SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE MEIO
AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Data: 17/05/2010
PARECER ÚNICO
SUPRAM - ZM Nº 322733/2010
Indexado ao(s) Processo(s) Nº 21402/2005/004/2010
Tipo de processo: Licenciamento Ambiental
1.IDENTIFICAÇÃO
Empreendedor (nome completo): Gulozitos Alimentos Ltda CNPJ: 22.245.245/0001-11
Empreendimento (Nome Fantasia): Gulozitos
Município: Manhuaçu - MG
Atividade predominante: Fabricação de Produtos Alimentícios não Especificados
Código da DN e Parâmetro: D 01- 14- 7, área construída/N° de funcionários
Porte do Empreendimento Potencial Poluidor
Pequeno ( ) Médio ( ) Grande (X) Pequeno ( ) Médio (X) Grande ( )
Classe do Empreendimento DN 74/04: Classe 5
Fase Atual do Empreendimento: LOC – Licença de Operação Corretiva
Localizado em UC (Unidades de Conservação)?
( ) Não ( ) Sim
Bacia Hidrográfica: Rio Doce
Sub Bacia: Rio Manhuaçu
2. HISTÓRICO
Fiscalização Relatório de Fiscalização No: Data:
( ) Não ( ) Sim
Auto de Infração Nº. Advertências Emitidas Multas Nº:
Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Zona da Mata. 1/26
Estrada Ubá/Juiz de Fora, km 02, Horto Florestal, CEP 36.500-000 – Ubá – MG.
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2.1 Descrição do histórico
Em 28 de setembro de 2009, o empreendimento teve sua licença indeferida pelo COPAM, em
função deste ocorrido o empreendimento teve suas atividades suspensas e firmou um TAC –
Termo de Ajuste de Conduta com a SUPRAM-ZM em 29 de setembro de 2009.
No dia 28 de setembro de 2009, o empreendedor deu entrada em nossa SUPRAM-ZM, com o
FCEI – Formulário de Caracterização do Empreendimento Integrado, recebendo o FOBI –
Formulário de Orientação Básica Integrado em 29/12/2009. Em 27 de abril de 2010, formalizou
o processo de licenciamento requerido, protocolando os documentos e estudos solicitados no
FOBI.
Em 14 de maio de 2010 foi realizada a vistoria ao empreendimento, para dar subsídios a
elaboração do parecer único. No dia 15 de maio de 2010, não tendo informações
complementares a serem solicitadas, foi finalizado o Parecer Único referente a licença de
operação em caráter corretivo para a Gulozitos Alimentos Ltda.
3. CONTROLE PROCESSUAL
Em 28/09/2009, na 55ª Reunião Ordinária da Unidade Regional Colegiada Zona da Mata do
Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM, o referido empreendimento, conforme
decisão do colegiado, não obteve deferimento ao processo de licença de operação corretiva,
anteriormente solicitado sob o PA N° 21402/2005/003/2007, para a atividade de fabricação de
produtos alimentares, não especificados ou não classificados, sendo determinada na própria
reunião a suspensão imediata das atividades supra mencionadas.
Disto posto, em 29/09/2009, foi realizada vistoria no empreendimento, tendo sido constatado
que o mesmo estava operando com a existência de degradação ou poluição ambiental,
conforme Auto de Fiscalização n° 106/2009.
Em decorrência, o empreendimento foi autuado por “Instalar, construir, testar, operar ou
ampliar atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente sem
Licenças de Instalação ou de Operação, se constatada a existência de poluição ou degradação
ambiental”, conforme art. 83, código 115 do Decreto 44.844/08, tendo sido aplicadas as penas
de multa, no valor de R$ 200.001,00 (duzentos mil e um reais) e suspensão total e imediata da
atividade desenvolvida pelo empreendimento, ao que consta do Auto de Infração nº S-
03603/2009.
