Biologia Da Lagarta Do Funil
Biologia Da Lagarta Do Funil
39
1
Embrapa Clima Temperado, CP 403, CEP 96001-970, Pelotas, RS, Brasil. E-mail: [email protected]
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi estudar os aspectos biológicos de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith)
e elaborar a tabela de vida de fertilidade deste inseto em cinco linhagens de milho provenientes
do Programa de Melhoramento de Milho da Embrapa Clima Temperado. Foram determinadas a
duração e sobrevivência das fases de ovo, larva, pré-pupa e pupa, peso de pupas, deformações,
longevidade, fecundidade e período de pré-oviposição. A linhagem M89611 não permitiu aos
insetos realizarem postura. A duração do período de lagarta, pré-pupa, pupa e adultos foram de
10,67, 1,22, 2,13 e 21,33 dias, respectivamente. O peso de pupa para esta linhagem foi de 0,129 e
0,091g para fêmeas e machos, respectivamente. As deformações foram de 25% e a longevidade
de 21,3 dias. S. frugiperda aumentou 20,22 vezes a cada geração para a linhagem M89420, com
duração média de 37,26 dias e a razão finita de aumento foi de 1,06668. A linhagem M89611 afeta
a biologia de S. frugiperda, enquanto que, a linhagem M89287 proporciona maior viabilidade das
fases de desenvolvimento e a linhagem M89420 proporciona a maior taxa líquida de reprodução.
ABSTRACT
2
Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil.
3
Universidade da Região de Campanha, Bagé, RS, Brasil.
Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.79, n.1, p.39-45, jan./mar., 2012
40 A.P.A. da Rosa et al.
Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.79, n.1, p.39-45, jan./mar., 2012
Biologia e tabela de vida de fertilidade de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) em linhagens de milho. 41
Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.79, n.1, p.39-45, jan./mar., 2012
42 A.P.A. da Rosa et al.
Tabela 1 - Duração em dias (X ± EP) das fases de desenvolvimento de Spodoptera frugiperda, criada em linhagens de
milho. Temperatura: 25 ± 1º C; UR: 70 ± 15%; Fotofase: 14 horas.
Ovo Lagarta Pré-Pupa Pupa Adulto Pré-oviposição
Linhagens
(X ± EP) (X ± EP) (X ± EP) (X ± EP) (X ± EP) (X ± EP)
2,8±0,11a1 21,7±1,32a1 1,2±0,07a1 9,7±0,26ab1 20,5±1,33a1 9,4±1,14b1
M89374 (2-3)2 (8-49)2 (1-2)2 (7-12)2 (4-32)2 (3-15)2
[18] 2
[98] 2
[38] 2
[31] 2
[28] 2
[18]2
3,1±0,11a 20,7±1,21a 1,3±0,09a 10,1±0,22a 21,1±1,48a 6,9±0,48b
M89287 (2-4) (6-39) (1-4) (7-13) (3-36) (4-12)
[26] [100] [47] [40] [32] [26]
0,0±0,00b 10,7±0,82c 1,2±0,15a 2,1±1,41b 32,3±0,80a 0,0±0,00a
M89611 (0) (5-36) (1-2) (6-10) (18-48) (0)
[6] [99] [9] [6] [6] [6]
3,3±0,13a 14,5±0,76bc 1,1±0,05a 9,2±0,22ab 14,7±1,94a 10,7±1,39b
M89601 (3-4) (8-37) (1-2) (8-11) (5-28) (2-19)
[14] [100] [20] [18] [18] [14]
3,2±0,18a 14,6±0,82b 1,2±0,10a 9,7±0,49ab 19,5±2,75a 8,3±1,25a
M89420 (3-4) (9-43) (1-3) (7,14) (3-42) (5-11)
6 [95] [23] [22] [6]
CV (%) 7,18 24,38 11,45 7,18 23,70 23,48
1
Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey.
2
Valores entre parênteses expressam o intervalo de variação e entre colchetes o número de observações [n].
