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HVAC Projeto 05

Este documento discute projeto e dimensionamento de redes de dutos para ar condicionado e refrigeração. Ele explica que as redes de dutos transportam ar tratado ou não entre ambientes para controle de conforto, níveis de contaminantes ou pressurização. Também descreve os principais materiais, formatos e especificações usados na construção de dutos.
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HVAC Projeto 05

Este documento discute projeto e dimensionamento de redes de dutos para ar condicionado e refrigeração. Ele explica que as redes de dutos transportam ar tratado ou não entre ambientes para controle de conforto, níveis de contaminantes ou pressurização. Também descreve os principais materiais, formatos e especificações usados na construção de dutos.
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MÓDULO 6

Grupo HTC

Curso:
Ar Condicionado e Refrigeração
Projeto e Dimensionamento - 06
Prof. Marcelo dos Santos Rosa Beserra

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MÓDULO 6

Redes de Dutos
Uma rede de duto é um conjunto estrutural
cuja função primária é o de conduzir o ar de
um ponto a outro.

Este ar pode ser o atmosférico na forma pura


ou que tenha passado por algum tratamento
para alteração de aspectos físicos (temperatura, umidade, grau de pureza, etc.).

Geralmente este ar externo, tratado ou não, será insuflado em algum ambiente que se queria
gerar conforto, controlar níveis de contaminantes, repor um volume de ar que esteja sendo
exaurido ou promover pressurização no ambiente.

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MÓDULO 6

O ar que será conduzido também pode ser um


agente transportador para algo que se queira
remover de um ambiente como odores,
vapores ou particulados.

A finalidade para a qual o duto será projetado


influenciará na escolha do material, forma, tipo
de construção, elementos difusores ou
captores e no método de dimensionamento.

Estas escolhas, visando o melhor desempenho e menor custo, deverão garantir as seguintes
características principais:
3/3

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MÓDULO 6

Equilíbrio dimensional (possuir resistência à deformação e à degradação/corrosão).


Estanqueidade (deverá permitir o mínimo de vazamento aceitável, o que depende do
material carregado).
Evitar propagar vibração e possuir nível de ruído aceitável (depende do local).
Manter as características físicas do ar conduzido (ex. isolamento térmico).

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MÓDULO 6

Formas
A secção transversal das redes de dutos pode ter diversas formas, sendo os mais comuns a
forma retangular ou quadrada, a circular, e a oval.

Os formatos retangulares permitem uma maior variedade de tamanho e melhor


aproveitamento de área. Geralmente são de construção rígida.

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MÓDULO 6

Os de formato circular são os de mais fácil montagem e


com maior variedade de material (metálicos ou
plásticos) e podem ser flexíveis ou rígidos. São os mais
utilizados quando instalados aparentes ou na conexão
de dutos principais aos acessórios de difusão.

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MÓDULO 6

Os de formatos ovais geralmente são pré-fabricados e utilizados quando os dutos serão


instalados aparentes.

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MÓDULO 6

Materiais
Os materiais metálicos mais utilizados na construção de dutos são:

Chapa de aço galvanizada (ou chapa zincada)

Certamente o mais utilizado em dutos de ar. A


chapa passa por um processo de galvanização na
qual recebe uma blindagem com metais nobres,
normalmente o zinco. Com isso ela ganha em
durabilidade e resistência contra corrosão. Tem
como vantagens grande disponibilidade no
mercado e é facilmente trabalhável (corte, dobra).

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MÓDULO 6

Chapas de aço carbono (chapas pretas)

São chapas de aço que não passaram por nenhum tratamento contra corrosão. São utilizados
quando se necessita maior resistência estrutural e quando as junções serão soldadas.
Necessitam de pintura para evitar corrosão.

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MÓDULO 6

Alumínio

Possui mais resistência à umidade que o aço. Pode ser utilizado quando se quer baixo peso ou
uma melhor estética como em dutos aparentes. Muito utilizado em isolamentos térmicos na
forma de folha de alumínio impermeável, proporcionando uma barreira contra a condensação
superficial e a penetração de umidade no interior do isolante. Tem como desvantagem o custo
do material e maior dificuldade na soldagem.

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MÓDULO 6

Aço inox

Utilizado quando o ar transportado possui alta umidade (exaustão de cozinha) ou quando a


atmosfera ao redor é corrosiva (salinidade), como em unidades marítimas ou próximas ao
litoral. É utilizado quando se deseja um bom aspecto visual. Também usa-se na indústria
alimentícia e farmacêutica como forma de evitar contaminação. Tem como desvantagem o
seu alto custo.

