0 notas0% acharam este documento útil (0 voto) 733 visualizações70 páginasLei 1587 11 Institui Código Do Meio Ambiente
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ESTADO DE GOIAS
PREFEITURA MUNICIPAL DE SENADOR CANEDO
‘SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO E ARTICULACAO INSTITUCIONAL 2009/2012
DEPARTAMENTO DE LEGISLAGAO
° 1.587/11, DE 02 DE SETEMBRO DE 2011
CERTIFICAMOS que esta Let foi
publicada ao Placer desta Prefesture
Municipal de Senader Canedo
LEI
ote neler dp ION “Institui 0 novo Cédigo do Meio Ambiente do
oe —— municipio de Senador Canedo e dé outras
= providéncias”.
Ge Governe
Lepulacto
A CAMARA MUNICIPAL DE SENADOR CANEDO, Poder Legislative de
Senador Canedo,#stado de Goids, no uso de suas atribuigdes constitucionais ¢ regimentais aprova ¢
EU PREFEITO MUNICIPAL SANCIONO A SEGUINTE LEL
TITULOT
DO MEIO AMBIENTE MUNICIPAL
CAPITULO I
DAS DIRETRIZES GERAIS
Art. 1°, O Municipio de Senador Canedo assegura a todos, com a participagdo da
coletividade, na sua circunscrigio territorial e na sua area de competéncia, o direito ao meio ambiente
ecologicamente eq}
ibrado, bem de uso comum do povo, essencial a sadia qualidade de vida que seri
defendida e preservada para as presentes e futuras geragdes.
Art. 2°, A Politica Municipal de Meio Ambiente, respeitadas as competéncias da Unizio
€ do Estado, tem por fim a preservagdo, conservagdo, defesa, recuperagtio € controle do. meio
ambiente.
§ 1°. Serd traduzida em planos, programas e projetos, conduzida por um conjunto de
instituigdes articuladas no Sistema Municipal de Meio Ambiente (SIMMA), € langaré mao de
instrumentos de gestdo ambiental.
§ 2°. Instrumento desta Politica, 0 Zoneamento Ambiental foi instituido pela Lei
Municipal n° 1.379 de 19 de dezembro de 2008 e suas alteragdes, sendo parte integrante do Plano
Diretor Urbano do municipio.
§3°. A coordenagii, controle e execugo da Politica Municipal de Meio Ambiente é de
responsabilidade do érgo ambiental municipal competente, conforme legislagdo pertinente.
0403, K-08, Conjunto Morada do Moro, Senador Canedo ~ GO SJ
Fone Fax: 3275-3022 ob
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Art. 3°. O Sistema Municipal de Meio Ambiente (SIMMA), criado pela Lei Municipal
707/01, & formado pelo conjunto de Srgios ¢ entidades publicas, integrados para a preservagao,
conservagiio, defesa, controle, fiscalizago, melhoria e recuperagao do meio ambiente e uso adequado
dos recursos ambientais do Municipio, consoante o disposto neste Cédigo.
Pargrafo Unico - O SIMMA atuari com o objetivo de organizar ¢ integrar as ages
dos diferentes drgdos ¢ entidades da administragdo piblica municipal, no que diz respeito ao meio
ambiente, observados os principios desta Lei e da legislagdo pertinente,
Art. 4°, © Orgio Ambiental Municipal, érgio superior do SIMMA, é responsavel pela
execugdo da Politica Municipal do Meio Ambiente ¢ tem como atribuigdes, dentre outras:
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am.
vi
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vu.
Vu.
IX.
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Participar do planejamento das politicas publicas do Municipio, na area de sua
competéneia:
Elaborar o Plano de Agao de Meio Ambiente e a respectiva proposta orgamentaria para
o setors
Coordenar as agdes dos drgaos integrantes do SIMM.
Exercer 0 controle, 0 monitoramento, a fiscalizagao e a avaliago dos recursos naturais
do Munici
Realizar 0 controle, o monitoramento ¢ a fiscalizagao das atividades produtivas e dos
prestadores de servigos quando potencial ou efetivamente poluidores ou degradadores
do meio ambiente;
Manifestar-se mediante estudos e pareceres técnicos sobre questées de interesse
ambiental para a populagdo do Municipio;
Implementar através do Plano de Ago as diretrizes da politica ambiental municipal;
Promover a politica de educagio ambiental;
Proporcionar a capacitagao dos servidores através de cursos ¢ treinamentos;
Articular-se com organismos federais, estaduais, municipais ¢ organizagdes no
governamentais (ONG’s), para a execugiio coordenada ¢ a obtengao de financiamentos
para a implantagdo de programas relativos & preservasdo, conservagiio ¢ recuperagio
dos recursos ambientais, naturais ou no;
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XI.
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Coordenar a gestio do Fundo Municipal do Meio Ambiente (FMMA), nos aspectos
téenico, administrative e financeiro;
Apoiar as agdes das organizagdes da sociedade civil que tenham a questo ambiental
nos seus estatutos;
Propor a criagdo e gerenciar as unidades de conservagao, implementando os planos de
manejo;
Instituir normas, parimetros, padroes, limites,
ices, métodos e critérios, para 0 uso
dos recursos ambientais do Municipio:
Licenciar a localizagao, a instalagdo, a ampliagdo e a operagdo das obras ¢ atividades
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio ambiente:
Desenvolver com a participacdo dos 6rgiios municipais e entidades do SIMMA, 0
zoneamento ambiental;
Fixar diretrizes ambientais para elaboragdo de projetos de parcelamento do solo urbano
e rural;
FFixar diretrizes para a instalagdo de atividades ¢ empreendimentos no ambito da coleta
¢ disposigdo dos residuos urbanos, hospitalares ¢ industriais.
Coordenar a implantagdo de dreas verdes e promover sua avaliagdo ¢ adequaydo;
Atuar em carater permanente, na recuperagao de dreas e recursos ambientais poluidos
‘ou degradados:
Determinar a realizagio de estudos prévios de impacto ambiental (EPIA’s):
Exercer a fiscalizagdo do meio ambiente, através dos servidores integrantes do quadro
de fiscais ambientais;
Elaborar projetos ambientais de interesse do Municipio;
Dar apoio téenico, administrativo e financeiro ao Conselho Municipal do Meio .
Ambiente (COMMAM);
Dar apoio téenico e administrativo ao Ministéri
Pablico, nas suas agdes institucionais
em defesa do Meio Ambiente, quando solicitado;
Executar outras atividades correlatas determinadas pelo Chefe do Poder Executivo
Municipal.
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Paragrafo Unico. © Orgio Ambiental Municipal poderd celebrar convénios ou
contratos com pessoas fisicas ou juridicas prestadoras de servigos que beneficie o meio ambiente,
mediante autorizagdo expressa do Prefeito Municipal.
Art. 5°. © Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMMAM), criado pela Lei
Municipal 707/01, integrante do SIMMA, é érgdo colegiado de decisdo, assessoramento ¢ consultoria
da Administragio Municipal, com composigao, atribuigdes, critérios de composigao € tempo de
mandato regulado por legislagio especitica
Entre as competéneias do COMMAM esto:
L._Propor diretrizes para a Politica Municipal do Meio Ambiente;
IL. Colaborar nos estudos ¢ elaboragdo do planejamento urbano, planos ¢ programas de
expansio e desenvolvimento municipal e em projetos de lei sobre parcelamento, uso €
ocupagaio do solo, plano diretor e ampliago da érea urbana;
IIL. Estimular e acompanhar o inventario dos bens que constituirdo o patriménio ambiental
natural, é
ico € cultural do Municipic
IV. Propor a localizagdo e 0 mapeamento das areas criticas onde se encontram obras ou
atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras;
V. Estudar, definir e propor normas técnicas ¢ legais, bem como procedimentos visando a
proteg2o ambiental do Municipio;
VI. Promover ¢ colaborar na execugao de programas instersetoriais de protegao Ambiental
do Municipio;
VIL. Forecer informagdes relativas ao conhecimento ¢ defesa do Meio Ambiente, sempre
que for necessirio;
VIII. Propor ¢ acompanhar os programas de Educagio Ambiental;
IX. Promover ¢ colaborar em campanhas educacionais na execugio de programa de
formagaio e mobilizagao ambiental;
Manter intercdmbio com as entidades piblicas e privadas de pesquisa e de atuago no
Meio Ambiente:
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XL. Identificar, prever e comunicar aos Srgdos competentes, as agressdes ambientais
ocorridas no Municipio, sugerindo solugdes;
XII. Propor audiéncias, nos termos legais;
XIILPropor e acompanhar a recuperagio dos rios, lagos e matas ciliares;
XIV. Proteger o patriménio histérico, estético, arqueolégico, paleontoligico, espeleologico &
paisagistico do Municipio:
XV. Opinar ou deliberar sobre matéria em tramitago no Oro ambiental competente,
quando solicitado por seu titular;
XVI. Acompanhar a gestio, oferecer sugestdes sobre a aplicag2o dos recursos do FMMA ¢
controlar a aplicagao destes recursos;
XVII. Analisar e emitir pareceres, quando solicitado pelo Poder Executive Municipal;
Art. 7°, O Municipio manter 0 Fundo Municipal do Meio Ambiente (FMMA),
instituido pela Lei Municipal n° 764 de 19 de novembro de 2001, com 0 objetivo de custear projetos
programas de estruturag2o, preservago, recuperagio e melhoria da qualidade do meio ambiente no
Municipio, bem como para a contratagao de prestadores de servigos, consultorias, aquisigtio de
materiais e equipamentos destinados as atividades ambientais.
Paragrafo Unico - © FMMA tem autonomia financeira ¢ administrativa, sendo gerido
pelo érgao ambiental municipal.
