Apostila Academia - FI
Apostila Academia - FI
SAP-FI
Versão 6.0
APOSTILA 1................................................................................................................................................3
UNIDADE 1 – CONFIGURAÇÕES BÁSICAS.........................................................................................3
UNIDADE 2 –DADOS MESTRES.............................................................................................................9
UNIDADE 3 – CONTROLE DE DOCUMENTOS..................................................................................28
UNIDADE 4 – CONTROLE DE LANÇAMENTOS................................................................................38
UNIDADE 5...............................................................................................................................................57
COMPENSAÇÃO DE PARTIDAS EM ABERTO....................................................................................57
UNIDADE 6 – CAIXA DIÁRIO...............................................................................................................70
UNIDADE 7 – RAZÃO ESPECIAL.........................................................................................................73
UNIDADE 8- PARKING DOCUMENTS.................................................................................................83
APOSTILA 2..............................................................................................................................................86
UNIDADE 2 – PAGAMENTOS AUTOMÁTICOS..................................................................................86
UNIDADE 3 – COBRANÇA AUTOMÁTICA.......................................................................................107
UNIDADE 4 – CORRESPONDÊNCIA..................................................................................................124
UNIDADE 5 – CÁLCULO DE JUROS..................................................................................................125
UNIDADE 6 – COUNTRY SPECIFICS................................................................................................130
UNIDADE 7 – RELATÓRIOS PADRÃO NO G/L.................................................................................135
UNIDADE 8 – FORMAS DE APRESENTAR RELATÓRIOS..............................................................139
UNIDADE 9 – DRILLDOWN REPORTING.........................................................................................140
UNIDADE 10 – ENCERRAMENTO DE ATIVIDADES.......................................................................143
UNIDADE 11...........................................................................................................................................145
DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS (BALANÇO PATRIMONIAL)...............................................145
UNIDADE 12 – RECEBÍVEIS E PAGÁVEIS........................................................................................147
UNIDADE 13 – LUCROS E PERDAS...................................................................................................152
UNIDADE 14...........................................................................................................................................159
TECHNICAL, ORGANIZATIONAL AND DOCUMENTARY STEPS.................................................159
APOSTILA 3............................................................................................................................................161
UNIDADE 1 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL............................................................................161
UNIDADE 2 – DADOS MESTRES........................................................................................................168
UNIDADE 3 – TRANSAÇÕES DE ATIVOS.........................................................................................183
UNIDADE 4 – PROCESSAMENTO PERIÓDICO................................................................................201
UNIDADE 5 – SISTEMA DE INFORMAÇÃO......................................................................................212
2
UNIDADE 6 – VALIDAÇÕES / SUBSTITUIÇÕES..............................................................................216
NEW GL INTRODUÇÃO.....................................................................................................................224
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APOSTILA 1
UNIDADE 1 – CONFIGURAÇÕES BÁSICAS
CLIENT (mandante): é o nível mais alto na hierarquia. Especificações ou datas que são
válidas para todas as unidades organizacionais são definidas neste nível.
COMPANY CODE (empresa): para objetivos externos, representa uma entidade contábil
independente. Deve se ter uma company code para cada CNPJ e deve ser definida por país. As
demais empresas são representadas como filiais.
Mand. 000
MANDANTE Mand. 001
Mand. 400
Empresa A Empresa B
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Para criar uma empresa, é necessário copiar uma existente com a função cópia de
organização, que reproduz:
a definição
os parâmetros globais
as tabelas de customizing (cerca de 315 tabelas)
as contas do Razão (se desejado)
a determinação de contas
Depois de usar essa função, devem ser atualizadas apenas as modificações desejadas entre a
empresa original e a nova.
COMPONENTES DA EMPRESA:
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montantes lançados em moeda estrangeira para essa moeda. A moeda definida na empresa é
conhecida como moeda interna no sistema R/3.
O código do país indica qual deve ser considerado o país fornecedor. O sistema considera
todos os demais como estrangeiros. Isso é importante nas transações contábeis ou
pagamentos, uma vez que há necessidade de formulários diferentes para pagamentos
internacionais, e o sistema aceita formatos diferentes para endereços de correspondência
estrangeira.
Um código de idioma precisa ser entrado para que o sistema possa criar, automaticamente,
textos no idioma correto; por exemplo, na emissão de cheques.
Ao definir uma divisão, apenas uma chave alfanumérica de 4 dígitos e uma breve
descrição são necessárias.
MODELOS DE PAÍS
No sistema padrão R/3, empresa 0001 é um modelo para a empresa geral com plano de
contas INT e sem especificações próprias para o país.
Caso seja necessária uma empresa em um país com um padrão, pode-se usar o programa de
versão localizada, que copia as tabelas de customizing específicas do modelo do país, para a
empresa 0001. Depois de concluído, a empresa 0001 estará adaptada para o país selecionado.
Deve-se, então, copiar essa empresa para a nova empresa desejada. Depois, pode iniciar
novamente o programa de versão localizada para criar um modelo para outro país, e assim por
diante.
NOTA: O programa de versão localizada não cria apenas um padrão de empresa específico do
país, mas, também, um modelo específico do país para áreas de contabilidade de custos,
centros, organizações de compras, organizações de vendas, áreas de controle de créditos, áreas
de administração financeira etc.
ATENÇÃO: Não se esqueça de copiar o modelo antes de continuar. A empresa 0001 não
deve ser utilizada como a empresa produtiva, porque o programa de versão localizada sempre
a utiliza como a empresa destinatária. Além disso, é preciso executar o programa de versão
localizada apenas em uma nova instalação do sistema R/3 e não na atualização, pois a
estrutura de customizing específica de país pode ter sido modificada de um para outro release
do R/3.
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PRINCÍPIO DA VARIANTE: é um método amplamente utilizado no sistema R/3 para
atribuir propriedades especiais a um ou mais objetos R/3. Ele é válido para todo o sistema e
pode ser usado em 3 passos:
1.1.Definir
Definira avariante
variante
2.2.Determinar
Determinarososvalores
valorespara
paraa avariante
variante
3.3.Atribuir
Atribuira avariante
varianteaos
aosobjetos
objetos
Este princípio é usado para: Status de Campo, Períodos contábeis, Exercícios (ano
fiscal), etc.
FISCAL YEAR (ano fiscal): Serve para definir os períodos possíveis para lançamentos
contábeis (normais ou extra-ordinários) e pode ser definido:
Para separar as transações contábeis em períodos diferentes, deve ser definido um exercício
com períodos contábeis. O exercício é definido como uma variante atribuída à empresa.
A variante do exercício contém as definições de períodos contábeis e períodos
extraordinários. Os períodos especiais são usados para lançamentos que não são atribuídos
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a períodos de tempo, mas ao processo de encerramento do exercício. No total, podem ser
usados 16 períodos.
O sistema retira o período contábil da data de lançamento. Quando a data de lançamento
cair dentro do último período contábil normal, a transação pode ser lançada em um dos
períodos extraordinários.
Exemplo: pode-se ver, acima, um exercício com 12 períodos contábeis e 4 períodos
extraordinários. Se a data de lançamento cair no 12º período, a transação pode ser lançada
em um dos quatro períodos extraordinários.
As variantes de exercício padrão já foram definidas no sistema e podem ser usadas como
padrão.
NOTA: a variante do exercício não inclui informações sobre se o período está aberto ou
fechado; isto é atualizado em outra tabela. A variante do exercício define, apenas, o
montante de períodos e suas datas de início e de fim.
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O exemplo acima, à direita, mostra um exercício divergente do ano civil, com 6 períodos
contábeis, que abrangem de abril a março. Assim, os meses de janeiro a março ainda
pertencem ao exercício antigo e precisam ter um indicador de deslocamento anual "-1".
Se o exercício diferir do ano civil, mas os períodos contábeis corresponderem aos meses do
calendário, o limite de fevereiro deverá ser o dia 29, para estar preparado para os anos
bissextos.
Geralmente, os exercícios são independentes do exercício.
Uma variante de exercício deve ser definida como "dependente do exercício" se a data de
início e de fim dos períodos contábeis de alguns exercícios for diferente em outros exercícios,
e/ou se alguns exercícios usarem uma quantidade diferente de períodos contábeis.
Se todos os exercícios de uma variante dependente do exercício tiverem o mesmo número
de períodos, apenas as datas diferentes do período precisarão ser definidas para os exercícios
diferentes (veja exemplo à esquerda).
Caso um dos exercícios de uma variante de exercício tenha menos períodos contábeis que
os demais, é chamado de "exercício reduzido" (veja exemplo à direita). Isto pode ser
necessário se o encerramento tiver que ser feito antes do fim do exercício normal (por
exemplo, se o início do exercício tiver que ser modificado ou se a empresa tiver sido vendida).
O exercício reduzido e a respectiva quantidade de períodos contábeis têm de ser especificados
antes da definição das datas do período. Apenas para este exercício, pode ser atribuído um
número menor de períodos contábeis.
USD
MOEDA E CATEGORIAS DE TAXAS DE CÂMBIO:
Fatores de Conversão: Serve para diminuir as casa decimais dos valores das moedas. Por
causa da inflação a relação entre as moedas pode ser mantida em um período de tempo.
Ex: 1 real = 133,00 yenes, após o translation 1 real = 133 yenes.
Inversão: Deverá ser marcado para que a taxa possa ser informada 1 única vez: BR- USD e
USD-BR.
Cotação direta: A cotação direta também é conhecida como cotação específica. Uma
unidade da moeda estrangeira US$ custa a quantidade exibida de unidades da moeda interna.
1US$= 0,92000 Euro.
Cotação indireta: A cotação indireta também é conhecida como a cotação de volume. Uma
unidade da moeda local US$ custa a quantidade exibida de unidades da moeda interna . 1
Euro= 1,08696 US$.
Pode-se definir, para cada combinação de moedas, a cotação direta ou indireta como a cotação
padrão da taxa de câmbio. Se a taxa de câmbio entrada não tiver a mesma cotação que a
padrão aqui configurada, a taxa será destacada para evidenciar isso.
Todas as moedas que serão usadas têm de ser identificadas por um código de moeda. A
maioria das moedas do mundo já está definida no sistema SAP R/3. Todos os códigos de
moeda podem ter uma data de validade.
Para as combinações de duas moedas, podem ser mantidas taxas de câmbio diferenciadas
por categoria de taxa de câmbio. Essas taxas de câmbio diferentes podem ser usadas para
diversos fins como: avaliação, conversão, planejamento etc.
PLANO DE CONTAS FI-GL: Vinculado ao Razão Geral ou General Ledger (GL), estão
os razões auxiliares ou sub-ledgers (AP/AR/AA) que servem para demonstrar de maneira
análitica as informações do Razão Geral.
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As contas contábeis analíticas são associadas a um grupo de contas (account group) e a cada
empresa (company code) na qual será utilizada.
O Plano de contas é uma variante que contem a estrutura e as informações básicas sobre as
contas do razão. É definido com um identificador de 4 caracteres, é preciso definir os
componentes do plano de contas e deve ser atribuída a todas as empresas que queiram criar
contas com base na estrutura definida.
Chave
Descrição
Idioma de atualização;
Extensão do número da conta do Razão
Integração do controlling
Plano de contas do grupo de empresas
A marca bloqueada
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1. Toda empresa precisa ter um plano de contas atribuído a ela.
2. Um plano de contas pode ser atribuído a várias empresas (principio da variante).
3. Cada empresa possui um plano de contas.
Estes contem:
Número da conta.
O nome da conta (com texto breve e descritivo).
Os campos de controle (discutidos nas transparências seguintes).
Os campos de consolidação.
O plano de contas pode ser convertido para outros idiomas, para exibir o nome da
conta no idioma de acesso adequado durante a exibição de dados mestre e
lançamentos. Se o plano de contas não tiver sido convertido para o idioma de
acesso adequado, o nome da conta aparecerá no idioma de atualização.
Textos com informações diferentes podem ser atribuídos a cada segmento do plano de contas.
Status de campo plano de contas: As informações entradas neste segmento são exclusivos,
independente de os usuários terem uma ou várias empresas.
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Sempre que forem introduzidas informações do segmento do plano de contas serão
automaticamente acessadas.
As palavras chaves facilitam a pesquisa de um número de conta.
Você pode definir e mudas o layout das tab pages para o processamento individual dos dados
mestres das contas do Razão. Você pode definir:
O número das tab pages;
O título das tab. pages;
Os grupos de contas que você requer e qual a posição.
Seleção dos layouts para processamento central e processamento para áreas
especificas da empresa.
Para usar uma das contas do plano de contas atribuído à empresa, deve ser criado um
“segmento da empresa”. Este será adicionado ao segmento de plano de contas. Os dois
formam a conta. As informações constantes do segmento da empresa são específicas para
esta empresa. Tais informações controlam a entrada de documentos contábeis e a
administração dos dados contábeis.
O segmento da empresa para a mesma conta do Razão pode ser diferente, conforme as
necessidades da empresa. É preciso definir informações pertinentes a cada empresa: moeda,
impostos, contas de conciliação, exibição de partidas individuais, chave de ordenação, grupo
de status de campo, banco da empresa, informações sobre cálculo de juros. Conforme
mencionado anteriormente no segmento de plano de contas, os textos são administrados por
ID de texto e idioma. Os textos podem ser exibidos pelo relatório “Manual de classificação
contábil”.
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Um plano de contas, diversas empresas:
Toda empresa precisa ter um plano de contas atribuído a ela e criar seu próprio segmento de
empresa. Como o número e o nome da conta são atualizados no nível do plano de contas, a
conta terá o mesmo nome e número em todas as empresas atribuídas
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Grupo de contas para as contas do Razão: O grupo de contas controla:
O intervalo de numeração das contas;
O status dos campos do segmento da empresa no registro mestre.
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Os campos exibidos no registro mestre do Razão não são controlados apenas pelo grupo de
contas, mas também pela transação de dados mestres em uso, ou seja, criar, modificar, exibir.
As definições dos status do campo do grupo de contas e de transação são combinadas em cada
campo, sendo usada a de maior prioridade:
1º Suprimir:
2º Exibir;
3º Entrada obrigatória;
4º Entrada facultativa.
Contas de reconciliação:
São contas do Razão atribuídas aos registros mestres do parceiro de negócios para registrar
todas as transações no livro auxiliar (clientes/fornecedores). Qualquer lançamento nas contas
do livro auxiliar atualiza automaticamente os saldos das contas de reconciliação atribuída.
Desta forma o Razão será sempre atualizado.
Uma conta do Razão é definida como uma conta de reconciliação com a entrada do tipo de
conta de reconciliação que está no campo “conta de reconciliação para tipo de conta”.
D Para clientes;
K Para fornecedores;
As contas de reconciliação comuns são as de “negociações a receber” e “negociações a pagar”.
Não é possível fazer lançamentos diretamente nas contas de reconciliação.
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Exibição de partidas individuais: É um campo de controle no segmento empresa de uma
conta.
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São indicados como abertos ou liquidados. As contas com administração de partidas em
aberto precisam ter a exibição de partida individual ativada.
Conta em moeda local: A moeda da conta pode ser a moeda interna ou moeda estrangeira.
Uma conta contábil cuja moeda seja igual à local pode receber lançamentos. Porém se for
definida moeda diferente da moeda local para a conta, somente serão possíveis lançamentos na
moeda indicada na conta.
Apenas saldo em moeda local: É um check que determina que todos os saldos aparecerão
somente em moeda local. Vale lembrar que além da moeda local 1, pode ser definidas mais
duas moedas paralelas, denominadas moeda local 2 e moeda local 3.
Conta em moeda estrangeira: As contas que tem uma moeda estrangeira como sua moeda
da conta só pode receber lançamentos nessa moeda.
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Criação de contas por meio de cópia;
Transferência de dados.
Criação manual: Com o método em duas etapas, o segmento do plano de contas é criado
de forma separado do segmento da empresa. Isto permite a criação da conta do Razão somente
no plano de contas ou em várias empresas.
Usar o método em uma etapa para criar a conta do Razão em uma empresa indicada. Repetir a
2º etapa do método em 2 etapas, criar o segmento de empresa para criar a conta do Razão em
outras empresas, conforme necessário.
Criação de contas por meio de cópia: Pode-se criar uma nova conta relacionada a conta
existente, e mudar o título da conta de maneira correspondente. O plano de contas inteiro pode
ser copiado em um novo plano de contas, inclusive a determinação de contas. A estrutura do
balanço também pode ser copiada.
Plano de contas;
Empresa;
Descrição.
Podem-se modificar, ao mesmo tempo, os dados mestres na área do plano de contas, os dados
específicos da empresa ou os nomes de várias contas do Razão. As contas do Razão podem ser
de planos de contas diferentes.
É possível fazer alterações nas contas do Razão exibidas:
Podem-se selecionar os campos que devem ser modificados;
Podem-se modificar os valores dos campos exibidos.
NOTA: as alterações nas contas do Razão existentes têm efeito depois de gravadas e podem ter
muitas conseqüências. Por isso, é melhor verificar as modificações antes de gravá-las
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O plano de contas do grupo de empresas deve ser atribuído a cada plano de contas
operacional. Se isto for feito, o campo “número da conta do grupo” torna-se entrada
obrigatória.
No segmento do plano de contas de todas as contas operacionais deve ser introduzido o
número da conta do grupo. As diferentes contas de um plano de contas operacional podem
indicar a mesma conta do grupo.
Deve-se ser usada uma estrutura do balanço para o plano de contas do grupo de empresas.
Desvantagem: Como as empresas usam plano de contas operacionais diferentes, é
impossível executar qualquer controlling inter-empresarial.
Possuem 2 segmentos:
Processamento de dados gerais: No nível de mandante, estes dados podem ser acessados
em toda a organização.
Segmento com dados específicos da empresa: No nível de empresa. Qualquer empresa
que queira fazer negócios com um cliente ou fornecedor específico deve criar um segmento da
empresa para este. Com isso é criado uma conta de cliente ou fornecedor.
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Como o departamento de vendas e distribuição também permanece em contato com o
cliente e precisa conhecer os dados específicos sobre ele, pode ser criado um segmento da área
de vendas para cada cliente. Deve-se criar primeiro um segmento da área de vendas antes de
fazer negócio com o cliente.
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É formado por dados gerais no nível de mandante.
Segmento da empresa;
Segmento da área.
Em geral o segmento da área de vendas a ser atribuído a empresa tem que ser criado. O
número da conta é atribuído ao cliente ao nível de mandante.
Qualquer área de vendas disposta a fazer negócios com um cliente deve, primeiro, criar um
segmento da área de vendas. O segmento da área de vendas contém dados específicos dessa
área.
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Chave de grupo: Identifica a matriz ou holding do cliente/fornecedor
Responsável: Identifica o gerente responsável pela conta.
IBAN: Código internacional de conta corrente bancária para
empresas estrangeiras.
O grupo de contas é usado para controlar os campos exibidos no registro mestre na tela de
criação inicial. Depois de criada, seu grupo de contas não poderá ser modificado, porém é
possível modificar o grupo de contas, por exemplo, de um endereço sequencial para um
endereço de entrega.
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O conjunto de número de contas possíveis está dividido em intervalos de numeração
menores, e eles não podem se sobrepor.
Numeração interna: Significa que o sistema atribui os números em ordem seqüencial.
Assim ele pode exibir o número atual que informa quantos números ainda existem em um
dado intervalo de numeração.
Numeração externa: Os números são entrados manualmente pelo usuário que cria o registro
mestre. Os números externos podem ser alfa-numéricos. Não é necessário atribuir os números
em seqüência, portanto o número atual não pode ser exibido.
Para todos os clientes ou fornecedores com os quais raramente se faz negócios devem ser
criados registros mestres especiais de clientes e fornecedores. Não são armazenados dados
específicos para um único cliente/fornecedor no registro mestre. Portanto devem ser
suprimidos os campos específicos do cliente. Os dados específicos para clientes/fornecedores
esporádicos são introduzidos no documento por ocasião do lançamento.
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Controle do grupo de contas: Em geral o status é controlado apenas pelo grupo de contas.
Desta forma todas as telas terão a mesma estrutura.
Controle dependente da transação: Se desejado, o status do campo pode depender
também das transações de dados mestres “criar”, “alterar”, “exibir”. O status do campo deve
ser exibido como “exibir” para a transação “alterar”, se o campo não puder ser modificado
após a criação.
Controle dependente da empresa: Os campos não usados em uma empresa podem ser
suprimidos, embora possa ser campo de entrada em outros.
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Uma pessoa é responsável pelas modificações em um cliente ou fornecedor, enquanto a
outra fica responsável pela validação das modificações, em geral de alterações críticas.
