Apresentacao
Prezado estudante
Chegamos & 4 edigéo do Fundamentos da Biologia moderna renovandlo
nosso compromisso da. 1? edicéic: produzir uma obra equilibrada ene ©
conciso e o completo, bem ilusttada e que realmente facile a
coprendizagem.
A Biologia é hoje uma ciéncia destacade ¢ com influ€ncia crescente na
Medicina, na produséo agricola e tecnolégica, na élica e em muitos outios
| ospectos da vida contemporéinea. Por isso, estudar Biologia é importante
para a formagdo de passoos conscientes dos desatios que a humanidade
terd de enfrentar neste século XXI
Além de um texto claro, estruturado e bem ilustrado, chamamos sua atengao
ara alguns desiaques didéticas da obra; em primeiro lugar, cada capitulo
Gpresenta os principais objetivos que julgamos importantes. Hé objetivos
gerais, que integram o capitulo « aspectos mais amplos glabais do
conhecimento € da vide humana, ¢ objetivos didéticas, que delimitam temas
mais especiticos. Cada capitulo traz, também, um mapa de conceitos,
diagrama que relaciona conceitos ¢ facilita sua compreensGo; acostume-se
a uillzélo como resumo temético e elabore seus proprios mapas enquanto
estuda. Por fim, chamamos sua cten¢do para a leitura presente ao final de
cada capitulo; nela apresentamos lexlos de diferentes cutores publicados
em livros, revistas cientficas, jomais, na internet ete., acompanhados de um
guia de leitura e interpretagdo. Sugerimos que vacé elabore guias como
esses quando precisar analisar textos dificeis e desafiadores. Teste seus
conhecimentos na secao de Atividades, que incluem também questées de
vestibulares,
Esperamos que este livro possa contribuir positivamente para sua formagéio
em Biologia e o estimule a buscar naves conhecimentos. Se fiver sugestbes
para melhorar este trabalho, eles seréo muito bemrvindos e desde jd
agradecemos.
JM, Amabis
GR MorthoAgradecimentos
José Mariano Amabis e Gilberlo Marthe agradecem a todas as pessoas que
‘contibutram para 0 langamento deste 4* edi¢do do Fundamentos da
Biologia modema, com destaque especial para
‘José Luiz Carvalho da Cruz, pela coordenagéo editorial;
Rita Helena Bréckelmann, pela edi¢do de texto;
Silvana Cobucci Leite, pele preparagéie de texto;
Juliana Pierrobon Lopez, Lidia Teshie Tamazoto e Regiane de Céssia
Thahira, pele assisténcia editorial;
Sandra Botelho de Carvalho Homma, pelo projeto grafico, e Everson de
Paula, pela criagao da capa;
Cristiane Alfano, pela edigéo de are;
Cristina S. Ustake, Marina C. Nievas, Rodrigo Carraro Moutinho e Adriana
Domingues de Farias, pela diagramacéo;
Vera Lucia da Silva Barrionuevo, Maria Magalhdes ¢ Evelyn Torrecilla, pela
pesquisa iconogrifica;
Prof” Daniela Manzuti Parice, pela selegdio das questées de A Biologia no
Vestibular,
Estevam Vieira lédo Jr e equipe, pela revisdo;
André Monteiro ¢ Moria de Lourdes Rodrigues, pela coordenactio de
producao gréfica, ¢ Rachel Lopes Cortadini, pela assisténcia de produgco
grética;
Adilson Seco, Cecilia lwashita, Jurandir Ribeiro, Osvaldo Sanches
Sequetin, Paulo Manzi, Edilson Antonio da Silva, Osni de Oliveira, Carlos
Estevdo Simonka, Daniela Weil, Levi Ciobotariy e Marcos Aurélio Neves
Gomes, pelas ilusiracdes.Ecologia
1
=
=
uw
12
1a
14
Ls
=
-
-
2
=
=
VIDA E BIOSFERA
De que trata este capitulo, 2
Objetivos, 3
A Biologia como ciéncia, 3
Oprocedimentohipotscodeduivo om cincio, 4
© que é vider, 6
Coractersicos dos sores vos, 6 | Niveis de erganizanéo da vido, 61 A boo, 6
‘Ofigem do universo e do Sistema Solar, 9
‘A teria da Grande Explosdo [ig Bang), 9 | Origem do Sista Solat, 10
Origem da vida na Terra, 11
Biogénose versus abicgénese, 11 | Teorias sobre a crigem da vido, 13,
Evoluctio dos primeitos seres vivos, 16
Evolucdo dos process energéicos, 16,
Leitura: A verdade em ciéncia, 17
Mapa de conceitos: Caracteristicas dos seus vivos ¢ niveis
de organizacao biolégica, 19
Atividades, 20
A BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS
De que trata este capitulo, 24
Objetivos, 25
2.1 Niveis téficos nos ecossistemas, 25
Codeias « fice almentares, 25,
2.2 Fluxo de energic nos niveis rélicos, 27
Piconides de energio, 28
2.3 Os ciclos biogeoquimicos, 29
we
Cielo da gua, 30 | Ciclo do corbono, 31 | Cielo do niragénio, 32 1 Ciela do
‘oxigen, 35 | Ciclo do fetoro, 36.
Leitura: Eeossistemas e pessoas, 37
‘Mapa de conceitos: Cadeias e teias alimentares, 38
Atividades, 39
DINAMICA DAS POPULACOES E DAS COMUNIDADES
BIOLOGICAS
De que trata este copitulo, 46
Objetivos, 47
Caracteristicas das populagdes, 47
Densidade populocional, 47 | Taxa de crescimerto populecionel, 47 | Curvos de
‘tescimenta populacional, 4° | Crescimento da populagde humana mondial, 493.2 Comunidades biolégicas, 51
Habitat nicho ecolégico, 51 | Tinos de ralagda ecolégica, 52
3.3 Sucessdo ecolégica, 64
Expbcies pionaros, 64 | Sucass6o priméria sucessdo secundéria, 64 | Evolugdo das
comunidades durante a sucesséo, 65
4.4 Grandes biomas de mundo, 66
© conceito de bioma, 66 | Principals biomes do mundo, 67 | Principaie
biomas brasileiror, 69
3.5. Ecossistemas aquéticos, 71
Ecosssiemos marnhos, 71 | Ecossstomas de égue doce, 73,
Leitura: Estude flagra “nepotismo” entre formigas, 73
Mapa de conceitos: Sucesséio ecolégica, 75
Atividedes, 76
De que trata este capitulo, 86
Objetivos, 87
4.1, Poluigéio ambiental, 87
Poluigdo atmosférice, 7 | Pluiedo das Sgues edo solo, 90
me
-
=
4. HUMANIDADE E AMBIENTE
.
=
4.2. Interferéncia humana em ecossistemas naturais, 93
Desmatomento, 93 | Intodugio de erpéciae, 92 | Exingdo de esplies, 94
4.3 Caminhos © perspectivas, 95
Alterntivas energéticas, 97
Leitura: Imposto de congestionamento limpa o ar, 98
‘Mapa de conceitos: Desequilibrios ambientais, 99
Atividades, 100
unipaoe |] itologia e 7 ot
A DESCOBERTA DA CELULA
De que trata este capitulo, 106
Objetivos, 107
© mundo microscépico, 107
‘Adescoberta da ebivo, 107 I Teoria cellar, 109
A.clula observada ao microscépio éptico, 109
‘Como funciona © microxcépic pico, 109 Técnicas para cbvervastie ao micoscpio
Sphco, 110 Teena de prporesso cclogca, 112
5.3. Acctlulo observada ao microscépio eleténico, 114
Como funconom os microscposelaknics, 114 | Técnicos para observogto 20
tieroecSpo loténio, 118:
Leitura: Uma historia de 400 anos, 116
‘Mapa de conceitos: Microscépios, 118
Atividedes, 1196 AQUIMICA DA CELULA
Ee que trata este capitulo, 122
I Objetivos, 123
6.1 Quimies @ vide, 123
CComponantes da motivo viva, 123
6.2 A égua 0 08 cores vivos, 126
‘A éque como sohente, 126
6.3. Proteinas, 127
Compesisae molecular das protangs, 127 1 Arata dos proleinos, 128 | FuncBos
or protenas, 128
6.4 Lipidios, 130
Clossifeagdo dos lipiios, 130
6.5 Glicidios, 133
Clostfcapdo dos lcci, 199
6.6 Acidos nucleicos, 134
Eerlura dos dcidos ncleicos, 134
6.7. Trifosfato de adenosine (ATP), 136
Esto quimica do ATP, 136
Leitura: Os prions, 137
Mapa de conceitos: Proteinas, 138
Atividades, 139
De que trata este capitulo, 144
Objetivos, 145
7.1. Envoltorios celulores, 145
Estrtura da membrane plasmatica, 145 I Envelibris externos & membrana
plosmatica, 146
7.2. Permeabilidade celular, 147
“Tronsporte possvo, 147 I Transpori ative, 149 | Endectose@ exaclise, 150
7.8 Orgonizaséo do citoplasma, 152
Reteulo endoplosmétco, 183 I Complexo gogierse, 154 1 Lisossomos, 155
| Peronissomes, 157 | Mitocéndrior, 157 | Platlos, 158 I Citossqueleto, 159
| Cenroles,elios eAagees, 159
=
=
1
‘7 MEMBRANA PLASMATICA E CITOPLASMA
=
=
7. Processos energéticos celulares, 161
Reipirasdo cellar, 181 1 Fermentapio, 164 1 Fotossintese, 165,
Leitura: Um experimento engenhoso, 168
Mapa de conceitos: Citoplasma, 169
Atividades, 170
NUCLEO E DIVISAO CELULAR
De que trata este capitulo, 179
Objetivos, 189
Hho HEE8.1. Componentes do nicleo celular, 180 1 Cariteco ou envalope nuclear, 180 1
‘Cromatina @ ucléoles, 181
8,2 Cromossomos da célula eucar
“Arquitetura do cromossomo cucariéico, 181 I Concsito de genoma, 182
Cromossomos humanos, 184
Coritipo humane normal, 184 | AberragSes cromossBmieat ne eepécie humena, 185
8.4 Ciclo celular e mitose, 186
Ciclo celular, 186 | Mitose, 186
8.5 Meiose, 191
‘Meaioue |, 191 | Meioze tl, 193
Leitura: Por que o cromossomo Y 6 téo estranho?, 194
Mapa de conceitos: Diviséio celular, 196
Atividades, 197
=
=
.
