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Introdução Ao Forex

O mercado cambial (Forex) é um mercado inter-bancário que foi estabelecido em 1971, quando as taxas de câmbio flutuantes começaram a materializar-se e antes da queda do sistema de Bretton-Woods. Adicionalmente, é um mercado "Over-The-Counter", o que significa que as transacções são conduzidas entre duas partes que acordam os termos através de telefone ou rede electrónica. Ou seja, não existe um sistema central tal como existe nas comuns bolsas de valores. Os operadores fazem "publicidade" das taxas de câmbio usando uma rede de distribuição de informação como a Reuters ou Bridge. Os operadores usam essa informação para acordarem uma taxa de câmbio e depois transaccionam.

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Introdução Ao Forex

O mercado cambial (Forex) é um mercado inter-bancário que foi estabelecido em 1971, quando as taxas de câmbio flutuantes começaram a materializar-se e antes da queda do sistema de Bretton-Woods. Adicionalmente, é um mercado "Over-The-Counter", o que significa que as transacções são conduzidas entre duas partes que acordam os termos através de telefone ou rede electrónica. Ou seja, não existe um sistema central tal como existe nas comuns bolsas de valores. Os operadores fazem "publicidade" das taxas de câmbio usando uma rede de distribuição de informação como a Reuters ou Bridge. Os operadores usam essa informação para acordarem uma taxa de câmbio e depois transaccionam.

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1 - Introdu��o

1.1 - O FOREX

O mercado cambial (Forex) � um mercado inter-banc�rio que foi estabelecido em 1971,


quando as taxas de c�mbio flutuantes come�aram a materializar-se e antes da queda
do sistema de Bretton-Woods. Adicionalmente, � um mercado "Over-The-Counter", o que
significa que as transac��es s�o conduzidas entre duas partes que acordam os termos
atrav�s de telefone ou rede electr�nica. Ou seja, n�o existe um sistema central tal
como existe nas comuns bolsas de valores. Os operadores fazem "publicidade" das
taxas de c�mbio usando uma rede de distribui��o de informa��o como a Reuters ou
Bridge. Os operadores usam essa informa��o para acordarem uma taxa de c�mbio e
depois transaccionam. Os maiores centros negociadores s�o, hoje em dia, Londres
(cerca de 30% do mercado), Nova Iorque (cerca de 20%), T�quio (com 12%), Zurique,
Frankfurt, Hong Kong, Singapura (cerca de 7% cada), Paris e Sydney (3% cada).

Em termos de volume de neg�cios, o mercado cambial � o maior mercado do mundo, com


mais de 1.5 trili�es de d�lares negociados diariamente. S� para ter uma ideia, a
NYSE, o maior mercado accionista do mundo, tem volumes di�rios de aproximadamente
60 bili�es de d�lares. Devido aos volumes negociados, torna-se imposs�vel que uma
empresa ou indiv�duo influencie as taxas de c�mbio. De facto, mesmo os bancos
centrais e governos t�m dificuldade em influenciar as taxas de c�mbio das divisas
mais l�quidas como o d�lar norte-americano, o iene japon�s, o euro, o franco sui�o,
o d�lar canadiano e o d�lar australiano.

O mercado cambial est� "aberto" 24 horas por dia, durante cinco dias por semana (os
�teis), existindo negociadores em todos os fusos hor�rios. As transac��es iniciam-
se segunda-feira de manh� em Sydney (que corresponde �s nossas 24 horas de Domingo)
e diariamente move-se � volta do mundo por todas as zonas do globo at� ao
encerramento, em Nova Iorque, Sexta-feira �s 16:30 locais (21:30 de Lisboa).

Hoje em dia, mais de 85% de todas as transac��es cambiais envolvem apenas algumas
divisas: o d�lar norte-ameriano (USD), o iene japon�s (JPY), o euro (EUR), o franco
sui�o (CHF), a libra esterlina/inglesa (GBP), o d�lar canadiano (CAD) e o d�lar
australiano (AUD). No mercado cambial, a maioria das divisas s�o transaccionadas
apenas contra o d�lar. O termo "cross rate" refere-se � troca de duas divisas que
n�o o d�lar norte-americano. A transac��o deste tipo de divisas ocorre normalmente
trocando uma divisa contra o d�lar e posteriormente trocando o d�lar pela segunda
divisa. Devido a este facto, o spread entre duas moedas que n�o envolvam d�lares �,
normalmente mais elevado, pois s�o menos l�quidas. Ainda assim, existem alguns
pares de divisas que excluem o d�lar e que s�o trocadas directamente como o GBP/EUR
e o EUR/CHF. Os pares mais importantes de divisas s�o: BRL/USD (real-d�lar),
EUR/USD (euro-d�lar), USD/JPY (d�lar-iene), EUR/JPY (euro-iene), USD/CAD (d�lar
norte-americano-d�lar canadiano), EUR/GBP (euro-libra), GBP/USD (libra-d�lar),
USD/CHF (d�lar-franco sui�o), AUD/USD (d�lar australiano-d�lar norte-americano) e
AUD/JPY (d�lar australiano-iene).