Primeiro é preciso definir os campos de princípio de duplo controle nos registros mestres de
clientes e fornecedores no IMG.
Se um campo for definido como sensível no registro mestre, o cliente/fornecedor
correspondente será bloqueado no pagamento, caso a entrada seja modificada.
O bloqueio só é removido quando uma 2º pessoa com a autorização verifica a modificação e a
confirma ou rejeita.
As confirmações podem ser feitas individuais, ou pode-se obter uma lista. A lista pode ser
restringida por:
Cliente/Fornecedor;
Empresa;
Contas ainda não confirmadas;
Contas recusadas;
Contas que devem ser confirmadas pelo usuário.
Compensação cliente/fornecedor:
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Cada empresa pode decidir, em separado, se deseja compensar um cliente com um
fornecedor. Se optar pela compensação, o campo “compensação com fornecedor” da conta do
cliente precisa ser marcado e vice-versa.
Nos níveis do cliente e da empresa pode ser introduzido. A entrada no segmento da empresa
tem maior prioridade que no nível de cliente.
Há várias opções para esta funcionalidade:
Sede/Filial:
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Os clientes, em alguns setores industriais, fazem seus pedidos localmente, mas pagam suas
faturas de forma centralizada. Isto pode ser refletido no sistema por meio das contas da sede e
da filial.
Todos os itens lançados na filial são transferidos para a sede. Em geral a sede que é cobrada e
tem de pagar ou receber o pagamento.
Mas se o campo “processamento descentralizado” estiver marcado no registro mestre da sede,
a conta da filial será usada.
São armazenados centralmente no índice de bancos. São identificados pelo país e pela
chave do banco. Incluem dados de endereço do banco e dados de controle como o código
swift, dados de ordens de pagamento postais e grupos de bancos.
Eles podem ser criados de 4 maneiras:
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O índice de bancos pode ser importado de um disco ou uma fita contendo o programa
RFBVALL_0, transferência de dados bancários específica do país.
Para os clientes que usam a funcionalidade lockbox, pode ser criada uma pasta batch input
que atualiza automaticamente as informações bancárias do cliente no registro mestre.
Utilizando a operação criar bancos no menu do registro mestre de contas a receber/ a pagar.
Os bancos utilizados pela empresa são definidos como bancos da empresa. Estes bancos
são criados na configuração e compõe-se de:
Dados mestre de bancos, informações bancárias eletrônicas, contas bancárias por banco e
contas do Razão por conta bancária.
Cadastro de Bancos: Todos os bancos usados no sistema precisam ter um registro mestre
de banco.
Contas bancárias: Precisam ser definidas. As contas podem ser identificadas por um ID de
conta, que é único.
Os dados da conta bancária contem:
Deve-se criar uma conta do Razão para cada conta bancária e vice-versa. As duas devem ter a
mesma moeda de conta.
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Um documento é identificado pela combinação de:
Número de documento;
Empresa;
Exercício.
O sistema pode atribuir o número de documento (atribuição interna) ou o usuário pode atribuí-
los ao entrar no documento (atribuição externa).
Um evento pode acionar mais de um documento dentro do sistema. O sistema ligará os
documentos relacionados para fornecer uma visão completa de qualquer transação contábil
dentro deles.
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Os principais controles de tipo de documentos são:
O intervalo de numeração dos números de documentos;
Os tipo de contas permitidos para lançamentos;
O status de campo de cabeçalho “texto” e “número de referência”;
Se as faturas foram lançadas com o método de valor contábil liquido (net
procedures).
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RE: tipo de documento inicial para documentos de faturamento de MM (fatura de
fornecedores).
Quando a atribuição de números internos é utilizada, o sistema atribuiu um novo número para
cada documento no componente FI.
Na atribuição de números externos o sistema transfere o número do documento de faturamento
para o documento de FI, desde que esse número ainda não tenha sido atribuído.
O programa de pagamento utiliza o tipo de documento ZP para lançamento automáticos.
Define o intervalo permitido em que se deve posicionar um número de documento que não
pode ser sobreposto.
Em uma empresa, cada tipo de documento deve estar associado a um intervalo de numeração.
Eles não podem ser sobrepostos. Assim cada documento terá uma numeração única na
empresa.
Funções das chaves de lançamento: Tem função de controle dentro das partidas
individuais. Essas funções controlam:
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O status do campo de detalhes adicionais.
Grupo de status de Campo: Usado apenas para o Razão Geral. Para cada categoria de
contas do Razão é necessário determinar o status de cada campo de entrada de documento.
Essas regras são agrupadas para cada categoria de contas do Razão, no grupo de status de
campo.
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Chaves de lançamento Standard:
Livro Auxiliar: Uma vez que não tem grupo de status de campo, as diferenças no
lançamento do livro auxiliar são efetuadas, principalmente por chaves de lançamento
diferentes. Há muitas chaves de lançamento para lançamentos no livro auxiliar.
Nos lançamentos do Razão, a diferença é feita principalmente por grupo de status de campos
diferentes. Portanto, apenas 2 chaves de lançamento (40 e 50) são necessárias.
A chave de lançamento é definida no nível de mandante e ela determina como o item do
documento será lançado (débito ou crédito).
Períodos contábeis:
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Durante o fechamento financeiro, alguns períodos extraordinários também podem ser abertos
para lançamentos de encerramento.
Durante o procedimento de fechamento, dois intervalos de períodos têm que estar aberto ao
mesmo tempo. Portanto dois intervalos de períodos podem ser entrados na tabela de período
contábil.
Variante do período contábil: Várias empresas podem usar a mesma variante do período
contábil. A abertura e fechamento de períodos são feitos ao mesmo tempo para todas as
empresas atribuídas, o que torna a atualização do período mais fácil.
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Durante o procedimento de encerramento, dois intervalos de período, devem estar abertos
ao mesmo. Portanto, dois intervalos de período podem ser entrados na tabela de período
contábil.
Um grupo de autorização pode ser atribuído ao primeiro intervalo. É razoável utilizar o
primeiro intervalo para períodos extraordinários e autorizar somente os contadores envolvidos
no encerramento para fazer lançamentos nesses períodos.
O usuário deve ter autorização para o objeto de F_BKPF_BUP (autorização para períodos
contábeis, com o mesmo valor no campo “grupo de autorizações” com na tabela de períodos
contábeis.
Autorização de lançamento:
Montantes máximos: São definidos por empresa em “grupos de tolerância”. Aqui também
é controlado o processamento das diferenças de pagamento.
Nesta seção são enfocados os “limites superiores para operações de lançamento”, dentro dos
grupos de tolerâncias:
Montante total por documento;
Montante por item de cliente/fornecedor;
O percentual de desconto que um usuário pode garantir nesse grupo de tolerância.
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Se um usuário não for atribuído a nenhum grupo de tolerância especial, ele será colocado
no grupo de tolerância default.
Geralmente o grupo de tolerância default contem valores que devem ser válidos para o maior
grupo de empregados.
Para funcionários com limites muito alto ou muito baixo, deve ser criado e atribuído um grupo
de tolerância especial para seu ID de acesso de usuário.
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SA: lançamento do Razão
KR: fatura de fornecedor- KG: crédito de fornecedor
DR: fatura de cliente- DG: crédito de cliente
Os campos de entrada importantes estão em primeiro plano em um registro, e os campos
usados com menos freqüência estão nos outros registros, atrás do primeiro.
Com as faturas de cliente e fornecedor, são entrados, nesta seção, os dados mestre do
parceiro de negócios juntamente com a fatura ou conta de crédito. Ao selecionar enter, os
dados mestre do parceiro de negócios também são exibidos, assim como o nome da conta,
endereço e dados bancários.
Outras informações sobre o parceiro de negócios, como partidas individuais em aberto,
podem ser exibidas com a seleção do ícone partidas em aberto.
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UNIDADE 4 – CONTROLE DE LANÇAMENTOS
VALORES PROSPOSTOS
Entrada de documento: O usuário pode ocultar campos que não sejam relevantes para seus
jobs.
Exibição de documento: O usuário pode definir diferentes opções de exibição ao consultar
documentos.
Partidas em aberto: Os usuários selecionam exibições de estrutura linhas e opções de
lançamento para processar partidas em aberto, ou seja tem a opção de entrar o montante de um
pagamento parcial ou o saldo da nova partida em aberto
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Se o sistema encontrar uma diferença superior a estabelecida, será emitido uma mensagem de
aviso.
Tipo de conta: Permite diferenciar uma regra entre contas a receber, contas a pagar e
Razão.
Classes de transação: São usadas apenas nas operações do Razão especial para letras de
câmbio e adiantamentos;
Empresa: Se o campo estiver em branco, a regra é aplicada em cada empresa. As
condições para modificar um campo são pré-definidas e podem ser modificadas da seguinte
maneira:
O período contábil ainda está aberto;
A partida individual ainda não está liquidada;
O documento não é uma inscrição ao crédito referente a uma fatura;
O documento não é um crédito decorrente de um adiantamento.
Lançamento negativo: Para que seja permitido este tipo de documento são
considerados 2 pré-requisitos: 1º a empresa deve permitir lançamentos negativos, 2º o reversal
´s reason deve estar customizado para lançamentos negativos.
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Se ativados, ao estornar o documento original utiliza-se os mesmo posting keys do documento
original, porém muda o sinal para negativo.
Condições de pagamento:
Condições de pagamento são condições estabelecidas entre parceiros de negócios para liquidar
o pagamento de faturas. As condições definem o vencimento da fatura e o desconto oferecido
para a liquidação antecipada desta fatura. As condições habilitam o sistema para calcular o
vencimento de fatura e desconto.
Para ser feito o cálculo o sistema necessita de 3 elementos de dados:
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As condições podem ser entradas no segmento da empresa, segmento da área de vendas, e
segmento de compras de um registro mestre de cliente/fornecedor;
As condições de pagamento durante o lançamento de uma fatura dependerão do local de
criação desta fatura:
Se uma fatura tiver sido criada em FI, as condições de pagamento do segmento da empresa
serão propostas pelo sistema.
Se uma fatura de cliente tiver sido criado em SD, as condições de pagamento do segmento
da área de vendas serão propostas pelo sistema.
Se tiver sido lançado em SD as condições de pagamento da fatura, elas serão copiadas para
a fatura em FI (as faturas em FI são criadas automaticamente).
Se uma fatura de fornecedor tiver sido criada em MM, as condições de pagamento do
segmento de compras serão prospostas pelo sistema. As condições de pagamento da fatura,
durante seu lançamento em MM, são copiadas para a fatura em FI.
Ao entrar uma fatura de fornecedor, pode-se também definir um montante de desconto fixo ou
uma porcentagem de desconto. Ou seja, o desconto é concedido independente do período.
42
Crédito relacionado a faturas: Os créditos podem ser relacionados à fatura original, com
a entrada do número no campo da fatura relacionada durante a entrada do documento. Neste
caso, as condições de pagamento são copiadas da fatura, de forma que ambas (fatura e crédito)
tenham o mesmo dia de vencimento.
Outros créditos: As condições de pagamento em outros créditos não são válidas e são
devidas na data do documento. Para ativar as condições de pagamento nessas inscrições ao
crédito referentes à fatura, é preciso entrar um “V” no campo de fatura relacionada durante a
entrada do documento.
Dia limite: Até este dia do calendário, a condição de pagamento pode ser aplicada, isto
possibilita que as condições de pagamento sejam dependentes da data.
Descrição: Tem 2 elementos: Uma explicação determinada pelo sistema, que é uma
descrição relacionadas a vendas para impressão de faturas, e um explicação definida pelo
usuário.
Tipo de conta: Permite a utilização conjunta ou exclusiva de uma condição de pagamento
em um livro auxiliar.
Controle de Pagamento:
Uma fatura geralmente é bloqueada com uma chave de bloqueio na partida individual, no
entanto é possível definir uma chave de bloqueio em uma condição de pagamento;
Uma forma de pagamento é, em geral, entrada na partida individual, todavia é possível
definir uma forma de pagamento e uma condição de pagamento.
O sistema propõe a definição da chave de bloqueio e da forma de pagamento em uma
condição de pagamento na partida individual, caso a condição de pagamento seja atribuída no
registro mestre do parceiro de negócios.
Data Base:
43
Os valores propostos, a partir dos quais é possível determinar a data base são os seguintes:
Desconto:
Montante base desconto: A legislação federal do país é que determina se o montante base
de desconto será o valor liquido ou o valor bruto (que inclui os impostos).
É preciso decidir, por empresa ou por código de jurisdição, como o sistema deve determinar o
montante base de desconto.
44
O montante de desconto é entrado na fatura, manual ou automaticamente pelo sistema, que
para isso utiliza as taxas existentes nas condições de pagamento. É possível modificá-lo até
mesmo depois que a fatura é lançado.
Quando for liquidada uma partida em aberto, de uma conta de cliente ou fornecedor, desconto
possível é automaticamente lançado em uma conta de “desconto concedido” ou “desconto
não-vencido”. Estas contas são definidas na configuração.
Se for feito o lançamento de uma fatura de fornecedor com um tipo de documento para o
processo de contabilização liquida, o montante lançado em despesas ou na conta do balanço é
reduzido pelo montante do desconto. O mesmo montante também é lançado em uma conta de
liquidação de desconto para compensar o documento.
Quando se utiliza o processo de contabilização liquida, o montante de desconto é
automaticamente lançado durante o lançamento da fatura.
A conta de liquidação de desconto deve ser administrada com base na partida em aberto.
45
Impostos (taxes):
Devido às complicações envolvidas nesse tipo de tributação (isto é, existem mais de 67.000
domicílios fiscais possíveis), um software de outro fabricante é geralmente utilizado para
determinar a alocação de impostos. O SAP oferece um software de interface genérica para
apoiar esse software de terceiros.
Em alguns países (como, por exemplo, Canadá, Índia, Brasil), os impostos são arrecadados
em ambos os níveis.
Impostos sobre vendas e de utilização são exemplos típicos de impostos abaixo do nível
federal.
Assistência Tributária:
46
O montante de despesas ou de rendimento é o montante base, que pode incluir um desconto
(a base do imposto é bruta) ou excluir um desconto (a base do imposto é líqüida).
O código de imposto é usado para fornecer o esquema de cálculo necessário à execução das
funções de tributação no sistema R/3.
As regulamentações nacionais determinam se o montante base do imposto deve ser:
Líqüido (itens de despesas ou itens de receita menos o desconto).
Bruto (itens de despesas ou itens de receita incluindo desconto).
Isto deve ser definido por empresa ou pelo nível mais alto do código de domicílio fiscal.
47
Os impostos sobre compras são compostos pelo imposto sobre vendas e imposto de
utilização. Ambos os impostos aplicam-se apenas a mercadorias consumidas pelo cliente. As
mercadorias usadas na produção ou para revenda a terceiros não são tributadas. Se uma
mercadoria tributável for vendida, são arrecadados tanto os impostos sobre vendas como os
sobre utilização. Portanto, cada mercadoria é tributada apenas uma vez.
Este slide apresenta um lançamento de impostos sobre vendas. O imposto sobre vendas é
cobrado por um fornecedor sobre uma venda e remetido ao domicílio fiscal do cliente.
O sistema calcula o imposto sobre vendas com base no material e na localização do cliente,
e faz o lançamento em Vendas e distribuição (SD) e Administração de materiais (MM). Se os
clientes forem isentos de impostos, isto deve ser indicado em seus registros mestre com a
entrada do código adequado.
Este slide apresenta um lançamento de impostos de utilização. O cliente tem que pagar
imposto de utilização apenas se o fornecedor não tiver cobrado o imposto sobre vendas. Isto
48
pode acontecer, por exemplo, se o fornecedor não estiver “registrado” no estado do cliente, ou
se o cliente tiver “autorização para fazer seu próprio rateio”. O imposto de utilização é rateado
pelo próprio cliente e remetido ao domicílio fiscal onde as mercadorias são consumidas.
49
O código de domicílio fiscal é uma combinação dos códigos de repartições públicas de
finanças, que cobram impostos sobre uma venda com taxas de impostos independentes. São
possíveis até quatro níveis de tributação abaixo do nível federal: nível estadual, nível regional,
código municipal ou código distrital.
São necessárias duas etapas para utilizar os códigos de domicílio fiscal:
É preciso definir a estrutura do código de domicílio fiscal pela atribuição da extensão dos
códigos de cada nível no procedimento tributário. Esta atividade também alterna,
automaticamente, o cálculo do IRS deste procedimento tributário para o método de código do
domicílio fiscal.
Os códigos de domicílio fiscal precisam ser definidos em cada nível, por exemplo:
25 000 0000 0 para o nível estadual
25 022 0000 0 para o nível regional
25 022 1105 0 para o nível municipal
25 022 1105 1 para o nível distrital
No lançamento de impostos com um código de domicílio fiscal, os impostos podem ser
entrados por código de domicílio fiscal ou por nível de imposto.
Código de Imposto
50
o código de imposto é ligado a um código de país;
o código de imposto é ligado a uma combinação de código de país e código de
domicílio fiscal.
Os códigos de imposto, no método de tributação de domicílio fiscal, são dependentes do
tempo. É possível selecionar, na configuração, se a data do documento ou a data do
lançamento deve ser válida para o cálculo de imposto.
Assim como no release 4.0, é possível processar, na empresa local, relatórios de impostos
de depósitos, de escritórios de vendas ou de fábricas no exterior, sem ter que criar um código
de empresa estrangeira para eles. Se a funcionalidade “centros no exterior” estiver ativada, é
possível criar códigos de imposto especiais, que serão utilizados principalmente para os
relatórios de impostos estrangeiros dos centros no exterior. Esses códigos de imposto devem
ter o campo “país declarante” preenchido com o nome do país, e os números de IVA
estrangeiro e outros dados de administração devem ser atribuídos à empresa.
Taxas de Imposto
51
Se detectar um desvio entre o imposto calculado e o montante do imposto entrado, o
sistema emitirá uma mensagem de erro (código de verificação definido) ou de aviso (código
de verificação não definido). O código de verificação não deve ser definido para códigos de
IVA suportado porque o usuário deve lançar o imposto a partir da fatura, independentemente
do fato de a fatura estar correta ou não.
Lançamentos de Impostos
Os impostos calculados pelo sistema são, em geral, lançados por uma partida individual
separada em uma conta de imposto especial. Este é o cenário standard.
Impostos com determinadas chaves de processo/conta (por exemplo, NVV) são distribuídos
para o item de despesas/receita relevante. Este é o caso dos impostos sobre vendas a pagar ou
pode ser usado para outros IVA suportados não dedutíveis.
52
Para que o sistema execute a classificação contábil de imposto automática, é preciso
atribuir os dados necessários às chaves de conta/processo que geram uma partida individual
separada para o lançamento do imposto.
Os dados necessários são:
as chaves de lançamento (recomenda-se 40 e 50);
as regras, que definem em que campos basear a determinação de contas (a
determinação de contas pode se basear no código de imposto ou na chave de conta);
as contas de imposto.
As diferenças de taxa de câmbio, ocorridas em função de ajustes de imposto em moedas
estrangeiras, geralmente são lançadas na conta comum de diferenças de taxa de câmbio. No
entanto, é possível definir, para cada empresa, que a taxa de câmbio para itens de imposto
também pode ser entrada manualmente, ou ser determinada pela data do lançamento ou do
documento. As diferenças resultantes são lançadas em uma conta especial.
Contas de Imposto:
As contas de imposto, isto é, as contas com itens de imposto, são definidas pelas entradas
de
< para IVA suportado
> para IVA liquidado
no campo “natureza de imposto”.
As informações sobre se o imposto lançado é um IVA suportado ou um IVA liquidado estão
contidas nas propriedades do código de imposto.
A marca de verificação “lançar apenas de forma automática” deve estar assinalada para
evitar lançamentos manuais de impostos.
53
Todas as outras contas do Razão podem ter uma das seguintes entradas no campo “natureza
de imposto”:
“ ”para lançamento não relevante para imposto (por exemplo, lançamentos bancários);
“ - ” para lançamentos que necessitam de um código de IVA suportado (por exemplo, conta
de conciliação “negociação a pagar”);
“ + ” para lançamentos que necessitam de um código de IVA liquidado (por exemplo, conta de
conciliação do “negociação a receber”);
“ * ” para lançamentos que necessitam de qualquer código de imposto;
“xx” para lançamentos com o código de imposto xx predefinido.
As propriedades do código de imposto informam se o imposto lançado é ou não um IVA
suportado ou liquidado.
