitamos de: W= 1.000 h, kg de onde, finalmente, 231 Assim, por exemplo, um veiculo coin velocidade inicial d¢ 40 km/h po- | de subir, até 0 came, um active de 4, | desde que a extensio horizontal desse | aclive ndo exteda de: | 1,600 beers ae G8) = 160m Execugdo da terraplenagem ‘txeeao de uma obra de | raplenagem compreence Instat de canteizo de obras; bh = Serge proliminazes de desma- famcnto e limpeza da dren ser tabs Thad, €. — Marcaglo das bocas de cortz © Galas de aterro, Com a amarragao dos pontos principais de RN, PT, PC, PP, Frees Abertura de caminho de ser Govse nevesros ee Abertura de brochas nas divers frentes de ataqusse we teeta eerie Fg aie tom, bE vy ciuancle horcontal oo Anglo, preliminares (Os servos preliminares de desma tamento ¢ limpeza sio executados pe las miquinas escavoempurradoras de lamina angulivel cuja poténcia do mo tor sunea deve ser menor do que 300 HP, a menos que se trate de vegetagio ala de pequeno porte (ve campo e epoca. x equndo s natureza da vogetagzo, pode se classificar desmatamento fem 3 categorias: 1.2 — Mata (vezetagdo alta ¢ fron- dosa) 2.8 — Capocira (vegetagdo de me: nor porte) 34 Macega (vegetagdo baba dé arbustos até 2 mde altura Dizse que uma ares é coberta de vegetapio alta e frondosa (mata) quan- do at operagoes de desmatamento ‘compreendem a dernubada remogio de arvores e tocos de diametro supe- rior 930 ox, Noses sorvigos dover ser ‘empregadas patrulhas de iratores equ pados com lamina angulivel auxiliados por tratozes equipados com langa fron- tal para derrubada das drvores mais re- sistentes, Os servigos Je limpeza sto executados por iratores equipados com ancinhos fronts para 0 arranca- Imento de pequenos tocos ¢rafzes ase- rem removidos para a reas de despej. ‘0 ataque do. desmatamento deve ccomegar de preferéncia polas arvores {de maior porte. Na sua queda, 3s irve- res mais pestdas srrastain as menores faclitando, assim, a tareta do desma tamento, ‘As drvores de giametro compreen ido entre 30 @ 45 em sfo geralmente derrubadas pela pressio da Timina do ieao de = Escavagio ¢ movimentagio de | dozer em posigfo alts (Ii. 3) forras, seguida de compactayio dos ateri0s. Fig 3 — Avorm com 30 + a3 em ce Tinina dozer em pougho sit ‘TERRAPLENAGEM MECANIZADA ‘As arvores de maior didmetro ofere- ‘oem, todavia, maior reisténcia ¢, nes Gime wo derabodes ea Guindastes moveis sobre pneus e/ou trilhos Aura Camermerto Casio 60 US2ian arm am tamazwwong | 5 cuindastes fixos e/ou as- cencionais, e/ou Telescd- picos moveis sobre trilhos MES MECANICA SAMPSON S.A. Indistria ¢ Comércio Eseritério: Rus Frei Coneca, 1212 — 7.9 16077 - tel: 287-8099 (PBX) SP Fabrica: Av. Honry Ford, 965, 478.6912,476-6313, DUMPER MS-D SAMPSON (© Dumper MS-D Sampson 40 novo trabalhador para a Construgéo Civil © operagdes industrias. Néo escolhe terreno, ccondigSes de tempo e nunca tencalha, pois possui tracio nas 4 rodas, © que garante a sua fade w vorsatilidade, Motor: Diesel-Agrale (com opedo para motor Volkswagen) de 16 HP. Poténcia: Sobe aclives até 30%= ‘com carga média Consumo: Cam carga média, 0 seu gasto é de 1 litrorhora ‘Cagamba: 750 litros Capacidade: 2,5 toneladas de carga Marchas: 4 para a frente © 1 para tras, “Tragio: Nae 4 rodas. Raio de curva: 3,5 metros. Paso total: 960 kilos Pegas:De procedéncia Ford. MEGANICA SAMPSON S.A. Indéstria e Comércio EseritGrio: ve Frei Canaca. 1212 ~ 7. Bh 96077 «es 757.8089 (POX) S* Fabrica Av. Henry Ford, 969 ~ S71? ATBESI3. Fig, Be 8 — Usa da weavoarpuradorss mo se caso, seri novessirio escavar antes fom o canto da mine a0 redor do tronco a fim de cortar as raizes mais resistentes, aproveltando-se terrae firada para construpio de uma tampa Ge onde o trator possa aleangar o tron to um poulco mais acima. Quando se Gispoe de uma unidade cquipada com lanka frontal € dbvio que 0 trabalho 9 tora muito mals facilitate ‘Nas matas do Amazonas, no alto rio Madeira, eneontrase drvores de porte piguntesco © diimetro superior a 2,5 fm, com raizes fortisimss, No inicio 43 construgao da rodovia Amazonas Mato Grosso, nas proximidades de Pov to Velho, deparoti-se com uma drvore (castanhelra) de 1,75 m de dismetro, Tocalizada noma pequena grota © que fol tombala por trator Caterpillar an tig RD" 8, flepois de 1 hora © 45 mt rmutos de trabalho. ld ainda o processo do moito con forme se V8 na fig. 4 . Esse processo ¢ vantajoso quando as davores de maior porte slo encontradas espagadamente Os dados sobre produyo de trato- tes em serviga de desmatamento so muito imprecisos, dada a grande dis | tersidade de tipor de vegetagao (mais Uensa ou menos densa); dodavin, pode $e tomar por base que arvowes de po fqueno porte (didmetro até 30. cm) onsomem de 1/2.a 1 minuto para se- ren derrubadas, As drvores de 40 a 75 em de diametro levam geralmente de 34 15 minutos podendo esse tempo ser maior ou meaor conforme a nat reza do solo, espécie da drvore © 0 lo tal onde sla Se encontra (Os tratores equipados com liming sao empregados alnda em servigos pre Timinares de abertura de caminhos de servo, nocessirios para faciltar © per uso das miguinas escavo-transporia Goras ou ainda para o acesso de veicu Tow entre as diversas frentes de atsque. ‘Deven ser orgados juntamente com os diversos servigos preluninares. 6a Timpza de basa do ui ater « na oaveno 8 As escavo-empurradoras so as mi quinas de aplicago ou emprego mais ddiversifieado em obras de terraplena- get, So ulilizadas, quer como unida- ‘des pioneiras ou auxiliares, quer como tunidades independentes em movimen- {0 de terras a pequenas distancias. Elas ‘io utiizadas desde o desmatamento f limpeza da érea a ser trabalhada até 4h abortus das primeiras brechas pera permitir 0 engajamento das née Quinasescavo-transportadoras. S¥0 Usadas tanto na remoggo de Jermus da ‘base de aterros como nos tratalhos de ‘movimento de torras em meia encosta. As figs, 5 ¢ 6 mostramn 0 erprego das eavocmpuradorss na limpeza dla base de unt aterro © na eseavagao fem meia encosta. Nos locais destina- ‘dos 4 constaugio de buciros ou gale fins, as eseavo-empurradoras sio_ em prewidas para dar inicio & construgio ‘do aterro.até uma altura que permite 4 sagen rane das exavoranspor Produgo das unidades eseavo-empurradoras sas maquinas, come qualquer ‘outta empregada. cm terraplenagem, tna um finite de distancia de util vayao economics, rlativarnente 2 ou tras unidades mais apopriadas. E ssa distincia esti subordinada a fa tores de ordem técnica, tais como 08 ‘de capacidide de carga ¢ velocidade. Conhecendose, pols, a capacida- de de carga de uina miguina © a sua velocidade média operacional € possi vel determinar o limite de distancia em que ela deve trabalhar economicarten- A distincia econdmica nfo deve, to- avin, ser considerada de maneira 1i- ida” Algm dos. fatores téenicos jé enumeradot dovess atender « outros | ngo menas importantes, nfo s6 de or ‘er financeira, como ‘es que dizem respeito & disponibilidade ow nfo, no CONSTRUGAO PESADA ~ JUNHON77 momento, de méquina mais indicada, ‘Nem sempre € possivel atender o que fos norteamericanos exprimem nesta frase: “to apply the righ tool to the right job”. ‘A’rigor, podemor considerar como sendo de 10 a 15 decimetsos a distin- sia econmica no movimento de terras ‘para tratores sobre esteiras equipados ‘com dozer, desenvolvendo velocidade smixima a frente de 11 kan/h Na exccugo dé movimento de ter. tas, os tratores equipados com dozer ‘eseavam, empurrar o material, sultant a carga com um levantamento da con ‘cha e retornam, cm seguida, de marcha até, a0 ponto de partida, eompletando assim o cielo de operagues, Chamamos de circuito a extensio total, compreendendo ida e volta, em trabalho, até 6 ponto de partida. Designando-se, entio por (x) © (x,), respectivamente, as distancias de ida ¢ volta, percorridas pela. miguina nos tempos (1) e (¢,) correspondentes, a velocidade média no eirculto send: aan No caso do pereurso do ida igual ou praticamente igual ao peicusso de vol- ta, temos, 2x th ‘ou ainda, fazondo:t +t, = 7 ‘Nesta expressfo (x) # dado em me- tos. (T) em minutos. ‘Em uma hora ou 60 minutos, a mé guina executa (N) circuites temos: Designando-se por (Vx) 0 volume da produgfo em m3/h, tems, para Juma capacidade nominal de carga (¢) Vi = oN sendo (£) um fator de conversio para o tipo de solo, ito & 0) ‘em que (2) € 0 empolamenta ou o in chamento do material escavado em re- lagdo a0 volume que acupiva no local da extragio, Tivo 8 S019 ‘Avia rota Terra sicoargioss coms Araila ‘TERRAPLENAGEM MECANIZADA Substituindo o valor de (N) em (Vi) temos: o0.ef 7 Esta expressfo dé o volume teérico de _progus3o de um trator equipado ‘com dozer, em fungio da capacidade nominal de carga da concha ¢ do tem po gusto na execugia de um ciclo. (Vi) © (@) sfo dados em m* e (T) em minutos, ‘A produeZo pode ser dada ainda em fungao da velocidade média © da dis tincia de transporte. Com efeit0, de (39), temse: Vi an vod mT EntJo, substituindo em (41) vem 20v.ef vn = % a As frmulas priticas sto poréim afe- tadas de um fator de eficiéncia (E) Esse fator 6 igual 4 relagio entze & hore de trabalho efetivo e a hora paga. En Wo, como formulas prea, temse fh | nalmente para(T) em minutos;(v), ein Jnflte (x), en dam Vy = OLE oy te vg = Seeks (43) A formula (41) € a mais pratica ¢, por essi 1azdo, 1 Unica empregada. O valor de (F) resulta da relagio entre o fempo efetivo de trabatho em minutos © 0 niimesu de minutus de | hora. E, assim por 45 minutos de trabalho efe tivo, tems: = 0,75 0 Futor (£) é denominado tator de eficienciatempo, Para o fator de conversio () tem-se a seguinte rabets I (Fonnula 40): A capacidade de carga da liming dos tratores pode ser caleulada pela so gute formula, onde (6) € dado em BS. (a8) Diag sendo (1) © (i), respectivamente, @ comprimento ea alturn da limina em metros; (2) 0 angulo de repouso natural das“ferras ¢ (K) um fator eyjo ESTRUTURAS PRE-FABRICADAS SAMPSON MS-V As estruturas Pré-fabricadas ‘Sampson so projetadas contorme a especiticacdo do cliente ‘Sua montagem é econdmi répida e com maxima seguranca, Este sistema elimina a necessidade de manutencdo, Fabricagio: Em chapas de ago. 82 kmh 3.80 137 km/h Lamina do tipo angulvel, inelindvel © tombivel de controle hidciulico: com prmento x altura=4,78 1,14 m Considerando una eieiéneis-tempo a, uit me 60 min. mula 43) = 0,75, temse (for A capacidade (¢) da limina 6 dada pela formula (46). Entao) Ix? xk 2tanga Em se tratando de terra comum, temse: k= Le a = 300; tag 0 = 0,57 entdo, 4 © tempo total do cielo (1) € dado pla seguinte formula 1 iH 1 T= totx( » fem minutos, onde (fo) & © tempo ne: ‘essirio a maaobras com a Kimina, (0- mada de posigdo ete, em miautos:(x) 2 distancia média de transporte em mn ‘os; (¥) a velocidade média de ida coro carga e (¥;) a velocidade média de re torno, em metros por minuto. Para (x) em dam e (¥) e (%,) em km/h ver a seguinte formula pritica Tetotooe¢ t+) a7 66 | ufo, para o exemplo que se tem em vista, sponhase que a velocidade média de ida do ator, com args, 38}a de 5 km/h ¢ a volta, sem carg, de 10 kanjh, Daf, admitese um tempo fixo ae, eh T = 05 +06 x 12( + 55 2,66 min, Levando, entio, 08 valores de (c) ede (T) em (Vp), tem-se: 36¢ _ 356x535 T 2,66 nawh Produgao das ‘escavo-transportadoras ‘0 ciclo completo de operagtes das smaquinas eieavo-transportadoras, com preende escavacdo e catza. transporte, Sescarga com distrbuigso do material | = retomo a0 ponto de carga (fig. 7). ‘© mecanismo dessas operagties exi- ge uma série de manobras a serem exe- Extadas pelo operador, de cuj labile Gade e prdtica depende, como ¢ Gbvio, ‘a eficigncia da méquina. Muitas delas fe processam em tempos mais ou me- | nos constantes, tals como as de carga, aceleragio ¢ deceleragio, manobras fic, AG tempo gasto nessas operapdes, independente pois da distancia de tuansporte, dése sempre a designagio de tempo fixo. 0 tempo de transporte © retorno somados a0 tempo fix0, do, assim, 0 tempo total do ciclo, De maneira geal, produsgo de signa de mover tera depence do tolume efeivo. da. carga © do tempo total nextel do exo de ope Ges. Por aia vez, 0 volume eetvo Sepeade erm grande parte da natareza Uo'olo a sr exeavade e ds condigben em que se fara cara. O tempo de exe Sugto de um ciclo compete de opera: bes depends, see turn, da maior oo frenor fapide2 com ques efetuam a operagdes de eaanacloe ears, desea: fle, dentro de um fempo mais ou tran «den ‘maquina pode desenvolvr nos peteut- fr de ia e volta, de acordo com 138 proprias.camaloristicas mecinicat ont nature e tanaabiade dos aahor que feré de percorrer, no to fate 38 condigbs que estes posam fleece ao rlamento ed agfo © volume efetivo da carga, sono: ime fol dito, est eactonado com 8 tatirera do solo esenvado.E isto po (ue cade material extiaido ets sjeto 2Vinlor at menor entumesimento ou tmpolamento, em rlagio. a0 volume Gur ocupas’ no. local da extrio, Devese.consiler, alemais, pars 0 (oso das untlades eleavo-anipontado tferecem os diversor poe de slo A CCONSTRUGAO PESADA ~ JUNHOIT? al eer ,— a NOSSO TRABALHO CONSTRUMAQ UNNG TenaarLENAGEM € MAQUINAS LTDA, RUA CAMPONESA. 