0 notas0% acharam este documento útil (0 voto) 496 visualizações75 páginasRevista Construcao Pesada - Terraplenagem Mecanizada
Trata-se de coletânea de artigos de terraplenagem mecanizada publicadas na Revista Construção Pesada entre Maio de 1977 e meses seguintes.
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¥
TERRAPLENAGEM
MECANIZADA
Este artigo é primeiro de uma série sobre Terraplenagem Mecanizada gue est sendo
escrita pelo eng. Candido do Rego Chaves, consultor técnica de CONSTRUG)
0 PESADA na érea
de Terraplenagem. O artigo traz 0 conceito da técnica, suas raizes histéricas, os progressos tecnologicos,
‘a5 maquinas utilizadas, critérios para dimensionamento do equipamento necessério, mecdnica do
movimento das maquinas e resistencias que se opdem aos movimentos dos equipamentos.
'— Consideracées preliminares, equipamentos utilizados e resisténcias opostas aos
A. terraplenagem compreende 4 |
foperaedes. basicas: escavago, carga, |
transporte ¢ descarga, Com a evolupao
dos métodos de constiucio de terra.
plenos, fot inciufda também a compae-
fagZo como operagio. complemen tar
4a torraplenagem,
Convém lembrat, todavia, que a |
‘compactagZo jf era considerada neces-
siria na construgio do estradas na In-
slaterra ena Escécia desde 1819,
‘Quando se fazia passar 0 gado cepetidas
vezes sobre atertos roeém construidos
Esse procedimento, segundo os histo-
adores, veio inspirar, mais tarde, a
‘construgo e emprogo Uos rolos pis de
‘carneito ou "sheep's foot
Desde a pi de cavalo (drag seraper)
‘ou mariposa surgida em 1840, até 0
“moto scraper” de hoje, com carga
‘itl de 60 t © velocidades além de |
65 km/h, verificase que houve, nao |
36 verdateira revolugzo_tecnologica
nos métodos de construgio das obras
de terra, como principalmente no aper-
feigoamento da maquinasia emproga-
Ga io se deve A necosidades cada
‘vez maior, da movimentapio ¢ estab
lizagao, a cutto prazo, de grandes volu- |
‘mes de terra para atender as exigencias
Sempre crescentes de melhores rodo-
vias, ferrovias e aeroportos, face a esa
‘outta revolugio tecnoldgica que, dia a
dia, se observa na fabricagio de autor
vefeulos, trens e avides cada voz mais
aperfeigoados mais répidos.
‘Também 0 aprimoramento tecnolé-
gio para melhor aproveitamento da
orga motriz das miquinas de morer
terra como, por exemplo, a introduc
do conversor de torque hidraulico, 20
lado da redugao cada vez mais acentus- |
da da relagdo peso/poténcia, o automa
tismo das operagdes e ainda a introdu
‘:20 de novos implementos, tem propi-
iado a fabricagio de miquinas mais
avangadas, ngo x6 do ponto de vista
‘operacional como quanto & capacidade
de produgio, velocidade de locomogao
etc., sem falar nas operadas por eon
tole remoto e outras ainda mais sofis-
tadas, como as que se destinam a ser:
80
| quiaas om ferraplenagem comegou a se
movimentos das maquinas,
vigos especiais (perfucayao de tinets,
tetraplenagem submarina ete).
Progressos datam.
de 50 anos i
Necessitio € dizer, poréin, que todo
fesse progresso Se processou ein menos
30 arivs, quando 0 emprego de mié
iinpor na Buropa¢ Estados Unis
No ras, 6 surto de mecanizacao |
dhs obras de teraplenagern tomo Wal
to depo de 1935, no Nowdeste, com
6s resultados abidos pelo eng Lavro
de Mello Andrade da sntgaInspetora
Federal de Obras Contra as Secas. No
boletim 2.1, ol 4, efulhode 1935,
daquela Iispeloria © de acordo con
dados de apropriagdoeetaisica or
dos por adele engenhiito, eusto da
teraplenager execitada por ndquinas
freon, Agusla pace, er pena 10
do cust a ferrplenagem por proces
Sos mana
Na iicatva_ privada devese_ 20
eng® Thome Matinho de Andrade 9
tas obras de terraplenagem. Cont ef
to, logo. ap6s os resultados obtidos
pela LEO, no Nordete, exe enge
Theicoadquria a primeira que de
mdguinas destinadss 4 coastrugao 10
Aion, que foi sada ns eonsirugio
44 estrada Orlindinigrapava, SP. As
‘nquinas cram as sequins, adguit
das da International Machinery Com
puny dos Estados Unidor. 2 tatore
Caterpillar lsel modelo RD, sine
roadulkier modelo R-? X e vin
vctsdoes actantortlencs meta
‘ambi da Caerpar
Cont clas Thoma Marino exceu
tou os 95 ke daquela rodoviaem ape.
nas LT meses,
Saistto com os rcutados obtidos
essa obra, oengenelo algun als
3 tratoresCaterplar eum carpal
feraper modelo Lda Le Tovrnea
Nessa época, conteataa sl, ainda
em S40 Paulo, as obras de terraplna:
gem da rodovia Getlina-Lins, consice
ada endo de vital importancia econ
aser tranportada pa stra de Fe
roSoroeabana.
Logo depos oeng.9 Thomaz Mari
sho ‘conialavs con” sous migulnas
Mittar de Resende © oun para ¢ Comm
pia Sidergiea Nacional ern Vata
Redonda, por volta de [D41,em plena
25 guerra mundlat.
Dopois Ja 2 grande guerra mur
fas no. Pas, pragis 4 nsitutgdo do
Fundo Rodovdro Nacional, em 1946
A paris daf eomegaram a surgi, em
todo 0 feritro nacional a mas de
torraplenagerm, mutes das quas se ex
andtan'e aggantaram 3o_ponto de
Eontarmos hoje com maid 100 fr
mat expesializadae. Dentre eas, pelo
menos 60'tém faturamento anual so
perior a CxS 100 libs. Das 100 fi
mat de leraplenagem, 6 pelo menos
besser palimorio,” ent Musas
Superior a Cr§ 280 mils eesti ca
pacltadas a exeeutar qualquer tipo de
Obra‘ terraplonagem, em qualquer
parte do mundo
A terraplenagem como
especializagio da engenharia
de construgdo pesada
Em consequéncia do progresso que
se observa no ambito das constragbes
Desadss, a terraplenagem de hoje s co.
Toca em ponigdo de destaque entre 2s
cspecialiagdes do engentielo; aja vi,
ta" sua inclusfo como. disipling. em
cra eslaa tg Eager
No ae tata apenes de tsar méqut
tas ¢ vefeulos a0 invés de pieatolas €
Sarina Sa enprego une Hoje
varlas conoiag6es. Ha, por exemplo, 0
aspecto tecnico que demanda estado
tulidadoso do projeto com 0 objetivo
de planejar 0 staque das obra. d'0
préslimensionamento 43s equipes. de
todo a otimizar a produggo na unida
de de tempo, com 0 minimno de despe
sas, envolvendo.estudos. acuradoe da
secéniea de movimentapio das ndquir
CONSTRUCAO PESADA — MAIOIT7mas, sua efcinetntempo ete. E iso
sem falar do aspecto ainistativoe
de condugZo das obras qu exige mon-
tagem pra de unt esquema de isd
Uidade para ententar os problemas es
difeaiJades que. surgem a cada mo
mento, sobreludo el regis deseo
anhecidas, desprovidas de recursos e dis
{ames dos melos de comunicago; da
necesita de polo logtica,fsando
ento. de Korens ¢ miquinas
1 no deixar de cuit os
cronogramas préstabsecios; Gos et
todos de esttstisa de prodgdo, do
cele dst cfu de
tepecton que sto postos cm confronto
e que moftram a necesidade cada vee
Indior de engentirs especialstas nes
z= imporianesetor do contiugo.
Nomenclatura das maquinas
Segundo a naturera das operagSes, |
pode-se estsbelecer, iniciamente, 2 se: |
uinte nomenclatura para as miquinas
de terraplenagem de uso mais cortente:
1) — Bseavo-empurradoras (topado-
ras)
a — Sobre esteiras
‘6 ~ Sobre rodas pneumsticas
Escavo-transportadons. (scraper
+ motriz)
4 ~ Com motriz sobre esteiras,
'b~ Com motriz de rodas pric
¢ — Com motriz de2 rodas pneu
tieas (moto scraper),
d~ Com dupls motorizagao so |
bre rodas preunsiticas.
3) — Bscavo-earregatloras
4 Montadas sobre trator de
cstoras,
b= Montadas sobre trator de
rodas preuméticas,
¢~ De superestructura giratoria,
sobre esteiras,
d-— De superestrutura giratSria,
sobre rodas pneuméticas,
Escavo-clevadoras |
2 — Com boca de atsque frontal
cortante, ponte elevadora,
rebociveis’(elevating-gra
der},
~ De todas munidas de cag.
bas, ponte elevadora, auto.
propelidas (wellloader)
Compactadoras
4 Pés de camsizo, rebociveis,
5 — De cilindro gradeado, rebo:
cavels,
De biterias de todas pew |
mations, robosivets,
«d ~ Pés de casneito (ou em tron- |
co de cone) autopropelidas, |
e- De eilindro gradeado, auto
propelidas,
— De baterias de rodas pneu.
auiticas autopropelidas,
De cilindros segmentados,
»-
4-
a=
|
fe
autopropelides |
fi De ciindros em tronco de |
risa, com limina espa |
Inacora frontal, ausloprope
lidas |
TERRAPLENAGEMMECANIZADa 81
Wenorencclrcrenecrnnt
ey
|
|
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SOLDA ELETRICA.
eMac caias
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‘Bambozzi, pelo melhor
Greece cui
ao ht meric)
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Beet
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Suess
Kutro-Planeo quadro de plneyimentomis versitliceatste, Seuysimholusimagneticos
salridos comportamintinias combisces, E resulvern, por nso, suger problema le
ontrofe on plajamento dit str ob, dos seus equiarientiy eda int EENpres
Rartro-Plansubstiu com range economia ox demrades mapas. plans plas fllos
Papel. € evtetico, fem vid ul imitadae tru agarancia da Kurtro,sremypresa que mals
‘omiende de meriaie de escrito neste Pay |
|
io
de caution ‘lt comps vem, contr de alnxarin:
Use a imaginagso! Descubra voce memo as indimeras outees solugGes que Kartro-Phin
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ZELOSO
InDUSTRIA © coencio LToa
1 Seni Main = Fare: 62-8550». 85.807
©) Vibrocompactadoras
a ~ Pés de carneiro, rebociiveis,
0s elementos grificos que compen &
f~ De tole (ideo) Tso, e- | projeto, isto €, plantas topogutics
bocives ferfis Tongitulings,secgberansver
PG de carnciro (troneo de | Sais, volumes de cores © aterros. di
prisma),aulopropeltas, | granas de mass, relatorios,anotapoes,
d— De batesias de rodas pneu-
7 : sondagens, prospeegdes, perfis geols
maiticas, autopropelidas
Bicos ete, afim de’ que se face uma
lgia a mais completa possivel da obra
em si.
(Os Fatores hisicos a considerar na
{ase de estudos de uma obra de movi-
rionto de terras so os seguintes:
2 Quantidade de materiais de solo
1) Aplaivadoras
Motoniveladoras de construggo,
Tronsportadonas
a= Canines basculantes de
descarga teaseira,
6. Caminhoes basculantes de | $u® 2h de mover,
descarga lateral, ieee
€ ~ Caminhies basculanes com |" tincias audi de transporte
Cease fot Re lad | nos diveon trechos ov segde da
| aba
d ~ Wagoes reboesveis de descar- | 4 Sentido de movimentagio dos vo-
ga pelos undos, | aeseaiai .
— Nagbes reboctiis de desea. | Condes dot caminhos de ser
J ~ Transporiadoras de descarga | 50; Actives ¢ declves a serem vencidos
front Ghmper para ope: | Fle mains wc a pron.
rar emt langadeira | tagens de ramps, bem como suas con-
ape digdes de rokamento;
/9)
materiais bem
# amsporte de maguinas. | J, Tempe adjudiendo para sua com
Dentro da mesma catgoria, as mi | # Condi6es clisticas drei,
auinas podem ainda presenta vaian” | Determinaz3o aproximada dos dss db
fi quer nos ses impermenton, quer | ponies. para trabalho produtivo -¢
ta’ propria estrutura operacionalse- | porcentagem ds das ociosos:¢
finlos nature do tehalne res | Melos de comusicaro daponieis
Gestinan, Asin, por exenplo, na cx: | © posibldades para oblenga0 de Te
teyoris das escavbempurradoray, le- | Coss em localdades proxinas
tos 0 argiedoser, 0 tndove, 0 push
Gorey, @ dosercaser, tnt et
comercial ov de marca de fabric
Servem para especficar unidades Ge
foncha angulvel, inline), normal,
mit, brestreca ete
Mecanica do
movimento das miquinas
‘O movimento de qualquer vetculo
automotor ou de uma maquina se dé
fem conseqdéncia de um momento de
4 | fonga apicado ds rodas motoras © a0
[Na categoria das escavo-transporta- | coetiviente de atrito ou aderéncta de.
doras, hi 0 moto-scraper autocategi- | tas comm a superficie de rolament. Por
vel, © moloseroper rotativo, o de du- | eatn tanfo, fompresndeae qua a pro:
pla motorizagto, isto é, aquele que, | puso do verculo ou da maquina de-
slém da motiz, possui motor no prO: | pende grandemente dae condigbes de
prio seraper etc. Da mesma forma, na | contato oferecidas pelas rodas moto-
Sategoia das eseavorcaragadors cm | fase day conde da superficie de
contramos as retroeseavadoras, a¥ dra | folamento, quanto a sua capacidade de
fs de araste (dregine) © outcas. ld | Laporte: sagbedade, etade de umide
Binda uma grande varicdade de imple- | Ge ete. Conciubse Ual-a importancis,
tmentos, todos destinados as mas ui | fundamental dos caminhos ve seruco
tenes ons de taal Sto 25 | pamorimtiedeomaqins
langas que se montam na parte fron: | raplenagemn e, portanto, no desempe-
taléos iratores para faclitar x demu: | phodenas,
bada de drvores de grande. porte; os
smeinhos para linpera remoyao de
Seirtos; ts escanficadoresqontados
ba traveira de tratores para dlacerayao
e alrouxamento de solos compacios ou
rochas em decomposigdo ath por
diante. = :
Critérios para dimensionamento
do equipamento necessario \|
( primeiro passo para selegto ¢ ||
dimensionamento da maquinaria a ser ||
empregada, deve ser 0 estudo meticu
Ioso € a anlae cuidadost das cond ||
62s © peculasidades ds obra e do lo
Gal Assim, € indispensivel que se te
Fig.
82
CONSTAUGAO PESADA — malo/T?‘Terra seca firme
Terra solia
Agila seca
Argila mothada
Saibro
Cascalho (pedragulho solta}
solta
Neve dura
0 bindrio motor (Q) figura 7, € re
presentado por duas forgas iguais ¢
‘opostas: uma delas (F) aplicadas a0 |
centro (0) e a outra (F") no ponto (C)
de contato da roda com a superficie
de rolamento. Sendo F = F', a resul
tante seré nula. A forga (F) cquilibra,
fem qualquer instante, as resistencias
(QR) que se optiem 20 deslocamento
da méquina e a forga(F), por seu tur
RO, gera uma resistencia (Ry), ou resis-
\éncia tangencial da superficie, que lhe
€ igual e oposta.
No caso da rosa deslizar a0 invés de
oda sobre a superficie de contacto,
‘ou ainda no caso de patinar sobre essa
superficie, sem transladagZ0 da nxiqui-
nay a forpa (F" =F) passaa ter um cer-
to valor (F,) que podemos chamar de
valor de patinagem, Designando entao.
Por (f) 0 coeficiente proprio de atrito
enite a superficie de rolamento e os
Orgies de propulsfo temos, para uin
peso (P; )aplicado a roda:
Fy =f.P, a)
esta igualdade se conclui que hi
veri patinagem ou deslizamento quan-
0 (F°) for igual ov maior do que (F, ).
Sendo (F" =F) haverd pois patinagem
ou deslizamento quando (F > Fy).
Para que haja entdo aderéncia é neces.
Sirio e suficiente que se teaha, como
condigao:
Fv,, tems:
es)
No caso de se conhecor a distincia
(@ pewcorrida durante a aceleragzo em,
lugar da draco (t) dessa aceleracao,
‘exprossio di fesisténeia de inércis sor
onde (Rjq) & dada em Ke f, para (P)
cm tonelaas, (V2) e (v,) em kmh e
(em metcos.
‘Como ¢ ficil de entender, os efeitos
da resistencia de inércia so menos sen
lids nas méquinas modernas que pos
suem torque automatico
Conforme j foi dito, no caso das
maguinas de teraplenagem, interessam
principalmente a resistencia 20 role
‘mento e a resistencia devida aosaclives.
A primeira pode ser asimilada a uma
{oma paraela a0 eixo do caminho, que
s2 tupbe ein ale, atuando de foun
a reter 0 deslocamento da méquina
sobre a superficie em que esti rodan
do, Essa forga resulta prineipalmente
as jregularidades exstentes na super-
ficie, das suas deformagies ou deslo-
camentos por efeito da carga ou pela
ago dos cfoios langenca ete €
proporcional ao peso da maquina, Sto
8, & pressio normal por ela exercida,
siravls das todas, sobre 8 superficie
fm que se desloca. Assim, sendo (P)
© peso total em quilos da miquina ow
Yelculo considerado (K) 0 cosficen
te de rolamento, a resistincia ao rola
mento serd, em ke f:
Ry=k.P 6D
A tabela 2 fomece os coefcientes
(6) de rolamento em guilograma por
Tonelada métrca ue peso, para mdqul-
nas de terraplenagern sobre estes €
0) |
—
| LoMAR |
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BRAS INDUSTRIAIS.
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E ELEVATORIAS
BRAS DE SANEAMENTO
‘ORRES ELEVADAS
‘Av. Santo Amaro, 637 9/8 Cap 04605
ones: 240-801 © 543-0587sobre pneumiticos, em dversos tipos
de superficie de rolamento,
No caso dos pneuméticos, as ex
perigncias demonstram haver cette |
correlacdo entre a pressfo interna des
tes, a capacidade de suporte dos solos
fa resisténcia ao rolamento.
‘Assim € que, para um mesmo tipo
de solo, a superticie de contato dos
pheumticos seré sempre a mesma para
44 mesma carga e a mesma pressig in
tema, Copcluise ainda que, se a reagio
ddo solo for igual & pressfo interna do
pheumitico, “no haverd penetragio,
deste no terreno,
‘Com relagdo a capacidade de supor:
te dos solos, as experigncias do ainda
uma média de 6 kg/t bruta para tess-
téncia suplementar 20 rolamento, para
cada centimetro de penetragie ‘dos
pneumticos,
Para que haja equilibriocatre apres
so inieina do pneumatic © 4 reaydo
do solo admitese, para efeito de cal-
culo, que a superficie de contato seja
igual a
128P
P
conde (P) é a carga em kg ¢ (p) a pres
sfo interna do pneumdiico, em itbras
por polegsda quadrads,
‘A titulo de ilustracdo, suponha-se
‘um pneumdtico com 50 libras de pres
sfo submetide a uma carga de 7.000
kg. A superficie de contato necessiria
8
ea
para que no haja pene rag sera
Sa 22827.000 1 o99 cuit
30
‘A capacidade de suporte do solo
(p) sendo dada em kglem® , admite-
se que:
og
No caso do exemplo, a capacide-
de de suporte do solo deveri sex de:
09x7.000
1192
Supondose que a capacidade do
solo fosse de apenas 2 kg/cm, se te
ta para a superficie de contato'neces-
siria:
8 @3)
3,52 keen?
09 x 7.000
2
Na tabela 3 se encontram os valo-
tes conrespondentes 3 capacidade me.
dia de suporte para diversos tipos de
solo,
Todos os fabricantes de pneumnd:
ticos pare méquinas de terraplenagem
fornecem tabelas completss dando,
‘para os diversos tipos, 2 carga maxima
admissivel e a pressio interna corres:
ppondente, Pelo grifico | pode-se de-
{erminar, com sufielente aproximayio,
ie de contato, em terra de
lade compacta, pars o: pneu:
S=
150 em?
‘ticos, em fungdo da carga e da pres-
86
|
—
“Tipos de Soto
| Rocha compacta
edregulto cimentado com argila
Saibro compacto
Agila seca
Torta de boa qualidade, compacta
Agila méia
Saibro soo
Terra vegetal
|| | Araita instaver
Terra solea com area fina
Solo de aluvigo
Grito 1
So interna. Para of solos de naturezas
| diferentes, « imterpolagio dos valores €
fei
Emi conclusio temas:
1.8) ~ A penetragio do solo provo-
ca um esforgo que ¢ ditetamente pio
porcional i carga e a penetracto,
2.9) ~ Quanto mais a pressio inter
nna do pneumatico se aproximar da cd
| pacidude de suporte do solo, menor
| Serd a resisténcia do rolamento
3.0) — Quanto maior for a superfé
ie de contato oferecida pelo pneums
tico, menor serd tambem resistencia
a0 rolamento,
No trabalho com miquinas sobre
esteitas, porm, considerase como
| solo firme, sem possibilidade de haver
patinagem, aquele que pode resistir a
| uma presao. de, sproximadamente,
550 glom’. A firmeza e textura de um
| solo com essa resisténcia permitem que
| as garras das sapatas das esteiras pene.
