Difusão em Engenharia Química
Enviado por
Laires AraujoDifusão em Engenharia Química
Enviado por
Laires AraujoGás B
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z
NA
z
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Líquido Puro A
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LICENCIATURA EM ENGENHARIA QUÍMICA E BIOLÓGICA
FENÓMENOS DE TRANSFERÊNCIA II
TÓPICO: Difusão Unidimensional em Estado Estacionário
CASO 1: Difusão em Placa Plana
z=0
z
z+dz
z=L
S z
z+dz
dz
Pressupostos:
- Estado Estacionário.
- Difusão unidimensional ao longo da
coordenada z.
- Área da secção recta transversal ao fluxo (S)
constante.
- Ausência de Reacção Química.
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Seja:
[N Az ]z ≡ o fluxo ( mol em SI ) da espécie química
2
ms
A segundo a direcção z, avaliado no ponto z
(ver figura).
[N Az ]z+dz ≡ o mesmo fluxo no ponto z+dz (ver
figura).
S ≡ a área ( m 2 em SI ) disponível para
transferência de massa da secção recta
perpendicular à direcção do fluxo
Equação de conservação molar em estado
estacionário no elemento infinitesimal:
Taxa molar entrada de A (mol/s)
=
Taxa molar de saída de A (mol/s)
Ou seja:
[SN Az ]z = [SN Az ]z+dz
Logo:
[SN Az ]z+dz − [SN Az ]z
lim =0
dz →0 dz
De uma forma equivalente:
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
d (SN Az ) d ( N Az )
=0⇔ =0
dz dz
O que significa dizer que:
N Az = constante
Equação de Transporte:
dC A
Lei de Fick: N Az = − D AB
dz
Pressupostos:
Difusão em meio globalmente estacionário,
contra-difusão equimolar ou em solução muito
diluída. Nestas condições, o termo relativo ao
movimento global do sistema é desprezável.
Concentração total constante ( C A = Cy A ): Boa
aproximação em sistemas sólidos ou líquidos
ou em sistemas gasosos a temperatura e
pressão constantes.
Condições fronteira
É conhecida a concentração em dois pontos:
C.F. 1 z = 0, C A = C A0
C.F. 2 z = L,C A = C AL
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Fica portanto que:
d ( N Az ) d ⎛ dC ⎞
= 0 ⇔ ⎜ A ⎟= 0
dz dz ⎝ dz ⎠
Logo:
dC A
= ∫ 0dz = B1
dz
e:
C A = ∫ B1dz = B1 z + B2
As constantes de integração B1 e B2 calculam-se
através das duas condições fronteira:
De C.F.1 decorre que: B2 = C A0
C AL − C A0
De C.F.2 resulta que: B1 =
L
De onde se obtém o perfil de concentrações no
meio difusional:
C A0 − C AL
C A = C A0 − z
L
D AB
N Az = (C A0 − C AL )
L
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Perfil de concentrações linear
CA0
z=0 CA
z=L
CAL
Z
CASO 2: Difusão Radial em Cilindro
Pressupostos:
- Estado Estacionário.
- Difusão unidimensional num cilindro ao longo
da coordenada radial r (ver figura).
- Área da secção recta transversal ao fluxo (Sr)
é a area superficial de um cilindro de raio r
(ver figura).
- Ausência de Reacção Química.
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
R1
R0
L
r+dr
R1
CA1 r
CA0
R1 R0
R0
Seja:
[N Ar ]r ≡ o fluxo ( mol em SI ) da espécie química
2
m s
A segundo a direcção r, avaliado no raio r (ver
figura).
[N Ar ]r+dr ≡ o mesmo fluxo no raio r+dr (ver
figura).
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Sr≡ a área ( m 2 em SI ) disponível para
transferência de massa perpendicular à
direcção do fluxo que neste caso corresponde
à área superficial de um cilindro de raio r e
comprimento L.
Equação de conservação molar em estado
estacionário no elemento infinitesimal:
Taxa molar entrada de A (mol/s)
=
Taxa molar de saída de A (mol/s)
Ou seja:
[S r N Ar ]r = [S r N Ar ]r+dr
Logo:
[S r N Ar ]r+dr − [S r N Ar ]r
lim =0
dr →0 dr
De uma forma equivalente:
d (S r N Ar )
=0
dr
O que significa dizer que:
S r N Ar = constante
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Note-se que a área superficial disponível para
transferência de massa é:
S r = 2πrL
E portanto as duas equações anteriores podem
ser traduzidas de forma alternativa por:
d (rN Ar )
= 0 ou rN Ar = constante
dr
Equação de Transporte:
dC A
Lei de Fick: N Ar = − D AB
dr
Pressupostos:
Difusão em meio globalmente estacionário
(Ex: meio difusional é um sólido).
Concentração total constante.
Determinação do fluxo molar sem calcular o
perfil de concentrações
dC A
N Ar = − D AB rN Ar = constante
dr e
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Logo:
dC A
rN Ar = − rD AB = constante
dr
Separando variáveis:
(rN Ar ) dr = − D AB dC A
r
Condições fronteira
É conhecida a concentração nas faces interna e
externa do cilindro:
C.F. 1 r = R0,C A = C A0
C.F. 2 r = R1,C A = C A1
R1
dr C A1
( )
∫
R0
rN Ar
r
=∫
C A0
− DABdCA
⇒
R1
dr C A1
(rNAr ) ∫ = ∫ − DABdCA
r C A0
R0
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Logo:
⎛ R1 ⎞
(rN Ar )ln⎜⎜ ⎟ = − D AB (C A1 − C A0 )
⎟
⎝ R0 ⎠
Ou seja:
D AB C A0 − C A1
N Ar =
r ln(R1 ) − ln(R0 )
Sendo a taxa de transferência de massa:
2πD AB L
W Ar = 2πrLN Ar = (C A0 − C A1 )
ln(R1 ) − ln(R0 )
Recorde-se a expressão correspondente para difusão em
placa plana:
SD AB
W Az = SN Az = (C A0 − C AL )
L
O perfil de concentrações no cilindro resulta também da
utilização das equações de conservação e transporte:
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
d (rN Ar )
=0
dr
dC A
N Ar = − D AB
dr
Substituindo fica:
d ⎛ dC A ⎞
⎜r ⎟=0
dr ⎝ dr ⎠
Logo:
dC A
r
dr ∫
= 0dr = B1
e
B1
CA = ∫ dr = B1ln(r )+ B2
r
As constantes de integração são obtidas das condições
fronteira:
C A0 − C A1
B1 =
ln(R0 ) − ln(R1 )
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
C A0 − C A1
B2 = C A0 − ln(R0 )
ln(R0 ) − ln(R1 )
Logo:
⎛R ⎞
ln⎜ 0 ⎟
r
C A = C A0 − ⎝ ⎠ (C − C )
A0 A1
⎛ R0 ⎞
ln⎜⎜ ⎟⎟
⎝ R1 ⎠
Perfil LOGARITMICO.
Ou de forma adimensional:
⎛R ⎞
ln⎜ 0 ⎟
C − CA r
φ = A0 = ⎝ ⎠
C A0 − C A1 ⎛R ⎞
ln⎜⎜ 0 ⎟⎟
⎝ R1 ⎠
ou :
⎛ r ⎞
ln⎜⎜ ⎟
⎟
C A − C A0 R0
φ= = ⎝ ⎠
C A1 − C A0 ⎛R ⎞
ln⎜⎜ 1 ⎟
⎟
⎝ R0 ⎠
Ou ainda:
⎛ r ⎞
ln⎜⎜ ⎟
⎟
C A − C A1 C − C A0 − C A1 + C A0 R0
ψ= = A =1− ⎝ ⎠
C A0 − C A1 C A0 − C A1 ⎛R ⎞
ln⎜⎜ 1 ⎟
⎟
⎝ R0 ⎠
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Exemplo de Aplicação:
Uma das técnicas usadas para separar
Hélio (A) do gás natural baseia-se na sua
difusão selectiva através da parede de um
tubo de vidro do tipo Pyrex (B).
Considere um dispositivo desta natureza a He(g)
funcionar em regime de estado estacionário
e a pressão total constante. A pressão Gás natural
parcial de Hélio na face interna do tubo foi contendo
Hélio
avaliada em 1.5 bar (1.5x105 Pa) enquanto
na face externa a pressão parcial deste Tubo de Pyrex
componente é de 1.0 bar.
A espessura do tubo é de 3 mm e o seu diâmetro interno é 1 cm. A temperatura
de operação é de 293 K. Nestas condições, o processo pode ser tratado como
a difusão molecular de um componente num meio globalmente estacionário.
Determine o fluxo molar de Hélio que está a ser transferido do gás natural.
D AB =4.49x10-15 m2/s R =8.314 Pa m3/mol K
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
CASO 3: Difusão Radial em Esfera
Pressupostos:
- Estado Estacionário.
- Difusão unidimensional numa esfera ao longo
da coordenada radial r (ver figura).
- Área da secção recta transversal ao fluxo (Sr)
é a area superficial de uma esfera de raio r
(ver figura).
- Ausência de Reacção Química.
R0
CA0
CA1
R1
r+dr
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Seja:
[N Ar ]r ≡ o fluxo ( mol
2
em SI ) da espécie química
m s
A segundo a direcção r, avaliado sobre a esfera
de raio r (ver figura).
[N Ar ]r+dr ≡ o mesmo fluxo no raio r+dr (ver
figura).
Sr≡ a área ( m2 em SI ) disponível para
transferência de massa perpendicular à
direcção do fluxo que neste caso corresponde
à área superficial de uma esfera de raio r.
Equação de conservação molar em estado
estacionário no elemento infinitesimal:
Taxa molar entrada de A (mol/s)
=
Taxa molar de saída de A (mol/s)
Ou seja:
[S r N Ar ]r = [S r N Ar ]r+dr
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Logo:
[S r N Ar ]r+dr − [S r N Ar ]r
lim =0
dr →0 dr
De uma forma equivalente:
d (S r N Ar )
=0
dr
O que significa dizer que:
S r N Ar = constante
Note-se que a área superficial disponível para
transferência de massa é:
2
S r = 4πr
E portanto as duas equações anteriores podem
ser traduzidas de forma alternativa por:
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
d (r²N Ar )
=0
dr
Ou:
r² N Ar = constante
Equação de Transporte:
dC A
Lei de Fick:
N Ar = − D AB
dr
Pressupostos:
Difusão em meio globalmente estacionário
(Ex: meio difusional é um sólido).
Concentração total constante.
Determinação do fluxo molar sem calcular o
perfil de concentrações
dC A
N Ar = − D AB
dr
e:
r 2 N Ar = constante
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Logo:
2 2 dC A
r N Ar = −r D AB = constante
dr
Separando variáveis:
(r 2
N Ar ) dr
r 2
= − DAB dC A
Condições fronteira
É conhecida a concentração nas faces interna e
externa da esfera ôca:
C.F. 1 r = R0,C A = C A0
C.F. 2 r = R1,C A = C A1
R1
(∫ r N ) rdr = ∫
2
Ar 2
C A1
C A0
− DABdCA
⇒
R0
R1
(r N )∫ r = ∫
2
Ar
dr
2 C A0
C A1
− DABdCA
R0
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Logo:
(r 2
) ⎛ 1
N Ar ⎜⎜ −
1 ⎞
⎟ = D AB (C A1 − C A0 )
⎟
⎝ R1 R0 ⎠
Ou seja:
D AB C A0 − C A1
N Ar = 2
r 1 1
−
R0 R1
Sendo a taxa de transferência de massa:
4πD AB
W Ar = 4πr 2 N Ar =
1 1
(C A0 − C A1 )
−
R0 R1
O perfil de concentrações na esfera resulta também da
utilização das equações de conservação e transporte:
(
d r 2 N Ar )
=0
dr
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
dC A
N Ar = − D AB
dr
Substituindo fica:
d ⎛ 2 dC A ⎞
⎜r ⎟=0
dr ⎝ dr ⎠
Logo:
dC A
∫
2
r = 0dr = B1
dr
e:
B1 B1
CA = ∫ r 2
dr = −
r
+ B2
As constantes de integração são obtidas das condições
fronteira:
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
C A0 − C A1
B1 =
1 1
−
R1 R0
e:
C A0 − C A1 1
B2 = C A0 +
1 1 R0
−
R1 R0
Logo:
1 1
−
r R0
C A = C A0 −
1 1
(C A0 − C A1 )
−
R1 R0
Perfil HIPERBÓLICO.
De forma adimensional:
1 1
−
C A0 − C A r R0
φ= =
C A0 − C A1 1 1
−
R1 R0
ou:
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
1 1
−
C A − C A0 R r
φ= = 0
C A1 − C A0 1 1
−
R0 R1
Ou ainda:
1 1
−
C A − C A1 C − C A0 − C A1 + C A0 R0 r
ψ= = A =1− φ =1−
C A0 − C A1 C A0 − C A1 1 1
−
R0 R1
Em Resumo:
GEOMETRIA PLANA
Fluxo molar:
D AB
N Az = (C A0 − C AL )
L
Taxa molar:
SD AB
W Az = (C A0 − C AL )
L
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Perfil adimensional de concentrações:
C A − C A1 z − L0
C A0 − C A1
=1−
L1 − L0 sendo
L = L1 − L0
GEOMETRIA CILÍNDRICA
Fluxo molar:
D AB C A0 − C A1
N Ar =
r ln(R1 ) − ln(R0 )
Taxa molar:
2πD AB L
W Ar = (C A0 − C A1 )
ln(R1 ) − ln(R0 )
Perfil adimensional de concentrações:
⎛ r ⎞
ln⎜⎜ ⎟⎟
C A − C A1 R0
=1− ⎝ ⎠
C A0 − C A1 ⎛R ⎞
ln⎜⎜ 1 ⎟
⎟
⎝ R0 ⎠
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
GEOMETRIA ESFÉRICA
Fluxo molar:
D AB C A0 − C A1
N Ar = 2
r 1 1
−
R0 R1
Taxa molar:
4πD AB
W Ar =
1 1
(C A0 − C A1 )
−
R0 R1
Perfil adimensional de concentrações:
1 1
−
C A − C A1 R0 r
=1−
C A0 − C A1 1 1
−
R0 R1
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Exemplo de Aplicação: Num reservatório esférico com 100 mm de diâmetro e
parede de aço com 2 mm de espessura encontra-se armazenado hidrogénio
gasoso à pressão de 100 bar e à temperatura de 27 °C .
