Principios e Recomendações para o Manejo de Pastagens
Principios e Recomendações para o Manejo de Pastagens
manejo de pastagens
Lilian Elgalise Techio Pereira
Guilherme Henrique Gebim Polizel
Pirassununga
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP)
2016
Lilian Elgalise Techio Pereira
Guilherme Henrique Gebim Polizel
DOI: 10.11606/9788566404050
Pirassununga
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP)
2016
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Serviço de Biblioteca e Informação da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................................28
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................29
QUAL É A MELHOR
ESPÉCIE FORRAGEIRA?
A forrageira ideal seria aquela que
tivesse ótimos atributos quanto à:
adaptação ao clima e solo local, elevada
produtividade e ótimo valor nutritivo,
resistência em condições adversas (altas
lotações, fogo, baixa reposição de
nutrientes via fertilização), à pragas e
doenças, rápida cobertura do solo,
facilidade de propagação, tolerância ao
pastejo e habilidade de persistir em
condições de manejo não ideais.
Contudo, é impossível reunir em uma única planta forrageira todas
essas características...
GRAMÍNEAS
Espécie Forrageira Produção Proteína Digestibilidade
(t MS/ha) (%) (%)
Capim elefante cv. Cameroon 30-60 13-18 55-65
Capim elefante cv. Napier 30-60 15-18 55-75
Capim mombaça 20-35 9-13 50-60
Capim tanzânia 20-30 9-18 50-70
Capim massai 15-20 8-12 55-60
Capim coastcross 15-30 12-18 50-60
Capim tifton 85 15-25 12-18 50-65
Capim jiggs 15-25 12-18 50-65
Capim marandu 8-16 9-15 55-65
Capim xaraés 8-20 9-15 55-70
Capim piatã 8-15 8-12 50-65
Capim convert 8-15 10-16 55-65
Brachiaria ruziziensis 12-15 10-13 50-57
GRAMÍNEAS
Espécie Forrageira Produção Proteína Digestibilidade
(t MS/ha) (%) (%)
Setária 8-12 10-16 50-65
Brachiaria decumbens 8-14 8-12 50-60
Brachiaria dictyoneura 8-10 4-7 55-65
Brachiaria humidicola 5-14 4-8 50-60
cv. Tupi ou Llanero
Capim gordura 6-10 8-10 50-60
Capim andropogon 8-14 6-9 50-58
Pensacola 5-10 5-7 55-60
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QUAL É A MELHOR
ESPÉCIE FORRAGEIRA?
Potencial de produção e valor nutritivo
LEGUMINOSAS
Espécie Forrageira Produção Proteína Digestibilidade
(t MS/ha) (%) (%)
Soja perene 5-8 15-22 55-62
Leucena 12-20 21-24 55-70
Alfafa 15-20 20-25 55-65
Lab Lab 5-10 15-20 55-70
Centrosema 4-7 18-20 50-55
Siratro 6-9 14-20 50-60
Guandu 8-14 10-15 50-60
Amendoim forrageiro 11-18 16-20 60-70
Stylozanthes mineirão 10-15 12-18 50-65
Calopogônio 5-10 16-20 55-60
Kudzu tropical 4-6 18-20 60-70
Mucuna 5-12 16-20 60-70
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QUAL É A MELHOR ESPÉCIE
FORRAGEIRA?
Exigência em fertilidade do solo
A demanda de nutrientes pelas plantas forrageiras está em função do tipo de
solo, níveis de adubação, espécies utilizadas e intensidade de uso das
pastagens. O esgotamento de fósforo, nitrogênio e potássio, que foram
retirados do solo pela pastagem e consumidos pelo animal e pela ação do
tempo provoca queda de vigor e disponibilidade de forragem, aparecimento
de espécies invasoras e menor resistência à pragas e doenças.
GRAMÍNEAS
Fonte: Adaptado de Vilela et al. (1998), CFMSEG (1999) e Werner et al. (1996)
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QUAL É A MELHOR
ESPÉCIE FORRAGEIRA?
Exigência em fertilidade do solo
LEGUMINOSAS
Crotalárias Mucuna
Galactia
Fonte: Adaptado de Vilela et al. (1998), CFMSEG (1999) e Werner et al. (1996)
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QUAL É A MELHOR
ESPÉCIE FORRAGEIRA?
ALTERNATIVAS PARA SUA PROPRIEDADE
Opções para solos de menor fertilidade, bem drenados e com maior acidez:
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QUAL É A MELHOR
ESPÉCIE FORRAGEIRA?
ALTERNATIVAS PARA SUA PROPRIEDADE
Quicuio da Amazônia
(Brachiaria humidicola)
. Valor nutricional muito bom . Pasto ‘’passa’’ muito rápido
se manejado corretamente
. Pastejo a cada 20-28 dias
(manejo mais rápido)
Capim Pojuca
(Paspalum atratum)
. Agressividade e ótima . Propagação vegetativa.
adaptação a solos alagados
Tanner Grass
(Brachiaria arrecta)
. É agressivo e adaptado a . Sua propagação é feita por
solos de baixa fertilidade meio vegetativo
. Suscetibilidade ao ataque do
percevejo-das-gramíneas
Capim-tangola (Blissus antillus)
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QUAL É A MELHOR
ESPÉCIE FORRAGEIRA?
