Trabalho de filosofia
Ética Utilitarista ou teleológica: ( relativa ao
resultado da ação )
o valor da moral da açao depende das suas
consequencias
Uma das principais características do utilitarismo é o
consequencialismo:
As consequências de uma ação são a única base para julgar a
moralidade desta ação. O utilitarismo não se interessa desta forma
pelos agentes morais, mas pelas ações. Não há assim deveres morais
absolutos.
Portanto, são indiferentes as características do agente (se ele é
generoso, interessado, mau) pois o que interessa são as
consequências dos seus atos. Assim, para o utilitarismo o mesmo ato
pode ser moral ou imoral, dependendo se as suas consequências são
boas ou más
O que ira avaliar as ações será o bem estar de todos os indivíduos
afetados pela ação ou seja as razoes só devem ser realizadas se
resultarem a máxima felicidade para as pessoas por elas afetadas
Esta ética utilitarista foi defendida pela primeira vez por Jeremy
Bentham baseando-se no hedonismo que consiste numa
doutrina moral em que a busca pelo maior prazer é o único
propósito da vida.
Jeremy defendia o hedonismo quantitativo que consistia na
procura de maior prazer, defendia-se que quanto maior a
duração e intensidade dos prazeres gerados por uma ação mais
felicidade tendia a ser gerada por essa ação, este considerava
que a definição de felicidade era algo pessoal.
Stuart Mill defendeu esta ética utilitarista proposta por seu
padrinho ( Jeremy Bentham ) , porem apresentou oposições
defendendo que toda a politica deve procurar a máxima
felicidade possível para o máximo possível de pessoas.
Mill juntava assim o critério quantitativo e o critério qualitativo
Stuart Mill estabeleceu uma distinção entre prazeres
inferiores e prazeres superiores:
Prazeres inferiores Prazeres superiores
-ligados ao corpo como -ligados ao espírito
saborear uma refeição que permitem
a realização do ser
humano (como a
generosidade).
Mill baseou-se não só na intensidade e duração dos
prazeres como também teve em conta a qualidade dos
prazeres gerados por ela distinguindo-os como
superiores ou inferiores.
(a partir daqui tem que se corrigir)
Princípios do utilitarismo
Teoria que pressupõe o princípio da utilidade ou da maior felicidade
como único critério de moralidade. Consistindo a felicidade no maior
número de prazeres e no menor número de dores.
A ideia central do Utilitarismo é que a ação moralmente correta
é aquela que maximiza a felicidade para o maior número
possível de pessoas. O utilitarismo pretende definir uma moral
que valha universalmente.
HEDONISMO NO UTILITARISMO - Pressupõem se uma teoria
hedonista do valor, segundo o qual o prazer é o único bem
fundamental e a dor é o único mal, os utilitaristas clássicos
terão defendido que agir acertadamente é escolher, entre as
opções disponíveis, aquela que resulta no maior total de prazer
Objeções ao utilitarismo
É uma perspetiva demasiada exigente implica que devemos
dedicar todos os nosso recursos a promoção estreitamente
imparcial do bem, de tal maneira que qualquer acto que não
maximize o bem terá de ser errado. Na prática, isso significa
que é moralmente errado fazer coisas como comprar um
bilhete de cinema ou praticar desportos náuticos, pois o
dinheiro ou o tempo assim despendidos poderiam ser
canalizados para atividades mais proveitosas de um ponto de
vista impessoal. Dada a extrema exigência do
consequencialíssimo , alegam os críticos, este aliena o agente
dos seus projetos e compromissos pessoais, ameaçando assim
sua integridade enquanto individuo autónomo
Não reconhece a existência de quaisquer direitos que
imponham limites aquilo que é permissível fazer em nome do
maior bem