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Grandezas Escalares e Vetoriais

Grandezas físicas podem ser escalares ou vetoriais. Grandezas escalares são definidas apenas por seu valor e unidade, enquanto grandezas vetoriais também requerem direção e sentido. Força é uma grandeza vetorial, pois depende não só de sua intensidade, mas também da direção aplicada.
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Grandezas Escalares e Vetoriais

Grandezas físicas podem ser escalares ou vetoriais. Grandezas escalares são definidas apenas por seu valor e unidade, enquanto grandezas vetoriais também requerem direção e sentido. Força é uma grandeza vetorial, pois depende não só de sua intensidade, mas também da direção aplicada.
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Grandezas escalares e vetoriais

Você já sabe: tudo que pode ser medido é denominado de grandeza física. Tempo, massa, comprimento, área e
temperatura são exemplos de grandezas que podemos compreender a partir de seus valores e das unidades de
medida em que esses valores são expressos.
Considere a seguinte situação:
Você e sua família saíram para a praia e no meio do caminho, após uma hora, pararam para fazer um lanche e
depois de mais uma hora chegaram na praia.
Qual foi o tempo total transcorrido desde o instante vocês saíram de casa até chegarem na praia?
- A resposta não deixa dúvidas: responderão que o tempo foi duas horas.
Entretanto, algumas grandezas físicas não ficam bem definidas quando informamos apenas o seu valor
associado a uma unidade.
Pense em outra situação:
Duas pessoas empurram uma mesma caixa, que está parada. Essas pessoas fazem força de mesma intensidade.
O que acontecerá com a caixa?
- Você acertará se responder que depende. Se as duas pessoas empurram a caixa em um mesmo sentido, ela se
deslocará nesse sentido. Entretanto, se uma pessoa empurrar a caixa em um certo sentido, e a outra empurrar no
sentido contrário, sendo ambas as forças de valores iguais, provavelmente a caixa não sairá do lugar.
Por que o resultado da ação de dois empurrões não depende apenas de quão intenso eles foram?
- A resposta é que o empurrão, ou seja, a força aplicada sobre a caixa, é uma grandeza vetorial.
O que é grandeza vetorial?
Para responder a essa pergunta, é necessário definir alguns conceitos.
O valor de uma grandeza física é denominado intensidade de uma grandeza física. A intensidade é sempre
um valor positivo. Algumas grandezas físicas têm característica de serem verticais, horizontais e inclinadas em
relação à horizontal ou vertical, e essa característica é denominada direção.
Para cada direção há a possibilidade de ocorrerem dois sentidos. Por exemplo: um empurrão na horizontal pode
ser para a esquerda ou para a direita. Um empurrão na horizontal pode ser para a esquerda ou para a direita. Um
empurrão na vertical pode ser para cima ou para baixo.

Grandezas Fisicas

Grandeza Física é qualquer entidade física que pode ser medida.


Na tabela abaixo mostramos alguns exemplos de Grandezas Físicas e suas respectivas unidades.

Grandeza Unidade Símbolo


comprimento metro m
massa quilograma kg
tempo segundo s
Algumas grandezas físicas exigem, para sua perfeita caracterização, apenas uma intensidade.
Essas grandezas são denominadas grandezas escalares. Assim, grandezas físicas, como massa, comprimento,
tempo, temperatura, densidade e muitas outras, são classificadas como grandezas escalares.
Por outro lado, existem grandezas físicas que, para sua perfeita caracterização, exigem, além da intensidade,
uma orientação espacial (direção e sentido).
Tais grandezas recebem o nome de grandezas vetoriais. Como exemplo de grandezas vetoriais, podemos citar:
força, impulso, quantidade de movimento, velocidade, aceleração e muitas outras.
Vetores
As grandezas vetoriais são representadas por um ente matemático denominado vetor.
Um vetor reúne, em si, o módulo, representando o valor numérico ou intensidade da grandeza, e a direção e
sentido, representando a orientação da grandeza.
É importante salientarmos as diferenças entre direção e sentido: um conjunto de retas paralelas tem a mesma
direção.

CONCEITO DE GRANDEZA

Não conseguimos definir grandeza, nem espécie de grandeza, porque são conceitos primitivos, quer dizer,
termos não definidos, assim como são ponto, reta e plano na Geometria Elementar. É suficiente que tenhamos a
idéia do que seja o comprimento, o tempo, o ponto, a reta, pois já os compreendemos sem a necessidade de uma
formulação lingüística.

É através das grandezas físicas que nós medimos ou quantificamos as propriedades da matéria e da energia.
Estas medidas podem ser feitas de duas maneiras distintas:

I) de maneira direta:

a) quando medimos com uma régua o comprimento de algum objeto;


b) quando medimos com um termômetro a temperatura do corpo humano;
c) quando medimos com um cronômetro o tempo de queda de uma pedra.

II) de maneira indireta:

a) quando medimos, através de cálculos e instrumentos especiais, a distância da Terra ao Sol;


b) quando medimos, através de cálculos e instrumentos especiais, a temperatura de uma estrela; c) quando
medimos, através de cálculos, o tempo necessário para que a luz emitida pelo Sol chegue à Terra.

REPRESENTAÇÃO DE UMA GRANDEZA

Em física elas podem ser vetoriais ou escalares, como por exemplo, o tempo, a massa de um corpo,
comprimento, velocidade, aceleração, força, e muitas outras.
Grandeza escalar é aquela que precisa somente de um valor numérico e uma unidade para determinar uma
grandeza física, um exemplo é a nossa massa corporal. Grandezas como massa, comprimento e tempo são
exemplos de grandeza escalar.