9 REPRODUCAO E DESENVOLVIMENTO DOS ANIMAIS
IE De que trata este capitulo, 204
TH Objetivos, 205
9.1 Tipos de reproducdio, 205
Frocesos esenuados de reproducdo, 205 | Reprodusdo vexwoda, 205
9.2 Gametogénese e fertlizacdo, 207
Gomelogénese, 207 | Ferllizasi0, 208
9.3. Desenvolvimento embrionério animal, 210
Tinos de ovos « de vogmeriacéas, 210 | Formagso da bléstla « da géstula, 211 1
Fese de ndurula, 213
94 Principais tecidos dos animais vertebrados, 213
Tecido epi, 215 1 Todo conjuntvo, 216 I Tecido muscular, 220 1
Tacido nervese 222
Leitura: Medula éssea gera novos neurénios, 223
‘Mapa de conceitos: Fecundacéo e desenvolvimento embrionério, 225
Atividades, 226
unipape I]
< acao D1IOlOgIca
e Os seres mais simples
1.0 SISTEMATICA E CLASSIFICACAO BIOLOGICA
IM _De que trata este capitulo, 236
IM Objetivos, 237
10.1 Fundamentos da clossificagéo biclégica, 297
Oconceio de Sistemétice, 237 | Origem da moderna classiiconto biolégice, 237
10.2 Sisterética moderna, 239
Classiicasdo e parentesco evolve, 239
10.3 Os reinos de sores vivos, 242
‘Quontos rinos avs, 242IM Leitura: Sistemética dos protistas e filogenia, 243
[_ Mapa de conceitos: Sistematica e classificacao biolégica, 245
ME Atividades, 246
1.1 vikus £ BACTERIAS
I De que trata este capitulo, 250
I Objetivos, 251
11.1 Vins, piratas de células, 251
Esrtura dos vrs, 251 | Reproduce viel, 252
11.2 Bactérias, 256
‘Moflogia bacterions, 256 | Nutigbo dos boctiriae, 258 | Reproductio
dos bacirias, 259 | Bactériose Biotecnologia, 280 | Arquacs, 261
ME Leitura: A descoberta da penicilino, 262
TH Mapa de conceitos: Virus, 264
MM Atividades, 265
12 ALGAS, PROTOZOARIOS E FUNGOS
TE De que trata este capitulo, 270
ll Objetivos, 271
12.1 Algas, 271
Princjpois grupos de algos, 271 | Reproducto dos algas, 274 | Imporiércio eeolbglea
‘© econémica dar algas, 275,
12.2 Protozoérios, 276
Principais grupos de prolozodties, 276 | Reproduce dos protezoérios, 279
12.3. Fungos, 280
Principals grupos de fungas, 281 | Repreducdo nos hingos, 282 | Impertincia dos
fungos, 285,
= Leitu
mapa das clgas, 287
BE Mapa de conceitos: Algas, 289
TM Atividades, 290
13 DIVERSIDADE E REPRODUCAO DAS PLANTAS
ME De que trata este capitulo, 298
M™ Objetivos, 299
13.1 Reino Plantae, 299
Cereccas gers dos plants, 299 | Grendes gps de plantas, 299
13.2. Plantos avasculares: brisfitas, 301
Coracerisieas goris dos rshios, 301 | Orgorizacdo corperal das brits, 301 |
Rapredunao clo de vide dos brits, 302
13.3 Planios vasculares sem semenies: pteridéites, 303
Coractorsicas gerais das plridéiae, 303 | Orgarizagae corporal das preridétts,
304 | Reproduesoe ciclo de vida das pieridefias, 304194 Plantas vasculores com sementes nvas: gimnospermos, 306
Caracas goals des gimroxpermas, 306 | Reproduco 0 clo de vida
dos ginnonpermos, 206)
13.5 Plantas vasculares com flores e futos: angiospermas, 310
Coracirisicas gers dos ongiospermes, 310 | Reprodugdo ciclo de vida das
onglospermas, 312
_Leitura: Plantas antigas e a formacao do carvéo, 318
TM Mapa de coneeitos: Ciclo de vida das plantas com sementes, 320
Mi Atividades, 321
1 4. MORFOLOGIA DAS PLANTAS ANGIOSPERMAS
TM De que trata este capitulo, 328
HM Objefivos, 329
14.1 Morfologia externa das angiospermas, 329
‘Morfologia da raiz, 329 | Merfologia do coule, 331. | Morologia da flna, 334
14.2 Tecidos vegetois, 335
COrigem dos divesos tecidos vegetis, $361 Tocidos de revestimenio, 396 | Tecdos de
preenchimento, 237 I Tecidos de sustentagSo, 338 I Tecidos condulees, 338
14.3 Anatomia das angiospermas, 339
Extrtura inorne da raiz, 339 | Erte ilerna do caule, 341 | Esta interna da
fotha, 343,
MM Leitura: Legumes e verduras, 344
TE Mapa de conceitos: Tecidos vegetais, 346
TM Atividades, 347
15 FISIOLOGIA DAS PLANTAS ANGIOSPERMAS
ME De que trata este capitulo, 354
HM Objetivos, 355
15.1 Nutrientes inorgénicos
Macronvrenles @ microns
pelos rlzes, 356
15.2. Condusio do seiva brula, 356
“ranpiragdo nos plantas, 357
15.3. Nutigéo orgénica das plantas, 358
Folostnise, 358 | Condigdo da seve elaboveda, 360
15.4 Horménios vegetcis, 361
‘Auzincs, 361 | Giberetinas, 363 | CRocininas, 368 | Acido abscico, 364 I
Eilono, 364
15.5 Luz e desenvolvimenio das planios, 364
Frocromes, 364 | Fetoperiodism, 365
ra a8 plantos, 355
les, 355 | Absoredo de Ggua e de sas mineris
Leitura: Plantas fluorescentes sinalizam o estresse, 366
‘Mapa de conceitos: Nutricdo de plantas, 368
Alividades, 36916 ANIMAIS INVERTEBRADOS
MH De que trata este capitulo, 378
M Objetivos, 379
16.1. Reino Animalia, 379
Principals fos oniaie, 279 | Corcesas gees dos onal, 362
18.2 Filo Porifera (porferos ou esponjas}, 384
“Anclomi e iclogin dos prferes, 285 1 Reprodug dos eponin, 386
16.3 Filo Cridaria (cnidérios ov celenterades), 387
Orgenizaséo corporel dos enidérios, 387 | Corais, 389 |
Reproducéo dos eridérics, 390
16.4 Filo Platyhelminthes (plotelmintos), 391
Cegonizagdo corporal das plandvies, 392 1 Reprodugdo dos platslmintos, 292
16.5 Filo Nematelminthes (nematelmintos), 394
Esta corporal dos nematelminos, 394 | Reproducéo dos nemaielminlos, 395,
16.6 Filo Mollusca (moluscos|, 396
Crgenizasdio corporal dos mouscos, 396 | Reprodugto dos molscos, 398
16.7 Filo Annelida {anelideos), 399
Crganizactc corporal des cnalidoes, 400 | Reproducdo dos eneldeos, 409,
16.8 Filo Arthropoda (artrSpodes), 404
Organizagio corpora! bésiea, 404 | Closificagdo dos arképodes, 406!
Sistemas corporais dos arképeds, 07 | Reproducdio dos ertépodes, 410
16.9 Filo Echinodermata {equinedermos}, 413
Crganizasio corporal dos equinodermos, 413 | Reproduyio dos equinodermos, 415
TM Leitura: Recifes de coral e “branqueamento”, 415
TL Mapa de conceitos: Caracteristicas gerais dos animais, 417
lM Atividades, 418
17 ANIMAIS CORDADOS: PROTOCORDADOS
E VERTEBRADOS
De que trata este capitulo, 428
I Objetivos, 429
17.1 Filo Chordata, 429
Coractersicas gorais dos cordados, 429
17.2. Subfilo Urochordata (urecordados), 430
Coracterticas gerais dos urocordades, 430 | Roprodusde dos urocordades, 431
17.3 Subfilo Cephalochordate (cefalocordados), 431
CCoracerisices gets do ariaxe, 31 | Reprodigdo dos ceflocordades, 402
17.4 Subfilo Craniata (craniados ou vertebrados), 432
‘Agnotos:pelxesbruxas elampreias, 432 | Condricis [eixes carilaginosos), 434 |
‘Aciinopierigios (poixes des00: cam nadedsitas rciadas), 495 | Dipnoicos [oeines
pulmonades) @ sarcopiorigios (actinsias), 435 | Anfibios, 43 | Ropes, 438
Aves, 438 | Momiferor, 43817.3. Aspectos anatémicos e funcionais dos vertebrados, 441
Sisioma esquléico, 41 | Sistema fogumentar, 442 I Sistema cigastri, 442 I
Sisoma ereultero, 4431 Sistema resprctéro, 444 | Siema axcretr, 44 |
Sistema nervoso@ tema sensorial, 444 | Reproducdo dos vertebrados, 444 1
‘Anexos ombrionérios, 447
BH Leitura: O celacanto, 448
I Mapa de conceitos: Caracteristicas gerais dos cordados, 450
TM Atividades, 4521
pera ye
humanas
18 NUTRICAQ, CIRCULACAO, RESPIRACAO
E EXCRECAO
De que trata este capftulo, 458
Objetivos, 459
18.1 Nutricdo, 459
Tipos de nuiene, 459 |, Necessidades nutrelonais, 462 | Tox motabbica, 462 |
Dict prottora e diol balenceode, 463
18.2 Sistema digestério, 464
COrgonizacae do stone igerivio, Ab4 | Fisilegia da digestdo, 465 | Digesio
‘a boca e degisicée, 468 | Digestio no esiémago, 460 | Digosio ro intesina
elgodo, 466 | Absorslo de nutenies, 467 | Absoreao no inestino grotto
fe delecacéo, 468 | Controle nervse e hormonal da digestio, 469
18.3 Sistema cardiovascular, 469
Crganizasdo do sistema cardiovascular, 469 | Fisiclogio do civculagio, 477
184 Sistemas linfético e imunitério, 475
‘Componentes do sister linfico, 475 1 Componentes do sslema imuniirio, 476 |
‘Modo de asde do sera inunirio, £77 1 Imunizagdes ofva © posi: vacines
10103, 478
18.5 Sistema respiratorio, 479
Componentes do sslema respiratirio, 479 | Fisilogia da respirogde, 481
18.6 Sistema urinério, 482
‘Componentes do sista urnério, 482 I Fisiologia do stoma urintio, 484
MM Leitura: O adocante — tao doce — @ néio engorda, 485
TL Mapa de conceitos: Nutrictio humana, 487
TH Atividades, 488
19 SISTEMAS DE INTEGRACAO E DE CONTROLE
‘CORPORAL
TE De que trata este capitulo, 502
BE Objetivos, 503
19.1. Sistema nervoso, 503
‘Notureza e propagasée de impulse nervote, 504 | Sislama nervose central [SNC], $04
TP Sisemo nervoso periérico SNP}, 509EES
19.2. Os sentidos, 512
Clossifcagdo das células sensovais, $12 | Polador e olfato, $12 | Audigéo ©
‘uiltio, os fingBes da oreho, 515 1 O sande do visto, 5171 © sonido do tol, 520
19.3. Sistema endécrino, 520
Princo clndolos endcrings hunenas, 520 I Hpollame, 522 1 Hip, 522 1
Glerdiatreside, 329 T Glue potreldeas 524 | Penerooe 8241
Siprorana's, $26 | Ganodan 526
1 leitura: Tudo para 0 alarme néo tocar, 527
B_ Mapa de conceitos: Controle do nivel de glicose no sangue, 528
MI Alividades, 529
20 REVESTIMENTO, SUPORTE E MOVIMENTACAO
DO CORPO HUMANO:
BE De que trata este capitulo, 538
Objetivos, 539
20.1 A pele humana, 539
Epiderme, 539 | Derme, 540 1 Anexos do pale: pelos, unhos © glindules, S41 |
Fungées de pole, $42
20.2 Misculos do corpo humano, 542
Esrulura e fincionamerte da fra muscular exquelic, 543 | Fisiologia
‘dos mésculos esqueléticos, 545
20.3 Sistema esquelético, 546
‘Arquileure geral do esquelete humane, 546 | Ariculonses Ssveas, 547 |
Pores do erqualat, 543,
™ Leitura: Pele adentro, 551
Mapa de conceitos: Sistema esquelético humano, 553
ML Atividades, 554
2:1 REPRODUCAO HUMANA
ME De que trate este capitulo, 559
TE Objotives, 560
21.1 Sistema genital feminino, 560
Orgies do sistema gant fominio, 560 | Forage dos duos, S61
21.2 Sistema genital masculino, 562
Penis, escrotoe esevos, 582
21.3, Horménios relacionados & reproduséio, 563
Gonadetrfinas: FSH @ IH, 583 | Harménios sexuais, 563 1
Contre hormonal do eile manstul, 565
214 Grovidez e parto, 565
Fecundasao e nidacdo, 565 | Elopas postrires de grovdez, 567 |
‘Gémeos humenos, 589 | Porte, 570
5 Métodos contraceptives, 571
Leitura: Clonagem de mamiferos, 573
‘Mapa de conceitos: Horménios relacionados & reproductio, 575
Alividades, 5762.2, FUNDAMENTOS DA GENETICA
I De que trata este capitulo, 582
I Objetivos, 583
22.1. Conceites basicos om Gonética, 583
Fandtipo w gendipo, 5E3 Principio da heredtoredode, 584 PadtGes de heranga, 586
29.2 Lei da segregagéo ou primeira lei de Mendel, 590
CO trabotho de Mendel, 590. A base ciomassémica da heranea, $92
‘Nogaes de probablidade opicadas & Gendtico, 593 Resolvedo do um
problema envolvendo prebebilidade, 594
22.8 Herange de grupos sanguineos na espécie humana, 596
Sistema ABO de grupos sanguinecs, 596” Sislema Rh de grupos sanguineos, $97 —
esslugdo de um problema sabre heranga de grupos songuinecs, S99
22.0 Lei da segregagéo independente ov segunda lei de Mendel, 600
Heranca de cor e da forma de semente de evviha, 600 A bose celular da segregasdo
indepen meiose, 602
22.5 Interagae génica, 603
Inieropde génica na forma da cite do gals, 603 | nfroeéo gnico na cor da
lurogem de pariqitos, 604. Epistaiarecesiva em ces labraderes, 606 |
Epistasa dominonte em galinkas, 606 | Heranes quontitava ov poligénica, 609
Rosolucdo de um probleme de herenga quentalva, 610 Genética da cor dos
colhos na expécie humana, 610
226 ligagéo génica, 612
Genes igados om droséfilo, 612 | Esimando a dstincia entre genes, 614
‘Mopecmenio cos genes no cromossoma, 614 Resolucdo de um problema de
ligorBe génico, 614
22.7 Heranga e sexo, 615
Determinosée cromotsémice do sexo, 615 | Heranca igada aos cromossomos
enol, 517 Resoligdo de um probleme de heranca ligada ao cromessomo X, 619
‘Compensagdo de dose em mamiferes, 620
(Ml Leitura: O mistério sexual das abelhas finalmente esclarecido, 621
[EL Mapa de coneeitos: Fundamentos da Genética, 623
i Atividades, 624
2.3 GENETICA E BIOTECNOLOGIA NA ATUALIDADE
De que trata este capitulo, 638
IE Objetivos, 639
29.1 Natureze quimica dos genes, 639
Esra do DNA, 639 | Dupicardo semicenservativa do DNA, 647
28.2. Medo de agio dos genes, 641
Felazdo ete DNA, eromatzomat e ganas, 641 Teonsrigto géniea. 642
‘Maconizmo de sintee e proteinas: reducdo gio, Odd
25.3. Genes procoriétices ¢ eucaristicos, 646
Genes inerompidos em orgeiamos evcorbicos, 64623.4 Engenharia Genética, 651
‘Manipulagdelaboretorial de DNA, 651 | Clonagem molecular do DNA, 654 |
Cirganismes ransgénicos, 655 |” Desvendando © genoma humano, 657,
28.5. Melhoramento genético, 658
Produ de novesveriedodes, 688 | Hetrove ov vigor hibido, 659 |
Problems decorentor do melhoromorto, 660
[Sl Leitura: A programagéio genética, 660
[Sl Mapa de conceitos: RNA e sintese de proteinas, 662
Hl Atividades, 663
Peycen yet
2.4 FUNDAMENTOS DA EVOLUGAO BIOLOGICA
De que trata este capitulo, 670
BL Objetivos, 671
24.1 © pensamento evolucionista, 671
lois evolscionistos de Lamarck, 6711 Ideics evolucionistos da Charles Darwin, 672
24.2 Evidéncias do evolugdo biolégica, 672
Documeniério oss, 673 | Adapiagie, 674 I Evidéncios anckémicas @
Fstol6gicas do evslucéo, 675
24.3 Teoria moderna do evaluctio, 678
(3s fotoros evaluvas, 673,
HE Leitura: Os limites da ciéncia, 684
I Mapa de conceitos: Teorias de evoluctio biolégica, 686
HE Atividedes, 687
25 ORIGEM DAS ESPECIES E DOS GRANDES GRUPOS
DE SERES VIVOS.