‘rem de tal mancira que 754 do peso
| da maquina descanse sobse 0s botdos
| dos inclindos dss gaa ¢ 25%
pare plana da apatan desde que a
Superfict desrvolida ds ganas si
de sproxinadamente, 30% sport
Ge (ial dasagta Neste ca pd
| comtar"com tina orga se wagao nas
| estoias igual a 85% ou 90% do peso da
| ceagei
| Gs caminnos de servig perodice
| mente conservados sio um fator favo-
tavel 40 desempeno das maquinas do
| terraplenagem. As rugosidades, os altos
|e talos spose Sutos obstsculoe
| ode ser Cttdos como empregs
Permanente de uma motonteladoree
Sin cat-tanque: A apes om csr
| eqipamento‘é fartanente eompense
a conforme veremos em out cap
tulo mais adiante
furs 2 din da importincia
contigs de rolamento doy cami
thos de servigo a produsto das mt
Gus. Com sito, para sue a rod,
B00 2 o poo (P) posta tangpar a rs
tonidads de stra (hy neces que
‘CONSTRUGAO PESADA — MALO/T?ABETON
AJUDAA
CONSTRUIR
O MUNDO
PARA VOCE
EQuIPAMENTos
PARA FABRICAGAO
DE LAGES DE CONERETO
ounea ra cuore
oti onit Mah ites
=
CONSUL TE.Nas SOBRE
QUALQUER MAQUIPIA PARA CONCRETO,
BETON
Indusina e Comercio Lda.
Fb. e Ese. Estrada de Vila Ema, 739/763,
Telotones 271-0619. 271-4174 —- CEP 03156
Sho Paulo — Brack
‘1.600 m, de distincia 47 m? por hora 22 Km. PH
fas
on 000.15
pears p= vi = 2.000 ke
Por éausa da proparionatidade | = ~9/
existenteentteos tds homologes os | pace rie de rodaigal a 140 em
tings ABE UDE, anus Peso io de rod igul 140
a VRB) |, 8000 VE
Sendo (h) muito pequeno em sce | Ppt = 1852 kg
{80 ao ralo da rods (R), nao se come
{eri erto aprecivel se se considerar
d= VIR T, ents
Pn, de onde
Na figura 3 vé-se que um motosera.
pr peteortendo um camino de ser
Go sem conservagao, nama extens4o de
1.600 m, desenvolve uma velocidade
media suisima de 13 Kan, produzin-
G4) | 49:30 ay de terapienagem, Essa mes:
ae faeey [amg poreendo 0 exo
ese ainda que 0 esorgo despendi- | caminho conservado. por motonivele
do. palo motor na teanspongao dos | dorm podord produsit 7 mo de tt
obsticules ow rugosidades das cami- | raplenagem, com via vlocidade me
anos de servigo sora tanto menor quar- | dia de 22 km/h
to maioresforem os ios dis sols das | "No. caminho. sem conservago_o
iS ou veicules. Por esiararZo, | tempo de percutso seria de ale 7.38
dar referencia as uniadee | min, ao passo que, sondo ele consetve
‘que, para uma mesma forga de train | do, 0 tempasera de-4.36 min, ou sea,
Sum mesmo peso, possam rodas de | uma reduqao de 40.92% Por outros:
inalor dametre | do, a produgan passans de 30 m/h
Suponhase, para _exemplicar, | para 4) mh, com um aumento por
P8000 kg, h= !SemeR~ 120 em, | tanto de $6.78 °
EC
(ee: CADERNO DE
TERRAPLANAGEM MECANIZADA
__EXECUCAO DE TERRAPLENAGEM
Apresentamos, a seguir, o segundo artigo da série Terraplenagem Mecanizada de autoria
do eng. Candido do Rego Chaves, consultor técnico da revista Construcao Pesada para a érca de
terraplenagem. Na ediedo de maio publicamos a Mecdinica de mévimentagio das maquinas ¢
veiculos rodovidrios. Nesse segundo artigo iniciamos 4
de Terraplenagem, incluindo servigos preliminares,
publicagdo de dados sobre Execucao
produgo de unidades escavo-empurradoras,
exemplos praticos e produgao das esvaco-transportadoras. No proximo mes sera
conelufdo 0 capitulo de producéo de motoscrapers e estudo analitico dos transportes
Resisténcias que se opdem
‘20 movimento das maquinas
Como foi visto no primeizo artigo
da série, 0 peso (P) de uin vefealo su.
bindo um aelive de inelinayio (a) se
decompoe em duas forgas:'uma per
pendicular a0 plano do aclivee otra
paralela 2 esse plano (fig. 1). A compo-
nente perpendicular é expressa por:
P= Peosa
‘A componente (Rj) que representa
a resisténcia oferecida pelo scive serd,
evidentemente,
Ri = Psena
Para obtermos (Rj) em ke/t de peso
biuto do veicio, tems, ainda:
R, = 1000P sen a
Para pequenos valores do angulo
(@), conespondentes aos aclives mais
comuns, podemos admitir, sem etro
sensivel, que
sen a= tanga
‘Todavia, tang a €, por definigao, a
inclinapéo do aclve, em porcentayen,
toe!
i = 100 tanga
Ora, sendo (P) 0 peso do veieulo
emte(i) 3 tampa em Sevem, para are
Sstgncia aticional 4 tapi, devids 20
selive, tense que:
R= 10P es)
Isto quer dizer que, para as rampas
mais comuns em aclive, a esstencia
adicional a tragdo¢ sensivelmente igual
62
‘em terraplenagemn.
910 i para cada 1% de elrago ¢
or t d2 peso bruto do veiculo ou di
Miquina. E ébvio que, em deelive, a
forga de tragio 6 auxiliada aa mesina
roporslo, consistind, assim, a0 inves
dde uma resistencia, om um esforgo adi
sional & traci.
‘A formula (35) € suficientemente
exata. Para um aclive de 15%, por
exemplo, o valor da resisténcia adicio-
nal € encontrado com um erro relativo
de apenss 0.2%,
Nos declives, por causa da acto fa
vorivel da
(R), formula (35), as méquinas esca-
Nortransportadoras, nas operaptes de
carga, dio um maior eordamento, #
sultando daf um acréscimo de volume
‘eujo valor pode set ealculado com 9
auxiio da sezuinte formula emp frien
Pai
* Goya
donde (V4) 60 acréscimo de volume
procurado; (P), © peso total da maqui
Ge)
‘lane do niva tutes parila
componente horizontal |
‘A, inclusive carga; (i) a rampaem %e
(@) 2 densidade specifica do material
no corte
Como exemplo, suponhamos um
| motoscraper de duyla motorizasio, de
| eapacidade rasa nominal igual a 31 m>,
Jeujo peso sem carga seja de 24,2 t
ssa unidade fazendo carga num corte
de terra comum (d= 1.700 kg) e em
declive de 12% produziré um acres
‘mo de volume, para um peso de mate.
Tal solto (escavado) igual a 1.100 kg/
m3 de:
sy (24200 Ke +2
L106) 12
(40012) 1.700
08 seja, um coroamento de 18,0%.
Em muitos casos, os caminhos de
servigos podem apresentar pequenos
aclives seguidos imediatamente de um
lective ¢, em continuagao, outro active
‘que poulerd ser vencido sem mudangas
de marcha
Com eftito, um vefeulo qualquer,
movimento, descnvolve uma e
Bia cinética (W) em mkg/t de peso que
pode ser expressa por:
side?
2
conde (M) € a massa e (v) 4 velovidade
desenvolvids. Sendo a aceleragdo da
aravidade g 9,81 mjseg?, ver,
383
lw
ou, aproximadamente,
ara (¥) em km/h seria
CONSTRUGAO FESADA ~ JUNHOIT7was en
Ora, para elevar 1 t (1,000 kg) 4 ab
tura de I m, sfo necessérios 1.000 mkg.
Endo, para uma altura (h) em metros,
necessitamos de:
W= 1.000 h, kg
de onde, finalmente,
231
Assim, por exemplo, um veiculo
coin velocidade inicial d¢ 40 km/h po- |
de subir, até 0 came, um active de 4, |
desde que a extensio horizontal desse |
aclive ndo exteda de: |
1,600
beers
ae
G8)
= 160m
Execugdo da
terraplenagem
‘txeeao de uma obra de |
raplenagem compreence
Instat de canteizo de obras;
bh = Serge proliminazes de desma-
famcnto e limpeza da dren ser tabs
Thad,
€. — Marcaglo das bocas de cortz ©
Galas de aterro, Com a amarragao dos
pontos principais de RN, PT, PC, PP,
Frees
Abertura de caminho de ser
Govse nevesros
ee Abertura de brochas nas divers
frentes de ataqusse
we
teeta eerie
Fg aie tom, bE
vy ciuancle horcontal oo Anglo,
preliminares
(Os servos preliminares de desma
tamento ¢ limpeza sio executados pe
las miquinas escavoempurradoras de
lamina angulivel cuja poténcia do mo
tor sunea deve ser menor do que 300
HP, a menos que se trate de vegetagio
ala de pequeno porte (ve
campo e epoca. x
equndo s natureza da vogetagzo,
pode se classificar desmatamento
fem 3 categorias:
1.2 — Mata (vezetagdo alta ¢ fron-
dosa)
2.8 — Capocira (vegetagdo de me:
nor porte)
34 Macega (vegetagdo baba dé
arbustos até 2 mde altura
Dizse que uma ares é coberta de
vegetapio alta e frondosa (mata) quan-
do at operagoes de desmatamento
‘compreendem a dernubada remogio
de arvores e tocos de diametro supe-
rior 930 ox, Noses sorvigos dover ser
‘empregadas patrulhas de iratores equ
pados com lamina angulivel auxiliados
por tratozes equipados com langa fron-
tal para derrubada das drvores mais re-
sistentes, Os servigos Je limpeza sto
executados por iratores equipados
com ancinhos fronts para 0 arranca-
Imento de pequenos tocos ¢rafzes ase-
rem removidos para a reas de despej.
‘0 ataque do. desmatamento deve
ccomegar de preferéncia polas arvores
{de maior porte. Na sua queda, 3s irve-
res mais pestdas srrastain as menores
faclitando, assim, a tareta do desma
tamento,
‘As drvores de giametro compreen
ido entre 30 @ 45 em sfo geralmente
derrubadas pela pressio da Timina do
ieao de
= Escavagio ¢ movimentagio de | dozer em posigfo alts (Ii. 3)
forras, seguida de compactayio dos
ateri0s.
Fig 3 — Avorm com 30 + a3 em ce
Tinina dozer em pougho sit
‘TERRAPLENAGEM MECANIZADA
‘As arvores de maior didmetro ofere-
‘oem, todavia, maior reisténcia ¢, nes
Gime wo derabodes
ea
Guindastes moveis sobre
pneus e/ou trilhos
Aura Camermerto Casio 60
US2ian arm am tamazwwong |
5 cuindastes fixos e/ou as-
cencionais, e/ou Telescd-
picos moveis sobre trilhos
MES
MECANICA SAMPSON S.A.
Indistria ¢ Comércio
Eseritério: Rus Frei Coneca, 1212 — 7.9
16077 - tel: 287-8099 (PBX) SP
Fabrica: Av. Honry Ford, 965,
478.6912,476-6313,DUMPER MS-D
SAMPSON
(© Dumper MS-D Sampson
40 novo trabalhador para a
Construgéo Civil ©
operagdes industrias.
Néo escolhe terreno,
ccondigSes de tempo e nunca
tencalha, pois possui tracio
nas 4 rodas, © que garante a sua
fade w vorsatilidade,
Motor: Diesel-Agrale
(com opedo para motor
Volkswagen) de 16 HP.
Poténcia: Sobe aclives até 30%=
‘com carga média
Consumo: Cam carga média, 0
seu gasto é de 1 litrorhora
‘Cagamba: 750 litros
Capacidade: 2,5 toneladas de
carga
Marchas: 4 para a frente © 1
para tras,
“Tragio: Nae 4 rodas.
Raio de curva: 3,5 metros.
Paso total: 960 kilos
Pegas:De procedéncia Ford.
MEGANICA SAMPSON S.A.
Indéstria e Comércio
EseritGrio: ve Frei Canaca. 1212 ~ 7.
Bh 96077 «es 757.8089 (POX) S*
Fabrica Av. Henry Ford, 969 ~
S71? ATBESI3.
Fig, Be 8 — Usa da weavoarpuradorss mo
se caso, seri novessirio escavar antes
fom o canto da mine a0 redor do
tronco a fim de cortar as raizes mais
resistentes, aproveltando-se terrae
firada para construpio de uma tampa
Ge onde o trator possa aleangar o tron
to um poulco mais acima. Quando se
Gispoe de uma unidade cquipada com
lanka frontal € dbvio que 0 trabalho 9
tora muito mals facilitate
‘Nas matas do Amazonas, no alto rio
Madeira, eneontrase drvores de porte
piguntesco © diimetro superior a 2,5
fm, com raizes fortisimss, No inicio
43 construgao da rodovia Amazonas
Mato Grosso, nas proximidades de Pov
to Velho, deparoti-se com uma drvore
(castanhelra) de 1,75 m de dismetro,
Tocalizada noma pequena grota © que
fol tombala por trator Caterpillar an
tig RD" 8, flepois de 1 hora © 45 mt
rmutos de trabalho.
ld ainda o processo do moito con
forme se V8 na fig. 4 . Esse processo ¢
vantajoso quando as davores de maior
porte slo encontradas espagadamente
Os dados sobre produyo de trato-
tes em serviga de desmatamento so
muito imprecisos, dada a grande dis |
tersidade de tipor de vegetagao (mais
Uensa ou menos densa); dodavin, pode
$e tomar por base que arvowes de po
fqueno porte (didmetro até 30. cm)
onsomem de 1/2.a 1 minuto para se-
ren derrubadas, As drvores de 40 a
75 em de diametro levam geralmente
de 34 15 minutos podendo esse tempo
ser maior ou meaor conforme a nat
reza do solo, espécie da drvore © 0 lo
tal onde sla Se encontra
(Os tratores equipados com liming
sao empregados alnda em servigos pre
Timinares de abertura de caminhos de
servo, nocessirios para faciltar © per
uso das miguinas escavo-transporia
Goras ou ainda para o acesso de veicu
Tow entre as diversas frentes de atsque.
‘Deven ser orgados juntamente com os
diversos servigos preluninares.
6a
Timpza de basa do ui ater « na oaveno 8
As escavo-empurradoras so as mi
quinas de aplicago ou emprego mais
ddiversifieado em obras de terraplena-
get, So ulilizadas, quer como unida-
‘des pioneiras ou auxiliares, quer como
tunidades independentes em movimen-
{0 de terras a pequenas distancias. Elas
‘io utiizadas desde o desmatamento
f limpeza da érea a ser trabalhada até
4h abortus das primeiras brechas
pera permitir 0 engajamento das née
Quinasescavo-transportadoras. S¥0
Usadas tanto na remoggo de Jermus da
‘base de aterros como nos tratalhos de
‘movimento de torras em meia encosta.
As figs, 5 ¢ 6 mostramn 0 erprego
das eavocmpuradorss na limpeza
dla base de unt aterro © na eseavagao
fem meia encosta. Nos locais destina-
‘dos 4 constaugio de buciros ou gale
fins, as eseavo-empurradoras sio_ em
prewidas para dar inicio & construgio
‘do aterro.até uma altura que permite
4 sagen rane das exavoranspor
Produgo das unidades
eseavo-empurradoras
sas maquinas, come qualquer
‘outta empregada. cm terraplenagem,
tna um finite de distancia de util
vayao economics, rlativarnente 2 ou
tras unidades mais apopriadas. E
ssa distincia esti subordinada a fa
tores de ordem técnica, tais como 08
‘de capacidide de carga ¢ velocidade.
Conhecendose, pols, a capacida-
de de carga de uina miguina © a sua
velocidade média operacional € possi
vel determinar o limite de distancia em
que ela deve trabalhar economicarten-
A distincia econdmica nfo deve, to-
avin, ser considerada de maneira 1i-
ida” Algm dos. fatores téenicos jé
enumeradot dovess atender « outros
| ngo menas importantes, nfo s6 de or
‘er financeira, como ‘es que dizem
respeito & disponibilidade ow nfo, no
CONSTRUGAO PESADA ~ JUNHON77momento, de méquina mais indicada,
‘Nem sempre € possivel atender o que
fos norteamericanos exprimem nesta
frase: “to apply the righ tool to the
right job”.
‘A’rigor, podemor considerar como
sendo de 10 a 15 decimetsos a distin-
sia econmica no movimento de terras
‘para tratores sobre esteiras equipados
‘com dozer, desenvolvendo velocidade
smixima a frente de 11 kan/h
Na exccugo dé movimento de ter.
tas, os tratores equipados com dozer
‘eseavam, empurrar o material, sultant
a carga com um levantamento da con
‘cha e retornam, cm seguida, de marcha
até, a0 ponto de partida, eompletando
assim o cielo de operagues,
Chamamos de circuito a extensio
total, compreendendo ida e volta, em
trabalho, até 6 ponto de partida.
Designando-se, entio por (x) © (x,),
respectivamente, as distancias de ida ¢
volta, percorridas pela. miguina nos
tempos (1) e (¢,) correspondentes, a
velocidade média no eirculto send:
aan
No caso do pereurso do ida igual ou
praticamente igual ao peicusso de vol-
ta, temos,
2x
th
‘ou ainda, fazondo:t +t, = 7
‘Nesta expressfo (x) # dado em me-
tos. (T) em minutos.
‘Em uma hora ou 60 minutos, a mé
guina executa (N) circuites
temos:
Designando-se por (Vx) 0 volume
da produgfo em m3/h, tems, para
Juma capacidade nominal de carga (¢)
Vi = oN
sendo (£) um fator de conversio para o
tipo de solo, ito &
0)
‘em que (2) € 0 empolamenta ou o in
chamento do material escavado em re-
lagdo a0 volume que acupiva no local
da extragio,
Tivo 8 S019
‘Avia rota
Terra sicoargioss coms
Araila
‘TERRAPLENAGEM MECANIZADA
Substituindo o valor de (N) em (Vi)
temos:
o0.ef
7
Esta expressfo dé o volume teérico
de _progus3o de um trator equipado
‘com dozer, em fungio da capacidade
nominal de carga da concha ¢ do tem
po gusto na execugia de um ciclo.
(Vi) © (@) sfo dados em m* e (T) em
minutos,
‘A produeZo pode ser dada ainda em
fungao da velocidade média © da dis
tincia de transporte. Com efeit0, de
(39), temse:
Vi an
vod
mT
EntJo, substituindo em (41) vem
20v.ef
vn = % a
As frmulas priticas sto poréim afe-
tadas de um fator de eficiéncia (E)
Esse fator 6 igual 4 relagio entze & hore
de trabalho efetivo e a hora paga. En
Wo, como formulas prea, temse fh |
nalmente para(T) em minutos;(v), ein
Jnflte (x), en dam
Vy = OLE oy
te
vg = Seeks (43)
A formula (41) € a mais pratica ¢,
por essi 1azdo, 1 Unica empregada. O
valor de (F) resulta da relagio entre o
fempo efetivo de trabatho em minutos
© 0 niimesu de minutus de | hora. E,
assim por 45 minutos de trabalho efe
tivo, tems:
= 0,75
0 Futor (£) é denominado tator de
eficienciatempo,
Para o fator de conversio () tem-se
a seguinte rabets I (Fonnula 40):
A capacidade de carga da liming
dos tratores pode ser caleulada pela so
gute formula, onde (6) € dado em
BS. (a8)
Diag
sendo (1) © (i), respectivamente, @
comprimento ea alturn da limina
em metros; (2) 0 angulo de repouso
natural das“ferras ¢ (K) um fator eyjo
ESTRUTURAS
PRE-FABRICADAS
SAMPSON
MS-V
As estruturas Pré-fabricadas
‘Sampson so projetadas
contorme a especiticacdo do
cliente
‘Sua montagem é econdmi
répida e com maxima seguranca,
Este sistema elimina a
necessidade de manutencdo,
Fabricagio: Em chapas de ago.
82 kmh
3.80 137 km/h
Lamina do tipo angulvel, inelindvel ©
tombivel de controle hidciulico: com
prmento x altura=4,78 1,14 m
Considerando una eieiéneis-tempo
a, uit
me 60 min.
mula 43)
= 0,75, temse (for
A capacidade (¢) da limina 6 dada
pela formula (46). Entao)
Ix? xk
2tanga
Em se tratando de terra comum,
temse: k= Le a = 300; tag 0 = 0,57
entdo,
4
© tempo total do cielo (1) € dado
pla seguinte formula
1
iH 1
T= totx( »
fem minutos, onde (fo) & © tempo ne:
‘essirio a maaobras com a Kimina, (0-
mada de posigdo ete, em miautos:(x)
2 distancia média de transporte em mn
‘os; (¥) a velocidade média de ida coro
carga e (¥;) a velocidade média de re
torno, em metros por minuto. Para (x)
em dam e (¥) e (%,) em km/h ver a
seguinte formula pritica
Tetotooe¢ t+) a7
66
| ufo, para o exemplo que se tem
em vista, sponhase que a velocidade
média de ida do ator, com args, 38}a
de 5 km/h ¢ a volta, sem carg, de 10
kanjh, Daf, admitese um tempo fixo
ae,
eh
T = 05 +06 x 12( + 55
2,66 min,
Levando, entio, 08 valores de (c)
ede (T) em (Vp), tem-se:
36¢ _ 356x535
T 2,66
nawh
Produgao das
‘escavo-transportadoras
‘0 ciclo completo de operagtes das
smaquinas eieavo-transportadoras, com
preende escavacdo e catza. transporte,
Sescarga com distrbuigso do material
| = retomo a0 ponto de carga (fig. 7).
