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Física Trabalho 4

Este relatório descreve experimentos com pêndulos simples e físicos. Os alunos mediram o período de oscilação variando o comprimento do fio e a distância do centro de massa para um pêndulo físico. Os resultados confirmaram que o período de um pêndulo simples depende apenas do comprimento do fio, enquanto para um pêndulo físico depende também da distância do centro de massa.

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Física Trabalho 4

Este relatório descreve experimentos com pêndulos simples e físicos. Os alunos mediram o período de oscilação variando o comprimento do fio e a distância do centro de massa para um pêndulo físico. Os resultados confirmaram que o período de um pêndulo simples depende apenas do comprimento do fio, enquanto para um pêndulo físico depende também da distância do centro de massa.

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Nome: Turma: 1001

Ediledo Sousa Oliveira


José de Ribamar B. Barros
Matheus Ulisses da C. Pereira
Moises Pires de Lima
Disciplina: Física Experimental II Trabalho: Medidas de tempo e
pêndulo simples
Curso: Engenharia Civil Data: 22/03/2018

Resumo
O presente relatório trata de dois experimentos sobre pêndulos: o pêndulo simples e
o pêndulo físico. Os objetivos principais são observar a influência do comprimento
do fio no período (pêndulo simples) e observar como o ponto de sustentação da
barra influência no período de oscilação (pêndulo físico). Utilizando-se modelos
matemáticos preestabelecidos para as devidas experiências pudemos comprovar
suas previsões teóricas e estimar o ponto em que a oscilação de um pêndulo físico
será mínima.

Introdução
Os movimentos periódicos ou oscilatórios são aqueles que se repetem em intervalos
regulares ou indefinidamente. Em nosso dia-a-dia estamos cercados destes
movimentos: barcos oscilando no cais, movimento dos pistões nos motores dos
carros, vibrações sonoras produzidas por um clarinete, por exemplo, entre outros. E
é por, isso que as oscilações desempenham um papel fundamental em todos os
ramos da física (SOUSA; GUERRINI,s/d).

Segundo Halliday et al (1996) um pêndulo simples é formado por uma partícula que
oscila suspensa por um fio de massa desprezível. Para pequenos ângulos, a
oscilação do pêndulo pode ser modelada por um movimento harmônico simples cujo
período é dado pela equação:

Onde L é o comprimento do fio, g é a aceleração da gravidade e T é o período.

Quando esse corpo é retirado de sua posição de equilíbrio e depois largado, passa a
oscilar em um plano vertical, a força restauradora acontece sob a ação da
gravidade. O esquema das forças em um pêndulo simples pode ser observado na
figura, a seguir:

Esquematização de um pêndulo simples e as forças atuantes em seu movimento.

Como pôde ser observado, além da ação da força da gravidade em decorrência do


peso massa, também existe a força tração T do fio. A equação que representa a
força restauradora se dá por:
Onde m é a massa, g é a aceleração da gravidade e F é a força restauradora,
lembrando que o sinal negativo indica a restauração.

Halliday et al (1996) afirma ainda que um pêndulo físico tem uma distribuição de
massa mais complicada. Para pequenos ângulos, a oscilação do pêndulo físico pode
ser modelada por um movimento harmônico simples cujo período é dado pela
equação:

Em que I é o momento de inércia do pêndulo em relação ao ponto de suspensão, m


é a massa do pêndulo e h é a distância entre o ponto de suspensão e o centro de
massa do pêndulo.

Objetivo
Determinar a posição do centro de oscilação de um pêndulo físico e explicar qual é a
relação entre o centro de oscilação de um pêndulo físico e o comprimento de um
pêndulo simples.

Procedimento Experimental
Materiais utilizados:
● Cilindro de alumínio;

● Esfera de aço;

● Pêndulo Físico;

● Fio de nylon;

● Cronômetro digital;

● Cronômetro aparelho celular;

● Régua;

● Tripé e haste de fixação para o pêndulo.


Primeiramente deslocou-se a esfera num ângulo pequeno e colocou-se o pêndulo
para oscilar. Com um cronômetro de resolução 0,01s e três cronômetros de aparelho
celular com resolução de 1s, cada integrante do grupo mediu o tempo de 10
oscilações e anotou-se o resultado em uma tabela. Esse procedimento repetiu-se
cinco vezes, variando os resultados. Depois, repetiu-se o mesmo procedimento para
o cilindro de alumínio e o pêndulo físico.

De posse dos dados, dividimos cada valor por 10, calculamos a média, a variância, o
desvio padrão e o desvio padrão da média dos dados.
Com o auxílio da régua foi medido o tamanho do fio da esfera e do cilindro, assim
como o comprimento e a largura do pêndulo físico.

A partir do comprimento medido do pêndulo e do valor da aceleração da gravidade,


foi calculado o período esperado para o pêndulo utilizado, assumindo que o modelo
do pêndulo simples é válido para este caso.