Suponha que a concentração de
hidrogénio na superfície interna do
aço é de 1.5 kmol/m3 enquanto que
na face externa a sua concentração
pode considerar-se nula.
A difusividade do deste gás no aço foi
H2
estimada em D AB = 0.3 × 10 −12 m2/s.
Nestas condições, determine a taxa
mássica inicial de perda de hidrogénio
por difusão através da parede do
tanque.
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
LICENCIATURA EM ENGENHARIA QUÍMICA E BIOLÓGICA
FENÓMENOS DE TRANSFERÊNCIA II
TÓPICO: Equações gerais de conservação de massa
Conservação Molar em Coordenadas Cartesianas
z
[NAz]z+dz
[NAx]x
[NAy]y
[NAy]y+dy
[NAx]x+dx
[NAz]z y
x dz
dx
dy
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Fluxo Molar Absoluto (vectorial) de A:
→ → ⎛ mol ⎞
N A =CA v A ⎜ 2⎟
⎝ sm ⎠
Sendo:
CA
⎛ mol ⎞
⎜
a concentração molar de A ⎝ m3 ⎠
⎟
→
vA
⎛m ⎞
⎜ ⎟
o vector velocidade absoluta da espécie A ⎜ s ⎟
⎝ ⎠
LEI DE FICK GENERALIZADA:
Seja:
→
J A
→
= CA v A( −
→
v )
o Fluxo Molar Relativo da espécie A.
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Com:
∑ ∑
M → M →
→
Ci v i Ni
v = i =1 i =1
=
∑
M
Ci C
i =1
representando a Velocidade Média da Mistura
de M componentes.
A Lei de Fick Generalizada estabelece que:
→
J A = −CD AM ∇y A
sendo:
⎛ ∂y A ∂y A ∂y A ⎞
∇y A = ⎜⎜ , , ⎟⎟
⎝ ∂x ∂y ∂z ⎠
Atendendo às definições anteriores:
∑
→ →
NA = −CD AM ∇y A + y A Ni
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Exemplo: Lei de Fick em mistura binária num
sistema unidimensional.
dy A
N Ax = −CD AB + y A (N Ax + N Bx )
dx
Conservação Molar num Elemento
Infinitesimal
{Taxa de Acumulação}={Taxa de Entrada}-{Taxa de Saída}+{Taxa de
Produção por Reacção Química}
{Taxa de Acumulação}:
∂ (C AV ) ∂C A
= dxdydz
∂t ∂t
{Taxa de Entrada}-{Taxa de Saída}:
{[N Ax ]x − [N Ax ]x+dx }dydz +
{[N Ay ]y − [N Ay ]y + dy }dxdz + {[N Az ]z − [N Az ]z+ dz }dxdy
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
{Taxa de Produção por Reacção Química}:
R AV = R A dxdydz
Sendo:
R A a velocidade de formação de A por reacção química
expressa em ⎛ mol ⎞
⎜ 3⎟ (SI).
⎝ sm ⎠
Substituindo resulta:
dxdydz
∂C A
∂t
{[
= {[N Ax ]x − [N Ax ]x+dx }dydz + N Ay ]y − [N Ay ]y+dy }dxdz
+ {[N Az ]z − [N Az ]z+dz }dxdy + R A dxdydz
Dividindo por dxdydz e aplicando limites resulta a:
Equação Geral de Conservação Molar em Coordenadas
Rectangulares
∂C A ∂N Ax ∂N Ay ∂N Az
+ + + − RA = 0
∂t ∂x ∂y ∂z
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
ou de forma equivalente:
∂C A →
+ ∇ • N A − RA = 0
∂t
Recordar a definição do vector:
⎛ ∂ ∂ ∂ ⎞
∇ = ⎜⎜ , , ⎟⎟
⎝ ∂x ∂y ∂z ⎠
CASOS PARTICULARES
Fluxo Unidimensional:
∂C A ∂N Ax
+ − RA = 0
∂t ∂x
Fluxo Unidimensional em Estado Estacionário:
∂N Ax
− RA = 0
∂x
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Fluxo Unidimensional em Estado Estacionário na Ausência
de Reacção Química:
∂N Ax
=0
∂x
EQUAÇÃO DE CONSERVAÇÃO EM COORDENADAS
CILÍNDRICAS
z
P(x,y,z)=P(r,θ,z)
θ r
y
x
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
∂C A 1 ∂(rN Ar ) 1 ∂N Aθ ∂N Az
+ + + − RA = 0
∂t r ∂r r ∂θ ∂z
Pode também ser simplificada:
Ex: Difusão radial em estado estacionário na ausência de
reacção química
1 ∂ (rN Ar )
=0
r ∂r
EQUAÇÃO DE CONSERVAÇÃO EM COORDENADAS
ESFÉRICAS
z
P(x,y,z)=P(r,θ, φ )
φ
y
θ
x
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
(
∂CA 1 ∂ r2NAr
+ 2 +
) (
1 ∂ NAϕsin(ϕ )
+
)
1 ∂NAθ
− RA = 0
∂t r ∂r rsin(ϕ ) ∂ϕ rsin(ϕ ) ∂θ
Pode também ser simplificada:
Ex: Difusão radial em estado estacionário na ausência de
reacção química
(
1 ∂ r N Ar
=0
2
)
2 ∂r
r
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
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SiH4(g)
+
H2(g) z=0
Difusor
SiH4(g)
H2(g)
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Si(s)
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0 1 ( % (
. 2 +
% 2 3 4 05 - - 3 - 3 ,
- -
% "/ 4 05 67 2 2 - -
2 8, 7 8, +
∂C A ∂N Ax ∂N Ay ∂N Az
+ + + − RA = 0
∂t ∂x ∂y ∂z
' 3 89 +
∂C A
- - / =0
∂t
8, RA = 0
( , :
∂N Ax ∂N Ay
=0 =0
∂x ∂y
; 2 8, 7 8, 3 - - 5+
dN Az
=0
dz
2 8, - 3 - 3 - +
dy A
N Az = −CD AB + y A ( N Az + N Bz )
dz
( - . 2 - 4 5"/ - - 0+
N Bz = 0
* 2 2 8, 7 8, 3 - +
dN Bz
=0
dz
%2 < 2 +
N Bz = CONSTANTE
! - "/ 2 N Bz = 0 3 2 / 5 67
2 = +
N Bz = 0; ∀z
2 8, - 3 - 3 - 3
- - +
CD AB dy A
N Az = −
1 − y A dz
' 89 - - +
Z = Z0 ; y A = y A0
Z = Z T ; y A = y AT
> 8, 2 89 7 8, - 3 -
3 - 3 - 89 - 3 -
>- ?3 , 3 ? - 3 -+
CD AB 1 − y AT
N Az = ln
ZT − Z 0 1 − y A0
% ' !&@ '
-. 2 - ;- - - -
- ; - 4 -
/ 2 0 7. - 3 7 A 73 8,
2 =
- -; ? 3 - 5 3
?3 , - - < +
CD AB 1 − y AT CD AB 1 − y AT
N Az = ln = ln
ZT − Z 1− yA h 1− yA
7 8, - 3
- 3 - dt +
8 - 3 - 3 dt +
6 73 2
B
6 - 3 - 3 ,
/
AdV d (Sh )
A
= = SN Az dt
MA MA
' +
A 2 =
MA 3 - =
S / 8, - -> 4 - - 0=
- 3 . - / ; -. 2
- 3 - 3 dt ? N Az 3 - -=
- 89 ; ?3 , - - <
3 N Az ; +
dh M A M CD AB 1 − y AT
= N Az = A ln
dt A A h 1− yA
% C+
M ACD AB 1 − y AT
hdh = ln dt
A 1− yA
- +
hf tf
M A CD AB 1 − y AT
hdh = ln dt
h0 0 A 1− yA
h 2f − h02 M A CD AB 1 − y AT
= ln tf
2 A 1− yA
1 >- 8, - 7 2 5
- 3 2 3 3 >- 89
?3 - 7 7 > / +
A
h 2f − h02
D AB =
1 − y AT 2
M A Cln tf
1− yA
0( 'D% E FD% $! # &" !
" %! '1
? 3 3 8, + 2 3 - 5
7, G > - , < 3 8,
? 5 2 - 3 8, =
CO2(g)
O2(g)
C(s)
Carvão Sólido
R CO(g)
8, 2 3 - - /
4 - 5 0; / - 3 - ? 5 4%H4 00
-5A - 3 2 ? 8, 42 0 7,
4 4 00 2 - 8, ? >
4 %H4 00 ? > 4 %4 00=
H=I%H4 0E J 4 0 %H4 0E %4 0
( 7 A 8, ? 8, ; - 3 -
7, 7 - 3 4 - 7 0 -
52
7 - - 7 2 --
7, 4 BK0=
A C
E B D
r
R
H=I E J E(
' - -+
B %H4 0
B 4 0
B %H4 0
( B %4 0
B H4 04 -0
2 8, 7 8, 3 - +
(
∂C A 1 ∂ r 2 N Ar) 1 ∂ (N Aϕ sin (ϕ )) 1 ∂N A
+ 2 + + − RA = 0
∂t r ∂r rsin (ϕ ) ∂ϕ rsin (ϕ ) ∂
' 3 89 +
CA
- - / =0
t
8, R A= 0
( ,
∂ (N Aϕ sin (ϕ )) ∂N A
=0 =0
∂ϕ ∂
; 2 8, 7 8, 3 - - 5+
(
d r 2 N Ar)=0
dr
-. 2 8, 2 - /
, 2 5 - - A
3 - = * ; - -7 A 8, 2 ,
3 2 8, 7 8, =
2 8, - 3 - 3 - +
dy A
N Ar = −CD AM + y A ( N Ar + N Cr + N Dr + N Er )
dr
-2 - 8, 2 4
?- - /3 3 - - 7 - - - -
G 0
3 - ? - 35 +
N Ar − N Cr
= N Cr = −0.8N Ar
2.5 2
N Ar − N Dr
= N Dr = −0.4N Ar
2.5 1
N Er = 0
CD AM dy A
N Ar = −
1+ 0.2y A dr
89 - - +
r = R; y A = 0
8, - -
G 3 =
r → ∞; y A = y A∞
1 3 8,
-
G - - 3 - 4 y A∞ = 0.21
> - 0=
> 2 89 7 8, - 3 -
- +
∞ y A∞
(r 2
N Ar ) dr
= −
CD AM
dy A
R r2 0
1 + 0.2y A
' 2 - - ? +
5RCD AM ln (1+ 0.2y A∞ )
N Ar = −
r2
-? +
W Ar = 4 r 2 N Ar = −20 RCD AM ln (1 + 0.2y A∞ )
7 8, 3 - ; ; - 3 3
- >5 - >- - 75 8,
- 3 . - / =
-. 2 8, - -?
> 4 0 -? ? 5 4 0A
3 - 5 3 -2 - +
W Ar − WBr
= WBr = −1.2WAr
2.5 3
- >5 2 7 8, - 3
- 3 - dt +
t+dt
R+dR t
R
7 8, 7 3 - 5+
dV = 4 R 2 dR
-. 2 7 8, 5 -7 4 dV < 0; dR < 0 0=
8 - 3 - 3 dt +
6 2
B
6 3 ? 8,
dV
− = WBr dt
B
MB
' > -- +
− B
4 R 2 dR = 1.2 ∗ 20 RCD AM ln (1 + 0.2y A∞ )dt
MB
- +
Rf tf
− B
RdR = 6CD AM ln (1 + 0.2y A∞ )dt
R0
MB 0
- 8, - 3 -
- 3+
R02 − R 2f
B
= 6CD AM ln (1+ 0.2y A∞ )t f
MB 2
' 3 7 - 3 / 3
3 3 - R0 3 Rf +
R02 − R 2f
tf = B
M B 12CD AM ln (1+ 0.2y A∞ )
? 3 3 8, +
MA A
PA R
? 3 3 8, +
D AB
MA
PA A
! " #! $ %
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345
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' & (& #! () #! & *
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∂C A ∂N Ax ∂N Ay ∂N Az
+ + + − RA =
∂t ∂x ∂y ∂z
/ & #0
* * 9
∂C A
=
∂t
! 6
3
∂N Ax ∂N Ay
= =
∂x ∂y
6
dN Az
− RA =
dz
, #! & *
dyA dy dC
NAz = −CDAB + yA(NAz +NBz) ≈ −CDAB A = −DAB A
dz dz dz
7 , , % * (
& * * yA % * & , -
/ #! , &
R A = −kC A
/ ) ** , #! + #!
d dC A
− D AB − (− kC A ) =
dz dz
d CA
D AB − kC A =
dz
/ #0 *
z= C A = C A0
; * #! ( *
9 , < ) -
z = L, C A =
6, & * & ,
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k
D AB −k= ⇔ = =
D AB
( z )+ A ( z)
/ #!
CA = A
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*
( z )− ( z)
C A = C A0
( L)
> *7 ,
k
=
D AB
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' 1 () #! (
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dC A
[N Az ]z= = − D AB
dz z=
+ & * #0 *
D AB C A0 L
[N Az ]z= = D AB C A0
( L) =
L ( L)
D AB C A0
[N Az ]z= =
L ()
/
= L
> *7 , ? #! , ?