22 ees. 2ea-aana 230 5026 FIO DE JANERO — PESADO ‘TERRAPLENAGEM | PAVIMENTACAO | CONSTRUGAO CIVIL MONTAGENS INDUSTRIAIS ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS PESADOS es! Terra omurn | Tera numoss Cs @ = 0.85 ‘aia coma Hoch gloss penetragdo da Lamina da cagamba, per menor facilidade & fritindo maior ou penetragso da cares "hss, de acordo come dados expert tmentais. pode se clasificar os solos | para excavagdo em 3 categorias (A), | {bye (C), segundo a relagio entre car pa feta (volume a pagan que produ Bom e a, capacidade rasa nomial do |p fermper. Chismando. do (g) «ssa ele io terse conga eftiva tet 25729385 Terminal de Distbuico Santa andre tals e47-4034e 447-4910 ‘cimnas - Rlo Genre, Ava de Quitenda, 191; 0. andar. tel: 259:5722 “Terminal de Distnbuio Mal Normes: Rua Saravatd, 784, tel; 950-2214 “GIAENTO NACIONAL DE MINAS SA. ‘QuauDaDe FERvCO 10. fm 108, 3° andr, 1108, 200,142 anda tel: 661-2046 capacidade labela 2, tegoria (C). Daremos 2 (y) 4 designagio de fator de’ carga efetiva, Dosse modo, qualquer ‘uma das fOrmulas 43, empregadas para alculo’ da prolucio das topadoras, pode servir para o cdlculo das unidades desde que se saversfo (Ff) pelo ga efotiva (g) sendo (c), 10 aso, 2 eapucidade nomial rasa’ do} Scraper e{1) 0 tempo total do ciclo, fscavo-transportadorss, Substitua o fator de fator de contorme fo descrito. ‘Com relagdo a0 tempo fixo, devese contsiderar, em primeito lugar, 0 tempo de carga que € afetado principalmente pela natureza do solo a es Condighes em que se faz = carga e pela poleneia disponivel do. pusher. Para lunidades com capacidades entre 16 a 23m’ (sasi/coroada) pode se adotar. ‘tempo de eaxga com pusher de 380 IP aproximadamente 0,7 min; Sescarga © manobras: 0,6 minutos, onde um tempo fixo de 1,3 miautos, ‘admitindo-se que o materi esteja em boas condigbes do ser trabalhado. Em se tratando de material pegajoso ou por exempl, fmuibr lentidao nis operaydes nso 96 de ‘muito Umido, 6a sa nominal Dai, para 08 solos mais comumente encontiados, tense, de acordo com & Guatro ha categoria (A): (quatro na categoria (B) e cinco na ea: | carga como de descara e, portanto, a een fino 2 conse. OS AdaJes aquconsantes devera se afer fos para cada caso em partic. “Gutta exemplo, €_0 de Wm moto scraper vom eqpastinde eoroada (1:3) ieudl't 18 my cape de derenvolver |S oguites loses opercionas: 18:04 64 kanih dar a} kanfh 16 ket » 23 kil 32 kit > 40_kanjh Esa magpina, equipada com um motor de 320 HP no volante, tem tomo. pusher um trator de 318 HP de poténcia, de modo que o seu tempo de Carga, em. terra comum, seja no maxi: tno de 0,7 min, A distancia média de transporte, em camino bem conser vyado, por motoniveladora de 130 HP ede B00 m ou 80 dam, praticamente em nivel ‘Admmilindosse um tempo fixo de 1,3 rin € também que o percurso de ida, ‘com carga, possa ser feito com uma ve focidade media de 15 kmjh e 0 de vol fa, sein carga, com uma velocidade rmédia da odem de 32 krn/h tense, pura o tempo total do ciclo, formula (4) T = ty + 0,6x( Ly isto Ta 13406x00(0 1 5 ' SE tempo de A 6,16 min, ‘A produsia por hora sera, portanto para 'y = 0,93 ¢ E = 0,75: Vp, OLE "60x 18x 0.95 x 0,75 haverd t 6.16 124.9 mv Jhon. . CCONSTRUGKO PESADA — JUNHOI77 CADERNO DE TERRAPLENAGEM MECANIZADA NUMERO 3 Producao le escavo-transportadoras Distancia econdmica maxima de operacao Momento de transporte Os dois primeiros artigos da | quanto a técnica de sua utilizagao | fixar a méxima distancia série sobre Terraplenagem de forma a obter 0 maximo de | “‘econdmica de operacao das Mecanizada mosiraram, de modo | eficiéncia nao so operando-as | escavo-transportadoras, ciclo de geral, como calcular a producao | isoladamente como em conjunto | operacies das individual de com outras maguinas de tips | eseavu-tranyportadoras « técnica escavo-empurradoras € diferentes. Nesse terceiro artigo, | de operacao, com exemplos ‘eseavo-transportadoras sem, sao forneeidos os dados sobre a | praticos baxeados na experiencia escavo-transportadoras, com contudo, entrar em detalhes | produgao das maquinas de campo: especial enfase sobre a forma de | | Consultor Técnico de Constructo Pasa | | CANDIDO DO REGO CHAVES Os equipamentos utilizados em ter- | Como fixar a maxima méquinas sobre esteiras se destinam raplenagem se reinem ou se agrupam | distancia econémica trabalhos mais pesados, em terreno pe- fet equips paths. As cqupessto | da operapfo TIEGORY pu lapeeento cucndatem Ee SATIS DRIMARaGpeee cunt | AL ceekrt sniparredotes come: trae oe puutn CODuAMMROET CE BIDE pletam executando, cada uma, sua | das asmquinas que executam terraple- | Oferecem maior porcentagem de epic: i tarefa especifica, Umas sfio maquinas | nagem, tém uma distancia limitada pe | veitamento ua forga de tragao dispo- ‘operatrizes, outras sao auxiliares ¢ de | ra operar evonomicamente na movi | nivel nos Orgdos de propulsdo (907% de acabamento. As patrulhas sfo forma | mentagio dos volumes de terra, Den- | aderéneia) conforme se v8 na cabela | das por méquinas da mesma espécie | tro da sua nomenciatura, elas pede | (CP. n0 76), ima patrutha de escavoempurtado- | ser sobre esteiras ou rodas pneumati- | As escavirempurradoras sobre rodss, ras, de escavortransporiadoras,de cot | 638, com trapdo nas quatro zodas. As | pneuméticas s¥0, todavia, mais nipidas pretadoras, de vagoes de carga etc.) | As escavo-empurtadoras sfo 28 miqui- | nas de uso mais diversificado. Com | feito, clas operam como miquinas | pioneizas por exceléncia; executam ter- | Faplenagem a curtas distincias, do uti | iizadas como méquinas auxiiares no | espalhamento do material descarroga- | | | | do pelas escavo-transportadoras ou pe- Jos caminhdes nas pontas dos aterras, ‘operam também como miquinas de ttagdo ou de empurra quando isso se toma necessitio, Enfim, sf0 08 Unicos : equipamentos com excessso das esca oo Votransportadorasautocarregsves, jque podem executar o movimento de | terras sem auxilio de outras maquinas, | = Portanio, sfo méquinas aut6nomas. | Figura 12 : | | | | | 74 CONSTRUCAO PESADA ~ JULHOI77 ¢ oferecem maior versatilidade em ma- obras, Desenvolvern maiores velocida- des tanto a frente como a ré, embora com menor wtilizagio da forga de tra 30 disponivel (ver tabela 1, ctada). Brenvalvento maior Yeloidades, as méquinas escavo-empurradoras so” bre rodas, podem operar economica- monte em distincias maiores do que as suas similares sobre esteiras © problema da maxima disténcia econdimica pode ser. tratado, tendo-se fem. vista uima produgao minima ace missivel por H.P. de poténcia e por hora de tabalho cfetivo das maqur nas operatrizes. Pattindo-se, pois, da premissa, sob todos aspectos, vilida Ge que, a uma produgZo ménima ad- missivel, deve corresponder uma dix tincia maxima evonomica, podemos chegar a uma soluefo satistatoria por meio da qual se torne possivel obler 6 equilibrio e a eficiéneta entre as m- quinas em operagio que, afinal, € 0 principal objetivo a atingie. Deum modo geral, admite-se que as smquinas de terraplentagem devem tr ballar com ums elicigncia tempo entre 75 ¢ 83% e produzir um minimo de 0.35 m? por HLP. de potéucia no mo- tore por hora de trabalho efetivo, para gue se tomem fonte de lucros’ para quem as possui. Tomandose, entio, [por base a8 escavorempurradoras sobre esteiras que sZ0 as méquinas pioneiras, podemos escrever, formulas 43 (CP. 9 Cap. VI, item 3) min, Vj =0,35 HP, Explicitando (x), temos SOE 35 HP. Chamando de (¥,) a velosidade de {da com carga ede (V,) a velocidade de retomo sem carga, no circuito, temos ainda: Xmax, Substituindo na expressto de (Gmax.). temes TA CRE( +2 ) an max. = Esta Rirmula se aplica, tanto para as escavorempurradoras como para as es eqo-transportadoras, d¢ modo geral No caso destas tltimas, basta substituiz 6 fator de conversio (P) pelo de carga cefetiva (7). Fagamos, por exemplo, uma apliea ‘fo para as seguintes miquinas 18 — Uma escavo-empurradona, de 320 HP. no volante, com capacidade TERRAPLENAGEM MECANIZADA 75, Qbra da Makro Afacatista ress fc Darra a9 259 70900, 3 Sie. (ne QUPuonEs MLS CHR LOA Usina Mini-Plant Tipo MP 350 USINA GRAVIMETRICA Para produgdo de 10.2 16 m3/nora Capac uma dosagem de doi acc de cimento {360 tures de concreto pronto) inciuinda pf de ara, balanca para 3 agregados 1 cimento comandes elitcos« skip" Autembtco para alimantapio da betoner. Betoneiras Reversiveis Rigo Tipos apatcnde Vtg 180 tivo de concrete pronto} BR360 ‘apacidade 2 tracos (360 litvos de concesto pronto} MELHOR MISTURA MELHOR QUALIDADE MOBILIDADE DE TRANSPORTE Mini-Car MC-850 (Dumper) rte de Conereto, Agrogados Cimento, e Outros Materiais MATRIZ: Estrada Volbs de Pavan, 260) = Tel: 2294552 229.1050 MAGMA FILIAL SAO PAULO Ae. lvange 877 31105 Tes 37 9620 36.0093, UFSM Nioteca_ Central : t mel na limina de $,33 m?, podendo desen- volver és velocidades a frente, de a 11,8 Kmjhora e trés a ré, de Oa 13,7 24 — Uma escavorempurradora, de rodas pneumiticas, com 370 HP., po- dendo desenvolver 8,6 Ki/hora na ida, com carga, ¢ 16,0 Km/hora no retomo, sem carga; com lamina de 4,9 m? de capacidade, 38 — Uma escavortransportadora, formada por um trator de esteiras com 235 HP. no motor € um scraper de 16,1 m? de capacidade raza nominal, podendo desenvoiver as seguintes velo. Gidades médias: 4,5 Km/hora, na ida, com carga ¢ 7,1 Km/hora, no retorno, sem carga. 48 — Finalmente, uma escavo-trans- portadora, formada por um scraper de 19,12 m? de capacidade raza nominal € ima motriz de duas rodas com po- téncia de 475 HP, desenvolvendo na ida, com carga, 14 Km/hora e, n0 re tomo, sem carga, 29,5 Km/hora Suponhames ainda, para exempli- ficar, que todas essas méiquinas estejam trabalhando em terra comum sendo f= 08 e 7 = 0,95 com uma eficién- cia tempo de 75%. Entgo, temos, para a 14 méquina 5,350, 80,75(4.1+9.6) A segunda, isto 6, a escavorempure radora sobre rodas pneumaticas, teria para distincia méxima econdmica: = 14,00 dam. Da mesma forma achariamos para a eseavo-transportadora sobre esteira: 76 Finalmente, a escave-transportado ra sobre rodas pneuméticas (moto-sera per) teria, para maxima distancia eco- | nomica 319.1200, 95n0.75414429.5) 5 89,11 da Nestes exemplos, supomos, de ante. | mo, as mesmas condigdes de trabalho | para todas as miquinas, isto &, mesino material de solo (terra 'comam), mes ‘mas condig6es de rolamento etc. Ji dissemos em artigos anteriore que as eseavo-empurradorss so deste | nadas a uso dos mais diversificados e, assim sendo, a distancia mixima eco” nomica deve ter, para esse tipo de mi | | quina, um sentido bastante celativo. Até porque ndo seris légico admitir, por exemplo, distineia mixima eco” némica para O trabalho das escavo-em- purradoras em terraceamentos, em lim- peza ov na abertura e melhoramento Ge caminhas de servigo, desmatamen- tos ete, Em artigo anterior (C.P.977) J Naviamos nos referido av problema da distancia econdmica, Nessa ocasifo diziamos que esta ndo deve ser consi: | derada de mancira rigida. E isto, por que, além dos fatores téenicos, sem divida importantissimos em termios de devemos atender ainda 3s ndo| menos relevantes, Por exemplo: 0 da ndo disponibilidade, na casio, de méquina mais apropriada, | ou mais indicada. Com efeito, nem | sempre se pode satisfuzer aquele prin clpio bisico da mecanizagso das obras de’ terra, segundo 0 qual, se deve em- pregar @ miquina certa’ no trabalho certo. Isto porque, na pritica, as solu- ges de certos problemas, nom sempre Se sjustam perfeitamente a0 tratamen- to matemitico que thes pretendemos dar. Ademais, 0 problema da distan- cia maxima ccondmiea envolve ainda © aspocto financeiro conforme vere- nos mais adiant. Ciclo de operacées com escavo-transportadoras 0 tempo total (1) do ciclo de ope- ragdes de uma méiquina escavo-trans portadora compdese de tempo de car a, fempo de transporte, tempo de des carga, tempo de manobra para retorno, tempo de retomo (ou de volta) e tem: 0 de manobra para tomada de posi G40; € inicio de nova carga. Pelo dia gyama espago-tempo, a seguir, temse ‘uma ida mais objetiva desses'tempos parciais que compdem o tempo total do ciclo de operagves das escavo-trans- portadoras Alguimas dessas operagdes se pro- cessan_em tempos mais ou menos Constantes tais como as de carga, des carga 2 manobras ¢, a somaténia dos tempos nelas dispendidos, ise 0 nome de tempo fixo, Faz'se mister, porém, eselarecer que ‘20 darmos essa Uesignaggo ao tempo consumido em fais “operagdes, queremos nos referir 0 fato de que elas se processam real- mente em intervalos mais ou menos eonstantes; como seriam, por exemplo, constantes’ tempos de cambio de velo- idades de um determinado veiculo Girigido por um determinado moto- rista E obvio que 0 chamado tempo fixo €, no entanto, varidvel com 0 tipo de miiquina, peso, poténcia, habilidade do ‘operador ete. Nas miquinas com cém- bio mecinico, costumase incluir, no tempo fixo, uma frogo de tempo pa- ra esa operagdo © mais as de acelera- G0 € desaceleragdo. Em resumo, po- demos dizer que 0 tempo fixo & pecu: liar 4 eada maquina, cada operador € tam maneira de se conduzir a obra. Por essa razdo, advertimos que 6s valores aqui empregados devem ser ceils Como uma primeira aproxima- 40, sujeitos, portanto, & aferigGes no proprio local da obra. De todas a5 operapdes executadas pelas escavo-transportadoras, a que mais exige atengdo €, sem divida, a de cargs par evitar perda de tempo fem esperas. A drca de carga deve ofe- recer condig6es para manobras. rip das, tanto das escavo-transportadoras como dos tratores empurradores, AS | sim sendo, © nimero de maguinas a se- rent atendidas pelo trator de empurra deve ser dimensionado com bastante cuidado para evitar perda de tempo em cesperas e manobras desnecessirias. CONSTRUGAO FESADA ~ JULHOIT7 fhominal ge 21,0 m Sevido 8 carga’ erm ac 15) Chamando-se de (T) o tempo total do ciclo das escavo-transportadoras e de (T°) 0 tempo total do ciclo do tra tor de empurra, o nmero (N) de mi- quinas a serem por ele atendidas sera: 320%. (ig T N =a onde (1) (formula 46),¢ 1 sgh De qualquer forma, é preferivel ter excesso de tratores de empurra do ‘que de miquinas a espera de serem em- purradas para carga. De acordo com dados colhidos da pritica de vérias obras, posemos ado- {ar como uma midia aceitavel os se- quintes valores para chamado tempo fixo, veja tabela A. Como valor pritico, podese ade tar, em obras bem conduzidas, um tempo para o ciclo do trator de em- purra igual 140% do tempo ve care #8 +0,25 min Tee T=tor 06x icas de operagao Ji dissemos que 2 movimentacao dos volumes de corte para aierro deve ser feita sempre que possivel em deci ve. Isto, nfo s6 facilita consideravel- mente 4 carga com um esforyo adicio- nal de cerca de 10 Kg por tonelada de peso bruto da méquina para cada 1% de declive, como ainda economiza po 78 | smpo fixo (to) Carga: Descarga Voltas ¢ manobras: | 6. Trator de empurra: Carga(o mesmo que do scraper) Empuxo inicial Manobras Bscavo-transporladoras de 16 a 33 m? de eapacidade raza nominal ~ Retorno (40% do tempo de carga): de 0,12 min. ‘ z 25 min, : : | | = 1,20 min, B= 140 min. | : | | | $20.24 min reduzindo também 0 tempo necessirio & operapio de carga. E ain. da de boa técnica fazer com que ama gquina entre em carga com a lamina ja em calagem, estando em movimen- to, paca receber inicialmente uma g2'wlicional, antes de receber a aga0 de empuxo do trator empurrador. As es cavo-empurradoras de. Himina ang vel ou reta podem trabalhar em decli- ves de até 60%; todavia nso & com veniente is além’ de 50%, As incline goes dadas a lamina influem consi Xeravelmente na performance dessas miquinas. Em traballios de meta en- costa, por exemplo, akém das inclina ges horizontais e verticais da kimina, Geve'se regular a posigzo da concavida de da concha, de acordo com a nature: za do material de solo (solto, pegajo- so ete.) a ser trabathado a fim de que forme uma espécie de turbilhgo na frente da lamina, em movimentos es- piralados de expuisdo ou de escoamen- to do material pels extremidade inter na desta, conforme mostra a figura 14. [As escavo-transportadoras dao um bom rendimento em declives de 20 a 30%, dependendo, entretanto, da ne- fureza do material a escavar. Convém assinalar que 0 coroamento das cargas, tem declives muito acentuados, se torna ‘mais dificil pela agg0 do attito e do empuxo contririo da terta contida na cagamba, Td, como evidente, uma comrelagio entre o gran de declividade do terreno onde se faz a carga € 0 an- ggulo natural de atrito do material esc vado, Pelo gaifico a seguir, temos & representagdo dos acréscimos de carga CONSTRUGAO PESADA ~ JULHOIT7 (ila de uma escavo-transportadors de 21,0 fn? de capacidade raza nominal, trabar thando em terra comum e em declives de | 2.20%, de acordo com a formula 36 (CP. n9'77). Veja figura 15. Em terreno plano ou inclinado objomse étimo rendimento com 23 es: avo-transportadoras, operando segu | Goa técnica que consiste em fuzer tres raspagens da seguinte mancira: uma de tum lado, outra do outro e, finalmente, uma terceira pelo centro cavalgando 0 Sgordio” deixado propositalmente 20 centro. Esse processo, os franceses chamam muito apropiiadamente, de carga “a chevauchement”, conforme se vé nas figuras 16 © 17. Qs solos nfo aglutinados e secos, tais como 0 saibro-e a terra silleo-ar giloca solta, nfo se agarram as paredes Ga cagamba; a0 passo que os solos I gantes e Umidos ndo s6 se agarsam a paredes internas dos scrapers comio fambém oferecem, por isso, maior re sisténcia & expulsio © a descarga. A descarga dos solos de argila ou de ter ra silico-argilosa Gmida € pesada exige 0 levantamento do avental de tina {ura que seja suficiente para que o 11a terial nZo se acumule na frente, dificu ando a operagio. A carga de material saibroso, todavia, deve comegar com 0 avental bem levantado, conservandosse, nessa posigf0, até que o material se acumvle em quantidade suficiente na frente, Em seguida, deve 0 operador liberar os comandos do avental o tanto aque for necessirio, para que este des canse sobre © monte de material assim formado na frente da baca de carga. Concomitantomente, com essa opers gfo, executar movimentos’ de levan- famento © abaixamento da cagamba, ao mesmo tempo que a maquina for avangando, part que 0 material soja bombeado para dentro da cagamba, até que esta fique completamente cheia. Aliés 2 essa operagio dé-se mes- mo © nome de bombeamento dc car ga. De maneira geral, as descargas de- vem ser feitas, sempre que possivel, também em declive para aproveitamen- to da agio da gravidade na expulsto do material. Os solos muito duros formados de rochas fragmentirias ou em decompo- sigfo, estratificadas, arenitos, lateritas ete., que oferecem resistencia & rasp gem, devem ser afrouxados ov dilac fades previamente, mediante escarif- cayio por meio’ de escarificadores montados na trazeira de tratores, cujo espagamento dos denies e sua eaiagem devem ser cuidadosamente feitos de aacordo com as resisténcias encontradas. 