Biossegurança e Uso Adequado Dos EPI's
Biossegurança e Uso Adequado Dos EPI's
BIOSSEGURANÇA
Princípio de
Segurança para MEIO AMBIENTE
PROTEÇÃO DO:
SAÚDE DO
PACIENTE
TRABALHADOR
O que objetiva a biossegurança?
• Exames adicionais
Riscos
biológicos
outras
disposições Riscos
gerais químicos
manutenção radiações
de
equipamentos ionizantes
limpeza do
serviço Resíduos
condições
de
refeições
AGÊNCIAS QUE REGULAM O AMBIENTE DE
CUIDADOS À SAÚDE
• Environmental Protection Agency (EPA):
proteção ambiental que regula o uso de substâncias químicas para desinfecção,
esterilização e descarte de resíduos hospitalares.
microorganismos causadores de
doenças, com as quais o trabalhador
BIOLÓGICOS pode entrar em contato, no exercício de
diversas atividades profissionais. Vírus,
bactérias, parasitas, fungos, bacilos, etc.
Situacionais: Humanos ou
comportamentais:
instalações, ferramentas,
equipamentos, materiais
e operações
instalações, ferramentas,
equipamentos, materiais
e operações
instalações, ferramentas,
equipamentos, materiais
e operações
instalações, ferramentas,
equipamentos, materiais
e operações
instalações, ferramentas,
equipamentos, materiais
e operações
Risco individual
moderado e Alto risco
Baixo risco Alto risco
risco limitado individual e risco
individual e para individual e
para moderado para
comunidade comunidade
comunidade comunidade
(lactobacilos) (vírus ebola)
(vírus da (HIV)
rubéola)
OMS agrega também riscos
ergonômicos e biológicos
Associação
Brasileira de
Ergonomia
(ABERGO)
Adaptação do
trabalho às
característica
fisiológicas e
psiclógicas do ser
humano
Ergonomia de
conscientização
Ergonomia
Cognitiva
Outras Modalidades de ergonomia:
Ergonomia de
conscientização
Ergonomia
Cognitiva
As instituições devem estabelecer
PARÂMETROS que permitam a
ADAPTAÇÃO das condições de
trabalho às características
PSICOFISIOLÓGICAS dos
trabalhadores, de modo a
proporcionar o máximo de
CONFORTO, SEGURANÇA E
DESEMPENHO EFICIENTE.
Equipamentos de Proteção:
INDIVIDUAL
•
OS EPIs EXISTENTES DEVEM CONFERIR PROTEÇÃO PARA:
TRONCOS E PESCOÇO:
Aventais plásticos,
aventais de chumbo
MMII: e protetor de chumbo para
tireoide CABEÇA:
Sapatos fechados, Óculos de segurança,
propés e óculos plúmbicos, protetor facial,
botas de borracha toucas, abafadores auditivos ou
Protetores auriculares e tampões
MMSS:
Luvas (diversos tipos) e APARELHO RESPIRATÓRIO:
Mangas de proteção Máscara simples e N95
Equipamentos de Proteção:
COLETIVA
Extintor e mangueira
de incêndio
Sprinkler Exaustor
Extintor e mangueira
de incêndio
Capela química
Chuveiro de
emergência
Lava-olho
Coletores de materiais
perfurocortantes
Equipamentos de Proteção:
COLETIVA
Coletores de materiais
Sinais de perigo
perfurocortantes
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Ambiente de
trabalho
Resíduos com possível presença de agentes biológicos que podem apresentar risco de
A Potencialmente infectantes
contaminação ou infecção ao homem e ao meio.
Resíduos com característica domiciliar que não apresentem risco biológico, químico ou
Resíduos comuns recicláveis e
D radiológico à saúde ou ao meio ambiente
não recicláveis
devendo ser diferenciados em orgânicos e seletivos.
• Garantir estoques de
medicações e suprimentos
necessários para o período
de 48 a 72 horas, de forma Planejar uma gestão
autônoma; cooperativa com as
organizações de saúde em
nível municipal, estadual e
federal, envolvendo oficiais do
governo local, organizações de
saúde, polícia, bombeiros e
outros serviços.
RISCOS ELÉTRICOS E DE INCÉNDIO
O choque resulta
As condições “triângulo do
da corrente
existentes fogo”,
elétrica
soluções
Equipamentos oxigénio
químicas
Qual o Plano de segurança elétrica para
prevenção de riscos?
• Não se recomenda o uso de extensões elétricas, isto porque, muitas vezes, a bitola do fio é
inferior
à necessidade de consumo de energia do equipamento;
Álcool
LíQUIDOS VOLÁTEIS E GASES
ANESTÉSICOS
Álcool
Acetona
LíQUIDOS VOLÁTEIS E GASES
ANESTÉSICOS
Álcool
Acetona
Sprays de
aerossol
LíQUIDOS VOLÁTEIS E GASES
ANESTÉSICOS
Álcool
Acetona
Sprays
de
aerossol
NÃO DEVEM
SER USADOS
PARA LIMPEZA
OU EM ÁREAS
DE RISCO.
LÍQUIDOS VOLÁTEIS E GASES
ANESTÉSICOS
Conectores Traqueias
Devem ser
verificados:
Conexões Válvulas
Os efeitos
deletérios da tempo de
dose
radiação exposição
dependem:
aparelho de
Radiações
ionizantes:
radiologia e o
aparelho de
Radiações não
ionizantes lasers
fluoroscopia
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), o Ministério do Trabalho
e Emprego e o Ministério da Saúde disponibilizam legislações que
abordam a proteção à exposição de radiações.
NR 32
Estar sob monitoração individual de dose de radiação ionizante, nos casos em que a exposição seja ocupacional.