‘© mecanismo dessas operagties exi-
ge uma série de manobras a serem exe-
Extadas pelo operador, de cuj labile
Gade e prdtica depende, como ¢ Gbvio,
‘a eficigncia da méquina. Muitas delas
fe processam em tempos mais ou me-
| nos constantes, tals como as de carga,
aceleragio ¢ deceleragio, manobras
fic, AG tempo gasto nessas operapdes,
independente pois da distancia de
tuansporte, dése sempre a designagio
de tempo fixo.
0 tempo de transporte © retorno
somados a0 tempo fix0, do, assim, 0
tempo total do ciclo,
De maneira geal, produsgo de
signa de mover tera depence do
tolume efeivo. da. carga © do tempo
total nextel do exo de ope
Ges. Por aia vez, 0 volume eetvo
Sepeade erm grande parte da natareza
Uo'olo a sr exeavade e ds condigben
em que se fara cara. O tempo de exe
Sugto de um ciclo compete de opera:
bes depends, see turn, da maior oo
frenor fapide2 com ques efetuam a
operagdes de eaanacloe ears, desea:
fle, dentro de um fempo mais ou
tran «den
‘maquina pode desenvolvr nos peteut-
fr de ia e volta, de acordo com 138
proprias.camaloristicas mecinicat
ont nature e tanaabiade dos
aahor que feré de percorrer, no to
fate 38 condigbs que estes posam
fleece ao rlamento ed agfo
© volume efetivo da carga, sono:
ime fol dito, est eactonado com 8
tatirera do solo esenvado.E isto po
(ue cade material extiaido ets sjeto
2Vinlor at menor entumesimento ou
tmpolamento, em rlagio. a0 volume
Gur ocupas’ no. local da extrio,
Devese.consiler, alemais, pars 0
(oso das untlades eleavo-anipontado
tferecem os diversor poe de slo A
CCONSTRUGAO PESADA ~ JUNHOIT?
al eer,— a
NOSSO TRABALHO
CONSTRUMAQ
UNNG TenaarLENAGEM €
MAQUINAS LTDA,
RUA CAMPONESA. 22
ees. 2ea-aana 230 5026
FIO DE JANERO
— PESADO
‘TERRAPLENAGEM |
PAVIMENTACAO |
CONSTRUGAO CIVIL
MONTAGENS INDUSTRIAIS
ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS
PESADOS
es!
Terra omurn
| Tera numoss
Cs
@ = 0.85
‘aia coma
Hoch gloss
penetragdo da Lamina da cagamba, per
menor facilidade &
fritindo maior ou
penetragso da cares
"hss, de acordo come dados expert
tmentais. pode se clasificar os solos |
para excavagdo em 3 categorias (A), |
{bye (C), segundo a relagio entre car
pa feta (volume a pagan que produ
Bom e a, capacidade rasa nomial do |p
fermper. Chismando. do (g) «ssa ele
io terse
conga eftiva
tet 25729385
Terminal de Distbuico
Santa andre tals e47-4034e 447-4910
‘cimnas - Rlo
Genre, Ava de Quitenda, 191; 0. andar.
tel: 259:5722
“Terminal de Distnbuio
Mal Normes: Rua Saravatd, 784, tel; 950-2214
“GIAENTO NACIONAL DE MINAS SA.
‘QuauDaDe FERvCO
10.
fm 108, 3° andr,
1108, 200,142 anda
tel: 661-2046
capacidade
labela 2,
tegoria (C).
Daremos 2 (y) 4 designagio de fator
de’ carga efetiva, Dosse modo, qualquer
‘uma das fOrmulas 43, empregadas para
alculo’ da prolucio das topadoras,
pode servir para o cdlculo das unidades
desde que se
saversfo (Ff) pelo
ga efotiva (g) sendo (c), 10
aso, 2 eapucidade nomial rasa’ do}
Scraper e{1) 0 tempo total do ciclo,
fscavo-transportadorss,
Substitua o fator de
fator de
contorme fo descrito.
‘Com relagdo a0 tempo fixo, devese
contsiderar, em primeito lugar, 0 tempo
de carga que € afetado principalmente
pela natureza do solo a es
Condighes em que se faz = carga e pela
poleneia disponivel do. pusher. Para
lunidades com capacidades entre 16 a
23m’ (sasi/coroada) pode se adotar.
‘tempo de eaxga com pusher de 380 IP
aproximadamente 0,7 min;
Sescarga © manobras: 0,6 minutos,
onde um tempo fixo de 1,3 miautos,
‘admitindo-se que o materi esteja em
boas condigbes do ser trabalhado. Em
se tratando de material pegajoso ou
por exempl,
fmuibr lentidao nis operaydes nso 96 de
‘muito Umido,
6a
sa nominal
Dai, para 08 solos mais comumente
encontiados, tense, de acordo com &
Guatro ha categoria (A):
(quatro na categoria (B) e cinco na ea: |
carga como de descara e, portanto,
a een fino 2 conse. OS
AdaJes aquconsantes devera se afer
fos para cada caso em partic.
“Gutta exemplo, €_0 de Wm moto
scraper vom eqpastinde eoroada (1:3)
ieudl't 18 my cape de derenvolver
|S oguites loses opercionas:
18:04 64 kanih
dar a} kanfh
16 ket
» 23 kil
32 kit
> 40_kanjh
Esa magpina, equipada com um
motor de 320 HP no volante, tem
tomo. pusher um trator de 318 HP de
poténcia, de modo que o seu tempo de
Carga, em. terra comum, seja no maxi:
tno de 0,7 min, A distancia média de
transporte, em camino bem conser
vyado, por motoniveladora de 130 HP
ede B00 m ou 80 dam, praticamente
em nivel
‘Admmilindosse um tempo fixo de 1,3
rin € também que o percurso de ida,
‘com carga, possa ser feito com uma ve
focidade media de 15 kmjh e 0 de vol
fa, sein carga, com uma velocidade
rmédia da odem de 32 krn/h tense,
pura o tempo total do ciclo, formula
(4)
T = ty + 0,6x( Ly
isto
Ta 13406x00(0 1
5 ' SE
tempo de
A 6,16 min,
‘A produsia por hora sera, portanto
para 'y = 0,93 ¢ E = 0,75: Vp,
OLE "60x 18x 0.95 x 0,75
haverd t 6.16
124.9 mv Jhon. .
CCONSTRUGKO PESADA — JUNHOI77CADERNO DE
TERRAPLENAGEM MECANIZADA
NUMERO 3
Producao le escavo-transportadoras
Distancia econdmica maxima de operacao
Momento de transporte
Os dois primeiros artigos da | quanto a técnica de sua utilizagao | fixar a méxima distancia
série sobre Terraplenagem de forma a obter 0 maximo de | “‘econdmica de operacao das
Mecanizada mosiraram, de modo | eficiéncia nao so operando-as | escavo-transportadoras, ciclo de
geral, como calcular a producao | isoladamente como em conjunto | operacies das
individual de com outras maguinas de tips | eseavu-tranyportadoras « técnica
escavo-empurradoras € diferentes. Nesse terceiro artigo, | de operacao, com exemplos
‘eseavo-transportadoras sem, sao forneeidos os dados sobre a | praticos baxeados na experiencia
escavo-transportadoras, com
contudo, entrar em detalhes | produgao das maquinas de campo:
especial enfase sobre a forma de |
|
Consultor Técnico de Constructo Pasa |
| CANDIDO DO REGO CHAVES
Os equipamentos utilizados em ter- | Como fixar a maxima méquinas sobre esteiras se destinam
raplenagem se reinem ou se agrupam | distancia econémica trabalhos mais pesados, em terreno pe-
fet equips paths. As cqupessto | da operapfo TIEGORY pu lapeeento cucndatem Ee
SATIS DRIMARaGpeee cunt | AL ceekrt sniparredotes come: trae oe puutn CODuAMMROET CE BIDE
pletam executando, cada uma, sua | das asmquinas que executam terraple- | Oferecem maior porcentagem de epic:
i
tarefa especifica, Umas sfio maquinas | nagem, tém uma distancia limitada pe | veitamento ua forga de tragao dispo-
‘operatrizes, outras sao auxiliares ¢ de | ra operar evonomicamente na movi | nivel nos Orgdos de propulsdo (907% de
acabamento. As patrulhas sfo forma | mentagio dos volumes de terra, Den- | aderéneia) conforme se v8 na cabela |
das por méquinas da mesma espécie | tro da sua nomenciatura, elas pede | (CP. n0 76),
ima patrutha de escavoempurtado- | ser sobre esteiras ou rodas pneumati- | As escavirempurradoras sobre rodss,
ras, de escavortransporiadoras,de cot | 638, com trapdo nas quatro zodas. As | pneuméticas s¥0, todavia, mais nipidas
pretadoras, de vagoes de carga etc.) |
As escavo-empurtadoras sfo 28 miqui- |
nas de uso mais diversificado. Com |
feito, clas operam como miquinas |
pioneizas por exceléncia; executam ter- |
Faplenagem a curtas distincias, do uti |
iizadas como méquinas auxiiares no |
espalhamento do material descarroga- |
|
|
|
do pelas escavo-transportadoras ou pe-
Jos caminhdes nas pontas dos aterras,
‘operam também como miquinas de
ttagdo ou de empurra quando isso se
toma necessitio, Enfim, sf0 08 Unicos :
equipamentos com excessso das esca oo
Votransportadorasautocarregsves,
jque podem executar o movimento de |
terras sem auxilio de outras maquinas, | =
Portanio, sfo méquinas aut6nomas. | Figura 12
:
|
|
|
|
|
74 CONSTRUCAO PESADA ~ JULHOI77¢ oferecem maior versatilidade em ma-
obras, Desenvolvern maiores velocida-
des tanto a frente como a ré, embora
com menor wtilizagio da forga de tra
30 disponivel (ver tabela 1, ctada).
Brenvalvento maior Yeloidades,
as méquinas escavo-empurradoras so”
bre rodas, podem operar economica-
monte em distincias maiores do que as
suas similares sobre esteiras
© problema da maxima disténcia
econdimica pode ser. tratado, tendo-se
fem. vista uima produgao minima ace
missivel por H.P. de poténcia e por
hora de tabalho cfetivo das maqur
nas operatrizes. Pattindo-se, pois, da
premissa, sob todos aspectos, vilida
Ge que, a uma produgZo ménima ad-
missivel, deve corresponder uma dix
tincia maxima evonomica, podemos
chegar a uma soluefo satistatoria por
meio da qual se torne possivel obler
6 equilibrio e a eficiéneta entre as m-
quinas em operagio que, afinal, € 0
principal objetivo a atingie.
Deum modo geral, admite-se que as
smquinas de terraplentagem devem tr
ballar com ums elicigncia tempo entre
75 ¢ 83% e produzir um minimo de
0.35 m? por HLP. de potéucia no mo-
tore por hora de trabalho efetivo, para
gue se tomem fonte de lucros’ para
quem as possui. Tomandose, entio,
[por base a8 escavorempurradoras sobre
esteiras que sZ0 as méquinas pioneiras,
podemos escrever, formulas 43 (CP.
9 Cap. VI, item 3)
min, Vj =0,35 HP,
Explicitando (x), temos
SOE
35 HP.
Chamando de (¥,) a velosidade de
{da com carga ede (V,) a velocidade de
retomo sem carga, no circuito, temos
ainda:
Xmax,
Substituindo na expressto de
(Gmax.). temes
TA CRE( +2
) an
max. =
Esta Rirmula se aplica, tanto para as
escavorempurradoras como para as es
eqo-transportadoras, d¢ modo geral
No caso destas tltimas, basta substituiz
6 fator de conversio (P) pelo de carga
cefetiva (7).
Fagamos, por exemplo, uma apliea
‘fo para as seguintes miquinas
18 — Uma escavo-empurradona, de
320 HP. no volante, com capacidade
TERRAPLENAGEM MECANIZADA 75,
Qbra da Makro Afacatista
ress
fc Darra a9 259 70900,
3 Sie. (ne QUPuonEs MLS CHR LOA
Usina Mini-Plant
Tipo MP 350
USINA GRAVIMETRICA
Para produgdo de 10.2 16 m3/nora
Capac uma dosagem de doi acc de cimento
{360 tures de concreto pronto)
inciuinda pf de ara, balanca para 3 agregados
1 cimento comandes elitcos« skip" Autembtco
para alimantapio da betoner.
Betoneiras Reversiveis
Rigo Tipos
apatcnde Vtg 180 tivo de concrete pronto}
BR360
‘apacidade 2 tracos (360 litvos de concesto pronto}
MELHOR MISTURA
MELHOR QUALIDADE
MOBILIDADE DE TRANSPORTE
Mini-Car MC-850
(Dumper)
rte de Conereto, Agrogados
Cimento, e Outros Materiais
MATRIZ: Estrada Volbs de Pavan,
260) = Tel: 2294552 229.1050 MAGMA
FILIAL SAO PAULO Ae. lvange 877 31105 Tes 37 9620 36.0093,
UFSM
Nioteca_ Central
:
tmel
na limina de $,33 m?, podendo desen-
volver és velocidades a frente, de
a 11,8 Kmjhora e trés a ré, de Oa
13,7
24 — Uma escavorempurradora, de
rodas pneumiticas, com 370 HP., po-
dendo desenvolver 8,6 Ki/hora na
ida, com carga, ¢ 16,0 Km/hora no
retomo, sem carga; com lamina de 4,9
m? de capacidade,
38 — Uma escavortransportadora,
formada por um trator de esteiras com
235 HP. no motor € um scraper de
16,1 m? de capacidade raza nominal,
podendo desenvoiver as seguintes velo.
Gidades médias: 4,5 Km/hora, na ida,
com carga ¢ 7,1 Km/hora, no retorno,
sem carga.
48 — Finalmente, uma escavo-trans-
portadora, formada por um scraper de
19,12 m? de capacidade raza nominal
€ ima motriz de duas rodas com po-
téncia de 475 HP, desenvolvendo na
ida, com carga, 14 Km/hora e, n0 re
tomo, sem carga, 29,5 Km/hora
Suponhames ainda, para exempli-
ficar, que todas essas méiquinas estejam
trabalhando em terra comum sendo
f= 08 e 7 = 0,95 com uma eficién-
cia tempo de 75%.
Entgo, temos, para a 14 méquina
5,350, 80,75(4.1+9.6)
A segunda, isto 6, a escavorempure
radora sobre rodas pneumaticas, teria
para distincia méxima econdmica:
= 14,00 dam.
Da mesma forma achariamos para a
eseavo-transportadora sobre esteira:
76
Finalmente, a escave-transportado
ra sobre rodas pneuméticas (moto-sera
per) teria, para maxima distancia eco-
| nomica
319.1200, 95n0.75414429.5)
5
89,11 da
Nestes exemplos, supomos, de ante. |
mo, as mesmas condigdes de trabalho |
para todas as miquinas, isto &, mesino
material de solo (terra 'comam), mes
‘mas condig6es de rolamento etc.
Ji dissemos em artigos anteriore
que as eseavo-empurradorss so deste |
nadas a uso dos mais diversificados e,
assim sendo, a distancia mixima eco”
nomica deve ter, para esse tipo de mi
|
|
quina, um sentido bastante celativo.
Até porque ndo seris légico admitir,
por exemplo, distineia mixima eco”
némica para O trabalho das escavo-em-
purradoras em terraceamentos, em lim-
peza ov na abertura e melhoramento
Ge caminhas de servigo, desmatamen-
tos ete, Em artigo anterior (C.P.977)
J Naviamos nos referido av problema
da distancia econdmica, Nessa ocasifo
diziamos que esta ndo deve ser consi:
| derada de mancira rigida. E isto, por
que, além dos fatores téenicos, sem
divida importantissimos em termios de
devemos atender ainda
3s ndo| menos relevantes, Por
exemplo: 0 da ndo disponibilidade, na
casio, de méquina mais apropriada, |
ou mais indicada. Com efeito, nem |
sempre se pode satisfuzer aquele prin
clpio bisico da mecanizagso das obras
de’ terra, segundo 0 qual, se deve em-
pregar @ miquina certa’ no trabalho
certo. Isto porque, na pritica, as solu-
ges de certos problemas, nom sempre
Se sjustam perfeitamente a0 tratamen-
to matemitico que thes pretendemos
dar. Ademais, 0 problema da distan-
cia maxima ccondmiea envolve ainda
© aspocto financeiro conforme vere-
nos mais adiant.
Ciclo de operacées com
escavo-transportadoras
0 tempo total (1) do ciclo de ope-
ragdes de uma méiquina escavo-trans
portadora compdese de tempo de car
a, fempo de transporte, tempo de des
carga, tempo de manobra para retorno,
tempo de retomo (ou de volta) e tem:
0 de manobra para tomada de posi
G40; € inicio de nova carga. Pelo dia
gyama espago-tempo, a seguir, temse
‘uma ida mais objetiva desses'tempos
parciais que compdem o tempo total
do ciclo de operagves das escavo-trans-
portadoras
Alguimas dessas operagdes se pro-
cessan_em tempos mais ou menos
Constantes tais como as de carga, des
carga 2 manobras ¢, a somaténia dos
tempos nelas dispendidos, ise 0
nome de tempo fixo, Faz'se mister,
porém, eselarecer que ‘20 darmos essa
Uesignaggo ao tempo consumido em
fais “operagdes, queremos nos referir
0 fato de que elas se processam real-
mente em intervalos mais ou menos
eonstantes; como seriam, por exemplo,
constantes’ tempos de cambio de velo-
idades de um determinado veiculo
Girigido por um determinado moto-
rista
E obvio que 0 chamado tempo fixo
€, no entanto, varidvel com 0 tipo de
miiquina, peso, poténcia, habilidade do
‘operador ete. Nas miquinas com cém-
bio mecinico, costumase incluir, no
tempo fixo, uma frogo de tempo pa-
ra esa operagdo © mais as de acelera-
G0 € desaceleragdo. Em resumo, po-
demos dizer que 0 tempo fixo & pecu:
liar 4 eada maquina, cada operador €
tam maneira de se conduzir a
obra. Por essa razdo, advertimos que
6s valores aqui empregados devem ser
ceils Como uma primeira aproxima-
40, sujeitos, portanto, & aferigGes no
proprio local da obra.
De todas a5 operapdes executadas
pelas escavo-transportadoras, a que
mais exige atengdo €, sem divida,
a de cargs par evitar perda de tempo
fem esperas. A drca de carga deve ofe-
recer condig6es para manobras. rip
das, tanto das escavo-transportadoras
como dos tratores empurradores, AS
| sim sendo, © nimero de maguinas a se-
rent atendidas pelo trator de empurra
deve ser dimensionado com bastante
cuidado para evitar perda de tempo em
cesperas e manobras desnecessirias.
CONSTRUGAO FESADA ~ JULHOIT7fhominal ge 21,0 m
Sevido 8 carga’ erm ac
15)
Chamando-se de (T) o tempo total
do ciclo das escavo-transportadoras e
de (T°) 0 tempo total do ciclo do tra
tor de empurra, o nmero (N) de mi-
quinas a serem por ele atendidas sera:
320%. (ig
T
N =a onde (1) (formula 46),¢
1
sgh
De qualquer forma, é preferivel
ter excesso de tratores de empurra do
‘que de miquinas a espera de serem em-
purradas para carga.
De acordo com dados colhidos da
pritica de vérias obras, posemos ado-
{ar como uma midia aceitavel os se-
quintes valores para chamado tempo
fixo, veja tabela A.
Como valor pritico, podese ade
tar, em obras bem conduzidas, um
tempo para o ciclo do trator de em-
purra igual 140% do tempo ve care
#8 +0,25 min
Tee
T=tor 06x
icas de operagao
Ji dissemos que 2 movimentacao
dos volumes de corte para aierro deve
ser feita sempre que possivel em deci
ve. Isto, nfo s6 facilita consideravel-
mente 4 carga com um esforyo adicio-
nal de cerca de 10 Kg por tonelada de
peso bruto da méquina para cada 1%
de declive, como ainda economiza po
78
|
smpo fixo (to)
Carga:
Descarga
Voltas ¢ manobras:
| 6. Trator de empurra:
Carga(o mesmo que do scraper)
Empuxo inicial
Manobras
Bscavo-transporladoras de 16 a 33 m? de eapacidade raza nominal ~
Retorno (40% do tempo de carga):
de 0,12 min. ‘
z 25 min,
: :
|
| = 1,20 min, B= 140 min. |
:
|
|
| $20.24 min
reduzindo também 0 tempo
necessirio & operapio de carga. E ain.
da de boa técnica fazer com que ama
gquina entre em carga com a lamina
ja em calagem, estando em movimen-
to, paca receber inicialmente uma
g2'wlicional, antes de receber a aga0 de
empuxo do trator empurrador. As es
cavo-empurradoras de. Himina ang
vel ou reta podem trabalhar em decli-
ves de até 60%; todavia nso & com
veniente is além’ de 50%, As incline
goes dadas a lamina influem consi
Xeravelmente na performance dessas
miquinas. Em traballios de meta en-
costa, por exemplo, akém das inclina
ges horizontais e verticais da kimina,
Geve'se regular a posigzo da concavida
de da concha, de acordo com a nature:
za do material de solo (solto, pegajo-
so ete.) a ser trabathado a fim de que
forme uma espécie de turbilhgo na
frente da lamina, em movimentos es-
piralados de expuisdo ou de escoamen-
to do material pels extremidade inter
na desta, conforme mostra a figura 14.
[As escavo-transportadoras dao um
bom rendimento em declives de 20 a
30%, dependendo, entretanto, da ne-
fureza do material a escavar. Convém
assinalar que 0 coroamento das cargas,
tem declives muito acentuados, se torna
‘mais dificil pela agg0 do attito e do
empuxo contririo da terta contida na
cagamba, Td, como evidente, uma
comrelagio entre o gran de declividade
do terreno onde se faz a carga € 0 an-
ggulo natural de atrito do material esc
vado, Pelo gaifico a seguir, temos &
representagdo dos acréscimos de carga
CONSTRUGAO PESADA ~ JULHOIT7
(ilade uma escavo-transportadors de 21,0
fn? de capacidade raza nominal, trabar
thando em terra comum e em declives
de | 2.20%, de acordo com a formula
36 (CP. n9'77). Veja figura 15.