CAPITULO HT
DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Art. 8°, Para efeitos desta lei so adotadas as seguintes definigdes:
T. Licenciamento Ambiental Municipal: Consiste em um conjunto de procedimentos
técnicos e administrativos pelo qual o érgao ambiental municipal licencia a execugtio de planos
programas ¢€ projetos, assim como a localizagdo, instalagdo, ampliagio ¢ a operagdo de
empreendimentos atividades que utilizam recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas que, de qualquer forma, possam causar degradagdo ambiental,
de iniciativa privada ou piblica, sem prejuizo de outras licengas legalmente exigiveis, considerando as
disposigdes legais e regulamentares e as normas téenicas para cada caso.
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I. Licenga Ambiental: Ato administrativ
pelo qual 0 drgio ambiental competente
estabelece as condigbes, restrigdes € medidas de controle ambiental que deverdo ser obedecidas pelo
empreendedor, pessoa fisica ou juridica, para localizar, instalar, operar ¢ ampliar empreendimentos
atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou
aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradagao ambiental e/ou oferecer risco a
integridade fisica e a saiide humana.
IIL. Impacto Ambiental Local: E todo e qualquer impacto am
direta da atividade ou empreendimento, que afete diretamente, no todo ou em parte, 0 territério do
Municipio;
Art. 9, Compete a0 drgio ambiental municipal, ouvides os drgdos competentes da
Unio ¢ do Estado, quando couber, 0 licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de
impacto ambiental local ¢ daquelas que Ihe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou
convénio.
Paragrafo Unico. O procedimento de Licenciamento Ambiental, satisfeitas todas as
exigéncias técnicas e legais, culmina com a expedigdo da Licenga Ambiental pertinente, a qual tem
cariter complexo e vinculado.
Art. 10, Os procedimentos para licenciamento emitidos pelo drgio ambiental
municipal para instalagaio, construgo ou ampliago, bem como para operagdo ou funcionamento de
empreendimentos potencialmente poluidores enumerados neste Cédigo, seu Regulamento ¢ Ancxos,
quando for 0 caso, ficam sujeitos a expedigao das seguintes licengas’
L._Licenga Ambiental Prévia (LAP);
IL. Licenga Ambiental de Instalagao (LAD:
I. Licenga Ambiental de Operagdo (LAO);
IV. Licenga Ambiental Simplificada (LAS);
V. Livenga Ambiental de Operagao Proviséria (LAOP);
VI. Autorizagdes Especiais (AE);
VII. Autorizacao para Publicidade Volante.(APV)
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Pardgrafo Unico. As licengas indicadas nos incisos deste artigo poderdo ser
outorgadas de forma sucessiva, vinculadas ou isoladamente, conforme a natureza ¢ caracteristicas do
empreendimento ou atividade.
Art. 11, A Licenga Ambiental Prévia (LAP) seri requerida pelo proponente do
empreendimento ou atividade na fase de planejamento contendo requisitos basicos a serem atendidos
nas fases de implantagdo © operagdo, observada a adequagio ambiental 4 srea prevista para sua
implantagao.
§ 1°. Para ser concedida a Licenga Ambiental Prévia, 0 érgio ambiental municipal
poderd determinar a elaboragdo de EIA/RIMA, nos termos deste Codigo, seu Regulamento e das
normas dele decorrentes.
§ 2". Na auséncia das condicionantes para elaboragdo de EIA/RIMA o érgio ambiental
municipal podera determinar a elaboragio de outros estudos que julgar necessérios para subsidiar a
do empreendimento requerido.
§ 3°. 0 prazo de validade da Licenga Ambiental Prévia devera ser, no minimo, 0
estabelecido pelo cronograma de elaboragio dos planos, programas © projetos rel
os a0
empreendimento ou atividade, no podendo ser superior a 2 (dois) anos, permitida a renovagdo, desde
que o periodo de validade nao ultrapasse 05 (cinco) anos, a contar da data do licenciamento inicial
Art. 12, A Licenga Ambiental de Instalagio (LAI) autoriza o inicio da implantagaio
do empreendimento, de acordo com as especificagdes constantes do projeto executive aprovado,
devendo conter 0 cronograma para implantagio dos equipamentos e sistemas de controle,
monitoramento, compensagio, mitigagao ou reparago de danos ambientais ou, quando for o caso, das
prescrigdes contidas no EIA/RIMA ou outros estudos jé aprovados.
Pardgrafo tnico. A concessio da Licenga Ambiental de Instalagdo (LAI) seré por
prazo determinado, estabelecido em razdo das caracteri
as, natureza ¢ a critério do rgd ambiental
municipal, por um prazo nao inferior ao tempo previsto no cronograma de execugdo da obra e com
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validade nunca superior a 02 (dois) anos, permitida a renovagdo, desde que o perfodo de validade nao
ultrapasse 06 (seis) anos, a contar da data da 1* (primeira) licenga de instalagao.
Art. 13. A Licenca Ambiental de Operacdo (LAO) sera concedida e/ou renovada
apés vistoria técnica e relatério substanciado, que comprove a eficiéncia dos sistemas e instrumentos
de controle ambiental, e a observneia das condigdes estabelecidas nas Licengas Ambientais Prévia
de Instalaglio, com prazo de validade de 04 (quatro) anos.
§ 1°. Os empreendimentos ou atividades sujeitos ao licenciamento pelos érgaos
ambientais federal ou estadual deverfio apresentar cépia de todos os documentos ¢ projetos que
subsidiaram a Licenga Ambiental ao érgio ambiental municipal para que possa ser
‘monitoramento dos impactos locais.
§ 2°. O pedido de renovagio da LAO deverd ser protocolado junto a0 érgdo ambiental
municipal dentro do prazo minimo de 120 (cento ¢ vinte) dias antes de seu vencimento.
Art. 14. A Licenga Ambiental Simplificada (LAS) ¢ 0 ato administrative pelo qual o
6rgdo ambiental emite uma tinica licenga estabelecendo as condigdes, restrigdes € medidas de controle
ambiental que deverao ser obedecidas pelo empreendedor para localizar, instalar, ampliar e operar
empreendimentos ou atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas de baixo impacto
ambiental.
§ I". A_LAS terd validade no prazo de 2 (dois) anos, podendo ser renovada ou
cancelada a eritério do 6rgdo ambiental municipal.
§ 2°. Os empreendimentos e/ou atividades sujeitos a LAS (Licenga Ambiental
implificada), esto desobrigados ao cumprimento do estabelecido na Resolugdo CONAMA 006/86.
1§ 3°. Os empreendimentos e/ou atividades sujeitos a LAS (Licenga Ambiental
Simplificada), serdo definidos por ato do érgao ambiental municipal.
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Art. 15. Licenga Ambiental de Operagio Proviséria (LAOP) é um ato
administrative pelo qual o Orgio ambiental permite a avaliagdo prévia dos impactos ambientais da
implantagao e operagao de determinados empreendimentos com o objetivo de minimizar solucionar
possiveis problemas decorrentes da implantagio das atividades que necessitam passar por um periodo
de teste de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, a fim de verificar’a eficiéncia de uma determinada medida de
controle ambiental.
§ 1°. Durante a vigéncia desta licenga a empresa desempenhard suas atividades sob a
fiscalizagao do drgdo ambiental competente.
Art. 16, A Autorizagio Especial (AE) é um ato administrative pelo qual 0 érgio
ambiental competente estabelece condigdes, restrigdes e medidas que deverdo ser atendidas pelo
empreendedor, pessoa fisica ou juridica, para localizar, instalar ¢ operar empreendimentos e/ou
atividades temporirias consideradas de baixo impacto que ter validade nao superior a 12 (doze)
meses a contar de sua expedigo, sendo renovivel.
Art 17, Autorizagio para Publicidade Volante (APV). é um ato administrativo pelo
qual 0 érgio ambiental competente estabelece condigdes, restrigdes e medidas que deverdio ser
atendidas pelo empreendedor, pessoa fisica ou juridiea, para operar veiculos de publicidade, que tera
validade de 12 (doze) meses a contar de sua expedigio, sendo renovavel
Art. 18, A documentagao necesséria para obtengdo das licengas citadas neste Cédigo,
serio definidas em ato do érgao ambiental municipal.
Art. 19. © drgio ambiental municipal poder solicitar, sempre que necessirio,
esclarecimentos e complementagdes do empreendedor, que deverd apresenti-los no prazo maximo de
30 (trinta) dias, a contar do recebimento da respectiva notificagdo.
Pardgrafo dnico. O prazo estipulado no capur poder ser prorrogado, desde que
justificado, a critério do érgdo ambiental municipal
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‘Art. 20. © licenciamento ambiental ¢ autotizagdes especiais serio analisados por
técnicos habilitados no minimo em nivel de graduago, com certificados emitidos por entidade de
ensino superior reconhecida pelo MEC e devidamente registrado em seus respectivos conselhos de
classe, que emitirdo os pareceres opinativos pela sua concessio ou néo.
Art. 21. A Licenga Ambiental ou sua renovagdo sera emitida pelo orgio ambiental
municipal apés procedimento administrativo especifico, depois de eumpridas as exigéncias legais.
Art, 22. A Licenga ou Autorizagdo deveré permanecer no local da realizagio da
‘dade licenciada para a imediata apresentagao, quando solicitado.
Art, 23. Ao interessado no empreendimento ou atividade cuja solicitagdo de licenga
ambiental tenha sido indeferida, dar-se-A prazo de 20 (vinte) dias para interposigdo de recurso.
§ 1°. O prazo para julgamento do recurso niio poder exceder a 30 (trinta) dias,
podendo ser prorrogado mediante justifieativa.
§ 2°. E defeso ao técnico que elaborou o primeiro parecer atuar no recurso.
§ 3°. Para 0 julgamento do recurso mencionado no parigrafo primeiro deste artigo, sera
instituida uma comissio pelo Secretario Municipal do Meio Ambiente.
Art. 24. O licenciamento para a construgao, instalagao, ampliagao, alteragaio e operaco
de empreendimentos ou atividades utilizadoras de recursos ambientais considerados de significatiyo
potencial de degradagio ou poluigdo, dependerd da apresentagdo do Estudo Prévio de Impacto
Ambiental (EIA) ¢ do respective Relatério de Impacto Ambiental (RIMA), ao qual se dard
jade pelo Grgio ambiental competente, garantida a realizagio de audiéncia publica, quando
Art. 25. Todas as obras piiblicas (municipal, estadual ou federal) so passiveis de
licenciamento ambiental.