ME De que trata este capitulo, 694
HM Objelivos, 695
25.1 A origem de novas espécies, 695
‘Conceito de espécie biolbgica, 695 I Procesis de especiogdo, 696 |
Isclmento reprodiiv, 69771 Os conceios de anagénese« cladogénese, 698
25.2 Origem dos grandes grupos de seresvivos, 699
Divisdo do tempo geolagico, 700 | A vida nas diferentes eras geolégicas, 701
25.3 Evolugdo humana, 705
Relardes evoutves entre os primaias, 705 |_ A onceskolidade humana, 708 |
Espécia humane moderna: Homo sopians, 711
MM _Leifura: Primo ando do homem habitou Indonésia, 714
| Mapa de conceitos: Histéria evolutiva da vida, 717
lM Atividades, 718Objetivos, 725
26.1. Aspectos gerais do satide humana, 725
Vida socal, higione «sade, 726
26,2 Como cuidar do sevile?, 727
Satdo versus doonga, 727 1 Cuidados com o sama digesiioo sus principals
tdstibion, 727 1 Coidedos com o sidema cordovascukr © seus penpals diabic,
750 | Cuidodos com o stema vegies © sais gincpcis distrbios 731 |
Princoas dtrbie do siema vrndro, 732 | Prncipaisdiatirbios do sislama
rarvoo, 733 1 Doongos genéins, 733
26.3 Algumos doencas parasitarias humanas, 736
DDosncas couradas por vrs, 734 | Deancas cousedes por bactries, 738 I
‘Doengas causodes por protezodrios, 738 | Verminoses, 744 1 Dindmica dos
doengas porosities, 749
=
© significado bialégica da morte, 750
Leitura: As origens do cancer, 759
‘Mapa de conceitos: Elabore seus mapas de conceitos, 760
Atividades, 762
‘A nova nomenclatura enatémica
Siglas de Universidades/Faculdades
Respostas
iografia
Gloss¢
io
PEPPER Pees
Indice remissivoEcologia
aan
.
res
ecossistemas
eee
ety
fern
bioldgic
entrees
entvvé-se parle de uma
possarela para
cireulogaio
ce vishortes
‘Aqua € oquecida
quase a fever
pel aividade
‘wledniea.
Nos margens,
viva clbnios
ce booérias
terméts, copazes
ce suport
femporaturas da
cordem de 80 °C
Avvyide pode ter
surgide na Tera
‘en ombientes
come exis.
Lor TT Tc]
este capitulo
| VIDA E
BIOSFERA
De onde viemos? Com certeza, a maioria de nés jé fez essa pergunta, em diferentes
idades e de diferentes maneiras. Somos curiosos e queremos saber como surgit: nossa
prépria espécie, como surgiram os outros seres vives, a Terra e o universo.
Até pouco mais de trezentos anos atrés, as principais explicagbes para nossas ori-
gens eram de caréter religioso; segundo elas, 0 universe teria sido criado por divindades
supremas. Nos trés diltimos séculos, porém, o desenvolvimento da ciéncia tem trazido
novos dados pare essa antiga discussao.
(Os avangos da Cosmologia e da Fisica permitiram elaborar uma explicacio cienti-
fica para a origem do universo. Segundo essa teoria, conhecida como teoria da Grande
Explosio ou do Big Borg, tudo o que existe em nosso universo, inclusive 0 tempo, teria
comecado em uma monumental “explosio” ocorrida cerca de 13,7 bilhdes de anos airs.
Desde entao, o universo evolui, formando galaxias, estrelas e diversos outros corpos
celestes, entre eles o planeta em que vivemos, a Terra
De acordo com as modernas explicagdes cienttficas, a vida na Terra surgia hé mais
de 3,5 bilhdes de anos, quando nosso planeta tinha menos de 1 bilhao de anos de idade.
(Os primeitos seres vivos deviam ser exiremamente simples, constitufdos por uma s6 cé=
Tula. Ao longo desses mais de 3,5 bilhdes de anos de evolucao, os descendentes dagueles
rimeiros seres colonizaram todos os ambientes do planeta, modificando-se e originando
ECOLOGIAa imensa variedade de espécies atuais, entre clas a espécie humana. Portanto, somos
Parentes distantes dos mais antigos seres que habitaram a Terra
Na visto da maioria das religides, a espécie humana ¢ 0 foco da criacéo. Na vi-
sao cientifica, entretanto, o aparecimento de nossa espécie 6 um dos muitos eventos no
grande panorama da evolucio césmica, Para a cigncia, ha continuidade evolutiva desde
© momento da Grande Explosto até os dias de hoje. Vale a pena pesquisar e discutir
‘esse assunto, para avaliar os diferentes pontos de vista sobre questiies to importantes
como essa.
Neste capitulo apresentamos, de maneira resumida, as principais caracteristicas da
vida, o conceito de niveis de organizacao biolégica eo que pensam os cientistas sobre a
origem da vida em nosso planeta, Ainda hé muito debate sobre essa questo. S6 para se ter
uma ideia, recentemente alguns cientistas resgataram uma antiga hipétese de que a vida
za Terra poderia ter sido semeada por cometas e asteroides que atingiram nosso planeta
ogo apés sua formacko.
Dividas como esas mostram 0 dinamismo do conhecimento cientifico. Novas
descobertas ¢ novas interpretagbes dos fatos fazem com que a ciéncia seja continua-
mente reelaborada, ampliando e refinando cada vez mais nosso conhecimento sobre a
natureza. Informe-se e participe das fascinantes discussdes que vem sendo travadas, a0
‘pnt piba teaches delta edo
longo da historia, sobre a origem ea evolucao da vida na Terra.
‘Objetivos Gerais
** Compreender a visdo cientfia alval sobre as
origens do universo, do Sistema Solar, da Ter
rae dos ses we, de odo 9 acesceior
‘opsies para a rflaxdo sobre si mesmo peran-
Jeo mundo,
** Compreender os. polémicas entre os cienistas
quanto & crigem dos saresvvos, rlacionando os
‘0 confit hstrico em que ocorrera, e reco-
hecer que o embale de ideias entre os Genistas
Z Xd
SZ
QXOZFY
zz Unidade 1 ECOLOGIA
37. (UFPI) “Todo ser vivo s origina por reprodugao de outro
ser vivo da mesma espécie.”
O texto acima esté de acordo com a
4) teoria da geragao espontanea.
») teoria da biogénese.
©) hipétese heterotrfica da origem da vida.
4) hipétese eutotrtica da origem da vida,
€) hipétese do criacionismo,
38, (Vunesp) Das altemativas abuixo, a vnica que permite
tum estudo completo de um ecossistema é
a) examinar as condigbesfisicase quimicas do ambiente
») estudarasrelagSes entre as populagtes ele existentes
«) relacionar o meio abidtico & comunidade de onganis-
mos nee existent
@)estabelecer a densidade das populagbes ree exstentes,
©) verificaro tipo de cadeia alimentarexistentenosstema.
39. (UEMG) Recents pesquisas espacais constataram a exis-
‘@ncia,na Via Lactea de sistemas soles com planeta cuja
atmosfer ésemelhante’ atmosferaprimitivada Tera, Essa
atmosferaprimitva caracterizase pela auséncia de
a) aménia, 4) oxigénio.
2) gis carbénico, @) vapor de dgua.
©) metano,
40, Fesp /Mhéus/Ttabuna-BA) A figura seguinte representa
aexperiénca de Redi.
edi colocou, dentro de reipientes,substancias orgnices
para que entrassem em decomposicio. Alguns dos rec-
pientes (@ esquerda) foram cobertos com uma gaze € 05
cultos deivados descobertos ledemonstrou que asarva
da care posire desenvolveramse de ovos de moseas en20
da transformagio da came. Os resultados desta experiéncia
forialeceram a teoria sobre aorigem da vida, denominada
a) hipétese sutotrfica. d) abiogénese.
) hipbtese heterotrfica. e) biogénese.
6) eragao espontanea,
41. (F Visconde de Cairu-BA) “As pergunias sobre a origem
Ga vida sfo ta velhas quanto 0 Génesis tio jovens como
cada manha.”Paracs cientstasainda nao existemrespostes,
Aefinitvas. Contd, apesar des divergéncias, os cientistas
poriem conconias,quanclo se considera que seria fundamen-
{al para vestabelecimentoda vid, queas primeira formes
vivasfssem capazes de
a) reconhecer o ambiente e realizar movimentos.
») realizara sintese do seu préprio alimento.
¢) crescor e manter a sua organizacio,
4) repreduzirsee transmitirinformacbes.
©) obter energia das moléculas organicas, usando
ooxigénio.42. (Favest SP) Qual das alterativas dstingue organismos
heterotr6ficos de organismas autotréticos?
a) Somente organismos heterotrfcos necessitam de
substincias quimicas do ambiente.
>) Somente organismos heterolrfices fazem respiragzo
colular.
©) Somente organisrosheteroteicas poseuem mitocén
dria,
4) Somente onganismos autotrfces podem viver com
‘utrentes inteiramente inorganicos.
«) Somente organismos autotticos nao requerem gis
oxigénio.
43, (UEL-PR) Considere as frases a seguir:
AAfinal, 0 que 60 homem dentro da natureza? [u] &
-Ihe impossivel ver o nada de ondesaiu eo infinito que
oenvolve, [..] O autor destas maravilhas conhecenas;e
ninguém mais.” (Blaise Pascal)
B“Aantigaalianca rompeu-se. Ohomem sabe, finalmen-
fe, que esti $6 na imensidade indiferente do universo,
donde emergiu por acaso, Nem o seu destino nem 0
seu dever estfo escritos em parte alguma.” (Jacques
Monod)
C"L..] a vida fol aqui langada com microrganismos que
‘eriam vindo nalguma forma de nave espacial enviada
por uma civilizagso superior” (Francis Crick)
Assinalea alternativa que indica, comretamente, as frases
ue expressam, respectivamente, as posigies em defesa,
de: criacionismo, panspermia e evolucionismo.
2) A,B,C OBAC CAB.
HACK a BCA
44, (PUC-SP) Considere os seguintes eventos relatives &
crigem da vide
TAparecimento do processo de fermentagio,
IT Formacio de coacervados.
Tl, Aparecimento dos processos ce fotossintese erespi-
ragio aersbia.
IV, Estabelecimento do equilitrio entre heterétrofos e
autétroios.
A orem I6gica em que esses eventos acornem &
a) TIGL IV. d) 11 IL INL
b) LIVI e) VEIL
o) UTM IV.
I ® Questoes dissertativas
45, (Unicamp-SP) Em 1953, Miller e Urey realizaram expe-
rimentos simulando as condigdes da Tetra pri
supostamente altas femperaturaseatmosfera compost,
pelos gases metano,aminia, hidzogénio e vapor gua,
sujelta a descarges elétrcasintensas. A figura a seguir
representa oaparatouilizado por Millere Urey em seus
experimentos
Vapor
aqua
2) Qual a hipétesetestada por Miller e Urey neste expe-
mento?
) Cite um produto obtido que confirmou a hipétese.
¢} Como se explica queo O, teahasusgido posteriormen-
tena atmosiera?