Em terreno plano ou inclinado
objomse étimo rendimento com 23 es:
avo-transportadoras, operando segu |
Goa técnica que consiste em fuzer tres
raspagens da seguinte mancira: uma de
tum lado, outra do outro e, finalmente,
uma terceira pelo centro cavalgando 0
Sgordio” deixado propositalmente 20
centro. Esse processo, os franceses
chamam muito apropiiadamente, de
carga “a chevauchement”, conforme se
vé nas figuras 16 © 17.
Qs solos nfo aglutinados e secos,
tais como 0 saibro-e a terra silleo-ar
giloca solta, nfo se agarram as paredes
Ga cagamba; a0 passo que os solos I
gantes e Umidos ndo s6 se agarsam a
paredes internas dos scrapers comio
fambém oferecem, por isso, maior re
sisténcia & expulsio © a descarga. A
descarga dos solos de argila ou de ter
ra silico-argilosa Gmida € pesada exige
0 levantamento do avental de tina
{ura que seja suficiente para que o 11a
terial nZo se acumule na frente, dificu
ando a operagio. A carga de material
saibroso, todavia, deve comegar com 0
avental bem levantado, conservandosse,
nessa posigf0, até que o material se
acumvle em quantidade suficiente na
frente, Em seguida, deve 0 operador
liberar os comandos do avental o tanto
aque for necessirio, para que este des
canse sobre © monte de material assim
formado na frente da baca de carga.
Concomitantomente, com essa opers
gfo, executar movimentos’ de levan-
famento © abaixamento da cagamba,
ao mesmo tempo que a maquina for
avangando, part que 0 material soja
bombeado para dentro da cagamba,
até que esta fique completamente
cheia. Aliés 2 essa operagio dé-se mes-
mo © nome de bombeamento dc car
ga. De maneira geral, as descargas de-
vem ser feitas, sempre que possivel,
também em declive para aproveitamen-
to da agio da gravidade na expulsto
do material.
Os solos muito duros formados de
rochas fragmentirias ou em decompo-
sigfo, estratificadas, arenitos, lateritas
ete., que oferecem resistencia & rasp
gem, devem ser afrouxados ov dilac
fades previamente, mediante escarif-
cayio por meio’ de escarificadores
montados na trazeira de tratores, cujo
espagamento dos denies e sua eaiagem
devem ser cuidadosamente feitos de
aacordo com as resisténcias encontradas.
'Na construgdo de estradas os cortes
devem ser executados eonforme ilustra |
TERRAPLENAGEMMECANIZADA 79
A CUNZOLO ESTA APENAS
COMEMORANDO MAIS
UM ANIVERSARIO!
Porém, para nos da CUNZOLO este Aniversario é especial,
so Dez Anos, que significam milhares de horas de
trabalho, em que nossas maquinas estiveram ajudando a
construir; Refinarias - Oleodutos - Petroquimicas Etc.;
enfim tornar 0 nosso Pais a grande realidade que ele 0 6,
pois somos uma empresa 100% Nacional
Neste ensejo, queremos esternar a todas Construtoras -
Empreiteiras, Montadoras, Fornecedores e Amigos os
nossas agradecimentos pela confianga em nossa Empresa
durante estes anos, e a certeza de que tudo faremos para
té-los conosco por muitos e muitos anos.
Alugamos escavadeiras e
Guindastes hidréulicos
Guindastes - auto
propelida ou
sobre caminhao
por qualquer
periodo, para
todo 0 territério
nacional
até 50
toneladas
métricas
196710197
ANOS
Escavadeiras
sobre pneus e
esteiras Poclain &
Bantam com
retro ou
Clamshell
CUNZOLO & IRMAOLTDA.
Rua Santa Albina, 311 - Vila Sonia
| Fones: 211-8351, S. Paulo - CEP 05518.4 figura 18. Os taludes sio feitos em
degravs, pelas proprias miguinas que
executam a escavagdo. A altura ea pli
taforma dos degraus devem, guardar,
entre si, a mesma relagio do talude |
projetado. E, assim, para um talude |
de Tc, por exemplo, a plataforma do |
degrau deve (er a mesma medida da al-
tur. Para trés raspagens consecutivas
de 20 em do ealagem, por exemplo, 0 |
foperador iniciaré 0 corte seguinte a 60 |
com da link do talude. A motonivela- |
‘dora fard o perfilamento.e regulatizagio |
para definir o parimetro dos taludes |
|
de corte de acordo.com o projeto (Fig.
18). No deve haver preocupagio de
deixar os taludes de corte com superti-
ie totalmente plaina. E preferivel até
deixar certos sulcos nas paredes dos ta
Judes para futuramente ser feito 0
plantio de grama ou outra planta qual-
quer de cobertura para proteger da
erosto, Na execugio dos cortes & ne-
cessirio recomendar aos operadores o | Figura 18° 19
cuidado que dever ter no sentido de
manter a plataforma sempre um pouco | operagdes de uma escavo-transportado- | Em escalas apropriadas, representam-se
abaulada com eaimento para os pés | 18, mostrando um estirso de carga e | as distincias nat ordenadas © os tem-
os taludes, conforme se ¥é, na figura | outro de descarga, uma distincia mé- | pos nas abicissas, Os ciclos de operacio
19. Nos aterros, figura 20, 0 operador | dia de transporte (x) © duas. voltas: | dessas miquinas podem ser simples,
procederd de mancira inversa, isto é, | uma delas, para entrar em carga ea | como o que acabamos de nos referir,
Mnantendo a plataforma em concavi: | outta para pegar o caminho de reior | ou duplos, como os das flguras 21 ¢
dade. nno depois da descarga. A sua represen- | 22. Na figura 21, vemos 0 desmonie de
‘A figura 11, por exemplo (CP. n9 | tapdo diagramitica € a da figura 13, is
7), representa um ciclo simples de | to€ade um “disgrama espago-tempo”
(A[pneumaric €o.
Na era da industria nacional
pecas para rompedores e perfuratrizes de todas as marcas
ENGATES RAPIDOS
ee tl rw a om slcictead
eo T + pa a inate: \ eee ty
TATE! eect ae
um coite intercalado entre dois ater
ros. No sentido CA, a distancia média
de tcansporte & (x,)'¢ no sentido CA,
€ (x). O conte (C) deverd fomecer ter
fa, fanto para 0 aterro Ay como para
© aterro “Az, em volumes iguais a
5.000 m°
|
|
Na figura 22 vemos um atorro inter:
calado entie dois cortes. Neste caso,
08 cortes (C,) ¢ (C2), devem fornecer
terra para o aterso (A),
Em qualquer das duas_situagdes
figuradas, basta um cuidadoso exe
me des eiclos de operagio das mia
fs para que mos Seja sugerids a ado-
eGo do ciclo duplo para obtermos uma
Economia de tempo e, em conseqiém-
fda, maior produgo ‘na unidade de
tempo ¢, pottanto, maiores lucros.
Com efeiio, tanto num, como noutro
0, evonomizaremos duas voltas, 0
que representard economia de tempo
Bem ‘signficativa, além de propiciar
tmalor velocidade das -méquinas em
transporte. Isto se obtém através do
empuxo auxiliar do trator emputrador,
na salda do esto de carga, 0 que
Permitiri ans seus operadores, engre
harem de infeio, uma marcha de maior
velocidade
Para melhor fixarmos 0 raciovinio,
vamos exemplificar, supondo que as
miquinas escavo-transportadoras em-
pregadas no desmonte do corte inter
falado por dois aterros, Ay ¢ A (lig.
21), Sejam as do tipo que uilizarmos
CREMALHEIRAS are gu ge Ny Hie" Bla et
e a ifovs Linnjtjckeen Aroma
iy. sano
we maguin 6 lel
UMIOES PARA MANQUEIRA
tehtaaomn ce
i
i
‘AugDom Farcisco de Souta 203 Cop O00 «8 Pa
ele ES8-0788, iB O52) end Tolege Pneutoo!
80 CONSTRUCAO PESADA — JULHO77a
Figura 22
| fem exemplos anteriores. Isto &, mo- | Na disténcia x, =35 dam seria, por
fo-serapers com poténcia de 320 LP | tanto:
: na motriz ¢ de capacidade RN de
18 m*, podendo desenvolver velocids- Vi =
des de até 40 kin/h servidas, na carga, *
por pusher de 318 HP (CP. 9 77} De um modo geral, como vimos
Gap. VI, 3). Vamos admitir que as mie | (fsrmuta 45)
gquinas desenvolvam a3 mesmas veloc
dades médias de 15 km/h com carga T
e de 32 km/h sem carga. Suponhamos
(que O material a escavar seja a terra co-
hum (y =0,95) e que a eicigncia-tem
po seja de 45 min em cada hora, ou se
75, ou ainda: x, = 40 dam
35 damn
‘Vejamos em primeiro lugar a hipo-
tese do ataque mediante cicios simples
cconforme se ¥é na figura 21
Na distincié x, =40 dam, teriamos
(formula 43):
60.7.
oto6xch + by
EntZo, adotando para o tempo fixe.
um yalor médio to = 1,3 min, result
Fla, para a distincia x,
1 <1a+06x40¢
=3,65 min
60x 180,95x0,75 :
|e para a distincia xy
0,6 x 35 x 0.0978 =
TERRAPLENAGEL SAECAN 2855 4
ESPECIALIZADA EM OBRAS DE
Grasanem
Aterro hiduico
‘Gesvacager
Emissirioe eutrarinot
‘QBRAS JA REALIZADAS NO BRASIL
‘@ Drayagorn do canal de seste0
Soncin de evolugio do termina! da Semarco
‘em Ponta Ubu (eS)
f Dragigem do Porte do Rio Grande (RS!
© Dragagm do Foro de Paranaaua (PR)
(© Dragagem do canal de acesso a0 terminal
Ga "Minerardee Grasleiras Heunias™
IMR) no baie de tha Grande (RA)
ATERROS HIDRAULICOS
19 Pateo de estoragem do
Terminal do “MineracGas Grasliras
eunidas” IMBR} na liha Guaibo aa Bala
dda tha Grane (Rb
ine artical erm mar aberta do
Terminal slineiro do Rio Grande do Nocte
[Termvaa) em Areia Brance (NI
HOLMA DO BRASIL
DRAGAGENS LTDA,
OMS Ne pe ae Thrs
yO ee
ena |
soomne eer att
WEISE
Vendas, Instalaces.
Manutengao © Assisténci—
NOSSO TRABALHO
— PESADO
| TERRAPLENAGEM \
PAVIMENTAGAO |
| CONSTRUCAD CiviL
MONTAGENS INDUSTRIAIS
| ‘ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS
| « PESADOS
|
£1 CONSTRUMAQ |
% FRUMAQ TERRAPLENAGEM E
i BUR GANPONESA 22
1 Rees iiseno |
1s ean
soDRE ENGENHARIA S.C. LTDA.
= PROJETOS DE CONCRETO
ARMADO,
= OBRAS INDUSTRIAIS
= PRE-MOLDADOS
ZEDIFICAGOES & OBRAS
DE ARTES
EESTAGOES DE TRATAMENTO
E ELEVATORIAS
= OBRAS DE SANEAMENTO
= TORRES ELEVADAS
‘av, Santo Amaro, 537 s/8 Cop 04805
ones: 40-4801 © 543-0507
Figoraz
Dai, a produgo horiria, por niqui
pa, na distancia x, ~ 40 dam seria
= 2108 m3 /hora
ena distincia x, =35 dam:
229.7 m? fhora
Nos dois ciclos simples teriamos,
enti, por hora: 210,8 + 29,7 =440,5
sm /hot.
Vejamos, finalmente, a hipotese de
tum ciclo duplo em lugar dos dois ci-
clos. simples, eliminando, assim, 0
tempo consumido em duas voltas. Ad-
Initemos, a-eliminag7o, em cada vol
fa, de uma frago de tempo igual
1125 min, isto 6, un valor médio en
‘0,10 0,15 min, comumente 24>
tados, Entdo:
1
v _
Inxs t82) (3,650,133)
709.5 |
\
Vingss #2) ~
4569 m3 hora
A operagiio em dois ciclos simples
daria, conforme visnos, uma produ
hhordria de: 210,8 + 229.7 = 440.5 m*
hora.
82
Em ciclo duplo, teriamos, portanto,
| um acréscimo de produgto de 16,4 m?
por niiquina e por hora; isto é wma
hhoriria de cerca de 3,72%
Insior. Um $6. pusher seria suficiente
| para atender, fant na operaggo em
| Gois ciclos simples como na operagdo
fem um Ginico ciclo duplo, operando
em ‘gue-rag. Com efeito, admitin-
Hose tempo médio de 0,65 min para
carga, 0 tempo do ciclo do pusher
| seria
| pros
P= 1,4 x 0,6540,25 = 1,16 min
Entio, na distincia x, = 40 dam,
| teriamos:
Ai 345. = 3,15 maquinas
aproximadamente 3 méquinas & na
distancia x2 ~ 35 dam, terfamos:
Ts 335
T "116
aproximadamente 3 maquinas 0
| 3S + 2,89 = 6,04, isto 6 6 mi
| quinas aproximadamente,
Em ciclo duplo seria
= 2,89 méquinas
3825-4322
vr 116
58200
6 miquinas por exeesso.
| Bm se tratando, porém, da segunda
hipotese, isto é, 0 desmonte de dois
ccortes intercalando um aterto (fig. 22),
haveri sempre a necessidade de dois
tratores empurtadores: um, para carga
| no corte C,, outro, para carga no cor
Ca. As teenicas de operagio dos tr
CONSTRUCAO PESADA ~ JULHO/7?tores empurradores deve variar de
aeordo com as condigdes oferecidas
pela obra, Pode-se adotar, conforme o
enchimento da cagamba; com isto, rs: | ¢ Um tnico opersdorno trator diantei-
fabelece-se 0 equilibrio no ciclo’ das | 10 comanda as duas maquinas, disper
foperagdes das oultras miquinas o que € | sando, portanto, 0 cuidado constante
Peeo, qualquer uma das irés maneiras | de capital importincia de coordenagdo nevessirio quando sto.
Ge operat, como € mostrado na figw | No cartegamento por empuxo, de | duas'méquinas trabalhando |solada
3. modo geral, as unidades empustadoras | mente, propiciando menos fadiga e
No caso do oxomplo, a tgenica mais | devem ter poténcia igual ou maior do | mais economia de mio-de-obra, gracas
inden eae do Chg, 23B) ou ada | que a da motriz das unidades esce- | go sistema automatico aperfeigoado
foperagdo em igue-zag, nfo 6 para | vo-transportadoras para que 0 tempo | que possui o arranjo,
seer iclos simples como para um tn | de carga figue compreendido entre 0,5 | As condigfes de ataque mostradas
dot co duplo’ Na hipotese de serem | © 0,7 min. Em determinadas circuns- | ma figura 22, se tornam particularmen-
Smpregudos dois tratoresempurradores | tincias ¢ em certas condiyGes de trabs | te vantajosas para o emprego de unica
caereeonte do corte C. (fie. 21), em | Iho pesado, conveniente se faz empre- | desescavo-transportadoras aulocarregs-
dois cielos simples, dotarse-a, por ser | gar dois pusher traballiando em | veis de dupla motorizagdo para o tra
mais yantajosa, a operaydo em langa- | tandem, balho em push-pull, sobretudo no ¢aso
deita (fig. 230), ‘A. Caterpillar Trator Co., de Peo- | de um aterro entre dois cortes, onde a
‘Na ceeragdo em cadcia (fig. 234), | sia, Illinois, langou Iti alguns anos o | carga feita pelos métodos convencio-
dove so adotada no caso da fica de | primciro irvanjo de dois tratores | nais exigiia dois pushers; um em cada
targa oferecer condigGes de amplitude | CAT.D9-G acoplados em tandem para | corte, pelo menos. O sistema de car
para manobras, De qualquer forma, ca | operagdes de empuxo, possibilitando a | regimento denominado push-pull con-
Be ao condutor da obra devecminar a | ulizaeao instantanea e total da poten ‘em linhas gerais, no emprego de
Héeniea a ser edotada, tendo sempre | cia disponivel dessas duas maquinas | duas’ méquinas escavo-transportadoras
Gin vista maior rapidez na carga das | (2 X 385 H.P = 770 ILP) nas opera | de dupla motorizagio que se ajudam
tinidades eseavo-transportadoras. Cos a. Dentie as vantagens do | mutuamente nas operagoes de carga,
tumase dizer que um bom feitor na | arranjo, podemos enumerat dispensando, portanto, 0 emprego
Srea de carga equivale a mais umami- | a Ad entrar em contacto com osere- | do trator empurrador. A operagio
guina trabslhando. per, 100% da poténeia dos dois tatores | push-pull pode ser descrita da seguin
‘Quando ocorrer um desequilibrio | € imediatamente utilizads no empuxo; | te maneira: as duas maquinas esea-
no ciclo de operagdes. das muiquinas, | h Maiores velocidades de retomo, s0- | vo-transportadoras, alguns segundos
Geasionando espera de ume delas nia | bretudo em terrenos ietezulares, gragas | antes da operagao de carga, se ajustam
frea de carga, deve-se despachar ime- | 20 dispositivo de transferéncias de peso | ou se acoplam por meio de um conjun-
diatamente aguela que estiver em car- | existente no acoplamento, destinado a | to de bloco de empuxo ¢ engate prem
a, embora ngo se tenhia completado o | absorver choques dedor. Em seguida, a miquina traseira, 83
EN
a i
TN
Mats
ay
Ecabe acada um de nés,
‘odesafio historico e corisciente i
eee ge cs ' (
CVn
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tecnicos e humanos,
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Bert att Mae
ou
Pee eee err
Pein
See
Representantes nas princpais capttais do Pals.
ACADERNO DE
TERRAPLENAGEM MECANIZADA
NUMERO 4
Tervaplenagem a longas cistancias:
estudo analitico do transporte
NDIDO DO REGO CHAVES
maultor Técnico de Gonsirugso Posada
\+
da produgio das |
0 artigo trata
maquinas escavo-carregadoras
Faz um estudo analitico do |
transporte em terraplenagen, |
totabelecendo a distancia minima |
fo dimensionamento de uma esté inti
9 Sitete relacionado com o dimensto
nnaniento das oulras
Tom efeito, 0 tempo de carga de
uma unidade de transporte e 0 tempo
Geeiclo de operagbes da unidade ese
$6 Strregadora, estfo entre si como a
Wpacidade raza da primeira (capaci
Gabe da caixa) para a capacidade %o-
shina da cagamba da segunda
producto, TDesignando-se, pois, por (te) 0 tm
PUGH endéncia que existe ene | po de cargt, por (2) 0 tempo {0 2
‘as aiversas operagbes que constituem | ciclo da tscavo-carregadora com Ci
as diversas operaer movimento deter. | gamba (shovel) de capacitaee, ta
a.ciclocomPiste senso eonsierar as | nal (Ce por (C) capaatlae raza da
fas fo Petescavame cartogam junta: | unidade de transporte, tense
mate com as unidades que exccutam |
© transporte a descarga te
TAs maquinas destinadas unicamen:
te excavagdo e carga si0 a8 constantes
dos itens 3 ¢ 4 da nomenclatura pro-
posta, ou seja, as escavo-carregadoras
e as escavo-clevadoras: (CP. no 76, |
Maio de 1977).
Na constituigao de, uma equipe for
ada por uma unidade eseavorcarTegt
fom ¢ unidades de transporte, © pri
Gitzo passo deve consists na determi-
Mapdo 20 volume ov da vaziio Jo ma
Tonal « set entregue no local do ater
teri iuaase ae emp, ai do s |
Poiler escobter nBo $9 0 tipo e aca.
Miade da unidade escavorcartegalora
como também © niimero ¢ a capacida-
Serta unidades de uansporte, j6 que |
162
Nas obras de tezraplenagem a loneat
istanclas para cuja execugZ0 se toma
fecessirio '9 emprego de dois tipos de
Gnidades — um deles executa sintults
Moamente a escavagdo e a carga ¢ CULTO
faz 0 transporte ¢ a descarga ~ 6 PIC
{iso eatabelecer uma coordenagd9 es |
ftita entre as operagces de um ¢ outro
tipo de maquina, como
tes que sfo de um conjunto
partes integran-
bisico de
: as)
{EZA DO MATERIAL
Agila caledrea 8 args reno
| ‘ei podreulo solos
| Tere stiso-arios sbro
Jere comm: em boss conde
‘A dro pada, pica
| Pada brn titada
Terr vegstal com pedtas ©1805
‘Ara ima peas
|
L
economica para operagao das
| inidades, além de dimensionar
| uma equipe ideal de
terraplenagem para operacao @
longa distancia.
| onde (y')€ 0 fator de cargeefetiva da
one etal som a ater do
| material escavado (tabela 1).
| a produgio das unidades escavo-cat-
| ropadvas € dada pela sepuinte formula,
| em m?[h:
S6ODE C50)
| Vb =
onde (E) 6 a eficiéneta tempo, (77) 9
fator de carga efetiva, (C,) a capack
| Gade nominal da cagamba em m? ¢
Go tempo total do ciclo de opere
oes da maquina, em segundos, com
| Freendendo o tempo gasto para iniciar
| Prcorte,enterrar e-encher a cavarnba &
gira novamente até a posigfo de int
Bier novo empuxo para um nove corte
“rates
Médio
Diffeil
Ditieit
LONSTRUGAD PESADA~ AGOSTO/T?‘A formula (50), como se vé, nada
mais é sengo uma variante da formul
(43) (CP. a9 77, Junho de 1977)
aplica, de um modo geral, a todas
‘unidades escavo-carregadoras.
