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Segunda Instrução C.M.

Este documento discute os ensinamentos da 2a instrução para Companheiros Maçons, incluindo o significado da letra "G" em palavras-chave e o simbolismo das ferramentas do grau. Também explica conceitos como Geometria, Gravidade, Gênio e Gnosis.

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Segunda Instrução C.M.

Este documento discute os ensinamentos da 2a instrução para Companheiros Maçons, incluindo o significado da letra "G" em palavras-chave e o simbolismo das ferramentas do grau. Também explica conceitos como Geometria, Gravidade, Gênio e Gnosis.

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PRANCHA DE ARQUITETURA – 2ª INSTRUÇÃO COMPANHEIRO MAÇOM

O presente trabalho visa tecer considerações acerca da 2ª Instrução de Companheiro Maçom.

Como continuação dos ensinamentos adquiridos no grau de aprendiz maçom, bem como na 1ª
instrução do grau de companheiro, esta 2ª instrução remete aos conhecimentos teóricos que
obrigatoriamente devem ser objetos de estudos e compreensão.

Inicialmente, o Companheiro deve conhecer o significado da letra "G" aplicada às seguintes


palavras: GEOMETRIA, GRAVIDADE, GÊNIO, GERAÇÃO, GNOSE e GENERANTE, ou seja, aquele
que gera, portanto, Deus o brande Geômetra. Em algumas línguas, como o inglês e o alemão,
Deus é conhecido como "God" e "Gott".

Assim temos que GEOMETRIA tem significado aplicável à construção universal; aquela
necessária a polir o indivíduo e torná-lo digno de ocupar o seu lugar no edifício social.

A GRAVIDADE - a atraçãouniversal, que tende a aproximar os corpos da ordem física,


corresponde, na ordem social, a uma força misteriosa análoga, que tende à reunião e, mesmo,
à fusão dos espíritos. corresponde à força que une os corações; que assegura a solidez do
edifício maçônico, cujos materiais são seres vivos, unidos e indissolúveis pela profunda afeição
que devem sentir uns pelos outros. o amor fraternal é, na maçonaria, o princípio vital de
ordem, harmonia e estabilidade, assim como a gravidade o é dos corpos celestes.

O GÊNIO consiste na exaltação fecunda de nossas faculdades intelectuais e imaginativas.


Desde que o espírito, calculadamente, adquira a posse de si mesmo, não sai dos limites do
talento que possa conter. Para chegar a ser gênio, necessário é que se abandone às influências
superiores; que se entusiasme; que vibre aos acordes de uma harmonia mais elevadas.

A GNOSE OU CONHECIMENTO. É o conjunto de noções comuns a todos os iniciados que, à


força de pesquisar, acabam por se encontrar na mesma compressão da causa das coisas.

Assim, com essas faculdades o Companheiro devem se afastar de seus hábitos de disciplina
racional, exercitando e sua imaginação e desenvolvendo sua sensibilidade através da pela
educação judiciosa de sua intuição,elevando assim seu pensamento às causas dos fenômenos.

As ferramentas do Companheiro são o Maço e o Cinzel, em seguida a Régua e o Compasso, e


depois a Alavanca e o esquadro.

Maço para corrigir nossos defeitos,

e o Cinzel nos auxilia a tomar resoluções sábias e do Maço a executar com a devida força.

Já a Régua, nos proporciona traçar linhas retas, que podem ser prolongadas ao infinito,
simbolizando o direito inflexível, a lei social, no que ela tem de mais rigoroso e imutáveis.
Como, entretanto, nossos meios de realização são limitados, devemos traçar nosso programa
de trabalho tendo em conta, além da idéia do ABSTRATO, que nos incumbe seguir (Régua), a
REALIDADE CONCRETA (C.'.), com as quais estamos habituados.

A que alude a Alavanca?

Ao poder irresistível de uma vontade inflexível, quando inteligentemente aplicados.

Por que a Régua deve juntar-se à Alavanca?

Porque a vontade é invencível quando posta ao serviço do direito absoluto.

Qual a importância do E.'.?

Permite controlar o corte das pedras, que devem ser estritamente retangulares, para se
ajustarem, com exatidão, entre si. Assim, simbolicamente, o E.'. determina as condições de
solidariedade. Emblema da sabedoria, nos ensina que a perfeiçãoconsiste, para o indivíduo, na
justeza com que se coloca na sociedade.

Por que a última viagem dos CC.'. deve ser feita sem instrumentos de trabalho?

Porque sua transformação em P.'. C.'. está completa e, assim, não mais tem de preocupar-se
com seu aperfeiçoamento. Cabe-lhe, desde então, concentrar-se e observar, tornando-se
acessível aos clarões intelectuais, que devem iluminar progressivamente seu entendimento.

Que representa o Pavimento Mosaico?

Seus ladrilhos de iguais dimensões, alternadamente brancos e pretos, traduzem a rigorosa


exatidão que a tudo equilibra no domínio de nossos sentimentos, submetidos fatalmente à lei
dos contrastes.

Que relação existe entre o Pavimento Mosaico e os CC.'.?

