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SE316

Saber Eletrônica

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g30.miranda
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© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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"

JANAS
BANCAS A
PARTE 2
Cerca de 60.000 exemplares deste curso já
foram vendidos com o nome de "Curso Prático de
Eletrônica".
Agora, seu autor professor Newton C. Braga, re-
visou toda a obra e escreveu, mais 40 páginas pas-
sando a ter, esta edição, o tílulo de "Curso Básico de
Eletrônica".
Nossa missão é abrir as portas do mundo fantástico da
eletrônica e incentivar os leitores a dar o primeiro passo rumo
às profissões do futuro.
A eletrônica está presente em toda parte dos rádios aos te-
lefones celulares, dos televisores aos computadores, dos equipa-
mentos médicos aos robôs das indústrias.
Os que trabalham em áreas que manejam dispositivos de alta
tecnologia, como instaladores de computadores, programadores, en-
genheiros e analistas de sistemas, especialistas em software, técnicos
em comunicações, operadores de equipamentos médicos e muitos ou-
tros são exemplos de profissionais que, entendendo como funciona a base
desses dispositivos podem lucrar muito com o curso.
Professores e Alunos das escolas de segundo grau que agora devem
escolher uma matéria Eletiva pela nova LDB podem optar por uma que
realmente se enquadra nas necessidades do mundo atual que é a eletrôni-
ca e usar este livro como texto básico para seu aprendizado.

€ollection Express
S
SISTEMA PARA GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS
Um software especialmente para publicações de Eletrônica
~~~~
Uma ferramenta para os profissionais da área ~m
9t1i!*'Mf,§§
Características: ItoMv •••• ~~...,..

Cadastrado uma parte da coleção de sua revista Saber Eletrô- Ji 1tIIJ. ~


StllÇao c.çlo Cotee6doC.PIl

nica. (do número 276 jan/96 ao 310 nov/98)


Eletrônica Total do nQ 72 ao 84 - Fora de Série do nQ 19 ao 24.
Classificado por assunto, título, seção, componentes, palavras-
chaves e autor.
Permite acrescentar novos dados das revistas posteriores.
Requisitos mínimos:
PC 486 ou superior, Windows 95 ou mais atual,16 Mbytes
de RAM e 9 Mbytes disponíveis no Disco rígido

R$ 44,00
SABER PUBLICIDADE E PROMOÇÕES LTDA.
. Verifique as instruções na solicitação de compra da última
página. Maiores informações - Disque e Compre (011) 6942-
8055. Rua Jacinto José de Araújo, 309 - Tatuapé - São Paulo - SP
SII6I!II A

ELETRDnl[R Editora Saber Ltda.


Diretores
Hélio Fittipaldi
Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi

Revista Saber Eletrônica


Diretor Responsável
Hélio Fittipaldi

Ao iniciar a circulação desta edição, Diretor Técnico


Newton C. Braga
estará abrindo a Feira Internacional da Indústria
Elétrica e Eletrônica, no Anhembi, em São Paulo. Editor
Hélio Fittipaldi
Funcionará de 10 à 14 de maio e mais uma vez
Fotolito
participaremos aguardando a sua visita na rua D&M
estande 61. Conselho Editorial
Alfred W. Franke
Fausto P. Cherrnont
Atualmente quem não souber mexer com as Hélio Fittipaldi
João Antonio Zuffo
novidades do setor, terá sérios problemas para arranjar José Paulo Raoul
emprego. Por isto, temos nos esforçado em mostrar Newton C. Braga

aqui o que vem surgindo, como nesta edição o Impressão


Cunha Facchini
LabVIEW da National Instruments que é um potente
software de desenvolvimento para aplicações em Distribuição
Brasil: DINAP
instrumentação, teste, aquisição de dados, controle e Portugal: ElectroLiber

monitoração de processo. Também apresentamos SABER ELETRÔNICA


(lSSN - 0101 - 6717) é uma publica-
um projeto prático com o módulo da Telecontrolli de ção mensal da Editora Saber Ltda .
. um Controle Remoto de 4 canais. Devido ao Redação, administração, assinatu-
ra, números atrasados, publicida-
módulo (em SMD), e regulado a LASER o circuito de e correspondência:
R. Jacinto José de Araújo, 315 - CEP.:
é estável e de muita confiabilidade. 03087-020 - São Paulo - SP - Brasil.
Telefone (011) 296-5333
Matriculada de acordo com a Lei de
Enquanto não sai a próxima edição, Imprensa sob n° 4764. livro A, no 5°
Registro de Títulos e Documentos -
não deixe de visitar o nosso site na Internet SP.
em www.edsaber.com.br.
Empresa proprietária dos direitos de
reprodução:
EDITORA SABER LTDA.

Associado da ANER - Associação


Nacional dos Editores de Revistas e
da ANATEC - Associação Nacional
das Editoras de Publicações Técni-
cas, Dirigidas e Especializadas.

ANER

www.edsaber.com.br
e-mail [email protected]
• j "'.••• , ."'!~ ~ :i"'?~~'" . , .:_~~;".-';"_', ~ ~ ,,"..... ~ .'._~._ -- - . ,~: .-;r- ... " ~

Sumár,ióc' .: :" .' é > Nº';-:3-1.6 - 'Maio/99 :'


• •••...••
L ~ ~ '- •••• ' I. • ••.•..• _. •• <", • ~

CAPA
LabVIEW 04
Controle remoto de 4 canais 08

Hardware
Sinais do padrão RS-232 37

Service
Dicas de service - videogames 69
Práticas de Service ~ 70
Peçe-você-mesmo
Sele~ão de circuito« úteis 20
Diversos Prequencimetro com o muttimetro ..44
Achados na Internet 18 ctrcunos para o PC 58
Ganhadores da Fora de Série n 25 9 22 Fonte com retardo programado 66
~odLlla~ão em amplitLlde 24
o CI PLL 27 Componentes
~edidas em transmissores 31 Novos tipos de displays 50
Usos para o osciloscópio 34 RegLllador de tensão L~723 62
Distorção de fase 52
Telefone de campanha com disco datilar
e su« epltceçêo no reparo de
linhas defeitLlosas 54

SEÇÕES
Notícias 13
Seção do leitor .43
USA em notícias .47
Up to date ~ 60

'-------- •....
-~I·-· Os artigos assin~;~;io d;;;~~!;;"~i~~-;;;pons~bmd~d~de;;~~ autores. É vedada a reprodução total ou parcial
dos textos e ilustrações desta Revista, bem como a industrialização e/ou comercialização dos aparelhos ou idéias
oriundas dos textos mencionados, sob pena de sanções legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da
I Revista deverão ser feitas exclusivamente por cartas (AlC do Departamento Técnico). São tomados todos os
cuidados razoáveis na preparação do conteúdo desta Revista, mas não assumimos a responsabilidade legal por
I', eventuais erros, principalmente nas montagens, pois tratam-se de projetos experimentais. Tampouco assumimos a
responsabilidade por danos resultantes de imperícia do montador. Caso haja enganos em texto ou desenho, será
i publicada errata na primeira oportunidade. Preços e dados publicados em anúncios são por nós aceitos de boa fé,
como corretos na data do fechamento da edição. Não assumimos a responsabilidade por alterações nos preços e na
disponibilidade dos produtos ocorridas após o fechamento.
iele t Coordinate Refence

--
5000:
100.0
150.0

~.O

Luiz Henrique Corrêa Bernardes


[email protected]

PrlJ
o LabVIEW da National Instruments é um potente ambiente de
desenvolvimento com programação visual que proporciona o de-
senvolvimento de aplicações em instrumentação, teste, aquisição
de dados, controle e monitoração de processo.

Atualmente com processadores podero- entre outras. Pode-se criar também progra-
sos como Pentium e PowerPC trabalhando mas executáveis "stand elone".
em conjunto com sistemas operacionais Mas a grande vantagem do LabVIEW é
multitarefas ( Windows, Mac OS, Sun , HP poder utilizá-Io sem grande experiência de
UX) com interface gráfica, forma-se uma ex- programação, porque sua interface gráfica,
celente plataforma para o que chamamos de terminologia e ícones são bem familiares aos
"Intrumentos Virtuais" (do inglês Virtual técnicos, cientistas e engenheiros.
Instruments ou VI). Observamos uma grande evolução na uti-
Nessa área de VI, a Nationallnstruments lização de Instrumentos Virtuais, o que está
oferece excelentes alternativas de software e mudando um paradigma.
hardware (placas de aquisição de dados - Ao invés de utilizar instrumentos conven-
DAQ do inglês Data Aquisition Boa rd), e o cionais que, em sua grande maioria, são ca-
LabVIEW (Laboratory Virtual Instrument ros e não flexiveis, usamos Instrumentos Vir-
Engineering Workbench) um dos seus princi- tuais que podem ser facilmente configurados
pais produtos. para a nossa necessidade. Como a platafor-
O LabVIEW é um ambiente de desenvol- ma dos Instrumentos Virtuais é modular, pro-
vimento baseado em programação gráfica porciona uma grande flexibilidade no projeto
que se integra perfeitamente com interface de de um sistema e de sua manutenção, além
hardware GPIB, VXI, RS-232 e RS485, pos- de viabilizar o reaproveitamento para outras
suindo também "built-in libraries" standards. aplicações.
o
Usando LabVIEW pode-se criar progra- Na figura 1 vemos que utilizando o
mas compilados de 32 bits que permitirão a LabVIEW podemos fazer um Instrumento Vir-
execução rápida necessária para as soluções tual com as mesmas características de um
de aquisição de dados, teste, medições, instrumento convencional.

4 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


Utilizando o LabVIEW podemos, além de
Figura 1
fazer instrumentação e armazenar dados
coletados, analisar e controlar um processo
como o observado na figura 2.
Nesse processo, controlamos válvulas e
bombas para encher e esvaziar tanques
misturadores, e nessa configuração podemos
operar o sistema automaticamente, realizan-
do uma programação pré-determinada ou ma-
nualmente através do mouse, clicando dire-
tamente nas válvulas e bombas para acioná-
Ias ou desligá-Ias.
Todo programa do LabVIEW possui um
Painel Frontal (apresentado na figura 3) e um
Diagrama de Bloco apresentado na figura 4.
Painel Frontal é a interface gráfica do usu-
ário, que coleta a entrada de dados e mostra
a saída de dados do programa. O Painel Fron- Figura 2
tal pode conter knobs, chaves, gráficos e ou-
tros controles e indicadores.
O Diagrama de Bloco contém a fonte do
código (gráfico) da aplicação VI. Nele progra-
mamos o VI para controlar e realizar as fun-
ções de entrada e saída criadas no Painel
Frontal.

Aplicações do LabVIEW

Como já dissemos, devido à sua flexibili-


dade, as áreas de atuação são inúmeras,
desde instrumentação, industrial, pesquisa
científica, automobilística, aeronáutica, espa-
cial entre outras.
Na sequência citaremos alguns exemplos
simples de aplicação, além do controle de pro-
cesso já mostrado na figura 2.

. Oscilocópio
A figura 5 ilustra um osciloscópio de dois
canais analógicos que são provenientes de
uma DAQ com conversor analógico digital.

Qperate froject ~.
I I 11 I
.lielp
~~*;;::::;::::5;:::::::;====ri:;;=;::::;-JIO,,,,,c
13pt Applíeatíon Font EUfCl!8 I
jjelp
13ptApplication Font
B
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Temperature!
Iô.oo I
100.00-
75.00-
50.00-
25.00-
0.00-

Figura 3 Figura 4

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 5


Análise de Vibração
Utilizando uma DAQ com conversores
NO e de captura de tempo/contador, pode-
mos montar um instrumento de análise de vi-
bração de um motor, ilustrado na figura 6.

Teste de LCD
Nessa aplicação é necessária uma placa
de aquisição de imagens e ainda o software
IMAQ da própria National Instruments que
faz o processamento e análise das imagens.
É necessária também uma DAQ para fazer a
interface de controle com o circuito em teste.
A figura 7 ilustra o teste de um LCD.

Controle de Qualidade
Mais uma aplicação que emprega
processamento de imagens. No exemplo ilus-
Figura 5

Você pode obter mais informações 1oo,IJ Figura 6


sobre o produto, e ainda obter um OOOKHgal-
software demonstrativo através do site: 2OOKHg=

http://www.natinst.com/labview
100 JÇlfg= .•••

',fi
Z,IJ I' t,li I \ '; I Ih "" I I ," I, " I I I
1' ,I"" J,' 'I ,I 1,1"""
I

11 '1I'Irl,l, ",",ljlll 'lU!t'I"I","'II' ,'!UI,1


1mm)O,(J IT:l~,!I:,I"" 1 01" ,'H 11
',"1'/'1'1""11/,1:" 1'1I/LII,1i ,"!,II fl ,/III,' ',"','I'llnl'"
·Z,IJ
",fi
O I ~ t I I I

trado na figura' 8 podemos obser-


var o controle de qualidade da im-
pressão do logotipo em um
disquete.

Configurando as DAQ

A Nationallnstruments oferece
várias opções de DAQ (Digital
Aquisition Board), para facilitar a
vida do usuário. Desenvolveu um
aplicativo (DAQ Channel Wizard)
onde são preenchidas as necessidades do
projeto (figura 9), como número de entradas/
saídas digitais e analógicas, tipos de
sensores etc. No final, o aplicativo informa
Figura 7 qual a melhor configuração para a DAQ .

6 SABER ELETRÔNICA NQ 316/99


DiNk tabul JnNpfJct[On

1~=!HSe
I[§1t=
r1:r
I §.I--II Figura 8
RECEPTOR
Utilidades:
controle remoto
sistemas de segurança
Conclusão alarme de veículos
Iniciando o uso do etc.
LabVIEW Nosso intuito é atualizar o leitor no que
existe de tecnologia disponível na área
A melhor maneira de ini- de VI, acreditamos que o LabVIEW pode
ciar a utilização e obter mais auxiliar muito no desenvolvimento de apli-
informações sobre o cações de instrumentação e controle de
LabVIEW, é através do processo. Apesar do artigo abranger re-
"Evaluation Package" forne- sumidamente o assunto, ele pode ser um
cido pela National Instru- excelente ponto de partida para
ments através de CD-ROM, aprimoração do leitor.
ou pela Internet no endereço Em outras oportunidades falaremos
http://www.natinst.com/
mais sobre isso, lembrando também que Obs: Maiores detalhes, leiam
labview , que contém um ex-
a revista, na sessão do leitor, está aberta artigo nas revistas Saber
celente tutorial com os exem-
para que os leitores se manifestem, fa- Eletrônica nQ 313 e 314
plos que foram mostrados
zendo comentários, sugestões, além de
neste artigo, além de uma
trocar idéias sobre o assunto. O leitor
versão demo do LabVIEW
poderá também fazê-lo através do site da
que pode ser utilizada por 30
dias. editora http://www.edsaber.com.br no Preço: I,

fórum de robótica. - RR3 (2,5 mA) II


R$ 45,90 - 2 pçs I.

Figura 9 RR5LC (0,8 a 1,2 mA)


R$ 55,80 - 2 pçs

o
CARACTERíSTICAS:
Nàffl@ l)@vi§@Nêffl@ 1)@Vi§@~1 1)@§§IiIIIiM N@Vb I * Freq. de 315, 418 ou 433,92 MHz
=.__!~~~: MJ * Ajuste de frequência a LASER
* Montagem em SMD
, ,.!~!'f~:..;.:.,:mJ
* Placa de cerâmica
Oil'l,i? J
II ~::.:JJ;IJ:J:~n:

r -'r~~~_'._.,rJ
I-
Pedidos:
Él!jl!IIb I Disque e Compre
,r ~u",1 (011) 6942-8055
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Promoções Ltda.

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 7


CONTROLE
REMOTO
DE

ANAIS
~e.~
-~-------------------------I neo. Dentre as possíveis aplicações
para o aparelho, sugerimos as seguin-
Em dois artigos de edições anteriores focalizamos o uso dos
tes:
módulos híbridos da Telecontrolli que possibilitam a construção de a) Automação Industrial - para o
dispositivos sem fio de curto alcance, tais como alarmes, controles controle de máquinas a curta distân-
cia sem a necessidade de fios. .
remotos, monitores de eventos e muitos outros. Em um desses ar-
b) Robótica - no acionamento das
tigos abordamos a construção de um controle remoto que, como diversas funções de um robô sem a
aplicação básica havia sido sugerido para a abertura de portões de necessidade de fios.
garagem. Nesta edição voltamos com um novo projeto que explora c) Controle Doméstico - para
acionamento de até 4 funções de um
uma outra configuração do sistema e que pode ser utilizado em eletrodoméstico comum.
grande quantidade de aplicações práticas propostas no decorrer d) Segurança - abertura de portas
do texto. de instalações industriais, comerciais
e domésticas, além do acionamento
de funções complementares (alarmes,
---------------------------~ sistemas de aviso etc).
Um dos maiores problemas enfren- (433 MHz) possibilita uma boa imuni- e) Monitoria de Eventos - com o
tados por projetistas e fabricantes de dade aos ruídos e interferências. acionamento do transmissor por circui-
sistemas de controle remoto está no O sistema que apresentamos nes- tos ligados em sensores.
ajuste do transmissor e do receptor, te artigo utiliza módulos híbridos da
bem como na escolha apropriada das Telecontrolli e tem um alcance da or- Características:
frequências de operação. dem de 20 m em condições normais a) Transmissor
No primeiro caso, além de se de- de operação. Na figura 1 é mostrada Tensão de alimentação: 6 a 12 V
morar para encontrar o ponto certo de uma foto dos módulos. Freq. de operação: 433,92 MHz
operação do par (transmissor e recep- São quatro canais de controle que Codificação: 19 683 combinações
tor), existe ainda o problema adicional podem ser programados para o CI codificador: MC145026
de que qualquer batida, ou mesmo o acionamento "travado" ou momentâ- (Motorola)
simples fechamento da caixa em que
se encontram, pode tirar o circuito de
sintonia.
No segundo caso, a necessidade
de operar em frequências muito altas
(na faixa de UHF) torna o circuito mui-
to crítico e de difícil manuseio sem o
equipamento apropriado.
Com os módulos híbridos estes
problemas são facilmente contorna-
dos, pois, além do par (transmissor e
receptor) já vir ajustado de fábrica por
processo de alta precisão a faser, a
operação em frequências elevadas Figura 1

8 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


b) Receptor
Tensão de alimentação: 5/6 ou 12 V
Freq. de operação: 433,92 MHz Comando
...o Figura 2

Acionamento: 4 relés ~------------------------------------.~t


CI decodificador: MC145027
(Motorola) Ação
(sem C)
Jl ~----------------------------------.... t

COMO FUNCIONA Ação


J
Os leitores interessados em conhe-
cer um pouco melhor o CI codificador
(com C)
--- ~_.~._-'
do transmissor podem consultar o ar- forma, quando soltamos 8" o dado transmissor. Temos aqui também as
tigo publicado na pg. 8 da Revista 8a- transmitido não desaparece de imedi- três possibilidades que são: a de ater-
ber Eletrônica 314. ato mas se prolonga por um certo tem- rar o pino, ligá-Io ao nível alto, ou deixá-
O que este circuito faz, é codificar po que depende justamente do valor 10 em aberto.
o sinal do transmissor colocando ní- desse capacitor, conforme mostra a Os dados transmitidos pelo trans-
veis altos e baixos nos terminais de 1 figura 2. missor que correspondem aos níveis
a 5 de modo que, ao ser ativado, a in- O sinal codificado que contém o dos pinos 6, 7, 9 e 10 aparecem nas
formação transmitida pelos terminais código de reconhecimento do trans- saídas do decodificador nos pinos de
6,7,9 e 10 só possa ser reconhecida missor como as informações (data), é 12 a 15. Dessa forma, quando pressi-
por um circuito decodificador no recep- aplicado a um módulo híbrido RT4 onamos um dos interruptores no trans-
tor que tenha sido programado com a 433, de onde é transmitido. missor, a saída correspondente do
mesma combinação. Para maior facilidade de projeto decodificador vai ao nível alto com o
No nosso caso, a programação indicamos a alimentação com uma acionamento do relé correspondente.
pode ser feita de três formas: bateria de 9 V. Entretanto pode-se usar Observe a figura 3.
a) "Jumpeando" o pino de progra- uma pequena bateria cilíndrica minia- Em nosso circuito colocamos ali-
mação ao terra para indicar um nível tura de 12 V do tipo empregado em mentações separadas para o relé e o
baixo (O). controles remotos comerciais que, por circuito receptor, que deve funcionar
b) "Jumpeando" o pino de progra- ter tensão mais elevada, proporciona exclusivamente com 5 V, assim como
mação ao positivo da alimentação de um alcance maior. o decodificador que deve ter a mesma
modo a indicar um nível alto (1). No receptor temos um módulo hí- tensão de alimentação. Isso permite
c) Deixando o terminal de progra- brido RR4 433 que recebe os sinais que o projetista tanto possa usar relés
mação aberto para indicar um nível X. do transmissor e fornece em sua saí- de 6 ou de 12 V (ou outra tensão que
A combinação 0,1 ,X é então trans- da um sinal compatível TIL que pode lhe seja favorável).
mitida juntamente com a informação ser aplicado diretamente à entrada do Existe também a possibilidade de
(data) colocada nos pinos 6,7,9 e 10. circuito decodificador MC145027. empregar Darlingtons no acionamento
Dessa forma, quando pressiona- Este circuito decodificador junta- direto de cargas de corrente contínua
mos o interruptor 8" por exemplo, ao mente com o codificador do transmis- como, por exemplo, em aplicações que
mesmo tempo que é colocada a infor- sor formam um "par casado", com envolvam robótica, ou mesmo 8CRs
mação "1" no pino 6, de modo que o características equivalentes e até uma em aplicações ligadas à rede de ener-
sinal transmitido como "data" passa a pinagem semelhante na entrada de gia.
ser 1000, o transistor Q, entra em con- programação. Na figura 4 mostramos esta moda-
dução, ativando o transmissor. Assim, nos pinos de 1 a 5 temos a lidade de acionamento com os valo-
O ponto X do circuito possibilita a sequência de jumpers que deve ser res típicos dos componentes usados.
colocação de um capacitor de valor programada, exatamente com a mes-
elevado à terra no transmissor. Dessa ma combinação que foi adotada no
MONTAGEM

Na figura 5 temos o diagrama com-


pleto do transmissor.
A placa de circuito impresso para
RX o transmissor é ilustrada na figura 6.
As dimensões da placa devem ser
observadas com muito cuidado consi-
derando-se que o módulo híbrido deve
ser encaixado sem nenhum esforço
+ Figura 3 mecânico. Como sua montagem é fei-
ta em pastilha cerâmica, o componen-
te é bastante delicado, e um esforço

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 • 9


--C-l:
+9a15V + 12V LISTA DE MATERIAL ~

a) Transmissor
FET Semicondutores:
de potência CI1 - MC145026 - circuito integrado
,codificador (Motorola) I

CI2 - RT 4 433 - Módulo transmissor de


Figura 4
433 MHz - (Telecontrolli)
01 - BC548 - transistor NPN de uso
maior para sua colocação na placa mento da transmissão, e o consumo geral
poderá causar danos. em repouso do CI codificador é extre-
A programação pode ser feita com mamente baixo, pois se trata de com- ,Resistores: (1/8 W, 5%) ~I

jumpers de fio comum para o caso de ponente CMOS. IR 1 -100kQ


uma aplicação definitiva. No entanto, No transmissor, a antena pode ser dR2 - 47 kQ i
o desenho da placa pode ser modifi- eliminada ou pode ser uma trilha adi- R3' R4' R5' R6 - 47 kQ

cado para que a programação seja fei- cional da placa de circuito impresso.