'Na construgdo de estradas os cortes devem ser executados eonforme ilustra | TERRAPLENAGEMMECANIZADA 79 A CUNZOLO ESTA APENAS COMEMORANDO MAIS UM ANIVERSARIO! Porém, para nos da CUNZOLO este Aniversario é especial, so Dez Anos, que significam milhares de horas de trabalho, em que nossas maquinas estiveram ajudando a construir; Refinarias - Oleodutos - Petroquimicas Etc.; enfim tornar 0 nosso Pais a grande realidade que ele 0 6, pois somos uma empresa 100% Nacional Neste ensejo, queremos esternar a todas Construtoras - Empreiteiras, Montadoras, Fornecedores e Amigos os nossas agradecimentos pela confianga em nossa Empresa durante estes anos, e a certeza de que tudo faremos para té-los conosco por muitos e muitos anos. Alugamos escavadeiras e Guindastes hidréulicos Guindastes - auto propelida ou sobre caminhao por qualquer periodo, para todo 0 territério nacional até 50 toneladas métricas 196710197 ANOS Escavadeiras sobre pneus e esteiras Poclain & Bantam com retro ou Clamshell CUNZOLO & IRMAOLTDA. Rua Santa Albina, 311 - Vila Sonia | Fones: 211-8351, S. Paulo - CEP 05518. 4 figura 18. Os taludes sio feitos em degravs, pelas proprias miguinas que executam a escavagdo. A altura ea pli taforma dos degraus devem, guardar, entre si, a mesma relagio do talude | projetado. E, assim, para um talude | de Tc, por exemplo, a plataforma do | degrau deve (er a mesma medida da al- tur. Para trés raspagens consecutivas de 20 em do ealagem, por exemplo, 0 | foperador iniciaré 0 corte seguinte a 60 | com da link do talude. A motonivela- | ‘dora fard o perfilamento.e regulatizagio | para definir o parimetro dos taludes | | de corte de acordo.com o projeto (Fig. 18). No deve haver preocupagio de deixar os taludes de corte com superti- ie totalmente plaina. E preferivel até deixar certos sulcos nas paredes dos ta Judes para futuramente ser feito 0 plantio de grama ou outra planta qual- quer de cobertura para proteger da erosto, Na execugio dos cortes & ne- cessirio recomendar aos operadores o | Figura 18° 19 cuidado que dever ter no sentido de manter a plataforma sempre um pouco | operagdes de uma escavo-transportado- | Em escalas apropriadas, representam-se abaulada com eaimento para os pés | 18, mostrando um estirso de carga e | as distincias nat ordenadas © os tem- os taludes, conforme se ¥é, na figura | outro de descarga, uma distincia mé- | pos nas abicissas, Os ciclos de operacio 19. Nos aterros, figura 20, 0 operador | dia de transporte (x) © duas. voltas: | dessas miquinas podem ser simples, procederd de mancira inversa, isto é, | uma delas, para entrar em carga ea | como o que acabamos de nos referir, Mnantendo a plataforma em concavi: | outta para pegar o caminho de reior | ou duplos, como os das flguras 21 ¢ dade. nno depois da descarga. A sua represen- | 22. Na figura 21, vemos 0 desmonie de ‘A figura 11, por exemplo (CP. n9 | tapdo diagramitica € a da figura 13, is 7), representa um ciclo simples de | to€ade um “disgrama espago-tempo” (A[pneumaric €o. Na era da industria nacional pecas para rompedores e perfuratrizes de todas as marcas ENGATES RAPIDOS ee tl rw a om slcictead eo T + pa a inate: \ eee ty TATE! eect ae um coite intercalado entre dois ater ros. No sentido CA, a distancia média de tcansporte & (x,)'¢ no sentido CA, € (x). O conte (C) deverd fomecer ter fa, fanto para 0 aterro Ay como para © aterro “Az, em volumes iguais a 5.000 m° | | Na figura 22 vemos um atorro inter: calado entie dois cortes. Neste caso, 08 cortes (C,) ¢ (C2), devem fornecer terra para o aterso (A), Em qualquer das duas_situagdes figuradas, basta um cuidadoso exe me des eiclos de operagio das mia fs para que mos Seja sugerids a ado- eGo do ciclo duplo para obtermos uma Economia de tempo e, em conseqiém- fda, maior produgo ‘na unidade de tempo ¢, pottanto, maiores lucros. Com efeiio, tanto num, como noutro 0, evonomizaremos duas voltas, 0 que representard economia de tempo Bem ‘signficativa, além de propiciar tmalor velocidade das -méquinas em transporte. Isto se obtém através do empuxo auxiliar do trator emputrador, na salda do esto de carga, 0 que Permitiri ans seus operadores, engre harem de infeio, uma marcha de maior velocidade Para melhor fixarmos 0 raciovinio, vamos exemplificar, supondo que as miquinas escavo-transportadoras em- pregadas no desmonte do corte inter falado por dois aterros, Ay ¢ A (lig. 21), Sejam as do tipo que uilizarmos CREMALHEIRAS are gu ge Ny Hie" Bla et e a ifovs Linnjtjckeen Aroma iy. sano we maguin 6 lel UMIOES PARA MANQUEIRA tehtaaomn ce i i ‘AugDom Farcisco de Souta 203 Cop O00 «8 Pa ele ES8-0788, iB O52) end Tolege Pneutoo! 80 CONSTRUCAO PESADA — JULHO77 a Figura 22 | fem exemplos anteriores. Isto &, mo- | Na disténcia x, =35 dam seria, por fo-serapers com poténcia de 320 LP | tanto: : na motriz ¢ de capacidade RN de 18 m*, podendo desenvolver velocids- Vi = des de até 40 kin/h servidas, na carga, * por pusher de 318 HP (CP. 9 77} De um modo geral, como vimos Gap. VI, 3). Vamos admitir que as mie | (fsrmuta 45) gquinas desenvolvam a3 mesmas veloc dades médias de 15 km/h com carga T e de 32 km/h sem carga. Suponhamos (que O material a escavar seja a terra co- hum (y =0,95) e que a eicigncia-tem po seja de 45 min em cada hora, ou se 75, ou ainda: x, = 40 dam 35 damn ‘Vejamos em primeiro lugar a hipo- tese do ataque mediante cicios simples cconforme se ¥é na figura 21 Na distincié x, =40 dam, teriamos (formula 43): 60.7. oto6xch + by EntZo, adotando para o tempo fixe. um yalor médio to = 1,3 min, result Fla, para a distincia x, 1 <1a+06x40¢ =3,65 min 60x 180,95x0,75 : |e para a distincia xy 0,6 x 35 x 0.0978 = TERRAPLENAGEL SAECAN 2855 4 ESPECIALIZADA EM OBRAS DE Grasanem Aterro hiduico ‘Gesvacager Emissirioe eutrarinot ‘QBRAS JA REALIZADAS NO BRASIL ‘@ Drayagorn do canal de seste0 Soncin de evolugio do termina! da Semarco ‘em Ponta Ubu (eS) f Dragigem do Porte do Rio Grande (RS! © Dragagm do Foro de Paranaaua (PR) (© Dragagem do canal de acesso a0 terminal Ga "Minerardee Grasleiras Heunias™ IMR) no baie de tha Grande (RA) ATERROS HIDRAULICOS 19 Pateo de estoragem do Terminal do “MineracGas Grasliras eunidas” IMBR} na liha Guaibo aa Bala dda tha Grane (Rb ine artical erm mar aberta do Terminal slineiro do Rio Grande do Nocte [Termvaa) em Areia Brance (NI HOLMA DO BRASIL DRAGAGENS LTDA, OMS Ne pe ae Thrs yO ee ena | soomne eer att WEISE Vendas, Instalaces. Manutengao © Assisténci — NOSSO TRABALHO — PESADO | TERRAPLENAGEM \ PAVIMENTAGAO | | CONSTRUCAD CiviL MONTAGENS INDUSTRIAIS | ‘ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS | « PESADOS | £1 CONSTRUMAQ | % FRUMAQ TERRAPLENAGEM E i BUR GANPONESA 22 1 Rees iiseno | 1s ean soDRE ENGENHARIA S.C. LTDA. = PROJETOS DE CONCRETO ARMADO, = OBRAS INDUSTRIAIS = PRE-MOLDADOS ZEDIFICAGOES & OBRAS DE ARTES EESTAGOES DE TRATAMENTO E ELEVATORIAS = OBRAS DE SANEAMENTO = TORRES ELEVADAS ‘av, Santo Amaro, 537 s/8 Cop 04805 ones: 40-4801 © 543-0507 Figoraz Dai, a produgo horiria, por niqui pa, na distancia x, ~ 40 dam seria = 2108 m3 /hora ena distincia x, =35 dam: 229.7 m? fhora Nos dois ciclos simples teriamos, enti, por hora: 210,8 + 29,7 =440,5 sm /hot. Vejamos, finalmente, a hipotese de tum ciclo duplo em lugar dos dois ci- clos. simples, eliminando, assim, 0 tempo consumido em duas voltas. Ad- Initemos, a-eliminag7o, em cada vol fa, de uma frago de tempo igual 1125 min, isto 6, un valor médio en ‘0,10 0,15 min, comumente 24> tados, Entdo: 1 v _ Inxs t82) (3,650,133) 709.5 | \ Vingss #2) ~ 4569 m3 hora A operagiio em dois ciclos simples daria, conforme visnos, uma produ hhordria de: 210,8 + 229.7 = 440.5 m* hora. 82 Em ciclo duplo, teriamos, portanto, | um acréscimo de produgto de 16,4 m? por niiquina e por hora; isto é wma hhoriria de cerca de 3,72% Insior. Um $6. pusher seria suficiente | para atender, fant na operaggo em | Gois ciclos simples como na operagdo fem um Ginico ciclo duplo, operando em ‘gue-rag. Com efeito, admitin- Hose tempo médio de 0,65 min para carga, 0 tempo do ciclo do pusher | seria | pros P= 1,4 x 0,6540,25 = 1,16 min Entio, na distincia x, = 40 dam, | teriamos: Ai 345. = 3,15 maquinas aproximadamente 3 méquinas & na distancia x2 ~ 35 dam, terfamos: Ts 335 T "116 aproximadamente 3 maquinas 0 | 3S + 2,89 = 6,04, isto 6 6 mi | quinas aproximadamente, Em ciclo duplo seria = 2,89 méquinas 3825-4322 vr 116 58200 6 miquinas por exeesso. | Bm se tratando, porém, da segunda hipotese, isto é, 0 desmonte de dois ccortes intercalando um aterto (fig. 22), haveri sempre a necessidade de dois tratores empurtadores: um, para carga | no corte C,, outro, para carga no cor Ca. As teenicas de operagio dos tr CONSTRUCAO PESADA ~ JULHO/7? tores empurradores deve variar de aeordo com as condigdes oferecidas pela obra, Pode-se adotar, conforme o enchimento da cagamba; com isto, rs: | ¢ Um tnico opersdorno trator diantei- fabelece-se 0 equilibrio no ciclo’ das | 10 comanda as duas maquinas, disper foperagdes das oultras miquinas o que € | sando, portanto, 0 cuidado constante Peeo, qualquer uma das irés maneiras | de capital importincia de coordenagdo nevessirio quando sto. Ge operat, como € mostrado na figw | No cartegamento por empuxo, de | duas'méquinas trabalhando |solada 3. modo geral, as unidades empustadoras | mente, propiciando menos fadiga e No caso do oxomplo, a tgenica mais | devem ter poténcia igual ou maior do | mais economia de mio-de-obra, gracas inden eae do Chg, 23B) ou ada | que a da motriz das unidades esce- | go sistema automatico aperfeigoado foperagdo em igue-zag, nfo 6 para | vo-transportadoras para que 0 tempo | que possui o arranjo, seer iclos simples como para um tn | de carga figue compreendido entre 0,5 | As condigfes de ataque mostradas dot co duplo’ Na hipotese de serem | © 0,7 min. Em determinadas circuns- | ma figura 22, se tornam particularmen- Smpregudos dois tratoresempurradores | tincias ¢ em certas condiyGes de trabs | te vantajosas para o emprego de unica caereeonte do corte C. (fie. 21), em | Iho pesado, conveniente se faz empre- | desescavo-transportadoras aulocarregs- dois cielos simples, dotarse-a, por ser | gar dois pusher traballiando em | veis de dupla motorizagdo para o tra mais yantajosa, a operaydo em langa- | tandem, balho em push-pull, sobretudo no ¢aso deita (fig. 230), ‘A. Caterpillar Trator Co., de Peo- | de um aterro entre dois cortes, onde a ‘Na ceeragdo em cadcia (fig. 234), | sia, Illinois, langou Iti alguns anos o | carga feita pelos métodos convencio- dove so adotada no caso da fica de | primciro irvanjo de dois tratores | nais exigiia dois pushers; um em cada targa oferecer condigGes de amplitude | CAT.D9-G acoplados em tandem para | corte, pelo menos. O sistema de car para manobras, De qualquer forma, ca | operagdes de empuxo, possibilitando a | regimento denominado push-pull con- Be ao condutor da obra devecminar a | ulizaeao instantanea e total da poten ‘em linhas gerais, no emprego de Héeniea a ser edotada, tendo sempre | cia disponivel dessas duas maquinas | duas’ méquinas escavo-transportadoras Gin vista maior rapidez na carga das | (2 X 385 H.P = 770 ILP) nas opera | de dupla motorizagio que se ajudam tinidades eseavo-transportadoras. Cos a. Dentie as vantagens do | mutuamente nas operagoes de carga, tumase dizer que um bom feitor na | arranjo, podemos enumerat dispensando, portanto, 0 emprego Srea de carga equivale a mais umami- | a Ad entrar em contacto com osere- | do trator empurrador. A operagio guina trabslhando. per, 100% da poténeia dos dois tatores | push-pull pode ser descrita da seguin ‘Quando ocorrer um desequilibrio | € imediatamente utilizads no empuxo; | te maneira: as duas maquinas esea- no ciclo de operagdes. das muiquinas, | h Maiores velocidades de retomo, s0- | vo-transportadoras, alguns segundos Geasionando espera de ume delas nia | bretudo em terrenos ietezulares, gragas | antes da operagao de carga, se ajustam frea de carga, deve-se despachar ime- | 20 dispositivo de transferéncias de peso | ou se acoplam por meio de um conjun- diatamente aguela que estiver em car- | existente no acoplamento, destinado a | to de bloco de empuxo ¢ engate prem a, embora ngo se tenhia completado o | absorver choques dedor. Em seguida, a miquina traseira, 83 EN a i TN Mats ay Ecabe acada um de nés, ‘odesafio historico e corisciente i eee ge cs ' ( CVn rete tecreeliscs ree eee acu) pe pee anes Been Res Pirie oat ed tecnicos e humanos, Pree tne esas es dec: é iSan 3 ae Bert att Mae ou Pee eee err Pein See Representantes nas princpais capttais do Pals. A CADERNO DE TERRAPLENAGEM MECANIZADA NUMERO 4 Tervaplenagem a longas cistancias: estudo analitico do transporte NDIDO DO REGO CHAVES maultor Técnico de Gonsirugso Posada \+ da produgio das | 0 artigo trata maquinas escavo-carregadoras Faz um estudo analitico do | transporte em terraplenagen, | totabelecendo a distancia minima | fo dimensionamento de uma esté inti 9 Sitete relacionado com o dimensto nnaniento das oulras Tom efeito, 0 tempo de carga de uma unidade de transporte e 0 tempo Geeiclo de operagbes da unidade ese $6 Strregadora, estfo entre si como a Wpacidade raza da primeira (capaci Gabe da caixa) para a capacidade %o- shina da cagamba da segunda producto, TDesignando-se, pois, por (te) 0 tm PUGH endéncia que existe ene | po de cargt, por (2) 0 tempo {0 2 ‘as aiversas operagbes que constituem | ciclo da tscavo-carregadora com Ci as diversas operaer movimento deter. | gamba (shovel) de capacitaee, ta a.ciclocomPiste senso eonsierar as | nal (Ce por (C) capaatlae raza da fas fo Petescavame cartogam junta: | unidade de transporte, tense mate com as unidades que exccutam | © transporte a descarga te TAs maquinas destinadas unicamen: te excavagdo e carga si0 a8 constantes dos itens 3 ¢ 4 da nomenclatura pro- posta, ou seja, as escavo-carregadoras e as escavo-clevadoras: (CP. no 76, | Maio de 1977). Na constituigao de, uma equipe for ada por uma unidade eseavorcarTegt fom ¢ unidades de transporte, © pri Gitzo passo deve consists na determi- Mapdo 20 volume ov da vaziio Jo ma Tonal « set entregue no local do ater teri iuaase ae emp, ai do s | Poiler escobter nBo $9 0 tipo e aca. Miade da unidade escavorcartegalora como também © niimero ¢ a capacida- Serta unidades de uansporte, j6 que | 162 Nas obras de tezraplenagem a loneat istanclas para cuja execugZ0 se toma fecessirio '9 emprego de dois tipos de Gnidades — um deles executa sintults Moamente a escavagdo e a carga ¢ CULTO faz 0 transporte ¢ a descarga ~ 6 PIC {iso eatabelecer uma coordenagd9 es | ftita entre as operagces de um ¢ outro tipo de maquina, como tes que sfo de um conjunto partes integran- bisico de : as) {EZA DO MATERIAL Agila caledrea 8 args reno | ‘ei podreulo solos | Tere stiso-arios sbro Jere comm: em boss conde ‘A dro pada, pica | Pada brn titada Terr vegstal com pedtas ©1805 ‘Ara ima peas | L economica para operagao das | inidades, além de dimensionar | uma equipe ideal de terraplenagem para operacao @ longa distancia. | onde (y')€ 0 fator de cargeefetiva da one etal som a ater do | material escavado (tabela 1). | a produgio das unidades escavo-cat- | ropadvas € dada pela sepuinte formula, | em m?