A& * + B? * 7 ,
D AB C A0
[ ]
N Az Difusional
z= =
L
* & # #! , , * 7
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*
[N Az ]z=
HAT = =
[N Az ]Difusional
z=
()
/ * *
( )≈ HAT = =
k
D AB
L
D AB C A0 D AB C A0 k
[N Az ]z= = = L = kD AB C A0 = kD AB (C A0 − )
L L D AB
, + * & + *+
K c = kD AB
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CA0 CAS
Z =0 CA
Z
CAS=const a nt e
Z =0
A
M e io Est a cioná rio M uit o Prof undo
Z
CA CA0
∂C A ∂N Ax ∂N Ay ∂N Az
+ + + − RA = 0
∂t ∂x ∂y ∂z
' . /0 +
RA = 0
( , 1
∂N Ax ∂N Ay
=0 =0
∂x ∂y
∂C A ∂N Az
+ =0
∂t ∂z
∂y A ∂C A
N Az = −CD AB + y A ( N Az + N Bz ) ≈ − D AB
∂z ∂z
∂C A ∂ 2C A
= D AB
∂t ∂z 2
t = 0, C A ( z,0 ) = C A0 ,∀z
z = 0, C A (0, t ) = C AS ,∀t
z → ∞ ,C A → C A0 ,∀t
= C A − C A0
∂ ∂2
= D AB
∂t ∂z 2
t = 0, ( z,0) = 0, ∀z
z = 0, (0, t ) = S = C AS − C A0 ,∀t
z → ∞ , → 0, ∀t
∞
θ ( z , s) = θ ( z, t )e − st dt
0
d 2θ
D AB = sθ − θ ( z ,0)
dz 2
/, . θ ( z ,0) = 0 2 (% -
. - /, . - 34 . -3 5 /,
- - +
s s
λ2 − =0⇔λ =±
D AB D AB
' . - - /, . 6
. +
θ = C1e z s D AB + C2e − z s D AB
- 7 5 /0 - .
3 - +
z = 0, (0, s ) = θ S
s
z → ∞, → 0
%5 . - - +
C1 = 0 3 8
θ
C2 = S 3 9
s
' . - - /, . - . 6
. +
θ
θ ( z , s) = S e− z s D AB
s
/, - . . / 4 6- 3 -
- - . 5 . :
- - 6 5 +
z
θ ( z, t ) = L−1{θ ( z, s)} = θ S 1 − erf
2 D ABt
% ;+
C A−C A0 z
= 1 − erf
C AS −C A0 2 D ABt
% - -3+
C AS −C A z
= erf
C AS −C A0 2 D ABt
/, 2erf (φ ) 2 7 - 34 - -
. . /, <. - +
2 φ −η 2
erf (φ ) = e dη
π0
* , - /, - 2 . =- 7
. < /0 . /, 3 - 6
/, >
. < /0 . /, +
2 φ3
erf (φ ) = φ− φ ≤ 0.5
π 3
−φ 2
e
erf (φ ) = 1 − φ ≥1
φπ
6 /, +
FUNÇÃO ERRO
φ erf φ φ erf φ
/, . - 7 . +
erfc(φ ) = 1 − erf (φ )
. =- 4- 64 . - - < ? - <@
- . - >
'
-C
-8
D :E:AB -9
B
1AB 1
. - - - 34
Z= 02 . - - +
[N Az ]z =0 = − DAB ∂C A z =0
∂z
( . - /0 - - 6- 2 - +
[N Az ]z =0 = − D AB (C AS − C A0 ) ∂ 1 − erf
z
∂z 2 D ABt
∂
[N Az ]z =0 = D AB (C AS − C A0 ) (φ ) z =0 d erf (φ ) φ =0
∂z dφ
z
' + φ=
2 D ABt
∂
. - - (φ ) = 1
∂z 2 D ABt
( /, /, - 5 +
d 2 −φ 2
erf (φ ) = e
dφ π
d 2
. - - erf (φ ) φ =0 =
dφ π
' 6-- 2 - +
1 2
[N Az ]z =0 = D AB (C AS − C A0 )
2 D ABt π
% ;+
D AB
[N Az ]z =0 = (C AS − C A0 )
πt
< . . /, +
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-
C A0 , . / 0 #'
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! #
' 1
4 7
0 8 9 ! °07
4) ! ( °07
D AB = -
/
LICENCIATURA EM ENGENHARIA QUÍMICA E BIOLÓGICA
FENÓMENOS DE TRANSFERÊNCIA
TÓPICO: Transferência de Massa por Convecção
I) Descreve a Transferência de Massa entre um
fluído em movimento e uma superfície
estacionária.
II) Trata também, por exemplo, da
transferência de massa entre dois fluidos
imiscíveis, em movimento, separados por
uma interface móvel.
Ex1: Contacto gás/líquido
Ex2: Contacto líquido/líquido
Fluído em movimento (ex: gás)
Superfície Estacionária (ex: sólido)
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Líquido em queda
(gravidade)
Gás em ascensão
São processos promovidos pelo movimento
do(s) fluído(s) e a transferência de massa
ocorre sempre da zona mais concentrada para
a zona de mais baixa concentração.
Convecção Forçada: Quando o movimento do
fluído é provocado artificialmente (Ex: através
de bombas em processos industriais).
Convecção Natural: Quando o movimento do
fluído ocorre sem intervenção externa (Ex:
movimento de ar atmosférico devido a
variações espaciais de temperatura).
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Quantificação da Transferência de Massa
por Convecção
N A = k c (C AS − C A∞ )
Sendo:
NAo Fluxo Molar de transferência do
componente A relativamente a um
mol
referencial fixo (S.I. m2 s ).
kc o coeficiente local de transferência de
m
massa por convecção (S.I. s
).
C AS a concentração do componente A na
interface a partir da qual ocorre
mol
transferência de massa (S.I. m3 ).
C A∞ a concentração do componente A a
uma distância suficientemente grande
dessa interface de modo a poder
mol
considerar-se constante (S.I. m3 ).
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
A taxa de transferência de massa é dada por:
W A = AN A = Ak c (C AS − C A∞ )
2
sendo A a área perpendicular ao fluxo ( m )
disponível para transferência de massa.
Fase G CA∞
B
NA
CAS
A puro (Ex.)
Fase L
Interface
IMPORTANTE:
A diferença de concentrações C AS − C A∞ (Driving
Force for Mass Transfer) é avaliada no interior
da mesma fase. Quer isto dizer que, existido
equilíbrio de fases, C AS é a concentração de
equilíbrio de A na fase G e não na fase L.
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Fase G
C*AG=CAS
Interface
C*AL
Fase L
C*AL=CAL
C*AG
A puro CA∞
Fase L Fase G
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
CAL A+B
C*AL
C*AG
A+C CAG=CA∞
Fase L Fase G
Perfis de Velocidade e de Concentração.
V∞ CA∞
y NA
CA=CA(y)
V=V(y)
x CAS
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Exemplo: Uma corrente gasosa de azoto
puro flui paralelamente à superfície de
um tanque com acetona líquida. A área
de contacto é de 0.6 m2 e a temperatura
da acetona é de 290 K. O coeficiente
médio de transferência de massa por
convecção deste processo foi avaliado em
0.0324 m/s. Calcule a taxa de acetona
libertada para o azoto expressa em
mol/s.
A pressão de vapor da acetona a 290 K
avalia-se em 2.148×104 Pa.
Azoto Gasoso
NA
Acetona Líquida
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
! " # $! % &"
&! %' ( ' )
* ! +
, -.
* * /
NA
C A∞
'
N A = kc (C AS − C A∞ )
C AS
C A∞ dW A
C AS
d W A = kc (C AS − C A∞ )dA
dA
' + * *0
WA = dW A = kc (C AS − C A∞ )dA = (C AS − C A∞ ) kc dA
A A A
kc /+ * * * *
+ , -. 0
1 % , + , + 2
1 ( + * 2
1 ( + + + 2
1 ( + * + + + 2
3 4* -. 5 *5 *
* ,/ * / *
+ , -. 0
W A = kc (C AS − C A∞ ) AT =(C AS − C A∞ ) kc dA
A
' + * *0
kc dA kc dA
kc = A = A
AT dA
A
50 ' + 6 + * #0
L L
kcx Hdx kcx dx
kc dA
kc = A =0 =0
dA L L
A Hdx
0
6 7! %' ( ! ' % ' 8 '
' ) ( ! '' 6% % 8 9:%
µ
1 ( , ! *0 ν=
ρ
k
1 ( , / 0 α=
ρC p
1 ( , !; 0 D AB
, < L2 / t 2
=< * , . 4
0
1 4 ' *
0
Difusividade de Momento ν µ
Sc = = =
Difusividade de Massa D AB ρD AB
1 4 > 0
Difusividade Térmica α k
Le = = =
Difusividade de Massa D AB ρC p D AB
V(y)
V CA
[CAS-CA](y)
y
2 1
CAS
x
* + , -.
, , ? *
@ + ,
* -< A , * * * + * B2
*
@ C + *D =
. . * A1 2 * B2
% 5 * *
* , *, /* = + 0
N A = k c (C AS − C A∞ )
dC A d (C A − C AS )
N A = − D AB = − D AB
dy y=0 dy y=0
d (C AS − C A )
= D AB
dy y=0
C * * C 0
d (C AS − C A )
kc dy y= 0
=
D AB (C AS − C A∞ )
* = . * * E 0
d (C AS − C A )
kc L dy y= 0
=
D AB (C AS − C A∞ )
L
* 4 C
+ * =. * *
* -< F + * D
* 2 4 /
+ 4 ' > A' B0
1
kc L D Resistência à Difusão
Sh = = AB =
D AB 1 Resistência à Convecção
kc L
? * *
/* 0
d (C AS − C A ) 1
N A = D AB ⇔ I = V ⇔ V = RI
dy y= 0 R
(C AS − C A∞ ) 1
N A = k c (C AS − C A∞ ) = k c L = V ⇔ V = RI
L R
/
* -.
G
@
'?
'? ,5
5
C -. , -. + *
A * *B * *
* -. 0
∂C A
− D AB ∇ 2C A + v ⋅ ∇C A − R A = 0
∂t
* * ;
-. C 0
v ⋅ ∇C A = D AB ∇ 2C A
H0
∂C A ∂C A ∂C A ∂ ²C A ∂ 2C A ∂ ²C A
vx + vy + vz = D AB + +
∂x ∂y ∂z ∂x² ∂y 2 ∂z ²
, -< + -<
5 G0
∂C A ∂C A ∂ ²C A ∂ 2 C A
vx +vy = D AB +
∂x ∂y ∂x² ∂y 2
* -. * C -. D +
, ,A5EGB HE
* @ 2
( * + *D ? C -< C
* = , -. *
A @ BE A *
/ B
A * -< B0
C -. *
∂v x ∂v y
+ =0
∂x ∂y
C -< , ?'* I
∂v ∂v ∂ 2v x ∂ 2v x ∂P
vx x + v y x = + −
∂x ∂y ∂x 2 ∂y 2 ∂x
∂v y ∂v y ∂ 2v y ∂ 2v y ∂P
vx +vy = + −
∂x ∂y ∂x 2 ∂y 2 ∂y
C -. , -.
∂T ∂T ∂ ²T ∂ 2T
vx +vy = +
∂x ∂y ∂x² ∂y 2
C -. , -. + *
∂C A ∂C A ∂ ²C A ∂ 2 C A
vx +vy = D AB +
∂x ∂y ∂x² ∂y 2
-. * C -< + D*
* + * =. .
+ C * -<
* + 5 2
C -< * *
+ 0
∂v x ∂v y
+ =0
∂x ∂y
∂v x ∂v x ∂ 2v x
vx +vy =
∂x ∂y ∂y²
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vx +vy =
∂x ∂y ∂y 2
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vx +vy = D AB
∂x ∂y ∂y 2
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y = 0, v x = 0, ∀ x y = 0, T = TS ,∀ x
y = 0, v y = 0, ∀ x y → ∞ ,T → T∞ ,∀ x
y → ∞ , v x → v x∞ ,∀ x y = 0, C A = C AS ,∀ x
y → ∞ , C A → C A∞ , ∀ x
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1 + 5 C f / 2 {Pr − 1 + ln[(1 + 5 Pr) / 6]}
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D AB
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Lk c
Sh = = 0.664Re1T/ 2 Sc 1 / 3 + 0.0365 Re L
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0.6 < Sc < 2500
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TÓPICO: PROJECTO DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS
DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA
BALANÇOS MATERIAIS EM TORRES DE CONTACTO
CONTÍNUO
► TORRES DE BORBULHAMENTO: gás disperso na fase líquida
sob a forma de pequenas bolhas. Promove-se assim o aumento
da área interfacial gás/líquido e portanto a transferência de
massa. Equipamentos a funcionarem em contínuo com o gás
em ascensão na coluna e o líquido em queda por gravidade. As
torres de borbulhamento são em geral usadas quando o
controlo da transferência de massa se encontra na fase líquida.
Ex: absorção de gases pouco solúveis.
► TORRES DE PULVERIZAÇÃO (SPRAY): Descida do líquido na
coluna sob a forma de pequenas gotas (spray) em contínuo
com a subida do gás. Usadas quando a transferência de massa
é controlada pela fase gasosa (absorção de gases muito
solúveis em líquidos).
Líquido
Gás
Líquido Gás
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
► COLUNAS DE ENCHIMENTO: Escoamento em contra-corrente
de duas fases imiscíveis. São preenchidas com pequenas peças
sólidas (enchimento) cuja função é aumentar a área de
contacto entre as fases. Podem ser usadas em sistemas
gás/líquido com resistências à transferência de massa em
ambas as fases.
► COLUNAS DE PRATOS: Combinam os efeitos das colunas de
borbulhamento e colunas de pulverização através da colocação
de pratos perfurados ao longo da torre. O contacto gás/líquido
não é contínuo mas sim por etapas.
OPERAÇÃO EM CONTRA-CORRENTE EM COLUNAS DE
CONTACTO CONTÍNUO
► Contacto entre duas fases imiscíveis designadas por
L e G (não necessariamente líquido e gás).
► Sistema em Estado Estacionário.
L2 , xA2 , XA2 G2 , yA2 , YA2
Topo
z=z2
Lz , xAz , XAz z Gz , yAz , YAz
z=z1
L1 , xA1 , XA1 G1 , yA1 , YA1
Base
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
DEFINIÇÕES:
► Fluxo Molar da fase G na cota z da coluna:
Gz
► Fluxo Molar da fase L na cota z da coluna:
Lz
► Fracção Molar da Espécie Química A em Gz:
y Az
► Fracção Molar da Espécie Química A em Lz:
x Az
► Fracção Molar da Espécie Química A em Gz expressa
em base livre de A (base sem soluto):
YAz
► Fracção Molar da Espécie Química A em Lz expressa
em base livre de A (base sem soluto):
X Az
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
BALANÇO GLOBAL DA ESPÉCIE A NA COLUNA:
G1 y A1 + L2 x A2 = G2 y A2 + L1 x A1
BALANÇO DA ESPÉCIE A ENTRE OS PLANOS Z1 E Z:
Lz , xAz , XAz Gz , yAz , YAz
z=z1
L1 , xA1 , XA1 G1 , yA1 , YA1
G1 y A1 + LZ x Az = Gz y Az + L1 x A1
EM BASE SEM SOLUTO:
yA
YA =
1− yA
xA
XA =
1 − xA
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
REDEFINIÇÃO dos FLUXOS:
► Fluxo Molar da fase G em base livre de A:
GS
► Fluxo Molar da fase L em base livre de A:
LS
Sendo portanto:
GS = G − Gy A = G(1 − y A ) = Constante
LS = L − LxA = L(1 − x A ) = Constante
Note-se que GS e LS são constantes ao longo da coluna
porque apenas o soluto (A) se transfere de uma fase
para a outra!!!