Por todo o exposto, e conforme o que preconiza o art. 76, § 3º, do Decreto 44.844/08 que prevê
que a suspensão de atividade, nos termos do disposto no § 9º do art. 16, da Lei nº 7.772, de
1980, prevalecerá até que o infrator obtenha a licença ou autorização devida ou firme Termo de
Ajustamento de Conduta com o órgão ambiental, assinado pelo Secretário de Estado ou por
dirigentes máximos da FEAM, IEF, IGAM, ou por quem deles receber delegação, vedada a
subdelegação, com as condições e prazos para funcionamento do empreendimento até a sua
regularização o empresa, GULOZITOS ALIMENTOS LTDA, em 30/09/2009, firmou Termo de
Compromisso de Ajustamento de Conduta, perante o Estado de Minas Gerais, por intermédio
da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD,
representada pelo Superintendente Regional do Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável da Zona da Mata, conforme delegação de competência contida na Resolução
SEMAD nº 843, de 21 de novembro de 2008.
O Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado para com a SUPRAM/ZM teve
por objeto o compromisso do empreendedor em executar o controle de suas fontes de
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poluição, cessando ou corrigindo os seus efeitos negativos sobre o meio ambiente, inclusive
promovendo a reparação dos danos causados, bem como o estabelecimento das condições e
prazos de funcionamento da atividade até a sua regularização ambiental.
Verificado o cumprimento de todas as medidas mitigadoras previstas pelo Termo de
Compromisso de Ajustamento de Conduta, o empreendimento GULOZITOS ALIMENTOS
LTDA., requereu, validamente, através de sua representante legal, Giane Prata da Costa, de
acordo com Contrato Social acostado às fls. 344/348, a presente Licença de Operação em
caráter corretivo, para a atividade de fabricação de produtos alimentares, não especificados ou
não classificados, sendo formalizado o presente processo administrativo para concessão da
licença de operação em caráter corretivo, conforme ajustado no referido termo, ou seja, dentro
do prazo de 120 dias em acordo com o FOBI n° 542566/2009.
No que tange ao recolhimento dos custos de análise, o empreendedor optou pelo
adimplemento de 30% do valor da tabela na formalização do processo e a quitação integral dos
valores excedentes porventura apurados, antes do julgamento, ficando, deste modo, o
julgamento e a emissão do respectivo certificado de licença condicionados à quitação integral
dos custos, tendo em vista o que estabelece o art. 7º da Deliberação Normativa nº 74, de 9 de
setembro de 2004.
De se dizer que o local de instalação do empreendimento e o tipo de atividade a ser
desenvolvida estão em conformidade com as leis e regulamentos administrativos do município,
de acordo com Declaração emitida pela Prefeitura Municipal de Manhuaçu, anexada às fls.010.
O empreendimento localiza-se em zona urbana, não havendo, portanto, obrigação de
averbação de reserva legal conforme determina a lei (Lei 4.771/65, art.16, §8º e Lei Estadual
14.309/02, art. 16, §2º). Ademais, não foi informada nem constatada qualquer supressão de
vegetação ou intervenção em área de preservação permanente.
Verificou-se, através das coordenadas geográficas, que o empreendimento está localizado
dentro do raio de 10 km no entorno do Parque Ecológico Municipal Serra do Sagui, Unidade de
Conservação de Proteção Integral. Assim sendo foi emitido pela Prefeitura Municipal de
Manhumirim, o termo de anuência para que o empreendimento possa desenvolver suas
atividades no entorno da Unidade de Conservação da qual é gestora, qual seja, o Parque
Ecológico Municipal Sagui da Serra, conforme o disposto no art. 36, 3º da Lei nº 9.985/2000
(SNUC), que preconiza que o licenciamento a que se refere o caput do referido artigo só
poderá ser concedido mediante autorização do órgão responsável por sua administração
quando o empreendimento afetar unidade de conservação específica ou sua zona de
amortecimento.
Por sua vez, a intervenção em recurso hídrico necessária à atividade, qual seja, uma captação
de água subterrânea por meio de poço tubular, foi devidamente deferida no âmbito do processo
de outorga de nº 4006/2007.
É de se salientar, que as publicações do requerimento de Licença de Operação, tanto em
periódico de grande circulação, quanto em Diário Oficial, encontram-se regularizadas, pelo que
se percebe da documentação anexada aos autos (fls.151 e fls.343).