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MÓDULO 6

Materiais plásticos

São
ão utilizados quando se precisa de um duto com superfície de baixa rugosidade (que dificulta
o acumulo de material particulado)
particulado), resistência a produtos químicos agressivos (como no caso
de exaustão de capelas de laboratórios) ou flexíveis (utilizado em conjunto com dutos rígidos
para dar flexibilidade posicional ao
aos captores).

Exemplos de dutos de plásticos

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Exaustão de estações de trabalho Exaustão de laboratórios

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MÓDULO 6

Outros Materiais

Fibra de vidro

Concreto
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Lã de vidro de alta densidade

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MÓDULO 6

Especificações da ABNT 16401:2008 quanto a materiais de dutos

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MÓDULO 6

15/15

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MÓDULO 6

Pintura
Dependendo do material utilizado o duto deverá ser pintado
para atribuir uma boa aparência estética ou como proteção
contra corrosão. Dutos de chapas de aço galvanizadas, aço inox,
alumínio ou plástico podem ficar com a superfície aparente.
Dutos de aço carbono (chapa
preta) necessariamente
precisam de pintura já que não
possuem proteção passiva
contra corrosão. Em indústrias
é usual que os dutos sejam pintados como forma de
16/16
identificação da linha.

16/16
MÓDULO 6

Isolamento acústico e proteção contra vibração


A conexão de dutos com equipamentos deve sempre ser
feita através de um elemento flexível. Desta forma, a
vibração do equipamento não será transmitida para a rede
de dutos.

A escolha do material e do tipo de conexão flexível vai


depender da pressão, temperatura e material que está sendo
transportado.

17/17

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MÓDULO 6

Os dutos também podem atuar como uma forma de


atenuação de ruído. Há casos em que é desejável um
trecho de duto mais prolongado conectando um
ambiente ruidoso, como uma casa de máquinas, a
um ambiente onde se deseja pouco ruído (ocupação
humana). Este trecho de duto pode ser acrescido de
acidentes (curvas), devendo-se ter atenção ao posicionamento do elemento de difusão (saída
ou entrada), para que fique, preferencialmente, o mais distante possível da fonte de ruído.
Quando esses cuidados não são possíveis, pode-se recorrer à utilização
de elementos de absorção de ruído, como uma manta de material
termo-acústico instalada internamente no duto ou, em casos mais
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severos, a utilização de um atenuador de ruído no duto.

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MÓDULO 6

Velocidade em dutos
Para dutos e sistemas de baixa pressão, temos as seguintes recomendações de velocidades:

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Fonte: A. J. Macintyre, Ventilação Industrial e Controle da Poluição, Ed. Guanabara, pg.123

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MÓDULO 6

Portas de inspeção
Algumas aplicações exigem a instalação de portas de inspeção nos dutos como na ventilação
local exaustora (particulados). No caso de dutos de ar condicionado não há uma exigência de
instalação de portas de inspeção, mas poderá ser instalada já prevendo futuras higienizações
no interior dos dutos.

20/20

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MÓDULO 6

Trecho na norma 14679 – Execução de serviços de higienização

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MÓDULO 6

Isolamento térmico
O isolamento témico em dutos tem 2 objetivos principais, a primeira é evitar o ganho de calor
e consequentemente a elevação da temperatura do ar que será insuflado no ambiente, o que
eleva o consumo energético. O segundo objetivo é evitar a condensação na superfície do
duto.

Gotas de água provenientes da condensação do


vapor de água, contido no ar atmosférico,
formam-se sobre a superfície do isolamento
quando este é dimensionado incorretamente e
podem causar gotejamentos no local e
aborrecimentos na instalação.
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MÓDULO 6

A condensação é um fenômeno físico e ocorre em uma superfície com temperatura abaixo da


temperatura de orvalho (to). Em temperaturas inferiores à do ponto de orvalho, o vapor de
água condensa em forma de gotas ou cristais de gêlo.

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MÓDULO 6

A espessura ideal do isolamento é aquela na qual se obtém uma temperatura superficial


superior à de orvalho, evitando dessa forma a condensação.

Os materiais utilizados para isolamento térmico de


dutos são as mantas de lã de vidro e lã de rocha
revestidas com papel aluminizado e com barreira de
vapor ou ainda, a espuma elastomérica, que não
precisa de barreira de vapor.

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MÓDULO 6

Especificações da ABNT 16401:2008 quanto ao isolamento térmico

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MÓDULO 6

Suportação de dutos
As melhores fontes de informação sobre construção de dutos e outros
assuntos referentes ao tema, são os manuais técnicos da SMACNA
(Sheet
Sheet Metal and Air Conditioning Contractors’ National Association).
Association

Alguns exemplos de manuais são:

• HVAC Duct Construction Standards - Metal and Flexible


• HVAC Air Duct Leakage Test Manual
• HVAC Duct Systems Inspection Guide
• HVAC Sound and Vibration Manual
• HVAC Systems Applications
• HVAC Systems Commissioning Manual
• HVAC Systems Duct Design
• HVAC Systems Sound and Vibration Procedural Guide
26/26
• HVAC Systems Testing, Adjusting & Balancing
Os exemplos dee suportes a seguir foram retirados do primeiro da lista.

