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Atividades Projeto Presente

O homem pobre aceita a Morte como madrinha de seu filho recém-nascido. Em troca, a Morte o transforma em um médico rico e famoso, dando-lhe o dom de enxergar a presença dela. Anos depois, o médico desafia a Morte para salvar uma jovem, quebrando o acordo. A Morte então cobra sua vida.

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O homem pobre aceita a Morte como madrinha de seu filho recém-nascido. Em troca, a Morte o transforma em um médico rico e famoso, dando-lhe o dom de enxergar a presença dela. Anos depois, o médico desafia a Morte para salvar uma jovem, quebrando o acordo. A Morte então cobra sua vida.

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BANCO DE ATIVIDADES

Projeto
Presente Presente Português 5° ano

O homem que enxergava a Morte


Era um homem pobre. Morava num casebre com a mulher e seis filhos pequenos. O
homem vivia triste e inconformado por ser tão miserável e não conseguir melhorar de vida.
Um dia, sua esposa sentiu um inchaço na barriga e descobriu que estava grávida de novo.
Assim que o sétimo filho nasceu, o homem disse à mulher:
— Vou ver se acho alguém que queira ser padrinho de nosso filho.
Vestiu o casaco e saiu de casa com ar preocupado. Temia que ninguém quisesse ser padri-
nho da criança recém-nascida. Arranjar padrinho para o sexto filho já tinha sido difícil. Quem
ia querer ser compadre de um pé rapado como ele?
E lá se foi o homem andando e pensando e quanto mais pensava mais andava inconfor-
mado e triste.
Mas ninguém consegue colocar rédeas no tempo.
O dia passou, o sol caiu na boca da noite e o homem ainda não tinha encontrado nin-
guém que aceitasse ser padrinho de seu filho. Desanimado, voltava para casa, quando deu
com uma figura curva, vestindo uma capa escura apoiado numa bengala. A bengala era de
osso.
— Se quiser, posso ser madrinha do seu filho — ofereceu-se a figura, com voz baixa.
— Quem é você? — perguntou o homem.
— Sou a Morte.
O homem não pensou duas vezes:
— Aceito. Você sempre foi justa e honesta, pois leva para o cemitério todas as pessoas,
sejam elas ricas ou pobres. Sim — e continuou ele com voz firme—, quero que seja minha
comadre, madrinha de meu sétimo filho!
E assim foi. No dia combinado a Morte apareceu com sua capa escura e sua bengala de
osso. O batismo foi realizado. Após a cerimônia, a Morte chamou o homem de lado.
— Fiquei muito feliz com seu convite — disse ela. — Já estou acostumada a ser maltra-
tada. Em todos os lugares por onde ando as pessoas fogem de mim, falam mal de mim, me
xingam e amaldiçoam. Essa gente não entende que não faço mais do que cumprir minha
obrigação. Já imaginou se ninguém mais morresse no mundo? Não ia sobrar lugar para as
crianças que iam nascer! Na verdade — confessou a Morte —, você é a primeira pessoa que
me trata com gentileza e compreensão.
E disse mais:

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— Quero retribuir tanta consideração. Pretendo ser uma ótima madrinha para seu filho.
A Morte declarou que para isso transformaria o pobre homem numa pessoa rica, famosa
e poderosa.
— Só assim — completou ela —, você poderá criar, proteger e cuidar de meu afilhado.
O vulto explicou então que, a partir daquele dia, o pobre homem seria um médico.
— Médico? Eu? — perguntou o sujeito, espantado. — mas eu de medicina não entendo
nada!
— Preste atenção — disse ela.
Mandou o homem voltar para casa e colocar uma placa dizendo-se médico. Daquele dia
em diante, caso fosse chamado para examinar algum doente, se visse a figura dela, a figura
da Morte na cabeceira da cama, isso seria sinal de que a pessoa ia ficar boa.
— Em compensação — rosnou a Morte —, se me enxergar no pé da cama, pode ir cha-
mando o coveiro, porque o doente logo, logo vai esticar as canelas.
A Morte esclareceu ainda que seria invisível para as outras pessoas.
— Daqui pra frente — concluiu a famigerada —, você vai ter o dom de conseguir enxer-
gar a Morte cumprindo sua missão.
Dito e feito.
O homem colocou uma placa na frente de sua casa e logo apareceram as primeiras pes-
soas adoentadas.
O tempo passava correndo feito um rio que ninguém vê. Enquanto isso, sua fama de
médico começou a crescer.
É que aquele médico não errava uma.
O doente podia estar muito mal e já desenganado. Se ele dizia que ia viver, dali a pouco
o doente estava curado.
Em outros casos, às vezes a pessoa nem parecia muito enferma. O médico chegava, olha-
va, examinava, coçava o queixo e decretava:
— Não tem jeito!
E não tinha mesmo. Não demorava muito, a pessoa sentia-se mal, ficava pálida e batia
as botas.
A fama do homem pobre que virou médico correu mundo. E com fama veio fortuna.
Como muitas pessoas curadas costumavam pagar bem, o sujeito acabou ficando rico.
Mas o tempo é um trem que não sabe parar na estação.
O sétimo filho do homem, o afilhado da Morte, cresceu e tornou-se adulto.

