contrabaixo
BAN) tele ie9
ayitadas
& i
shaixo OSS eemétodo de
contrabaixo
Harmonia para contrabaixo
van Barasnevicius | [parte 7]
campo harménico
Notas evitadas
fungdes harmonicas
cadéncias
Movimentos harménicos
cromatismo
dominante secundério
dominante substituto
escalas simétricas
e muito mais
—|_COLEGAO TOQUE DE MESTRE
om
worweecitorahmp.com.br ndeO objetivo dest iro & mostrar quois 30 0s procedimentos mais
utilizados por improvisadores, compositores earrenjadores para
escolher queis escalas devem ser emoregadas na conducio,
harmonizacSo eimprovsarao,e qua s cis para se analsar
hhacrionicaente um pega; pretende serum guia pare quem desea
anrofndar-se em ascuntos come aranjoe improveagao jazztica.
0 entéro basico para sua eaborario foi mostrar, de mancia
objet e pritica, embora aprafundede, cs mativas pelos quais
uma escala ou acorde foi aplicado em ma situecBo espectfca,
utrapessando 2 endlise superficia que mostre apenas qual escaia
seré usada num ceterminado momenta. As vezes chegamos 2
diferentes resitados anaiicos para um mesmo trecho musical,
uma vez que alguns acordes poder ter uma Fungi no muito
Ciara no contexto em que estdo insardos. Nessas ocasides, 0
aluno poders encontrar aqui das opcées para andlse do mesino
trechocu, pele menos, uta seaunda forma de andlisecomertada
O que esté descr € exernpificado neste método nBo & Ge orm
aiguma absoluto: antes de qualquer colsa, cove-se levar em
considerago que podem exisirdversos ertrios de avalags0
para ura mesma pec, Procure considera’ as opgées mas gis,
‘als musicals e mais utiizadas por mprovisadorese arranjadores.
Para que o estudante aprovelte este material da meter forme
possi, € essencial estar atento a alguns pré-requistos: neste
‘materia no serédscutda a formacdo das escalas mals tlizadas
como a maior « mencr natural, a menor hernénica @a menor
melécica), nem as ipologias de sores mais ususi (como trades
ce tétraces, suas inversies e seus arpejos), Também no vamos
tratar de assuntos como a diitecio de escalas no braco do
instrumento ou 2 formagic e inverséo de intervals; penso que.o
mercado jéoferece material de qualidade sobre esses assuntos
Procurei eproveltar este espaco para tater de tSpicos como
harmon quartal, nodaismo, dom-dme modular, entre outros.
Estes s4o aspactos mencs explorados e certamente essenciais
ara 0 misco que busca uma toa formacdo e que" avangar em
52us estudos sobre aranjo improvisacéo. Devido 8 quantdede
de informeces necessvias para deixar o metodo compl, optet
cer separa em dois volumes stro, sendo esa a rime pate,
IVAN BARASNEVICTUSindice
06
10
13
14
19
23
24
28
39
Tipos de campos
Notas evitadas
Fungdes Harménicas
Cadncias
Movimentos HarmSnicos
Cromatismo
Dominante secundario
Dominante substituto
Escalas simétricastipos de campos \_
if
/ |
fe
/ / an
ie,
Ae
y| Campo harménico maior /
menor natural |
‘Assim como um dete minado tom possi diversas escalas que faze
pate da sua estrutura, também & possivel defini quals so as
possbildades harménicas de cada contexto, ou seja, os acordes
{que fazem parte esse tom. Asso Genominamos campo harmonico
© campo harménico & constituido palas sete tétades formadas
‘com a6 notas de cada tom. © relative menor possui os mesmos
‘corde do relatvo meio, porém o ponte de partda (ochamade {
‘12u) éaiferenic, Logicernente isso € vaio se eslivermas usando
4 escala maior e a menor naturale ndo a menor harmériea ou a
imaldgica. Vale citar que no vamos analsar campos harmanicos
baseacios em tiades, porque os acerdes formades por trés cone ja
esti Implictos na maneira como 0 assunto é tratedo. Apenas
‘devernos lembrar cue quandg incuiresas sétmas nos acordes do
‘campo harmnico maior as tétrades do eV grausfcernidénties,
com 7M, mas oV se diferenca destes porque poss 7m. Osacerdes
imertores passam ater 7m; possuem, portato, a mesma tpalogia,
encanto o VII passa 2 ser meio-diminuto, Entratanto, apesar do {
€1Y graus tetem os mesmas tipos de tatrados, as escalas usadas
nesses pontos néo slo iguais. O mesmo vale pera o Il, Ile VI
graus,tadosacordes menores com sétima mer porém as escalas
Uuszdas em cade areu dever se distntas.
Save aqui o campo hatmndnico de Dé maior (exernpio 1) @0.¢e La
menor natural (@xemplo2). Nesses dos casos a mudanca de otava
acontece apenas para acomodar as notas co pentagrama de
tranera mais atic, feitando a letura. Para meer exercimento
do asunto, interessante que o aluro monte os campos harmnicos
de todos 0s outros tors e seus relatives menores, para perceo=
aque. tipoiogia dos acordes permaneceréinalterada, qualquer que
sejaa armadura de cave.
ie
ed I Mt IV v VI Vil
C7M Dm7 Em7 FIM a? Am? Bm7(5b)
Génio) (dérico) (frigio) (Iidio) —_(mixolidio) (e6tio) (écrio)
VI vi
Am7 Bmi(5b) cm Dm7 Em? FIM G7
(célio) (l6erio) (onio) (dérico) (frigio) (lidio) (mixolidio)| Campo menor harménico |
Assim como é possivel gerar acordes e modos a partir de escalas
maiores ov mencres, também ¢ possivelanal'sar as possitiidades
harmonicas emelédicas da escals menor harménica (que nada mais
‘do que 0 mode Ediio com o sétina grau alterado, ou seja, quando,
27m &substtulda por uma sensivel artificial). Repare que axistem
‘acorces comuns entre 0 campa harménico da menor natural e 0
‘campo menor harménico, uma vez que a nota alterada nBo ests
Dresante em todos os acordes, Note tamxém que algunas tipologas
de acordes ndo citades até entéo comegem aparecer (como 0
‘Am? 0 C17M € 0 G#®), conforine podemas ver no campo menor
harménica do exempio 3 (em Lé menor).