Capacitores: I
ta com jumpers removíveis do tipo usa- Uma outra opção também é um peda-
C1 - 100 nF - cerâmico
do em computadores, facilitando as- cinho de fio na lateral da própria caixa
C2 - 100 j.JF/12 V - eletrolltico
sim uma mudança de código em caso que aloja o conjunto. ,C3 - 2,7 nF - cerâmico
I

de necessidade. Este procedimento Para uma antena externa, ela deve


também poderá ser adotado para o ter aproximadamente 1/4 do compri- . 'Diversos:
caso do receptor. mento de onda, o que corresponde a 81 a 84 - Interruptores de pressão NA
O acionamento é feito por interrup- aproximadamente 17 cm. B1 - 9 ou 12 V - bateria !
tores de pressão do tipo NA, que po- Para o receptor temos o diagrama A - antena (ver texto) ,
dem ser dispostos de modo a formar mostrado na figura 7. J1 a J5 - jumpers de codificação -. ver
um pequeno teclado. A fonte de alimentação pode ser texto
Placa de circuito impresso, caixa para
Observe que não existe interrup- baseada num CI 7805 que reduza a
montagem etc.
tor geral, porque a alimentação é apli- tensão principal do circuito, que tam-
cada ao transmissor somente no mo- bém serve para alimentar os relés.
b) Receptor
Semiconductores:
CI1 - RR4 433 - Módulo híbrido
receptor de 433 MHz (Telecontrolli)
C2 CI2 - MC145027 - Circuito inteqrado
I) :D00~F R1
100 kO
A decodificador (Motorola)
01 a 04 - BC548 ou equivalente -
C1
100 nF
16
Vcc transistores NPN de uso geral
01 a 04 - 1N4148 ou equivalente -
t
t
15 CI2
IN RT4-443 A
diodos de uso geral
!
2 GND Resistores: (1/8 W, 5%)
R1 - 180 kQ
CI1 R2 - 47 kQ
3
MC145026 R3' R4' R5' R6 - 4,7 kQ

4
Capacitores:
14 C1 - 10 nF - cerâmico
5
f2 - 22 nF - cerâmico
C3 - 100 j.JF/6V - eletrolitico
C 4 - 100 nF - cerâmico
6 7 9 10 A3
47kO
0--+--+--+-+--1 ,Diversos:
R4 J1 a J5 - jumpers de programação - ver
47kO texto
K1 a K4 - 6 ou 12 V - relés de até 100
mA
A - antena - ver texto
Placa de circuito impresso, caixa para
R6
montagem, material para fonte de
47kO
alimentação, terminais para

x acionamento externo ligados ao relé,


fios, solda etc.
Figura 5

10 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


A placa de circuito impresso para
o receptor é vista na figura 8. Figura 6
Os mesmos cuidados tomados em
relação ao módulo transmissor da
Telecontrolli valem neste caso. Tenha
cuidado com as separações dos seus
furos de encaixe para que o dispositi-
vo não seja forçado no processo de
montagem.
A antena do receptor é um pedaço
de fio rígido de aproximadamente 17
cm.
A programação também será feita
com jumpers da mesma forma que foi
realizada no transmissor.
É importante ter cuidado com a
posição dos componentes polariza-
CI2 O]

s.
dos, tais como os diodos e os transis-
tores, além do capacitar eletrolítico.
Os componentes que determinam
a frequência de operação no envio de
dados não são críticos, mas é preciso
ter atenção com R,IR/C3 no transmis-
sor, e C,IC/R,IR2 no receptor.

OC1 CJ -
-
+

B1
TESTE E USO

Para testar, é simples, pois não há


necessidade de quaisquer ajustes. Os
módulos, tanto receptor como trans-
missor, já vêm ajustados à laser de
fábrica.

...------0+ 6 V/12 V
+5V

A
16 . C4:r
100n:L.
3

....s::~--It--.---, K2
I

2 ~
CI2
3 MC145027 t---+---' .'lo
CI1
2 RR4-433
4

7 5

11 9

10
7 8

Figura 7

SABER ELETRÔNICA NQ 316/99 11


~------------------------~------------------------------------------------------------- ----- ---

II
II
000

+5V

+ 6,l-12 V
+2/\

Q3

Figura8

Assim, basta apertar 8" 82, 83 e É importante observar com muito missor e a do receptor devem ser
84 no transmissor, e verificar se os cuidado o local em que vai ser instala- trocadas.
relés correspondentes do receptor são do o receptor, para que fontes de ruí- Uma pequena melhoria de projeto
acionados. do ou interferências próximas não ve- que pode ser útil consiste em se ligar
Em caso de problemas, poderá ser nham a causar problemas. em paralelo com Vcc e GND do trans-
necessário alterar R, e R2 no receptor. A antena deve ficar afastada de missor um LED em série com um
8e isso ocorrer será interessante co- . objetos metálicos e nunca ficar dentro resistor de 1,5 kn.
locar um trimpot de 220 kn no lugar desses materiais, os quais podem im- Dessa forma, todas as vezes que
de R, para uma verificação. pedir a passagem dos sinais. o transmissor for acionado, o LED
Uma vez comprovado o funciona- 8e houver interferência de outro acenderá. Este recurso será útil para
mento, pode ser feita a aplicação defi- aparelho semelhante (o que é bastan- se detectar quando a bateria estiver
nitiva do equipamento. te improvável), a codificação do trans- gasta. •

12 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


1./
\ (..
).l -
Por: Newton C. Braga e
Claudia Santana
'J--J
LANÇAMENTOS SIEMMENS

Profiset 70 ISDN

o telefone digital com menu e


secretária eletrônica integrada para
acesso básico ISDN.
O Profiset 70 ISDN faz comunica-
ções telefônicas com conforto
otimizado.
O telefone digital grava automati-
camente os números dos 20 telefone-
mas recebidos mais recentes, e a fun-
ção de rediscagem ampliada armaze-
na os 10 últimos números discados.
O Profiset 70 ISDN também é equi- tal integrada possui capacidade para I-View (ISDN View):
pado com um viva-voz, e inclui instru- 12 minutos, permitindo ao usuário sal-
ções ao usuário executadas por meio var e combinar 4 mensagens de aten- As maiores facilidades no mun-
de menu. A secretária eletrônica digi- dimento. do da videoconferência com a placa
Siemens ISDN. A placa para
videoconferência .ISDN que permite
uma comunicação multimídia rápida e
de baixo custo com todo o mundo.

Recursos:
· Videoconferência ponto a ponto ou
multiponto;
· Telefonia através do PC incluindo
sistema viva-voz;
· Secretária Eletrônica;
· Transferência de arquivos;
· Reprodução MPEG de vídeo CDs e
"Plug & Play"
· Acesso remoto LAN via conexão
ISDN
· Acesso à Internet, no máximo 128
Kbps via provedor de serviço.

TRANSFORMADORES DE PULSO NOVOS Pies

A Timonta apresentou uma série IT de transformadores A Microchip lançou dois novos PICs: PIC16F627/8
de pulso de alta isolação, 30% menores que os equivalen- que são designados para fornecer um sistema de con-
tes. Estes transformadores utilizam formass-m e tem uma trole embutido mais complexo. Os dois possuem clocks
tensão de isolação de 3,2 kV com um acoplamento de 4 MHz, comparadores de precisão, usart de alta ve-
capacitivo muito pequeno. Estes componentes são indica- locidade e possuem módulos capture/compare/PWM. A
dos para uso em controles de potência. memória de programa é de 1024 por 14 bits ou 2048 por
([email protected]) 14 bits e a memória de dados é de 224 ou 128 bytes.

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 13


LANÇAMENTOS PHILlPS

Celular Digital Aeon da Philips tema. Além disso, os equipamentos


Consume r Communications se desta- são compatíveis com sistemas mais
ca pela leveza e pelo design muito ar- antigos de videoconferência, que
rojado. Este modelo digital Aeon foi utilizavam os padrões H.320 e
habilitado pela BCP para a banda B NetMeeting.
em São Paulo. Utilizando uma única linha RSDI,
Sistema de videoconferência ou dois circuitos de 64 Kbps comuta-
Philips - Match View. Extremamente dos, a versão Match View 230 é o
flexível, com vários equipamentos produto ideal para pequenos escritó-
modulares que podem ser acoplados rios por ser compacta, oferecer alta
entre si, o sistema terá preço performance e preço competitivo. Essa
bastante competitivo para atender ao versão é composta por um câmera
mercado SOHO. colorida com microfone embutido que
A linha Match View Philips é com- pode ser conectada a um TV, projetor
posta por equipamentos modulares e LCD, videocassete ou monitor , ofere-
uma grande variedade de acessórios, cendo ainda o recurso PIP (Picture in
que dão grande flexibilidade aos sis- Picture) móvel.

TRANSISTOR DE RF DE POTÊNCIA
NOVO 01000 COMUTADOR DUPLO
o novo transistor da Ericsson PTF10112, um FET de
A Rohm apresentou o novo diodo duplo para comuta- enriquecimento de canal n utiliza a técnica GoldMOS sen-
ção denominado BAV9U para montagem em superfície do indicado para aplicações CDMA e TDMA na banda de
que tem uma tensão inversa de pico máxima de 90 V e frequências de 1,8 a 2 GHz. A saída mínima de potência é
uma corrente direta máxima (repetitiva) de 600 mA. Para de 60 W com compressão de 1 dB, consistindo numa alter-
uma corrente de 200 mA a queda de tensão no sentido nativa para o equivalente MRF286. O ganho é da ordem
direto é de 1,05 V. A dissipação deste novo componente de 3 dB a mais que os equivalentes bipolares. O ganho
é de 225 mW. (http://www.rohm.co.jp) mínimo de potência em 1,93 GHz é de 12 dB.

14 SABER ELETRÔNICA NQ 316/99


...,.J
\ ....I -

LIVROS - LANÇAMENTOS

Título: Como Programar em de serem usadas. Partindo dos fun-


JavaBeans damentos dos elementos de mode-
Autores: Michael Morrison, Randy los de componentes, o livro é um
Weems, Peter Coffee, Jack guia completo para alcançar esta
Leong nova fronteira. Utilizando código-fon-
Páginas: 287 te, o leitor aprenderá a lidar com os
detalhes das APls.
Como Programar em Acompanha um CD-ROM com
JavaBeans apresenta uma todos os códigos exemplificados no
introdução completa ao de- livro, o Java Workshop Try-and-Buy
senvolvimento de compo- Versão 1.0 da Sun Microsystems, o
nentes e discute os princípi- BDKVersão 1.0, o JDKVersão 1.1.1
os de desenvolvimento que for- e a versão em HTML dolivro "How
mam a base dos JavaBeans. O To Program Java:
livro ensina como usar cada API
dos JavaBeans, incluindo manipu- Principais tópicos:
lação de eventos, persistência e . Personalizar a criação de
serialização, introspecção e outro. seus próprios Beans.
Seguindo os elaborados tutoriais . Instruções claras, detalha-
passo a passo do livro Como Pro- das e passo a passo, além
gramar em JavaBeans, em pouco de ilustrações práticas.
tempo o leitor irá dominar estas . Cobre as plataformas Windows,
APls portáveis, compactas e fáceis Macintosh e Unix, incluindo o
Visual J ++.

Título: Java - 1001 Dicas de Programação


Autores: Mark C. Chan, Steven W. Griffith e Antony F. lasi
Páginas: 714

Java é uma linguagem de programação orientada a objetos, que


foi projetada para ser portável entre as plataformas e sistemas
operacionais. Desenvolvido pela Sun Microsystems, Java está mode-
lado segundo a liguagem C++ e inclui recursos especiais para progra-
mas na Internet.
Em "Java - 1001 Dicas de Programação" encontram-se todos os
aspectos da programação orientada a objetos; programação gráfica
avançada em 2D e 3D, programas multimídia que interagem texto,
figuras, som e vídeo, as múltiplas linhas de execução para elaborar
programas de alto desempenho, as exceções do Java para elaborar
programas robustos, programas com base em Java que reconheçam
a Internet e que utilizem soquetes TCP/IP, operações de banco de
dados utilizando a API de bancos de dados em Java, ferramentas de
programação com base em Java, tais como depuradores profilers e
um gerador automático de documentação para simplificar seu proces-
so de programação. Cobre as plataformas Windows, Maciotosh e Unix,
incluindo o Visual J++.
Acompanha um CD-ROM com exemplos práticos das principais
dicas.

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 15


LIVROS-LANÇAMENTOS

Título: Redes de Computadores - Serviços, Administra- ços em redes, fornecendo os critérios e fontes de informa-
ção e Segurança ções para profissionais interessados na
Autores: José Helvécio Teixeira, avaliação e na definição de produtos para mo-
Júnior, Jacques Philippe Suavé, dernas plataformas, incluindo tendências e
José Antão Beltrão Moura e Suzana aplicabilidade das novas tecnologias.
de Queiroz Ramos Teixeira. Principais tópicos:
Páginas: 522 · Aspectos Estratégicos da Tecnologia da In-
formação;
Este livro fornece uma introdução · Infra-estrutura para os serviços em redes;
abrangente às modernas tecnologias · Sistemas Operacionais Distribuídos;
que compõem os serviços em redes, · Serviços Não-Transparentes OSI e TCP/IP;
sendo principalmente voltado para os · Serviços de Nomes e Diretórios Distribuídos;
profissionais de informática responsá- · Serviços de Arquivos Distribuídos;
veis pelo planejamento, implantação, · Serviços de Correio Eletrônico;
administração e operação de redes de · Serviços de Interfaces Gráficas para
computadores. Usuários;
Pode ser utilizado, também, por pro- . . Serviços de Bancos de Dados para a Arqui-
fessores universitários como texto de es- tetura Cliente/Servidor;
tudo para cursos acadêmicos sobre re- · Serviços de Processamento de Transações
des de computadores e sistemas distri- On Line (Sistemas OLTP);
buídos. Este livro orienta o leitor para uma perfeita com- . Serviços de Gerência de Redes; Serviços de Segurança;
preensão de cada um dos aspectos essenciais dos servi- . Serviços de Objetos Distribuídos.

Título: Visual Basic 6 Passo a Furso Prático fiam tniciantes capítulos de "Visual Basic 6
Passo Lite Passo a Passo Lite".
Autores: Núcleo Técnico e Acompanha a obra um
Editorial Makron Books disquete que inclui exemplos
Páginas: 172

"Visual Basic 6 Passo a Pas-


íVisual Basic
Passo a Passo
6.0
te
práticos, utilitários, figuras e
ferramentas.

so Lite" foi desenvolvido pela Principais tópicos


Makron Books para facilitar o · Ensina a construir programas
aprendizado do programa a - Curso Rápido e Fácil
orientados para objetos;
usuários iniciantes. O livro é um - Informação Prátlca 8 Objetiva · Como criar menus programa-
curso rápido, com informações - Guia para Usuérlo8 Inlclantee dos;
práticas e objetivas. · Os conceitos e as ferramen-
Nele, o leitor encontrará ilus- tas desenvolvidas para bancos
trações, exemplos e textos em de dados;
linguagem acessível a todos os · Ensina a inserir imagens e
níveis de usuários. Já na intro- ícones nas aplicações;
dução, a obra ensina, passo a · Como elaborar caixas de
passo, como instalar o disquete diálogos, montar relatórios
que acompanha o exemplar e a personalizados e integrados ao
forma de organização dos sistema.

16 SABER ELETRÔNICA NQ 316/99


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PSPICE O PSPICE é na verdade a versão luz numa tela formando uma imagem.
comercial do SPICE que é fornecida Como isso funciona e como podem
Para os que estão procurando pela MicroSim Corporation. ser usados os DLPs da Texas o leitor
programas de simulação de circuitos, poderá descobrir entrando no site da
uma boa sugestão que damos é uma empresa em:
visita ao site da Universidade de DLP - Digital Light Processing
Harvard, se bem que tenha sido na http://www.ti.com/dlp/main.html
Universidade da Califórnia em O leitor sabe o que é DLP? Trata-
Berkeley, onde foi desenvolvido o se de uma nova tecnologia que utiliza Nesta página é possível encontrar
SPICE. Neste site é possível ter uma micro-espelhos (Digital Micromirror o princípio de funcionamento dos
versão gratuita do programa de simu- Device ou DMO) desenvolvida pela DLPs em 5 etapas (em inglês) e, além
lação que requer dois disquetes de Texas, e que possibilita a construção disso, tem à disposição um endereço
1.4 MB, além de diversas informações de dispositivos capazes de processar de E-mail para a eventual procura de
importantes sobre seu uso. grandes imagens em telões e outros informações adicionais ou consultas.
O endereço do PSPICE é: dispositivos semelhantes.
Controlados por sinais elétricos, os
http://hrl. harvard. edu--msbzpspíce micro-espelhos projetam os pontos de MONDO-TRONICS
ROBOT STORE

Endereço II!l http://hrl.horvord.edurmsb/pspic ::J I Este é um site imperdível para os


que gostam de robôs, trabalham com
To DownloadPSpice 6.1 robôs, montam ou projetam robôs ou
The software package Is divided into two directories. Download the entire contents of each
ainda estudam robótica em nível
directory to separate HD Ooppy diskettes. RWl the Windows setup program on the flrst superior.
diskette to install the sofware. Trata-se de uma empresa dos
Estados Unidos que vende mais de
• diskl 1.4 MBytes.
400 kits diferentes de robôs para
• disk2 1.4 MBytes.
montagem.
O endereço da Mondo- Tronics
Ir you have problems instaIling the software try Here. Robot Store na Internet é:

What is SPICE anâ what is PSpice? http://www.robot.store.com


SPICE is an anaIog circuit simulator that was developped at the Uuiversity of Califoruia at
Berkeley. PSpice is one ofthe many commerciaI SPICE derivatives, and has been Clicando em Request a Printed
developped by MicroSim Corporation. Catalog, o leitor terá acesso a uma
forma de pedir o catálogo colorido da
What Does SPICE stanâ for? empresa. No entanto, solicitando por
E-mail, essa possibilidade só existe
SPlCE stands for Simulation Program with Integrated Circuit Emphasis.
para moradores dos Estados Unidos
Hoes does PSpice help me in lhe circuit design? ~: e Canadá, o que não significa que os

18 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


(o computador faz a tradução ao
"pé-da-letra" e às vezes isso leva a
coisas estranhas ...).
Para os que desejam explorar
documentos importantes para a Ele-
trônica, apenas em Português, aqui
@LPN INCREDIBLY FLEXIBLE. vão algumas sugestões interessantes:
A1OAS1ImlUMDflHta..Q(;f !)JJ li~ l~lj.!.lI1J~ iiJ~ .!)in~a Ilu ]!J!Jt JJ!JJJJ~ I :,;,HiJ lJ !.:/!J:a!.l

Wherever you go and whatever you see, Digital Light PCPA - Página da Ciência
Processing technology a1ways accommodates your Pura e Aplicada
need for images that are brighter, more natural and, of
course, digital.
Nesta página temos um setor de
Pack an ultraportable in your briefcase, Add a digital Eletrônica (além de Matemática, Físi-
1V to your home theater. Or impress a huge crowd ca e Astronomia) em que textos didá-
with a large-screen projector. And for the curious,
ticos sobre Eletrônica Analógica e Di-
find out how DLP works.
gital são encontrados.
O texto que nos chamou a aten-
Sito Higbligbts ção é sobre o funcionamento de
DLP technology may soon be The force is with us: DLP Cinema diodos semicondutores, que pode ser
playing at a theater near you. Check will premiere the world's first de grande utilidade para os leitores
out these recently published articles digital projection of a full-length
" '. .,.... que desejam reciclar seus conheci-
mentos, ou ainda são estudantes e
leitores do Brasil deixem de ter aces- algum tipo de circuito remoto. precisam de material para consulta.
so a esse catálogo. O primeiro site que encontramos é O endereço na Internet é:
Considerando que o custo do o da Harris Semiconductor, que traz
envio é da mesma ordem de custo de informações sobre todos os circuitos http://tattoline.fortu necity.com/
um Big Mac, a empresa orienta que, integrados desta empresa que podem stephenson/51/index2.html
para pedidos internacionais, sejam ser usados no interfaceamento de PCs
enviados 3 IRCs no seguinte pela porta serial.
endereço: Esta documentação está no ROBÓTICA EDUCACIONAL
seguinte endereço:
International Catalog Request Este site de Araçatuba - SP,é man-
Mondo-Tronics Inc. http://wwwnt.harris.com/analog/ tido por Marco Túlio Chella, que
4286 Redwood Highway #226 rs232.htm trabalha há 11 anos no setor de
San Rafael informática. Nele, encontramos fotos
USA Um outro site que deve ser visita- do projeto de robô desenvolvido pelo
do é o da FAQ na Universidade de autor com informações importantes
Para quem não sabe, IRC significa Ohio (em inglês), que traz perguntas para quem deseja material nesta área.
"International Repply Coupon". Trata- e respostas sobre interfaceamento, O endereço na Internet é:
se de um pequeno cupom que é ven- inclusive com pinagens de componen-
dido nas agências do correio, e que tes. http://www.geocities.com/Eureka/
pode ser trocado em qualquer parte O endereço da FAQ é: Enterprises/3754/index.htm
do mundo pelos selos equivalentes ao
valor de uma carta simples. Desta http://www.cis.ohio-state.edu/text/faq/
forma, com os 3 IRCs eles poderão usernet/cbm-main-faq.3.1.p7/faq.html. FÓRUM DA SABER
lhe enviar o catálogo, trocando-os pe-
los selos equivalentes à postagem. Está de volta o "Fórum dos Lei-
O uso de IRCs para obter o envio EM PORTUGUÊS: tores da Saber", modificado e muito
de informações e catálogos é bastan- melhor para quem deseja tirar dúvidas,
te difundido em muitos países. Toda a documentação citada nas discutir assuntos e da eletrônica com
linhas anteriores está disponível quem é do ramo, e"muito mais.
apenas em inglês. Faça-lhe uma visita. Se você está
RS232 - INTERFACES É claro que a possibilidade de se precisando de um esquema, uma
usar o "trenstete" dos programas de informação ou simplesmente deseja
Diversos sites na Internet trazem busca leva a uma tradução que pode ajudar quem está precisando de auxí-
documentação importante para quem ser "entendível", mas nem todos têm lio técnico, deixe sua mensagem no
deseja fazer uso da porta serial do paciência para "decifrar" o que o Fórum dos Leitores. Nossa página na
computador para controlar alguma computador deseja dizer com seu Internet é:
coisa, enviar ou receber dados de programa ao fazer estas traduções http://www.edsaber.com.br

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 19


--
SELEÇAO DE
.;

CIRCUITOS UTEIS
DETECTOR PARA FOTODIODO +5V
-+ 14
Este circuito, sugerido pela Philips -+ R2
Components, usa um comparador de ã
3 9
tensão rápido e exige fonte de alimen-
tação simétrica de 5 V, podendo exci-
tar cargas TIL. NE/SE529
Conforme podemos ver, as saídas
são complementares (flip-flop). Os
resistores de entrada são seleciona- Q
dos de acordo com as características 4 11
do fotodiodo. R2 deve ter a resistência 6 10
aproximada do fotodiodo perto do pon-
-5V
to de disparo.
Fig. 1 - Detector para fotodiodo.

OSCILADOR A CRISTAL
saída compatível com a maioria dos
microcontroladores comuns.
Este circuito usa um comparador
O sensor de temperatura é um
de tensão rápido, e pode produzir si-
LM334 que está ligado a uma fonte de
nais de até 20 MHz. Os resistores R
corrente constante, que deve ser ajus-
são escolhidos de acordo com as ca-
tada pelo trimpot de 2,5 kQ.
racterísticas do cristal, ficando tipica-
O trimpot de 500Q determina a fai-
mente entre 10 kQ e 100 kQ. A alimen-
xa de operação do sensor. Observe
tação do comparador deve ser simé-
que o circuito deve ser alimentado por
trica. Este circuito é sugerido pela
fonte simétrica de 5 V. Esta aplicação
Philips Components. Figura 2.
é sugerida pela Philips Components.
Figura 4.
CONTROLE DE TOM Fig. 2 - Oscilador a cristal.

Este circuito básico de controle de


tom emprega um amplificador
operacional NE5538 da Philips, mas
pode ser adaptado para funcionar com
outros amplificadores operacionais. A
fonte de alimentação deve ser simétri-
ca, e o ganho de graves e agudos pode
chegar aos 10 dB. A impedância de
entrada é elevada. Figura 3. ,>-"--0 Saída

SENSOR DE TEMPERATURA

Este circuito utiliza um conversor


AIO de 6 bits da Philips, e tem sua Fig. 3 - Controle de Tom.