[h: S6ODE C50) | Vb = onde (E) 6 a eficiéneta tempo, (77) 9 fator de carga efetiva, (C,) a capack | Gade nominal da cagamba em m? ¢ Go tempo total do ciclo de opere oes da maquina, em segundos, com | Freendendo o tempo gasto para iniciar | Prcorte,enterrar e-encher a cavarnba & gira novamente até a posigfo de int Bier novo empuxo para um nove corte “rates Médio Diffeil Ditieit LONSTRUGAD PESADA~ AGOSTO/T? ‘A formula (50), como se vé, nada mais é sengo uma variante da formul (43) (CP. a9 77, Junho de 1977) aplica, de um modo geral, a todas ‘unidades escavo-carregadoras. ‘A. produgdo das unidades desse ti po depende ainda do angulo de gi10 ¢ da profundidade de corte. ‘Ovangulo de giro ¢ aquele que a mi yuna exvcuta em tomo de i mesma, | Tal ssde 0 levantamento da cagamba c regada até 0 despejo da carga nau Gade de transportes; ¢ a profundidade Gtima de corte € a que corresponds 20 maximo de rendimento, isto é, aquela com que se obiém o maior volume de | ¢ fseavagdo em relagdo 4 forga de empu Xo empregada na eagamba, o¥ melhor, | @ 2 profundidade de corte que perm te encher completamente 1 cagamb: sem esforgo excessivo, TAS, escavorcaregadorss equiped: ‘com eagamba (shovel) 80 designat: fespecificamente de pis mecanicas ow escavadeiras ‘As tabelas 2, 3 ¢ 4 foram comp das das informay6es do Boletim Té rnico nO 3 da Associagao dos Fabrican- tes de Gruas ¢ Pas Mecinicas dos Est dos Unidos (Power Crane and Shovel ‘Association). Elas so o resultado de festudos. © observagtes realizados em Varlas obras pelos técnicos especializa- fos dessa conceituads Associagio constituem uma valiosissims contribul- {¢80 a todos os que se dedicam as obras de terraplenagem. A titulo de exemplo, suponha-se gue uma pé mecinica de 0.765 m° Gi'ja°) de capacidade nominal, possa trabathar com um angulo de giro de ‘900 ¢ uma profundidade de corte igual 1,10 m, em material de desmonte fi Gil, como areia © pedregulho soltes. "Tem-se, entdo, da tabela 1,7'=0,95 | ¢ da rabela 2, t= 18 seg. Sendo a pro- | fundidade de corte prevista igual a | Tu1O m, tense como poreentagem da profundidade dt (abel 3), BAS 0.60, isto 6, 60% que correspond,» fabela 4. a um fator de corregto ig 2091 “Aplicando a formula (30) ver, p deg # tector ns Springs vsoTes edios, jodee fp consderar uma produeio | TERRAPLENAGEM MECANIZADA mente constante ¢, a partir dessa pre ia | missa, a patrulha de caminhdes, de ve se | oes de carga ov de ovtras quaisquer 4 | unidades transportadoras deve ser di mensionada de_modo. a sbsorver o Gar vazio a essa produgdo. Apos ca da ‘cielo completo da escavo-carrege dora, deve haver uma unidade de trans- ports em posico para receber o mate- espejado da_cagamba, evitando perda de tempo ou ociosidade da mi quina Bmbora se trate aqui de terraplens gem 1 longas distancias, onde sto uti Fadas maquinas de pos diferentes, o fda terraplenagem com a sequen tia das operagdes por elas executadas manece inalteravel num tempo to {al (1) composto, como sabe, dos tem- de onde, chamando de (I) a soma dos tempos (tj + ty), da expressio anterior, vom: te=Trttd, ouainds Teste-ta 6) Esta igualdade representa, assim, 0 equilbrio que devera existir entre 0 tempo de transporte propriamente di | to (da e retomo)e os tempos de carga | € descarga para 0 caso de apenas do's Neiculos ou duas méquinas trabalhan do numa distincia qualquer de Wane porte. 'Nessa mesma ordem de ids, vejarse o caso da inclusto, no cicuito, de uma nova unidade. Se (erd, entdo, evidente- va, | pos de carga, de ida em transporte da | mente Earga, de descarga e de retomo a0 pon- tas | to de carga para inicio de novo ciclo. | Ty=2 te— ld jas | Assim € que, no estudo analitico a se- | guir, as formulas dele resultantes sao | Para uma quart unidade incuida intelramente apliciveis 40 dimensions- je | mento tanto de uma patrulha de cami ¢. | nhiGes ou do vag6es de carga como, por exemplo, ao de uma patrulha de || no cireuito, seria: Tr=3to—ta ‘motoserapers. ‘Adotandose, pois, 08 mesmos sim- bbolos até aqui usados chega-se & seguin- te formula: Tatty ttt Nessa igualdade, o tempo de ida (ti) «¢ de retomo (t;), constiiuem os tempos varliveis ou de transporte propriamen- te ditos, isto é, aqueles que tesultam contre as extensdes dos tra jetos de ida e de retommoe as velocida des neles desenvulvidas, ‘Os tempos de carga (tc) de desear da relaga assim scessivamente, até que, de wn fnodo eral, para um niimeto (a) qual: (quer de unidades se teria: Te@-Nte- 6D Temse ai o que se denomina de cequayie de equllibrio dos tempos num sitlo’ de operag6es de terraplenagem. Continuande 0 raciocinio, se se vo tar hipotese de quo so dua unidades crtzo trabalhando. num tajeto qual yer eps deme pea Fa ser vencido pela segunda uni tage enguanto a primeira estiver em ga (lq) sio considerados fixos, confor | carga, Basta que se conhega a veloc: me foi visto anterionmente ¢ nek fo ineluidos, para maior simplicidade do eileulo, os tempos consumidos em Voltas © manobras na exeeugio dessas ra uma efciéncia-tempo, E = 0.75 operagoes. Suponhas, inicialmente, um mini na | moadmissivel de dois veiculos ou duss al | maquines trabalhando sum citcuito qualquer, Como € necessirio equilibrio a. | nas operagées simultineas de carg transporte, descarga ¢ retomo, o temp a (1 dades de: se- | dade média (Vin) obtida nos trajetos | Ge ida com cargi ¢ de retomo sem car- a, chegandose, pois, a ‘mT | ow entzo, por eausa da igualdade (51): | x: (to — td) Vin Esta dltima expressio representa 0 que se pode chamar de distancia crit ca pars a segunda unidade transportar clo de operates a dist Tabla 2 TEMPO TOTAL DO CICLO DAS PAS MECANICAS, EM SEGUNDOS, PARA VARIOS ANGULOS DE GIRO EFICIENCIA DE 100% — PROFUNDIDADE OTIMA DE CORTE — CARGA DAS UNIDADES AO NIVEL DA PA. | capacioane NOMINAL DA -——— - - CACAMBA FACIL MEDIO _ +. =" = 7 aac 3) | | a6 | wo | 2% 24 i | 2 | ie | 6 B 3-4 3) | as | aT | » % ) | ig | | un % | seu) | ty | 18 2 # 147-1 1/2) | 15 9 | 3 3 | taie—aa/) | te | 20 3 > | 1339-7) | ap | | |B | 3 wu-Gia | 8 | | [3s | a Tabela 3 | — PROFUNDIDADE OTIMA DE CORTE —M NOMINAL, Leves marentais DUROSE DACACAMBA SUAVES CORRENTES PEGAJOSOS ‘wa aa) m M ™, | o, 87 —( 3/8) 0,382 -( 1/2) 4 } 1447 —(1 1/2) 3.26 3,72 | lyn -2 12 Finalmente, desta equagio se tira © niimeto (n) de unidades transports ddoras a serem empregadas num percur- so total (Xp) qualquer. Com efeito, de pois das simplificagoes algébricas’ne- cessirias, explicitase (n) tense Am etl (4) A velocidade média_no circuito (Vm) sesulla, como se sabe, do quo- iettte da soma dos trajetos pela soma dos tempos eles consumidos. Assim € que: Xi +X Vin = (55) tt onde (Xi) € (Xp) sio, respectivamente, os trajetos de ida e de retomo, cuja so- maé igual a (Xn). Por outto lado, sabesse ainda que: Xi X INFLUENCIA DA PROFUNDIDADE DE CORTE E ANGULO DE GIRO NO RENDIMENTO DAS PAS MECANICAS. ANGULO bE Gino | vi sendo (Vj) (Vp), respectivamente, as Nelocidadss desenvolvidas no pereurso de ida com carga e de retomo sem car. ‘. Substituindo em (55) resulta Vn ait X56) Xr Bhs abe Vio Vr No easo do percurso de ida ser igual (ou praticamente igual) ao percutso de retomo, tense (37) vr CONSTRUGAO PESADA ~ AGOSTO/7 "TT namero de miquinas ou de veiculos que se pode empregar num cireuito de joperagdes de torraplonagem ¢ inversa mente proporcional 2 velocidade mé da que. essas mesmas maquinas on vek culos podem desenvolver nos trajetos e idiae de retomno. Isto significa que a fransitabilidade oferocida polos tcaje tos de ida e de retomo nfo s0 cons trai fator importantssimo ée prod | sfo, como ainda representa elemento bastante ponderavel na reducio do in- | sestimento em maquinas, Hi ainda a considerar um outro aspecto do problema: 0 que diz respei to ao acréscimo de inais unidades & medida que o movimento de terras ade ‘quire certo avancamento. Haver’, co mio € Sbvio, aumentos sucessives no percurso (Xn) de transporte, a partir | dos quais se'terd de acrescentar ou ine | twoduzir sempre uma nova unidade a fim de manter a continuidade da vazio | de material a ser entregue no texto. Podese chamar de alongamentos cri- | ticos esses aumentos sucessivos no per curso (Xq), quando eles atingirem um valor que justifique a introdugio de mais uma Unidade no circuito de ope- ragées. Fécil € compreender que tais alongamentos devem ser teoricamente constantes para méquinas da mesma | expécie € capacidade ¢ que desenvol: ‘vam sempre a mesma volocidade media ‘operacional (Vin). De modo getal, portanto, designan- do por (As), (Aa), (As) (an) A equacdo ($4) nos mostra que 0 | esses alongamentos criticos, deve-se ter: Os indices (2, 3,4, 5... ..n) repre: sentam o numero de maquinas ou vei culos em operagao, Por fim, se avangamenio chamar de (4x) 0 ‘itico da distancia de transporte (x), em conseqicneia dos do alongamentos percurso (Xn), temsse Ax (9) Conforme foi visto antes, hé uma correlagdo entre a capacidade trans portadora ea capacidade da cagamba 4a pa mecdnica (f6rmula 49). Conclu | se, por ser evidente, que a capucidade ds unidade transportadora deve ser tum mdltiplo da capacidade da cagam- ba, até porque ndo seria aceitavel, do ponto de vista da racionalizapo, que esta executasse um ciclo completo de operapdes para descarreyar, suponha- se, meia carga ou um quarto de carga apenas para Completar 6 volume de um | caminhgo. ‘Segundo os fabricantes, a capacida- de nominal da cagamba (ou shovel )e a capacidade ds caixa da untdade de transporte devem guardar entre si uma solago de 1:4 ou 1. Em consequéncia disso, chegs-se ainda a conchisfo de que, para unida des transportadoras com capacidade igual a4 vezes a capacidade nominal da cagamba, por exemple, o tempo de carga deve ser igual a 4 vezes o tempo total do ciclo de operagdes, | Dimensionamento da frota | As unidades transportadoras de ca pacidade muito pequena em relagao & JL Fig. 1 — Unidede esceve-carregod | postas por vefeulos bem dimensions dos em relagio a capacidade da unida- de escavo-carregadora. Em frotas bem dimensionadws, & de boa técnica manter uma unidade de reserva para cada 5 que estejam em ‘operago, Deve-se ter em vista, sobre tudo, que qualquer perturbagao no sin- cronismo das operagées de uma patru- tha de unidades de transporte, motive da pela interferéncia entre veiculos, pelss dificuldades de_manobras, por deficiéncia dos caminhes de servigo ou | por desarranjo em uma ou mais unida- des, pode resultar em prejuizos vulto- | sos para toda a equipe, prineipalmente os de ordem financeira. A presenga, a0 longo do percurso, de um bom feitor gu chefs de equpe & sempre recomen- Do estudo analitico que se acaba de fazer, verifica-se que, para se obter © equilibrio dos tempos em terraplena- gem, se toma necessirio dispor, no m= nimo, de duas unidades transportado- ras em operagio. Isto leva, ainda, a concluir por uma distancia minima econdmica, Com efeito, o tempo 1o- tal de transporte (T'), tem por expres: Jo, nesse caso, conforme a formu A Eopectinds us oeevbe ser fuee |e Ay de outros, os seguintes inconvenientes: ot ‘Necesidade dem malor nomere | T, = te — s so nataie pa tae es | | produido pla pé mecca, racist | ‘= Complagbes no sneronismo que | PO" fi dove existirentre as unidades que ese | 7, -X._ ha | vam e carregam e as unidades transpor- | Vm Vm | 4 tidons eeplcayes ess eas | Avista disso, conclui-se que: ee ain ee - 2 ; i | sian Sy, roe geet I, depts Sx ampticazs ayenee 2 22" Stina stoisoeeredic Unidad® escavetaropador tas coe 3 | thé certos inconvenientes, sobretudo afe= Vm b= Ym st 8) | cede denonne inp dear | in (60) ests ane | 2.4 paralagan de ume Unigede de aw | Bindi etn aor ce | JytAs= Ay =....