Quando o campo “permitidos lançamentos sem imposto” está assinalado, é possível fazer
lançamentos, sem código de imposto, nesta conta do Razão. Isto é particularmente necessário
para os lançamentos de impostos nos procedimentos tributários de código de domicílio fiscal,
para clientes estrangeiros, sem um código de domicílio fiscal.
Nota: se o sistema estiver programado para lançar ajustes de imposto, as contas de
descontos precisam de uma entrada no campo “natureza de imposto”.
54
Os fornecimentos para clientes de outros países são isentos de impostos (IVA liquidado
0%). O cliente tem que pagar o imposto de importação que, em geral, é igual ao IVA suportado
interno do país.
No mercado comum europeu, habitualmente, aplicam-se os princípios do país de destino.
Isto quer dizer que os fornecimentos são isentos de impostos (IVA liquidado 0%) e o IVA de
aquisição é arrecadado no país de destino.
Entre empresas dos países da União Européia, as barreiras foram substituídas por relatórios
de fornecimento mais extensos:
O IVA de aquisição é rateado pelo próprio cliente e tem que ser comunicado às autoridades
fiscais em uma declaração prévia e ampliada do IVA. No mesmo relatório, o IVA de aquisição
pode ser solicitado como IVA suportado. Assim, na realidade, a empresa não precisa pagar
nenhum imposto de aquisição e o IVA de aquisição é apenas uma ferramenta para comunicar à
repartição pública de finanças as aquisições na União Européia.
O fornecedor tem que relatar os fornecimentos/movimentos de mercadorias isentos de
impostos que constam de uma lista de vendas da União Européia para sua repartição pública
de finanças. Esta lista também contém os receptores das mercadorias. Para identificar os
receptores, cada empresa recebe um número de identificação fiscal de IVA. Este número deve
ser indicado em cada fatura emitida entre as empresas da UE.
55
Operação interempresarial
Uma operação interempresarial envolve duas ou mais empresas em uma transação contábil.
Exemplos de operação interempresarial:
Uma empresa compra de outras empresas (suprimento centralizado).
Uma empresa paga para outras empresas (pagamento centralizado).
Uma empresa vende mercadorias para outras empresas.
Uma operação interempresarial faz lançamentos em contas de várias empresas. Isto não
pode ser feito com o lançamento de apenas um documento, porque um documento sempre é
atribuído a uma única empresa. Em vez disso, o sistema lança um documento em separado
para cada empresa envolvida.
Para saldar débitos e créditos nesses documentos, o sistema gera partidas individuais
automáticas, que são lançadas em contas transitórias, isto é, contas a pagar ou a receber entre
as empresas.
Os documentos pertencentes a uma operação interempresarial são ligados por um número
de operação interempresarial comum.
56
Este slide apresenta um exemplo de operação interempresarial (compras centralizadas): um
fornecedor fornece equipamentos para a empresa 1000 e outros equipamentos para a empresa
2000, mas emite apenas uma fatura de todos os equipamentos para a empresa 1000. O usuário
entra uma parte da despesa e lança a fatura na conta de fornecedor da empresa 1000. Ao entrar
a fatura, é preciso lançar a outra parte das despesas na empresa 2000. Os lançamentos de
compensação e o lançamento de imposto são gerados automaticamente.
O imposto não é distribuído entre as empresas de acordo com suas despesas. Portanto, essa
funcionalidade só pode ser utilizada quando a própria transação não for relevante para imposto
ou quando as empresas formarem uma entidade fiscal.
O imposto calculado é sempre lançado na empresa da primeira posição. Portanto, para
garantir que o imposto seja lançado na mesma empresa onde foi lançada a fatura, a posição da
fatura deve ser sempre entrada em primeiro lugar.
A legislação fiscal de alguns países (por exemplo, Japão e Dinamarca) exige que os
montantes de imposto sejam lançados nas empresas onde ocorreram as despesas. Desse modo,
o imposto deve ser distribuído da primeira empresa para as demais, e de acordo com seus
montantes de despesas. Para tanto, utilizar o relatório RFBUST10.
Contas Transitórias
57
As contas transitórias devem ser definidas em cada empresa antes da execução de uma
operação interempresarial. As contas transitórias podem ser contas do Razão, de cliente ou de
fornecedor.
Na configuração, é necessário atribuir contas transitórias para cada possível combinação de
duas empresas, a fim de permitir lançamentos interempresariais entre essas combinações (isto
é, três empresas precisam de 3*2= 6 contas transitórias)
Para diminuir a quantidade de contas transitórias, pode-se utilizar apenas uma empresa
como empresa de compensação. Neste caso, o usuário deve atribuir contas transitórias para
cada combinação da empresa de compensação com as outras empresas (isto é, três empresas
precisam de 2*2= 4 contas transitórias).
É necessário atribuir chaves de lançamento às contas transitórias para identificar que tipo
de contas elas são.
UNIDADE 5
COMPENSAÇÃO DE PARTIDAS EM ABERTO
PARTIDAS EM ABERTO: São transações incompletas, tais como fatura de fornecedor que
não foi paga.
58
Para que uma transação de partidas em aberto seja considerada completa, a transação deve ter
sido compensada . Uma transação considerada completa é quando um valor de contrapartida é
lançado para um item ou grupo de itens, de forma que o saldo resultante das partidas seja zero.
O usuário entra itens de documento e, em seguida, marca as partidas em aberto que devem
ser compensadas.
O lançamento com compensação pode ser feito simultaneamente para várias contas e tipos
de contas, e para qualquer moeda.
Esta transação pode ser realizada manual ou automaticamente, com a utilização do
programa de pagamento automático.
COMPENSAÇÃO DE CONTAS
59
Permite selecionar e fazer a correspondência das partidas em aberto existentes a partir de
uma conta de saldo zero. O sistema marca as partidas compensadas e cria um documento de
compensação.
O número e a data de compensação são entrados nas partidas em aberto liquidadas. A data
de compensação pode ser a data atual ou uma data definida pelo usuário.
60
O "campo de alocação" é preenchido automaticamente em partidas individuais, durante a
entrada do documento, com base no código de ordenação default definido no registro mestre.
O campo de alocação pode ser uma combinação de até 4 campos com um máximo de 18
caracteres. Por exemplo, para exibir o número do documento (10 caracteres) e a data de
lançamento (6 caracteres), esses 2 nomes de campo são incluídos na definição de campo de
alocação.
Por exemplo, se a chave de ordenação for definida como 'número de pedido' no registro
mestre do parceiro de negócios, o campo de alocação na partida individual do parceiro de
negócios será preenchido com esse número de pedido.
Entretanto, se a chave de ordenação for definida como 'centro de custo' em um registro
mestre do Razão, o campo de alocação na partida individual do Razão será preenchido com
esse centro de custo, quando essa conta de despesas for utilizada.
Os usuários podem fazer uma entrada manual no campo "alocação" durante a entrada do
documento para anular o valor proposto.
A ordenação inicial de partidas individuais, nas funções de exibição e compensação de
partidas individuais, é baseada no campo de alocação.
Alguns exemplos das chaves de ordenação standard fornecidas: 001 - Data de lançamento,
002 - No. do documento, exercício, 003 - Data do documento.
61
Incoming payment: Recebimento;
Outgoing payment: Pagamento.
Pagamento manual é uma transação que compensa uma partida em aberto, geralmente uma
fatura, pela alocação manual de um montante de contrapartida a uma partida em aberto.
62
Os dados entrados no cabeçalho do documento são similares àqueles entrados no
lançamento de faturas. Há 3 seções no cabeçalho do documento: o cabeçalho do pagamento,
os dados bancários e a seleção de partidas em aberto.
É preciso entrar a seguinte informação na seção de cabeçalho do pagamento no cabeçalho
do documento.
A data do documento é entrada. Essa é data no documento físico.
O tipo de documento é proposto pelo sistema (ver "Controle de lançamento - valores
propostos"). KZ é um pagamento de fornecedor; DZ é um pagamento de cliente.
A empresa é entrada ou proposta pelo parâmetro definido pelo sistema (ver " Controle de
lançamento - valores propostos").
Os detalhes do período são a data de lançamento e o período contábil. A data atual é
proposta pelo sistema como a data de lançamento, e o período contábil é determinado a partir
da data de lançamento.
Os detalhes da moeda são o código da moeda, a taxa de câmbio e a data de conversão. Se
nenhuma taxa de câmbio ou data de conversão for entrada, será utilizada a taxa de câmbio da
tabela de taxas de câmbio na data do lançamento.
Quaisquer referências necessárias para identificar a entrada de pagamento podem ser
entradas no número de documento de referência, texto de cabeçalho do documento e texto da
compensação.
63
É preciso entrar os seguintes dados bancários na próxima seção do cabeçalho do documento
A conta é um número de conta do Razão, usada para compensação de entrada ou saída de
pagamento e tem entrada obrigatória.
O montante a pagar é o valor total do pagamento em processamento.
O banco pode cobrar encargos bancários pelos serviços, que são automaticamente lançados
em uma conta de despesas especial. Em entradas de pagamento, o sistema adiciona os
encargos bancários ao montante a pagar para formar o montante de compensação. Em
pagamentos a efetuar, os encargos bancários são subtraídos do montante a pagar para formar o
montante de compensação. Desta maneira, o pagador sempre tem que pagar os encargos
bancários.
A data efetiva é a data usada para analisar a posição de administração de caixa no módulo
Administração de caixa. Esta data pode ser proposta pelo sistema (ver "Controle de
lançamento - valores propostos").
O texto é qualquer narrativa necessária para essa partida individual e tem entrada opcional.
Deve-se começar a linha com "*" para ser um texto externo que possa ser impresso nas
correspondências. Também é possível selecionar uma entrada da lista de textos standard.
O número de alocação é criado pelo sistema ou pode ser entrado manualmente.
64
É preciso entrar os seguintes dados de "seleção de partidas em aberto" na seção seguinte do
cabeçalho do documento
Conta e tipo de conta: Nesta seção, “conta” refere-se ao número e tipo de conta do parceiro
de negócios. K refere-se a fornecedores e D a clientes. A conta e o tipo de conta são
necessários para determinar em que conta estão as partidas em aberto. Também é possível
entrar uma lista de trabalho no campo da conta para processar as partidas em aberto de um
grupo de contas.
Partidas em aberto standard e/ou transações do Razão Especial Partidas em aberto standard
e/ou partidas em aberto de transação do Razão Especial podem ser marcadas para
processamento.
Número de aviso de pagamento: O número de aviso de pagamento, de um aviso de
pagamento entrado, pode ser usado para marcar as partidas em aberto necessárias ao
processamento.
Outras contas: Outras contas em FI podem ser marcadas para processamento simultâneo de
partidas em aberto.
Marcação adicional: Marcações adicionais, definidas em customizing, podem ser utilizadas
para marcar as partidas em aberto necessárias ao processamento. Pode-se usar "Distribuição
por idade" ou "Pesquisa automática" para agilizar o processo de marcação.
Quando os dados do cabeçalho estiverem completos, é preciso marcar processo de partidas
em aberto para avançar para a tela seguinte.
65
Há uma tela que lista todas as partidas em aberto sem equivalência. Podem ser pagamentos,
débitos, créditos ou faturas. De acordo com a configuração todos os itens podem ser marcados
ou desmarcados quando o usuário chegar a esta tela.
Lançamento do pagamento
66
A última etapa é uma verificação final do documento entrado
Síntese: As partidas individuais entrada podem ser revisadas antes do lançamento
Simular: Ao selecionar o documento, todas as partidas individuais, inclusive aquelas
geradas automaticamente, podem também ser revisadas.
Corrigir erros: Se os débitos não forem iguais ao créditos, ou ocorrer um erro durante a
entrada, o erro pode ser corrigido por uma das seguintes opções:
o Modificação, eliminação ou entrada de uma partida individual;
o Marcação de partidas em aberto adicionais;
o Processamento das partidas em aberto marcada.
Lançamento: Se posteriormente, identifica que o documento contem erros e precisa ser
corrigido, é necessário primeiro anular as partidas compensadas, para em seguida, estornar o
documento. Somente assim o lançamento original pode ocorrer novamente.
67
Operações de compensação podem ser canceladas para documentos individuais. Os dados
de compensação são removidos das partidas individuais durante a anulação de partidas
liquidadas.
As modificações são registradas e podem ser exibidas em documentos modificados. Em
Contas a receber, o histórico de pagamento e o limite de crédito são corrigidos, se aplicável.
Pagamentos diferenciados
68
Procedimentos de compensação;
Diferenças de pagamento permitidas;
Lançamento de partidas residuais das diferenças de pagamento;
Tolerância para aviso de pagamento;
Pagamento parcial: Quando o usuário define fazer este pagamento, a partida aparece com
o valor total em aberto nas consultas.
Pagamento residual: Nele o sistema gera um documento novo, e é esse documento que
representa somente o saldo em aberto, que aparece como open nas consultas.
Motivos da diferença
Variação Cambial
69
Na liquidação de partidas em aberto em moeda estrangeira, podem ocorrer diferenças
realizadas devido à flutuação as taxas de câmbio.
Essa flutuação provoca diferenças de câmbio que o sistema lança automaticamente como
ganhos ou perdas realizados
O sistema lança automaticamente nas contas de receita/despesas definidas, na configuração,
para diferenças de câmbio.
A diferença realizada é gravada na partida individual liquidada.
Diferenças de câmbio também são lançadas quando partidas em aberto são avaliadas para o
balanço. Essas diferenças são lançadas em outra contas de diferença de câmbio e em uma
conta de ajuste de balanço.
Na compensação de uma partida em aberto já avaliada, o sistema estorna a conta de
correção de balanço e lança a diferença de câmbio restante na conta para diferenças de câmbio
realizadas.
Determinação de contas
70
Todas as contas de conciliação e todas as contas do Razão com operações de partidas em
aberto em moeda estrangeira devem ser atribuídas às contas de receita/despesas para perdas e
ganhos realizados.
Pode ser atribuída uma conta de perdas/ganhos:
Para todas as moedas e tipos de moedas;
por moeda e tipos de moeda;
por moeda;
por tipo de moeda.
71
Documento conta Razão Geral= AB
Pagamentos = KZ DA
Recebimentos = KA DZ
Tipo de transações:
72
No livro caixa podem ser processadas transações diferentes, definidas antecipadamente
com a utilização de tipos de operação contábil. Abaixo estão tipos de operação contábil
standard e seus respectivos lançamentos:
Despesa (E);
Receita (R);
Cash transfer (caixinha p/ banco) (B);
Cash transfer (banco p/ caixa) (C);
Contas a receber (D): recebimento de cliente e pagamento ao cliente;
Contas a pagar (K): recebimento de fornecedor e pagamento ao fornecedor.
Podem-se definir novas transações contábeis de livro caixa em dois lugares: no próprio
livro caixa ou no guia de implementação. De acordo com o tipo de transação a lançar, pode-se
denominá-la de maneira correspondente, por exemplo, lançamentos de vendas à vista podem
ter sua operação contábil com a denominação "Vendas à vista".
Para criar transações contábeis, é preciso selecionar:
a empresa onde a transação contábil deve ser criada;
o tipo de operação contábil
(NOTA: não é possível fazer uma entrada no campo conta do Razão para os tipos de
transação contábil D e K);
selecionar um código de imposto para E (Despesas) e R (Receitas), transações que
determinam o controle da transação contábil.
Depois de gravada, a transação contábil automaticamente receberá um número. Durante a
entrada do documento, a transação contábil pode ser chamada por seu nome ou número.
73
O livro caixa é uma das novas transações de tela simples do ENJOY: pode-se criar, exibir e
modificar documentos de caixa em uma tela.
Podem-se gravar entradas de livro caixa localmente no livro auxiliar do livro caixa e, ainda,
copiá-las e eliminá-las. As entradas do livro caixa gravadas são lançadas no Razão, por
exemplo, no final do dia útil.
É possível imprimir as entradas do livro caixa gravadas (recebimentos), bem como as
entradas do livro caixa lançadas no período de tempo exibido. Os formulários impressos são
selecionados em Customizing.
São exibidos os documentos subseqüentes decorrentes das entradas do livro caixa lançadas
no sistema SAP.
Outras funções disponíveis são cópia e eliminação de entradas do livro caixa gravadas e a
exibição de documentos eliminados do livro caixa.
74
Operações do Razão especial são operações em contas a receber e contas a pagar exibidas
separadamente no Razão e no livro auxiliar. Isto poderá ser necessário para sistemas de
relatórios ou por motivos de ordem interna. Por exemplo, os adiantamentos não devem ser
compensados com contas a receber e contas a pagar referentes a fornecimentos e serviços.
As operações que envolvem livros auxiliares são vinculadas ao Razão através da conta de
conciliação definida no registro mestre do livro auxiliar. Os códigos do Razão especial
utilizam os registros mestre do livro auxiliar, mas são vinculados ao Razão através de contas
de reconciliação alternativas. A configuração do código do Razão especial determina se o
lançamento será um lançamento real do Razão, uma partida-memo no Razão ou uma entrada
estatística.
75
Relativas a letra de câmbio: O processamento é utilizado para tratar das necessidades
específicas do país. O sistema tem telas e programas especiais pré-configurados que utilizam
funções de operações do Razão especial para atender as necessidades. As operações de câmbio
estão contidas nos menus standard cliente e fornecedores do sistema e integrada a outras
funções da FI.
Lançamentos reais: Fazem parte do balanço. São lançamentos com uma contrapartida de
livre definição. Ex: O lançamento de um adiantamento recebido;
Lançamentos automáticos de contrapartida: São operações que são sempre lançadas na
mesma conta de contrapartida. Em geral eles fazem parte do anexo do balanço. Ex:
Lançamento de uma fiança.
Partidas memo: São lançamentos que não são destinados a exibição no Razão, mas apenas
para lembrar de pagamentos em aberto vencidos ou a ser efetuados. Ex: Solicitação de
adiantamento.
76
Sempre se fazem lançamentos na mesma conta de contrapartida. Para simplificar a operação
de lançamento, pode-se definir o número da conta necessária para o lançamento de
contrapartida no sistema. Quando o usuário liquida partidas em aberto de uma conta de
partidas em aberto, o sistema liquida partidas em aberto relevantes da conta de contrapartida.
Essas operações são chamadas de lançamentos estatísticos pois geralmente não são exibidas
no balanço, ou só no anexo.
78
(1) Solicitação de adiantamento. Uma solicitação de adiantamento é uma partida-memo. Ela
não altera nenhum saldo de conta. Podem-se fazer cobranças e pagamentos automáticos na
base de solicitações de adiantamentos.
(2) Adiantamentos recebidos. Um adiantamento recebido representa uma obrigação nos
livros. Assim, pode ser que não se altere o saldo da conta de conciliação "Contas a receber".
Os adiantamentos recebidos são controlados na conta do Razão alternativa "Adiantamentos
recebidos" na área de contas a pagar do balanço.
(3) Fatura de cliente. Após a entrega das mercadorias ou a execução dos serviços, o cliente
recebe uma fatura.
(4) Aplicação de adiantamento a fatura. A esta altura, o adiantamento não é mais um
adiantamento. Deve-se fazer o lançamento de contrapartida referente a ele. Em seguida, ele
pode ser lançado como pagamento na conta.
(5) Remover o adiantamento das contas.
NOTA: o procedimento para adiantamentos pagos é exatamente o mesmo para adiantamentos
recebidos. Na realidade, o adiantamento é feito com o programa de pagamentos.
79
Os créditos incertos são registrados como ajustes de valores individuais durante a
preparação do balanço no processo de encerramento do exercício. O método do Razão especial
pode ser utilizado neste processo, uma vez que a operação é lançada na conta do cliente, mas
também em uma conta do Razão especial, "Ajustes de valores individuais para contas a
receber".
(1) O montante a receber é registrado na conta do cliente.
(2) O Ajuste de valor individual (lançamento sem imposto) é registrado. Agora, a despesa
está no lugar para os relatórios de contas de resultado e será denominada "Despesa de ajuste de
valor individual".
(3) Depois da data fixada para o encerramento do balanço, remove-se o ajuste de valor
individual em vigor estornando o ajuste.
(4) Se o montante a receber for considerado incobrável, faz-se um ajuste de avaliação.
Neste momento é criada a conta "Despesa de contas a receber irrecuperáveis". Este
lançamento não utiliza uma conta do Razão especial, pois a conta regular de conciliação
Clientes deve ser ajustada.
80
Letras de câmbio são uma forma de financiamento a curto prazo. Ao pagar uma fatura com
uma letra de câmbio, o cliente recebe um prazo maior para pagamento (por ex., três meses).