Quais operários aplicados à realização da Grande Obra, os iniciados no segundo grau devem
estar compenetrados do interesse de prosseguir na conquista de uma felicidade contínua e
sem mescla. Uma felicidade que se perpetue e que não seja perturbada, seria, para nós, uma
espécie de paraíso. Mas, nossa vida consiste na ação, na solução dos obstáculos que se nos
apresentam; muitas vezes penosos que, com perseverança e tendo em mira um ideal por
realizar, podemos concretizá-los. O esforço e o sofrimento provado é o prêmio davida, cujas
alegrias são exatamente proporcionais às ações empregadas para possuí-las. O ser que não
age assim leva a sua vida a transformar-se em suplício, porque, desse modo, ela fatiga e o
conduz ao aniquilamento, à morte.
- Por que a Estrela Flamejante é o símbolo dos CC.'.?
- Porque os CC.'. são chamados a tornarem-se foco ardente, fonte de luz e de calor. A
generosidade de seus sentimentos devem incitá-los ao devotamento sem reservas, mas com
discernimento, porque estão abertos a todas as compreensões.
- Por que a Estrela Flamejante é de cinco pontas?
- Para figurar os quatro membros do indivíduo e a cabeça que os governa. Esta, como centro
das faculdades intelectuais, domina o quaternário dos elementos ou da matéria. Assim, a
Estrela Flamejante é, mais particularmente, emblema do poder da vontade.
- Que mais representa a Estrela Flamejante?
- Ela irradia luz afirmando que a inteligência e a compreensão procedem igualmente da Razão
e da Imaginação.
- Que entendeis por Orla Dentada?
- É o lambrequim que cerca o teto da Loj.'.. Por cima desse lambrequim corre a corda formada
por uma série de nós - os Laços de Amor. É a Cadeia de União, cujas extremidades, desfiadas
em borlas, se reúnem próximo às duas CCol.'.. O todo éemblema dos laços que unem os
Maçons para constituírem uma única família sobre a Terra.