Tabela 2 - Peso (g) de pupas fêmeas e machos, deformações (%) e longevidade em dias de Spodoptera frugiperda criadas
em folhas de linhagens de milho. Temperatura: 25±1 ºC; UR: 70±15 %; Fotofase: 14 horas.
Peso Fêmeas (g) Peso Machos (g) Deformações Longevidade
Linhagens
(X±EP) (X±EP) (%) (dias)
0,075±0,01b1 0,086±0,01c1
M89374 (0,064-0,098)2 (0,06-0,115)2 11,4 45,7
[19]2 [16]2
0,019±0,01a 0,132±0,01ab
M89287 (0,085-0,158) (0,017-0,166) 18,2 42,9
[19] [25]
0,088±0,01b 0,091±0,01bc
M89611 (0,072-0,105) (0,076-0,105) 25,0 21,3
[6] [2]
0,124±0,01a 0,142±0,01a
M89601 (0,078-0,158) (0,065-0,201) 10,0 44,0
[9] [11]
0,134±0,01a 0,143±0,01a
M89420 (0,106-0,158) (0,121-0,171) 13,6 37,5
[10] [12]
CV (%) 1,44 1,68 - -
1
Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey.
2
Valores entre parênteses expressam o intervalo de variação e entre colchetes o número de observações [n].
Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.79, n.1, p.39-45, jan./mar., 2012
Biologia e tabela de vida de fertilidade de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) em linhagens de milho. 43
A maior variabilidade no número de ovos foi tamento, a ecologia e a evolução de um inseto são
verificada na linhagem M89420 (44,5%) (Tabela 3), afetadas por fatores nutricionais.
sendo estes resultados considerados baixos quando A viabilidade total na linhagem M89611 foi 0%
comparados aos encontrados por Burton; Perkins (Tabela 4), evidenciando a importância do alimento
(1972), que constataram uma viabilidade em torno ingerido nas fases iniciais da vida do inseto, pois as-
de 90,2%, no entanto, utilizando dieta artificial. pectos qualitativos e quantitativos devem preencher
A viabilidade da fase larval representa um dos corretamente as necessidades nutricionais dos inse-
fatores mais importantes do crescimento popula- tos, para que o desenvolvimento seja satisfatório até
cional (Dahms, 1972). Neste trabalho a viabilidade a fase adulta (Panizzi; Parra, 2009).
das lagartas variou de 11,0 a 46,0% (Tabela 4). A A taxa líquida de reprodução (Ro), ou seja, a ca-
viabilidade observada foi baixa quando comparada pacidade da população aumentar em número a cada
com a encontrada por Giolo et al. (2002), que obti- geração foi de 4,5 vezes (Tabela 5) para a linhagem
veram valores entre 90,7 e 96,7%, no entanto, em M89287, enquanto para a linhagem M89420 o au-
arroz. Também não corroborou com a viabilidade mento da população foi de 20,2 vezes, podendo esta
registrada por Veloso (2010), que obteve resultados última linhagem ser considerada a mais adequada
de 66,7 a 86,7% em lagartas alimentadas com folhas para o desenvolvimento da lagarta-do-cartucho.
de soja. Também se constatou que os valores encon- Embora estes valores estejam bem abaixo dos en-
trados para a viabilidade de larval são inferiores aos contrados por Busato et al. (2004), que obtiveram
encontrados em outros hospedeiros, incluindo milho um Ro de 361,5 para a população alimentada com
(85,0%), sorgo granífero (77,0%), sorgo selvagem milho em áreas adjacentes e de 504,6 em populações
(80,0%), soja (83,0%) e braquiária (68,0%) (Sá et al., alimentadas com arroz de áreas isoladas.
2009). Em soja, S. cosmioides apresentou somente 3,9%
de viabilidade (Bavaresco et al., 2003).