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MÓDULO 6

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MÓDULO 6

28/28

https://law.resource.org/pub/us/cfr/ibr/005/smacna.duct.1995.html

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MÓDULO 6

Construção de Dutos
Os dutos podem ser classificados quanto a sua velocidade:
- baixa velocidade – até 10 m/s (aplicações de conforto)
- alta velocidade – acima de 10 m/s (ventilação industrial)

Ou quanto à pressão interna nas redes de dutos:


até 125 Pa, até 250 Pa, até 500 Pa, até 750 Pa, até 1000 Pa, até 1500 Pa, até 2500 Pa

A norma ABNT NBR 16401 - Anexo B reproduz parte das especificações construtivas
básicas de projeto para dutos metálicos de chapa galvanizada, retiradas do manual da
SMACNA, HVAC Duct Construction Standards - Metal and Flexible.

A seguir veremos algumas tabelas de dimensionamento de chapa, obtidas da norma ABNT.

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MÓDULO 6

30/30

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MÓDULO 6

31/31

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MÓDULO 6

32/32

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MÓDULO 6

33/33

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MÓDULO 6

Sistema TDC
É um sistema de construção de dutos que permite utilização de chapas mais finas e de um
processo de montagem mais rápido e com menos perdas.

34/34

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MÓDULO 6

35/35

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MÓDULO 6

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MÓDULO 6

Vazamentos em dutos
O nível de selagem exigido e o vazamento admissível nos dutos devem ser estipulados no
projeto, e o dimensionamento da vazão do ventilador e da rede de dutos deve levar em
consideração a taxa de vazamento assumida pelo projetista.
A definição do vazamento admissível depende de análise de risco, consumo de energia, custo
de fabricação, montagem e controle da qualidade, entre outros fatores que devem ser
avaliados pelo projetista e seu cliente.

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MÓDULO 6

Selagem
A selagem aplicada aos dutos deve ser suficiente para atender à classe de vazamento.
Todas as derivações, conexões a equipamentos, caixas plenum, registros e terminais, tampas
de acesso e a outras singularidades devem ter o mesmo tratamento de selagem utilizado nos
dutos.
A seleção do material de selagem deve considerar a durabilidade do material e a possibilidade
de vibrações ou movimentos das partes seladas. O material de selagem deve ter uma
composição química que não ataque a chapa do duto nem interfira no ambiente beneficiado
pelo sistema de ar-condicionado como no caso de processos industriais. A efetividade da
selagem depende da qualidade de execução dos dutos e do cuidado na aplicação da selagem.

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MÓDULO 6

Limites de vazamento
O projeto deve determinar o limite de vazamento admissível, expresso em termos de classe de
vazamento. A Tabela recomenda as classes de vazamento a serem adotadas de acordo com
aplicação.
O limite de vazamento admissível para os dutos depende de análise de risco, consumo de
energia, custo de fabricação, montagem e controle da qualidade, entre outros fatores que
devem ser avaliados pelo projetista e seu cliente. Deve ser levado em consideração no estudo
psicrométrico pelo projetista, no dimensionamento da vazão do ventilador, bem como na
qualidade da rede de dutos.

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MÓDULO 6

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MÓDULO 6

Reforço estrutural com vincos

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MÓDULO 6

Dimensionamento de Redes de Dutos


Rede de dutos mal projetada pode resultar em sistemas desbalanceados ou caros de operar
(perda de carga excessiva). Uma distribuição de ar deficiente pode causar desconforto, perda
de produtividade e até mesmo prejuízo a saúde humana (ex. ruído).
Construção de duto defeituoso ou falta de vedação produz taxas inadequadas de fluxo de ar
nos terminais. Isolamento inadequado do duto gera o problema de ganho ou perda excessiva
de calor (sistemas de aquecimento ou resfriamento).
Por desempenhar importante função no sistema é necessária a correta definição de seu
projeto.

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MÓDULO 6

Equação de continuidade
O dimensionamento de uma rede de dutos, qualquer que seja o método adotado, baseia-se
na Equação de Continuidade e no Princípio de Conservação da Energia para Fluidos em
Escoamento. (Equação de Bernoulli)
A equação de continuidade mostra que o valor de vazão é obtido pelo produto da área
transversal da secção de escoamento pela velocidade média de escoamento do ar.