20 SABER ELETRÔNICA NQ316/99


_(li)
STRT
--~"""'7
t-:------- ...•..
~ ~
A TELETRONIX é uma empresa
C5 8 localizada no Vale da Eletrônica;
2
9 voltada para o mercado de radio-
t- ....;3~ NE5037 DE o comunicação, que fabrica siste-
6 ~E~~ ~ mas para transmissão FM estéreo
10 Controlador com qualidade e tecnologia.,
11 tOados
I
~
,..-~~~---:#---i
5 16
6 BITS Os melhores equipamentos de
estúdio para sua emissora.
- Transmissores de FM Homologados
(10,25,50, 100 e 250W)
Fig. 4 - Sensor de temperatura. -Geradores de Estéreo
-Compressores de Áudio
-Chaves Híbridas
Carga
Fig. 5 - Dimmer -Unk' s de VHF e UHF
- Processadores de Áudio

e .
- Amplificadores Automotivos
.Transmissor de FM de 50W.

110/220 V 100 nF

DIMMER A bobina L1 que ajuda a filtrar in- _link de reportagem externa.


terferências de comutação produzidas
Lâmpadas incandescentes, aque- pelo circuito, consiste de aproximada-
cedores e outras cargas resistivas po- mente 20 voltas de fio comum sobre
dem ser controladas por este circuito um bastão de ferrite. O capacito r de
cuja corrente máxima depende do 100 nF deve ter uma tensão de isola-
TRIAC usado. mento de pelo menos 100 V, e o valor
do componente entre parênteses é
para o caso da rede ser de 220 V. Fi-
+ 12 V gura 5.

FLlP-FLOP
COM SCRS
TELETRONIX, a melhor opção o

Este circuito possui dois estados para quem deseja montar ou


estáveis de tal forma que em, cada equipar sua própria rádio, seja ela
instante, apenas um SCR conduz. profissional ou comunitária. 8
_ wwwot~etronix.com.br ••
A mudança de estado é feita pela
aplicação de um pulso de entrada nas
comportas dos SCRs.
Consulte-nos e comprove
nossas vantagens 1c::

A carga controlada no caso, é for-


~
TEI.Efll9.!!!X
mada por resistores, mas o circuito
pode ser modificado para controlar j
cargas não resistivas de potência tais
como lâmpadas incandescentes. Rua Pedro Sancho Vllela, 571 • Sta RIta do SIpucIi • MG
O capacitor de 1 IJF deve ser Fones: (035) 471 4067 • 471 4488 • 4711071
Fig. 6 - F1ip-F1op com SCRs. despolarizado.Figura 6. E-mail: [email protected] o

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 21


MONTAGEM, MANUTENÇÃO E
CONFIGURAÇÃO DE
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MODULAÇÃO EM
AMPLITUDE
Francisco Bezerra Filho

1. Introdução Para que a comunicação a longa Para definir melhor o que é men-
Neste artigo analisaremos o pro- distância seja estabelecida, devemos sagem e portadora e a função de cada
cesso de modulação em amplitude associar as vantagens de uma (ser uma numa transmissão, podemos fa-
(AM), assim como suas características audível), com as da outra (longo alcan- zer uma analogia com uma carta.
técnicas. ce). Isso significa colocar a mensagem O envelope da carta faz a função
Levamos em conta que qualquer "sobre" a portadora de RF, e a seguir da portadora, que transporta no seu
que seja o processo de modulação a fazer a transmissão através do espa- interior a carta que contém a mensa-
ser estudado, teremos dois tipos de ço. gem. Além disso, leva o nome e o en-
sinais envolvidos: a mensagem e a No ponto em que a mensagem é dereço do destinatário.
portadora. recebida fazemos a recuperação da Quando a carta chega ao seu des-
mensagem transmitida. O processo fí- tino, o envelope é jogado fora, pois não
2. Definição de Mensagem sico pelo qual colocamos a mensagem tem mais nenhuma utilidade, passan-
e de Portadora sobre a portadora é denominado "mo- do a interessar somente a mensagem
A mensagem é definida como a dulação". contida na carta.
informação que desejamos transmitir
de um ponto a outro, podendo ela ser
falada (voz), escrita (carta), ou ainda
codificada. A mensagem, de uma ma-

~'-/~v
a) Sinal de baixa
neira geral, está posicionada dentro da frequência
faixa de baixas frequências, normal-
mente no espectro audível entre 20 Hz
e 20 kHz, conforme podemos obser-
var pela figura t-a,
· ···
A portadora, por sua vez, está lo-
calizada na parte de alta frequência
·· b) Portadora não
modulada
do espectro, normalmente no espec-
tro de radiofrequência (RF) acima de
300 kHz, como podemos ver na figura
t-b,

3. Definição de modulação
Conforme vimos, a mensagem está
posicionada na faixa de baixas c) Portadora
frequências, sendo audível. Estas modulada
frequências não possuem boa propa-
gação para atingir longas distâncias
através do espaço livre, não podendo
por isso ser usadas diretamente num y
sistema de comunicações, o que não Figura 1
ocorre com as altas frequências.

24 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


o mesmo raciocínio é válido no
Amplificador de
processo de transmissão via rádio: ao
ser recebido o sinal, a mensagem é
Oscilador
de RF potência de RF
+%..
~;I' ~
recuperada pelo processo
"de modulação" .
de
-101-
XTAL I> ~~H
4. Processo de Modulação
A principal característica de uma
onda modulada em amplitude é a ma-
Fig.2 - Diagramade
um moduladorAM
típico.
L----r~-,~~J-~~Fp

JAill
vvvvv-RF
U' Fo=Fp A •••

P rt d
neira como ela varia de intensidade ou Modulador o a ora
amplitude. AM C de RF modulada
Amplificador Amplificador de
Quando modulamos uma portado-
ra de RF senoidal com um sinal de Microfone
de áudio potência de áudio '--~r--"'"
baixa frequência, com forma de onda
-+-
Voz-+-
também senoidal, após o processo -+-
-+-
podemos notar que a amplitude da
portadora varia em função da mudan-
ça da amplitude do sinal modulante,
conforme podemos ver na figura t-e, nal de RF amplificado é aplicado à Por sua vez, a banda lateral inferi-
Nessa figura, também vemos que entrada A do circuito modulador, en- or (BLI) está posicionada 5 kHz abai-
no semiciclo positivo do sinal quanto que na entrada B é aplicado o xo da portadora:
modulante a portadora atinge a am- sinal modulante Fs.
plitude máxima (positiva e negativa). BLI = 1 000 . 5 = 995 kHz
Já no semiciclo negativo, a amplitude 6. Bandas Laterais e
da portadora atinge o seu valor míni- Faixa Ocupada Na faixa de ondas médias (OM)
mo (positivo e negativo). Após o processo de modulação, onde operam as emissoras com mo-
Dependendo da relação de ampli- vamos encontrar na saída do dulação em amplitude, a ocupação do
tudes do sinal modulante com o da modulador 3 frequências distintas: a espectro vai de 560 kHz a 1650 kHz.
portadora, a amplitude desta última da portadora e das bandas laterais Estas emissoras comerciais res-
após a modulação poderá atingir um superior e inferior, estas últimas resul- pondem a uma faixa de áudio de 5 kHz
valor nulo, conforme observamos no tantes do batimento entre Fp e Fs. ocupando assim uma largura total no
ponto X da figura 1-c. Neste caso di- Supondo-se um transmissor ope- espectro de RF de 10kHz, sendo 5
zemos que ocorreu uma modulação rando na frequência de 1 000 kHz (Fp kHz acima e 5 kHz abaixo da portado-
máxima com m=1. Dependendo do = 1 000 kHz), e o sinal módulador sen- ra, conforme vimos na figura 3.
caso, pode até haver uma do de 5 kHz (Fs = 5 kHz), após a mo- Notamos que a qualidade de som
sobre modulação com m maior que 1. dulação encontraremos na saída do transmitido por estas emissoras mo-
circuito três frequências, veja na figu- duladas em AM não é das melhores,
5. Circuito Modul;idor ra 3. considerando-se que os sons agudos
No processo de modulação em As bandas laterais aparecem acima de 5 kHz são cortados.
amplitude é utilizado um circuito ele- posicionadas no espectro de
trônico cuja finalidade é sobrepor a frequência afastadas da portadora de 7. índice de Modulação
mensagem à portadora, conforme ilus- um intervalor igual à frequência do si- O grau de modulação, profundida-
tra a figura 2. nal modulador, ou seja, de 5 kHz. de ou índice de modulação, é defini-
O sinal modulante Fs que contém A banda lateral superior (BLS) apa- do como a relação entre a variação
a mensagem a ser transmitida, é cap- rece situada 5 kHz acima da portado- máxima e a mínima da amplitude da
tado pelo microfone e então amplifi- ra: portadora modulada de acordo com a
cado por um circuito amplificador de figura 1-c.
potência de áudio. Sua potência é ele- BLS = Fp + Fs = 1 000 + 5 = 1 005 kHz O índice de modulação é represen-
vada a um valor suficiente para pode tado pela letra um", podendo ser ex-
fazer variar a amplitude da portadora. presso tanto na forma decimal como
O sinal de RF, por sua vez, é gera- 1 OO%t ~ - - - - - - - - - - - -- por uma porcentagem.
do a partir de um oscilador de alta
frequência controlado por um cristal,
1 Podemos representar este índice
pela equação abaixo.
o que lhe garante a estabilidade ne- 250/0][ _ _ .
cessária na frequência da portadora,
Fp. T - 5 kHz + 5 kHz
......-.......-. Freq.
m= E(max)-E(min) E(max)
E(max)+E(min) Ep
O sinal de RF na saída do oscilador F(~LI) Fp F{B,LS) ~
é amplificado pelo estágio amplifica- : •• BP=10kHz~: Onde: m = índice de modulação
dor de potência de RF sintonizado na variando entre O e 1 ou ainda entre O
Fig. 3 - Portadora,bandas
frequência central da portadora. O si- lateraise faixa ocupada. e 100%

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 25


E(max) = amplitude máxima da Exemplo:
Fig. 4 - Figura Trapezoidaí. A
portadora modulada em Vpp (ponto Y 1) na figura 4 foi medido AB= 12
da figura 1-c) Vpp e CD=4 Vpp. Determinar m.
E(min) = amplitude mínima da por-
tadora modulada em Vpp (ponto X da
figura 1-c)
Ep = amplitude da portadora não
modulada em Vpp
m = (X-Y) = (12-4) = 8 = 0,5 ou 50%
(X+Y) (12+4) 16

9. Distribuição de Potência
Na modulação AM a potência con-
:~l: X

B
Exemplo: na figura t-e foram me- tida em cada uma das bandas laterais
didos os seguntes valores: aumenta em função do aumento da
E(max) = 54 Vpp potência do sinal modulante ou do ín- EXEMPLO:
E(min) = 12 Vpp dice m. Um transmissor AM sem modula-
A potência total irradiada pela an- ção irradia uma potência de 700 W
Pela equação (1) temos: tena transmissora é a soma das três (Pp=700 W). Quando este transmissor
potências envolvidas: potência conti- for modulado em 100% (m=1), deter-
m = (54-12) = 42 = 0,63 ou 63% da na portadora não modulada (PP) e minar:
(54+12) 66 potência contida em cada uma das a) A potência total transmitida: Pt
bandas laterais. Temos então: b) A potência contida em cada uma
8. índice de Modulação Determina- das bandas laterais
2 2 c) O porcentual da potência conti-
do Através da Figura Trapezoidal P = Pp + m .Pp + m .Pp
T 4 4 da em cada uma das bandas laterais
Um método muito usado para se ~~
determinar o índice de modulação de BLS BLI em relação à potência total transmiti-
um sinal, é através da figura (equação 3) da.
trapezoidal obtida num osciloscópio,
conforme mostra a figura 4. Onde: Solução:
Quando essa figura é projetada Pt - potência total na saída do trans-
num osciloscópio, podemos determi- missor, em W a) Aplicando a equação 3, temos:
nar o valor de m através da análise da
amplitude nos seus vértices.
Pp = Potência contida na portado-
ra pura, ou seja, sem modulação (W)
P T = 700 +t;00)+ t·:oo) =
Para visualizar esta figura é inje- 700 + 175 + 175 = 1.050 W
tado na entrada vertical do Os termos m2.Pp/4 correspodem
osciloscópio uma amostra da portado- à potência contida nas bandas laterais. b) Considerando a modulação si-
ra modulada a ser analisada, e na en- No caso da modulação ser simétrica métrica, onde P(BLS) = P(BLI), temos:
trada horizontal com deflexão externa onde as potências das bandas laterais
P(BLS) = P(BLI) = 12.700 = 175 W
é injetada uma amostra do sinal de são iguais P(BLS)=P(BLI), a equação 4
áudio modulante (o mesmo usado na (3) pode ser simplificada para:
modulação do transmissor). 2 c) 11 = P(BLS) x 100 = 175.100 =25%
Como podemos observar na confi-
PT = Pp (1 + m2 )
PP 700
guração dada na figura 5, a varredura (equação 4)
horizontal do osciloscópio
substituida pelo sinal de áudio exter-
foi •
no.
Devido à forma geométrica da fi- Fig. 5 - Montagem para
gura trapezoidal com lados e bases medir a modulação através
retos, podemos visualizar com melhor da figura frapezoidal. Osciloscópio
precisão certas deformações no sinal
modulado, o que não seria possível
pelo processo convencional.
A linearidade do sinal modulado é
representada pelas linhas que formam
Portadora
pura
Modulador Fp @] JJ. H

@@@SBBB 8BI3"O:o-"""Vl
I
os lados do trapézio AC e BD da figu-
ra 4. O índice de modulação um" pode
ser determinado através das medidas
WM Fp
A

* B
~
~

\
@@@ V

V=Entrada
das alturas das bases da figura
trapezoidal. Considerando-se
CD=Y, temos:
AB=X e
Gerador
de áudio
l
5 kHz
H vertical
H = Entrada
horizontal

~ Fs
m = (X-Y) (equação 2) 5 kHz 5 kHz

(X+Y)
---

26 SABER ELETRÔNICA NQ 316/99


o CI PLL
(ELO TRAVADO EM FASE)
Luiz Antonio Bertini

Veja como funcionam os PLLs


(Phase Locked Loop) e onde eles po-
dem ser usados. Tomando como
exemplo o MC145151-2 da Motorola,
o autor mostra como um PLL pode
ser usado em aplicações práticas
interessantes.

PLL significa Phase Locked Loop, Neste artigo, vamos tomar como f) A mudança de frequência do
que pode ser traduzido como Elo Tra- base para nossas aplicações práticas VCO é feita por saltos denominados
vado em Fase. Se bem que existam e explicações o MC145151-2, que é passos ou "steps".
outras traduções para esta sigla, po- um PLL da Motorola. g) Um PLL tem passo externo, que
demos dizer que se trata de um circui- é a frequência de saída do VCO divi-
to de controle que fixa uma frequência dida pelo divisor N, e passo interno
gerada por um oscilador controlado COMO FUNCIONA que é a frequência do oscilador a cris-
por tensão ou VCO. tal dividida pelo divisor R.
Para fazer isso, o PLL usa um Para entendermos como funciona h) O PLL básico é formado por um
oscilador a cristal que, como sabemos, um PLL vamos inicialmente fixar al- diviso r R que divide a frequência do
é um circuito de grande precisão. O guns conceitos básicos: oscilador a cristal, e pelo divisor N que
PLL propriamente dito é o circuito que divide a frequência que chega em fin
a) O PLL fixa a frequência de um e por detectores de fase.
VCO (Oscilador Controlado por Ten- Na figura 1 temos os blocos bási-
são) cos de um PLL e na figura 2 a confi-
b) A saída do VCO deve ter uma guração final.
derivação que leve um sinal de refe- i) A combinação feita nas entradas
rência para a entrada (fin) do PLL. NO a N13 (NO/N13) é em binário.
Figura 1 c) Caso a frequência de saída do j) É importante observar que a
VCO seja maior que a máxima fin de- frequência nas entradas de detecto r
estabiliza a frequência de um oscilador vemos usar um divisor, normalmente de fase serão sempre iguais. Conse-
livre, e com isso possibilita a geração denominado Prescaler. gue-se isto pelos fatores de divisão N
estável de frequências diferentes da- d) Um Prescaleré um divisor para eR.
quela que o cristal produz. altas frequências. k) Chamaremos as entradas NO/N3
Os PLLs podem ser elaborados e) Pela pro- de N e as en-
com componentes discretos, no entan- gramação do tradas RAO/
to, existem muitos circuitos integrados PLL (que pode RA2 de R.
que exercem esta função. ser feita com dip I) A combi-
Estes circuitos integrados são usa- switches ou ou- nação feita
dos em televisores, transmissores, re- tro tipo de recur- nas entradas
ceptores de comunicações, radioama- so) podemos RAO a RA2 é
dores e mesmo aparelhos comuns de mudar a feita em biná-
sintonia digital, além de equipamen- frequência do rio e segue a
tos usados em instrumentação, tais VCO. N13 N~ Figura 2 Tabela dada
como geradores de sinais.

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 27


TABELA DE REFERÊNCIA saída 9 terá pulsos baixos e a saída 8
ficará alta. fin LD
RA2 RA1 RAO % 9. Saída do detectar de fase V. Vss OSCin
O O O 8 Caso a frequência fV seja menor que Vdd OSCout
O O 1 128 fR, ou esteja com a fase atrasada, o PDout N11
pino 8 terá pulsos baixos, e o 9 ficará RAO
O 1 O 256 alto.
N10
RA1 N13
O 1 1 512 10. Saída do sinal de entrada divi-
RA2 N12
1 O O 1024 dido. Apresenta em sua saída o sinal
I1R T/R
de entrada dividido por N.
1 O 1 2048 I1V N9
11 a 20 - Entradas de programa-
1 1 O 2410 ção do divisar N. Selecionam a fv N8
1 1 1 8192 frequência do oscilador VCO. NI1 N7
21 - Entrada do offset. Desabilitada, N1 N6
acima, que mostra os números pelos se aberta. N2 NS
quais a frequência do sinal é dividido. 22 a 25 -Iguais ao 11 a 20. N3 N4
26 - Saída do oscilador. Usado para
o oscilador de referência.
CARACTERíSTICAS DO PLL 27. Entrada do oscilado r (igual ao
MC145151-2 26)
28. Indicação de travamento. Nível * Calculamos agora a divisão N
Na figura 3 temos a pinagem do alto quando fase e frequência forem para a máxima e mínima frequência
MC145151-2. travadas. de saída.
Funções dos terminais: Um resistor em série com o LED
1 - Frequência de entrada (fin): 6 pode ser usado nesta saída para indi- Nmax = fin rnax/ PE onde PE =
MHz para 3 Vdc e 15 MHz para 9 Vdc cação de travamento. Na figura 4 te- passo externo e N= fator de divisão
(fin) mos um circuito de aplicação. NO/N13
2 - Terra Nmax = 5 500 000/10 000 = 550.
3 - Alimentação (3 a 9 V)
4 - Detectar: se N for maior que fR EXEMPLO DA CÁLCULO Nmin = fin-min/PE
teremos pulsos negativos, e se fV for Nmin = 5 000 000/10 000 = 500
menor que fR, teremos pulsos positi- * Escolha uma faixa de frequência
vos. Para fV=fR a saída estará em alta respeitando a máxima fino No caso, Isso significa que variando-se em
impedância. estará entre 5 e 5,5 MHz. binário a combinação nas entradas N
5. Entrada endereço (divisar Xtal) * O passo interno deve ser calcu- do PLL entre 500 e 550, teremos na
RAO lado ou escolhido de forma a poder- saída do VCO as frequências entre 5
6. Entrada endereço (divisar Xtal) mos usar um cristal comercial. No caso e 5,5 MHz, com passos de 10kHz.
RA1 é de 10 kHz. 500 = 5 MHz = 111110100
7 - Entrada endereço (divisar Xtal) * Usando a tabela de referência, 550 = 5,5 MHz = 1000100110
RA2. Com estas três entradas e a aju- calculamos a frequência do cristal. Fechando ou abrindo os dip-
da de uma tabela podemos calcular a fxtal = PI x R, onde: PI = passo switches, conseguiremos a frequência
frequência do cristal que deve ser usa- interno e R = fator de divisão por RAO/ desejada. Podemos também usar cha-
do no oscilador de referência. RA2 ves thumbwel/ decimal/binário e, ao
8. Saída do detectar de fase R. fxtal = 10 000 x 1024 = 10,24 MHz colocar 500 em decimal teremos 5
Caso a frequência fv, seja maior que * Escolha o passo externo: 10kHz MHz doVCO.
fR ou a fase de fV esteja adiantada, a no nosso caso Quando a frequência de saída do
VCO é maior que a frequência máxi-
ma de entrada do PLL, é necessário
usar um divisor (prescalei).

EXEMPLO DE PRESCALER

Na figura 5 temos um prescaler


com seu diagrama de blocos.
Na figura 6 temos o circuito com-
pleto que vamos projetar para uma
frequência maior.
* Deve-se definir primeiramente a
Figura4 faixa de frequências de trabalho (en-

28 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


tre 470 e 571 MHz no exemplo). MC12017
* Escolhe-se um prescaler Figura 5 %64/65
Prescaler1+----,
(CA1471) que é um divisor por 64.
* Calcula-se a máxima fino Controle[]8 Vcc
Saída 2 7 Vcc regulado
fin = fsmaxlPrescaler
Saída 3 6 Entrada/terra
fin = 571 MHz/64 = 8921,875 kHz
Terra 4 5 Entrada
A frequência é menor do que 15
MHz, o que significa que pode-se con-
tinuar o projeto. o número N, em decimal, deverá 5. Calculamos N para a frequência
* Deve-se agora escolher o passo ser programado nas entradas N13 a mínima:
externo. No exemplo, escolhemos 1 NO em binário. N = fs min/PE
MHz. N = 88 000 000/100 000 = 880 =
* Depois escolhe-se o passo inter- 1101110000
no dividindo o passo externo por 64. EXEMPLO PRÁTICO
PI = PEl64 6. Calculamos N para a frequência
PI = 1 MHz/64 = 15625 Hz Calcule um circuito oscilador na máxima:
* Calcula-se o valor da frequência faixa de FM (88 MHz a 108 MHz) com N = fs maxlPE
do cristal. Escolhe-se R para um valor passo externo de 100 kHz. N = 108000000/100000 = 1080 =
comercial. 1. Adotamos um Prescaler que 10000111000
fxtal = PI x R divide por 64 (MC12017)
fxtal = 15625 x 1024 = 16 MHz 2. Dividimos a frequência máxi- o circuito da figura 7 é a aplicação
* Para achar o valor da divisão por ma do oscilador (108 MHz) pelo final deste projeto.
N para 571 MHz na saída, deve-se fa- Prescaler.
zer: fin = 108/64 = 1,6875 MHz (pode- CONCLUSÃO
N = (fsaída VCO)/PE, onde PE = mos continuar, pois o valor é menor
PI x Prescaler que 15 MHz). Conforme pudemos ver, os PLLs
Pode-se perceber que para cada podem ser usados em muitas aplica-
unidade que se varia em N (em biná- 3. Calculamos o passo interno: ções importantes na geração
rio), será obtida uma variação de PI = PE/Prescaler programadada de sinais de qualquer
1 MHz na saída de VCO. PI - 100 000/64 = 1 562,5 Hz frequência. O projeto dos circuitos não
é complexo, devendo o projetista lem-
Cálculo de N para frequência mínima: 4. Calculamos o valor do cristal: brar que estamos trabalhando com cir-
N = fmin/PE fxtal = PI x R cuitos de alta frequência ao fazer o
N = 470 000 000/1 000 000 = 470 fxtal = 1562,5 x 1024 = 1,6 MHz layout final para sua montagem.
= 111010110
470 MHz
Cálculo de N para a frequência máxima: a 571 MHz
N = 571 000 000/1 000 000 = 571
= 1000111011 MC145151
.-------11 - fin LD-28
2 - Vss OSCin-27
"RECEITA DE BOLO" + 5 Vcc
o-..----1f---13 - Vdd OSCout-261-----..-~----.

