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Amores e Sonhos no Século XVIII

1) Blimunda e Baltasar se mudam para a quinta do Duque de Aveiro para ajudar o Padre Bartolomeu Lourenço na construção de sua máquina voadora. 2) O Padre Bartolomeu parte para a Holanda para estudar alquimia e éter. 3) Baltasar e Blimunda vão para Mafra conhecer a família de Baltasar.

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Amores e Sonhos no Século XVIII

1) Blimunda e Baltasar se mudam para a quinta do Duque de Aveiro para ajudar o Padre Bartolomeu Lourenço na construção de sua máquina voadora. 2) O Padre Bartolomeu parte para a Holanda para estudar alquimia e éter. 3) Baltasar e Blimunda vão para Mafra conhecer a família de Baltasar.

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Capítulo V

D. Maria Ana está de luto pela morte do seu irmão José, imperador da
Áustria. Apesar de o rei ter declarado luto, a cidade está alegre, pois vai
haver um auto-de-fé. É domingo e os moradores gostam de ver as
torturas impostas aos condenados. O rei não irá participar na festa mas
jantará na inquisição juntamente com os irmãos, infantes e a rainha.
Mesa recheada de comida, o rei não bebe, dando o exemplo.
Nas ruas o povo furioso grita impropérios aos condenados e as mulheres
nas varandas guincham dizendo que a procissão é uma serpente
enorme. Entre este mar de gente encontra-se Sebastiana Maria de Jesus,
mãe de Blimunda, procurando sua filha.
Sebastiana imaginava que Blimunda estaria também condenada a
degredo. Acaba por ver a filha entre as pessoas que acompanham o
auto, mas sabe que ela não poderá falar-lhe, sob pena de condenação.
Blimunda acompanha o padre Bartolomeu Lourenço.
Perto dela está um homem, Baltasar Mateus, o Sete-Sóis, a quem ela se
dirige e cujo nome procura saber. Voltando a sua casa, Blimunda leva
consigo o padre e deixa a porta aberta para que o recém conhecido
também possa entrar. Jantaram... Antes de sair o padre deitou a bênção
em tudo o que cercava o casal. Blimunda convida Baltasar para que
fique morando na sua casa, pelo menos até que ele tivesse que voltar a
Mafra.
Deitaram-se, Blimunda era virgem e entrega-se a ele. Com o sangue
escorrido ela
desenhou uma cruz no peito de Baltasar. No dia seguinte, ao acordar,
Blimunda, sem abrir os olhos, come um pedaço de pão e promete a
Baltasar que nunca o olharia "por dentro".

Capítulo VI
Este capítulo começa com Baltasar Sete-Sóis a realçar a importância do
pão para os portugueses e o facto dos estrangeiros que vivem em
Portugal estarem fartos de comer pão. Assim eles produziram e
trouxeram dos seus países os seus alimentos e vendiam-nos muito mais
caros sendo difícil aos portugueses comprarem-nos. Depois Baltasar
conta a história caricata de uma frota francesa; quando ela chegou a
Portugal, os portugueses pensavam que vinha invadir o nosso país, afinal
tratava-se de um carregamento de bacalhau.
No decorrer do capítulo Baltasar fala com o padre Bartolomeu Lourenço,
Bartolomeu diz sonhar que um dia conseguirá voar e disse a Baltasar
que o Homem primeiro tropeça, depois anda, depois corre e um dia
voará. Baltasar dá a sua opinião argumentando que para o homem voar
terá que nascer com asas. O padre Bartolomeu alerta Baltasar para o
facto de ser um pecado ele dormir com Blimunda sem serem casados.
Depois Baltasar e Bartolomeu vão para S. Sebastião da Pedreira para
verem a máquina que Bartolomeu inventou para um dia poder voar e à
qual chamou passarola.
Quando chegaram, Bartolomeu mostrou o desenho da passarola a
Baltasar explicando-lhe como é que tencionava fazê-Ia voar. Após a
explicação, Bartolomeu pede-lhe para o ajudar na construção da
passarola. Inicialmente Baltasar mostra-se receoso em aceitar a
proposta, mas depois de Bartolomeu dizer que o facto de Baltasar ser
maneta não tem importância, então este aceita o desafio.

Capítulo VII
No início deste capítulo a falta de dinheiro é o grande obstáculo que
Baltasar tem de ultrapassar para começar a construção da passarola.
Então Baltasar começa a trabalhar para ganhar o dinheiro necessário
para poderem realizar o seu sonho, fazer a passarola voar.
No decorrer deste capítulo o narrador relata os assaltos que os
portugueses sofreram durante as suas viagens marítimas. Fala também
sobre a gravidez de D. Maria Ana que teve uma menina, embora D. João
quisesse um rapaz; mas o mais importante é que a menina nasceu
saudável. Na altura do nascimento a seca que durava há oito meses
acabou, vindo assim muita chuva. Mais à frente o narrador narra o
baptizado da princesa, a quem chamaram Maria Xavier Francisca Leonor
Bárbara e no fim deste capítulo anuncia a morte de Frei António de S.
José.
Capítulo VIII