Grandeza física é diferente de unidade física. Por exemplo: o Porche 911 pode alcançar uma velocidade de 300
km/h. Nesse exemplo em questão a velocidade é a grandeza física e km/h (quilômetros por hora) é a unidade
física.

As Grandezas Vetoriais possuem uma representação especial elas são representadas por um símbolo
matemático denominado de vetor. Nele se encontram três características sobre um corpo ou móvel, veja:
Módulo: representa o valor numérico ou a intensidade da grandeza; Direção e Sentido: determinam a
orientação da grandeza.

O SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES

No nosso dia-a-dia expressamos quantidades ou grandezas em termos de outras que nos servem de padrão. Um
bom exemplo é quando vamos à padaria e compramos 2 litros de leite ou 400g de queijo. Na Física é de
extrema importância a utilização correta das unidades de medida.Existe mais de uma unidade para a mesma
grandeza, por exemplo, 1metro é o mesmo que 100 centímetros ou 0,001 quilômetro. Em alguns países é mais
comum a utilização de graus Fahrenheit (°F) ao invés de graus Celsius (°C) como no Brasil. Isso porque, como
não existia um padrão para as unidades, cada pesquisador ou profissional utilizava o padrão que considerava
melhor.O grande problema estava nas comunicações internacionais. Como poderia haver um acordo quando
não se falava a mesma língua? Para resolver este problema, a Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM)
criou o Sistema Internacional de Unidades (SI).O Sistema Internacional de Unidades (SI) é um conjunto de
definições, ou sistema de unidades, que tem como objetivo uniformizar as medições. Na 14ª CGPM foi
acordado que no Sistema Internacional teríamos apenas uma unidade para cada grandeza.

No Sistema Internacional de Unidades (SI) existem sete unidades básicas que podem ser utilizadas para
derivar todas as outras. Estas sete unidades básicas são:

01 - comprimento (metro) simbolo (m)


02 - massa (quilograma) simbolo (Kg)
03 - tempo (segundo) simbolo (t)
04 - corrente elétrica (ampére) simbolo (A)
05 - temperatura termodinâmica (kelvin) simbolo (k)
06 - quantidade de matéria (mol) simbolo (mol)
07 - intensidade luminosa (candela) simbolo (cd)

Grandezas Vetoriais:

São aquelas que além do valor numérico (módulo) e da unidade, necessita de direção e sentido.
Exemplos: Velocidade de um corpo, Força, aceleração, Impulso,...

Grandezas que necessitam, além de seu valor associado a uma unidade, de direção e de sentido para ficar
totalmente determinadas são denominadas grandezas vetoriais.
São exemplos de grandezas vetoriais: a força, a velocidade, a aceleração e a posição de um corpo.

Grandezas Escalares:

As grandezas que só precisam de seu valor associado a uma unidade para ficarem totalmente
bem determinadas são denominadas grandezas escalares.

Chamamos de grandezas escalares aquelas que ficam completamente determinadas pelo valor numérico e pela
unidade.
Exemplos: Volume de um corpo, área de uma figura, massa, tempo, densidade,....... São exemplos de
grandezas escalares: o tempo, a massa, o comprimento, a área e a temperatura.

O que é força?
Ações como empurrar, puxar esticar, bater, comprimir e elevar nos dão idéia de força. Um corpo pode interagir
com o outro por meio de uma força de contato ou por forças de ação a distância, como a força com que a Terra
atrai os corpos.
Um corpo cai porque a Terra o “puxa” para abaixo. A queda acontece mesmo sem haver contato entre a
Terra e o corpo. Observamos outro fenômeno parecido quando aproximamos dois imãs, as vezes, eles se
repelem e, às vezes, se atraem. Isso ocorre sem que haja contato entre eles. Nesses exemplos observamos a
atuação de forças de ação a distância.
As forças ocorrem na natureza na forma de ações por contato ou ações a distância. A unidade de medida de
força no sistema internacional (SI) é o Newton (N).
Somando forças
Acompanhe a seguir um exemplo de adição de grandezas.
Ao fazer um suco, Joana misturou 2 litros de água com meio litro de suco concentrado de uva. Qual foi o
volume de suco de uva resultante?
Sendo V1 o volume da água e V2 o volume de suco de uva, temos:
V1 = 2L
V2 = 0,5 L
Então, V1 + V2 = 2,5 L
Ou seja, 2 litros e meio de suco de uva.
Ao misturar os volumes de dois líquidos miscíveis, o volume final é a soma aritmética dos volumes de
cada parte.

O próximo exemplo nos mostra que a soma de grandezas vetoriais requer uma análise mais profunda.
Se duas pessoas levam a caixa para a direita, uma puxando-a com uma força de 20N, e a outra empurrando-a
com uma força de 10N, a soma das duas forças terá o valor de 30N. Costumamos denominar a soma das
forças de força resultante. A força resultante equivale a uma única força que atuaria no corpo, produzindo o
mesmo efeito de todas as outras juntas.