1 - Introdu��o
1.2 - O que � a transac��o de divisas/moeda?

A transac��o de moeda � algo estranho para muitos. Afinal de contas, o dinheiro


serve para comprar bens e pagar servi�os. No entanto, com dinheiro tamb�m se
consegue comprar dinheiro. A transac��o de divisas � precisamente a troca de uma
moeda por outra de um pa�s diferente. A compra de venda de moeda estrangeira � uma
actividade que � efectuada 24 sobre 24 horas, num mercado conhecido pelos
profissionais como "Foreign Exchange" e, habitualmente, por acronismos como Forex e
FX.

de possuir moeda estrangeira ocorre em diversas circunst�ncias, mas o cidad�o comum


apenas a sente quando viaja. Antes de partir, o indiv�duo vai a um banco ou casa de
c�mbios e converte uma divisa (tipicamente a do seu pa�s) na divisa utilizada no
pa�s para o qual pretende viajar, de forma a a� adquirir os bens e servi�os que
necessitar. Os consumidores que compram bens atrav�s da internet podem ter de pagar
em moeda estrangeira, mas apenas v�em os custos da transac��o na moeda "nativa",
quando os extractos banc�rios. Apesar destas transac��es serem ocasionais e em
valores diminutos, em conjunto acabam por ser significativas.

J� as empresas, praticam opera��es cambiais muito mais regularmente, principalmente


se tiverem presen�a em pa�ses terceiros ou clientes/fornecedores estrangeiros. Por
exemplo, se exportam bens para outros pa�ses e recebem o pagamento em moeda desses
pa�ses, ent�o ter� de se converter essa moeda na moeda do pa�s da empresa
exportadora. Da mesma forma, se importa bens e/ou servi�os ter�o de pagar em moeda
estrangeira, o que requer uma primeira convers�o da sua moeda na divisa do pa�s de
origem da encomenda. As grandes multinacionais convertem elevadas quantias de
dinheiro todos os anos. O timing dessa convers�o pode ter um efeito muito forte no
balan�o e nos resultados das mesmas. Em Portugal, por exemplo, � perfeitamente
normal ver casos de empresas que registam perdas por diferen�as cambiais
desfavor�veis, o que nos leva a outra raz�o porque � necess�rio comprar em vender
divisas atrav�s do mercado cambial - o "hedging". O "hedging" consiste, neste caso,
na cobertura de um risco cambial, ou seja, na antecipa��o da desvaloriza��o de uma
divisa e na assump��o de uma posi��o contr�ria (sobre este assunto, aconselhamos a
consulta do nosso manual de futuros).

Os Governos e Bancos Centrais s�o outros importantes "players" (talvez os mais


importantes) no FOREX. Os bancos centrais controlam a oferta de dinheiro de um pa�s
atrav�s de diversos mecanismos e s�o respons�veis pela pol�tica monet�ria e pela
manuten��o da estabilidade financeira. As interven��es do Banco Central do Jap�o h�
bem pouco tempo no mercado cambial s�o um exemplo de como os bancos centrais
interv�m no FOREX. A institui��o nip�nica, em sintonia com o governo, levou a cabo
opera��es de venda de ienes e compra de d�lares e euros no FOREX, pois as empresas
japonesas veriam as suas receitas de exporta��o aumentarem em termos de ienes, j�
que um d�lar e um euro passariam a ser convertidos em mais ienes. Uma por��o
significativa do volume do FOREX � derivada de servi�os de corretagem e trading dos
bancos comerciais e de investimento. De facto, os grandes bancos transaccionam
muitos milh�es de d�lares diariamente, quer para os seus clientes, quer para eles
pr�prios.

Dado o tamanho e liquidez do mercado, os fundos de investimento come�aram a uma


parcela cada vez maior dos seus portfolios para a especula��o no FOREX. Estes
fundos sentem-se "atra�dos" pelo mercado cambial, pois a capacidade para alavancar
os seus investimentos � tipicamente muito maior do que seria nos mercados
accionistas.

Como vemos existem v�rias raz�es para comprar e vender divisas. No entanto, o
mercado cambial mundial movimenta v�rios bili�es de d�lares diariamente, e os
motivos supracitados representam apenas uma �nfima parte (cerca de 5%) desse
montante. Os restantes 95%, a "fatia de le�o" portanto, da liquidez do Forex prov�m
de todos aqueles que apenas pretendem beneficiar da subida da descida do valor das
divisas - os especuladores - e que se dedicam � compra e venda de moeda para obter
lucros. Estes especuladores tanto podem ser simples investidores que est�o em casa
em frente ao monitor do computador e que compram e vendem divisas atrav�s da
internet, como um banco central ou bancos de investimento privados.