Caso se deseje, pode-se passar a fatura para terceiros para refinanciamento. Ela pode ser
descontada em um banco antes da data de vencimento, e neste caso o banco cobraria os juros
devidos. Para mais informações, consultar a ajuda on-line.
As letras de câmbio são tratadas como operações do Razão especial no sistema FI. Assim
sendo, essas operações são registradas em separado automaticamente de outras operações no
livro auxiliar e lançadas em uma conta especial no Razão. Conseqüentemente, em qualquer
momento pode-se exibir uma síntese das atividades com letras de câmbio. Podem-se lançar
letras de câmbio a receber, letras de câmbio a pagar e cheques/letras de câmbio emitidos e
recebidos.
Acima é mostrado um exemplo de uma letra de câmbio a receber sem encargos:
(1) O montante a receber é registrado na conta do cliente.
(2) O cliente inicia o pagamento com uma letra de câmbio. O saldo agora é controlado com
letras a receber em vez de um saldo normal na conta Clientes.
(3) O banco cobra a dívida da conta do cliente na data estipulada.
(4) O montante cobrado é depositado na conta bancária das sociedades.
(5) O montante é aplicado na conta do cliente e as contas apropriadas são zeradas.
81
As contas do Razão especial são definidas como contas de reconciliação para os tipos de
contas D ou K.
Ao contrário das 'contas de reconciliação standard' (Clientes/Fornecedores), as contas do
Razão especial geralmente dispõem de recursos para a exibição de partidas individuais.
Pode-se mudar a estrutura da tela para fazer lançamentos através do grupo de status de
campo.
As operações do Razão especial estão contidas no sistema standard. Entretanto, pode ser
útil fazer novas adaptações caso se precise de mudanças nas operações standard como:
Diferentes números para as contas de conciliação ou para as contas do Razão especial.
Outras chaves de lançamento ou códigos do Razão especial para as operações individuais.
Outras especificações para os lançamentos automáticos. Incluem-se neste caso as contas a
serem lançadas, as chaves de lançamento e as regras de classificação contábil com
lançamentos automáticos.
82
As operações do Razão especial utilizam o código de Razão especial, que indica o tipo de
operação junto com o tipo de conta (Cliente ou Fornecedor),para definir uma determinada
configuração.
Exemplo: os adiantamento de clientes e de fornecedores são configurados separadamente.
Pode-se ter acesso a uma lista de operações do Razão especial com o uso do código de
transação FBKP. Depois, deve-se selecionar Razão especial na barra de ferramentas.
83
Lançamentos estatísticos são lançamentos sempre feitos na mesma conta de contrapartida.
Eles se baseiam em uma combinação do tipo de conta (Cliente/Fornecedor) e do código do
Razão especial utilizado.
Portanto, é necessário definir a conta de contrapartida a ser utilizada.
84
Documentos que podem ser pré-editados:
Parked: Pode: Especificar datas, atribuir valores, contas, atribuir objetos contábeis.
Não pode: Alterar moeda, tipo de documento, número de documento, company code.
Quando: Sempre que necessário, em diversos tempos possíveis.
Como posso lançar: Individualmente ou através do processamento da lista ou relatórios,
abrindo documentos e salvando e/ou executando e salvando vários documentos ao mesmo
tempo (batch input).
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Eliminação de um documento pré-editado:
86
APOSTILA 2
UNIDADE 2 – PAGAMENTOS AUTOMÁTICOS
O programa de pagamento automático consiste em coletar partidas em aberto, gerar uma
proposta de pagamento e gerar relatório ou arquivo para comunicação com os bancos. Serve
tanto para pagamentos como para cobranças. Os documentos em abertos podem ser
compensados no momento em que o sistema gera a proposta, ou mediante arquivo retorno do
banco (parâmetro).
O processo de pagamento
Toda empresa necessita de uma forma para pagar seus fornecedores. O programa de
pagamento automático é uma ferramenta que ajuda os usuários a administrar as contas a pagar.
O sistema R/3 possibilita a execução automática das seguintes ações:
seleção de partidas em aberto que devem ser pagas ou cobradas;
lançamento de documentos de pagamento;
impressão de meios de pagamento, uso de intercâmbio de dados por suporte magnético
(DME) ou geração de intercâmbio de dados eletrônico (EDI).
O programa de pagamento foi desenvolvido para operações de pagamento nacionais e
internacionais, com fornecedores e clientes, e administra tanto pagamentos a efetuar quanto
entradas de pagamentos.
O programa é flexível o bastante para permitir a definição das diferentes características de
pagamento que variam em cada país, tais como formas de pagamento, formulários de
pagamento ou especificações do suporte de dados.
87
1. Parâmetros: Nesta etapa, são levantadas e respondidas as seguintes questões:
Quem vai ser pago?
Que formas de pagamento serão usadas?
Quando será feito o pagamento?
Quais empresas serão consideradas?
Como será feito o pagamento?
2. Proposta: Depois de definidos os parâmetros, a execução da proposta é programada e
produz uma lista de parceiros de negócios e faturas pendentes que devem ser pagos. As faturas
podem ter seu pagamento bloqueado ou desbloqueado.
3. Programa: Depois de verificada a lista de pagamentos, é programada a execução do
programa de pagamentos. É criado um documento de pagamento e as contas do Razão e do
livro auxiliar são atualizadas.
4. Impressão: As funções contábeis são concluídas e um programa de impressão separado é
agendado para gerar os meios de pagamento.
A maioria das opções de programa de pagamento pode ser acessada diretamente pelo usuário
da aplicação. As opções dividem-se nas seguintes categorias:
88
O menu principal de configuração do programa de pagamentos tem botões para todas as
áreas. Para certificar-se de que a configuração está completa, o usuário deve trabalhar da
esquerda para a direita de cada botão.
As três primeiras áreas necessitarão de modificações mínimas na configuração. O sistema
standard contém as formas usuais de pagamento e seus respectivos formulários, definidos para
cada país separadamente.
Todas as Empresas:
89
pagamento de partidas vencidas até a próxima execução de programa de pagamento e ainda
assim receber os devidos descontos.
Conta corrente As transações do Razão a serem pagas indicam quais transações do
Razão especial podem ser processadas com o programa de pagamentos.
Se ativado, os Suplementos da forma de pagamento fornecem a capacidade de imprimir e
ordenar pagamentos. O usuário cria um suplemento da forma de pagamento com 2 caracteres,
que pode ser atribuído a registros mestre do parceiro de negócios, proposto para a partida
individual durante a entrada do documento. Tais suplementos também podem ser digitados ou
sobregravados na partida individual durante a entrada do documento. Os pagamentos são
ordenados e podem ser impressos pelo suplemento.
Empresa Pagadora
90
tipos de documentos para lançamentos
programas de impressão
moedas permitidas
Esta área define as formas de pagamento possíveis para a empresa. E define, também, as
seguintes especificações para cada forma de pagamento, que podem ser diferentes nas
empresas:
os montantes de cheque mínimo e máximo que devem ser processados. Montantes
maiores/menores que esse serão excluídos da execução do programa de pagamentos.
se for permitido o pagamento a clientes/fornecedores no exterior. Quando selecionado, esse
código permite o processamento de clientes e fornecedores estrangeiros com esta forma de
pagamento.
se for permitido o pagamento por meio de banco de clientes/fornecedores no exterior.
Quando selecionados, esses códigos permitem os pagamentos de bancos de cliente e
fornecedor no exterior.
se for permitida moeda estrangeira. Quando selecionado, esse código permite o uso de
moeda estrangeira com esta forma de pagamento.
se for usada otimização bancária. Quando selecionado, o programa de pagamentos tenta
pagar de um banco dentro do mesmo sistema de câmara de compensação (ACH).
91
se for usada otimização de código postal. Na configuração, os bancos podem ser
designados para áreas postais determinadas. Quando selecionado, o programa de pagamentos
procura fazer pagamentos pelo banco situado na cidade de localização do cliente/fornecedor.
Na área dados do formulário, é preciso indicar o nome do formulário SAPScript para meios
de pagamento.
Seleção de Bancos
ordem de classificação
montantes
contas
encargos
data valor
código postal
Na tela da configuração principal, os botões são localizados em cada uma das seções:
ordem de classificação, montantes, contas, encargos, data valor e código postal.
À medida que os usuários avançam nos botões, a configuração do programa de pagamentos
deve ser concluída.
Neste ponto, deve ser feita a configuração dos bancos da empresa e contas relacionados
nesses bancos.
92
Se não existir uma combinação banco/forma de pagamento, é preciso criar uma nova
combinação com a definição de...
forma de pagamento;
moeda: deixar este campo em branco, se a forma de pagamento para esse banco for válida
para todas as moedas; caso contrário, será limitado à moeda indicada;
ordem de classificação; o programa de pagamentos vai considerar a ordem de classificação
quando determinar de qual banco pagar;
identificador do banco da empresa que deve ser usado com esta forma de pagamento.
93
código Relevante para o fluxo de caixa nos registros mestre de contas que registram encargos
bancários.
Se os usuários tiverem selecionado "Otimizar por código postal" para uma forma de
pagamento, o programa de pagamentos procurará no código postal do parceiro de negócios
para determinar de qual banco fazer o pagamento.
A data valor é usada em conjunto com administração de caixa para rastrear a saída de
dinheiro. Por exemplo, pagamentos feitos por transferência são deduzidos do banco no dia
seguinte, independentemente do montante. Isto significa que o dinheiro deve estar disponível
no dia seguinte para pagamentos feitos desta maneira. Nesta forma de pagamento, entrar 1 no
campo "Dias até data valor".
Data valor = data de lançamento da execução do programa de pagamentos + dias até data
valor. Os dias entrados correspondem à definição do dia dos "montantes disponíveis".
Parâmetros
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Depois de concluída a configuração básica, o processo de pagamento pode ter início.
Definir, na primeira etapa do processo de pagamento, o seguinte...
Quem vai ser pago?
Que formas de pagamento serão usadas?
Quando será feito o pagamento?
Quais empresas serão consideradas?
Como será feito o pagamento?
Para começar, cada execução do programa de pagamento é identificada por dois campos:
data de execução
identificação
É recomendável que a data de execução seja aquela em que o programa é executado.
Entretanto, o propósito principal é auxiliar na identificação da execução do programa de
pagamento.
O campo identificação é usado para diferenciar execuções de programas com a mesma
data de execução.
95
As empresas envolvidas em uma execução de programa de pagamento devem ser do
mesmo país.
O sistema possui definições de formas de pagamento para cada país, que podem ser
utilizadas dentro de um país específico. Além de tais formas de pagamento, podem-se
selecionar aquelas que serão usadas na execução do programa de pagamento em curso.
Ao usar mais de uma forma de pagamento em uma execução de programa de pagamento, é
importante observar a ordem de entrada. A primeira forma listada tem a primeira prioridade, a
seguinte tem a segunda prioridade etc... O sistema faz o pagamento pela prioridade mais alta.
Os parâmetros informam ao programa de cobrança em quais documentos e contas, e de
quais empresas, ele deve procurar partidas em atraso.
Pode-se ativar também um registro adicional que, após a emissão de cobranças, informa se as
etapas de processamento da emissão de cobranças foram concluídas com êxito ou não. Este
registro deve ser usado somente para fins de teste e treinamento, pois requer uma grande
quantidade de recursos do sistema.
Execução de proposta
Lista de propostas
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A lista de propostas detalha os parceiros de negócios e os montantes que devem ser pagos
ou recebidos. Conforme a estrutura de linhas que os usuários selecionam para a tela, podem
ser exibidos os números dos documentos associados e os descontos.
Qualquer exceção também será listada. Os usuários podem pesquisar várias vezes para
visualizar e modificar os detalhes das partidas com pagamento individual.
Lista de excluídos
Se houver faturas nos parâmetros de pagamento estabelecidos que, por algum motivo, não
podem ser pagas, elas serão listadas na lista de excluídos.
Se os usuários selecionarem o registro adicional, a lista detalhará porque o pagamento da
fatura não é devido.
Bloqueios de pagamentos
97
Há várias maneiras de configurar um bloqueio de pagamento:
Se houver um problema durante o processo de revisão da fatura, geralmente essa fatura
será bloqueada para pagamento. Este tipo de bloqueio pode ser configurado de maneira que o
bloqueio seja removido somente no processo de revisão da fatura.
Se houver motivo para o não pagamento de um fornecedor, pode ser criado um bloqueio de
pagamento de registro mestre. Este bloqueio seria entrado no registro mestre e evitaria que
qualquer fatura fosse paga. Poderia ser configurado de tal forma que o bloqueio tivesse que
ser removido manualmente do registro mestre para processar qualquer pagamento.
Durante a entrada de fatura AP, pode-se bloquear o pagamento de uma fatura. De acordo
com o tipo de bloqueio de pagamento, esse bloqueio pode ser removido durante a proposta de
pagamento.
Podem ser definidos, no sistema, outros bloqueios de pagamento e os usuários podem
definir se o bloqueio de pagamento pode ser removido durante o processamento do
pagamento.
Processamento de proposta
98
Para analisar melhor a lista de propostas, os usuários podem processar a lista para visualizar
os detalhes de um determinado pagamento, modificar as condições do pagamento ou incluir
um bloqueio de pagamento.
Após criar a execução do programa de pagamento, esta pode ser processada pelos
responsáveis. É possível, ainda, atribuir um responsável a um cliente/fornecedor com a entrada
do código do responsável nos dados mestre do cliente/fornecedor. Para processar a proposta de
pagamento, o código pode ser digitado para mostrar apenas os pagamentos das contas
atribuídas ao responsável.
Processo de pagamentos
99
desconto. Além disso, é possível realocar a partida para outro pagamento existente, ou criar
um novo pagamento com a seleção de uma forma de pagamento e um banco da empresa.
100
O programa de pagamento lança, automaticamente, pagamentos e respectivos lançamentos
tais como impostos, ajustes de impostos, diferenças de câmbio ou descontos.
Alguns países exigem que os documentos de pagamento não sejam lançados antes da
liquidação real, ou seja, antes de o pagamento constar no extrato de conta bancária. Nas
definições de forma de pagamento de tais países, pode-se estabelecer o indicador "Gerar
somente ordens de pagamento". Desta maneira, o programa de pagamento não lança um
documento de pagamento. Em vez disso, é gerada uma ordem de pagamento com os dados das
partidas. Quando o pagamento aparecer no extrato de conta bancária, será gerado um
documento de pagamento com a entrada da ordem de pagamento. Até este ponto, as partidas
pagas ficam bloqueadas para outras operações de compensação.
Subcontas bancárias
Documento de pagamento
101
O tipo de documento para os documentos de pagamentos consta nas especificações de
forma de pagamento de cada país. Para os pagamentos interempresariais, pode ser entrado um
outro tipo de documento, usado para lançamentos de compensação. Os dois tipos de
documentos devem ser definidos por meio da atribuição de numeração interna.
Os documentos da execução de programa de pagamento contêm no campo texto do
cabeçalho a data e o número de identificação da execução (por exemplo: 19940301-ID).
A data valor do documento de compensação é calculada pela adição dos dias até a data
valor à data de lançamento. Os dias até a data valor dependem da forma de pagamento, do
banco, da conta, da moeda e do limite da conta. Se nenhuma entrada for feita, o sistema
adotará a data de lançamento como a data valor. Para calcular a data valor de pagamentos em
cheque, pode-se entrar, nos registros mestre, o tempo de confirmação de cheques cobrados.
Este cálculo tem prioridade sobre os dias até a data valor dos cheques.
Se os pagamentos forem efetuados por divisão, o lançamento bancário será feito para a
divisão das partidas pagas. Se os pagamentos não forem efetuados por divisão, pode-se definir
a divisão para os lançamentos bancários. Para todos os outros casos, os lançamentos para
subcontas bancárias são realizados sem mencionar as divisões.
102
A execução de impressão inicia os programas de impressão que
colocam os meios de pagamento, os avisos e a lista de pagamentos na administração de
impressão;
colocam os dados de pagamento DME (intercâmbio de dados por suporte magnético) na
administração DME;
transformam os pagamentos marcados em documentos intermediários SAP, que podem ser
encaminhados ao subsistema EDI.
103
Na configuração do programa de pagamento, diversos formulários de meios de
pagamento devem ser atribuídos à empresa pagadora ou à forma de pagamento/empresa.
O sistema R/3 oferece formulários standard, que podem ser alterados de acordo com as
necessidades do usuário. Detalhes sobre os formulários de pagamento e formatos de file de
cada país podem ser encontrados na documentação do programa específico de país.
Para maiores informações sobre a estrutura de formulários, consultar a documentação
SAPscript, o curso SAPscript e a documentação do programa de impressão.
Através do Intercâmbio de dados por suporte magnético cria-se um file que contém toda
a informação de pagamento relativa às regras bancárias do país em questão. O file DME é
arquivado na administração de dados por suporte magnético, a partir daí pode-se fazer o
download em um suporte de dados e a nota de acompanhamento do DME pode ser impressa.
Em seguida, o suporte de dados e a nota de acompanhamento de DME são entregues ao banco.
Em geral, o DME pode ser utilizado para todas as formas de pagamento em que o meio seja
entregue ao banco para processamento posterior, como transferência bancária, débito direto
etc... Não pode ser usado com meios de pagamento enviados ao cliente/fornecedor, por
exemplo, cheque.
O uso do DME para uma forma de pagamento especial exige apenas que se marque a
variante no campo Intercâmbio de dados por suporte magnético. Para gerar files DME
separados para cada banco de empresa, deve-se entrar uma variante para cada banco da
empresa.
O file DME pode ser armazenado no SAP-TemSe (TEMporary SEquential file) dentro do
sistema R/3 ou em um sistema de file. No SAP-TemSe, o file não pode ser acessado por
usuários externos não autorizados. O nome do file a ser criado durante o download pode ser
determinado ao se executar o programa de meio de pagamento: o conteúdo do parâmetro do
nome do file é armazenado nos dados de administração e proposto na execução do download.
Para obter informações adicionais, consultar a documentação do sistema R/3.
Cheques
105
O programa para impressão de cheques é o RFFOxx_y, onde "xx" é, em geral, o
identificador do país e "y" define melhor o formulário. Aqui estão vários programas standard
fornecidos:
RFFOAT_L: Meio de pagamento da Áustria - cheques/transferências internacionais/DME
nacional + internacional
RFFOD__S: Meio de pagamento internacional - Cheques (sem administração de cheques)
RFFOD__T: Meio de pagamento internacional - Cheque/procedimento de letra de câmbio
RFFOES_T: Meio de pagamento da Espanha - Transferências DME, cheques bancários
RFFOUS__C: Meio de pagamento internacional - Cheques (com administração de cheques)
Identificar a execução de programa de pagamento, o banco da empresa e onde são
impressos os cheques e qualquer documento de acompanhamento. Os cheques podem ser
impressos com números de cheque predeterminados (com administração de cheques) ou o
número do documento pode ser utilizado como o número do cheque (com administração de
cheques).
Na tela de configuração da Forma de pagamento do país, é necessário definir o programa
de impressão por forma de pagamento. Na seção Dados do formulário, definir o formulário
SAPScript a ser usado.
O programa de impressão completa:
atribuições de números de cheque para documentos de pagamento;
atualizações dos documentos de pagamento e documentos da fatura original com as
informações de cheque;
impressão de cheques e documentos de acompanhamento.
106
Se a administração de cheques for utilizada, é necessário definir os intervalos de no. de
cheque para imprimir cheques.
Os cheques são administrados em lotes, ou intervalos. Se for utilizado o estoque de cheques
pré-numerados do banco, entrar os intervalos de numeração de cheques em lotes. Caso
contrário, iniciar a numeração de cheques a partir de 1.
Os intervalos de no. de cheques são usados para pagamentos manuais e automáticos. Para
fins de controle, os usuários podem querer ter um lote separado para cada tipo de pagamento.
Débit Balance check: Quando o sistema verifica que para um determinado pagamento há
uma nota de crédito (fornecedor deve para a empresa) e para essa nota de crédito não há um
método de pagamento pré-estabelecido, ele joga a nota de crédito na lista de exceção e efetua
o pagamento ao fornecedor
Para que isso não ocorra, é possível configurar o sistema para que faça o débit balance check e
se o valor a pagar for menor do que o crédito contra fornecedor, a nota de crédito vai para a
lista de exceção e a partida em aberto para as contas bloqueadas.
O programa que visualiza/gera o débit balance é o RFF110SSP
Schedule Manager: É uma transação muito usada para agendar e monitorar as atividades
de fechamento.
107
UNIDADE 3 – COBRANÇA AUTOMÁTICA
Procedimento de cobranças;
Níveis de cobrança;
Indicação de despesas;
Valores mínimos;
Textos de cobranças;
Ambiente.