Importante destacar que, no caso em tela, não incide a compensação ambiental prevista na Lei
nº 9.985/2000, tendo em vista não ter sido o empreendimento considerado causador de
significativo impacto ambiental, de acordo com o que versa o Decreto nº 45.175/2009, que
estabelece metodologia de gradação de impactos ambientais e procedimentos para fixação e
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aplicação da compensação ambiental. Segundo o Decreto em questão, o significativo impacto
ambiental é aquele “decorrente de empreendimentos e atividades considerados poluidores, que
comprometam a qualidade de vida de uma região ou causem danos aos recursos naturais”, tais
aspectos não foram verificados no empreendimento em questão.
No que se refere à atividade do licenciamento em si, eis que toda a documentação
compreendida no presente encontra-se em conformidade com o exigido para o seu
requerimento. De fato, é o que se constata pela análise entre as peças listadas no FOBI de nº
542566/2009 e as que aqui foram instruídas.
4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
4.1Introdução
O empreendimento Gulozitos Alimentos Ltda, localiza-se a Rua Augusto Sathler nº 600,
Bairro Lajinha, município de Manhuaçu, nas coordenadas LAT/LONG - 20°16’ 1,2” – 42° 02’
35,2. Atua na Fabricação de Alimentos não Especificados ou não Classificados conforme DN
74/2004, possui uma capacidade instalada para produzir 2000 toneladas/mês de produto onde
produz pós para sucos, gelatina, biscoitos, pipoca, salgadinho de milho, geladinhos,
embalagens para uso próprio. A empresa se encontra em zona urbana, estando em operação
desde 1994. Possui uma área total de 22.567,19 m² e uma área construída de 5.600 m²,
operando com 700 funcionários, entre a produção e o administrativo, em três turnos, com
exceção do setor de produção de pipoca, devido ao nível de ruídos neste.
A energia utilizada é proveniente da Companhia Força e Luz Cataguases – Leopoldina. O
combustível consumido para aquecimento é o gás liquefeito de petróleo – GLP, fornecido pela
Minas Gás.
4.2 Descrição do Processo Produtivo
4.2.1 Produção de Embalagem
Na empresa são feitos dois tipos de embalagem, o Polipropileno produz embalagens para
armazenar os salgadinhos, enquanto o Polietileno, para acondicionar salgadinhos.
Para produção das embalagens de salgadinhos é colocado o Polipropileno na máquina
Extrusora PP, que transforma o Polipropileno granulado em embalagens contínuas, dispostas
em rolos. Durante esse processo ocorre à geração de ruídos, bem como resíduos sólidos,
Após esse processo os rolos são encaminhados para impressão, na qual, são aplicadas as
cores com a utilização das tintas e solventes, as máquinas de impressão também são fontes
geradoras de ruídos, as embalagens de tintas e solventes que são resíduos sólidos são
armazenadas para serem vendida a indústria de construção e empresas de reciclagem.
As embalagens produzidas com Polietileno são feitas com a utilização de uma máquina
Extrusora PE, que recebe o Polietileno e o transforma em sacos plásticos para
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acondicionamento dos salgadinhos. Nesta fase ocorre também a geração de ruídos e resíduos
sólidos.
Em ambos os processos de produção de embalagens, ocorrem à geração de água residuária
oriunda do processo de resfriamento dos maquinários, essa água após passar pelas máquinas
é encaminhada para um sistema de resfriamento e é recirculação até o seu saturamento e
após uma jornada diária de produção e lançada no sistema de captação.
4.2.2 Produção de Pipoca
O milho de pipoca é introduzida na Extrusora, essa máquina opera a sobre pressão e a uma
temperatura de 160 Cº, processo esse que ocasiona o estouro dos grãos de uma só vez, a
pipoca fica armazenada em um silo, posteriormente é direcionada a uma peneira vibratória,
para separ o grão que estourou do que não estourou ( piruá).
Paralelamente a produção de pipoca é produzido o melaço em fogões industriais, este melaço
será adicionado na pipoca na máquina Drageadora, em seguida esta segue para as torradoras
para incorporar o açucar e posteriormente são ensacadas e armazenadas. Nesta fase ocorre
geração de resíduos sólidos orgânicos como o “peruá”, restos de açúcar, e restos de varrição,
gera ainda resíduos sólidos não orgânicos como restos plásticos da embalagem das pipocas.