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Certa noite, bateram na porta da casa do médico. Dessa vez não era nenhum doente pe-
dindo ajuda. Era uma figura curva, vestindo uma capa escura, apoiada numa bengala feita
de osso. A figura falou em voz baixa:
— Caro compadre, tenho uma notícia triste: sua hora chegou. Seu filho já é homem feito.
Estou aqui para levar você.
O médico deu pulo da cadeira.
— Mas como! — gritou. — Fui pobre e sofri muito. Agora que tenho uma profissão,
ajudo tantas pessoas, tenho riqueza e fartura, você aparece pra me levar! Isso não é justo!
A Morte sorriu.
— Vá até o espelho e olhe para si mesmo — sugeriu. — Está velho. Seu tempo já passou.
Mas o médico não se conformava. E argumentou, e pediu, e suplicou tanto que a Morte
resolveu conceder mais um pouquinho de tempo.
— Só porque somos compadres, só por ser madrinha de seu filho, vou lhe dar mais um
ano de vida — disse ela antes de sumir na imensidão.
O velho médico continuou a atender gente doente pelo mundo afora.
Um dia, recebeu um chamado. Era urgente. Uma moça estava gravemente enferma. Dis-
seram que seu estado era desesperador. O homem pegou a maleta e saiu correndo. Assim
que entrou no quarto da menina enxergou, parada ao pé da cama, a figura sombria e invi-
sível da Morte, pronta para dar o bote.
O médico sentou-se na beira da cama e examinou a moça. Era muito bonita e delicada.
O homem sentiu pena. Uma pessoa tão jovem, com uma vida inteira pela frente, não podia
morrer assim sem mais nem menos. “Isso está muito errado”, pensou o médico, e tomou
uma decisão. “Já estou velho, não tenho nada a perder. Pela primeira vez na vida vou ter que
desafiar minha comadre.” E rápido, de surpresa, antes que a morte pudesse fazer qualquer
coisa, deu um jeito de virar o corpo da menina na cama, de modo que a cabeça ficou no
lugar dos pés e os pés foram parar do lado da cabeceira. Fez isso e berrou:
— Tenho certeza! Ela vai viver!
E não deu outra. Dali a pouco, a linda menina abriu os olhos e sorriu como se tivesse
acordado de um sonho ruim.
A família da moça agradeceu e festejou. A Morte foi embora contrariada, e no dia seguin-
te apareceu na casa do médico.
— Que história é essa? Ontem você me enganou!
— Mas ela ainda era uma criança!
— E daí? Aquela moça estava marcada para morrer — disse a Morte. — Você contrariou
o destino. Agora vai pagar caro pelo que fez. Vou levar você no lugar dela!
O médico tentou negociar. Disse que queria viver mais um pouco.

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— Nós combinamos um ano — argumentou ele.