Nesse exemplo, a força resultante tem intensidade de 30N, direção horizontal e sentido da esquerda para a
direita.
Agora, por exemplo, se as duas pessoas “puxam” a caixa, mas a pessoa da direita puxa a caixa com maior
intensidade (25N) em relação à pessoa da esquerda (10N). Nesse caso, a força resultante vale 15 N, e tem
direção horizontal e sentido da esquerda para a direita.
Para encontrar a força resultante.
Para encontrar a força resultante de duas forças que atuam em um corpo, é preciso fazer as seguintes
considerações:
 Se as forças tiverem a mesma direção e sentido, a força resultante terá intensidade igual à soma das
intensidades das forças iniciais e mesma direção e sentido destas.
 Se as forças tiverem mesma direção e sentidos opostos, a força resultante terá intensidade igual à
diferença das intensidades das forças iniciais, mesma direção delas e sentido da força de maior
intensidade.
 Algumas forças comuns na natureza
 Força peso
 É a força com que a Terra atrai os corpos. Quando um corpo está em queda livre aumenta
aproximadamente 10 m/s a cada segundo.


 Como vimos, a grandeza que mede a variação da velocidade do corpo à medida que o tempo passa é a
aceleração. Vimos que a aceleração da gravidade possui valor de:



 O valor da aceleração da gravidade não é o mesmo para todos os astros do universo.
 Quanto maior o valor da aceleração da gravidade, maior é a força que os planetas exercem para atrair os
demais corpos, mais ele será atraído pelos planetas. Portanto, o peso é diretamente proporcional à
massa do corpo e à aceleração da gravidade.

Logo, podemos expressar o peso de um corpo P por meio de uma relação matemática, na qual o peso
corresponde ao produto da massa (m) do corpo pela aceleração da gravidade no local (g).


 Ou seja:

 Uma questão importante é entender qual a diferença entre peso e massa.
 Massa é uma propriedade dos corpos relacionada à quantidade de matéria que o corpo possui. A massa
não depende do local onde o corpo se encontra. A unidade de medida da massa no Sistema Internacional
é o kilograma (Kg).


 O peso depende, além da massa, do valor da aceleração da gravidade local, e é uma força cuja unidade
no Sistema Internacional é o Newton (N).
 Imagine dois corpos idênticos, um na Terra e outro na Lua. Eles têm a mesma massa, mas o corpo que
está na Lua, onde a aceleração da gravidade vale 1/6 da aceleração da gravidade terrestre, tem peso 6
vezes menor que o peso do corpo que está na Terra.
 Veja um exemplo:
 Na Terra, o peso de uma pessoa de 60 kg de massa será:
 Na Lua, o peso dessa mesma pessoa será:

 Observe que a frase “Meu peso é 50 Kg!”, apesar de muito comum, está errada. O correto é
afirmar: “Minha massa é 50Kg”.
 Uma outra unidade bastante comum para medir forças é o quilograma-força (Kgf). Um Kgf é uma
força com que a Terra atrai um quilograma, ao nível do mar e a 45º de latitude. Portanto, quando uma
pessoa se “pesa”, caso sua massa seja 50 Kg, pode-se afirmar que ela tem 50kgf de peso.
Representamos a força peso no centro da gravidade do corpo, sempre vertical para baixo.

Força normal
É a força que a superfície de apoio aplica no corpo, e sua direção é sempre perpendicular a esta superfície.
Porque um corpo não cai quando está apoiado em uma mesa? Ele não cai porque a mesa o “segura”. Essa força
é chamada força normal, e seu símbolo é
Tração ou tensão
São forças transmitidas por meio de fios. A força de tração, cujo símbolo é sempre “puxa” o corpo e
tem a direção do fio.
Como medir forças?
O aparelho mais usado para medir forças é o dinamômetro. O tipo mais comum é o dinamômetro de mola, que
possui um gancho em uma das duas extremidades no qual penduramos um objeto. A mola distende e registra o
valor da força sobre uma escala numérica.
As balanças de farmácia com ponteiro seguem o mesmo princípio dos dinamômetros, porém a mola é
comprimida. A pessoa sobe numa plataforma, comprime uma mola, e essa compressão é proporcional ao
deslocamento do ponteiro.
Força está relacionada ao movimento
Primeira lei de Newton

Imagine um bloco de madeira em repouso sobre uma mesa. Esse bloco tende a permanecer em repouso a menos
que “algo” o coloque em movimento.
Esse “algo” é a ação de uma força. Imagine que o bloco seja colocado em movimento com a aplicação
momentânea de uma força horizontal. O bloco se move por um certo espaço e pára novamente.
Se o bloco e a mesa forem lixados até ficarem bem lisos, a aplicação da mesma força permitirá que ele se
desloque por um, espaço maior antes de parar. Se, finalmente, sobre a mesa for passado óleo lubrificante, então
o bloco deslizará por uma distância ainda maior.

Essas evidências nos dão uma indicação de porque o bloco pára. Ele pára graças a sua interação que existe entre
sua superfície e a da mesa, proveniente da aspereza das duas superfícies, que raspam uma na outra enquanto o
bloco se move. Essa interação é o atrito. Quando as superfícies são lixadas e lubrificadas, o atrito não é
totalmente eliminado, mas é bastante reduzido. Outro fator que se opõe à movimentação do bloco é a
resistência do ar.
E se fosse possível eliminar completamente a resistência do ar e o atrito, o que aconteceria com o bloco, uma
vez colocado em movimento?
A resposta a essa pergunta formulada por Isaac Newton no século XVII, que ainda hoje é considerado pelos
cientistas como válida, é que o corpo permaneceria em movimento retilíneo (e linha reta) e uniforme (com
velocidade constante), para sempre.
Você achou isso estranho?
A situação de movimento perpétuo não nos parece óbvia porque vivemos em um planeta na qual há pelo menos
dois fatores que dificultam a análise dos movimentos: a resistência do ar e o atrito.
Imagine que fosse possível a um astronauta, no espaço distante, estar longe de qualquer corpo celeste. Se ele
aplicasse força sobre uma bola para colocá-la em movimento, a bola, livre da resistência do ar e do atrito com
outros corpos, continuaria para sempre em movimento retilíneo uniforme.
A primeira lei de Newton, ou princípio da Inércia, pode ser enunciado como:

Um corpo que está em repouso tende a permanecer em repouso, a menos que sobre ele passe a atuar
uma força resultante. E um corpo que está em movimento retilíneo e uniforme tende a permanecer em
movimento retilíneo uniforme, a menos que sobre ele passe a atuar uma força resultante.

Que o estado de repouso é uma tendência natural e que ele só é alterado graças à aplicação de uma força é uma
afirmação relativamente fácil de aceitar, pois está de acordo com muitas observações cotidianas. A grande
inovação da primeira lei de Newton é considerar o movimento retilíneo e uniforme como um estado
equivalente ao repouso, e afirmar, portanto, que esse estado também só pode ser alterado mediante a
atuação de uma força resultante.
Um corpo sempre oferece resistência a alteração em seu estado de repouso ou de movimento retilíneo e
uniforme. Essa resistência é denominada inércia e é uma característica dos corpos. Cada corpo possui uma
inércia que lhe é característica e, como veremos mais à frente, a massa do corpo é a medida da inércia desse
corpo.

Para ilustrar: quando um carro arranca, os corpos dentro dele são “puxados” para trás. Quando freia, projetados
para frente.
Segunda lei de Newton

Força resultante produz aceleração


Se um corpo está em repouso (em relação a um certo referencial), sua velocidade é zero. Se for colocado em
movimento, sua velocidade deixará de ser nula e, portanto, o objeto foi acelerado. De modo similar, se um
corpo em movimento retilíneo e uniforme (e, portanto com aceleração nula, já que a velocidade é constante) for
forçado a parar, também podemos afirmar que ele sofreu uma aceleração (popularmente fala-se, nesse caso, em
“desaceleração”).
Primeira Lei de Newton, em ambas as situações – do repouso ao movimento retilíneo e uniforme, ou ao
contrário -, uma força resultante atua sobre o corpo.
Disso, concluímos que a atuação de uma força resultante sobre um corpo produz nele uma aceleração.
Esse é o tema da Segunda lei de Newton, que veremos a seguir.
Perceber, por meio de experimentos, a relação entre força e aceleração não é uma tarefa muito fácil, devido às
complicações representadas pelo atrito e pela resistência do ar.
Imagine um bloco de massa 1 kg esteja em repouso sobre uma superfície perfeitamente lisa. Submetido à ação
de uma força resultante horizontal de intensidade F, esse bloco adquire uma aceleração de 1 m/s2, conforme
ilustrado em A. Se a mesma força resultante atuar sobre o bloco de massa 0,5Kg, verifica-se que a aceleração
adquirida será de 2 m/s2, conforme B.
Se um força resultante horizontal com dobro da intensidade 2F, atuar num bloco de massa 1kg, ele adquire
aceleração de 2m/s2 (veja C), e se atuar num bloco de massa 0,5 kg, ele adquire aceleração de 4 m/s2 (veja D).
Você percebe a regularidade matemática envolvida?
Analisando o exemplo acima
Comparando A e C, percebemos que, quando a força resultante que atua sobre um certo corpo é duplicada, a
aceleração decorrente também duplica. A mesma conclusão pode ser tirada comparando B e D. Muitos
experimentos desse tipo permitem fazer a generalização seguinte.
Em palavras: A aceleração de um corpo é diretamente proporcional a força resultante que atua sobre
ele.
Comparando B e C, verificamos que, se a massa de um corpo é o dobro da de outro, é necessário que a força
resultante seja duplicada, para acelerá-lo igualmente. Vários experimentos como esse levam à conclusão a
seguir.
Em palavras: A força resultante que produz certa aceleração num corpo é diretamente proporcional a
sua massa.
Finalmente, comparando A e B, verificamos que, se dois corpos estão submetidos à mesma força resultante e se
um deles tem metade da massa do outro, então esse adquirirá o dobro da aceleração. A mesma conclusão pode
ser tirada comparando C e D. Isso pode ser generalizado como segue.
Em palavras: Sob a ação de uma força resultante, a aceleração de um corpo é inversamente proporcional
à sua massa.
Agora considere a equação e sua simbologia:
Fr – módulo de força resultante que atua sobre um corpo
m – massa do corpo
a – aceleração do corpo
podemos enunciar matematicamente as conclusões tiradas acima.
Em equação:
Essa equação matemática foi enunciada por Isaac Newton no século XVII e é conhecida como segunda Lei de
Newton, ou Princípio fundamental da Dinâmica.