erimônia de Iniciação só existe no 1º. Gr\. As outras cerimônias são de Elevação para o grau
imediatamente superior.
Nesta cerimônia o neófito não usa venda porque ele já conhece a Verdade, sua vista já é forte
suficiente para resistir à luz dentro do Templo, mas não ainda para subir ao Or\ Ele usou venda
quando como profano bateu nas portas do Templo e foi necessário ocultar da sua vista a Loja
em trabalhos maçônicos.
Diferentes nomes têm-se dados a esta cerimônia. Em algumas potências sul-americanas,
sempre No Gr\ de Apr\ o profano deve esclarecer suas idéias sobre o vício e a Virtude e no
exame para o Seg\ Gr\ deve esclarecer o que aprendeu sobre a Verdade e a prática da Virtude;
sem Virtude não de pode chegar à Verdade.
A Elevação ao Seg\ Gr\ não é um prêmio, não é uma honra, não é um estímulo. É a
continuação de um caminho de perfeição que o verdadeiro maçom tem-se traçado e que
começou na sua cerimônia de iniciação.
dentro do R\E\A\ A\, o Apr\ está com a vista vendada e a cerimônia recebe o nome de
Iniciação para o Seg\ Gr\ Nas Lojas inglesas o nome dado é de “passing”, nome usado pêlos
operativos. Na França é Recepção no Seg\ Gr\.Em outras potências sul-americanas, incluindo
as Potências brasileiras, se fala de Aumento de Salário, passar do N\ ao P\. Que a horizontal se
faça vertical, a vertical horizontal, e assim sucessivamente, criando degraus para continuar na
etapa de elevação.
Elevação lembra a subida à montanha como símbolo de elevação e purificação. Praticando
valores morais, subimos pela Escala de Jacó. Nos ritos órficos o iniciado subia por uma escada
de madeira. Lembremos os Ziqqurat ou ziguratos, que são templos de muita altura construídos
pêlos babilônios e assírios, com uma estrutura piramidal construídos em degraus
sucessivamente regressivos, com escadas externas e um escrínio (cofre ou armário no topo); o
mais alto dos conhecidos foi a Torre de Babel. O homem procura se elevar para ficar mais
perto de Deus. É o que vemos nos degraus que sobem ao Or\
Primeira Viagem:
Ferramentas: Maço e Cinzel, simbolizando a Vontade ativa, firme e perseverante e o Livre
Arbítrio; fortifica-se a Vontade para chegar ao Livre Arbítrio.
Lembra os 5 órgãos dos sentidos
Segunda Viagem:
Ferramentas: Régua e Compasso, simbolizando a Harmonia e o Equilíbrio. Com elas podem-se
construir todas as figuras geométricas existentes. Deus geometriza. A Régua traça alinha de
conduta e o Compasso traça um círculo que indica o alcance de nossa linha de conduta. Esta
Viagem tem por objetivo o estudo da Arquitetura e também a Agrimensura, que no Antigo
Egito era sagrada e secreta.
Terceira Viagem:
Ferramentas: Régua na mão esquerda e Alavanca apoiada no ombro direito. Alavanca
simboliza Potência e Resistência; Potência para regular e dominar a inércia dos instintos; a
Alavanca é a fé que move montanhas. Está relacionada com a Matéria. Tem duas
extremidades: o pensamento e a vontade. Esta Viagem lembra as sete artes liberais do mundo
antigo.
Quarta Viagem:
Ferramentas: Régua e Esquadro que simboliza os propósitos segundo o ideal que inspira.
Viagem destinada ao estudo da Filosofia.
Quinta Viagem:
Sem ferramentas demonstrando o perfeito desenvolvimento das faculdades internas já
enumeradas. Existe uma discussão pelo fato de o Apr\, candidato a Comp\, não portar
ferramentas alegando-se que estaria ocioso, mas a verdade é que é uma Viagem de
meditação, igualmente proveitoso para o trabalho que virá.
Esta Quinta Viagem tem o mesmo sentido horário, conforme o rito de circunvolução. É errado
o sentido inverso que em alguns textos ou rituais chegou a ser estabelecido pouco tempo
atrás.
A Espada contra o peito simboliza a proteção do Anjo da Guarda para o Homem que, expulso
do Éden precisa defender-se do Mal que existe no mundo externo; que ele não entre no seu
Templo interior.
As cinco Viagens do Comp\ são quatro de estudo e um de contemplação. As Viagens do Apr\
estão estreitamente relacionadas com as quatro formas clássicas da matéria; as Viagens do
Comp\ não tem obstáculos físicos e são de tipo operativo e intelectual procurando a conquista
das disciplinas cerebrais. Na antigüidade o viajante recebia todas as honras, hospedagem,
alimento, vestuário, para poder prosseguir sua viagem; podia ser um enviado de Deus, um anjo
portando uma mensagem importante para os homens ou um Profeta ou Grande Iniciado na
procura de conhecimento para transmitir aos homens. Nas cinco Viagens são feitas conforme
o rito da circunvolução; o Exp\ deve conduzir o Apr\pelo braço esquerdo para não perder
contato com o Altar.
Como no grau de AA.'., no de CC.'. as Instruções são de grande importância para completar
CONHECIMENTOS indispensáveis, pois proporcionam aos Maçons, cônscios de seus deveres, o
ensejo de apura rem seus estudos. Havendo CC.'. em Loj.'., o V.'. M.'., ao terminar os Trabalhos
de AA.'., passará aos de CC.'. ou pedirá ao M.'. deCCer.'., para fazer os AA.'. cobrirem o
Templo, temporariamente, até que passe as Instruções aos CC.'. Assim, não haverá
necessidade de Reuniões extraordinárias para esse fim.
Os CONHECIMENTOS dados aos CC.'. pretendem proporcionar a eles, na medida de suas
aspirações, concorrer para o PROGRESSO da HUMANIDADE, que é o fim principal de nossa
Instituição. Começaremos explicar o Painel da Loj.'. de CC.'., isto é, o traçado dos meios postos
a sua disposição, para que caminhem em direção à Perfeição, exigida para seu Trabalho.
 O que, ao entrarem no Templo de Jerusalém, prendia a atenção dos CC.'.?
Como todos sabem, foi empregado um número imenso de OObr.'. na construção do Templo de
Salomão. Eram, na maior parte, AA.'. e CC.'. Os AA.'. recebiam, semanalmente, uma ração de
trigo, vinho e azeite; os CC.'. eram pagos em dinheiro, que recebiam na C.'.do M.'. do Templo.
Para aí, entravam através de um Pórtico, do lado do Sul. Ao passarem por esse Pórtico, sua
atenção era particularmente despertada por duas grandes CCol.'.; denominadas: B.'.,
significando FORÇA e J.'., significando APOIO.
A altura dessas CCol.'. era de 35 côvados e a circunfe rência de 12. Eram ocas a fim de servirem
de arquivo para a Fraternidade, pois dentro delas,depositavam-se os registros constitucionais.
Suas paredes tinham a espessura de 4 polegadas. Essas CCol.'. foram feitas de bronze, nos
terrenos argilosos das margens do Jordão, entre Succoth e Zeredatha, onde Salomão ordenara
que fossem fundidos todos os vasos sagrados.
Encimando as CCol.'., viam-se Capitéis de 5 côvados de altura, cercados por delicado
rendilhado de bronze e ornados de Lírios e Romãs.
O Rendilhado, pela conexão de suas malhas, significa Unidade, União, Harmonia. Os Lírios, pela
alvura, simbolizam Pureza, Castidade, Inocência. As Romãs, pela exuberância de suas
sementes, Abundância, Fertilidade. Além disso, as CCol.'. eram encimadas por duas Esferas,
uma representando o mapa do Globo Terrestre e outra o do Globo Celeste, ambas assinalando
a Universalidade da Maçon.'.. vernáculo, Deus, no 2o Grau, é representado pela letra G"; essa
letra está inserida na Estrela Flamígera; a outra expressão divina está no Iod hebreu, inserido
no Triângulo Sagrado.

Assim, o companheiro maçom deve pautar suas condutas nos ensinamentos do grau de
aprendiz aliados a união de forças para que a sua existência UDAseja um reflexo da
beleza do G

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