Os investidores e especuladores s�o outros dos grandes respons�veis pela


necessidade de compra e venda de divisas. Qualquer investimento efectuado fora das
nossas fronteiras requer uma transac��o pr�via no mercado cambial, seja o
investimento na forma de ac��es, obriga��es, dep�sitos banc�rios ou compra de
imobili�rio. Por exemplo, se um portugu�s comprar ac��es da Coca-Cola cotadas na
bolsa de Nova Iorque, ter� de pagar as ac��es em d�lares norte-americanos (USD). Se
n�o tiver na sua posse qualquer quantia em d�lares, ter� de converter euros (a
moeda em circula��o em Portugal) em d�lares. Se um norte-americano tem um
apartamento em Lisboa e o vende a um portugu�s, muito provavelmente receber� em
euros e querer� trocar esses euros em d�lares, de forma a poder "utilizar" o
dinheiro no seu pr�prio pa�s.

O grande ponto de interesse do Forex � precisamente o facto de os investidores e


especuladores poderem beneficiar tanto da subida do valor das divisas (tomando uma
posi��o longa) como da quebra do valor de uma divisa (assumindo uma posi��o curta).
Os especuladores s�o, muitas vezes, "day traders", tentando obter vantagem de
movimentos do mercado em per�odos de tempo muito curtos; mant�m posi��es abertas
apenas durante alguns minutos. Sentem-se atra�dos pela transac��o de divisas por
uma s�rie de motivos, incluindo (1) a dimens�o e volatilidade di�ria do mercado,
(ii) a quase perfeita liquidez do mercado cambial, (iii) o facto de ser um mercado
aberto 24 horas por dia e (iv) pelo facto de as divisas poderem ser transaccionadas
sem custos de transac��o (sem comiss�es de corretagem).

Depois de sabermos quem participa no FOREX, a pergunta que surge muito naturalmente
�: "e como � que se pode ganhar dinheiro no Forex?" Um exemplo ser� certamente a
melhor forma de explicar: um europeu acredita que a economia norte-americana d�
sinais de for�a e conclui que existe a possibilidade de o d�lar se valorizar face
�s restantes divisas. Ao mesmo tempo, acredita que a economia nip�nica mostra
claros sinais de fraqueza. O que o investidor vai fazer � comprar d�lares norte-
americanos (USD) e vender ienes e assumir aquilo a que se chama uma posi��o longa
em d�lares e curta em ienes. Mas se calhar j� nos estamos a adiantar. Vamos
primeiro saber como se determinam as taxas de c�mbio.

1.3 - Taxas de c�mbio e spreads

As taxas de c�mbio s�o determinadas pelo mercado. Uma taxa de c�mbio � sempre
cotada como um par de divisas, atrav�s do uso de uma abreviatura ISO (International
Standards Organization). Por exemplo, EUR/USD refere-se � taxa de c�mbio de euros
por d�lares. A primeira � a divisa base, enquanto que a segunda � a divisa de
cota��o. Neste caso, EUR/USD, � uma taxa de c�mbio que especif�ca quantos d�lares �
que se tem de pagar por um euro, ou quantos d�lares � que se obt�m quando se vende
um euro. Em termos gerais, uma taxa de c�mbio especif�ca quanto se tem de pagar em
moeda de cota��o por uma unidade da divisa base e em caso de venda, quanto se obt�m
em divisa cota��o quando se vende uma unidade de divisa base.

A cota��o de um c�mbio � tipicamente disposta como um par constitu�do por um bid


(pre�o do comprador) e por um ask (pre�o do vendedor). O ask � o pre�o que o
comprador tem de pagar em divisa cota��o para comprar uma unidade de divisa base. O
bid aplica-se aos vendedores e representa a quantidade de divisa cota��o que o
vendedor obter�, quando se desfaz de uma unidade de moeda base. O bid � sempre
menor que o ask.
No FOREX, � utilizada a seguinte abreviatura para a taxa de c�mbio (neste caso do
EUR/USD):

0.8423/28

A primeira parte da cota��o (antes da barra) refere-se ao bid (o que se obt�m em


d�lares quando se vende euros) e neste caso inclui quatro casas decimais. O segundo
componente (ap�s a barra) � usado para obter o ask price (o que se tem de pagar em
USD se se quer comprar euros). O "ask" � obtido pelo aumento da primeira parte da
cota��o at� que as duas �ltimas casas decimais igualem os digitos do segundo
componente. Neste exemplo, o "ask price" � de 0.8428. No caso 0.8498/03, o bid �
0.8498 e o ask � 0.8503.