4.2.3 Produção de Salgadinho de Trigo GULA STICKS
A massa deste é comprada já pronta, cortada nos formatos desejados sendo então
encaminhada para Fritadeira Contínua que irá proceder à fritura da massa. Depois de passar
pela Fritadeira Contínua o produto é direcionado para o Aspersor de tempero, em seguida é
embalado e armazenado em local apropriado.
Nesta área de produção, ocorre a emissão de efluente atmosférico, ou seja, gases referente a
fritura, bem como material particulado em pequena quantidade, no momento da adição do
tempero ao biscoito. Ocorre ainda a geração de efluentes líquidos oriundo do óleo vegetal
usado na fritura, e da lavagem da área de produção, bem como a geração de resíduos sólidos
orgânicos de varrição, restos de biscoito e massa e resíduos sólidos não orgânicos como os
restos de plástico da embalagem destes.
4.2.4 Produção de Salgadinho de Milho GULA CHIP´S e Milho GULOZITOS
O milho em formato de canjiquinha grossa é introduzida na extrusora, onde recebem o formato
de concha, em seguida o produto é direcionado ao forno de torração, posteriormente recebem
o tempero, depois são empacotados e acondicionados.
As máquinas Extrusoras são fontes de emissão de ruídos e resíduos sólidos orgânicos, como
produtos que precipitam e produtos que não tomam o formato desejado, no forno de torração
ocorre à liberação de vapor de água, na embalagem dos biscoitos ocorre a geração resíduos
sólidos que são os restos de plástico, bem como a geração de ruídos.
4.2.5 Produção do GULA SKIN
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A massa de fritura (Pururuca) para produção do Gula Skin é comprada pronta de terceiros, este
é frito em gordura vegetal. A Pururuca após seca é acondicionada em sacos plásticos e
posteriormente embalagem. Esse processo gera a produção de efluente atmosférico com o
vapor de gordura e efluente líquido com os resíduos do óleo da fritura.
4.2.6 Produção do suco em Pó
Para a produção deste, o açúcar passa por peneiras em aço inox com furos de 3 mm para que
sejam retiradas as impurezas, em seguida é transportado por elevador com 168 canecas,
posteriormente vai para um silo com capacidade para 2.800 kg, deste segue por gravidade
para um misturador de sistema helicoidal, onde é adicionado uma “ pré mistura”, passa por
homogeneização dentro do misturador, em seguida é transportado por gravidade para uma
peneira cuja função é retirar alguma impureza que possa ter no produto. Após esta etapa, o
produto é transportado por gravidade através de um cano de 4 polegada para a máquina de
envase, onde é empacotado automaticamente em sache metalizado contendo 5 g cada.
4.3 Fluxogramas dos Processos Produtivos
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5. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL
5.1 Reserva Legal
O empreendimento se encontra implantado em área urbana, não necessitando para tanto de
Averbação de Reserva Legal.
5.2 Uso de Recurso Hídrico
A água usada nas diversas atividades do empreendimento vem do abastecimento público, SAAE
– Serviço Autônomo de Água e Esgoto, bem como de uma captação em poço subterrâneo,
devidamente outorgado pelo IGAM.
5.3 Impactos Identificados
5.3.1. Efluente Líquido
Os efluentes líquidos domésticos e industriais gerados pelo empreendimento, são aqueles
advindos do esgoto sanitário dos 700 funcionários, da água residuária da lavagem das áreas
de produção, o óleo usado da fritura dos biscoitos, o óleo referente as trocas, da caixa SÃO e
manutenção dos caminhões, a água tratada pela caixa SAO do posto de abastecimento e
oficina mecânica, bem como a água do resfriamento das máquinas de pintura.
5.3.2. Resíduos Sólidos
Os resíduos sólidos domésticos e industriais, orgânicos e inorgânicos gerados pelo
empreendimento são aqueles advindos do refeitório, sanitários, escritório, dos setores de
produção, posto de abastecimento e que estão melhor descritos na tabela abaixo.
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5.3.3. Ruídos
A principal fonte de ruído gerado pela empresa que é um incomodo para a vizinhança, impacto
considerado primário de abrangência local, são as Extrusoras de Milho ou canhões de pipoca,
outra fonte de ruído seria a movimentação de caminhões e operação do maquinário.