46, (Ver) A procura de formas de vida em nosso Sistema
Solar tem dirigido o inteesse de cientstas para lo,
‘um dos satélites de Jpiter, que é coberto por gran
des oceans congelados. As condigdes na superficie
sio extremamente agressivas, mas supte-se que, em
grandes profundidades a gua estejaem estado ligui-
do ¢ a atividade vulcénica submarina sea frequent
Considerando que tsis condigées sio similares as do
bioma abissal da Terra aponte o tipo de bactéria que
poderia ter se desenvolvido em Io, e indique como
ese tipo de bactéria obtém energia para a sintese de
rmatéria organica
Capitulo 1 Via esters BA BIOSFERA
E SEUS
ECOSSISTEMAS
LTT Bicol]
Cee Tie,
Ezosssloma do
pantanal
mmoto-grosianse,
tra ds regises do
mundo mais ricos
em biodrersiade
No primero plono,
jacorés aquecendo-
“se 00 sol. Na érvore
que sobressai da
rmata exuberante,
tum bando de aves
comuns no pantanel,
os bigués
fy
Diversas evidéncias sugerem que os seres vivos contribuiram decisivamente para
que as condigdes ambientais da Terra chegassem ao que séo hoje. Por exemplo, os cientis-
{as acreditam que o gis oxigénio (©), que constitui attalmente cerca de 21% do volume
atmosférico, formouse e se mantém gragas aos seres fotossintetizantes: cianobactérias,
procloréfitas, algas e plantas. Como vimos no capitulo anterior, a fotossintese realizada
por esses seres & um processo de producao de substincias organicas a partir de gas carbo-
nico e agua, e que libera gs oxigénio para o ambiente. A partir do surgimento desse tipo
de fotossintese, ha mais de 2 bilhdes de anos, a atmosfera terrestre comeou a acumular
quantidades crescentes de O,, até atingir os niveis atuais. A presenca de O, na atmosfera
possibilitou o aparecimento de seres capazes de executar a respiragao aerobia, processo
altamente eficiente de extrair energia de substancias orginicas e que nos dias de hoje é
utilizado por animais, plantas, protozoérios, algas, fungos e diversas bactérias.
‘Alem de influenciar fortemente a composicao atmostérica, os seres vivos também inter-
ferem no ciclo das chuvas e na manutencdo das temperaturas amenas que teinam na maior
parte do planeta, Alguns cientistas imaginam que, se a vida desaparecesse na Terra, esta se
tomaria érida e quente, e sua composigio atmosférica sofreria mudangas drésticas, possivel-
mente assemelhando-se & atmosfera de Venus, constituida por quase 97% de gas carbénico.
ECOLOGIAAtualmente, esse equilibrio entre 0 ambiente es seres vives, que demorou tanto para
ser construido, encontra-se ameacado e, lamentavelmente, as ameacas partem da propria
espécie humana. A humanidade tem crescido em ritmo acelerado, ou, no dizer dos mate-
_maticos, em progresso exponencial. Isso significa que o tempo necessério para a popula-
<0 humana dobrar tem se tomado cada vez menor (atualmente esse tempo é cerca de ape-
nas 25 anos). Em decorréncia do aumento do nuimero de pessoas, os problemas crescem:
necessita-se de cada vez mais alimento, o espaco disponivel é cada vez menor, esgotam-se
as fontes de dgua potével, diminuem progressivamente os locais para se depositar o lixo
produzido-eassim por diante. E mais ou menos como morar em uma pequena casa em que
‘o ndimero de pessoas da familia fosse dobrando sem parar, em ritmo acelerado.
Em meio a tantos problemas, a esperanca é que as diversas éreas do conhecimento
hhumano possam se aliat para aiudar a resolver, ou pelo menos a minimizar, o grande de-
safio de preservar o ambiente terrestre. Felizmente, nas diltimas décadas, a humanidade
parece ter despertado para os problemas ambientais. A Ecologia — o estudo das relagbes
entre os seres vivos e 0 ambiente — é uma érea do conhecimento que atrai cada vez. mai
© interesse das pessoas e das instituigdes. Estamos tomando consciéncia de que precisa-
‘mos fazer algo para evitar a degradagio do ambiente favordvel & vida em nosso planeta.
Talvez ainda nio seja tarde para reverter alguns dos graves problemas ambientais
que nés mesmos provocamos. A primeira atitude para proteger 0 ambiente é compreen-
dera intrincada rede que interliga os seres vivos e o meio. Voeé certamente esiaré dando
"um passo nesse sentido ao estudlar conceitos e processos fundamentais da Ecologia.
ee
Objetivos Gerais * Kenicr ox nl ns do. om ss
rf lexidade des relagdes ent tema (produtores, consumidores e decom-
eae cee ee
Cerhecondo cele grovdeinrdopedenc gue Sf, a0 consivem as cadeiose oF Wis
bene os dresos components dabiosera alimentores.
* Conhecer ax moneias pelas quis correo fu:
10 de enorgi e de merci na ntureza, que
pei relloir sobre a vilizosto de recurs
* Compreender que o fuxo de energia nas ca-
deiasalimentares¢ unidrecional,o que per
te intrprfar consiir esquemos denemina-
dos pirémides eeslgicas
i Tenovenveis © ndorrenovevois necess6rios 6 s0-
i brevivéncia da humanidade. * Recenhecer © compertamento cclico dos
i Ry. clementos quimicos que constitvem os subs-
é Objetivos Didaticos ‘Gncias organicas; representar,
* Roconhecer 0 ecossisema como reatane dar —_esquemes, as etopas fundomen
feracioenre components isos [sare vos} clos da dgua, do carbon, do nitrogen ©
comporenies abies (cima e fares quimices). do oxigénio.
2.1 NIVEIS TROFICOS
NOS ECOSSISTEMAS
lm Cadeias e teias alimentares
Como vimos no capitulo anterior, de acordo
com suas necessidades alimentares, os seres vivos
podem ser classiticados em dois grandes grupos:
Setes autotréficos, capazes de aproveitar substin-
las inorganicas, geraimente gis carbonico (CO) &
4gua (H,0), para produzir substancias que thes server
de alimento, utilizando para isso energia proveniente
de uma fonte nao-organica (em geral, a luz); seres
heterotréficos, incapazes de produzir seu proprio
alimento a partir de fontes inorganicas, necessitando
assim obter moléculas orgénicas sintetizadas por ou-
tos seres vivos.
Sao seres autotréficos as plantas, as algas, as
bactérias fotossintetizantes as bactérias quimios-
sintetizantes. Por serem os tinicos capazes de produ-
2ir substancias organicas a partir de compostos inor-
ganicos, esses organismos autotroficos constituem
@ fonte de alimento basica de seres heterotréficos:
animais, protozoérios e fungos. Entre os animais, ha
‘65 que 3e alimentam exclusivamente de seres auto-
tréficos, sendo por isso genericamente chamados
de herbivoros. Gafanhotos e cavalos, por exemplo,
sao animais hetbivoros. Animais que se alimentam
exclusivamente de outros animais si denomina-
Capitulo 2A biosterae seus ecossistemas |das carnivoros. Todos 08 felinos, como os gatos, 3s
ongas etc,, sa0 animais carnivaros. Se um animal se
alimenta tanto de seres autotroficos quanto de seres
heterotréficos, ele é denominado onivoro (do latim
‘omnis, tudo, € vorare, comer, devorar). £0 caso da
espécie humana, por exemplo, que utiliza como fon-
te de alimento tanto plantas como outros animais,
geralmente herbivoros.
Cadeia alimentar
‘Quando um ser heterotrético como um animal
herbivoro utiliza partes de um ser autotréfico (uma
planta, por exempla) como alimento, parte da ent
gia contida nas substincias orginicas deste ctimo €
incorporada ao corpo do herbivoro. Ao ser utiizado
‘como alimento por um animal carnivoro, 0 herbivore
transfere a ele parte da energia obtida do ser autot
fico que o alimentou. Portanto, a energia capturada
cdo ambiente pelos seres autotréficos, por meio da fo
tossintese ou da quimiossintese, passa de ser vivo para
ser vivo, mantendo a vida dos diversos componentes
a biosfera.
Uma série linear de organismos pela qual ful a
energia originalmente captada pelos seres autotrficos
recebe a denominacio de cacieiaalimentar. Cada elo
da cadeia, representado por um organismo, alimenta-
-se do organismo que o precede e serve de alimento
para 0 organismo que o sucede. Por exemplo, em um
‘ccossistema de campo, plantas herbceas sfo comidas
por gafanhotos, que so comidios por péssaros inset
‘oros, que so comidos por serpentes; essa série cons-
titui uma cadeia alimentar.
Produtores, consumidores
e decompositores
© primeira componente de uma cadeia ali
mentar € sempre um organismo autotréfico, em
geral um ser fotossintetizante, como uma alga ou
uma planta. Esse componente inicial de toda ca-
deia alimentar € denominado proctor, pois é 0
Gnico capaz de captar energia de fontes inorgani:
as (energia luminosa, no caso dos seres fotossin-
tetizantes, ou energia quimica, no caso dos seres,
quimiossintetizantes), utlizando-a para a sintese de
matéria organica a partir de substancias inorgai
as. Os demais componentes da cadeia alimentar
S80. genericamente denominados consumicores,
pois utiizam a energia originalmente captada pelos
produtores e armazenada nas moléculas organicas
produzidas por estes.
‘Cada um dos elos componentes de uma cadeia
alimentar constitul um nivel tréfico. Como vimos,
05 produtores constituem 0 primeira nivel tréfico de
qualquer cadeia alimientar. Os seres que se alimentam
diretamente dos produtores, como os herbivores, por
‘exemplo, s40 denominados consumidores primarios
(ou consumidores de primeira ordem) e constituer
‘© segundo nivel tréfico; os integrantes dos niveis,
seguintes, formados por organismos que se alimen-
tam dos consumidores primérios, so denominados
consumidores secundlarios (ou consumidores de se-
gunda ordem) e constituem 0 terceiro nivel tréfico; €
assim por diante,
‘A cadeia alimentar exempliicada anteriormente
apresenta quatro niveis troficos: 0 primeiro, dos pro-
dutores, é constituido pelas plantas; o segundo, dos
consumidores primérios, € constituido pelos gafanho-
tos; 0 terceiro, dos consumidores secundérios, € cons-
tituldo pelos passaros insetivoros; as serpentes consti-
tuem o quarto e titimo nivel tréfico dessa cadeia, dos
consumidores terciérios.
‘Ao morrer, produtores € consumidores dos di-
versos niveis troficos servem de alimento a certos,
fungos e bactérias. Estes seres decompoem a matéria
‘organica de partes mortas, residuos e excrecées de
outros seres para obter nutrientes e energia, sendo
denominados decompositores. A decomposi¢ao rea-
lizada por bactérias € fungos € importante porque per-
mite a reciclagem dos elementos quimicos. Atomos
que fizeram parte de moléculas organicas de um ser
que morreu voliam ao ambiente gracas aos decom-
positores, podendo mais tarde constituir outros seres
Vivos. (Fig. 2.1)
DECOMPOSITORES
fungos ¢ bacterias)
Figura 2.
A esquerdo, representacéo esquemitica [sem scala}
de uma cadeia climentar de terra frme. A seta amorela,
6 direita, indica que os decompositores ctuam em todos:
os niveis da cadeiaTeia alimentar
Cadeias alimentares ndo ocorrem isoladas nos
ecossistemas, uma vez que as relagbes alimentares
entre os organismos de uma comunidade sao geral-
mente complexas, com um mesmo organismo parti-
cipando de diversas cadeias alimentares, até mesmo
em niveis tr6ficos diferentes. Por exemplo, um ani-
imal onivoro, isto €, que possui alimentagao variada,
comendo tanto plantas quanto outros animais, de-
sempenha o papel de consumidor primério, no pri
meiro caso, e de consumidor secundério ou terciério,
no segundo.
As relagdes alimentares entre os diversos orga-
nismos de um ecossistema costumam ser represen-
tadas por meio de diagramas denominados teins
alimentares, ou retles alimentares, Esses diagramas
sio compostos de cadelas alimentares interligadas
por linhas, que unem os diversos componentes da
Comunidade entre si, evidenciando suas relacdes ali-
mentares. (Fig. 2.2)
Figura 2.2
Representagio esquematica [sem escola) de uma teia
climentar de um ecossistema de terra firme. Note @
rmukiplicidade dos relacdes alimentares.
2.2. FLUXO DE ENERGIA
NOS NIVEIS TROFICOS
© Sol é 0 principal responsdvel pela existencia
de vida na Terra. Em primeiro lugar, porque as ra-
diagdes solares aquecem o solo, as massas de égua
© 0 at, criando um ambiente favordvel & vida, Em
segundo lugar, porque a luz solar é captada pelos,
seres fotossintetizantes ¢ transferida ao longo das
cadelas alimentares, © que permite a existéncia de
‘quase todos os ecossistemas da Terra. Constituem
excegdes 05 ecossistemas de certas reqides profun-
ddas dos oceanos, em que os produtores sao bactérias
quimiossintetizantes.
A energia luminosa captada por algas, plantas
© bactérias fotossintetizantes é utilzada na producéo
de substancias organicas, nas quais fica armazenada
como energia potencial quimica. Ao se alimentar de
seres fotossintetizantes, os consumidores primarios
aproveitam a energia contida nas moléculas das subs-
Uancias organicas ingeridas, empregando-a em seus
processos vitais, inclusive na sintese de suas proprias
substincias orgénicas. Os consumidores secundé-
fios, por sua vez, ao comer consumidores primétios,
utilizam as substancias destes como fonte de ener-
gia, assim por ciante. Em cada nivel tréfico, parte
da energia armazenada nas moléculas organicas €
utiizada na realizacao de trabalho e liberada na for-
ma de calor. Portanto, a transferéncia de energia nas
cadeias alimentares € unidicecional ela tem inicio
com a captagio da energia luminosa pelos produtores
€ termina com a acao dos decompositores.