� diferen�a entre o bid e o ask d�-se o nome de "spread". Quando se transacciona um


grande volume como 1 milh�o de d�lares ou superior, o "spread" obtido � tipicamente
5 pontos base ou PIPs, com cada ponto base a referir-se a 0.0001 (ou 0.01, quando
por exemplo falamos da taxa de c�mbio USD/JPY). No exemplo acima, o spread � de
0.0005 ou 5 PIPs. Quando se transaccionam quantias mais pequenas, o spread poder�
ser maior; por exemplo, quando se transaccionam menos de 100 mil d�lares, � comum
existirem spreads de entre 50 e 200 PIPs. As empresas de cart�es de cr�dito usam
spreads de 200-330 PIPs, bancos e casas de c�mbio, usam um spread de entre 200 e
1000 PIPs (para al�m da cobran�a de comiss�es). Para os investidores e
especuladores, um spread mais pequeno traduz-se na maior facilidade de tomada de
mais-valias devido a movimentos da taxa de c�mbio.

1.4 - A transac��o tradicional de divisas

A trasac��o de divisas � sempre efectuada atrav�s de um par, como por exemplo, o


EUR/USD, e � portanto �til considerar o par como um instrumento que pode ser
comprado ou vendido. Comprar o par implica a compra da divisa base (a primeira) e a
venda no montante equivalente em divisa cota��o (a segunda). N�o � necess�rio que o
trader possua a divisa cota��o antes de a vender, pois � permitido short-selling.
Um especulador compra o par se acredita que a divisa base vai subir relativamente �
divisa cota��o, ou se a taxa de c�mbio vai subir.

A venda do par implica vender a divisa base (short selling), e comprar a divisa
cota��o (a segunda). Um especulador vende um par se acredita que a divisa base se
vai desvalorizar relativamente � divisa cota��o, ou que a divisa cota��o se vai
valorizar face � divisa base.

Logo que um trader abre um posi��o num par, quer seja longa ou curta, vai
automaticamente ficar com um valor negativo na sua conta, equivalente ao spread,
pois quando se compra o par, entra-se/sai-se pelo ask e quando se vende o par, sai-
se/entra-se pelo bid.

Actualmente, a transac��o � efectuada em tr�s passos:


- O trader comunica o par e a quantia que ele/ela pretende transaccionar ao seu
operador (muitas vezes e talvez o melhor meio � o computador).
- O operador (computador) revela o bid e o ask
- O trader ou d� a ordem de compra ou venda, ou ent�o recusa o spread.

A transac��o do mercado cambial descrita acima � efectuada no mercado spot, e


consiste num contrato bilateral entre uma parte que entrega a quantia especificada
de uma determinada divisa contra o recebimento de uma quantia equivalente tendo por
base a taxa de c�mbio em dois dias �teis. No entanto, os especuladores muito
raramente entregam. Em vez disso, eles fazem o denominado "rollover swap". O
"rollover swap" existe de forma a permitir a mudan�a de um antigo neg�cio para a
data corrente fechando essa posi��o antiga e abrindo simultaneamente uma nova
posi��o para o dia seguinte a um pre�o que reflicta o diferencial de taxa de juro
existente entre as duas divisas. Quando um trader compra ou vende um par de
divisas, o valor da posi��o, como um instrumento, � inicialmente negativa (devido
ao spread) mas praticamente igual a zero. No entanto, se o valor do par variar, o
valor da posi��o tamb�m flutuar�. Assim, se um determinado c�mbio/par descer/subir,
os detentores de posi��es longas/curtas desse par v�o registar perdas/ganhos e os
detentores de posi��es curtas/longas v�o obter ganhos/perdas. Para assegurar que o
especulador pode acarretar o risco de perda, os bancos ou operadores requerem
garantias para cobrir essas perdas. A estas garantias d�-se o nome de margens (ver
manual de futuros).

2 - Fundamentos da transac��o de divisas

2.1 - Cota��o de divisas:

s�o constitu�das por um bid e por um ask, ao qual o market-maker vai comprar ou
vender a divisa base contra outra divisa.

PIP: a menor varia��o no valor do pre�o. Tamb�m s�o conhecidos como pontos.
Spread: � a diferen�a entre o bid e o ask. Neste caso, o spread � de 2 PIPs.
Bid: � o pre�o a que o market-maker est� preparado para comprar a divisa base.
Ask: � o pre�o a que o market-maker est� preparado para vender a divisa base.

Contas margens e transaccionar na margem (a este prop�sito aconselhamos a consulta


do nosso manual de futuros)
Quando se tem uma conta margem, pode-se alavancar uma posi��o, pois pode-se
transaccionar volumes muito maiores e assim tirar mais partido de pequenas
varia��es do valor das divisas, construindo lucros maiores e mais rapidamente.
Analogamente, os preju�zos tamb�m podem ser maiores.