Observe ainda que, com a alteracéo, 9 acorde do quinte grau
passe a ser dominante, padindo resslugao na ténica,trazenco para
tom menor aquate direcionamento que nao existe quando temas
somente a menor natural. Como exercico, ¢ interessante que o
estudante monte tamisém os campos menores harméricos de tod,
0s outros tons menores.
ex3 1 ul WM Iv v vi vo
Am/M — Bm7(5b) CHM = DmT Ev F7M Gee
(c6lio7™M) —erio 6) (Gnio (d6rico 11+{mixo9b/13b) (lidio 94) —_(Iécrio
aumentado) diminutoy
/ Campo harménico da
menor melédica |
‘Assim como foram montados os acordes possivels a partir da escala
menor natura e da menor harménica, podemas também montar 05
acordas possivels para a escala menor melédica, Devemos citar
que a escala do sétmo grau (2 alterada) normalmente néo sera
aplicada em acordes meio - diminutos, senco mais comum seu uso
sobre acordes dominantes com $m/9+/11+/13b. Observe no
‘exempio 4 os acordes gerados com a escala de LA menor melécica
(observe que, novamente, sé temas aqui as tétrades resultantes;
as trades estio mplictas).IL Tl Iv v Vi VIL
Am7M. Bm7 C+™M D7 E7 F¥m?(5b) G#m7(5b)
(dérico7M) (Irigio 6) (uidio — (mixo 11+) (mixo 13b) — (lécrio 9) (alterada)
aumentado)
! Quadro comparativo entre a
menor natural, menor harménica
e menor melddica (em 14 menor) |
(MENOR NATURAL
So Léerio Zinio eérieo Frio Lido Miclidio
a7 Bm7(e5) o™ Dm? Em? Fm, a7
MENOR HARMONICA
Ealio7™ LocrioS ——Jéniogum ——_Dérico(¥11] Mio b9/b13 Lidia (#9)Lécro am,
arm Bm7(bs) cH bm? 2 mM Gee
MENOR MELODICA,
Dérico 7M Frigio6 Uidoaum = mnoc#11) Mixo(b13) Léctio 9 Alterada
An7M em? com o7 7 Fem7b5) G#m705}Um bom execicio & montar as campos harminiens da menor metiica
‘emtorios 0s tons possivels, E uma maneira de adquir familiericade
‘com 2s tipologias dos acordes existentas em cada crau. Na maior
parte das vezes, essas escales nfo aparecem de manera t80
sistendtica como vemos nesses exemdlos. Evale embrar que, numa
‘anélse, a oa,3o esoolhida para se imeravicar ou conduzr sobre cada
acortle nc &a tinica, Pare entender o uso real desses elementos,
Precisaremos recorrer a assuntos cos proximas captulos, tas como
‘otas evitadas, funcSes harménicas, dominantes secundérios &
ddominantes substitutas ¢ outros,
! Notas evitadas
‘Agora que temos 2s principals escalas 2 s=us campos harmnicos
«estudados (rnodos gregorianas, menarharménice e mencr molica},
vamos falar sobre um assunto bastante importante dentro da
Improvisaga0 e da harmonia jazzistica: as notes evitadas, S80
consideradas nctas evtadas aquelas que originarn choques de 9m
coma tétrade principal gerada por determninado modo. Tal intervalo,
na maior parte das veres,é bastante problemtco; sla sonoridade
6 interessante apenas em acordes dominantas, e somente quando &
fermaco com a fundemental do acorde. Em outras situagSes deve
ser evitado ou substtuido. Esse citério serve tanto para a construdo
das linhas de condugSo como para formago de acordes ou para
‘mprovisacio, Outro porto a ser ressalada é que muttas vezes
encontvaremos nas miisicas do nossa repertério acorces que nao
fazem parte do campo arménico principal, como por exemplo,
dominantes secundarios, dominantes substitutos, acorces de
‘empréstima modal, enite outros. Nesses cascs, geralmente
‘escahhemos as escalas tendo com critéro user-se 0 minimo posstvel
de notas evitades. Como referéncia, temes aqui as notas evitacas
cexistentes nos modes gregorianos esas respectivas substituigbes,
“Tome cuidado com as mudangas de citava querco houver alusio a
Invervaos compostos.
| Notas evitadas nos modos
gregorianos |
No moto J6nio, a 4 evitada por formar um intervalo de Sm com
terca maior co acorde, Fortanto, se substituirmes a 4) pela 4# ,
‘elminaremos 0 problema. A escala resultante seré um modo Lido,
‘como observers no exemplo 5,
ex. 5: jénio
2
3S(© modo Dérica, como podemos ver no exemple 6, tern apenas uma
‘ota evtada: a 6M, que ¢ condicional,ouseja, cepende da stuacdio.
Se estivermos numa cadéncia TI -V-1,,2 6M no primeira acorde (1)
‘sera evtada por adientar a sensivel da cadéncia; portanto, deve ser
‘oritia, J. que deveria aparacer apenas no dominante (V) pare pedir
{2 resolucao na fundamental no titima acorde (1). Coma esta escala
‘tem apenas uma evitads condicional, fice explicaco porque é uma
cas escalas mais usodas (endo s6 n0 jazz)
: modo dorico
e
De 2 2 = = =
© modo Frigio tem duas notas evitadas. A 2m é evitade por gerar
lum choque com a fundamental (como ciel anteriormente, a 9m
Geverd ser usa¢a apenas em situaces daminantes, o que no &0
cas0 do acorde gerado pelo Frigio). A 6m tamaém & considerada
tvitada por chocar-se cam a 5] do acorde. Subseiuindo a 2m pela
2M.ea Gm peta 6M, teremos como escala resuttante © modo Dético,
Conforme mostra 6 examplo 7,
ex. 7: modo frigio modo dérico
Se 0 0 8p oe |
‘O modo Licio no possuinotas evitadas, como é possivel observar nd
exempb 8, podendo ser ctado, sssim como o mado Derico, como
uma das escalss mai uses
8: modo lidio
(© moda Mixolidio possui a 4) como nota evitada, por formar um
intervalode 9m com a 3M do acorde. Sea 4) for substituida pa 4¥,
Pera elminaro problema, teremoso Mixo L+, que é um dos modos
‘da menor melédica, conforma cescrite no exemplo 9,
ex. 8: modo mixolidio modo mixo L1+
SSS
Oe10 modo ESiio possul a 6m como nota evtada, Se essa nota for
trecada pela 6M, como podemos ver no exemple 10, teramos
ovamente 0 mado Dérico
ex. 10: modo edlio modo dérico
No modo Lécrio, 2 2m é evitada, devendo ser substituide pela 2M.
Assim, teremos 0 mado Lécrio 9, que #0 modo da sexto graui da
‘menor meiédica, como se observa no exempio LL
ex. 11: modo lécrio modo lécrio 9
Existern outras situaySes que podem gerar notas evitadas, por
‘exempo, elgumas inversoas de acordes. Sempre que houver uma
segunda manor, deve-ce tomar cuidado, pos ela pode.se tomar uma
9m, dependence da abertura utiizada pare oacorde. Tomemos como
‘modelo um C/B (exemiplo 12), Como este acorde esté ne terceira
irverséo, 2 sétima (que esté no balxo) poderd formar um intervalo
dem coma fundamental, dependendo da pesicSo zac. A soiuc5
‘substitu fundamental pela 9¥ do acorde, 0 que acabara geranddo
‘corde Em7/B (axcrnplo 123). No axemoio 12b (um Am/G#), tamos
uma Sm entra setima do acorde (qua ex na baie) 22 fundamental
(que esta no soprano vor mais aquda do acorde). Nesse acorde,
{quando substtuimos a fundamental pela 9M temos C+7M/GH coma,
Fesultedo (exemple 12c). SolugGes desse tivo sé0 amplamente.
Ltiizades por civersos arranjadores instrumentistas, ecertamente.