108
Procedimento de cobrança
De quantos em quantos dias será gerada a carta de cobrança, quantos níveis de cobrança
existirão, quantas faturas devem estar atrasadas para a geração da carta de cobrança, mínimo
de dias em atraso, quanto dias após a data de vencimento a empresas irá esperar para cobrar o
cliente, indicação de que serão consideradas, solicitações, adiantamentos, notas de crédito
(Special GL transactions) e código para textos que poderão também ser utilizados em outro
procedimento de cobrança.
Quando checado Special GL transactions, devem-se indicar quais GL transactions deverão ser
consideradas.
Taxas
A taxa de cobrança, na moeda de cobrança, depende do nível da cobrança. Ela pode ser
impressa nos formulários de cobrança por meio de processamento de texto.
110
As taxas de cobrança podem ser um montante fixo ou uma porcentagem do montante
cobrado. Se a taxa de cobrança tiver sido definida em termos percentuais, isto impede a
entrada simultânea de taxas de cobrança fixas.
Em cada nível de cobrança, é possível definir um montante mínimo para as taxas de
cobrança.
Montantes mínimos
Se o montante mínimo dos atrasados não for atingido em um nível de cobrança, então os
itens nesse nível serão atribuídos ao nível mais baixo seguinte, e o sistema verificará se a
cobrança pode ser criada nesse nível.
Se a taxa percentual mínima tiver sido definida, o montante limiar também deve ter sido
igualado ou excedido.
Textos da cobrança
Ambiente
Dados da empresa
Campos de seleção
111
Detalhes do emissor
Áreas de cobrança
Chaves de cobrança
Motivos para bloqueio de cobranças
Juros
Agrupamento de cobranças
Atualizar parâmetros
112
data de execução
identificação
A data de execução não precisa ser necessariamente a data em que o programa é executado,
mas é recomendável que o seja. Sua principal finalidade é identificar a execução do programa.
A identificação é usada para diferenciar execuções de programas que possuem a mesma
data de execução.
Os parâmetros fornecem ao programa de cobrança as informações sobre como executá-lo.
Estes parâmetros podem ser copiados de uma emissão de cobrança existente.
A emissão de cobrança cria uma proposta de cobrança que pode ser processada, eliminada
e recriada tantas vezes quantas forem necessárias.
Opcionalmente, a emissão de cobrança pode ser seguida, direta e automaticamente, pela
impressão de cobranças. Neste caso, a etapa de processamento da proposta de cobrança é
ignorada.
A emissão de cobrança pode ser dividida nas três etapas acima, para maior clareza.
Primeira etapa: seleção de contas. Nesta etapa, o programa verifica, de acordo com os
parâmetros e a configuração, quais as contas a serem consideradas na emissão de cobrança.
Segunda etapa: partidas individuais de cobrança. Nesta etapa, o sistema verifica se há
itens em atraso nas contas selecionadas e em que nível de cobrança deve ser cobrados.
Terceira etapa: contas de cobrança. Nesta etapa, o sistema verifica se é necessário cobrar
a conta e, em caso positivo, em que nível de cobrança.
Seleção de conta
113
A primeira etapa da emissão de cobrança é a seleção de contas.
O programa verifica todas as contas entradas nos parâmetros como critérios. Se as
contas atenderem aos critérios são consideradas na emissão de cobrança; se não
atenderem, são ignoradas.
Os critérios são:
um procedimento de cobrança deve ser entrado nos dados mestre;
a data da última emissão de cobrança entrada na conta deve ser anterior à data do
intervalo do procedimento de cobrança.
Datas de cobrança
115
Se as partidas estiverem em atraso, mas houver um bloqueio de cobrança na partida, o
sistema as colocará na lista de partidas bloqueadas.
Se contas tiverem de ser cobradas, mas houver bloqueio de cobrança na conta, o sistema
as colocará na lista de contas bloqueadas.
116
Cada procedimento de cobrança tem até nove níveis de cobrança.
A redação da cobrança é, em geral, influenciada pelo nível de cobrança. Quanto mais alto o
nível de cobrança, mais insistente é o texto da cobrança.
Cada partida a ser cobrada tem um nível de cobrança compatível com os dias em atraso.
Para notas de crédito relacionadas com faturas, o nível de cobrança é extraído da fatura. De
uma emissão de cobrança para outra, o nível de cobrança só pode subir para o nível seguinte,
ou seja, nenhum nível de cobrança pode ser ignorado.
Ao preparar um procedimento de cobrança, o sistema propõe o número de dias em atraso na
tela de níveis de cobrança. Para o primeiro nível de cobrança, o sistema sugere o período de
carência da partida individual; para todos os outros níveis, o sistema inclui o intervalo de
cobrança, em dias, aos dias em atraso do nível de cobrança anterior. Nota: Estes valores
propostos podem ser sobregravados, mas isto não é recomendável.
Os procedimentos de cobrança com apenas um nível de cobrança são denominados, no
sistema, como lembrete de pagamento. Os procedimentos de cobrança de nível único são
utilizados para clientes muito importantes e empresas públicas, assegurando, desta forma, que
só um lembrete de pagamento será enviado.
Chave de cobrança
Determina que uma fatura pode ser cobrada com restrições ou listados de forma isolada na
Dunning Notice. Pode ainda travar a fatura para que a mesma não ultrapasse um determinado
nível.
117
O total de todos as partidas em um determinado nível de cobrança deve ser maior que o
montante mínimo definido, e sua relação com todas as partidas em aberto devem ser maior que
a porcentagem mínima.
Se não for este o caso, as partidas são definidas em um nível de cobrança mais baixo.
Nota: em geral, os montantes e as porcentagens mínimas, em um nível de cobrança mais
alto, são maiores que aqueles nos níveis mais baixos.
É necessário que pelo menos um item tenha atingido o mínimo de dias em atraso por conta,
ou a conta não será cobrada.
No exemplo acima, a quantidade de dias em atraso do item 4 é maior que o mínimo de dias
em atraso. Por conseguinte, a conta será cobrada. Os itens cobrados são item 1, item 3 e item
4. O item 2 não será cobrado porque ainda está dentro do prazo de carência da partida
individual.
118
A conta atinge o nível de cobrança mais alto de todos as partidas a serem cobradas. Se
todos os itens forem cobrados com uma única cobrança, o texto da cobrança será definido de
acordo com o nível de cobrança da conta.
É importante observar que os níveis de cobrança ainda não foram entrados nos itens ou nas
contas. Isto ocorrerá posteriormente, quando as reclamações forem impressas. Neste ponto, no
entanto, os níveis de cobrança já estão estabelecidos.
Necessidade de cobrança
119
se a caixa cobrar sempre em processo judicial estiver marcada.
Nota: o sistema não envia cobranças a clientes com processo judicial de intimação, mesmo
que existam modificações nos dados de cobrança. Simplesmente não faz sentido enviar uma
carta de cobrança a um cliente que, obviamente, não respondeu às cobranças anteriores. Se
uma conta em cobrança judicial for cobrada de acordo com um dos critérios acima descritos,
uma nota interna será impressa em formulário especial e enviada ao departamento jurídico.
Para evitar o esquecimento de partidas em aberto, lançadas antes do início do processo judicial
de intimação, é necessário assinalar cobrar sempre em processo judicial.
Processamento de proposta
Depois de criada a proposta de cobrança pela emissão de cobrança, a proposta pode ser
processada pelo responsável.
Para auxiliar no trabalho do responsável, é possível imprimir as seguintes listas:
estatísticas de cobrança;
lista de cobranças;
contas bloqueadas;
partidas individuais bloqueadas;
histórico de cobranças.
Pode-se imprimir ou exibir na tela uma impressão de amostra.
As modificações na proposta de cobrança são arquivadas em um log adicional.
Importante: se uma proposta de cobrança não for utilizada para a impressão de cobrança,
ela tem de ser eliminada. Caso contrário, ela bloqueará os itens selecionados, impedindo que
sejam processados por outras emissões de cobrança.
120
O responsável pode:
bloquear uma conta na proposta de cobrança atual ou remover o bloqueio de cobrança;
bloquear uma partida individual na proposta de cobrança atual ou remover o bloqueio de
cobrança;
rebaixar o nível de cobrança de um item na proposta de cobrança atual;
modificar o sistema de cobrança e os dados de correspondência de uma conta no registro-
mestre. Esta modificação não é válida para a emissão de cobrança atual;
modificar um documento. Esta modificação não é válida para a emissão de cobrança atual.
NOTA: somente as modificações na proposta de cobrança são válidas para a emissão de
cobrança atual.
Nos dados mestre e documentos, o nível de cobrança pode ser elevado ou rebaixado
conforme desejado.
Programar impressão
Agrupamento de cobranças
Itens a serem cobrados são agrupados em uma cobrança desde que tenham:
a mesma empresa;
a mesma área de cobrança (caso sejam utilizadas áreas de cobrança);
a mesma conta.
Itens em uma conta-CD, com o mesmo endereço, são agrupados numa cobrança única.
Em uma cobrança, os itens são ordenados de acordo com os critérios de ordenação.
É possível agrupar itens de acordo com outros critérios. Entre eles estão:
Cobranças por nível de cobrança. Nas especificações de uma determinada empresa do
programa de cobrança, pode-se selecionar se uma cobrança separada será impressa por nível
de cobrança. Se esse for o caso, o texto da cobrança não será selecionado pelo nível de
cobrança da conta, mas pelos níveis de cobrança dos itens agrupados.
Chave de agrupamento. É possível inserir uma chave de agrupamento na conta do
cliente/fornecedor para que os itens sejam agrupados em cobranças, contanto que todos
tenham o mesmo conteúdo nos campos atribuídos à chave de agrupamento. Podem ser
utilizados os campos das tabelas de índices para partidas em aberto BSID (clientes) e BSIK
(fornecedores).
122
Processamento local. No relação sede/filial, os itens são lançados na conta da sede; assim, a
sede normalmente recebe uma cobrança referente a todas as partidas em atraso de suas filiais.
Se estiver marcado processamento local nas contas das filiais, a cobrança será processada
localmente, isto é, as notificações serão enviadas às filiais.
123
Textos em itálico podem ser influenciados pelas variáveis usadas nas fórmulas do sistema
de cobrança.
Os textos standard são usados para preencher um formulário independente da empresa
com o código da empresa ou os dados específicos da área de cobrança. No exemplo acima, os
textos standard são denominados ADRS_HEADER, ADRS_SENDER, ADRS_SIGNATURE e
ADRS_FOOTER. Eles devem ser atribuídos a uma empresa e a uma área de cobrança
(opcional).
O destinatário da cobrança pode ter um endereço diferente da conta cobrada.
Se nos dados mestre não existir um responsável por cobranças específico, será exibido o
responsável pela contabilidade.
Dados no elemento de texto da cobrança: os juros de mora dependem do nível da cobrança
e são calculados de acordo com um código de juros. Podem ser utilizados montantes mínimos
para juros. Para evitar que a data de pagamento caia em um feriado, uma ID de calendário de
feriados é atribuída ao procedimento de cobrança. O total de todas as partidas vencidas de
um determinado nível de cobrança é calculado e pode ser usado no texto da cobrança.
Todos os itens são geralmente impressos nos níveis de cobrança mais altos, a fim de dar ao
cliente/fornecedor uma síntese de todo o saldo da conta. Itens com bloqueio de cobrança ou
método de cobrança não são exibidos. Não é possível imprimir todos os itens caso sejam
selecionadas cobranças por nível de cobrança. Itens com chaves de cobrança especiais
podem ser impressos em separado.
As taxas de cobrança dependem do nível de cobrança e podem ter um montante fixo ou
uma porcentagem do montante cobrado. É possível definir um montante mínimo para as taxas
de cobrança.
124
cobrança, de modo a criar uma janela para o formulário de pagamento, ou então, criar um
formulário separado para a página adicional.
A cobrança deve conter somente itens na moeda da empresa.
O programa de cobrança pode criar um aviso de pagamento com os itens da cobrança.
Quando o cliente pagar o montante cobrado, este aviso pode ser usado para atribuir a entrada
de pagamento aos itens.
O número do aviso de pagamento tem 10 dígitos e começa com 08. O tipo de aviso de
pagamento 08 deve ser definido na configuração.
O número do aviso de pagamento pode ser impresso na cobrança e no formulário de
pagamento (por exemplo, no campo de referência).
UNIDADE 4 – CORRESPONDÊNCIA
125
Tipos de correspondência:
Associação do código do relatório com o programa SAP Script que definirá o layout é feita
através de uma variante, que leva o mesmo nome do relatório.
Se for necessário mudar o layout vinculado a um determinado tipo de correspondência, basta
criar um novo programa e associar uma nova variante.
Configurando cálculo de juros: Os valores de juros calculados são simples, pois o SAP
não calcula juros compostos. Para adequar aos cálculos, as empresas desenvolvem rotina em
ABAP.
Os juros são calculados e usados para provisões. São gerados documentos que deverão ser
baixados manualmente.
126
1) Cálculo de juros sobre saldo - é aplicado sobre todo o saldo de uma conta do Razão ou de
cliente, aplicando-se uma determinada taxa de juros em um determinado período de tempo.
2) Juros de mora - são aplicados sobre partidas individuais em contas a receber ou contas a
pagar. Uma determinada taxa de juros é aplicada a partidas que ainda estão em aberto ou não
estão pagas em uma determinada data.
Códigos de cálculo de juros estabelecem parâmetros básicos a serem usados pelo sistema
R/3 no cálculo de juros. É preciso lembrar que a cada ID de juros deve-se atribuir um tipo de
cálculo de juros, indicando se é para cálculo de juros sobre saldos ou sobre partidas.
127
Todas as contas, para as quais o R/3 calculará juros, devem ter um código de juros em seu
registro mestre.
O R/3 exige um código de cálculo de juros separado para cada combinação de variáveis de
juros, como periodicidade de cálculo, tipo de calendário, moeda, taxa de juros etc.
Condições gerais
As condições de juros temporais diferem das condições gerais pelo fato de terem datas de
validade.
128
Elas definem, por exemplo, os juros de referência aos quais um cálculo é associado e o ágio
(ou margem de câmbio) aplicado aos juros de referência em questão. Se a taxa LIBOR de 3
meses (taxa do London Interbank) for lançada como a taxa de juros de referência e for lançado
um ágio de 3%, quando a taxa LIBOR for 3,75%, a taxa para o cálculo dos juros será de
6,75%. Se não forem lançados juros de referência (como acima), usa-se no cálculo só a taxa de
ágio (3%).
O campo "montante a partir de" indica que a(s) taxa(s) só se aplica(m) a saldos acima de
um determinado montante em dólares. Juntamente com os números seqüenciais, o usuário do
R/3 pode usar este recurso para criar taxas de juros "escalonados', onde os juros sobre saldos
até um determinado montante são calculados com uma determinada taxa, e os juros sobre
saldos acima daquele montante são calculados com uma taxa diferente.
Juros de referência
O sistema R/3 permite ao usuário preparar juros de referência. Além de uma ID de taxa de
juros, o usuário pode fornecer textos descritivos e textos breves, uma data efetiva, uma moeda
e um centro financeiro.
129
Para cada juro de referência são registrados periodicamente um valor e uma data de
validade. Todos os montantes diários permanecem em vigor até ser registrada uma nova data
de validade relativa aos mesmos juros de referência.
Na ilustração acima, a taxa de juros DISDM é:
10,0 % de 01.01.98 a 31.05.98
9,0 % de 01/06/98 a 30/09/98
8,5% para datas posteriores a 01/10/1998
Determinação de contas
Exemplos:
Transação contábil (predefinida no R/3) 1030 - Juros a pagar per.cálc.juros
+ Modificadores opcionais
Empresa 1000 - IDES AG
Código de juros 01 - Cálc.juros/ partidas standard
Divisão 4000 - Produtos químicos
Chave de lançamento e símbolo de contas Chave lançam.40, símbolo cta.1000
Chave lançam.50, símbolo cta.0001
símbolos de contas
+ Modificadores opcionais INT - Plano de contas internacional
Plano de contas UNI - Plano de contas – Internacional
Moeda
Juros conta Razão aplicados
Classificação contábil real mais conta 273100 (rend. de juros)
130
1030 Período de cálculo de juros juros a pagar 2030 Período de cálculo de juros juros a
receber
Administração de cheques
131
Existem 3 "documentos" envolvidos no processo de pagamento
Para imprimir um cheque no sistema SAP, uma responsabilidade, ou seja, uma fatura, tem
de existir no sistema.
O processo de pagamento cria um documento que registra o pagamento da responsabilidade
e liquida a fatura pendente.
A criação do cheque é uma etapa separada da criação do documento de pagamento. Quando
o cheque é criado, o documento de pagamento e a fatura pendente são atualizados com o
número do cheque, as informações bancárias, bem como com o destinatário do cheque.
Se ocorrerem erros, os usuários terão de decidir se o cheque precisa ser reimpresso ou
invalidado, ou se o cheque e o documento de pagamento precisam ser respectivamente,
invalidados e revertidos.
132
Existem três maneiras de se pagar uma fatura no sistema R/3:
o programa de pagamento automático cria, automaticamente e em conjunto, documentos
de pagamento e cheques. Utiliza-se este procedimento para pagar vários fornecedores de uma
só vez.
"lançamento e impressão de formulários": cria documentos de pagamento e cheques
individuais. O usuário seleciona, manualmente, as faturas a serem pagas. Utiliza-se este
procedimento para pagar um fornecedor ou uma determinada fatura, isto é, o fornecedor em
pessoa que está demandando um cheque.
"lançamento": cria documentos de pagamento individuais depois que o usuário,
manualmente, selecionar as faturas a serem pagas. Como antes, este procedimento é utilizado
para pagar um fornecedor ou uma determinada fatura por meio do uso de cheques previamente
impressos, manualmente preenchidos ou datilografados, por exemplo, a impressora de cheques
está desativada e o chefe precisa de um cheque. Neste caso, preencher o cheque na máquina de
escrever. Posteriormente, retornar ao sistema R/3 para criar o documento de pagamento e, em
seguida, atribuir a ele um número de cheque, visto que o cheque não tinha sido produzido pelo
sistema R/3.
Informações de cheques
133
Os cheques podem ser invalidados antes da impressão em função de serem:
acidentalmente danificados;
roubados;
destruídos.
Os cheques podem ser invalidados após a impressão em função de serem:
desnecessários devido a pagamento à vista;
danificados durante a impressão;
usados para impressão de teste.
Em qualquer caso, é preciso determinar se o documento de pagamento tem de ser também
revertido. No sistema, existe a opção de:
estornar o cheque;
estornar o cheque, depois, estornar, em separado, o documento de pagamento;
estornar, simultaneamente, o cheque e o documento de pagamento.
134
Para invalidar um cheque é necessário um motivo da invalidade. O sistema R/3 fornece
motivos standard de invalidade; contudo, de acordo com a necessidade, os usuários podem
definir motivos adicionais da invalidade. Para isto, se determina se o motivo da invalidade é
usado ou não pelo programa de impressão.
Na invalidação de um cheque, o documento de pagamento, a fatura original e o registro de
cheques são atualizados. Durante a reversão do documento de pagamento, um novo
documento de estorno é criado.
Registro de cheques
135
O programa de confirmação do banco de cheques descontados é usado para registrar os
cheques descontados pelo banco, manualmente. Este processo pode ser feito
automaticamente com os dados fornecidos pelos bancos usuários por meio do programa
RFEBCK00.
Uma vez recebida a notificação de que o cheque foi descontado, este programa move o
montante do cheque da conta transitória de cheques para a conta de cheque descontado.
Este procedimento atualiza o documento de pagamento, a fatura original e o registro de
cheques com a data de resgate do cheque -- a data de desconto do cheque.
A conta transitória de cheques é configurada no programa de pagamento e a conta de
cheque descontado é configurada no banco da empresa. A conta transitória de cheques deve
ser administrada por partida em aberto.
136
Nomes dos Relatórios:
137
Seleção dinâmica: Funcionalidade que permite ao usuário usar filtros de seleção que não
estão sendo utilizados na transação. É possível combinar valores ou excluir valores da seleção.
Search ID: Opções para seleções mais complexas que estão disponíveis em diferentes
relatórios.
Variantes e variáveis para relatórios: Um relatório pode ter diversas variantes com
distintos critérios de seleção. Uma variante pode ser usada por diversos usuários, porem, ter
alteração restrita ao usuário que a criou.
138
Nos atributos da variante podem ser definidas variáveis (selection criteria), por exemplo,
definir que determinada data sempre será a data do dia. Fornecedores e clientes podem ser
definidos também em variáveis que serão usadas em N variantes.