Q = vazão de ar
Q=AxV A = área do duto
V = velocidade do ar

H
D
43/43

43/43
MÓDULO 6

Para Dutos Retangulares


Q = vazão de ar (m3/h)
Q = L x H x V x 0,36 V= Q H = altura do duto (cm)
L = largura do duto (cm)
(L x H x 0,36) V = velocidade do ar (m/s)

OU
Q = vazão de ar (m3/h)

Q = L x H x V x 3600 V= Q H = altura do duto (m)


L = largura do duto (m)
(L x H x 3600) V = velocidade do ar (m/s)

OU
Q = vazão de ar (L/s)

Q = L x H x V x 0,1 V= Q H = altura do duto (cm)


L = largura do duto (cm)
(L x H x 0,1) V = velocidade do ar (m/s)

OU
Q = vazão de ar (L/s)

Q = L x H x V x 1000 V= Q H = altura do duto (m)


44/44
L = largura do duto (m)
(L x H x 1000) V = velocidade do ar (m/s)

44/44
MÓDULO 6

Para Dutos Circulares


2
Q = (π D /4) x V x 0,36 V= 4Q Q = vazão de ar (m3/h)
D = diâmetro do duto (cm)
(π D2x 0,36) V = velocidade do ar (m/s)

OU

2
Q = (π D /4) x V x 3600 V= 4Q Q = vazão de ar (m3/h)
D = diâmetro do duto (m)
(π D2x 3600) V = velocidade do ar (m/s)

OU

2
Q = (π D /4) x V x 0,1 V= 4Q Q = vazão de ar (L/s)
D = diâmetro do duto (cm)
(π D2x 0,1) V = velocidade do ar (m/s)

OU

2
Q = (π D /4) x V x 1000 V= 4Q Q = vazão de ar (L/s)
45/45
D = diâmetro do duto (m)
2
(π D x 1000) V = velocidade do ar (m/s)

45/45
MÓDULO 6

Equação de Bernoulli
A equação de Bernoulli mostra que, se considerarmos um volume de ar escoando entre dois
pontos P1 e P2 de uma rede de dutos, a energia no ponto P1 é igual à que haverá em P2
considerando um fluido ideal (viscosidade nula).
Energia total do fluido (em uma dada posição) =
energia de pressão (pressão estática) + energia
cinética (pressão dinâmica) +energia de posição.
O desnível energético da unidade de peso do fluido
entre duas posições P1 e P2 de um sistema de dutos
vem a ser a perda de carga.
Dividindo-se essa perda pelo comprimento retilíneo
do trecho a-b, obtém-se a perda de carga unitária.
Geralmente o desnível topográfico(Z1-Z2) é
desprezível. 46/46

46/46
MÓDULO 6

Essa energia deverá ser


proporcionada por um ventilador, e
deverá ser calculada a fim de que se
possa selecionar o ventilador.
A energia dissipada, isto é, a perda
de carga, ocorre em razão do atrito
do ar ao longo da extensão do duto,
nas curvas, nas mudanças de
direção e de seção e nas derivações.
Ocorre, também, em virtude do
atrito interno do fluido e de
alterações nas trajetórias e nos
turbilhonamentos das partículas,
que ocorrem47/47
principalmente nas
bocas de tomadas e saídas de ar.

47/47
MÓDULO 6

Pressão do ar dentro de um duto


A pressão total (Pt) do ar dentro de um duto é a soma da pressão estática (Pe) com a pressão
dinâmica (Pd).Então: Pt = Pe + Pd, sendo a unidade de pressão no sistema internacional (SI)
Pascal (Pa). A pressão estática é a pressão exercida pelo ar nas paredes dos dutos,
independentemente do deslocamento do ar. A pressão dinâmica está relacionada à
velocidade do ar e pode ser escrita pela equação: Pd = ρV2/2, onde ρ é a massa específica do
ar (1,2 kg/m3) e V é a velocidade média do ar na seção do duto (m/s).
Para trechos de dutos e os demais acidentes em que não há variação de velocidade, a perda
de carga pode ser considerada como igual à perda de pressão estática. Então teremos redução
de pressão total ao longo da rede, sendo que, na saída do ar para o ambiente, a pressão
estática é zero e a pressão total residual torna-se igual à pressão dinâmica. O gráfico abaixo
mostra a variação das pressões estática e dinâmica em um trecho de reto de duto.