‘methoram a sonoridade fina.
ex. 12a: C/B ex. 12b: Em7/B ex. 12¢: Am/G# ex. 12d: C+7M/G#
oe 2
Coma exerccio, tante descobrir quais so as notas evitacas nos
‘mods da menor harmérice eda menor melodica, ulizanco esquema
‘proposto aqui com os modes gregorianos come referénca,
12fungdes harménicas \.| Fungdes harmonicas e
seus desdobramentos |
Agcra que jé conheceros os principais campos harménicos, com
‘seus acordes, modos enotas evitadas, podemos estudar um ponto
essencial ra musica tonal: as fungGes harmonicas. As principals so:
Ténica: traz a sensacdo de relaxamento, de resolucao, de
ep0us0. O acorde ex'stente no primero grau possul e funcéo
‘Bnica e pode ser usado na conclusdo de uma pega ou de uma
‘sero dentra da mesma,
Dominante: Trar a sensacio de tensio, Existem dois graus com
Funcéo domnante no campo harménico (maior ou menor):0¥ 20 VI;
‘no contexto menor, varios adotar 0 Ve o VII da menor harmbnica
"Multostercns considera o acorde meio-ciminuto (au iminuto, se
estivermos no modo menor) de sétimo grau como sendo 0 V com a
fundamental sondo substituida pele 96 ou 9m, Em todos os casos, 3
‘caracterstica princpel do acorde dominante € o trtono existente
certiea 3M ea 7mdo ecorde do quinto grau, ouentre a fundamental
© a 97 existente no acorde do sétimo grau. assim, um acorde
‘domnante pode ate mesmo ter outras tansdes adicionada para que
se odtenha outras cores (tais como 13M © 13m ou 9M cm
‘evidentomente quand falamnes do acorde existente no quinto grau),
‘mas tritono ca sua perspectiva de resolucdo so essercials para
‘que oacorde seia dominant.
‘Subdominante: 0 acorde subdominente nos dé @ sensacéo de
‘afastamento do repouso. Existen dois acordes no campo harrndnico
(Canto maior quanto menor) com funcao subdominant: 0 Ik 26 IV,
Muttos teéricos consideram um acorde com tal fungao como uma
presaraco para s2 cregar ao dominant; outros © consideram como
lum protencamento da cadéncia
‘No contexto maior, 0 sexto grau sera chamado simplesmente do
relative menor, enquanto que o terceiro greu seré denominado
anti-relatvo. Tal relacio iré se inverter no contexte mencr, onde
‘oterceiro grou serd 0 relative maior e 0 sexta grau seré chemado
de ant-relativa,
| Cadéncias |
O ciscurso tonal, em linhas gers, todo frmado ro uso de cadéncies
hharmdnicas. Exstem alguns clichés que so usados em largaescala
pelos compositores dos mais varlados estilos, tanto na mdsica
Popular quanto na erudita. Misicos de jazz, por exerpio,
fundamentam seu estudo em cadéncias tonaise svas possibildades
harménices e metSdicas. Isso acontece porque grande perte do
repertorio jazistico tonal se utliza desse materia, Portento, saber
improviser e conduzir sobre tas seqUéncias torna-se essendlal para
‘quem quer tocar esse gBnero musical
14| Cadéncias em tons maiores |
Neste tépico, vamos estudar algumas das principais cadéncias
uiizadas pelos compositores; as escalas que dever ser utlizadas
para improvisacio jé esto indicadas.
‘Cadéncia auténtica: acadéncia ¢ assim denominada quando edste
‘© movimento V-1, como podemes observar no exemplo 13. Sea
metodia do memento repousarne fundamental do acarde com Fungo
nice, acedénci serd denominada eutéatica perfelta,
ex. 13: sol mixolidio ex. 13: dé jonio
a eS ————————
o_o =
G7-V c™-1
|
As duas cadéncies saquintes so bastante usadas em tod o renestério
tonal existente, sendo que 2 primeira é muito mais comum. Repare
1n9 movimento subdominante - dominente - tnica. Tamim 30
hemiades autntcas (ura vez que este term se refere ao movimento
Al) @ podem também ser auténticas perteltas se a meloda do
‘momento repousar na fundamental do acorde com funcéo tonica. O
corde subcominante pode sar visto como uma preparacio (ovat
tum prolongamento) ée dominant, como fo' cited anteriormente.
ex. 14:6 d6rico sol mixolidio 46 jénio
ex. 15:f4 lidio sol mixolidio d6 jénio
15Cacia de engano ou interrompica: acontece quando a seq
(ce acerlestrustra 2 resolugao V-T (no necessaramente @ cadéncia
de engano precisa ser direcionada para o VI, porém esse € 0 cas0)
‘mais comur por iso serd usaco como exemplo).
ex. 16:ré dérico
Pee?
oo 2
sol mixolidio
la e6lio
oo %
Dm - IT
GI-V
eg —
ex, 17: fa lidio
sol mixolidio
li edlio
De
os
aa
©
a
jo 2
F7™M - IV
Am? - VI
Dp
‘Cadénca plagal: econtoce quando a subdominante caminha para @
‘8nica, podendo ser IV ou IL
ex. 18: fii dio 6 jonio
= oo
> oe
oe ©
F™M-IV c™-1
ex. 19: ré dérico 3 dé jonio
o_o °
= ———= eS
Dm7-11 c™-1
SQ
16tres codéncias muito usadas:
! Cadéncias em tons menores |
Para elsborar cadBncias em tonalidades menores, vamos utlizar
5 elementos dos tés campos harméricos merores estucados, de
mareira menos sistemdtica do que fizemos anterlormente
(especialmente no que diz respeito as esealas usadas para
Improvisa¢30), procurando tornar 0 exemplo o mais pragmatico
Possivel, Vale assinalar novamente que exter outras possbildedes
ara imorovisagio nessas situagtes, As nomenclaturas sé0 a3
‘mesmas jéutlzadas para as cadncias em tons maiores. Lembre-
se de que, no moda menor, podemtos ter dverses possibiidades
are um mesmo grau. Por exernpio, se estamos em L4 menor, 01
de ser Am7 ou Am7M. Porém, com as cadéndias desortas a Segui,
Dode-se ter uma idéia de quais acordes © escales costumam ser
mais usados em cada situacéo.
Cadéncia auténtica:
ex. 20: mf mixolidio 1a edlio
>}: = 5 —
2 > jo oe 9 po |
=
E7-V Am7-1
Uma stim ope, nesse tipo de cadéncia, 6 usar a escals alterada
no acorde dominance que vat para 0 acorde menor (repare que 3
‘scala alterada possul f; 2m, 2+, 3M, 4+, 6m e 7m = todos esses
Intarvalos s80 possivels no acorda citado):
ex. 21: mi alterado 14 e6lio
e}e eo
oe os
a oo
E7alt - Valt Am7-1
2
17Cadéncas Il- V-Te 1V-¥=1 (008 V dos exemplosa seguir também
possiveuilzara escala alterada):
ex. 22:si l6crio mi mixo 9b/13b liedlio
o_o-2
oe
- je OFF
Bm7(5b) - IT ET-V
BEB - 8 SS
=
ex, 23:16 dérico mi mixo 9b/13b Ji e6lio
oa? oo?
je of?