De forma a limitarem o risco de perda, os traders especificam uma taxa de c�mbio


stop-loss para cada posi��o aberta. A "stop-loss" especifica que a posi��o deve ser
encerrada automaticamente quando a taxa de c�mbio do par em quest�o atinge
determinado valor. Para posi��es longas, as stop-loss est�o sempre a um n�vel
inferior do que a taxa no momento em que decide colocar a stop-loss no mercado;
para posi��es curtas, � sempre superior. Muitas vezes, os traders tamb�m
especificam uma taxa de c�mbio "take-profit" de forma a garantirem o lucro quando o
par atinge determinado valor. Para posi��es longas abertas, a "take-profit" fica
sempre acima da taxa prevalecente no momento em que decide colocar a stop-loss no
mercado, enquanto que em posi��es curtas, deve ser inferior ao valor do par nesse
momento.

Para al�m destas ordens que ajudam a limitar perdas e assumir lucros, existem outro
tipo de ordens que podem ser colocadas no intermedi�rio que o cliente usa (banco,
corretor/operador), as chamadas "leave orders", que s�o ordens que dever�o ser
executadas no futuro, caso determinadas condi��es sejam satisfeitas: ordens de
entrada (especifica que determinado par deve ser comprado se atingir determinado
valor), ordens "take-profit" e ordens "stop-loss".

2 - Fundamentos da transac��o de divisas

2.2 - Tipos de Ordem:


� Ordens ao melhor ("Market Orders"): As ordens ao melhor s�o imediatamente
executadas ao spread no momento.
� Ordens limite ("Limit Orders"): As ordens limite s�o ordens que dever�o ser
executadas no futuro, caso se verifiquem determinadas condi��es no mercado,
nomeadamente ao n�vel do pre�o de determinado par. Existem tr�s objectivos
diferentes aquando da coloca��o de uma ordem limite:
o Para a abertura de novas posi��es - especificam que determinado par deve ser
transaccionado quanto atinge determinada taxa.
o Para o fecho de posi��es:
� Ordens take-profit - s�o usadas para encerrar uma posi��o de forma a garantir
a obten��o de um lucro, caso um par suba/des�a (caso a posi��o seja longa/curta) a
um n�vel pr�-estabelecido. Por exemplo, se estamos longos em d�lares e curtos em
ienes (estamos longos no par USD/JPY) desde 118.48 e acreditamos que a taxa vai
continuar a subir at� chegar aos 120.00, mas estamos inseguros relativamente �
ultrapassagem deste valor, ent�o se colocarmos uma take-profit em 120.00, caso a
taxa de c�mbio USD/JPY chegar efectivamente a cotar nesse valor, ent�o conseguimos
garantir a obten��o de um lucro.
� Ordens stop-loss: s�o usadas exactamente para encerrar uma posi��o de forma a
garantir que o preju�zo decorrente de uma quebra/subida (caso a posi��o seja
longa/curta) da taxa n�o provoque "grandes danos" na conta, ou seja, � um tipo de
ordens destinada a limitar perdas. Por exemplo, se estamos longos em d�lares e
curtos em ienes desde 118.48 e estabelecermos uma stop loss loss nos 118.40, ent�o
a nossa posi��o ser� automaticamente encerrada nesse valor, caso o d�lar se
desvalorize ainda mais. Este tipo de ordem permite um certo conforto quando se
deixam posi��es abertas no mercado e n�o se pode acompanhar o andamento da cota��o
(porque estamos longe de um computador, porque estamos a dormir, etc...)

2 - Fundamentos da transac��o de divisas

2.3 - Comprar e vender divisas:

Regra b�sica: Todas as transac��es resultam na compra de uma divisa e na venda de


outra, simultaneamente. O objectivo da transac��o de divisas � a troca de uma
divisa por outra com a expectativa que a taxa de mercado mude de modo a que a
divisa que compramos se aprecie relativamente � divisa que vendemos. Se a divisa
que se compra se apreciar e se posteriormente se fecha a posi��o vendendo essa
divisa contra a compra da divisa que anteriormente se vendeu, ent�o garante-se um
lucro. Se, pelo contr�rio, a divisa que compr�mos se depreciar e fecharmos a
posi��o, ent�o estamos a assumir uma perda.

Comprar uma divisa � o mesmo que assumir uma posi��o longa na mesma e vender �
sin�nimo de abrir uma posi��o curta. Uma posi��o aberta � a deten��o de uma posi��o
longa/curta l�quida em determinado par. Quando um trader det�m uma posi��o aberta,
habilita-se a ganhar ou perder de flutua��es no pre�o do par que det�m.

2 - Fundamentos da transa��o de divisas

2.4 - Como se calculam lucros e perdas:

Exemplo 1:

Somos confrontados com uma taxa de c�mbio EUR/USD de 0.8757/60 e decidimos vender
100,000 euros. Como j� vimos atr�s, quando se entra curto no mercado, o nosso pre�o
� bid. Assim, vendemos 100,000 euros � taxa de 0.8757 USD (100,000 EUR x 0.8757 =
87,570.00 USD), isto �, vendemos 100,000 euros e compramos 87,570 d�lares.