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Art. 26. Os parcelamentos urbanos e rurais serdo submetidos ao licenciamento
ambiental prévio ¢ de instalago de acordo com o tamanho e caracteristicas locacionais mediante
apresentagao de estudos espeeificos determinados pelo érgio municipal licenciador.
Art, 27. © érgio ambiental municipal, diante das alteragdes ambientais ocorridas em
determinada drea, deverd exigir dos responsiveis pelos empreendimentos ou atividades jé licenciados,
as adaplagdes ou corregies necessirias a evitar ou diminuir, dentro das possibilidades téenicas
comprovadamente disponiveis, os impactos negatives sobre o meio ambiente decorrentes da nova
situagio,
Art, 28. O 6rgtio ambiental municipal, independente do prazo de validade da licenga
municipal concedida, mediante decisdo motivada, poder modificar as condicionantes ¢ as medidas de
controle € adequagao, diminuir o seu prazo de validade, suspender ou cancelar uma licenga expedida,
sempre que:
1. A atividade colocar em risco 0 meio ambiente ou a saiide e a seguranga da populagio,
para além daquele normalmente considerado quando do licenciamento;
ILA continuidade da operagdo comprometer de maneira irremediavel recursos ambientais
no inerentes 4 propria atividade;
TIL. Ocorrer descumprimento de quaisquer condicionantes do licenciamento ou de normas
legais
IV. Violagao ou inadequagdo de quaisquer condicionantes de normas legais;
V. Omissdo ou falsa descri¢ao de informagdes relevantes que subsidiaram a expedigdo da
licenga.
Art. 29. O érgtio ambiental municipal instituird o Cadastro de Ati
lades de Impacto
Insignificante (CAI) bem como a Certidao de Dispensa de Licenciamento Ambiental (CDLA).
§1° . 0 empreendedor pessoa fisica ou juridica poder solicitar a Certidao de Dispensa
de Licenciamento Ambiental para fins de comprovagao.
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§2°. Os empreendimentos sujeitos ao Cadastro de Atividades de Impacto Insignificante
(CAID, sero definidos por ato do érgio ambiental municipal
Art. 30. Os empreendimentos e/ou atividades que nio estiverem relacionadas em
nenhuma das condigées para licenciamento ou cadastro de atividades de impacto insignificante,
estardo isentos do licenciamento ambiental, a critério do érgao ambiental.
Art. 31, © 6rgio ambiental municipal poderd fiscalizar 0 empreendimento licenciado
pelo érgio ambiental Federal ou Estadual
Pardgrafo Unico, O érgio ambiental licenciador seré comunicado das irregularidades
Para que sejam adotadas as medidas cabiveis quanto ao licenciamento.
Art. 32. F vedado iniciar instalagao, ‘operagao ou ampliag’io de obra ou atividade
sujcita a0 licenciamento ambiental sem a prévia licenga ou autorizagdo.
Art. 33. Na infragdo de qualquer dispositivo deste capitulo seri imposta multa
correspondente-ao valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) a RS 10.000.000,00 (dez milhdes de reais).
CAPITULO II
DO SISTEMA DE LICENCAS DE ATIVIDADES CAUSADORAS DE IMPACTO AMBIENTAL
Art. 34. © empreendedor no sujeito ao licenciamento Federal ou Estadual deverd
obter as licengas Prévia, de Instalagio e a Licenga de Operagao expedida pelo Orgio Ambiental
Municipal, assim como autorizagio para alteraedo, extingdo, reforma ou ampliagao, além das previstas
na legislagdo vigente, das seguintes obras é atividades situadas no municipio de Senador Canedo:
1 Aterros sanitirios, provessos e instalagdes para compostagem, incineragio e reciclagem
de quaisquer rejitos ou residuos;
ML. Acroportos, heliportos, rodovias, terminais rodoviarios, ferrovias, linhas de transmissa0
de energia elétrica, parques tematicos, autédromos, linhas repetidores e antenas de
transmissdo de dados som e imagem;
IIL, Oleodutos, gasodutos e outros tipos de dutos:
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Iv.
v.
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vu.
vu.
Xx.
XVII
XIX,
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Estabelecimentos para carregamento, armazenamento e descarregamento de
combustive! fissil, especialmente terminais petroliferos;
Atividades destinadas ao re-refino e armazenamento de produtos derivados de petréleo;
Instalagdo de sistema de galerias pluviais e/ou pavimentagdo asfiltica, assim como
barragens e similares;
Construgio de sistemas de tratamento de agua e esgoto, troncos coletores ¢ emissirios
de esgotos sanitarios, estagdes elevatorias ¢ interceptores ¢ Estagdes de Tratamento de
Agua e Esgoto;
Atividades de mineragaio;
Unidades ou complexos cloroquimicos ou carboquimicos e quaisquer unidades ow
complexes de produtos quimicos:
Estabelecimentos para lavagem e estacionamento de v
sulos de transporte de produtos
perigosos;
Distritos, Condominios ¢ P6los industriais, P6los empresariais ¢ Condominios
comerciais;
Unidades ou complexos metalirgicos, meednicos, sideringicos, de fundigao,
galvanoplastia, eletrodeposi¢ao, eletro-erosto e assemethados;
Industria de produtos minerais, madeira, papel ou papelao, plasticos, borracha,
elétricos, quimicos, farmacéuticos, veterindrios e similares;
Industria téxtil, calgados, vestuirios, couros, bebidas, grifica e editorial diversas;
Granjas, confinamentos, frigorificos, abatedouros de quaisquer espécie e distribuidores
desses produtos:
Atividades agropecudrias, aqdicultura, suinocultura, randrio, apicultura, piscicultura,
pesque-pague e quaisquer outras atividades correlatas:
Estabelecimentos comerciais que se dedicam a distribuigio ou comercializagio de
asfalto, de gis, de dleos lubrificantes, de produtos derivades de petréleo, de
fentlizantes, de produtos quimicos, de minerais nao metilicos, sucatas e ferro velho;
Laticinios, fabricas de géneros alimenticios;
Supermercados e hipermercados com drea construida igual ou maior que 1.000,00 m*
(Um mil metros quadrados), dedetizadoras, centros comerciais ou conjunto de lojas
com no minimo 21 (vinte ¢ uma) unidades;
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XX. Parcelamento do solo, condominios fechados, construgdes multi-familiares seriadas ou
no acima de 6 (seis) unidades residenciais;
XXL. Postos de abastecimentos de combustiveis: oficinas para veiculos automotores, auto-
elétricas, borracharias, lavajatos;
XXIL Hotéis, motéis, clubes ¢ similares;
XXIIL Unidades de ensino superior e/ou tecnoldgico e similares;
XXIV. Hospitais, pronto-socorros, clinicas de estética ¢ satide, funerdrias, preparagao de
corpos, cemitérios ¢ outros;
XXV. Extragdo, transporte, armazenamento, comércio e beneliciamento de madeira,
movelaria, material lenhoso e carvao;
XXVI. Usinas de tratamento de madeira:
XXVII. Usinas de reaproveitamento dos residuos da construsao civil:
XXVIII, Atividades de
pa-fossa.
Art. 38. Para aprovagao de parcelamento urbano onde ocorreu a mudanga de
zoneamento de uma area rural para expansdo urbana ou urbana, a area de Reserva Legal deverd ser
mantida e preservada.
Pariigrafo Unico. Da area restante do parcelamento 20% (vinte por cento) deverd ser
destinado a Areas Pablicas Municipais (APM’s).
Art. 36, Para a aprovacdo de parcelamento urbano, deverd ser estabelecido 0
isolamento das APM’s, APP’s ¢ Areas Verdes, através da implantasZo de logradouro, ou outro
elemento do sistema viario.
Art, 37, Na infragdo de qualquer dispositive deste capitulo seré imposta multa
correspondente ao valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) a RS 10,000,000,00 (dez. milhdes de reais)
CAPITULO IV
DO ESTUDO PREVIO DE IMPACTO AMBIENTAL
EDO RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTAL
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Art. 38. O Estudo Prévio de Impacto’ Ambiental (EPIA) conterd um diagnéstico
ambiental considerando o meio fisico, o meio biolégico ¢ os ecossistemas naturais ¢ © meio sécio-
‘econdmico, obedecendo as seguintes diretrizes gerais:
1. Contemplar todas as altemativas tecnolégicas ¢ de localizagao do projeto e sugerir
opgées ou altemativas locacionais, indicando, inclusive, a viabilidade ou nao do
projet
Hide
icar € avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de
implantago e operago da atividade, discriminando os impactos positivos e negativos,
diretos ¢ indiretos, temporarios ¢ permanentes, imediatos, a médio € a longo prazo, 0
grau de reversibilidade, as propriedades cumulativas e sinergéticas, a distribuigio do
nus e dos beneficios sociais para as presentes e futuras geragdes;
TIL. Apresentar uma andlise juridica do projeto, na qual sero comparadas as aplicagdes das
legislagdes Federal, Estadual ¢ Municipal pertinentes, inclusive as convengdes
internacionais cabiveis e que o Brasil tiver ratificado:
IV. Definir os limites da area geogrifica ser direta ou indiretamente afetada pelos
impactos, denominada de area de influéncia do projeto, considerando, em todos 0s
casos, a bacia hidrogratiea na qual se localiza;
V. Considerar os planos e programas governamentais propostos e em implantago na drea
de influéncia do projeto, e sua compatibilidade
Art. 39. © 6rgio ambiental municipal devera elaborar ou avaliar os Termos de
Referéncia em observancia com as caracteristicas do empreendimento ¢ do meio ambiente a ser
afetado, cujas_instrugdes orientario a elaborag’o do EIA/RIMA, contendo prazos, normas ¢
procedimentos a serem adotados.