4 - PDout N11- 25
Quando for fazer o projeto, siga a
5 - RAO N1Q-24
seguinte sequência:
1. Defina o prescaler levando em 6 - RA1 N13-23
CA1471
'conta o seu fator de divisão e máxima 7 - RA2 N12-22
%64
frequência de entrada. 4--------18 - i1R T/R - 21
2. Defina o passo externo (valor ~------I9 - 0V N9-20
5
definido pelo projetista). 10- Iv N8-19
6
3. Com o passo externo, calcule o 7
11- Ni1 N7-18
passo interno - PI = PE/Prescaler 8
12- N1 N6 -17
4. Com o passo interno, defina o
13- N2 N5- 16L--Ji~--4I
cristal. Use um valor de R para encon-
trar um valor de cristal comercial. 14- N3 N4 -15

5. Defina as frequências máxima e


mínima de saída.
6. Calcule o fator de divisão N para + 5 Vcc
a máxima e mínima frequência do
VCO. Figura 6

SABER ELETRÔNICANº 316/99 29


+ 25 V

88 a
108 MHz
RF

Audio

47 pF BB809

' IN

33

11
P:H: :
: 33 pH

1 nF

10 nF

MC145151 - 2
1 28
2 27~--------~--~--~----~
~--~3 26r------,
47 nF
4 N11-251------. \ 10 p~
5 - RAO N10 _24 L.....4~--+---.....
2-10 pF
6 - RA1 N13 _23t----11-- •.....•

L...- ~
7 - RA2
8
N12 _22
21
10 PFJ: MC12017

L------I9 N9_20 L---"'~,--~ 5 4


....----4----16
10
11- Ní$
N8_19
N7 _18 1-----<"1~--oIo 1 nF:c 7
12 - N1 N6 _17 1-----r1~----..I. - . 8
13-N2 N5-161----r\~-- .•••

~1~4_-N~ N~4~-~1~5~~~-4

L--------------------o
:1:1 pF
Figura 7

30 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


MEDIDAS EM
TRANSMISSORES
~e.~

Para se obter o funciona- balha ou pretende trabalhar com tele- pio do comprimento de onda do sinal
comunicações deve conhecer. que está sendo transmitido, ou os va-
mento correto de uma esta-
lores lidos no instrumento não serão
ção transmissora são neces- válidos.
sárias medidas que levem MEDINDO ROE Assim, na medição da ROE num
transmissor, antes de considerar os
posteriormente a ajustes
ROE significa Relação de Ondas valores lidos, deve-se verificar se o
como, por exemplo, o correto Estacionárias, termo que em inglês comprimento do cabo está de acordo
acoplamento do sistema à Stand Wave Relation é abreviado por com a frequência do sinal transmitido.
SWR. A seguinte fórmula pode ser usa-
antena, os circuitos de saída,
Como é do conhecimento de todos, da para calcular o comprimento do
verificação de potência etc. A para que um transmissor transfira toda cabo:
maneira de fazer isso exige sua potência para o espaço, a ROE
algumas técnicas e instru- deve ser de 1 para 1 (1:1), o que pode L = (149 x N x V)/f
ser conseguido com o correto casa-
mentos especiais que serão
mento de impedâncias do transmissor Onde:
focalizados neste artigo. com o cabo, do cabo com a antena L é o comprimento em metros
além do comprimento certo do cabo V é o fator de velocidade da linha de
usado. transmissão
Diversas são as medidas que de- Existem instrumentos simples, in- N é qualquer inteiro
vem ser tomadas numa estação tercalados entre o transmissor e o f é a frequência de operação em MHz
transmissora para se verificar se ela cabo que permitem a medida da ROE,
está funcionando corretamente. Estas conforme mostra a figura 1. Na figura 2 temos um circuito típi-
medidas, que vão desde a potência de Se bem que estes instrumentos co de um medidor de ROE simples que
saída do transmissor até a intensida- proporcionem um resultado satisfatório pode servir para se ter uma idéia do
de do sinal irradiado, são feitas com no sentido de melhorar o desempenho funcionamento de uma estação
instrumentos comuns. Os sinais de alta de um transmissor, verificando se re- transmissora.
frequência envolvidos no processo e almente existem ondas estacionárias Lembramos novamente que este
mesmo seu comportamento diferente num nível que pode afetar o desem- tipo de instrumento não oferece uma
nos diversos pontos do percurso até a penho da estação, é preciso ter cuida- medida exata do que está ocorrendo,
antena, exigem o uso de instrumen- do com as interpretações. o que deve ser feito com métodos mais
tos e técnicas especiais. O que acontece é que muitos ope- precisos, mas permite avaliar o desem-
Assim, temos as seguintes medi- radores de estações de radioamado- penho, e até melhorar o funcionamen-
das importantes que o leitor que tra- res intercalando estes instrumentos to de um sistema.
entre seus transmissores e suas an- O melhor procedimento para me-
tenas simplesmente ajustam o com- dir ROE envolve a medida da potên-
primento do cabo, ou a antena de cia de RF que está sendo enviada à
modo a obter a menor leitura de ROE. antena, e a medida da potência que
Na verdade, é preciso lembrar que está sendo refletida.
os valores indicados no instrumento O circuito da figura 3 se baseia na
usado desta forma são válidos apenas medida da tensão desenvolvida no
para a base da antena, ou ponto de ponto em que o sinal é tomado na li-
ligação, onde os sinais são refletidos. nha de transmissão.
Fig. 1 - Medidor de ROE (SWR) Isso significa que a linha de transmis- Trata-se basicamente de uma Pon-
do tipo usado por radioamadores. são deve ter um comprimento múlti- te de Wheatstone, que tem quatro ele-

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 31


mentos: resistores de R, a R3 e a re- Carga
sistência de radiação da antena do sis- Do }------r---+ Para
tema que está sendo medido. transmissor a antena
O transmissor funciona como fon-
te de sinal, mas pode ser usado tam- Detector
bém um gerador de sinais para tes-
tes. Fig. 2 - Circuito básico
O resisto r R3deve ser escolhido de de uma ponte de
acordo com a impedância da linha de medida de ROE.
transmissão. No caso, o circuito foi pro-
jetado para linhas de 50 n.
CJ: ~
Para operar o circuito, basta colo- Ponte
car S, para medir os sinais no sentido
direto e depois ajustar R6 até obter a Com este tipo de instrumento é porque a componente reativa é pe-
máxima deflexão do instrumento. mede-se apenas a componente quena. Se o ajuste é obtido numa fai-
Depois, passa-se S, para a posi- resistiva da impedância da antena. .xa mais larga, é porque a componen-
ção de sinais refletidos, e lê-se no ins- Isso não é problema, pois, na maioria te é maior e deve ser considerada.
trumento a relação de ondas estacio- dos casos, na frequência de ressonân-
nárias. cia a componente indutiva é pratica-
Um outro tipo de medidor de ROE, mente nula. PONTE DE RuíDO
que se baseia em corrente e não em No entanto, pela própria indicação
tensão, é o visto na figura 4. de nulo destes instrumentos pode-se Uma ponte de ruído é um instru-
O circuito consta de um transfor- ter uma boa idéia do valor da compo- mento baseado numa Ponte de
mador de corrente e tem a vantagem nente indutiva. Se o ajuste de nulo é Wheatstone que utiliza como fonte de
de não causar perdas no sinal quan- conseguido numa faixa muito estreita, sinal um gerador de ruído branco' (Iem-
do usado, considerando que sua re-
sistência é praticamente nula. Os ele- Dasaída ~J1 J2 -j) Para
mentos A e C captam energia do ele- do transmissor ~ R3 ~aantena
mento B. 50 n
Os elementos A e C devem ser
iguais e igualmente espaçados de B
para o correto funcionamento.
Em muitos instrumentos antigos
este transformador era construído com
pedaços de cabo coaxial, mas nos Inverso
equipamentos modernos são forma-
dos na própria placa de circuito impres-
so, conforme mostra a figura 5. Fig. 3 - Circuito prático de um medidor de
Os resistores R, e R2 dependem da ROE para frequências até aproximada-
impedância da linha de transmissão. mente 150 MHz (depende de D1, D2).
É comum encontrar nesta função
resistores de 68 n que possibilitam,
com boa precisão, o uso do aparelho
tanto em linhas de 50 n como 75 o.

J1 J2
MEDINDO A IMPEDÂNCIA Da saída A Para
DE UMA ANTENA do transmissort::=======B======::::j a antena

Para se medir a impedância de


uma antena o aparelho mais usado é
a ponte de impedância, normalmente
! C
R1 ~

um circuito baseado numa ponte de


Wheatestone.
Na figura 6 temos um circuito des-
te tipo.
Neste circuito, Z, e Z2 são repre-
sentados pela reatância capacitiva de
dois capacitores variáveis que operam Fig. 4 - Medidor de ROE usando
no modo diferencial. um transformador de corrente.

32 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


Trilhas de cobre Basta, então, aplicar o sinal (ruído
branco) no cabo, e verificar a
frequência em que ocorre a maior ab-
Conector
sorção.
antena

Ií ?ÜÜU?ÜÜllÜÜÜllllÜll?Üll?ll~ CONCLUSÃO
Conector
TX ~----------------------------------~ Trabalhar com sinais de radiofre-
quência não é simples. Muitas vezes
,'------ Placa de circuito impresso
recebemos cartas de leitores menos
Fig. 5 - O transformador de corrente pode ser feito na própria placa de circuito impresso. experientes que encontram muitas di-
ficuldades em ajustar pequenos trans-
missores experimentais.
Entrada ~J1 Para o profissional da eletrônica
J2~ Para
deRF ~ CV1 a antena que pretende trabalhar com equipa-
150 pF mentos de telecomunicações que são
muito mais críticos, o conhecimentos
destas técnicas é fundamental.
O que explicamos é apenas o co-
CV2 meço. Certamente os leitores interes-
150 pF
sados em aprofundar-se no assunto
podem encontrar uma vasta quantida-
de de informações em livros de enge-
nharia.
Para nós, dentro de espaço de que
dispomos, vale a lembrança ou intro-
Fig. 6 - Ponte de impedância M1
dução ao assunto para que o leitor que
para teste de antenas. 0-500 pA
teve uma formação falha ou esteja em
outro setor há muito tempo possa usar
de modo a se reencontrar e partir para
um aprofundamento maior. -
bramos que o ruído branco é formado Para isso, basta cortar um pedaço
Ruído
por componentes aleatórias de todas do cabo de comprimento que
as frequências, com a mesma intensi- corresponda à metade do comprimen-
dade num espectro de frequências to de onda de uma frequência que
determinado). possa ser sintonizada no receptor usa-
Quando aplicamos este tipo de ru- do, ou visualizada pelo analisador de
ído numa antena e conectamos à pon- espectro. f: +-- Frequência
te um analisador de espectro, ou ain- O cabo deve ser ligado ao terminal o de ressonância
da um receptor dotado de um medi- de antena na ponte de ruído, tendo sua Fig. 7 - A intensidade dos ruídos é
dor de intensidade de sinal, verifica- outra extremidade colocada em curto. menor na frequência de ressonância.
mos que os sinais têm grande intensi-
dade em todo o espectro, exceto na
frequência de ressonância da antena,
conforme ilustra a figura 7.
Podemos então usar este instru- Entrada
mento para determinar o comprimen- de
to exato de um cabo (determinando ruído
C1
sua frequência de ressonância), a branco
Amplificador 150 pF
frequência de ressonância de uma J1 Ao receptor
de faixa larga
antena etc. -j) ou analisador
Na figura 8 temos um circuito típi- ~ de espectro

co de uma ponte de ruído do tipo que


pode ser usado em frequências até J2
uns 150 MHz.
Uma aplicação importante desta
ponte é justamente a determinação do
-r C2
-j)
~
Para a
antena

fator de velocidade de um cabo cujas


características sejam desconhecidas. Fig. 8 - Uma ponte de ruído para teste de antenas. 1 75PF

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 33


USOS PARA
, O
OSCILOSCOPIO

a) Verificação da Presença de
Campos Magnéticos
As aplicações comuns do osciloscópio como, por exemplo, a
Falhas de blindagens em compo-
nentes como transformadores, visualização de formas de onda e medida de frequências pelas
indutores e mesmo motores podem figuras de Lissajous, são bem conhecidas de todos os praticantes
causar problemas de interferências e da eletrônica. No entanto, o osciloscópio pode fazer muito mais do
roncos nos equipamentos eletrônicos.
A detecção dos campos de baixas que isso, e numa quantidade que permite dizer que se trata de um
frequências gerados por estes compo- dos mais completos instrumentos com que podemos contar na ban-
nentes pode ser feita de maneira rela- cada. Neste artigo focalizamos alguns de seus usos incomuns que
tivamente simples com a utilização de
um osciloscópio, conforme mostra a
os leitores devem conhecer.
figura 1.
A bobina pode ser feita com o
enrolamento primário de um velho ne para um amplificador, veja ilustra- deve ser blindado. Antes de aproximar
transformador de alimentação que te- ção figura 2. a bobina do componente suspeito,
nha sido desmontado de modo a ficar O que se faz é aproximar a bobina ajuste o osciloscópio de modo a certi-
o núcleo e 300 a 600 espiras de fio do componente suspeito com o osci- ficar-se de que nenhum sinal está sen-
fino (30 a 34 AWG) num pequeno bas- loscópio ajustado para visualizar sinais do previamente captado da rede de
tão de ferrite, ou mesmo uma bobina numa faixa de frequências em torno energia local ou de algum outro lugar.
captadora telefônica do tipo "maricota" dos 60 Hz. A sensibilidade deve ser Para uma bobina com muitas espiras,
usada para transferir sinais do telefo- máxima, e o cabo até o osciloscópio a sensibilidade eventualmente deve
ser reduzida a alguns mV por divisão.
Fig. 1 - Detectando campos Oscilosc6pio _ Lembre-se que a captação com máxi-
magnéticos de componentes. ma intensidade ocorre com as linhas
de força cortando as bobinas perpen-
dicularmente, e que a mínima capta-
.. . . ""t' ,. •••• ~ .•••.• '"
, Bobina
ção se dá com as linhas paralelas.
~

.:: •••' t

Bobina

~~
de borracha
- .
Fig. 2 - Bobina captadora telefônica.

34 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


---------
pondentes à voz humana não possu-

,.Jl= rv
em uma forma de onda senoidal per-
feita ou mesmo uma frequência fixa,
caracterizando com isso seu timbre, o
professor poderá utilizar um diapasão
.
).; ;(
. -.
).;
.to
;(
• para mostrar como seria a forma de
onda de um som puro (senoidal) .
.. .. .. .. ....
. .' ' ..
Componente·
emissor ~
b;l MEDIDA DA
VELOCIDADE DO SOM

a) Máxima intensidade b) Mínima intensidade Com a ajuda de um gerador de


sinais, um amplificador de áudio, um
Fig. 3 - Posicionamento da bobina captadora e sensibilidade.
microfone e um alto-falante é possível
medir a velocidade do som no ar com
-~--------------.
Assim, movimentando-se a bobina boa precisão.
e observando-se a imagem projetada O osciloscópio deve ser de duplo
no osciloscópio, é possível determinar traço para que a forma de onda do si-
a orientação do campo produzido pelo nal emitido pelo alto-falante possa ser
componente, observe a figura 3. observada ao mesmo tempo que a for-
Para sanar o problema de campos Som ma de onda do sinal captado pelo mi-
em equipamentos sensíveis como, por crofone, veja a figura 6.
exemplo, equipamentos de áudio, têm- O que se faz é ajustar o gerador
se duas soluções: a melhoria da blin- de sinais para uma frequência de 100
dagem do componente utilizando alu- Hz (senoidal) que deve ser emitida
Fig. 4 - Observando formas de onda de sons
mínio (que é uma substância diarna- comuns (música e voz). pelo alto-falante. Em seguida, acerta-
gnética), ou ainda a mudança da po- se o volume do amplificador para que
sição do componente de modo que um pequeno alto-falante pode ser usa- o som obtido tenha intensidade sufici-
suas linhas de campo não mais atu- do como microfone para o experimen- ente para ser captado pelo microfone.
em sobre os pontos sensíveis do cir- to. O microfone, colocado a uma dis-
cuito. Além de mostrar que os sons emi- tância da ordem de 50 em, é ligado ao
tidos por instrumentos ou os corres- outro canal do osciloscópio de modo

FORMA DE ONDA DO SOM DE r------..-------------o + 6/9 V


UM INSTRUMENTO MUSICAL

Esta é uma aplicação dirigida es-


pecialmente às escolas, resultando
numa bonita experiência do curso de
Física (Acústica).
Ligando-se um microfone direta-
mente à entrada do osciloscópio, con-
10~ Mie de baixa
forme mostra a figura 4, é possível
irnpedância
observar as formas de onda dos sons
8 a 2000
emitidos por instrumentos musicais e
até pela voz humana.
O osciloscópio deve ser ajustado Fig. 5 - Préamplificador para microfone de baixa impedância.
para a observação de sinais na faixa
de 20 Hz até 20 000 Hz, e com ampli-
tude da ordem de !-IVou mV, depen-
dendo do microfone usado.
Gerador r~"",,~-'------.--"""\ Fig. 6 - Medindo a velocidade do som
de áudio •••••_~_ •••
Se o microfone empregado for pou-
co sensível, pode ser usado um am- Am lificador
:~ E
plificador de áudio comum, substituin-
do-se o alto-falante na saída por um
~g g ga a a a
-.., ,.-.8'
6:8
•.•.~.
8 EI 8 O
B

resistor de carga (100 Q x 2 W, por


exemplo) ou pode ser usado um pré- A
Mic Z = Defasagem
amplificador como o visto na figura 5. d
Com o circuito da figura 5 até mesmo FTE

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 35


MEDINDO A VELOCIDADE
Lâmpada Disco perfurado
DE UM MOTOR

-+:
.
:...-t Com o experimento mostrado na
figura 9 é possível medir a velocidade
Fonte
6/12 V E
Q- B
de rotação de um motor.
O que se faz é comparar a frequên-
o o o o
cia dos sinais produzidos por um
88 ElÚ@ oscilador de referência com a frequên-
x cia dos pulsos de luz acionados por
um disco perfurado acoplado ao mo-
tor.
Ajusta-se então o gerador de sinais
Fig. 7 - Medindo a inércia de um LDR. até que a forma de onda projetada no
osciloscópio corresponda a uma
a possibilitar a visualização de sua for- frequência de 1 para 1 (uma elipse
ma de onda.
/'1 /'1 Frequência
aproximadamente) .
Evidentemente, como o sinal que
( U L limite
A partir desta figura, temos a rota-
vai pelo percurso alto-falante/microfo- ção calculada pela fórmula:
ne demora mais tempo para chegar ao
osciloscópio, sua imagem aparece " " Frequência rpm = 60 x f x n
defasada. j U L menor que
o limite
A defasagem pode ser medida e, Onde: rpm é o número de rotações
através dela, calculada a velocidade Fig. 8 - Formas de onda por minuto do motor
observadas no teste de um LDR.
de propagação do som no ar. f é a frequência do gerador na qual
Por exemplo, para uma defasagem se obtém a imagem indicada (em
de 45 graus em 100 Hz, temos um guinte fórmula para saber esta Hz)
tempo que corresponde a 1,25 ms. frequência: n é o número de furos do disco
Se o microfone está separado de acoplado ao eixo do motor.
meio metro do alto-falante, bastará di- f =nRl60
vidir a distância pelo tempo para se Para velocidades de rotação muito
obter a velocidade: Onde: f é a frequência em Hz altas (acima de 1000 rpm), os LDRs
V = 0,5/1,25 x 10-3 n é o número de furos do disco comuns usados como sensores podem
V=0,4x1000 R é a velocidade de rotação do não ser suficientemente rápidos para
V = 400 m/s motor em rpm (rotações por minuto). a obtenção de bons resultados.
Na prática, o leitor deve obter valo- Neste caso, será conveniente usar
res em torno de 340 m/s. Se for possível controlar a veloci- como sensor um fototransistor ou ain-
dade de rotação do motor, o experi- da um fotodiodo.
mento se tornará mais preciso.
INÉRCIA DE UM LDR As curvas de respostas do LDR OBSERVAÇÃO: Todos os experi-
ilustradas na figura 8 mostram até que mentos descritos podem ser realiza-
Os LDRs não são dispositivos rá- frequência ele pode acompanhar os dos com osciloscópios comuns (em
pidos na sua resposta a pulsos de luz pulsos de luz obtendo-se assim a in- alguns casos até de simples traço) com
de curta duração. No entanto, esta tensidade máxima do sinal. frequência de 10 MHz ou mais. -
característica de velocidade de respos-
ta nem sempre é acessível, o que leva Disco perfurado
à necessidade de se fazer sua medi- Fonte de luz / + 9/12 V
da. . ~
O experimento mostrado na figura
7 permite determinar a "inércia" de um Moto, ~- -----

-&- E
LDR (foto-resistor), e portanto a máxi-
ma frequência de luz modulada que ---r---,
ele pode responder. Q- B
o o o o y
O que se faz é iluminar o LDR por 888'0
uma lâmpada comum tendo entre os
Gerador
dois um disco perfurado acionado por Sincronismo externo X
de áudio
um motor.
A velocidade do motor e o número
de furos do disco dão a frequência de 100 kO
excitação do LDR. Basta usar a se- Fig. 9 - Medindo a rotação de um motor.

36 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


SINAIS DO #11I#

PADRAO RS-232

No interfaceamento de um termi-
nal (DTE ou Data Terminal Equipmen~
com um Modem (DCE ou Data
Entender quais são os resquisitos de potência das aplicações
Terminating Equipment) são utilizadas que utilizam o padrão RS-232 é fundamental para projetos que
normalmente 8 linhas dedicadas, veja envolvem a transmissão seria I de dados a partir de um PC. Basea-
a figura 1.
dos em documentação da National Semiconductor (AN-914), ela-
No entanto, o padrão define um
conector de 25 pinos, quando na prá- boramos este artigo em que as características de envio e recepção
tica um conector de 9 pinos é o mais dos sinais pelas portas seriais são explicadas, servindo de referên-
conveniente. As 9 linhas indicadas são:
cia para uma infinidade de projetos de interfaceamento de compu-
DCD, RXD, TXD, DTR, DSR, RTS,
CTS, RI e GND, conforme ilustração tadores.
na figura 2 com os sentidos de propa-
gação dos sinais correspondentes.
Para o projetista é importante sa-
ber o que faz cada uma dessas linhas tar a chamada. O circuito DTR estará estado ON, ou, além disso, o terminal
e que tipo de sinais são encontrados. OFF apenas quando o DTE não de- local precisa aumentar o seu ganho,
É justamente isso que veremos a par- sejar que seu modem aceite as cha- caso seja necessário. Quando este cir-
tir de agora. madas remotas. Este procedimento é cuito está ON localmente, ele indica
conhecido como modem local. ao terminal local que o modem remo-
DTR - DATA TERMINAL READV to recebeu o sinal RTS ON de seu ter-
O sinal desta linha, que significa DCD - DATA CARRIER DETECT minal e o DTE está controlando a li-
''terminal de dados pronto" tem o sen- Este sinal que se propaga do DCE nha portadora.
tido de DTE para DCE. O pino DTR para o DTE consiste no detecto r da
geralmente estará ON quando o ter- portadora de dados. RXD - RECEIVE DATA
minal estiver pronto para estabelecer Quando este circuito está local- Este sinal se propaga do DCE ao
uma comunicação através do modem. mente OFF, ele indica ao terminal lo- DTE. A finalidade deste pino é levar
Mantendo o circuito DTR ON, o DTE cal que o DTE remoto não foi comuta- ao circuito de dados os dados envia-
faz um modem de auto-resposta acei- do para a condição de seu RTS ir ao dos pelo modem para o DTE.

OTE OCE OCO


Linhas
local remoto RXO
RS - 232
,r JA~ ~ TXO
Modem Modem DTR
local remoto GNO
OTE OCE
OTE OSR
OCE
RTS
CTS
\
Telecomunicação
RI

Fiq. 2 - Sinais e senlldos


Fig. 1 - Interface OTE para OCE. na comunicação RS-232.

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 37


"-

OTR
I Chamada iniciada (discagem) OTE de volta ao Modem local ~

(Local & Remate)


:~
RI
(Remate)
UtW~ \.\r-.Cha~ada

ti ·
respondida
:· . .