BALANÇO GLOBAL DA ESPÉCIE A NA COLUNA
FORMULADO EM BASE SEM SOLUTO:
GS YA1 + LS X A2 = GS YA2 + LS X A1
⇔
GS (YA1 − YA2 ) = LS ( X A1 − X A2 )
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Ls , XA2 Gs , YA2
Ls , XAz z Gs , YAz
Ls , XA1 Gs , YA1
Fica portanto:
YA1 − YA2 LS
=
X A1 − X A2 GS
YA1
∠LS/GS
YA2
XA2 XA1
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
BALANÇO DA ESPÉCIE A ENTRE OS PLANOS Z1 E Z
FORMULADO EM BASE SEM SOLUTO:
LS , XAz GS , YAz
z=z1
LS , XA1 GS , YA1
GS YA1 + LS X Az = GS YAz + LS X A1
⇔
YA1 − YAZ LS
=
X A1 − X AZ GS
YA1 Linha de
∠LS/GS operação é
YAz
Linha
recta em
de base sem
operação
YA2 soluto
XA2 XAz XA1
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
► Transferência de Massa FASE G → FASE L:
Linha de operação
G → L ⇒ YA> YAi
YA
XAi>XA
YAi
Linha de equilíbrio
XA XAi
► Transferência de Massa FASE L → FASE G:
Linha de equilíbrio
YAi
Linha de operação
YA
L → G ⇒ XA> XAi
YAi> YA
XAi XA
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
OPERAÇÃO EM CO-CORRENTE
BALANÇO GLOBAL DA ESPÉCIE A:
GS YA1 + LS X A1 = GS YA2 + LS X A2
⇔
GS (YA1 − YA2 ) = LS ( X A2 − X A1 )
Ls , XA2 Gs , YA2
Ls , XAz z Gs , YAz
Ls , XA1 Gs , YA1
Fica portanto:
YA2 − YA1 LS
=−
X A2 − X A1 GS
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
YA1
∠-LS/GS
YA2
XA1 XA2
BALANÇO DA ESPÉCIE A ENTRE OS PLANOS Z1 E Z
LS , XAz GS , YAz
z
z=z1
LS , XA1 GS , YA1
GS YAZ + LS X Az = GS YA1 + LS X A1
⇔
YAZ − YA1 LS
=−
X AZ − X A1 GS
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
YA1
∠-LS/GS
YAz
YA2
XA1 XAz XA2
► Transferência de Massa FASE G → FASE L:
YA1
Linha de operação
YA G → L ⇒ YA> YAi
XAi>XA
YA2
Linha de equilíbrio
YAi
XA1 XA XAi XA2
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
► Transferência de Massa FASE L → FASE G:
Linha de equilíbrio
YAi
L → G ⇒ XA> XAi
YA2 YAi>YA
YA
Linha de operação
YA1
XA2 XAi XA XA1
FACTORES DE CAPACIDADE EM TORRES DE CONTACTO
CONTÍNUO
Taxa de transferência de massa
entre fases:
WA=AiNA
Área interfacial (Ai) de difícil
avaliação !!!
dz S – área da secção recta da coluna
Ai
WA = Ai N A = VN A
V
= aN A Sdz
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
► OS FLUXOS (TAXAS) DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA PODEM
SER EXPRESSOS COM BASE EM DIFERENTES COEFICIENTES:
Exemplos:
► Do lado do gás:
► Coeficiente individual
WA = aN A Sdz = kG a(PA − PAi )Sdz
► Coeficiente global
(
WA = aN A Sdz = K G a PA − PA* Sdz )
► Do lado do líquido:
► Coeficiente individual
WA = aN A Sdz = k L a(C Ai − C A )Sdz
► Coeficiente global
(
WA = aN A Sdz = K L a C A* − C A Sdz )
Na prática determinam-se os factores de capacidade
correspondentes (ex.):
kG a KG a kLa KLa
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
EQUAÇÕES DE PROJECTO PARA COLUNAS DE
CONTACTO CONTÍNUO
► SIMPLIFICAÇÕES USADAS:
- PROCESSO ISOTÉRMICO
- ESTADO ESTACIONÁRIO
Ls Gs
XA + dXA YA +dYA Formulação das
equações de
conservação em
z +dz base sem soluto
dz
z
Operação em
XA YA contra-corrente
usada como
exemplo
Ls Gs
► Balanço material no elemento de volume
infinitesimal:
GS YA + LS ( X A + dX A ) = GS (YA + dYA ) + LS X A
⇔
LS dX A = GS dYA
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
► Quantificação da transferência de massa entre
fases:
Exemplo: usando a driving-force global expressa em
termos de fracções molares em base sem soluto e
baseada no gás
N A = KY YA − YA*( )
Logo:
(
WA = KY a YA − YA* Sdz )
YA XA
YA
YA − YAi
YAi Líquido
Gás XAi
X Ai − X A
YA − Y *
A
YA* XA
► Transferência Gás→Líquido:
YA − YA* > 0 ∧ dYA < 0 ∧ dX A < 0
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
► Transferência Líquido→Gás:
YA − YA* < 0 ∧ dYA > 0 ∧ dX A > 0
► Considere-se como exemplo o caso da Transferência
de soluto Gás→Líquido (Ex. absorção).
Em estado estacionário, a conservação de soluto no
elemento infinitesimal da coluna é descrita da
seguinte forma:
Taxa Molar de Perda de Soluto pelo Gás
=
Taxa de Transferência de Soluto do Gás para o Líquido
Sendo portanto:
(
− SGS dYA = KY a YA − YA* Sdz )
Logo:
GS dYA
dz = − ×
KY a YA − YA*
Integrando entre a base e o topo da coluna,
considerando o factor de capacidade constante:
z2 YA 2
GS dYA
∫z dz = − KY a × Y∫ YA − YA*
1 A1
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Ou seja:
z2 YA 2
GS dYA
∫z dz = z2 − z1 = H = − KY a × Y∫ YA − YA*
1 A1
⇔
A2 Y
GS dYA
H =− ×∫
KY a YA1 YA − YA*
► Esta equação permite calcular a altura da coluna
(H) que é necessária para realizar uma determinada
operação de transferência (passagem de YA1 para YA2).
► A lei de equilíbrio do sistema químico em questão
deve ser conhecida (relação de YA com YA* no
integral).
► Alguns problemas não admitem solução analítica
tendo de ser usados métodos numéricos.
Linha de operação
YA1
Base
YA
YA- YA*
Linha de equilíbrio
YA*
Topo
YA2
XA2 XA XA1
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Base
1
YA − YA*
YA1
dYA
A= ∫Y YA − YA*
A2
Topo
YA2 YA1
YA 2 YA1
GS dYA GS dYA
H =− ×∫ = ×∫
KY a YA1 YA − YA KY a YA 2 YA − YA*
*
EXEMPLO DE APLICAÇÃO:
Uma empresa pretende desenvolver um processo para
produzir água gasificada a partir de água sem gás
disponível numa fonte de alta montanha. O
engenheiro da empresa sugere que seja usada uma
coluna a operar em co-corrente para fazer absorver
CO2(g) puro na água. Desta forma, toda a resistência à
transferência de massa é devida à fase líquida.
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
Estudos preliminares indicaram que o factor de
capacidade individual do lado do líquido vale
k L a =0.055 s-1. A velocidade de escoamento da água na
coluna é de 0.0306 m/s. Pretende-se que a
concentração de CO2 na água à saída da coluna seja
95% da concentração de saturação deste gás na água
nas condições de operação. Foi prometido ao
engenheiro um aumento de 10% no salário se fosse
capaz de calcular a altura da coluna necessária para
realizar esta operação. Pode dar uma ajuda ao colega?
Água sem Gás CO2 (g)
H=?
Água Gasificada CO2 (g)
(Saturada a 95%)
Engenharia Química e Biológica/Fenómenos de Transferência II
! " # $% &'
( )* + + , ( - '
pA 0.1(atm)
p A = HCAi ⇔ C Ai = =
H 10.9(atm × m3/kmol)
= 9.17 × 10 −3 kmol/m3 = 9.17 mol/m3
+ ./ 0 ./ ( ( * '
d (SN AZ )
S (N AZ ) z +dz = S (N AZ ) z ⇔ =0
dz
d (N AZ ) d (N AZ )
⇔S =0⇔ =0
dz dz
N AZ = Constante
+ ./ ( 1 ('
dyA dCA
N AZ = − DABC + y A (N Az + N Bz ) ≈ − DAB
dz dz
2 3 , 1 4 .5 +
( '
$ ) , ( ( *
2 ( ./ ( ( ( (
2 .5 ( '
z = 0, C A = C Ai
z = L, C A = C AL = 0
( + ./ ( 1 ('
dCA
N AZ = − DAB ⇔ N AZ dz = − DAB dCA
dz
'
L C AL L C AL
N AZ dz = − DAB dCA N AZ dz = − DAB dCA
0 C Ai 0 C Ai
# + ( 1 ( '
N AZ = Constante
'
N AZ [z ]0 = N AZ (L − 0) = −DAB [C A ]CALAi =
L C
− DAB (C AL − C Ai )
( 1 ( ( + '
DAB (C Ai − C AL )
N AZ =
L
6 ( ('
1.72 ×10−9 (m2 /s)(9.17 − 0)(mol/m3 )
N AZ = −3
=
10 ×10 (m)
1.58×10−6 mol/(m2s)
* ( 0 4 ' S = 1 m2
%(4 ( 7'
WAZ = SN AZ = 1(m2 ) ×1.58×10−6 (mol/(m2s)) =
1.58×10−6 mol/s
2 + ( (4 (
7 ( (
( 18 ( 1 * 1 , 0 &
1 ( + 7'
númerode mol absorvidas(nmol )
WAZ = ⇔
tempo (t )
nmol 1(mol)
t= t= −6
= 6.3 × 105
s
WAZ 1.58×10 (mol/s)
≈ 175.8 hr ≈ 7.3 dias
# " 2 62 6 % 9 '
, + '
dCA
N AZ = −DAB = CONSTANTE
dz
'
z CA z CA
N AZ du = − DAB dv N AZ du = −DAB dv
0 C Ai 0 C Ai
N AZ (z − 0) = −DAB (C A − C Ai )
0 CA '
N AZ
C A = C Ai − z=
DAB
9.17(mol/m3 ) − 9.17 ×102 (mol/m4 ) z(m)
41 '
CA = 9.17 − 9.17 × 0.1z(mm) = 9.17(1 − 0.1z )
: .5 ( '
z = 0, C A = 9.17 mol/m3
z = 10 mm, CA = 0
# 6 %
C Ai CA
C AL
! " # $% &'
1 34
1 34 5
(
-. / ( 0 (
12 31 3 44
-. / ( 0 (
12 31 3 44
( ( ( )
(* #+ ,'
0%7 0%6
7
6
8 9: ; 9: ( ( . '
d (Sr N Ar )
(Sr N Ar ) r +dr = (Sr N Ar ) r ⇔ =0
dr
8 < $ 2 ( ('
d (Sr N Ar )
= 0 ⇔ WAr = Sr N Ar = constante
dr
$ < $ : 2 ( ( ) 8 .