5.3.4. Emissões Atmosféricas
Ao proceder a análise do processo de licenciamento e estudos apresentados, corroborado com
o que foi verificado em vistoria realizada ao empreendimento, não foram identificados pontos
importantes de emissões atmosféricas no mesmo, que se fizesse necessário o monitoramento
dos mesmos.
5.4 Medidas Mitigadoras
5.3.1. Efluente Líquido
A fim de mitigar a geração dos efluentes líquidos gerados pelo empreendimento, para que
estes sejam lançados dentro dos padrões estabelecidos pela DN conjunta COPAM/CERH
nº01/2008 no corpo hídrico, foi apresentado Projeto Hidrosanitário e aprovado por esta
SUPRAM, para direcionar todo o efluente para uma ETE - Estação de Tratamento de
Efluente, já implantada, conforme verificado em vistoria realizada ao empreendimento no dia 13
de maio de 2010. Será solicitado o devido monitoramento desta estação de tratamento, em
condicionante deste parecer, a fim de verificar o devido funcionamento da mesma.
5.3.2. Resíduos Sólidos
Todos resíduos sólidos gerados pelo empreendimento, foram classificados e quantificados
como pode ser visto na tabela apresentada abaixo, e estes possuem destinação adequada,
como descrito abaixo:
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Embalagens plásticas e copos descartáveis são todas destinadas a empresas de
reciclagem que são a Milplast e Ecobloq.
Rejeitos de salgadinho vendido a produtores rurais para utilização como ração.
Balde de tinta e tambores de solvente vendidos para utilização na construção civil.
Embalagens plásticas de óleo são devolvidas aos fabricantes.
Papelão e papel são vendidos para reciclagem
Óleo lubrificante são vendidos a Petrolub Industrial de Lubrificantes Ltda para destinação
adequada.
Resto de alimentos vendidos para utilização em suinocultura.
Lixo de banheiro encaminhado para SAMAL, órgão municipal responsável pela coleta de lixo
urbano.
Cartucho de impressora são recicláveis, após a vida útil e encaminhada ao fornecedor para
destinação adequada.
Baterias são devolvidas a empresas que venderam o produto.
Sucata vendidas para ferro velho.
Balde de óleo e tambor de óleo devolvidos aos fornecedores.
Para classificação dos resíduos sólidos gerados na empresa utilizou-se a NBR 10.007,
amostragem de resíduos sólidos e a NBR 10.004 classificação de resíduos sólidos.
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No momento da vistoria foi constatado que os Resíduos citados acima estão sendo
armazenados em galpão coberto com baias separadas para cada resíduos. Será solicitado a
instalação de canaletas externas para drenagem direcionada para a ETE a esta área de
armazenamento, em condicionante deste parecer único. Será solicitado ainda o gerenciamento
dos resíduos e encaminhamentos de relatórios semestrais em condicionante deste parecer.
5.3.3. Ruídos
Com relação a principal fonte de ruído gerado pela empresa que são as Extrusoras de Milho ou
canhões de pipoca, foram feitas adequações na empresa e implantado sistema para redução
do ruído externo a esta área de produção, como verificado em vistoria. Foi apresentado pela
empresa e que consta dos autos, os devidos laudos de monitoramentos de ruídos, que foram
realizados durante o período diurno, visto que este setor somente opera neste período.
Os laudos atualizados dos monitoramento de ruídos apresentados ( Laudo Ambiental de
Ruído) pela empresa, se apresentaram dentro dos limites permitidos pela legislação vigente.
Será solicitado em condicionante deste parecer que sejam apresentados monitoramentos de
ruídos, semestralmente para acompanhamento desta SUPRAM .
5.3.4. Emissões Atmosféricas
Como já citado anteriormente, não foram identificados pontos importantes de emissões
atmosféricas na área do empreendimento, que se fizesse necessário o monitoramento dos
mesmos. Os efluentes atmosféricos emitidos pela empresa são atípicos, não são fontes de
emissão de poluentes constantes na DN COPAM nº 11/1996. Na empresa ocorre um tipo de
emissão de efluente atmosférico difuso emitido pela elaboração de tempero e aplicação do
mesmo através de aspersão nos salgadinhos, estes se depositam no piso das áreas de
produção, são varridos e recolhidos para posterior destinação.