A unidade kg.m/s2, que aparece nesse cálculo, pode ser usada para expressar a intensidade (módulo) de uma
força. É simplificadamente denominada Newton e representada por N.
Assim, podemos afirmar que um Newton (1N) é a intencidade de uma força resultante que, atuando em
um corpo de massa 1kg, faça com que ele adquira a aceleração de 1m/s 2.
A força resultante que atua sobre o corpo nos casos A e B do exemplo acima tem intensidade 1N.
Retomando o exemplo, observe que nos quatro casos (A, B, C e D), é obedecida a equação

A segunda lei de Newton permite-nos fazer uma série de previsões referentes ao movimento dos corpos. Vamos
supor por exemplo, que se deseje fazer com que um corpo de massa 3 kg adiquira a aceleração de 5m/s2. Qual é
a força resultante que se deve ser aplicada a esse corpo?
O calculo é o seguinte:

Terceira lei de Newton

Se um martelo em queda atingir o seu pé, ele irá machucá-lo por que, no momento do contato, exercerá sobre
seu pé uma força. Isso é fácil de entender e de aceitar.
Acontece que seu pé também aplica no martelo uma força com intensidade igual à da força que recebe do
martelo. Isso já é mais difícil de entender e de aceitar.
Vamos, então, escolher um exemplo mais convincente. Imagine um ovo caindo no chão. No momento do
contato, o ovo aplica sobre o chão uma força vertical para baixo e o chão aplica sobre o ovo uma força vertical
para cima, de mesma intensidade. É essa força que faz o ovo quebrar!

Quando você chuta uma bola, aplica a ela uma força que a faz movimentar-se. Simultaneamente ela aplica ao
seu pé uma força, que você pode sentir. Ao bater com a mão numa parede, você estará aplicando uma força a
ela. Ao mesmo tempo, sua mão receberá da parede uma força de mesma intensidade, que poderá até machucá-
la.
Newton expressou idéias como essas por meio da chamada Terceira Lei de Newton, ou princípio da ação e
reação, que pode ser enunciada como segue.
Para qualquer força que um corpo A aplique a um corpo B, haverá uma força de mesma intensidade, de
mesma direção, mas de sentido contrário, aplicada pelo corpo B ao corpo A. Um dessas duas forças, não
importa qual, pode ser chamada ação e a outra, reação.

Ação e reação atuam em corpos distintos


A terceira lei de Newton revela uma importante característica das forças: elas sempre ocorrem aos pares. Em
outras palavras, forças são o resultado da interação entre os corpos. É o martelo interagindo com o pé, o ovo
interagindo com o chão, a mão interagindo com a parede etc.
Uma característica muito importante de todo o par de forças ação-reação é que elas atuam em corpos distintos,
nunca no mesmo corpo. Quando alguém tenta empurrar a parede (a palavra “empurrar” indica aqui uma
aplicação de uma força e não um movimento), a parede empurra essa pessoa com força de mesma intensidade e
mesma direção mas sentido oposto. Uma dessas forças, aquela aplicada pela parede, age sobre a pessoa.
Já que ação e reação atuam sobre corpos distintos, elas freqüentemente têm efeitos distintos. Quando uma
bola de futebol atinge uma vidraça, ambos os corpos interagem; a força que a vidraça aplica à bola reduz sua
velocidade, enquanto a força que a bola aplica à vidraça pode quebrá-la.
A força de atrito

Agora pense! Quando uma criança empurra um carrinho de brinquedo no chão, por que ele pára? Ele deveria
continuar em movimento para sempre?

A resposta é não! O carrinho somente continuaria em movimento retilíneo uniforme para sempre caso a
resultante das forças que atuassem nele fosse nula. Mas não é. Há uma força que o chão exerce no corpo,
paralela ao chão e contrária ao movimento. Essa força é chamada de força de atrito.
A força de atrito depende da textura das superfícies que estão em contato. Quanto mais polida, menos
resistência uma superfície oferece ao movimento de um corpo que se desloca sobre ela.

Essa força de atrito também depende da força que o corpo em movimento faz perpendicularmente à superfície.
Quanto maior essa força, maior a força de atrito.
Às vezes, a forças de atrito atua no corpo sem que ele esteja em movimento. Por exemplo, um corpo fica em
repouso sobre um plano inclinado porque a força de atrito está impedindo que esse corpo deslize pelo plano. A
força de atrito é sempre contrária à tendência de movimento do corpo.

Newton e a gravitação

Um pequeno automóvel de brinquedo, movido a pilha e que anda em linha reta, foi amarrado a uma linha. A
outra extremidade da linha foi amarrado a um anel de metal e este foi encaixado num prego fixado ao centro de
uma tábua.
Quando o automóvel foi ligado, verificou-se que, em vez de seguir em linha reta, realizou com movimento
circular.
Como explicar cientificamente por que o fio impede o movimento em linha reta?

Conceito da força centrípeta


Analisando o resultado do experimento
A tendência de o automóvel de brinquedo mover-se em linha reta faz a linha esticar. Isso origina uma força de
tração na linha. Essa força, ao agir sobre o brinquedo, o impede de prosseguir em linha reta na mesma direção.
Em todos os pontos de sua trajetória circular acontece exatamente o mesmo: o brinquedo tende a seguir em
linha reta, mas a força de tração impede que isso aconteça, modificando continuamente a direção do movimento
e produzindo a trajetória circular.
Se, num dado instante, a linha subitamente se arrebentar ou for cortada, o automóvel imediatamente deixará a
trajetória circular e prosseguirá em linha reta. Em outras palavras, a partir do momento em que a força de tração
deixar de atuar, o brinquedo automaticamente abandonará o movimento circular e sairá pela reta tangente à
circunferência.
A força de tração no fio é chamada força centrípeta. A força centrípeta atua sobre todo móvel que descreva
uma trajetória curva, seja uma circunferência ou qualquer outro tipo de curva. Essa força é responsável pelo
fato de o movimento não ser retilíneo e sim curvilíneo. A direção da força centrípeta passa pelo móvel e pelo
centro da curva descrita por esse móvel. E o sentido da força centrípeta aponta para o centro dessa curva.