§ 1°. Para elaboragio do EIA/RIMA devera ser contratada uma equipe multidisciplinar
composta por especialistas nas areas necessarias a aprovagdo do projeto, devidamente credenciados
junto aos seus Conselhos Profissionais Regionais.
§ 2°. O empreendedor devera apresentar um cronograma de atividades respondendo
aos termos de referéncias.
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§ 3°. O empreendedor deverd apresentar original e cépias do EIA/RIMA ao érgio
ambiental municipal que, antes de designar a Audiéneia Publica, poderé dar ciéncia do RIMA,
mediante solicitago, a todas as Secretarias Municipais diretamente envolvidas a0 tipo de
empreendimento, ao Ministério Pablieo e as entidades ambientalistas no governamentais (ONG’s)
cadastradas e sediadas no Municipio.
§4°. O RIMA visa transmitir & populagdo 0 conhecimento de todo 0 conteide do
Estudo Prévio de Impacto Ambiental, com absoluta clareza, linguagem acessivel e objetividade
didatica
§ 5°. Ao RIMA dar-se-i publicidade conforme disposto no artigo 225, § 1° da
Constituigdo Federal; contudo quando 0 requerente, justificadamente, comprovar a necessidade de
sigilo, o 6rgo ambiental municipal definiré e limitard em quais documentos incidiré este direito
Art, 40. O Orgio ambiental municipal poderd determinar a complementagio do
EIA/RIMA ou exigir a elaboragao de novo estudo, se nfo atendido Termo de Referéncia e/ou
verificada a alteragao da natureza das agdes do empreendimento,
Art. 41. O érg3o ambiental municipal deveré manifestar-se conclusivamente no ambito
de sua competéncia sobre o EIA/RIMA, em até 180 dias a contar da data do recebimento, excluidos os
periodos dedicados a prestagdio de informagdes complementares.
Art, 42. A andlise e julgamento do ELA/RIMA seri feito pela Equipe Técnica do reo
ambiental municipal e apreciado pelo COMMAM, que poder propor sugestdes de alteragdes no
documento, retornando ao érgo ambiental municipal para pronunciamento final.
Art. 43, Serio de responsabilidade do proponente do projeto todas as despesas ¢ custos
referentes realizagdo do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) € Relatério de Impacto
Ambiental (RIMA) e audiéneia piblica, além do fornecimento ao orgdo ambiental competente de 3
(trés) c6pias impressas e uma c6pia digital.
G0 403, KM- 08, Conjunto Morada do Morro, Senador Canedo - GO gy
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CaPiTULO V
DAS AUDIENCIAS PUBLICAS
Art. 44, O 6rgio ambiental convocard e definird os procedimentos das audiéncias
piiblicas, sempre que necessirio, nos termos desta Lei e demais legislagdes.
Art. 45. As audiéncias piblicas, integrantes do procedimento do EIA e do RIMA,
destinam-se a exposigdo do projeto por membros da equipe multidisciplinar ¢ ao debate do referido
estudo com a livre participagdo dos presentes.
§ 1°. 0 local da audiéncia pablica ndo poder pertencer ao empreendedor do projeto ou
estar na posse do mesmo.
§ 2°. O empreendedor podera sugerir 0 dia, hora ¢ local da audigncia publica, devendo
tais requisitos ser previamente aprovados pelo érgilo ambiental municipal
§ 3°. A audiéneia publica seré notificada com 45 (quarenta e cinco) dias de
antecedéncia 4 populacdo, instituigdes de ensino médio € superior, empreendimentos com atividades
correlatas, Sindicatos, Movimentos Sociais e outros segmentos afins, mediante divulgagao audio-
visual, publicagaio em edital e placar da Prefeitura e da Camara Municipal.
§ 4°. O Empreendedor deverd enviar comunicagio postal contendo o edital 4 Camara
Municipal, ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMMAM) e ao Ministério Piblico Estadual.
§ 5°. As audiéncias serdo presididas pelo representante do érgao ambiental municipal,
devendo comparecer 0 empreendedor ¢ a equipe multidisciplinar com, pelo menos, um especialista de
cada area,
§ 6°. © no comparecimento imotivado do requerente da licenga implicaré no
arquivamento do pedido.
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§ 7°. As cépias dos avisos de recebimento (AR’s) ¢ do edital mencionadas no §4°,
poderdo ser livremente consultadas em local piblico a ser designado pelo érgtio ambiental municipal.
_CAPITULO VI
DA AVALIACAO DE IMPACTO AMBIENTAL
Art.46. Considera-se impacto ambiental qualquer alteragtio das propriedades fisicas,
quimicas e biologicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam:
I._A satide, a seguranga ¢ 0 bem estar da populagio;
TI. As atividades sociais e econémicas;
IIL. As condigdes estéticas e sanitdrias do meio ambiente:
IV. A qualidade dos recursos ambientais;
V. A biota.
Art. 47. A avaliago de impacto ambiental ¢ resultante do conjunto de instrumentos
procedimentos & disposigao do Poder Piblico e da coletividade que possibilita anilise ¢ interpretago
de impactos sobre a satide, o bem-estar da populagdo, a economia ¢ o equilibrio ambiental.
Pardgrafo dnico. A varidvel ambiental devera incorporar 0 processo de planejamento
das politicas, planos, programas ¢ projetos como instrumento decisério do drgio ou entidade
competente,
Art. 48. Os impactos ambientais sio avaliados pelos estudos relatives aos aspectos
ambientais relacionados & localizagio, instalagdo, operagiio e ampliagdo de uma atividadé ow
empreendimento, apresentado como subsidio para a andlise da autorizagao e/ou licenga ambiental
requerida ao érgdo ambiental municipal competente, tais como:
I. Estudo de Impacto Ambiental / Relatorio de Impacto Ambiental (EIA/RIMA);
Il. Relatério de Impacto de Vizinhanga (RIVI):
ILL Plano de Controle Ambiental / Relatorio de Controle Ambiental (PCA/RCA);
IV. Plano de Gestio Ambiental (PGA);
V. Plano de Recuperag3o de Areas Degradadas (PRAD);
04ie0%.cotmuerarsenioraemreumie-00 CDG
Pea _
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VI. Plano de Gerenciamento de Residuos Sélidos ¢ Liquidos (PGRSL), ¢ de Satide (PGRS)
entre outros que julgar necessério;
VIL. Relatério Ambiental Simplificado (RAS).
CAPITULO VIL
DA ANALISE DE RISCO
Art. 49. O empreendedor deverd apresentar analise de risco do projeto, da instalagio e
do funcionamento do empreendimento, explicitando as medidas tomadas ou a serem tomadas em caso
de sinistro, dentre outras: area de riseo, ficil escoamento em caso de emergéncia, medidas de auto-
monitoramento permanente, medidas de evacuago da populagdio, os socorros médicos, de
enfermagem ¢ hospitalares que serio prestados pelo requerente, bens ambientais potencialmente
vulnerdveis ¢ meios de prevenir ou recuperar os danos; medidas de protegdo a saiide do trabalhador €
4 populagao eventualmente atingida
Art. 50, Sujeita-se a analise de risco, quando determinada pelo EPIA ou pelos org3os
ambientas da Unio, do Estado ou do Municipio, a instalagao e funcionamento de unidades ou
complexo de industrias quimicas, metaliirgicas, sidenirgicas, petroquimicas, cloroquimicas,
carboquimicas, com utilizagio de energia hidréulica, térmica, radioativa ¢ a construgdo, operacdo,
reforma € ampliagdo de dutos e as atividades de armazenagem, carga e descarga de combustivel,
dentre outras.
Art. 51. As empresas e pessoas fisicas que exercem as atividades mencionadas neste
Capitulo esto obrigadas a proporcionar, anualmente, &s suas expensas ¢ responsabilidade,
treinamento adequado a seus empregados e & populagio diretamente afetada, para o enfretamento de’
situagdes concretas de risco.
Art. 52. Na infragdo de qualquer dispositive deste capitulo seri imposta multa
correspondente ao valor de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 1.000.000,00 (um milhao de reais).
CAPITULO VII
DO MONITORAMENTO AMBIENTAL
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Art, 53. O monitoramento ambiental consiste no acompanhamento da qualidade ¢
disponibilidade dos recursos ambientais, com o objetivo de:
1. Aferir o atendimento aos padres de qualidade ambiental ¢ aos padres de emissio;
TI. Controlar 0 uso ¢ a exploragdo de recursos ambientais;
IIL, Avaliar os efeitos de planos, politicas e programas de gestio ambiental e de
desenvolvimento econdmico e social;
IV. Acompanhar o estégio populacional de espécies da flora e fauna, especialmente as
ameagadas de exting’o e em extingao;
'V. Subsidiar medidas preventivas ¢ agdes emergenciais em casos de acidentes ou
episédios criticos de poluigao;
VI. Acompanhar ¢ avaliar a recuperagio de ecossistemas ou dreas degradadas;
VIL. Subsidiar a tomada de decisdo quanto & necessidade de auditoria ambiental.
Art. 54. As fontes de poluigdo fixas, constantes do licenciamento, serio medidas
periodicamente, pelos seus responsaveis, na forma deferida na licenga, segundo os parimetros
adotados oficialmente ou de acordo com os procedimentos usados nacional ou internacionalmente,
mantendo-se registros proprios.
§ 1°. A natureza do processo tecnolégico empregado orientard os responsaveis para a
escolha do momento, no decorrer do periodo, a serem feitas as medigdes ou coletas.
§ 2°. As pessoas fisicas ou juridicas, de direito privado ou pablico que tenham obtido
licenciamento ambiental, apresentardo, ao orgdo ambiental mui
ipal. 0 contetido do Monitoramento
Ambiental através de relatério devidamente assinado pelo responsével com a ART.