E7-v Am? -1
“8 —¥
Cadéncias de engano
ex. 24:si licrio mi mixo 9b/13b fa lidio
Bm7(5b) - 11
ex, 25:16 dérico mi mixo 9b/13b 4 tidio
os: QO 2 ee ee ead
4 oe = © oo
ja of ©
Dm -1V ET-V F7M- VL
8 a R
*Cadtneas plagals:
ex. 26: ré dérico li edlio
= oo © 2
a5 ese 2 ——
Dm7/F -1V Am7-T
ex. 27: sf Wéerio
Bm7(b5) - 1
IE
| Movimentos harm6nicos |
‘Exstem trés tipos de movimentos harmSnicos: os fortes, os fracase
(0s supertortes. Sao denominados fortes os movimentos de tarca
escendente (ou sexta ascendente) eos de quarta ascendente (ou
nta descendente); estes titimos sdo denominads fortes poraue
esto entre 05 mevimentos mais usados na musica tonal, por
‘arecterizarem a resoluco da dominant na tOnica (cadénciaV-1),
‘So denominedos fracos os movimentos de terga ascendente (ou
sexta desnendente), assim como os de quinta escendento(ou quarts
descendents). Estes uimos sao denemiraces fracos por serem
contrarios a uma das movimentacSes mals presantes ne misica tonal
(cadéncia V-1), como jé foi citado. Vale resseltar aue, de maneira
eral, emmisica tonel as movimentos fracos Costumes Ser evtacs,
Os mavimentos de segunidas ascendentes ou descendentes 530
Consideredos superfortes, pols as duas tetrades envoldae nesse
tip Ge situacao no tar2o naias em agmume, pertanto, amudance
harmonica sera bastante aparents. E importante ressaltar que os
‘movimentos acina descritos caracterizern-se em cusiauer ponto de
{uaiquer campo harmSnico, seja ele maior ou menor, Por exemplo:
Go importa se vamos do Il para 0 V ou do V para o 1, ambas
-movimentegGes sto cnsideradas fortes. me boa sugestio éelaberar
Codes com as diferentes mavmentagses citadas, utizando-se 0s
AcorCeS Gos campos harménicos exsszentes, pratica que certamnente
os ejudard a entender com mais dereza todos os assuntos que
«estamos estudando, coma nos exemplasa seguir:‘Campo harménico de Lé maior em tercas
descendentes (movimentos fortes):
|AIM | F#en7 (DIM / Ben7 / G#M7(DS) / 7 /C#M7 / ATM,
Campo de Si menor harménico em quartas
ascendentes (movimentos fortes):
Bm7M / Em7 /A¥/D+7M/G7M/ C#mI(S0)/ F#7 | B7M
‘Campo de Fé menor melédico em tergas ascendentes,
(movimentos fracos):
Fm7M / Ab+7M/ C7/ Em7(5b) | Gm? / 867 / Dm7(Sb) / F7™
Exemplo analisado
Na harmonia @ seguir exemplo 28), é analisado encadeamento de
‘cords; as escaas para improvisar foram escolhidas tendo-se como
referérci toco 0 material de que tratamos até aq: modes, ca™p0S
harmonicos, fungdes herménicas, cadéncias, noias evitatas funcbes
harméniczs” No itimo acorde utlael © modo Denice 7M quando podera
‘er utlizado o Eélio 7M, Escolhio modo proveniente da escala menor
‘melodica por n&o ter notas evtadas, 20 contririo Go Edo 7M, que
possuia Gm nota evitada naquele situecSo. Reoare na cadéncia de
fengano exstente entre 0 segundo, tercairo e quarto acordes (IV-V-
Vl), € percaba também a cacénca II-V-Textstente nos és itim0s.
‘acorces. Os mavimentos harménvcos existentes nessa saqnéncia de
‘acordes so: do Gm? para 0 Cm? - forte; do Cm7 para 0 D7 «
‘superforte; doD7 para Eb7M -superforte; da Eb7 parac Am7(5b)
= forte; da AMi7(Sb) pare 0 D7 - forte; do D7 para o Gm7M - forte.
Dice: procure tocar essa seciéncie de acordes para perceber melhor
as tenses e resoluces, € tome culdado com 0s acidentes
ppertencentes @ armadura declave. (Legenda: MN = manor natural /
MH. menor harménica / MM - menor melodica).
ex, 28: sol eélio d6 dérico
oo
Gm? - (MN) Cm - 1V (MN)
ré mixo
9b/13b
D7-V (MH)
mib lidio
oe
Eb7M - VI (MN)| Dominantes secundarios |
‘Nas paginas anteriores, falamos sobre as fungdes harménicas
Principals, tanto no contexto maior quanto no contexto menor
Entender tals funcdes (tGnica, subdominante e dominante) é
fundarnental pare que se compreenda como aconeecem as tensées ¢
relaxamentos dentro da musica tonal. Agora vanes discutir sobre
lum assunto bastante importante dentro do tonal: os dominantes
secundérics (cu indviduais), Para entender a sua fungao dentra da
'misia tonal, vamos lembrar alguns pontos sobre 0 acorde cominante
Principal em 06 mar)
a) 0 acorde dominante deve ter o tritono formado pela 3M e pola
7m, sando que a 3M de acordeG? - anota Si- a sensivel do tom de
[Dé maior, ou saja, deve ser resoWvide na neta DS,
'b) 0 acorde dominante estara uma quinta acima (ou uma quarta
abatxo) da sua resolugao, tornanda passive o movimento forte V-1,
*30 importante dentro da misica tone, Deveros lebrar que 0ecorce
meio -ciminuto do sctimo grau também é dominante (serd dminuto
8¢ © contexto for menor ~ 0 Simo grau da mene harménica), €
estard meio tom abalxo da sua resolugso, Porém, vamos nos
Concentrarno tipo de acorde dorninante ctado anteriarmente (0 V).
Em capitulos postercras estudaremos acordes diminutos,
‘5a masma forma que se utllea o dominante princial quando se quet
atingir a ténica, quando queremos atingir outres greus do campo
harménico ublizamos seus dominantes, que so denominadas
secunderies. Estes devem seguir & sua manera, as regras para 0
dominante principal
12} 0 dominante secundério deve possutro tritano formado pela 3M
2.7m, sendo que a 3M é a sersvel do grau onde ala deve resolver
ascendentemente, enquanto que a 7m do acorde dominante
secundério deve resolver desoendentemente na tercade acorde de
chegada (seja ela maior ou mener)
'b) 0 dominante sacundério deve estar uma quinta acime (ou ume
{uata abaixo) do acorde de resolucio, resizando ommesmo movimento
que ¢ dominante principal faz quando vai para atnica,
‘Abaco temos 0s dominantes possiveis entra de DS maior e La mene
Repare que nas pautas inferiores des dls exempies tems os acardes
pertencentes 2a campo harménico em questo. Nos campos
Supetiorestem'os os domninanies secundsios ce cata um cos gras.
AAtencéo as nomendaturas: se 0 G7, queéo daminante principal é
classiicado coma", enta0.0 C7, quee odominante do quarto grau,
& denominace “V/IV". A masma regra vale para todes 05 outros
‘dominantes seourcérios, Vale ressaltar que alguns acordes, em ambos
(0 exemples, no possuem doninantes secundério, 90% sao ecordes
ue no trazem a sensecéo de resolurao quando atingides. Por
exemplo, no modo meiot, © sétimo grau no possui daminante
secundério, por ser um acorda demasiadamente tenso (melo -
dimiruto). No modo manoy, 0 segundo grau ndo tem dominante
secundaro pelo mesmo motivo, assim como 0 timo greu (quando
iste ¢ diminuto -o timo grau do campo meri harrndnico),
—.W SSS
21Domrinantes ern DS maior
ex. 29:G7-V AT-VAL B7- VAIL C7-VAV D7- V/V E7- V/V10 VIL no possui
dom, sec.
