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Biossegurança e Uso Adequado Dos EPI's

O documento discute biossegurança e uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs). Ele aborda definição e classificação de riscos biológicos, químicos, físicos e ergonômicos na assistência à saúde, além de normas regulatórias, gerenciamento de resíduos e preparação para emergências.
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Biossegurança e Uso Adequado Dos EPI's

O documento discute biossegurança e uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs). Ele aborda definição e classificação de riscos biológicos, químicos, físicos e ergonômicos na assistência à saúde, além de normas regulatórias, gerenciamento de resíduos e preparação para emergências.
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Biossegurança e Uso adequado dos EPI`s

Mailma Costa de Almeida


Mestre em Enfermagem
Biossegurança

Conteúdos • Líquidos voláteis e gazes anestésicos


• Radiação e radioterapia
intraoperatória
• Introdução
• Laser
• Definição e classificação de risco
• Quimioterápicos (profissionais e
• Ergonomia
pacientes)
• Equipamentos de proteção: individual
e coletiva • Alergia ao Latex
• Gerenciamento de resíduos • Estresse e Burnout
• Preparação situações de • Controle e Vacinação
emergências e catástrofes
• Risco elétricos e de incêndio • Considerações
• Referencias
Introdução

BIOSSEGURANÇA

Princípio de
Segurança para MEIO AMBIENTE
PROTEÇÃO DO:

SAÚDE DO
PACIENTE
TRABALHADOR
O que objetiva a biossegurança?

Capacitar os profissionais e as instituições com ferramentas que


permitam desenvolver atividades seguras adequadamente.

Qual a Norma Regulamentadora da


Biossegurança?
O que objetiva a biossegurança?

Capacitar os profissionais e as instituições com ferramentas que


permitam desenvolver atividades seguras adequadamente.

Qual a Norma Regulamentadora da


Biossegurança?
Biossegurança

• LEGISLAÇÃO – NR 32 (Portaria MTE n.º 485, de 11 de


Novembro de 2005 (DOU de 16/11/05 – Seção 1)

• NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para


a implementação de medidas de proteção à segurança e à
saúde dos trabalhadores em estabelecimentos de
assistência à saúde, bem como daqueles que exercem
atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
LEGISLAÇÃO – NR 32

• PPRA – Programa de prevenção de riscos ambientais

• PCMSO – Programa de controle médico de saúde


ocupacional

• Exames adicionais

• Acompanhamento periódico por médico do trabalho


Centro Cirúrgico (CC), UTIs Unidades
Hospitalatres, Clínicas entre outros

Riscos
biológicos
outras
disposições Riscos
gerais químicos

manutenção radiações
de
equipamentos ionizantes

limpeza do
serviço Resíduos
condições
de
refeições
AGÊNCIAS QUE REGULAM O AMBIENTE DE
CUIDADOS À SAÚDE
• Environmental Protection Agency (EPA):
proteção ambiental que regula o uso de substâncias químicas para desinfecção,
esterilização e descarte de resíduos hospitalares.

• Occupational Safety and Health Administration (OSHA):


regula as questões de segurança e saúde no local de trabalho.

• US Food and Drug Administration (FDA):


responsável pela administração de alimentos e drogas dos Estados Unidos, que regula
os dispositivos médicos implantáveis e exige instalação cirúrgicas para acompanhá-los.
Ministério da Saúde

• O Ministério da Saúde (MS)“, em conjunto


com a Organização Pan-Americana de Saúde
(OPAS), publicou um manual de doenças
relacionadas ao trabalho, no qual classifica os
fatores de risco, segundo sua natureza.
Ambientais:

Ruído, vibrações mecânicas (vibrações localizadas


e de corpo inteiro), temperaturas extremas (frio
FÍSICOS intenso e calor intenso), pressões anormais,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes
(infravermelha, ultravioleta, laser, microondas).