Sendo assim, quando for necessário inserir ou excluir algum fornecedor ou cliente da consulta,
basta alterar uma variável e não as N variantes previamente criadas.
T: Tabela de variantes;
D: Tabela dinâmica.
139
Variáveis de tabela
SAP List View Design: É um display genérico criado como standard. Contem números
para interação de funções como sorteio, sumário, filtros, etc.
É uma funcionalidade denominada ALV, disponível em alguns relatórios do sistema que
permite trabalhar os dados mostrados no resultado de uma consulta, e que também pode ser
disponibilizada ao usuário em relatórios desenvolvidos em ABAP.
Change Documents:
Quando o sistema mostra o resultado da consulta, o usuário pode definir por visualizar ALV
Classic List ou ALV Grid Control.
140
Seleção:
Salvando o último layout como default: Se checado, toda vez que a consulta for rodada, o
último layout selecionado será marcado como default para o usuário.
Default selection screen: Se informado, toda vez que forem acessadas as consultas FBL5N,
FBL3N e FBL1N, os resultados serão mostrados nesse layout.
ALV Initial Screen Layout: Se não houver layout como default, o sistema irá utilizar o
ALV inicial. Esse layout é definido através do gerenciamento de display de variantes.
Display: Para as consultas com recurso ALV é possível definir se será mostrado o layout
clássico ou o Grid Control.
Usuário específico: Ao criar um layout, se checado, somente o usuário poderá visualizar o
layout criado.
Configurações Default: Se checado e o sistema não encontrar layout default nos
parâmetros do usuário, ele irá mostrar esse layout.
Não encontrando nenhum layout padrão o sistema irá mostrar o layout SAP1.
141
Tipos de relatórios Drilldown:
142
Tipos de Formulários:
143
Relatórios Interface e relatórios Atribuição:
Fechamento Mensal:
Fechamento Anual:
Atividades pré-closing
145
Encerramento de atividades para resultados externos:
UNIDADE 11
DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS (BALANÇO
PATRIMONIAL)
146
É um recurso que permite estruturar balanços e demonstrativos de resultados com
flexibilidade, inserindo contas contábeis em uma hierarquia pré-definida pelo usuário.
Os códigos são cadastrados no IMG. A estrutura pode ser elaborada a partir do IMG, menu ou
transação de cadastro de conta contábil.
Em uma versão de demonstrativos financeiros são definidos as contas sintéticas (itens
financeiros), a seqüência e hierarquia para exibição, plano de contas que será utilizado
respectivas contas contábeis, e a totalização de valores (acima e/ou abaixo +/-).
É possível definir em qual nível o relatório estará (área de negócio, empresa). Geralmente os
relatórios são criados a partir de cópia de uma versão standard já disponível no sistema.
147
Contas não atribuída: O sistema mostra nesse grupo as contas que não foram associadas a
nenhuma conta sintética.
148
Avaliação de moeda estrangeira: Para calcular a variação cambial é usado o programa
SAP100. Esse procedimento geralmente é executado ao final do exercício por conta da
emissão do balanço.
Para que o programa possa calcular a variação cambial é necessário definir métodos e contas
contábeis para a contabilização das diferenças apuradas (receita por variação cambial / despesa
por variação cambial).
149
Geralmente é a opção mais utilizada, pois se apurada e contabilizada receita por variação
cambial mensalmente, haverá incidência de imposto.
150
Valores de Ajuste
São write offs (baixas) por valores que não serão recebidos. Existem 3 opções:
151
Ajuste com taxa fixa de valor individual de contas a receber atrasadas: Lançamento
automático de ajuste com base em taxa única, através do programa SAPF107. Para que o
programa consiga efetuar os lançamentos, na configuração do AR deve ser definida a chave de
valor de ajuste com a quantidade de dias em atraso e o percentual a ser aplicado. O sistema irá
gerar lançamentos a débito na conta de ajuste e a crédito na conta devedores duvidosos.
O sistem saberá para quais clientes deverá efetuar esse procedimento ao identificar a chave de
valor de ajuste no cadastro mestre de clientes.
Flat Rate Valor de Ajuste (FJA): Lançamento manual de ajuste com base em taxa única,
através das transações FB01/ FB50 (GL Accounts).
Reagrupamento:
153
Para viabilizar um demonstrativo de resultados por origem de despesa, foi criada a Área
Funcional.
A área funcional bem como a área de negócios são entidades gerenciais utilizadas pelo GL
para fins de demonstrativos de resultados.
A área funcional pode ser usada:
Em lançamentos manuais;
Por regra de substituição;
Vinculadas as contas contábeis no cadastro mestre;
Vinculadas ao objetos de custo do CO.
Se o sistema identificar área funcional associada a conta contábil ou objeto de custo, não será
disparada regra de substituição e não permitirá alteração manual.
Controlling:
Ledger de reconciliação: É um recurso utilizado para conciliar valores que são trabalhados
no CO e d evolvidos ao GL, uma vez que as entidades gerenciais do GL possuem limitações.
Essa volta para o GL gera uma série de lançamentos em contas contábeis distintas,
conseqüentemente a rastreabilidade é perdida.
Uma vez que o New GL é ativado, esse recurso é desativado automaticamente.
154
Provisão/Diferimento/Postings
Accrual (provisão): São despesas que devem ser lançadas mensalmente mas serão pagas
ao final de um determinado período (férias, 13º salário).
C = Provisão / D = Despesa
D = Provisão / C = Banco
Deferral (diferimento): São despesas pagas antecipadamente mas que valerão por
determinado período, e por esse motivo, devem ser contabilizados proporcionalmente
(seguros).
D = Diferimento / C = Banco
C = Diferimento / D = Despesa
155
É utilizado para outras coisas como:
Geralmente usamos apenas provisões manuais. As demais provisões são geradas por
integração com outros módulos e sistemas.
156
Manual Accrual:
Lançamento de diferimentos
157
1. Post Invoice: É efetuada a entrada da nota fiscal ( C = Forcecedor / D = Despesa);
2. Opening Entry: É lançado o documento de abertura ( C = Despesa / D = Provisão);
3. Periodic Accrual: O sistema gera lançamentos periódicos ao final de cada período ( C =
Provisão / D = Despesa);
Se o contrato terminar antes do previsto, o saldo residual poderá ser jogado diretamente na
conta de despesa.
Um diferimento pode ou não ter um documento de abertura que represente o lançamento
inicial, ou seja, o pagamento inicial.
Lançamento de Provisões
158
1. Periodic Posting: O sistema gera lançamentos periódicos ao final de cada período (C =
Provisão / D = Despesa).
2. Post Invoice: No momento do pagamento, o sistema transfere o valor da conta de provisão
para a conta de obrigação, ou da conta de provisão para a conta banco (D = Provisão / C =
Outras contas a pagar ou D = Provisão/ C= Banco).
159
Código da empresa
Princípio da conta
Tipo de competência
Contas paralelas;
Ledgers paralelos
As contas contábeis são definidos através de Derivation Rules que podem ser sequenciais ou
paralelas.
Para cada Accrual Type é necessário definir no IMG quais lançamentos serão gerados
automaticamente e, por conseqüência, utilizarão a configuração Determinação de contas.
UNIDADE 14
TECHNICAL, ORGANIZATIONAL AND DOCUMENTARY
STEPS
Passos do documentário:
Balance Audit Trail (trilha de auditoria): Ferramenta que guarda saldos contábeis
quando ao rodar o Archieve são selecionados para deleção. O detalhe das informações
gravadas é similar ao da IN86.
160
Tipos de Balance Audit Trail:
Historical balance audit trail;
Open item balance trail.
161
APOSTILA 3
UNIDADE 1 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Mandante – Empresa
O mandante é o mais alto nível na hierarquia do sistema SAP. Ele também designa o
sistema lógico específico em que se está trabalhando. As especificações feitas neste nível
aplicam-se a todas as empresas.
Cada empresa é uma unidade contábil independente. Neste nível são criados o balanço e o
cálculo lucros e perdas, legalmente exigidos.
Cada divisão deve ser considerada como uma unidade financeiramente separada para a qual
podem ser criados um balanço e um cálculo de lucros e perdas internos.
Plano de contas
162
Todas as contas do Razão são definidas no plano de contas.
O FI-AA trabalha com o plano de contas atribuído à empresa em FI. O usuário pode fazer a
seleção de acordo com as necessidades da empresa (por exemplo: plano de contas global,
específico de setor industrial ou específico de país).
Como o plano de avaliação é específico de país, a SAP fornece planos-modelo de avaliação
para vários países. Esses contêm áreas de avaliação predefinidas, mas o usuário também pode
definir o próprio plano de avaliação (por meio de cópia e modificação).
Cada área de avaliação representa um tipo específico de avaliação (por exemplo,
depreciação contábil ou depreciação fiscal). O usuário também pode definir suas próprias
áreas de avaliação, no plano de avaliação.
Cada empresa utiliza um único plano de contas e um único plano de avaliação.
Todas as (ou várias) empresas podem trabalhar com o mesmo plano de contas e o mesmo
plano de avaliação.
Plano de avaliação
Os imobilizados serão avaliados de acordo com vários objetivos comerciais e legais (por
exemplo, depreciação contábil, depreciação fiscal permitida, depreciação calculada e assim
por diante). Diferentes valores de imobilizados nas áreas de avaliação podem ser
administrados no FI-AA.
O plano de avaliação é um catálogo de áreas de avaliação específicas de país, estruturado
de acordo com os vários aspectos comerciais. O usuário pode especificar os atributos de cada
uma das áreas de avaliação.
A SAP fornece planos de avaliação para serem usados como referências e que baseiam-se
nos requisitos de cada país. Os planos de avaliação são fornecidos apenas para referência.
Um novo plano de avaliação pode ser criado por meio de cópia dos planos de avaliação de
referência. No plano de avaliação do usuário, as áreas de avaliação que não serão utilizadas
podem ser eliminadas. Isto deve ser feito antes da criação de qualquer imobilizado.
O plano de avaliação do usuário pode ser atribuído à respectiva empresa.
Além disso, o sistema permite abrir áreas de avaliação após o início produtivo do sistema.
163
Áreas de avaliação
As áreas de avaliação são identificadas no sistema, por uma chave numérica de dois
caracteres. Essas áreas contêm os termos de depreciação que o usuário pode entrar no registro-
mestre ou classes do imobilizado.
A área de avaliação 01 é a principal área de avaliação. Valores e depreciações são lançados
no Razão.
Outras áreas de avaliação podem mostrar:
• Avaliação específica de país. por exemplo, imposto sobre o patrimônio, cálculo do estado
(EUA);
• Valores ou depreciações diferentes da área de avaliação 01 (por motivo de contabilidade
de custos, por exemplo);
• Versões consolidadas na moeda internal ou da área;
• Depreciação contábil em moeda da área;
• Diferença entre depreciação contábil e depreciação fiscal específica de país (=>área
derivada).
Áreas de depreciação diferentes podem ter os mesmos valores e condições de depreciação,
mas são exibidos em moedas diferentes (por exemplo, áreas 01 e 32 ou áreas 30 e 31).
É preciso especificar quais os tipos de depreciação e avaliações especiais (juros, por
exemplo) são permitidos nas áreas de avaliação em questão. As áreas de avaliação standard já
estão devidamente configuradas.
164
Ativos imobilizados e movimentos são, muitas vezes, avaliados de maneira diferente para
propósitos distintos, por exemplo, diferentes abordagens de avaliação podem ser usadas para:
demonstrações do resultado do exercício, de acordo com as exigências do local;
balanço fiscal (desde que outra avaliação seja permitida);
contabilidade interna (contabilidade de custos);
relatório financeiro parelelo, por exemplo, para cirar um balanço geral consolidado (de
acordo com IAS, US GAAP etc.).
Áreas de avaliação são criadas no sistema R/3 para gerenciar as diferentes abordagens de
avaliação. Existem movimentações no período separadas:
para cada imobilizado e área de avaliação;
para componentes de valor individual como, por exemplo, valores do imobilizado,
depreciação e valores contábeis.
165
Atribuição à contabilidade de custos
166
Imobilizados são divididos em classes como, por exemplo, veículos, mobiliário, máquinas.
A classe do imobilizado compõe-se de uma seção de dados mestre e de uma seção de área
de avaliação.
As classes do imobilizado são criadas no nível do mandante e, em seguida, atribuídas, no
mínimo, a um plano de avaliação. Dessa forma, o usuário pode completar a classe do
imobilizado com valores propostos pelo sistema para as áreas de avaliação.
É possível suprimir áreas individuais de avaliação em cada classe do imobilizado, como,
por exemplo, as áreas de subvenção ao investimento, que são aplicáveis apenas a determinadas
classes.
Para cada área de avaliação, os atributos de depreciação do imobilizado tanto podem ser
propostos com a opção de modificação, como podem ser obrigatórios.
Existe também a possibilidade de atribuir vários planos de avaliação a uma classe do
imobilizado, o que garante uniformidade ao catálogo de classes mesmo quando diferentes
planos de avaliação são utilizados.
167
A classe do imobilizado é o principal critério para a classificação de bens patrimoniais.
Cada imobilizado deve ser atribuído a apenas uma classe do imobilizado. Para cada classe do
imobilizado definem-se parâmetros de controle e valores propostos para cálculo de
depreciações e para outros dados mestre.
Imobilizados que não aparecem em locais/itens do balanços diferentes (por exemplo,
prédios e máquinas) devem ser atribuídos a classes de imobilizado distintas. Existe também
pelo menos uma classe de imobilizado especial para imobilizados em andamento e bens de
baixo valor. No IDES, as classes do imobilizado são:
4000 para imobilizado em andamento
5000 para bens de baixo valor.
O usuário também pode criar classes de imobilizado separadas para imobilizados
intangíveis e imobilizado de leasing. Existem funções separadas disponíveis para leasing.
O módulo PM (Manutenção) cuida da administração técnica de imobilizados. O sistema TR
(Tesouraria) tem a função de administrar o imobilizado financeiro.
168
Especificar como e se os valores das áreas de avaliação devem ser lançadas no Razão.
Existem as seguintes opções:
- Não lançar quaisquer valores para a área.
- Lançar valores CAP on-line, mas a depreciação, periodicamente.
- Lançar periodicamente valores CAP e depreciação.
- Lançar periodicamente apenas a depreciação.
O sistema determina que a área de avaliação 01 lança valores CAP no Razão on-line, em
tempo real. Geralmente, é usada a área de avaliação 01 para administrar a depreciação
contábil.
Com a opção de lançamento periódico de valores CAP no Razão, pode-se lançar valores de
outras áreas de avaliação em FI.
A depreciação é sempre determinada periodicamente.
Outras áreas de avaliação podem obter seus valores da área de avaliação 01 mas calculam e
lançam valores de depreciação diferentes no Razão.
As áreas de avaliação também podem ser definidas apenas para fins de relatório, que não
lança valores no Razão (por exemplo, uma área de avaliação para o balanço fiscal).
Outras informações: Consultar o Capítulo Tarefas periódicas.
169
As classes do imobilizado representam o meio mais importante de estruturação de
imobilizados de acordo com os requisitos da firma em questão. As definições da classe do
imobilizado aplicam-se a todas as empresas de um mandante.
Uma classe do imobilizado consiste em duas seções principais:
• Seção de dados mestre com dados de controle e configuração preliminar para os dados
mestre gerais no registro mestre do imobilizado
• Seção de dados da área de avaliação com dados de controle e configuração preliminar
para cada área de avaliação
Quando forem criados os registros mestre do imobilizado, os dados da classe do
imobilizado serão automaticamente adotados da classe do imobilizado especificada. O
lançamento de valores propostos úteis reduz o tempo e o esforço necessários para a criação de
novos registros mestre do imobilizado. O sistema também garante tratamento uniforme dos
registros de uma determinada classe. Portanto, recomenda-se definir um número de classes do
imobilizado idêntico ao dos imobilizados com diferentes tipos de avaliação.
A classe do imobilizado é um critério de seleção de todas as análises do FI-AA.
Antes de criar classes do imobilizado deve-se desenhar o catálogo de classes e verificar se
existem as contas do Razão relevantes em FI.
170
Estabelecer a conexão entre os registros mestre do imobilizado e as contas do Razão que
devem receber os lançamentos é uma função essencial da classe do imobilizado. Deve-se usar
a determinação de contas para estabelcer essa conexão. (Às vezes denominada atribuição de
contas.)
A chave de determinação de contas pode ser idêntica ao número da conta do balanço no
Razão (para um pequeno catálogo de classes). Para várias classes do imobilizado semelhantes,
o sistema permite usar chaves de determinação de contas diferentes para cada uma delas,
embora os valores sejam todos atualizados para uma única conta do balanço.
Várias classes do imobilizado podem usar a mesma chave de determinação de contas se
utilizarem o mesmo plano de contas e se forem lançadas nas mesmas contas do Razão.
Entretanto, quando usar planos de contas diferentes, será preciso apenas uma chave de
determinação de contas para lançar valores de imobilizado de todas as classes do imobilizado
a diferentes contas nos diferentes planos de contas.
171
O intervalo de numeração controla a atribuição do número do registro mestre do
imobilizado. O aluno define a atribuição de números como interna ou externa. Quando for
usada a atribuição de números interna, o sistema automaticamente atribuirá o próximo número
disponível na sequencia numérica no intervalo consecutivo de numeração. Quando for usada a
atribuição externa de número, o número atribuído será atribuído explicitamente pelo usuário
ou por outro sistema.
As empresas podem compartilhar intervalos de numeração ou receber seus próprios
intervalos de numeração.
172
Subnúmero do imobilizado
- O código de referência controla o conteúdo do campo de um imobilizado que pode ser
copiado quando o imobilizado for usado como referência para a criação de um novo
registro mestre do imobilizado.
Em cada classe do imobilizado, entrar uma regra de estruturação de tela para cada área de
avaliação. Esta regra aplica-se aos campos de avaliação na área de avaliação.
A SAP fornece as regras de estruturação de tela 1000 e 2000 no sistema standard.
Essas regras de estruturação de tela também contêm um nível de atualização. O nível de
atualização garante que a depreciação seja controlada de forma uniforme. Existem três opções:
(1) Classe do imobilizado. Este nível de atualização assegura controle único da avaliação no
nível da classe do imobilizado. As entradas feitas na classe passam para o registro mestre do
imobilizado e o sistema não permite que elas sejam sobregravadas.
(2) Número principal do imobilizado. O controle de avaliação é único no nível do registro
mestre do imobilizado. As entradas feitas na classe do imobilizado são adotadas no registro
mestre do imobilizado, onde podem ser modificadas. Todos os subnúmeros do imobilizado
que pertençam a esse registro mestre do imobilizado adotam esses valores do número principal
e não podem mais modificá-los.
(3) Subnúmero do imobilizado. O controle de avaliação é mais disponível. Os subnúmeros do
imobilizado podem ter seus próprios termos de depreciação distintos.
173
Há uma versão simplicada do Guia de implementação disponível para o FI-AA. Ele contém
todos as etapas necessárias para uma configuração mínima rápida do componente de
contabilidade do imobilizado. Depois de concluir todas as atividades do Guia de
implementação, o componente está pronto para o início produtivo.
Esta função pode ser usada para configurar o FI-AA em uma empresa pequena que utilize
as funcionalidades standard da contabilidade do imobilizado com um pequeno catálogo de
classes.
Se as seguintes funções forem necessárias, será preciso usar uma versão mais abrangente do
IMG de referência SAP para a contabilidade do imobilizado:
- Áreas de avaliação em moedas estrangeiras
- Necessidades para consolidação de um grupo de empresas
- Definição das próprias chaves de depreciação, tipos de movimento, relatórios (além
daqueles forneceidos no sistema standard)
- Complexos de imobilizados (imobilizados depreciado em um grupo, uma técnica usada
nos EUA e Canadá)
No menu de acesso SAP Easy para a contabilidade do imobilizado (selecionar Ambiente >
Opções atuais), encontram-se as etapas de implementação que poderão ser necessárias no
trabalho diário. Daqui é possível acessar determinadas tabelas do Customizing diretamente da
própria aplicação.
174
Esta função é usada para gerar um pequeno catálogo de classes do imobilizado (Guia de
implementação standard). A geração de classes do imobilizado das contas do Razão contém as
etapas essenciais para a atribuição das contas do Razão necessárias (determinação de contas).
Ela também predefine estruturas para dados mestre do imobilizado (estrutura de tela) e ativa
duas áreas de avaliação com termos de depreciação.