Art, 55. O 6rgio ambiental municipal instalara sistemas de monitoramento ambiental
para coleta © andlise em zonas residenciais ou em dreas sensiveis do ponto de vista ambiental para
monitorar as emissdes ambientais, notadamente para constatar a qualidade do ar ¢ o nivel sonoro,
Art. 56. Na infragio de qualquer dispositive deste capitulo ser imposta multa
correspondente ao valor de R$ 1.000,00 (mil reais) a RS 1.000.000,00 (um milhao de reais).
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CAPITULO IX
DA AUDITORIA AMBIENTAL
Art, 57, Para os efeitos deste Cédigo denomina-se Auditoria Ambiental 0
desenvolvimento de um proceso documentado de inspegdo, andlise avaliagto sistematica das
condigdes gerais e especificas de funcionamento de atividades ou desenvolvimento de obras,
causadoras de impacto ambiental, com o objetivo de:
I. Verificar os niveis efetivos ou potenciais de poluigao e degradagio ambiental
provocados pelas atividades ou obras auditadas;
Verificar 0 cumprimento de normas ambientais Federais, Estaduais ¢ Municipais;
Examinar a politica ambiental adotada pelo empreendedor, bem como o atendimento
aos padrdes legais em vigor, objetivando preservar 0 meio ambiente e a sadia qualidade
de vidas
IV. Avaliar os impactos sobre o meio ambiente causados por obras ou atividades auditadas;
V. Analisar as condigdes de operagdo e de manutengo dos equipamentos e sistemas de
controle das fontes poluidoras e degradadoras;
VI. Examinar, através de padres e normas de operagdo ¢ manutengéio, a capacitagaio dos
‘operadores e a qualidade do desempenho da operagao ¢ manuteng’o dos sistemas,
rotinas, instalagdes ¢ equipamentos de protegdo do meio ambiente;
VIL. Identificar riscos de provaveis acidentes e de emissdes continuas, que possam afetar
direta ou indiretamente, a saide ambiental na area de influéncia:
vin
Analisar as medidas adotadas para a corregio de ndo conformidades legais detectadas
em auditorias ambientais anteriores, tendo como objetivo a preservagiio do meio
ambiente ¢ a sadia qualidade de vida.
Paragrafo Unico. As medidas referidas no ineiso VIII deste artigo deverio ter 0 prazo
para a sua implantago, a partir da proposta do empreendedor, determinado pelo érgio ambiental
municipal.
Art. 58. © 6rgio ambiental municipal poderé determinar aos responsiveis pela
vidade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradadora, a realizagio de auditorias ambientais
jicas ou ocasionais, estabelecendo diretrizes ¢ prazos especitficos,
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Paragrafo Unico, Nos casos de auditorias periddicas, os procedimentos relacionados &
elaboragdo das diretrizes a que se refere 0 caput deste artigo devertio incluir a consulta aos
responsiveis por sua realizagio ¢ a comunidade afetada, decorrente do resultado de auditorias
anteriores,
Art. 89. As auditorias ambientais serio realizadas por conta ¢ énus da empresa a ser
auditada, por equipe técnica ou empresa de sua livre escolha, ¢ acompanhadas, a eritério do érgio
ambiental municipal, por servidor piblico, técnico da area de meio ambiente,
§ 1°. Antes de dar inicio a0 proceso de auditoria, a empresa comunicaré ao érgdo
ambiental municipal a equipe técnica ou empresa contratada que realizara a auditoria
§ 2°. A omissio ou sonegagdo de informagdes relevantes descredenciario os
responsiiveis para a realizagdo de novas auditorias, pelo prazo minimo de 5 (cinco) anos, sendo o fato
comunicado ao Ministério Piblico para as medidas judiciais cabiveis.
Art. 60. Deverio, obrigatoriamente, realizar auditorias ambientais, as atividades de
elevado potencial poluidor ou degradador.
§ 1°. Para os casos previstos neste artigo, 0 intervalo maximo entre as auditorias
ambientais periédicas sera de 03 (trés) anos.
§ 2%. Sempre que constatadas infragdes aos regulamentos federais, estaduais e
municipais de protegio ao meio ambiente, deverdo ser realizadas auditorias trimestrais sobre os”
aspectos a eles relacionados, até a corregdo das imegularidades, independentemente de aplicagao de
penalidade administrativa ¢ da provocagio de agdo civil piblica.
§ 3. 0 nao atendimento da realizag’o da auditoria nos prazos e condigdes
determinados sujeitaré 0 infrator a pena pecuniéria nunca inferior ao custo da auditoria,
independentemente de aplicagao de outras penalidades legais.
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Art. 61. Todos os documentos decorrentes das auditorias ambientais, ressalvados
aqueles que contenham matéria de sigilo industrial, conforme definido pelos empreendedores, sertio
acessiveis 4 consulta piblica dos interessados nas dependéncias do 6rgio ambiental municipal,
independentemente do recolhimento de taxas ou emolumentos.
§ 1°. Para o exercicio da fungdo de auditor ambiental no Municipio, o interessado
deverd cadastrar-se perante o orgio ambiental municipal apresentando cépia autenticada de uma
habilitacdo técnica ou universitiria,
§ 2". No caso de negligéncia, impericia, imprudéncia, inexatidio, falsidade ou dolo na
realizagao da auditoria, o auditor ficara proibido de exercer suas atividades no Municipio sem prejuizo
da necessdria comunicagao ao Ministério Pablico.
§3°. A auditoria deverd analisar:
1. 0s niveis efetivos ou potenciais de poluigao ou de degradagtio ambiental, provocadas
porai
IL. As condigdes de operagao e de manutengo dos equipamentos e sistemas de controle e
lades de pessoas fisicas ou juridicas;
poluigdo;
HII. A anilise da methoria continua do desempenho ambiental da empresa;
IV. A capacitagdo de trabalhadores para operagdo ¢ de manuteng’o dos equipamentos ¢
sistemas de controle da poluigaio:
V. 0 sistema de comunicagdio social para cobertura de eventuais eventos danosos.
Art. 62. Na infragdo de qualquer dispositivo deste capitulo seré imposta multe’
correspondente a0 valor de RS 500,00 (quinhentos reais) a RS $00.000,00 (quinhentos mil reais)
CAPITULO X
DA COMUNICACAO DE EVENTOS DANOSOS OU POTENCIALMENTE
DANOSOS AO MEIO AMBIENTE
Art. 63. A pessoa fisica ou juridica, de direito privado ou piblico, que tenha
responsabilidade, direta ou indireta, na geragio de danos ambientais, tem o dever de comunicar 0
evento danoso ou potencialmente danoso ao érgo ambiental municipal competente. a
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§ 1°. A comunicagdo deve ser feita por todos os meios possiveis ¢ adequados, na
iminéneia, durante e apés a ocorréncia do dano.
§ 2°. A comunicagdo devidamente efetuada ndo exime da responsabilidade de reparar o
dano e da aplicago das penalidades cabiveis.
§ 3°. A comunicagdo imediata, veraz ¢ ampla de informagdes prestadas a0 érgdo
ambiental municipal competente € 0 ripido emprego de medidas mitigadoras do evento, serdo
consideradas circunstncias atenuantes na apuragdo da responsabilidade admi
§4°. Constitui evento danoso ou potencialmente danoso, para os efeitos deste artigo,
os decorrentes de acidentes ou ineidentes que possam afetar o meio ambiente e/ou as comunidades do
entorno.
Art. 64. Na infragdo de qualquer dispositive deste capitulo seri imposta multa
correspondente ao valor de RS 1.000,00 (mil reais) a RS 50.000,00 (cinquenta mil reais).
Art, 65. Na reincidéncia da infragdo, além de multa, o empreendedor ter todos os
beneficios fiscais cancelados e ficard impossibilitado de receber concessdes por um periodo de quatro
anos, € nos casos de perigo grave & satide da populagdo e ao meio ambiente, serd aplicada a pena de
suspensio das atividades do empreendimento pelo periodo de um a trinta dias.
CAPITULO XT
DO BANCO DE DADOS AMBIENTAL
Art. 66. banco de dados do 6rgdo ambiental municipal devera ser informatizado,
§ 1°. © acesso dos interessados as informagdes contidas no banco de dados seri
gratuito.
§ 2". Deverio constar, no minimo, em inteiro teor, do referido banco de dados e6pias
de:
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1
ML
.
Vv.
vs
VL.
vu.
I.
DEPARTAMENTO DE LEGISLAGAO
Pedidos de autorizagio;
Decisdes dos servidores piiblicos sobre os pedidos a que alude o inciso 1;
Relatorios de Impacto Ambiental (RIMA);
Atas de audiéncias pablicas nos procedimentos do Estudo Prévio de Impacto Ambiental
(EPIA);
Informes fornecidos pelas ati
idades e obras licenciadas, desde que no configurem
comprovadamente sigilo industrial ou comercial;
Informes fornecidos pelos servidores pablicos que vistoriem ou monitorem atividades
‘ou obras licenciadas e autorizadas, desde que nao configurem comprovadamente sigilo
industrial ou comercial;
Informes relativos as auditorias ambientais realizadas.
TITULO
DA PROTEGAO AMBIENTAL
CAPITULO
DO USO DO SOLO
Art. 67. A protegao do solo no Municipio visa’
Garantir 0 uso racional do solo urbano, através dos instrumentos de gestio
competentes, observadas as diretrizes ambientais contidas no Plano Diretor Urbano;
Garantir a utilizagdo do solo cultivavel, através de adequado planejamento,
desenvolvimento, fomento e disseminagao de tecnologias e manejos;
Priorizar o controle da erosio ¢ o reflorestamento das areas degradadas;
Art, 68. A disposiggo de quaisquer residuos no solo sejam Iiquidos, gasosos ou
s6lidos, s6 ser permitida mediante comprovago de sua degradabilidade e da capacidade do solo de
auto depurar-se levando em consideragdo, dentre outros, os seguintes aspectos:
L
ML.
1.
Vv.