Nos pacientes que serão expostos a procedimentos
com utilização de radiação, deve-se:
Não dobrar os EPI ao guardá-los e submete-los à testagem radiológica por físicos com
frequência;
segurança
ocupacional,
estoque e
descarte de
uso de EPC e EPI transporte de
resíduos tóxicos e
drogas citostáticas
derramamento
ambiental”.
NR 32
Recomendações importantes a serem destacadas
com relação à manipulação de quimioterápicos:
Preparar os quimioterápicos (manuseio, diluição, aspiração e acondicionamento) em área exclusiva com acesso
restrito (com vestiário, sala com fluxo laminar vertical, local para atividades administrativas e local de estocagem);
Utilizar os EPI, incluindo avental de mangas longas com frente impermeável, gorro, máscara, luvas e óculos de
proteção, tanto o responsável pela manipulação (farmacêutico) quanto o profissional (técnico em enfermagem ou
enfermeiro, cirurgião ou assistente, instrumentador cirúrgico) que fará a administração do quimioterápico;
'Incluir, como EPI, avental confeccionado de material impermeável, com frente resistente e fechado nas costas,
manga comprida e punho justo, para preparo e administração do fármaco;
Incluir, como EPI, máscara tipo respirador, se houver risco de exposição a aerossóis
NR 32
Recomendações importantes a serem destacadas com
relação à manipulação de quimioterápicos no CC:
Fornecer aos
trabalhadores Descartar
Lavar as mãos Fornecer aos
dispositivos de agulhas,
após a trabalhadores Disponibilizar
segurança que seringas, luvas, Disponibilizar
manipulação dispositivos de todas as
minimizem a máscara, capacitação
e/ou a segurança para orientações em
geração de frasco- inicial e
administração a prevenção de manual de fácil
aerossóis e a ampola/ampola continuada aos
do acidentes acesso aos
ocorrência de s, bag de soro e profissionais
quimioterápico, durante o profissionais.
acidentes equipos em envolvidos;
mesmo tendo transporte da
durante a saco plástico de
usado luvas; medicação;
manipulação e a cor específica;
administração;
Contaminação acidental ou derramamento do quimioterápico, com
equipamentos de proteção (vestimenta e luvas) ou por meio de contato
direto com a pele ou com os olhos, o profissional deverá:
v
Em ambos os casos, o No caso de pele ou olhos:
profissional deverá fazer a lavar a pele abundantemente com
notificação de acidente e passar água e sabão; lavar os olhos com
por uma avaliação na medicina água corrente por 5 minutos,
do trabalho. preferencialmente por meio do
lavador de olhos;
Nos casos de derramamento em superfície ou derramamento
ambiental”, a unidade deverá ter pelo
pelo menos um kit, para agilizar o processo de limpeza do ambiente.
No caso de vestimenta:
remover imediatamente as luvas e o
avental contaminado e descartar como
dois pares de óculos de proteção resíduo tóxico (saco duplo saco plástico
detergente hospitalar transparente amarrado dentro do saco
um frasco de água destilada de 250 mL plástico com simbologia tóxica) e lavar
um saco plástico transparente grande vigorosamente as mãos;
Um saco de 15l com simbologia de subst.
tóxica
v
Recomendações:
Usar luvas sem pó, de baixo teor alergênico, Montar carros ou kits
que reduzem o conteúdo alérgeno do látex latex free, prontos
transportado pelo ar, reduzindo a exposição para uso em
ocupacional"; pacientes sensíveis;
O anestesiologista deve proceder a ventilação com oxigênio a 100% e realizar a entubação orotraqueal, se necessário;
Administrar fármacos segundo determinação da equipe médica (solução cristaloide, adrenalina, drogas vasoativas, antí-
histamínicos, corticosteroides, beta-Z-agonistas inalatórios e outras).
ESTRESSE E BURNOUT
Estresse Burnout
o isolamento do profissional em
ambiente confiinado
A instituição hospitalar, em concordância com seus
colaboradores, deve instituir programas de educação à saúde,
incluindo meditação, ginástica laboral, “cantinho da leitura”,
a coordenação do setor como um com investimento no fator humano, sendo os cuidados com os
todo, isto é, em relação ao colaboradores considerados importantes e imprescindíveis na
material, aos equipamentos e ao prestação de assistência com qualidade.
pessoal
CONTROLE E VACINAÇÃO
(FUNCIONARIOS)
NR 32
Assegurar informações aos trabalhadores sobre vantagens, efeitos colaterais e riscos existentes
pela falta ou recusa de vacinação;
Equipamentos Subst.
inflamáveis Infectante
Resíduos
inflamáveis
perfurocortantes
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. M.S. Resolução - RDC Nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos
para saúde e dá outras providências.
BRUNNER & SUDDARTH. Tratado Médico-Cirúrgico. 13a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DO CENTRO CIRÚRGICO (SOBECC). Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização:
práticas recomendadas da SOBECC. 6º ed. Referencia; São Paulo: 2013.
ROTHROCK JC. ALEXANDER. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13ª. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
POSSARI, JF. Prontuário do paciente e os registros de enfermagem. 2a Ed. São Paulo: Iátria; 2008.
CARVALHO R, BIANCHI ERF, organizadoras. Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. 1ª. Ed. 2ª. Reimp. Barueri(SP): Manole; 2010.
SILVIA M, RODRIGUES, AL, CESARRETI, IUR. Enfermagem na unidade de centro cirúrgico. 2ed. São Paulo: EPU; 2009.
FIGUEIREDO NMA, LEITE JL, MACHADO WCA. Centro cirúrgico: atuação intervenção e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul:Yendis;
2009.
GOFFI, Fabio Schmidt. Técnica cirúrgica: Bases anatômicas, fisiopatológicas e técnica da cirurgia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001 (páginas
12- 27)
contatos
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