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Diodo Semicondutor

[1] O diodo semicondutor é um componente eletrônico composto de cristais de silício ou germânio dopados de forma a permitir a passagem de corrente elétrica em apenas uma direção. [2] Ele funciona como uma chave que permite ou impede o fluxo de corrente dependendo da polaridade aplicada em seus terminais. [3] Os diodos são amplamente usados em circuitos retificadores de corrente alternada para corrente contínua e em outros circuitos para controlar a direção do fluxo de corrente.

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Diodo Semicondutor

[1] O diodo semicondutor é um componente eletrônico composto de cristais de silício ou germânio dopados de forma a permitir a passagem de corrente elétrica em apenas uma direção. [2] Ele funciona como uma chave que permite ou impede o fluxo de corrente dependendo da polaridade aplicada em seus terminais. [3] Os diodos são amplamente usados em circuitos retificadores de corrente alternada para corrente contínua e em outros circuitos para controlar a direção do fluxo de corrente.

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Diodo semicondutor

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Tipos de diodos e uma ponte de diodos na parte inferior. Escala em centímetros


Diodo semicondutor[1][2] é um elemento ou componente eletrônico composto de um
cristal semicondutor de silício ou germânio numa película cristalina cujas faces
opostas são dopadas por diferentes materiais durante sua formação, o que causa a
polarização de cada uma das extremidades.

É o tipo mais simples de componente eletrônico semicondutor, usado como retificador


de corrente elétrica entre outras aplicações. Possui uma queda de tensão de,
aproximadamente, 0,3 V (germânio) e 0,7 V (silício).[nota 1]

Aparência real do diodo, no mesmo alinhamento que o seu símbolo. O terminal mais
próximo da barra fina é o cátodo.

Comportamento em circuitos
O diodo é um componente elétrico que permite que a corrente o atravesse num sentido
com muito mais facilidade do que no outro. O tipo mais comum de diodo é o diodo
semicondutor, no entanto, existem outras tecnologias de diodo. Diodos
semicondutores são simbolizados em diagramas esquemáticos como na figura abaixo. O
termo "diodo" é habitualmente reservado a dispositivos para sinais baixos, com
correntes iguais ou menores a 1 A[5].

Diode symbol.svg

Quando colocado em um simples circuito bateria-lâmpada, o diodo permite ou impede


corrente através da lâmpada, dependendo da polaridade da tensão aplicada, como nas
duas figuras abaixo.

PolarizaçãoDireta.svg PolarizaçãoInversa.svg

Na imagem da esquerda o diodo está diretamente polarizado, há corrente e a lâmpada


fica acesa. Na imagem da direita o diodo está inversamente polarizado, não há
corrente, logo a lâmpada fica apagada.

O diodo funciona como uma chave de acionamento automático (fechada quando o diodo
está diretamente polarizado e aberta quando o diodo está inversamente polarizado).
A diferença mais substancial é que, quando diretamente polarizado, há uma queda de
tensão no diodo muito maior do que aquela que geralmente se observa em chaves
mecânicas (no caso do diodo de silício, 0,7 V). Assim, uma fonte de tensão de 10 V,
polarizando diretamente um diodo em série com uma resistência, faz com que haja uma
queda de tensão de 9,3 V na resistência, pois 0,7 V ficam no diodo. Na polarização
inversa, acontece o seguinte: o diodo faz papel de uma chave aberta, já que não
circula corrente, não haverá tensão no resistor, a tensão fica toda retida no
diodo, ou seja, nos terminais do diodo há uma tensão de 10 V.

A principal função de um diodo semicondutor, em circuitos retificadores de


corrente, é transformar corrente alternada em corrente contínua pulsante. Como no
semiciclo negativo de uma corrente alternada o diodo faz a função de uma chave
aberta, não passa corrente elétrica no circuito (considerando o “sentido
convencional de corrente”, do “positivo” para o “negativo”). A principal função de
um diodo semicondutor, em circuitos de corrente contínua, é controlar o fluxo da
corrente, permitindo que a corrente elétrica circule apenas em um sentido.

A dopagem do diodo semicondutor e os cristais P e N


A dopagem no diodo[6] é feita pela introdução de elementos dentro de cristais
tetravalentes, normalmente feitos de silício e germânio. Dopando esses cristais com
elementos trivalentes, obtêm-se átomos com sete elétrons na camada de valência, que
necessitam de mais um elétron para a neutralização (cristal P). Para a formação do
cristal P, utiliza-se principalmente o elemento índio. Dopando os cristais
tetravalentes com elementos pentavalentes, obtêm-se átomos neutralizados (com oito
elétrons na camada de valência) e um elétron excedente (cristal N).