E facil concluir que, em uma cadeia alimentar, a
quantidade de energia presente em um nivel trofico
€ sempre maior que a energia que pode ser transfe-
rida ao nivel seguinte. Iss ocorre porque todos os
seres vivos consomem parte da energia do alimento
para a manutencdo de sua propria vida e no trans-
ferem essa parcela para o nivel trofico seguinte. Por
exemplo, do total de materia organica produzida por
uma planta, cerca de 15% sao degradados na respi-
racdo celular, produzindo a energia necessaria a ma-
nnutengao dos processos vitais. Desse modo, quando
comem plantas, os herbivoros tém a sua disposicio
nao mais do que 85% da energia originalmente: ar:
mazenada nas substancias organicas produzidas pela
fotossintese, Algm disso, quando um animal come
uma planta ou outro animal, parte das moléculas or:
ganicas contida no alimento nao é aproveitada, sen.
do eliminada nas fezes. Por exemplo, um herbivoro
consegue aproveitar apenas 10% da energia contida
no alimento que ingere; o restante, cerca de 90%,
eliminado nas substancias que compéem as fezes do
animal. Da energia efetivamente aproveitada, entre
15% e 20% sto empregados na manutencao do me-
tabolismo, e o que sobra fica armazenado nas subs-
tancias que compdem os tecidos corporais.
Quando come um herbivore, um carnivore
aproveita aproximadamente 50% da energia dis-
ponivel no alimento que ingere, sendo o restante
eliminado nas fezes, Da metade aproveitada, 15% @
20% so utilizados na manutencao do metabolismo.
© mesmo ocorre nos niveis tréficos seguintes.
Assim, a energia captada originalmente do Sol
vai se dissipando como calor ao longo dos niveis tré-
ficos dos ecossistemas. Consequentemente, a manu
tencao dos ecossistemas depende da absorcdo cons-
tante de energia, que na maioria dos casos € a luz
solar. (Fig. 2.3, na pagina sequinte)
Capitule 2 A bosferae seus eeosisteras | 7 |3
£
4
é
i
Figura 2.3
QD Erg asada poles plantas
@ Parca de onergia na rspraco vegetal
© Enwcga cisponivel para os herbivores
@ Parda de onergia nas fez9s os hetivoos
G) Energia assinilada pelos herbivoros
©) Perda de energia na respiracdo dos herbivores
@ Enoclaceponivel para os earners
Parla de onargia nas fzas dos carivoros
(© Energia atsivilada poles carnivores
9 Percade energana respira dos camivoros
G) Energia disponivel parao rivel seguinie
ENERGIA DISSIPADA NOS DIFERENTES NIVEIS TROFICOS:
Coneumidor
‘Acima, representagéo esquemélica [sem escola} da transferéncia unidirecional de energia que
‘corre nas cadeiosclimentares. A energie 6 gredualmentedisipada ao passor pels niveis
fréficos. Absixo, representagéo gréfico des quantidedes de energia disponivei para coda
nivel fico de uma cadeia climentar. A cade nivel, parte da energia 6 disigeda como calor,
durante as atividedes metebélicas dos orgenismos, ¢ porte é eliminado nas fezes. O que sobro
pode ser ronslerido oo rive rico seguinte
lms Pirdmides de energia
‘A massa total de matéria organica conti-
da em um ser vivo (ou em um conjunto de seres
vyivos) & sua biomassa. A quantidade de biomas-
sa € diretamente proporcional a quantidade de
energia quimica potencial disponivel nas molé-
culas organicas. Assim, a biomassa de cada nivel
trético, em uma cadeia ou tela alimentar, pode
ser representada por graficos em forma de piré-
mide chamados de pirémices ce energia, Nesse
tipo de grafico, a base corresponde ao nivel tréfi-
co dos produtores e, em sequéncia rumo ao api-
ce, so representados os niveis dos consumidores
primérios, dos consumidores secundérios ¢ assim
por diante. A largura de cada nivel no gréfico re-
presenta a quantidade de energia disponivel para o
nivel tr6fico seguinte. (Fig. 2.4)
Unldade 1 ECOLOGIA
® Ge
Nivel dos
consumidores
primasios (C3)
Nivel dos
consumidores
‘secundaries (C5)
Nivel dos ie
produteres (P)
Figura 2.4
Uo pirdmide de energia mostra « quantidede de energie
ica petencial disponivel em cade nivel tréfico de um
ecossistema. As representacées podem ser tanto plonas
{A) como tridimensionais (8).
5
i
!°
Outro tipo de representagao grifica, denomi-
nada pirimicle de ntimeros, € utiizado para indicar
4 quantidade de individuos existentes em cada nivel
‘téfico de uma cadeia alimentar. Por exemplo, na ca-
deia alimentar formada por capim, gafanhotos e sa-
os, uma pirdmide de némeros mostra a quantidade
de plantas que constituem o nivel dos produtores, a
quentidade de gafanhotos no nivel dos consumidores
primarios ¢ a quantidade de sapos no nivel dos con-
sumidores secundérios. Eventualmente, se hé apenas
um produtor de grande tamanho (uma arvore, por
‘exemplo) € muitos consumidores secundérios (lagar-
tas de borboleta, por exemplo), 0 gréfico néo tera
formato de pirémide, apesar de receber essa denomi
aco. (Fig. 2.5)
© estudo da transferéncia de energia entre se-
res vivos pertencentes a niveis tréficos diferentes € de
grande importancia para a humanidade, uma vez que
a espécie humana participa de diversas cadeias ali-
mentares, tanto de terra firme quanto aquticas.
Quanto menos niveistréficos uma cadeia alimen-
tar apresenta, menor a dissipacdo energética ao longo
dela, pois a5 maiores perdas de energia ocorrem du-
rante a transferéncia de matéria organica de um nivel
{téfico para outro. Por exemplo, s30 necessérios quase
mil quilogramas de vegetais para alimentar um name-
10 de coelhos que fornecerao apenas 250 ky de came.
Portanto, seria menos dispendioso, embora nem sem-
preadequado ao paladar humano, utilizar diretameente
®
21 ©.
700
* galanhotos
[-somgensssenn J]
‘CONSUMIDOR
SECUNDARIO|
°
CONSUMIDOR
PRIMARIO|
PRODUTOR,
©, 700 lagartas
‘CoNsUMIDOR
SECUNDARIO|
‘CONSUMIDOR
PRIMARIO
PROOUTOR
vegetais como alimento, pois assim se evitaria a per-
dda energética que ocorre na transferéncia para o nivel
dos herbivores.
2.3 OS CICLOS |
BIOGEOQUIMICOS
Com a morte dos organismos ou a perda de
artes de seu corpo (por exemplo, plantas que per-
dem folhas ¢ frutos), a matéria organica é degrada:
da por acao dos decompositores e os atomos que a
constitufam retornam ao ambiente, onde poderao
ser incorporados por outros seres vivos. Essa circula-
‘cdo de étomos de diversos elementos quimicos, en-
tre as substancias organicas dos seres vivos (biosfera)
€ as substincias inorgdnicas do planeta (atmosfera,
hidrosfera e litosfera), recebe a denominacao de
ciclo biogeoquimico (do grego bios, vida, € geo,
Terra). Se nfo houvesse 0 reaproveitamento dos
componentes da matéria dos cadaveres, os tomos
de alguns dos elementos quimicos fundamentals
para a constituigo de novos seres vivos poderiam
tomar-se indisponiveis para a continuidade da vida.
© processo de reciclagem dos atomos na natu-
reza € realizado principalmente por certos fungos €
bbactérias decompositores. Nutrindo-se dos cadaveres,
das partes mortas e das fezes dos mais diversos seres
vivos, 05 decompositores promovern sua degradacao,
20
péssaros|
Figura 2.5
Representacio esquemétca [em
escola) de duas cadeias alimentares
‘om as correspondentes pitdimides
de nimeres. A. A forma tipiea
de pirémide, com base larga &
pice estreio, representa cadeias
limentares nas quais 0s produtores
so plantas pequonas (capim,
por exemplo} 2.5 herbivoros ©
prododores 8 relativamente
(grandes. B. No grafico representative
de cadeias alimentores em que os
produtores sto de grende tamanko
{uma Grvore, por exemplo) €
os herbivoros 360 ction
pequenos llagartas, por exemple}
a base do grico 6 reduzida © no
presenta Forma de pirémil
upitolo 2 Abiostera seus ecosistmastransformando as moléculas organicas de cadveres e
residuos em substancias mais simples, que retornam
ao.ambiente e podem ser reutlizadas por outros sees,
‘Como matéria-prima para a produgao de suas substin-
cias organicas.
lm Ciclo da agua
‘A agua 6 uma substancia constituida por molé-
culas com dois atomos de hidrogénio e um de oxigé-
rio (H,0). © cielo da Agua ¢ importante porque essa
substincia esté associada aos processos metabdlicos
de todos os seres vivos. Esse ciclo pode ser considera
do sob dois aspectos: 0 pequeno ciclo, ou ciclo curto,
0 grande ciclo, ou cielo longo.
© pequeno ciclo da agua nao &, a rigor, um
ciclo biogeoquimico, pois dele nao participam seres
Vivos. A evaporacio da agua dos oceanos,lagos, ros,
{geleiras e mesmo da embebida no solo leva a forma
a0 de vapor d’égua na atmosfera. Nas camadas at-
mosiéricas mais altas © vapor d’dgua condensa-se €
origina nuvens, a partir das quais retorna a crosta ter-
restre na forma liquida, nas chuvas. O ciclo das chuvas
contribuiu muito no passado, e ainda contribui, para
tomar o clima da Terra favordvel & vida.
(© grande ciclo da Agua é aquele do qual par-
ticipam 0s seres vivos. Em um ecossistema de terra
firme, por exemplo, as raizes das plantas absorvem a
gua infltrada no solo, A agua, além de ser solvente &
reagente de intimeras reagdes quimicas intracelulares,
€ uma das matérias-primas da fotossintese; seus dto-
mos de hidrogénio fazem parte dos glicidios produzt
dos nesse processo e seus dtomos de oxigénio unem
-se dois a dois, formando 0 gés oxigénio (O,), em ge-
ral fiberado para a atmosfera. Na respiracao, as plan
tas degradam moléculas organicas que elas mesmas
produziram, obtendo energia para seu metabolismo &
liberando gis carb6nico e agua.
Asplantas perdem qua continuamente por trans-
piracao, principaimente durante o dia, quando seus es-
tématos esto abertos, A transpiracao € essencial para
‘que a agua absorvida pelas razes seja conduzida pelo
xilema até as folhas, nas quais ocorre a fotossintese.
Aliberac3o da Squa na forma de vapor pelos estomatos,
além de resfiar a planta, contribui para a manutencao
de um grau de umidade do ar favorave! a vida.
‘A Aqua também participa de intimeros processos
do metabolismo animal. Animais obtém agua beben-
do-a ou ingerindo-a em alimentos; por outro lado, es-
tao continuamente perdendo égua do corpo na urina,
nas fezes e por meio da transpiracao.
Parte da agua que as plantas € 05 animals absor-
vem 6 utilizada na sintese de substancias organicas.
Seus atomos ficam incorporados aos tecidos animals
‘ou vegetais até a morte destes, quando sto devolvidos
ao ambiente pela aco dos decompositores. (Fig. 2.6)
maton i
Movimento das nuvens: 3
Condensagso
> (ena)
Nuvens
GRANDE
Ccondensageo Transpicagto o espragso OO
(coo de plans @ animais
PEQUENO
‘ciclo
Figura 2.6
Repretentagdo exquemética do cielo da gue na natureza,
a Unidad 1 ECOLOGIAImm Ciclo do carbono
0 ciclo do carbono consiste na passagem dos
tomos de carbono (C) componentes do gas carbéni-
o(CO,)paramoléculas que constituem assubstancias,
orgénicas dos seres vivos (proteinas,glicdios,lipidios,
etc.), e vice-versa. Como jé mencionamos no capitu-
lo anterior, parte das moléculas organicas produzidas
nna fotossintese € degradada pelo proprio organise
‘mo fotossintetizante em sua respiracao celular, para
a obtencao da energia necessaria 20 metabolismo.
Nesse proceso, 0 carbono é devolvido ao ambien-
te na forma de CO,, O restante da matéria organica
produzida na fotossintese passa a constituir a biomas-
sa dos produtores.
© carbono constituinte da biomassa pode ter
dois destinos: ser translerido aos animais herbivores,
ou ser restituido ao ambiente na forma de CO,, com a
morte do organismo produtor e a degradacao de sua
matéria organica pelos decompositores.