‘A. produgdo das unidades desse ti
po depende ainda do angulo de gi10
¢ da profundidade de corte.
‘Ovangulo de giro ¢ aquele que a mi
yuna exvcuta em tomo de i mesma, | Tal
ssde 0 levantamento da cagamba c
regada até 0 despejo da carga nau
Gade de transportes; ¢ a profundidade
Gtima de corte € a que corresponds 20
maximo de rendimento, isto é, aquela
com que se obiém o maior volume de | ¢
fseavagdo em relagdo 4 forga de empu
Xo empregada na eagamba, o¥ melhor, |
@ 2 profundidade de corte que perm
te encher completamente 1 cagamb:
sem esforgo excessivo,
TAS, escavorcaregadorss equiped:
‘com eagamba (shovel) 80 designat:
fespecificamente de pis mecanicas ow
escavadeiras
‘As tabelas 2, 3 ¢ 4 foram comp
das das informay6es do Boletim Té
rnico nO 3 da Associagao dos Fabrican-
tes de Gruas ¢ Pas Mecinicas dos Est
dos Unidos (Power Crane and Shovel
‘Association). Elas so o resultado de
festudos. © observagtes realizados em
Varlas obras pelos técnicos especializa-
fos dessa conceituads Associagio
constituem uma valiosissims contribul-
{¢80 a todos os que se dedicam as obras
de terraplenagem.
A titulo de exemplo, suponha-se
gue uma pé mecinica de 0.765 m°
Gi'ja°) de capacidade nominal, possa
trabathar com um angulo de giro de
‘900 ¢ uma profundidade de corte igual
1,10 m, em material de desmonte fi
Gil, como areia © pedregulho soltes.
"Tem-se, entdo, da tabela 1,7'=0,95 |
¢ da rabela 2, t= 18 seg. Sendo a pro- |
fundidade de corte prevista igual a |
Tu1O m, tense como poreentagem da
profundidade dt (abel 3), BAS
0.60, isto 6, 60% que correspond,»
fabela 4. a um fator de corregto ig
2091
“Aplicando a formula (30) ver, p
deg # tector ns
Springs vsoTes edios, jodee
fp consderar uma produeio
| TERRAPLENAGEM MECANIZADA
mente constante ¢, a partir dessa pre
ia | missa, a patrulha de caminhdes, de ve
se | oes de carga ov de ovtras quaisquer
4 | unidades transportadoras deve ser di
mensionada de_modo. a sbsorver o
Gar vazio a essa produgdo. Apos ca
da ‘cielo completo da escavo-carrege
dora, deve haver uma unidade de trans-
ports em posico para receber o mate-
espejado da_cagamba, evitando
perda de tempo ou ociosidade da mi
quina
Bmbora se trate aqui de terraplens
gem 1 longas distancias, onde sto uti
Fadas maquinas de pos diferentes, o
fda terraplenagem com a sequen
tia das operagdes por elas executadas
manece inalteravel num tempo to
{al (1) composto, como sabe, dos tem-
de onde, chamando de (I) a soma dos
tempos (tj + ty), da expressio anterior,
vom:
te=Trttd, ouainds
Teste-ta 6)
Esta igualdade representa, assim, 0
equilbrio que devera existir entre 0
tempo de transporte propriamente di
| to (da e retomo)e os tempos de carga
| € descarga para 0 caso de apenas do's
Neiculos ou duas méquinas trabalhan
do numa distincia qualquer de Wane
porte.
'Nessa mesma ordem de ids, vejarse
o caso da inclusto, no cicuito, de uma
nova unidade. Se (erd, entdo, evidente-
va, | pos de carga, de ida em transporte da | mente
Earga, de descarga e de retomo a0 pon-
tas | to de carga para inicio de novo ciclo. | Ty=2 te— ld
jas | Assim € que, no estudo analitico a se-
| guir, as formulas dele resultantes sao | Para uma quart unidade incuida
intelramente apliciveis 40 dimensions-
je | mento tanto de uma patrulha de cami
¢. | nhiGes ou do vag6es de carga como, por
exemplo, ao de uma patrulha de
|| no cireuito, seria:
Tr=3to—ta
‘motoserapers.
‘Adotandose, pois, 08 mesmos sim-
bbolos até aqui usados chega-se & seguin-
te formula:
Tatty ttt
Nessa igualdade, o tempo de ida (ti)
«¢ de retomo (t;), constiiuem os tempos
varliveis ou de transporte propriamen-
te ditos, isto é, aqueles que tesultam
contre as extensdes dos tra
jetos de ida e de retommoe as velocida
des neles desenvulvidas,
‘Os tempos de carga (tc) de desear
da relaga
assim scessivamente, até que, de wn
fnodo eral, para um niimeto (a) qual:
(quer de unidades se teria:
Te@-Nte- 6D
Temse ai o que se denomina de
cequayie de equllibrio dos tempos num
sitlo’ de operag6es de terraplenagem.
Continuande 0 raciocinio, se se vo
tar hipotese de quo so dua unidades
crtzo trabalhando. num tajeto qual
yer eps deme pea
Fa ser vencido pela segunda uni
tage enguanto a primeira estiver em
ga (lq) sio considerados fixos, confor | carga, Basta que se conhega a veloc:
me foi visto anterionmente ¢ nek
fo ineluidos, para maior simplicidade
do eileulo, os tempos consumidos em
Voltas © manobras na exeeugio dessas
ra uma efciéncia-tempo, E = 0.75
operagoes.
Suponhas, inicialmente, um mini
na | moadmissivel de dois veiculos ou duss
al | maquines trabalhando sum citcuito
qualquer, Como € necessirio equilibrio
a. | nas operagées simultineas de carg
transporte, descarga ¢ retomo, o temp
a (1 dades de:
se- | dade média (Vin) obtida nos trajetos
| Ge ida com cargi ¢ de retomo sem car-
a, chegandose, pois, a
‘mT
| ow entzo, por eausa da igualdade (51):
| x:
(to — td) Vin
Esta dltima expressio representa 0
que se pode chamar de distancia crit
ca pars a segunda unidade transportar
clo de operates
a distTabla 2
TEMPO TOTAL DO CICLO DAS PAS MECANICAS, EM SEGUNDOS, PARA VARIOS ANGULOS DE GIRO
EFICIENCIA DE 100% — PROFUNDIDADE OTIMA DE CORTE — CARGA DAS UNIDADES AO NIVEL DA PA.
| capacioane
NOMINAL DA -——— - -
CACAMBA FACIL MEDIO
_ +. =" = 7
aac 3) | | a6 | wo | 2% 24
i | 2 | ie | 6 B
3-4 3) | as | aT | » %
) | ig | | un % |
seu) | ty | 18 2 #
147-1 1/2) | 15 9 | 3 3 |
taie—aa/) | te | 20 3 > |
1339-7) | ap | | |B | 3
wu-Gia | 8 | | [3s | a
Tabela 3 |
— PROFUNDIDADE OTIMA DE CORTE —M
NOMINAL, Leves marentais DUROSE
DACACAMBA SUAVES CORRENTES PEGAJOSOS
‘wa aa) m M ™,
| o, 87 —( 3/8)
0,382 -( 1/2) 4 }
1447 —(1 1/2) 3.26
3,72 |
lyn -2
12
Finalmente, desta equagio se tira
© niimeto (n) de unidades transports
ddoras a serem empregadas num percur-
so total (Xp) qualquer. Com efeito, de
pois das simplificagoes algébricas’ne-
cessirias, explicitase (n) tense
Am etl (4)
A velocidade média_no circuito
(Vm) sesulla, como se sabe, do quo-
iettte da soma dos trajetos pela soma
dos tempos eles consumidos. Assim
€ que:
Xi +X
Vin = (55)
tt
onde (Xi) € (Xp) sio, respectivamente,
os trajetos de ida e de retomo, cuja so-
maé igual a (Xn).
Por outto lado, sabesse ainda que:
Xi X
INFLUENCIA DA PROFUNDIDADE DE CORTE E ANGULO DE GIRO
NO RENDIMENTO DAS PAS MECANICAS.
ANGULO bE Gino |
vi
sendo (Vj) (Vp), respectivamente, as
Nelocidadss desenvolvidas no pereurso
de ida com carga e de retomo sem car.
‘. Substituindo em (55) resulta
Vn ait X56)
Xr
Bhs abe
Vio Vr
No easo do percurso de ida ser igual
(ou praticamente igual) ao percutso de
retomo, tense
(37)
vr
CONSTRUGAO PESADA ~ AGOSTO/7"TT
namero de miquinas ou de veiculos
que se pode empregar num cireuito de
joperagdes de torraplonagem ¢ inversa
mente proporcional 2 velocidade mé
da que. essas mesmas maquinas on vek
culos podem desenvolver nos trajetos
e idiae de retomno. Isto significa que a
fransitabilidade oferocida polos tcaje
tos de ida e de retomo nfo s0 cons
trai fator importantssimo ée prod |
sfo, como ainda representa elemento
bastante ponderavel na reducio do in- |
sestimento em maquinas,
Hi ainda a considerar um outro
aspecto do problema: 0 que diz respei
to ao acréscimo de inais unidades &
medida que o movimento de terras ade
‘quire certo avancamento. Haver’, co
mio € Sbvio, aumentos sucessives no
percurso (Xn) de transporte, a partir
| dos quais se'terd de acrescentar ou ine
| twoduzir sempre uma nova unidade a
fim de manter a continuidade da vazio |
de material a ser entregue no texto.
Podese chamar de alongamentos cri- |
ticos esses aumentos sucessivos no per
curso (Xq), quando eles atingirem um
valor que justifique a introdugio de
mais uma Unidade no circuito de ope-
ragées. Fécil € compreender que tais
alongamentos devem ser teoricamente
constantes para méquinas da mesma |
expécie € capacidade ¢ que desenvol:
‘vam sempre a mesma volocidade media
‘operacional (Vin).
De modo getal, portanto, designan-
do por (As), (Aa), (As) (an)
A equacdo ($4) nos mostra que 0 |
esses alongamentos criticos, deve-se
ter:
Os indices (2, 3,4, 5... ..n) repre:
sentam o numero de maquinas ou vei
culos em operagao,
Por fim, se
avangamenio
chamar de (4x) 0
‘itico da distancia de
transporte (x), em conseqicneia dos
do
alongamentos percurso (Xn),
temsse
Ax (9)
Conforme foi visto antes, hé uma
correlagdo entre a capacidade trans
portadora ea capacidade da cagamba
4a pa mecdnica (f6rmula 49). Conclu
| se, por ser evidente, que a capucidade
ds unidade transportadora deve ser
tum mdltiplo da capacidade da cagam-
ba, até porque ndo seria aceitavel, do
ponto de vista da racionalizapo, que
esta executasse um ciclo completo de
operapdes para descarreyar, suponha-
se, meia carga ou um quarto de carga
apenas para Completar 6 volume de um
| caminhgo.
‘Segundo os fabricantes, a capacida-
de nominal da cagamba (ou shovel )e a
capacidade ds caixa da untdade de
transporte devem guardar entre si uma
solago de 1:4 ou 1.
Em consequéncia disso, chegs-se
ainda a conchisfo de que, para unida
des transportadoras com capacidade
igual a4 vezes a capacidade nominal
da cagamba, por exemple, o tempo de
carga deve ser igual a 4 vezes o tempo
total do ciclo de operagdes,
| Dimensionamento da frota
| As unidades transportadoras de ca
pacidade muito pequena em relagao &
JL
Fig. 1 — Unidede esceve-carregod
| postas por vefeulos bem dimensions
dos em relagio a capacidade da unida-
de escavo-carregadora.
Em frotas bem dimensionadws, & de
boa técnica manter uma unidade de
reserva para cada 5 que estejam em
‘operago, Deve-se ter em vista, sobre
tudo, que qualquer perturbagao no sin-
cronismo das operagées de uma patru-
tha de unidades de transporte, motive
da pela interferéncia entre veiculos,
pelss dificuldades de_manobras, por
deficiéncia dos caminhes de servigo ou
| por desarranjo em uma ou mais unida-
des, pode resultar em prejuizos vulto-
| sos para toda a equipe, prineipalmente
os de ordem financeira. A presenga, a0
longo do percurso, de um bom feitor
gu chefs de equpe & sempre recomen-
Do estudo analitico que se acaba
de fazer, verifica-se que, para se obter
© equilibrio dos tempos em terraplena-
gem, se toma necessirio dispor, no m=
nimo, de duas unidades transportado-
ras em operagio. Isto leva, ainda, a
concluir por uma distancia minima
econdmica, Com efeito, o tempo 1o-
tal de transporte (T'), tem por expres:
Jo, nesse caso, conforme a formu
A
Eopectinds us oeevbe ser fuee |e
Ay de outros, os seguintes inconvenientes: ot
‘Necesidade dem malor nomere | T, = te —
s so nataie pa tae es |
| produido pla pé mecca, racist
| ‘= Complagbes no sneronismo que | PO"
fi dove existirentre as unidades que ese | 7, -X._
ha | vam e carregam e as unidades transpor- | Vm Vm
| 4 tidons eeplcayes ess eas
| Avista disso, conclui-se que: ee ain ee -
2 ;
i
| sian Sy, roe geet
I, depts Sx ampticazs ayenee 2 22" Stina stoisoeeredic
Unidad® escavetaropador tas coe
3 | thé certos inconvenientes, sobretudo afe= Vm
b= Ym st 8) | cede denonne inp dear | in (60)
ests ane | 2.4 paralagan de ume Unigede de
aw | Bindi etn aor ce |
JytAs= Ay =....=Aq=Vin ste =| Sequllibro em toda a equipe e uma | Dimensionamento da equipe
| Feduggo perentul conieravel na ava | de terraplenagem
acastane, Capatidade de uansporte. Ese incon | "Pan bathe preenso do gue
Yeniente € bem menor em frotas com: | foi dito, ¢ considerandose a equipe
165
TERRAPLENAGEM MECANIZADAconcorrencias
oublicas
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‘Tels : 220-3240 e 221-7648
CEP 01223 - R. Marqués de ini, 71
So Paulo — SP.
como formada por uma unidade es
eavorcarregidora ® unidades transpor
tadoras, vale a pena examinar tm e
so pri
19—A construggo de base estabi-
lizada para um trecho de 20 km de de-
terminada rodovia exige a remocio de
uma camada de 25 em do solo existen-
te no local, numa largura de 8 m da
plataforma e sua substituigdo por solo
do tipo AZ importado de uma dis
tincia de 4.000 m do inicio do trecho
a ser estabilizado sondo que, dessa
distaneia, 2.500 m serio pereorridos
em rodovia asfaltada e os 1.500 m res
tantes em caminho de servigo cujas
condigées de transitabilidade sao con-
sideradas precérias,
29 — Feita uma inspeeto prévia das
condigoes da jazida e dos percursos a
serem feitos. polas unidades de trans
porte, constatouse que:
2) —A jazida posse volume suficien
te de material para estabilizagdo de to-
do o trecho e sua frente de ataque
bras ficeis de equipamento de ataque
frontal, bem como entrada e saida dos
veiculos de transporte.
b)~No percurso de’ ida com carga,
consoante dados cronométricos, cami
hoes basculantes poderdo desenvolver
as seguintes velocidades: no irecho do
eaminho, 20 km/h ov 333 m/min e,
ho trecho asfaltado, SO’ km ow 833
m/min. No percurso de volta sem car
2, 03 caminhioes poderao deseuvolver,
na’ rodovia asfaltada, 60 kmjh ot
1.000 m/min e, no caminho de servigo,
30 km/h ou $00 m/min,
39 A equipe que dove operar a
estabilizacao do trecho foi dimensio-
pessura de 25 em depois de compacta.
da e na largura de 8 m. Para que essa
cequipe possa cumprir satisfatorismente
sua lare¥a, € necessirio fornecerihe vo-
lume horirio de 140m do material
medido na jazida, cujo fator de carga
efetiva, trai da fabela 1, € 0,90.
Pelas condigoes ai estipuladas sa
bese qual o volume de material a ser
entregue no local da estabilizagtéo na
unidade de tempo; entgo, © puimeivo
asso sera dinmensionar a unidade esca-
vorcarregadora eapaz de fornecer a va
2 hordria de 140 m* de solo A2-4 da
ida escolhida.
Pingo, da formula (50) tires:
Vat
3600 Ey
eG
Pela natureza do material a ser esc
vado © um ligeiro exame dos valores
constantes da faiela 2, povle-se adotar
| © = 25 seg como valor intermediario
para o tempo do cielo de uma
166
live de obsticulos, pernitindo mano- |
nada para produzi 420 mjh, com es |
cinica, cortespondente a um angulo de
giro entre 90 © 1350, Da tabela 1, ti
Fase para_o fator de carga efetiva
"= 0,90. Temse, pois, para E
(© que corresponde, por excesso, a uma
pa mecdnica de 2}! ou 1.529 m>.
Para o transporte, vilizase cami
hoes basculantes de’ descarga trascira
com capacidade de 8 j? (6,12 m!), ov
seja, 4 vezes a capacidade nominal da
cagamba da unidade escuvo-carrega-
dora.
© tempo de carga dessas unidades
seri, de acordo com a formula (49):
6,12" 25
{, est
| toe tct = 111 18
CNPC, 09% 1529 ie
ou
us
J te = S = 55 min,
0
‘A esse tempo divest. acrescentat
‘mais 0,6 minutos para manobras do ce
minkifo no ponto de carge, espera ete
de onde, finalmente, chegase @ te =
245 m
| "Para caminhoes basculantes dessa
| expécie, a descarga se faz quase instan-
mmeaunente; todavia, considerando as
condigdes peculiares da descarga em
leiras e mals ax manobras necessérias
no local de aplicagdo ete, pode-e a
mitir para descarga, 0,5 ‘min. Entao
tg =0.5 min, de onde um tempo fixe
igual @ cerca de 3 minutos, isto 6:
tolg=2,45+0,5=2,95 ou aprox.
| 3,0 min,
A formula (54) nos dé 0 nimero
| (@) de unidades transportadoras para
dar yazso ap volume produzido pela pa
| mecanica, ou seja:
+ tel
1° Gin a)
Nesta equugio, X,
1,500) ~ 8.000 m.
Substituindo, entdo os valores jg
conhecidos, tem'se
2x=2(2.500%Como o percurso de ida é igual ao
de volta ou (Xj = X;), tense, formu
1a (38):
Por outro lado, sabe-se que a veloci-
dade média na ida sers:
_ 1.500 + 2.500
1.500 | 2.500
333 «833
i 533 m/min,
@, no retomo:
2.500 + 1.500
A = 727.2 mf
2.500 | 1.500 ott.
1.000 "500
Dai, substituindo, na formula (58), |
tem-se para a velocidade média no cir
cuito:
2
Yin =———— = 606 m/min.
333. 7272
Entdo, © ntimero (n) de unidades
transportadoras para dar vazi0 20 vo.
3.2653
+ 1.20=6,59 ou 7 unid
606) des por excesso.
© tempo total do ciclo de oper
goes das unidades transportadoras po-
de ser expresso por:
T Xn + te th
Vo 4 |
7 EO 2,5 +05 = 16,15 min, |
Fig 2~ Undiade esenvoelovadorae
TERRAPLANAGEM MEGANIZADA,
Na hipotese de se manter ainda
constante a velocidade de 606 m/min,
2 inclusao da 92 unidade devera ocor
ines hee
ais
Dai, o ntimero de viagens por cae
rminhio € por hora sera:
A capacidade total de transporte de
y= 4 782 +782, =5 484, aro
toda frota seri, portanto, de |
| ¢ assim por diante, sempre mantendo
Inesma Vaio de material a ser entee-
ue & equipe de estabilizagto.
ie Havendo modificaggo na velocidade
ou seja, um volume 11,3596 maior do | média desenvolvida no circuito de ope-
que © requerido pela equipe de estabi- | ragoes basta cortigit o valor de (Vm)
oun. N=6,12X7%3,64 = #55,9 m' fh
itzagfo, que & de 140m! com o aux io da formula (58)
Por outro lado, a produgso da pi | fnure ax maquinas de terraplenagem
mmecnica ser (Fomuld 30) aus execotam perms do tenons
*3BtibaT SoU, SUI S29 © carga, acscavorslovadora, ou elevating
— grader €, sein davida, das que apresene
38 {am maior produgio, A sua eficigneis,
Aye adh pporém, esti, como no caso das esos
eA ars, ene ligada 3
agdo ee
ou soja, 4.7% menor do que a cxpaci- | unidades de transporte. Por ser méqu-
dado da frota de caminhoes | na de grande produezo que depende de
Pela propria natureza da obra, have- | outras unidades, a escavo-levadora
i avangamentos da distancia do trans- | exige rigoroso e’ permanente controle
porte que devem ser previstosa fim de | t8enico. SG rebocadas por tatores
se poder incluir mais unidades, de mo- | de esteira e constituidas em linhas ge
doa assegurar sempre a mesma vazSo | rais, de uma barra de atrclagem, fren-
de material te ou boca de ataque, estruttra de
Supondo que 2 volocidade média de | montagem, ponte de decarga munida
606 m/min se mantenha vonstante, o | de estelra ransportadora, motor, apa
alongamento critico do percurso sera, | relhos de’ manobras da ponte, sistema
dle aeordo com a formula (59): de comandos ¢ suporte de cats sobre
estcirs
An = Vin «te 606.8
S=14847m. | A boca de atague € munida de lé
mina horizontal cortante, semelhante
Em conseqineia, © avangamento | # Hmina de um scraper e de laminas
exitico da distincia (x) de transporte | ¥rticais em forma de bico de arado,
(fonnula 60) sera | Acstcira tansportadora é acionada pe
7 aes | To motor de méquina, montado na par
‘m-4 7 say asm, | te sperior sobre 0 suporte © pode
age =742.35m™, | moverse com velocidades de 150 a
180 m_ (S00 » 600 pés) por minuto,
Armedida que a maquina avanga pa
ra frente, a8 laminas de corte que’ se
cravam no solo fomecem 4 esteita um
caudal constante de terra, que € despe-
jada na parte superior di ponte, pela
boca de descarga,
Todo o comando da maquina é exe-
742 m. aprox. | cutado pelo proprio operador do tra
4 partir do qual dove-se incluir mais
uma unidade, a fim de que seja manti-
da a mesma vazdo de 155.9 m3 /h
Entzo, «8? unidade transportade-
1 seta incluida quando:
x =4.000 +7.