aerodispersóides, poeiras, fumaças, névoas,


QUÍMICOS neblinas, gases, vapores, etc.
(pele, ingestão e vias aéreas)

microorganismos causadores de
doenças, com as quais o trabalhador
BIOLÓGICOS pode entrar em contato, no exercício de
diversas atividades profissionais. Vírus,
bactérias, parasitas, fungos, bacilos, etc.
Situacionais: Humanos ou
comportamentais:

instalações, ferramentas,
equipamentos, materiais
e operações

...que geram condições inseguras


no local de trabalho, sendo Decorrentes de ação e omissão humana e
capazes de provocar lesões à resultante da interação entre pessoas em um
integridade física do trabalhador, mesmo ambiente fechado e altamente
como movimentos inadequados, desgastante;
deslizamentos, quedas e outras;
Situacionais: Humanos ou
comportamentais:

instalações, ferramentas,
equipamentos, materiais
e operações

...que geram condições inseguras


no local de trabalho, sendo Decorrentes de ação e omissão humana e
capazes de provocar lesões à resultante da interação entre pessoas em um
integridade física do trabalhador, mesmo ambiente fechado e altamente
como movimentos inadequados, desgastante;
deslizamentos, quedas e outras;
Situacionais: Humanos ou
comportamentais:

instalações, ferramentas,
equipamentos, materiais
e operações

...que geram condições inseguras


no local de trabalho, sendo Decorrentes de ação e omissão humana e
capazes de provocar lesões à resultante da interação entre pessoas em um
integridade física do trabalhador, mesmo ambiente fechado e altamente
como movimentos inadequados, desgastante;
deslizamentos, quedas e outras;
Situacionais: Humanos ou
comportamentais:

instalações, ferramentas,
equipamentos, materiais
e operações

...que geram condições inseguras


no local de trabalho, sendo Decorrentes de ação e omissão humana e
capazes de provocar lesões à resultante da interação entre pessoas em um
integridade física do trabalhador, mesmo ambiente fechado e altamente
como movimentos inadequados, desgastante;
deslizamentos, quedas e outras;
Situacionais: Humanos ou
comportamentais:

instalações, ferramentas,
equipamentos, materiais
e operações

...que geram condições inseguras Decorrentes de ação e omissão


no local de trabalho, sendo humana e resultante da interação
capazes de provocar lesões à entre pessoas em um mesmo
integridade física do trabalhador,
como movimentos inadequados,
ambiente fechado e altamente
deslizamentos, quedas e outras; desgastante;
Classificação de risco relativas à biossegurança
e a manipulação de agentes biológicos
(CBS –Comissão de Biossegurança em Saúde)

Classe de Classe de Classe de Classe de


Risco 1 Risco 2 Risco 3 Risco 4

Risco individual
moderado e Alto risco
Baixo risco Alto risco
risco limitado individual e risco
individual e para individual e
para moderado para
comunidade comunidade
comunidade comunidade
(lactobacilos) (vírus ebola)
(vírus da (HIV)
rubéola)
OMS agrega também riscos
ergonômicos e biológicos
Associação
Brasileira de
Ergonomia
(ABERGO)

Adaptação do
trabalho às
característica
fisiológicas e
psiclógicas do ser
humano

Ergonomia de Ergonomia de Ergonomia de Ergonomia de


Correção concepção proteção desenvolvimento
Outras Modalidades de ergonomia:

Ergonomia de
conscientização

Ergonomia
Cognitiva
Outras Modalidades de ergonomia:

Ergonomia de
conscientização

Ergonomia
Cognitiva
As instituições devem estabelecer
PARÂMETROS que permitam a
ADAPTAÇÃO das condições de
trabalho às características
PSICOFISIOLÓGICAS dos
trabalhadores, de modo a
proporcionar o máximo de
CONFORTO, SEGURANÇA E
DESEMPENHO EFICIENTE.
Equipamentos de Proteção:
INDIVIDUAL

OS EPIs EXISTENTES DEVEM CONFERIR PROTEÇÃO PARA:

TRONCOS E PESCOÇO:
Aventais plásticos,
aventais de chumbo
MMII: e protetor de chumbo para
tireoide CABEÇA:
Sapatos fechados, Óculos de segurança,
propés e óculos plúmbicos, protetor facial,
botas de borracha toucas, abafadores auditivos ou
Protetores auriculares e tampões

