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Laudo Casa Alfredo

O documento apresenta o laudo de uma vistoria técnica realizada em um condomínio para investigar infiltrações em uma residência vizinha. A vistoria constatou manchas de umidade em paredes internas e externas da residência devido a problemas na drenagem das águas pluviais no terreno do condomínio e recomendou reparos na rede pluvial e no muro de divisa.
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Laudo Casa Alfredo

O documento apresenta o laudo de uma vistoria técnica realizada em um condomínio para investigar infiltrações em uma residência vizinha. A vistoria constatou manchas de umidade em paredes internas e externas da residência devido a problemas na drenagem das águas pluviais no terreno do condomínio e recomendou reparos na rede pluvial e no muro de divisa.
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LAUDO DE CONSTATAÇÃO

2018

CONDOMÍNIO MIRANTES DO GUAÍBA


CNPJ 06.235.181/0001-11
Rua Vitor Barreto, 2138
Ipanema | Porto Alegre

RESPONSÁVEL TÉCNICO |
Arq. Olinto Luz
CAU RS A10199-0

Direitos Autorais Reservados conforme lei 9.610 / 1998 – Direitos de Propriedade Intelectual Reservados Conforme Lei 5.194 / 1966
Todos os direitos reservados – Proibido alterar, copiar, imprimir, reproduzir sem expressa autorização do autor
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

1 FINALIDADE

O presente trabalho tem o propósito de apurar as reais


condições de conservação física referentes à infiltrações na Residência Sr. Alfredo
Amaral , imóvel lindeiro ao Condominio Mirantes do Guaíba, formado por 12 Unidades
Residenciais sendo objeto da Vistoria as unidades numeradas 07 ao 12, esta ultima
pelo lado direito do terreno, de forma a identificar a existência de eventuais danos
nele incidentes, investigar suas prováveis origens e se eles apresentam características
que venham a impedir a utilização ou habitabilidade normal do imóvel.

2 DESCRITIVO DOS OBJETOS

Vistoria realizada “in loco” e captação de registros fotográficos demonstrativo na


forma de amostragem por serviço/atividade/composição. Dias da vistoria: 25/04/2018 às
15 hora e 05/05/2018 às 11:00 horas

3 METODOLOGIA

A análise consiste na classificação e enquadramento das anomalias e falhas porventura


identificadas ou elencadas, quanto ao seu grau de afetação, relacionado com fatores de
conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento de vida
útil e vida remanescente, perda de desempenho e desvalorização imobiliária.
Neste contexto, a anomalia representa a irregularidade relativa à construção e
concepção, ao passo que a falha se reporta ao método construtivo e instrumentos de
drenagem. Conforme a norma de Inspeção Predial do IBAPE/SP, temos que anomalia
pode ser diferenciada em anomalia endógena (originaria da própria edificação, exceção à
regra), anomalia exógena (originada por fatores externos à edificação, provocado por
terceiros) e anomalia funcional (originaria do uso e decurso da vida útil).
Todos os procedimentos adotados na elaboração dos Laudos Técnicos, seguem
rigorosamente os critérios preconizados conforme a ABNT NBR 13.752/1996 – Perícias de
Engenharia na Construção Civil e Norma para Perícias de Engenharia do IBAPE – Instituto
Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia.
4 ANÁLISE NORMATIVA

Normas, Regulamentos e Legislação aplicável

- ABNT NBR 13.752 - Perícias de engenharia na construção civil;