Esse tipo de força ocorre, por exemplo, no movimento da Lua em torno da Terra. A força com que a Terra atrai
a Lua atua de modo que esta última mude a direção do seu movimento a cada instante, mantendo o seu
movimento em torno da Terra em trajetória curva.
Máquinas simples, trabalho e energia

Em nosso dia-a-dia, vivemos cercados de máquinas. É muito comum nos depararmos com máquinas de todos
os tipos, desde as mais simples até as mais complexas. Usamos um abridor para abrir latas, cortamos papel com
uma tesoura, penduramos quadros em pregos fixados na parede pelos martelos e seguramos as crianças
pequenas em carrinhos de bebê.
Somos cada vez mais dependentes de máquinas cada vez mais complexas, como os carros ônibus e os trens que
utilizamos para ir a escola, ao local de trabalho etc.

Maquinas simples
Sabemos que as máquinas variam das mais simples as mais complexas. Máquinas complexas são aquelas que
utilizam dispositivos eletrônicos em sua composição, como os circuitos integrados. Um exemplo de máquina
complexa são os computadores.

Automóveis utilizam também recursos eletrônicos e elétricos, mas seu funcionamento se baseia principalmente
em peças se deslocando: puxando, empurrando, girando etc.; enfim, são peças se movendo. Esse tipo de
funcionamento, portanto, é do domínio da mecânica.
Toda máquina tem uma ou várias funções. Iremos iniciar o estudo de algumas maquinas que facilitam a
atividade humana simplesmente por nos permitir realizar uma tarefa com menor esforço físico. Por
exemplo, quando pregamos um prego na parede com um martelo, fazemos um esforço muito menor do que o
necessário para pregá-lo usando apenas as mãos, o que certamente nem conseguiríamos.

Denominaremos de máquinas simples às que modificam e transmitem a ação de uma força para realizar algum
movimento. Abridor de latas, martelo, tesoura, chave de fenda, alicate, quebra-nozes, carrinho de mão, pinça e
cortador de unha são exemplos de máquinas simples.
Maquinas simples são aquelas que modificam e transmitem a ação de uma força para realizar algum
movimento.
Alavancas
Imagine a seguinte situação: você precisa levantar um saco cheio de mantimentos. A massa total do saco é 120
kg. Poucas pessoas conseguem, e geralmente somente aquelas que se preparam para isso. Entretanto, no
decorrer da história, as pessoas muitas vezes tiveram que levantar pedras ou objetos, e não contavam com
máquinas para auxiliá-las. Há mais de 22 séculos, um homem chamado Arquimedes (287 – 212 a.C.)
encontrou um método extremamente simples para resolver esse problema: ele descobriu as alavancas.

Uma alavanca nada mais é do que uma barra rígida que pode girar em torno de um ponto de apoio.

Em pleno século III a.C. Arquimedes afirmou: “Dê-me uma alavanca que moverei o mundo”
Como você poderia, com auxilio de uma alavanca, levantar um saco de 120 kg, fazendo uma força equivalente
à que faria para levantar um saco de 20kg de arroz? Em outras palavras, como levantar uma massa com peso
seis vezes maior que outra, fazendo a mesma força que faria para levantar essa?
Simples! É só a distância entre o ponto da barra rígida em que você aplica a força e o ponto de apoio (de
P a A) ser seis vezes maior do que distância da massa até o ponto de apoio (de A a R).

Vamos denominar:
 Força resistente – é a força que queremos equilibrar. No exemplo acima, é o peso do saco de
mantimentos.
 Força potente – é a força que sustentará a resistência. No exemplo, é a força que fazemos.

Tipos de alavancas
INTER-FIXA: INTER-PONTENTE:
É quando o ponto apoio (A) está entre a É quando a aplicação da força potente (P)
aplicação da força potente (P) e a aplicação está entre a aplicação da força resistente (R)
da força resistente (R). e o ponto de apoio (A).

INTER-RESISTENTE:
É quando a aplicação da força resistente (R)
está entre a aplicação da força potente (P) e o
ponto de apoio (A).

Equação das alavancas


Pediremos ajuda a matemática para encontrar uma expressão para a seguinte situação.
Equilibrar uma massa muito grande fazendo uma força bem menor que o peso dessa massa que queremos
sustentar.
Vamos denominar:
R: valor da força resistente – a força que queremos equilibrar.
P: valor da força potente – é a força que sustentará a resistência.
BR: braço de resistência – é a distância do centro de gravidade do corpo ao ponto de apoio.
BP: braço de potência – é a distância do ponto de aplicação da força ao ponto de apoio.
O: Ponto de apoio
Verificamos que o equilíbrio será alcançado quando:

Exemplo de aplicação
Vamos calcular a força que um pedreiro tem de fazer para carregar 80 kg de terra com a ajuda de um carrinho
de mão que possui 1,80 metros de comprimento. Sabendo que a distância entre o centro de gravidade do
volume de terra até o centro da roda do carrinho é 90 cm.
Primeiramente vamos verificar qual tipo de alavanca temos.
Como o que fica no meio do carrinho é a terra, ou seja, a resistência, a alavanca é inter-resistente.
Temos:
braço de resistência = 90 cm = 0,9 m
braço de potência = 1,80 m
resistência = 80 kgf.
Portanto,

A interpretação física desse cálculo é a seguinte: o pedreiro necessita fazer uma força com intensidade de
metade do peso do volume de terra para erguer o carrinho e transportar a carga.
Você percebeu a grande utilidade de uma máquina tão simples?
Roldanas e polias
Você já observou pessoalmente, em programas esportivos ou em filmes, que nas academias de ginástica os
aparelhos de musculação são cheios de discos rígidos em torno dos quais há um fio, em que estão presas as
cargas? Para que servem?