— Nosso trato foi quebrado. Não quero saber de nada — respondeu a Morte. — Venha
comigo!
— Lembre-se de que até hoje eu fui a única pessoa que tratou você com gentileza e con-
sideração!
A Morte balançou a cabeça.
— Quer ver uma coisa? — perguntou ela.
E, num passe de mágica, transportou o médico para um lugar desconhecido e estranho.
Era um salão imenso, cheio de velas acesas, de todas as qualidades, tipos e tamanhos.
— O que é isso? — quis saber o velho.
— Cada vela dessas corresponde à vida de uma pessoa — explicou a Morte. —As velas
grandes, bem acesas, cheias de luz, são vidas que ainda vão durar muito. As pequenas são
vidas que já estão chegando ao fim. Olhe a sua.
E mostrou um toquinho de vela, com a chama trêmula, quase apagando.
— Mas então minha vida está por um fio! — exclamou o homem assustado. — Quer
dizer que tudo está perdido e não resta nenhuma esperança?
A Morte fez que “sim” com a cabeça. Em seguida, transportou o médico de volta para
casa.
— Tenho um último pedido a fazer — suplicou o homem, já enfraquecido, deitado na
cama. — Antes de morrer, gostaria de rezar o Pai-Nosso.
A Morte concordou.
Mas o velho médico não ficou satisfeito.
— Quero que me prometa uma coisa. Jure de pé junto que só vai me levar embora depois
que eu terminar a oração.
A Morte jurou e o homem começou a rezar:
— Pai-Nosso que…
Começou, parou e sorriu.
— Vamos lá, compadre — grunhiu a Morte. — Termine logo com isso que eu tenho mais
o que fazer.
— Coisa nenhuma! — exclamou o médico saltando vitorioso da cama. — Você jurou que
só me levava quando eu terminasse de rezar. Pois bem, pretendo levar anos para acabar
minha reza…
Ao perceber que tinha sido enganada mais uma vez, a Morte resolveu ir embora, mas
antes fez uma ameaça:
— Deixa que eu pego você!

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Dizem que aquele homem ainda durou muitos e muitos anos. Mas, um dia, viajando, deu
com um corpo caído na estrada. O velho médico bem que tentou, mas não havia nada a
fazer.
— Que tristeza! Morrer assim sozinho no meio do caminho!
Antes de enterrar o infeliz, o bom homem tirou o chapéu e rezou o Pai-Nosso.
Mal acabou de dizer amém, o morto abriu os olhos e sorriu. Era a Morte fingindo-se de
morto.
— Agora você não me escapa!
Naquele exato instante, uma vela pequena, num lugar desconhecido e estranho, estre-
meceu e ficou sem luz.
AZEVEDO, R. Contos de enganar a morte. São Paulo: Ática, 2005. p. 11-20.

De olho no texto

1. O que é um compadre? Procure o significado no dicionário se for preciso.

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2. Releia.
Quem ia querer ser compadre de um pé rapado como ele?
- Por que o homem achava que ninguém queria ser compadre dele?

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3. Releia o trecho e explique o sentido da expressão grifada.


O dia passou, o sol caiu na boca da noite e o homem ainda não tinha encontrado ninguém
que aceitasse ser padrinho de seu filho.

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4. Leia a descrição de uma das personagens do texto.


Desanimado, voltava para casa, quando deu com uma figura curva, vestindo uma capa escu-
ra apoiado numa bengala. A bengala era de osso.
- Quem era essa personagem?

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- Qual a intenção do autor em descrever a personagem dessa forma?

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- Retire do texto mais uma descrição dessa personagem.

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5. Qual foi o presente que a Morte deu ao pai de seu afilhado?

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6. O homem tenta enganar a Morte duas vezes. O que ele fez nas duas ocasiões?

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7. Como a Morte consegue vencê-lo no final?

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8. Releia o trecho e explique o que significa uma vela apagar-se nesse conto.
Naquele exato instante, uma vela pequena, num lugar desconhecido e estranho, estremeceu
e ficou sem luz.

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9. No final do conto a morte diz ao homem:


— Agora você não me escapa!
- Você concorda com essa afirmação? Por quê?

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10. Quem você acha que foi mais esperto neste conto: a Morte ou o homem? Justifique a sua res-
posta.

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11. Você certamente percebeu que o texto está sublinhado com cores diferentes. Cada cor represen-
ta tramas diferentes que existem nos contos. Ou seja, formas de começar, de terminar, momen-
tos onde o escritor apresenta o conflito e outros em que ele começa a resolvê-los... Leia cada um
desses trechos, identifique o que cada cor representa e ligue as duas colunas.

Conflito e peripécias – O homem faz


tentativas para enganar a morte

Situação final – A morte finalmente leva o


homem

Situação inicial – apresenta a personagem e


explica como ele virou médico com a ajuda
da sua comadre, a Morte.