Ap�s a transac��o, a taxa EUR/USD cai para 0.8700/0.8703 no mercado. Se comprarmos


100,000 euros a esta taxa (0.8703), obtemos 87,030.00 d�lares (100,000 EUR x 0.8703
= 87,030.00 USD)

Recapitulando: Vendemos 100,000 euros por 87,570 d�lares e recompramos esses mesmos
100,000 euros por 87,030 d�lares. A diferen�a do valor em d�lares � o nosso lucro:

87,570 - 87,030 = 540 d�lares

Exemplo 2:

A taxa de c�mbio USD/JPY est� em 131.03/05 e consideramos que existe a


possibilidade de o iene se desvalorizar ainda mais face ao d�lar. Assim, decidimos
comprar 100,000 d�lares � taxa de 131.05 (o comprador abre a posi��o pelo ask).

100,000 USD x 131.05= 13,105,000 JPY

Compramos 100,000 d�lares e vendemos 13,105,000 ienes.

No entanto, a taxa de c�mbio, em vez de subir, caiu, tendo o iene desvalorizado


para 129.50/129.53. N�o querendo correr o risco de incorrer em perdas maiores,
decidimos vender os 100,000 d�lares a 129.50

100,000 USD x 129.50 = 12,950,000 JPY

Recapitulando: Compr�mos 100,000 d�lares por 13,105,000 ienes e posteriormente


vendemos esses 100,000 d�lares por 12,950,000 ienes. A diferen�a � a nossa perda:

13,105,000 - 12,950,000 = 155,000 JPY. Note bem que no mercado cambial todos os
lucros e perdas em divisa estrangeira s�o convertidos para d�lares dividindo o
valor pela taxa de c�mbio do fecho de posi��o:

200,000 JPY / 129.50 = 1,196.91 USD

3 - Factores influenciadores das taxas de c�mbio

Os pre�os das divisas s�o afectados por um conjunto alargado de factores, de cariz
pol�tico, econ�mico e at� extraordin�rio como guerras e cat�strofes naturais. Para
al�m disto, a psicologia do FOREX continua a ser um importante catalisador de
procura de determinada divisa.

3.1 - As condi��es econ�micas:

Taxas de juro: aquele que � apontado como um dos principais factores definidores da
cota��o de determinada divisa. Normalmente, o diferencial de taxas de juro entre
dois pa�ses era a principal causa de aprecia��o/deprecia��o de uma divisa. Entre
dois pa�ses, aquele que remunerava com uma taxa mais elevada os dep�sitos banc�rios
detinha uma moeda mais forte. Hoje em dia esta rela��o n�o � t�o linear. Veja-se o
caso do EUR/USD. Apesar de a taxa de juro ser substancialmente superior na Zona
Euro, nem por isso o d�lar tem perdido muito valor.

D�fices/Superavites or�amentais: normalmente o valor de determinada divisa nacional


reage negativamente a aumentos do d�fice or�amental, e positivamente a diminui��es
dos d�fices.

Tend�ncia e valor das balan�as de pagamentos: os fluxos comerciais entre pa�ses


ilustram a procura de bens e servi�os entre os pa�ses em quest�o, que por sua vez
s�o indicativos da procura de moeda. Para al�m disso mostram a competitividade dos
mesmos. Os d�fices comerciais t�m, normalmente, um impacto negativo na moeda de
determinada economia.
Tend�ncia e n�veis de infla��o: tipicamente, uma divisa perder� valor se existir um
elevado n�vel de infla��o no pa�s ou se prev� uma subida da infla��o. Isto acontece
porque a infla��o afecta o poder de compra e portanto a procura de determinada
moeda para efectuar essas compras.

Crescimento e desenvolvimento econ�mico: relat�rios como o PIB, n�veis de


desemprego/emprego, vendas a retalho, etc, etc... fornecem detalhes preciosos para
a compreens�o da sa�de econ�mica de determinado pa�s. Geralmente, quanto mais
robusta for uma determinada economia, mais valiosa ser� a moeda desse pa�s.

Pre�o do petr�leo: porque a cota��o do barril de petr�leo � medida, a n�vel


internacional, em d�lares, a cota��o do barril tende a ser, cada vez mais, um
factor important�ssimo na defini��o do valor dos principais c�mbios do d�lar.
Normalmente, quando a cota��o do barril de petr�leo sobe, e partindo do princ�pio
que todos os restantes factores se mant�m constantes, o d�lar tem tend�ncia a
apreciar-se face �s restantes divisas. Analogamente, podemos fazer refer�ncia a
v�rias outras commodities que tamb�m s�o cotadas em d�lares por unidade de medida,
casos do ouro e prata, por exemplo.

3.2 - As condi��es pol�ticas:

As condi��es e acontecimentos pol�ticos internos, regionais e internacionais podem


ter um efeito profundo sobre os mercados cambiais. Por exemplo, um pa�s que se v�
envolvido numa guerra normalmente entra em per�odos de crise econ�mica, o que
influencia negativamente o valor das divisas, que se v�em envolvidos no conflito.