Estes parâmetros são criados em relações individuais para as contas do balanço do
imobilizado em questão.
Antes de poder iniciar a geração de classes do imobilizado, deve-se processar todas as
etapas. Cada uma dessas etapas pode ser executada independentemente.
O programa pode emitir uma lista dos objetos criados com uma síntese das atividades que
foram executadas. A lista inclui apenas as classes do imobilizado criadas com a função de
geração de classes do imobilizado.
175
O mesmo se aplica a todos os demais objetos criados durante a geração de classes do
imobilizado. O que inclui determinação de contas, intervalos de numeração e regras de
estruturação de tela.
176
Imobilizados em andamento (IeA) necessitam de uma classe do imobilizado separada com
as próprias determinações de contas, pois devem ser mostrados separadamente no balanço.
A chave de depreciação '0000' deve estar marcada para garantir que a depreciação não seja
calculada para o imobilizado em andamento nas áreas de avaliação do balanço. Entretanto, a
depreciação fiscal especial permitida e a subvenção ao investimento são possíveis mesmo para
imobilizados em andamento.
É possível lançar adiantamentos em imobilizados em andamento.
Mesmo depois de um imobilizado em andamento ter sido incorporado, é possível lançar
créditos a ele. Entretanto, deve-se permitir CAP negativos.
Para administrar investimentos mais abrangentes em imobilizados, o componente IM
(Administração de investimentos) insere o IeA em ordens internas e projetos. Desta forma é
possível monitorizar os detalhes dos investimentos dentro do módulo CO do sistema R/3.
177
Na criação de um registro mestre do imobilizado existem duas opções:
• Entrar a empresa e a classe do imobilizado para o novo registro mestre do imobilizado.
Assim, a classe do imobilizado fornece os valores propostos mais importantes do registro
mestre do imobilizado.
• Usar um registro mestre do imobilizado existente como referência. (O imobilizado de
referência pode oferecer valores propostos melhores do que uma classe do imobilizado
sózinha.) Os dados desnecessários não devem ser copiados (por exemplo: data de
incorporação).
A partir da Release 4.5, o registro mestre do usuário usa funções de ficha de registro. A
combinação de diferentes fichas de registro e seus conteúdos é chamada de layout de ficha de
registro (a SAP fornece layouts de fichas de registro standard).
Os layouts de fichas de registro podem ser especificados em Customizing da contabilidade
do imobilizado. Isso inclui os títulos das fichas de registro e a seleção de grupos de campos
lógicos que aparecem neles.
Entre as informações adicionais (particularmente obrigatórias) como o texto de um
imobilizado. O sistema permite usar o campo número de inventário para entrar o número
equipamento.
Assim que as entradas são gravadas, o sistema fornece um número de imobilizado, se a
classe do imobilizado estiver atribuída a um intervalo de numeração que utilize atribuição
interna de número. Esse número também é o número de conta do imobilizado individual.
178
Quando criar registros mestre do imobilizado, devem ser criados vários imobilizado
similares. Essa função é útil, por exemplo, se forem comprados 20 PCs de uma vez para o
departamento de treinamento ou 12 mesas para um novo conjunto de escritórios.
Ainda é possível fazer entradas separadas para cada imobilizado individual nos seguintes
campos:
• Descrição do imobilizado
• Número do inventário
• Divisão
• Centro de custo
• Grupos de avaliação de 1 a 5
179
Os valores propostos vêm da classe do imobilizado. Podem ser modificados ou incluídos
nas diferentes áreas de avaliação do registro mestre do imobilizado.
Alguns dos dados das áreas de avaliação são derivados do lançamento de aquisição.
Os termos de depreciação como índice, montante de depreciação variável e valor de sucata
são parâmetros adicionais que são usados principalmente na área de avaliação da contabilidade
de custos.
Modificação de imobilizados
180
executar modificações de dados-mestre definidas livremente, a grande parte de modo
automático (por exemplo: a modificação de atribuição de centro de custo).
Subnº do imobilizado
181
Listas de trabalho são usadas em FI-AA para baixas em massa, modificações em massa e
preenchimento de imobilizados incompletos. Estas são tarefas standard de FI-AA, predefinidas
pela SAP, e estão prontas para serem usadas. Todos esses objetos de workflow podem ser
modificados ou, ainda, organizados de acordo com necessidade do usuário.
O workflow oferece um sistema de verificações e saldos, já que devem ser autorizadas pelo
menos duas pessoas diferentes para criar, modificar e processar a lista de trabalho.
Se este sistema não for necessário, pode-se também executar baixas em massa,
modificações em massa e processar imobilizados incompletos sem a definição do sistema de
autorizações do workflow. A partir da Release 4.0, é possível executar estas atividades com as
funções de FI-AA standard.
Existem três etapas para o uso de listas de trabalho:
1. Marcar os objetos (imobilizados) que devem ser modificados.
2. Atribuir a tarefa a ser executada nos objetos.
3. Liberar e processar a lista de trabalho.
É possível criar a lista de trabalho:
- a partir da exibição do valor do imobilizado;
- a partir do registro mestre do imobilizado;
- a partir do sistema de informação do imobilizado;
- com o uso de procedimentos gerais de workflow.
182
Para executar as modificações em massa, usar as funções de workflow ou de FI-AA
standard.
Etapas:
1. Criar uma regra de substituição para especificar quais campos devem ser modificados e
como modificá-los.
2. Gerar uma lista de imobilizados que devem ser modificados (por exemplo: emitir um
relatório standard com as seleções adequadas).
3. Selecionar a função Criar lista trabalho.
4. Entrar uma descrição e marcar um objetivo para a lista de trabalho. O objetivo é uma tarefa
standard predefinida no sistema (por exemplo, modificar dados mestre).
5. Selecionar a regra de substituição adequada para a modificação em massa.
6. Se não quiser usar o workflow, garantir que a tarefa
da lista de trabalho criada não seja atribuída a nenhum usuário.
7. Confirmar a modificação em massa verificando os imobilizados por meio de um relatório
ou exibição de imobilizado.
183
Para evitar a ocorrência de problemas com lançamento de depreciação pelo bloqueio de
centros de custo, usar o workflow para informar aos usuário da contabilidade do imobilizado
quando os centros de custo forem bloqueados.
Pré-requisitos: As seguintes tarefas de workflow devem ser atribuídas a um agente em
Customizing para a contabilidade do imobilizado:
• Editar imobilizado (bloqueio de centro de custo, erro WF)
• Modificar imobilizado depois de bloqueio de centro de custo o acoplamento de eventos
também deve ser ativado para "bloqueio de contro de custo de FI-AA".
Se um centro de custo, cujo lançamento efetivo principal esteja bloqueado, for usado em
um registro mestre do imobilizado, então o agente atribuído receberá um correio eletrônico na
caixa de entrada do escritório. Quando processar um work item, o usuário poderá modificar o
registro mestre do imobilizado.
184
A integração do livro auxiliar com o Razão é tão importante quanto a integração das
funções de contabilidade e logística.
Todos os movimentos nas contas de cliente e fornecedor, em contas a pagar e contas a
receber e nas contas do imobilizado, afetam diretamente as contas correspondentes no Razão.
Assim, os livros auxiliares estão sempre equilibrados com as respectivas contas de conciliação
do Razão.
As contas de conciliação do Razão precisam ser preparadas previamente com o
departamento do imobilizado.
185
Aquisição do imobilizado: integração c/ FI-AP
187
As informações a seguir são automaticamente definidas no registro mestre do imobilizado
no momento do lançamento da primeira aquisição:
- Data de incorporação do imobilizado (derivada da data do valor do imobilizado)
- Data de aquisição inicial no registro mestre do imobilizado (derivada da data do valor do
imobilizado)
- Ano de entrada e período de aquisição (derivado da data de lançamento)
Em contabilidade do imobilizado, entrar valores propostos para a data do valor do
imobilizado para cada tipo de movimento de contabilidade.
O sistema determina a data de início da deprecição normal usando a data do valor do
imobilizado do lançamento de aquisição e o método de controle do período (para mais
informações, consultar a seção na chave de depreciação) e escreve essa data nas áreas de
avaliação no registro mestre do imobilizado.
Quando lançar a aquisição integrada com contas a receber (FI-AR), o sistema
automaticamente entra o fornecedor no campo de dados de origem do registro mestre do
imobilizado.
188
A data de referência (=> data de incorporação) determina a data de início da depreciação do
imobilizado. Essa data é determinada pelo método de controle de período da chave de
depreciação em cada área.
O sistema determina a depreciação anual planejada e os juros planejados, com base nas
datas de início e nos métodos de depreciação.
Quando futuras transações forem lançadas no exercício atual, esses valores serão
atualizados.
Cuidado: a data de lançamento e a data de referência devem sempre estar no mesmo
exercício!
Número de documento FI
189
O usuário pode usar o tipo de documento proposto pelo sistema ou entrar com o seu próprio
tipo de documento.
O tipo de documento é definido no guia de implementação de FI. É uma entrada
alfanumérica de dois caracteres, que esquematiza como os documentos são armazenados.
Atribuir um intervalo de numeração para cada tipo de documento.
Durante a entrada de um certo tipo de documento, deve-se definir tipos de contas que sejam
permitidos.
O tipo de documento determina como o lançamento é processado:
- Com tipo de documento 'AA', o usuário faz lançamentos brutos, ou seja, sem a dedução de
desconto.
- Com o tipo de documento "AN" (KN, RN), o montante capitalizado para o imobilizado é
reduzido pelo desconto. (=> tipo de documento).
Caso o desconto seja deduzido no momento do pagamento, será preciso executar o
programa SAPF181 para estorno posterior do desconto no imobilizado.
Se o aluno fizer um lançamento usando o método do valor contábil líquido, mas não adotar
o desconto integral no momento do pagamento, o programa SAPF181 corrigirá o imobilizado
também.
Tipo de movimento
190
Os tipos de movimento são usados com todos os lançamentos. Eles identificam aquisições,
baixas e transferências.
Os relatórios de quadro do imobilizado e outros relatórios de FI-AA usam o tipo de
movimento para identificar os diferentes tipos de movimento e exibi-los de maneira separada
(por exemplo, o tipo de movimento determina onde a modificação de valor é mostrada no
quadro do imobilizado: como uma baixa de um imobilizado de exercício anterior ou de uma
aquisição nova).
O tipo de movimento especifica quais dos seguintes itens são atualizados:
- Contas do calor do imobilizado;
- Áreas de avaliação;
- Campos de valor.
Os tipos de movimento podem ser limitados para determinar áreas de avaliação (como, por
exemplo, tipo de movimento 030: aquisição na área de avaliação do grupo)
O aluno pode definir seus próprios tipos de movimento. Esses podem ser usados para
separar vários tipo de contabilidade ou operações nos relatórios. Contudo, na nossa
experiência, a SAP fornece todos os tipo necessários de movimentos no sistema standard.
191
Todo tipo de movimento pertence a um grupo de tipos de movimento. O grupo de tipos de
movimento define as caracterísitcas do tipo de movimento. Na exibição do tipo de movimento,
selecionar "Saltar" na barra de menu para exibir o grupo de tipos de movimento.
Os grupos de tipos de movimento são fixos e não podem ser modificados.
Pode-se limitar tipos de movimento específicos a certas classes do imobilizado (por
exemplo: adiantamentos permitidos apenas na classe de imobilizados em andamento). Todos
os tipo de movimento atribuídos a esse grupo de tipos de movimento só podem ser usados para
imobilizados que pertençam à classe apropriada.
Exitem relatórios standard que permitem exibir um ativo imobilizado dividido em tipos de
movimentos separados.
192
crédito para conta transitória). A sequencia é determinada pelo movimento.
NOTA: Lançamentos a conta de fornecedor também podem ser feitos a partir de AA.
Em uma etapa separada, a conta transitória é compensada no Razão. Isso é feito
manualmente ou com a execução do programa de compensação automática SAPF124..
Outra alternativa para aquisições não integradas é compensar a conta transitória durante a
entrada da segunda parte do lançamento acima.
A partir da Release 4.6 é possível criar um novo registro mestre dentro do quadro de
aquisições não integradas (lançamento de contapartida automático).
Também é possível fazer lançamentos de aquisição não integrada para vários imobilizados
de uma só vez.
O exemplo mostra uma aquisição do imobilizado com integração MM. O slide mostra as
seguintes atividades: requisição de compra, pedido, entrada de mercadorias, entrada de fatura
e criação de imobilizado.
As etapas são: criação de uma requisição de compra, criação de um registro mestre do
imobilizado, criação do pedido: Com o tipo A de classificação contábil (A = imobilizado) é
possível entrar um registro mestre do imobilizado durante a criação do pedido. Ainda não é
possível criar um registro mestre do imobilizado diretamente quando for usada a operação de
compra ME21N. Contudo, ainda é possível usar a antiga operação de compra ME21.
Entrada de mercadorias:
Ao entrar o pedido, você determina se o imobilizado é lançado diretamente na contabilidade
do imobilizado, e desse modo incorporado, quando a entrada de mercadorias é lançada
(entrada de mercadorias avaliada) ou se a incorporação não acontece até que a entrada de
fatura seja lançada (entrada de mercadorias não avaliada). A primeira opção seria usada
quando a entrada de mercadorias acontece antes da entrada da fatura. Quando, mais tarde, a
fatura for recebida, pode haver diferenças entre o montante da fatura e o montante lançado no
momento da entrada de mercadorias. Nesse caso, são feitos lançamentos de ajuste na conta do
imobilizado. Nenhuma correção é necessária para uma entrada de mercadorias não avaliada, já
que o imobilizado ainda não foi incorporado. O sistema, no entanto, usa a data da entrada de
mercadorias como a data de capitalização.
193
Entrada de fatura:
Se a entrada de mercadorias for do tipo não avaliada, o imobilizado será incorporado, as
partidas individuais serão criadas e os campos de valor atualizados.
Baixa
Selecionar o campo baixa na conta de rendimentos. Aparece uma caixa de diálogo. Aqui,
entrar os seguinte dados, se já não forem porpostos:
Número de imobilizados
Tipo de movimento de baixa
Data de referência (= data da baixa)
Parte de CAP histórica para baixa ou o código da baixa total.
194
Existem maneiras diferentes para o lançamento de baixas:
- Com ou sem receita (sucata);- Com ou sem cliente (não integrada);
- Como baixa parcial ou total;
- Como baixa em massa (usando uma lista de trabalho);
- Como baixa de múltiplos imobilizados (dentro do movimento de baixa lançado
manualmente).
Nesse exemplo, o imobilizado tem baixa total com a receita recebida de um cliente. O
sistema calcula automaticamente o lucro/perda (no exemplo, perda de 1.300). Além disso, o
sistema determima o valor do imobilizado e os ajustes de valor porporcionais (depreciação
acumulada).
Os valores das contas de receita de baixa e compensação de baixa são mostrados nas notas
do balanço.
O sistema determina o período de referência para a baixa com base na data de referência (-
data da baixa) e no método de controle do período (chave de controle do período) da chave de
depreciação.
O sistema determina automaticamente os ajustes proporcionais de valor (depreciação) até
este período na parte do imobilizado para baixa e cancela a depreciação. Ao mesmo tempo, o
sistema lança a baixa.
O resultado do ganho ou prejuízo é o saldo dos seguintes itens: o montante da baixa, o
montante de ajustes de valor e a receita (ou seja, o preço de venda) que é recebida para o
imobilizado.
Baixa em massa
195
A baixa em massa com e sem receita edefinida como uma tarefa standard no sistema.
Para executat uma baixa em massa, siga as seguintes etapas:
1. Usar um relatório de imobilizados para criar uma lista de imobilizados a baixar
2. Criar uma lista de trabalho
3. Selecionar um objetivo para a lista de trabalho:
- Baixa sem receita.
- Baixa por venda (sem receita)
4. Entrar a distribuição de receita.
5. Processar uma lista de trabalho. Ou processar a lista de trabalho antes de liberá-la.
Transferência de imobilizado
196
• O imobilizado precisa ser decomposto ou parte do imobilizado precisa ser recontituida.
Por isso, uma parte do imobilizado original será transferida para um novo imobilizado.
• O imobilizado em andamento precisa ser compensado e transferido para um imobilizado
concluído (consulte a partida individual para imobilizados em andamento).
O sistema standard usa variante de transferência 4 para esse tipo de transferência. Os tipos
de transação para lançamentos de transferência para fonte e destino são determinados com a
variante de transferência.
Ao criar um novo registro mestre no movimento de transferência, usar "regras de cópia"
para definir quais entradas devem ser copiadas do imobilizado fonte para o imobilizado de
destino.
Transferência de imobilizado
197
Transferência de imobilizado: terminologia
198
Não é possível integrar transferências de imobilizado automáticas em contas a receber. Na
empresa emissora (empresa fonte), o lançamento corresponde à transferência (BT 02) ou ao
lançamento de baixa não integrado em uma conta transitória (BT 01).
Portanto, o sistema não cria lançamentos de impostos durante a transferência de
imobilizado. Esses lançamento devem ser feitos durante o processamento da fatura associada.
O tratamento de receita na contabilidade da empresa emissora é o mesmo que durante uma
baixa normal. Esse tratamento é sempre independente do método de transferência. Esse é
especificado pela entrada no campo de receita. However, these are the standard settings
recommended by SAP:
• Tipo de relação 01: Definir NBV da área 01, se não houver ganho ou prejuízo. Caso
contrário, entrar o montante de receita manualmente.
• Tipo de relação 02: Definir sem receita. Não é necessário entrar a receita.
Em FI, é preciso permitir o lançamento abrangendo várias empresas e determinar um tipo de
documento para os lançamentos internos.
199
Quando as empresas usarem planos de avaliação diferentes, esses poderão conter áreas de
avaliação com chaves diferente, mas que sirvam na verdade com o mesmo objetivo. Quando
esse for o caso, definir áreas de avaliação interempresarial.
Áreas de avaliação interempresarial não têm seus próprios parâmetros de controle. Elas são
formadas apenas por uma chave uniforme em todo o mandante e por uma descrição breve.
Áreas de avaliação de diferentes planos de avaliação podem ser atribuídas à mesma área de
avaliação interempresarial.
Se a área de avaliação interempresarial correspondnete não for definida, o sistema entra em
asterisco (*) como uma entrada genérica. Contudo, tenha cuidade se decidir usar uma área de
avaliação interempresarial. Nesse caso, terá que definir uma área de avaliação interempresarial
para todas as outras áreas de avaliação transferidas, mesmo se as chaves das áreas de avaliação
forem as mesmas!
Imobilizados em andamento
200
capital simultaneamente como imobilizados em andamento (para fins contábeis) e como
ordens internas ou projetos (para fins de controle).
201
Além do cálculo automático da depreciação através das chaves de depreciação, também é
possível planejar a depreciação manual para imobilizados individuais no componente FI-AA
Quando o tipo de movimento é entrado, o sistema reconhece que a depreciação será
executada manualmente (por exemplo, depreciação do valor atual).
Selecionar em uma caixa de diálogo as áreas de avaliação para as quais deseja entrar a
depreciação A depreciação pode ser a depreciação do valor atual, por exemplo, permitido para
depreciação contábil mas não para depreciação fiscal permitida.
Depois de planejar a depreciação manualmente, o sistema ainda não cria um documento do
Razão relacionado a FI. Esse documento é gerado quando o programa de lançamento de
depreciações é executado.
Verificar
É possível usar um relatório especial para exibir a depreciação manual:
SAP Easy Access => Imobilizados => Sistema info => Rel. sobre cont. imob. =>
Explicações para L/P => Independente do país=> Depreciação manual.
Da mesma forma, pode-se lançar reavaliações ou incorporações posteriores por meio da
seleção do tipo de movimento adequado e das áreas de avaliação a lançar.
202
As tarefas periódicas compreendem aquelas tarefas da contabilidade do imobilizado que
precisam ser executadas periodicamente.
Para o planejamento de custos primários com base em centros de custo, pode-se determinar
periodicamente a depreciação e os juros planejados e transferir estes últimos para
planejamento de custo primário no sistema CO por meio de um relatório.
A subvenção ao investimento é um subsídio recebido por uma empresa para determinados
investimentos do imobilizado. Os ativos que podem ser escolhidos para esse subsídio são
assinalados, no registro-mestre do imobilizado, com uma chave de subvenção ao investimento.
Todas as modalidades que devem receber subvenção são armazenadas na definição dessa
chave. Pode-se lançar o pedido manualmente ou em um procedimento em massa.
A administração da inflação é necessária em países com altas taxas de inflação ou deflação.
O aluno também pode usar o Schedule Manager em FI-AA para definir, programar,
processar e controlar periodicamente processos repetitivos.