( ; < 2; .; 3 ) =
==4'
Sr = 2πrL
%( ( ( 2πL ( (>
) ; ? '
d (rN Ar )
= 0 ⇔ rN Ar = constante
dr
8 9: ( ) ('
dyA
N Ar = − DABC
dr
0 ? ; ( * ) < 9@ '
$ - * ( ( . ? :
3#A <4
0 ( 9: ( ( ( ( B (
) : ( ) ( ( ( ( 9:
(( ( ('
n P
C= = = constante
V RT
pA pA
yA = =
P CRT
* (( 8 9: ( ) ('
DAB dpA
N Ar = −
RT dr
0 9@ ( '
r = R0 = 0.5 cm, p A0 = 1.5 ×105 Pa
r = R1 = 0.8 cm, pA1 = 1.0 ×105 Pa
( 8 9: ( ) ('
DAB dr DAB
N Ar dr = − dpA ⇔ (rN Ar ) = − dpA
RT r RT
R1 p A1
dr DAB
(rN Ar ) = − dpA ⇔ (rN Ar )[ln r ]RR10 =
R0
r pA0 RT
DAB
− [ p A ]p A 0
p A1
RT
'
R1
(rN Ar )(ln R1 − ln R0 ) = (rN Ar ) ln =
R0
DAB
( pA0 − pA1 )
RT
) ( ('
DAB p A0 − p A1
rN Ar =
RT R1
ln
R0
* (( '
rN Ar =
4.49 ×10−15 (m 2 /s) (1.5 −1)×105 (Pa )
8.314(Pa m3 /(molK))293(K) 0.8(cm)
ln
0.5(cm)
−13 mol
= 1.961×10
ms
%; ( 8 ( ( '
r = R0 = 0.5cm = 0.5 ×10−2 m
−13 mol
rN Ar = 1.961×10
ms
mol
(rN Ar ) r = R = R0 ( N Ar ) r = R0 = 1.961×10 −13
0
ms
) ( ('
mol
−13
1.961×10
−11 mol
(N Ar ) r =R = −2
ms = 3.922 ×10
0
0.5 ×10 m m 2s
" ( 9: # 0 ( 9@ 12
( (* #A <'
# ( '
dyA dCA
N Ar = − DABC = −DAB
dr dr
'
rN Ar = constante
# ; 9: '
dCA
d − rDAB
d (rN Ar ) dr
= =0
dr dr
d dCA
r =0
dr dr
( ;C '
dCA
r = A1
dr
/ ; ( 9: C '
A1
CA = dr + A2 = A1 ln r + A2
r
# 0 /0 / % D 2 -% $ 0
% ( ( ( 9: 3 4 :
9@ ( '
r = R0 = 0.5 cm, p A0 = 1.5 ×105 Pa
p A0 1.5 ×105
CA0 = = = 61.58 mol/m3
RT 8.314× 293
r = R1 = 0.8 cm, pA1 = 1.0 ×105 Pa
p A1 1×105
CA1 = = = 41.05 mol/m3
RT 8.314× 293
( 8 9@
( '
C A0 = A1 ln 0.5 + A2 = 61.58
C A1 = A1 ln 0.8 + A2 = 41.05
; ) '
A1 = −43.68 mol/m3
A2 = 31.30 mol/m3
/ ( (> ) ( 9@ 2
) ( ('
C A = 31.30 − 43.68 ln r
E
0 ( 9: <)
=
===
! " # $% &'
.0* ,
% % 1 (
2%3648
9: &
#6433 1
- ( 607 °2
. / *.0* ,,
"6433
2%4≈3
60
( ( ( )
* +, '
2%4 2%3
4
3
; +< = +< ( ( > '
d (Sr N Ar )
(Sr N Ar ) r +dr = (Sr N Ar ) r ⇔ =0
dr
; ? $ / ( ('
d (Sr N Ar )
= 0 ⇔ WAr = Sr N Ar = constante
dr
$ ? $ < / ( ( ) ; >
( = ? /= >= * ) @
@@,'
Sr = 4πr 2
%( ( ( 4π ( (A
) = B '
(
d r 2 N Ar )
= 0 ⇔ r 2 N Ar = constante
dr
; +< ( ) ('
dyA dCA
N Ar = − DABC = − DAB
dr dr
2 B = ( 1 ) ? +C '
$ D 1 ( ( > B <
*%+ ,
2 ( +< ( ( ( ( E (
) < ( ) ( ( ( ( +<
(( ( ('
n P
C= = = constante
V RT
nA p A
CA = = ≠ constante
V RT
p A RTCA CA
yA = = =
P RTC C
; +< ( ) ( ) ( (
) < ) / '
DAB dpA
N Ar = −
RT dr
2 +C ( '
r = R0 = 50 mm , C A0 = 1.5 ×105 kmol/m3
r = R1 = 52 mm , C A0 = 0
( ; +< ( ) ( * (
( +C ,'
N Ar dr = − DABdCA ⇔ r N Ar ( 2
) dr
r 2
= −DAB dCA
R1 C A1 R1
(r N )
2
Ar
dr
r 2
= − DAB dCA ⇔ r N Ar −
2 1
r
( ) =
R0 CA0 R0
− DAB [C A ]C AA10
C
'
(r N )
2
Ar
1 1
−
R0 R1
= DAB (C A0 − C A1 )
) ( ('
DAB (C A0 − C A1 )
r N Ar =
2
1 1
−
R0 R1
%(? < /) ( ( '
4πDAB (C A0 − C A1 )
WAr = 4πr N Ar =
2
1 1
−
R0 R1
%= ( ; ( A/ 1( (? )
/ =( ( +C '
WAr =
( ) (
4π × 0.3 ×10−12 m2 /s × (1.5 − 0) kmol/m3 )
1 1 1
−3
−
50 ×10 52 ×10−3 m
= 7.35×10−12 kmol/s
%( =
/ A (? > ) (
) ( /'
WAr = 7.35×10−12 kmol/s
mAr = 7.35×10−12 ( kmol/s)× 2(kg/kmol) =
= 1.47 ×10−11 kg/s
2F 2 "% %G% H 2 % " "% "
# ! H I% J
% (? ; ) < =(
) 1( A ( ( 1 +
/ =( '
kg dm d (ρV ) k g
WAr =− =−
s dt dt s
= =( ( ('
4 3
V = πR0
3
'
d (ρV ) dρ d (M AC A ) dCA
=V =V = VM A =
dt dt dt dt
VM A dpA
RT dt
) ( ('
VM A dpA dpA WAr RT
= −WAr ⇔ =−
RT dt dt VM A
1 (( '
dpA
=
dt
3
m bar
1.47 ×10 (kg/s)× 0.08314
−11
300(K)
kmolK
−
4
3
( )
π (50 ×10−3 )3 m3 × 2(kg/kmol)
= −3.5 ×10−7 bar/s
! " # $% &'
0&1 23 041 2
"
567
0&1 2
041 2
56
12
() * + '
0&1 2→ 1 234041 2
,'
A ≡ SiH 4 (g) B ≡ H 2 (g)
() - -. * + / '
yA z =L =0
8 () 9 : ; () :
: - '
∂C A ∂N Ax ∂N Ay ∂N Az
+ + + − RA = 0
∂t ∂x ∂y ∂z
< - '
- - = '
∂CA
=0
∂t
" ) '
∂N Ax ∂N Ay
= =0
∂x ∂y
% ()
" 1>
>>>
>>2'
RA = 0
'
∂N Az dNAz
=0→ =0 N Az = Constante
∂z dz
?9 @ '
dyA
N Az = −CDAB + y A ( N Az + N Bz )
dz
% $ % "% %: ! A$ :% 9% %
'
N Bz = −2 N Az
B-- / '
dyA
N Az = −CDAB − y A N Az
dz
+ C =; '
dyA
N Az dz = −CDAB
1+ yA
: (D - '
z = 0, y A = y A0
z = L, y A = y AL
- 8 () + - '
L y AL
dyA
N Az dz = − CDAB
0 y A0
1+ yA
⇔
L y AL
dyA
N Az dz = −CDAB
0 y A0
1+ yA
N Az [z ] = −CDAB [ln(1 + y A )]
L y AL
0 y A0
# - - '
CDAB 1 + y A0
N Az = ln
L 1 + y AL
:= = '
n P 70(Pa )
C= = =
V RT Pa × m 3
8.314 × 900(K)
mol× K
= 9.4 ×10−3 mol/m3
B-- '
N Az =
9.4 ×10−3 (mol/m3 ) × 0.577 m2 /s
ln
(1 + 0.2)
−2
5 ×10 (m) 1+ 0
−2 mol
= 1.97 ×10
m2s
%" # " E %: <F
% + + - G -
; HI 8 + + - ;
- / +
H
0&1 23 041 2
"
567
0&1 2 041 2
-3 -
0
-
12
$ + - -
$ 0&1 28 * +
+ - + ) -
'
ρS dV AρS dH
= = AN Az dt
MS MS
: 8 J -G - -
+ - + 1 - + E - = 2/ - J
- + + - G + '
dH M S
= N Az
dt ρS
< (D - - '
g
28
dH mol −2 −4 mol
= 1.97 ×10 ×10
dt g cm2s
2.32
cm3
−5 cm µm µm
= 2.4 ×10 = 0.24 = 14.4
s s min
! " # $% &'
5* -
1
*-
6* -
() * + , -. /
'
*- 3 4 5* -→ 6* -
0'
A ≡ F2 (g) B ≡ UF6 (g) C ≡ U(s)
() + +
1 . / 2 '
yA r =R =0
%* -
*-
1
*-
7 () 8 9 : () 9
, '
(
∂C A 1 ∂ r 2 N Ar ) 1 ∂(N Aϕ sin ϕ )
+ 2 + +
∂t r ∂r r sin ϕ ∂ϕ
1 ∂N Aθ
− RA = 0
r sin ϕ ∂θ
; + '
+ + < '
∂CA
=0
∂t
" )
* -'
∂(N Aϕ sin ϕ ) ∂N Aθ
= =0
∂ϕ ∂θ
% ()
" *=
===
==-'
RA = 0
'
(
1 ∂ r 2 N Ar
=0→
)
d r 2 N Ar
=0
( )
r 2
∂r dr
r 2 N Ar = Constante
>8 ? '
dyA
N Ar = −CDAB + y A (N Ar + N Br )
dr
9* - 3 4%* - → *-
% $ % "% %9 ! @$ 9% 8% %
'
1
N Br = − N Ar
3
A ++ 2 '
dyA 1
N Ar = −CDAB + y A N Ar − N Ar
dr 3
/ B <: '
dyA
N Ar dr = −CDAB
2
1− y A
3
9 (C + '
r = R, y A = y AR = 0
r → ∞, y A = y A∞ = 1
+ 7 () / +'
∞ y A∞
dyA
N Ar dr = − CDAB
2
R y AR 1 − yA
3
⇔
2
∞ y A∞ − dyA
(r N )
2
Ar
dr 3
=
r2 2
CDAB
3
2
R y AR 1 − yA
3
∞ y A∞
(r N )
2
Ar −
1
r
3 2
= CDAB ln 1 − y A
2 3
R y AR
# + +'
1 − 2 3 y A∞
(r N )
2
Ar 0+
1
R
3
= CDAB ln
2 1 − 2 3 y AR
⇔
3 1 − 2 3 y A∞
r N Ar = RCDAB ln
2
2 1 − 2 3 y AR
% +D ) % ,/ + + '
1 − 2 3 y A∞
WAr = 4πr N Ar = 6πRCDAB ln
2
1 − 2 3 y AR
; +E 7 + + D % / +: + D
+ ) ; 8% B / 7 + +
+< + D F # / ()
D * +D - + , # B
/ 7 + + + D F
D () '
1 1 − 2 3 y A∞
WBr = − WAr = −2πRCDAB ln
3 1 − 2 3 y AR
; + +2 +D () 1
D 7 / + , 2 E
/ + '
1− 2 3
WBr = −2πRCDAB ln = 2πRCDAB ln 3
1
D / ; , '
9 / + 7 + +
+ 1 + "GHFI +D
/ () 1 D +
+1 '
9< < '
n P 105 (Pa )
C= = =
V RT Pa × m 3
8.314 ×1000(K )
mol × K
= 12.03 mol/m3
A ++ '
WBr = 2πRCDAB ln 3 =
mol
2π × 0.2 ×10 (m) ×12.03 3 ×
−2
m
m2 −6 mol
0.273×10−4 × ln 3 = 4.5 ×10
s s
! " # $% &'
/0 1
/0 1
,, 20 1
,, 20 1
≡,, 20
%≡ 1 ≡ /0 1
( )* + , - )* ,
, . '
∂C A ∂N Ax ∂N Ay ∂N Az
+ + + − RA = 0
∂t ∂x ∂y ∂z
3 . '
. . 4 '
∂CA
=0
∂t
0- * 5 . 6 7 . 4 1
" * '
∂N Ax ∂N Ay
= =0
∂x ∂y
% )* " '
RA = 0
'
∂N Az dN Az
=0→ =0 N Az = Constante
∂z dz
8+ 9 '
dyA
N Az = −CDAB + y A ( N Az + N Bz )
dz
3 . '
N Bz = 0
# ( ( 4 : ;- (
0- . )* . 1<
'
dyA
N Az = −CDAB + y A N Az
dz
6 - 4- '
dyA
N Az dz = −CDAB
1− yA
, )= . '
z = z0 , y A = y A0
z = zT , y A = y AT
. ( )* . 6 . '
zT y AT
dyA
N Azdz = − CDAB
z0 y A0
1− yA
%. > ( )* - )* .
6 )= 4 : 5. ?6 * 6
? *'
CDAB 1 − y AT
N Az = ln
zT − z0 1 − y A0
- > - 5 4 '
N Az (zT − z0 )
DAB =
1 − y AT
C ln
1 − y A0
3 . . @ . ,, 20 1 /0 1@
. ?6 . . : %
0 5 ( . -6
6 . 61( ? - - '
( )
0 .0208 cm 3 × 1 .59 g/cm 3 ( )
154 (g/mol )
N Az =
( )
0 .82 cm 2 × 10 × 3600 (s )
− 9 mol
= 7 .3 × 10
cm 2s
6 . . -7
. .A '
h = zT − z0 = 17.1 cm
% 6 * . 6 . 6 )* 6 .
. . )* . . '
755
×105 (Pa)
n P 760
C= = =
V RT Pam3
8.314 × 273(K)
molK
mol
= 43.8 3
m
% )* ,, 20 1 . 6 : 7
. 6( . ? :
6 '
y AT ≈ 0
% )* ,, 20 1 6 . .
4 ( 7 . -: 6 * -6
0 ( 5 . A 1'
33(mmHg)
y A0 = = 0.044
755(mmHg)
5.. ( )* ( 6 .
- 5 4 '
−9 mol
7.3×10 2
×17.1(cm)
cm s
DAB =
mol 1
43.8 ×10−6 ln
cm3
1 − 0.044
= 6.4 ×10−2 cm2 /s
%" 7# " %, 3B
)* 6 5 .
6 7 . 4 '
,, 20 1
,, 20 1
∆ ∆
.CD .C. CED
ρ A (h2f − h02 )
5 ( '
DAB =
1 − y AT
2M ACt f ln
1 − y A0
0- . )* . 1<
'
h f = zT − z f h0 = zT − z0
3 . 6 . '
h0 = zT − z0 = 17.1 cm
, F
57 ( - ( -6 ED
'
∆V = 0.0208 cm3
. 5: '
∆V = S × ∆h
( 6 . 4 )* . : <
# .* 7 - ( '
∆h =
∆V 0.0208 cm3
= −2
= 2.54×10 cm
( )
S 0.82 cm2
( )
'
h f = h0 + ∆h = 17.1 + 0.0254 = 17.1254 cm
5.. '
DAB =
(
1.59× 17.12542 −17.12 )
1 −6
2 ×154× 43.8 ×10 ×10× 3600× ln
1 − 0.044
≈ 6.37 ×10−2 cm2 /s
% ) . - - .
6 :. 4 : ?. .
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-7 . 6 -6 )*
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5 - : : ( . . .