5.3.5 Posto de abastecimento
O empreendimento possui um posto de abastecimento, para abastecer sua frota de 80
caminhões, com um tanque subterrâneo de combustível com capacidade de armazenamento
para 30 m³ de Diesel, uma bomba abastecedora, dotados com SUMP, pista concretada,
canaletas direcionadas a caixa SAO –Caixa Separadora de Água e Óleo, aparentemente em
bom funcionamento.
Foi feito teste de estanqueidade no sistema tanque/linha, e que consta dos autos, estando os
mesmos estanques, não apresentando nenhum tipo de vazamento. Foi feita investigação do
passivo ambiental na área do posto de abastecimento, com análise de VOC – Compostos
Orgânicos Voláteis em torno das bombas e tanques.
Será solicitado em condicionante deste parecer que seja apresentado as notas de compra do
sistema tanque/linha, que seja instalados Box para lavagem dos caminhões, seja instalada
cobertura na projeção da canaleta na área de abastecimento.
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5.3.6 Armazenamento de GLP – Gás Liquefeito de Petróleo
Existe no empreendimento uma área de armazenamento de gás, instalado pela SHV Gás do
Brasil Ltda. Este armazenamento é composto por seis tanques de 2000 Kg cada de gás,
instalados e operando conforme normas técnicas vigentes.
5.3.7 Armazenamento de Gordura Vegetal Hidrogenada
Foi verificado no empreendimento a existência de dois tanques de armazenamento de gordura
vegetal hidrogenada utilizada no processo produtivo do empreendimento, com um volume de
15 m³ cada, totalizando 30 m³. Os tanques estão instalados dentro de uma bacia de
contenção,impermeabilizada, com capacidade para conter 1/3 a mais do volume total dos
tanques, conforme projeto apresentado. Estes possuem entrada de visita na parte superior,
para segurança dos funcionários e passarela para verificar o nível de óleo.
5.3.8 Riscos de Acidentes Relacionados ao Empreendimento
De acordo com os estudos apresentados e vistoria realizada ao empreendimento, os principais
pontos de riscos de acidentes ambientais identificados na empresa são, na fábrica de
embalagem onde se armazena produtos químicos, em pequenas quantidades, como tintas e
solventes inflamáveis. Possui ainda uma área específica para armazenamento de gás GLP, na
qual existe a possibilidade de ocorrer incêndio e explosão. O posto de combustível da empresa
é outro local de possibilidade de acidente ambiental, inclusive vazamento e incêndio na área de
abastecimento.
Os salgadinhos produzidos pela empresa, devido a sua composição e as próprias embalagens
de acondicionamento, podem entrar em combustão devido a curto-circuito na rede elétrica ou
na presença de chama de outra fonte, o setor de frituras, apesar de construídas passarelas
para verificação do óleo e proteção de acidentes, sendo, portanto, uma área de potencial
perigo de acidentes.
Em vista da possibilidade de ocorrência desses acidentes, para a operação da Gulozitos
Alimentos Ltda, foram implementadas medidas e sistemas para prevenção e combate a
incêndio implantadas na empresa, conforme verificada em vistoria realizada ao
empreendimento e Declaração do Corpo de Bombeiros apresentada no processo de
licenciamento, datada de 14 de janeiro de 2010. Será solicitado em condicionante deste
parecer, conforme o exposto acima, a apresentação do AVCB (Auto de vistoria do Corpo de
Bombeiros) para o empreendimento. Será solicitado ainda a apresentação do PGR – Plano de
Gerenciamento de Risco para o empreendimento com a devida ART.
5.3.9 Estudo de Impacto de Vizinhança
Foi apresentado um estudo de impacto de vizinhança para o empreendimento, neste foi feito
uma avaliação das características da empresa, caracterização da área de influência desta, a
vizinhança imediata, com levantamento da infra estrutura urbana, uso e ocupação do solo ,
inserção do empreendimento na área de influência, impactos no padrão urbanístico e sócio
econômico da área, interferências físicas na paisagem urbana e alteração da sua percepção ,
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impacto na circulação, no tráfego e no sistema de transporte, previsão do consumo de energia,
avaliação do impacto na rede pública, dentre outros itens importantes.