Dm7-0) Em7-tl] FIM-IV) G7-Vv | AmT- VIBm7(5b)- V
DDempantesemta menor
ex. 30: sol edtio 6 dérico 1é mixo mi lidio
9b/13b
°
= oo?
SS ae oule
= ooo oF
T 3
G7 - (MIN) Cm7-IV(MN) | D7- V (MH) Eb7M - VI (MN)
1a W6erio ae sol d6rico 7M
¥5—o-0-2-2
seat? ee
D7- V (MH) Gm7M - 1 (MM)
‘Observe que quando so citados os acordes de resaluco do campo
harménico menor, alguns graus possuem mals de ume possibildade,
‘220 mesmo tempo, certs acordes no so mencicnedos. Adotel
como crtéro a frealiéncia com que so emcregados em situactes
prdticas, lemband 0 que fol dto anteriormente sobre 0 contexto
IMencr: ost cameos harmdnions (menor natural, rpenr harmonica
‘emenor maiécica) tebamnam sinultereaments, endo que ublzarros
‘acordes ora de um campo, ora de outro. Portanto,o instzumentista
deve ter um bom conhcimento sobre esses acordes, para saber
‘quais escalas e arpejos poderd utilizar em cada situacdo,| Cromatismos |!
um bom indicio da ocorréncia de dominantes secundérios € ©
‘aparecimento de cromatismos (no necesseriarnente na mela
principal — pode ser uma linha interna do acocde ou alin do babeo,
‘caso basterte comun), Ue provavelment so sensivals (portant,
teigas majoras de Gominantes sacundérios) e pedem resclucéo
ascendents (com excagio da 7m do tom ~no exemplo 2bax0, um S
5 que € a 7m do V/IV; como vimes, a 7m deve resolver
Am: 529 Dim S77is—_|
jonio V/V - mixolidio ou mixo 11+
ea & Fe
20 IL - dérico V- mixolidio T- jénio
Notas ~"S6 Dango Samoa’:
‘Nos compassos 3, 11, 22€27 0 modo usado seré o Mixalido. Parém,
‘244 @uma nota disponive! nesta situacéo, Fortante, pode ser usada,
com étimo eeito, 0 Mino 11+,
‘No compesso 16, ¢ melodia pessa pela 5+ do acorde, portanto a
‘mesma pode ser usada na improvsagao.
‘No compasso 21, pode ser usaca 0 made Dénco, € 0 acorde seré
analisado como IIL, j4 que o mesmo faz parte de uma cad&ncia IL
\V,en0 como VI (neste caso 0 modo Edio seria a escalautilzada),
Se
U-MN- V-MH- Il - MN -V - MH -
1 I-MN- eélio lécrio_mixo 9b/13b T- MN - edlio lécrio mixo 9b/13b-
DS a aise Am7——| Em7(5b) £7 |
WI - VT - VAY - mixo 13b
5 1- MN - edlio dérico— mixolidio TH - MN- jonio. ou mixo 9b/13b
Dae Bmz_G7—— C7 AT
26Tn - VAIL
‘ dérico mixolidio IL- MN- jénio
VI-MN - Iidio
ml-MN- V-MH- il- MN -V-MH-
fa Verio mixo 9b/13b I- MN - eélio Kerio mixo 9b/13b
FF
TI-MN- V-MH- l-MN- V-MH-
7 I- MN - edlio lécrio_mixo 9b/13b 1 - MN - edlio l6crio_mixo 9b/13b
7: Am? Bm7(S5b-E Am? Bm7{Sb)}-E7
VAIL - mixo 13b
at WIV - Kécrio ou mixo 9b/13b IV- MN- dérico
1-MN- V-MH-
25 IV-MN-dorico Kerio. mixo 9h/13h_—T- MN e6 lio VI- MN = lidio
1-MN- V-MH- Tl-MN- V-MH-
29 Wecrio mixo 9b/13b 1- MN - célio Kerio mixo 9b/13b
o IV MN-=T- MN - IV- MN -I-MN-IV-MNV-MN-
a3: I-MN-edlio dérico edtio~—déricoedlio- dérico_ frigio 1- MN - célio.
Notas ~"Manha de Carnaval’
No compasso 6, no analisei o Om? e 0 G7 como IV e VIL,
respectivamente, porque ambos estéo numa cadéncia TI-V
lecionece eo IT, O mesmo ro aoontece como Dai? do compasso
23, que a resclucéo de ura cadinca TV iniclada no compasso 21.
Prim, em ambos 05 casos, sobre o Dm? devemos utlizar o modo
Danco. Nes compassos€ e 22, ¢ seguirmoso citério adotado para
a escolha da escala 2 serulizada no dominerte secundério(arpejo
{as restarts ton) oreo resultant ser LA Mo 133 as| Odominante substituto
(sub V) |
Como vires erteriormente, cada dominante (principal ou secundario)
pede resolugao uma quarta justa acme, fazendoo movmento forte
‘eascendente tio importante dentro éa misica tonal, Também vinios
‘que tritono existente no acorde domtinante &a sua esséne, pois
aM € a sensivel do acorde de resolucio e deveré resolver na sua
fundamental ea 7m do dominante deveré repouser na 3M ou 3m éo
‘acorce de chegada, Cantudo, 0 acorcke ominante ~ seja ele rncipal
‘Ou secungario ~ pode ser supstitulto por outro que cortenha 0
mesmo trtono, una vez que este parte mais importante do acords.
© procedimento mais usual é substtuir 0 dominante original pelo
‘corde existente um titono acima (Ou abaixo -0 resultado serd ©
mesma). No exemplo 38, em Dé maior, nos dois arimeiros compassos
‘temas cadca V- orignal, Nos compassos3 e 4 temas o daminente
original subszkuio pelo SubV, Repare que o dominant original e 0
suBV possuem 0 mesmo tritona (apesar das enarmonizacées - no
‘corde G7. trtono exste entreoSi20F, no Db7 omesmointervalo
ceviste entre o Fi 20 DOb).
ex. 38: G7-V 6-1
Db7 - subV
Co-1
8
=
ssa situacdo ¢ bastante interessante e amplamente usada por
compositores e arranjadores, pols 0 SuDV possibilita a
‘cromatizasao do balxo numa cadéncia II-subV-1, como podamos
‘ver no exemplo 35,
ex, 39:Dm7 - IT
Db7 - subV
——
‘Além disso, esa substituigio proporcionaré dois movimentos
harménicos Superfortes (do's movimento de segundas), enquento
ue na stuacéc onginales movimertas eram apenas fortes. Devers,
ressaltar também que usar 0 dominante origina logo depois do
‘dominante substtuto ndo 6 uma boa solucso, pols 0 subV possui
sonoridade bem mais sofisticada: gera cromatismos, oferece
movimentos superfortes © normaimente faz uso de nates no
datOnicas; seo dominant original for utlizado em sequide ao subV,
a sentaGBo serd de “enfraquacimento” do dominante, o que noe
interessante (exemplo 40). C resultado seré multo melhor se 0
——
28dominante substtuto for usado depois do dominante criginal, como
podemes observar no exemplo 41.