Na fase de pré-pupa a menor viabilidade 81,8%
(Tabela 4) foi da linhagem M89611, enquanto a maior Tabela 3 - Fecundidade diária e total de ovos de Spodopetra
viabilidade foi de 100,0% nas linhagens M89287 e frugiperda em linhagens de milho. Temperatura: 25 ± 1º C;
M89601, sendo próximos aos encontrados por Giolo UR: 70 ± 15%; Fotofase: 14 horas.
et al. (2002), que obtiveram uma viabilidade de Linhagens Fecundidade diária Fecundidade total
93,4 a 97,9% em pré-pupas de S. frugiperda quando M89374 18,8b1 1666,0b
alimentadas em cultivares de arroz. Cunha et al. M89287 19,4b 3877,0a
(2008) observaram viabilidade de pupas entre 49,9 a M89611 0,0c 0,0c
91,4%, corroborando os resultados encontrados neste M89601 40,4b 2850,0ab
trabalho. Nesse sentido a redução da viabilidade de M89420 117,8a 1291,0ab
pupas na linhagem M89611,pode estar associada CV (%) 47,21 41,79
a algum mecanismo de resistência que interferiu 1
Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem
negativamente na nutrição de lagartas, pois, segundo entre si, ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste de
Scriber; Slansky Junior (1981), a fisiologia, o compor- Tukey.
Tabela 4 - Viabilidade (%) das fases de desenvolvimento da Spodoptera frugiperda, em linhagens de milho. Temperatura:
25 ± 1º C; UR: 70 ± 15 %; Fotofase: 14 horas.
Ovo Lagarta Pré-Pupa Pupa
Linhagens
-----------------------------------------%-----------------------------------------
M89374 22,6 38,0 92,0 88,0
M89287 39,9 46,0 100,0 78,0
M89611 0,0 11,0 81,8 66,7
M89601 22,0 20,0 100,0 90,0
M89420 44,5 24,0 96,0 78,0
Tabela 5 - Taxa líquida de reprodução (Ro), duração média de uma geração (T), capacidade inata de aumentar em
número (rm) e razão finita de aumento (l) de Spodoptera frugiperda, em linhagens de milho. Temperatura: 25 ± 1º C; UR:
70 ± 15%; Fotofase: 14 horas.
Linhagens Ro T Rm λ
M89374 6,65 60,09 0,03153 1,03203
M89287 4,54 54,92 0,02755 1,02793
M89601 6,75 53,75 0,03553 1,03617
M89420 20,22 37,26 0,06455 1,06668
Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.79, n.1, p.39-45, jan./mar., 2012
44 A.P.A. da Rosa et al.
Quanto à duração média de uma geração (T), a BURTON, R.L.; PERKINS, W.D. WSB, a new laboratory
linhagem M89420 e a M89374 manifestaram, respec- diet for the corn ear worm and the fall armyworm.
tivamente, 37,3 e 60,1 dias. Estes resultados foram Journal of Economic Entomology, v.65, p.385-386, 1972.
próximos aos encontrados por Bavaresco et al. (2004),
BROOKS, T.D.; WILLOCOX, C.M.; WILLIAMS, P.W;
que encontraram valores variando entre 49,1 a 53,4
BUCKLEY, M.P. Quantitative trait loci conferring
dias para S. cosmioides em dieta artificial.
resistance to fall army wormand southwestern corn
A taxa intrínseca de crescimento rm para as linha- borer leaf feeding damage. Crop Science, n.45, p.2430-
gens M89287 e M89420 foi de 0,02755 e 0,06455, 2434, 2005.
respectivamente (Tabela 5). A taxa finita de aumento
(λ) e/ou taxa de crescimento diário da população COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO.
(Tabela 5) não apresentou diferenças significativas (Brasil). Levantamento de Safra. 12° Levantamento de
entre as linhagens. Grãos 2010. Disponível em: < http://www.conab.gov.
br/>. Acesso em: 5 out. 2010.
AFONSO-ROSA, A.P.; TRECHA, C.O.; GARCIA, L.; CRUZ, C.D. Programa Genes – Aplicativo computacional
ALVES, A.C.; MANSKE, E.; GONÇALVES, V.P. Seleção em genética e estatística. Disponível em: <www.ufv/
de linhagens de milho resistentes a Spodoptera furgiperda dbg/genes/genes.htm 2010>. Acesso em 5 out. 2010.