Para a formação do cristal N, utiliza-se principalmente o elemento Fósforo. Quanto


maior a intensidade da dopagem, maior a condutibilidade dos cristais, pois suas
estruturas apresentam um número maior de portadores livres (lacunas e elétrons
livres) e poucas impurezas que impedem a condução da corrente elétrica. Outro fator
que influencia na condução desses materiais é a temperatura. Quanto maior é a
temperatura de um diodo, maior a condutibilidade, pelo fato de que a energia
térmica ter a capacidade de quebrar algumas ligações covalentes da estrutura,
acarretando no aparecimento de mais portadores livres para a condução de corrente
elétrica.

Após dopadas, cada face dos dois tipos de cristais (P e N) tem uma determinada
característica diferente da oposta, gerando regiões de condução do cristal, uma com
excesso de elétrons, outra com falta destes (lacunas). Entre ambas, há uma região
de equilíbrio por recombinação de cargas positivas e negativas, chamada de região
de depleção (a qual possui uma barreira de potencial).

Polarização do diodo

Gráfico mostra a curva característica do comportamento do diodo em sua polarização


direta e inversa
A polarização do diodo é dependente da polarização da fonte geradora. A polarização
é direta quando o pólo positivo da fonte geradora entra em contato com o lado do
cristal P(chamado de anodo) e o pólo negativo da fonte geradora entra em contato
com o lado do cristal N(chamado de cátodo).

Assim, se a tensão da fonte geradora for maior que a tensão interna do diodo, os
portadores livres se repelirão por causa da polaridade da fonte geradora e
conseguirão ultrapassar a junção P-N, movimentando-os e permitindo a passagem de
corrente elétrica. A polarização é indireta quando o inverso ocorre. Assim,
ocorrerá uma atração das lacunas do anodo(cristal P) pela polarização negativa da
fonte geradora e uma atração dos elétrons livres do cátodo (cristal N) pela
polarização positiva da fonte geradora, sem existir um fluxo de portadores livres
na junção P-N, ocasionando no bloqueio da corrente elétrica.

Pelo fato de que os diodos fabricados não são ideais, a condução de corrente
elétrica no diodo (polarização direta) sofre uma resistência menor que 1 ohm, que é
quase desprezível. O bloqueio de corrente elétrica no diodo (polarização inversa)
não é total devido novamente pela presença de impurezas, tendo uma pequena corrente
que é conduzida na ordem de microampères, chamada de corrente de fuga, que também é
quase desprezível.

Testes com o diodo


Os diodos, assim como qualquer componente eletrônico, operam em determinadas
correntes elétricas que são especificadas em seu invólucro ou são dadas pelo
fabricante em folhetos técnicos. Além da corrente, a tensão inversa (quando o diodo
está polarizado inversamente) também é um fator que deve ser analisado para a
montagem de um circuito e que tem suas especificações fornecidas pelo fabricante.
Se ele for alimentado com uma corrente ou tensão inversa superior a que ele
suporta, o diodo pode ser danificado, ficando em curto ou em aberto. Utilizando de
um ohmímetro ou um multímetro com teste de diodo, pode-se verificar se ele está com
defeito.
Colocando-se as pontas de prova desses aparelhos nas extremidades do diodo (cátodo
e ânodo), verifica-se que existe condução quando se coloca a ponteira positiva no
ânodo e a negativa no cátodo, além de indicar isolação quando ocorre o inverso.
Assim o diodo está em perfeitas condições de operação e com isso é possível a
localização do cátodo e do ânodo, porém se os aparelhos de medição indicarem
condução dos dois caminhos do diodo, ele está defeituoso e em curto. Se os
aparelhos de medição indicarem isolação nos dois caminhos, ele também está
defeituoso e em aberto.

Usos
O fenômeno da condutividade em um só sentido é aproveitado como um chaveamento da
corrente elétrica para a retificação de sinais senoidais[7], portanto, este é o
efeito diodo semicondutor tão usado na eletrônica, pois permite que a corrente flua
entre seus terminais apenas numa direção. Esta propriedade é utilizada em grande
número de circuitos eletrônicos e nos retificadores.

Os retificadores são circuitos elétricos que convertem a tensão CA (AC) em tensão


CC (DC). CA vem de Corrente alternada, significa que os elétrons circulam em dois
sentidos, CC (DC), Corrente contínua, isto é circula num só sentido.

A certa altura, o potencial U , formado a partir da junção n e p não deixa os


elétrons e lacunas movimentarem-se, este processo dá-se devida assimetria de cargas
existente.

Tipos de diodos semicondutores


Os diodos são projetados para assumir diferentes características: diodos
retificadores são capazes de conduzir altas correntes elétricas em baixa
frequência, diodos de sinal caracterizam-se por retificar sinais de alta
frequência, diodos de chaveamento são indicados na condução de altas correntes em
circuitos chaveados. Dependendo das características dos materiais e dopagem dos
semicondutores há uma gama de dispositivos eletrônicos variantes do diodo:

Diode symbol.svg Zener diode symbol.svg Schottky diode symbol.svg


Tunnel diode symbol.svg
Diodo Diodo
zener Diodo
Schottky Diodo
túnel
LED symbol.svg Photodiode symbol.svg Varicap symbol.svg
SCR symbol.svg

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