Padrões da escrita
12. O conto que você leu sobre a Morte, possui muitas versões. Conheça um trecho da versão escrita
por Câmara Cascudo e reescreva-a organizando o diálogo.
O médico foi perguntando pela vida dos amigos e conhecidos e vendo o estado das vidas. Até
que lhe palpitou perguntar pela sua. A Morte mostrou um cotoquinho no fim. Virgem Maria! Essa
é que é a minha? Então eu estou, morre-não-morre! A Morte disse Está com horas de vida e por
isso eu trouxe você para aqui como amigo, mas você me fez jurar que voltaria e eu vou levá-lo
para você morrer em casa. O médico quando deu acordo de si estava na sua cama rodeado pela
família. Chamou a comadre e pediu Comadre, me faça o último favor. Deixe eu rezar um Padre-
Nosso. Não me leves antes. Jura? Juro prometeu a Morte. O homem começou a rezar Padre- Nos-
so que estás no céu... e calou-se. Vai a Morte e diz Vamos, compadre, reze o resto da oração!
Nem pense nisso, comadre! Você jurou que me dava tempo de rezar o Padre-Nosso, mas eu não
expliquei quanto tempo vai durar minha reza. Vai durar anos e anos... A Morte foi-se embora,
zangada pela sabedoria do compadre.
Informante: João Monteiro (Natal, RN). Em: CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil.
Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Editora da Universidade de São Paulo, 1986.
Reconquista do Brasil, 2ª série, 96 (adaptado para fins didáticos).
Disponível em: http://www.jangadabrasil.com.br/novembro27/im27110b.htm .

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13. Complete as palavras. Atenção à dica: são todas da mesma “família”!


a) açúcar: a__ucareiro / a__ucarado

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b) doce: do__inho / ado__icado

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c) passeio: pa__eando / pa__eador / pa__eata / pa__eando

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d) exame: e__aminar / e__aminando

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e) exemplo: e__emplar / e__emplificar

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f) manso: man__idão / aman__ar / man__inho

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g) cansado: can__aço / can__eira / can__ativo

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h) decidir: de__isivo / de__isão / de__idido

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i) certo: __erteza / __erteiro / __ertificar / __ertamente

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Produção de texto

14. Você irá escrever um conto de mistério. Siga os passos a seguir:


- Defina as personagens e descreva-as. Lembre-se de que é possível ter algum fato de estranhamen-
to nessas personagens, como por exemplo “pertencer ao além”!
- Defina o cenário. Dicas: podem ser locais escuros, sombrios, cemitérios, casas abandonadas, be-
cos... enfim, tudo que possa aumentar o clima de suspense. Não se esqueça das descrições!
- Escolha o conflito. Pode ser um encontro com o sobrenatural, assim como no conto O Homem
que enxergava a Morte. Descreva os diálogos e as emoções das personagens para provocar medo
nos seus leitores...
- A resolução do conflito e o desfecho da história devem informar como o mistério que envolvia as
personagens foi resolvido.
- Faça uma revisão no final verificando a grafia correta das palavras.
- Não se esqueça de dar um título!

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A lenda da morte
A crença na fatalidade da morte produziu no sertão a mesma lenda que existe no Oriente,
com pequena diversidade de forma e nenhuma de substância. Onde quer que a alma popu-
lar pense do mesmo modo, se manifesta de idêntica maneira e, como ensina Van Gennepp,
a qualquer momento em tema lendário bem localizado será achado num ciclo de contos
populares em outro extremo do mundo.
Conta Paul de Saint-Vitor que, na Turquia, em certa época, um dos mais queridos pachás
vinha saudar o sultão na Sala do Divã e suplicar-lhe para ser nomeado governador duma
cidade distante. Justificava o pedido com uma desculpa qualquer.
O soberano não o queria atender e até já estava se aborrecendo com aquela insistência,
quando o velho servidor do trono confessou o verdadeiro motivo do seu desejo de deixar
Istambul.
Todas as manhãs, ao sair de seus aposentos, encontrava a Morte que lhe cravava olhos de
espanto. Já não podia mais com essa obsessão. O sultão tomou a narrativa como caduquice,
teve pena do pachá e mandou-o para onde tanto queria ir.
Semanas depois, passeando a noite pelo jardim do palácio, o sultão encontrou a Morte e
interpelou-a:
– Por que perseguias o meu velho pachá, fitando-o diariamente com olhos de espanto?
E ela respondeu:
– Porque recebi ordem de matá-lo na cidade para onde foi nomeado governador e me
admirava de ainda vê-lo por aqui...
Esta certeza de que ninguém escapa à morte no dia marcado se consubstancia também
numa história sertaneja:
Um caçador armou um mondéu por trás dum cemitério, a fim de pegar um tatu que
costumava andar por ali. Numa noite de luar, topou com o maior espanto a Morte presa
naquela armadilha, cujo pesado tronco lhe caíra sobre uma das tíbias. O corpo esquelético
se estirava no chão, envolto no branco lençol e a foice rolara por uma ribanceira, ficando
dependurada numa raiz de angico. Gelado e imobilizado de pavor, o matuto ouviu a Morte
chamá-lo:
– Venha cá! Livre-me deste mondéu e o recompensarei.
Cobrou algum ânimo, aproximou-se e, aproveitando o ensejo, pediu-lhe, como recom-
pensa para libertá-la, o direito de viver sadio e forte até avançada idade, que somente diria
depois dela lhe revelar quanto teria de vida, se não fosse aquela ocasião de prestar-lhe um
favor. Ela respondeu sinceramente que isso não lhe era possível revelar e nem seria preciso
para que dissesse quantos anos desejava de existência.

