Prof.
Tatiane Meira
Procedimento que permite registrar os
eventos bioelétricos da cóclea e do nervo
coclear que ocorrem antes dos 5 ms.
Estímulo: clique
Simples, rápido e confiável!
Microfonismo Coclear (MC)
Potencial de Somação (PS)
Potencial de Ação (PA)
Imita o estímulo acústico (frequência, intensidade e
duração)
Reflete atividade das células ciliadas externas
Não tem latência, ocorre no exato instante que o som
chega na cóclea
Não sofre efeitos de fadiga e adaptação
Resposta ao estímulo acústico
Sinal elétrico (MC)
Sinal acústico (EOA)
Origem questionada CCE, CCI (?)
Junto ao microfonismo coclear pré-sináptico
Mudança na linha de base do registro da ECoG
Melhor visualizado com estímulo acústico intenso,
longo e com taxa de velocidade alta
Soma dos potenciais de ação do nervo coclear
Deflexão negativa N1 e seguida de outra menor N2
(porção distal e proximal do nervo coclear)
N1 = onda I do PEATE
N2= onda II do PEATE
Pós-sináptico (efeitos da fadiga e adaptação)
Transtimpânicos
Extratimpânico
Eletrodo de conduto
Amplitude diminui a medida que o eletrodo se
afasta da fonte geradora
Porém...
Eletrodo transtimpânico é um procedimento
invasivo
Limpeza da pele e conduto
2
Posição dos eletrodos
Eletrodo ativo: promontório, membrana timpânica ou
conduto auditivo
Eletrodo de referência: lóbulo ou mastoide da orelha
ipsilateral ou contralateral
Eletrodo terra: mastoide contralateral ao eletrodo de
referência
Registro e análise
Registro e análise
Latência
Amplitude
Relativa PS/PA
Diagnóstico de hidropsia labiríntica (Doença
de Ménière)
Cóclea alterada
Exacerba o PS (a depender da pressão)
Diagnóstico de Neuropatia Auditiva
Funcionalidade das CCE (EOA, MC)
Ausência de reflexos acústicos e PEATE
Presença de MC e OS com ausência de PA
▪ Uso da ECoG transtimpânica.
Invasivo
Não-invasivo – registro de pior qualidade
Manifestação eletrofisiológica da estratégia do SNC
para executar uma tarefa que requer atenção.
É relacionado com a atenção, a concentração e a
cognição do estímulo auditivo.
Pico positivo que ocorre ao redor de 300 ms após o
início da apresentação do estímulo auditivo raro
“inesperado”
Ocorre após os potenciais de longa latência N1, P2,
N2
Ocorre entre 270 ms e 400 ms
Potencial gerado voluntariamente, de forma ativa,
durante o desempenho de uma tarefa específica
Áreas cerebrais que possivelmente contribuem para
sua geração:
Hipocampo
Córtex auditivo
Córtex frontal
Córtex centro-parietal
2
Eletrodo ativo: vértex
Eletrodo de referência: lóbulo ou mastoide da orelha
Eletrodo terra: mastoide ou lóbulo da orelha
contralateral ao eletrodo de referência
Estimulação com tone burst
50 ms de duração
Duas frequências diferentes (uma frequente , 80% das
vezes e uma rara, 20% das vezes) outras formas de
estímulo
Taxa de apresentação: de 0,25 a 1/segundo
Intensidade: 60 dBNA
Binaural
Outros tipos de estímulo:
Dois tipos de sílabas
Palavras em meio a frases
Intervalos sem som em meio a estímulos sonoros repetitivos
Som apresentado a intervalos irregulares
Paciente instruído a contar o número de vezes que
aparece o estímulo raro
aparece cerca de 60 vezes
Podem influenciar o exame:
Cansaço físico e mental
Fome
Preferência em relação à atividades matinais
Preferência em relação à atividades noturnas
O principal parâmetro de avaliação é a
latência do P300
Aumenta idade Aumenta latência
Até 45 anos: até 350 ms
A partir dos 45 anos acrescenta 10 ms a cada
década de vida
Amplitude?
A presença do P300 caracteriza que o indivíduo
examinado diferenciou os dois tipos de estímulo e
executou a tarefa adequada cada vez que o estímulo
raro apareceu.
Quando o P300 está ausente ou com a latência
maior que esperada para a idade suspeita-se de
distúrbio no processamento auditivo central.
Distúrbios da cognição relacionados a patologias
neurológicas
Distúrbios do processamento auditivo central em
crianças com distúrbios de aprendizagem
Distúrbios do processamento auditivo central em
idosos com dificuldade de compreensão da fala
Detecção de simuladores de perda auditiva
Distúrbios de cognição associados a patologias neurológicas
Demências corticais
Demências subcorticais
Declínio cognitivo
Doença de Huntington
Doença de Parkinson
Paralisia Supranuclear Progressiva
Complexo de Demência da AIDS
Protocolos e parâmetros de análise não estão bem
estabelecidos
Poucas pesquisas envolvendo crianças
Adaptação