- ABNT NBR 15.575 - Normas de Desempenho para Edificações Habitacionais;
A execução do presente trabalho procurou balisar-se nas diretrizes e
recomendações contidas em normas técnicas nacionais consagradas, acimas citadas,e da
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, sem prejuízo à consulta também, em
tudo aquilo que se mostrou pertinente e aplicável, a outros dispositivos complementares
legais e regulamentares, dentre os quais podemos destacar: Normas, Regulamentos e
Legislação aplicável
- Norma de Inspeção Predial do IBAPE/SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e
Perícias de Engenharia)
- NBR – 5674(Manutenção de edificações – procedimentos, da ABNT – 1999);
- NBR – 14.037(Manual de operações, uso e manutenção de edificações – Conteúdo e
recomendações para elaboração e apresentação, da ABNT – 1998);
- NBR – 9574 (Execução de impermeabilização, da ABNT – 1986);
- NBR – 7200 (Procedimentos de execução de revestimentos, da ABNT – 1998);
- NBR – 13.753(Revestimentos de pisos internos ou externos, com placas cerâmicas e
com utilização de argamassa colante – Procedimentos, da ABNT - );
- NBR-10844/89; Instalações prediais de águas pluviais - Procedimento.

5 NÍVEL DE INSPEÇÃO

Esta é inspeção é classificada da ABNT, representada por analise simplificada dos


fatos e sistemas construtivos vistoriados, com a identificação de suas anomalias e falhas
aparentes, uma vez que não foram realizados testes, medições ou ensaios por ocasião da
vistoria, consoante o nível de inspeção estabelecido como escopo para este trabalho.
Caracteriza-se pela verificação isolada ou combinada das condições técnicas da
construção do sistema de edificação de acordo com a NBR 13.572, respeitado o nível de
inspeção adotado, com classificação das deficiências encontradas quanto ao grau de risco
que representa em relação à segurança dos usuários e à habitabilidade.
6 FORMA DE EXECUÇÃO

A inspeção foi realizada de forma visual com registro fotográfico.


Aparentemente existem duas situações, uma é a possível falha ou inexistência da
drenagem do Pluvial nas áreas externas das Unidades Residenciais e outra é de
percolamento da umidade no terreno “in natura” nas áreas externas .
.

7 INTRODUÇÃO AO LAUDO TÉCNICO


Como introdução a este laudo, veremos alguns conceitos que são abordados na
NBR 15.575:2013 de suma importância para o entendimento deste para entendimento
deste laudo.

7.1 Agente de Degradação


Tudo aquilo que age sobre um sistema, contribuindo para reduzir seu desempenho.

7.2 Componente
Unidade integrante de determinado sistema da edificação, com forma definida e
destinada a atender funções especificas, por exemplo: bloco de alvenaria, telha, folha de
porta, etc.

7.3 Condições de Exposição


Conjunto de ações atuantes sobe a edificação habitacional, incluindo cargas
gravitacionais, ações externas e ações resultantes da ocupação.

7.4 Durabilidade
Capacidade da edificação ou de seus sistemas de desempenhar suas funções, ao
longo do tempo sob condições de uso normais.
O temo durabilidade é comumente utilizado como qualitativo para expressar a
condição em que a edificação ou seus sistemas mantém seu desempenho requerido
durante a vida útil.

8 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

Ocorrência de manchas de umidade com diversas intensidades, incidentes sobre


paredes internas, externas e muros da edificação vistoriada, ocasionando danos sobre
revestimentos e pinturas
Terreno onde se localiza o Condomínio apresenta com aclive bem acentuado. Na
vistoria realizada foi constatado manchas e infiltrações de umidade em toda extensão na
parede Sala de Estar da Residência Sr. Alfredo Amaral, esta de divisa com pátio externo
com a Unidade 07 e 08, inclusive Unidade 9 em contato com muro de divisa executado em
alvenaria aparente com flecha acentuada de flambagem e ainda se visualiza umidade
constante junto a divisa/muro.

Os sintomas patológicos que causam maior preocupação se referem


à deformação de parte da muro, do pátio , que apresenta deflexão visível a olho nu, não
sendo possível checar as condições do mesmo, em face de possível esfarelamento de
tijolos pelo contato com a umidade do terreno do condomínio.

Foi verificada a rede pluvial das área externas as Unidades


residenciais, caixas pluviais existentes em todas e vistoriadas as Unidades 7,8 e 9 por
serem lindeiros e visualmente as outras Unidades 10,11 e 12.