·
OSR /~/ ····
(Local & Remate)
RTS Modo recepção /-/
· · · Modo transmissão
\.~ Mo~o recepção
(Local) : Remate

OCO · ··· : /. Local · \:.


(Local & Remate)
· ··
CTS ··: ·· · : /:/ ~ Ok para enviar dados :
\.:'\.

· Saída de dados

·· ··· ·· ···
(Local)
:
TXO
··· ·· ·· ··
··· ··· ···· ···· · ·
(Local)

RXO
··· Entrada de dados
· ·
(Remate)

·· ·· · :·
·· ·· ··· ··· · ·· · ··
· · Fig.3 - Sinaisnacomunicação
RS-232.

TXD - TRANSMIT DATA modem recebe uma chamada, o cir- uma conexão on-Iine. Neste ponto, os
Este sinal se propaga do DTE para cuito RI comuta sequencialmente ON/ dois modems comutam seus DSRs
o DCE e consiste no circuito de dados OFF acompanhando a discagem e in- para o estado ON, indicando que a
do DTE para o modem. formando ao DTE que uma uma cha- comunicação foi concretizada.
mada está chegando. Isso indica que 4. O DTE local comuta seu DTS
DSR - DTA SET READY o modem remoto está requisitando para o estado ON indicando que ele
Propagando-se do DCE para DTE. uma conexão dial-up. está pronto para enviar dados. Este
Ambos os modems comutam seus sinal passará pelo circuito DCD do
DSRs para o estado ON, quando um GND modem remoto.
trajeto completo para as comunicações Este é o terminal de terra comum. 5. O modem local faz uma verifica-
é estabelecido entre os dois sites ção para se certificar de que o DCD
(modem local e remoto). HARDWARE HANDSHAKE local está OFF, o que indica que o
Damos, a seguir, a sequência de modem remoto não está controlando
RTS - REQUEST TO SEND passos segundo os quais é a linha de dados.
A requisição para enviar dados vai estabeleci da a comunicação através 6. O modem local então comuta
do DTE ao DCE. Quando um terminal da porta serial entre um modem local seu DTS para o estado ON no DTE
está pronto para transmitir seus dados, e um modem remoto. local para informá-Io de que ele pode
ele comuta o circuito RTS para o esta- De modo a facilitar o entendimen- iniciar a transmissão de dados. Local-
do ON, indicando ao modem local que to, assume-se que a comunicação é mente o circuito DCD fica OFF. No
ele está pronto para a transmissão de estabelecida apenas do modem local modem remoto o DCD permanece ON.
dados. A linha RTS controla a direção para o remoto. RTS é mantido ON pelo DTE local pelo
da transmissão dos dados. Durante o Na figura 3 temos um gráfico em intervalo em que dura a conexão.
modo de transmissão, a linha perma- que são ilustrados os sinais e as prin- 7. O DTE local envia dados atra-
nece no estado ON, e no modo recep- cipais fases de operação do sistema. vés do terminal TXD ao modem remo-
ção ela vai ao estado OFF. 1. O DTE local comuta o DTR para to.
a condição ON, e o modem local dis- 8. O modem remoto recebe os da-
CTS - CLEAR TO SEND ca o número do telefone do rnodern dos e então os envia ao seu terminal,
Este sinal vai do DCE para o DTE. remoto. via circuito RXD.
Quando o DTE vai ao estado ON, o 2. Se o DTR da estação remota 9. Quando a transmissão de dados
modem local estará pronto para rece- está no estado ON, o RI do modem terminar, o DTE local derrubará o RTS
ber dados do seu DTE, e o modem remoto comuta ON/OFF em sequência que, por sua vez, derrubará o DCD no
local toma o controle da linha (telefô- com a discagem do telefone, indican- modem remoto e o CTS no modem
nica) para a transmissão dos dados. do que uma chamada está chegando. local. A transmissão de dados pode ser
3. O modem remoto retorna um interrompida pelo desligar da linha,
RI - RING INDlCATOR tom de resposta ao modem local. De- pelo DTE, derrubando seu próprio cir-
O sentido de propagação deste si- pendendo da seleção deste tom, o cuito ou ainda pela desconexão do
nal é do DCE ao DTE. Quando o modem local e o remoto estabelecem cabo do modem do DTE.

38 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


10. Finalmente, o OTE fica pronto -.-- + v Fig. 4· Carga vista
para reiniciar novamente uma trans- pelo driver.
missão e ajustar novamente o ganho
da linha.

CONSUMO DE ENERGIA Aprenda


A energia consumida num proces- oria das aplicações e 3 kQ para as pi- na Melhor Escol~
so de transmissão de dados como o
descrito acima depende de diversos
ores condições. A corrente de saída
do driver é determinada pela sua ten-
de Profissões ?IIlY
fatores. Os fatores dinâmicos são os são de saída (Voh ou Vol) dividida pela À DISTÂNCIA OU POR FREQÜÊNCIA
que mais influem, já que os circuitos
CMOS têm um consumo estático mui-
resistência de entrada do receptor. Por
exemplo, para um nível de 7 V sobre
O E ELETRODOMÉSTICOS
ELETRICIDADE BÁSICA
to baixo. Sob condição de carga, a ex-
terna afeta diretamente o consumo de
uma resistência de 3 kQ, temos uma
corrente de 2,3 mA.
O PROJft~~:tN~~~UlTOS
energia do circuito, e com isso influi O consumo dinâmico de energia
na dissipação de calor do dispositivo. tem três componentes principais. A
O PRÁTICAS DIGITAIS
O driver RS-232 é normalmente
conectado a um cabo com um recep-
corrente de comutação durante as
transições (spike ou também chama-
O ELETR{jNICA INDUSTRIAL
tor no final. A resistência do cabo e as
capacitâncias representam um circui-
da de Conduction Overlap Current), a
resistência externa de carga e a dissi-
O MINICOMPUTADORES
MICROPROCESSADORES
E

to que é visto pelo driver da forma


indicada na figura 4.
pação dos transientes na capacitância
externa. Na figura 5 temos um circuito
O ELETR{jNICA DIGITAL
Neste circuito, Rs é a resistência PRÁTICA DE
do cabo, CI a capacitância associada
que serve para mostrar o que ocorre
neste caso.
O CIRCUITO IMPRESSO
à carga, e Rin a resistência de entra- Quando as tensões num par
da do receptor. A resistência em série NMOS/PMOS estão mudando, os dois O FORNOS MICROONDAS
para cabos curtos (menores que 60 transistores ligam parcialmente, crian-
metros) pode ser desprezada, pois é do assim um percurso de impedância
muito pequena quando comparada à relativamente baixa entre as linhas
resistência de entrada do receptor. positiva e negativa da alimentação.
Isso significa que o cabo pode ser
tratado como tendo uma capacitância
Como os períodos de transição se
tornam mais frequentes quando a
COM O SENSACIONAL
associada por metro de comprimento, frequência de operação aumenta, a CURSO AIGOS MSD
multiplicada pelo seu comprimento. O corrente que circula nestas condições voeI Windows • Word • Exc.1 • Power Po/nt
Olgllo$iio • Act6sS • (0T6/ Oraw
valor 1000 pF é normalmente adota- passa a ser responsável por uma boa ISeOI.!1 Introdufiio d Micro-lnform6tica • InterneI
do para representar um cabo de 6
metros de comprimento e 2 500 pF
dissipação de potência do dispositivo. fÁCIl. DlMAISl t
voei QUfM fAZ
A carga e a descarga de capacitores O RITMO! f APRfNDf PARA SIMPR"
para um valor máximo. A resistência externos de alto valor (CI) contribuem
de entrada do receptor pode assumir
valores entre 3 kQ e 7 kQ. O valor 5
ainda para um consumo de energia.
O aumento deste consumo, como no
J~GU:
'J~o
:2C~b~
8~~:U?s~
endereço que indicar.
kQ é adotado como típico para a mai- caso anterior, cresce com a frequência.

~-I-----"'II-----"'.
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Fig. 5 - Condução momentânea e Ice. L-
ESTADO CEP......................... ~~ Õ
c

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 39


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O chip que veio do frio - Dispositi- nicos Hugo Gernsback
TROCA DO LDR POR captado por um transformador. Isso simples como o QBasic e mesmo o
FOTOTRANSISTOR NA LUZ DE significa que, obrigatóriamente, o cir- Basic do PC podem ser usados.
EMERGÊNCIA cuito só pode ser usado para monitorar
o funcionamento de cargas em circui-
Recebemos de alguns leitores pe- tos de corrente alternada. CÓDIGO DE MICROCHOQUES
didos de informações sobre a possibi-
lidade de se trocar o LDR no circuito O leitor Claus Alan deseja saber
da figura 2 da pág. 36 da revista SE DIMMER PARA LÂMPADAS como ler o código de cores de
315 (Luz de Emergência Inteligente) HALÓGENAS microchoques.
por um fototransistor. As cores das faixas dos
Em princípio, a troca é possível se o leitor Newton M. Silva nos per- microchoques são lidas exatamente
o transistor for sensível, um foto- gunta se existe alguma diferença en- como no caso dos resistores, com a
Darlington, por exemplo. Eventualmen- tre o controle para lâmpada comum e diferença de que o valor é dado em
te será preciso concentrar a luz ambi- a halógena, e se já publicamos con- microhenry. Assim marrom, preto, mar-
ente no fototransistor por meio de uma trole para este tipo de lâmpada. rom significa 100 IJH. Para 100 mH, o
lente e até aumentar o valor de P1• O que acontece é que o transfor- código seria marrom, preto, azul,
mador usado nas lâmpadas halógenas
é uma carga fortemente indutiva que
TEMPORIZAÇÃO MÁXIMA DO 555 afeta o modo de comutação do TRIAC, CIRCUITOS DE SOM
ou outro dispositivo de controle, difi- DE PERCUSSÃO
Um temporizador versátil que é cultando ou instabilizando seu funcio-
explorado por todas as publicações namento. Isso exige técnicas especi- O leitor Marcos Antonio de Olivei-
técnicas do mundo, inclusive a nossa, ais de disparo com circuitos algo com- ra nos pergunta se existem circuitos
é o 555. No entanto, muitos leitores plexos. integrados que gerem som de percus-
desconhecem as limitações deste Na revista Saber Eletrônica 312 são, pois deseja montar uma bateria
componente, e frequentemente dese- publicamos um projeto completo de eletrônica.
jam obter uma temporização superior Dimmer para Lâmpadas Halógenas Uma primeira possibilidade seria
à que ele pode fornecer. (pág. 312) usando o SLB0587, um cir- usar o COP8.
Assim, na própria folha de dados cuito integrado da Siemens desenvol- A National Semiconductor tem no
do fabricante existem valores limites vido especialmente para esta função. seu site o AN-663 (Application Note)
para os componentes de no qual ensina a gerar sons de per-
temporização, que são: cussão usando os microprocessado-
R máximo: 3 Q PINOS DO PC res da família COP800. O endereço é
R mínimo: 1 kQ http://www.national.com (digite AN-
C mínimo: 500 pF O leitor Adriano Guitte nos pergun- 663 em Search).
C máximo 2200 IJF (limitado pelas ta quais os pinos da porta paralela e Outra possibilidade é usar Cls de-
fugas) os programas que podem ser usados dicados como os da Sanyo, que po-
Isso significa que em para seu controle. dem ter documentação acessada no
temporizações acima de uma hora, o A saída da porta paralela (DB25) site da empresa na Internet.
555 comum se torna instável ou não tem a seguinte pinagem:
funciona, principalmente se existirem Pino 2 - DO
fugas no capacitor usado. Pino 3 - D1 A FORA DE SÉRIE VEM Aí
Para temporizações maiores, o que Pino 4 - D2
se faz é usar o 555 astável, gerando Pino 5 - D3 Para os leitores que desenvolveram
pulsos que sejam divididos por um Pino 6 - D4 algum projeto ou têm alguma idéia de
contador como o 4017,4020 ou 4040. Pino 7 - D5 aplicação nova baseada em projeto
Pino 8 - D6 que publicamos, a Edição Fora de
Pino 9 - D7 Série, que sairá no final deste semes-
CARGA REMOTA DC Pino 1 - Strobe tre, é o melhor lugar para fazer com
Pino 11 - Busy que outros leitores conheçam seus
Pode o Indicador de Carga Remo- Pino 18 a 25 - terra projetos.
ta (Revista SE 315 - pág. 61) funcio- Ainda está em tempo de enviar seu
nar com corrente contínua? Para acessar a porta paralela, os projeto para publicação, e além de vê-
Para os leitores que fizeram esta melhores programas para 10 publicado em nossa revista, o leitor
pergunta, a nossa observação é que interfaceamento são: Pascal, Delphi e poderá ganhar um dos prêmios que
o circuito funciona com base no sinal Visual Basic, mas programas mais oferecemos aos mais votados. •

~I SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 J EJ-+..I EJ-+.. ~


EJ-+..l §JI+.I EJ-+..I :EJ-+.. EJ-+..J 43
;

FREQUENCIMETRO
COM O MUL TíMETRO

o frequencímetro ainda é um dos


aparelhos cobiçados por muitos prati-
cantes de eletrônica que tem um pre- o projeto que apresentamos neste artigo converte a escala de
ço elevado demais para estar ao al- correntes de um multímetro numa escala de frequências. O circuito
cance de todos.
Uma possibilidade interessante
trabalha com sinais de pequena intensidade com frequências que
para os que não possuem este equi- vão até 1 MHz aproximadamente. Diversas alterações podem ser
pamento, mas necessitam de um, é feitas no projeto de modo a possibilitar seu uso em aplicações como
montar um circuito que possibilite a
a medida de rotações por minuto, vibrações de peças etc.
medida de frequências de modo sim-
ples usando um instrumento que es-
teja disponível na oficina.
Nossa solução é justamente essa:
converter frequência em corrente de
duas faixas selecionadas por uma cha- COMO FUNCIONA
modo a podermos usar um multíme-
ve.
tro comum para este tipo de medida.
Os sinais aplicados à entrada do
O circuito proposto se baseia num
Características: circuito são amplificados por uma eta-
monoestável TIL e inclui uma etapa
* Tensão de alimentação 5 V (de pa contendo três transistores. Esta eta-
transistorizada de entrada, que possi-
fonte ligada à rede) pa leva os sinais a uma intensidade
bilita a operação mesmo com sinais
* Faixa de frequências: 100 kHz e 1 suficiente para excitar o circuito inte-
de pequena intensidade.
MHz grado 74121, que consiste num
Alguns componentes do circuito
* Sensibilidade: 50 mV monoestável cujo tempo de nível alto
precisam ser experimentados, já que
* Saída: escala de 1 ou 10 mA do na saída depende do ajuste dos
seus valores vão depender das carac-
multímetro potenciômetros P l' P 2 e dos
terísticas do multímetro usado. Os
* Ajustes: 2 capacitores C4 e Cs'
ajustes são poucos e o circuito possui
Estes componentes devem ser se-
lecionados de acordo com a faixa de

n~n a) Baixa frequência


n_fl
frequências a ser medida.
A cada semiciclo positivo do sinal
de entrada, o monoestável dispara pro-
duzindo um pulso de saída de dura-
Saída do ção constante, determinado justamen-
monoestável te pela posição da chave S1' confor-
74121 me a escala.
Desta forma, na faixa de
frequências a ser medida, altera-se a
distância entre os pulsos, conforme
b) alta frequência
mostra a figura 1.
Isso quer dizer que a tensão mé-
Fig. 1 - A largura dos pulsos é constante. Altera-se sua separação com a frequência. dia apresentada na saída depende da

44 SABER ELETRÔNICA NQ 316/99


frequência dos pulsos, até o momen-

rn]~~:.'.~::11~.~u~~
Fig. 2 - Na frequência máxima a tensão Tensão
to em que a distância entre eles se
torna nula (o redisparo é imediato ao
término de cada pulso), o que nos leva
ao limite medido, ver na figura 2.
R rir
O que se faz, então, é ligar esta
i
saída a um integrador com um resistor
limitador de tal forma, que a corrente
Frequência
\.
máxima
!
Tensão
média
que circula por um multímetro ligado
na carga, seja proporcional à tensão
média de saída.
Como a tensão média de saída - i
depende justamente da frequência,
podemos converter uma escala em
outra. MONTAGEM plástica que inclua a fonte de alimen-
Em suma, podemos converter a tação. Para a entrada de sinais é usa-
escala de correntes DC em Na figura 3 temos o diagrama com- do um jaque. Um cabo com plugue
frequências ou mesmo uma escala de pleto do frequencímetro usando rnul- deve ser preparado para facilitar o uso.
tensões DC em frequências. tímetro. A disposição dos componen- Na extremidade deste cabo teremos
Para fazer esta conversão de modo tes numa placa de circuito impresso é uma garra jacaré ligada à malha, e
direto, basta escolher os valores de Rx mostrada na figura 4. uma ponta de prova ligada ao condu-
apropriados e ajustar P1 ou P2, confor- O transformador tem enrolamento tor central.
me a escala medida. primário de acordo com a rede de Um LED indicador de funciona-
Os valores de Rx típicos estão na energia, e secundário de 7,5 a 9 V com mento pode ser incluido na saída da
faixa de 470 n a 2,2 k n dependendo, corrente entre 100 mA e 300 mA. fonte. Ligue-o em série com um resistor
da escala do multímetro usado. Os diodos admitem equivalentes, limitador de 470 n.
O capacito r Cx serve como um re- assim como os transistores. Não será
servatório de energia impedindo que preciso montar o circuito integrado re-
a corrente no multímetro oscile, o que gulador de tensão em radiador de ca- AJUSTE E USO
afetaria a leitura. lor, já que o consumo do aparelho é
Seu valor na faixa de 1 a 47 IJF muito baixo. Tensões mínimas de tra- Para ajustar o circuito será conve-
depende do valor de Rx e deve ser balho dos capacitores, tolerâncias dos niente ter uma fonte de sinais de
obtido experimentalmente. resistores e dissipações são indicadas frequência conhecida. Se não for pos-
A fonte de alimentação do circuito na lista de materiais. É admitida certa sível contar com um gerador de sinais,
é feita com 5 V provenientes de um flexibilidade em alguns componentes, o leitor poderá usar a própria frequên-
transformador, diodos, capacitores de podendo o leitor fazer experiências cia da rede, conforme mostra a figura
filtro e um circuito estabilizador de três para obter o melhor desempenho. O 5. O circuito indicado serve como fon-
terminais. conjunto pode ser alojado numa caixa te de 60 Hz servindo para calibrar a

CI2
Fig. 3 - Diagrama completo do frequencímetro. 7805

C6
100 nF
T1
L..--.....•
--- ..•9 + 9 V
J1
100 mA
Ent.
H-.......--+-II 14
01
1N4148
C1 CI1
5 6
220 nF 7 74121
C3 3 4 10 11
220 nF
+
Multímetro 110/220 Vca
R7
R8 DC-mA
4,7 kO Cx
5,6 kO

J3

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 45


Fig. 4 - Placa de circuito
impresso do frequencímetro.

. ,

-1-

C7

II I
,i~1

iê~2 _
/,--
J
O
D1
~

escala mais baixa de frequências.


Coloque a chave S, na posição que
LISTA DE MATERIAL
conecta C4 e ajuste P, para ler na es-
cala do instrumento um valor que Semicondutores: P" P2 - 47 k n - trimpots
corresponda à frequência. Por exem- CI, - 74121 - Monoestável TIL, circuito Capacitores:
plo, numa escala de O a 10 mA com integrado C" C3 - 220 nF - cerâmico ou poliéster
CI2 - 7805 - Regulador de tensão, C2 - 47 \-IF/6 V - eletrolítico
um resistor de 470 12para Rx, a cor-
circuito integrado C4 - 470 pF - cerâmico
rente deve ser da ordem 0,6 mA.
Será conveniente fazer o ajuste
0,,° 2 - BC548 ou equivalente - Cs - 4,7 nF - cerâmico ou poliéster
transistores NPN de uso geral C6 - 100 nF - cerâmico
com uma fonte precisa de 10kHz para 03 - BC557 ou equivalente - transistor C7 - 1 000 \-IF/6 V - eletrolítico
se obter melhor desempenho. PNP de uso geral Ca - 1 000 \-IF/16 V - eletrolítico
Esta fonte de maior frequência será D, - 1N4148 ou equivalente - diodo de Cx - 1 a 47 \-IF - eletroítico para 6 V ou
importante para fazer a calibração da uso geral mais
escala mais alta. Para usar basta D2' 03 - 1N4002 ou equivalente - diodo Diversos:
conectar a fonte de sinal na entrada, retificador S, - Chave de 2 pólos x 2 posições
e escolher a escala que possibilite a Resistores: (1/8 W, 5%) T, - Transformador com primário de
R, - 270 k Q acordo com a rede e secundário de
leitura desejada. -
R2 - 220 k Q 9+9 V com 100 a 350 mA
R3' R7 - 4,7 k Q S2 - Interruptor simples
1 6 V/1 00 mA R4 - 680 F, - 1 A - fusível
1 Rs - 1,8 k Q Placa de circuito impresso, caixa para
~ 10~rQ-+---~-6-60-00·~V R6-100kQ montagem, jaque de entrada, radiador
Ra - 5,6 k Q de calor para C12, multímetro comum,
Rg-10kQ cabo de força, suporte de fusível, fios,
Fig. 5 - Usando a frequência Rx - 470 Q a 4,7 k Q - ver texto solda etc.
da rede para ajustar o circuito.

46 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


processadores adjacentes. O "peso" Cientistas no Almaden Research
(importância) da informação contida Center da IBM em São José,
nos processadores de células adjacen- Califórnia, estão trabalhando em uma
tes pode ser fixado externamente. A tecnologia denominada "atomic force
maior vantagem obtida é velocidade. microscopy' ou AFM, que pode levar
/ ~/ Foi calculado que o CNN pode proces- a capacidades de armazenamento em
._;.;,
,~W sar imagens binárias de 128 x 128 em computadores pelo menos 100 vezes
/ ,;~/.~~' escala de cinzas 2 000 vezes mais maiores do que a disponível atualmen-
,< ;,5}.:
, ., ~::r/....,.r,:
rápido que
,
um Pentium ,. 11. O maior chip te. A implementação da tecnologia
/. ';_/ ~"7H;JS':( construido entretanto e de 64 bits de APM da IBM envolve a impressão de
, "
d~~ff;V?;1""?,+':;:'
-,' 4 ~-// "'~,~,
-:(.~i;''l.:<' esca Ia de cinza
. . dados em padrões extremamente pe-
z.--:.:..L~~;.J7~~~
.., -.d. .•..•

~, W-1",~} ~ . j';'"
li Il
TECNOLOGIAS AVANÇADAS

Pesquisadores da Universidade da
Califórnia em Berkeley e do Analogical
and Neural Computing Laboratory de
Budapest, Hungria, estão desenvol-
vendo um processado r híbrido
analógico/digital com potenciais pos-
sibilidades de uso em diversos tipos
de aplicações que envolvem o
processamento de imagens, incluindo
um sistema potencial de olho artifici-
al. Conhecido como "cellular neural
network" (CNN), diz-se que apresenta
uma grande superioridade em relação
aos chips DSPs convencionais. Um
componente protótipo está sendo usa-
do em aplicações médicas, incluindo
a inspeção de mamogramas para de-
tectar certos tipos de câncer, análise
de cromossomos e compressão de
imagem.
O CNN consiste num conjunto de
processadores analógicos que pegam
as informações não somente de
sensores externos como também de CNN - "cellular neural network"

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 47


de comprimento através de
bolhas de material de cober-
tura e também seja limpa em
apenas um segundo; e o pro-
cesso CVD atmosférico.
A empresa está atualmen-
te trabalhando para produzir
um CI que funciona em uma
esfera de apenas 1 mm,
indutâncias em esferas e uma
linha piloto de fabricação.

COMPUTADORES
AFM - "atomic force microscopy" E REDES
quenos de "pits" e "oumps" (ressaltos
e buracos) num disco plástico que gira. A Microsoft re-
Pelo aquecimento por um breve ins- conheceu uma fa- um arquivo protegi-
tante da ponta de um suporte muito lha de segurança do no servidor pode-
pequeno que está em contacto com o no seu sistema rá acessá-Io por um
disco, os dados podem ser gravados operacional URL específico não
já que ele pressiona o plástico amole- Windows NT e que padronizado. Um
cido. pode (1) permitir ) corretivo também
O mesmo suporte, que tem ape- que pessoas não estará disponível no
nas 1O um de comprimento com uma
agulha de apenas 40 Angstrons, pode
também ler os dados gravados. É algo
como um fonógrafo digital de alta
tecnologia e alta densidade.
autorizadas
acessem arquivos
protegidos numa
estação de trabalho, ou (2) ne-
guem o acesso de usuários le-
Jt
'g endereço indicado
acima.