Esses discos são denominados roldanas ou polias. São discos com um canal por meio do qual passa um fio ou
corda, em que está presa uma carga.
Roldanas fixas
A roldana fixa facilita a realização de um esforço por mudar a direção da força que seria necessária. Nesse caso,
como observamos na figura, a força necessária para equilibrar o corpo é igual à força realizada pela pessoa.
Entretanto, para levantar a carga, temos que puxar para baixo, o que facilita o trabalho.

Roldanas móveis
As roldanas móveis diminuem a intensidade do esforço necessário para sustentar um corpo, pois parte desse
esforço é feito pelo teto, que sustenta o conjunto.
Observe na figura a baixo, como a roldana móvel pode facilitar o trabalho.
 Com uma roldana móvel, a força necessária para equilibrar a carga é dividida por dois (21).
 Com duas roldanas móveis, a força necessária é dividida por quatro (22).
 Com três, é dividida por oito (23), e assim sucessivamente.
Agora já sabemos a razão de haver tantas polias em uma sala de musculação. Elas tornaram viáveis o esforço
que queremos realizar, em geral mudando de direção da força necessária para levantar os pesos, a fim de
trabalhar a musculatura desejada.
O plano inclinado
Imagine que você está carregando um monte de livros e tem de levá-los para uma sala localizada em um andar
acima do andar em que está.
Para isso, você poderá optar por utilizar uma de duas rampas. A primeira é bem inclinada, e a outra tem
inclinação suave.
Qual rampa você escolheria? Bem, se quisesse fazer menos esforço, provavelmente você não teria dúvidas em
escolher a mais suave. Planos inclinados facilitam muito o levantamento de pesos. Quanto menor a inclinação,
menor a força.

O conceito de Trabalho
Imagine que você esteja levantando um livro ou empurrando uma mesa ou um carrinho de bebê. Em todas essas
atividades está realizando trabalho. Também realiza trabalho quando produz um texto, atende o telefone ou lava
as louças do almoço.

Entretanto, o conceito de Trabalho em Física é um pouco diferente do conceito que atribuímos a essa palavra
em nosso cotidiano. Em física, diz-se que um trabalho foi realizado quando uma força foi usada para
deslocar um corpo. Nesse caso, o trabalho é proporcional à força que desloca o corpo e ao deslocamento
produzido por ela, ou seja, quanto maior a força, maior será o trabalho, e quanto maior o deslocamento,
também maior será o trabalho.
O conceito do Trabalho, em física, foi criado em plena Revolução Industrial, quando a humanidade iniciou a
produção de máquinas mais complexas, que permitiram o desenvolvimento industrial de algumas nações do
planeta.
Portanto, se a força atuar na direção e sentido do deslocamento, podemos definir matematicamente o conceito
de Trabalho, cujo símbolo é t, lê-se: tau.

Nessa expressão matemática, F é a força e d é o deslocamento.

A unidade de trabalho no Sistema Internacional é o N.m, que denominamos de Joule (J).

Essa definição só vale quando a força atua na direção e no sentido do deslocamento e tem seu valor constante.
Por exemplo, quando pressionamos um corpo contra uma mesa, estamos fazendo força, mas essa força não
contribui em nada para deslocar o corpo. Portanto, não realiza Trabalho.
Por exemplo, para empurrar uma mesa por meio metro, fazendo uma força de 10N paralela à mesa, realizamos
um Trabalho que pode ser calculado desse modo:

O Trabalho de uma força paralela e no sentido do deslocamento é o produto da força por esse deslocamento.

O trabalho da força peso


O trabalho da força peso é o valor do peso multiplicado pela variação na altura e na elevação de um corpo.

Onde: P é o peso do corpo;


m é a massa do corpo;
g é a aceleração da gravidade local;
h é a variação de altura que o corpo sofreu.

Exercícios:
Exemplo 01

Uma grandeza física vetorial fica perfeitamente definida quando dela se conhecem
a) valor numérico, desvio e unidade.
b) valor numérico, desvio, unidade e direção.
c) valor numérico, desvio, unidade e sentido.
d) valor numérico, unidade, direção e sentido.
e) desvio, direção, sentido e unidade.

Resp: d

Exemplo 02

Quando dizemos que a velocidade de uma bola é de 20m/s, horizontal e para a direita, estamos definindo a
velocidade como uma grandeza:
a) escalar.
b) algébrica.
c) linear.
d) vetorial.
e) n.d.a.
Solução

Resp: d

Operações com Vetores

Sejam dados os dois vetores abaixo, vamos mostrar como podem ser realizadas
algumas operações.

Adição de Vetores:

Para efetuarmos a operação da adição;

poderemos utilizar dois processos como indicamos a seguir:

Veja o exemplo a seguir como utilizar o


conceito de vetor e a operação da adição
vetorial.