Baltasar e Blimunda estão a dormir na sua cama. Entretanto Blimunda


acorda, e estende a mão para o saquitel onde costuma guardar o pão,
mas apenas acha o lugar; então procura por baixo do travesseiro e no
chão, no entanto Baltasar diz-lhe para não procurar mais, porque não irá
encontrar o pão. Blimunda com os olhos fechados, tapando-os com as
mãos, implora a Baltasar para que lhe de o pão, mas este só lhe dará o
pão depois de Blimunda lhe contar que segredos esconde. Esta tenta sair
da cama mas Baltasar não deixa, e acaba por haver um conflito entre
eles e ele acaba por lhe dar o pão. Passados uns breves momentos após
Blimunda ter comido o pão virou-se para Baltasar e diz-lhe: "Eu posso
ver as pessoas por dentro, mas só o faço quando estou em jejum e
promete nunca ver Baltasar por dentro. Ele não acredita. Então ela diz a
Baltasar que lhe irá provar, que no dia seguinte quando acordassem
iriam os dois à rua e ele iria atrás para que Blimunda não o pudesse ver,
e Blimunda iria à frente de olhos fechados e que lhe diria o que veria por
dentro das pessoas, o que estaria no interior da terra, por baixo da pele
e até por baixo das roupas, mas tudo isto acabaria quando o quarto da
lua mudasse. E assim foi... Entretanto nasceu o infante D. Pedro,
segundo filho dos reis D. João e D. Maria Ana Josefa.

Capítulo IX

Baltasar e Blimunda mudam-se para a quinta do Duque de Aveiro, em S.


Sebastião da Pedreira, para trabalhar na construção da máquina de voar
do Padre Bartolomeu
Lourenço. Apesar de não ter a mão esquerda, Baltasar tem a ajuda de
Blimunda, uma mulher vidente.
El-rei que ainda gosta de brinquedos protege o padre da Inquisição. Este
decide partir para a Holanda, terra de muitos sábios sobre alquimia e
éter, elemento que faz com que os corpos se libertem do peso da terra.
Nesta altura as freiras de Santa Mónica manifestam-se contra a ordem
de D. João V de que elas só podem falar com familiares.
O padre abençoou o soldado e a vidente, despediu-se e partiu, deixando
a quinta e a máquina de voar ao cuidado deles. Antes de partir para
Mafra, o par decide não ir ao auto-de-fé e vão assistir às touradas, que é
um bom divertimento. As touradas é como assar o touro em vida,
tortura-se o touro enquanto o público aplaude a mísera morte.
Cheira a carne queimada mas o povo nem nota pois está habituado ao
churrasco do auto-de-fé.
Na madrugada seguinte Baltasar e Blimunda partem para Mafra com
uma trouxa e
alguma comida.

Capítulo X

Baltasar e Blimunda chegam a Mafra a casa dos pais de Baltasar, mas só


encontram sua mãe em casa; o pai foi trabalhar. Sua mãe fica chocada
por ver seu filho e ver que tinha perdido a mão. Blimunda fica entre
portas a espera que seu marido chame para conhecer a sua nova
família. Ela entra e fica a falar um pouco com sua sogra.
No fim do dia chega o seu pai João Francisco e conversam sobre o que
tinha acontecido na guerra. Blimunda fala um pouco sobre a sua família
e a uma dada altura diz que sua mãe foi degredada porque a tinham
denunciado ao Santo Oficio. O pai de Baltasar fica preocupado, porque
pensa que ela é judia ou cristã nova, mas Baltasar diz ao seu pai que sua
sogra tinha sido degredada por ter visões e ouvir vozes, diz ainda que
pretendem ficar em Mafra e que estão a pensar em comprar casa. Seu
pai conta-lhe que vendeu as terras que tinha na vela, ao rei, porque
queria construir um convento de frades.
João e Sete-Sois foram à salgadeira e tiraram um bocado de toucinho,
que dividiram em quatro tiras e colocaram uma em cada fatia de pão e
distribuíram por todos. Ficam a olhar Blimunda para verem se ela come
a sua fatia, seu pai já podia tirar sua dúvida se ela era ou não judia, mas
ela come-a e assim o sogro fica mais descansado. Baltasar diz a seu pai
que precisa de arranjar um emprego para si e para sua mulher, todos
ficaram com dúvidas se ele conseguiria arranjar trabalho devido à mão.
No outro dia, conheceram a nova parente, Inês e seu marido que falaram
sobre a morte do filho do el-rei e do seu filho que está doente. Baltasar
caminha sobre as terras da vela e relembra os momentos que ali passou,
encontra o seu cunhado e conversa sobre o convento que ali se
construirá, e sobre os frades que irão vir viver para ali. Ao chegar a casa
encontra sua mãe a falar com sua mulher sobre a rainha que agora visita
muitas igrejas e muitos conventos onde reza pelo seu marido que está
muito doente. D. Maria fica em Lisboa a rezar enquanto seu marido se
acaba de curar naqueles campos de Azeitão, onde os franciscanos da
Arrábida estão a assistir. O infante D. Francisco sozinho em Lisboa tenta
fazer a corte a sua cunhada deitando contas à morte do rei. D.Maria diz-
lhe que seu marido ainda não morreu e que não pensa em se casar de
novo.

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