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– Cento e vinte! – exigiu o caçador.


A Morte acedeu e ele a libertou. Viveu sempre rijo e feliz, assombrando o sertão e vendo
o desfile das gerações, aquele longo período. No dia em que se completava o prazo obtido
com o acordo, teve medo de morrer e resolveu enganar a Morte. Raspou completamente
barba, bigode, cabelos e até sobrancelhas, de modo a se tornar irreconhecível e se meteu
num baile que davam no lugar onde morava.
Perto da meia-noite, que era quando terminava o prazo, a Morte, que o procurava por
toda a parte sem o achar, veio ter a festa, perguntando se o tinham visto; mas ninguém lhe
dava a menor notícia dele. Aproximava-se a hora fatal. Então, ela examinou um por um os
convivas e, ao bater a primeira badalada das doze horas, disse, segurando o nosso caçador
pelo braço:
– Como não tenho mais tempo de procurar o velhaco e não quero me retirar de mãos
vazias, levo comigo este pelado!...
http://www.jangadabrasil.com.br/novembro39/im39110a.htm Acesso em out. de 2011

De olho no texto
15. Esse texto conta duas histórias sobre a Morte muito parecidas.
a) O que a Morte queria nos dois contos?

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b) Como o pachá tenta enganar a morte no primeiro conto?

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c) Como o caçador tenta enganar a morte no segundo conto?

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16. Releia os trechos e explique o sentido das expressões grifadas:


a) Todas as manhãs, ao sair de seus aposentos, encontrava a Morte que lhe cravava olhos de
espanto.

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b) Um caçador armou um mondéu por trás dum cemitério, a fim de pegar um tatu que costuma-
va andar por ali.

………………………………………………………………………………………………………….....
………………………………………………………………………………………………………….....
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17. Leia a descrição de uma das cenas do segundo conto:


“Numa noite de luar, topou com o maior espanto a Morte presa naquela armadilha, cujo
pesado tronco lhe caíra sobre uma das tíbias. O corpo esquelético se estirava no chão, envolto
no branco lençol e a foice rolara por uma ribanceira, ficando dependurada numa raiz de angico.
Gelado e imobilizado de pavor, o matuto ouviu a Morte chamá-lo:”
a) Por que o autor fez questão de dizer que era noite?

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b) Como a Morte é descrita neste trecho?

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c) Qual a intenção do autor em descrever a cena dessa forma?

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18. Qual foi o acordo que a Morte fez com o caçador?

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19. Nos dois contos as personagens tentam enganar a Morte. Como a Morte consegue vencê-los no
final?

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20. Você já sabe que os contos possuem formas de começar e de terminar, momentos onde o escri-
tor apresenta o conflito e outros em que ele começa a resolvê-los. Leia cada um desses trechos e
ligue as duas colunas.

As personagens fazem tentativas para


Conflito e peripécias
enganar a morte

A Morte finalmente mata as


Situação Inicial
personagens

Apresenta as personagens e o tema


Situação final
do conto, a Morte.