=Aq=Vin ste =| Sequllibro em toda a equipe e uma | Dimensionamento da equipe | Feduggo perentul conieravel na ava | de terraplenagem acastane, Capatidade de uansporte. Ese incon | "Pan bathe preenso do gue Yeniente € bem menor em frotas com: | foi dito, ¢ considerandose a equipe 165 TERRAPLENAGEM MECANIZADA concorrencias oublicas ESTANDO CONOSCO, VOCE RECE. BERA 2 VEZES POR SEMANA A RE. VISTA RCC-DIP COM TODAS As CONCORRENCIAS PUBLICAS NACIO- NAIS E INTERNACIONAIS, QUE SAEM DIARIAMENTE, ALEM DOS RESUL- TADOS FINAIS, TABELAS, INDICES DE REAJUSTAMENTO DE PREGOS, CONTRATOS ASSINADOS, ETC. HA @ ANOS FAZEMOS 1830, PARA APROXIMADAMENTE 4.800 EMPRE- SAS. DEIXE NOS TRABALHARMOS POR VOCE TAMBEM, Voce SO IRA GANHAR. FAGANOS UMA CONSULTA, SEM COMPROMISSO. KNOW-HOW Publicagoes © Represen tages Ltda. ‘Tels : 220-3240 e 221-7648 CEP 01223 - R. Marqués de ini, 71 So Paulo — SP. como formada por uma unidade es eavorcarregidora ® unidades transpor tadoras, vale a pena examinar tm e so pri 19—A construggo de base estabi- lizada para um trecho de 20 km de de- terminada rodovia exige a remocio de uma camada de 25 em do solo existen- te no local, numa largura de 8 m da plataforma e sua substituigdo por solo do tipo AZ importado de uma dis tincia de 4.000 m do inicio do trecho a ser estabilizado sondo que, dessa distaneia, 2.500 m serio pereorridos em rodovia asfaltada e os 1.500 m res tantes em caminho de servigo cujas condigées de transitabilidade sao con- sideradas precérias, 29 — Feita uma inspeeto prévia das condigoes da jazida e dos percursos a serem feitos. polas unidades de trans porte, constatouse que: 2) —A jazida posse volume suficien te de material para estabilizagdo de to- do o trecho e sua frente de ataque bras ficeis de equipamento de ataque frontal, bem como entrada e saida dos veiculos de transporte. b)~No percurso de’ ida com carga, consoante dados cronométricos, cami hoes basculantes poderdo desenvolver as seguintes velocidades: no irecho do eaminho, 20 km/h ov 333 m/min e, ho trecho asfaltado, SO’ km ow 833 m/min. No percurso de volta sem car 2, 03 caminhioes poderao deseuvolver, na’ rodovia asfaltada, 60 kmjh ot 1.000 m/min e, no caminho de servigo, 30 km/h ou $00 m/min, 39 A equipe que dove operar a estabilizacao do trecho foi dimensio- pessura de 25 em depois de compacta. da e na largura de 8 m. Para que essa cequipe possa cumprir satisfatorismente sua lare¥a, € necessirio fornecerihe vo- lume horirio de 140m do material medido na jazida, cujo fator de carga efetiva, trai da fabela 1, € 0,90. Pelas condigoes ai estipuladas sa bese qual o volume de material a ser entregue no local da estabilizagtéo na unidade de tempo; entgo, © puimeivo asso sera dinmensionar a unidade esca- vorcarregadora eapaz de fornecer a va 2 hordria de 140 m* de solo A2-4 da ida escolhida. Pingo, da formula (50) tires: Vat 3600 Ey eG Pela natureza do material a ser esc vado © um ligeiro exame dos valores constantes da faiela 2, povle-se adotar | © = 25 seg como valor intermediario para o tempo do cielo de uma 166 live de obsticulos, pernitindo mano- | nada para produzi 420 mjh, com es | cinica, cortespondente a um angulo de giro entre 90 © 1350, Da tabela 1, ti Fase para_o fator de carga efetiva "= 0,90. Temse, pois, para E (© que corresponde, por excesso, a uma pa mecdnica de 2}! ou 1.529 m>. Para o transporte, vilizase cami hoes basculantes de’ descarga trascira com capacidade de 8 j? (6,12 m!), ov seja, 4 vezes a capacidade nominal da cagamba da unidade escuvo-carrega- dora. © tempo de carga dessas unidades seri, de acordo com a formula (49): 6,12" 25 {, est | toe tct = 111 18 CNPC, 09% 1529 ie ou us J te = S = 55 min, 0 ‘A esse tempo divest. acrescentat ‘mais 0,6 minutos para manobras do ce minkifo no ponto de carge, espera ete de onde, finalmente, chegase @ te = 245 m | "Para caminhoes basculantes dessa | expécie, a descarga se faz quase instan- mmeaunente; todavia, considerando as condigdes peculiares da descarga em leiras e mals ax manobras necessérias no local de aplicagdo ete, pode-e a mitir para descarga, 0,5 ‘min. Entao tg =0.5 min, de onde um tempo fixe igual @ cerca de 3 minutos, isto 6: tolg=2,45+0,5=2,95 ou aprox. | 3,0 min, A formula (54) nos dé 0 nimero | (@) de unidades transportadoras para dar yazso ap volume produzido pela pa | mecanica, ou seja: + tel 1° Gin a) Nesta equugio, X, 1,500) ~ 8.000 m. Substituindo, entdo os valores jg conhecidos, tem'se 2x=2(2.500% Como o percurso de ida é igual ao de volta ou (Xj = X;), tense, formu 1a (38): Por outro lado, sabe-se que a veloci- dade média na ida sers: _ 1.500 + 2.500 1.500 | 2.500 333 «833 i 533 m/min, @, no retomo: 2.500 + 1.500 A = 727.2 mf 2.500 | 1.500 ott. 1.000 "500 Dai, substituindo, na formula (58), | tem-se para a velocidade média no cir cuito: 2 Yin =———— = 606 m/min. 333. 7272 Entdo, © ntimero (n) de unidades transportadoras para dar vazi0 20 vo. 3.2653 + 1.20=6,59 ou 7 unid 606) des por excesso. © tempo total do ciclo de oper goes das unidades transportadoras po- de ser expresso por: T Xn + te th Vo 4 | 7 EO 2,5 +05 = 16,15 min, | Fig 2~ Undiade esenvoelovadorae TERRAPLANAGEM MEGANIZADA, Na hipotese de se manter ainda constante a velocidade de 606 m/min, 2 inclusao da 92 unidade devera ocor ines hee ais Dai, o ntimero de viagens por cae rminhio € por hora sera: A capacidade total de transporte de y= 4 782 +782, =5 484, aro toda frota seri, portanto, de | | ¢ assim por diante, sempre mantendo Inesma Vaio de material a ser entee- ue & equipe de estabilizagto. ie Havendo modificaggo na velocidade ou seja, um volume 11,3596 maior do | média desenvolvida no circuito de ope- que © requerido pela equipe de estabi- | ragoes basta cortigit o valor de (Vm) oun. N=6,12X7%3,64 = #55,9 m' fh itzagfo, que & de 140m! com o aux io da formula (58) Por outro lado, a produgso da pi | fnure ax maquinas de terraplenagem mmecnica ser (Fomuld 30) aus execotam perms do tenons *3BtibaT SoU, SUI S29 © carga, acscavorslovadora, ou elevating — grader €, sein davida, das que apresene 38 {am maior produgio, A sua eficigneis, Aye adh pporém, esti, como no caso das esos eA ars, ene ligada 3 agdo ee ou soja, 4.7% menor do que a cxpaci- | unidades de transporte. Por ser méqu- dado da frota de caminhoes | na de grande produezo que depende de Pela propria natureza da obra, have- | outras unidades, a escavo-levadora i avangamentos da distancia do trans- | exige rigoroso e’ permanente controle porte que devem ser previstosa fim de | t8enico. SG rebocadas por tatores se poder incluir mais unidades, de mo- | de esteira e constituidas em linhas ge doa assegurar sempre a mesma vazSo | rais, de uma barra de atrclagem, fren- de material te ou boca de ataque, estruttra de Supondo que 2 volocidade média de | montagem, ponte de decarga munida 606 m/min se mantenha vonstante, o | de estelra ransportadora, motor, apa alongamento critico do percurso sera, | relhos de’ manobras da ponte, sistema dle aeordo com a formula (59): de comandos ¢ suporte de cats sobre estcirs An = Vin «te 606.8 S=14847m. | A boca de atague € munida de lé mina horizontal cortante, semelhante Em conseqineia, © avangamento | # Hmina de um scraper e de laminas exitico da distincia (x) de transporte | ¥rticais em forma de bico de arado, (fonnula 60) sera | Acstcira tansportadora é acionada pe 7 aes | To motor de méquina, montado na par ‘m-4 7 say asm, | te sperior sobre 0 suporte © pode age =742.35m™, | moverse com velocidades de 150 a 180 m_ (S00 » 600 pés) por minuto, Armedida que a maquina avanga pa ra frente, a8 laminas de corte que’ se cravam no solo fomecem 4 esteita um caudal constante de terra, que € despe- jada na parte superior di ponte, pela boca de descarga, Todo o comando da maquina é exe- 742 m. aprox. | cutado pelo proprio operador do tra 4 partir do qual dove-se incluir mais uma unidade, a fim de que seja manti- da a mesma vazdo de 155.9 m3 /h Entzo, «8? unidade transportade- 1 seta incluida quando: x =4.000 +7. 167 a el GRAFICO 00 NUMERO DE UNIDADES DE TRANSPORTE EM FUNCAO 00 AVANGAMENTO DAS OBRAS DE PAVINENTACAO iaaT7m3) (vasio wont 1129 VELOCIDADES MEDIAS EM Km /nora NOMERO DE UNIDADES DE TRANSPORTE C/APECIDADE DE 3 p25 ni sz. 1 tor, desde a calagem ou inclinagio la teral da lamina em Angulo, até as ve- locidades da esteira (ransportadora © os movimentos da ponte ‘A escavorlevadora pode tcabalhar em qualquer material, desde 2 aria solta até a argila, uma vez que o ter reno a ser trabalhado ndo contenha tocos, pedras ou raizes que Ihe pos sam danificar ov dificultar as opers goes. Uma miquina dessa espécie © os primeiros tipos que surgiram, com esteira de 1,37 m de largura, em cor te de raspagem de 61 cm de profun. idade e largura de 2,90 m, pode pro- duit, com velocidade normal, uma vazio de cerca de 600 m° por hora, podendo carregar folgadamente um va go de carga de 12m? em 45 a 50 segundos. ‘0 emprego da escavoelevadora no Brasil data de dezembro de 1934 168 NOMERO TEGRICO CE UNIDADES ~ NUMERO PRATICO DE UNIDAES —————— = = avancamentos Ax quando a IFOCS fez incorporar & sua primeira equipe de maguinas, no Nor deste, uma unidade desse tipo, desti nada’ construgo de aterros elevados da rede rodovisia da segito, As escavoelevadoris so devem ser | ‘empregadas em grandes estirdes de cor | te para evitar as freqientes manobras sempre prejudiciais ao ritmo dos tra balhos. © dimensionamento da equipe se resume 30 dimensionamento da frota de unidades transportadoras, com 0 cemprego da formula (54). Uma outra maquina dessa catego ria e bem mais aperfeicoada 6 a ese: voelevadors munida de rodas escava- deiras (well-loader) que trabalha com | | Sesteiras e eseava conta de 1.300 m3/h, | | deixando cortes perfeitamente verti | cus de 4m de altura com um nico | | operador. Tanto a elevating grader como a wellloader sfo méquinas que exigem ‘igoroso contsole técnica, Os veiculos de transporte sto colocados em fila 20 lado das miquinas © podem ser de qualquer capacidade, movimentando-se lentamente acompanhando 0 desloca- mento da méquina, de maneira a estar sempre uma unidade debaixo da boca de descarga, 0 grafico da figura 3 foi labore do para uma obra de pavimentapzo se- melhante & do exempio dado. Nele se encontram os avangamentos critices (dx) calculados em funggo dos au. mentos dos percursos © das variagées da velocidade média no circuito pela melitoria das condigdes de rolamento nos percursos de ida e de volta, resul. tantes da entrega a0 tréfego dos tre hos cuja pavimentaglo ia sendo eoneluida. ’ ‘CONSTRUGAO PESADA ~ AGOSTOM?) | CADERNO DE TERRAPLENAGEM MECANIZADA NUMERO 5: Compactacdo ¢ unidades compactadoras, manutengao de estradas, acabamento de plataformas e perfilamento de. taludes O presente artigo, continuagao de uma série sobre a técnica ¢ 0 ‘aproveitamento racional da terraplenagem mecanizada, aborda de forma bastante diditica as diversas formas de compactacao e os varios tipos de Compactarao e unidades mpactadoras A estabilidade de um aterro no s6 depende da firmeza da base sobre {qual ele foi construido como também da resisténcia a0 cisalhamento ofere- ida pelos solos que o compoem. A resisténcia de um solo ao cisalhamen- to 6 caracterizada pelo seu coeficien- te de atrito interno e pelo seu grau de coesfo. Essas duas caracteristicas de- pendem, por sua vez, da porcentagem. de vazios existentes e também da ‘quantidade de agua contida nesses vazios. Quanto maior for a porcen: tagem de vazios, menos cstével seri 0 solo quando sujeito a acgo da umi- dade, O conhecimento prévio das den Sidade dos solos que devem servir par ta 8 construgio dos aterros, face as cargas 4 que esses aterros téin de ser submetidos, indica os métodos ¢ os cuidados a adotar pars 0 seu adenss. mento pela compactagZo, isto é, aden- 72 equipamentos utilizados. principalmente 0s rolos | “‘pés-de-carneiro’’, apresentando os respectivos calculos de energia | de compactagao, velocidade operacional, eficiénvia-tempo ete. Da mesma forma, analisa @ perfeita utilicagao das maquinas ANDIDO DO REGO CHAVES CGonsultor Tecnico de Construp io Pesada samento pelos métodos mecénicos de compressdo, A densificagao feita pelos processos mecinicos de_compressso | exige certo grau de umidade que de- pende da constituigio dos. proprios Solos edo peso que lies é aplicado Solo, em. determinadas condigdes de cearga, exige-se timo grav de umida Ge para obter © maximo de densift cagdo. Esse gral, para os solos mais Comuns, varia de’ 10 a 20%, em volu- me. Tolavia, isto depende ainda do teor de umidade propria, Compactacdes especiais Em certas obras de terra, tais co mmo as que se destinant a pistes de ater fisagem. de seronaves pesadas, sujet {as portanto a fortes impactos, bar- ragens etc, so exigidos cuidados es pecials para a construgdo de aterros Eompactados. Em. muitos casos, se | Tome até nevessaria a instalaydo, no por unidade de superficie. E, para cada | motoniveladoras, na manutengio dos caminhos de servigo, ‘acabamento de plataformas © perfilamento de taludes, fazendo comparagoes mateméticas com 0 trabalho desenvolvido de forma dracal. local das obras, de um pequeno la- boratério de campo pura os ensaios fe controle permanentes da compacts: 40, cujos métodos a adotar sfo encon- trados nos compéndios especializados, Na figura 1, apresentamos as curvas tipieas peso especifico-umidade os curvas densidade-umidade so estabele- cidas em laboratério para os diver | 3 pie de sto, conforms se v2 ns | fieura’ 2. Vese, por exemplo, que a densidade obtids varia com o tipo de Solo, atingindo 0 seu maximo nos so- Jos A-1, dai decrescendo para atingir o minim nos solos A'S, A‘6 e A-7. Os dados constantes mas figuras 1 € 2 fo- ram compilados de um folheto publi. | cado pela CONSPAVI, em 1950 e por ela disteibusdo entre” os engenhelros de terraplenagem e pavimentagao. Mui. to se tem dito e discutido a respeito de téenicas de compactago © de md | quinas apropriadas para a execugdo | desse trabalho; todavia, as. conclu CONSTAUGAO PESADA ~ SETEMBRO/T? | ses nem sempre se revestem de expi- | rito pritico, sobretudo no que tange ‘aos métodos de ensaio, sempre demo- rados © que, na maioria dos casos, pela falta de rapidez na obtencdo dos fesultados, retardam o andamento dos | trabalhos ‘de terraplenagem resultan- do, portanto, no aeréscimo do custo da'unidade de obra, sem falar no an- mento de despesa com maosde-obra especislizada ete medicao da umidade Tid cerca de quinze ou vinte anos, | foi desenvolvido em Michigan, nos Estados. Unidos, um aparelho nuclear destinado 2 medir, de forma expedita Aparelho nuclear para | e com rapidez, a densidade e contet- | | ode umidade dos solos durante a compactago de aterros. O instramen fo oferece a vantagem de nB0 necess- | tar oe pessoa altamente especialzado, além de fornecer resultados. suficien Temente enatos ein poucos minutos. Tratase de um aparelho dotado de | | fonte radioativa montada em caixa de ago inoxidivel, de aproximadamente 23 cm de lado, por 5 em de espessura, que & colo: ado sobre a superficie do aterro cuja densidade ¢ umidade se pretende rmedir. A fonte emite ralos gama e neu- trons rapidos para o interior do mate: fial a ensaiar, até a profundidade de fejada, Os ralos sfo parcialmente ab- Sorvidos e refletidos. Os refletidos pas- Sam. através de tubes contadores "Geiger Muller” no marcador super ficial e, em seguida, sto amplificadose | (radio-226-berilo) | |___ peso espectrico| DOSOLO 1750}-—4— os /lpeso especiFica 1500 | ‘po SOLO RETIRADA| Pi AyMIOADE vaso L_* 1 ot | i a a UMIDADE EM PORCENTAGEM transmitidos por circuito eletronico Quanto mais denso € 0 material, me- nor é 0 nimero de raios gama que absorve e quanto maior & © conteddo de umidade, menos neutrons répidos absorve, O néimero de radiagbes por minuto se 16 diretamente em uma agu- Iha contadora a raio refletido e, estes valores, sio relacionados com a dens dade © umidade por meio de curvas de calibragem. Este processo € bastan- o — | a0s0 2 = ll Oar’ | | ] | 20001 Soest | y | | 1950-410 As, + at | ; | \3 - | | i \ZOURVA BOS VASIOS CoM AR | | FA oeRV CGAL A ZERO. \ © 1850 si eh 8 | |G 1200 3 1750 — + | 3 fo L NS | wir) AOS | | | 5 —T7 We mee R | é | i@ AL NON 10. 12 «4 16 18 \UMIDADE EM PORCENTAGEM Figura? ‘TERRAPLENAGEM MECANIZADA a BOE AU [ ratsa ue L000 gma Tea para tis | PRENSA de'ademamgnto marea festop”, ipo “Bahop™ com sila especial par ota onsaion, pcos © mest para TUBO “Slope Indicator” of inetindmetwo de aluminio, luvas de emenda de 6” | “tundo e tampa, anrebites ¢ tudo © mais ecco pa eravaio. VALVULA "Testop” tipo Kinzer APARELHO “Testop’ ra medio ar APARELHO para detectar poros em Tengois de borracha, neoprene, cle ‘No préxime nimero iadicaremos ouiros aquiparnentos que nao nals precisam Ter impartades. Faya sia consulta, Z a | E garantia, assisténcia, manutencao e reposicao. | INDUSTRIA E COMERCIO Bonsucoaeo - Tet 250.7128 . 