ex. 40: Db7 - subV G7-V 6-1
ex.4l: G7-V Db7 - subV C6-T
» 2 “gf = |
Coma foi dito anteriormente, assim como podemos substituir 0
‘domrinante principal, demos iqualmente substtur os dominantes|
secundarios, obtendo os mesmos beneficos ja citados para 0
‘subsbuto de dominante original, quando se trata de atingr cs outros
‘aus do cameo harménica princpal, No exemplo 42, av: Dé maior,
‘os compassos 1 € 2 temos a cadncia usada pera se atingir 0 II (ro
terceiro compasso), usando o dominante original deste Grau,
ex. 42: Em7(Sb) - HAT AT- VAL
Noexcmplo3, temas a mesma stuacéo, mas no ugar do dominant
‘origina fi usedo o sub. Esse acorde seré denomenaco subV/
ex. 43: Em7(Sb) - IIL Eb? - subV/L
——
No exemplo 44, em F maior, nos compassos 1.€ 2temes e cadence
Usada para se etingir o quarto greu, que € maior (repare no USO.G0
omninante secundario orginal)
ex, 44: C7 - WIV F7-VAV Bb7M - IVNoexempio 45, temosa mesma siiago, mas no lugar do dominate
origina do quarto grau temas o subV]/IV
ex. 4S: Cm - WIV Cb7 - subV/ALV BbTM - IV
Vale lembrar cue quando usamos © subV numa situago de
rearmonizagdo (substituindo um dominante principal ou secundsrio)
ddevemos sempre verifcar seas notas do acorde nao chocam com a
‘melodia, crlando intervals de 9m em lugares Inadequados (lemore-
‘52. que 0 intervalo de 9m so funciona em situacdes dominantes,
‘quando o acorde estiver na posicao Fundamental @esseintarvalo for
forriado com o baie). Ainda com retagao ao dominarte substituto,
‘alguns teéricos afirmam que esse acorde na verdade ¢ apenas ©
resultade do acréscimo de tenses ¢ da emissio da fundamental do
dominante orginal, tornande ~0, entao, mais sofiticado, Olhende
‘novarnente para 0 exemplo 38, podemos considerar que as notes do
1DB7 exstente no terceiro compasca so na verde: a 4+ (RE D,
enarmorizando © DSH); a 7m(Fa); 2 Im(La b); e 2 3M (06 5,
‘enarmanizando 0 S) do G? - que neste caso é 0 dominante origina
(sendo que o G7 estara senco torado sem a sua fundamental - daio
bbeixo en RED).
! Improvisando sobre
dominantes substitutos /
‘Agora que J conheceros osubV/e vines queele pode tanto substitu
‘odominante principal quanto 6 secundério, vamos estudar quals a5
Posstblidades de escales para imprevisacSo sobre este tipo de acorde.
Vale lerrar que o principal ctéro adotado & semprea de debar 9
rminimo denotas evitocas ra escaiaa ser usada sobre o.acorce. Alem
disso, temos como referéncia para esseassunt 0 que é mais utiizado
‘no repertirio de jazz e na misica brasileira (neste Ultima,
princpalmente apdsa bessa-neva, esto que soreu grande influéncia|
da harronia jzzistca), nos quas a improvisazao é muito present =
‘@abordada da mesma mane'ra como estamos fazendo aqui. Outro
price que dove ser lomibrado agora é aquele segundo oqual oque:
funciona para o menor normaimente funciona para o maior, mas 0
‘gue funciona para o maior nem sempre funcione para o mencr,
‘onforme veremos nos exerplas a segui. Quando © daminante
‘orignal for demanarte de urn acorde maior, como poddemas observar
Ro segundo compasso co exempio 45, no sel: SubV Sard usada 2
‘scala alterada, come no segundo compasso do exemplo 47 (cuidado
‘comas onarmonizagSes utlizadas na escala sabre o Db? — tive come
‘ritéro respeitar a estruture da escalaalterada —F; 2m, 2, 2M, 4+,
me 7m). Essa aplicagdo tornaré o dominante original Mico 11+,
‘como tamixém podernos vesifcar no exempio 46.
30ex, 46:Dim7 - IL - ré dérico G7- V- sol mixo 114 do C7M-1-d6 jénio
o_o
io Oe
Db7 - subV- réb alterada. ~— C7M - 1- d6 j6nio
Sis ke ont
Se odaminante original for dortinante de um acerde mener, como no
segundo comaasso do exemplo 48, ro seu subY sara usado o Mixa
11+, conforme cbssrvamos no exemplo 49, &5sa aplicacio tomar’ o
oxo fo?
>
©
a
e-0
St
}m7(5b) - IL si kerio Bb7 - subV- sib mixo 1+ AT -1- ld e6lio
a oo? oe
Como issemos, é possvel utlzar a escala alterada para o dominant
original de um acorde menor (exemplo 50), 0 que tomar osaus.oV
xo 11+ (exemplo 51). Devemns apanas ter 0 cuicaco de verticar
‘se zl apleaco no causara choques coma meledi, cando intervals
‘de am em higares indesejados; também 6 necessério embrar que0s,
caters usados para a escolha das escales para improvisacéo neste
tipo de acorde servem tanto pare os substitutos dos dominantes
ofigina's quanto pera os substitutes ds dominantes secundaros,
ex. 50:Dm7(5b) - IT- ré lberio 9 G7/13b - V- sol alterada CTM - 1 d6 jonio
bobo © ‘ goo,
= |p bo fo 0 fo" 2S -e a
ex.51:Dm7(5b) - II - ré lécrio 9 Db7 - subV- réb mixol 1+. C7M - 1 - ds jonio
Qe paentole 2s wlelateRepare que nos exemplos 50. 51 utiizeio modo Léctia9 ne acorde
Dm7(5b), porque @ nota Mi (a SM do Lécrio 9) € ciaténica neste
situago (D6 maior) Se estivéssemos em Dé menor, certamente ¢
‘cola utlizada seria 0 modo Ldevia, que possul@ nona menor.
| Outras possibilidades para
acordes dominantes |
ora que um acorde tenha sonoridade dominant, €essencial que
‘possua o tiitang, come jé vimes. Corn tal intervalo & essEcia do
‘corde dominante, & possivel que outros formatos de acorces =
Cifterentes co tradicional existente no V grau — tenham essa
‘caracteristica, desce que possuam o titono. Vale ressattar que a
‘bertura na visualizaglo e entendimento do acorde domninante nao
‘se di apenas com 0 dominant principal, mas também com 05
secunditios, Podemos separar os acordes dorinantes em dois rupos:
‘os diatGnicos (que no usam notas que ngo fazem perte da tonelidade
original) @os nfo-clatineas (que em alguns momentos usam notas
slhelas ao tom). Sao considerades acordes diatoncos 0 V7, 0
\Vilm2(5p) 201lm6, No examplo $2, em Dé macy, cbsorve que todos.