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O tesouro enterrado
Numa das ruas que davam na pracinha de Belém, na antiga cidade de Huaraz, havia uma casa
dos tempos coloniais que sempre estava fechada e que vivia cercada de mistérios. Diziam que
estava repleta de almas penadas, que era uma casa mal-assombrada.
Quando esta história começou, a casa já havia passado por vários donos, desde um ávido agio-
ta até o padre da paróquia. Ninguém suportava ficar lá. Diziam que estava ocupada por alguém
que não se podia ver e que em noites de luar provocava um tremendo alvoroço.
De repente, ouviam-se lamentos atrás da porta, objetos incríveis apareciam voando pelos ares,
ouvia-se o ruído de coisas que se quebravam e o tilintar de um sino de capela. O mais comum,
porém, era se ouvirem os passos apressados de alguém que subia e descia escada: toc, toc, tum,
toc, toc, tum... As pessoas morriam de medo de passar por ali de noite.
Certo dia, chegou à cidade uma jovem costureira procurando uma casa para morar. A única
que lhe convinha, por ficar no centro, era a casa do mistério.
Muito segura, a costureira afirmou que não acreditava em fantasmas e alugou o imóvel. Insta-
lou ali a sua oficina, com uma máquina de costura, um grande espelho, cabides e uma mesa de
passar a ferro.
Com a costureira morava uma moreninha chamada Ildefonsa e um cachorrinho preto, de nome
Salguerito. E foi o pobre do animal que acabou pagando o pato, pois o fantasma da casa decidiu
fazer das suas com ele: puxava-lhe o rabo, as orelhas e vivia empurrando o coitadinho. Dormisse
dentro ou dormisse fora da casa, à meia-noite Salguerito se punha a uivar de tal modo que dava
medo. Arqueava o lombo, se arrepiava todo e ficava com os olhos faiscando de medo. Só dormia
tranquilo na cozinha, ao pé do pilão.
As pessoas costumavam ir bisbilhotar para ver como era a tal costureirinha e saber como aque-
les três estavam se arrumando na casa mal-assombrada. As duas mulheres não demonstravam em
absoluto estar assombradas e nem se davam por vencidas. A única coisa é que tinham que dormir
com a lamparina acesa e com o cão na cozinha.
O fantasma acabou se cansando de infernizar o animal, mas começou então a deixar suas
marcas na oficina da costureira: o espelho entortava sem que ninguém o tocasse; a máquina de
costura começava a costurar sozinha; os carretéis caíam e ficavam rolando no chão; desapareciam
as tesouras, o alfineteiro, o dedal e o caseador; as mulheres sentiam a presença de alguém que as
seguia o tempo todo e, às vezes, o espelho ficava embaçado, como se alguém estivesse se olhan-
do muito próximo dele.
Várias vezes o padre passou pela casa levando água benta, mas o copinho onde ela ficava sem-
pre aparecia misteriosamente entornado.
— Isso não é coisa do diabo — esclareceu o padre.— As coisas do diabo se manifestam de
outra maneira e acabam com água benta, invocações ou com a Santa Missa.

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Com isso as mulheres ficaram mais tranquilas.


— O que eu acho é que deve haver alguma coisa enterrada por aí. Dinheiro ou joias guardados
em algum lugar. Talvez alguma alma penada queira mostrar a vocês o lugar em que está o tesouro
para poder repousar em paz e, neste caso, é preciso ajudá-la — sentenciou o padre.
Havia, nessa época, pelas bandas de Huaraz, um homem que se dedicava a procurar tesou-
ros, cujo nome era Floriano. Era famoso e possuía uma larga experiência nesse tipo de trabalho.
Chamaram-no muito em segredo e, certo dia, chegou sem que ninguém soubesse. Entrou na casa
recitando rezas e súplicas, mascando coca, fumando cigarros e queimando incenso:
— Alma abençoada, sabemos que estás aqui e que nos ouve. Se queres alcançar o reino da paz,
mostra-nos onde está enterrado o tesouro. Usa os sinais que quiseres, mas comunica-te conosco.
O homem ia de canto em canto repetindo a mesma coisa. Salguerito olhava para Floriano, latia
e, em seguida, ia se deitar na cozinha, ao pé do pilão.
Floriano passou dois dias inteiros procurando o tal tesouro. A cada mudança de lua lá estava
ele, mas nunca encontrava uma resposta. Removeu o piso da casa inteira, bateu em todas as pa-
redes, revistou as janelas e nada. Salguerito fazia sempre a mesma coisa: olhava para ele, latia e
corria até a cozinha para atira-se ao pé do pilão. Até que um dia Floriano se foi, dizendo que nessa
casa não havia nenhum tesouro enterrado.
Mas um domingo, quando Ildefonsa estava socando milho no pilão da cozinha para fazer pa-
monhas, seus pés esbarraram numa espécie de alça enterrada. Intrigada, a mulher foi cavoucando
com a faca, até que apareceu não apenas a alça completa, mas a boca de uma panela de ferro. Era
exatamente no lugar em que Salguerito costumava se enfiar para dormir e onde se atirava sempre
que Floriano vinha procurar o tesouro.
Surpresa, Ildefonsa foi correndo chamar a costureira.
— Veja, — disse-lhe — há uma panela enterrada aí embaixo.
Imediatamente as duas mulheres empurraram o pilão e zás-trás! Apareceu o tesouro: uma
panela repleta de moedas antigas de ouro e prata, joias e pedras preciosas dos tempos coloniais.
Estava logo ali, à flor da terra, junto à pedra de moer.
Dizem que à meia-noite, depois de benzerem a casa, a costureira e Ildefonsa saíram da cidade
levando consigo não apenas o tesouro encontrado, mas também Salguerito, o cãozinho judiado
que lhes deu o sinal preciso de onde estava enterrado o tesouro.
Nunca mais se soube deles.