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Capacidade de percolagio;
Garantia de ndo contaminagao dos aqiiiferos subterrineos;
Limitagao e controle da érea afetada;
Reversibilidade dos efeitos negativos,
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Art. 69. Os planos pablicos ou privados, de uso de recursos naturais do municipi
bem como os de uso, ocupagiio € parcelamento do solo, devem respeitar as necessidades do equilibrio
ecologico ¢ as diretrizes normas de protegdo ambiental.
§ 1". Os projetos de uso, ocupagao ¢ parcelamento do solo deverdo estar aprovados
Previamente pelo érgio ambiental municipal competente, para efeitos de instalagao e ligagio de
servigos de utilidade publica;
$2". As atribuicdes previstas neste artigo ndo excluem outras, nevessérias & aprovagio
dos projetos de pareelamento do solo ¢ serdo exercidas sem prejuizo das de outros érgdos ou entidades
competentes.
§ 3°. O uso, distribuigdo © ocupagdo sto disciplinados pela Lei de Zoneamento do
Municipio,
Art. 70, Na anilise de projetos de uso, ocupagdo ¢ parcelamento do solo, 0 6rgi0
ambiental municipal, no ambito de sua competéncia devera manifestar-se, dentre outros, sobre os
seguintes aspectos:
1. Usos propostos, densidade de ocupagaio, desenho do assentamento ¢ acessibilidade;
Il, Reservas de areas verdes e protego de interesses arquitetOnico, urbanistico,
paisag!
IIL. Utilizagto de areas de declive igual ou superior a 30% bem como de terrenos
ico, historico, cultural e ecolégico;
alagadigos ou sujeitos a inundagao;
TV. Saneamento de reas aterradas com material nocivo a saiide;
V. Ocupagiio de reas onde o nivel de poluigdo local impega condigdes sanitérias minimas;
VI. Protegio do solo, da fauna, da cobertura vegetal ¢ das aguas superficiais, subterrdneas,
fluentes, emergentes € reservadas;
Sistema de abastecimento de agua:
VIII. Coleta, tratamento e disposic%o final de esgotos ¢ residuos solidos;
IX. Vi
lade geotécnica,
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Art. 71. Na infragio de qualquer dispositivo deste capitulo seré imposta multa
correspondente ao valor de RS 500,00 (quinhentos reais) a RS 100.000,00 (cem mil reais).
CAPITULO It
DOS RESIDUOS
Art, 72. A coleta, transporte, tratamento € disposigio final dos residuos domésticos
urbanos sto de responsabilidade da Prefeitura € processar-se-do em condigdes que nao tragam
maleficios ou inconvenientes a satide, ao bem estar piblico ou ao Meio Ambiente,
Paragrafo Unico. Serio passiveis de recol
ento por parte da Prefeitura, as expensas
dos respectivos proprietarios ou responsaiveis, os residuos provenientes de oficinas mecéinicas, de poda
¢/ ou corte de arvores, méveis velhos e similares.
Art. 73. O servigo de coleta devera ser realizado em veiculos apropriados para cada
tipo de residuo evitando-se a queda em logradouros piblicos.
Art. 74, Os residuos de servigos de satide, hospitalares, laboratoriais icos,
farmacoligicos, provenientes de atividades de embalsamamento ¢ similares, portadores de agentes
patogénicos ou contaminados, deverdio permanecer acondicionados em recipientes adequados no
depésito do proprio estabelecimento e conduzides por transporte especial até sua destinagao final
§ 1°. Os responsiveis pelo servigo de acondicionamento ¢ coleta de residuos
hospitalares deverdo, obrigatoriamente, usar uniformes e luvas especiais, permanentemente limpos e
desinfetados. -
§ 2°. Os residuos especificados no caput deste artigo deverdo ser incinerados ou
tratados convenientemente por processos especificos no local da disposigao final, com custas do
empreendedor, atendidas as especificagdes estabelecidas pelo érgdo ambiental municipal e legislagao
vigente,
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§ 3°. Os residuos de satide somente poderio ser depositados em aterro sanitario, apés
incineragdo e/ou desinfecsao, em vala coberta ¢ impermeabilizada.
Art. 75. Toda empresa que comercialize pilhas, baterias, Kimpadas fluorescentes e
similares sera responsivel pela coleta e destinagao final adequada destes produtos.
Parigrafo Unico, Os pontos de coleta deverio ser divulgados pela empresa e os
coletores expostos em local visivel.
Art. 76, Os residuos resultantes da
vidade de limpa-fossa deverdo ser encaminhados
pela empresa responsivel para uma Estagdo de Tratamento de Esgotos (ETE), sendo necess
ia a
apresentacdo de comprovante de descarte.
Art. 77. Os estibulos, estrebarias, pocilgas, currais bem como as estrumeiras € 0s
depésitos de residuos deverdio ser localizados a uma distincia minima de 100m (cem metros) de
nascentes, 50m (cinquenta metros) de APP e parecer técnico do érgdo ambiental municipal indicando
a Viabilidade de instalagdo no local.
Art, 78, O residuo industrial deverd, a critério do érgao ambiental municipal, receber
tratamento adequado que o tome inécuo antes de ser acondicionado para coleta.
Pardgrafo Unico. A empresa geradora ¢ responsivel pelo acondicionamento,
transporte ¢ disposicdo final de seus residuos.
Art. 79. O érgio ambiental municipal poder autorizar, mediante andlise, 0
aterramento de terrenos baldios com entulhos provenientes de obras, demoligdes ou similares,
respeitada a legislagdo pertinente.
Art. 80. Os organizadores de eventos coletivos, tais como feiras, circos, rodeios,
ou similares serio responsiveis pela coleta e destinagao final adequada dos residuos gerados.
‘GO 403, KM. 08, Conjunto Morada do Morro, Senador Canedo - GO C_ Wwe
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Art. 81. As lixeiras das edificagdes, quando existentes, deverdio ser mantidas limpas
aasseadas, ndo sendo permitida a manutengao de residuos fora delas.
§ 1°. E obrigatério o acondicionamento do lixo em recipiente adequado, com
capacidade maxima de 100Lt (cem litros), para sua posterior coleta, com os cuidados necessitios para
{que no venha a ser espalhado por animais em logradouros piblicos,
§ 2°. A disposigao dos residuos urbanos na porta da residéncia para a coleta deverd ser
realizada nos dias ¢ horarios pré-estabelecidos pela Prefeitura Municipal.
Art, 82 Os estabelecimentos que gerarem grande volume de residuos deverdio manté-
los armazenados no patio interno do empreendimento, devendo coloci-los na lixeira somente no
hordrio da sua coleta pela Prefeitura.
Art, 83. A destinagdo final do residuo de qualquer natureza sera sempre indicada pelo
6rgio ambiental municipal
Paragrafo Uni
autorizado geraré multa ao infrator além da obrigagdo de recolher todo o material ¢ dar-lhe a
destinagao adequada.
Art. 84. Os aterros ou depésitos a serem utilizados para rejeitos sélidos, semi-s6lidos
ou liquidos, deverdo ser previamente impermeabilizados, comprovando-se que nio hé perigo de ser
atingido o lengol fredtico ou aqiifero.
Art. 85. O Poder Executivo Municipal devera promover. sempre que necessario,
campanhas piblicas destinadas a esclarecer a populagdo sobre os perigos que os residuos representam
para a saiide, incentivando, inclusive, a coleta seletiva.
Art. 86. E vedado:
GO 403, KM- 08, Conjunto Morada do Morro, Senador Canedo - GO é
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|. A disposigdo indiscriminada de residuos em locais inapropriados, em éreas urbanas ow
rurais, puiblicas ou privadas, em rotulas e entrepistas;
IL. A incineragao e a disposigdo final de residuos a céu aberto;
TIL. A utilizagao de residuos “in natura” para a alimentagao de animais e adubago or
para uso de produgdo de alimentos:
IV. 0 langamento de residuos de qualquer natureza em agua de superficie, sistemas de
drenagem de Aguas pluviais, pogos, cacimbas e dreas erodidas;
V._ A deposigiio de lixo ou entulhos sobre calgadas ou vias ptiblicas;
VI. O recebimento de residuos de qualquer espécie de outros municipios que se destinem
a0 Aterro Sanitirio de Senador Canedo.
Art. 87. Na infrago de qualquer dispositivo deste capitulo seri imposta multa
correspondente ao valor de R$ 150,00 (cento e cingiienta reais) a RS 500.000,00 (quinhentos mil
reais).
CAPITULO IIL
DA EXPLORACAO DE PEDREIRAS , CASCALHEIRAS E OLARIAS
Art. 88, A exploragdo de pedreiras, cascalheiras, olarias ¢ depésitos de areia e saibro
depende de licenga do érg’o ambiental municipal, observando a legislagao pertinente.
Paragrafo Unico. A exploragio deveré obedecer a todas as condicionantes
ificadas na licenga obtida.
Art. 89. As licengas para exploragiio serio sempre por prazo fixado.
Parigrafo Unico. As pedreiras, cascalheiras, depésitos de saibro e areia, embora
licenciados pelo 6rea0 ambiental municipal, que acarretarem perigo ou dano a vida, a propriedade ou
a0 meio ambiente, ou ainda que estejam em desacordo com o projeto apresentado, serdo interditadas
parcial ou totalmente, podendo ainda ter sua licenga cassada.
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Art. 90. A licenga sera processada mediante apresentagdo de requerimento assinado
pelo proprictério da drea a ser explorada ou pelo explorador legalmente autorizado pelo primeiro.
Paragrafo Unico. Algm dos documentos pessoais a serem apresentados, deverd constar
ainda uma planta de situag3o com a indicagdo do relevd do solo, delimitando a érea exata, as
condigdes téenicas a serem empregadas na exploragdo e, quando for o caso, indieando os explosivos a
serem utilizados.
‘Art. 91. A extragdlo de arcia nos cursos d°gua do Municipio sera regulamentada por
Ato do Orgio Ambiental Municipal.