‘esses acordes possuem o tritono S/F.
ex. $2: G7- V7 Bm7Sb) - VIm7(5b) Dmé - Time
‘Sdo considerads dominantes ndo diaténicos o subV{bII7},0 bVIM6,
‘1Vin7(5b) 20 VIP, sendo que este timo engicta todos os outros
diminutos a ele relacionados: IP, IV° e BYTE (J4 que este tipo de
acorde ¢ simétren, cme varemos mais adlante). Perlemos observar
esses acordes no exemplo $3, em Dé maior
ex. 53: bII7 bVIm6 IVm7(5b) vue ue Ive bv
ee ee
Repare qua todos asses acordes cont o mesma titone, apecar de
ossuirem notas no pestencentes co tom (portanto,nlo dicténicas),
Emtodo caso, deve-se tomer culdado com as enarmonizagdes (em
‘alguns acordes otritono aparece como Fa-Dé b e no Si-Fa, como
por exemplo, no DVIS). Para usar tas dominartes, devernas Sempre
Ventficar se suas natas nao causaréo cheques coma melodia,! Subdominante menor |
No campo harménico maior, © quarto grau, que possui funcéo
subdominante, € um acorde maicr. Porém, existe também a
possibiidade de utiizar-se ur acorde menor neste masmro pont, Tal
‘corde é conhecica coma sudominante meno:; normalmente, vem
acrascido ce 6M ou 7, mas em alguns casos podernos encontrar a
subdominante menor com 7m. Existem outros acordes retaconaces
‘coma subdominante menor, sendo que os mais fecilentes so bVII7,
DbYTISus, m7(5b), DVI7M e LII7M. Todos so ongindrios da escala
menor mecca a partr do TV grau, sendo conserados 0 sexo @
sétims graus com e sem alteracao (exemp0 54).
ex. 54: Fm(7M)
————— bo poate ho = too = ==
= a
Se
Noexemplo 55, veja o esquemia completo com os todos os acordes
Possiveis a parti da escala de Fa menor melodica citada acima,
ex. 5:
Fm7- Vm? Fm7M -IVm7M Fm6-1Vm6 Gm? - Vm7 Gm7(5b) - Vm7(5b)Gm6 - V6
—— :
> 8 op a
Ab7M - bVITM Ab+7M - bV1+7M Bb7 - bVIIT Bbm7 - bVILm7 Ci-TE m7 - Im7
Db7M - bIT7M Dm7(5b) - [m7(SbEb7 - BINT = Eb7M - bIII7M —_E® - III° Em7(Sb) - Hm7(5b)
it
= gg =
d v
mere nacomnenmsarnonneea
‘dominante. Nao é necessario utilizarmos todos esses acordes; varios
‘outra func&o: 0 C7, por exemplo, normalmente surge no contexto
Gitacdo como \V/1V, Mas eles podern ser usados se houver necessidade_
eae Groncete meters
‘Tm7(50); BVI7M; bII7M, A suodominante menor & de extrema
importancia dentro do tonalismo, pois seré o elo de ligagao entre 0
tom original e outros bastante distantes (por exempia, em modulates:
dos nivais 3. 4, como sera abordado posteriormente no segundo
volume deste método./ Improvisando sobre a
subdominante menor /|
"Ne mejor parte das vezes, a subdominant menor é um acorde meno:
‘com sexta malor ou sétma maicr. Nesses casos, a menor melécica
(0u Dérico 7M) & a melhor opgao para se improvisar. Observe 0
‘exampla 56, om Mi maior, no qual utiizou-se a escala de LA menor
rmelédica sobre 0 Amé, ou 0 exemple 57, em RE maior, em que fol
usada a escola de Sol menor melédica sobre o Gm7™M,
ex. $6: mi jénio Ki lidio Mi menor melédica mi jénio
Foor
Amé6 - TVm6
mi dérico sol menor melédica_ré jénio
o
° jo'
Gm7M -IVm7M_ | D6 -1
Nocaso do acarde com soxta maior no 6 interessante emoregarmes
19 modo Dérico, porque a 7m do modo sc chocar’ com 2 6M do
corde, formance um interralode Sm_- que, como i vimos, deve ser
eevtado. Se a subcominenite menor possui sétima menor, deve-se
sat 0 modo Dévico, pols & opego com menor quantidede de notas
certtadas, como podemos ver no axempio 58 (em Sib maior), em que
tusamos 0 modo Dérico sobre o Ebm? ou no exemplo 59 (am Sol
maior), em que usamros mesma escala sobreo Cm7.
ex, 58: sib jénio nib ido ib dérico sib joni
—s= Soo? 2}
pu 0oe ao! one" oo
Eb7M - IV Ebm? - 1Vm7 Bb6 - 1
7 i
S
34d6 dérico sol jénio
Cm7 - IVm7 G™M-1
Para improvisar ¢ conduc sobre os outros acordes relacionados 3
subdominante menor, deve-se ter como pardmetra sempre usar 0
‘menor nimero possivel de notas evtadas, Por exemplo, no acorde:
‘BVIT7 deve-se usar o mado Me 11+, come pedemos ver ne sagundo
‘compasso do exempio 60. No caso do bVIlsus, pode-se usar 0
‘ixoldio, porém evitando a 3M, como se abserva no quarto
‘compasso co exemnalo 60. Como ol dita, no Malido a4) &evitada,
‘mas neste caso a situacéo se inverte e, portanto, a terca deve ser
‘omitida. No acorde blI7M, no segunda compasso do exempio 61,
ddeve-se usar © Lidio, assin comma no BV17M, no quarto compasso do
‘exemplo 61. No acorde meio-diminuto do segundo compesso do
‘exemplo 62, deve-se usar o modo Lécrio 9, pois a 9m néo sers
iatnica nesta situacSo, Neste mesmo exemplo, renare no uso da
escala ateraca no V, e tome culdado com as enarmonizagbes
exstentes na escala deste compasso,
€x.60: d6 jénio sib mixo 11+ 16 d6rico
Diaee o2= suo ————— S boo?)
ver +
c™M-1 Bb? - bVII7 Dm? - II Bbsus - bVIIsus
ex.61: ff jonio solb lidio fa jénio réb lidio
Db7M - bVITM
—__|yx.62: mib jénio {4 locrio 9 sib alterada mib j6nio
Fm7(Sb) - [Im7(5b)|_ Bb7/13b - V
Exemplo analisado
Como exerpio do material utiizado até agora, mostro agcraa arise
{e cols standards ce jazz: “Alo Mo, de Sone / Mars (exemplo
63), 2"Auturmn Leaves, ce ohnny Morcor (exemplo 64).
ex.63
Parte A:
1 L- jonio VINI- mixo 9b/13b
VAIL - mixo 13b IL- dérico
Ae VIN - mixolidio I1- dérico V - mixolidio
a DZ 7
jonio VIVL- mixo 9b/13b
VAL - mixo 13b IL - dérico
se F =26 LV = tidio 1Vm6 - menor melédica 1- j6nio VAI - mixo 13b
—— —
V - mixolidio
29 TI - dérico V - mixolidio 1-j6nio W/L - mixo 13b TI - dérico,
ay DRA G i: B67]
Notas "Al oF Me":
No compasso 13, an do Mixa também pode ser usacoo Hino
‘11+, uma vez que 4+ também é disponivel nesta situagao. No
‘omfess077, 9 En? poser analsaco de diac maneias; como
(rg) ou t/t (Doric), J2 que 3 sata maior & dispontel nesta
Situagao e anaiisando dksta maneira temm-se uma idea cara ¢B
cadncia TLV que acontece neste momento.
ex.64
vil -
Parte A: Vth mixo 13b
. a, I- dérico. . V- mixo
1-j6nio_ mixo 13b V-mixo_IM/II - dérico IL - d6érico
= m7 G7 —Feme-F
Vat -
1Vm6 - mixol3b
V/LV - mixo IV-lidio m. mel TWIT- dérico I-d6rico-V-mixo
Parte A’: yyy. ue
V- mixo. me
I-jonio mixo 13b_ IL - dérico HAI - dérico
TVin6 -
VAV-mixo —IV-Iidio_ ™- mel.