48/48

48/48
MÓDULO 6

O gráfico da direita mostra que variando-se a


velocidade do ar nos trechos de dutos,as
pressões estática e dinâmica são intercambiáveis.
A pressão do ar dentro do duto pode ser medida
por um manômetro em U. Quando a pressão é
medida com uma das colunas do manômetro no centro do duto e a outra aberta para a
atmosfera, obtém-se a pressão total. A pressão dinâmica é medida com uma das colunas do
manômetro no centro do duto e a outra atravessando a parede do duto sem penetrar nele. A
pressão medida é a estática, quando a pressão do ar dentro do duto é medida com uma
coluna atravessando a parede do duto sem penetrar dentro dele e a outra aberta para a
atmosfera. A figura ao lado ilustra a
correta localização das colunas do
manômetro na medição das pressões
total, dinâmica e estática. 49/49

49/49
MÓDULO 6

Cálculo da perda de Carga em Dutos


A perda de carga do fluxo de ar dentro de um duto pode ser calculada pela equação de Darcy:
Onde: Δpƒ =perda de carga em Pa
ƒ= fator de fricção (adimensional)
L = comprimento do duto (m)
Dh=diâmetro hidráulico (mm)
V =velocidade do ar (m/s)
ρ=massa específica do ar (kg/m3)
A =área da seção do duto (m2)
P =perímetro da seção do duto (m)
Na prática, a perda de carga em uma rede de dutos é calculada por meio de ábacos, tabelas e
gráficos. Para os acidentes e demais acessórios de dutos as perdas são apresentadas em
termos de comprimento de duto reto equivalente ou como função do coeficiente de pressão
dinâmica (C0), que é um multiplicador da pressão dinâmica do ar no acessório. Quando no
acessório houver mudança de velocidade e, portanto, mudança da pressão 50/50
dinâmica (por ex.
reduções, tês), as tabelas vão indicar qual a pressão de referência deve ser usada (na entrada,
na saída ou um diferencial das duas).

50/50
MÓDULO 6

A perda de carga total do sistema será a soma das perdas da rede de insuflação com a rede de
retorno ou com a rede de captação de ar externo, que está em paralelo com esta última. As
perdas internas ao equipamento já são, em geral, contabilizadas pelo fabricante. Ou seja, são
calculadas as perdas a montante e a jusante do ventilador, considerando-se o trajeto que levar
a maior perda total.
Diâmetro Hidráulico
Nos estudos referentes ao fluxo de fluidos, são consideradas canalizações com áreas
transversais circulares. Entretanto, em sistemas de distribuição de ar, é igualmente comum o
emprego de canalizações (dutos) com áreas transversais ovais, quadradas ou retangulares.
Para permitir a aplicação dos conceitos estudados em áreas transversais não circulares, foi
desenvolvido o conceito de diâmetro hidráulico. Essa aproximação é válida para tubos em que
a relação de comprimento entre os lados não seja exagerada (até 4 vezes, no máximo). No
caso de um tubo de seção circular Dh = D.
51/51

51/51
MÓDULO 6

Diâmetro Equivalente
Trata-se do diâmetro de um duto circular que apresenta a mesma perda por fricção por metro
linear que um duto com área transversal retangular ou quadrada, para a mesma vazão de ar.
Esta relação pode ser expressa por:
Para dutos retangulares, onde:
De = diâmetro equivalente de duto retangular para iguais
fricção, vazão e comprimento
L = dimensão de um lado do duto
H = dimensão do lado adjacente

Para dutos ovais, onde:


AR = (πa2/ 4) + a(A− a)
P = π a + 2(A− a)
A = eixo maior do duto
52/52
a = eixo menor do duto

52/52
MÓDULO 6

Tabelas e Gráficos

53/53

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MÓDULO 6

54/54

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MÓDULO 6

55/55

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MÓDULO 6

Fator de Fricção
A tabela de perda de pressão acima se
aplicapara dutos redondos construídos
emchapa de aço galvanizada. Para outros
materiais o fator de fricção deverá ser
calculado através da seguinte fórmula:

ε = fator de rugosidade absoluta do material, mm


Re = número de Reynolds, (para o ar padrão Re = 66,4 Dh V)
Se f ’ ≥ 0,018: f = f ’
Se f ’ < 0,018: f = 0,85 f ’ + 0,0028

56/56

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MÓDULO 6

57/57

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MÓDULO 6

Perdas Dutos Flexíveis

58/58

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MÓDULO 6

Perda de pressão em acidentes e acessórios


Há diversas fontes de informação para perdas de carga em acidentes e acessórios. No caso de
equipamentos como registros, grelhas, difusores, filtros, venezianas, etc., as perdas podem ser
obtidas, de forma mais precisa, nos catálogos de fabricantes.
Como fontes de consulta serão apresentadas nas próximas páginas algumas tabelas de perdas
de carga.
Perdas obtidas do livro Ventilação Industrial e Controle da Poluição, A. J. Macintyre.
1 - Perdas de cargas em entradas de ar

59/59

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MÓDULO 6

2 - Perdas de cargas em descargas de ar

60/60

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MÓDULO 6

3 - Perdas de cargas em curvas e cotovelos

61/61

61/61
MÓDULO 6

4 - Perdas de cargas em alargamento (expansões) e estreitamentos (reduções)

62/62

62/62
MÓDULO 6

5 - Perdas de cargas em derivações e bifurcações

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MÓDULO 6

6 – Comprimentos equivalentes de derivações de dutos

64/64

64/64
MÓDULO 6

65/65

65/65
MÓDULO 6

66/66

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MÓDULO 6

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MÓDULO 6

ASHRAE Duct Fitting Database


O aplicativo ASHRAE Duct Fitting Database (DFDB) permite que você realize cálculos de perda
de pressão para mais de 200 acessórios de duto em unidades IP e SI.