O principal impacto levantado foi o trânsito de caminhões que passa no centro da cidade de
manhuaçu. Para mitigar esta impacto seria possível o escoamento da produção das
mercadorias, com a criação de um novo acesso até a BR 262, tirando o trânsito de caminhões
do centro da cidade. Porém a implementação deste projeto, dependerá de parceria
público/privada, ou seja, empreendimento, prefeitura e o estado.
7. CONCLUSÃO
Diante do disposto e não havendo objeções legais, este parecer único sugere ao COPAM, a
concessão da Licença de Operação em Caráter Corretivo, para a Gulozitos Alimentos
Ltda, desde que respeitadas às condicionantes listadas no Anexo I e II, com validade de 06
(seis) anos.
ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo
requerente, de certidões, alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação
federal, estadual ou municipal, devendo sobredita observação constar no Certificado de
Licenciamento.
Deve ficar claro que a SUPRAM Zona da Mata, não tem nenhuma responsabilidade técnica
sobre o projeto, sendo sua execução, desde implantação até a operação, de total
responsabilidade do responsável técnico e do empreendedor.
Oportuno advertir ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer
condicionantes previstas ao final deste parecer único e qualquer alteração, modificação e
ampliação sem a devida e prévia comunicação a SUPRAM-ZM, tornam o empreendimento em
questão passível de autuação.
7. PARECER CONCLUSIVO
Favorável: ( ) Não (X) Sim
8. Validade da licença
6 (seis) anos.
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ANEXO I
Indexado ao(s) Processo(s) Nº 21402/2005/004/2010 Validade da Licença: seis anos
Tipo de processo: Licenciamento Ambiental
Empreendedor: Gulozitos Alimentos Ltda CNPJ : 22.245.245/0001-11
Empreendimento ( Nome Fantasia): Gulozitos
Município: Manhuaçu - MG
Atividade predominante: Fabricação de Produtos Alimentícios não Especificados
Código da DN e Parâmetro: D 01- 14- 7, área construída/N° de funcionários
Porte do Empreendimento Potencial Poluidor
Pequeno ( ) Médio ( ) Grande (X) Pequeno ( ) Médio (X) Grande ( )
Classe do Empreendimento DN 74/04: Classe 5
Fase Atual do Empreendimento: LOC - Licença de Operação Corretiva
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Condicionantes de Licença de Operação
Gulozitos Alimentos Ltda
PA 21402/2005/004/2010
ITEM DESCRIÇÃO PRAZO
1 Implantar Projeto Hidrosanitário conforme projeto 120 dias
apresentado e aprovado por esta SUPRAM
2 Operar ETE – Estação de Tratamento de Efluente 120 dias
3 Execução do Programa de Automonitoramento dos efluentes Semestral
líquidos, conforme definido no ANEXO II;
4 Apresentar gerenciamento de resíduos sólidos conforme Semestral
definido no ANEXO II;
5 Concretar e instalar canaletas direcionadas a ETE na área 120 dias
externa ao local de armazenamento de resíduos sólidos
6 Laudo de Monitoramento de Ruído seguindo normas e anual
padrões da legislação estadual vigente, contendo pontos de
medição, croquis de localização dos pontos, laudos das
medições efetuadas e comparação com os limites
estabelecidos na Lei Estadual 10.100
7 Apresentar notas de compra do sistema tanque/linha 90 dias
8 Instalar Box na área de lavagem dos caminhões 120 dias
9 Instalar cobertura na projeção da canaleta na área de 120 dias
abastecimento/ lavagem de caminhões.
10 Apresentar PGR – Plano de Gerenciamento de Risco para o 90 dias
empreendimento com a devida ART.
11 Apresentar o AVCB (Auto de vistoria do Corpo de 90 dias
Bombeiros)
12 Apresentar teste de Estanqueidade do sistema tanque / linha anual
do posto de abastecimento
13 Colocar telas nos locais passíveis de entrada de pombos e 120 dias
outras aves
(*)Salvo especificações, os prazos são contados a partir da concessão da Licença.