A Silicon Gra-
phics Inc. anunciou
Acredita-se que em termos práti- gítimos a um servidor NT. planos para exten-
cos, o AFM pode ser usado para gra- O problema, descoberto por der as capacidades
var e ler informações em densidades uma empresa de software da India, de suas CPUs MIPS para a faixa de
entre 40 e 300 GB por polegada qua- aparece quando se roda um progra- velocidade de 800 MHz. Os novos
drada. ma malicioso durante o modo "screen processadores incluem o R14000 de
sevet". 450 MHz, programado para chegar no
A Ball Semiconductor Inc. conse- O programa pode elevar o status próximo ano; o R16000 de 600 a 800
guiu fabricar um transistor que funcio- do usuário no log-in para o nível de MHz para o ano 2000, e possívelmente
na na superfície de uma esfera de silí- administrador, dando-lhe acesso aos um tipo mais rápido R18000 para de-
cio de 1 mm. É a primeira vez que um arquivos protegidos do computador. O pois. Isso parece comprovar que a em-
transistor pode ser fabricado numa problema afeta todas as versões do presa vai continuar a desenvolver seus
superfície esférica. Usando uma com- Windows NT incluindo duas versões próprios processadores, sistemas
binação de processos tradicionais e beta do Windows 2000. A Microsoft operacionais e arquitetura, mesmo
especiais, a empresa conseguiu pro- está desenvolvendo um corretivo e in- quando adotados os processadores
duzir um transistor NMOS de 5 um formações sobre ele estão prometidas IA-64 e IA-32 da Intel em seus siste-
cujas características elétricas são para o site em mas futuros.
iguais aos produzidos em wafers pe- http://www.microsoft.com/secu rity.
los processos tradicionais. As estações de serviço baseadas A Sharp Corpo lançou uma nova
Os processos exigidos para a fa- no NT com seus softwares são empre- câmera de vídeo que é projetada es-
bricação de transistores em esferas in- gadas entre outras coisas em sistemas pecificamente para aplicações na
cluem a produção da máscara de da- seguros de comunicações de nações Internet.
dos, a fabricação de componentes da OTAN e pelo Governo do Brasil nas A Internet Viewcam comprime da-
com a tecnologia de 5 um, deposição eleições. Neste último caso, o sistema dos de vídeo no formato MPEG-4 e
de vapor químico (CVD), oxidação a foi usado na votação de 1998 onde 60 os armazena no formato Advanced
alta temperatura (1260 graus Celsius), milhões de eleitores escolheram can- Streaming Format (ASF) que está sen-
cobertura-resistente esférica, litografia didatos locais e nacionais. do promovido como a próxima gera-
esférica, corrosão e prova do transis- Um problema similar foi descober- ção da Microsoft para armazenamento
tor. to com o Microsoft Personal Web de dados multimídia para a Web. Os
Os processos criados pela Ball in- Server rodando sob o Windows 95 ou arquivos ASF podem ser rodados
cluem a litografia esférica que requer 98. Neste caso, um usuário autoriza- usando o software da Microsoft Media
que a esfera caia por um tubo de 8 m do que também conheça o nome de Player2. A câmera pode gravar uma

48 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


hora de vídeo usando 4 temas portá- Os componentes são usados por mui-
pilhas pequenas e teis uma alter- tos clientes que têm contratos com os
amazenando os dados nativa de alta efi- sistemas de defesa como a Boeing,
num cartão de de 32 ciência para os General Dynamics, Lockheed e Allied-
MB. reguladores Signal, para a fabricação de aeronaces
A câmera já
está disponível
no Japão, deven-
do ser lançada
<, I
rIt
I
LDO, e habilita
os usuários a ti-
rarem vantagem
da plena capacida-
como o F-16, F-18 e F-22, além de tan-
ques Abrams e helicopteros Apache.

Más notícias continuam se espa-


em seguida em outr·ooss===~~==~ de das baterias de lítio- lhando pelo mercado mundial de
mercados. íon. semicondutores, que sofreu o maior
O novo componente oferece declínio desde 1985.
mais de 80% de eficiência quando pro- As vendas de semicondutores em
CIRCUITOS E COMPONENTES duzindo uma tensão constante de 3,3 1998 caíram para $ 138,8 bilhões,
V durante o ciclo completo de uma ba- uma redução de 8,4% em relação a
A Lucent Digital Radio, uma subsi- teria de lítio-íon. 1997, de acordo com a Dataquest Inc.
diária da Lucent Technologies, anun- O LM3352 fornece até 200 mA de Em 1985 o mercado declinou em mais
ciou a disponibilidade de novos corrente de saída, sendo indicado para de 15%.
codificadores baseados no Lucent fontes primárias de telefones celula- A maior redução foi no segmento
Perceptual Audio Coder (PAC). Os no- res, agendas eletrônicas e câmeras di- de memórias (23%) devida principal-
vos codificadores PAC que oferecem gitais. Este componente emprega um mente pelas vendas reduzidas das
qualidade equivalente à dos CDs em sistema processado r adaptativo de DRAMS (menos 29.5%). As únicas
128 kb/s, e qualidade quase-CD a 96 controle de sinal para otimizar a efici- vendas positivas foram no setor de
kb/s, são disponíveis nesta faixa de ve- ência na conversão de energia e microprocessadores (+7,7%) e nos
locidades. regulagem de tensão numa ampla fai- processadores de sinais digitais
Os codificadores PAC estão xa de tensões de entrada e condições (+5,4%).
disponiveis para consumidores que de carga.
estejam desenvolvendo aplicações São oferecidas tensões de saída Do lado positivo, apesar da crise
para transmissão de áudio digital em de 2,5 , 3,0 e 3,3 V para atender aos financeira asiática e dos desastres
uma grande variedade de usos envol- padrões industriais. naturais na América Latina, a
vendo transmissão por fio e sem fio. No entanto, são disponíveis ver- Dataquest informou que o mercado
Os novos PAC incluem a versão 1.0 sões em tensões intermediárias não latino-americano de impressoras cres-
que possibilita a transmissão de áudio padronizadas, na faixa de 1,8 a 4,0 V ceu em 21,5% em 1998, com embar-
digital por canais não emparelhados, em passos de 100 mV. ques alcançando 4,1 milhões de uni-
e a versão 2.0 que incorpora o Lucent dades.
Digital Radio, uma tecnologia Em 1997 os embar-
multistreaming patenteada para apli- INDÚSTRIA E ques foram de aproxima-
cações em radiodifusão. PROFISSÕES damente 3,4 milhões
Uma aplicação ainda em anda- --::= •.•.•. =---""."..ne unidades.
~_ ••.......•.•.....•..•....••••.•
mento é um link de estúdio onde o A indústria de O segmento de
Audio Video Communications (AVC) displays de cristal líqui- jato-de-tinta coman-
tem um PAC implementado, operando do (LCD) nos Estados dou o mercado, já que
em velocidades de transmissão de bits Unidos está em vias de representou 76,4% das
variável através do novo produto de desaparecer, isto devido vendas. A Hewlett-
radiodifusão, o TieLine. à não utilização da indús- Packard manteve sua
O AVC TieLine é um codec tria militar americana e posição de número 1 no
bidirecional de audio que possibilita a outras indústrias que mercado em 1998, en-
difusão de audio através de linhas te- empregavam estes dispositivos. No quanto que a Olki e a Lexmark mos-
lefônicas analógicas. último ano, a Opticallmaging Systems traram o maior crescimento ficando en-
saiu do mercado deixando a dpiX Inc., tre os 5 maiores vendedores.
A National Semiconductor Cor. subsidiária da Xerox, como o único for- O Brasil lidera o mercado da região,
anunciou a primeira série de regula- necedor remanescente. ficando com 33% das encomendas
dores de tensão por capacito r comu- Agora, a Xerox anunciou que pre- enquanto que o México fica em segun-
tado de alta eficiência, projetados para tende vender ou fechar sua divisão. A do lugar com 17% do mercado de im-
conversão dinâmica step-up e step- dpiX teve vendas de $10 milhões em pressoras.
down. 1998, mas perdeu $15 milhões. A Argentina fica com 16% do mer-
O conversor DC-DC LM3352 de A companhia não tem previsões de cado enquanto que o Chile represen-
200 mA oferece aos projetistas de sis- ser lucrativa por pelo menos 2 anos. ta 5,2% apenas. _

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 49


NOVOS TIPOS DE
DISPLAYS

A empresa New Logic da Califórnia


é a responsável por este novo tipo de
displayque, pelas suas características,
As tecnologias comuns usadas nos dísplays do tipo LCO, LEO
deve revolucionar o mercado nos pró- ou mesmo plasma não são tudo com que podemos contar. Na ver-
ximos anos. dade, novas tecnologias estão sendo apresentadas prometendo
As qualidades anunciadas pelo fa-
inovações interessantes que visam sempre a redução do consumo
bricante como, por exemplo, maior in-
tensidade luminosa e visibilidade sob e a melhor qualidade de imagens. Os dísplays PCO (Photocathode
ângulos muito maiores do que nos cris- Dísplays) são um exemplo da nova linha de produtos que deve apa-
tais líquidos, comparada aos tubos de
recer nos próximos anos nos equipamentos comerciais. Neste arti-
raios catódicos, mas sem a necessi-
dade de um pesado e volumoso bul- go veremos como funcionam estes dísplays do futuro, que foram
bo, fazem deste componente algo bas- apresentados na SIO 98 na Califórnia (USA).
tante promissor.

FUNCIONAMENTO trons, exatamente como no caso de A luz é emitida aleatoriamente, o


um tubo de raios catódicos (TRC ou que significa um ângulo maior de visi-
A idéia básica é simples: aprovei- CRT). No entanto, o modo como isso bilidade. A qualidade na reprodução
tar as propriedades emissivas dos fós- é feito é que faz do PCD algo revoluci- das cores é muito melhor.
foros quando bombardeados por elé- onário, com as seguintes vantagens: Não há necessidade de mecanis-
mos de controle defronte ao fósforo, o
que significa que não existem perdas
Display monocromático
de luz.
fraco
Estas perdas podem ocorrer ape-
10 kV
nas nos casos em que filtros ou dis-
positivos ópticos que visam modificar
o contraste, sejam usados.
Na figura 1 temos a estrutura bási-
h ca do display PCD a partir de onde
Fotóns podemos explicar melhor como ele
~ .......•..•..... funciona.
R
~ Basicamente, a diferença entre o
/
--+ PCD e o TRC está no modo como os
······· •..•. ··G
~ '-& elétrons responsáveis pela excitação
.... ..•..•... 8. do fósforo são gerados .
~
Nos TRCs um feixe de elétrons é
~ criado a partir de uma fonte única, var-
rendo a superfície do displayrecoberto
~
de fósforo de modo a gerar a imagem,
R = Vermelho conforme mostra a figura 2.
Fotocatodo
G = Verde
No ponto em que o feixe de elé-
B = Azul
Fig.1- Estrutura
deumdisplayPCD. trons incide cria-se um ponto lumino-

50 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


so que varrendo a tela, cria linhas e, a cal onde deve aparecer o ponto lumi- um princípio que lembra muito os
partir delas, pela modulação, a ima- noso emita elétrons. intensificadores de imagem. Os elé-
gem completa. Se a distância entre a fonte emis- trons emitidos por uma fonte primária
No PCD a idéia de se ter um feixe sora e a tela recoberta de fósforo for de elétrons, que são excitados por um
único varrendo a tela é trocada pela suficientemente pequena, pode-se ter sistema monocromático de baixa po-
idéia de colocar os elétrons separada- a precisão adequada para gerar os tência, são acelerados por um forte
mente no ponto da imagem onde eles pontos luminosos nos locais deseja- campo elétrico (10 kV) de modo a
são necessários para gerar o ponto dos e com as dimensões necessárias incidir nos pontos da tela com fósfo-
luminoso. para criar uma imagem com boa defi- ros que correspondem às cores primá-
Como isso é possível? nição. rias. Estes fósforos formam então a
Colocando uma fonte extensa de A New Logic diz que é possível ter fonte final de luz, que produz os pon-
elétrons suficientemente próxima do uma definição de 70 linhas por milí- tos luminosos.
fósforo, podemos excitá-Ia de tal modo metro usando esta nova tecnologia. A
que somente a região defronte ao 10- emissão dos elétrons é feita segundo
OUTRAS TECNOLOGIAS

Tela
Na SID 98 muitas outras
fosforescente
tecnologias interessantes foram apre-
Eletrodos .' • + MAT
sentadas como, por exemplo, o papel
de deflexão
. .••••••
Filamento

\
,
Catodo
'd;:'._ . ~ ••••
'
denominado Gyricon, da Xerox.
Este papel forma as imagens dire-
tamente a partir de campos elétricos,
o que significa que para reproduzir
" ~ ------------~----------+---- -- O

.........
T ~
uma imagem, não é preciso de uma

'. '.
lixe
de elétrons
fonte de luz. Transdutores alimentados
diretamente pela fonte de informação,
por exemplo um scanner ou computa-
Eletrodo Tub;······ •••
de foco de vácuo '. ' ••• dor, poderão trabalhar diretamente
com campos elétricos simplificando
Ponto
Fig.2 . Estrutura de um TRe. luminoso assim, sua construção e eliminando a
necessidade de locais escuros. -

~-I MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS HOSPITALARESI---"'"


O OBJETIVO deste curso é preparar técnicos para reparar equipamentos da área hospitalar, que utilizem
princípios da Eletrônica e Informática, como ELETROCARDIÓGRAFO, ELETROENCEFALÓGRAFO, APA-
RELHOS DE RAIO-X, ULTRA-SOM, MARCA-PASSO etc.

Programa:
Aplicações da eletr.analógicaldigital nos equipamentos médicos/hospitalares
Instrumentação baseados na Bioeletricidade (EEG,ECG,ETc.)
Instrumentação para estudo do comportamento humano
Dispositivos de segurança médicos/hospitalares
Aparelhagem Eletrônica para hemodiálise
Instrumentação de laboratório de análises
Amplificadores e processadores de sinais
Instrumentação eletrônica cirúrgica
Instalações elétricas hospitalares
Radiotelemetria e biotelemetria Válido até 10/06/99
Monitores e câmeras especiais
Sensores e transdutores ~~
Curso composto por 5 fitas de
Medicina nuclear ~~
Ultra-sonografia ~~ vídeo (duração de 90 minutos
Eletrodos cada) e 5 apostilas, de autoria e
Raio-X responsabilidade do prof. Sergio
R. Antunes.
PREÇO DE LANÇA NTO R$ 297,00 (com 5% de desc. à vista + R$ 5,00 despesas e envio)
ou 3 parcelas, 1 + 2 de R$ 99,00 (neste caso o curso também será enviado em
3 etapas + R$ 15,00 de desp. de envio, por encomenda normal ECT.)

==~••••••••••••
PEDIDOS: Utilize a solicitação de compra da última página, ou DISQUE e COMPRE pelo telefone: (011) 6942-8055
SABER PUBLICIDADE E PROMOÇÕES LTDA.

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 51


DISTORÇÃO
DE FASE
A qualidade de um sistema de som não depende apenas do o som tem uma velocidade de pro-
pagação no ar da ordem de 340 me-
amplificador. As caixas acústicas também constituem um elemento tros por segundo, em condições nor-
fundamental no processo de obtenção do melhor som, e um ponto mais. Este valor, quando associado às
importante, que é pouco comentado pelos usuários entendidos, é distâncias que separam uma caixa
acústica do ouvido do leitor e aos sons
a distorção de fase. Na verdade, poucos sabem exatamente o de frequências mais elevadas que po-
que é isso e têm condições de avaliá-Ia diante das especificações demos ouvir, pode significar alguns
de um equipamento. Veja neste artigo o que é e como evitar este efeitos muito importantes para a qua-
lidade de reprodução.
tipo de distorção.
O que acontece, é que analisando
uma fonte sonora extensa de som
como, por exemplo, uma caixa que use
dois ou mais alto-falantes, conforme
mostra a figura 1, vemos que os sons
emitidos por um e pelo outro alto-fa-
lante podem chegar ao ouvido de uma
pessoa em instantes diferentes o sufi-
ciente para ocorrer um fenômeno de
interferência.
O resultado disso pode ser bastan-
te desagradável para o ouvido, ocor-
rendo então o que se denomina
D~asagem
distorção de fase.
Expliquemos melhor: num sistema
Fig.1 - Chegando
aoouvidoeminstantes
diferentes
o somé distorcido. convencional temos alto-falantes dife-
rentes para a reprodução dos sons
graves, médios e agudos, conforme
Percursos
Tweeter
ilustra a figura 2.
diferentes
Como os alto-falantes estão sepa-

Divisor
. ~....
I
Mid-range ".
....•..
rados, os sinais elétricos correspon-
dentes às frequências separadas che-
gam ao mesmo tempo nesses dispo-
sitivos, que fazem a reprodução tam-
A. A. . ••••
bém ao mesmo tempo.
-- .-
~ - V V······· .•.···· \
Sinal No entanto, os sons de cada um
original Woofer --.".--

--- -- --
chegam aos nossos ouvidos em tem-
pos levemente diferentes, ou seja, le-
Fig.2- A recombinação vemente defasados, tanto mais quan-
doscomponentes de to mais separados estiverem nas cai-
frequências diferentes Recombinação xas.
nãolevaaosom Os sinais recombinados nos nos-
diferente da original
original.
sos ouvidos não levam à forma de

52 SABER ELETRÔNICA N2 316/99


'w
___ Tweeter no
~ mesmo eixo
Distâncias

~d-"",gee Woofe<
(fuI! range)
Fig. 4 - Alto falantes tri-axiais
...... ..... reduzem a distorção de fase.

sante seria a inclusão de amplificado-


res separados para os sinais de gra-
ves, médios e agudos, mas com linhas
de retardo incluídas de modo a com-
pensar as diferenças de fase com que
onda original que saiu do sistema ELIMINANDO A o som poderia chegar ao ouvinte, de
amplificador, e que era a gravada num DISTORÇÃO DE FASE acordo com o que mostra a figura 5.
CD ou fita. A Bang & Olufsen e outros fabri-
A defasagem na recombinação al- A utilização de uma fonte sonora, cantes adotaram uma disposição ge-
tera a principal característica de um a menos extensa possível, de modo a ométrica de alto-falantes em suas cai-
som, que é o timbre. Conforme sabe- eliminar diferentes trajetórias para xas acústicas de alguns anos passa-
mos, o timbre é dado pela forma de sons de frequências diferentes, seria dos.
onda de um sinal sonoro. uma primeira solução importante para Estes alto-falantes são
O resultado disso é uma pequena à eliminação do problema. posicionados de modo a manter a
distorção que vai depender justamen- O uso de alto-falantes coaxiais em mesma distância até o ouvido das pes-
te da posição relativa do ouvinte. Ver que temos o tweeter (alto-falante de soas, vide figura 6.
na figura 3.
As caixas modernas prevêem este Pré-amplificadores
efeito com um posicionamento estu-
dado dos alto-falantes de modo a
minimizar a eventual distorção que
pode ocorrer.
~~Mid
~ ~range
MANIFESTAÇÃO

Demorou algum tempo para que os Tweeter


fabricantes de caixas acústicas perce-
bessem que a diferença de tempos em Amplificadores
que os sons chegavam aos ouvidos de potência
das pessoas podia ser percebida e de
Fig. 5 - Compensação eletrônica que reduz os efeitos da distorção de fase.
modo desagradável.
Uma primeira de.scrição feita pelos agudos) posicionado no mesmo eixo Observe que no sistema mostrado
entendidos associava a distorção de de reprodução do woofer e mid-range na figura 6 temos a possibilidade de
fase à impressão de que não havia (ou extended range) conforme mostra agregar um alto-falante regulador di-
"transparência" da reprodução, ou a figura 4, é uma solução básica para nâmico, acoplado a um filtro que com-
seja, tinha-se a impressão de um som a eliminação da distorção de fase. Uma pensa as variações de fase que po-
"preso" no interior da caixa. outra possibilidade bastante interes- dem ocorrer com os sinais. •
(É interessante observar que mui-
tos termos usados pelos especialistas
para definir os sons podem parecer
sem significado aos que não são do
ramo, mas ao se falar num som trans-
parente para um especialista, ele sa- / /-ít---Regulador
berá exatamente do que se trata!) dinâmico
Todavia, o problema mais grave Agudos
ocorre na reprodução dos sons que
tenham transições muito rápidas de
Graves
intensidade como, por exemplo, as que
e médios
ocorrem nas batidas secas dos instru- Amplificador
mentos de percussão. Fig. 6 - Usando um alto-falante adicional com regulador dinâmico.

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 53


Telefone de Campanha
com disco datilar e sua
aplicação no reparo de
linhas defeituosas

MODELOS ANTIGOS te. Se a linha estiver em curto, a mani- do modelo anterior, porém provido de
vela do magneto irá funcionar com di- um disco datilar que, quando não era
o primeiro tipo de aparelho telefô- ficuldade. usado, ficava alojado no interior da
nico portátil que surgiu foi utilizado em Na figura 3 um outro modelo, o DPA caixa. Durante sua utilização, o disco
linhas privadas (LP) e possuía um 1152 tinha as mesmas características era fixado na parte frontal.
magneto (manivela) que gerava a ten-
são alternada para acionar a campai- a 0------_--- •....•
1-----4 ••.
nha no outro extremo da linha. Sua
caixa comportava pilhas de 1,5 V, que
tinham 33 mm de diâmetro e 61 mm
L
de altura, para a conversação.
Sua utilização podia ser comercial
(operadoras) ou militar, daí o nome de
Telefone de Campanha. b0----'
Na figura 1 temos o desenho do
modelo DPA 1001, fabricado pela LM
ERICSSON, bem como o seu diagra- Fig.1 - Telefone
decampanha
modeloDPA 1001 daLMERICSSON.
ma completo. Uma outra versão de i-:-',
telefone portátil era o DPA 1102, figu-
ra 2, sendo empregado tanto em linhas
telefônicas BL como em linhas BC
manual. Além disso, era provido de um
botão de teste. +-_~K
Num sistema de bateria local (BL)
era usado da mesma forma que o
a~---------~~~--~---+-~
C1 C2
modelo DPA 1001, ou seja, ligava-se
a chave para alimentar a cápsula
transmissora e girava-se a manivela do
magneto para chamar o assinante. L
Já em um sistema de bateria cen-
tral (BC), liga-se a chave da
transmissora para alimentá-Ia com a
b0-------'
corrente da linha, e aciona-se o
magneto para chamar. Para testar uma
linha de BC, que não tenha alimenta- Fig.2 - Telefone
decampanhamodeloDPA 1102, paralihas
BLe BC,daLMERICSSON.
ção da central, aciona-se o botão que
insere na linha a corrente das pilhas,
indo alimentar o aparelho do assinan-

54 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


MODELO ATUAL
Fig. 3 - Telefone de campanha modelo DPA
Tem as mesmas funções do mo- 1152, com disco datilar, da LM ERICSSON.
delo 1152, porém o gerador de toque
para a campainha é feito com um cir-
cuito eletrônico onde são empregados
transistores e um transformador, ge-
rando uma tensão de aproximadamen-
C1 C2
te 90 V125Hz.
As pilhas utilizadas neste aparelho
são normais de lanterna, pois a cor-
rente consumida pelo circuito é peque- L
na. O conjunto todo é montado numa
bolsa de couro, o que facilita o seu
transporte.
Veja na figura 4 um modelo onde b0--~~-...I
foi empregado um circuito oscilador
semelhante ao do telefone modelo
GTS-2, publicado na revista 302 de Operação como Telefone de Para Chamar o Assinante
março/98. A parte interna é toda fixa Bateria Local - Acionar a chave 1 na posição
da em chapas metálicas LOOP (levantada).
bicromatizadas e o painel pintado com Aqui o equipamento funciona como - Acionar a chave 2 na posição MAG
tinta a fogo. se fosse um telefone de bateria local: (levantada).