(J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) para áreas
de várzeas no Rio Grande do Sul. Trabalho apresentado CRUZ, I. A lagarta-do-cartucho na cultura do milho. Sete
no CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, Lagoas: EMBRAPA-CNPMS, 1995. 45 p. (Circular técni-
23., 2010, Natal. Resumo, 1 CD_ROM. ca, 21).
BAVARESCO, A.; GARCIA, M.S.; GRUTZMACHER, CUNHA, U.S.; MARTINS, J.F.S.; PORTO, P.M.; GAR-
A.D.; RINGENBERG, R.; FORESTI, J. Biologia com- CIA, S.M.; BERNARDI, O.; TRECHA, O.C.; BERNARDI,
parada de Spodoptera cosmioides (Walk.) (Lepidoptera: D.; JARDIM, O.E.; BACK, U.C.E. Resistência de milho
Noctuidae) em cebola, mamona, soja e feijão. Ciência para cultivo em várzeas subtropicais à lagarta-do-
Rural, v.33, n.6, p.993-998, 2003. -cartucho Spodoptera frugiperda. Ciência Rural, v.38, n.4,
p.1125- 1128, 2008.
BAVARESCO, A.; GARCIA, M.S.; GRÜTZMACHER,
A.D.; RINGENBERG, R.; FORESTI, J. Adequação de DAHMS, R.G. The role of host plant resistance in
uma dieta artificial para a criação de Spodoptera integrated insect control. In: JOTWANI, M.G.; YOUNG,
cosmioides (Walk.) (Lepidoptera: Noctuidae) em labo- W.R. (Eds.). Control of sorghum shoot fly. New Delhi:
ratório. Neotropical Entomology, v.33, n.2, p.155-161, Oxford & IBH, 1., , 1972. p.152-167.
2004.
FERNANDES, O.D.; PARRA, J.R.P.; NETO, F.A.; PÍ-
BRASIL. Ministério da Agricultura Abastecimento e COLI, R.; BORGATTO, F.A.; DEMÉTRIO, G.B.C. Efeito
Pecuária – Disponível em: http:<www.agricultura.gov. do milho geneticamente modificado MON810 sobre a
br/ >. Acesso em: 20 out. 2010. lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda (J. E. Smith,
1797) (Lepidoptera: Noctuidae). Revista Brasileira de
BUSATO, G.R.; GRÜTZMACHER, A.D.; GARCIA, Milho e Sorgo, v.2, n.2, p.25-35, 2003.
M.S.; GIOLO, F.P.; ZOTTI, M.J.; MAGALHÃES, T.R.
Tabela de vida de fertilidade de populações de FIGUEREDO, M. de L.C.; DIAS-MARTINS, A.M.P.;
Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: CRUZ, I. Relação entre a lagarta-do-cartucho e seus
Noctuidae) em folhas de milho e arroz irrigado. agentes de controle biológico natural na produção de
Revista Brasileira de Agrociência, v.10, n. 4, p.449-455, milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.41, n.12, p.1693-
2004. 1698, 2006.
BUTT, B.A.; CANTU, E. Sex determination of lepidopterous GIOLLO, F.P.; GRUTZMACHER, A.D.; GARCIA, M.S.;
pupae. Waschington: USDA, 1962. 7p. BUSATO, G.R. Parâmetros biológicos de Spodoptera
Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.79, n.1, p.39-45, jan./mar., 2012
Biologia e tabela de vida de fertilidade de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) em linhagens de milho. 45
frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) PORTO, M.P.; SILVA, S.D.A.; WINKLER, E.I.G.; SILVA,
oriundas de diferentes localidades e hospedeiros. C.A.S.; PARFITT, J.M.B. Milho em várzeas de clima tem-
Revista Brasileira de Agrociência, v.8, p.221-224, 2002. perado na região sul do Brasil: cultivares e manejo de solo
e água. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 1998. 31p.
GRÜTZMACHER, A.D.; MARTINS, J.F. da S.; CUNHA, (Embrapa Clima Temperado: Circular Técnica, 6).