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ESTACIONAMENTO PROPRIO te pritioo © eficaz, tanto para ensaios | como € prineipalmente para controle | © fisalizagio permanentes dos traba- thos de pavimentagto no campo. ‘Quanto a escola das miquinas | mais apropriadas para a compactagio {dos diversos tipos de solos, existe ain- So alt de unifornade de pontode-| Sista, Entretanto, parece haver uma | certa tendéncia a’adotar os seguintes principios gerais que interessam mais Ge perto ov mais especificamente a | eompactagio de terraplenos (vide pu: blicagdo n.0 42 do Laboratsrio de | Ensaios de Materiais e Mecdnica dos | Solos de Mosambique): | '2) — Para os solos se enesdo, © melhor método de compactagdo a ado- {ar € 0 da vibragso, sobretudo quando 4 frequéneta das vibragoes aproxinis-se | muito da freqiéneia critica do. solo. Dai resulta a conveniéncia de se em: pregarem vibradores de frequéncia Fegulavel, Contudo, também se empre gam cilindros “pés-de-carneiro”, rebo- Eados por tratores de esteiras, obten- Gose bons resultados, compactando por camadas de. espessura inferior a 630 m ¢ regando o terreno constan- temente: 6 a 8 passidas sfo geralmente suficientes ) — Em solos arenosos ou margo- sos empregamse cllindros “pés-de-car- neiro”, para solos plisticos © paeumi- ies, € solos argilo-arenosos, nfo plés- ticos. ®) — A.argile 36 pode ser trabalhax dda se tiver um grau de umidade timo. Empregamsse ilindros de rolos lisos pneumiticos ot de “pésde-cameiro”, Conforme o grau de umidade ‘d) — Em arcias sem coesao a vibra gfe em profundidade dar bors res | fads. Os compactadores “pés-de-carnei ro" compdemse, essencinimente de | tum tambor ou ‘ilindro munido de pontas ou de patas (figs 3 © 4) que penetram no Solo produzindo agso Ge amassamento. O cilindro pode ‘er cheio de dgus ou de areia, para au- mento do s2U peso. AS pontas tem forma muito variivel: umas tm for | ma de uma pequena pata (fig. 3); utras tém forma de tronco de pris: tang); ou aud a forma de tron | co de cone, O comprimento dessa | pontas varia de 18 a 23 cm e stias Extiemidades sdo de ago temperado; | fem alguns tipos, essas’ partes. termi- | nnais so amovivels. A aydo dessas por tas se exerce de baixo para cima, com: primindo as camadas que se encontram 5 20 ow 25 em da superticie. Atual mente hd certa preferéncia para 0 femprego dos _vibro-compactadores “pésde-carneiro” autopropelidos ns eompactagdo de terraplenos. A agio estitica e@ vibratoria dessas méquinas, | — Fuss sliada a sua maior velocidade operacio- nal © versatilidade nos trabalhos de compactagio, tém sido a causa dessa preferéncia, Hé, todavia, largo empre- 2o dos rolos “pésde-carneizo” reboce- ddos que se reunem ou se agrupam em Formagoes diversas, conforme ilustra afigura 5 Caracter sticas varidveis ‘As dimensdes dos cilindros “pés-de- -earneiro” Siovaridveis, de constr tor para construtor, Entretanto, po- OMAR | | | Bombas centrifugas para 4gua Vendas, Instaincs Menutengio @ As Tecnica Tel.: 280-3033 - Sio Paulo O VEICULO DA PESADA eat Bem dirigido. Circula por estradas, pontes, portos, acroportos, barragens ete. A revista CHTTSRILPE PRE ‘abre novas fronteiras, Circule conosco. de-se estabelecer as seguintes dimen- shes médias para 05 rebocados por tratores, conforme quadro abaixo: Didmetra do tambor {corm of pes) imaism Gomprimentado Tambor: 1.2 mam | Compriments dos pie: 0,18 20.33 m | | esa em servico: Bion. 916 ton. | i = A superfiele de ataque dos pés ou das pontas & também muito variével em média, pode-se considerar 40 em? Para a pressio especifica sobre 0 solo, tornam-se os seguintes valores médios: our @ 27 kg/em? "para cilindios cheios de Agua @ 41 kg/em? para cilindros cheios de areia, Geralmente a forga do tragao neces para 0 reboque desses eilindios sobre” materiais desagregados € de aproximadamente 225 kglt de pes brut. ‘Atuando sobre o solo como uma série de fungoes; e essa aco & sensi vel em certo nlimero de macicos, de forma mais ou menos ednica, que t&m por limite as superficies de’ impacto das partes terminals dos pes. Para que tal soo ineida na totalidade do atearo € preciso que o compactador pase, nia mesma faixa, determinado nimeso de vezes, A densidade seca cresce coin as passagens sucessvas e tende para um) limite que depende das caracteristicas do solo e da maquina; além desse lim te, ques pode designar de. ruimero economico de pasiadas, a densidade seca aumentari pouco ‘eo trabalho cfetuado deixa de ser rentivel. Expe Héncia preliminares, exccutades no lo- sadas e 0 peso do lastro a introduzir no cilindo. No inicio, os pés enterramse pro- fundamente na camada de solo frouxo mas, depois do nimero econdmico | de passadas, nao deve penetrar mais do que alguns contimetros. Se isso né acontecer, ¢ que a pressio. tebrica exercida pelos pés é grande demais para o solo considerado, recomendan- do-se: ou diminuigso do lastro ou a uutifizagdo de oulzos cilindros, cuja superffeie terminal dos pés seja maior. Célculo de energia de compactagaio ‘Chamando-se m_o niimero de passa ddas, La largura efetiva do cilindro e doa espescura da faixa compactad temos para a energia de compacta: fo, We comunicada a0 solo, sendo F 0 valor da forga de tragao empreg: da: 76 fem? para cilindros vazios; | cal, indicargo qual'o némero de pas- | mE 1 — mKg/m' Ld We (1) Pode-se calcular a produgo de uma unidade compactadora de “pés-de-car- neiro”, em metros cibicos por hora, da seguinte maneira: chame-se de va velocidade operacional do trator rebocador, ou da propria unidade se or autopiopelida, em metros por mi nuto; L, a largura efetiva de cada rolo ou cilindro compactador, em metros ed a espessura da faixa compactada, em metios, Entio, numa passada do rolo (ou eilindro), 0 mimero de metros | cabicos compactados num minuto se: i vbd Em uma hora ou 60 minutos, temos: 60v.La Sendo mo nimero de passadas ne; ccessdrias e 1 0 nimero de rolos empre- gados, o volume compactado, em me- | tos etibicos por hora set | 60.v.Ld Va = ou, entdo, para y em ky, por hora, considerando-se « eficiSneia-tempo F | Yh a Nos cdleulos orgamentitios, deve. mos considerar, porém, um fator de redusao de volime que designamos de De que varia de 0,6 a 0,8. E, asim, ‘como formula mais correta, temos: 1000 V.Ld.E ————— xn_m fh(63) m Vi Suponhast uma unidude compac tadora formada por dois cilindros de 1,52 m de largura montados em “tan dem" @ rebocados por um trator de 120 HP que desenvolve uma veloci- dade ‘peracionel de. 5,7 km/h. Essa uunidade pode compactar uma cama. da de solo de 25 cm de expessura em © passadas. Admitindose E = 0.75 ¢ X= 0,3. Isto posto, tem-se para a pro- diugso hordsia 1000 x 5,7 x 1,52 x 0,25 x 0,75 x 2 oo 5 379 m3jh CONSTRUCAO PESADA ~ SETEMBROMT7 © valor da energia de compacts 40 comunicada ao solo (formule 61) serds 6xF 1,52 0,25 Da formula 19 (C.P_n.0 76, pg 84), temos: We 274 APE conde () é um fator de carga do motor dda unidade tratora eujo valor oscila en- tre 0,5e 0,8. Dai: 274 x 120 x 0,6 3.461 kgf 37 Entdo, resulta para a energia de | compactagdo transinitida ao solo: 6 x 3461 ea CE 1,52x0,25 = 54647,4 mkg/m> Terraplenos compativeis com 0 desenvolvimento, Muitas rodovias que esto ainda om servigo foram construidas para veicu- Jos cuja carga atingia pouco mais de 3 te que desenvolviam velocidades méximas de 40 kmh, Ninguém_ po: deria suspeitar 0 que hoje estamos observando em matéria de peso velocidade dos veiculos rodoviarios e; que a aviagSo civil fosse colocar em tra fego esses verdadeiros transatlanticos aéteos a exigirem pistas de atertissa gem cada vez mais resistentes nos im- actos violentos desses gigantes do es ago. Tudo isso nos mostra a necessi dade que temos de construir terraple- | ‘nos com estabilidade compativel com 9 desenvolvimento do trafego atual Por essa razo, a compactagio assume | papel cada vez mais importante na exe- TERRAPLENAGEM MECANIZADA, ccugo das obras de terra. Em sintese, compactar significa tomar compacto e, em obras com que as parifculas de solo se aper tem, umas sobre as outras, se ajustem | entre si com o menor numero © mini mmo espago de vazios. A pressdo pode produzir’ a compactagio de alguns materiais de solo, proporcionalmente 0 peso apticado, A vibragdo, a seu tur no, pode também. conipactar alguns fie etiais, proporcionalmente a giigneia ¢ profundidade das vibrag. Os materiais coesivos respondem sat fatoriamente a compactagao por pres: Ho ou peso. Por outro lado, materiais solidos, de forma e tamanho isregul res, que no possuem propriedade ccoesivas, respondem melhor & compac- tasdo por vibragdo. | ‘Supondo que fosse possivel o truir aterros com a separagao desses dois tipos de materiais, nao haveria problema algum para a escolha das m quinas de compactagio: empregaria- ¢ vibro-compactadoras. para os s0- | los ndo coesivos e compactadoras sob | pressio para os solos coesivos, Como | isso € impraticavel, parece-nos accitd- | vel, do ponto de vista lgico, a idéia que aos poucos vai tomando mais vul to, do emprego de compactador topropelidos com velocidade 20 kan, que possain trabalhar em ida e volta exercendo agio mixta de actagio, isto 6 por pressio e vibra Fo: un’ po de role pesido (12 18 0) munido de patas com mai perficie de ataque e de froqiiencia vibratGria regulavel Aplainadoras Em terraplenagem, as apl ou motoniveladoras, so empregadas como méquinas auxiliares na manu: | tenedo dos caminhos de servico per | 7 BRASCEP Consultoria * Engenharia * Projetos APROVEITAMENTO DE RECURSOS HIDRAULICOS CONTROLE OE POLUIGAO GERAGAO DE ENERGIA MINERACKO PROJETOS INDUSTRIAIS SIDERURGIA SISTEMAS ELETRICOS, ANALISES E PROJETOS BRASCEP aCe niece! de Consultoria, bea a Maelo GO eee ‘Ay, Pres, Vargas, 529 ~ 82 andar RRR aaa a} RECT eerie oles Sondas e Equipamentos de Prospeccao. ois modelos BTS.25, tiple, com sca de marcha de 4 velocidahe, vasit ate 8,000 l/h, a 50 Kyiom BBS9-12,pistio de caplo eita, uma Baten ue eu eee s Gonos - Caltrans «Sap Barriletes Haster” Reves Ace on Ugadores, Al ‘Conoas de vida, Sondas tipo Bunks, Eauipamentos gerne pars sendagem ._SONDAP S/A comtidos. pelas escavo-transportadoras fou vnidades de transporie ¢ tam- bém no acabamento de plataforma @ perfilamento de taludes, As motoni- Neladoras de construgdo devem ser do tipo pesado (200 a 280 HP) com con- chas reversivels para o trabalho em marcha a r6 (fig. 6) equipados com es- anificador. $40 ainda cmpregadas 9 abertura ¢ contormaeio de. valetas ido drenagem superficial. Na manutengao dos camiuhos de servigo, nas épocas de grande estia gem, as motoniveladoras necessitam do foxiio de uma ou mais unidades Ge irrigagdo para 0 combate a pocira para facilitar os trabalhos de ¢: fieagio e raspagem das_superficies de ‘rolamento, Essas_miquinas sio denominadas ainda de plainas auto- “propulsoras e se compoem de uma Goncha de ago de forma recurvads, (Gig. 1), montada sob a estrutura da maquina, 2-0 conjunto de rodas motoras geral ‘mente em “xandem”. A parte inferior Ga concha é reforgada, em todo comprimento, por meio de uma canto: neira de ago para se constituir no su porte das_liminas cortantes, de ago Temperado, e amovivels. A concha & de. inclinaggo vertical regulivel por | meio dos varios pontos de fixayéo (fig. 7). 0 s0u sistema de montagem permite um giro completo para o tr Batho em marcha a ré ¢ também a sua inclinagdo vertical até 90° para 0 tra- balho de perfilamento de taludes dos cortes. Nas mAquinas modernas, todas fessas manobros so executadas median- te comando hidriulico desde a cals gem da lamina até a reversfo da con- Eha pare o trabalho em marcha 4 16. ‘Nas motoniveladoras de constmugdo, as Jiminas tem comprimento minimo de 12 pés ov 3,66 m, Embora seja muito varlivel a gama de velocidades dessas 738 entre 0 rodado dianteiro | De uma forma geral, portanto, 0 a Jor de T sera assim expresso: © Net Me, 4 on, enti: NM kK TeX( += #...4) WY: on vy ete., representam as diver: sas velocidades de operagdo emprega- das, em m/min. ©, M, Ko imero de passadas correspondentes. Substituindo, entdo este valor de T na expresso (64), resulta para a produ: Guo. em metros quadrados, o seguinte: OL. s 65: ww ro méquinas, por depender, naturalmen Tt te, da sua marca do seu tipo, pode-se ree vn tomar como orlentaygo de trabalho | as seguintes marchas Considerando uma “eficiéncia tem Mlentengip de caninhos: 22 a. 4 | po fa qin endo eno dpe | Aberturas de valetas: {a a) 2a | nivel para trabalho (ou tempo pago) € Avec devas 14 3 2a | tq emp pedo ou nproeta [Biseomor tz a | ‘As. motoniveladoras | que operam em supei | fo, a unidade para media do seu | trabalho € 0 metro quadrado. Dai, chamando de v a velocidade média | operacional de uma dessas miquinas, fem metros por minuto ede Ja sua lar | Dal, resulta finalmente, como for tnula pritica para calcular a producio de uma motoniveladora em m? fo: gura de operaggo em metros, a produ: | con |g, ema cunts poe ‘hora | = . (66) fers | M | vy : i vn | S = 60v.L Exemplo Melhoramentos nu superficie de um caminho de servo com a extensio de 530 me largura de # m, constando de 3 passadas em cada uma. das bordas iaterais para construgio de valetas de tronagem superficiak sendo 2 em 1.8 marcia para mateaggo; 2, em 2.2 mar he pard eonformaydo da Vteta€ mals Sem 22 marcha, para acabamento, Buss. passadas na plataforma, em 2.2 mnareh, uma d2 cada lado, para 1 Tanzagio da superficie de rolamento ¢ mais 3, em 3. marcha, sendo uma de Cada Isdo'e mais uma pelo centro pa faacabamento. A exccupfo desc: foniges estardo a cargo de Unta moto. siveladora HW mod. 2258 SA de 20,1 tcom poténcia de 225 V0 | seuante, equipada com lamina de 4,57 | mr (15 és) podendo descnvolver a5 3 | utes velotidades peracionais Se se considerar uma extensifo ou etapa X, em metros, a ser executada pela méquina, a velocidade média des: | ta serd expresia por x T | ‘onde T € 0 tempo total, em minutos, gasto na execugdo da etapa considera: da, Desse modo, pode-se ainda expr ‘mur a produglo teOrica em metros qua- | drados por; 60, LX co) toon wig alata | sot cPt fate: | Supa x pean 7 | vio, pom, gus, na execu te ss caracteristyas do solo em que se | 12marcha: 7,63 Km/h 127m/min | vai trabalhar e de acordo com a capa- | 2.4 1730" 288m/min. | cidade da méquina. 3a” 4040" 673m/min, | CONSTRUGAO PESADA — SETEMBROI?7 A miquina executari, portant, pe ra a construgto da valeta 2 passidas em 1.¢ marcha, | em cada lac 1 2 pussadas em 2,2 marcha, | em cada lado. 2 passadas em 2.9 marcha, 1 em cada iado. 'Na execugfo dos melhoramentos da plateforma a miquina fri 2 psoas em 23 marca, 1 em cada | indo. | 3 passadas em 3.2 marcha, 1 em cade | lado e mais 1 pelo centro. ‘A produgéo em m?/h seri portanto (Formula 66) para B=0,15: 600,754.57 2. 