3.3 - A psicologia do mercado:

Talvez, o conceito mais dif�cil de definir. A psicologia do mercado influencia em


larga escala e de divesas formas qualquer mercado. No mercado cambial,
acontecimentos internacionais que provoquem instabilidade, levam normalmente, ao
ref�gio numa moeda mais forte, dando origem � chamada "fuga para a qualidade", ou
seja, existe um aumento da procura de divisas tradicionalmente fortes. Muitas
vezes, tamb�m os mercados cambiais se movem em tend�ncias pronunciadas de longo
prazo. Estes ciclos mais ou menos regulares tendem a ser seguidos pelos
investidores. Apesar da import�ncia dos sinais econ�micos ser grande e de os
n�meros reflectirem a pol�tica econ�mica, alguns relat�rios t�m um "efeito talism�"
e t�m um efeito imediato no curto-prazo. Os "relat�rios a observar" podem mudar. Em
anos mais recentes, por exemplo, as taxas de juro, as injec��es de liquidez, os
dados do emprego/desemprego, as balan�as de pagamentos e comerciais e os n�meros da
infla��o sempres estiveram "na berra". "Compre o rumor, venda o facto" - este � um
dos mais antigos chav�es do mundo financeiro mas pode ser aplicado em v�rias
situa��es no mercado cambial. Tendencialmente os pre�os do mercado cambial tendem a
reflectir determinados acontecimentos antes mesmo da sua occorr�ncia/divulga��o.
Quando o evento antecipado tem lugar os pre�os t�m tend�ncia a reagir de forma
oposta.

Para al�m disto, como vimos atr�s, os governos tamb�m interv�m, por vezes, no
mercado cambial de forma a influenciarem o valor das divisas. Para al�m de todos
estes factores, tamb�m existem condi��es de mercado que podem afectar o valor de
determinada taxa de c�mbio. Por exemplo, a transac��o de um elevado valor pode
causar um aumento da volatilidade no curto prazo.

4 - Porqu� transaccionar no FOREX

4.1 - Introdu��o
No passado, os pequenos investidores individuais tiveram acesso limitado ao FOREX.
Os grandes bancos, as multinacionais, e outros investidores institucionais que
transaccionam grandes posi��es dominaram o mercado durante d�cadas. No entanto, a
evolu��o tecnol�gica, e principalmente das plataformas de negocia��o online,
permitiu eliminar as barreiras � entrada neste apetec�vel mercado e abriu as portas
um renovado conjunto de especuladores e investidores. Assim, hoje em dia, a
participa��o no FOREX � cada vez mais um meio alternativo de investimento face, por
exemplo, � transac��o de ac��es. Existem muitas raz�es que tornam prefer�vel a
participa��o no FOREX:

4.2 - Mercado aberto 24 horas por dia

Se para muitos o facto de o FOREX ser um mercado aberto 24 horas por dia, 5 dias
por semana � um factor negativo (mais horas em stress), para a grande maioria esta
� uma das suas maiores virtudes, pois possibilita uma capacidade de reac��o muito
superior aos acontecimentos mundiais. Ao mesmo tempo, os resultados obtidos est�o
muito menos dependentes de apresenta��o de relat�rios fora do hor�rio de
negocia��o.

4.3 - Liquidez Superior

Com um volume de neg�cios di�rio 50 a 100 vezes superior ao da New York Stock
Exchange, existem sempre corretores/dealers/especuladores dispostos a comprar ou
vender divisas no FOREX. A liquidez deste mercado, principalmente o das grandes
divisas ajuda a assegurar a estabilidade de pre�os, sendo que n�o existem
dificuldades para encerrar uma posi��o a um spread reduzido. Para al�m disto, as
reac��es a transac��es grandes s�o muito raras e, quando acontecem, normalmente n�o
t�m sustentabilidade em termos temporais.

4.4 - Spreads mais reduzidos e mais est�veis

A transac��o de divisas oferece diferen�as entre os bid e o ask substancialmente


menores do que aquelas que existem no caso das ac��es, principalmente quando
comparamos com mercados a funcionar em after hours. Para al�m disto, a estabilidade
do valor do spread � outro importante factor, pois se no mercado accionista muitas
vezes, o spread � bastante inferior ao tradicional valor de 5 PIPs no FOREX, tal
n�o acontece em termos regulares. Apesar de no passado, os spreads de 5 PIPs s�
terem estado dispon�veis para transac��es que envolvessem quantias superiores a 1
milh�o de d�lares, assiste-se, hoje em dia, a uma progressiva diminui��o do valor
do spread, mesmo quando se transaccionam valores menores.