Rosa Cerna Guardia. Contos de Assombração. Co-edição Latino-Americana, São Paulo: Ática, 1993.

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De olho no texto

21. Quais os fatos relatados no conto que justificavam a fama da casa mal assombrada?

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22. Liste o que fazia a alma penada para:


a) infernizar Salguerito:

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b) assombrar Ildefonsa:

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23. Por que as indicações de Salguerito não foram levadas em conta?

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24. Quais foram as dicas dadas por Salguerito sobre a localização do tesouro escondido?

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25. Como o padre e Floriano tentaram afastar a assombração?

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26. Por que razão todos abandonaram a casa quando descobriram o tesouro?

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27. Identifique as características comuns em um conto de mistério:


a) local onde geralmente se passa a história:

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b) O tipo de conflito que aparece nas histórias, ou seja, os desafios enfrentados pelas
personagens principais:

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28. Você já sabe que os contos possuem formas de começar, de terminar, momentos onde o escritor
apresenta o conflito e outros em que ele começa a resolvê-los... Leia cada um desses trechos e ligue
as duas colunas.
Conflito e peripécias As personagens chegam a uma cidade
e se hospedam em um local mal
assombrado.

A assombração começa a assustar as


Situação Inicial personagens e ninguém consegue
afastá-la do local.
As personagens descobrem o segredo
Situação final da casa mal assombrada e fogem dali
com o tesouro que estava escondido.

Padrões da escrita

29. Leia as piadas abaixo e reescreva-as, organizando o diálogo e acrescentando a pontuação necessária.

a) Doutor, como eu faço para emagrecer Basta a senhora mover a cabeça da esquerda
para a direita e da direita para a esquerda Quantas vezes, doutor Todas as vezes que lhe
oferecerem comida.

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b) Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente Um deles diz Quando completei
25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão Não diga E o que pensa fazer quando
completarem 50? Volto lá para buscá-la.

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respostas - 5º ano

1. Padrinho dos filhos de uma pessoa com quem geralmente se tem grande amizade.
2. Porque ele era pobre.
3. Significa que anoiteceu.
4.
- A Morte.
- Fazer com que a personagem fique assustadora e assim deixar os leitores com medo.
- Uma figura curva, vestindo uma capa escura, apoiada numa bengala feita de osso, ótima Madri-
nha, justa e honesta, figura sombria e invisível, pronta para dar o bote.
5. Disse para ele se tornar médico, pois iria ajudá-lo a fazer o diagnóstico dos pacientes. Dessa forma
ficaria riquíssimo.
6. Primeiro virou na cama o corpo da moça que ia morrer, assim a Morte apareceria na cabeça da
moça e não nos pés. Depois, no leito de morte, pede que a Morte só o leve depois que terminar de
rezar um Pai-Nosso e não termina a oração, vivendo mais alguns anos.
7. Ela se passa por um homem morto, caído no chão, sozinho. O homem fica com dó do cadáver e
reza um Pai-Nosso por ele, terminando a reza que havia começado no seu leito de morte.
8. Uma pessoa morrer.
9. Sim, pois todas as pessoas morrem um dia.
10. Provavelmente os alunos dirão que foi o homem, pois ele enganou a Morte duas vezes. Outras
respostas também poderão ser discutidas, já que a Morte consegue levá-lo no final.
11. Vermelho = Conflito e peripécias – O homem faz tentativas para enganar a morte
Verde = Situação inicial – apresenta a personagem e explica como ele virou médico com a ajuda da
sua comadre, a Morte.
Azul = Situação final – A morte finalmente leva o homem