Nos herbivoros, como vimos no item anterior, a
‘maior parte da eneraia contida no alimento ingerido
nao é aproveitada, sendo eliminada nas fezes, que so-
frem ago dos decompositores. Das substincias orga
nicas incorporadas pelas células do herbvoro, grande
parte € degradada ne respiracio celular para fornecer
‘energia metabslica; nessa degradacdo, 0 carbono é
liberado na forma de CO,. Outra parte das substan-
autor dese est dar Ecologia.
EB A pantie da tetra do quinto pardgraf,responda:
0 que o autor quis ize, em sua opinito, com a
expresso “miquin da natueza”? Segundo autor,
como sedenomia o proceso de madanga pla qual
tt “miquin” tem pasado eo longo do tempo?
Leino sexta timo parigafo da Letra Segundo
seu enendiment, porque o autor consider» Bo.
logia um ramo mao ample da clénca?
=
fapitule 2 Abiostra seus eossitemas 27 |(ey Mapa de conceitos | Cadeias e teias alimentares
Cadela(s)
alimentar(es) Pe
‘8m corjunto na
‘comunicade formam a
|
Te
alimentar
6 a soquéncia om que
‘corre a transferéncia T
de substancias orgaricas compose de tres
‘do alimento entre principis
Niveis
treticos
_> sto erie
4 os por = cadavoros
usliear como
de setes de todos
‘es outros
Produtor(es) tae Consumidortes) Lone Decompositories)
| ‘ Ss é umtipo fy
csprncpals 4 0qu0s0 -_ ut
Pees alent dos no esoecil de
Algas Consumidor(es) \,
‘80 primario(s) eae
Plantas ‘
t as
Bactérias Soghaes: ae heterotréficos eee
autotreficas iment. des re
Seres Consumidor(es) [> animais
autotroficos ‘secundario(s)
t | Protozosrios
eoquese
alimorta dos 3
' | ects —™” Funan ‘|
‘Consumidor(es) Nos de. Bactérias
‘erciério(s)
ae
60 principal
Substincias
—— proceeee do >
Fotossintese ” ‘a
eee |
formagao das
Undede 1 ECOLOGIAinit: aS chet ino ee fein
ATIVIDADES
QUESTOES PARAREVISAO |
Erne
2.1. Niveis tréficos nos ecossistemas
Considere as altemativas a seguir para responder 3s
questies 1e2
4) Conjunto das interagdes alimentares entre os diversos
‘components de uma comunidade biol6gica
b) Série linear de organismos pela qual flui a energia
originalmente captada pelos seres auotr6ticos,
©) Conjunto das relagdes entre 0s componentes vivos &
obidiopo, em um ecossistema.
«d) Conjunto das diferentes especies de seresautotréficos
‘eheterotréficos de uma comunidade bioljgica.
1. Qual das alternativas refere-se a cadeia alimentar?
2. Qual das alternativas rofere-se&teiaalimentar?
Considers as alternativas a seguir para responder as
quesioes de3.a6,
a) Consumidores primar.
+) Consuumidores secundatios,
‘©) Decompositore.
4) Produtores
3. Os organismos autottéticos sto includes em qual das,
categorias mencionadas?
4. Backérias¢ fungos que degradam substincias orginicas|
de restos de outros sees pertencema qual das categorias
‘mencionadas?
5. Em qual das categorias mencionadas sa ineluidos os
animais herbivores?
6. Cianobactérias © bactérias quimiossintetizantes sio in=
cluidas em qual das categorias mencicnadas?
7. Nivel trficorefere-se
a) a cada um dos elos que compéem uma cadeia ali-
mentaz,
b) a relagio entre uma comunidade biol6gica e seu.
bi6topo.
©) a quaniidade de alimento de um ecossistema dispo-
nivel para os herbivoros,
4) 20 modo de vida de determinada espécie em seu
ambiente.
8, Uma teia alimontar & constituida por érvores frutiferas,
bactérias e fngos do solo, press, capi, serpentes, ga-
fanhotos, gavides e insetosfrutivoros (isto, que comem
fratos) Sdo consumidores secundatios,
a) baciérias e fungos.
b) pres, serpentes e gavives.
©) serpentes e gavides
4) insetos frutivoros e gafanhotes,
9. Peenilongos-machos sugam seiva de plantas, enquanto
pemilongos-fémeas sugam sangue de animais, Pade-se
dlizer que ees so, respectivament,
2) consumidoresprimérios, ambos
») consumidores secundaios, ambos
«) consumidor primério; consumidor secundério ou
superior.
4) constimidor secundsrio; consumidor quatemdcio
10. Onivora é
a) qualquer espécie que tenha alimentacio diferente da
alimentagio humana.
») a denominacio dos organismos gue ocupam mais de
‘um nivel trfico na cadeia alimentar,
©) acspécie que ocupa sempre o mesma nivel trficona
cadeia alimentar.
<) cutra denominagao dada ao nivel tritico dos decom-
positores.
2.2 Fluxo de energia nos niveis tréficos
Considere as alternativas a seguir para responder As
questdes IL e 12
a) Representagao gratia que relaciona os niveis t6ficos
de um ecossistema quanta a quantidade de matéria
organica,
b) Representacao grafica que mostra as relagoes alimen-
tares entre.os diversos componentes de uma comuni-
dade bioldgica.
¢) Ttalidade da matéria orginica de um organismo ou
de um nivel tréfico.
4) Tolalidade de matéria orgénica e inorginica de um
ecossistera,
‘UL Qual das alternativas refere-se& biomassa?
12 Pirdmide de energia esta caracterizada em qual das
alternativas?
43,0 desenho representa uma pirdmide ecolégica,
fem que P = produtor, C1 = consumidor primatio ¢
C2 consumidor secundétio,
Com certeza, essa uma
4) pirdmide debiomasse. Gp
») pirémide de energia,
©) piramide de némeros,
4) representagio erada, pois P
‘no tem forma de pirémide,
2.3 Os ciclos biogeoquimicos
Considere as alternativas a seguir para responder as
quests de 16.017
«) Agua.
b) Carbone.
©) Nitrogenio,
) Oxigénio,
14, A formagio de combustiveis fsseis, como o petrdleo &
© carvdo, esté direlamente relacionada ao ciclo de qual
clermento quimice?
Capitulo 2 Abiostere seus ecossisemas15, Bactérias quimiossintetizantes capazes de transformar
mania em nitratos participam do ciclo de qual elemento
aquimico?
16, A rotacio de culturas e a plantacao consorciada com
eguminosas sio processos relacionados diretamente ao
ciclo de qual elemento quimico?
17. A formagio da camada de ozénio que protege a Terra da
radiacao ultravioletaestd dretamenterelacionada a qual
‘elemento quimico?
16, A capacidade que as leguminosas tém de ensiquecet 0
solo com nitrogénio deve-se a bactérias
a) desnitrficantes que vivem no solo.
1) fixadoras de N, que vivem em suas rates.
)nittficantes que vivem em suas folhas.
4) niteficantes que vivem no solo.
Crees
419, Foquematize uma tea alimentarconsiderando os seguin-
{es habitantes de um lago:
4) Algas do fitoplincton.
) Crustéceos do zooplancton.
, Pebxes (herbivores) que se alimentam do fitopléneton,
4) Peixes(camivores) quesealimentam de outs peises.
«@) Bactérias fungos.
#) Plantas lacustres
8) Peixes(herbivoros) que se alimentam de plantas.
20, Represente graficamente as relagbes exstentes, quanto’
alimentagio, entre 0s saguintes seres vivos:
© Plantas de alfafa
+ Gafanhotos
Cozruiras (pissaros insetivoros)
Piolhos
Viboras
Corujas
Mosquitos hematstagos
Coelhos
Fungos e bactérias do solo
21, Qual dos dois aquérios se assemelha mais a um ecossis
‘tema? Jusifique sua resposta,
oy Unidede 1 BCOLOGIA
22. Imagine que umecossisema perdesseseus decompositors.
‘O que acontexeria com os ciclo biogeoquimicos?
2B. Em 1 mé de floresta, foram encontrados 0s seguintes
valores ce biomassa para o conjunto decomponentes de
cada nel tice:
2} nivel primatio (produtowes)~ 8 g
b) nivel secundrio (consumidores primtis) ~37 5
6) nivel tercéro (consumidores secundirios)~ 11g
4) nivel quaternézio (consumidoresteritios)~1,5 g
Esquematize uma piimide da biomass para esse comur
nidade,representando os valores em escala apropriada,
24, Foram caleulados os valores de biomassa dos compo:
nentes de 8 nivistroficos de dois ecossisiemas, um
de terra firme e um aquitico, Os resultados obtidos sio
apresentados.a seguir.
r Fcossistema
Niveis toficos
‘Terra firme | Aquitico
‘Biomassa dos produtores| P 7
Gores fotossintetizantes) [54 8/m" | 680 g/m"
Biomassa dos consumidores 1 "
primaros (herbivore) [O07 /m* | 120/x
Biomassa dos consumidores ° .
asos carnivores) [OB | Sl
squematize uma pirimideda biomass para scsi cos
sistemas, represefanda os valores em scale apropviada
25, importante refltir sobre questi dos comibustiveis
feceis,orginados a pant de organisms que viveram
Jn cenienas de miles de anos. caso do perso edo
carvio mineral que movimentam praticament toda in-
dstria eos veiculos do mundo. Esses combustiveis no si0_
renovavelssuasreservas elo diminindo apidamentee
termina porseesgotar Imagine omuredo desprevidode
pedo ou carvio, Quaisseromaslteativasenergticas
‘Se humaidade? Troqu dein com outas pessoas. Tete
avaliarograudeinformagioedeinteese das pests sobre
esse ema Pesquise mas sobre oassunto, qu etme
ter da vez mais inporénca no fata.
(ee
A BIOLOGIA NO VESTIBULAR
26. (Fuvest$P) Os organises que desompenham em um
coasstema terrestre o mesmo papel do itoplancton em
uum acossistoma aqquitico s80
2) gramineas 4) gafanhotos.
'b) bactériasdosolo, _¢)_protozoérios cilados
6) fumgos27. (Vunesp) “Depois de mortos, somes todos comidos pelo
bicho ca tera,” Fasa é uma expresso popular que voce jt
deve ter ouvido. ferme “bicho da terra” corespende a
a) decompositores.
b) consumidores primérios.
©) consumidores secundirios.
) consumiclores tercifrios
6) consumidores quaterérios,
2B, (Fuvest SP) “O ticotico té comendo meu fubé / Se 0
ticostico pensa / em sealimentar / que vi comer / umas
sninhocas no pomar [..] / Boe’ alpste para verse ele
‘omia / Botei um gato, umespantalhoe umalcapao|..”
‘ZEQUINHA DE ABREU. Tieton no fb
‘No contexto da miisica, na teiaalimentar da qual fazem,
Parte icortico, fu ninoca, alpiste e gato,
8) aminhoca aparece como produtor eo tico-tico como
‘consumidor primério,
b) © fubs aparece como produtor e ©
‘onsumidor primério e socundio,
i
:
‘midor primar.
primarios.
introducdo do camarao,
Ave
Numero de nivisuos
1 2 3 4 § 6 7
‘Tempo em anos ap6s aintrodugéo do camarao
(Oesquema que melhor representa a incluso da espé-
cie de camaro na estruturatréfica desse lagoé
a) Ave 4) Ave
t 1
Peixe Camario Peixe
t KF
Camario Zooplncton
Zooplincton
Rae is
©) 0 fuba aparece como produtor # o gato como consi
4) 0 tico-tico e 0 gato aparece como consumidores
©) oalpiste aparece como proxtutor, 0 gato como consu-
rmidor primério ea minhoca como decompositor.
29, (Vunesp) Uma determinada espécle de camario foi
introduzida em um lago. A figura representa a variacio
‘nos manos populicionais do camario, de uma espécie
de peixe e de uma espécie de aves que viver no lago,
‘observada nos anos seguintes, como consequéncia da
m= Camaréo
Poke
Ave Oo Ave
aos ao
Camardo Poixe Camardo = Peixe
na ar
Zoopléncton Zooplincton
9 Ave
st 8
‘Zooplancton Peixe Camario
30, (LIFSCar-SP) Noaparelho digestério de um oi oestéma-
20 dividido em 4 compartimentos. Os dois primeiros,
rrimen e barrete (ou reticulo), contém rica quantidade
de bactérias e protozoérios que seeretam enzimas que
decompoem a celulose do material vegetal ingerido
pelo animal. O alimento semidigerido volta 8 boca onde
€ remastigado (ruminaco) ¢ novamente deglutido. O
dois outros compartimentos,omaso eabomaso, recebem.
co alimento ruminadoe secretam enzimas que quebram
as proteinas das bactérias e dos protozodios que che-
gam continuamente dos compariimentos anteriores.
Consicerando apenas o aproveitamento das proteinas
bacterianas na nutrigio do boi, & correto afirmar que o
oie 0s microrganismos sio, espectivamente,
a) consumidor primério e decompositores,
») consuunidor secundario e decompositores
) consumidor primério e produtozes.
4) consumidor primério ¢ consumidores secunditios,
} constumidor secundirio e consumidores primirios.
31. (UESM-RS) A decomposigao da matéria orginica 6 pro
‘movida por certostipos de bactérias e fangos. Assinale
a alterativa que indica a caracterstica que esses orga
rsmos chamados decompositores tém em comin.
a) Realizam fotossintese..d) Sio simbiontes.
b) Formam hifas. ©) So heterstrofos.