Exemplo 03

Uma pessoa para dar um passeio pela cidade faz o seguinte percurso: sai de casa e anda 2 quarteirões para o
norte; logo após, dobrar à esquerda ela anda mais 3 quarteirões para oeste, virando a seguir, novamente à
esquerda e andando mais 2 quarteirões para o Sul. Sabendo que um quarteirão mede 100m, determine o
deslocamento da pessoa.

Solução
Determinação da Resultante: O módulo da resultante pode ser calculado pela expressão matemática abaixo.
Exemplo 04

(PUC - SP) Os esquemas ao lado mostram um barco retirado de um rio


por dois homens. Em (a) são usadas cordas que transmitem ao barco forças
paralelas de intensidades F1 e F2. Em (b) são usadas cordas inclinadas de 90º
que transmitem ao barco forças de intensidades iguais às anteriores.
Sabe-se que, no caso (a), a força resultante transmitida ao barco tem
intensidade 70kgf e que, no caso (b), tem intensidade de 50kgf. Nessas
condições, determine os esforços desenvolvidos pelos dois homens.

Solução
Exemplo 05

Dois fios sustentam um quadro como mostramos na figura ao lado, onde a intensidade da tração em cada
um deles é de T1=T2=20N. O ângulo entre os fios é de 120º. Determine a intensidade da força resultante sobre o
prego fixado na parede que sustenta o quadro.

Solução
Produto de um Número Real por um Vetor

Chama-se produto de um númeo real n por um vetor ao novo vetor:

Vetor Oposto.

O vetor oposto é aquele que possui o mesmo módulo, a mesma direção e o sentido oposto. Veja a seguir um
exemplo com o vetor e o seu respectivo oposto.

Subtração de Vetores.

Agora que definimos o significado do vetor oposto podemos de uma forma mais simples mostrar como se
realiza uma operação de subtração vetorial. Veja o nosso exemplo a seguir:

Veja a seguir o que estamos dizendo:

Podemos representar a operação feita acima, através de uma representação gráfica, como indicamos a
seguir:
Decomposição de um Vetor.

Exemplo 06

(Unifor - CE) Um gancho é puchado pela força , conforme a figura abaixo:


Dados: sen = 0,80 ; cos = 0,60 )
Determine a componente no eixo x da força

Solução

Exercício 01
A intensidade da resultante entre duas forças concorrentes, perpendiculares entre si, é de 7,5N. Sendo a
intensidade de uma força igual a 60N, calcule a intensidade da outra.

Exercício 02

O vetor resultante da Soma de AB, BE E CA é:

Exercício 03

A soma de dois vetores ortogonais, isto é, perpendiculares entre si, um de módulo 12 e outro de módulo 16, terá
módulo igual a:
a) 4
b) um valor compreendido entre 12 e 16,
c) 20,
d) 28,
e) um valor maior que 28.

Respostas

1) 45N

2)d

3) c

Mais exercícios:
01. Um projétil é lançado com uma velocidade de módulo 20 m/s e formando com o plano horizontal
um ângulo de 60°. Calcule os componentes horizontal e vertical da velocidade.

02. (INATEL) Dois corpos A e B se deslocam segundo trajetória perpendiculares, com velocidades constantes,
conforme está ilustrado na figura adiante.
As velocidades dos corpos medidas por um observador fixo têm intensidades iguais a: VA = 5,0 (m/s) e VB = 12
(m/s). Quanto mede a velocidade do corpo A em relação ao corpo B?

Testes:
03. (UnB) São grandezas escalares todas as quantidades físicas a seguir, EXCETO:
a) massa do átomo de hidrogênio;
b) intervalo de tempo entre dois eclipses solares;
c) peso de um corpo;
d) densidade de uma liga de ferro;
e) n.d.a.

04. (UEPG - PR) Quando dizemos que a velocidade de uma bola é de 20 m/s, horizontal e para a direita,
estamos definindo a velocidade como uma grandeza:
a) escalar
b) algébrica
c) linear
d) vetorial
e) n.d.a.

05. (UFAL) Considere as grandezas físicas:


I. Velocidade
II. Temperatura
III. Quantidade de movimento
IV. Deslocamento
V. Força
Destas, a grandeza escalar é:
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V

06. (CESGRANRIO) Das grandezas citadas nas opções a seguir assinale aquela que é de natureza vetorial:
a) pressão
b) força eletromotriz
c) corrente elétrica
d) campo elétrico
e) trabalho

07. (FESP) Num corpo estão aplicadas apenas duas forças de intensidades 12N e 8,0N. Uma
possível intensidade da resultante será:
a) 22N
b) 3,0N
c) 10N
d) zero
e) 21N

08. (FUND. CARLOS CHAGAS) O módulo da resultante de duas forças de módulos F1 = 6kgf e F2 = 8kgf que
formam entre si um ângulo de 90 graus vale:
a) 2kgf
b) 10kgf
c) 14kgf
d) 28kgf
e) 100kgf

09. (UFAL) Uma partícula está sob ação das forças coplanares conforme o esquema
abaixo. A resultante delas é uma força, de intensidade, em N, igual a:

a) 110
b) 70
c) 60
d) 50
e) 30

10. (ACAFE) Os módulos das forças representadas na figura são F1 = 30N, F2 = 20


N e F3 = 10N. Determine o módulo da força resultante:

a) 14,2 N
b) 18,6 N
c) 25,0 N
d) 21,3 N
e) 28,1 N

Resolução:
01 - Vx = 10m/s
02 - 13 m/s

03 - C 04 - D 05 - B 06 - D
07 - C 08 - B 09 - D 10 - D

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