ALTERNATIVAS PARA SUA PROPRIEDADE
Capim Marandu
. Rápida rebrotação . Menor valor nutritivo que o
'Marandu‘
. Florescimento tardio
. Mais sensível a cigarrinha
. Maior tolerância a solos
úmidos que o 'Marandu'
Capim Xaraés
. Tolera mais a umidade do . Crescimento inicial mais lento
solo que 'Marandu‘ e ‘Xaraés‘
. Resistente à cigarrinha
. Mais produtiva na seca
. Maior valor nutritivo com
relação as outras braquiárias
Capim Piatã
. Maior valor nutritivo com . Pouca persistência em
relação as outras braquiárias condições de manejo incorreto
. Menor produção na época seca
. Perda de valor nutritivo
. Mais sensível a cigarrinha
ocorre de forma mais lenta
em comparação às demais . Marcante estacionalidade
Ruziziensis
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QUAL É A MELHOR
ESPÉCIE FORRAGEIRA?
ALTERNATIVAS PARA SUA PROPRIEDADE
Opções para solos de alta fertilidade (espécies exigem manejo intensivo
incluindo adubações de manutenção):
Forrageiras Vantagens Desvantagens
. Resistente à cigarrinha . Sensível a variações de
fotoperíodo, marcante
. Valor nutritivo mediano estacionalidade
. Exigente em fertilidade de solo
Capim Massai
. Gramínea tropical mais . Sensível ao manejo incorreto,
produtiva (até 60 t MS/ha) alongamento de colmo se
passar do ponto
. Elevado valor nutritivo,
. Exigente em fertilidade, não
maior que os Panicuns
tolera solos ácidos
. Implantação por mudas
Capim Elefante
. Suscetível à cigarrinha
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IMPORTÂNCIA DO
MANEJO DA PASTAGEM
O manejo da pastagem consiste em um conjunto de ações que envolve os
fatores solo, planta, animal e meio ambiente, cujo objetivo é a manutenção da
estabilidade e produtividade da população de plantas e do meio ambiente.
Assim, estão incluídas práticas de conservação do solo, correção e
fertilização, combate à pragas e doenças, dimensionamento de piquetes,
aguadas e pontos de fornecimento de suplementos, etc. O manejo do pastejo,
por sua vez, refere-se ao monitoramento e condução do processo de colheita
de forragem pelo animal, ou seja, definir o momento de entrada e saída dos
animais do pasto (lotação rotacionada) ou a necessidade de ajustes no
número de animais em cada piquete (lotação contínua).
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IMPORTÂNCIA DO
MANEJO DA PASTAGEM
LOTAÇÃO ROTACIONADA
Método de pastejo caracterizado pela mudança dos animais de forma
periódica e frequente entre as subdivisões da pastagem ou piquetes. Não se
recomenda definir dias fixos de descanso, uma vez que se as condições
climáticas forem favoráveis o pasto pode crescer muito, a morte de folhas e o
alongamento de colmos se intensificam. Manejos baseados em altura são
mais recomendados.
Exemplo:
Em capim-elefante cv. Cameroon a entrada dos animais deve ocorrer quando
o pasto atinge cerca de 100 cm e a saída com 50 cm.
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IMPORTÂNCIA DO
MANEJO DA PASTAGEM
PORQUE NÃO DEVEMOS USAR DIAS FIXOS????
Após o pastejo, as plantas buscam refazer sua área foliar com o objetivo
de maximizar a captura da luz. Nessa fase do crescimento não há competição
por luz e a planta prioriza a produção de folhas. Quando a quantidade de
massa se eleva e as folhas começam a se sobrepor e sombrear umas às
outras, inicia a morte de folhas mais velhas, especialmente aquelas
posicionadas mais próximas do solo.
Fonte: Adaptado de Da Silva & Nascimento Júnior (2007), Dias-Filho (2012) e Euclides et
al. (2014)
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Capim-elefante cv. Cameroon
Fonte: Carareto (2007)
Panicum maximum
cv. Mombaça
Fonte: Montagner (2007)
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IMPORTÂNCIA DO MANEJO
DA PASTAGEM
LOTAÇÃO CONTÍNUA
Método de pastejo onde o rebanho permanece em um piquete ou área
durante toda a estação de pastejo. A lotação contínua pode ser utilizada com
taxa de lotação fixa ou variável. A primeira, não oferece controle nas
condições da pastagem (nem qualidade e nem quantidade). Já com lotação
variável podemos alterar o número de animais e/ou o tamanho da área e
ajustar a pressão de pastejo com o intuito de melhorar a qualidade e a
quantidade de forragem oferecida ao animal.
Nesse método, cada planta também possui uma altura ideal de manejo
onde é possível produzir mais folhas e com alto valor nutritivo.
Exemplo:
O capim-marandu deve ser matido entre 20 e 40 cm de altura para
maximizar os ganhos por animal e por área.