F=57—
ParteB:
VV1- mixo 13b VAI - mixo 13b
IL - dérico
;—-Em7—F
V- mixo 1 jonio
VIN - mixo V- mixo
=
37ParteA": vay. VAL -
Bos . «a, > mixo. mixol3b ‘V- mixo
I-jOnio — mixo 13b II - dérico __ TAT - dérico II - dérico
AL
TV - TVim6 -
dérico V/IV - mixo IV - lidio m. mel. [I -dérico V-mixo I - jénio
Notas ~ rhythm changes :
‘Com estrutura ABA, 2 forma do rhythm changes foi muito usada
pelos misiees a2 época do bebop, quea empregavam em civersos
tons, como base para temas ¢ improvisos. Eistem alguns exemplos
‘consagrados baseados nesta estrutura,tais coma “Antropology”
‘(Charlie Parker) € "Oleo” (Sonny Rollins). A harmonia do rhythm
changes é uma forma ras sfssicaa da harmonia de gotrhythn’,
‘de Gershutin, or sso 6 usada essa denominagBo. Vale ressatar que
4 interessante analizar as melocias de todos esses temas pare que
se tenha ila de como pode ser utiizado todo material apresertado,
tendo em vista que grande parte dos complexos temas do beboo
surgiram de improvisus dos masiccs da Epoca, E importante Gitar
também que a harmonia proposta pode sofrer pequenas alterarBes.
Repare nas cacéncas (principals @secundérias) enos movimentos
harménicos existertes por todo o tema, comoo I/II -V/l existent
103° compasso ouo I/I -V/IV exstonte no compasco 29. Onserve
também o aspecto suspensivo do rel da primeira parte, que tem
or objetivo preperar a repeticzo da mesma percebe 0 aspecto
‘condusivo da segunda parte A, com ume cadéncia T-V-T nos
compassis 15e 16. Na parte B, aharmona tam menor movimentacao
+2 Isso serve de contraste com reiacio & parte A. A parte B &
fermnaca por um cide de dominantes (recurso bastante usado em
situagles tonai) que caminham em movimentos fortes (quartas
ascendentes) até a dominante principal, cue prepara reto-ne da
parte A, no final,
Mustos improvisedores utiizam 0 modo Mb 11+ (por canter menos
notas evades) ou a dor-dim (que ser eshudada actante) no lugar
das escalas aqui citar para a parce 8. Repare que ofnal da utima
parte A também possua carater conclusivo,| Materiais simétricos |
‘ACORDES DIMINUTOS
Alguns tipos de acordes, assim como certas ascalas, sé0
‘considerados simétricos, ou seje, possuem intervalos regulares em
‘sua estrutura, tornando redundantes algumas de suas rotacées €
inversBes. A tétrade diminuta (cajo acorde resultante também &
‘conhecido coma diminutao) é uma destas estruturas. Sendo uma
sobreposicao de trés tergas menores, no possul InversSo, pols
{Quando se'inverte um acorde simétrcn coma este, a sensagané de
(ue a nota que se encontra no baixc toma as proporsées de uma
fundamental, como podemis observar no exemplo 65. 0 primeira
‘acorde é um B®. Quando colocamos.aterga deste acorde no baixo,
© que se escuta € um D® (repare nie enarnomizecau: @ nota Si
torna’se um Dé b). Se invertermes novarmente, aque se ouve um
F° (observe a enarmorizaco do 5), que se terna urn Dé b, e do RE,
{que se torn um Mi bb). Invertendo mals uma ver, temos um Ab?
{(veja a enarmonizacso do Si, que se torna um Dob, co RE, que se
torna um Mi bb e co Fa, que se torna um Sol bb).
€x.65: B° pr Pr Ab
‘Se cada acorde diminuto ¢é origam a outros trés e © mesmo se
repate 2 cada terca meno, existe um nimerolimitado de acordes
dimirutes. Em sumta, 0 apenas trés 0s acordes diminutos. O resto
Erepeticée, Ne tebele abeixo,¢ possivel perceber quais acordes S80
correspondentes entre siz
(CP = Eb? = GP = AP
cao =£°=Ge = BLE
De = Fo = Abe = Ee
‘A tétrade diminuta possu dos tritonas, Po ss9, pode ter Fungo
Gominerte, jS que tel intervalo essencial para que umn acorde
tena esta caracterstica. Um tritono pode gerar cols acordes
dominartes diferentes, sendo que um @0 dominante substitute do
outro, a examplo do que j5extudamos no capitulo sobre 0 subN.
Visto que o corde diminuts tem doistrtores, a mesma térade pode
estar relacionada o quatro ecordes dominantes diferentes. Arnold
Schoenberg, em seu “Tratado de harmonia’, define este tio de
‘aoorde como "erante’, porque pode seguir Caminhos diferentes,
‘dependence do cantesto com 0 qual esta relacerico. Portanto,
para cescobia fungi real Geum acocce minute, daveros sempre
bservar a cadnciacom a qual ests envolvid,tondo em vista que
‘oacorde diminute pressupde um dominant que no est aparente(01 seja, este tipo de acorde funciona como um coringa, sempre
substituindo algo). No exemplo 66, temos um F#° no primeiro
‘compasso. O primetrotritano deste acorde (Fat#-D5 ou D6-Sol b)
Pode gerar um D7 cu um Ab, como podemos observar ne sequnice
e terceiro compassos do mesmo exer. O segundo trtond co
acorde (Lé-Mi b ou RE¥-LA) pode gerer um F? ou B7, comose ve
ne terceiro ¢querto compassos do exemplo 66.
x.66: FH D7 Ab7 F7 B7
‘As possibilideces para se mprovsar no acorde diminuto vo depender
{0 contexto no qual estiverinserido, Antes, dove-ce descobrir qual
2 Sua real fungao, Em inhas gerais, quando o acorde ciminuto resolve
‘ascendentemente, est’ substituindo o V do acorde de chevada,
‘Quando encontrado numa situacko descendente, normaimente
substitul 0 V/V. Portanto, para descobrir qual escala sera usada
essa situacdo € necessatio Saber qual escala serd utizada no acorde
‘dominance que o diminuto substitu
| Dom-dim |
‘Adont-dim também & um tipode escala simétrca; portanto, possui
limites quando se trata da sua transposicao, Esta escala ¢ formada
por ntervalos requlares de sernitom @ tom, repetinco-se 2 cada
terca menor. Aestrutura intervalar da dom-dim é F, 2m, 2, 3M,
4+, 53, 6Me 7m. Pelo fato de ter 8 notas, a dom-dim também &
corhecida como escala octaténica, No exemplo 67, temas a escala
de Dicom-dim:
ex.67:
Ds
to ote = =
Pode-se pensar também que a dani-dim€ formeda por dois arpeos
ivimutos (no exempl067, C° eDbe -cuicactocom as enarmonizarses),
E se cada acorde/arpajo diminuto possul dois titenes, a dom-din
Possul em sua astrutura quatro tritonos. Na eecaia do exemplo 67,
Do dom-dim, 0s tritonos sao 0s seguintes: Dé-FS#, Réb-Sol, Mib-La
‘eM-Sib, Qutra questao importantea ser ressakada com relacio
‘scale donr-dim é a sua extensa gama de acordes posses. No
‘exempla 68 esto algumas das possbilidades harménicas a pati das
dduas primeiras notas da mesma escala do exemplo 67, DS dom-