68/68

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MÓDULO 6

Métodos de Dimensionamento
Os mais tradicionais métodos de dimensionamento de dutos são o de igual perda por
comprimento (“equal friction”) e o de recuperação de pressão estática (“static regain”).
Static Regain:
O princípio básico do método clássico da Carrier é compensar parcialmente ou totalmente a
perda depressão estática de um trecho subsequente, com o ganho de pressão estática
proveniente da redução de velocidade (conversão de pressão estática em dinâmica). Segundo
a NBR, o método leva a dimensões excessivas de trechos de dutos, apresenta resultados
práticos incertos, e não reduz a necessidade de dispositivos de regulagem das vazões, não
sendo recomendado seu uso, embora tenha sido amplamente utilizado no passado. A NBR
recomenda o uso do MétodoT de otimização nos casos em que se exija mais rigor nos cálculos.
Esse método é bastante complexo e exige o uso de software específico. Essa recomendação
também foi feita pela ASHRAE até recentemente, porém, na edição de 2013 do Fundamentals
Handbook, o método T foi excluído e o Static Regain, foi novamente recomendado
69/69 com a
seguinte ressalva:

69/69
MÓDULO 6

“Após completar o dimensionamento do duto pelo método de recuperação estática, qualquer


desequilíbrio residual pode ser reduzido ou eliminado, calculando-se a pressão total do
sistema (pressão necessária nos caminhos críticos) e mudando os tamanhos ou acessórios do
duto em outros caminhos para aumentar a perda de carga nesses, de modo a se aproximar o
que é necessário nos caminhos críticos.”
Equal Friction:
Neste método os dutos são dimensionados para uma perda de carga constante por unidade
de comprimento ao longo de toda a rede. No método original do manual da Carrier, uma
velocidade inicial era considerada para o trecho inicial, com base nas velocidades
recomendadas para cada tipo de aplicação. Esta recomendação de velocidade máxima tinha
como premissa o nível de ruído máximo permitido para cada tipo de ambiente, podendo ser
maior em ambientes com menor requisito. A partir da velocidade e vazão do trecho inicial
encontras-se a perda de carga unitária que será mantida para os demais trechos. Com a perda
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unitária e a vazão é possível dimensionar os demais trechos. A ABNT NBR 16401-1 recomenda
estipular uma perda linear para o trecho inicial, em vez de velocidade. Esta perda deve estar

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entre 0,7 e 4,0 Pa/m, sendo recomendado usar a faixa de 1,0 a 3,0 Pa/m para as aplicações
mais usuais. Este método, automaticamente reduz a velocidade do ar na direção do fluxo,
levando a menores dimensões de duto. Por outro lado, há a necessidade de se usar
dispositivos de regulagem para balanceamento do sistema, já que a perda total nos trechos
pode ser bem diferente. Por isso é indicado para sistemas com distribuição de ar bem
equilibrados.
Dimensionamento de Duto pelo Método Equal Friction

Sistema: VT-514401 A/B - Duto de Insuflamento da Sala de Cabos

Velocidade na Lado A Comprimento Pressure Perda


Vazão de ar Lado B
Seção Seção Retangular Calc. Adot. Reto Equivalente Total Loss de Pressão
(m3/h) (m/s) (cm) (cm) (Cm) (m) (ft) Conexões (N1) (m) (in wg) (Pa)
13.5 1 x 90º H
1º trecho 9500 6.6 80 - 50 11.3 32 2 x 90º V 31.0 0.0910 23.1
19.2 2 x 45º V

2º trecho 7600 6.2 80 42 40 3.5 3.5 0.0122 3.1

3° trecho 5700 5.9 70 39 40 5 5.0 0.0140 3.5

4° trecho 3800 5.5 50 38 40 5 5.0 0.0145 3.7

5° trecho 1900 4.9 30 36 40 4.7 4.771/71 0.0135 3.4

Perda de Pressão Total 36.9

N1 - Referência: Carrier System Design Manual – Part 2 – Air Distribution - Folha 2-43 e 2-44, tabela 12

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Recuperação da pressão dinâmica.