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A ≡ Naftaleno Gasoso B ≡ Ar
( )* + , - )* ,
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∂C A 1 ∂ r 2 N Ar ( 1 ∂(N Aϕ sin ϕ )
)
+ 2 + +
∂t r ∂r r sin ϕ ∂ϕ
1 ∂N Aθ
− RA = 0
r sin ϕ ∂θ
%6 7
/ 0
/ 0 '
0 0 5 '
∂CA
=0
∂t
" *
6 7'
∂(N Aϕ sin ϕ ) ∂N Aθ
= =0
∂ϕ ∂θ
% )*
" '
RA = 0
'
(
1 ∂ r 2 N Ar
=0→
) d r 2 N Ar
=0
( )
r 2
∂r dr
r 2 N Ar = Constante
8+ 9 '
dyA
N Ar = −CDAB + y A (N Ar + N Br )
dr
" * % 0 '
NBr = 0
: 00 3 '
dyA
N Ar = −CDAB + y A N Ar
dr
; < 5- '
dyA
N Ar dr = −CDAB
1− yA
, )= 0 '
r = R, y A = y AR
r → ∞, y A = y A∞
0 ( )* ; 0'
∞ y A∞
dyA
N Ar dr = − CDAB
R y AR
1− yA
⇔
∞ y A∞
− dyA
(r N )
2
Ar
dr
r 2
= CDAB
1− yA
R y AR
(r N )
2
Ar −
1
r
= CDAB [ln(1 − y A )]y AAR∞
y
R
# 0 0'
1 − y A∞
(r N )
2
Ar 0+
1
R
= CDAB ln
1 − y AR
⇔
1 − y A∞
r N Ar = RCDAB ln
2
1 − y AR
% 0> * % .; 0 0 '
1 − y A∞
WAr = 4πr N Ar = 4πRCDAB ln
2
1 − y AR
%" ?# " %, /@
0
A 0
30
/ ; 0 ; 0
'
$ % :
1
$ %0 ; 0 ; *
ρ AdV ρA
− =− 4πR2dR = WAr dt
MA MA
: 00 >; * ; 0> '
ρA 1 − y A∞
− 4πR dR = 4πRCDAB ln 2
dt
MA 1 − y AR
; ; - 5- '
M ACDAB 1 − y A∞
RdR = − ln dt
ρA 1 − y AR
0 '
Rf tf
M ACDAB 1 − y A∞
RdR = − ln dt
R0 0
ρA 1 − y AR
% )* 0 ; 0 . 0 ;
.; 0 0 ; '
R 2f − R02 M ACDAB 1 − y A∞
=− t f ln
2 ρA 1 − y AR
- 0 ;'
ρA R02 − R 2f
tf =
1 − y A∞ 2
M ACDAB ln
1 − y AR
# ; 0 '
R0 = 2 cm R f = 0.5 cm
n P 1.013×105 (Pa)
C= = = =
V RT 3
m Pa
8.314 347(K )
molK
= 35.1 mol/m3
% 0 )* / 0 0B
0 0 . 3; ( '
yA∞ = 0
/ ; 0 0 5 3- ?
0 )* ( : 0 B 3 ; 0 0'
PA* 666(Pa) −3
y AR = = = 6.6 ×10
P 1.013×105 (Pa)
: 00 '
g
1.145×10 6
m3
tf = 2
g mol m
128 35.1 3 8.19×10−6
mol m s
1 0.022 − 0.0052 (m2 )
× × =
1 2
ln
1 − 6.6 ×10−3
= 8.85×105 s ≈ 10.2 dias
, 00 '
R0 = 2 cm Rf = 0
g
1.145×10 6
m3
tf = 2
g mol −6 m
128 35.1 3 8.19×10
mol m s
1 0.022 − 0 (m2 )
× × =
1 2
ln
1 − 6.6 ×10−3
= 9.44 ×105 s ≈ 10.9 dias
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$ . . , 51 4
, 51 4 +0
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+ + + − RA = 0
∂t ∂x ∂y ∂z
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∂CA
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∂t
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∂N Ax ∂N Ay
= =0
∂x ∂y
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R A = − kC A
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'
∂N Az dN Az
+ kCA = 0 + kCA = 0
∂z dz
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N Az = −CDAB + y A ( N Az + N Bz )
dz
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N Az ≈ −DAB
dz
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− DAB + kCA = 0
dz dz
⇔
d 2CA d 2CA k
DAB 2
− kCA = 0 ⇔ 2 − CA = 0
dz dz DAB
, )B . '
z = 0, CA = CA0
z = L, CA = CAL = 0
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k k
λ −
2
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DAB DAB
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αz αz
CA = B1e− + B2e
⇔
( )
CA = D1 cosh α z + D2 sinh α z ( )
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CA = CA0 ( )
cosh α z −
sinh α z ( )
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α=
k
=
0.48 s−1
= 3.2 ×104 ( )
cm−2
DAB 1.5 ×10−5 cm2 /s ( )
L = 50 cm, CA0 = 0.01 mol/dm3
# 7D 79=
D '
CA
=
CA0
( × 0.4)−
(
sinh 3.2 ×104 × 0.4 )
tanh( 3.2 ×10 × 50)
cosh 3.2 ×10 4
4
≈0
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1
0,9
0,8
0,7
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CA/ CA0
0,5
0,4
0,3
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0,1
0
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05
z (cm)
2 : 2 3 . 9=
95
19A
5 4A . )* , 5 1 .
)B 4 E
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k
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0.48 / 1000 s−1
= 32 cm−2 ( )
DAB 1.5 ×10−5 cm2 /s ( )
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0,8
0,7
0,6
CA/ CA0
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
z (cm)
1
0,9
0,8
0,7
0,6 k=0, só Difusão
CA/ CA0
0,5 k=0.48e-6 s-1
0,4
0,3 k=0.48e-3 s-1
0,2
0,1
k=0.48 s-1
0
0 10 20 30 40 50
z (cm)
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D '
79=
D& ;C
≈9
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79= ;C
79=
C
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79= ;C
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JH
K " % !
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N Az = −DAB
dz
2 . .'
N Az = −DAB
d
CA0 cosh α z − ( ) ( )
sinh α z ( )
dz tanh α L
cosh( α z )
= −DABCA0 α sinh( α z )−
tanh( α L)
cosh( α z )
= DABCA0 α − sinh( α z )
tanh( α L)
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2 . ( . 2 . (
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[N Az ] z=0 = DABCA0 α − sinh(0)
( )
tanh α L
DABCA0 α
=
tanh α L ( )
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[N Az ] z=0 =
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(
tanh 50(cm) α (cm-1 ) )
D& ;C
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4
5GC9D
7H= ;5
19=JL 1 5
44
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4
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D&GC9;I
79= ;C
=75=LGC9;CC 1 5
4
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79=
9H5 19=999JL 1 44
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RA = 0
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∂N Ax ∂N Ay
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∂CA ∂N Az
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8+ 9 '
dyA
N Az = −CDAB + y A ( N Az + N Bz )
dz
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dCA
N Az ≈ −DAB
dz
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+ − DAB =0
∂t ∂z ∂z
⇔
∂CA ∂ 2CA
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∂t ∂z
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t = 0, CA (z,0) = CA0 , ∀z
z = 0, CA (0, t ) = CAS , ∀t
z → ∞, CA (z, t ) → CA0 , ∀t
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CAS − CA z
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CAS − CA0 2 DABt
z
φ=
2 DABt
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CA − CA0
= 1 − erf (φ ) = erfc(φ )
CAS − CA0
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H 2.91×104 (atm)
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C= 2
= =
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= 55.5 kgmol/m3
% . )* > < . 4
@ . .'
CAS = Cx*A = 55.5 × 5.5 ×10−6
= 3.1×10−4 kgmol/m3
% . )* . < F6 - 9
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5G 7 5F
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z
φ=
2 DABt
6 ×10−2 (m)
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2 1.58×10-9 (m2 /s)×1× 24× 3600(s)
H 4 . @ - .;
@ ;. )* ( @ .
.'
erf (2.57) ≈ 0.999725
, '
CA − CA0
= 1 − erf (φ ) ⇔
CAS − CA0
CA = CA0 + (CAS − CA0 )(1 − erf (φ ))
; .. '
CA = 3×10−5 +
(3.1×10 −4
)
− 3×10−5 (1 − 0.999725) =
−5
= 3.008×10 kgmol/m 3
( @ 7C@ G 7
. )* > < < . @ >
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2 , . )* ( '
5G 7 5I
z
φ=
2 DABt
−2
6 ×10 (m)
= = 1.48
2 1.58×10-9 (m2 /s)× 3× 24× 3600(s)
. @ '
erf (1.48) ≈ 0.96334
; .. '
CA = 3×10−5 +
(3.1×10 −4
)
− 3×10−5 (1 − 0.96334) =
−5
= 4.03×10 kgmol/m 3
. > )* @ @.-
@ . 1C @ 2?
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@ ( ( 5I6 '
H - )* @ ( '
CA − CA0
= 1 − erf (φ )
CAS − CA0
⇔
CA − CA0
erf (φ ) = 1 − = 1− 0 = 1
CAS − CA0
, : ( )* - F(
. <@ > I?
erf (3) ≈ 1
@ . . @ . '
z
φ= =3
2 DABt
- '
z = 3× 2 DABt
= 6 1.58×10-9 (m2 /s)× 30× 24× 3600(s)
= 0.384 m = 38.4 cm
56
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*
C AL
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C AG = C AS
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C AL
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C AS = C *
AG = A
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m
8.314 × 290(K )
molK
% - +, -
-
A - - - )
9 ) -
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C A∞ = 0
%- 1 -0 - -
@(
dWA = kcx (C AS − C A∞ )dA
% -0 -- - < )
) - .(
WA = kcx (C AS − C A∞ )dA = kcx (C AS − C A∞ )Hdx
L
0
A
= H (C AS − C A∞ ) kcx dx
L
- 8 - - @
- ) * +, (
kcx dA
kc = A
dA
A
5 - - (
L L
kcx Hdx kcx dx
kc = 0
L
= 0
Hdx L
0
B(
L
kcx dx = Lkc
0
< -- 1 +, -* C -0
- ; (
WA = H (C AS − C A∞ ) kcx dx = kc LH (C AS − C A∞ )
L
= Akc (C AS − C A∞ )
1 - - 0 -
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WA
NA = = kc (C AS − C A∞ )
A
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) * +, ) - ) - -;
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@ - ) * +, (
kc = 0.0324 m/s
) - -(
WA = Akc (C AS − C A∞ ) =
0.6(m2 ) × 0.0324(m/s) × (8.91 − 0)(mol/m3 )
= 0.17 mol/s
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Rex =
ν
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µ
ν=
ρ
9: >
xkcx
Shx =
DAB
9: 7
ν µ
Sc = =
DAB ρDAB
8 ?@ = 7 '
5 '
Shx = 0.332Rex1/ 2 Sc1/ 3
5 6 7'
Shx = 0.0292Rex4 / 5 Sc1/ 3
= 7 7 ?A 7
6 7 7 ;B 9:
< ?A '
x *v
ReT = Rex* = = 2 ×105
ν
9 7 7'
C '
v = 6 m/s
C 8 +7 '
ν = 1.55 ×10−5 m 2 /s
" ; + '
DAB = 2.6 ×10−5 m 2 /s
%7 ?A 6 7 = 7 7 '
νReT
1.55 ×10-5 (m 2 /s) × 2 ×105
x* = = = 0.52 m
v 6(m/s)
%,01
5 6 7
,%
5
/
. /FG1
C 8 7 $
= .,&
7 = 7 DE D 7 6 7 = 7 7
7 7 E
7 ?A '
xkcx
Shx = = 0.0292Rex4 / 5 Sc1/ 3
DAB
: 7 = ; '
ν 1.55 ×10−5 (m2 /s)
Sc = = −5
= 0.6
DAB 2.60 ×10 (m /s)
2
: < ; '
1(m) × 6(m/s)
xv
Rex = = = 3.87 × 105
ν 1.55 ×10−5 (m2 /s)
: > ; = 7 7'
Shx =
xkcx
DAB
(
= 0.0292 × 3.87 ×105 ) (0.6)
4/5 1/ 3
= 727.1
= 7 7 7 7
'
DAB Shx 2.6 ×10−5 (m 2 /s) × 727.1
kcx = =
x 1(m)
= 1.89 ×10−2 m/s
8 7 B 7 =
; ?A = 7 = ,H F
5 6 7
/
.
7 B 7 I 7
I E = '
L L
kcx dx kcx dx
kc = 0
L
= 0
L
dx
0
= 7 7'
x* L x*
DAB
Lkc = kcx dx + kcx dx = 0.332Rex1/ 2 Sc1/ 3dx
0 x* 0
x
L
DAB
+ 0.0292Rex4 / 5 Sc1/ 3dx
x*
x
x* 12
−1 xv
= 0.332DAB Sc 1/ 3
x dx
0
ν
L 45
−1 xv
+ 0.0292DAB Sc 1/ 3
x dx
x*
ν
J'
1 2 x*
Lkc 1/ 3 v
Sh = = 0.332Sc x −1 x1 2 dx
DAB ν 0
45L
v
+ 0.0292Sc 1/ 3
x −1 x 4 5 dx
ν x*
⇔
12
Sh = 0.332Sc 1/ 3 v
ν
[2 x ]
1 2 x*
0
45 L
v 5 45
+ 0.0292Sc 1/ 3
x
ν 4 x*
'
12
v
Sh = 0.664Sc 1/ 3
(x *)1 2
ν
[L ]
45
v
− (x *)
45
+ 0.0365Sc 1/ 3 45
ν
( = 7 7 '
[
Sh = 0 .664 R ex1 2* Sc 1 / 3 + 0 .0365 R eL4 5 − Rex4 *5 Sc 1 / 3 ]
9 7 7 7 = ; :
< .7 = '
3(m) × 6(m/s)
Lv
ReL = = = 1.16 × 10 6
ν 1.55 ×10−5 (m2 /s)
6 77 '
Sh = 0 .664 2 × 10 (
) (0.6 ) 5 12 1/ 3
+ 0 .0365 [(1 .16 × 10 ) − (2 × 10 ) ](0 .6 )
6 4 5 5 4 5 1/ 3
= 1901 .8
# E 7 B
7 6 7 = '
Lkc
Sh = = 1901.8
DAB
⇔
2.6 ×10−5 (m2 /s)
kc = 1901.8 × = 0.0165 m/s
3(m)
8 7 B 7 =
; ?A D = 7 2. = 3F
/ .& .1
" ?A '
x2 x2
kcx dx kcx dx
x1 x1
kc = =
x2
∆x
dx
x1
= 7 7'
x2 x2
DAB
∆xkc = kcx dx = 0.332Rex1/ 2 Sc1/ 3dx
x1 x1
x
J'
1 2 x2
∆xkc 1/ 3 v
Sh = = 0.332Sc x −1 x1 2 dx
DAB ν x1
⇔
12
Sh = 0.332Sc 1/ 3 v
ν
[2 x ]1 2 x2
x1
I ( ; 7'
[ ]
Sh = 0 .664 Rex1 22 − Rex1 12 Sc 1 / 3
. = + .&,/F& .1,/FH '
9: < ; ; '
0.1(m) × 6(m/s)
x1v
Rex1 = = = 0.39 × 10 5
ν 1.55 ×10−5 (m2 /s)
0.3(m) × 6(m/s)
x2v
Rex2 = = = 1.16 × 10 5
ν 1.55 ×10−5 (m2 /s)
6 77 '
[(
Sh = 0 .664 1 .16 × 10 )
5 12
(
− 0 .39 × 10 ) ](0.6 )
5 12 1/ 3
= 80 .14
= 7 7'
∆xkc
Sh = = 80.14
DAB
⇔
2.6 ×10−5 (m2 /s)
kc = 80.14 × = 1.04 ×10−2 m/s
(0.3 − 0.1)(m)
! " # $% &'(
% ) % *
% ,-./
%
C A* − C AL
PAG − PAi
%
%
C Ai − C AL
PAG − PA*
0 12 3 14 (
3 5 (
T = 289 K
# 4 5 (
P = 1.013×105 Pa
14 * 6 78 5 12 (
PNH3 = 1.358 ×103 C NH 3
9 7 5 %
3: * %;
% 14 * 6 3 3 5 5 5
5 (
PAi = 1.358 ×103 C Ai
5 3 4 <3 (
PA ≡ Pa
5 14 <3 (
kgmol
CA ≡
m3
% 14 * 6 :3 5 5 (
PAi = mCAi
0 (
3
Pa m
m = 1.358 ×103
kgmol
5= . >;
4 5 7 5
* 8(
kgmol
k L = 1.736 ×10 -5
2 kgmol
m s
m3
kgmol
kG = 3.216 ×10 -9
m 2 s Pa
* 12 3 5 3 < 5
5 5 7 (
N Az = k L (C Ai − C AL )
N Az = kG (PAG − PAi )
* 12 3 5 3 < 5
5 5 6 (
(
N Az = K L C A* − C AL )
N Az = K (P G AG −P ) *
A
12 * <3 5 6
6 8 * 5
5 7 8 * (
1 1 1
= +m
K G kG kL
5 5 ? 5
(
RTG = RG + mRL
" @ 6 * (
1 1 1 1
= +
K L m kG k L
1
RTL = RG + RL
m
- 5 5@ 5 6 ?