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IMPORTÂNCIA DO MANEJO
DA PASTAGEM
LOTAÇÃO CONTÍNUA
Em pastos submetidos à lotação contínua a comunidade vegetal pode se
ajustar à diferentes condições de manejo para assegurar sua perenidade e
maximizar o crescimento. Esses ajustes dependem da altura com que a
pastagem é mantida.
Se os pastos foram mantidos muito baixos (superpastejo), a planta terá
que mobilizar nutrientes da raiz para sustentar o crescimento. No longo
prazo, o pasto perde a habilidade de crescer, pois as reservas se esgotam.
Para o animal, o consumo e o ganho de peso são prejudicados, pois a cada
bocado ele consegue consumir muito pouco.
Capim-marandu 20 a 40
Capim-xaraés 15 a 45
Capim piatã 15 a 30
Ajustes no número de
animais devem ser feitos
periodicamente, buscando
manter a altura do pasto
dentro dos limites
recomendados acima.
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IMPORTÂNCIA DO
MANEJO DA PASTAGEM
LEGUMINOSAS
Nos sistemas intensivos de produção tem-se sugerido que as
leguminosas sejam cultivadas em áreas separadas. Quando a leguminosa é
utilizada para pastejo, recebe o nome de “Banco de Proteínas”. Se utilizada
para corte e fornecimento no cocho, recebe a denominação de
“Legumineira”.
Normalmente, tanto no Banco de Proteínas quanto na Legumineira, a
área cultivada é de 20 a 30% em relação à área total da pastagem com
gramínea tropical. Quando a área da pastagem é usada para Banco de
Proteínas, a área cultivada é dividida em piquetes e o pastejo com os animais
tem duração média de 2 horas/dia.
LEMBRE-SE
Para garantir a persistência e produtividade da leguminosa, adubações
com P e correção periódica da acidez do solo são essenciais
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COMO CONTROLAR A
ALTURA DO PASTO?
A principal dificuldade em adotar a altura para o manejo dos pastos é a
preocupação em como identificar o momento de entrar com os animais em
cada piquete e quando sair. A primeira coisa que deve ficar clara é que, se
você deseja obter produções elevadas e manter a pastagem produtiva, você
precisa observar seu pasto, afinal:
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COMO CONTROLAR A
ALTURA DO PASTO?
Para pastos manejados sob lotação intermitente (rotativo), deve-se ter
em mente que a ordem em que os piquetes serão pastejados não
corresponde a sequência em que se encontram dispostos. O ideal é que se
proceda uma avaliação semanal da altura de todos os piquetes, em seguida
faça uma lista dos piquetes seguindo uma ordem de altura em que se
encontram (Figura abaixo).
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FATORES ANTI-NUTRICIONAIS
E PRINCÍPIOS TÓXICOS
GRAMÍNEAS
Relatos de ‘cara inchada’ tem sido reportados quando equinos são alimentados em
pastagens exclusivas do gênero Panicum, em Brachiaria decumbens e humidicola,
devido aos elevados teores de oxalato presentes nestas espécies.
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FATORES ANTI-NUTRICIONAIS
E PRINCÍPIOS TÓXICOS
LEGUMINOSAS
A leucena possui mimosina, cujo efeito tóxico é verificado pela queda de pêlos
salivação e perda de peso. Pode induzir também à disfunção da atividade de
reprodução em vacas, mas os efeitos são irregulares e reversíveis. Por isso não deve
ser fornecida como único alimento.
A leucena tem sido largamente utilizada para bovinos, caprinos, bubalinos e ovinos,
havendo, contudo, restrições ao seu uso para equinos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Independente do método de pastejo adotado na propriedade, o produtor deve
compreender que existe um ponto onde a planta possui sua máxima produção e valor
nutritivo. Em ordem de importância, priorize sempre a entrada dos animais no piquete
no momento correto, uma vez que é onde será definido se houve alongamento de
colmos, morte de folhas e lignificação da parede celular (menor valor nutritivo). Não há
problemas em deixar um resíduo um pouco mais elevado, pois isso só irá resultar em
maior velocidade de recuperação da planta após o pastejo.
O manejo adequado deve vir antes de qualquer outra estratégia, seja correção,
adubação ou irrigação, pois o benefício da utilização dessas ferramentas tecnológicas
são perdidos se o pasto é colhido no momento errado. Resultados de pesquisa tem
demonstrado que é possível aumentar em até 40% a produção de leite e até 25% o
ganho de peso de bovinos de corte somente ajustando o manejo da pastagem. Essa
“tecnologia” não exige investimentos ou desembolso de capital e, portanto, está ao
alcance de qualquer um. Pastagens bem manejadas são hábeis a cobrir rapidamente o
solo, diminuindo a incidência de plantas invasoras, minimizando a perda de solo e
processos de erosão, além de contribuir para a incorporação de matéria orgânica. Em
adição, a manutenção da fertilidade do solo adequada aos requerimentos das plantas
torna as pastagens mais resistentes ao ataque de pragas e doenças.
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Referências
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Referências
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