4. @ 43 Tay * 358 * oes * oe 5.028,1 [m2/hora ‘A superficie total do caminho de servigo, com extensio de 930 m e com largura’de 8 m, é de 7.440 m2. Como a produedo da maquina 6 de 5.028,11 m:/ho tempo para conclusfo de todos 6s trabalhos sor de 7.440 5.02811 Os tipos feves de motoniveladora, isto 6 (11 e 12, sf0 empregados, prin: cipalmente, na conservagdo de estradas de terra e ‘também na manutengao de acostamentos 0 estabilizados de al ‘gumas estradas pavimentadas. Em nos. so Pais, a motoniveladora vai a0s pou: cos substituindo as turmas de canto- ‘neiros ma conservayao de rodovias no pavimentadas. Uma_maquina dessas, | om poténcia de 130 HP no motor pode fornecer uma forga de trago (ou de empuxo na limina) cujo\ valor, conforme férmula 19 jScitada serd 288 154 = Ihe 30min. aprox, maxes] | onde f & 0 fator de poténcia que se | aa 0. Admitindo uma velo- Cidade operacional média de 8 krw/h, temos: 17810 Fa - 2.22625 Ket 3 | © trabalho de regularizagio da su- | perficie de rolamento de uma rodovia | encascalhada, por exemplo, exige, co- mumente, 5 passadas da lamina, com | equena calagem (2,5 2 4 cm), endo | 2 passadas de" cada lado e 1 pelo cen ‘ro, com a pista umedecida. Adotan- dose uma eficitncis-tempo igual 2 75% ov seja E = 0,75, 0 nmero de quildmeiros de pista regularizada por dia de jornada sera: 8km x 8h x 0,7 5 passadas| = 9,6km/dia= ‘9600nn/ dia © que corresponds ao trabalho dui: Wy = 9600m.F = 9600 x 2226,2: 21.372 x 109 mkg/dia 21.372 m.tonfdia sendo LHP = 4.562 m/kg por minu- fo, © trabalho motor dessa maquina, durante 8 hX 0,75 = 6 horas efetivas de trabalho, seré, em m/kg: Wm = 4.562 x 130 x 60 x 6h = 213.501,6 x 10° m.kg/dia 213.501,6m.ton.jdia 0 rendimento seri We 21372 = = = 0,100 10% Wm 213.5016 Um trabalhador bragal (cantonciro) em condigdes satisfatoras de alimenta- foe morada, no nosso clima, pode | efetuar um trabalho durante 8 horas | | de jomada ¢ que equivale a cerca de 80.000 m/kg ou 80 m/t = Wy, Consi derando que o cantoneiro executa um mesmo trabalho durante 0 dia, empre- gando ferramentas elementares, (ais como todo ou enxada, sem o menor esforgo cerebral, o rendimento, segur: do pesquisas realizadas, pode ser esti mado entre 15 ¢ 18%, Desse modo, @ seu trabalho til Wy maximo normal em t/m sera: Wy = Wex R= 80 m/ton x 0,18 = 144mxton Dal, conclue-se que, para substituir uma motoniveladora de 130 HP, em trabalho de regularizasio de uma de estradas de terra, serdo necessério: 21.372 1.484 homens, aprox. @ | portanto: J MAQUINAS DEMARCADORAS DE FAIXAS DE TRAFEGO TINTA A FRIO @ TINTA A QUENTE TERMOPLASTICO © SPRAY-PLASTICO Gulrag Mequinas CONSMAG Dictribuidora de Actalto « Caldsta de Asfalte Vassuura Mecinica« Espalhaior de Neregado Lmpadura de suegao JOHNSION-CONSMAQ Hidfasemeadora para revesiimento. vegetal Fqupamantos pata Lama astaliea sina ee Aelalto'a bi Consulte-nos LTS a ac 5 Pipe ri ers aan Te 8 Pay ree iether Pe RESTS DIALOGO eel MO) a i) oa DECISAO Paginas 26/27 CADERNO DE TERRAPLENAGEM MECANIZADA, NOMERO 6 Nocdes de matematica financeira relacionadas com 0 custo da unidade de obra CANDIDO DO REGO CHAVES O presente artigo analisa os cinco principais métodos classicos einpregados nos céleulos da depreciacao do ative das Os elementos integrantes do ativo de uma empresa industrial esto suyeh {os a depreciagéo, ov melhor, a uma perda de valor proveniente de vésias Eausas, As miquinas de construgao se Gepreciam continuadamente pelo uso, pelo despaste progressivo, ou pelos Estragos ou avarias produridos pela agdo do tempo (chuva, sol, umi- dade etc.). Além disso, faz-se mister considerar 0 “envelhecimento econd- mica”, isto é, o obsoletismo em face dos aperfeicoamentos tecnoligicos, O aparecimento de um rovo tipo de maquina com a possibilidade de pro- duzit 2 unidade de obra em condigoe feconomicamente mais vantajosis do {que a produzida pela maquina em uso | poderd, com efeito, depreciar conside- Fivelmente 0 valor desta. E este, sem duvids, um fator de suma importincia, apesar de imprevisivel na maioria dos Hi ainda a considerar certas causas furtuitas que constituem sérios fatores de depreciagio das miquinas de cons- trugdo, tais como, os estragos pela ne- sligencia ou iacompeténcia dos seus Speradores, a falta de manutengZo pre- ventiva, sistemética e bem orientada, 108 acidentes em transporte, os sinistros 116 Consultor Tecnica de Gonsivugio Posada empresas industriais, bem como as varias formas de distribuicao dos encargos de depreciagao no custo da unidade de obra produzida. Trata-se de um estudo em analisado sobre 0 problema provoeados por incéndios etc. _Infe re-se, dai, @ importincia e compiexi- Gade dos problemas financeiros resul- tantes da depreciagio da maquinaria, até porque os encargos deles decor entes acarreiam, como se sabe, uma pesudissima sobrecarga no custo da produgdo. Depreende-se, por isso mes- mo, que toda empresa de constricio, como qualquer otra empresa indus- trial, necessita atender de forma eficaz « inteligente a esses encargos, a fim de evitar insucessos ou Iracassos que ‘yenham comprometer a sua estabilida- de financeira, (Os autores mais eredenciados em as suntos de finangas industriais sso una. himes em afirmar que o desprezo ou a incdria dos problemas atinentes a de preclagao do ative de certas empresas poderd conduzi-las a embarscosa situa- {So financeira ou mesmo & bancarrota. Tomase imperioso, portanto, uma previsao baseada, sempre que possivel hha experigneia do pasado do montat te periodico dos encargos de deprecia- a0, de maneira a distribuilo unifor- Memente no custo ds unidade de obra produzida, Faz-se necessirio ter seme re em conta as grandes e frequentes ‘oseilagdes do mercado, no que tange de como caleular corretamente os investimentos no seor de méquinas visando estabelecer um equilibria no custo da producio. ‘aos pregos para, renovagdo ou substi tuigdo da maquinaria A vista do que foi dito até aqui, podemos resumir, para o caso da industria de constru: flo pesada, que a depreciagzo das mi. ‘quinas resulta principalmente dos se- guintes fatores = Avusura fisica = O obsoletismo (ou “envelhecimento, ‘econiomico”) O sinistro De todos esses fatores de depreciae ."o principal, sem JGvids, no caso Em’ prego, ¢ 0 da “usura flea”. Q bsoletismo tem carater mals 201m Go Go que fnanceio &, em noso Pals, or motivos Obvies, a sua Importncis | Nome fator de depreciago deve sr en farade "sob aspecto ‘muito rlavo, Muito embora nso deva set desprezada, Quando as condigoes asim 0. ine Fonnasn, na ands do custo da unide Ue do obra. av-se mister, toda, ng confundir obsoletismo com inadequa bia 'Na organizagfo contabil das empre sas de constragto, 0 teri fator de depreviaydo, 0. sinsto, poder se dtanaido pla rubvica "eventvas” ou CONSTRUCAO PESADA - OUTUBRO!77 > entfo pelos seguros sobre acidentes ou mesmo sobre sinistro. se 0s. houver. A usura fisica, que constitui 0 princi pal Tator de depreciagio, resulta da 4g%0 vombinada do tempo ¢ do uso. A rigor, nao seria possivel adicionar os efeitos do tempo vom os do uso, até porque suas relagdes reciprocas se re vestem de certa complexidade. Para as maquinas dé construgdo que se po- dem considerar, sob 0 ponto de vista industrial, como de curta duragéo de servigo, somente 0 so deve ser consi- derado’ como causa de depreciagao. Um prédio, por exemplo, x considera como de longa duracio ¢, neste caso, por nfo haver, praticamente, desgaste pelo uso, somerite a agao do tempo deve ser levada em conta para efeito de depreciagio, Quaisquer que sejam ‘os métodos utilizados em matemitica financeira para o célculo da deprecia {¢40 do ativo, os elementos fundamen {ais sujeitos a andlise sG0 os seguintes ~ valor do ativo depreciivel ida Util provivel — valor residual provavel O primeiro desses elementos resulta do custo de aquisigio, que & um valor conhecido, deduzido 0 valor do tercei ro que ¢ fixado a priori para 0 témiino da vida provével € que Lem ainda a de- signagio contabil de valor de salvado. Dos elementos necessérios ao céleulo da depreciagao, 0 mais dificil de ser estimado 6 0 dia da vida util ou seja, 0 tempo necessirio 4 amortizagao do ca pital. A fixagao da vida itil provivel de uma maquina se baseia em resulta dos de estatisticas colhides da expe riéncia, em condigdes diversas do tra- balho. Tratase, porém, de elemento sujeito a fatores extremamente varié- veis. Dai, a necessidade de distinguir entre vida técnica e vida ttil provavet pra efelio de amortizeao conti "om efeito, € sempre possivel prolon: gar a vida técnica de qualquer miqui “a mediante reparagdes de. grande Aonta ou restauragdes totais dos seus ptincipais componentes mecanicos Por outro lado, 0s progressos teenicos verificados nesses iltimos tempos vie- ram concorrer para a dilatagio. da vida técnica das maquinas de constri- go. As méquinas que duravam 5 ou 8 anos sdo fabricadas hoje com int meros aperfeigoamentos técnicos que hes garantem’uma duragio de 10 2 12 anos. Fsses aperfeigoamentos vie~ ram, por seu tum, encurtar © que se Costuma chamar’ de vida econd- mica. Sto to ripidos ¢ surpreen- dentes esses aperfeigoamentos que TERRAPLENAGEM MECANIZADA. 117 Tradic&o de 35 anos sua garentia BETONEIRAS 250 até 1000 Its. GUINCHOS Friccéo Engrenagem 1-2-3 tambores até 5000 kis. FERRAMENTAS PNEUMATICAS Gees. ViBRADORES PARA CONCRETO NF- 25 de 25mm 9 NF- 35 de 35 mm 6 NF- 50 de 59 mm ¢ NF- 70 00 700m 0 ff weoy NF- 90 ce 90 mmo NF-110 dott0mm ¢ NR-110 do110 mm ¢ NR=140 co 140 mm g + Elovedo rencimonto, MECANICA ALFA S.A. 540 PAULO: Av, Liiesirio, 145 - Barra Funda CaP Fones: 67-7490, 67-7835, 66-8164 Teleyafico MALPA FABRICA-ESCRITORIO: Fons: 3438%2/243615, FUNDIGAO: Distrito Industrial» Av. Brasil, 9.295 - Fone: 949842 Rio Clara - Estado. do. Sto. Paulo INDUSTRIAIS FABRIGACAO NACIONAL CON GARANTIA Grande durabilidade FREQUENCIA © AMPLITUDE conforme ‘especiicagses stualizadas de vibrado. = Grande raia de ago. # Motor Pnoumético e massa. excdntica, SOBRE ROLAMENTOS de esteras + Elovado poder de PENETRAGAO no concrete, © Assisténcia técnica complete © Troinamionto de mecdnices « técnicos, © Estocue do pocas sobressalentes. @ Recondicionamento de miquinas na fbrica BT ELIE ieee uma maquina que permanecia em ple- | do ativo depreciivel pelo nimero de na atividade durante 6 ou 7 anos ¢ hoje suplantada por outra mais aperei- goada e mais eficente, em 3 ov 4 anos. Vé-se, por ai, que a vida das miqui- nas de construcdo pesada deve ainda estar relacionada a conveniéncia do seu emprego sob 0 ponto de vista econé- miso, sem divida, de maior importin- cia do que sob 0 ponto de vista técni- co propriamente dito. Desse modo, julgamos mais adequa- da a0s problemas que aqui focalizare- mos a designaggo de vida itil provavel, a0 invés de vida provivel, isto é, 0 lapso de tempo durante 9 qual seja vantajoso 0 emprego de determinada maquina, em face do custo de sua pro- dugdo. Nao deveros esquecer que 0 prolongamento indefinido da vida téc- nica acarretaria, como € ébvio, um aumento considerivel no custo da unk dade de obra, pelas vultuosas despesas de reparago ¢ pelo consequente au- mento da inatividade. Como a vide util & sempre menor do que a vida técnica, todos os cilcu: los referentes aos encargos de depre- ciago devem ter por base a primeira. Isto posto, passemos a andlise matems- ‘ica dos diversos métodos empregados ppara_o célculo dos encargos de depre- Giacio, cuja finalidade € a da formagao de um fundo ( fundo de depreciagzo ou de reposigio) a ser contabilizado com 0 objetivo do financiamento para aquisiggo de uma nova méquina para Substituir aquela que se desgastou no servigo, ou tomou-se economicamente obsoleta. Método da fungdo linear Dos virios métodos clissicas em: pregados em matemndtica financeira para o céleulo da depraciagéo, ¢ este, sem divida, 0 mais expedito. Consist na divisio para a simples do ativo de- | precidvel pelo nimero de anos da vida Util provavel. B assim, se designarmos por Vo owvalor de aquisigio de uma Iaquina: por n, 0 nimero de anos de sua vida iil provdvel e por V; 0 valor residual, temos para os encargos anuais, de depreciago g Vo-Vr 5 een Ese método poderd ainda apresen- tar variantes tais como o chamado mé- todo da unidade de trabalho e 0 méto- do da unidade de produeao. Pelo pri- meizo, 2 cota de depreciagio ¢ obtida Ga divisto do ativo depreciivel pela vida til em hora de trabalho e, pelo segundo, essa cota se obtém da divisio ne tes A titulo de exemplo, vejamos o mé- lunidades que a miguina é capaz de | todo da funedo linear aplicado ao caso produzir. Dosse modo, se chamarmos | de uma miquina adquirida por de 77 a vida Util em horas de trabalho | Cr$ 8,5 milhoes cuja vida atl tenha e de Po ntimero de unidade de produ- | sido prevista para 5 anos, a0 término Gf, temos | da qual, o seu valor residual possaatin- Veg, | Bt 10% do valor inicial de aquisigao, | Para o primeiro: (ou seja: Cr$ 850.000,00, Temos entao: %-% 8.500.000,0 850.0000, Para 0 segundo: q = © segundo desses métodos, 0 da | =1.530,000.0 por ano vunidade de produgdo, no se presta a0 aso das miquinas de construgso, de ‘vez que 2 produgio nem sempre € a ‘mesma em cada jomada e, portanto, | seria impraticavel quilquer previsao. | Conquanto haja fervorosos adéptos do chamado método da fungio_ linear, pela simplicidade que apresenta, ele & passivel de restrig6es. Com efeito, em- bora as cotas de depreciacdo, sejam ‘conservatas na empresa em conta es povial, nfo se poderd excluttas do ca Tater de investimento da mesma em- presa e, assim sendo, devem render juros. Ha também objegdes devido a0 fato de ndo ser a depreciagao uma fun- 40 linear do tempo. Em verdade, a Gepreciaggo ¢ sempre mais acentuads nos primeiros anos de vida Jami quina do que no fim. Ha ainda a con- siderar 0 fato constatado pela expe- rigncia segundo qual os gastos de ‘manutenga0 vo crescendo 4 medida que a maquina envelhece. Donde 2 convenigncia — segundo os criticos ~ de se formar 0 fundo de depreciagia por meio de quotas decrescentes, com © objetivo de se tornarem menos one- rados, por esse fundo, os periodos em que as despesas de manuteng%o sfo maiotes. E isto apresenta, como conse- quéncia, maior uniformidade ou | 42 nelhor equilibria no custo da produ- 40, 20 longo da vida itil. Dai, a con- Cepgdo ideal da seguinte expressfo de equilibrio: Depreciagao + Manutengzo = Anut we dade Constante Método da soma dos nameros dos anos ‘0 método da soma dos nimeros dos anos (método de Cole) consiste cem calcular as cotas de depreciagao no primeiro, no segundo, no terceiro. no enésimo ano, pela multiplicagio do valor do ative depreciével, respective. ‘mente, pelas frag6es: ie2e3e Assim temos: No primeizo ano _ (Wo > Ven rerers a i No segundo ano: (Wo — ViXn—1) 14243+...