‘Art. 92. Independentemente da Licenga Ambiental, a Prefeitura poder, a qualquer
tempo, determinar a execugdo de obras nos locais de exploragdo de pedreiras, cascalheiras, depésitos
de areia ¢ olarias com 0 intuito de proteger as propriedades particulares ou publicas.
‘Art, 93. No transporte de material de pedreiras, barteitas, cascalheiras, saibreiras, bem
como de desmonte ou quaisquer outras exploragdes de semelhante natureza, s6 poderao ser usados
veiculos vedados, evitando-se a queda de detritos sobre o leito das
pliblicas, sendo obrigatéria a
limpeza permanente da via por parte do explorador.
Art. 94. Nao ser permitida a exploragdo de novas olarias na zona urbana do
Municfpio.
Pargrafo Unico, As olarias ja instaladas deverao obedecer aos seguintes eritérios:
I. As chaminés setdo construidas de modo a nao incomodar os moradores vizinhos pela
fumaga ou emanagdes nocivas, obedecendo as normas técnicas.
Tl. Quando as escavagies facilitarem a formagdo de depésito de agua, © explorador sera
obrigado a fazer 0 devido escoamento ou aterrar as cavidades & medida que for retirado
© barro.
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Art, 95. Na infrago de qualquer dispositivo deste capitulo seré imposta multa
correspondente ao valor de RS 500,00 (quinhentos reais) a RS 100.000,00 (cem mil reais).
CAPITULOIV
DOS DEPOSITOS DE INFLAMAVEIS
Art. 96. Somente seré permitido 0 armazenamento e 0 comércio de substancias
inflamaveis ou explosives quando, além da licenga para localizacao e funcionamento, o interessado
atender as exigéncias legais quanto ao zoneamento, a edificago e a seguranga, mediante
licenciamento especial do érgio proprio da Prefeitura, sem prejuizo da observancia das normas
pertinentes baixadas por outras esferas governamentais.
Art. 97, Nao sera permitido, sob qualquer pretexto, depositar ou conservar inflamaveis
‘ou explosivos nos logradouros pablicos, mesmo que temporariamente.
Pardgrafo Unico. Os infratores deste artigo ter3o os materiais apreendidos, sem
prejuizo da aplicagao de outras penalidades
Art. 98. Nos locais de armazenamento e comércio de inflamaveis ou explosivos seri
obrigatéria a exposigdo de placas, de forma visivel e destacada, com os dizeres INFLAMAVEIS e/ou
CONSERVE 0 FOGO A DISTANCIA ¢ E PROIBIDO FUMAR.
Art, 99. Em todo depésito, posto de abastecimento de vefculos, armazenamento
comércio de inflamaveis ou explosivos, sera obrigatéria a instalagio de dispositives de combate a
ineéndios mantidos em perfeito estado de conservago e funcionamento, na forma estabelecida pela
legislago propria.
Art. 100. Os postos de servigos automobilisticos, de abastecimento de combustiveis
patios de empresas petroliferas deverdo manter obrigatoriamente, dentre outros:
1. Parte externa e interna, inclusive pintura em condigdes satisfatorias de limpeza:
Il, Calgadas ¢ pitios de manobras revestidos com pistas impermedveis ¢ mantidos em
perfeitas condigdes de limpeza e conservagto.
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IIL. Canaletas laterais que conduzam os efluentes para caixas separadoras de agua/éleo.
Art. 101. Sao considerados inflamaveis:
1. Fosforo ¢ os materiais fosforados;
II. Gasolina e demais derivados de petréleo;
Os éteres, aleodis, aguardente e os dleos em geral;
IV. Os carburetos, o alcatrdo e as matérias betuminosas liquidas;
V. Toda e qualquer outra substincia cujo ponto de inflamabilidade seja acima de 135°C
(cento ¢ trinta e cinco graus Celsius)
Art, 102, Consideram-se explosivos
1. Os fogos de antificio;
A nitroglicerina ¢ seus derivados;
A pélvora¢ 0 algodao;
As espoletas e os estopins;
V. Os fulminados, cloratos, formiatos e congéneres;
VI. Os cartuchos de guerra, caga e minas,
Art. 103. E vedado:
I. Fabricar explosivos sem licenga especial e em local nao autorizado pela Prefeitura;
IL. Manter depésito de substincias inflamaveis ou de explosivos, sem atender as
exigéncias legais;
TIL. Depositar ou conservar nas vias ptblicas, mesmo provisoriamente, inflamaveis ou
explosivos.
Art, 104, Os depésitos de explosivos e inflaméveis s6 serio construidos em locais
especialmente designados pelo érgio ambiental competente apés andlise
Art. 105, Nao serd permitido o transporte de explosivos ou inflamaveis, sem as devidas
precaugdes
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Paragrafo Unico. Nao poderao ser transportados simultaneamente, no mesmo veiculo,
explosivos e inflamaveis.
Art. 106. E considerado liquide inflamivel aquele cujo ponto de fulgor
(inflamabilidade) ¢ inferior a 37.8°C e pressio absoluta inferior a 275,6K Pa (2,8 kgf/em’)
Art, 107. Os liquidos inflamaveis sio classificados em:
Classe 1 — Liquidos com ponto de fulgor abaixo de 37,8° C (trinta e sete virgula oito
graus Celsius):
Classe I — Liquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 37,8° C (trinta e sete
virgula oito graus Celsius) ¢ inferior a 60° C (sessenta graus Celsius);
Classe III — Liquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 60° C (sessenta graus
Celsius ) ¢ inferior a 93,3° C (noventa e trés virgula tés graus Celsius):
Classe IV — Liquidos com ponto de fulgor superior a 93,3° C (noventa ¢ trés virgula
trés graus Celsius),
Art. 108, Os depésitos de inflamaveis sao clasificados pela capacidade e categoria de
inflamavel liquido neles contidos, assim discriminados:
1. Parques Pequenos: aqueles com eapacidade igual ou inferior a 10.000 m’ (dez mil
metros clibicos);
II. Parques Médios: aqueles com capacidade entre 10.001 m* (dez mil ¢ um metros
ciibicos) ¢ 40.000 m’ (quarenta mil metros cibicos);
IIL. Parques Grandes: aqueles com capacidade igual ou superior a 40.001 m* (quarenta mil
© um metros cuibicos).
Art, 109, O espagamento entre tanques obedeceri ao seguinte:
1. Para os tanques que armazenem produtos de todas as Classes, 0 espagamento deve ser,
no minimo igual a 1/6 da soma de suas maiores dimensdes (didmetro ou altura), no
podendo ser inferior a 2m (dois metros);
TTL Para tanques que armazenem produtos com ponto de fulgor superior a 93,4° C (noventa
trés virgula quatro graus Celsius), 0 espagamento deve ser, no minimo, igual a 1,50 m
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tL.
Vv.
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(um metro e cinquenta centimetros), desde que, se aquecidos, no elevem a
temperatura do produto além de 15° C (quinze graus Celsius) abaixo de seu ponto de
fulgor;
A distancia de um tanque que armazenar produtos com ponto de fulgor superior a 93.4°
C (noventa e trés virgula quatro graus Celsius) @ linha de divisa da propriedade
adjacente deve ser, no minimo, igual a 3m ({rés metros):
No caso da propriedade adjacente ser outro parque de tanques, 0s valores estabelecidos
nos incisos Ie Il deste artigo poderdo ser reduzidos até & metade da maior dimensio do
tanque, no podendo ser inferior a 7,50m (sete metros ¢ cinquenta centimetros):
Deverd ser construida uma eaixa de conteng’o em volta dos tanques de combustiveis
com 110% (cento e dez por cento) da capacidade destes.
Art, 110. Na infragao de qualquer dispositive deste capitulo sera imposta multa
correspondente ao valor de RS 500,00 (quinhentos reais) a R$ 5.000.000,00 (cinco milhdes de reais).
L
a
perigosos devem seguir as normas pertinentes da ABNT e a legislagdo em vigor, encontra
CAPITULO V.
DO TRANSPORTE DE PRODUTOS E CARGAS PERIGOSAS
Art. 111, Para efeito deste cédigo, considera-se:
Produtos Perigosos: substincias encontradas na natureza ou produzidas por qualquer
processo que possuam propriedades fisico-quimicas, biolégicas ou radioativas, que
representam risco para a satide das pessoas, para a seguranga publica ¢ para o meio
ambiente;
Cargas Perigosas: aquelas que, por causa de sua natureza, podem provocar acidentes,
danificar outras cargas ou os meios de transporte ou, ainda, gerar riseos para as pessias
€ a0 meio ambiente.
Art. 112. Os veiculos, as embalagens e os procedimentos de transporte de produtos
se em
perfeito estado de conservagiio, manutengiio ¢ regularidade, e estar sempre devidamente sinalizados.
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Art. 113, 0 érgio ambiental municipal e os demais érgios competentes definirdo as
vias de circulagdo de veiculos que transportem produtos perigosos.
Pardgrafo Unico. Para a definigdo das vias serio observados critérios técnicos tais
como a prote¢do de mananciais, reservatérios de Agua, reservas florestais e ecolégicas ou que delas
sejam proximas, e areas densamente povoadas.
Art. 114, A localizagio e 0 funcionamento dos estacionamentos dos veiculos
transportadores de materiais explosivos ou inflamaveis dependerdo de autorizagao junto ao érgao
ambiental municipal.
§ 1°. A escolha dos locais de estacionamento ser realizada pela Prefeitura juntamente
com o érgao ambiental municipal.
§ 2°. Os estacionamentos mencionados no caput deste artigo nfo poderio estar
proximos de areas densamente povoadas ou de proteséio de mananeiais, reservatérios de agua, areas dé
preservagdo permanente e jardins zoolégicos.
Art. 115. E defeso construir ou operar estacionamentos destinados a veiculos
transportadores de produtos ou cargas perigosas, em desacordo com as normas da legislagdo em vigor.