167
ael
GRAFICO 00 NUMERO DE UNIDADES DE TRANSPORTE EM FUNCAO 00
AVANGAMENTO DAS OBRAS DE PAVINENTACAO
iaaT7m3)
(vasio wont
1129
VELOCIDADES MEDIAS EM Km /nora
NOMERO DE UNIDADES DE TRANSPORTE C/APECIDADE DE 3 p25 ni
sz. 1
tor, desde a calagem ou inclinagio la
teral da lamina em Angulo, até as ve-
locidades da esteira (ransportadora ©
os movimentos da ponte
‘A escavorlevadora pode tcabalhar
em qualquer material, desde 2 aria
solta até a argila, uma vez que o ter
reno a ser trabalhado ndo contenha
tocos, pedras ou raizes que Ihe pos
sam danificar ov dificultar as opers
goes. Uma miquina dessa espécie ©
os primeiros tipos que surgiram, com
esteira de 1,37 m de largura, em cor
te de raspagem de 61 cm de profun.
idade e largura de 2,90 m, pode pro-
duit, com velocidade normal, uma
vazio de cerca de 600 m° por hora,
podendo carregar folgadamente um va
go de carga de 12m? em 45 a 50
segundos.
‘0 emprego da escavoelevadora no
Brasil data de dezembro de 1934
168
NOMERO TEGRICO CE UNIDADES ~
NUMERO PRATICO DE UNIDAES ——————
= = avancamentos Ax
quando a IFOCS fez incorporar & sua
primeira equipe de maguinas, no Nor
deste, uma unidade desse tipo, desti
nada’ construgo de aterros elevados
da rede rodovisia da segito,
As escavoelevadoris so devem ser |
‘empregadas em grandes estirdes de cor |
te para evitar as freqientes manobras
sempre prejudiciais ao ritmo dos tra
balhos.
© dimensionamento da equipe se
resume 30 dimensionamento da frota
de unidades transportadoras, com 0
cemprego da formula (54).
Uma outra maquina dessa catego
ria e bem mais aperfeicoada 6 a ese:
voelevadors munida de rodas escava-
deiras (well-loader) que trabalha com |
| Sesteiras e eseava conta de 1.300 m3/h, |
| deixando cortes perfeitamente verti
| cus de 4m de altura com um nico |
| operador.
Tanto a elevating grader como a
wellloader sfo méquinas que exigem
‘igoroso contsole técnica, Os veiculos
de transporte sto colocados em fila 20
lado das miquinas © podem ser de
qualquer capacidade, movimentando-se
lentamente acompanhando 0 desloca-
mento da méquina, de maneira a estar
sempre uma unidade debaixo da boca
de descarga,
0 grafico da figura 3 foi labore
do para uma obra de pavimentapzo se-
melhante & do exempio dado. Nele se
encontram os avangamentos critices
(dx) calculados em funggo dos au.
mentos dos percursos © das variagées
da velocidade média no circuito pela
melitoria das condigdes de rolamento
nos percursos de ida e de volta, resul.
tantes da entrega a0 tréfego dos tre
hos cuja pavimentaglo ia sendo
eoneluida. ’
‘CONSTRUGAO PESADA ~ AGOSTOM?)
|CADERNO DE
TERRAPLENAGEM MECANIZADA
NUMERO 5:
Compactacdo ¢ unidades compactadoras,
manutengao de estradas, acabamento de
plataformas e perfilamento de. taludes
O presente artigo, continuagao
de uma série sobre a técnica ¢ 0
‘aproveitamento racional da
terraplenagem mecanizada,
aborda de forma bastante diditica
as diversas formas de
compactacao e os varios tipos de
Compactarao e unidades
mpactadoras
A estabilidade de um aterro no s6
depende da firmeza da base sobre
{qual ele foi construido como também
da resisténcia a0 cisalhamento ofere-
ida pelos solos que o compoem. A
resisténcia de um solo ao cisalhamen-
to 6 caracterizada pelo seu coeficien-
te de atrito interno e pelo seu grau de
coesfo. Essas duas caracteristicas de-
pendem, por sua vez, da porcentagem.
de vazios existentes e também da
‘quantidade de agua contida nesses
vazios. Quanto maior for a porcen:
tagem de vazios, menos cstével seri
0 solo quando sujeito a acgo da umi-
dade, O conhecimento prévio das den
Sidade dos solos que devem servir par
ta 8 construgio dos aterros, face as
cargas 4 que esses aterros téin de ser
submetidos, indica os métodos ¢ os
cuidados a adotar pars 0 seu adenss.
mento pela compactagZo, isto é, aden-
72
equipamentos utilizados.
principalmente 0s rolos
| “‘pés-de-carneiro’’, apresentando
os respectivos calculos de energia
| de compactagao, velocidade
operacional, eficiénvia-tempo ete.
Da mesma forma, analisa @
perfeita utilicagao das maquinas
ANDIDO DO REGO CHAVES
CGonsultor Tecnico de Construp io Pesada
samento pelos métodos mecénicos de
compressdo, A densificagao feita pelos
processos mecinicos de_compressso
| exige certo grau de umidade que de-
pende da constituigio dos. proprios
Solos edo peso que lies é aplicado
Solo, em. determinadas condigdes de
cearga, exige-se timo grav de umida
Ge para obter © maximo de densift
cagdo. Esse gral, para os solos mais
Comuns, varia de’ 10 a 20%, em volu-
me. Tolavia, isto depende ainda do
teor de umidade propria,
Compactacdes especiais
Em certas obras de terra, tais co
mmo as que se destinant a pistes de ater
fisagem. de seronaves pesadas, sujet
{as portanto a fortes impactos, bar-
ragens etc, so exigidos cuidados es
pecials para a construgdo de aterros
Eompactados. Em. muitos casos, se
| Tome até nevessaria a instalaydo, no
por unidade de superficie. E, para cada |
motoniveladoras, na manutengio
dos caminhos de servigo,
‘acabamento de plataformas ©
perfilamento de taludes, fazendo
comparagoes mateméticas com 0
trabalho desenvolvido de forma
dracal.
local das obras, de um pequeno la-
boratério de campo pura os ensaios
fe controle permanentes da compacts:
40, cujos métodos a adotar sfo encon-
trados nos compéndios especializados,
Na figura 1, apresentamos as curvas
tipieas peso especifico-umidade os
curvas densidade-umidade so estabele-
cidas em laboratério para os diver
| 3 pie de sto, conforms se v2 ns
| fieura’ 2. Vese, por exemplo, que a
densidade obtids varia com o tipo de
Solo, atingindo 0 seu maximo nos so-
Jos A-1, dai decrescendo para atingir
o minim nos solos A'S, A‘6 e A-7. Os
dados constantes mas figuras 1 € 2 fo-
ram compilados de um folheto publi.
| cado pela CONSPAVI, em 1950 e por
ela disteibusdo entre” os engenhelros
de terraplenagem e pavimentagao. Mui.
to se tem dito e discutido a respeito
de téenicas de compactago © de md
| quinas apropriadas para a execugdo
| desse trabalho; todavia, as. conclu
CONSTAUGAO PESADA ~ SETEMBRO/T?|
ses nem sempre se revestem de expi- |
rito pritico, sobretudo no que tange
‘aos métodos de ensaio, sempre demo-
rados © que, na maioria dos casos,
pela falta de rapidez na obtencdo dos
fesultados, retardam o andamento dos |
trabalhos ‘de terraplenagem resultan-
do, portanto, no aeréscimo do custo
da'unidade de obra, sem falar no an-
mento de despesa com maosde-obra
especislizada ete
medicao da umidade
Tid cerca de quinze ou vinte anos, |
foi desenvolvido em Michigan, nos
Estados. Unidos, um aparelho nuclear
destinado 2 medir, de forma expedita
Aparelho nuclear para |
e com rapidez, a densidade e contet- | |
ode umidade dos solos durante a
compactago de aterros. O instramen
fo oferece a vantagem de nB0 necess- |
tar oe pessoa altamente especialzado,
além de fornecer resultados. suficien
Temente enatos ein poucos minutos.
Tratase de um aparelho dotado de | |
fonte radioativa
montada em caixa de ago inoxidivel,
de aproximadamente 23 cm de lado,
por 5 em de espessura, que & colo:
ado sobre a superficie do aterro cuja
densidade ¢ umidade se pretende
rmedir. A fonte emite ralos gama e neu-
trons rapidos para o interior do mate:
fial a ensaiar, até a profundidade de
fejada, Os ralos sfo parcialmente ab-
Sorvidos e refletidos. Os refletidos pas-
Sam. através de tubes contadores
"Geiger Muller” no marcador super
ficial e, em seguida, sto amplificadose |
(radio-226-berilo) | |___
peso espectrico|
DOSOLO
1750}-—4—
os
/lpeso especiFica
1500 | ‘po SOLO RETIRADA|
Pi AyMIOADE
vaso L_* 1 ot |
i a a
UMIDADE EM PORCENTAGEM
transmitidos por circuito eletronico
Quanto mais denso € 0 material, me-
nor é 0 nimero de raios gama que
absorve e quanto maior & © conteddo
de umidade, menos neutrons répidos
absorve, O néimero de radiagbes por
minuto se 16 diretamente em uma agu-
Iha contadora a raio refletido e, estes
valores, sio relacionados com a dens
dade © umidade por meio de curvas
de calibragem. Este processo € bastan-
o —
| a0s0 2 = ll
Oar’ | | ]
| 20001 Soest |
y | |
1950-410 As, + at |
; |
\3 - | |
i \ZOURVA BOS VASIOS CoM AR | |
FA oeRV CGAL A ZERO. \
© 1850 si eh
8 |
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3 1750 — + |
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10. 12 «4 16 18
\UMIDADE EM PORCENTAGEM
Figura?
‘TERRAPLENAGEM MECANIZADA
a
BOE AU
[ ratsa ue L000 gma Tea
para tis
| PRENSA de'ademamgnto marea
festop”, ipo “Bahop™ com sila
especial par ota onsaion, pcos © mest para
TUBO “Slope Indicator” of inetindmetwo
de aluminio, luvas de emenda de 6”
| “tundo e tampa, anrebites ¢ tudo © mais
ecco pa eravaio.
VALVULA "Testop” tipo Kinzer
APARELHO “Testop’ ra medio ar
APARELHO para detectar poros em
Tengois de borracha, neoprene, cle
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aquiparnentos que nao nals precisam
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ESTACIONAMENTO PROPRIOte pritioo © eficaz, tanto para ensaios |
como € prineipalmente para controle |
© fisalizagio permanentes dos traba-
thos de pavimentagto no campo.
‘Quanto a escola das miquinas |
mais apropriadas para a compactagio
{dos diversos tipos de solos, existe ain-
So alt de unifornade de pontode-|
Sista, Entretanto, parece haver uma |
certa tendéncia a’adotar os seguintes
principios gerais que interessam mais
Ge perto ov mais especificamente a |
eompactagio de terraplenos (vide pu:
blicagdo n.0 42 do Laboratsrio de |
Ensaios de Materiais e Mecdnica dos |
Solos de Mosambique): |
'2) — Para os solos se enesdo, ©
melhor método de compactagdo a ado-
{ar € 0 da vibragso, sobretudo quando
4 frequéneta das vibragoes aproxinis-se |
muito da freqiéneia critica do. solo.
Dai resulta a conveniéncia de se em:
pregarem vibradores de frequéncia
Fegulavel, Contudo, também se empre
gam cilindros “pés-de-carneiro”, rebo-
Eados por tratores de esteiras, obten-
Gose bons resultados, compactando
por camadas de. espessura inferior a
630 m ¢ regando o terreno constan-
temente: 6 a 8 passidas sfo geralmente
suficientes
) — Em solos arenosos ou margo-
sos empregamse cllindros “pés-de-car-
neiro”, para solos plisticos © paeumi-
ies, € solos argilo-arenosos, nfo plés-
ticos.
®) — A.argile 36 pode ser trabalhax
dda se tiver um grau de umidade timo.
Empregamsse ilindros de rolos lisos
pneumiticos ot de “pésde-cameiro”,
Conforme o grau de umidade
‘d) — Em arcias sem coesao a vibra
gfe em profundidade dar bors res |
fads.
Os compactadores “pés-de-carnei
ro" compdemse, essencinimente de |
tum tambor ou ‘ilindro munido de
pontas ou de patas (figs 3 © 4) que
penetram no Solo produzindo agso
Ge amassamento. O cilindro pode
‘er cheio de dgus ou de areia, para au-
mento do s2U peso. AS pontas tem
forma muito variivel: umas tm for |
ma de uma pequena pata (fig. 3);
utras tém forma de tronco de pris:
tang); ou aud a forma de tron |
co de cone, O comprimento dessa |
pontas varia de 18 a 23 cm e stias
Extiemidades sdo de ago temperado; |
fem alguns tipos, essas’ partes. termi- |
nnais so amovivels. A aydo dessas por
tas se exerce de baixo para cima, com:
primindo as camadas que se encontram
5 20 ow 25 em da superticie. Atual
mente hd certa preferéncia para 0
femprego dos _vibro-compactadores
“pésde-carneiro” autopropelidos ns
eompactagdo de terraplenos. A agio
estitica e@ vibratoria dessas méquinas, |
—
Fuss
sliada a sua maior velocidade operacio-
nal © versatilidade nos trabalhos de
compactagio, tém sido a causa dessa
preferéncia, Hé, todavia, largo empre-
2o dos rolos “pésde-carneizo” reboce-
ddos que se reunem ou se agrupam em
Formagoes diversas, conforme ilustra
afigura 5
Caracter sticas varidveis
‘As dimensdes dos cilindros “pés-de-
-earneiro” Siovaridveis, de constr
tor para construtor, Entretanto, po-OMAR |
|
|
Bombas centrifugas
para 4gua
Vendas, Instaincs
Menutengio @ As
Tecnica
Tel.: 280-3033 - Sio Paulo
O VEICULO
DA PESADA
eat
Bem dirigido.
Circula por estradas, pontes,
portos, acroportos, barragens ete.
A revista
CHTTSRILPE PRE
‘abre novas fronteiras,
Circule conosco.
de-se estabelecer as seguintes dimen-
shes médias para 05 rebocados por
tratores, conforme quadro abaixo:
Didmetra do tambor
{corm of pes) imaism
Gomprimentado Tambor: 1.2 mam |
Compriments dos pie: 0,18 20.33 m |
| esa em servico: Bion. 916 ton. |
i =
A superfiele de ataque dos pés ou
das pontas & também muito variével
em média, pode-se considerar 40 em?
Para a pressio especifica sobre 0 solo,
tornam-se os seguintes valores médios:
our
@ 27 kg/em? "para cilindios cheios
de Agua
@ 41 kg/em? para cilindros cheios
de areia,
Geralmente a forga do tragao neces
para 0 reboque desses eilindios
sobre” materiais desagregados € de
aproximadamente 225 kglt de pes
brut.
‘Atuando sobre o solo como uma
série de fungoes; e essa aco & sensi
vel em certo nlimero de macicos, de
forma mais ou menos ednica, que t&m
por limite as superficies de’ impacto
das partes terminals dos pes. Para que
tal soo ineida na totalidade do atearo
€ preciso que o compactador pase,
nia mesma faixa, determinado nimeso
de vezes, A densidade seca cresce coin
as passagens sucessvas e tende para um)
limite que depende das caracteristicas
do solo e da maquina; além desse lim
te, ques pode designar de. ruimero
economico de pasiadas, a densidade
seca aumentari pouco ‘eo trabalho
cfetuado deixa de ser rentivel. Expe
Héncia preliminares, exccutades no lo-
sadas e 0 peso do lastro a introduzir
no cilindo.
No inicio, os pés enterramse pro-
fundamente na camada de solo frouxo
mas, depois do nimero econdmico
| de passadas, nao deve penetrar mais do
que alguns contimetros. Se isso né
acontecer, ¢ que a pressio. tebrica
exercida pelos pés é grande demais
para o solo considerado, recomendan-
do-se: ou diminuigso do lastro ou a
uutifizagdo de oulzos cilindros, cuja
superffeie terminal dos pés seja maior.
Célculo de energia
de compactagaio
‘Chamando-se m_o niimero de passa
ddas, La largura efetiva do cilindro e
doa espescura da faixa compactad
temos para a energia de compacta:
fo, We comunicada a0 solo, sendo
F 0 valor da forga de tragao empreg:
da:
76
fem? para cilindros vazios; |
cal, indicargo qual'o némero de pas- |
mE 1
— mKg/m'
Ld
We
(1)
Pode-se calcular a produgo de uma
unidade compactadora de “pés-de-car-
neiro”, em metros cibicos por hora,
da seguinte maneira: chame-se de
va velocidade operacional do trator
rebocador, ou da propria unidade se
or autopiopelida, em metros por mi
nuto; L, a largura efetiva de cada rolo
ou cilindro compactador, em metros
ed a espessura da faixa compactada,
em metios, Entio, numa passada do
rolo (ou eilindro), 0 mimero de metros
| cabicos compactados num minuto se:
i
vbd
Em uma hora ou 60 minutos, temos:
60v.La
Sendo mo nimero de passadas ne;
ccessdrias e 1 0 nimero de rolos empre-
gados, o volume compactado, em me-
| tos etibicos por hora set
| 60.v.Ld
Va =
ou, entdo, para y em ky, por hora,
considerando-se « eficiSneia-tempo F
| Yh a
Nos cdleulos orgamentitios, deve.
mos considerar, porém, um fator de
redusao de volime que designamos de
De que varia de 0,6 a 0,8. E, asim,
‘como formula mais correta, temos:
1000 V.Ld.E
————— xn_m fh(63)
m
Vi
Suponhast uma unidude compac
tadora formada por dois cilindros de
1,52 m de largura montados em “tan
dem" @ rebocados por um trator de
120 HP que desenvolve uma veloci-
dade ‘peracionel de. 5,7 km/h. Essa
uunidade pode compactar uma cama.
da de solo de 25 cm de expessura em
© passadas. Admitindose E = 0.75 ¢
X= 0,3. Isto posto, tem-se para a pro-
diugso hordsia
1000 x 5,7 x 1,52 x 0,25 x 0,75 x 2
oo 5
379 m3jh
CONSTRUCAO PESADA ~ SETEMBROMT7© valor da energia de compacts
40 comunicada ao solo (formule 61)
serds
6xF
1,52 0,25
Da formula 19 (C.P_n.0 76, pg 84),
temos:
We
274 APE
conde () é um fator de carga do motor
dda unidade tratora eujo valor oscila en-
tre 0,5e 0,8. Dai:
274 x 120 x 0,6
3.461 kgf
37
Entdo, resulta para a energia de |
compactagdo transinitida ao solo:
6 x 3461
ea CE
1,52x0,25
= 54647,4 mkg/m>
Terraplenos compativeis
com 0 desenvolvimento,
Muitas rodovias que esto ainda om
servigo foram construidas para veicu-
Jos cuja carga atingia pouco mais de
3 te que desenvolviam velocidades
méximas de 40 kmh, Ninguém_ po:
deria suspeitar 0 que hoje estamos
observando em matéria de peso
velocidade dos veiculos rodoviarios e;
que a aviagSo civil fosse colocar em tra
fego esses verdadeiros transatlanticos
aéteos a exigirem pistas de atertissa
gem cada vez mais resistentes nos im-
actos violentos desses gigantes do es
ago. Tudo isso nos mostra a necessi
dade que temos de construir terraple- |
‘nos com estabilidade compativel com
9 desenvolvimento do trafego atual
Por essa razo, a compactagio assume |
papel cada vez mais importante na exe-
TERRAPLENAGEM MECANIZADA,
ccugo das obras de terra. Em sintese,
compactar significa tomar compacto
e, em obras
com que as parifculas de solo se aper
tem, umas sobre as outras, se ajustem |
entre si com o menor numero © mini
mmo espago de vazios. A pressdo pode
produzir’ a compactagio de alguns
materiais de solo, proporcionalmente
0 peso apticado, A vibragdo, a seu tur
no, pode também. conipactar alguns
fie
etiais, proporcionalmente a
giigneia ¢ profundidade das vibrag.
Os materiais coesivos respondem sat
fatoriamente a compactagao por pres:
Ho ou peso. Por outro lado, materiais
solidos, de forma e tamanho isregul
res, que no possuem propriedade
ccoesivas, respondem melhor & compac-
tasdo por vibragdo. |
‘Supondo que fosse possivel o
truir aterros com a separagao desses
dois tipos de materiais, nao haveria
problema algum para a escolha das m
quinas de compactagio: empregaria-
¢ vibro-compactadoras. para os s0- |
los ndo coesivos e compactadoras sob |
pressio para os solos coesivos, Como |
isso € impraticavel, parece-nos accitd- |
vel, do ponto de vista lgico, a idéia
que aos poucos vai tomando mais vul
to, do emprego de compactador
topropelidos com velocidade
20 kan, que possain trabalhar em ida
e volta exercendo agio mixta de
actagio, isto 6 por pressio e vibra
Fo: un’ po de role pesido (12
18 0) munido de patas com mai
perficie de ataque e de froqiiencia
vibratGria regulavel
Aplainadoras
Em terraplenagem, as apl
ou motoniveladoras, so empregadas
como méquinas auxiliares na manu: |
tenedo dos caminhos de servico per |
7
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fou vnidades de transporie ¢ tam-
bém no acabamento de plataforma
@ perfilamento de taludes, As motoni-
Neladoras de construgdo devem ser do
tipo pesado (200 a 280 HP) com con-
chas reversivels para o trabalho em
marcha a r6 (fig. 6) equipados com es-
anificador. $40 ainda cmpregadas 9
abertura ¢ contormaeio de. valetas
ido drenagem superficial.