¢n No terceiro ano: 142434.004n METODO DA FUNGAO LINEAR tr [Aner [cots anuat | Fade de rporiefo | o | {oa 1.530,000,00 | 1.830 000,00 | 2 | 12000000 | 2060.00.00 | 3 | 1.530,000,00 4.590.000,00 391000000 | + | rssocm0e0 | erznoonc0 | aseomoon0 | a coun | ‘CONSTRUGAG PESADA — OUTUBRO? No enésimo ano: Como se va, 0 método de Cole atende em parte as restrigOes feitas 40 chamado método da fungio linear, de vez que as colas atuais’ tent valores decrescentes subsistindo, todavia, as restrigSes quanto aos juros Aplicando-se 0 método de Cole x0 mesmo exemplo anterior, temos: 8.500,000,00 ~ 850,000.00 x Cr8 7.650,000,00 A soma dos niimeros dos anos nos aa 14243444 Sais dor comum Desse modo, temos as seguintes fia oes: 5.0 ano As cotas de depreciagao serio, por 57650000 ean: 527580000 > so 5000 5 20mg: 42765000 > o49c0000 247650000 sano 2 285800 559 c0,00 24745000 4.0ano:247.65009 3669909 Sano ~ 1000000 Como no exemplo anteri zamos um mapa de depreciag: TERRAPLENAGEM MECANIZADE fe [Anos [Cote envat t+ Método das porcentagens sobre os saldos Este métado tein por fin 0 eileulo | a cotas de depreciago para cada ano, por mejo de uma porsentagem cone fante sobre os saldos dos lvios. no inicio do ano que se consider, Sapo nhamos_entdo que essa, poreentagiin Soja p. No fim do primeito ano, ade preciagdo seri: p.Vq. Dai, 0 valor a ser | registrados nos. livros: Vo pVy. ou | melhor YoU =p) No fim do segundo ano, teremos para a depreciagio Voll ~ pp Resultando para o valor rogistrado Voll — pb Vou Vo —pip= ey No fim do terceiro ano, a depre- ciagdo sera, portanto: Vo( —pyp © ovalor registrado nos livros sera Vo (1 ~ p}t — Vo( — phtp= =Vo(l = pp Analogumente, acharemos part_o valor registrado nos liveos, no fim do quarto ano: Vol =p € assim suvessivamente, de modo qu J no ensimo ano, 10 término da vida Stil da mquina, © valor registrado 10s livros seri ‘METODO DA SOMA DOS ANOS OU DE COLE Hl oo | - | e:00.000.00 | H]} + | 2880.000,00 2sioo00e | s0e000000 | 2 | 2040.000,00 ‘soo. | asro0oe0 | | 3 | 1830.000.00 6.12000000 | —2.380,00000 | a 1.020,000,00 | —7.140.000,00 | 1-260.000,00 | 5 | sr0000.00 | 7.8:0.000,00 £60.000,00 i | t Ao tétming da vida Gtll, 0 valor re strado nos livros deve ser igual a0 va residual, donde Vo(l ~ p= Vr resulta: ve = p's « entio vf Xe el ©, porcentagem (p) seri vf Vr p=t-V ~ Bmw Ulilizando os mesmos valores, isto é n= Sanos Vo= Cr$ 8.500,000,00 Vp=Cr$ 850,000,00 temos, para Vo € Vp em milhares de 0.369043 ou, por aproximagao, p= 36.9% Assim sendo, no fim do primeiro ano, & cota de depreciagao (q) sera x = 0,369 x 8.500,000= Cr 3.136.500,00 © ovalor registrado nos livros: 8.500.000,00 — 3.136,500,00 = rS'5.363,500,00 119 ——- NOSSO TRABALHO: E PESADO TERRAPLENAGEM PAVIMENTACAO CONSTRUCAO CIVIL | MONTAGENS INDUSTRIAIS ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS = TERRAPLENAGEM E VE 7) MAQUINAS LTDA. ROA CAMPONESA. 22 | Fels. 260-8814 230-6025 FIO DE JANEIRO CONSTRUMAQ) A 42.4 CLAINAS Gt WAEONAT BT USA ‘Ciminas - S80 Paulo Centro. Ay. pirange. 106, 8° andar, tel: 257-9355 ‘arminal de Distibuieto SES andes tol aaos63e, 447-4555 o 447-4010 imines = lo Centro, Rus da Quitanda, 191; 8° andar, tel: 2535722 Terminal de Distrbvicdo al Hermes: Rus Saravata 784, tol: 950-2054 ‘ciminas nas Gevaia Selo arzonte:” Av Alonso Pena, 3.924 - sbij tes 221-0933 Fabrica em Pedro Leopoldo - tel 681-2044 Aron | Gotan ote | 1 | a136.800.00 angsso000 | .388.500.00 | [2 | rorersiso | siiseatso | aaoeaunso | 3 | r2sesa.s0 | 6s6aaas0 | 2.195.505,20 + | “renomas | nimanse | tesa s | asrzaso | romana | _ssoae.90 METODO DAS PORCENTAGENS SOBRE OS SALDOS Fundo de reposico . 8.500.000,00 cota de depreciagdo, no fim do se gundo ano: 0,369 x 5.363.500 = Cr 1.979.131,50 @ para 0 valor dos livros $363,500 — 1.979.131,50 = CrS 3.384,369,50 Prosseguindo analogamente no cal culo para os demais anos organicamos ‘mapa de depreciagio acima. ‘A pequena diferenga existente neste mapa resultou da aproximargo no eal- culo da porcentagem (p), donde um ferro para mais de 0,0338% no registro dos livros ¢ de 0,0037S% para menos no fundo de reposigao. Método do fundo de amortizagao Neste método 6 atendida uma das restrigdes feitas. aos demais métodos até aqui expostos, qual seja, a da omis- so dos juros das cotas destinadas no fundo de depreciagio o que constitui, indubitavelmente, uma falha dos méto- | ox anteriores Com efeito, sendo, Vo ~ Vx, @ ve jor do ative depreciivel ¢ qa cota anual constante, © montante das 1 eotas q a0 fim dos n anos considers dos sera dado pela expressdo: 98, =Vo- Vr Vs So Vo a sendo que onde a = (1 + thenavi anos. 120 teremos, para a | Tirandose 0 valor de q da primeira igualdade, vem: Yo=Vr Sn No método do fundo de amortize | glo, 0s juros anuais sao calculados | bre 0 investimento total e, entao, pa | uma taxa ¢,, tems; Vor ty A taxa f, poderd ser igual ou menor do que t Desse modo, vem para a cota de amortizagao mais os juros do investi- mento: qtis “t Por ser: temas: vot ats - wep I + Voth Deduz-se dat, que 0 fundo de de preciagdo acumulado no fim de qual {quer ano K da vida itil seri 48k | ¢ 0 valor segstrado nos livros, nessa | mesma data, terd por expresso Vo~4* Sk Vejamos ainda, como exemplo, Vo = Cr8 8,500.000,00 Vr=Cr$ 850.000,00 n=S anos CONSTRUGAO PESADA — OUTUBRO a Da igualdade dando o valor de q, temos, em milhares de cruzeiros: 1 = 6.500 - 850) 3 isto 6, t | = (8.500 — 850) —— a= 500-850) FTG Pelas relagdes existentes, em mate- mitica financeira, entre as formulas que dio o montante da renda unitéria a anuidade, temos ainda: dedi i Sn An ‘a= teat eo t substituindo a” pelo seu valor (14¢%), vem: t sa+ye OR | Em se tratando de investimentos em maquinss fagamos ¢ = 22% = 1, Dai, sendo m= anos, temos: t = 0,1292087 Gaye s 81292 ‘Assim sendo, o valor de q seré, em mithares de cruzeiros: q= (6.500 — 850) x 0,1292097 = = 988.4236 donde, em cruzeiros: q= 988.423.6 aprox. | Por ser t= ty = 22% aa, os juros anuais sobre 0 investimento total, sero: =Vo+ t= Cr$ 8,500,000,00x 0,22 = #8 1.870.000,00 Convém lembrar que 0 montante de depreciagdo no fim do primeiro ano ¢ igual a propria cota. Isto pono, coniderando que /+r = | =a No fim do 1.9 ano, a =4=CrS 988.423,60 No fim do 2.9 ano: @ = 4% (1+) + q = 988423,60 x 1,22 + 988.423,60 =Cr$ 2.194.300,30 | No fim do 3.0 ano: 1,22 + 988.423,60 TERRAPLENAGEM MECANIZADA No fim do 4.9 ano: a = 4 (#1) +g =3.655.469,90 x 1,22 + 988.423 60=CrS 5.460.296,80 Finalmente, no fim do $9 ano 0 montante de depreciagao sera as = (1 #8) + q = 5.460.296,80 x 1,22 + 988.423,60 =CrS 7.648.985,60 2, os valores a serem registrados nos livros serdo portento No fim do 1.9 ano, Vy r$8.500.000,00 — Cr$ 7.511.576.40 No fim do 2.9 ano: Cr$_ 8.500.000,00 ~ Cr 6.305.699,70 Vo - a 2.194.300,30 No fim do 3.0 ano: Vo - as = C18 850,000.00 — 3.665.469,90 = CrS 4.834.530,10 No fim do 4.0 ano: Cr$_ 8,500,000,00 = Cr 3.039.703,20 Vo - a = 5.460.296,80 Finalmente 40 fim do 5.9 ano: Vo ~ qs = Cr$ 8,500.000,00 — 7.648.985,60 = CS 851.014,40 E assim procede-se, conforme se vé io mapa de depreciagio abaixo, As pequenas diferengas _ existen- tes decortem das aproximayes foitas nos cilculos aritméticos, isto é,0,119% para mais no registro dos livros 0,013 para menos no fundo de de- reciagd0 ou de reposigao, Método das anuidades método das anuidades se baseia no conceito de que os juros do capital METODO DO FUNDO DE AMORTIZAGAO de investimento devem ser inclufdes no custo da produgdo. Esse conceito que tem sido, aliés, adotado pela maio- fa das empresas industriais, inclusive a8 de constrigio, & objeto de contro vérsia em contabilidace. Consiste 0 métoco das anuidades | em supor que a depreciags0, no fim dos manos da vida itil seja a diferenga entre omontante do custo da maquina « seu valor residual nessa mesma data Assim, para um capital de investimen- to (Vo), a uma taxa (0), a cota anual (@), dover ser: Ve vr Sn Somando e subtraindo Vo a0 nume rador: Vo + 8" — Vo t Vo~ Vr q Sa = @2=1)Vot Vo Vr Sn Por ser: Sp a cmos, apos a substituigao desse valor na expressdo anterior: Vo- Vit ea a=Vo- t+! oa mais simplesmente: s¥ert PISS Apts Sa Comparandose a expressto de q do étodo anterior com esta, vése que a | diferenga reside apenas nos juros bre © ‘otal ‘do investimento que se encom tia somado & cota anual de deprecie 40. Por outro lado, se multiplicarmos os membros da igualdade que da ove. Jordeq por An, sabendo que: r = ; ge [oor | comm | soe | agen | Pa | de reposicfo | theros Peqoe {oe =| esonoaon | + | 042060 | ser0se000 | sssezseo | 281100 | 2 fomenoo | sememoo | 2ieesonve | camera | 3 |oaeaco | rereeen00 | aoteeea | seztsms0 4 Jooneaso | ssr0am00 | satozemn | sao 7ea20 Se eee oe | sa para ensaio oncreto Capacicade 100 Ton, hidrAulicos we 1000 1 Ze INOUSTRIA & cOMERCIO LTDA. ‘Sant Maina, = Fone: 62-0889, 6 88-0 Ree rbeam WP ashe Er. Fauge “Zoens"o SP Cc. LOTTI E ASSOCIADOS ‘CONSULTOMUA TECNICA IND. E COM. 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Aplicando-o ao mesmo exemplo por nis considerado até aqui, temos. y, £=8,500.000 x 0,22 a= Vote + (6.500.000 ~ 850.000) 0,1292057 isto 6 4 = 1.870.000 + 988,423.60 crs 2.958.423,60 Organizamos, como nos métodes anteriores, um mapa de depreciagao utiizando os valores anteriormente achados. Analisamos até aqui os cinco prin- cipais_ métodos cléssicos empregados nos céleulos da depreciagfo do ative as empresas industriais que, em res ‘mo, podem ser assim enumerados: i) — Os que consistem no estabe- lecimento de cotas iguais de deprecis- (go, sem nenhuma vinculagao com os Juros do capital de investimento. In ‘luise ai o método linear em fungdo do tempo, em anos, ¢ suas duas varian- tes, isto é oda unidade de trabalho ¢ 0 da unidade de produgéo. anal + ures Ano aoscaneo | | 2essaza0 2.858.423,50 2.950.73,60 | 2.988.422.60 METODO DAS ANUIDADES doprecioggo ou do 29) — Aqueles que estabelecem co- tas anuais decrescentes, também sem vinculago alguma com 0s juros do Ca pital de investimento, isto 6, o método de Cole, ou da soma dos anos e 0 que consiste na aplicagfo de uma taxa fixa de amortizagdo sobre o remanescente niio. amortizado, também conhecido | como o métexo da porcentagem sobre | os saltos. No primeiro, as cofas anuais | se comportam segundo ume progres | sto aritmética decrescente ¢, no se- | gundo, as cotas anuais seguem uma 39) — Os que, finalmente, prevéem cotas anvais constantes, mas em ligar ‘¢40 com 0s juros sobre 0 capital de in- vestimento: © método da fungdo de amortizagdo e sua variante, o chamado método das anuidades grafico feito para o exemplo de tum investimento de Cr 8.500.000,00 iiustra suficiontemente 0 comporta nto das cotas anuais de depreciagéo, Sob 0 ponto de vista da generalizagto do problema da depreciagao do ativo das empresas industriais, existe, obvia mente, uma certa razdo de ser nas res trigOes feitas ao chamado método dos juros do investimento e também quan, COTAS ANUAIS DE | DEPRECIACAO PELOS 5 METODOS 20) > | | | "epost | 908,429.60 781157640 | 2.198.200,0 6.305.699,70 | 3.6685.469,90 4.894.520,10 5.460,296,80 3.039.709,20 7.648.985,60 861.014,40 CONSTRUGAO PESADA — OUTUBROIT7 to 0 fato da depreciagfo nfo ser ‘uma fungfo linear do tempo. Enearar- do-se a questdo sob esse ponto de vie ta geral, nfo resta também diivida de que 05 gastos com a manutengdo cres- cem na medida gue a méquina envelhe ce ¢, assim sendo, sciia de descjar a adogio de cotas de amortizacao de- srescentes com o objetivo de se este belecer um equilfbrio no custo. da produgo, segundo a expressfo ideal, Jf aqui citada: Depreciago + Manuteneao ade Constante Devemos nos lembrar, todavia, que as miquinas de construgdo no se com portam da mesma mancira que as mé ‘quinas instaladas numa fabrica ou nu- ma usina, As méquinas fixas de uma indistria trabalham, geralmente, sob © regime de carga constante 0 que no se verifica com as maquinas de cons: trugio que operam frequentemente em’ descontinuidade de carga e, ade- mais, esto sujeitas a variadissimos fatores de desgastes e de destrui- fo imprevisiveis, cuja incidéncia ndo Se verifica nas instalagdes fixas. tim motor diesel, por exemplo, do como unidade geradora de forea num bloco de cimento em uma ofi cina precisaré, por certo, de uma ret ficagao depois de 5.000 horas de traba- Iho, a0 passo que, esse mesmo motor montado num trator poderd reclamar fetificagio aps 3.000 ox mesmo 1,000 horas de trabalho, tudo depen: dendo das condigdes em que € opera do. Por outro lado, hi miquinas de construedo que trabaham intensamen te 1.000 e até 2.000 horas sem neces sidade de reparagfo a nfo ser pequenos reapertos e ajustes dos seus componen: tes mecanicos principais. O professor RL. Peusifoy do “Texas A. &M. College”, em aitigo publicado na Revista “Ingenieria internaciooal Construccion”, de novembro de 1958, aptesenta o registro de custo de um empreiteira de obras realizado durante 5 anos ¢ referente a duas motonivela ddoras similares. Uma delas, tendo tra balhado 1.400 turnos aprosentou uma despesa média de manutengao, por tur 1o, igual a USS 5,64, a0 passo que, a outra, tendo executado 1.521 tumos, egisirava um gasto médio de manu tengio de apenas US$ 2,43. Isto vem demonstrar que as miquinas de cons ‘trugdo, embora idénticas, podem apre sentar despesas de manuten¢io com discrepancias até de 100%. Comprecn: dese, assim, as razdes pelas quails nto seria possivel obter, praticamente, pars as maquinas de construcio, 0 equilt brio to desejado entre cs anuais de depreviacéo Anui- manutengfo. E, todavia, de grande conveniéncia para as empresas cons trutoras, a adogdo de um método ex- pedito © pritico que possa atender, se ‘nfo de uma forma ideal, como seria de se desejar, pelo menos de mancira uni- forme, a tum incsno custo da unidade de obra para as mesmas condigdes de trabatho consideradas. E, conforme & Facil compreencer, os pastos com repa. races das maquinas de constnugo no estio nem poderdo estar subordinados 4 nenhum lei que nos permita estabe- locor esse equiliorio matematica que se deseja entre os encargos de deprecia- fo e as despesas de manutenedo, de forma a obieimos uma anuidade cons tante. Todavia, sabe-se que essas despe- sss partom de um valor nulo no mo- mento em que a miquina entra em servigo e atingem aum valor maximo que assinala 0 téxmino de sua vida co- mo wnidade industrial proporcionado- a de lucros. E este limite maximo 6 suceptivel de determinago pelo con- Fronto econdmico que se faz entre 0 custo da unidade de obra produzida por uma méquina novs e # que esti em uso, Algm disso, a experigncia funda mentada em dados estatisticos atinen- les aos gastos de manutengio, coleta dos atravss de obsorvagoes feitas om outros paises ¢ também no nosso, nos autoriza a estabelecer Imaticas que permitem fixar esse méxi- mo, sendo exaiamente, pelo menos, Som suficiente aproximagao da reall dade. E, desde que nos seja possivel fi xar esse mévimo admissivel para tais despesas, € bvio que poxlemos estabe- Jecer um termo médio de_previsio| anual para corvir de base em nossos or gamentos. Convém lembrar que, nas Sespesas ide manutengzo, devem estar ineluidos os gastos com pegas, aces Sorios © tambem a mio-de-obra cor respondenic. Nestas condigbes, julga- | mos que 0 método da fungio linear se 4justa mais convenientemente 20 caso| 4a indistria de construgdo pesada do| que qualquer outro, apesar das restr goes que lhe sfo feitas. A principal restrigao contabil feita a esse método sleixard de existir uma vex que se faga a inclusdo dos juros sobre o capital de investimento, podendo ser adotada uma formula de juros simples sobre 0. investimenio médio € no sobre o in vestimento inicial 0 que viria se cons. titir numa enorme sobrecarga como| acontece nos dois ltimos métodos, isto &, 0 do fundo de amortizagio © 0 ddas anuidades No proxi 0s oeuparemos ado método emos adotar pene @ GTEL " alta e baixa tensao i controle de motores | blindadas e am alvenaria de alta | | | #Fornacimento de mao-de-obra especializada por empreitada global ou por administracao. eye cI eC EEL Meee es ccerceires Ear) TUNEIS OU CAMARAS DE GAS? oxycatalizadores para tratores e caminhdes pesados, que eliminam 99% do mondxido de carbono em ambientes confinados, DALGAS: EetolaTercn. Rua Consolacéo, 3095 Fones: 280-6231 - 280-5469- 853-4996 - Séo Paulo EC ‘Gomori Lis

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