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ANEXO II
PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO
1. EFLUENTES LÍQUIDOS
Deverão ser efetuadas análises dos efluentes líquidos da ETE, de acordo com o quadro
abaixo:
Local de Freqüência das
Ponto Despejo Parâmetros
Amostragem Análises
1 Efluente Bruto Entrada da estação pH, DQO, sólidos
de tratamento de sedimentáveis, sólidos
efluente suspensos, DBO, semestralmente
2 Efluente Final Saída da estação de detergentes, óleos e
Tratado tratamento graxas.
pH, DQO, sólidos semestralmente
Efluente da
sedimentáveis, sólidos
caixa SAO do
3 Entrada e saída suspensos, DBO,
posto de
detergentes, óleos e
abastecimento
graxas.
pH, DQO, sólidos semestralmente
sedimentáveis, sólidos
Efluente da
suspensos, DBO,
4 caixa SAO da Entrada e saída
detergentes, óleos e
oficina
semestralmente
graxas.
Relatórios: Enviar semestralmente à SUPRAM – Zona da Mata, até o dia 10 do mês
subseqüente, os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá conter a identificação,
registro profissional e assinatura do responsável técnico pelas análises.
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2. RESÍDUOS SÓLIDOS
Relatórios: Enviar semestralmente à SUPRAM – Zona da Mata planilhas mensais de
controle da geração e disposição dos resíduos sólidos, contendo no mínimo os dados do
modelo a seguir, bem como o nome, registro profissional e assinatura do responsável técnico.
MODELO DE PLANILHA PARA O PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE GERAÇÃO E
DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Resíduo Sólido Industrial
Empresa
Quantidade Transportador Recebedora
Disposição
Denominação Origem Gerada (nome, endereço, (nome, Observação
(*)
(kg/mês) telefone) endereço,
telefone)
(*) 1 – Reutilização;
2 – Reciclagem;
3 – Aterro Sanitário;
4 – Aterro Industrial;
5 – Incineração;
6 – Co-processamento;
7 – Aplicação no solo;
8 – Estocagem Temporária (informar quantidade estocada);
9 – Outras (especificar).
Obs.: Embalagens de produtos químicos e resíduos industriais perigosos deverão ser
encaminhados às empresas licenciadas a recebê-los, com o devido aceite destas, sendo que o
órgão ambiental deverá ser informado.
Importante: Os parâmetros e freqüências especificadas para o programa de
automonitorização poderão sofrer alterações a critério da área técnica do órgão fiscalizador,
face ao desempenho apresentado pelo sistema de tratamento de efluentes e/ou fertiirrigação.
O não atendimento dos itens especificados no anexo I, bem como o não cumprimento de
qualquer dos itens constantes do PCA apresentado ou qualquer situação que descaracterize o
objeto desta Revalidação de Licença de Operação, sujeitará a empresa à aplicação das
penalidades previstas na legislação ambiental e ao cancelamento da licença obtida.
As recomendações constantes do parecer técnico e não apresentadas como condicionantes
deverão ser observadas pelo empreendedor. Se necessário a critério do órgão seccional,
poderão ser objetos de determinação de cumprimento no processo de acompanhamento e
fiscalização da referida licença.
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ANEXO III
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
ADA – Área Diretamente Afetada pelo empreendimento
Área externa ao setor de produção de pipoca
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Implantação da ETE
Sistema de Lodos ativados
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Área de secagem do lodo
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Bomba já instalada
Área de abastecimento
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Boca de descarga de combustível dotada por SUMP
SUMP de Bomba
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Boca de visita do tanque com SUMP
Canaleta da área de lavagem e abastecimento de caminhões
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Área de produção da pipoca
Área de armazenamento de resíduos sólidos
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Área de armazenamento de gás GLP
8. Data / Responsáveis pela Elaboração do Parecer Único:
Data: 17/05/2010
. Gestor: ____________________________________
Danuse Machado Pires
(MASP 1151920-4)
.Equipe Técnica/Jurídica Interdisciplinar:
______________________________________
Thais de Andrade Batista
(MASP 1220288-3)
__________________________________
Wagner alves de mello
(MASP 1236528-4)
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Ciente e de acordo:
. Diretor Técnico:
_____________________________________
Gláucio Cristiano Cabral de Barros Nogueira
(MASP 1197093-6)
.Chefe do Núcleo Jurídico Regional:
__________________________________
Leonardo Sorbliny Schuchter
(MASP 1150545-0)
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