Na manutengao dos camiuhos de
servigo, nas épocas de grande estia
gem, as motoniveladoras necessitam do
foxiio de uma ou mais unidades
Ge irrigagdo para 0 combate a pocira
para facilitar os trabalhos de ¢:
fieagio e raspagem das_superficies
de ‘rolamento, Essas_miquinas sio
denominadas ainda de plainas auto-
“propulsoras e se compoem de uma
Goncha de ago de forma recurvads,
(Gig. 1), montada sob a estrutura da
maquina,
2-0 conjunto de rodas motoras geral
‘mente em “xandem”. A parte inferior
Ga concha é reforgada, em todo
comprimento, por meio de uma canto:
neira de ago para se constituir no su
porte das_liminas cortantes, de ago
Temperado, e amovivels. A concha &
de. inclinaggo vertical regulivel por |
meio dos varios pontos de fixayéo
(fig. 7). 0 s0u sistema de montagem
permite um giro completo para o tr
Batho em marcha a ré ¢ também a sua
inclinagdo vertical até 90° para 0 tra-
balho de perfilamento de taludes dos
cortes. Nas mAquinas modernas, todas
fessas manobros so executadas median-
te comando hidriulico desde a cals
gem da lamina até a reversfo da con-
Eha pare o trabalho em marcha 4 16.
‘Nas motoniveladoras de constmugdo, as
Jiminas tem comprimento minimo de
12 pés ov 3,66 m, Embora seja muito
varlivel a gama de velocidades dessas
738
entre 0 rodado dianteiro |
De uma forma geral, portanto, 0 a
Jor de T sera assim expresso:
©
Net Me,
4
on, enti:
NM kK
TeX( += #...4)
WY: on
vy ete., representam as diver:
sas velocidades de operagdo emprega-
das, em m/min. ©, M, Ko
imero de passadas correspondentes.
Substituindo, entdo este valor de T na
expresso (64), resulta para a produ:
Guo. em metros quadrados, o seguinte:
OL.
s 65:
ww ro
méquinas, por depender, naturalmen Tt
te, da sua marca do seu tipo, pode-se ree vn
tomar como orlentaygo de trabalho |
as seguintes marchas Considerando uma “eficiéncia tem
Mlentengip de caninhos: 22 a. 4 | po fa qin endo eno dpe
| Aberturas de valetas: {a a) 2a | nivel para trabalho (ou tempo pago) €
Avec devas 14 3 2a | tq emp pedo ou nproeta
[Biseomor tz a |
‘As. motoniveladoras
| que operam em supei
| fo, a unidade para media do seu |
trabalho € 0 metro quadrado. Dai,
chamando de v a velocidade média |
operacional de uma dessas miquinas,
fem metros por minuto ede Ja sua lar |
Dal, resulta finalmente, como for
tnula pritica para calcular a producio
de uma motoniveladora em m? fo:
gura de operaggo em metros, a produ: | con
|g, ema cunts poe ‘hora | = . (66)
fers | M
| vy : i vn
| S = 60v.L
Exemplo
Melhoramentos nu superficie de um
caminho de servo com a extensio de
530 me largura de # m, constando de
3 passadas em cada uma. das bordas
iaterais para construgio de valetas de
tronagem superficiak sendo 2 em 1.8
marcia para mateaggo; 2, em 2.2 mar
he pard eonformaydo da Vteta€ mals
Sem 22 marcha, para acabamento,
Buss. passadas na plataforma, em 2.2
mnareh, uma d2 cada lado, para 1
Tanzagio da superficie de rolamento ¢
mais 3, em 3. marcha, sendo uma de
Cada Isdo'e mais uma pelo centro pa
faacabamento. A exccupfo desc:
foniges estardo a cargo de Unta moto.
siveladora HW mod. 2258 SA
de 20,1 tcom poténcia de 225 V0 |
seuante, equipada com lamina de 4,57 |
mr (15 és) podendo descnvolver a5 3
| utes velotidades peracionais
Se se considerar uma extensifo ou
etapa X, em metros, a ser executada
pela méquina, a velocidade média des:
| ta serd expresia por
x
T
| ‘onde T € 0 tempo total, em minutos,
gasto na execugdo da etapa considera:
da, Desse modo, pode-se ainda expr
‘mur a produglo teOrica em metros qua-
| drados por;
60, LX
co)
toon wig alata
| sot cPt fate:
| Supa x pean
7
| vio, pom, gus, na execu
te ss caracteristyas do solo em que se | 12marcha: 7,63 Km/h 127m/min
| vai trabalhar e de acordo com a capa- | 2.4 1730" 288m/min.
| cidade da méquina. 3a” 4040" 673m/min, |
CONSTRUGAO PESADA — SETEMBROI?7A miquina executari, portant, pe
ra a construgto da valeta
2 passidas em 1.¢ marcha, | em cada
lac 1
2 pussadas em 2,2 marcha, | em cada
lado.
2 passadas em 2.9 marcha, 1 em cada
iado.
'Na execugfo dos melhoramentos da
plateforma a miquina fri
2 psoas em 23 marca, 1 em cada |
indo. |
3 passadas em 3.2 marcha, 1 em cade |
lado e mais 1 pelo centro.
‘A produgéo em m?/h seri portanto
(Formula 66) para B=0,15:
600,754.57
2. 4. @ 43
Tay * 358 * oes * oe
5.028,1 [m2/hora
‘A superficie total do caminho de
servigo, com extensio de 930 m e com
largura’de 8 m, é de 7.440 m2. Como
a produedo da maquina 6 de 5.028,11
m:/ho tempo para conclusfo de todos
6s trabalhos sor de
7.440
5.02811
Os tipos feves de motoniveladora,
isto 6 (11 e 12, sf0 empregados, prin:
cipalmente, na conservagdo de estradas
de terra e ‘também na manutengao de
acostamentos 0 estabilizados de al
‘gumas estradas pavimentadas. Em nos.
so Pais, a motoniveladora vai a0s pou:
cos substituindo as turmas de canto-
‘neiros ma conservayao de rodovias no
pavimentadas. Uma_maquina dessas, |
om poténcia de 130 HP no motor
pode fornecer uma forga de trago (ou
de empuxo na limina) cujo\ valor,
conforme férmula 19 jScitada serd
288
154 = Ihe 30min. aprox,
maxes] |
onde f & 0 fator de poténcia que se |
aa 0. Admitindo uma velo-
Cidade operacional média de 8 krw/h,
temos:
17810
Fa - 2.22625 Ket
3 |
© trabalho de regularizagio da su- |
perficie de rolamento de uma rodovia |
encascalhada, por exemplo, exige, co-
mumente, 5 passadas da lamina, com |
equena calagem (2,5 2 4 cm), endo |
2 passadas de" cada lado e 1 pelo cen
‘ro, com a pista umedecida. Adotan-
dose uma eficitncis-tempo igual 2
75% ov seja E = 0,75, 0 nmero de
quildmeiros de pista regularizada por
dia de jornada sera:
8km x 8h x 0,7
5 passadas|
= 9,6km/dia=
‘9600nn/ dia
© que corresponds ao trabalho dui:
Wy = 9600m.F = 9600 x 2226,2:
21.372 x 109 mkg/dia
21.372 m.tonfdia
sendo LHP = 4.562 m/kg por minu-
fo, © trabalho motor dessa maquina,
durante 8 hX 0,75 = 6 horas efetivas
de trabalho, seré, em m/kg:
Wm = 4.562 x 130 x 60 x 6h =
213.501,6 x 10° m.kg/dia
213.501,6m.ton.jdia
0 rendimento seri
We 21372
= = = 0,100 10%
Wm 213.5016
Um trabalhador bragal (cantonciro)
em condigdes satisfatoras de alimenta-
foe morada, no nosso clima, pode |
efetuar um trabalho durante 8 horas |
|
de jomada ¢ que equivale a cerca de
80.000 m/kg ou 80 m/t = Wy, Consi
derando que o cantoneiro executa um
mesmo trabalho durante 0 dia, empre-
gando ferramentas elementares, (ais
como todo ou enxada, sem o menor
esforgo cerebral, o rendimento, segur:
do pesquisas realizadas, pode ser esti
mado entre 15 ¢ 18%, Desse modo, @
seu trabalho til Wy maximo normal
em t/m sera:
Wy = Wex R= 80 m/ton x 0,18
= 144mxton
Dal, conclue-se que, para substituir
uma motoniveladora de 130 HP, em
trabalho de regularizasio de uma
de estradas de terra, serdo necessério:
21.372
1.484 homens, aprox. @ |
portanto:
J MAQUINAS DEMARCADORAS
DE FAIXAS DE TRAFEGO
TINTA A FRIO @ TINTA A QUENTE
TERMOPLASTICO © SPRAY-PLASTICO
Gulrag Mequinas CONSMAG
Dictribuidora de Actalto « Caldsta de Asfalte
Vassuura Mecinica« Espalhaior de Neregado
Lmpadura de suegao JOHNSION-CONSMAQ
Hidfasemeadora para revesiimento. vegetal
Fqupamantos pata Lama astaliea
sina ee Aelalto'a bi
Consulte-nos
LTS a ac 5
Pipe ri ers aan Te 8
Pay ree iether Pe RESTS
DIALOGO
eel
MO) a i)
oa
DECISAO
Paginas 26/27CADERNO DE
TERRAPLENAGEM MECANIZADA,
NOMERO 6
Nocdes de matematica financeira
relacionadas com 0 custo
da unidade de obra
CANDIDO DO REGO CHAVES
O presente artigo analisa os cinco
principais métodos classicos
einpregados nos céleulos da
depreciacao do ative das
Os elementos integrantes do ativo
de uma empresa industrial esto suyeh
{os a depreciagéo, ov melhor, a uma
perda de valor proveniente de vésias
Eausas, As miquinas de construgao se
Gepreciam continuadamente pelo uso,
pelo despaste progressivo, ou pelos
Estragos ou avarias produridos pela
agdo do tempo (chuva, sol, umi-
dade etc.). Além disso, faz-se mister
considerar 0 “envelhecimento econd-
mica”, isto é, o obsoletismo em face
dos aperfeicoamentos tecnoligicos,
O aparecimento de um rovo tipo de
maquina com a possibilidade de pro-
duzit 2 unidade de obra em condigoe
feconomicamente mais vantajosis do
{que a produzida pela maquina em uso |
poderd, com efeito, depreciar conside-
Fivelmente 0 valor desta. E este, sem
duvids, um fator de suma importincia,
apesar de imprevisivel na maioria dos
Hi ainda a considerar certas causas
furtuitas que constituem sérios fatores
de depreciagio das miquinas de cons-
trugdo, tais como, os estragos pela ne-
sligencia ou iacompeténcia dos seus
Speradores, a falta de manutengZo pre-
ventiva, sistemética e bem orientada,
108 acidentes em transporte, os sinistros
116
Consultor Tecnica de Gonsivugio Posada
empresas industriais, bem como
as varias formas de distribuicao
dos encargos de depreciagao no
custo da unidade de obra
produzida. Trata-se de um estudo
em analisado sobre 0 problema
provoeados por incéndios etc. _Infe
re-se, dai, @ importincia e compiexi-
Gade dos problemas financeiros resul-
tantes da depreciagio da maquinaria,
até porque os encargos deles decor
entes acarreiam, como se sabe, uma
pesudissima sobrecarga no custo da
produgdo. Depreende-se, por isso mes-
mo, que toda empresa de constricio,
como qualquer otra empresa indus-
trial, necessita atender de forma eficaz
« inteligente a esses encargos, a fim de
evitar insucessos ou Iracassos que
‘yenham comprometer a sua estabilida-
de financeira,
(Os autores mais eredenciados em as
suntos de finangas industriais sso una.
himes em afirmar que o desprezo ou a
incdria dos problemas atinentes a de
preclagao do ative de certas empresas
poderd conduzi-las a embarscosa situa-
{So financeira ou mesmo & bancarrota.
Tomase imperioso, portanto, uma
previsao baseada, sempre que possivel
hha experigneia do pasado do montat
te periodico dos encargos de deprecia-
a0, de maneira a distribuilo unifor-
Memente no custo ds unidade de obra
produzida, Faz-se necessirio ter seme
re em conta as grandes e frequentes
‘oseilagdes do mercado, no que tange
de como caleular corretamente os
investimentos no seor de
méquinas visando estabelecer um
equilibria no custo da producio.
‘aos pregos para, renovagdo ou substi
tuigdo da maquinaria A vista do que
foi dito até aqui, podemos resumir,
para o caso da industria de constru:
flo pesada, que a depreciagzo das mi.
‘quinas resulta principalmente dos se-
guintes fatores
= Avusura fisica
= O obsoletismo (ou “envelhecimento,
‘econiomico”)
O sinistro
De todos esses fatores de depreciae
."o principal, sem JGvids, no caso
Em’ prego, ¢ 0 da “usura flea”. Q
bsoletismo tem carater mals 201m
Go Go que fnanceio &, em noso Pals,
or motivos Obvies, a sua Importncis
| Nome fator de depreciago deve sr en
farade "sob aspecto ‘muito rlavo,
Muito embora nso deva set desprezada,
Quando as condigoes asim 0. ine
Fonnasn, na ands do custo da unide
Ue do obra. av-se mister, toda, ng
confundir obsoletismo com inadequa
bia
'Na organizagfo contabil das empre
sas de constragto, 0 teri fator de
depreviaydo, 0. sinsto, poder se
dtanaido pla rubvica "eventvas” ou
CONSTRUCAO PESADA - OUTUBRO!77> entfo pelos seguros sobre acidentes ou
mesmo sobre sinistro. se 0s. houver.
A usura fisica, que constitui 0 princi
pal Tator de depreciagio, resulta da
4g%0 vombinada do tempo ¢ do uso.
A rigor, nao seria possivel adicionar os
efeitos do tempo vom os do uso, até
porque suas relagdes reciprocas se re
vestem de certa complexidade. Para
as maquinas dé construgdo que se po-
dem considerar, sob 0 ponto de vista
industrial, como de curta duragéo de
servigo, somente 0 so deve ser consi-
derado’ como causa de depreciagao.
Um prédio, por exemplo, x considera
como de longa duracio ¢, neste caso,
por nfo haver, praticamente, desgaste
pelo uso, somerite a agao do tempo
deve ser levada em conta para efeito
de depreciagio, Quaisquer que sejam
‘os métodos utilizados em matemitica
financeira para o célculo da deprecia
{¢40 do ativo, os elementos fundamen
{ais sujeitos a andlise sG0 os seguintes
~ valor do ativo depreciivel
ida Util provivel
— valor residual provavel
O primeiro desses elementos resulta
do custo de aquisigio, que & um valor
conhecido, deduzido 0 valor do tercei
ro que ¢ fixado a priori para 0 témiino
da vida provével € que Lem ainda a de-
signagio contabil de valor de salvado.
Dos elementos necessérios ao céleulo
da depreciagao, 0 mais dificil de ser
estimado 6 0 dia da vida util ou seja, 0
tempo necessirio 4 amortizagao do ca
pital. A fixagao da vida itil provivel
de uma maquina se baseia em resulta
dos de estatisticas colhides da expe
riéncia, em condigdes diversas do tra-
balho. Tratase, porém, de elemento
sujeito a fatores extremamente varié-
veis. Dai, a necessidade de distinguir
entre vida técnica e vida ttil provavet
pra efelio de amortizeao conti
"om efeito, € sempre possivel prolon:
gar a vida técnica de qualquer miqui
“a mediante reparagdes de. grande
Aonta ou restauragdes totais dos seus
ptincipais componentes mecanicos
Por outro lado, 0s progressos teenicos
verificados nesses iltimos tempos vie-
ram concorrer para a dilatagio. da
vida técnica das maquinas de constri-
go. As méquinas que duravam 5 ou
8 anos sdo fabricadas hoje com int
meros aperfeigoamentos técnicos que
hes garantem’uma duragio de 10 2
12 anos. Fsses aperfeigoamentos vie~
ram, por seu tum, encurtar © que
se Costuma chamar’ de vida econd-
mica. Sto to ripidos ¢ surpreen-
dentes esses aperfeigoamentos que
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@ Recondicionamento de miquinas na fbrica
BT
ELIE ieeeuma maquina que permanecia em ple- | do ativo depreciivel pelo nimero de
na atividade durante 6 ou 7 anos ¢
hoje suplantada por outra mais aperei-
goada e mais eficente, em 3 ov 4 anos.
Vé-se, por ai, que a vida das miqui-
nas de construcdo pesada deve ainda
estar relacionada a conveniéncia do seu
emprego sob 0 ponto de vista econé-
miso, sem divida, de maior importin-
cia do que sob 0 ponto de vista técni-
co propriamente dito.
Desse modo, julgamos mais adequa-
da a0s problemas que aqui focalizare-
mos a designaggo de vida itil provavel,
a0 invés de vida provivel, isto é, 0
lapso de tempo durante 9 qual seja
vantajoso 0 emprego de determinada
maquina, em face do custo de sua pro-
dugdo. Nao deveros esquecer que 0
prolongamento indefinido da vida téc-
nica acarretaria, como € ébvio, um
aumento considerivel no custo da unk
dade de obra, pelas vultuosas despesas
de reparago ¢ pelo consequente au-
mento da inatividade.
Como a vide util & sempre menor
do que a vida técnica, todos os cilcu:
los referentes aos encargos de depre-
ciago devem ter por base a primeira.
Isto posto, passemos a andlise matems-
‘ica dos diversos métodos empregados
ppara_o célculo dos encargos de depre-
Giacio, cuja finalidade € a da formagao
de um fundo ( fundo de depreciagzo
ou de reposigio) a ser contabilizado
com 0 objetivo do financiamento para
aquisiggo de uma nova méquina para
Substituir aquela que se desgastou no
servigo, ou tomou-se economicamente
obsoleta.
Método da fungdo linear
Dos virios métodos clissicas em:
pregados em matemndtica financeira
para o céleulo da depraciagéo, ¢ este,
sem divida, 0 mais expedito. Consist
na divisio para a simples do ativo de- |
precidvel pelo nimero de anos da vida
Util provavel. B assim, se designarmos
por Vo owvalor de aquisigio de uma
Iaquina: por n, 0 nimero de anos de
sua vida iil provdvel e por V; 0 valor
residual, temos para os encargos anuais,
de depreciago g
Vo-Vr
5 een
Ese método poderd ainda apresen-
tar variantes tais como o chamado mé-
todo da unidade de trabalho e 0 méto-
do da unidade de produeao. Pelo pri-
meizo, 2 cota de depreciagio ¢ obtida
Ga divisto do ativo depreciivel pela
vida til em hora de trabalho e, pelo
segundo, essa cota se obtém da divisio
ne
tes
A titulo de exemplo, vejamos o mé-
lunidades que a miguina é capaz de | todo da funedo linear aplicado ao caso
produzir. Dosse modo, se chamarmos | de uma miquina adquirida por
de 77 a vida Util em horas de trabalho | Cr$ 8,5 milhoes cuja vida atl tenha
e de Po ntimero de unidade de produ- | sido prevista para 5 anos, a0 término
Gf, temos | da qual, o seu valor residual possaatin-
Veg, | Bt 10% do valor inicial de aquisigao,
|
Para o primeiro: (ou seja: Cr$ 850.000,00, Temos entao:
%-% 8.500.000,0 850.0000,
Para 0 segundo: q =
© segundo desses métodos, 0 da | =1.530,000.0 por ano
vunidade de produgdo, no se presta a0
aso das miquinas de construgso, de
‘vez que 2 produgio nem sempre € a
‘mesma em cada jomada e, portanto, |
seria impraticavel quilquer previsao. |
Conquanto haja fervorosos adéptos do
chamado método da fungio_ linear,
pela simplicidade que apresenta, ele &
passivel de restrig6es. Com efeito, em-
bora as cotas de depreciacdo, sejam
‘conservatas na empresa em conta es
povial, nfo se poderd excluttas do ca
Tater de investimento da mesma em-
presa e, assim sendo, devem render
juros. Ha também objegdes devido a0
fato de ndo ser a depreciagao uma fun-
40 linear do tempo. Em verdade, a
Gepreciaggo ¢ sempre mais acentuads
nos primeiros anos de vida Jami
quina do que no fim. Ha ainda a con-
siderar 0 fato constatado pela expe-
rigncia segundo qual os gastos de
‘manutenga0 vo crescendo 4 medida
que a maquina envelhece. Donde 2
convenigncia — segundo os criticos ~
de se formar 0 fundo de depreciagia
por meio de quotas decrescentes, com
© objetivo de se tornarem menos one-
rados, por esse fundo, os periodos em
que as despesas de manuteng%o sfo
maiotes. E isto apresenta, como conse-
quéncia, maior uniformidade ou | 42
nelhor equilibria no custo da produ-
40, 20 longo da vida itil. Dai, a con-
Cepgdo ideal da seguinte expressfo
de equilibrio:
Depreciagao + Manutengzo = Anut we
dade Constante
Método da soma dos
nameros dos anos
‘0 método da soma dos nimeros
dos anos (método de Cole) consiste
cem calcular as cotas de depreciagao no
primeiro, no segundo, no terceiro.
no enésimo ano, pela multiplicagio do
valor do ative depreciével, respective.