Avaliação
203
As áreas de avaliação são identificadas no sistema, por uma chave numérica de dois
caracteres.
Pode-se definir como lançar nas contas do Razão os valores do imobilizado por área de
avaliação (CAP/ajuste de valor proporcional) e a depreciação. Existe, também, a opção de se
definir as áreas de avaliação apenas para as finalidades do sistema de informações: elas
mostram os valores e calculam as depreciações, mas não lançam valores nas contas do Razão.
Pode-se calcular valores diferentes na área de avaliação para um objetivo específico (por
exemplo, para balanço patrimonial, contabilidade de custos, impostos). Os valores a serem
administrados são definidos por área de avaliação (por exemplo, CAP ou valor contábil
residual positivo/negativo).
Pode-se definir, também, para cada área de avaliação, como lançamentos de valores e as
condições de depreciação devem ser transferidas para outras áreas.
Para fazer lançamentos de depreciação, é necessário entrar informações (freqüência,
procedimento e classificação contábil) em cada área.
Depreciação
Tipos de depreciação
204
Nos métodos de cálculo são informados as especificações e os parâmetros necessários para
o sistema calcular os montantes de depreciação. Os métodos de cálculo substituem a chave de
cálculo interna da chave de depreciação.
Os métodos de cálculo individuais:- Métodos básicos;- Métodos da taxa uniforme sobre
saldo decrescente;- Métodos do montante máximo;- Métodos multinível;- Métodos de controle
do período podem então ser atribuídos a uma chave de depreciação.
As tabelas antigas são automaticamente migradas para as novas tabelas durante uma
atualização. Para que possam ser usadas, o status das novas chaves de depreciação deve estar
definido em "ativo". Caso contrário, o sistema continuará a usar as chaves antigas.
Vantagens da utilização dos métodos de cálculo:- Necessidades específicas de país são
representadas por métodos específicos para um plano de contas específico:- Evitam o uso de
um número sempre crescente de chaves de cálculo internas; - O usuário pode entrar uma chave
de depreciação como o valor proposto para uma determinada empresa ou área de avaliação.
205
O registro mestre do imobilizado contém as condições de depreciação. No exemplo acima,
o sistema calcula a depreciação anual usando a chave de depreciação e a vida útil. Conforme o
objetivo da área de avaliação, também são calculadas outras condições como reavaliação ou
juros calculados.
O sistema determina a data de início da depreciação usando a data de incorporação e o
método de controle do período.
O Asset Explorer e a exibição do valor do imobilizado "antigo" exibem valores e
depreciação para cada movimento e área de avaliação.
Com o menu 'Processar', é possível exibir o cálculo dos valores de depreciação na exibição
do valor do imobilizado.
É preciso observar que a modificação da definição das chaves de depreciação no
Customizing não leva automaticamente à correção dos valores de depreciação já calculados
para cada imobilizado individual. Para que isso ocorra, é preciso recalcular a depreciação.
Entretanto, se as condições de depreciação de um imobilizado forem modificadas, este
recalculará os valores de acordo.
206
planejado: isso indica que o usuário quer que o sistema continue a depreciação após o fim da
vida útil planejada. - Depreciação abaixo do valor contábil residual: deve-se definir esse
indicador para que o sistema continue a depreciação após valor contábil chegar a zero. A área
de avaliação deve permitir valor contábil residual negativo (é possível usar uma chave de
transição). - Vida efetiva após o fim planejado (com amortecimento): a real, não a vida
planejada, determina a taxa de depreciação. Exemplo: a vida útil é de 10 anos, então, existe
depreciação de 1/10 por ano. Este códigoreduz a taxa de depreciação de 1/10 do CAP para
1/11 no 11o ano e, assim por diante, para que o montante de depreciação seja reduzido depois
do fim planejado.
Juros calculados
207
Se a reavaliação (indexação) for planejada para a área de avaliação, o usuário pode definir
uma série de índices para o cálculo do valor de reposição. Essa série é determinada no
imobilizado ou na classe do imobilizado.
A série de índices deve ser atribuída a uma classe de índice. Essa classe, por sua vez,
contém os parâmetros de controle essenciais para a série de índices. Classes de índice
dependente do ano também são usadas.
Para cada exercício deve-se especificar números do ponto de índice para a série. Se os
números não forem definidos, o sistema utilizará a taxa anual simulada de reavaliação.
A reavaliação indexada pode ser calculada também para a depreciação acumulada e para os
juros calculados (desde que a chave de cálculo dos juros tenha como base o valor de
reposição).
Para determinar o lançamento no Razão, deve-se indicar, na área de avaliação, se o
lançamento deve ser de reavaliação posterior de CAP e/ou de depreciação/juros.
208
Cálculo normal: o valor de reposição atual é calculado com base no valor de reposição do
exercício anterior.
Assim, o cálculo histórico gera um valor superior para um imobilizado com aquisição no
ano seguinte quando, se comparado ao cálculo normal, pois o CAP histórico (15000) é a base
para o cálculo histórico. Se o imobilizado não tiver aquisição subseqüente, os dois
procedimentos resultarão no mesmo valor de reposição.
209
Para cada área de avaliação e empresa, deve-se determinar os seguintes tópicos para o
lançamento de depreciação:
freqüência;
método de distribuição;
Classificação contábil de CO
outras opções de lançamento.
É preciso definir apenas um tipo de documento para o lançamento automático de
depreciações para cada empresa: esse tipo de documento requer seu próprio intervalo de
numeração externo.
Deve-se determinar, também, as contas para lançamento. (Determinação de contas)
Para garantir a consistência entre a contabilidade do imobilizado e a contabilidade
financeira, a pasta de batch input criada pelo relatório lançado deve ser processada.
Se isto não for feito, o sistema emitirá uma mensagem de erro durante a execução do
lançamento seguinte.
210
Para cada área de avaliação, especificar se é preciso:
- Lançar automaticamente valores do imobilizado on-line (possível apenas para uma área de
avaliação)
- Lançar valores do imobilizado em intervalos periódicos, (por exemplo, área de avaliação
ou área derivada definida pelo cliente)
- Lançar depreciação no Razão em intervalos periódicos.
Lançar depreciação na contabilidade de custo de qualquer área de depreciação usando os
objetos de classificação contábil centro de custo ou ordem. Se houvesse uma ordem interna e
um centro de custo no registro mestre, o sistema lançaria a depreciação na ordem interna e não
no centro de custo.
As definições de opção para lançamento de depreciação no Razão devem ser efetuadas no
menu SAP Easy Access na contabilidade do imobilizado (Ambiente => Opções atuais) ou no
IMG.
211
depreciação anual planejada e a depreciação já lançada para os períodos de lançamento
seguintes.
O processo de reintegração lança a diferença na quantia global para o mês atual.
Mudança de exercício
O programa de mudança de exercício abre novos campos anuais de valor para cada
imobilizado.
O período mais recente em que o usuário pode iniciar esse programa corresponde ao último
período de lançamento do ano atual.
É preciso executar o programa de mudança de exercício para toda a empresa.
Modificações de exercício poderão ser processadas apenas em um ano subseqüente, caso o
exercício anterior já tenha sido encerrado para negócios.
É preciso cuidar para não confundir o programa de modificação de exercício com
encerramento do exercício para fins contábeis.
Encerramento do exercício
212
Preparação para encerramento do exercício:
- Após a verificação das listas de depreciação e do quadro do imobilizado, a depreciação é
lançada.
- Se uma área periodicamente lançar valores CAP no Razão, será possível executar o
relatório RAPERP00 para lançamentos periódicos.
- Se o resultado final não for satisfatório, pode-se executar a simulação de depreciação ou
as modificações em massa ou, ainda, fazer lançamentos de ajuste.
- Se quaisquer valores de depreciação forem modificados, será preciso re-executar o
lançamento de depreciações.
- O balanço e o cálculo lucros e perdas poderão ser criados assim que a depreciação for
lançada em FI-AA e FI.
O programa de lançamento do exercício então verifica se:
- a depreciação foi totalmente lançada;
- existem erros ou entradas incompletas para os imobilizados.
Se o programa não encontrar erros, atualizará o último exercício encerrado para cada área
de avaliação e bloqueia o lançamento na contabilidade do imobilizado para o exercício
encerrado.
Se o exercício encerrado for subseqüentemente liberado para lançamento, só poderá ser
novamente bloqueado quando o programa de encerramento do exercício for novamente
executado.
Seleção de relatórios
213
ordenação. O sistema possui versões específicas para cada país, de acordo com as regras
vigentes.
As versões são denominadas history sheet versions, que podem ser utilizadas como cópia para
criação de novas.
Todas as partidas individuais são avaliadas pelo Visor de listas ABAP. Essa ferramenta é
usada para padronizar e simplificar a utilização de relatórios no sistema R/3.
Sua facilidade de uso permite criar variantes de exibição, de modo dinâmico.
Ele tem um novo design gráfico que simplificou ainda mais o processo e exibição de listas
e relatórios com o controle de grade ALV.
Funções importantes do ALV:
- Eliminar e inserir colunas;
- Dispor os valores em colunas na ordem crescente ou decrescente.
- Calcular totais ou subtotais de uma ou mais colunas dentro de uma lista.
- Usar variantes de exibição para gravar uma estrutura de relatório individual para que
possa ser usada posteriormente.
- Configurar filtros: é possível exibir apenas as partidas individuais que têm alguma ligação
com um determinado critério.
Quadro do imobilizado
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O quadro do imobilizado é o relatório de exercício ou relatório intermediário mais
importante e mais abrangente. Ele pode ser criado com o uso de quaisquer variantes de
ordenação e com totais em qualquer nível de grupo, tal como qualquer outro relatório. Uma
lista compacta de totais que não contenha informações pode ser criada no imobilizado
individual.
Com o uso das interfaces de relatório, é possível exibir o quadro do imobilizado para o
imobilizado individual que compõe o total. O sistema permite fazer pesquisas até a exibição
do valor do imobilizado. (Além disso, é possível ativar diferentes relatórios ou a partir de
outros componentes do R/3.)
A SAP fornece versões específicas de país do quadro do imobilizado. Essas versões
atendem às exigências legais do país em questão. Existem também versões adicionais do
quadro (para exibir o desenvolvimento de depreciação especial).
O usuário também é possível definir suas próprias versões do quadro:
- Tamanho: até 10 linhas x 8 colunas
- Entrar os cabeçalhos dos itens do quadro e
- Determinar como os valores devem ser fornecidos para os itens do quadro.
Essa versão do quadro deve ser informada como parâmetro quando se solicita o quadro do
imobilizado.
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Simulações podem ser realizadas a partir da transação Asset Explorer, alterando termos de
depreciação como centro de custo, vida útil, classe, chave de depreciação para analisar o
resultado. È possível utilizar regra de substituição nas simulações.
Podem ser simuladas alterações em um único ativo, em parte do ativo, ou em todo o
portfólio.
São utilizadas para simular uma mudança no método de depreciação nos relatórios de
depreciação.
Para cada área, classe do imobilizado e chave de depreciação, é preciso definir qual a chave
de depreciação e a vida útil a serem escolhidas como alternativas para a simulação.
O intervalo de validade excluirá o imobilizadocom a data de incorporação que estiver fora
desse intervalo.
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Além disso, pode-se estabelecer a regra de substituição para incluir outros parâmetros de
depreciação na simulação.
Exemplo de validação
Uma validação permite ao usuário definir suas verificações próprias e individuais para
determinados campos no momento em que uma transação contábil estiver sendo processada.
Uma validação compõe-se de três partes:
Condição
Verificação
Mensagem
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Se a condição for atendida (se for VERDADEIRA), uma verificação será executada.
Se a confirmação de verificação for FALSA, o sistema emitirá uma mensagem
Exemplo de substituição
Uma substituição permite ao usuário definir suas próprias condições para a substituição de
campos específicos.
A substituição compõe-se de duas partes:
Condição
Substituição
Se a condição for atendida (se for VERDADEIRA), uma substituição será executada.
Procedimento
As seguintes etapas devem ser executadas para a criação de uma validação ou substituição:
1. Entrar na área funcional onde a validação ou substituição é aberta.
2. Marcar o ponto de evento correto para a validação ou substituição.
3. Definir a validação ou substituição.
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4. Atribuir a sua validação ou substituição a uma unidade organizacional (por exemplo,
empresa para FI, empresa ou sociedade para FI-SL, área de contabilidade de custos
para CO).
5. Ativar.
Os campos que podem ser usados na validação ou substituição são determinados pela área
funcional e pelo ponto de evento. Ao definir as regras para condição e confirmações de
verificação, o usuário pode selecionar os campos a serem usados.
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Neste exemplo, são usados os campos da tabela GLU1
Operandos e operadores
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Os seguintes elementos são usados para criar regras para confirmações de condição
(validação e substituição) e confirmações de verificação (validação).
Operandos:
- Operadores lógicos (lógica booleana).
- Operadores de comparação.
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Se quiser usar sua própria regra, o usuário poderá utilizar 'user exits' para definir as
condições ou verificações para campos de validação ou substituição.
Rotinas EXIT são criadas em um relatório. Cada cliente possui seu próprio relatório. Os
'pools' FORM para o relatório ficam armazenados na tabela T80D.
O exemplo acima mostra como o sistema salta de uma rotina de validação (na confirmação
de verificação) por meio do USER EXIT U001 para um relatório ABAP.
O sistema verifica os dados mestre do centro de custo entrado pelo usuário.
Se um centro de custo de administração for usado, o sistema retornará a constante 'V'
(='VERDADEIRO'); caso contrário, retornará a constante 'F' (= 'FALSO') através do campo
'B_RESULT'.
Construtor de formulas
O programa Construtor de fórmulas fornece uma interface de fácil utilização para a entrada
de expressões aritméticas e lógicas.
Dependendo do contexto para a formulação exigida, o programa ainda oferece botões que
proporcionam operandos e operadores para expressões lógicas, que devem ser inseridas na
fórmula.
A entrada é verificada em cada etapa quanto à sintaxe correta, inclusive os parênteses.
Dependendo das entradas, o sistema somente permitirá ao usuário colocar a formulação lógica
correta, a fim de garantir uma confirmação 100% correta. Os erros na entrada das regras são,
assim, eliminados.
O uso de nomes técnicos, como ocorria anteriormente (nomes de tabelas e campos) é ainda
possível, mas, aqui, as opções que podem ser usadas são enviadas por meio de botões e textos.
Isto facilita o tratamento de uma lógica que é intrinsecamente técnica.
VALIDAÇÕES: ATUALIZAÇÕES
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Cada validação pode conter até 999 etapas e cada uma delas compreende uma:
condição
verificação
mensagem
As condições e verificações contêm os mesmos campos e as mesmas opções para
processamento de campo.
O usuário pode usar uma mensagem já definida ou, então, criar uma nova mensagem para a
validação.
O usuário pode incluir até quatro campos em uma mensagem. Os caracteres '$' da
mensagem são caracteres de preenchimento para os campos a serem emitidos.
As mensagens a serem emitidas podem ter vários níveis de gravidade:
I = Informação
W = Aviso
E = Erro (o usuário deve corrigir a entrada)
C = Cancelamento
SUBSTITUIÇÃO: ATUALIZAÇÃO
ATIVAÇÃO
Uma validação / substituição é ativada para cada uma das seguintes entidades:
uma UNIDADE ORGANIZACIONAL (no FI-SL: empresa ou sociedade)
um PONTO DE EVENTO (no FI-SL: 0001 (cabeçalho de documento) ou 0002 (item de
documento))
uma validação ou substituição pode ser válida para várias empresas / sociedades ao mesmo
tempo.
Antes de executar uma validação / substituição, é preciso ativá-la. Os seguintes níveis de
ativação são possíveis:
0 Inativo
1 Ativo
2 Ativo, exceto para 'batch input'
NEW GL INTRODUÇÃO
O New GL foi desenvolvido para suprir a necessidade de demonstrativos gerenciais por
negócio, criando uma ligação direta entre os componentes FI e CO.
Com o surgimento do New GL foi possível extrair balanços gerenciais por negócio e cross
fiscal year variante. A reconciliação entre FI e CO passou a ser realtime.
Contabilidades paralelas como USGAAP não precisam mais do componente Razão
Especial.
Ao lançar um documento é possível indicar em qual ledger ele será considerado. Se não for
indicado nenhum ledger, o documento será visualizado em todos os ledgers.
Os dados que estavam armazenados em 4 tabelas passaram a ser concentradas em apenas 1:
FAGLFLEXT.
225
PROFIT CENTER ACCOUNTING: GLPCT
ATIVAÇÃO DO NEW GL
LEDGER - DEFINIÇÃO
Ledger líder: É o livro líder que servirá de referência para os demais. Geralmente o leading
ledger representa o local GAAP. Somente os dados que constam no líder são transferidos para
o CO. Não é possível definir mais de um ledger líder.
Fiscal Year;
Centro de custo;
Segmento;
Número contábil;
Centro de lucro;
Elemento de custo;
Área funcional;
Company code;
Área de negócios.
Após definir os ledgers (inclusive o líder) é necessário habilitar um ou mais cenários para cada
livro. Os cenários indicarão quais campos serão atualizados pela empresa:
226
Contabilidade custos de venda.
DOCUMENTO SPLITING
Zero balance: Ao checar, o sistema irá consistir débito e crédito para garantir que o
lançamento continue balanceado.
Campo mandatório: Pode ser considerado uma extensão do status de campo, obrigando
que o usuário preencha o campo checado. Após definir quais serão os objetos de rateio, é
necessário criar um método de split e ativá-lo.
Ativando um documento Spliting: O método criado é ativado/desativado por company
code.
Herança: Se checado, ao criar um documento, os objetos associados às contas de receita ou
despesa serão automaticamente associados às partidas de clientes e fornecedores e aos
impostos.
227
Padrão A/C Atribuição: É um recurso que irá substituir o conteúdo das atribuições
contábeis (que pode e star em branco) pela constante informada.
Simulando a visão do GL: É possível simular o resultado de um Split antes dele ser
executado pelo sistema. Dessa forma, pode-se visualizar e evitar eventuais erros.
Método Spliting: Define como e em quais circunstâncias um documento será splitado.
Business Transaction: São transações que derivam dos processos de negócios
estabelecidos no sistema.
Variante Business Transaction: É uma versão específica de business transactions que será
usada na definição de regras de Split.
Categoria de Item: Derivado dos tipos de contas, ele representa os itens de um documento.
Regras Spliting: Define quais categorias de itens poderão ou serão Splitados.
Modo Expert: Botão que mostra todos os parâmetros do Split.
INTEGRAÇÃO
A integração entre FI/CO e CO/FI é realtime. Se uma conta de resultado está associada a um
elemento de custo, os dados são repassados ao CO imediatamente.
A volta de dados para FI seguem regras pré-definidas através de variantes.
As variantes são associadas as company codes.
É possível transferir lançamentos em secundários elementos de custo do CO para FI
desde que sejam definidas as contas contábeis para tal fim.
Trace LOG: Se necessário o envio de dados CO/FI pode ser acompanhados através de
trace. Isso aumenta consideravelmente o número de registros no banco de dados.
Documento Flow: É possível navegar em um documento a partir de CO para FI e vice-
versa.
Processamento Periódico: Atividades de fechamento que foram eliminadas com o New
GL:
Transporte de balanços;
Reclassificação/Sorting para recebíveis e pagáveis;
Rateio individual para ajustes de valores.
RELATÓRIOS
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O código escrever no razão clássico por default é marcado quando realizamos a ativação do
New GL, o código deve ficar marcado durante a fase de testes e validação do New GL, para
permitir a comparação entre os dados da FAGLFLEXT e da GLT0.
Caso o flag de leitura da GLT0 seja marcado não temos mais a leitura da FAGLFLEXT e todos
os relatórios novos não podem ser utilizados.
Visualização do balanço contábil do GL: A transação FAGLB03 passa a ser utilizada para
a visualização de saldos de contas contábeis. Nela será possível escolher o ledger (líder ou
não). Selecionar através de seleções dinâmicas características pré-definidas no IMG, fazer o
Drilldown a partir de um saldo para os itens de lançamento.
Visualização dos itens de linha: Ao efetuar o drilldown até o item, é possível visualizá-lo
a partir da visão de entrada, ou da visão do GL. Se for escolhida a visão do GL, os itens
poderão ser visualizados mesmo sem check de line item display no cadastro da conta contábil.
Partidas em aberto a pagar e a receber podem ser também visualizados através de Drilldown
relatórios, usando os recursos atribuição contábil do sub-ledger e atribuição do General
Ledger.
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