MMSS:
Luvas (diversos tipos) e APARELHO RESPIRATÓRIO:
Mangas de proteção Máscara simples e N95
Equipamentos de Proteção:
COLETIVA

São considerados EPC:


Equipamentos de Proteção:
COLETIVA

São considerados EPC:

Extintor e mangueira
de incêndio

Sprinkler Exaustor

Extintor e mangueira
de incêndio

Capela química

Chuveiro de
emergência
Lava-olho

Coletores de materiais
perfurocortantes
Equipamentos de Proteção:
COLETIVA

São considerados EPC:

Extintor e mangueira Placas ilustrativas, que identificam uma área


de incêndio delimitada

Sprinkler Exaustor Sinalização com instruções de segurança ou que


indicam direção
Extintor e mangueira Cones de sinalização e fitas demarcatórias, para
de incêndio sinalização e delimitação de determinada área.

Capela química Barreira plúmbica, localizada ao redor do leito


do paciente
Chuveiro de
emergência Fita antiderrapante, usada para evitar
Lava-olho deslizamentos, escorregamentos e quedas

Coletores de materiais
Sinais de perigo
perfurocortantes
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

RDC nº 306, de dezembro dispõe sobre o


de 2004, da Agência Gerenciamento de RSS, e a
Nacional de Vigilância Resolução nº 358, de abril
Sanitária (ANVISA) de 2005

Ambiente de
trabalho

dispõe sobre o tratamento


do Conselho Nacional do e a disposição final dos
Meio Ambiente resíduos dos serviços de
(CONAMAPS) saúde e dá outras
providências
separação dos resíduos no momento e no local

Segundo a RDC 306, as etapas do


de sua geração, de acordo com suas
Segregação: características físicas, químicas e biológicas,
seu estado físico e os riscos envolvidos.

PGRSS incluem: embalar os resíduos segregados em local


apropriado, conforme classificação pelo grupo
ao qual pertence:

Grupo A Resíduos biológicos: acondicionados em


sacos brancos leitosos

Grupo B Residuos químicos: acondicionados em


bombonas
Acondicionamento
Grupo C Residuos comuns orgânicos:
Não recicláveis: acondicionados em sacos pretos;
Recicláveis: sacos verdes ou segregados segundo
suas características (papel, vidro, plástico ou
metal);
Classificação dos resíduos de serviços
de saúde.

Grupo Características Identificação Definição

Resíduos com possível presença de agentes biológicos que podem apresentar risco de
A Potencialmente infectantes
contaminação ou infecção ao homem e ao meio.

B Resíduos químicas potencial risco à saúde pública ou ao meio ambiente.

Rejeitos radioativos ou quaisquer materiais que contenham radionuclídeos em


C Resíduos radioativos quantidade superior aos limites de inspeção especificados nas normas da' Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Resíduos com característica domiciliar que não apresentem risco biológico, químico ou
Resíduos comuns recicláveis e
D radiológico à saúde ou ao meio ambiente
não recicláveis
devendo ser diferenciados em orgânicos e seletivos.

E Perfurocortantes Materiais perfurocortantes ou escarificantes .


Cuidados a serem realizados durante o
procedimento para desprezar materiais
perfurocortantes:
Não
reencapar
agulhas
Não manusear
diretamente os
bisturis e agulhas de Desprezar o
sutura conjunto
Utilizar pinças para agulha seringa
descartá-los

Substituir o Desprezar todo


recipiente material
quando forem perfurocortante
preenchidos ¾ em recipientes
do seu volume próprio
total
Cuidados a serem realizados durante o
procedimento para desprezar materiais
perfurocortantes:
Não
reencapar
agulhas
Não manusear
diretamente os
bisturis e agulhas de Desprezar o
sutura conjunto
Utilizar pinças para agulha seringa
descartá-los

Substituir o Desprezar todo


recipiente material
quando forem perfurocortante
preenchidos ¾ em recipientes
do seu volume próprio
total
Cuidados a serem realizados durante o
procedimento para desprezar materiais
perfurocortantes:
Não
reencapar
agulhas
Não manusear
diretamente os
bisturis e agulhas de Desprezar o
sutura conjunto
Utilizar pinças para agulha seringa
descartá-los