Para Transmitir - Acionar a chave 3 na posição DES
- Acionar a chave 1 na posição (levantada).
Componentes do Equipamento NORM (abaixada). - Acionar a chave TOQUE (baixar).
- Acionar a chave 2 na posição MAG - Acionar a chave 3 na posição LlG
Os principais componentes do te- (levantada). (abaixada).
lefone de campanha são os seguintes: - Acionar a chave TOQUE (baixar).
- Acionar a chave 3 na posição LlG Para Receber
1 - Disco - serve para chamar o DG (abaixada). - Acionar a chave 1 na posição
ou qualquer número de assinante Para Receber NORM (abaixada).
para teste. - Acionar a chave 3 na posição DES - Acionar a chave 2 na posição MAG
(levantada). (levantada).
2 - Monofone - acondiciona as - Acionar a chave 3 na posição LlG - Acionar a chave 3 na posição DES
cápsulas transmissora e (abaixada). (levantada).
receptora.
Para Atender
3 - Gerador de corrente alternada - Operação como - Acionar a chave 1 na posição
emite uma corrente alternada Telefone Automático LOOP (levantada).
para toque da campainha no - Acionar a chave 2 na posição AUT
aparelho do assinante. Aqui o equipamento funciona como (abaixada).
se fosse um telefone de bateria cen- - Acionar a chave 3 na posição LlG
4 - Bornes - servem para ligar a tral: (desligada).
linha do telefone a ser chamado. Para Transmitir
- Acionar a chave 1 na posição
5 - Jacarés (pegas) - para ligação na LOOP (levantada). LOCALIZAR E REPARAR
linha. - Acionar a chave 2 na posição AUT DEFEITOS
(abaixada).
6 - Botões - funcionando em conjun- - Acionar a chave 3 na posição LlG Para localizar um defeito, o repa-
to, intercalados entre si, possibili- (abaixada). rador precisa testar a instalação das
tam as 3 opções de tipos de - Aguardar o tom de linha e discar o linhas, desde o armário indicado pelo
testes. número. examinador de linhas, até a residên-
cia do usuário.
7 - Campainha - emite sinal quando Não há outra maneira para locali-
o aparelho é chamado. Operação como Telefone Mestre zar o defeito, a não ser testar cada eta-
pa da instalação.
8 - Porta-pilhas - lugar onde as O aparelho fornece alimentação na Material empregado - todos os
pilhas ficam acondicionadas linha para um telefone com linha de- materiais empregados na instalação
dentro do aparelho. feituosa: de linhas.

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 55


Ferramentas utilizadas - todas as examinador para verificar se externos deverão ficar sempre
ferramentas utilizadas na instalação de existe um par vago, em havendo tranca das, para evitar que pessoas
linhas. par vago, faça um teste neste não credenciadas interfiram nas linhas.
novo par.
Equipamentos - equipamento de - Se o par estiver em condições 6 - Examine o jumper.
proteção individual, telefone de cam- normais de uso, faça a manobra, - Se for localizado defeito no jumper,
panha. isto é, faça um novo jumper no troque-o, pois ele não pode ter
par bom. emendas.
Procedimento: - Se o defeito não estiver no par, - Se o defeito não estiver no jumper,
1 - Entre em contato com o examina- religue o jumper e prossiga a prossiga a investigação.
dor de linhas para obter o número investigação.
e endereço do telefone, nome do 7 - Dirija-se até a caixa terminal.
assinante, endereço do armário e 5 - Examine os terminais dos blocos
o número do par do armário. primários e secundários. 8 - Coloque o equipamento de
- Se forem localizados defeitos segurança pessoal (cinto e
2 - Dirija-se ao armário indicado, como terminais tortos ou em capacete).
abra-o e identifique o par do curto-circuito, faça o reparo,
telefone citado. desentortando os terminais. 9 - Posicione a escada de extensão
- Se forem defeitos como umida- no poste. Caso a caixa seja CEV/
3 - Desconecte o fio jumper que liga de ou blocos quebrados, comuni- TPA, apoie a escada no cabo
o cabo primário ao secundário. que ao examinador, pois estas próximo à caixa.
são tarefas do cabista.
4 - Ligue para o DG e faça um teste - Se o defeito não estiver nos 10 - Suba na escada e prenda o
no par. terminais dos blocos, prossiga a cinto no poste. Se a caixa for
- Se for localizado o defeito do investigação. CEV/TPA, prenda o cinto no
par, faça o reparo. Peça ao Atenção: As portas dos armários cabo.

-k
Az DISCO
DLG
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TOQUE LOOP DESL. 10
1-----' r - -- r---- I Id IVm

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I
•• 250V R ....-
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~ ~ "
o,"
IN
4148

Ii IMFx250V
Ii

Fig. 4 - Diagrama completo para Telefone de Campanha com disco datilar.

56 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


11 - Abra a caixa terminal e telefone do assinante, pergunte- ...••.
desconecte o FE do par da caixa lhe o número correto do telefone Faça "o~e
terminal. e faça as emendas nos fios
certos. mJesl!ljlJol!
12 - Chame o DG e faça um teste no - Se o defeito não estiver no FE,
par até a caixa terminal. prossiga a investigação. Pifou? Não dependa de
- Se for localizado defeito no par terceiros!!! Conserte você
do cabo secundário, entre em 15 - Desconecte o FI no bloco, e mesmo: Computador, televisão,
contato com o DG para provi- examine-o. rádio, vídeocassete, forno de
denciar a manobra de um novo - Se for localizado defeito microondes, compact disc,
par. causado por umidade, avise o chuveiro e toda a Pê-rte de
- Se forem defeitos como assinante, pois é dever do instalações etétnceetêeãencieie,
umidade ou terminais quebra- assinante cuidar para que não comerciais e industriais. Tudo isso
dos, comunique ao examinador, entre água no bloco . Se o bloco está ~ao seu alcance,... '> senieeir
... ':1
de
pois esses reparos são tarefa do estiver quebrado, troque-o. casa;' com os. 'cursos das
cabista. - Se o defeito não estiver no Occktentet. Sctioots.
- Se o defeito não estiver na bloco, religue o FE e o FI e Em tem'pode crise, economize
caixa terminal, religue o FE no prossiga a investigação. consertando, instalando e/ou
par, feche a caixa terminal e montando até mesmo o seu
prossiga a investigação. 16 - Dirija-se ao aparelho telefônico próprio computador e, por que
e desconecte o FI da tomada do não fazendo destas atividades
13 - Dirija-se à casa do assinante, telefone. uma nova fonte de' renda?
localize o bloco e desligue o fio
FE do FI. 17 - Conecte o aparelho à ponta do
FI. I Cursos I
14 - Conecte o telefone de campa- - Se não houver tom de linha, eMontagem e Manutenção de
nha na ponta do FE que estava significa que o defeito está entre Computador
e Eletrônica Básica
ligado ao bloco. esse ponto e o bloco. Inspecione
e Eletrotécnica
- Se não houver tom de linha, o o FI desde o bloco até o telefo-
elnsteleçôee Elétricas
defeito estará localizado no FE. ne. Localizado o defeito, faça eRefrigeração e Ar CondiCionado
Para facilitar a localização exata uma emenda. Se o defeito for e Videocassete
do defeito no FE, se o mesmo causado por umidade, avise o eForno de Microondas
tiver mais de 50 m de extensão, assinante para evitar que entre e Compact Disc
intercepte a linha com o apare- água nas caixas de passagem. e Rádio e Áudio e Televisão
lho no meio do fio. - Se o defeito estiver na instala- eEletrônica Digital
- Se houver tom de linha no ção aparente (rodapé, parede), e Microprocessadores
ponto interceptado, o defeito a instalação deverá ser trocada. eSoftware de base
estará entre o ponto intercepta- - Se o defeito estiver dentro da .'nformática Básica: DOS - WINDOWS.
do e a casa do assinante. tubulação, troque toda a instala-
- Se não houver tom de linha no ção, pois não pode haver Occidental Schoo/~
ponto interceptado, o defeito emenda dentro da tubulação. Av. Ipiranga, 795 - 4º andar
estará entre o ponto intercepta- Fone: (011) 222-0061
do e a caixa terminal. Ao ser Fax: (011) 222-9493
localizado o defeito, abaixe a Observações 01039-000 - S. Paulo - SP
linha e faça a emenda. ~
Occidental Schools®
-,
- Se o FE for de curta extensão Com a exclusão das Con- I
ou houver mais de um defeito, Caixa Póstal1663
cessionárias dos serviços in- I 01059-970 - São Paulo - SP
substitua toda a linha.
Quando o defeito for ocasionado
por acidentes especiais como
ternos, ou seja, dentro da re-
sidência do assinante, evi-
li
I o Catálogo
Solicito, GRÁTIS.
Geral de cursos
II
várias linhas quebradas por I
dentemente que as etapas do I Nome
veículos com cargas muito altas
ou abalroamento de postes por procedimento mostrado não
I
veículos, você deverá utilizar o serão completas, tanto para I Endereço
telefone de campanha para aqueles que executarão os
testes, para entrar em contato I
com os assinantes e identificar serviços particulares, como I Bairro
cada linha: para aqueles que farão os ICidade
- ligue cada fio de assinante nos serviços com concessão da ICEP Estado --
bornes e acione a campainha do L __________ ...J
Cia. Telefônica local. -

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 57


o computador pode ser usado
para controlar dispositivos externos
ou para receber e processar sinais
de sensores e outros dispositivos ex-

CIRCUITOS ternos. Para fazer isso, entretanto,


é preciso contar com circuitos apro-
priados. Alguns podem ser muito

PARA O PC complexos, já disponíveis em placas


para esta finalidade, mas sempre

~e.~ existe a possibilidade de haver cir-


cuitos bastante simples que podem
ser usados em projetos ou experi-
mentos. Neste artigo focalizamos
alguns destes circuitos.

A comunicação do computador O resistor de 180 n determina a com relés de até 50 mA. Para relés
com o mundo exterior é feita através corrente de excitação do LED interno que exijam mais corrente pode ser
de portas. Estas portas podem rece- do optoacoplador. Eventualmente, de- usado o circuito da figura 3.
ber sinais do mundo exterior e enviar pendendo do isolador usado (sensibi- Veja que neste caso a tensão de
sinais de controle. lidade) pode ser necessário fazer al- alimentação do relé vem de uma fon-
No entanto, para usar tais portas, terações neste componente para ob- te adicional externa de 12 V com um
o leitor precisa saber que tipo de si- ter uma corrente de excitação apropri- terra comum com a fonte do computa-
nais são disponíveis ou podem ser ada. dor.
aceitos, sob pena de causar dano aos
circuitos internos do computador. 2. Controle de Relé
Usando os sinais corretamente, é
possível fazer coisas interessantes Para controlar um relé diretamen-
empregando eletrônica e algum pro- te a partir das saídas TIL do PC pode ~ 12V

grama de controle ou aquisição de ser usado o circuito mostrado na figu- '--...-.-/


L 50 mA
dados como o Delphi, Visual Basic, QB ra 2. O resistor tem seu valor determi-
e outros. Os circuitos que damos a se- nado para não carregar o circuito in- Do
BC548
guir são exemplos de interfaces bas- terno do PC. Eventualmente, depen- PC
tante simples ou utilidades que podem dendo do ganho do transistor usado,
ser usadas pelos leitores que preten- pode ser necessário alterar este
dem interfacear facilmente seus com- resistor. O circuito pode ser utilizado Fig. 2 - Controlando relé a partir de fontes TIL.
putadores com o mundo exterior.
180 n 180 n 2,2 kn

1. Controlando um TRIAC +5V


MOC3032 6

Para controlar um TRIAC a partir


MT1 TRIAC
dos sinais obtidos nas saídas da por- 10 nF

ta paralela (porta da impressora) pode 110V


ser usado o circuito da figura 1. 4
O TRIAC pode ser qualquer um da
série TIC como, por exemplo, o TIC226 BC548
10 kn Carga
que deve ser montado em radiador de
calor.
O uso de um isolador óptico como
o MOC3032 dá segurança à aplica- Ent.
ção, pois o circuito de alta tensão (rede J1.I1. >-----11-1I

de energia) fica completamente isola-


do do circuito de controle do compu- Fig. 1 - Controlando uma carga de potência com TRIAC.
tador.

58 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


+6a+12V Em cada uma das saídas (O a 8) é
ativado um LED quando ela for para o
nível alto, de modo que o
""'o 12 VI
""'o
experimentado r possa verificar se o
'---t---" ,L,1 00 mA '-------..---"L,12
6 ou V
programa está funcionando.
Os LEDs são comuns e os
Do Do até 200 mA resistores não devem ser reduzidos
PC PC para não carregar os circuitos internos
do PC.
O máximo cuidado deve ser obser-
Fig. 3 - Controle para relês menos sensíveis. Fig.4 - Usando um Darlington de potência. vado na montagem desta interface de
teste, porque qualquer curto-circuito
no cabo ou nas ligações pode afetar
1N4148
.-------~~-----o+5V os circuitos internos do PC, causando
danos.
Será interessante ter esta interface
montada numa caixinha com um cabo
Saída pronto para conexão para os testes. -
BC548

Fig. 5 - Porta NAND usando transistor. 180 n

É possível obter um disparo mais ciso ter um certo grau de segurança,


seguro com o uso de um transistor principalmente quando estamos de-
Do
Darlington, conforme a figura 4. senvolvendo um circuito experimental.
PC
Isso pode ser conseguido com o
3. Portas Lógicas uso de acopladores ópticos como o 2
com Transistores 4N26 num circuito simples como o
No projeto de algum tipo de mostrado na figura 7.
interface pode ser necessário Os sinais obtidos neste circuito são
implementar funções lógicas simples isolados do PC e podem ser usados
que dispensem o uso de circuitos in- com segurança no desenvolvimento
Fig. 7 - Sinais seguros do
tegrados. de circuitos, até mesmo os alimenta- PC usando um isolador óptico.
Um caso simples é a implemen- dos diretamente pela rede de energia.
tação de uma porta NAND que facil- O 4N26 tem uma tensão de isola-
mente pode ser elaborada com um mento de 7 000 V, o que garante que
transistor, figura 5. qualquer erro cometido no circuito con-
O transistor pode ser um 2N2222 trolado não afetará o circuito interno
ou qualquer equivalente, dependendo do PC.
da velocidade de operação desejada. O resistor de excitação eventual-
Os diodos podem ser de uso geral. mente deve ser alterado se a intensi-
Lembramos que a partir de portas dade do sinal obtida no PC não for
NAND comuns como a apresentada suficiente para excitar o fototransistor
na figura 5 é possível elaborar outras interno ao acoplador.
funções, por exemplo, uma porta
Exclusive aR, veja a figura 6. 5. Interface de Teste
Para testar as saídas do PC, quan-
4. Sinais Seguros do desenvolvendo um programa de
Para trabalhar com os sinais obti- controle externo, pode ser usado o cir-
dos na porta paralela de um PC é pre- cuito simples mostrado na figura 8.

E -J..........r-"-
1
S
E2-T-L_~

GND (1)
18 a 25
Fig. 6 - Exclusive-OR (ou-exclusivo) usando portas NAND (não-E) Fig. 8 - Interface de teste.

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 59


E
por: Leonardo Senna

MEDIDOR DE CORRENTE DE
PRECISÃO DA NATIONAL ,.-----------------+ LOAD
0.1 J'F
Com os integrados LM3812 e
LM3813 da National Semiconductor,
tornou-se simples e rápida a constru-
ção de medidores de corrente com
baixa perda (apenas 0,004 Q). U.43812
A saída do integrado informa a 2.0V 10 5.25V S08
J..-------- PWW
medição em largura de pulso modula- 0.1 J'F
do (PWM) que indica a amplitude da
•...._--_ ...J..--------$õ
corrente e sua direção. O componen-
te da National pode ser alimentado
entre 2 V e 5,25 V, possui +/- 2% de
precisão, consome 25 IJA em
shutdown mode e necessita de 50 ms
-
,...-----------------+
0.1 J'F
LOAD

de intervalo para amostragem.


Load
Externamente, são necessários Supply
apenas dois capacitores (veja figura ao ,. I-+-------Voo
lado) e pode ser diretamente
interfaceado com microprocessadores. U.43813
Sua aplicação é vasta, mas pode- S08
~------- PWIoI
mos sugerir fusíveis inteligentes, con-
trole de carga para fontes de alimen-
tação, carregadores de bateria, etc.
t- ~------------So

PUSH-PULL DRIVER DE 4 CANAIS


VSS L293
O LM293 da Unitrode é a solução
para aqueles que desejam controlar
até quatro cargas indutivas (por exem-
1
Or'1
r--------------J 16 I
plo: motores DC) com 1 A de consu- 15: 1
mo cada uma. ,.JL" O
I
Cada canal controlado por uma
14 :
porta TTL.
As saídas possuem proteção a
diodo e atendem a até 2 A de pico de
consumo.
13
12 H.-
I

A alimentação para as saídas é in- 11 : -


dependente da entrada e há proteção
contra contra sobre-temperatura.
No diagrama ao lado mostra-se um
motor controlado por duas saídas (1 e
2), o que permite alterar o sentido de
rotação de seu eixo, enquanto as saí-
das 3 e 4 controlam outros dois moto- vc
res.

60 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


ACELERÔMETRO DE 2 EIXOS DA +3.0V TO +5.25V
ANALOG DEVICES Cxn
XFlLT SELFTEST
o integrado ADXL202 da Analog 12

Devices é um acelerômetro de dois ADXL202


eixos com +/- 2 g de alcance e resolu- XSENSOR
RFlLT
ção de apenas 5 mg em 60 Hz de 32kfi XOUT

banda. DUTY
C
O
Sistemas de segurança para veí- CYCLE U
MODULATOR N fLP
culos, periféricos computadorizados, (DCM) T
monitoramento sísmico e diversas ou- RFlLT E
32kfi R
YOUT
tras aplicações são possíveis graças
ao seu baixo custo, facilidade de
YSENSOR
interfaceamento com microprocessa-
dores e necessidade mínima de com-
T2
ponentes externos.
Suas duas saídas (eixo x e y) po-
dem ser lidas por um contador
microprocessado sem, portanto, a ne- I' T2 "
cessidade de um conversor A/O. O
período de saída pode ser ajustado ~
entre 0,5 ms e 10 ms via resistor ex- A(gI • (T11T2- 0.5)112.5%
o"•.50% DUTY CYCLE
terno. Conheça ao lado o Bloco de T2 • RSET/125MO
Diagrama Funcional do ADXL202.

LANÇAMENTO SPICE o melhor caminho para projetos eletrônicos

WinBoard & WinDraft


(for Windows 3.1, NT e 95)
Este livro destina-se a todas as pessoas que estão envolvidas
diretamente no desenvolvimento de projetos eletrônicos, téc-
nicos e engenheiros. Aborda os dois módulos que compõem o
Autor: José Altino T. Meio pacote de desenvolvimento: WinDraft para captura de esque-
187 págs. mas eletroeletrônicos e o WinDraft para desenho do Layout da
placa com o posicionamento de componentes e roteamento, e
a tecnologia de superroteadores baseados no algorítmo "Shape-
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que no contexto EDA (Electronic Design Automation) traz livro um CD-ROM com o
referências à linguagem SPICE e modelos de dispositivos.
Por não se tratar de um trabalho de abordagem profunda programa na sua versão
sobre essa linguagem, é bastante prático e de leitura completa para projetos de
agradável. Pela facilidade da utilização foi escolhido o até 100 pinos.
programa simulador, o CircuitMaker, o qual apresenta
resultados rápidos e precisos. Além disto, possui uma
interessante característica de animação e ainda pode gerar PEDIDOS
dados para o programa de Layout da placa de circuito Verifique as instruções na solicitação de compra da última
impresso. A obra atende às necessidades dos profissionais página. Maiores informações pelo telefone Disque e
da área e estudantes. A linguagem é objetiva e simples. Compre (011) 6942-8055.
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SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 61


REGULADOR
"."
DE TENSAO LM723

ocircuito integrado LM723 consis-


te num regulador de tensão integrado
Se bem que este circuito integrado já esteja superado por com-
que pode ser ajustado para fornecer
tensões de 2 a 37 V em fontes fixas ponentes mais modernos em algumas aplicações, o fato de ter uma
ou variáveis. Sozinho ele pode forne- grande versatilidade e ser de fácil obtenção faz com que ele seja o
cer correntes de até 150 mA, mas com
preferido para muitos projetistas. Como muitos leitores nos escre-
etapas de potência, não há limite para
a corrente de saída. veram pedindo mais informações sobre este componente, prepa-
O LM723 é semelhante ao LM723C ramos este artigo em que suas características e aplicações bási-
exceto pela faixa de temperaturas de cas são relembradas.
operação.
O circuito integrado LM723 pode
ser encontrado em invólucro DIL de 14
pinos com a pinagem mostrada na fi-
gura 1, ou em versão mais rara com * Tensão de entrada máxima de 40 V Regulação de linha: 0,3% (tip)
invólucro metálico redondo de 10 pi- * Tensão de saída ajustável de 2 a Regulação de carga: 0,15% (tip)
nos. 37V Rejeição de ripple: 74 dB (tip)
O circuito equivalente interno em * Pode ser usado tanto em fontes Corrente de curtocircuito limitada
blocos deste circuito integrado é ilus- lineares como chaveadas. em: 65 mA (tip)
trado na figura 2. Tensão de referência: 7,15 V (tip)
Dentre as principais características Faixa de tensões de entrada: 9,5 a
que merecem destaque neste circuito PRINCIPAIS CARACTERíSTICAS 40V
integrado, temos: Corrente em standby: 1.7 mA (tip)
* 150 mA de corrente de saída sem Tensão máxima de entrada: 40 V
transistores externos Faixa de tensões de saída: 2 a 37 V Na tabela 1 temos os valores dos
* Correntes até 10 A são possíveis Corrente no diodo zener: 25 mA resistores para diversas tensões de
com o uso de transistores externos (max) saída com os circuitos em que os va-
lores são aplicáveis.
As fórmulas para tensões interme-
NC NC
diárias são dadas na figura 3.
Limite de corrente Compensação da frequência

CIRCUITOS
Sensor de corrente

Entrada inversora Vc Os circuitos seguintes, foram obti-


dos de manuais de fabricantes
Entrada não inversora Vsaída (Motorola, National, Texas etc) que fa-
Fig. 1 . Pinagem do LM723. bricam esse mesmo componente. Su-
Vz gerimos que os leitores interessados
em mais informações acessem o data
-v NC sheet do componente num dos fabri-

62 SABER ELETRÔNICA NQ 316/99


Comp. de cantes que o disponibilizam em forma-
+v
frequência to PDF.
12
13 Vc

CIRCUITO 1
6 Na figura 4 temos a configuração
Limite
Amplificador de 5 básica do LM723 para saídas de 2 a 7
de corrente
referência de tensão V. Os valores dos componentes bási-
L- -+ ~~----------------~2 cos são dados na tabela 1.
-v 7 Senso r
"
Fig. 2 - Circuito interno do LM723. de corrente
CIRCUITO 2
Mostramos na figura 5 a configu-
ração básica para saídas de 7 a 37 V
R3 = R1 . R2 também com os valores dos resistores
R1 + R2 dados na tabela 1.
Lembramos que este circuito e o
LM723 Rsc anterior têm sua corrente de saída li-
10
t-1~-~Saída mitada a 150 mA, já que não há etapa
5 3 adicional de potência com transistores.

100 pF CIRCUITO 3
Fig. 4 - Circuito 1 - Saídas de 2 a 7 V. O circuito mostrado na figura 6 é
de um regulador de tensão negativo
R3 = R1 . R2
para uma tensão de saída de 15 V.
R1 + R2 Este circuito apresenta uma
6 regulação de carga de 1 mV para uma
}-~----o Saída corrente de 100 mA.