Art. 116. Os veiculos das empresas de transporte de produtos e cargas perigosas ou de
passageiros, limpa-fossa, implementos agricolas, maquinas pesadas e similares, carregados ou
descarregados, nao poderdo trafegar ou estacionar no perimetro urbano da cidade, exeeto para carga e
descarga
Paragrafo Unico. Estes veiculos ndo poderio pernoitar nas ruas do perimetro urbano,
estando sujeitos & apreensdio e demais penalidades legais.
Art. 117. Os transportadores auténomos ¢ as empresas de transporte de produtos
cargas perigosas deverdo estacionar seus veiculos, em qualquer circunstncia, em estacionamentos
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que tenham condigdes de seguranga, que Ihes propiciem controlar e debelar acidentes, notadamente
incéndios ¢ derramamentos.
Art. 118, O veiculo que transitar dentro do municipio de Senador Canedo deveri
apresentar autorizagao de transporte de produtos ou cargas perigosas, conforme legislagao pertinente.
Art. 119. A lavagem do tanque dos veiculos transportadores de eargas perigosas ¢ de
limpa-fossa, somente poder ser realizada no municipio em estabelecimentos que possuam
autorizagiio especial para este servigo, dotado de uma estagio de tratamento de efluentes liquidos que
garanta adequado tratamento e fique eliminada a possibilidade de contaminagao dos mananciais.
Paragrafo Unico. A construgo da estagdo de tratamento de efluentes liquidos
dependera de autorizagaio do érgio ambiental.
Art. 120, As empresas que comercializem e distribuem combustiveis deverdo construir
sistemas para contengdo de dleos € graxos no entorno dos patios de estacionamentos de caminhdes
combustiveis,
Paragrafo Unico. As oficinas, postos de combustivel e empresas que realizem o
servigo de troca de dleo em veiculos, maquinas ou equipamentos deverio apresentar certificado de
destinagio do OLUC (Oleo Lubrificante Usado ou Contaminado).
Art. 121, E vedado utilizar, armazenar, transportar, comercializar agrotéxico
(defensivos agricolas e fertilizantes) e acondicionar suas embalagens em desacordo com as normas
ambientais em vigor.
Art, 122. Na infragto de qualquer dispositive deste capitulo seré imposta multa
correspondente ao valor de RS 500,00 (quinhentos reais) a RS 1.000.000,00 (um milhiio de reais),
Art, 123. Nos casos de apreenstio ou remogdo do veiculo a multa aplicada ao motorista
infrator sera de R$ 800,00 (oitocentos reais) a R$ 8.000,00 (oito mil reais) e para a pessoa fisica ou
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Juridica responsavel pelo transporte sera de R$ 1.500,00 (mil ¢ quinhentos reais) a 15,000,00 (quinze
mil reais).
CAPITULOVI
DA PREVENCAO CONTRA INCENDIOS
Art, 124. O emprego de fogo para limpeza de pastos ou para outros fins dependera de
autorizagdo do drgdo ambiental municipal competente que somente poder concedé-la em casos de
extrema e comprovada necessidade do manejo agro-pastoril da propriedade rural.
Paragrafo Unico. Deverdo ser realizados aceiros de no minimo 3m (trés metros)
dentro das propriedades de iméveis urbanos e de 10m (dez metros) nas propriedades rurais limitrofes
com APP.
Art. 125. Nos estabelecimentos de qualquer natureza e em todos os locais de acesso a0
piiblico, seré obrigatoria a instalagdo de equipamentos de combate a incéndio na forma estabelecida
pela legislagao especifica.
§ 1°, As instalagdes & os equipamentos contra incéndio deverdo ser mantidos em
perfeito estado de conservagai e funcionamento
§ 2°. Os responsaveis por esses estabelecimentos € locais deverdo providenciar 0
treinamento de empregados para operar, quando necessrio, os equipamentos de combate a incéndio.
Art, 126. E vedado:
1. Fabricar, vender, transporiar ou soltar bales que possam provocar incéndios:
I
Fazer fogueira em logradouros publicos ou dreas verdes
Art. 127. Na infragio de qualquer dispositive deste capitulo sera imposta multa
cortespondente ao valor de RS 150,00 (cento ¢ cingiienta reais) a RS 50.000,00 (cinquenta mil reais).
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CAPITULO VIE
DA POLUICA0 DO AR
Art. 128. Deverdio ser respeitados, entre outros, os seguintes procedimentos gerais para
© controle de emissdo de material particulado:
I. Na estocagem a céu aberto de materiais que possam gerar emissiio de material
particulado por transporte e6lico:
a) disposigao das pilhas feita de modo a tornar minimo o arraste edlico:
b) umidade minima da superficie das pilhas, ou cobertura das superficies por materiais
ou substiincias selantes ou outras técnicas comprovadas que impegam a emissiio
visivel de poeira por arraste edlico;
©) a arborizagao das reas circunvizinhas compativeis com a altura das pilhas, de
modo a reduzir a velocidade dos ventos incidentes sobre as mesmas.
IL. As vias de trifego interno das instalagdes comerciais e industriais deverdo ser
pavimentadas, ou lavadas, ou umectadas com a freqiléncia necesséria para evitar
actimulo de particulas sujeitas a arraste eélico;
TIL As reas adjacentes as fontes de emisso de poluentes atmosféricos, quando
descampadas, deverio ser objeto de programa de reflorestamento arborizagio, por
espécies e manejos adequados;
TV. As oficinas mecénicas que executam pintura em veiculos sé poderdo funcionar se
estiverem dotadas de todos os equipamentos necessirios, como estufa, dentre outros;
V. Os lavajatos s6 poderdo funcionar se possuirem patio para lavagem dos veiculos
isolado dos logradouros piiblicos ¢ de acordo com as diretrizes do Licenciamento
Ambiental.
Art. 129. Para o funcionamento, as oficinas mecanicas obedecerio aos seguintes
requisitos:
I. Possuir dependéncias e éreas devidamente muradas e revestidas de pisos impermedveis,
suficientes para a permanéncia e o reparo dos veiculos;
IL. Possuir, quando for 0 caso, ambientes adequados para a execugao dos servigos de
pintura e lanternagem;
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TIL. Nao possuir portéo cujas folhas se abram para o exterior, quando construido no
alinhamento do terreno;
IV. Dispor de local apropriado para acolhimento temporirio dos veiculos em manutengio €
sucatas;
V. Manter a limpeza e a conservagio de suas dependéncias;
VIL Observar as normas relativas & manutengio do sossego piblico.
Art. 130. Ficam vedadas no Municipio de Senador Canedo:
1. A queima ao ar livre de materiais que comprometam de alguma forma o meio ambiente
wa sadia qualidade de vida, tais como:
a) lixo doméstico;
b) residuos de capina e galhadas;
©) pneus, borrachas e assemelhados;
d) qualquer material que produza fumaga, mau odor ou cause incémodo a populagao.
II. A emisso de fumaga preta acima de 20% (vinte por cento) da Escala Ringelman, em
qualquer tipo de proceso de combustdo, exceto durante os 2 (dois) primeiros minutos
de operagdo, para os veiculos automotores, ¢ até 5 (cinco) minutos de operagdo para
outros equipamentos;
TIT. A emissio visivel de poeiras, névoas ¢ gases, excetuando-se 0 vapor d°égua, em
qualquer operagao de britagem, moagem e estocagem;
IV. A emissio de odores que possam criar inedmodos & populagio;
V. A emissdo de poluentes acima das normas fixadas na legislagio vigente.
Art, 131, Oficinas mecanicas, serralherias, movelarias, borracharias e quaisquer
atividades que causem emissio de fumaga, fuligem, particulados, ruidos dentre outros, s6 poderlo ser
instaladas em dreas especificas para a atividade.
Art. 132. Os lavajatos e oficinas mecdnicas jé instalados terdio um prazo de até 06
(seis) meses para adequarem as suas instalagdes.
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‘SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO E ARTICULACAO INSTITUCIONAL 2009/2012
DEPARTAMENTO DE LEGISLAGAO
Art. 133. As normas para utilizagdo ¢ proteg’o do ar sio as estabelecidas neste Cédigo
€ serdo regidas pelas legislagdes Federal e Estadual.
Art. 134, Na infragdo de qualquer dispositive deste capitulo sera imposta multa
correspondente ao valor de RS 150,00 (cento e cinquenta reais) a RS 1,000,000,00 (um milhao de
r
is).
CAPITULO VII
DA POLUICAO POR RUIDO
Art. 135. 0 controle da emiss4o de ruidos no Municipio visa garantir 0 sossego ¢ 0
bem-estar piiblico, evitando a perturbagdo por emissdes excessivas ou incOmodas de sons de qualquer
natureza ou que contrariem os niveis méximos fixados em lei ou regulamento, ¢ serio de competéncia
do Sérgio ambiental municipal o licenciamento e a fiscalizagio dos mesmos.
Art. 136. Os proprieté
1s de estabelecimentos em que vendam bebidas aleodlicas
serio responsiveis pela manutengdo da ordem e da moralidade nos mesmos, impedindo as desordens,
obscenidades, algazarras ¢ outros ruidos
Art. 137. E vedado 0 uso de som automotive no ambito do municipio de Senador
Canedo.
Paragrafo Unico, Nos estabelecimentos comerciais, tais como: bares, distribuidoras de
bebidas, postos de gasolina ¢ similares, deverdo ser afixadas pelo proprietario do estabelecimento,
placas indicativas da proibigao do uso de som automotive.
Art. 138. Fica proibida a utilizagao ou funcionamento de qualquer instrumento ou
equipamento, fixo ou mével, que produza, reproduza ou amplifique o som, no periodo diumo ou
notumo, de modo que erie ruido além do limite real da propriedade ou dentro de uma zona sensivel a
ruidos, observado o disposto no zoneamento previsto no Plano Diretor Urbano.
Art. 139. A intensidade do som ou ruido, medida em decibéis (dB), ndo poderd ser
superior & estabelecida nas normas técnicas da ABNT e neste Codigo.
GO 403, KM- 09, Conjunto Morada do Morro, Senador Canedo - GO
Fone Fax: 3275-3022
Lei n° 1.587/11