Substituir o Desprezar todo


recipiente material
quando forem perfurocortante
preenchidos ¾ em recipientes
do seu volume próprio
total
Cuidados a serem realizados durante o
procedimento para desprezar materiais
perfurocortantes:
Não
reencapar
agulhas
Não manusear
diretamente os
bisturis e agulhas de Desprezar o
sutura conjunto
Utilizar pinças para agulha seringa
descartá-los

Substituir o Desprezar todo


recipiente material
quando forem perfurocortante
preenchidos ¾ em recipientes
do seu volume próprio
total
Cuidados a serem realizados durante o
procedimento para desprezar materiais
perfurocortantes:
Não
reencapar
agulhas
Não manusear
diretamente os
bisturis e agulhas de Desprezar o
sutura conjunto
Utilizar pinças para agulha seringa
descartá-los

Substituir o Desprezar todo


recipiente material
quando forem perfurocortante
preenchidos ¾ em recipientes
do seu volume próprio
total
PREPARAÇÃO PARA SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIAS E CATÁSTROFES
Plano para situações de emergências e
catástrofes em todos serviços envolvidos

• Identificar quem necessita ser treinado de como proceder


nestes casos;

• Capacitar a equipe para descrever seus papéis e suas


funções em caso de emergência e realizar treinamentos
regularmente programados;

• Incluir, nos planos de treinamento, uma resposta à atividade


terrorista e a catástrofe com contaminações de agentes
biológicos ou químicos e da natureza, como enchentes, e
outros;
Plano para situações de emergências e
catástrofes em todos serviços envolvidos

• Garantir estoques de
medicações e suprimentos
necessários para o período
de 48 a 72 horas, de forma Planejar uma gestão
autônoma; cooperativa com as
organizações de saúde em
nível municipal, estadual e
federal, envolvendo oficiais do
governo local, organizações de
saúde, polícia, bombeiros e
outros serviços.
RISCOS ELÉTRICOS E DE INCÉNDIO

O choque resulta
As condições “triângulo do
da corrente
existentes fogo”,
elétrica

soluções
Equipamentos oxigénio
químicas
Qual o Plano de segurança elétrica para
prevenção de riscos?

• Proibir fumar e usar qualquer aparelho ou dispositivo que produza chama;

• Avaliar e testar todo equipamento novo, para garantir segurança e


otimizar o desempenho;

• Observar instruções de funcionamento, manejo e conservação do


equipamento elétrico;

• Conhecer as características de segurança do equipamento.


• Solicitar manutenção preventiva e inspeção regular dos sistemas de
segurança, acompanhados pela engenharia clínica;

• Orientar a equipe sobre o manuseio seguro de equipamentos e avaliar a


compreensão de cada colaborador;
Qual o Plano de segurança elétrica para
prevenção de riscos?
• Retirar imediatamente de uso e enviar para manutenção qualquer equipamento
defeituoso; Chamar eletricista qualificado para inspecionar tomadas e equipamentos
elétricos regularmente;

• Elaborar relatório por escrito para o coordenador, gestor ou diretor da unidade,


relacionado à manutenção e à inspeção de equipamentos;

• Não se recomenda o uso de extensões elétricas, isto porque, muitas vezes, a bitola do fio é
inferior
à necessidade de consumo de energia do equipamento;

• Instalar o número suficiente de tomadas em relação ao número de equipamentos a serem


utilizados em 50. 0 CC deve dispor de tomadas com energização em 110 V e 220 V,
claramente identificadas, e os plugs dos equipamentos de voltagens diferentes devem ser
diferenciados, não ocasionando risco de engano, conectando o aparelho na tomada
errada, mesmo em caso de emergência”.
LíQUIDOS VOLÁTEIS E GASES
ANESTÉSICOS

Álcool
LíQUIDOS VOLÁTEIS E GASES
ANESTÉSICOS

Álcool

Acetona
LíQUIDOS VOLÁTEIS E GASES
ANESTÉSICOS

Álcool

Acetona

Sprays de
aerossol
LíQUIDOS VOLÁTEIS E GASES
ANESTÉSICOS

Álcool

Acetona

Sprays
de
aerossol

NÃO DEVEM
SER USADOS
PARA LIMPEZA
OU EM ÁREAS
DE RISCO.
LÍQUIDOS VOLÁTEIS E GASES
ANESTÉSICOS

Cuidado especial com as soluções degermantes, evitando o acúmulo


na pele, que pode gerar queimadura química. Além disso,
recomenda-se esperar que seque antes do início do uso do
eletrocautério.