Resultados e discussões
Segue abaixo os calculados realizados para cada sistema com suas respectivas
tabelas contendo os dados obtidos na realização do experimento:

 Aceleração da gravidade da esfera de aço:

g=
g=
g = 10,18577824 m/

Esfera de aço
11,03 1,103 1,17075 Média 1,17075
11,46 1,146 1,17075 Variância 0,000423
11,58 1,158 1,17075 Desvio padrão 0,020555
11,59 1,159 1,17075 Desvio padrão da Média 4,56E-16
11,65 1,165 1,17075
11,67 1,167 1,17075 Comprimento do fio (L) 0,35 m
11,69 1,169 1,17075
11,69 1,169 1,17075
11,72 1,172 1,17075
11,72 1,172 1,17075
11,72 1,172 1,17075
11,72 1,172 1,17075
11,73 1,173 1,17075
11,78 1,178 1,17075
11,81 1,181 1,17075
11,85 1,185 1,17075
11,89 1,189 1,17075
11,94 1,194 1,17075
11,95 1,195 1,17075
11,96 1,196 1,17075
23,42

 Aceleração da gravidade do cilindro de alumínio:

g=
g= => g = => g = 9,384850969 m/

Cilindro de alumínio
9,53 0,953 0,9637 Média 0,9637
9,39 0,939 0,9637 Variância 0,0001926
9,55 0,955 0,9637 Desvio padrão 0,0138796
9,94 0,994 0,9637 Desvio padrão da Média 3,417E-16
9,63 0,963 0,9637
9,48 0,948 0,9637 Comprimento do fio 0,221 m
9,51 0,951 0,9637
9,54 0,954 0,9637
9,72 0,972 0,9637
9,68 0,968 0,9637
9,53 0,953 0,9637
9,46 0,946 0,9637
9,62 0,962 0,9637
9,71 0,971 0,9637
9,74 0,974 0,9637
9,72 0,972 0,9637
9,81 0,981 0,9637
9,63 0,963 0,9637
9,75 0,975 0,9637
9,80 0,98 0,9637
19,274

 Aceleração da gravidade do Pêndulo Físico:

g = 10,66090157 m/

Pêndulo físico (régua)


9,6 0,96 0,95525 Média 0,95525
9,62 0,962 0,95525 Variância 0,000121776
9,3 0,93 0,95525 Desvio padrão 0,011035231
9,49 0,949 0,95525 Desvio padrão da Média 2,27813E-16
9,56 0,956 0,95525
9,66 0,966 0,95525 Comprimento da régua 0,37 m
9,5 0,95 0,95525 Largura da régua 0,031 m
9,54 0,954 0,95525 Massa da régua 37,86 g
9,59 0,959 0,95525
9,56 0,956 0,95525
9,29 0,929 0,95525
9,43 0,943 0,95525
9,66 0,966 0,95525
9,71 0,971 0,95525
9,51 0,951 0,95525
9,57 0,957 0,95525
9,62 0,962 0,95525
9,63 0,963 0,95525
9,57 0,957 0,95525
9,64 0,964 0,95525
19,105

Analisando os resultados deste experimento, nota-se que a aceleração da gravidade


da esfera de aço e do pêndulo físico são superiores à média padrão da aceleração
gravitacional terrestre (9,81 m/s2), enquanto que a do cilindro é inferior a essa
medida.

No experimento com o Pêndulo Simples foi possível verificar a imposição


matemática que prova que o período é independente da massa do corpo utilizado e
dependente somente do comprimento de fio utilizado e a aceleração da gravidade
local. Assim, corpos de diferentes massas deverão ter o mesmo período em um
pêndulo simples, quando possuírem o mesmo comprimento de fio.

No experimento com o Pêndulo Físico podemos analisar o seu movimento e


constatar que o seu período é inversamente proporcional a distância entre centro de
massa e o centro de suspensão, quanto maior for a distância do centro de massa,
menor o período do sistema.

Conclusões
Enquanto que no pêndulo simples o período é influenciado pelo comprimento do fio,
no pêndulo físico a distância entre o eixo de oscilação e o centro de massa é que
interfere significativamente no tempo necessário para o pêndulo completar uma
oscilação. Conclui-se, portanto, que o pêndulo físico é um sistema mais complexo, o
que pode ser constatado pela equação que relaciona o período T e a distância h no
caso da haste retangular delgada utilizada durante o experimento.

Bibliografia

HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. – “Fundamentos de Física 2” – São


Paulo: Livros Técnicos e Científicos Editora, 4ª edição, 1996.

SOUZA, M., GUERRINI, I. – “Experimento 6 – Pêndulo simples e a medição da


aceleração da gravidade” – Disponível em: http://educar.sc.usp.br/sam/pendulo.html.
Acesso em: 22/03/2018.

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