©) Sto eucariontes,
32. (Fuvest-SP) O cogumelo shitake écultivado em troncos,
‘onde suas hifas nutrem-se das moléculas orginieas com:
ponents da madeira. Uma pessoa, ao comer cogumelos
shitake, esti se comportando como:
a) produtor
b) consumidor primétio.
©) consumidor secundétio.
4) consumidor tercifrio.
©) decompositor.
33. (PUC-Campinas-SP) Considerando a quantidade total
de materia orgénica presente em diferentes seres vivos
de uma floresta, a sequéncia decrescente correta é a
indicada por
2) camivoros, plantas decompositors.
») herbivores, plantas e decompositores,
6) plantas, carnivorose herbivores.
4) herbivoros, camivoros e plantas.
«) plantas, herbivores e carnivores.
Capitulo 2 Abiosferae seus ceosistemas a34, (Fuvest SP) Considere a seguinte tia alimentar
Nateia considerade o homem é
a) produtor
») apenas consumidor de I orem.
6) apenas consumidar de 2ordem.
4) apenas consumidor de 3 order.
6 consumidor de 7 e*ordens.
35, (FuvestSP) Uma lagarta de mariposa absorve apenas
rmetade das substincias orginicas que ingere, Sendo a
‘outra metade eliminada na forma de fezes. Cerca de2/3
«do material absorvido ¢utilizado como combustivel na
respiragio celular, enquanto 0 1/3 resante éconvertido
‘em materia orgénica da lagarta.
Considerando que uma lagarta tenha ingerido uma
quantidade de folhas com matéria organica equivalent
2 600 calarias, quanto dessa energia estaré dispontvel
para um predador da lagarta?
2) 100 calorias. «) 400 calorias.
) 200 caloras. ©) 600 calorias.
©) 200 calorias.
36. (Vianesp) Biomassa 6 um termo que expressaa quantida-
cde de matéria viva acumulada em cada nivel trotico da
cadeia alimentar. Assinale a alternativa corrota,
a) Numa comunidade em equilibrio ecolégico, os dife-
rentes niveistricos apresentam a mesma biomass
») Abiomassa dos consumidores primérios é maior que
‘a biomassa dos produtores.
©) Abiomassa des predadores é maior que a biomassa
das presas,
4) Quanto menor o nivel tr6fco, maior a biomass,
©) Quanto maior o nivel trtico, maior a biomassa.
37. (Ver) O gréfico a seguir 6 uma pirémide ecol6gica &
‘demonstra as relagbes trficas em uma comunidade:
‘consumidores seundatios
‘onsumidores primes
produtores
Aalternativa que indica, respectivamente, 0 tipo de
pirimide eo aumento que ela representa, é
4) de biomassa ~ do peso seco em fungio do tamanho
dos organisms.
1) deenergia—doteor de calorias, pela maior velockiade
de cclagem.
Unidede 1 ECOLOGIA
) de energia — das populagtes de consumidores prt
mits esecundaros.
4) de nimeros — da quantidade de organisms, sem
considera biomass.
38. (UF5M-RS) Indique se éverdadeiza(V) ou falsa (F) cada
‘uma dasafirmativas a seguir.
(()) Produtores ralizam fotossintese ou quimiossintese.
{) Numa pirdmide de energia, nivel dos consumido-
res 6 sempre maior que 6 dos produtores.
(_) Decompositoresformam o primeiro nivel téfico da
cadeia alimentar pois, sem eles, 0 fluxo de energia
no pode se processar
Asequéncia cometa &
aV-F-E ¢) V-F-¥. e) F-F-E
BR-V-v d) V-V-V,
438, (Vunesp] O cielo do carbono na natureza pode ser re-
presentado, simplificadamente, da seguinte maneira.
(Os niimeros de 1a 5 indicam,respectivamente,
2} fotossintese, nutrigdo, respiracdo, combustio
morte.
») respiragio, nutrgdo,fotossintese, morte e combusto.
©) mutrgGo, combust, fotossintese, morte e respiragio.
4) fotossintose, combustio,respiragio, morte e nutri
¢} fotossintese, respiragao, mutrigao, combustao
morte
40, (Enem-MEC) Do ponto de vista ambiental, uma distin-
fo importante que se faz entre os combustiveis ¢serern
provenientos ou ndo de fontes renovsiveis. No caso dos,
derivados de pettbleo edo dlcool de cane, esa distingo
se caracteriza
4) pela diferenga nas escalas de tempo de formacio das
fonts pesado golgio no caso dopetreo anal
») pelomaior ou menor tempo para serecilaro combus-
tive uilizado, tempo muito maior no caso do leo.
6). pelo maior ou menor tempo para se rociclar 0 ¢om-
bustvel utlizado, tempo muito maior no caso des
derivados do petréeo.
i
Ifink cae ih amcor a io,
4) pelotempode combustio de uma mesma quantidade
) transformar urcia em aménia.
©) decompor substincias nitrogenadas das excretas
i) aliminar nitrito do solo,
) transformar amdnia em nitrat.
Ieee
47, (UFSCarSP) 0 esquema mostra as relages tris entre
as espécies A,B, CeD de um ecossistema aguético.
4) Identifique as espécies de
decompositores, de herbi-
vor, de camivoras e de
produtores.
») Se a espécie representada
pela letra C for totalmente
izimada, quais ser3o as
consequencias imediatas
para as populagies A e D,
'
" ‘rimas }-+{ Compostos
trogenados
vy
Nivatos |
(N03) |
0
a) Mell. <) 1, Mell e) Well.
») L Weill ¢) HL, Mel.
respectivamente?
Copitale 2 Ablostrt seu corsitemas B48, (Ver modificada) Um ecosistema pode ser dretcamen-
tealterado pelo surgimento ou pelo desaparecimento de
cespécies de somes vivos.
Um ambiente em equilibrio € habitedo por indivi-
dduos pertencentes a trés diferentes grupos: produ-
tores, consumidores de I* ordem e eonsumidores de
24 ordem. Em um determinaclo momento, ocorren
zuma sibita extingio dos consumidores secundarios.
(© grafico abaixo representa a variagao, em fungao do
‘tempo, do ntimero de produtores e de consumidores de
‘ordemnesse ecssistema eo momento da extingio dos
consumidores de 2ordem.
[Namoro de inviduos,
Te
Extingo dos consumidores mee
‘de 2 order
Indiqueas curvas do grafico que commespondem, respect
‘vamenle, aoe produtores eos consumidores de Forder
ce jusifique sua resposta
49, (Unicamp-$P) No esquema abaixo, estio representads
‘os niveis tréficos (A — D) de uma cadeia alimentar.
= = =
4) Explique o que acontece com a energla transferida
4 partir do produto: em cada nivel tiico e © que
representa o calor indicado no esquema
») Explique o que representa e qual a sua fun.
50. (Fuvest SP) Num ambiente aquatico, vivem algas do
fitoplincton, moluscos filtradores, peixes carnivoras
¢¢ microrganismos decompositores. Considerando um
‘tome de carbono, desde sua captura como substincia
{nongéniea a sua liberagdo na mesma forma depois de
passar por forma orginica,indique:
4) asubslanciainorginica que 6 capturada do ambiente,
a maior sequéncia de organismos nessa comunidade
Unidade 1 ECOLOGIA
51
52,
53.
5
pela qual ese dtomo passa ea substincia inorginica
ue ¢ liberada no ambiente;
) esprocessos que um ini ser vivo dessa comunidad,
pode realizar para capturare eliminar esse étomo.
(Faveat SP) Num campo, vive gafanhotos que se
alimentam de plantas e servem de alimento para pes-
sarinhos. Estes sho predadas por gavides.Fssas quatro
populagies se mantiveram em nuimeros estéveis nas
‘ilkimas geragses.
a) Qual é0 nivel tice de cada uma dessas populagies?
») Explquode quemodioapopulagiodeplanaspodersser
afetada se muitos gavides imigrarem para esse campo.
Qual éatzjetéra dos tomas carbone queconstituem
asproteinas cas gavides desde sua origer inorganicx?
4) Qual €0 papel das bactérias na introduglo do nitro-
sgnionessa cade alimentar?
(UFRR))
(0s subafricanos estio atravessando uma grave crise
‘a almentacfo, causada pelo esgotamento do sokona
regio. Para miniizaro problema, a Universidade da
Califérria desenvolveu uma técrica para recuperar os
solos esgotados, que consiste em plantar drvores de
legurminosas em meio a lavouras de alimentos.
+ Adap. de Ciencia Hoe SBPC v.33, 1.193, mao
de 2003, p. 51
De quemaneira essa téenia ajuda na recuperacio do solo?
(Wunesp) A fixacdo bioldgica de nitrogénio vem sendo
cstudada hi 50 anos. Neste perfodo, muitos conheci-
rmentos em relagio a esse processo foram produzides.
8) Quais séo os organismos responsiveis pela fixagio
biologica de nitrogénio?
) Porques presenca esses organismosno solo contribu
ppara sua fertilizagio?
(Fuvest SP)
ATMOSFERA
2) O esquema mostra, de maneira simplificada, cio
de que elemento guimico?
+b) Queinformacto, dada pelo esquema, permite identi-
ficar esse elemento quimico?
«Gite duas classes de macromoléculas presentesnosseres
vivos, que contenham esse elemento quimicoom tot ad we N ,
55. Fuvest-SP) Apés alguns meses de monitoramento de
‘uma regido de flocestatemperada (de julho a dezemtbro
de 1965), a vegetacio de uma area foi derrubada e im-
pediu-se o crescimento de novas plantas.
Tantoa dea de florestaintacta quanto a rea desmatada
continuaram a ser monitoradas durante os dois anos
« meio seguintes (Ce janeiro de 1966 a Junho de 1968).
© gréfco a seguir mostra as concentragbes de nitratos
prepentes nas éguas de chuva drenadas das duas éreas
para osrregos proximos.
2% w0 r
8 c00 pn
328 aa
2 § 300, dembada \
GEO Seat fen toms
48 3)
8 20)
H 10
gs Dez Jen Dez ian Jun
a
4) Se, em 1968, a vegetacio da drea intacta tivesse sido
removida e ambas as reas tivessem sido imediata-
‘mente usadas para cultivo de cereais, era de esperar
que houvesse maior produtividade de gros em uma
dolas? Por qué?
}) Qual elemento quimico donitrato fundamental para
a manutencio de um ecossistema? Por qué?
56. (UER}) A descarga de esgoto e de ferilizantes agricolas
Teva a um aporte de grandes quantidades de fésforo e
nitrogénio nos oceanes. A abundancia deates muteientes
favorece a multipicagio do ftoplancion (lgas) exstente
nas éguas supericiais, Os organisnes do toplinctontém
vida curtae, depois demortns, acumulam-senofundodos
coceanos, onde sZo lentamente decompostos. As rides
profundas dos oceanas apresentam, em. geral, uma baixa
Alisponibilidade de oxigtnio dssovido.Sehouveracimulo
de grandes quantidades de restos de fitoplncton, 0 tee
.dssolvdotorna-se ainda maisbaixo nestasre
sides que passam a ser denominadas de “zonas martes”
Explique por que o actimulo de matéria orgisica con
teibui para a ecugio dos niveis de oxigéno dissolvido
nas “zonas moras”
Capito 2 Abiostera seus econsistemas eeDe que trata
DINAMICA DAS
POPULACOES E
DAS COMUNIDADES
BIOLOGICAS
Porte Tt
Actinide
imponente
dessa logaria
de epee
predadores; sua
grande "eabeca”
expinhosa &,
no verdode,
um conjunio
de segmentos
corporais
dilotodos.
‘As comunidades de seres vivos sao constituidas por populagoes de diferentes es-
pécies, que se relacionam de diversas maneiras. Certas espécies alimentam-se de ou-
tras; algumas competem entre si; hé também aquelas que convivem harmoniosamente,
trocando beneficios. A vida e a evolucio das espécies biolégicas, inclusive da nossa,
dependem precisamente da variedade dessas relacies.
(O aumento das populacdes humanas e a superexploragao dos recursos naturais
tém causado alteracdes significativas nos ambientes terrestres e nas comunidades bio-
logicas. O futuro de nossa espécie depende da compreensio de que somos parte inte-
grante da biosfera, e nao seus simples hdspedes. Felizmente, a humanidade comeca a
se conscientizar da existéncia de uma complexa rede de relagdes entre espécies de seres
vivos, entre si e com o ambiente.
Neste capitulo trataremos de alguns aspectos do crescimento das populagées, com
destaque para a populacéo humana. Veremos também os variados tipos de relacio entre
08 seres vivos € as caracteristicas dos principais biomas do mundo e do Brasil. Conhecer
a distribuicio das populacdes de seres vivos no planeta e as relagdes que elas mantém
entre sie com o ambiente ¢ dar um passo importante para preservé-las, em beneficio de
toda a humanidade.