A OSHA publicou uma norma que estabelece aos trabalhadores o


“Direito de saber” sobre os perigos dos produtos químicos aos quais
estão expostos durante o trabalho e devem ser orientados sobre as
medidas de segurança disponíveis para prevenir efeitos adversos.

A NR 32 recomenda MANUTENÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVA


para todos os equipamentos utilizados na administração de gases ou
vapores anestésicos, a fim de eliminar pontos de vazamento no
ambiente de trabalho.
LÍQUIDOS VOLÁTEIS E GASES
ANESTÉSICOS

cilindros de gases Balões

Conectores Traqueias
Devem ser
verificados:
Conexões Válvulas

Mangueiras aparelhos de anestesia.

A SO deve ter sistema de VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO.


As gestantes só devem ser liberadas para o trabalho em áreas com exposição a gases ou vapores
anestésicos após autorização escrita do médico responsável pelo Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSOP).
RADIAÇÃO E RADIOTERAPIA

Os efeitos
deletérios da tempo de
dose
radiação exposição
dependem:

aparelho de
Radiações
ionizantes:
radiologia e o
aparelho de
Radiações não
ionizantes lasers
fluoroscopia
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), o Ministério do Trabalho
e Emprego e o Ministério da Saúde disponibilizam legislações que
abordam a proteção à exposição de radiações.

NR 32

Atividades em áreas onde existam fontes de radiações


ionizantes:

Permanecer nessas áreas somente o tempo necessário para a realização do


procedimento;

Ter conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho;


'Estar capacitado inicialmente e de forma continuada em proteção radiológica;

Usar os EPI adequados para a minimização dos riscos;

Estar sob monitoração individual de dose de radiação ionizante, nos casos em que a exposição seja ocupacional.
Nos pacientes que serão expostos a procedimentos
com utilização de radiação, deve-se:

Evitar exposição a fontes de radiação e adotar


medidas que reduzam o potencial de exposição
(tempo, distância e blindagem)

Manter distância segura (pelo menos 2 m) da radiação


ou se proteger com equipamentos
Permanecer na SO, onde ocorrer procedimento com radiação,
apenas os profissionais necessários
Manusear cuidadosamente as vestes de chumbo para não danifica-las,
mantendo sua integridade

Não dobrar os EPI ao guardá-los e submete-los à testagem radiológica por físicos com
frequência;

Usar dispositivos de monitoramento (sensores de filme/dosimetros)

Evitar exposição à radiação nas profissionais grávidas no primeiro trimestre da gestação


Outras recomendações importantes
são:

Perguntar para as pacientes do gênero feminino, em idade fértil, se estão


grávidas, principalmente no primeiro trimestre;

Sempre que possível, durante os exames radiológicos, proteger


os órgãos reprodutores e a tireoide

Registrar em prontuário as medidas adotadas para


proteger o paciente da emissão de radiação
QUIMIOTERÁPICOS

As medidas de proteção para segurança ocupacional e ambiental


envolvem cuidados quanto a:

segurança
ocupacional,
estoque e
descarte de
uso de EPC e EPI transporte de
resíduos tóxicos e
drogas citostáticas
derramamento
ambiental”.
NR 32
Recomendações importantes a serem destacadas
com relação à manipulação de quimioterápicos:
Preparar os quimioterápicos (manuseio, diluição, aspiração e acondicionamento) em área exclusiva com acesso
restrito (com vestiário, sala com fluxo laminar vertical, local para atividades administrativas e local de estocagem);

Afastar gestantes e nutrizes das atividades relacionadas ao preparo de quimioterápicos;