É a diferença entre a pressão dinâmica no trecho inicial e a pressão dinâmica no trecho final. Representando a parcela
da pressão dinâmica que se converteu em pressão estática e deve ser descontado na pressão total do ventilador.
Considera-se 75% como recuperação. O somatório de perdas será a soma da Perda do duto + Perda no terminal - a
recuperação.

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Dispositivos de Difusão de Ar
O ar de um sistema de HVAC deve ser captado do exterior, insuflado no ambiente,
exaurido/exfiltrado do ambiente ou retornado para o equipamento. Para executar essas
tarefas, além das redes de dutos, são necessários vários elementos chamados de dispositivos
de distribuição e difusão de ar, tais como grelhas, difusores, venezianas, etc. A aplicação e
seleção adequadas desses dispositivos é fundamental para a obtenção do propósito da
instalação, seja a obtenção deconforto ambiental ou a manutenção de condições operacionais
adequadas. Trataremos neste curso dos dispositivos mais convencionais com enfoque em
conforto térmico. Não serão abordados sistemas com variação de vazão de ar (VAV),
insuflação de ar pelo piso, difusores de alta indução, etc. Alguns conceitos importantes para o
entendimento do processo de seleção desses dispositivos serão apresentados a seguir:
Zona de ocupação de um ambiente condicionado: É o espaço limitado entre o piso e uma
altura de 1,3 a 2m deste, e distante em torno de 0,5m das paredes. A altura de 1,3 deve ser
considerada no caso de ambientes com ocupantes permanentemente sentados.
75/75 No caso de
uma parede externa com janelas onde há incidência de sol, essa distância deve ser aumentada

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MÓDULO 6

para 1m ou deverão existir cuidados especiais no projeto de distribuição de ar para compensar


o efeito da radiação térmica.
Temperatura efetiva da corrente de ar: Esse termo resume as condições de temperatura,
velocidade, umidade, etc., ou seja, o conforto térmico do ocupante. A variação significativa
das condições ideais de qualquer um desses fatores pode acarretar em desconforto, mesmo
se as demais condições estiverem satisfeitas. A ausência de condições uniformes no ambiente
ou excessivas flutuações das condições devem ser evitadas.
Diferencial de temperatura: É a diferença entre a temperatura do ar na saída do elemento de
difusão e a temperatura de projeto do ambiente. Quanto maior este valor, menor será a vazão
de ar. Porém, um valor elevado, levará a um desconforto térmico para os ocupantes. Por isso,
é recomendado um diferencial máximo de 10ºC.
Efeito Coanda: Quando uma corrente de ar é insuflada paralelamente e próximo a uma
superfície sólida, existe um efeito de aderência desta corrente à superfície até uma certa
distância. Esse efeito conhecido como “Coanda”. É utilizado para aumentar o alcance de
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difusores instalados em forros (faceando o forro).

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Seleção de Dispositivos de Insuflação de Ar


A seleção de grelhas e difusores de insuflação nos catálogos de fabricante é feita com base nos
seguintes parâmetros:

Vazão de ar requerida: É a vazão determinada para cada difusor ou grelha no projeto. A


quantidade e locação desses dispositivos no ambiente serão feita de modo a se obter uma
distribuição de ar adequada à geometria do mesmo, de modo a se obter homogeneização de
temperatura e velocidade, obedecendo aos alcances máximos e mínimos 77/77permitidos. Deve-se

também respeitar o projeto de arquitetura, fazendo a composição com os demais sistemas,


taiscomo iluminação, sprinklers e sonorização (paginação do forro).

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Alcance: É a distância percorrida pela corrente de ar desde sua saída do dispositivo de


insuflação até atingir a velocidade terminal. É um dado que deve ser considerado na seleção
do dispositivo (apresentado nos catálogos de fabricantes).
Área de face: É a área total de abertura por onde passa o fluxo de ar, considerando os limites
externos.
Área livre: É a área efetiva de passagem de ar descontando-se as obstruções ao fluxo (aletas).
Velocidade de saída: É a razão entre a vazão requerida e a área livre
V (m/s) = vazão (m3/s) / área (m2)
Velocidade terminal: É a velocidade final mínima que o ar atinge no ambiente, já que esta vai
se reduzindo a partir da saída do dispositivo de insuflação. Deve estar entre 0,1 e 0,25 m/s
para aplicações de conforto de ar condicionado. Os catálogos se baseiam na velocidade
máxima de 0,25 m/s e a correção do alcance deve ser feita (inversamente proporcional a
velocidade), ou já indicam o alcance máximo e mínimo.
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Perda de carga: É outro fator importante a ser considerado, pois entrará no cálculo da perda
de carga total da rede de dutos. O fabricante apresenta em seu catálogo a perda (Pa ou
mmCA) em função da seleção adotada. Quanto maior a velocidade de saída, maior será a
perda. Deve-se evitar a seleção nos extremos superiores de velocidade e perda apresentados.
Nível de ruído: O nível de ruído gerado no dispositivo é transmitido diretamente para o
ambiente e não pode ser atenuado. Ele é função da velocidade e perda de carga adotada, e é
apresentado nos catálogos em dbA ou NC e deve se adequar aos limites recomendados para o
tipo de ambiente conforme NBR10152/1987 – Níveis de ruído para conforto