5 6 * :(
1 1
RTG = RG + mRL = +m =
kG kL
1 m 2 s Pa Pa m 3
+ 1.358 × 103
3.216 ×10-9 kgmol kgmol
kgmol
2
m s 2
1 m 3 m s Pa
× = 3.9 ×108
1.736 ×10-5 kgmol kgmol
3 5 5(
1 1 kgmol −9 kgmol
KG = = = 2.6 ×10
RTG 3.9 ×10 m s Pa
8 2
m2 s Pa
08 5 6 * (
1 1 1 1
RTL = RG + RL = +
m m kG k L
%3 5 3 5 (
1 kgmol 1 m2 s Pa
RTL =
1.358×103 Pa m3 3.216×10-9 kgmol
kgmol
2
m s
1 m3 = 2.9 ×105 s/m
+
1.736×10-5 kgmol
1 1 m −6 m
KL = = = 3.5×10
RTL 2.9 ×10 s
5
s
% 3 5 5 ? 5
* 7 ? = (
RG 1 kG 1 3.216×10-9
αG = = = ≈ 0.8
RTG 1/ KG 3.9 ×108
0 ABC 5 ?5
7= ? * 5
8 5 D7 8 ;
- 5= * 5 7 ? * :
65 (
RL 1 1.736×10-5
αL = = ≈ 0.2
RTL 2.9 ×105
5 6: 67 5(
α L + αG = 1
< 5 <3
1 12
(
PAG PAi
N Az = k y ( y AG − y Ai ) = k y − =
P P
ky
(PAG − PAi ) = kG (PAG − PAi )
P
(
kgmol
k y = PkG = 1.013×10 [Pa]× 3.216×10
5 -9
m2 s Pa
-4 kgmol
= 3.26×10
m2 s
! " # $% &'(
% %+ % 6
)* + , -. / )0 (
C AiB = 170C WAi
1 - / / ,2 +
32 + %4
% )* + , 23 / / (
C AiB = mCWAi
5 (
m = 170 [−]
* / - /
6 + (
kmol m
k = 3.5 ×10
B
L ≡
-6
2 kmol s
m s 3
m
kmol m
k = 2.5 ×10
W
L ≡
-5
2 kmol s
m s 3
m
+ )0 3 / 3 7 /
/ / - (
(
N Az = k LB C AiB − C AB )
(
N Az = k LW C WA − C WAi )
+ )0 3 / 3 7 /
/ / , (
(
N Az = K LB C AB* − C AB )
(
N Az = K LW C WA − C WA * )
% + / - / , (
C AB* = mCWA
C BA = mCWA *
)0 + 73 / ,
, + 6
/ / - .
, 8 (
1 1 1
B
= B +m W
K L kL kL
/ / 9 /
(
RTB = RB + mRW
" : , + (
1 1 1 1
W
= B
+ W
KL m kL kL
1
RTW = RB + RW
m
; / /: / , 9
/ , + 2(
1 1 1 1
RTW = RB + RW = B
+ W =
m m kL kL
1 1 1 s 4 s
× + ≈ 4.2 ×10
170 3.5 ×10 -6
2.5 × 10-5 m m
3 / /(
1 1 m −5 m
K = W
L = = 2.4 ×10
RTW 4.2 ×10 s
4
s
5. / , 6 (
1 1
RTB = RB + mRW = B + m W
kL kL
%3 / 3 / (
1 1 s
RTB = + 170 ×
3.5 × 10 -6
2.5 ×10-5 m
6 s
≈ 7.1×10
m
(
1 1 m −7 m
K = B
L = = 1.4 ×10
RTB 7.1×10 s
6
s
% 3 / / 9 /
+ - 9 + 2(
RW 1 kLW 1 2.5×10-5
αW = = = ≈ 0.95
W
RTW 1/ K L 4.2 ×104
5 <=> / 9/
-? 9 + @
@@
! " # $% &'(
%) " % *%$ ) " +, % " % %
# % $ % -.
,+
/ 0 1 0 (
V = 283 m3
2 1 2 34 (
T = 283 K
# 4 2 5 6 1 7
8 1 1(
PA = PAi = 0.2425 atm
0 7 1 7 9 . :
; 52 1 3<
0 =(
PAi = HxAi
- (
H = 3.27 ×104 atm
#%
,+ #%
> "
-% -%
C A* − C A
PA − PAi
0
,8
C Ai − C A
PA − P*
A
) 1 1 ? 0 4 8
1 91 8 (
#% @ #%
,+
> "
-% -%
0
,8
@
C A* − C A
5 1 ,8 → 0 (
(
WA = Ai N A = Ai K L C A* − C A )
1 A 2 B 1 1 98 1
2 C (
Ai
a=
V
(
WA = K L aV C A* − C A )
0 34 C 34 1 % ;5 6 =
> "% ;8 =(
d (C AV )
dt
(
= K L aV C A* − C A )
2 (
V
dC A
dt
(
= K L aV C A* − C A )
⇔
dC A
dt
*
(
= K La CA − CA )
dC A
CA − CA
*
= K L adt
1 (
CA
dC ′A
t
= K L adt ′
C A0
C A − C ′A 0
*
⇔
C A* − C A0
ln * = K L at
CA − CA
2 1 1(
1 C A* − C A0
t= ln *
K La CA − CA
) 1 6 (
1 - 2 (
K L a = 0.4 hr -1
% 1 34 5 6 + (
C A0 = 8 ×10−5 mol/dm3
% 1 34 5 6 + 0
2 1 1 (
C A = 3 ×10−4 mol/dm3
% 1 34 1 5 6 +
? (
PA 0.2425(atm) −6
x = *
= = 7.42 × 10
H 3.27 ×104 (atm)
A
- 1 34 8 0 (
ρH O 1000(g/dm3 )
C= 2
= = 55.56 mol/dm3
M H 2o 18(g/mol)
C A* = x*A × C = 7.42 ×10−6 × 55.56 =
4.12 ×10−4 mol/dm3
1 1
4 0 1 2 1 6(
1 4.12 ×10−4 − 8 ×10−5
t= ln = 2.72 hr
-1
0.4 (hr ) 4.12 ×10−4 − 3 ×10−4
! " # $% &'(
) *+ , 4 .2
,%-
78 %
5
, 4
:&
5 -9
-''
356
0'1 / <=
,%35-9
0',%
) * , 4 .2
. / 0'1 2
,%3
C Ai − C A
*+
> / / >7
/ / ? ; (
N A = k L (C Ai − C A )
?
, 4. 2
@
,% +
.?2
/ /
) <=
/
,%A ,%
? , 4. 2
< / / ?
/ (
> , 4 *+ 7 )
. 2
> $ , 4 7 )
. 2
> , 4 *+ 7 )
. 2
Ai
WA = Ai N A = Ai k L (C Ai − C A ) = k L (C Ai − C A )V
V
= k L a(C Ai − C A )Sdz
⇔
WA = k L a(C Ai − C A )Sdz
> $ , 4 7 )
. 2
S (m2 ) × v(m/s) × (C A + dC A − C A ) mol/m3 ( )
=
SvdCA (mol/s)
(
SvdCA = k L a(C Ai − C A )Sdz
7 / /(
v dC A
dz = ×
k L a C Ai − C A
B /: ; / 8 / /
7 ; 8/ C8 / /
. > C 7 7 =
/ / 2D
DD
/ / / (
H C AH C AH
v dC A v dC A
dz = H = × =
0
k a C Ai − C A k L a C A 0 C Ai − C A
CA0 L
C AH
v dC A v
H= = [− ln(C Ai − C A )]CCAHA0
k L a C A 0 C Ai − C A k L a
v C Ai − C A0
= ln
kL a C Ai − C AH
C // (
0.0306(m/s) C Ai − 0
H= −1
ln =
0.055(s ) C Ai − 0.95 × C Ai
0.0306 1
= ln = 1.67 m
0.055 1 − 0.95
ENGENHARIA QUÍMICA E BIOLÓGICA
FENÓMENOS DE TRANSFERÊNCIA II
PROBLEMAS SUPLEMENTARES
Gás B
CA1
z=zT
z CA0
NA
z R1
R0
x z=z0
Líquido Puro A
CA
CAS
t3
t2
[NAz]z=0 t1
CA0
Z=0 NA Z
C A
v
N A kc C AS C A
C AS
μ μ
∞
1) Dois grandes tanques são mantidos a 323 K e à pressão total de 1
atm. Os tanques estão ligados por um tubo circular com um diâmetro
de 0.1 m e 5 m de comprimento.
O tanque I contém uma
mistura gasosa uniforme
D=0.1 m
com composição molar de
60%
10%
60% de acetona e 40% de
Acetona
40% Ar Acetona ar. A composição no tanque
90% Ar
II é de 10% de acetona e 90
5m % de ar. Nestas condições,
calcule a taxa molar inicial
de transferência da acetona
Tanque I Tanque II
entre os dois tanques.
Difusividade da acetona no
ar a 323 K: D AB =0.105
cm2/s.
2) Considere a difusão do etanol através de um filme plano e
estagnado de água, conforme representado na figura anexa. A difusão
é unidimensional e o processo decorre em estado estacionário.
Na face superior do filme a
concentração de etanol é
mantida constante e vale C A0
Etanol = 0.1 mol/m3. A espessura do
filme difusional é L = 4 mm.
z Na face inferior, a
Água concentração de etanol é
também constante e tem o
Etanol valor C AL = 0.02 mol/m3 .
A temperatura do meio é de
283 K e nestas condições, a
difusividade do etanol em
água estima-se em
DAB 7.82 10 10 m2/s.
Considerando que a difusão se verifica num meio globalmente
estacionário, determine:
2.1) O fluxo molar de etanol através do filme.
2.2) O perfil de concentrações de etanol no interior do filme.
3) No combate à poluição atmosférica devida às emissões gasosas
provenientes dos automóveis são usados conversores catalíticos para
degradar os componentes mais nocivos. Em concreto, o óxido nítrico
(NO(g)), na presença de monóxido de carbono (CO(g)) é convertido em
nitrogénio (N2(g)) e dióxido de carbono (CO2(g)) à superfície das
partículas de catalisador planas que se encontram instaladas no
sistema de escape dos gases de combustão do automóvel. De uma
forma simples, o processo é condicionado pela difusão do óxido nítrico
(A) para a superfície do catalisador com posterior reacção química
heterogénea de primeira ordem relativamente a este componente:
1
NO(g) + CO(g)
k
N2(g) + CO2(g)
2
Considere o sistema a operar em
Gases de escape estado estacionário e em
condições tais que o meio
difusional se possa considerar
z globalmente estacionário. Como a
NO(g) reacção química é superficial, a
L sua velocidade é dada por
unidade de área de catalisador,
mol
sendo neste caso: R A kCA 2 .
Catalisador m s
A pressão é constante e igual a
1.2 bar e a temperatura dos
gases de escape é de 500 C.
A fracção molar de óxido nítrico nos gases de combustão é y A 0.15 e
a espessura do meio difusional foi medida em L =1 mm. A constante
cinética da reacção química heterogénea toma o valor k 0.05 m/s.
3.1) Obtenha a expressão para o perfil de concentrações de óxido
nítrico no meio difusional.
3.2) Calcule a fracção molar de óxido nítrico na superfície do
catalisador e a taxa molar de remoção deste componente aos gases de
escape numa superfície catalítica com área de 200 cm2.
Dados:
Difusividade do óxido nítrico na mistura D AM =10-4 m2/s
Constante dos gases ideais R 8.31410-2 m3bar/(kgmol K)
4) A degradação de solutos orgânicos extremamente tóxicos presentes
em águas residuais de algumas indústrias pode ser feita em tanques
de contacto onde está presente um biofilme. Neste biofilme existem
microorganismos capazes de metabolizar o soluto com produção de
componentes não nocivos (geralmente água e dióxido de carbono).