Utilizar os EPI, incluindo avental de mangas longas com frente impermeável, gorro, máscara, luvas e óculos de
proteção, tanto o responsável pela manipulação (farmacêutico) quanto o profissional (técnico em enfermagem ou
enfermeiro, cirurgião ou assistente, instrumentador cirúrgico) que fará a administração do quimioterápico;

'Incluir, como EPI, avental confeccionado de material impermeável, com frente resistente e fechado nas costas,
manga comprida e punho justo, para preparo e administração do fármaco;

Incluir, como EPI, máscara tipo respirador, se houver risco de exposição a aerossóis
NR 32
Recomendações importantes a serem destacadas com
relação à manipulação de quimioterápicos no CC:

Fornecer aos
trabalhadores Descartar
Lavar as mãos Fornecer aos
dispositivos de agulhas,
após a trabalhadores Disponibilizar
segurança que seringas, luvas, Disponibilizar
manipulação dispositivos de todas as
minimizem a máscara, capacitação
e/ou a segurança para orientações em
geração de frasco- inicial e
administração a prevenção de manual de fácil
aerossóis e a ampola/ampola continuada aos
do acidentes acesso aos
ocorrência de s, bag de soro e profissionais
quimioterápico, durante o profissionais.
acidentes equipos em envolvidos;
mesmo tendo transporte da
durante a saco plástico de
usado luvas; medicação;
manipulação e a cor específica;
administração;
Contaminação acidental ou derramamento do quimioterápico, com
equipamentos de proteção (vestimenta e luvas) ou por meio de contato
direto com a pele ou com os olhos, o profissional deverá:

O kit deverá permanecer na unidade


durante todo o procedimento e deverá
conter:

v
Em ambos os casos, o No caso de pele ou olhos:
profissional deverá fazer a lavar a pele abundantemente com
notificação de acidente e passar água e sabão; lavar os olhos com
por uma avaliação na medicina água corrente por 5 minutos,
do trabalho. preferencialmente por meio do
lavador de olhos;
Nos casos de derramamento em superfície ou derramamento
ambiental”, a unidade deverá ter pelo
pelo menos um kit, para agilizar o processo de limpeza do ambiente.

No caso de vestimenta:
remover imediatamente as luvas e o
avental contaminado e descartar como
dois pares de óculos de proteção resíduo tóxico (saco duplo saco plástico
detergente hospitalar transparente amarrado dentro do saco
um frasco de água destilada de 250 mL plástico com simbologia tóxica) e lavar
um saco plástico transparente grande vigorosamente as mãos;
Um saco de 15l com simbologia de subst.
tóxica
v

um avental semipermeável, de mangas


longas com gramatura 60
dois pares de luvas de procedimentos
seis compressas absorventes
duas máscaras N95
No caso de haver derramamento na
superfície, o profissional deve:
Comunicar a ocorrência a chefia da unidade, a fim de tomar as
medidas administrativas cabíveis, de acordo com o protocolo
institucional;

Paramentar-se com avental semipermeável, dois pares de luvas


de procedimento, máscara de N95 e óculos de proteção;

Retirar a equipe e fornecer a máscara N95 e os óculos de


proteção ao profissional envolvido;

O profissional, paramentado, deve retirar o excesso da droga com


uma compressa, lavar o local com água e detergente hospitalar e
secar; deve descartar O material em saco plástico transparente;
No caso de haver derramamento na
superfície, o profissional deve:

Retirar as luvas e o avental, descartar no saco plástico


transparente e amarra-lo;

Colocar esse saco dentro do saco plástico com . simbologia tóxica


e amarra-lo;

Retirar o saco do setor e avisar a equipe de higiene quanto ao


material e da necessidade de realizar limpeza terminal após o
procedimento ;

Solicitar que a equipe retorne ao procedimento;


Providenciar a reposição do kit de derramamento;
Registrar a ocorrência, anotando as medidas empregadas.
ALERGIA AO LÁTEX

Recomendações:
Usar luvas sem pó, de baixo teor alergênico, Montar carros ou kits
que reduzem o conteúdo alérgeno do látex latex free, prontos
transportado pelo ar, reduzindo a exposição para uso em
ocupacional"; pacientes sensíveis;