5
CIRCUITO 4
Na figura 7 temos um regulador de
tensão positivo com saída de 15 V, que
pode fornecer uma corrente de 1 A

Saídas de +2 a +7 V (circuitos
Tabela 1 1,5,6,9,12 e 14)
Tensão de Circuitos R1-Saída R2-Saída R1-Saída P1-Saída R2-Saída
saída Aplicáveis fixa fixa ajustável ajustável ajustável Vsaída=(VREF
x R1~2R2)
+3V 1,5,6,9,11 4,12 3,01 1,8 0,5 1,2 Saídas de +4 a +250 V (circuito 7)
+ 3,6 V 1,5,6,9,11 3,57 3,65 1,5 0,5 1,5
VREFR2 - R
+ 5,OV 1,5,6,9,11
1,5,6,9,11
2,15
1,15
4,99
6,04
0,75 0,5 2,2 Vsaída=( ~x ~ 1
R3-R4
+6,OV 0,5 0,5 2,7
+ 9,OV 2,4,5,6,9,11 1,87 7,15 0,75 1,0 2,7 Limite de corrente
+ 12 V 2,456,9,11 4,87 7,15 2,0 1O 30 VSENSOR
+ 15 V 2,4,5,6,9,11 7,87 7,15 3,3 1,0 3,0 Irimite = RSe
+28 V 2,4, 5,6,9,11 21,0 7,15 5,6 1,0 2,0 Saídas de +7 a +37 V (circuitos
+45 V 7 3,57 48,7 2,2 10 39 2,4,5,6,9,12)
+ 75 V 7 357 787 22 10 68
7 3,57 102 R1 + R2 )
+ 100 V 2,2 10 91 Vsaída = (VREF
x R2
+ 250 V 7 357 255 22 10 240
-6 V 3,10 3,57 2,43 1,2 0,5 0,75 Saídas de - 6 a - 250 V (circuitos 3,8
-9 V
-12 V
3,10
3,10
3,48
3,57
5,36
8,45
1,2
1,2
0,5
0,5
2,0
3,3
Vsaída = ( f x R1 + R2) R3 - R4
R1
-15 V 3,10 3,65 11,5 1,2 0,5 4,3 Limite Foldback
- 28 V 3,10 3,57 24,3 1,2 0,5 10
-45 V 8 357 412 22 10 33 Ijoelho-( VSAíDA.R3
+ VSENOOR(R3+R4))
- RSC.R4 RSC.R4
-100 V 8 3,57 97,6 2,2 10 91
-250 V 8 3,57 249 2,2 10 240 Icurto = ( VSENSOR
X R3 + R4)
RSC R4
Os resistores são em kn Figura 3

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 63


- Ventrada CIRCUITO 8
Um regulador negativo flutuante
capaz de fornecer uma tensão de saí-
da de -100 V com regulação de 20 mV
2N4898
para uma corrente de carga de 100
mA, é mostrado na figura 11.

CIRCUITO 9
Uma fonte chaveada com saída de
100pF - Vsaíoa 5 V e corrente de 2 A é mostrada na
figura 12.
Fig. 6 - Circuito 3 - Regulador negativo de 15 V. Para 2A de saída a regulação de
carga é de 80 mV. Os transistores ad-
mitem equivalentes. A tabela 1 tam-
Ventrada Ventrada bém fornece dados para se obter ou-
tras tensões em função dos resistores
11
usados.
6r--4~~(l
12
6,.-'----.--1__. CIRCUITO 10
2 O aplicativo mostrado na figura 13
LM723
pode ser cortado a partir de controle
s LM723 lógico remoto. O shut down pode vir
de uma saída TTL.
A corrente de saída é de 100 mA
para uma tensão de 5 V. Outras ten-

1 nF:r Vsaída
Fig. 7 - Circuito 4 - Regulador
positivo de 15 V x 1 A. Fig. 8 - Circuito 5 - Fonte de 5 V x 1 A.
6

com uma regulação de carga de 15


mV. CIRCUITO 7
No circuito da figura 10 temos um LM723
Para outros valores de tensões,
regulador positivo flutuante com a ca-
consulte a tabela 1.
pacidade de fornecer tensões de saí-
da de 50 V com regulação de 20 mV 4
para uma corrente de 50 mA. 13
Para outras tensões, os valores dos ~1 nF
CIRCUITO 5
componentes são dados na tabela. O
O circuito apresentado na figura 8
transistor admite equivalentes. Fig. 9 - Circuito 6 - Regulador "Foldback".
pode fornecer correntes de saída de
1 A sob tensão de 5 V, devendo o tran-
sistor ser montado em radiador de ca-
RS Ventraoa
lor. 200íl
Para outras tensões o leitor deve
consultar a tabela de resistores.
2N3234

2
LM723
CIRCUITO 6 Vz
Na figura 9 temos um circuito com 36V 3
limitação de corrente do tipo 'totdbeck"
com a capacidade de fornecer uma ~....----..,....4
7 13
corrente de saída de 100 mA, e uma
corrente de curto-circuito de 20 mA. SOOpF
Saída
Para outras tensões de saída a ta- ~-+--~~--------~--------~--~~--4-~+SOV
bela 1 pode ser consultada.
Fig. 10 - Circuito 7 - Regulador flutuante positivo.

64 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


sões podem ser obtida consultando-
se para isso os valores de componen- R5 - Ventrada
10 kO ,...---4
tes na tabela 1.

6 ,.--- l--L-tI
••..••••••
2N5287
CIRCUITO 11 9
O regulador tipo shunt apresenta-
do na figura 14 pode fornecer uma LM723
corrente de 100 mA e tensão de saída
de 5 V.
Outras tensões podem ser obtidas
com a troca de valores de componen- 7 13
tes segundo a tabela 1. Vsaída
-100 V
~-~~~-----4-------~-~-.
CONCLUSÃO
Fig. 11 - Regulador negativo flutuante - circuito 8.
Com a utilização de tran-
sistores com correntes e ga-
nhos apropriados podem ser
Ventrada
obtidas correntes de saída
muito maiores para qualquer
dos circuitos apresentados. R5
3kO
Da mesma forma, pode-se
ver pela tabela quais são os
resistores que podem se tor-
12
nar variáveis, possibilitando 6 1,2mH
assim a elaboração de fontes
ajustáveis. -
LM723

Saída
5
+5V

Fig. 12 - Circuito 9 - Fonte chaveada de 9 V.


Ventrada

R1 R4

Fig. 14 - Circuito 11 - Regulador Shunt. Fig. 13 - Circuito 10 - Fonte com controle TIL.

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 65 .


FONTE COM RETARDO
PROG O

Descrevemos a montagem de um
bloco de projeto que reúne num cir-
cuito um sistema de retardo ajustável Em aplicações industriais, na robótica e mesmo em
baseado no circuito integrado 555, e automatismos, um circuito de fonte de alimentação que possa ligar
um circuito regulador de tensão que
pode ser controlado pelo bloco de re- automaticamente apenas depois de um tempo programado pode
tardo. ser de grande utilidade. O circuito que descrevemos pode ser ajus-
Na condição de espera, a tensão tado para fornecer tensões de até 25 V com correntes até 3 A e
de saída se mantém em 1,25 V (a ten-
com retardos ajustáveis até aproximadamente 1 hora.
são do zener interno do LM350T) e
quando o intervalo de tempo ajustado
termina, a saída vai ao valor ajustado
exigido pela carga alimentada até
25 V com até 3 A de corrente. aplicando-se um pulso negativo neste Para P1 também temos o proble-
A tensão mínima de saída na con- ponto do circuito, o temporizador 555 ma das fugas de C2 limitando seu va-
dição de espera de 1,25 V pode ser tem sua saída levada ao nível baixo lor, o que estará em torno de 2,2 Mil.
reduzida a zero com um artifício que por um intervalo de tempo que depen- Com estes valores limites teremos
será explicado no texto, caso isso seja de do ajuste de P1 e do valor de C2. uma temporização superior a 1 hora.
necessário. O valor máximo de C2 é determi- Lembramos que a precisão depende
nado pelas fugas deste componente do ajuste de P1 e das próprias carac-
Características: chegando nas melhores aplicações a terísticas dos componentes usados
* Tensão de entrada: 2 V acima da 2200 IJF. neste setor.
tensão de saída até Com a saída do
35V 555 no nível alto, o
* Corrente máxima de transistor Q1 de con-
saída: 3 A trole é saturado ater-
* Temporização rando o terminal de
máxima: em torno de controle do regulador
1 hora de tensão LM350T
* Disparo: manual ou de modo que sua
por circuito externo saída adquira o valor
* Sistema de mínimo.
1N4002
temporização: Neste circuito in-
analógico ~~-----r----~----------~~~----~-----oOV tegrado regulador de
} ••...--1N4148 tensão este valor mí-
100 pF
nimo é dado pelo
COMO FUNCIONA zener interno de
1 kíl 1,25 V.
Pressionando o in- Caso o leitor pre-
Fig. 1 - Alteração para OV na espera.
terruptor S2' ou ainda cise que a saída fi-

66 SABER ELETRÓNICA NQ 316/99


Fig. 2 - Diagrama da fonte com retardo.
CI2 t---.---~~-o Saída
LM350T + Vcc

8 4
7

°1 6
CI1
1N5404 555
2
T1
15 + 15 V
3A
C2
1000 pF

~--~~-~-+----+---~-----~~---~----+--oOV

que em zero, neste intervalo de Ouando o intervalo programado Depois disso, a saída permanece
temporização existe a possibilidade de para o timer termina, a saída (pino 3) por tempo indeterminado no valor ajus-
se usar o circuito da figura 1, que apli- volta ao nível baixo, cortando o tran- tado até que um novo pulso de coman-
ca uma tensão negativa (-1,25 V) ao sistor O,. do venha disparar o temporizador e
terminal de controle durante a Nestas condições prevalece a ten- uma nova temporização ou corte ocor-
temporização, levando a saída assim são ajustada pelo potenciômetro de ra.
a um valor muito próximo de zero. 10 kQ (P) na definição da tensão de Uma possibilidade interessante
No circuito mostrado na figura 1 o saída do LM350T. para um projeto é emitir o pulso de
zener de 1,25 V é na realidade obtido Neste potenciômetro ajustamos comando quando ocorrer uma sobre-
pelo uso de dois diodos comuns pola- então a tensão de saída da fonte após carga, ou ainda quando houver uma
rizados no sentido direto. a temporização. elevação de temperatura (usando um

Fig. 3 - Placa de circuito impresso da fonte.

.r.•.•
iíiIo.. Vsaída

~ __~~--~----OV
-ºl

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 67


sensor), caso em que o corte da ali- Os demais componentes não são
mentação por um certo tempo possi- críticos, admitindo-se inclusive equiva-
LISTA DE MATERIAL
bilita a eliminação da causa do pro- lentes.
blema. Semicondutores:
CI, - 555 - circuito integrado timer
AJUSTE E USO CI2 - LM350T - circuito integrado
MONTAGEM regulador de tensão
Para testar o circuito abra o D" D2 - 1N5404 - diodos retificado-
Na figura 2 temos o diagrama com- potenciômetro P2 de modo a obter a res
pleto do bloco de temporização que máxima tensão de saída, e ligue um Q, - BC548 ou equivalente -
transistor NPN de uso geral
pode ser facilmente agregado a um voltímetro na saída da fonte.
projeto mais complexo. Coloque o potenciômetro P, na
Resistores: (1/8 W, 5%) :
Na figura 3 damos uma sugestão posição de menor temporização e ali-
R, - 47 kQ
de placa de circuito impresso para uma
montagem independente.
mente o circuito.
Se na sua aplicação for exigido o
R2-10kQ
R3-1kQ
I
,
O circuito integrado regulador de reset obrigatório da fonte, ao se ligar R4 - 220 Q I
tensão LM350T deve ser montado em a alimentação pode ser agregada a P, - 1 MQ - potenciômetro ou
radiador de calor compatível com a rede da figura 4. trimpot
corrente que deve ser controlada. Com o estabelecimento da alimen- P2 - 10 kQ - potenciômetro ou I

O capacitor C2 pode ter seu valor tação, a saída vai à sua tensão nor- trimpot
na faixa de 100 ~F a 2 200 ~F com mal ou ajustada por P2. Pressionando
Capacitores:
tensão de trabalho um pouco maior S, por um instante, a tensão deve cair
C, - 2 200 IJF/40 V - eletrolítico
que a usada na alimentação. a 1,25 V na saída (ou zero, conforme
C2 -100 a 2 200 IJFI 25 V-
O capacitor C, deve ter uma ten- a versão), e assim permanecer por al- eletrolítico - ver texto
são de trabalho um pouco maior que gum tempo. C3 - 100 IJF/25 V - eletrolítico
a tensão de entrada, e C3 uma tensão Se quiser, elabore uma escala de
de trabalho um pouco maior que a ten- tempos para o potenciômetro P1 usan- Diversos: ;
são que se pretende usar na saída. do um cronômetro ou relógio para esta F, - 1 A - fusível
No nosso projeto temos a inclusão finalidade. 8, - Interruptor simples
do setor de alimentação que pode ser Observamos que a precisão desta 82 - Interruptor de pressão NA
eliminado, conforme a aplicação, já escala não pode ser grande lembran- T, - Transformador com primário de
do que no redisparo nunca encontra- acordo com a rede local, e secun-
que o bloco pode fazer parte de outro
dário de 15 + 15 V x 3 A .
projeto. mos C2 completamente descarregado,
Neste caso, alterações no desenho ou seja, a sua carga no segundo dis- Placa de circuito impresso, caixa
da placa de circuito impresso devem paro não começa do zero. Para que para montagem, radiador de calor
ser previstas, sendo que os diodos isso ocorra, deve haver algum siste- para o circuito integrado LM350T,
usados devem ser de acordo com a ma adicional que descarregue o suporte de fusível, cabo de força,
intensidade de corrente que vai ser capacitor completamente no final de botões para os potenciômetros (se
fornecida à carga. cada temporização. usados), soquete para o circuito
Podem, inclusive, ser usados ou- Na figura 5 temos uma sugestão integrado, fios, solda etc.
tros circuitos reguladores de tensão de circuito de proteção em que o dis-
que tenham as mesmas característi- paro do 555 é feito quando a corrente
cas do LM350T, mas de outras faixas no circuito ultrapassa certo valor.
de corrente como o LM 150 etc. Este valor corresponde a aproxima-
damente 0,6 dividido pelo valor do
resistor Rx ligado entre o emissor e a
base do transistor de proteção.

No nosso projeto original


8
já incluímos o transformador
e a etapa de retificação e
555 filtragem para uma fonte que
pode fornecer até uns 22 V
de saída. - •.....••
--- ....•.--+0 V

Fig. 4 - Reset ao ligar agregado ao 555. Fig. 5 - Proteção temporizada.

68 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


DICAS DE· SERVICE
VIDEOGAMES
Maurício Felisberto

TRANSCODIFICAÇÃO DO
VIDEOGAME SUPER NINTENDO

Adquirindo um videogame no ex- Algumas dicas muito interessantes sobre problemas e


terior ou ainda de procedência exter- transcodificação de Videogames podem ser de grande utilidade para
na pode ocorrer que ele venha progra-
mado para funcionar no sistema os técnicos que normalmente tenham este tipo de equipamento
NTSC. Isso significa que, ligado nos nas suas oficinas. Anote-as pois elas podem ajudar.
televisores de nosso sistema (PAL-M)
a imagem reproduzida não será em
cores.
Muitos técnicos podem ser então
acionados no sentido de fazer a cha-
mada transcodificação, ou seja, agre- * Corte as trilhas dos pinos 6 e 7 o procedimento de reparo é o seguin-
gar recursos para que o sinal original do IC 13 (CXA 1145P) te: levantar o pino 4 do IC U8 cujo có-
passe para o sistema PAL-M e com * Solde entre os pinos 5 e 6 um digo pode ser o 9218 ou equivalente.
isso possa haver a reprodução em cristal de 3,575611 MHz.
cores das imagens. * Aterre o pino 7 do CI 13, confor-
Isso é feito da seguinte maneira: me mostra a figura 2. DESTRAVAMENTO DO NINTENDO
* Retirar o cristal original e colocar DE 8 BITS (Americano)
em seu lugar um de 21,45366 MHz.
CI13
* Ligar um capacitor de 12 a 22pF Com determinados cartuchos o
CXA1145P
(cerâmico) em paralelo com o trimmer. videogame fica ligando e desligando
* Levantar o pino 19 da placa do sozinho. Para sanar este defeito o pro-
CI BA6592F. cedimento é o seguinte:
* Jumpear o pino 19 do BA6592F Figura 2 * Retirar o CI 3193 e o cristal X2•
ao pino 26 do CI PPU 2, conforme * Soldar no circuito impresso um
mostra a figura 1. TRANSCODIFICAÇÃO DO SISTE- jumper no lugar do pino 7 do CI até o
MA NINTENDO (Nintendo 8 bits) pino 3 do cristal X2•
CI
* Soldar no circuito impresso um
BA6592F Pino 19 Para o videogame Nintendo, a jumper no lugar do pino 9 do CI até o

D
~uspenso transcodificação para o PAL-M deve pino 1 do cristal X2.
ser feita da seguinte maneira: * Retirar um dos terminais do
19 Figura 1 * Retirar o CI RP2C026-0 e o cris- resistor R1 (1 MQ) e soldar no termi-
tal de 21,47727 MHz. nal do capacitor Cs'
* Colocar em seu lugar um CI Obs: fisicamente o capacito r Cs não
UA6548 e um cristal de 21,45366 MHz. existe no circuito, mas apenas a
* Se necessário, ajustar o trimmer furação no impresso.
-/~ de frequência. Veja na figura 3 como fazer isso.
Pino 26
CIPPU2
É importante observar que nessa
transcodificação o CI6548 não admite

~J
equivalentes.

TRANSCODIFICAÇÃO DO MEGA
DRIVElNEO GEO DESTRAVAMENTO DO
SUPERNINTENDO R1 ,
Para transcodificar o videogame Figura 3
em questão passando-o para o PAL- / C6
Quando o defeito for uma imagem
(Soldar R1 aqui)
M o procedimento é o seguinte: escura em alguns tipos de cartuchos,

SABER ELETRÔNICA Nº 316/99 69


,
RATICAS
DE SERVICE
Esta seção é dedicada aos profissionais que atuam na área de reparação. Acreditamos,
desta forma, estar contribuindo com algo fundamental para nossos leitores: a troca de informa-
ções e experiências vividas nas assistências técnicas. Esperamos que estas páginas se tor-
nem uma "linha direta" para intercâmbio entre técnicos. Os defeitos aqui relatados são envia-
dos à nossa redação pelos leitores, sendo estes devidamente remunerados. Participe, envie
você também sua colaboração!

APARELHO/modelo: RELATO: pois estava faltando alimentação de +


TV em cores / TVC 206 Iniciei verificando os transistores da 95 V que passa através do resistor R330
saída vertical, 0304 e 0303; ambos es- (1,2 kQ) o mesmo estava aberto; após
MARCA: tavam em curto, e após a troca o qua- a troca o quadro se completou e a TV
Semp Toshiba. dro se abriu, mas com uma faixa na funcionou sem mais nenhum proble-
parte superior e com linhas de retraço, ma.
DEFEITO:
Vertical fechado.

C320
220/ (500 V)
~-----(+43V)-- __ ~-. __ -- __ ~~

°304 C309 °306


IS1887 100 pF S52951

I(100V)
R327
FR10

°304
2S0401A

125,8 vi
°303
2SB546A

Transistores em curto
R

+95 V

S F802
JOSÉ CARLOS P. GUIMARÃES
AT
S.B. DO CAMPO - SP

70 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99


,
PRATICAS DE SERVICE
APARELHO/modelo: José Carlos P. Guimarães
AHS 107 - Stéreo Music Center (3 x 1) S.B. do Campo - SP
48V
MARCA:
Aiko
C500
DEFEITO: RS02
Canal direito sem som.
(C501)
10/40 I (RS03)
390kn
CS12
RELATO: RSOO
(CS13)
Ao abrir o aparelho, verifiquei que (RS01)
1000/63
o capacitor C515 estava carbonizado. 1 kn
Após efetuar a troca, o canal continuou
sem som. Concentrei os testes nos
resistores e capacitores e conclui que
o defeito estava no CI 500 (STK441,
Stereo Amplifier) Amplificador Estéreo.
CS04
(CS03)
47/100
RS10
(RS09)
CS0812kn
1 CS14
(CS1S)
CS02 (C509)
Então resolvi fazer a troca do canal RS04 100 nF
(CS03) 220/63
direito, e o mesmo funcionou, além de (RsOS)
470 nF RS14
verificar que os capacitores C512 e 220kn RS12 (RS13)
C513 estavam furados com sinais de (RS11) 4,7 n
vazamentos. Com sua substituição por 120n 1/2W
outros novos, o aparelho passou a fun-
cionar normalmente.

APARELHO/modelo: C212
TV em P&B / TV 444 BT

MARCA: ___
CI
danificad~
C!201
TDA 11902
-+_~1~==~--;:::====I_~12:i:(1~6)
6,8n~~
2S0 v • ~ .J.:-
C213
Telefunken 22 pF
11(1S) 2SV
DEFEITO:
Volume na sintonia máxima.
10(14)

RELATO:
Ao abrir o aparelho constatei que
o R202 (3k3) estava carbonizado. Tro-
quei o componente danificado e pro-
voquei um curto no potenciômetro a
fim de aterrar a entrada do integrado
S(7)
C1201, mas o problema continuou. En-
tão, resolvi substituir o CI 201 e isso
feito o televisor passou a funcionar nor- 6(8)
malmente.
Flávio Rocha de Avila R~ Resistor
Esteio - RS 3,3 kn carbonizado

SABER ELETRÔNICA NQ316/99 71


TICAS RVIC
APARELHO/modelo:
TV em cores - chassi 20 CN - 4065
C211 7,7 V k5V R232
1500
MARCA: ~on:4V 8 18 13 1o L->-- ----L---- _

Philips .L.C-212
56 pF
DEFEITO: -#'
Perde a cor ao esquentar. : S212 CI200
11
:3,56 MHz TDA3565
RELATO: : TRAP
Ao ligar a TV, funcionava normal-
mente, mas após um período de 15 a 3
12
2,6 V 1 4 19 17 2 16 7 6
20 minutos, a imagem passava a per-
der a cor, fazendo oscilações em pre-
to e branco, e por vezes em cores.
11,8V4,1V 10,3V 4,8 V 2,6 V 1,6 V
9 C232
82 pF
I
Examinando os capacitores e
resistores, verifiquei que estavam em c:::J
ordem. Resolvi,então, trocar o integra-
do CI 200 (TDA 3565) e o aparelho
C210
330 nF
I TKT203
7,10MHz

voltou a funcionar normalmente. Ivail Carlos Abramoski


Sete Quedas - MS

APARELHO/modelo: baixa e com uma fuga em ambos os Com a substituição, a imagem voltou
Televisor em cores 14" / HPS-1430 R sentidos. Substituí o capacitor C356 e a ter a sua linearidade normal sem as
ao ligar o aparelho, a imagem com- indesejáveis linhas de retraço. Assim,
MARCA: pletou toda a tela do TRC, mas apre- o televisor teve o seu funcionamento
CCE sentou linhas de retraço na parte su- plenamente normalizado.
perior da tela, conforme mostra a figu-
DEFEITO: ra 2. Prosseguindo as pesquisas, tive
Deficiência na Deflexão Vertical a intuição de verificar o capacitor C357 GILNEI DE CASTRO MULLER
de 100 ~F - 35 V que estava comple- SANTA MARIA - RS
RELATO: tamente aberto, ou sem capacitância. ..
Ao ligar o aparelho e alimentá-Io
.........

adequadamente, observei que a ima- Capacitar C356 .......... B.D.V .


gem se apresentava apenas em uma 1000 IJF
...........
Figura 1 alterado ~
estreita faixa no centro da tela, con- (16V)
forme mostra a figura 1. Realizei a me- 35V
dida das tensões nos pinos do CI-301
(AN-5512) e as mesmas estavam de
acordo com os valores indicados no Capacitar
esquema elétrico. Assim, considerei o aberto "---4-_
CI-301 em bom funcionamento, e pas-
Figura 2
sei então a pesquisar o defeito no
acoplamento de saída do referido CI
até a bobina defletora vertical. Retirei 2345678
~ CI301
o capacito r C356 de 1000 ~F - 35 V
AN5512
do circuito e devido à alteração do as-
~
pecto externo, resolvi realizar a medi- + 24 V
da da capacitância, que estava muito

72 SABER ELETRÔNICA Nº 316/99

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