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Mídias Radiofônicas - Aula 2PDF

O documento discute os elementos da linguagem radiofônica, incluindo a voz humana, música, efeitos sonoros e silêncio. Explica como esses elementos estimulam sensações e ideias nos ouvintes. Também descreve os diferentes tipos de inserções musicais e como o silêncio pode despertar reflexão.

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O documento discute os elementos da linguagem radiofônica, incluindo a voz humana, música, efeitos sonoros e silêncio. Explica como esses elementos estimulam sensações e ideias nos ouvintes. Também descreve os diferentes tipos de inserções musicais e como o silêncio pode despertar reflexão.

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Elementos da

linguagem
Radiofônica
Aula 2
Linguagem radiofônica

• Segundo Luiz Artur Ferraretto (2006),


a linguagem radiofônica é composta
por elementos distintos: voz humana
aliada ao conteúdo/texto e
entonação, música, efeitos sonoros e
o silêncio.
Linguagem radiofônica

• Tudo o que compõe o texto radiofônico


deve ser previamente consultado, a fim de
oferecer o máximo de crédito ao ouvinte.
Neste sentido, as informações devem
partir de fontes confiáveis, objetivando o
mínimo possível de refutações, tanto por
parte dos ouvintes como por parte dos
concorrentes.
Linguagem radiofônica

• Os dados científicos em rádio devem seguir


às mesmas premissas das demais
linguagens radiofônicas, sendo que neste
caso a linguagem coloquial deverá evitar
clichês, jargões, bem como expressões
viciosas, sem, no entanto quebrar o objetivo
pretendido: persuadir o ouvinte para a
informação. Daí o cuidado com o
desenvolvimento do texto.
Linguagem radiofônica

• Informações como verdades absolutas,


por meio de recursos auditivos
importantes, dentre eles a entonação. Ela,
a entonação, é responsável tanto pela
marca do locutor como pela viagem que o
ouvinte faz ao o ouvir o rádio
Linguagem radiofônica

• Esses elementos estimulam


sensações, sentimentos e ideias nos
ouvintes fazendo com que eles
vejam o mundo com os olhos da
imaginação.
Linguagem radiofônica

• A voz do Brasil

• Jornal da Manhã – Rádio Jovem Pan


Linguagem radiofônica

• A voz do Brasil
Linguagem radiofônica
Linguagem radiofônica

• A música alia-se à entonação,


produzindo imagens pessoais. A
sonoplastia, por assim dizer, age no
inconsciente do ouvinte levando-o a
vivenciar o que lhe é descrito.
Linguagem radiofônica

• A inserção das sonoras musicais


podem ser divididas em quatro tipos,
segundo Ferraretto (2007, p. 286).
São elas: a característica, a
cortina, a vinheta e o fundo
musical.
Linguagem radiofônica

• A característica seria responsável pela


identificação do programa no início e no fim de
cada bloco ou transmissão.
Linguagem radiofônica

• A cortina, também com a finalidade de identificar


e separar determinado segmento do programa
seria utilizada para marcar a transmissão de
comentários, seções especializadas ou editoriais.
Linguagem radiofônica

• No que se refere à vinheta diferencia-se


da cortina por associar o texto à música,
identificando também a emissora, um
apresentador ou um programa, bem como
o patrocinador da transmissão.
Linguagem radiofônica

• Já o fundo musical funcionaria como um


pano de fundo, remetendo o ouvinte à
função expressiva e reflexiva.
Linguagem radiofônica

• Indicativo de chamada é uma


designação única de uma estação de
transmissão de rádio. É designado
formalmente por uma agência
governamental, como identificador de uma
estação de rádio
Linguagem radiofônica

• Conforme é possível perceber os recursos


sonoros funcionam como um elemento semiótico
que interage diretamente com o imaginário do
ouvinte, por meio dela o ouvinte chora, ri e até
pode ser despertado para ira, ao associar o que
ouve às suas experiências vividas e à visão que
tem do mundo.
Linguagem radiofônica

• No que tange ao silêncio, mencionam-se aqui as


interrupções cujo objetivo seria despertar no
ouvinte o ato reflexivo e ainda acentuar ou
reduzir determinados aspectos dramáticos
contidos na voz do comunicador. Esses atributos
nenhum pode produzir na mente ouvinte se não
estiver, dentro do possível, aliado a um
planejamento que tornará eficaz a mensagem do
comunicador.
Linguagem radiofônica

• Neste sentido, é preciso considerar objetivos, públicos,


gêneros, editorias e emissoras para se definir a utilização
dos signos que compõem a linguagem radiofônica na peça
à qual ela será empregada. Uma prova disso é o sucesso
que as radionovelas faziam na época que se denominava
como “radioespetáculo”, época em que não havia tantos
aparatos tecnológicos como atualmente, marcada
especialmente pela criatividade. Rudolf Arnheim, alemão
estudioso de estética e psicologia da arte na década de 20,
já interpretava o fascínio que o rádio, por meio dessa
linguagem envolvente, inspira nas pessoas:
Linguagem radiofônica

• Os elementos persuasivos de que a linguagem


radiofônica pode dispor são diferentes dos
recursos utilizados na tevê, numa conversa,
dentre outras modalidades da comunicação. O
recurso será apenas sonoro, daí a necessidade
de utilizar-se de descrições eficazes, que possam
produzir na mente dos ouvintes uma imagem que
muitas vezes transcende ao real.
Linguagem radiofônica

• O poder da imagem auditiva do rádio ganhou força


internacionalmente pela transmissão de “Guerra dos Mundos”. Foi
quando Orson Welles fez uma brincadeira na rádio americana
CBS (de Nova York), em 31 de outubro de 1938. Ele simulou uma
invasão de marcianos no planeta, no momento em que era
apresentado um programa informativo. Welles utilizou os recursos
sonoros da época de forma tão eficaz que fez centenas de
americanos acreditarem que o planeta realmente havia sido
invadido e isso provocou um caos na cidade. Foi esse fato que fez
com que muitos se dessem conta da força e da credibilidade do
rádio nos EUA, posteriormente o fenômeno foi conquistando todo
o mundo.
Linguagem radiofônica
Linguagem radiofônica

• Podcast: Reginaldo e a namorada traidora

• Londres Real: Londrinos no mundo


Linguagem radiofônica

• Referências bibliográficas

• FERRARETO, Luiz Artur. Rádio no ar: o veículo, a história e a


técnica. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2006.
• BARBEIRO, Heródoto. Manual de radiojornalismo: produção,
ética e internet. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
• MCLEISH, Robert. Produção de rádio: um guia abrangente de
produção radiofônica. São Paulo: Summus, 2001.
• PARADA, Marcelo. Rádio: 24 horas de Jornalismo. São Paulo:
Panda, 2000.

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