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Grelhas, Difusores, etc. (Fontes: Catálogos Trox, Tropical)

Grelha simples deflexão horizontal Grelha simples deflexão vertical Grelhas com dupla deflexão Detalhe de montagem difusor

Difusor circular (Aerofuso) Difusores direcionais de 1 a 4 saídas

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Níveis de Ruído Recomendados pela NBR-10152


Níveis de ruído para conforto acústico

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Grelhas de Retorno e Tomadas de Ar Exterior


A seleção de grelhas de retorno e tomadas de ar exterior (TAE) segue os mesmos princípios de
grelhas e difusores de insuflação, sendo que neste caso, não se aplicam o alcance, a
velocidade de saída e velocidade terminal. Por outro lado, a velocidade de captação deve ser
determinada com base na vazão e na área livre dos catálogos de fabricante.
Grelhas de retorno: A velocidade de captação para aplicações de conforto deve obedecer a
tabela abaixo. Quanto ao posicionamento da grelha, deve-se evitar o curto circuito com o ar
de insuflação, que acontece quando o ar insuflado é direcionado diretamente para o retorno
sem beneficiar o ambiente. Nas aplicações mais convencionais, com pé-direito até 3,5m,
devem ser posicionadas na parte superior do ambiente de modo a se favorecer da convecção
natural. As grelhas possuem, geralmente, aletas horizontais fixas inclinadas a 45º, podendo no
entanto serem verticais e possuir aletas com deflexão.

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Captação de ar externo: A captação de ar exterior deve ter proteção contra intempéries e ser
provida de tela adequada para evitar o ingresso de insetos. Deve permitir fácil acesso, e captar
o ar externo o mais livre possível de contaminantes, tais como descargas de exaustão,
ventilação de esgotos, chaminés, efluentes de torres de arrefecimento, áreas de tráfego de
veículos, espelhos de água parada e outros. Devem ser posicionadas a, no mínimo, 2,2 m do
solo, e, quando próximas de telhados, pelo menos a 0,9 m do telhado, de forma a evitar o
arraste de poluentes em direção à tomada de ar. A velocidade de captação deve estar entre
2,5 e 5m/s em função da aplicação o do nível de ruído desejável. Além de venezianas para
captação do ar, devem ser previstos registros para regulagem da vazão de modo a permitir o
balanceamento do sistema. Adicionalmente, devem ser instalados pré-filtros classe G4, de
acordo com as recomendações da NBR 16401-3. Esses elementos podem ser especificados
separadamente, mas os fabricantes oferecem as TAE já completas, com os três componentes.

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Registros “Dampers”(Fonte: Catálogos Trox)


São elementos utilizados para controlar, regular ou interromper o fluxo do ar nos dutos.
Damper de regulagem:
São empregados como elementos de regulagem de vazão de ar em
dutos, caixas de mistura, instalações de climatização e ventilação. São
construídos em chapa galvanizada e fornecidos com lâminas com
orientação paralela ou convergente.

Damper de sobrepressão:
Os dampers são projetados para ser montados em paredes,
dutos, tanto para insuflamento como exaustão e que se abrem
com a sobre pressão, quando o sistema é desligado as lâminas se
fecham automaticamente. 84/84

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Damper corta fogo:


Os dampers corta fogo servem para isolar determinadas zonas
contra o fogo em instalações de ventilação e ar condicionado,
podendo ser montados em paredes, lajes e o mesmo poderá ser
acionado por fusível térmico, solenóides, motor elétrico, pistão
pneumático, etc.

Damper de volume de ar variável:


As caixas de volume de ar variável são aparelhos de
controle de fluxo para sistema de volume variável,
tanto para o insuflamento e quanto para o retorno. A
caixa VAV consiste de uma carcaça, damper de
controle e sensor de diferença de pressão para 85/85

medição da vazão de ar.

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Damper de vazão constante:


Os reguladores de vazão são controladores mecânicos automáticos, que operam sem o uso de
qualquer energia externa, e são utilizados em sistemas de fluxo de ar de volume constante. Os
reguladores da série são de construção retangular ou de construção cilíndrica.

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