Foi constatado visualmente nas áreas externas das unidades


Residenciais 10,11 e 12, no pátio interno terreno “in natura”, facilitando o percolamento de
umidade por intempérrie ( precipitações pluviométricas).

Com saturamento do terreno umidade procura uma saída, primeiro


por gravidade movimento natural de escoamento ou “procura um melhor caminho para
escoamento”, como temos um desnível entre Condomínio e Objeto deste Laudo este
escoamento ocorre na divisa com o muro da Residência inclusive nas áreas internas
vistoriadas .

.
9 REGISTRO FOTOGRÁFICO

Figura 1 – VIsta Unidades Residenciais 7/8/9

Figura 2 – Vista Unidades Residenciais 7 a 12


Figura 3 – Residência Sr. Alfredo Amaral

Figura 4 – Vista muro de divisa com deformação e umidade constante


Figura 5 – Parede Sala Estar umidade constante

Figura 5 – Vista frontal Residencial com umidade constante


Figura 6 – Vista Sala de Estar Residência
Parede de Divisa - Manchas generalizadas em toda a extensão
Figura 7 – Parede externa para jardim Pátio Residência 7

Figura 8 – Umidade por percolamento e por capilaridade na Parede


10 RECOMENDAÇõES

Constatado infiltrações existentes segue recomendações de ações


para solucionar origens da patologia mas importante mencionar que outras manchas de
umidade localizadas nos terços inferiores de paredes denotam ser provenientes de
ascensão por capilaridade, em face de deficiências de impermeabilização sobre os
baldrames e está em toda o perímetro da Residência, conforme investigação realizada
sugerimos:

Retirada de parte do muro do vizinho para observação ao longo de


um período de tempo para verificação do saturamento do terreno na ares externas as
Unidades Residenciais lindeiras ao longo de toda extensão da divisa. Assim eliminando o
risco de tombamento do muro,no que se referem à deformação de parte da muro, do pátio
externo conforme relatório fotográfico.

Na rede pluvial do Condomínio nas áreas externas das Unidades


Residenciais em questão, refazer fundos de caixas e fazer calha para direcionar fluxo e
aplicar argamassa polimérica fundo , paredes e junto a entrada e saída das tubulações do
esgoto , remoção brita e limpeza da tubulação PVC existentes através de jateamento ou
verificar eficiência do sistema através da utilização de corantes.

Percolamento terreno natural sugerimos a pavimentação das áreas


externas das Unidades Residenciais 10, 11 e 12 podendo variar tipo de acabamento,
cerâmico ou contrapiso, com bom caimento para as caixas pluviais existentes nos pátios.

Em todo caso, excetuando o aspecto acima referido, na avaliação das


demais condições gerais de estabilidade, a edificação demonstra boa solidez construtiva,
necessitando da introdução de reparos de natureza leve para corrigir as deficiências
apresentadas e especialmente entre muros e paredes com o imóvel posicionado à sua
lateral direita, onde precisa ser revisado o sistema de proteção à infiltração de águas
pluviais.

11 RESPONSABILIDADE TÉCNICA – RTT XXXXXXXX


12 CONCLUSÃO DO LAUDO TÉCNICO

Através de execução de VISTORIA TÉCNICA, efetuada no imóvel, ATESTAMOS


que:

Podemos concluir que não evidenciamos qualquer patologia que possa ser considerada
grave as patologias encontradas tem como maior causador falta de manutenção e
prevenção, todas intervenções que deverão ser feitas no prédio vistoriado deve ser feito
com acompanhamento técnico e um responsável legal do Condomínio.

Qualquer alteração, sem prévio aviso, a qualquer fato neste documento, eximirá o
ARQUITETO da responsabilidade dos pareceres técnicos inclusos, em anexo, para
emissão deste ATESTADO.

Porto Alegre, 31 de maio de 2018.

OLINTO PEREIRA LUZ


Arquiteto e Urbanista
CAU | A10199-0

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