4.5 - Alavancagem

A elevada alavancagem que � disponibilizada � maioria dos utilizadores das diversas


plataformas online de negocia��o no FOREX � outra das grandes vantagens do FOREX.
As margens chegam a atingir 1%, 2% e 5%, ou seja � exigido apenas o dep�sito de 1%
(100:1), 2% (50:1) e 5%(20:1) do valor total das posi��es abertas. Se quisermos
abrir uma posi��o no valor de 1,000,000 de d�lares, apenas temos que "gastar"
10,000, 20,000 e 50,000 d�lares, respectivamente. Assim, a transac��o com base em
margens permite aos participantes no FOREX transaccionarem quantiais muito
superiores �s depositadas. Por exemplo, com um r�cio de margem de 20:1 e um
dep�sito de 10 mil d�lares, um investidores/especulador pode transaccionar quantias
at� um m�ximo de 200,000 d�lares. Esta transac��o de volumes elevados permite obter
maiores lucros/preju�zos, mesmo quando as varia��es do pre�o s�o reduzidas. No
mercado accionista, � poss�vel transaccionar na margem, mas normalmente apenas nos
EUA e com margens de 50% (2:1). No mercado de futuros, as margens s�o tamb�m
superiores (15:1, normalmente). Apesar de certamente n�o ser para todos, a
alavancagem que existe no FOREX � uma ferramenta poderosa na potencia��o de
resultados, quer sejam lucros, quer sejam preju�zos. Apesar de ser considerada
apenas como uma ferramenta de aumento de risco, a alavancagem � extremamente
necess�ria no mercado cambial, pois as varia��es di�rias do pre�o das divisas n�o
excede, em condi��es normais, 1%. Tal j� n�o acontece no mercado accionista, onde
varia��es de 10% n�o s�o t�o incomuns quanto isso. A melhor forma de lidar com o
risco associado �s transac��es na margem � seguir displinadamente um m�todo de
trading baseado na utiliza��o de ordens "limit" e ordens "stop" e n�o deixar levar
por emo��es, quer quando se perde, quer quando se ganha.

4.6 - Custos de transac��o mais reduzidos

� muito mais eficiente transaccionar no mercado cambial do que no mercado


accionista ou de futuros, pois no FOREX n�o � necess�rio pagar comiss�es. No caso
do mercado accionista norte-americano (aquele que � mais competitivo), por exemplo,
� normal serem cobradas comiss�es de entre 7.95 e 29.95 d�lares por transac��o. A
comiss�o m�dia na trasac��o de futuros ascende a 15 d�lares.

4.7 - Possibilidade de obten��o de lucros independentemente da direc��o do mercado

Por defini��o, um investidor com uma posi��o aberta, est� longo numa divisa e curto
noutra. Se um trader acredita que determinado par se vai depreciar, ent�o vende a
divisa base (short selling) e compra a divisa cota��o. No FOREX, vender ou fazer
short selling � um elemento necess�rio para completar uma transac��o. O potencial
de lucro existe independentemente da direc��o do mercado, pois � poss�vel realizar
short-selling muito mais facilmente do que no mercado accionista. Apesar de ser
poss�vel a realiza��o de short selling com ac��es, esta � muito mais complicada,
pois t�m de ser cumpridas determinadas regras e tem que se incorrer em determinados
custos. � complicado estabelecer uma ordem "short" no mercado accionista devido
aquela que se denomina como regra "Zero Uptick". Esta impede o estabelecimento de
uma posi��o curta em determinada ac��o a n�o ser que a transac��o imediatamente
anterior tenha sido efectuada a um pre�o igual ou inferior ao pre�o da "venda
curta". A alternativa � a transac��o de futuros, que como j� vimos atr�s comporta
algumas desvantagens a n�vel de custos de transac��o.

5 - Conclus�o

A transac��o de divisas no mercado cambial � um desafio e uma oportunidade


potencialmente lucrativa, mas apenas � destinada a investidores com vastos
conhecimentos a n�vel macroecon�mico e experi�ncia de trading. Se por acaso optar
por participar no FOREX, deve ponderar todos os pr�s e os contras e questionar-se
se este mercado se adequa ao seu perfil de risco, objectivos e n�vel de
experi�ncia. Ainda mais importante: n�o invista dinheiro ao qual n�o se pode dar ao
luxo de perder. Qualquer transac��o que envolva divisas, inclui riscos, entre
outros, de potenciais mudan�as nas condi��es econ�micas e pol�ticas que podem
afectar substancialmente o pre�o e a liquidez de determinada divisa (veja-se o caso
do peso argentino).

A possibilidade de alavancar o trading no FOREX pode funcionar a favor e contra o


trader, pois os resultados s�o reflectidos imediatamente na conta do mesmo. Existe
a possibilidade de se incorrer numa perda total da margem inicial e pode ser que
seja exigido o reestabelecimento dos fundos de forma a manter as posi��es abertas.
Caso esta "margin call" n�o seja efectuada, a sua posi��o ser� liquidada a poder�
ser responsabilizado por qualquer perda da� resultante. Os investidores podem e
devem reduzir os riscos em que incorrem atrav�s do estabelecimento de ordens stop e
limite.

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