‘mente, pelas frag6es:
ie2e3e
Assim temos:
No primeizo ano
_ (Wo > Ven
rerers
a i
No segundo ano:
(Wo — ViXn—1)
14243+...¢n
No terceiro ano:
142434.004n
METODO DA FUNGAO LINEAR
tr
[Aner [cots anuat | Fade de rporiefo
| o |
{oa 1.530,000,00 | 1.830 000,00
| 2 | 12000000 | 2060.00.00
| 3 | 1.530,000,00 4.590.000,00 391000000 |
+ | rssocm0e0 | erznoonc0 | aseomoon0 |
a coun |
‘CONSTRUGAG PESADA — OUTUBRO?No enésimo ano:
Como se va, 0 método de Cole
atende em parte as restrigOes feitas 40
chamado método da fungio linear, de
vez que as colas atuais’ tent valores
decrescentes subsistindo, todavia, as
restrigSes quanto aos juros
Aplicando-se 0 método de Cole x0
mesmo exemplo anterior, temos:
8.500,000,00 ~ 850,000.00
x Cr8 7.650,000,00
A soma dos niimeros dos anos nos
aa
14243444 Sais
dor comum
Desse modo, temos as seguintes fia
oes:
5.0 ano
As cotas de depreciagao serio, por
57650000
ean: 527580000 > so 5000
5
20mg: 42765000 > o49c0000
247650000
sano 2 285800 559 c0,00
24745000
4.0ano:247.65009 3669909
Sano ~ 1000000
Como no exemplo anteri
zamos um mapa de depreciag:
TERRAPLENAGEM MECANIZADE
fe
[Anos [Cote envat
t+
Método das porcentagens
sobre os saldos
Este métado tein por fin 0 eileulo
| a cotas de depreciago para cada ano,
por mejo de uma porsentagem cone
fante sobre os saldos dos lvios. no
inicio do ano que se consider, Sapo
nhamos_entdo que essa, poreentagiin
Soja p. No fim do primeito ano, ade
preciagdo seri: p.Vq. Dai, 0 valor a ser
| registrados nos. livros: Vo pVy. ou
| melhor
YoU =p)
No fim do segundo ano, teremos
para a depreciagio
Voll ~ pp
Resultando para o valor rogistrado
Voll — pb
Vou
Vo —pip=
ey
No fim do terceiro ano, a depre-
ciagdo sera, portanto:
Vo( —pyp
© ovalor registrado nos livros sera
Vo (1 ~ p}t — Vo( — phtp=
=Vo(l = pp
Analogumente, acharemos part_o
valor registrado nos liveos, no fim do
quarto ano:
Vol =p
€ assim suvessivamente, de modo qu
J no ensimo ano, 10 término da vida
Stil da mquina, © valor registrado 10s
livros seri
‘METODO DA SOMA DOS ANOS OU DE COLE
Hl oo | - | e:00.000.00 |
H]} + | 2880.000,00 2sioo00e | s0e000000
| 2 | 2040.000,00 ‘soo. | asro0oe0 |
| 3 | 1830.000.00 6.12000000 | —2.380,00000 |
a 1.020,000,00 | —7.140.000,00 | 1-260.000,00
| 5 | sr0000.00 | 7.8:0.000,00 £60.000,00
i
|
t
Ao tétming da vida Gtll, 0 valor re
strado nos livros deve ser igual a0 va
residual, donde
Vo(l ~ p= Vr
resulta:
ve
= p's
« entio
vf Xe
el
©, porcentagem (p) seri
vf Vr
p=t-V ~
Bmw
Ulilizando os mesmos valores, isto
é
n= Sanos
Vo= Cr$ 8.500,000,00
Vp=Cr$ 850,000,00
temos, para Vo € Vp em milhares de
0.369043
ou, por aproximagao, p= 36.9%
Assim sendo, no fim do primeiro
ano, & cota de depreciagao (q) sera
x = 0,369 x 8.500,000=
Cr 3.136.500,00
© ovalor registrado nos livros:
8.500.000,00 — 3.136,500,00 =
rS'5.363,500,00
119——-
NOSSO TRABALHO:
E PESADO
TERRAPLENAGEM
PAVIMENTACAO
CONSTRUCAO CIVIL |
MONTAGENS INDUSTRIAIS
ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS
=
TERRAPLENAGEM E
VE 7) MAQUINAS LTDA.
ROA CAMPONESA. 22 |
Fels. 260-8814 230-6025
FIO DE JANEIRO
CONSTRUMAQ)
A
42.4 CLAINAS
Gt WAEONAT BT USA
‘Ciminas - S80 Paulo
Centro. Ay. pirange. 106, 8° andar,
tel: 257-9355
‘arminal de Distibuieto
SES andes tol aaos63e, 447-4555 o 447-4010
imines = lo
Centro, Rus da Quitanda, 191; 8° andar,
tel: 2535722
Terminal de Distrbvicdo
al Hermes: Rus Saravata 784, tol: 950-2054
‘ciminas nas Gevaia
Selo arzonte:” Av Alonso Pena, 3.924 - sbij
tes 221-0933
Fabrica em Pedro Leopoldo - tel 681-2044
Aron | Gotan
ote
| 1 | a136.800.00 angsso000 | .388.500.00 |
[2 | rorersiso | siiseatso | aaoeaunso |
3 | r2sesa.s0 | 6s6aaas0 | 2.195.505,20
+ | “renomas | nimanse | tesa
s | asrzaso | romana | _ssoae.90
METODO DAS PORCENTAGENS SOBRE OS SALDOS
Fundo de reposico
. 8.500.000,00
cota de depreciagdo, no fim do se
gundo ano:
0,369 x 5.363.500
= Cr 1.979.131,50
@ para 0 valor dos livros
$363,500 — 1.979.131,50 =
CrS 3.384,369,50
Prosseguindo analogamente no cal
culo para os demais anos organicamos
‘mapa de depreciagio acima.
‘A pequena diferenga existente neste
mapa resultou da aproximargo no eal-
culo da porcentagem (p), donde um
ferro para mais de 0,0338% no registro
dos livros ¢ de 0,0037S% para menos
no fundo de reposigao.
Método do fundo
de amortizagao
Neste método 6 atendida uma das
restrigdes feitas. aos demais métodos
até aqui expostos, qual seja, a da omis-
so dos juros das cotas destinadas no
fundo de depreciagio o que constitui,
indubitavelmente, uma falha dos méto- |
ox anteriores
Com efeito, sendo, Vo ~ Vx, @ ve
jor do ative depreciivel ¢ qa cota
anual constante, © montante das 1
eotas q a0 fim dos n anos considers
dos sera dado pela expressdo:
98, =Vo- Vr
Vs So
Vo
a
sendo que
onde a = (1 + thenavi
anos.
120
teremos, para a |
Tirandose 0 valor de q da primeira
igualdade, vem:
Yo=Vr
Sn
No método do fundo de amortize
| glo, 0s juros anuais sao calculados
| bre 0 investimento total e, entao, pa
| uma taxa ¢,, tems;
Vor ty
A taxa f, poderd ser igual ou menor
do que t
Desse modo, vem para a cota de
amortizagao mais os juros do investi-
mento:
qtis “t
Por ser:
temas:
vot
ats -
wep I
+ Voth
Deduz-se dat, que 0 fundo de de
preciagdo acumulado no fim de qual
{quer ano K da vida itil seri
48k
| ¢ 0 valor segstrado nos livros, nessa
| mesma data, terd por expresso
Vo~4* Sk
Vejamos ainda, como exemplo,
Vo = Cr8 8,500.000,00
Vr=Cr$ 850.000,00
n=S anos
CONSTRUGAO PESADA — OUTUBROa
Da igualdade dando o valor de q,
temos, em milhares de cruzeiros:
1
= 6.500 - 850) 3
isto 6,
t |
= (8.500 — 850) ——
a= 500-850) FTG
Pelas relagdes existentes, em mate-
mitica financeira, entre as formulas
que dio o montante da renda unitéria
a anuidade, temos ainda:
dedi i
Sn An ‘a=
teat
eo
t
substituindo a” pelo seu valor (14¢%),
vem:
t sa+ye
OR
|
Em se tratando de investimentos
em maquinss fagamos ¢ = 22% = 1,
Dai, sendo m= anos, temos:
t
= 0,1292087
Gaye s 81292
‘Assim sendo, o valor de q seré, em
mithares de cruzeiros:
q= (6.500 — 850) x 0,1292097 =
= 988.4236
donde, em cruzeiros:
q= 988.423.6 aprox. |
Por ser t= ty = 22% aa, os juros
anuais sobre 0 investimento total,
sero:
=Vo+ t= Cr$ 8,500,000,00x 0,22 =
#8 1.870.000,00
Convém lembrar que 0 montante de
depreciagdo no fim do primeiro ano ¢
igual a propria cota.
Isto pono, coniderando que /+r = |
=a
No fim do 1.9 ano,
a =4=CrS 988.423,60
No fim do 2.9 ano:
@ = 4% (1+) + q = 988423,60 x
1,22 + 988.423,60 =Cr$ 2.194.300,30 |
No fim do 3.0 ano:
1,22 + 988.423,60
TERRAPLENAGEM MECANIZADA
No fim do 4.9 ano:
a = 4 (#1) +g =3.655.469,90 x
1,22 + 988.423 60=CrS 5.460.296,80
Finalmente, no fim do $9 ano 0
montante de depreciagao sera
as = (1 #8) + q = 5.460.296,80 x
1,22 + 988.423,60 =CrS 7.648.985,60
2, os valores a serem registrados nos
livros serdo portento
No fim do 1.9 ano,
Vy r$8.500.000,00 —
Cr$ 7.511.576.40
No fim do 2.9 ano:
Cr$_ 8.500.000,00 ~
Cr 6.305.699,70
Vo - a
2.194.300,30
No fim do 3.0 ano:
Vo - as = C18 850,000.00 —
3.665.469,90 = CrS 4.834.530,10
No fim do 4.0 ano:
Cr$_ 8,500,000,00
= Cr 3.039.703,20
Vo - a =
5.460.296,80
Finalmente 40 fim do 5.9 ano:
Vo ~ qs = Cr$ 8,500.000,00 —
7.648.985,60 = CS 851.014,40
E assim procede-se, conforme se vé
io mapa de depreciagio abaixo,
As pequenas diferengas _ existen-
tes decortem das aproximayes foitas
nos cilculos aritméticos, isto é,0,119%
para mais no registro dos livros
0,013 para menos no fundo de de-
reciagd0 ou de reposigao,
Método das anuidades
método das anuidades se baseia
no conceito de que os juros do capital
METODO DO FUNDO DE AMORTIZAGAO
de investimento devem ser inclufdes
no custo da produgdo. Esse conceito
que tem sido, aliés, adotado pela maio-
fa das empresas industriais, inclusive
a8 de constrigio, & objeto de contro
vérsia em contabilidace.
Consiste 0 métoco das anuidades
| em supor que a depreciags0, no fim
dos manos da vida itil seja a diferenga
entre omontante do custo da maquina
« seu valor residual nessa mesma data
Assim, para um capital de investimen-
to (Vo), a uma taxa (0), a cota anual
(@), dover ser:
Ve vr
Sn
Somando e subtraindo Vo a0 nume
rador:
Vo + 8" — Vo t Vo~ Vr
q Sa
= @2=1)Vot Vo Vr
Sn
Por ser:
Sp a
cmos, apos a substituigao desse valor
na expressdo anterior:
Vo- Vit
ea
a=Vo- t+!
oa mais simplesmente:
s¥ert PISS
Apts Sa
Comparandose a expressto de q do
étodo anterior com esta, vése que a
| diferenga reside apenas nos juros bre
© ‘otal ‘do investimento que se encom
tia somado & cota anual de deprecie
40. Por outro lado, se multiplicarmos
os membros da igualdade que da ove.
Jordeq por An, sabendo que:
r = ; ge
[oor | comm | soe | agen | Pa
| de reposicfo | theros
Peqoe {oe =| esonoaon
| + | 042060 | ser0se000 | sssezseo | 281100
| 2 fomenoo | sememoo | 2ieesonve | camera
| 3 |oaeaco | rereeen00 | aoteeea | seztsms0
4 Jooneaso | ssr0am00 | satozemn | sao 7ea20
Se eee oe |sa para ensaio
oncreto
Capacicade
100 Ton,
hidrAulicos we 1000 1
Ze
INOUSTRIA & cOMERCIO LTDA.
‘Sant Maina, = Fone: 62-0889, 6 88-0
Ree rbeam WP ashe Er. Fauge “Zoens"o SP
Cc. LOTTI E ASSOCIADOS
‘CONSULTOMUA TECNICA IND. E COM. LTDA,
‘Campos de Atividede
‘ePLANEJAMENTO DE RECURSOS
HIDRICOS:
‘@AQUEDUTO, REDES DE AGUA E
ESGOTO. =
JeOBRAS HIDRAULICAS
J@HIDROELETRICAS.
‘*@CONTROLE DE POLUICAO
‘©PROJETOS INDUSTRIAIS.
‘®OBRAS RODOVIARIAS E
FERROVIARIAS:
/Servicos
‘*ESTUDOS DE VIABILIDADE TECNICO-
ECONOMICA,
/*PLANOS GERAIS
eTECNICAS DE MODELOS
MATEMATICOS
‘*€STUDOS F PROJETOS
PRELIMINARES, BASICOS E
EXECUTIVOS.
/*SUPERVISAO TECNICA DE OBRAS
J*CONSULTORIA TECNICA
a eRe a
LOL eT CEL
SCRE lees
Seater e
Ve
Isto significa dizer que o valor atual
das n cotas (q) de depreciagao equiva
Je a diferenca entre o custo da miqui-
nae o seu valor tesidual atualizado,
Concluise, que a cota (q) nada é senio
4 anuidade capaz de amortizar, nos
anos considerados o capital:
resultando a designagao dada ao mé-
todo. Aplicando-o ao mesmo exemplo
por nis considerado até aqui, temos.
y,
£=8,500.000 x 0,22
a= Vote
+ (6.500.000 ~ 850.000) 0,1292057
isto 6
4 = 1.870.000 + 988,423.60
crs 2.958.423,60
Organizamos, como nos métodes
anteriores, um mapa de depreciagao
utiizando os valores anteriormente
achados.
Analisamos até aqui os cinco prin-
cipais_ métodos cléssicos empregados
nos céleulos da depreciagfo do ative
as empresas industriais que, em res
‘mo, podem ser assim enumerados:
i) — Os que consistem no estabe-
lecimento de cotas iguais de deprecis-
(go, sem nenhuma vinculagao com os
Juros do capital de investimento. In
‘luise ai o método linear em fungdo
do tempo, em anos, ¢ suas duas varian-
tes, isto é oda unidade de trabalho ¢
0 da unidade de produgéo.
anal +
ures
Ano
aoscaneo |
| 2essaza0
2.858.423,50
2.950.73,60
| 2.988.422.60
METODO DAS ANUIDADES
doprecioggo ou do
29) — Aqueles que estabelecem co-
tas anuais decrescentes, também sem
vinculago alguma com 0s juros do Ca
pital de investimento, isto 6, o método
de Cole, ou da soma dos anos e 0 que
consiste na aplicagfo de uma taxa fixa
de amortizagdo sobre o remanescente
niio. amortizado, também conhecido
| como o métexo da porcentagem sobre
| os saltos. No primeiro, as cofas anuais
| se comportam segundo ume progres
| sto aritmética decrescente ¢, no se-
| gundo, as cotas anuais seguem uma
39) — Os que, finalmente, prevéem
cotas anvais constantes, mas em ligar
‘¢40 com 0s juros sobre 0 capital de in-
vestimento: © método da fungdo de
amortizagdo e sua variante, o chamado
método das anuidades
grafico feito para o exemplo de
tum investimento de Cr 8.500.000,00
iiustra suficiontemente 0 comporta
nto das cotas anuais de depreciagéo,
Sob 0 ponto de vista da generalizagto
do problema da depreciagao do ativo
das empresas industriais, existe, obvia
mente, uma certa razdo de ser nas res
trigOes feitas ao chamado método dos
juros do investimento e também quan,
COTAS ANUAIS DE
| DEPRECIACAO
PELOS 5 METODOS
20) >
|
|
|
"epost |
908,429.60 781157640 |
2.198.200,0 6.305.699,70 |
3.6685.469,90 4.894.520,10
5.460,296,80 3.039.709,20
7.648.985,60 861.014,40
CONSTRUGAO PESADA — OUTUBROIT7to 0 fato da depreciagfo nfo ser
‘uma fungfo linear do tempo. Enearar-
do-se a questdo sob esse ponto de vie
ta geral, nfo resta também diivida de
que 05 gastos com a manutengdo cres-
cem na medida gue a méquina envelhe
ce ¢, assim sendo, sciia de descjar a
adogio de cotas de amortizacao de-
srescentes com o objetivo de se este
belecer um equilfbrio no custo. da
produgo, segundo a expressfo ideal,
Jf aqui citada:
Depreciago + Manuteneao
ade Constante
Devemos nos lembrar, todavia, que
as miquinas de construgdo no se com
portam da mesma mancira que as mé
‘quinas instaladas numa fabrica ou nu-
ma usina, As méquinas fixas de uma
indistria trabalham, geralmente, sob ©
regime de carga constante 0 que no
se verifica com as maquinas de cons:
trugio que operam frequentemente
em’ descontinuidade de carga e, ade-
mais, esto sujeitas a variadissimos
fatores de desgastes e de destrui-
fo imprevisiveis, cuja incidéncia ndo
Se verifica nas instalagdes fixas. tim
motor diesel, por exemplo,
do como unidade geradora de forea
num bloco de cimento em uma ofi
cina precisaré, por certo, de uma ret
ficagao depois de 5.000 horas de traba-
Iho, a0 passo que, esse mesmo motor
montado num trator poderd reclamar
fetificagio aps 3.000 ox mesmo
1,000 horas de trabalho, tudo depen:
dendo das condigdes em que € opera
do. Por outro lado, hi miquinas de
construedo que trabaham intensamen
te 1.000 e até 2.000 horas sem neces
sidade de reparagfo a nfo ser pequenos
reapertos e ajustes dos seus componen:
tes mecanicos principais.
O professor RL. Peusifoy do “Texas
A. &M. College”, em aitigo publicado
na Revista “Ingenieria internaciooal
Construccion”, de novembro de 1958,
aptesenta o registro de custo de um
empreiteira de obras realizado durante
5 anos ¢ referente a duas motonivela
ddoras similares. Uma delas, tendo tra
balhado 1.400 turnos aprosentou uma
despesa média de manutengao, por tur
1o, igual a USS 5,64, a0 passo que, a
outra, tendo executado 1.521 tumos,
egisirava um gasto médio de manu
tengio de apenas US$ 2,43. Isto vem
demonstrar que as miquinas de cons
‘trugdo, embora idénticas, podem apre
sentar despesas de manuten¢io com
discrepancias até de 100%. Comprecn:
dese, assim, as razdes pelas quails nto
seria possivel obter, praticamente, pars
as maquinas de construcio, 0 equilt
brio to desejado entre cs
anuais de depreviacéo
Anui-
manutengfo. E, todavia, de grande
conveniéncia para as empresas cons
trutoras, a adogdo de um método ex-
pedito © pritico que possa atender, se
‘nfo de uma forma ideal, como seria de
se desejar, pelo menos de mancira uni-
forme, a tum incsno custo da unidade
de obra para as mesmas condigdes de
trabatho consideradas. E, conforme &
Facil compreencer, os pastos com repa.
races das maquinas de constnugo no
estio nem poderdo estar subordinados
4 nenhum lei que nos permita estabe-
locor esse equiliorio matematica que se
deseja entre os encargos de deprecia-
fo e as despesas de manutenedo, de
forma a obieimos uma anuidade cons
tante. Todavia, sabe-se que essas despe-
sss partom de um valor nulo no mo-
mento em que a miquina entra em
servigo e atingem aum valor maximo
que assinala 0 téxmino de sua vida co-
mo wnidade industrial proporcionado-
a de lucros. E este limite maximo 6
suceptivel de determinago pelo con-
Fronto econdmico que se faz entre 0
custo da unidade de obra produzida
por uma méquina novs e # que esti em
uso, Algm disso, a experigncia funda
mentada em dados estatisticos atinen-
les aos gastos de manutengio, coleta
dos atravss de obsorvagoes feitas om
outros paises ¢ também no nosso, nos
autoriza a estabelecer
Imaticas que permitem fixar esse méxi-
mo, sendo exaiamente, pelo menos,
Som suficiente aproximagao da reall
dade. E, desde que nos seja possivel fi
xar esse mévimo admissivel para tais
despesas, € bvio que poxlemos estabe-
Jecer um termo médio de_previsio|
anual para corvir de base em nossos or
gamentos. Convém lembrar que, nas
Sespesas ide manutengzo, devem estar
ineluidos os gastos com pegas, aces
Sorios © tambem a mio-de-obra cor
respondenic. Nestas condigbes, julga-
| mos que 0 método da fungio linear se
4justa mais convenientemente 20 caso|
4a indistria de construgdo pesada do|
que qualquer outro, apesar das restr
goes que lhe sfo feitas. A principal
restrigao contabil feita a esse método
sleixard de existir uma vex que se faga
a inclusdo dos juros sobre o capital de
investimento, podendo ser adotada
uma formula de juros simples sobre 0.
investimenio médio € no sobre o in
vestimento inicial 0 que viria se cons.
titir numa enorme sobrecarga como|
acontece nos dois ltimos métodos,
isto &, 0 do fundo de amortizagio © 0
ddas anuidades
No proxi
0s oeuparemos
ado método
emos adotar
pene
@ GTEL
"
alta e baixa tensao i
controle de motores |
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