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12.
O médico foi perguntando pela vida dos amigos e conhecidos e vendo o estado das vidas. Até
que lhe palpitou perguntar pela sua. A Morte mostrou um cotoquinho no fim.
— Virgem Maria! Essa é que é a minha? Então eu estou, morre-não-morre!
A Morte disse:
— Está com horas de vida e por isso eu trouxe você para aqui como amigo, mas você me fez
jurar que voltaria e eu vou levá-lo para você morrer em casa.
O médico, quando deu acordo de si, estava na sua cama rodeado pela família. Chamou a co-
madre e pediu:
—- Comadre, me faça o último favor. Deixe eu rezar um Padre-Nosso. Não me leves antes. Jura?
— Juro — prometeu a Morte.
O homem começou a rezar:
— Padre-Nosso que estás no céu... — e calou-se.
Vai a Morte e diz:
—- Vamos, compadre, reze o resto da oração!
— Nem pense nisso, comadre! Você jurou que me dava tempo de rezar o Padre-Nosso, mas eu
não expliquei quanto tempo vai durar minha reza. Vai durar anos e anos...
A Morte foi-se embora, zangada pela sabedoria do compadre.
13.
a) açucareiro, açucarado
b) docinho, adocicado
c) passeando, passeador, passeata, passeando
d) examinar, examinando
e) exemplar, exemplificar
f) mansidão, amansar, mansinho
g) cansaço, canseira, cansativo
h) decisivo, decisão, decidido
i) certeza, certeiro, certificar, certamente
14. Resposta pessoal.

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respostas - 5º ano

15.
a) Queria matar as personagens.
b) Pedindo ao sultão que o enviasse para governar em terra distante.
c) Ele altera sua aparência para que a morte não o reconheça.

16.

a) Significa que a Morte olhava para ele com uma expressão assustada.

b) Significa que o caçador fez uma armadilha para pegar o tatu.

17.
a) Porque as histórias de suspense ou de medo geralmente têm como cenário noites ou cemitérios.
b) Ela estava com a perna quebrada, tinha o corpo esquelético, envolto em um lençol branco e
tinha uma foice.
c) Fazer com que a personagem fique assustadora e assim deixar os leitores com medo.

18. Disse que se ele a soltasse seria recompensado, podendo viver 120 anos.

19. No primeiro conto ela mata a personagem quando ela se muda para o novo local. E no segundo
conto a Morte acaba levando o caçador, pois diz que já que não achava a pessoa que queria, pe-
garia qualquer um.

20. - Conflito de peripécias : As personagens fazem tentativas para enganar a morte

- Situação inicial : Apresenta as personagens e o tema do conto, a Morte.

- Situação final : A Morte finalmente mata as personagens.

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respostas - 5º ano

21. De repente, ouviam-se lamentos atrás da porta, objetos incríveis apareciam voando pelos ares,
ouvia-se o ruído de coisas que se quebravam e o tilintar de um sino de capela. O mais comum,
porém, era se ouvirem os passos apressados de alguém que subia e descia escada: toc, toc, tum,
toc, toc, tum... As pessoas morriam de medo de passar por ali de noite.

22. a) O fantasma assombrava o cão: puxava-lhe o rabo, as orelhas e vivia empurrando o coitadinho.
b) Começou a deixar suas marcas na oficina da costureira: o espelho entortava sem que ninguém
o tocasse; a máquina de costura começava a costurar sozinha; os carretéis caíam e ficavam rolan-
do no chão; desapareciam as tesouras, o alfineteiro, o dedal e o caseador; as mulheres sentiam a
presença de alguém que as seguia o tempo todo e, às vezes, o espelho ficava embaçado, como se
alguém estivesse se olhando muito próximo dele. Várias vezes o padre passou pela casa levando
água benta, mas o copinho onde ela ficava sempre aparecia misteriosamente entornado.

23. Porque foi chamado um especialista em achar tesouros enterrados e era ele quem estava procurando.

24. Esta questão permite que os alunos imaginem um motivo, pois o texto não deixa claro esse fato.
Os alunos poderão responder que é para fugir do fantasma.
25. Ele latia e ia deitar-se ao pé do pilão, onde estava escondido o tesouro.

26. O padre tentou benzer a casa com água benta. Floriano rezava e tentava achar o tesouro escondido
na casa.

27. a) Geralmente são casas mal assombradas, becos, ruas escuras etc.
b) Geralmente algum conflito que envolva fantasmas, morte ou alguma assombração.

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8.
Conflito e peripécias As personagens chegam a uma cidade
e se hospedam em um local mal
assombrado.

A assombração começa a assustar as


Situação Inicial personagens e ninguém consegue
afastá-la do local.
Situação final As personagens descobrem o segredo
da casa mal assombrada e fogem dali
com o tesouro que estava escondido.

9. a)
—Doutor, como eu faço para emagrecer?
—Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para a esquerda.
—Quantas vezes, doutor?
—Todas as vezes que lhe oferecerem comida.
b)
Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente. Um deles diz:
—Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão.
—Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50?
—Volto lá para buscá-la.

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