Considere um dispositivo desta natureza a funcionar em estado
estacionário na presença de partículas esféricas homogéneas de
biofilme.
C Ai r R, C A C A0
Água C Ai
contami
nada Biofilme
C A0
Água
contami
Em condições de boa agitação, a concentração de soluto tóxico
nada
(componente A) à superfície das esferas é igual à concentração da
água tratada, ou seja C A0 .
O soluto tóxico difunde para o interior das partículas de biofilme onde
é degradado através de uma reacção química homogénea de primeira
ordem, sendo portanto: R A kCA .
4.1) Demonstre que o perfil de concentrações do soluto no interior das
C
partículas esféricas é dado pela expressão: A
R sinh r k D AB
C A0 r sinh R k D AB
4.2) Considere o problema concreto da degradação do fenol num
tanque de contacto com partículas de biofilme com 2 mm de diâmetro.
São conhecidos os seguintes parâmetros: D AB =210-10 m2/s, k
=1.910-2 s-1, C A0 =0.02 mol/m3. Determine o fluxo de fenol que se
verifica para o interior de cada partícula de biofilme.
5) Para estudar a difusão do Tolueno no ar atmosférico é usada uma
célula de difusão de Arnold. A temperatura do sistema é de 298 K e a
pressão total é constante e igual a 1.013x105 Pa (1 atm).
A área da secção recta transversal da
célula é de 0.8 cm2 sendo a sua altura AR
de 13 cm. Inicialmente, o nível de
tolueno na célula é de 3 cm.
5.1) Considerando o estado 10 cm
estacionário, deduza a expressão que
permite calcular o fluxo molar de Tolueno 3 cm
tolueno em função do seu nível na
célula.
5.2) Considerando o estado pseudo-estacionário, deduza a expressão
que permite avaliar o nível de tolueno na célula em função do tempo.
5.3) Calcule os tempos ao fim dos quais o nível de líquido na célula é
de 2 cm e de 1 cm. Diga qual o valor do fluxo molar de tolueno nestes
instantes.
D AB =0.0844 cm2/s =866.1 kg/m
3
Tolueno nas condições de operação:
Pressão de vapor: PA =28.4 mm Hg M A =92.13 g/mol R =8.314 Pa m3/mol K
6) Um camião cisterna com o tanque cheio de um herbicida (MATEX)
líquido despistou-se na auto-estrada e derramou todo o seu conteúdo
numa área agrícola adjacente. Os campos de cultivo encontravam-se
regados o que facilitou o processo de difusão do herbicida para o
interior do solo saturado em água. Durante trinta minutos, a superfície
do solo esteve em contacto com uma camada de MATEX puro que ao
fim desse tempo foi removido através de uma acção de despoluição
executada por uma equipa especializada de agentes ambientais. O
MATEX elimina qualquer forma de vida vegetal ou animal quando a sua
concentração no meio é igual ou superior a 0.15 % (fracção mássica).
6.1) Determine a profundidade no solo MATEX Puro
sobre a qual toda a vida terá sido
destruída devido a este desastre z
ambiental.
6.2) Repita o cálculo para o caso em que
por inoperância dos agentes ambientais, Solo
a remoção do MATEX só acontece ao fim
de doze horas.
Difusividade do MATEX no solo saturado
em água: D AB =1x10-8 m2/s.
7) No processo de fabrico de alguns tipos de semicondutores sólidos, é
formado um fino filme de arsénio sólido (As(s)) sobre a superfície de
uma pastilha de silício através da seguinte reacção de deposição
química:
2AsH3(g) → 2As(s) + 3H2(g)
O filme assim formado funciona como AsH3(g)
H2(g)
fonte de átomos de arsénio (A) que
difundem para o interior da pastilha de Filme de As(s)
silício (B), produzindo-se desta forma o
semicondutor. z
Considere que o processo decorre a As(s)
1050 ºC e que no instante inicial existe
uma concentração residual de átomos
de arsénio na pastilha de silício C A0 Silício
=1012 átomos/cm3. A esta temperatura,
a solubilidade máxima do arsénio no
silício é C AS =2x1021 átomos/cm3 sendo o
valor da difusividade molecular D AB
=5x10-13 cm2/s.
7.1) Obtenha a expressão que permite obter a concentração de
átomos de arsénio na pastilha de silício em função do tempo e da
profundidade.
7.2) Calcule a concentração de átomos de arsénio a uma profundidade
de 2 m sobre a pastilha de silício uma hora após o inicio do processo.
7.3) Determine o fluxo de arsénio para o interior da pastilha de silício
uma hora após o inicio do processo.
8) Considere o processo
representado na figura anexa em
que um gás (A) se dissolve num
líquido (B) com difusão posterior Gás
no interior do líquido em A
simultâneo com a reacção química
de primeira ordem em A: A + B→
AB. A velocidade de reacção é
descrita por R A kCA . Considere A+B→AB
que a concentrações dos
componentes A e AB no líquido
Líquido
são muito reduzidas e que a B
profundidade de líquido no
reservatório é L .
A concentração do componente A na interface gás - líquido é constante
e igual a C A0 . Considerando o sistema em estado estacionário:
8.1) Definindo b kL2 D AB , demonstre que o perfil de concentrações
de A no líquido é:
C A coshb1 z L
C A0 coshb
8.2) Demonstre que a concentração média de A na fase líquida é dada
pela expressão:
C AM tanh b
C A0 b
8.3) Deduza a expressão para o fluxo molar de A na interface gás -
líquido.
9) Com o objectivo de transportar lentamente o princípio activo
(espécie A) de um medicamento para zonas infectadas dos tecidos
humanos foi desenvolvido um dispositivo especial. Este dispositivo é
constituído por um reservatório onde se encontra o medicamento e
uma barreira polimérica porosa que é implantada junto à pele.
Desta forma, a superfície da pele fica
Medicamento Barreira
exposta a uma concentração constante
de princípio activo de 2 mol/m3.
Supondo que o topo da zona infectada
se encontra a uma profundidade de 5
mm e que para o tratamento ser eficaz
a concentração do princípio activo
Tecido
neste plano deve ser pelo menos de
celular
0.2 mol/m3, determine o tempo
necessário para o inicio do efeito do
tratamento.
Difusividade do princípio activo nos tecidos: D AB =10-6 cm2/s
10) Uma forma simples de tratar águas contaminadas com
componentes tóxicos, antes da sua descarga num rio, consiste em
promover o seu arejamento num canal aberto. Considere um canal
deste tipo com altura de líquido H= 2 m e largura W= 1m (ver figura).
Pretende-se tratar água contaminada com tricloroetileno (TCE) sendo
a concentração deste componente à entrada do canal CA0 = 50
mg/dm3. O processo de transferência do TCE da água para o ar
verifica-se através do contacto interfacial que ocorre exclusivamente
na superfície livre do líquido.
CA
H=2 m
pAi pA
z=0 L
CAi
W=1
Vista Interface
m
Secção superior
transversal
Nas condições de operação, a constante de Henry do TCE em água é
muito elevada e portanto este componente é muito pouco solúvel na
água. Desta forma, pode considerar-se que toda a resistência à
transferência de massa se encontra do lado do líquido com CAi ≈ 0.
Estudos experimentais indicam que nestas condições o coeficiente
individual de transferência de massa do lado do líquido pode ser obtido
da correlação:
D AB v
kL
H
Em que v representa a velocidade da corrente líquida e DAB 8.9 10 10
m2/s é o valor da difusividade do TCE na água. Sabendo que o caudal
de líquido no canal é Q = 0.1 m3/s, determine o seu comprimento (L)
para que a concentração de TCE à saída seja de 5 mg/dm3. Comente o
resultado obtido.
11) Duas placas quadradas de naftaleno com 10 cm de lado são
colocadas paralelamente a uma distância de 1 cm entre elas.
Naftaleno
Ar
1 cm
10 cm
No espaço entre as placas faz-se escoar ar com uma velocidade de 15
m/s à temperatura de 273 K e à pressão de 1.013×105 Pa. Nestas
condições, a pressão de vapor do naftaleno vale 1 Pa. Para este
escoamento, estima-se que o valor do coeficiente de atrito é C f
=0.0061. Determine a concentração de naftaleno no ar à saída das
placas.
Dados nas condições de operação:
Difusividade do naflateno no ar: D AB = 5.14×10-6 m2/s.
Viscosidade cinemática do ar: = 1.32×10-5 m2/s.
12) A produção de água gasificada pode ser feita em tanques de
borbulhamento similares ao representado na figura anexa. Num
tanque contínuo bem agitado faz-se entrar água sem gás e em
simultâneo é feito o borbulhamento de um gás (geralmente CO 2)
através do líquido. Considere um tanque com 1 m de diâmetro a
funcionar em estado estacionário com 2 m3 de líquido onde é
borbulhado CO2(g) puro.
O tanque é alimentado com água pura Água sem gás
(sem gás) e com uma corrente dióxido
CO2
de carbono puro à pressão de 2 atm e a CO2
um caudal de 4 m3/min. Nestas
condições, o volume de gás sustido no
líquido é de 0.05 m3 de gás por m3 de
líquido e o diâmetro médio das bolhas
geradas pelo difusor é de 2 mm. O gás
que não é absorvido pela água abandona
o tanque e a temperatura de operação é
293 K. O processo de transferência de
massa é controlado pela fase líquida
dado que a fase gasosa é constituída por
Água gasificada
CO2(g) puro. O tanque é alimentado com
um caudal de água de 0.45 m3/min (25
kgmol/min) e a constante de Henry para
a dissolução do CO2(g) em água líquida é
H =25.4 m3atm/kgmol.
12.1) Determine o coeficiente individual de transferência de massa do
lado do líquido para este processo.
12.2) Suponha que não existe resistência à transferência de massa.
Nestas condições a água à saída do tanque está saturada em CO2?
12.3) Considerando o efeito da resistência à transferência de massa,
calcule a concentração de dióxido de carbono na água que é
produzida.
Difusividade do CO2 em água: D AB =1.7710-9 m2/s
Densidade da água líquida: L =998.2 kg/m3
Densidade do CO2 gasoso: G =1.848 kg/m3
Viscosidade da água: L 99310-6 kg/ms
Aceleração gravítica: g =9.8 m/s2
13) Numa torre de absorção está a produzir-se água clorada para ser
usada no branqueamento de pasta de papel. A torre promove o
contacto entre uma corrente gasosa contendo cloro e a água líquida
operando a 293 K e à pressão de 1.013x105 Pa . Num dado ponto da
coluna, a pressão parcial de cloro na fase gasosa é 4x104 Pa sendo a
concentração deste componente na fase líquida 1 kg/m3. Se 75% da
resistência à transferência de massa for devida à fase líquida, calcule
as concentrações interfaciais.
Dados de equilíbrio gás - líquido para o sistema Cloro – Água:
Pressão Parcial de 666 1330 4000 6660 13200
Cl2 no gás (Pa)
Concentração de Cl2 0.438 0.575 0.937 1.210 1.773
no líquido (kg/m3)
14) Uma gota esférica de chuva sai de uma nuvem com um diâmetro
de 2 mm. Considere a descida desta gota através do ar atmosférico
estagnado que se encontra à temperatura constante de 295 K e à
pressão de 1 atm. Estão disponíveis dados experimentais (Sherwood
and Pigford, 1952) que relacionam o diâmetro da gota com a sua
velocidade terminal:
Diâmetro 0.05 0.2 0.5 1.0 2.0 3.0
(mm)
Velocidade 0.18 2.3 7.0 12.7 19.2 23.8
(ft/s)
No processo de queda, a gota sofre variação de massa (água) que é
transferida para a atmosfera a qual se pode considerar (em primeira
aproximação) isenta de água. Determine a distância que a gota tem
que percorrer para que o seu volume seja reduzido a metade.
Dados:
Viscosidade cinemática do ar: 0.162×10-3 ft2/s,
Difusividade da água no ar: 2.72×10-4 ft2/s
Densidade da água líquida: 62.6 lb/ft3
Concentração de saturação da água no ar: 4.91×10-5 lbmol/ft3
Massa molecular da água: 18 lb/lbmol, 1 ft =0.3048 m
15) Uma coluna de absorção é usada por uma companhia industrial
para purificar uma corrente gasosa com 4% de acetona e 96% de ar
em termos molares. Pretende-se absorver a acetona numa corrente de
água líquida que circula em contra-corrente com o gás. A corrente
gasosa entra na base da coluna a um caudal de 25 m3/min. O topo da
coluna é alimentado com um caudal de 100 kg/min de água pura.
A operação realiza-se à temperatura de Água
295 K e à pressão de 1.013×105 Pa,
sendo nestas condições a relação de
equilíbrio traduzida por y A 0.265x A , em
que a acetona é representada pelo
componente A. A concentração de
acetona na corrente gasosa que sai da
coluna foi medida experimentalmente
tendo sido determinado o valor de 0.5%
em fracção molar. Ar + Acetona
15.1) Determine a concentração de
acetona na corrente líquida que sai da
coluna.
15.2) Determine o valor de LS GS MIN
para este sistema.
16) Uma torre de absorção com altura H 5 m é usada para remover
um composto orgânico volátil (extremamente poluente) de uma
corrente gasosa proveniente de um processo industrial. A base da
coluna de absorção é alimentada com 15 m3 por minuto da corrente
gasosa que se pretende despoluir. Esta corrente contém 5% (em
fracção molar) do composto orgânico e encontra-se à temperatura de
289 K e à pressão de 1.013×105 Pa.
x A2 0 y A2 0.003
No topo, a coluna é
alimentada com uma corrente
líquida desprovida do
poluente. Desta forma, a
fracção molar do composto
orgânico na corrente gasosa
que sai da coluna é reduzida
H=5 para 0.3%. A corrente líquida
m deixa a coluna com 3.65% em
fracção molar de poluente. Nas
condições de operação, a
relação de equilíbrio deste
processo de absorção em base
sem soluto descreve-se por:
YA 0.8 X A
A área da secção recta da
x A1 0.0365 y A1 0.05 coluna vale 0.2 m2.
16.1) Calcule a composição da corrente líquida no ponto da coluna
onde o gás tem 2.5% de poluente.
16.2) Calcule factor de capacidade global, K Y a .
Sugestão: execute os cálculos em base sem soluto.
R=8.314 m3Pa/(molK)
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