Promover educação Colocar avisos de


continuada com a equipe identificação para pacientes Promover comunicação
envolvida na assistência, com alergia ao látex, no efetiva entre a equipe para
alertando quanto às medidas prontuário, no aviso de conhecimento dos casos de
de segurança para clientes e cirurgia, na porta da SO e alergia ao látex;
profissionais. onde se fizer necessário;
Após identificação do paciente alérgico ou sensível
ao látex, as principais recomendações incluem:

Utilizar material específico e


carrinho identificado como
“isento de látex”;

Utilizar luvas de vinil,


neoprene, silicone ou nitrili
ao manipular o paciente;
Caso haja aparecimento de reações
alérgicas, deve-se:

Parar imediatamente a administração ou o contato com o possível agente alergênico;

Suspender a administração de antibióticos e hemocomponentes;

Remover todo o látex ;

I Trocar as luvas de toda a equipe;

O anestesiologista deve proceder a ventilação com oxigênio a 100% e realizar a entubação orotraqueal, se necessário;

Administrar fármacos segundo determinação da equipe médica (solução cristaloide, adrenalina, drogas vasoativas, antí-
histamínicos, corticosteroides, beta-Z-agonistas inalatórios e outras).
ESTRESSE E BURNOUT

Estresse Burnout

relacionamento com a equipe os estressores da estrutura física não podem ser


médica eliminados, somente amenizados

o isolamento do profissional em
ambiente confiinado
A instituição hospitalar, em concordância com seus
colaboradores, deve instituir programas de educação à saúde,
incluindo meditação, ginástica laboral, “cantinho da leitura”,
a coordenação do setor como um com investimento no fator humano, sendo os cuidados com os
todo, isto é, em relação ao colaboradores considerados importantes e imprescindíveis na
material, aos equipamentos e ao prestação de assistência com qualidade.
pessoal
CONTROLE E VACINAÇÃO
(FUNCIONARIOS)

NR 32

A instituição deve ter um Programa de Controle Médico de


Saúde Ocupacional (PCMSO) , que contemple a vacinação
dos trabalhadores fornecendo, gratuitamente, imunização
contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no
PCMSO
O empregador deve:

Fornecer vacinas eficazes gratuitamente quando os trabalhadores estiverem expostos a outros


agentes biológicos;

Controlar a eficácia da vacinação e providenciar reforço, caso seja necessário;

Assegurar informações aos trabalhadores sobre vantagens, efeitos colaterais e riscos existentes
pela falta ou recusa de vacinação;

Registrar a vacinação no prontuário clínico individual do trabalhador, conforme previsto na NR 7,


que regulamenta o PCMSO;

Fornecer ao trabalhador comprovante das vacinas


CONSIDERAÇÓES FINAIS

Equipamentos Subst.
inflamáveis Infectante

Resíduos
inflamáveis
perfurocortantes
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. M.S. Resolução - RDC Nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos
para saúde e dá outras providências.

BRUNNER & SUDDARTH. Tratado Médico-Cirúrgico. 13a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DO CENTRO CIRÚRGICO (SOBECC). Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização:
práticas recomendadas da SOBECC. 6º ed. Referencia; São Paulo: 2013.

ROTHROCK JC. ALEXANDER. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13ª. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

POSSARI, JF. Prontuário do paciente e os registros de enfermagem. 2a Ed. São Paulo: Iátria; 2008.

CARVALHO R, BIANCHI ERF, organizadoras. Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. 1ª. Ed. 2ª. Reimp. Barueri(SP): Manole; 2010.

SILVIA M, RODRIGUES, AL, CESARRETI, IUR. Enfermagem na unidade de centro cirúrgico. 2ed. São Paulo: EPU; 2009.

FIGUEIREDO NMA, LEITE JL, MACHADO WCA. Centro cirúrgico: atuação intervenção e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul:Yendis;
2009.

GOFFI, Fabio Schmidt. Técnica cirúrgica: Bases anatômicas, fisiopatológicas e técnica da cirurgia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001 (páginas
12- 27)
contatos
[email protected]
[email protected]

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