U.S. da; PARFITT, J.M.B. In: Insetos-praga das culturas
do milho e sorgo no agroecossistema de várzea. In: REUNIÃO TÉCNICA ANUAL DO MILHO, 54; RE-
PARFITT, J.M.B. (Ed.). Produção de milho e sorgo em UNIÃO TÉCNICA ANUAL DO SORGO, 37, 2009, Ve-
várzea. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2000. ranópolis. Indicações Técnicas para o cultivo de milho
p.87-102. e sorgo no Rio Grande do Sul: 2009/2010, 2010/2011.
Veranópolis: Fepagro, 2009. 179p. Organizado por Lia
LIMA, J.F.M.; GRÜTZMACKER, D.A.; CUNHA, U.S.; Rosane Rodrigues, José Paulo Guadagnin e Marilda
PORTO, P.M.; MARTINS, S.J.F.; DALMASO, O.G. Ação Pereira Porto.
de inseticidas naturais no controle de Spodoptera frugi-
perda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) em SÁ, V.G.M.; FONSECA, B.V.C.; BOREGAS, K.G.B.;
milho cultivado em agroecossistema de várzea. Ciência WAQUIL, J.M. Sobrevivência e desenvolvimento larval
Rural, v.38, n.3, p.607- 613, 2008. de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera:
Noctuidae) em hospedeiros alternativos. Neotropical
LUGINBILL, P.H. The fall armyworm. Washington, Entomology, v.38, n.1, p.108-115, 2009.
USDA, 1928. 73p. (Technical Bulletin, n.34).
SCRIBER, J.M.; SLANSKY, JUNIOR, F. The nutritional
MARTINS, J.F.S.; GRÜTZMACHER, A.D.; CUNHA, ecology of immature insects. Annual Review of Entomology,
U.S. da Descrição e manejo integrado de insetos-praga v.26, p.183-211, 1981.
em arroz irrigado. In: GOMES, A. da S.; MAGALHÃES
JUNIOR, A.M. (Ed.). Arroz irrigado no Sul do Brasil. SILVEIRA NETO, S.; NAKANO, A.; BARBIN, D.N.A.V.
Brasília: Embrapa, 2004. Cap.19, p.635-675. (Informações Nova. Manual de ecologia dos insetos. São Paulo: Agronô-
Tecnológicas). mica Ceres, 1976. 419p.
NAGOSHI, R.N.; SILVIE, P.; MEAGHER, L.R.; LOPEZ, VELOSO, S.E. Resistência de cultivares de soja a Spodoptera
J.; MACHADO, V. Identification and Comparison of fall frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae). 2010.
armyworm (Lepidoptera: Noctuidae) host strains in Bra- 56f. Dissertação (Mestrado em Agronomia – Área de
zil, Texas, and Florida. Annals of the Entomological Society Concentração: Sistemas de Produção) - Universidade
of America, v.100, n.3, p.394-402, 2007. Estadual Paulista. Faculdade de Engenharia de Ilha
Solteira, Ilha Solteira, 2010.
PANIZZI, R.A.; PARRA, J.R.P. Consumo e utilização
do alimento para o crescimento da fase larval. In: VENDRAMIM, J.D.; FANCELLI, M. Efeito de genótipos
____________(Ed.). Bioecologia e nutrição de insetos. de milho na biologia de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith,
Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2009. 1797) (Lepidoptera: Noctuidae). Anais da Sociedade Ento-
Cap.2, p.65- 90. mológica do Brasil, v.17, p.141- 150, 1988.
PARRA, J.R.P. Consumo e utilização de alimento por VIANA, P.A.; POTENZA, M.R. Avaliação de antibiose
insetos. In: PANIZZI, A. R.; PARRA, J.R.P. (Ed). Ecologia e não-preferência em cultivares de milho selecionados
nutricional e suas implicações no manejo de pragas. São com resistência à lagarta-do-cartucho. Bragantia, v.59,
Paulo: Manole, 1991. p.9-65. n.1, p.27-33, 2000.
Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.79, n.1, p.39-45, jan./mar., 2012