ECOLOGIA
3Objetivos Gerais
© Conhecer ¢ ounce 08 fatores CF ofe-
am as populosses em geral o as populacées
humones em especial de modo o podr ree:
fir sobre temas atvais de cidedania, tais como:
explestio demogréfica, controle da notalida-
de, planejamento Familiar ek.
* Reconhecer 6 imporkéneia des conhecimentos,
sobre relordes ecolégicas @ sabre tipose dis.
tribuiggo das comunidades biclégicas paro a
compreensao do equilibrio ecolégico global
Objetives Didésticos
'* Conhecer e concaituar algumas caracleristicas
gercis dos populosses (densidade demogréf-
40, taxa de crescimento, taxa de natalidade e
taxa de morilidede) e opicar esses confer
montos na interpretagdo de curvas de cre
mento populacional e em pirdmides etérias.
* Conhecer © compreender os prncipaistpos de
reloctes inrosspociteas (competgao inroes:
pectica, caléria e socidade) e de relocses
Inlerespecicas , herbivora,
inguin, competi inerespec-
fica, comensalismo, muvalisme e parosiemo)
* Conceiuar sucesso ecolégicae ditinguirsu-
cessdio primaria de sucessdo secundaria; ex-
plicar as principals tendéncias obseryados no
decorrer da sucesso (aumentos da biomessa,
a esibildad, da biodiversidode et.
* resins bea, corazon leer
do geograficament principais biomes do
mundo {tundeo;teigo; foreta Yemperada; fo-
resta plvil ropicl; estepe; sevano; deserto)
«do Brasil (foresta omazénica; loresta alan-
fico; floresta de araueérias; campo cerrado;
‘Pampa; coatings floresta de cocais; pantanal
mato-grossense; menguezois},
3.1 CARACTERISTICAS
DAS POPULACOES
Populasio bloléeica 6 um grupo de individuos
de mesma espécie que convivem em determina.
da érea geogratica, Cada populacéo do ecossistema
evolui e se adapta ao ambiente. Populacées surgem,
Ccrescem e se estabilizam, em equillbrio com os demais
componentes da biocenose, mas algumas delas po-
dem também declinar e se extinguit
© estudo populacional, ou clemogratta (do gre-
go demos, povo, e graphe, descricao), leva em conta
diversos aspectos das populagées, na tentativa de en-
tender sua dindmica. Do's desses aspectos, importan-
‘esa caracterizacao de uma populagio, sao: densida-
de populacional e taxa de crescimento,
lm Densidade populacional
Uma informacao importante a respeito de qual-
quer populac3o é a densidade populacional, defi-
niida como 0 niéimero de individuos de uma mesma
espécie que vive em determinada érea ou volume (no
0 de habitats aquaticos, por exemplo). Essa defini.
so esta representada a seguir:
Densidade __Nuimero de individuos
opulacional ~~ Area ou volume
A densidade das populacdes humanas, chama-
da clensidace demogratica (do grego demos, povo),
€ caleulada com base em levantamentos periédicos
denominados censos demograficos. Por exemplo,
© censo realizado em 1990 estimou a populagao
brasileira em aproximadamente 150 milhées de pes-
S0as, distribuidas pelos 8,5 milhdes de quilémetros
quadrados de superficie do teritério nacional. Assim,
a densidade demogréfica do Brasil em 1990 era de
aproximadamente 17,6 hab./km? (habitantes por qui-
lemetro quadrado). No ano 2000 0 censo estimou a
Populacdo brasileira em quase 170 milhoes de pessoas;
como nosso tertitério permaneceu o mesmo, conclu
mos que a densidade demogréfica brasileira aumentou
ppara quase 20 hab./km’. Em outras palavras, na area
hipotética de um quilémetro quadrado, em que ha-
via aproximadamente 18 pessoas (17,6 hab./km?) em
1990, passaram a viver mais duas pessoas em 2000
(20 hab./km) Evidentemente, céleulos como esse
indicam apenas um aspecto muito geral da popula
so brasileira, uma vez que ha areas mais densamente
Povoadas, como as grandes cidades (cuja densidade
ultrapassa 100 hab./km?), e locais menos habitados,
como areas da floresta amazénica, por exemplo, onde
2 densidade demogréfica nao chega a 1 hab./km.
lm Taxa de crescimento populacional
© estudo do crescimento populacional é im-
portante para entender o comportamento das popu-
lages de um ecossistema. Medidas do tamanho de
‘uma populacao, tomadas em diferentes intervalos de
tempo, informam se ela est em expanséo, em deci
nio ou estavel, 0 que permite fazer correlagdes com
fatores como disponibilidade de alimento, clima ete.
Crpltule 3 Dinimica das populates e das comunidades biolgicas PaPode-se definir taxa ce crescimento popula
ional como a variagio (aumento ou ciminuicao) do
rndimero de individuos da populagao em determina-
do intervalo de tempo. Quando nao se leva em conta
© tamanho da populagao, mas apenas a variagao do
inimero de individuos no periodo considerads, fala-se
‘em taxa de crescimento populacional absoluto.
Essa relacao estd expressa na representacio a seguir:
‘Taxa de crescimento _ Nf Ni
absoluto
em ave
Nf = ntimero de individuos no final do perfodo consi-
derado;
Ni = niimero de individuos no inicio do periodo con-
siderado;
t= duragao do perfodo considerado.
Observe a tabela a seguir, que mostra os resul-
tados da analise de duas populagdes de bactéria (Ae
B) no inicio das observacdes e trés horas mais tarde.
Tempo [Ne de bectérias/ml de meio de culura
Populagéio A Populacéio B
Inicio 10.000 200.000,
Apés 3h 40,000 500.000:
Com base nesses dados, pode-se determinar a
taxa de crescimento absoluto (TCA) para cada uma
das populagées de bactéria
cA _ 40.000 — 10.000 _ j
aan Th = 10.000 individuos/h_
TA _ $00,000 — 200.000 _
een a 100.000 individuos/h
Concluimos que, no periodo considerado, 0
nGmero de bactérias na populagio B aumentou dez
vvezes mais do que na populagao A. Entretanto, como
2 populacao B era inicialmente maior, seré que cla
cresceu proporcionalmente mais rapido que a popu-
lagéo A? Para responder a essa pergunta, deveros
incluir em nossos célculos o tamanho inicial de cada
populagao, para obter assim a chamada taxa de cres-
‘cimento populacional relativo.
‘A taxa de crescimento populacional rela-
tivo, definida como a variagio do némero de indivi-
duos de uma populacéo em relacio ao seu ntimero
inicial, € obtida da seguinte maneira
NE= Ni
Taxa de crescimento _ __Ni
relative t
‘Assim, as taxas de crescimento populacional re-
lativo (TCR) para as duas populagoes de bactéria do
‘exemplo anterior s80:
ECOLOGIA
40.000 = 10.000
rensen=——08 = cht
500,000 ~ 200.000
TCR de B = 0,5 individuoinore
3h
© céleulo da taxa de crescimento relativa indica
‘que a populagao A cresceu em ritmo mais acelerado
ddo que a populagao B, embora 0 namero absoluto de
individuos acrescentado a ela, no periodo considera-
do, tenha sido dez vezes menor.
Taxa de natalidade
e taxa de mortalidade
CO crescimento de uma populagio em determina-
do intervalo resulta, fundamentalmente, da interacdo
de dois aspectos populacionais: a natalidade (numero
de individuos que nascem) e a mortalidade (niémero
de individuos que morrem) que ocorrem no periodo
considerado. Outros fatores que também afetam 0 ta-
manho populacional séo a imigragao, que é a entra-
da de novos individuos na populagao, a emigragéo,
que a safda de individuos da populacao. (Fig. 3.1)
« 2
NATALIDADE, LIDADE.
“8
accep
Tamanho
a
y\ popu)
Figura 3.1
( crezcimento de uma populosdo resulta da interardo
=} owe” tema | cae
g =e
name Sos
Figura 3.10
‘A. Nos pins, minha apresento 0 obdeme extemamente
deservolo replete de ovos (ote os enormes sgmentos
abdominals esbrenguizados cm ume feixa marron.
3 Gainedensorse ans gat lage =
1,5). Cupine-de-soo; 6 esquerda, ume ninkae,
dire um soko (asmerto 3 x). 8, Copano de una
spice de cupim-de tle no cerrado (reduzicto ~ 30 |.
A ilusttacdo representa o ciclo reprodutivo © as castas em
ume espécie de cxpim,
Ccpltvle 3 Dininica das populagbes ¢ das comunidades bnkgicas‘Cupins como os do género Reticulitermes fazem
riinhos no solo. Estes so formados por uma parte
subterranea e por uma construgao de barro, em
forma de monte acima do solo, que contém milhares
de galerias com paredes fortalecidas por secrecBes
salivares produzidas pelas operérias. Esses cupins ali
mentam-se de madeira de érvores mortas ou mes-
mo de drvores vivas. A espécie Coptotermes haviland
€ um cupim-de-solo originario do Oriente, que foi
introduzido no Brasil no inicio do século XX, pela
importacao de madeira contaminada, Das cidades
portuarias do Rio de Janelro e de Santos, a espi
espalhou-se pelo interior do pais, onde invade a es-
trutura de prédios e residéncias, causando grandes
prejuizos as construcies.
As sociedades de certos cupins compdem-se de
milhares de individuos, diferenciados em pelo menos
‘tres castassociais. Uma delas € consttuida por rainhas
e reis, organismos fértels e alados cuj funcio € ort
ginar todos os membros do cupinzeiro; outra casta
6 a dos operérios, individuos estéreis que exercem
diversas fungées, Como cavar tiinels, coletar alimen-
to, cuidar das ninfas (estagios jovens) etc. Hé ainda
a casta dos soldados, individuos dotados de grandes
mandibulas, especiaizados na defesa do cupinzeiro
contra inimigos. Pode haver, também, uma casta de
reprodutores suplementares, que podem se tornar
sexualmente maduros e substituir rainhas e reis que
eventualmente morram.
Na época da reproducao, nos meses mais quen-
tes e midos, emergem dos cupinzeiros formas aladas,
0 reise as rainhas, originados do desenvolvimento de
ninfas férteis. As formas aladas, conhecidas popular~
mente como aleluias ou sirrs, s80 atrafdas por luz &
calor e, depois da revoada, caem no solo e perdem
as asas. Machos e fémeas formam casais e constroem
ninhos, onde serdo os reis € as rainhas. © abdome da
rainha desenvolve-se e se toma repleto de ovos, atin-
gindo enorme tamanho. Uma rainha € capaz de por
lum ovo a cada 28 segundos, gerando até 3 milhdes
deles por ano, durante 25 a 50 anos. O rei permanece
ro ninho junto & rainha
Relagées interespecificas
Em uma comunidade de seres vivos ha diver-
‘05 tipos de relagdes ecol6gicas interespectticas, isto
6, que ocorrem entre espécies diferentes, Hé desde
relagées em que uma espécie utiliza outra ou outras
como alimento até aquelas em que os individuos de
=
(incl (+) indice benetcio para a expécie da assecioséo;
0 sna (inden prezo; oil 0] nck que noha
beneficio nam prejizo para os espécis associadas
Protocooperaséo
Protocooperacéo, ou cooperagao, ou ainda
mutualismo facultativo, é um tipo de relacao eco-
logica em que determinadas espécies, embora possam
viver sozinhas, associam-se e trocam beneficios,
Um exemplo de protocooperacio 6 a relagio
entre crustéceos do género Pagurus, conhecidos
como caranguejos-eremita, e algumas espécies de
anémona-do-mar (filo Cnidaria). Esses animais nao
vivem necessariamente juntos, mas é frequente en-
contré-los em associacio, que é vantajosa para am-
bos. caranguejo-eremita abriga-se em conchas
vazias de caramujos, nas quais protege seu abdome
delicado, desprovido da carapaca rigida presente na
maioria dos caranguejos. Em seus deslocamentos
pelo fundo do mar, 0 eremita arrasta consigo a con-
‘cha que Ihe serve de casa, abandonando-a apenas ao
trocé-la por outra maior. Sobre as conchas ocupadas:
pelo caranguejo-eremita 6 frequente encontrar uma
fu varias anémonas-do-mar, que se beneficiam da
associago por ganhar mobilidade e aproveitar even-
tuais sobras de comida do crustaceo. O caranguejo-
seremita, por sua vez, beneficia-se dos mecanismos
de defesa das anémonas-do-mar, cujos tentéculos
tm células urticantes, capazes de provocar queima-
dura em eventuais inimigos.i
Outro exemplo de protocooperacéo é a rela
sao entre grandes mamiferos, como bois, biifalos ¢
rinocerontes, ¢ aves que comem seus carrapatos. Ha
vantagens tanto para 0 mamifero, que se livra dos
incémodos parasitas, quanto para 0 passaro, que
obtém alimento com relativa facilidade. Crocodilos
também convivem cooperativamente com aves que
entram em sua boca e remove de suas gengivas
detritos e sanguessugas. (Fig. 3.11)
Figura 3.
Exemplos de protocoaperagdo, A. Coranguejo-ererita
dentro da cencha que lhe serve de abrigo, sobre a qual
vivem anémonas-do-mar (reduzido = 2 x).
A ilustracdio representa esquematicamente um eremita